ronlov

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people are allowed to leave you. people are allowed to break up with you. people are allowed to love you but not want to be with you. people are allowed to not want to talk to you. people are allowed to put their happiness before yours and do what makes them happy even if it does not include you. people are allowed to move on from you. people are allowed to fall in love with someone else. people are allowed to not want you in their life. people are allowed to do whatever they want to better themselves and become the version of themselves they are trying so hard to love. don’t be bitter towards someone who is only trying to be happy.

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If you are born an artist, you have no choice but to fight to stay an artist.

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Vincent van Gogh

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O primeiro veio, sorrateiro, mas não em minha direção

Passou por mim e esbarrou em mim

Acordou-me, meio que com um golpe, pedra que era e é

Mas também a suavidade está em sua essência

E não despertei, mas fui lançado numa semiconsciência etérea

Da qual quis me livrar

  E até tentei

  O segundo parecia um feixe de luz entrando pela greta da janela

Mas por algum motivo, mirou em mim

E se atirou, e me encheu com sua luz e calor

E me emergiu do éter, quase que com autoridade, rei que era e que é. para uma realidade quimérica

Mas por vis caminhos, cristalizou sua superfície em um vidro áspero, mas transparente

através do qual vejo o que ele põe à mostra,

mas já não me aproximo

  O terceiro irradia energia e partículas

que interagem com minha rocha quente

criando auroras

Astro que é, leão que é, não pode evitar brilhar à menor das distâncias, à maior das distâncias

Além disso tudo, é fonte de saber, da qual fantasio beber e me banhar, mas não mais que em sua arte

Mas não ouso violar o microespaço entre nós, e nem a santidade de seu nome

E agora orbito, trajetória solitária e introspectiva que me tem em um de seus focos

e no outro quem eu lá puser

Reflito em meus giros

                               o que fazer

                               se fazer

                               se fizer

                                 Contemplando o Universo em minha solidão sideral

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quando fico até quase de manhã no facebook, percebi que busco preencher um vazio solitário. como se já não fosse um clichê terrível, ainda tem você. se não estou enganado, prometi a mim mesmo que não iria mais escrever sobre você. mas não me condeno, já o tomei como meu vício fantasioso - penso em você todos os dias, quase a toda hora. e agora estou ouvindo uma música que, penso com toda minha ignorância, você me sugeriu de forma referencial sem saber. e ela me faz sentir como um corpo borrachudo ou siliconado, colorido, de certa rigidez, mas oco. e esta música me pressiona e espreme com uma de suas mãos, como se eu fosse uma bolinha colorida de escritório. e o vazio só contribui para doer mais, por minha casca rígida não é suficiente para impedir o esmagamento. aqui está você, de novo, com sua presença imaginária a me perseguir. este nem mesmo é você, é quem eu o fiz ser. seu eu imaginário, que você nem sabe que existe. o meu seu eu. a depressão desse vazio mora, além das razões óbvias, no fato de que projetei alguém onde minha pseudofelicidade pudesse habitar. mas não posso afirmar que, se você mora em mim imaginariamente, a felicidade que mora em você mora, portanto, em mim. você é o invólucro que a contém e que me impede de chegar a ela. não vou me preocupar em terminar este texto, só quis desabafar mesmo. e cá estou, ouvindo de novo aquela música que, só pra constar, tem quase dez minutos de duração. ela já não me esmaga tanto.

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quem precisa de neve quando se tem algodão arbóreo pintando o chão de branco?

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quesatisfaçãoemtê-loescrito

De repente, tudo faz sentido: por que a gente vê nos meios de entretenimento as moçoilas recém-saídas do relacionamento achando o ex um babaca. Agora tenho a consciência que, numa perspectiva de início de relacionamento, com toda a paixão e sentimentos pra lá de shakespearianos, dá-se uma idealização tamanha, tão intensa que o cara tem que ter feito uma cagada de todo tamanho pra poder cair do pedestal. Ou ser derrubado de lá, já que sua posição estava mais pra "concedida" que "conquistada". Será isso tudo coisa de amores vazios? E se for, será que esses mesmos amores não poderiam ser preenchidos com alguma coisa para dar-lhes sustentação? Vejo-me diante de um baque oportuno pra alguém que um dia pensou saber quase tudo..