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roselmamendes · 11 months ago

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2024: Urge o silêncio das estórias. Então eu…

03/08/24 Voltei a ler ferozmente livros. Já faz um tempo, talvez anos, que eu não mantinha um ritmo de leitura contínua. Assim como as obsessões que tenho tido nos últimos anos, a leitura às vezes vinha indomável, eu exalava e depois esquecia. Então, no último mês de Julho li todos os dias, religiosamente. Confesso que tive orgulho de mim. Não por um desejo de ser cult, mas como uma vitória minha comigo mesma. Uma vitória a ansiedade. De repente ao longo dos anos parei de visitar esse lugar, a leitura. Lembrava dela com saudade, o que seria facilmente saciado se eu simplesmente abrisse um livro. Abrir um livro significava angústia pelo término da leitura. Meu corpo enterrou bem fundo a satisfação de ler. Ler virou uma meta a ser batida.

Pegando a estrada como os irmãos Winchester?

Havia me esquecido que no início desse ano tinha lido Deuses Americanos de Neil Gaiman. Esta foi a segunda tentativa com o livro. A primeira deixei pela metade, ou menos que isso. Não lembro por qual razão. Talvez Gaiman tenha sido só mais uma vítima da minha falta de paciência que adquirir com a idade. Foi legal acompanhar Sombra (Shadow) ao longo do mundo dos deuses. Esperava uma grande aventura cheia de ação, mas se mostrou uma aventura devagar explorando a cultura estadudinense.

Aqui um trocadilho com Os homens que não amavam as mulheres.

Depois de alguns meses comecei a reler Mistborn: O Império Final de Brandon Sanderson. Fui lembrar que já tinha lido enquanto relia. Não terminei essa segunda leitura, mas me mantive firme até que desanimei, pois lembrei de como era o final.... "As mulheres que não amavam spoilers...."

Uma Bruxa Nigeriana.

Um pensamento me surgiu, quais são as aventuras de fantasia e/ou ficção científica por pessoas negras, e encontrei Bruxa Akata de Nnedi Okorafor. A Harry Potter nigeriana. Dei 5 estrelas, mas confesso que senti a leitura mais para o público jovem. E eu sou Cringe. Contudo, Okorafor sabe contar uma estória.

Leituras para jovens senhoras.

Já que sou uma jovem senhora, fui em busca de uma leitura mais "adulta" - não esse tipo de adulto. Nada do tipo As 50 posições do Kama Sutra. Nada contra. Só não no clima. Encontrei N. K. Jemisim e sua estória A Quinta Estação. Definitivamente minha melhor leitura desse ano, ou nos últimos anos. E é claro 5 estrelas. Aqui temos uma ficção científica com pessoas negras em um planeta com um clima traiçoeiro a humanidade e pessoas com habilidades excepcionais, mas oprimidas. O livro não me deixou não reparar o papel que mulheres negras têm - autoras negras - no que diz respeito à histórias/estórias diversas. Para além de raça. Li os dois livros da série. A trilogia é composta por:

A Quinta Estação

O Portão do Obelisco

O Céu de Pedra

Eu, robô.

Outra feliz surpresa foi Justiça Ancilar de Ann Leckie. Assim como Jemisin soube construir uma ficção científica em um mundo super interessante explorando o universo da Inteligência Artificial, a percepção do Eu Ontologico, Gênero, Classe, Imperialismo. 5 estrelas. Li o segundo livro da série, Espada Ancilar. Aqui foram 3 estrelas, pois não manteve a vontade de continuar descobrindo o mundo proposto. Contudo, valeu a leitura. Começo a desconfiar que há uma maldição do segundo livro que esfria o fascínio criado no primeiro. É uma trilogia:

Justiça Ancilar

Espada Ancilar

Misericórdia Ancilar

Ele é o bonzão.

O Nome do Vento de Patrick Rothfuss. Esse aqui também foi uma segunda tentativa, que consegui chegar ao fim. O início é empolgante, tantas possibilidades para o Kvothe. Ele é bom. Um prodígio. Nada se apresenta como um grande desafio para ele. O ruivo é inteligente pra caramba. Chega no meio do livro eu começo a pensar: cadê hein? Ele não evolui, só vive (encontrando confusão), tenta sobreviver ao infortúnio da pobreza. Poucas vezes explora o titulo do livro. Fiquei com o sentimento de: Precisava de tanta página pra isso? No final não achei o mundo empolgante e nem o Kvothe. Como tudo na vida é uma questão de perspectiva. Eu acho que não curti a construção em si do Kvothe. Visto que houve sim momentos que engajei com o livro, 3 estrelas. E com isso termino de contar minhas últimas aventuras literárias. Quem sabe vai ter uma continuação. Lendo agora Eragon. Espero que termine. Acho que vou conseguir. Tem suprido as lacunas não preenchidas por O Nome do Vento.

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roselmamendes · 5 years ago

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Livro Betibú

Ambientado na cidade de Buenos Aires, Argentina, Betibú não é exatamente um romance policial centrado no crime.

O crime é só um pano de fundo. O que realmente leva você são os diálogos e pensamentos das personagens e suas interações - que não são só sobre o assassinato.

Até mesmo o título do livro tem nenhuma relação com os fatos em torno da asssinato de Pedro Chazarreta. Assassinato este, que junta nossas personagens principais. Ao longo da estoria acompanhamos Jaime Brena, reporter policial; o garoto de Policia, reporter policial (e sim, ele não tem um nome); e Nurit Iscar, escritora de romances policiais.

A questão de classe e segurança urbana são também timidamente expostas na narrativa através das dinâmicas de bairros de luxo de Buenos Aires. Eu vejo a questão de classe compondo algumas partes da estoria e e a que ajuda na resolução da investigação do crime, porém nada mais.

Contada pela escritora argentina Claudia Piñeiro, Betibu é divertido e prende a leitora com seus personagens cativantes. Para mim, principalmente, Jaime Brena.

Claudia é uma escritora renomada no estilo literário policial e traduzida para vários idiomas. Fico feliz de ler uma Mulher e ainda mais conterrânea Latino-Americana.

O livro Betibú está disponível no Kindle Unlimited.

#romance policial #escritora #argentina #america latina

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roselmamendes · 6 years ago

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Return to Thra - Created by Angel Saquero

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roselmamendes · 6 years ago

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Cowboy Bebop (1998)

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roselmamendes · 6 years ago

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Manteiga de Karité

Se você não encontra um bom começo para um texto, como começar?

Eu sempre fico com essa vontade de escrever algo, mas parece que não tenho nada de útil para escrever.

Só quero escrever.

Decidir fazer uma reunião editorial com os meus “eu’s“ e cheguei a conclusão que vou escrever um diário.

Um diário onde eu conte as coisas que me deparo por aí. Esses textos não serão eternos, tenho certeza. Em algum momento eu simplesmente vou parar e de supetão ter a vontade repentina de escrever algo, de novo.

Faz um tempo que não paro para escutar música. De descobrir música e curtir as velhas companhias de sempre.

Aí em cima é a maravilhosa Erykah Badu, mas não irei escrever sobre ela hoje. E sim, sobre

Ari Lennox.

Amo a arte desse novo cd da Ari, que está para lançar em 7 de maio. Cada single é uma imagem mais maravilhosa que a outra. Além de enaltecer a cor negra de pele, tem também o lance das cores ao fundo e roupa que me hipnotizam.

Com o título Shea Butter (Manteiga de Karité, em português), o album da cantora virá com 12 músicas inéditas.

Julgando pelos singles já lançados, o album esta sensacional! Que como as artes de cada single trazem sensualidade e honestidade nas músicas.

A Ari já tem uma parceria antiga com o rapper J.Cole, que tem um selo com seu nome e que está lançando o cd da cantora. Ela é a primeira cantora que se reconhece como mulher a ser lançada pela gravadora.

Também neste novo album, a música Shea Butter é parte da trilha sonora do filme Creed II. Nesta música, o J. Cole aparece cantando alguns versos.

Ari Lennox é uma cantora de R&B estadudinense, que em 2012 começou sua carreira colocando suas músicas na plataforma SoundCloud. Após ganhar uma certa notoriedade, chegou aos “corredores“ da Dreamville, gravadora do J.Cole. A gravadora tornou oficial a nova integrante em dezembro do ano passado.