Tumgik
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
Eu me propus ir sempre contra a corrente.
0 notes
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
Corações ao Alto!
Dizemos: “O nosso coração está em Deus! ”, complemento das palavras do sacerdote no Santo Sacrifício quando proclama: “Corações ao alto! ”. Ao alto estejam nossos corações para nunca esquecermos que com Deus está nossa vida escondida e só ele é quem pode dar vida aos nossos corpos. Ao alto estejam nossos corações para não esquecer de quem recebemos o precioso dom da Eucaristia. Que se eleve ao trono de Deus com gratidão, por ele descer do alto para vir ficar conosco, na pobreza da nossa humanidade. Desceu, para que nós pudéssemos subir. Antes pelo Sim da Virgem, agora pelas palavras do sacerdote. Desceu, para ver nossa pequenez e agora é ele que está pequeno, escondido na alvura do Pão, aos olhos do corpo velado, mas percebido com os da alma.
Corações ao Alto, não para esquecer que somos humanos, mas para saber que cá na terra somos apenas peregrinos e que também somos espirituais, que somos corpo e alma. O céu é nossa morada, lá onde ele tem o seu trono reside nosso fim. Corações ao alto para aqui na terra fazer céu. Grandeza do homem é deixar sempre o coração onde mora o seu Senhor, uma vez que ele mesmo disse que “onde está o teu tesouro, ali está o teu coração” (Mt 6,21). Por isso completamos que “o nosso coração está em Deus”. O único tesouro que vale possuir, a única riqueza que homem algum pode desprezar. A riqueza que torna pobres e ricos irmãos, que faz quem nada tem, tudo ter. Ora, dizemos que nosso coração está em Deus e devemos dizer não somente com os lábios, mas com o coração que para ele elevamos. E ao proclamarmos essa resposta com o coração, com a alma humilde de quem deseja não ter o coração em outro lugar, Ele mesmo acolhe na sua presença nosso ser. O coração em Deus é buscar sempre viver na sua presença.
Uma vez que ressuscitou e levou consigo nossa humanidade ao céu. Não foi por nós mesmos que alcançamos ter nosso coração em Deus, não é mérito algum de nossa parte! Agostinho diz que: “E para que não atribuais a vossas próprias forças, a vossos méritos, a vosso esforço em ter o coração levantado até o Senhor, dado que é dom de Deus o tê-lo no alto” (St. Agostinho no SERMÓN 227, tradução minha). É dom e não esforço nosso. Assim sempre temos certeza de que nosso coração é feito para estar ao alto com Cristo nossa vida, por graça sua e por clemência sua.
Não pode um coração em Deus esquecer os irmãos. Não é condizente com um coração já elevado a fuga das responsabilidades, o esquecimento do próximo. Corações ao alto não é fuga, não é esconderijo, mas serviço. Quem eleva ao alto o seu coração coloca ele amostra para os demais, como se estivesse dizendo: “Um coração para servir! ”. O paradoxo desta subida é este! O coração ao alto, para descermos da nossa soberba, da nossa vaidade, do nosso orgulho. Misericórdia Senhor, ainda não subi como devia!
Dizemos o nosso coração está em Deus para que lá viva, para que deixe para trás a figura do homem velho e deixe viver o homem novo que está na vida com Deus. E se nosso coração está nas coisas passageiras, que logo perecem com sua contingência, como podem estar em Deus? Não podemos ter o coração fora do Senhor, ele não terá vida, não poderá viver com integridade!
E “o nosso coração está em Deus”? Para termos Nele nosso coração devemos buscar viver sem medo sua Palavra, seu Amor, Sua Vida em nós. Não é um coração soberbo que sobe. Não consegue! Está tão altivo em si mesmo que só consegue imaginar o andar da sua prepotência. Não sobe porque já é tão alto por si só, que não vislumbra a grandeza de ter o coração em Deus, e se diz que ele está em Deus não o diz por Amor, mas simplesmente por vaidade.
O Doutor da Graça já anunciava que o “nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso. ” (St. Agostinho em Confissões no Livro I). Fica inquieto um coração que não está com Deus. Ele se lança sobre todas as coisas e sobre todas as paixões. O próprio Agostinho é testemunha disso! E para onde tenho levado meu coração? Para quais coisas, pessoas ou finalidade o tenho elevado? Retirar o coração do pecado para elevar ao Bom Deus. O salmista depois do pecado cometido pede somente uma coisa: “Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido[...] Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! ” (Sl 50,12.19) Fugir do mal e fazer o bem é ter coração em Deus. Estou longe Senhor, ainda muito longe com o meu coração! É isso o que te peço: Um coração ao alto, para estar contigo!
Por Sem. Raifran Sousa
0 notes
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
Antiga inscrição em vitral da Catedral de Lübeck, na Alemanha “Tu me chamas de Mestre, e não Me obedeces; de Luz, e não Me vês; de Caminho, e não Me segues; de Vida, e não Me desejas; de Sábio, e não Me escutas; de Amável, e não Me amas; de Rico, e não Me invocas; de Eterno, e não Me buscas; de Justo, e em Mim não confias; de Nobre, e não Me serves; de Senhor, e não Me adoras... Se Eu te condenar, não Me culpes!”
0 notes
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
Vestiu-se de morte
A veste negra que cobre o corpo é a mortalha escura do homem morto. Vestiu-se de negra capa para cobrir-se de santidade. Nas fibras brunas daquele manto decidiu guardar sua vida das vaidades fúteis que revestem o mundo. E ainda que transmitam escura cor é como luz sua presença. Decidiu vestir-se assim parar gritar no silêncio de quem olha os sinais firmes de sua decisão. Para unir seu coração ao sinal externo da sua escolha. Não mais vestir-se nos gostos deste mundo, porque já aqui deseja transmitir o que será no céu seu ser: guardado para Cristo.
Ele não usa batina porque é melhor. Não usa porque é mais santo. Ele usa para buscar santidade. Para dizer aos outros: "Aqui tem um homem que na sua humanidade busca ser de Deus! Aqui tem um homem que quer ser Deus!", logo não significa que quem não usa não seja santo, ou não busque Deus, mas este foi o jeito que ele encontrou de viver sua busca. Ao passo que sua batina não é glória, não é um status e tão pouco um afastamento dos outros homens completamente, mas um sinal de proximidade, o signo para que outros dele se acheguem e sintam por um instante que seja: Deus está conosco! Quem não veste a batina com este sentido está fora do verdadeiro sentido desta veste.
A batina é morte. E vai matando aos poucos em nós o que somos, para que aos poucos Cristo viva em nós!
Vestiu-se de morte este homem. De penumbra cor guardou seu corpo, não para honra de seu nome, mas para glória daquele pelo qual quis estar revestido. Cobriu-se de escura manta não só aos olhos humanos, contudo também seu coração foi revestido de outra veste superior, que é como complemento desta. Vestiu seu coração de caridade, de fé e esperança, que são o sentido daquela primeira. Vestiu-se de morte este homem para dar vida, para levar vida. Sua veste negra é o sinal de que ele irá e não se cansará. Decidiu unir estritamente os sentidos dessa, com os sinais da vida. Só assim toma sentido o vestir-se desse sinal de pertença.
Vestiu-se de morte este homem para dizer aos homens que é um homem já morto para suas riquezas, porque guardou no céu todo seu tesouro e só neste Bem poderá ser rico. Que paradoxal sinal: nada ter para Tudo possuir. E o homem que decide vestir-se de negra veste deve deixar as efêmeras coisas dessa terra para juntar tesouros no céu. Deve descobrir que aquela veste é o sinal do bem maior que deve possuir, de quem lhe dará tudo quanto precisa, porque Ele mesmo o basta para que possa ter tudo, porque Ele é Tudo e o todo é Dele. Vestir-se de morte é nada guardar para si, porque o que tem não é seu, mas foi recebido Daquele que tudo tem.
A Batina não deve ser vestida por modismo. A batina não é fantasia. Ela é veste feita para dizer ao mundo nossa escolha. Não se veste batina para honra-se, ou para ser autoridade, a batina diz que é serviço. A grandeza de quem a veste está contido no desejo de servir aos outros. Quem veste uma batina deve sempre ter a certeza de estar dizendo ao mundo: "Eu estou aqui para servir!". Uma batina é como avental dos servos, o "uniforme" daqueles que querem ser para o outro.
Vestiu-se de morte este homem parar apresentar Aquele que antes dele também se revestiu de morte para dar vida. Não é ele sinal por si mesmo, entretanto é tela daquele que é a verdadeira obra. Não é ele o principal, não é por si mesmo e não será jamais, porque deixa que o sentido também daquela veste seja o protagonista de sua história. Não veste por fama, por poder, por vaidade. Vestiu-se de morte para que transmita o seu Amado. O que desposou sua alma e vestiu ele com veste nupcial mais digna, veste que diga: “És Meu!”.
Aos olhos humanos é um louco. Dizem seus opositores: “Louco”, “Coisa velha”, “Vive no passado”, “Tradicionalista demente!”. O que faz o homem já morto? Acolhe tais ditos como flores que são jogadas para seu Esposo. O sinal de que não é diferente do seu Amado, que antes dele também foi insultado por escolher viver além deste mundo. E o homem morto não mais se importuna com isso, porque não é sua morte escolha dos homens, mas daquele que antes dele, também livremente deu sua vida para que outros pudessem alcançar o Reino.
0 notes
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
Carlo Acutis : Ser jovem e ser santo.
Como um jovem é capaz de ultrapassar grandes sofrimentos por causa de uma doença e sofrer tais coisas por causa do Papa e da Igreja? Como um jovem vive uma vida com alegria plena, alegria que é própria da Juventude, sem precisar andar por caminhos sombrios e efêmeros? Nos nossos dias parece uma utopia que tenha existido um jovem assim, contudo ele existiu. Seu nome é Carlo Acutis, um jovem nascido em Londres no dia 3 de maio de 1991, que em setembro do mesmo ano mudou-se para cidade italiana de Milão.
Carlo viveu uma vida com juventude plena. Tinha diversões, jogava Playstation, assistia Pokémon seu desenho favorito e era fascinado pelo mundo da informática. Havia, porém algo que tornava ainda mais plena a sua juventude: Cristo Jesus e o amor por Maria. Carlo era um jovem devoto, caridoso, amável, simples e apesar da riqueza de sua família era pobre. Tudo aquilo que ganhava doava aos pobres, não aceitava ter dois pares de sapatos e convencia parentes e amigos a ajudarem obras de caridade.
Um jovem que soube descobrir sua porta de entrada para o céu. Ela estava conclusa na adoração e no amor a Eucaristia. Amor que ficou consagrado em uma máxima: “A Eucaristia e minha estrada para o céu!”. Amor que manifestou em visitas diárias ao Santíssimo. Amor que procurava sempre crescer e viver longe do pecado e dos vícios, com uma vida de confissão semanal. Afirmava que somos como balões que não alçam voo sem antes deixamos para trás as pedrinhas que nos prendem a terra, mesmo que sejam as menores faltas. Amor que ficou impresso naqueles que conviveram com ele e que dão testemunho de sua vida de santidade.
Carlo chegou a dizer que “Os homens se preocupam tanto com a beleza do próprio corpo e não se preocupam com a beleza da própria alma!”, e assim dava testemunho do cuidado que tinha para que o Bom mestre o encontrasse puro e sem macha. Carlo entendeu que não podemos querer nada para nós, ao passo que “não ao amor próprio, mas a glória de Deus”.
Carlo deixou para nós oito “balões” que nos elevam ao mais alto da santidade, como que testamento espiritual: 1)Você deve querer isso com todo o seu coração, e se esse desejo ainda não tiver aflorado em seu coração, deve pedir com insistência ao Senhor. 2) Vá à missa todos os dias e faça Santa Comunhão e ainda dizia que “se vai ao Paraíso se se aproxima todos os dias da Eucaristia.” 3) Lembre-se de recitar o Rosário todos os dias. 4) Leia todos os dias uma passagem da Santa Escritura. 5) Se você puder fazer um momento de adoração eucarística diante do altar, lugar onde Jesus está realmente presente, verá o quão maravilhosamente pode aumentar o seu nível de santidade. 6) Vá ao confessionário toda semana, mesmo que os pecados sejam banais. 7) Faça pedidos e ofereça flores para o Senhor e Nossa Senhora, a fim de ajudar os outros. 8) Peça ao seu Anjo da Guarda para ajudá-lo continuamente, de modo que ele se torne seu melhor amigo. ”
O Jovem Carlo Acutis faleceu no ano de 2006, depois da descoberta de uma leucemia fulminante. Passou vários meses internado, com uma serenidade e entrega sem iguais. Ofereceu os sofrimentos que padecia e que havia de padecer ao Senhor pelo Papa e a Igreja. Fez sua páscoa no dia 12 de outubro, dia da Mãe Aparecida, de 2006. Carlo Acutis ficou conhecido como o anjo da juventude. Seu processo de beatificação está em andamento e são muitos os testemunhos sobre ele.
Carlo é um jovem como eu e como você. Um jovem de 15 anos que lutou para alcançar uma vida santa e digna para Cristo. Um exemplo para nós de que ser santo é possível, ser santo é algo que pode ser alcançado, ou como diria Jean Ganott : “Santidade é ter toda vida enraizada em Deus. Como uma plantinha que vive firme nesse solo.”
1 note · View note
semraifransouza · 8 years
Photo
Tumblr media
São Tarcísio: O heroísmo de escolher Jesus.
Em tempos da Igreja primitiva e perseguições promovidas pelo império surgem uma constelação de nomes santos que preferiram perder sua vida a deixar de viver retamente diante de Jesus. Dentre estes tantos luminares de mártires destaca-se o valoroso jovem Tarcísio. O mártir da Eucaristia.
A necessidade de levar Jesus eucarístico aos encarcerados cristãos levou este jovem ao ímpeto valoroso de colocar-se a disposição para esta missão. E mesmo sendo tão jovem entendeu a grandiosidade daquela missão. Tarcísio por fim no caminho para aquele grandioso labor encontrou o martírio. Foi apedrejado por negar-se a revelar o conteúdo do tesouro que carregava próximo ao peito. Anda sob uma chuva de pedras, injúrias e pontapés manteve-se firme no seu propósito :  “Ó meu Jesus, ninguém vos tirará do meu coração”. Foi ao ponto extremo de dar sua vida para que nada fosse cometido de profano contra o Santíssimo Sacramento.
A grandeza do ato de Tarcísio conduz meu pensamento ao heroísmo deste jovem em escolher Jesus com sua vida. A grandeza de seu ato não consiste puramente no ato exterior de dar sua vida, já por si só admirável, entretanto reside no firme propósito que edificou no seu interior. O ato valoroso de negar-se a brincar naquele momento, para realizar com dedicação o seu juramento de levar com sua vida o Senhor Jesus aos encarcerados. Este é o heroísmo dos mártires. Um ato que sobrepõe todas as coisas humanas por aquilo que existe de mais elevado : o carregar Jesus com sua vida sem jamais abandonar sua Presença e Amor. E este ato foi uma escolha que dispensou outro ao qual humanamente falando poderia realizar. Que maldade haveria em brincar? Sendo ainda tão infante poderia sem temor algum se deter em jogos e divertimentos com aqueles outros meninos, no entanto Tarcísio escolheu ser portador de Cristo. Escolheu Cristo por inteiro. Que menino admirável! Nada o retirou do seu caminho de conduzir Jesus aos seus irmãos. O heroísmo não consiste que façamos grandes façanhas!  A grandeza do homem não consiste no fato de que ele faça "grandes coisas", mas que ele faça com grandeza aquilo que tem que fazer no seu estado de vida. É isso que devemos chamar de heroísmo. Foi isso que aquele menino fez. Ele manteve-se firme na sua resolução e com heroísmo venceu todas a intempéries.
Como falta em nós um pouco deste menino! Pouca coisa e soltamos o Senhor! Nosso heroísmo se esvai facilmente diante das provações, dos prazeres e das coisas que o mundo oferece. Não temos heroísmo naquilo que fazemos, no nosso estado de vida porque ainda estamos presos a nós. Não era Tarcísio que prendia Jesus aos seus braços, mas era o Senhor que o carregava com o peso do seu Amor. Não somos capazes de sentir o peso do Amor de Jesus em nossas vidas. Somos demasiado mesquinhos e soberbos, pessimistas ao ponto de não percebemos que também Ele nos escolheu para carregar sua presença aos outros. Vejo Tarcísio como modelo de heroísmo porque soube sobre todas as coisas escolher a Pessoa que o sustentava em seus propósitos.
O que diz o mundo do heroísmo se não uma vitória constante sobre determinado obstáculo, coisa ou pessoa? Um ato heroico é fazer coisas ditas “grandes”, em outras palavras, que todos possam ver. Aos olhos de Deus o grande heroísmo consiste em realizar com afinco o seu propósito como pessoa. Os esposos na sua fidelidade mútua, os castos na sua continência que está alicerçada no Amor a Deus e ao próximo, os celibatários no resguardo amoroso para o Senhor e no serviço ao outro. São estas coisas ditas ordinária, “do dia a dia” que devem ser vividas com intensidade de espírito e coração, na vivência firme dos seus propósitos, mas sempre certos que é o Senhor quem nos carrega. Grande mesmo é quem escolhe não se desviar do caminho certo, por outros incertos, ainda que sejam bons. Uma coisa ser boa não diz que ela é feita para nós.
É quando escolhemos ser com fidelidade e sinceridade de coração nosso chamado, sem amarras falsas ou projetos secundários que somos heróis. Não colocar “adereços” desnecessários aos nossos caminhos, coisas que parecem leves aos nossos olhos, mas que são um peso. São Tarcísio ensina que não basta carregar Jesus, no entanto é preciso ter firme em nosso interior as resoluções que temos para uma vida santa.
1 note · View note