Tumgik
serdapoesia · 1 day
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
e saber de um saber obscuro que o calor / todo o calor é de mais dentro que vem 💛
8 notes · View notes
serdapoesia · 1 day
Text
Uma demora lenta nas palavras um calor bom na palma das mãos uma maneira de gostar das pessoas e das coisas sem tolher movimentos ou forçar as superfícies beber aos golinhos o café a ferver ou o whisky chocalhado com pedrinhas de gelo viver viver roçando as coisas ao de leve sem poupar o veludo das mãos e do corpo sem regatear o amor à flor da pele olhar em torno de si perdida ou esperar o verão e saber de um saber obscuro que o calor todo o calor é de mais dentro que vem Retrato, Rui Caeiro
In: Livro de afectos (1992)
5 notes · View notes
serdapoesia · 1 day
Text
amar como o vento amaria um quintal tomado por dentes-de-leão Mar Becker
2 notes · View notes
serdapoesia · 5 days
Text
Tumblr media
56 notes · View notes
serdapoesia · 5 days
Text
Tumblr media
9 notes · View notes
serdapoesia · 5 days
Text
Porque em nenhum lugar ele tem casa.
Nenhum sinal
O prende.
Nem sempre
Há vaso que o contenha.
(Hölderlin)
Lido em “Aparas dos Dias” do João Barrento (edição Companhia das Ilhas)
12 notes · View notes
serdapoesia · 7 days
Text
II
Cheiro a terra as árvores e o vento Que a Primavera enche de perfumes Mas neles só quero e só procuro A selvagem exalação das ondas Subindo para os astros como um grito puro. Mar, Sophia de Mello Breyner Andresen
In: Coral e outros poemas (2018)
9 notes · View notes
serdapoesia · 7 days
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Puglia, '23
132 notes · View notes
serdapoesia · 10 days
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
olinda, pernambuco by wolfgang kaehler, 1998
4K notes · View notes
serdapoesia · 10 days
Text
os que de súbito entendem que viver é breve
mas amar é longo
Mar Becker
32 notes · View notes
serdapoesia · 12 days
Text
tocar os teus olhos como quem descobre estrelas.
52 notes · View notes
serdapoesia · 12 days
Text
Tumblr media
Horizonte do Atlântico, Recife, Pernambuco, 2019.
68 notes · View notes
serdapoesia · 12 days
Text
Tumblr media
Praça do Carmo, Centro Histórico de Olinda, Ao Fundo a Antiga Estação do Carmo da (C.T.U.R.O.B), Companhia de Trilhos Urbanos do Recife, Olinda e Beberibe, Também Possível Ver o Pequeno Prédio do Correios e Telégrafos de Olinda - Bairro do Carmo, Olinda Em 1914.
Photo Henrique Martins.
5 notes · View notes
serdapoesia · 12 days
Text
Minha medida? Amor. E tua boca na minha Imerecida.
Minha vergonha? O verso Ardente. E o meu rosto Reverso de quem sonha.
Meu chamamento? Sagitário Ao meu lado Enlaçado ao Touro.
Minha riqueza? Procura Obstinada, tua presença Em tudo: julho, agosto Zodíaco antevisto, página
Ilustrada de revista Editorial, jornal Teia cindida.
Em cada canto da Casa Evidência veemente Do teu rosto. Hilda Hilst
In: Júbilo, memória, noviciado da paixão (1974)
12 notes · View notes
serdapoesia · 14 days
Text
Se o poeta falar num gato, numa flor, no vento que anda por descampados e desvios e nunca chegou à cidade… se falar numa esquina mal e mal iluminada… numa antiga sacada… num jogo de dominó… se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade… se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol… Se não falar em nada e disser simplesmente tralalá… Que importa? Todos os poemas são de amor! Se o poeta falar num gato, Mario Quintana
In: Esconderijos do tempo (1980)
12 notes · View notes
serdapoesia · 14 days
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
unposted love from puglia
140 notes · View notes
serdapoesia · 14 days
Text
Tumblr media
3K notes · View notes