sheolvons - Tumblr blog

[sheolvons]

❛ are you jealous? want me all to yourself, do you? ❜ + @narcisacromwell

— I'm not jealous, I'm pissed as fuck. — as palavras pareciam estar sendo cuspidas de seus lábios, o rosto rígido demonstrando a raiva crescente e os olhos fixados na esposa que parecia ver certa graça na situação. — Você parece achar que isso tudo é uma grande brincadeira, mas eu posso fazer o favor de lembrar o motivo de estar aqui, se quiser — afrouxou a gravata que àquela altura tornara-se incomoda, respirou fundo enquanto tentava controlar sua ira que era bem vista em seu olhar quase flamejante — Olha, você tem dinheiro, casa, carro, uma boa imagem, o que mais caralhos você quer? Amor? Eu te dou todo o amor do mundo se precisar, mas ainda assim eu não consigo entender você. Você é minha esposa, e não de um merda qualquer que te oferece um drink em um balcão de bar. If you just want a fuck, i can give you too.— massageou as têmporas e depois pressionou os lábios com a mão, maneando a cabeça em negativa, inquieto. Sheol não diria que morria de amores por Narcisa, e até entendia que viesse dela certo repudio, mas o ego era o seu maior traidor: depois de anos passando com ela pelas ruas, morando sob o mesmo teto e até tendo certos momentos menos desconfortáveis dado a situação, ele acabou nutrindo sim um certo sentimento; sentimento este que raras vezes aparecia, mas para quem soubesse ler o promotor, eram momentos como aquele que ficava evidente. Talvez fosse um homem de muita posse que não sabia perder, talvez preocupava-se em demasia com sua imagem, mas com toda a certeza não gostava de pensar que sua esposa flertava com um homem qualquer em um lugar qualquer, e sabe-se lá o que aconteceria se Sheol não estivesse no mesmo lugar. — Desculpa — começou, domado por uma calmaria - ou tentativa de - onde nem parecia o mesmo homem de segundos atrás. Sentou-se no sofá, tomou de um copos da mesa de bebidas e logo encheu com whisky, abaixando o olhar perante Narcisa; não que quisesse demonstrar complacência ou entendimento, mas não achava que ela deveria ser motivo ou alvo de sua fúria, afinal, todo aquele teatro só foi armado por culpa do Von Strucker e suas vontades de fazer com que seu sobrinho de merda fosse infeliz, enquanto até mesmo antes da maldição Megara nunca mereceu tal tratamento. Sheol não queria ser um marido ruim e fazer Narcisa infeliz, entendia as vontades e frustações dela de estar naquele casamento e por isso sempre procurava um meio termo para que pudesse suprir suas necessidades: normalmente pensava que o dinheiro e poder bastavam, mas quando se tratava de olhar para outra pessoa nem se quer percebia que ele próprio sofria com a falta de afeto da mulher amada - a mulher de outro, vale citar. — Eu não queria ter dito isso.

[sheolvons]

Christian Grey in every scene 34/?

[sheolvons]

Os olhos de Sheol percorreram vagarosamente a rua, observando se havia alguém ali próximo o suficiente para ouvir as palavras de sua esposa. Os lábios sorriam em um fino e ele esticou a mão no ar na altura da cintura dela, abrindo os dedos como quem pedia um carinho no intuito de que dessem as mãos. No final das contas, Sheol acertará em cheio quando decidiu investir em Narcisa: ambos pareciam um lindo casal apaixonado. Admirava a plenitude que ela conseguia manter em comunhão com a falsidade, no final das contas. — Eu acho que devo manter Reve longe das minhas redes sociais no momento... Ele continua me arrumando dor de cabeça — comentou com sinceridade, a cabeça balançando em negativa — Mas podemos organizar um jantar, amor. Você conhece essa garota? — o carinho na tratativa apareceu pelo fato de estarem passando por um pequeno amontoado de pessoas — Não que eu me importe muito com a garota da vez, mas acho que está na hora de arrumar um motivo de sossego para ele. Não posso deixar que ele acabe na delegacia, isso não seria nada bom para a nossa imagem — incluía ela também, é claro; por mais que aquele casamento fosse uma completa fachada para ambos, o Von Strucker sentia a necessidade de manter a imagem da mulher tão bem quista quando a sua. Agora, de frente para a vitrine, olhava os vestidos que ela se referia e imaginava a Narcisa vestindo cada um dos dois, imagem que acabou trazendo aos seus lábios um sorriso de canto com um quê de malicia boba. — O vermelho me parece mais fácil de tirar — os olhos claros fitaram a face da outra, em busca de alguma reação; ora, Sheol não era bobo nem nada. Por mais ódio que Narcisa pudesse nutrir dele, achava-a uma mulher esperta e atraente, num tanto que suas investidas eram até recorrentes - claro que não tentaria nada que ela não quisesse, mas achava divertido brincar com a mulher que era casado. — Acho que deveria levar os dois, afinal, temos alguns compromissos ao longo dessa semana e ambos cairiam muito bem em você.

This is a starter for @sheolvons 

As vezes ela precisava parar, respirar fundo e se lembrar do quanto amava a família para seguir com toda aquela palhaçada. Sendo sincera, antes de ser envolvida em tudo aquilo ela não dava a menor importância para o Von Strucker, mas ter sido colocada naquela situação como um peão da família não lhe contou muitos pontos positivos para ele. ❝Tenho pensado, faz bastante que não saímos em família e postamos algo nas redes sociais, isso certamente faria bem para sua imagem.❞ Ela comentou ainda caminhando, os olhos admirando as roupas extremamente caras nas vitrines, parte de estar presa a ele era o fato da família lhe dever dinheiro, um do qual ela sabia que demorariam muito para pagar, então, ela não se incomodava de gastar mais. Um bom marido deve sempre dar ótimos presentes, fora que seria apenas mais uma coisa para postar e ludibriar os outros. ❝Talvez devêssemos chamar a garota que ele está interessado também, talvez dessa vez ele escute a voz da razão que claramente é a minha.❞ Disse com certa arrogância, ainda que ela claramente fosse a pior conselheira no campo amoroso, enquanto andava pelos manequins na loja, ela parou e apontou para dois vestidos distintos. ❝Qual você acha melhor? O vermelho ou o azul?❞

[sheolvons]

ANTES DA MALDIÇÃO.

Deixando de lado toda a história de Hades, o sequestro de Perséfone , a tentativa ilustre de assassinar seu sobrinho quando ainda um bebê, e todas as outras situações sórdidas que para ele eram simples situações, algumas coisas devem ser mencionadas por aqui: o desejo por se tornar o principal e mais influente dos deuses do Olimpo sempre seria real e vivo, tal como o desejo de acabar com a vida do mortal que decidira por conta própria e sem motivo aparente que sequestrar Macária - filha do próprio diabo - era uma boa ideia. Até o inicio da maldição, Hades jurou a vida do homem que invadiu seu espaço e levou consigo um dos seus bens mais preciosos, enquanto ajudava a arquitetar um plano mirabolante com a ajuda dos outros vilões onde, finalmente, viriam os refrescos.

DEPOIS DA MALDIÇÃO.

Sheol Von Strucker

Casado, com um filho

37 anos

Promotor da polícia local, perito criminal (legista forense), proprietário da funerária e filantropo nas horas vagas (agiota rs).

Como um bom ganancioso, a maldição em nada havia sido modesta com Hades; agora denominado de Sheol Von Strucker, em suas memórias ele não era apenas o herdeiro de uma fortuna milionária que por si só o tornaria influente, não... Sheol trabalhou para ser bem quisto em todo e qualquer lugar que passasse; ingressou seus estudos em medicina e logo que terminou a faculdade decidiu se especializar como legista, trabalhou no hospital local ganhando a confiança dos diretores ainda cedo, mas logo o seu foco foi entrar na policia: afinal, onde poderia ter mais poder que em um órgão destinado para fazer com que outros cumprissem a lei? Na prefeitura, talvez: Guarde a informação. Ingressou então sua carreira como perito criminal, era bom em investigar mortes e entender como as pessoas morreram quando essa informação era lhe entregue em primeira mão - e as almas das vítimas também. E assim ele foi crescendo dentro da policia de Storybrooke, cargo sobre cargo, até então virar promotor aos seus 30 anos de idade. Não é preciso dizer que ele tem muito escondido por baixo dos panos, que sua ocupação é só uma fachada naquela maldição e que é um homem influente e poderoso, mas sinto que o Hades em mim gostaria de deixar isso bem claro para qualquer pessoa. E ah!, no meio disso tudo o garotão aí ainda comprou a funerária local, tornando-se dono e dedicando boa parte de suas preocupações e afazeres para o negócio; não só por ter afinidade com a morte, mas também por um motivo bem especifico que era: Perséfone trabalha lá.

E por falar na deusa dos olhos do deus... Hades talvez estivesse tão preocupado cuidando de intervir nos planos de Hook e fazer da vida de Hércules um inferno, que acabou esquecendo de cuidar de sua esposa; em um momento tolo ele talvez imaginou a maldição seria completamente propícia para ele, mas quando outros vilões também participavam de toda a brincadeira... Perséfone acabou, sabe-se lá como, tornando-se esposa de Hook em Storybrooke (sim, o cara de pau que sequestrou a filha de um deus como se não tivesse amor à própria vida. e mais: o filho da puta foi tão inteligente que O DEUS DA MORTE nada podia fazer contra ele.), motivo que fez com que Hades movesse céus e terra para conseguir uma brecha com o Dark One e dar ao seu inimigo declarado um gostinho do ódio que sentia: foi atrás de Peter Pan, agora Reve Von Strucker, e jurou para si que protegeria o garoto e daria para ele uma vida que fizesse Hook odiá-lo ainda ainda mais. E agora, Reve fazia parte de sua família.

E por falar em família... Um bom lar não seria tão bom sem uma mãe, embora toda a história de pai solteiro pudesse encher os olhos da sociedade, Hades não podia esquecer que Hércules até mortal cogitou ser para que pudesse ficar com Megara, e por isso tratou de logo intervir: uma dívida monumental foi criada entre a família Comwell com Hades, adicionando aos coitados um crime de imprudência da embriaguez quando o mais novo acabou causando um acidente fatal. Uma carinha bonita, um aperto de mão e três histórias mal contadas de como Sheol havia se apaixonado por Narcisa e de como daria uma boa vida para a filha dos Cromwell; claro que tudo balela e o único intuito era afasta-la do casamento com Hércules (pirralho safado ainda ia conseguir casar com a mulher que amava? Não no meu turno). E então, criou-se a família perfeita dos comerciais de margarina: Um filho meio marginal que causava encrenca por onde passava e Sheol era obrigado a acobertar, pelo simples fato de que se matasse ele como às vezes tinha vontade, faria um favor para o filho da puta que ainda estava em posse de sua filha; uma esposa que o odiava com todas as forças e deixava isso extremamente claro; e Sheol, o patriarca da família que buscava a vaga de vice prefeito enquanto mexia seus pauzinhos por trás e por dentro de toda a maldição, conseguindo tratos com pessoas aqui, pegando almas ali... Tudo isso para conquistar o seu desejo mais profundo. E aliás! Por trás de toda a farsa do casamento, qualquer um que olhasse para Narcisa e Sheol diriam que não existe no mundo um casal mais apaixonado que eles - qualquer um que não os conhecesse em seu intimo e, também, que não fossem amantes de um dos dois.