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Crítica Catedral da Sé










A Catedral da Sé é um dos pontos mais importantes e famosos da cidade de São Paulo, conhecida como a maior igreja de São Paulo e também um dos seus monumentos mais bonitos. Alto, imponente e bem localizado, na Praça da Sé, conseguindo ser visto desde a praça de frente ao metrô Liberdade. A melhor forma de chegar lá é realmente descendo na Estação Sé de Metrô. Há um horário definido de visitação aos sábados, das 9h até as 11h30 e das 15h até as 17h30, geralmente apenas para a Cripta que está sempre aberta enquanto de dois em dois meses há um dia em específico que todos os pontos de visita monitorada estão abertos para o passeio. É um local muito bonito, mas embora toda essa beleza, há uma espécie de energia negativa ao redor, talvez por causa das pessoas que ficam ao redor do lugar.
O lugar todo, quando você entra por uma das entradas laterais ou pela principal, é estonteante. Há uma grandeza intrínseca no método em que foram dispostas as doze pilastras de sustentação que ficam entre os bancos da missa, estes que representam os doze apóstolos. Há três fileiras de bancos nessa parte do complexo e que comportam milhares de pessoas por missa. É realmente muito alto, quando visto por dentro, parece ainda mais distante. O formato do teto é o respectivo usado na técnica do Neogótico.
Perto das entradas laterais há duas representações idênticas, uma grande ilustração de Santana Ana ao lado da mãe de Jesus, Maria, ainda jovem. Ao redor da imagem, há doze representações, esculturas, dos apóstolos. Na frente deles há duas figuras angelicais puxando um pano, toda a obra foi esculpida em um material engrecido e representa a carnificina dos homens. O mais interessante de tudo isso é que quando eu fui tirar essa foto, uma mulher já de idade veio conversar comigo e me explicou tudo isso, um pouco antes da missa começar e eu precisar ir embora.
O altar foi posicionado no canto oposto ao local em que o primeiro agrupado de quatro pilastras foi posicionado. Há escadarias em espiral posicionadas próximas ao altar, logo ao lado esquerdo quando posicionado de frente para o altar, há a recepção onde os ingressos são comprados. A respeito disso, o ingresso custa R$7 por pessoa.
A Cripta foi o local em que fomos guiados na visita e é um local de dar tontura só de entrar e por ser um ambiente de sepultamento, é possível sentir uma energia diferente do andar superior. A Cripta está loclaizada logo abaixo do altar e é o local de descanso de mais de dez personalidades religiosas importantes para o Brasil. O primeiro Arcebispo de São Paulo repousa em uma pequena câmara funerária, assim como os seus sucessores e os primeiros religiosos que vieram de Portugal para o Brasil. Acima de cada câmara há um brasão de ouro representando o religioso ali sepultado e suas relações com a igreja e facções dentro dela. Há duas esculturas que foram feitas pelo irmão do Arcebispo exclusivamente para serem exibidos dentro da Cripta.
Uma informação muito importante para os turistas que vão até a Catedral da Sé com a intenção de conhecer é que ocorre toda semana uma missa dentro da Cripta, às 9h da manhã. Além dos túmulos ali dentro, há uma exposição do Santo Sudário com réplicas de objetos importantes para a religião católica. Voltando às estátuas que foram feitas sob encomenda para o local: elas dão uma sensação de realidade, muito bem detalhadas, a sensação é de que elas são orgânicas e os personagens estão respirando com muito sofrimento.
A visita monitorada é um ótimo programa para o seu fim de semana, mas há um pequeno descaso por causa da falta de disponibilidade de todos os pontos, por exemplo: logo que demos uma boa olhada dentro da Cripta e queriamos seguir para o próximo ponto, percebemos que havia uma boa quantidade de pessoas se reunindo nos bancos, o que significava que uma missa está prestes a começar. Logo que terminamos a Cripta, fomos instruídos a voltar para a parte Central da Catedral, sem podermos visitar os outros lugares, uma vez que eles estavam fechados. O monitor ficou bem sem graça disso. Mas ainda assim é uma ótima opção de programa para o seu final de semana. Há uma diversidade de coisas para fazer dentro da Catedral e isso inclui assistir de perto uma missa naquele lugar imenso. Atrás do altar há uma estrutura muito bela e que causa uma espécie de admiração nos visitantes. Você, futuro visitante da Catedral da Sé, irá conseguir ótimas fotos lá dentro.
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Crítica Museu de Arte Sacra








O Museu de Arte Sacra está localizado bem próximo ao metrô Tiradentes, onde era o antigo Mosteiro da Luz e é muito fácil de acessar, pois há placas indicando sua localização logo que você passa pela catraca do metrô. O local há primeira vista já te causa uma curiosidade por se tratar de uma construção bem comprida e de alguns andares. Há quatro esculturas esculpidas em bronze do lado de fora representando personalidades da religião católica, mas há outra que parece ser bem mais sensível, coberta por uma estrutura de aço. A imagem separada das outras é a de um padre. Ainda antes de entrar no museu, nos deparamos com uma placa que fala a respeito do lugar, a imagem estará no post. Eu achei muito legal a dinâmica, pois logo que você chega na recepção, eles te recomendam visitar o presépio napolitano, que abre às 9h e fecha as 11h da manhã e é de longe uma das atrações mais belas dentro do Museu.
Logo que entramos na sala do presépio,a enorme riqueza de detalhes me tirou o ar. Eram muitos rostos esculpidos e posicionados dentro de uma ambiente recriado. Era muito detalhe descrevendo a época em que tinha sido feita. A estrutura das casas e do lugar é lógicamente de uma vila e a interação dos personagens é tão fluida e viva que faz parecer que tudo está acontecendo em tempo real. O comércio funcionando é um dos detalhes mais surpreendentes, uma vez que podemos ver a forja em funcionamento, um restaurante com mesas externas, pescadores, vendedores no meio da praça, lojas de cerâmica. Mais acima, vemos com mais detalhes as enormes árvores e as casas da época, onde pessoas assistiam os aconteicmentos do lado de fora ou eram apenas objetos a serem contemplados por nós, espectadores, maravilhados com o quão bonita era a paisagem.
Logo depois, eu fui observar a representação divina feita logo ao lado da cidade. A riqueza de detalhes fazia aquele presépio parecer muito maior do que realmente era, as enormes pilastras acompanhando os anjos que voavam. Era uma bela imagem que poderia ser um quadro se não estivesse em 3D e tão bem montada para ser visto dessa forma. Além disso, há um detalhe quase assustador: muitos dos personagens dentro do presépio nos observam e até parecem interagir conosco. Tinham uma atitude de quem quebra a quarta parede e isso só tornava aquele conjunto ainda mais impressionante. Até o céu foi bem representado no Presépio Napolitano.
A Capela é muito maior por dentro do que por fora. Atrás do altar há uma estrutura majestosa que faz todos os que entram maravilhados. Logo que entramos no Museu de Arte Sacra, damos de cara com uma enorme quantidade de esculturas de todos os formatos e tamanhos, além dos diferentes materiais usados em cada uma delas. Há várias sessões fechadas do Museu, como uma escada logo na entrada com acesso não permitido e um corredor cheio de esculturas com o acesso fechado. Há alguns quadros logo na entrada e andando um pouco, damos direto em uma sala restaurada para parecer com as da época, com uma televisão e alguns quadros lá dentro.
Os próximos corredores estão cheios de quadros e estátuas muito belas, algumas restauradas, outras com muitos danos, até com ausência de alguns membros. Há quadros de figuras importantes para a religião como Santo Agostinho e uma estátua de São Jorge, apenas o seu corpo sem o cavalo, digo isso por que ele estava na posição de montaria e de quem segura a lança, mas não tinha cavalo algum, apenas a lança, apoiado em frente à uma janela, ao lado do São Jorge, nós podemos ver uma figura de Jesus Cristo com os braços em X na frente do corpo como quem se entrega para algo ou alguém. E por fim, vemos o pátio do Mosteiro, com uma fonte muito linda no seu centro, dando um ar de naturalidade no meio daquele Museu recheado de obras.
O atendimento da administração é bem legal e a atenção que nos dão é muito boa. Há vários passeios monitorados, já que o Museu abre às 9h e fecha às 17h e tem bastante tempo hábil para isso. Há uma lojinha ao lado da Capela, vendendo alguns souvenires e comida. É um ótimo lugar para dar um passeio no seu final de semana, podendo ficar um bom tempo contemplando as diversas obras lá dentro.
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Crítica Pedagogia do Oprimido
O capítulo três do ensaio de Paulo Freire a respeito da Pedagogia do Oprimido, texto que teve base nas teorias de Hegel e em outros teóricos famosos, trata da dialogicidade, sobre o diálogo e suas possibilidades. Além disso, o texto é uma ode ao que acontece quando as relações interpessoais perdem a dialogicidade, que no caso é quando há a ação sem a colaboração do pensamento, uma espécie de impulsividade que não tem bons resultados senão a imposição de algo sobre outrem sem entender seu contexto. O outro caso é quando há o pensamento, mas há também a falta de ação, que poderia ser interpretado como um tipo de procrastinação, algo que não acontece ou acontece de forma errada, pois não há uma iniciativa ou motor para que desse certo.
Quando há a plena colaboração entre a ação e o pensamento, chegamos na dialogicidade, na comunicação, que se implica quando dois indivíduos tentam trocar conhecimento, informações, ideias com reciprocidade e entendimento de que um não deve influenciar o outro, tornar o outro mais parecido com ele, e sim adicionar ao seu repertório de um jeito que o complete. Um exemplo de cenário anti-dialógico é o da catequização dos índios, nos primórdios do que hoje é o Brasil. Os Jesuítas tentavam na verdade impor a religião aos índios ao invés de trocarem conhecimento, julgando toda a informação que os indígenas poderiam passar como algo inútil, irrelevante.
"Enquanto na prática "bancária" da educação, anti-dialógica por essência, por isto não comunicativa, o educador deposita no educando o conteúdo programático da educação, que ele mesmo elabora ou elaboram para ele, na prática problematizadora, dialógica por excelência, este conteúdo, que jamais é "depositado" se organiza e se constitui na visão do mundo dos educandos, em que se encontram seus "temas geradores"." O texto acima foi retirado do próprio Pedagogia do Oprimido, mais especificamente na página 58.
A educação é uma das formas em que a dialogicidade se expressa. Como dado no exemplo dos Jesuítas, eles viam os índios como um recipiente vazio onde eles depositariam o conteúdo que lhes interessavam por julgarem incompletos, portanto seria um método "bancário" da educação, anti-dialógico e por sua vez um problema, por trazer malefícios já que não é uma forma eficiente de aprendizado e também pode gerar revoltas, uma vez que impor uma ideia sobre um individuo e tentar oprimi-lo é o suficiente para criar esse sentimento de rebeldia, o que mais a frente explicaria tantos conflitos com indigenas, tantos extermínios.
Quando a educação ocorre de maneira correta, aquele que está aprendendo não tem a sua visão de mundo prejudicada ou alterada pelos educadores... Pelo contrário, é uma ação que agrega. Aprender de uma maneira dialógica é adicionar conteúdo ao seu repertório original sem a alteração do que você possuía a priori. É o método correto, pois não causa conflitos em primeira instância e pode ser benéfico no processo de aprendizagem, uma vez que flui naturalmente e não é forçado, ou como diz no estado, depositado no educando.
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Crítica Os Anjos de Paul Klee









No Centro de São Paulo há diversos lugares para visitar, todo o tipo de evento ou local turístico, mas recentemente eu fui até o Centro Cultural do Banco do Brasil para me aventurar pelo mundo das obras de Paul Klee, tendo como objetivo principal o segundo andar do edifício onde estava ocorrendo a exposição dos Anjos que o artista desenhou/pintou.
A primeira vista, as ilustrações que Paul Klee concebeu são apenas formas abstratas e sem sentido rabiscadas em uma folha de papel amarelada com o tempo. Ao dar uma boa volta pelo lugar e ver cada um dos Anjos disformes e aparentemente incompletos, com a forma pouco definida, foi possível entender aos poucos a mensagem do artista. Muitas de suas obras são muito bem elaboradas, de profundidade muito grande e visualmente interessantes, mas bem essas ilustrações careciam de cor ou forma. Algumas até eram bem melhor trabalhadas, outras não.
O autor transmite uma ideia de que os Anjos são uma mescla de traços humanos e sobre humanos, dando títulos de feios, estranhos ou inacabados. Klee começou a explorar o tema de anjos a partir de 1920 com o Angelus Novus, obra adquirida por Walter Benjamin que chamou o desenho de Anjo da História e lhe deu um significado mais profundo e em 1938 trouxe uma coletânea de mais de quarenta imagens de anjos com os mais diferentes aspectos, quase todos incompletos.
Cada anjo tem um aspecto único vindo direto do plano da abstração, um dos métodos favoritos de Paul Klee na hora de expressar a sua arte e compor suas obras. Cada anjo exibe formas vindas do inconsciente do artista para expressar um corpo inumano, fora do comum, raro e absurdo, mas ao mesmo tempo que traz um aspecto parecido com o humano, representando uma mescla entre elementos naturais e sobrenaturais.
Klee tem uma visão honesta sobre o que o angelical representa, não algo superior, de outro plano e sempre belo e irretocável, próxima da perfeição aos olhos humanos, o que ele demonstra nas obras é o extremo oposto do que era esperado: Ele traz imagens que variam do grotesco ao exótico, corpo disforme e fisionomia estranha.
É importante destacar a mudança entre a visão de Paul Klee e a da religião, o maior exemplo disso é a Católica que idealiza seus Santos e figuras angelicais, aproximando do que é o ser humano e aperfeiçoando seus traços, adicionando características que os tornam mais do que a figura humana, sendo asas ou auréolas.
Paul Klee é um artista que trouxe um outro parâmetro do que são os Anjos e de certa forma tentou cortar um pouco do que é o ideal dessas criaturas, as fazendo como uma criação de sua mente, uma abstração propriamente dita. Essa ideia da abstração, como dito anteriormente, é um senso comum em todas as suas obras. Até suas esculturas são crias de sua mente, forjadas de ideias abstratas.
E exatamente por tudo isso, Klee colaborou para uma nova visão de criaturas ideais, angelicais, através de suas ilustrações simples, mas diretas.
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Documento Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire
Nome: Pedagogia do Oprimido
Autor: Paulo Freire
"Pedagogia do Oprimido é um dos mais conhecidos trabalhos do educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. O livro propõe uma pedagogia com uma nova forma de relacionamento entre professor, estudante, e sociedade. O livro continua popular entre educadores no mundo inteiro e é um dos fundamentos da pedagogia crítica." Texto retirado do Wikipedia. (Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_do_Oprimido)
Foi escrito em 1968 enquanto Paulo Freire se encontrava no Chile, exilado durante a ditadura, escrito na forma de ensaio em quatro capítulos e em Português. O texto foi proibido no Brasil até 1974, quando foi impresso e publicado pela Editora Paz e Terra. Teve uma edição Portuguesa em 1972 pela Editora Edições Afrontamento.
Cada capítulo descreve uma faceta do assunto, sendo que o foco da crítica que farei será o terceiro: A Dialogicidade: Essência da Educação como Prática da Liberdade.
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Documento Museu de Arte Sacra







Nome: Museu de Arte Sacra de São Paulo
Localização: Avenida Tiradentes, 676 - Luz, São Paulo.
Abre todos os dias da semana, com exceção das segundas-feiras, sempre das 9h da manhã até as 17h, tendo um diferente funcionamento nos feríados. Aos sábados, a entrada é gratuita enquanto nos outros dias em que está aberto, a entrada custa R$6 a inteira e R$3 a meia entrada para estudante.
Foi inaugurado em 1970, há 49 anos. O Museu foi fundado na ala esquerda do antigo Mosteiro da Luz, fundado em 1774 por Frei Galvão, se tratando de um convento de Monjas enclausuradas. O patrimônio do Museu foi gradativamente formado desde o ínicio do século XX, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, o primeiro Arcebispo de São Paulo. O acervo é composto por obras que Duarte mandou recolher de capelas de fazendas demolidas, igrejas, mosteiros e conventos do interior da Capital.
Dentre suas principais atrações, há a Capela da Luz, a exposição do Presépio Napolitano montado por São Francisco de Assis, cuja exposição abre às 9h da manhã e se encerra as 11h00, é um dos pontos mais procurados dentro do Museu. E por fim, há a área do museu com várias pessoas de Arte Sacra, como uma escultura de São Jorge, apenas ele, em pose de montaria. Há vários quadros como o de São Agostino e outras personalidades religiosas.
O acervo é bem completo, tendo a prataria e ourivesaria, esculturas de todos os tamanhos e formas, pinturas e mais outras obras que misturam elementos. Muito do acervo está danificado, há várias esculturas sem cabeça ou braço, o que é triste, mas é real.
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Documento Catedral da Sé





Nome: Catedral da Sé
Data de Construção: a Catedral atual começou a ser construída por iniciativa de Dom Duarte Leopoldo da Silva, o primeiro Arcebispo de São Paulo, em 1913 e foi finalizada em 1967, inaugurada em 1954 enquanto ainda estava sendo construída.
A Catedral faz parte da Arquidiocese de São Paulo e tem como religião a Católica.
Localização: Praça da Sé - Sé, São Paulo, próximo a uma das entradas da Estação Sé de Metrô, integrante da linha Vermelha e Azul.
O estilo arquitetônico é o Neogótico e foi conduzido pelo arquiteto alemão Maximilian Emil Hehl. Trata-se da maior igreja de São Paulo com capacidade para abrigar oito mil pessoas, tendo cento e onze metros de comportimento, quarenta e seis de largura, noventa e dois de altura e uma imensa cúpula.
Depois de se deteriorar por um bom tempo, a Catedral foi restaurada dentre os anos de 2000 e 2002.
A Cripta é um dos locais abertos para a visita monitorada e é o lugar de descanso de todos os bispos de São Paulo até os dias atuais. Além deles, há outras personalidades religiosas enterradas lá, como o padre inventor do balão, Bartolomeu Lourenço de Gusmão e outras como o grã-cacique Tibiriçá, dos Guaianás. Outro importante é o Regente Feijó, governante do Brasil no período regencial. Dom Paulo, um dos últimos bispos, foi sepultado no dia 16 de Dezembro de 2016.
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Crítica Canal MOVA
O canal Mova surgiu em meados de Fevereiro de 2014 e foi uma iniciativa com o objetivo de causar novos pensamentos em seus espectadores, com projetos que visavam um entendimento maior sobre meio ambiente e até a própria sociedade. Mas seu maior e melhor momento começou a partir da integração da Monja Coen no canal, com seus vídeos sobre a doutrina Budista e também com várias questões de autoajuda.
O Mova teve, ao longo de seus cinco anos de vida até então, a presença de vários intelectuais. estudiosos e outras personalidades conhecidas. Cada uma dessas personalidades marcou o programa em que participou, seja em palestras ou em vídeos produzidos, todos eles com vertentes de pensamento diferentes. A maior presença na atualidade dentro do MOVA é, como dito anteriormente, a Monja Coen, uma vez que seus vídeos fazem muito sucesso.
O jeito de apresentar da Monja é fantástico, seja em palestras ou nos vídeos, ela é muito serena, muito por causa de sua doutrina também. Sua voz é calma e traz uma paz para o espectador, além de exalar muita sabedoria, sim, suas palavras são carregadas de aprendizado, ou seja, é fácil de escutar seu discurso e extrair algo para sua vida. Seus vídeos são muito interessantes, uma vez que abordam práticamente tudo, desde a vida social e empregativa até a pessoal, amorosa.
A Monja Coen é, de certa forma, uma figura bem íntima do público, talvez por ter uma imagem muito afável e sua atitude trazer conforto ao espectador, mas sobretudo ela é uma figura de respeito enquanto na tela. Ela, por manter muito a calma durante as palestras, capta a atenção daqueles que a assistem, muito pelo jeito dela falar. Há uma certa confiança inquebrável dentro do discurso dela, muito por ela acreditar muito em sua doutrina e os ensinamentos que lhe foram passados por seus mestres.
É muito interessante ouvir as histórias que ela tem para contar a respeito de cada situação, sendo que cada história faz muito sentido dentro do que ela acredita e também na Doutrina Budista. Ela tem uma bagagem bem grande de contos e histórias compridas, cheias de detalhes e faz questão de iluminar os inscritos do canal com elas. Cada uma mais interessante que a outra.
Fora a apresentadora, a edição dos vídeos é muito boa e a captação é mediana para boa, sem muitos problemas. O formato das séries varia bastante, desde um estudo de caso, focado em uma pessoa ou situação, como é no Vozes do Brasil, a série mais recente do MOVA, ou no formato de perguntas e respostas ou de vídeo explicativo em que a Monja Coen disserta sobre um assunto que deriva por episódio.
O canal MOVA traz vários ensinamentos e pensamentos que são no mínimo dignos de reflexão, além da importância da discussão desses tais assuntos, é de suma relevância entender cada tipo de expressão. O fato do Budismo, através da Monja Coen, ter chegado na Internet Brasileira já é de extrema importância, por ser uma forma de vida e de pensamento muito esclarecedora e recompensadora que não busca ser mais do que realmente é, angariando seus seguidores por meio da transformação sutil da maneira de ver o mundo.
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Documento Texto Reginaldo Prandi
Texto: Modernidade com Feitiçaria: Candomblé e Umbanda no Brasil no Brasil do Século XX
Autor: Reginaldo Prandi, Professor do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP.
Data de Publicação: Junho de 1990.
Resumo: A umbanda é considerada a mais genuína religião brasileira de origem africana. Neste artigo procura-se mostrar como a formação da umbanda no Rio de Janeiro dos anos 30 deste século está estreitamente ligada ao processo de mudança social em curso. Por volta de 1950, a umbanda já se encontrava difundida por todo o país como uma religião para todos, a despeito de cor, classe social e origem geográfica, enquanto o candomblé, religião da qual a umbanda se formou, mantinha-se limitado a grupos negros, sobretudo no Nordeste. A partir dos anos 60, entretanto, parcelas significativas de umbandistas passaram a professar o candomblé, sobretudo nas cidades grandes e desenvolvidas do Sudeste. Encontrar sentido para esses movimentos, como elementos das próprias mudanças que se dão na sociedade brasileira, é objetivo do presente trabalho.
O artigo em destaque é apresentado com poucas modificações de quando ele foi três dos dezesseis capítulos da tese defendida por Reginaldo Prandi, de livre-docência em Sociologia, Os Candomblés de São Paulo, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em Novembro de 1989.
A tese foi baseada em pesquisa realizada em 60 terreiros de candomblé situados na região metropolitana de São Paulo.
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Documento Canal MOVA
Documento sobre o Canal Mova
Como está no Youtube: MOVA.
Primeira publicação: 18 de Fevereiro de 2014.
Séries mais famosas: SER, Monja Coen Responde, Três Questões, Vozes do Brasil.
SER, publicado pela primeira vez no dia 24 de Outubro de 2014, com um Teaser.
Monja Coen Responde, publicado pela primeira vez no dia 6 de Janeiro de 2019: A Monja Coen começou essa série com um vídeo por dia por algumas semanas, cada vídeo abordando um tema diferente e mostrando a visão da Monja a respeito do assunto.
Vozes do Brasil, publicado pela primeira vez no dia 23 de Abril de 2019, com o vídeo "Quem é Patrícia Palumbo?". Há vários vídeos nessa série falando um pouco mais sobre artistas e personalidades brasileiras.
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Crítica do Álbum Gente
O álbum Gente é uma coletânea de doze músicas cantadas por Priscilla Alcântara, ex-apresentadora do Bom & Cia que fazia par com Yudi Tamashiro, esse que colaborou com alguns trabalhos no início da carreira musical da cantora.
A cantora tem um histórico de músicas religiosas e dez sucesso nesse meio, o álbum Gente não foge disso e tem muitas músicas com essa temática bem aparente enquanto outros possuem apenas um pouco desse teor, tendo mais uma pegada de Pop Music ou uma Dance Eletrônica mais fraca.
Em alguns dos sucessos dentro do álbum, vemos uma devoção da cantora e compositora nos versos. Há muitas referências a Bíblia e aos contos mais famosos da religião. Na música Sem Querer, a cantora traz um diálogo de uma mulher falando diretamente com alguém e o que ela diz faz referência direta aos atos de Jesus Cristo, que se martirizou e sacrificou pelos outros, a música fala exatamente disso: "Por querer, você decidiu morrer só pra salvar minha pele".
Ainda nessa música, a fé é algo bem recorrente nas letras, como nesse trecho: "Quando eu já não tinha fé
Você me colocou de pé". "Cada um é responsável pelas suas escolhas
Mas e se a falta de fé deles for culpa nossa?". Há esse diálogo sobre a falta de fé das pessoas em relação aos que a possuem, que pode entrar em uma polêmica a respeito do que cada um deve ou não acreditar.
O mais interessante é trazer a discussão sobre a fé nos dias de hoje em que as pessoas tendem a outras vertentes, ao desapego da Religião. O trecho "Eles julgam Você por aquilo que veem em mim
Por aquilo que sai de mim" diz respeito sobre as ações das pessoas que creem refletem na forma com que as outras pessoas vão enxergar a religião como um todo.
Essa tendência à falar sobre religião é tida em uma parte das músicas de Priscilla Alcântara, mas há uma boa parcela de músicas dentro do álbum que escapam um pouco da temática, ainda que possuindo um pouco dessa essência, muitas músicas são cheias de um desejo de superação e carregam mensagens de força para quem escuta.
Muitos cantores que tem Religião como temática usam de artifícios para compor suas músicas, como é o caso de Priscilla, uma vez que ela estabelece uma mensagem comum pregada na Igreja, como a de amar o próximo ou de Liberdade ou de devoção, para desenvolver cada faixa de forma única. O ritmo pop de eletrônica misturado com um canto moderno, mas que lembra muito os cantores clássicos de Igreja fazem as músicas darem certo e serem fáceis de escutar.
Tornar a música um meio para passar uma mensagem é uma ideia antiga, mas muito boa e mais uma vez a Religião usou muito bem a modernidade em seu produto. Vários cantores tem tido destaque no mundo da música com esse enfoque, mas Priscilla Alcântara foi uma das mais bem sucedidas até agora dentro do nicho do Pop e Dance Eletrônica.
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Documento Exposição Paul Klee, Equilíbrio Instável (Os Anjos)
Ingresso: Entrada Franca/Gratuita.
Tempo de realização: 13 de Março até 29 de Abril.
Horário: 09h às 21h.
É possível marcar uma visita agendada.
Classificação Indicativa: Livre.
Um pouco mais sobre a amostra (Retirado do Site):
“Paul Klee – Equilíbrio Instável” reúne pela primeira vez na América Latina mais de 100 obras do suíço Paul Klee (1879-1940). Preparada especialmente para o público brasileiro, a exposição conta com 16 pinturas, 39 papéis, 5 gravuras, 5 fantoches e 58 desenhos, além de objetos pessoais do artista. Klee transitou por diversos estilos, como o Cubismo, o Expressionismo, o Construtivismo e o Surrealismo, mas não cabe atribuir ao seu legado artístico nenhum em particular, tendo alcançado uma notável expressão pictórica própria, que reforçou seu papel central na história moderna da arte. A curadoria é de Fabienne Eggelhöfer, do Zentrum Paul Klee, de Berna, na Suíça. A exposição é beneficiada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o apoio da Cateno e com patrocínio do Banco do Brasil e da BrasilSeg, uma empresa da BB Seguros.







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Documento sobre o Álbum Gente
Título do Álbum: Gente
Cantora: Priscilla Alcântara.
Foi gravado entre o ano 2017 e 2018 e lançado no dia 8 de novembro de 2018.
O quinto álbum da cantora, apresentadora, compositora e atriz, que coapresentou com Yudi Tamashiro o programa Bom dia & Cia.
Gênero: Música cristã contemporânea, pop.
A duração dele é 43 minutos e 17 segundos.
O idioma das músicas é em Português.
Seu formato é predominantemente digital, por download e disponibilizado no Spotify, além de uma versão em Playback.
A gravadora responsável pelo projeto é a Sony Music Brasil com a produção de Johnny Essi.
Há um single no álbum que é o Empatia, lançado no mesmo dia do álbum, em 8 de novembro de 2018.
Foi avaliado pela Super Gospel, com três estrelas.
Em 24 horas de lançamento, o álbum recebeu mais de 685 mil streams nas plataformas de áudio (Spotify, Deezer, etc), dentre doze faixas, nove delas estrearam no Top 200 do Spotify Brasil, causando um grande impacto na carreira da artista e no mercado brasileiro de música religiosa.
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Crítica - Modernidade com Feitiçaria
O tópico religião não se resume exclusivamente à católica, ainda mais no Brasil onde somos capazes de encontrar uma série enorme de crenças e culturas diferentes, mas sobretudo curiosas e interessantes.
A cultura africana está enraizada em nossa sociedade muito além do que nós podemos reconhecer, não só em gestos ou hábitos nossos do dia a dia, mas também em nossa própria língua materna. A religião umbandista, mais reconhecida pelo povo como macumba, é o assunto tratado no texto de Reginaldo Prandi, publicado em 1990 para a Universidade de São Paulo.
Reginaldo Prandi é um escritor cujo grande parte do seu trabalho foi direcionado à cultura afro brasileira e tem um acervo de textos sobre o tema.
A Umbanda, assim como as outras religiões, cresceu conforme o passar dos anos e se expandiu junto com a tecnologia, tornando-se maior e mais notável. Para ser honesto, a umbanda prega esse desenvolvimento, a mobilidade social, com a harmonia e união das pessoas, sejam elas de qualquer classe social ou aparência. A Umbanda prega a união.
O texto documenta desde os primeiros indícios de que a umbanda esteve no Brasil, os primeiros passos e as primeiras pessoas a se converterem para a religião, seus primeiros seguidores e manifestações relacionadas, como a criação do primeiro terreiro de macumba, o mais antigo aqui no Brasil.
Além disso, o texto acompanha o progresso da Umbanda, sua expansão e o que ela representava na sociedade conforme os anos se passavam e o mundo se modernizava. O texto deixa documentado como cada região do país reagiu e tratou a religião, como por exemplo em São Paulo e no Rio de Janeiro que era conhecida como Macumba e relacionada à hábitos estranhos para as pessoas da sociedade.
O texto de Prandi aponta como o cenário brasileiro da época afetou a Umbanda e outra religiões. Ele passa por vários pontos da história, muitas vezes falando de uns antes de outros. Ele cita Jânio Quadros e algumas de suas inovações e ideias que levaram a sua vitória nas eleições para presidente. Depois, cita como a religião se comportava durante a ditadura Vargas, além de algumas outras informações até tempos mais atuais, próximos ao momento ao qual o autor escreveu esse texto acadêmico.
O Kardecismo é documentado no texto de Prandi como uma religião que alcançou algo que a Umbanda jamais conseguiu, esse objetivo que era desenvolver seu pensamento em uma sociedade em que "cada um soubesse o seu devido lugar". O Kardecismo, linha de pensamento originada por Alan Kardec, cujas bases eram compostas por pessoas pobres e de diversas origens sociais, tinha como principal fonte de força um grupo de pessoas com uma renda razoáveis, hoje classificados como classe média, o que possibilitou a sua existência até algumas décadas atrás, ainda com alguma força.
Para concluir, podemos afirmar que o texto de Prandi é um documento de como a Umbanda nasceu e se desenvolveu no Brasil há muitos anos atrás e perdura até a contemporaneidade, numa era em que as pessoas são muito individualistas, pensam demais no próprio bem estar, o que é compreensível para a Umbanda, uma vez que ela prega a mobilidade social e a realização plena do indivíduo antes para que assim ele possa melhorar o meio ao seu redor.
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O encantamento e o consumo
A respeito do texto sobre "O encantamento e o consumo. As relações entre a publicidade e a religião no início do século XXI", há muito a se falar, uma vez que há um real desenvolvimento e transformação do que é religião nos tempos modernos e a possibilidade de um conceito se tornar produto ou se alimentar de publicidade.
A religião tem aproveitado dos recursos tecnológicos e de ideias publicitárias para expandir suas fronteiras, por meio de uma estratégia bem esquematizada para aumentar a visibilidade da Igreja e outras vertentes, mas sobretudo as mais reconhecidas.
O texto se trata de uma tese a respeito do encantamento e o consumo e a intersecção entre a publicidade e a religião.
Enquanto em análise, o texto nos conta como gradualmente a religião conversa com o capitalismo, o consumo e a publicidade, pois há uma fluidez na interação desses elementos, como por exemplo a forma que através do consumo de produtos algumas pessoas experienciam o que antes só conseguiam através da religião e da Igreja, mas ainda com o conceito de religião entremeando o produto consumido.
Freud, citado no texto discutido nesse post, defende como o ser humano é incapaz de viver assombrado pelo desencanto e procura "satisfações substitutivas", maneiras de preencher o vazio criado pela falta de credibilidade e confiança no que antes era algo certo. Todo o processo de modernização, urbanização e desenvolvimento de tecnologias é um passo para preencher esse vazio quando aplicado da maneira correta, ocorrendo o descrito no capítulo anterior.
Podemos concluir nesse post de poucos parágrafos que o texto exprime muitas ideias sobre como o capitalismo atua e interage com outras vertentes muito influentes no passado e que agora pegam carona no que ainda manteve sua força ao longo dos anos.
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Introdução ao blog
Aqui será onde eu vou publicar meus trabalhos e atividades para a matéria do Pechansky de Cultura Brasileira, :).
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