sic-k
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sic-k · 1 month ago
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Guitarrista Melindroso
a.j
Queria estar na casa das suas curvas, todas elas. Até mesmo nas curvas dos seus lóbulos quando se aquecem e colorem-se em timidez.
Queria estar na casa das suas curvas, beijando seu pescoço onde curva para se entregar. Dedilhando o bruto curvar de suas ombreiras tão humanas, que eu as tenho etéreas.
As curvas do seu corpo fibroso, não sou capaz de distinguir se lhe faltar seis cordas. Gritam e choram submissas sob seus dedos, soando melosas o prazer que é serem tocadas por ti.
Qual é esse ímpeto moral que sinto ao te ver melindroso correndo as pontas do dedo por aquelas casas, em curvar os joelhos para aprecia-lo?
Nas bordas de uma queda d'água, eu deslizo confiante por saber que também sei gritar e chorar submissa sob seus dedos, soando melosa o prazer que é ser tocada por ti.
Me banho feliz no teu mar cor de tempestade. Erguendo castelos de areia e desabando-os com o calor da minha saliva nesta praia que tu cultiva galudo.
Me traz galante os melhores dedos que as cordas podem ter, e o presente que a sua música ainda não tem. Aponta para os meus céus, entoa maravilhas sem fazer canções, provoca estalos em minhas pálpebras, sendo engolido pela explosão das minhas estrelas.
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sic-k · 1 month ago
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eu só vivo uma vez. porque morro um pouquinho todos os dias.
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sic-k · 1 month ago
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one of these days i'm gonna fade away and even my ashes will vanish
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sic-k · 1 month ago
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porque quando atraio o que sempre quis, não é nunca o que eu preciso
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sic-k · 2 months ago
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um guys, I think we need to stop waiting for ‘the right time’ and just start doing the things we want whenever because the right time’s never gonna come, and if we keep waiting it’s just gonna turn into an endless cycle
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sic-k · 2 months ago
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sic-k · 3 months ago
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sic-k · 3 months ago
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coisas difíceis de aceitar quando estamos tentando aceita-las [não editado, mal formulado]
a.j
Acho o asfalto extremamente melancólico. Em dias quentes e confusos de outono principalmente, o ordinário medíocre da cidade sempre me chama em dias assim sem depender do meu humor, precisava do sol, de um banco para me sentar e inspirar profundamente o mesmo que ar que a árvore mais próxima. Enquanto avançava, sem rumo, mas com destino, uma clínica de exames laboratoriais gerais ao lado de uma outra, especializada em cardiologia me pôs em alerta, em pouco mais um quarteirão me surpreendi com a quantidade de clínicas médicas e gráficas - esta segunda julgo não passar de uma irônica coincidência, contudo os consultórios e laboratórios não me fizeram rir. Conheço os interiores de uma avenida, sei que a qualquer esquerda ou direita em uma esquina encontrarei uma praça, algum órgão maior protegido por árvores de meia idade e quem sabe bancos de concretos solitários, eu não simpatizo totalmente com todas essas coisas, mas não há muito que eu possa fazer. São nestas coisas preestabelecidas que eu tento encontrar algum consolo, detestando-as ou não, daí veio o meu desespero na busca, o pânico transbordando os olhos e uma sensibilidade infantil provocando esse desejo simples, esticando e esticando o pescoço para os dois lados da rua, apertando os olhos em busca de um desses pontos de salvamento, no fundo a sensação triste da busca de algo tão simples, sendo obrigados a nos contentar com os portões de grades circulares, velhos, enferrujados, torcidos pelo tempo, exibindo as paredes caiadas de amarelo das casas de domingo, enormes para quem sabe o que são cubículos, com mofo ao redor das janelas porque elas já foram felizes um dia, sabemos disso porque alguém ainda varre a sua calçada e há alguns daqueles vasos de plantas e flores pacatas, feitos de cimento, sujos como as paredes amarelas, mas ainda assim expirando vida como as árvores de meia idade, como é terrível precisarmos disso. Não vi nada bonito além desta casa. Sequer um traço sublime em um muro. Alguma porta que ao se abrir me levaria a um quadro ou a uma mesa com toalhas bordadas. Desisti ante à última clínica que suportei existir e fui embora.
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sic-k · 3 months ago
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dentro do meu quarto, me consolando de eu nem sei mais o quê [não editado, mal formulado]
a.j
torci o pescoço até a nuca e deixei o clarão do céu cinza sem nuvens abrir os meus olhos, aí pensava só nisso. a ventania soprava palavras rápidas de consolo em meus ouvidos, esfriando os meus lóbulos, meus dedos estavam pateticos, sequer aqueceriam minhas orelhas pois eu sei que o eco das minhas palmas não quer dizer o mar, mas sem saber se eu era menor ou maior que tudo aquilo e sem tentar me convencer de qualquer coisa. era como se meus problemas me vissem daquele camarote exclusivo de nuvens acinzentadas, e não chovia. foi a brecha que eu encontrei para pensar que eles não me queriam mal e seriam para sempre objeto neutro na minha caminhada. meus olhos lacrimejaram conforme eu piscava o sal do mar e aquele mesmo ar salgado soprou uma mecha longa transpassando meu olho direito. eu não me lembro quando fui embora porque quando meus problemas parecem me pertubar o céu repentinamente se entristece.
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sic-k · 4 months ago
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sic-k · 4 months ago
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Elizabeth Fraser of Cocteau Twins at Massey Hall, Toronto, 1990
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sic-k · 4 months ago
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a vida é linda. eu amo o sol e o calor, gosto dos meus cachorros felizes correndo sobre a grama e gosto da chuva. mas não há nada pra mim aqui. meus cães continuarão a correr sobre a grama no outono e o sol não vai deixar de irradiar se minha existência desaparecer a qualquer momento. não há nada pra mim aqui, não há nada em lugar nenhum
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sic-k · 5 months ago
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Uma solitária anjo sentinela.
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sic-k · 5 months ago
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sic-k · 5 months ago
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sic-k · 5 months ago
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eu seria imparável, inigualável, fascinante, constante, nada macularia a grandeza do meu espírito livre, eu seria livre
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sic-k · 5 months ago
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That bloddy stair...
Damage (1992)
Jeremy Irons, Juliette Binoche
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