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com a fala do rapaz, selene precisou rir. ele estava apenas concluindo o óbvio. "você tem razão. minha saia não vai sair dessa loja, mas talvez um fone de ouvido?" complementou, transformando a risada anterior em um sorriso amigável. "não, na verdade. deve fazer uns dois meses." os ombros foram encolhidos, de forma imperceptível. a loira adorava a cidade, era uma pena ter que voltar naquelas condições. "antes, eu parecia ter o mapa da cidade na palma da minha mão, mas muita coisa mudou desde que saí. me dá algumas dicas de onde achar as novas lojas? salvaria uma vida."
vinny tinha acabado de deixar a sua última entrega, e ainda que devesse começar a andar mais rápido de volta para o seu trabalho, o rapaz preferiu encontrar qualquer outra desculpa para não passar mais algum tempo na frente do balcão, atendendo clientes. a oportunidade veio com a voz na sua frente. ❝ bom, você definitivamente não vai achar roupas aí ❞ ofereceu de forma pouco útil, indicando um outro caminho com a cabeça. ❝ basta saber procurar que você encontra tudo o que precisa nessa cidade. faz tempo que voltou? ❞
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"é uma pena," suspirou, parecendo um tanto derrotada. era impossível argumentar com a mulher, uma vez que percebia aquilo em seu dia a dia. "eu ainda sou apegada na ideia de experimentar roupas, sabe? ter certeza do tamanho e de como vai ficar no meu corpo, sem ter que correr pra pegar uma fita métrica." a cada nova palavra, gesticulava e deixava alguns risos curtos escaparem. comprar roupas era algo que a relaxava. "aceito as indicações, por favor." um sorriso simpático foi dado, como quem agradecia pela gentileza. "ah, muito obrigada. fico feliz em estar de volta. e você? é daqui?"
་ ⸒ Talvez abusando um pouco da indiscrição, Aylin não ignorou o comentário alheio, oferecendo uma observação não solicitada, mas com um decoro notável. "Infelizmente, acho que esse é um mal que atua globalmente." Um sorriso foi direcionado para a loira. "Com o desenvolvimento do comércio online, parece que as pessoas não se interessam mais por fazer compras presencialmente." Deu levemente de ombros. Era mais prático, embora certamente eliminava parte do apelo que uma visita ao shopping oferecia. "Mas ainda temos algumas lojas legais por aqui, posso te dar indicações." Ofereceu-se com disposição, agora cumprimentando-a com um aceno de cabeça. "Bem-vinda de volta, aliás!"
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a ideia de ir à capital não era ruim, mas selene não podia arriscar ser vista. não agora que estava começando a se acostumar com a calmaria nas ruas. "você também percebeu que os números das roupas vem ficando cada vez menores?" o incômodo com o detalhe fez com que a loira engajasse rapidamente. "já que não temos as mesmas lojas que a capital e não temos lojas virtuais decentes, onde compramos roupas...?" os olhos foram semicerrados, um pouco mais a cada palavra. esperava pelo menos conseguir terminar o dia com um novo casaco.
"É por isso que as pessoas vão para Dublin no fim de semana." Comentou com a loira, sem saber ao certo se falava consigo, mas não querendo faltar com educação; quase faltou mesmo quando se viu encarando-a demais, como se reconhecesse-a de algum lugar. "Ou apelam para os sites... Mas já desisti de comprar em lojas virtuais depois de todas as calças virem na metade da canela."
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quando foi respondida, os olhos azulados rapidamente procuravam pela companhia. era óbvio que precisava de uma guia, nem que fosse apenas para lhe dar algumas direções. "então só mudou de lugar? que alívio." a destra se elevou na altura do peito, teatralmente. "eu tinha uma loja favorita há uns anos, e ela ficava aqui." olhando para os lados, a loira apenas suspirou em desistência. o tempo havia mesmo passado. "obrigada pela informação. em qual esquina preciso virar pra chegar no novo espaço?"
Grace-Lily observava a tv da loja de eletrônicos, ás vezes fazia isso, não que não tivesse uma em casa, mas só por costume mesmo. Sua atenção dos noticiarios foram desviadas quando uma voz quebrou o silencio. " Só está na rua errada, sweetpie. O centro de moda fica há umas quadras acima. Meu estudio fica em cima de uma dessas lojas.
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os passos que pareciam tão certeiros tiveram a velocidade diminuída, apenas para que pudesse encarar a loja de eletrônicos à frente com uma confusão visível. "eu não percebi quanto tempo passei longe," um leve desabafo em tom cômico, para ninguém em especial. "pelo menos não até não encontrar mais nenhuma loja de roupas nessa cidade. parece que tudo mudou de lugar."
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se a vida de selene sinclair fosse virar um filme, clara bow de taylor swift com certeza faria parte da trilha sonora, tocando em seu aniversário de vinte e quatro anos e acompanhando-a durante sua rotina como cantora e compositora. quem sabe até não justificaria o motivo dela ser tão artística, mas ao mesmo tempo tão crítica? isso eu já não sei, mas acho que sabrina carpenter ficaria ótima no papel!
data de nascimento: 15 de março de 2000.
orientação sexual: demissexual, panromântica.
ocupação: cantora e compositora, atualmente compositora fantasma.
atividades: aulas de yoga.
selene foi a última filha a nascer, extremamente desejada e amada pelas irmãs, mas não tanto pelos pais. foi uma medida emergencial para salvar o casamento que já parecia estar fadado ao fracasso e, com apenas dois anos de vida, foi culpabilizada pelo divórcio. porém o peso só a alcançou anos depois, quando pediu para fazer parte da turma de teatro oferecida pela escola e a mãe afirmou que não poderiam pagar por aquilo, uma vez que o pai tinha ido embora e o dinheiro foi com ele. carismática como sempre fora, selene fez sua estreia para o mundo em um programa infantil, de auditório, que focava na potência vocal das crianças de bray. participou de diversos episódios, a ponto de ter sido considerada parte do elenco. sente como se a experiência fosse similar a um amor à primeira vista, tanto pela música quanto pelos palcos. começou a ser financiada pelo programa e a carreira de cantora veio em consequência, não muito tempo depois. selene, a promessa de bray, se mudou aos dezesseis anos para que pudesse impulsionar a sua carreira ainda mais. abriu shows para artistas maiores, compôs em parcerias que jamais imaginou que aconteceriam e viajou por toda a europa com uma tour de seus dois discos. aos poucos, com a fama se consolidando, selene conseguiu oferecer uma vida melhor à família, principalmente às irmãs que sempre a incentivaram. não se lembrava qual foi a última vez que havia pisado em bray, até ter que voltar pra cidade às pressas. um relacionamento de oito meses chegou ao fim e, com ele, diversas informações sobre a intimidade de selene e o ex namorado. os boatos eram de que a sinclair estava sendo chantageada após descobrir uma traição, mas nada nunca foi desmentido porque selene não tinha força para tal. apenas se afastou de los angeles, cidade onde morava, e voltou para bray. hoje, dois meses depois de todo o caos, ainda está tentando se reerguer, passando pelo luto do relacionamento tóxico que não sabe como foi acontecer e se escondendo de qualquer câmera que possa registrar sua tristeza.
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PLEASE PLEASE PLEASE @ the tonight show
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