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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    WALLACE  É  A  PROVA  VIVA  sobre  o  quão  mais  fácil  é  sobreviver  quando  se  está  sozinho,  sobretudo,  quando  não  se  teme.  mas  isso  foi  antes,  bem  antes,  agora  teme  como  aquelas  mortes  evidenciariam  sua  falha  como  mentor  e,  acima  de  tudo,  como  afetaria  aquela  que  ele  ama.        ‘       normalmente,  não.  mas  essa  edição  não  é  normal.        ’        o  desespero  sob  a  superfície  era  uma  cartada  cruel,  mas  era  algo  que  poderiam  usar  no  jogo  interno,        ‘       você  ‘tava  no  10,  você  viu  as  famílias  deles.  tem  nome,  são  vencedores.  fora  que  o  adrian  se  voluntariou,  acho  que...  a  gente  tem  que  focar  nisso.        ’        não  é  uma  preocupação  no  momento  ponderar  se  foi  uma  atitude  pensada  ou  burra  do  rapaz,  era  importante  frisar  como  aquilo  que  sabia  que  a  capital  gosta:  além  de  sacrifício,  a  confiança  que  venceria,  por  isso  levantou  a  mão  e  se  colocou  em  seu  leito  de  morte  por  vontade  própria.        ‘       ah,  foi  mal.        ’        outra  nota  mental  feita  com  sucesso,  mas  também  uma  ideia  regada  de  desespero  que  o  faz  cessar  os  passos  apressados  e  voltar  a  se  sentar  próximo  do  acompanhante  para  que  pudesse  ser  ouvido  sem  muito  alarde,        ‘       mas,  se  eles  fossem  atrás  desses  que…  'não  querem  a  paz'  primeiro…  pode  ser  bem  visto,  né?        ’       patriotismo  ou  qual  quer  fosse  a  palavra  que  pudesse  usar,  em  sua  cabeça  evocaria  um  sentimento  bom  na  capital  —  e  isso  era  o  que  precisavam.        ‘       sim!  por  isso  'tô  aqui  quebrando  a  cabeça.        ’        sua  frustração  transparece  na  inquietude,  pois  não  demora  a  se  colocar  em  pé  outra  vez  e  caminhar  até  a  janela,  o  vidro  gélido  contra  sua  bochecha  trazendo  uma  sensação  de  sobriedade  ímpar.  mas  tão  rápido  a  calmaria  vem,  o  assombro  paira  sobre  seus  ombros  com  a  visão  que  tem  da  horda  de  pacificadores  naquela  hora  da  noite,        ‘       garen.  acho  que  aconteceu  alguma  coisa.  corre  aqui!        ’        seu  tom  é  tão  urgente  quanto  os  gestos  que  faz  com  a  mão  chamando  o  outro  para  perto,  uma  tentativa  de  provar  que  não  estava  simplesmente…  imaginando  coisas.

garen não conseguiu compreender o que ele disse inicialmente, achando algo absurdo não gostar da possibilidade de uma aliança. afinal, com aliados era possível sobreviver aos primeiros dias, enquanto ainda tinham um inimigo em comum. "carreiristas não aceitariam aliança com nossos tributos." poderia soar frio ao dizer isso, mas era verdade. avaliando como costumavam ser meticulosos em suas escolhas, era evidente de que o distrito 10 passaria longe de uma possibilidade para eles. eram sempre distrito 1, 2 e 4 juntos. o quarto distrito a se aliar sempre mudava, mas era muito arriscado se misturar. "sugiro que não use essa palavra." frisou, mais sério do que antes, mas disfarçando ao alisar as próprias vestes, como se tivesse dito algo trivial. se alguma câmera ou alguém escutasse o tal rebelde, teriam problemas. mais problemas, aliás. "foi um bom entretenimento." concordou, deixando um sorriso aparecer. "mas, foi marcante. essa estratégia pode ser uma grande furada se for repetida. pode ser previsível para eles."

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    QUANDO  A  COMUNICAÇÃO  ERA  PRECÁRIA  e  seu  temperamento  arredio,  há  pouquíssimas  memórias  sobre  pessoas  que  lhe  deram  mais  do  que  um  instante  do  dia  para  entendê-lo  —  estúpido  demais  para  a  capital  e  suas  regras,  etiquetas  e  pompa  —,  mas  ano  após  ano  emme  esteve  lá,  é  inegável  que  nutra  apreço  pela  presença  dela;  sua  sorte?  mesmo  no  silêncio  wallace  conseguia  encontrar  uma  maneira  de  ser  barulhento,  mas  num  primeiro  instante,  apenas  suas  mãos  se  movem  de  maneira  esquiva,  como  se  questionasse  ‘  que  acidente?  não  aconteceu  nada!  ’,  o  olhar  atento  aos  arredores  —  sabe  bem  das  câmeras  que  armazenam  cada  passo  ou  respiro  que  dá,  mas  se  preocupa  mais  com  a  presença  tempestuosa  dos  pacificadores  que  passavam  qualquer  imagem,  menos  a  de  paz.  ‘  eles  vão  te  dar  trabalho?  ’  o  questionamento  surge  a  partir  do  arquear  preocupado  das  sobrancelhas,  o  passo  mínimo  para  mais  perto  para  tornar  a  sua  gesticulação  um  tanto  mais  privada,  pois  dizia  algo  como:  ‘  se  encherem  muito  o  seu  saco  você  me  avisa  que  eu  pego  eles,  amasso  e  depois  faço  picadinho.  ’  aquela era a sorte da linguagem inventada por necessidade, há poucas chances de ser entendido o absurdo que dizia! apesar da jocosidade clara, seu coração se aperta com a possibilidade — de  punições  entendia  muito  bem  e  odiaria  ser  o  pivô  de  algo  similar  para  alguém  que  considera  com  tanto  esmero.

                                                       existe  um  limite  pequeno  onde  estar  onde  deveria  estar  e  onde  se  está  atualmente  .  a  verdade  é  que  ,  arenas  de  treino  não  é  o  seu  local  —  mesmo  assim  está  ali  ,  em  imensa  curiosidade  em  frente  aos  recém  chegados  .  ora  ,  isso  com  certeza  possuí  uma  parcela  de  culpa  em  seu  desastre  incomum  ;  após  tantos  anos  ,  havia  se  tornado  expert  em  desviar  de  corpos  desatentos  ,  mesmo  que  o  corpo  fosse  o  seu  .  está  pronta  para  implorar  ,  por  mais  uma  vez  ,  desculpas  a  tal  figura  a  sua  frente  .  pelo  menos  até  que  note  a  pessoa  a  sua  frente  .  reconhecer  wallace  ,  faz  com  que  um  sorriso  repasse  por  seus  lábios  ,  feliz  .  não  é  todo  dia  que  se  torna  capaz  de  ver  antigos  amigos  a  sua  frente  —  ou  pelo  menos  ,  os  quais  ela  considerava  amigos  .  há  uma  risada  quando  nota  as  mãos  se  movendo  ,  uma  forma  singela  que  haviam  aprendido  se  comunicar  ;  responde  apenas  com  um  singelo  acenar  de  cabeça  ,  sua  forma  de  dizer  '  estou  bem  ,  apesar  do  acidente  '  .  em  seguida  ,  as  mãos  se  movem  em  direção  alheia  ,  é  sua  maneira  de  manter  a  conversa  em  dia  ,  um  perguntar  de  '  você  está  bem  ?  '  ou  '  se  machucou  ?  '  o  que  surgisse  mais  conveniente  aquela  situação  .

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    PONDERA  SE  TORNAM  O  AMBIENTE  MAIS  FRIO  por  puro  capricho,  para  ornar  com  a  situação  macabra  —  é  quase  glacial  e,  quando  enxerga  a  poça  de  sangue,  sente  tudo  em  si  desmoronar  e  o  frio  se  instalar  em  seus  ossos.  é  instintivo  na  maneira  que  segura  os  ombros  da  colega  de  equipe,  inveja  a  capacidade  de  sequer  sorrir  naquele  momento  e  tudo  que  consegue  fazer  é  suspirar  em  alívio  quando  a  para  em  sua  saltitação  mlímetros  antes  que  a  ponta  dos  sapatos  —  provavelmente  caros  —  se  encontrem  com  o  traço  de  sangue  que  escorre  da  poça  sob  o  corpo  de  cassimer  kryos.        ‘       eu  ‘tô  feio?        ’        apesar  da  certeza  da  palidez  que  se  instala  nas  feições  outrora  bronzeadas,  tenta  agir  com  normalidade  e  ignorar  a  maneira  que  as  mãos  tremulam  quando  tenta,  sutilmente,  afastar-se  junto  com  a  estilista  da  cena  horrífica;  ela  pode  ser  uma  espectadora  nata  dos  jogos  e  acostumada  com  o  histórico  de  violência  que  o  segue,  mas  há  em  si  o  instinto  de  proteger  aqueles  da  sua  equipe  de  presenciar  a  crueldade  em  primeira  mão.        ‘       só  acho  que  não  é  uma  boa  hora  'pra  avisar  isso!  agora  meio  mundo  já  me  viu  e  vou  ficar  com  fama  de  feio.        ’

Quando adentrou no ambiente, estava dentro da própria mente, envolvida com os milhares de pensamentos e ideias que borbulhavam das melhores roupas para o distrito 10. Havia um sorriso quando avistou alguém não muito longe, aproximando-se sem nenhuma hesitação, quase saltitante. "Minha mãe costumava falar que aparência é tudo e você definitivamente não está com as roupas adequadas. É claro que..." Foi quando as palavras pararam de voar dela, percebendo que algo não estava certo. Talvez fosse só a chateação do momento, já que sabia que tributos e mentores tinham a tendência a ser um pouco mal-humorados durante os Jogos, algo que não entendia o porquê. "Que cara é essa?" A brincadeira saiu de maneira risonha dela, um sorriso largo nos lábios.

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kaveh akbar, 'calling a wolf a wolf' // doc luben, 'love letters or suicide notes' // @/nutnoce, tumblr // 'my body's made of crushed little stars', mitski // @/ojibwa, tumblr // 'spring', mary oliver

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𝗃𝗎𝗌𝗍   𝖺𝗌   𝖺𝗇   𝒂𝒏𝒈𝒆𝒍   𝖼𝗋𝗂𝖾𝖽   𝖿𝗈𝗋   𝗍𝗁𝖾   𝖘𝖑𝖆𝖚𝖌𝖍𝖙𝖊𝖗   ,   𝖺𝖻𝗋𝖺𝗁𝖺𝗆'𝗌   𝖽𝖺𝗎𝗀𝗁𝗍𝖾𝗋   𝐫𝐚𝐢𝐬𝐞𝐝   𝐡𝐞𝐫   𝐯𝐨𝐢𝐜𝐞

𝗌𝗈  𝐨𝐩𝐞𝐧  𝗍𝗁𝖾  𝗀𝖺𝗍𝖾𝗌,  𝗂'𝗆  𝗁𝖾𝗋𝖾  𝗍𝗈  ᴾ͟ᴿ͟ᴼ͟ⱽ͟ᴱ  𝗂'𝗆  𝘣𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳  𝗍𝗁𝖺𝗇  𝗆𝗒  𝖿𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋  𝗐𝖺𝗌  𝖺𝗇𝖽  𝒘𝒉𝒆𝒓𝒆  𝒉𝒆  𝒄𝒂𝒎𝒆  𝒇𝒓𝒐𝒎,  𝗍𝗈𝗈.  𝗈𝗉𝖾𝗇  𝗍𝗁𝖾  𝑔𝑎𝑡𝑒𝑠,  𝗂'𝗆  𝗁𝖾𝗋𝖾  𝗍𝗈  𝗋𝗂𝖽𝖾  𝖙𝖔-𝖍𝖊𝖑𝖑-𝖎-𝖌𝖔  .

𝖺𝗇𝖽   𝗐𝗂𝗍𝗁   𝗁𝗂𝗌   𝒔𝒘𝒐𝒓𝒅   𝗎𝗉,   𝗋𝖺𝗂𝗌𝖾𝖽   𝖿𝗈𝗋   𝗍𝗁𝖾   ˢ͟ˡ͟ᵃ͟ᵘ͟ᵍ͟ʰ͟ᵗ͟ᵉ͟ʳ   ,   𝖺𝖻𝗋𝖺𝗁𝖺𝗆'𝗌   𝖽𝖺𝗎𝗀𝗁𝗍𝖾𝗋   𝗋𝖺𝗂𝗌𝖾𝖽   𝗁𝖾𝗋   𝒃𝒐𝒘

não  é  o  ano  do  boi,  mas  o  distrito  dez  está  em  peso  na  100ª  edição  dos  jogos  vorazes! aproveitem o giveaway da moderação ( @talesofsurvival ) e tragam o restante dessa equipe que transborda carisma e beleza !

@scyllancaster @neverendngstory @adriansgame @garcn @makisg

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    É  INEGÁVEL  A  MANEIRA  QUE  a  sua  pulsação  responde  diretamente  ao  toque  dela  e  a  inquietude  do  peito  toma  uma  forma  mais  branda  —  o  mais  próximo  que  podia  chegar  de  um  oásis  de  paz.  se  um  dia  fora  tímido  quanto  as  cicatrizes  que  ostenta  em  suas  palmas,  já  não  é  mais,  havia  há  muito  aceito  que  a  aspereza  de  suas  palmas  se  trata  de  um  mero  reflexo  da  realidade;  e  ele  não  tinha  vergonha  de  ser  quem  era  quando  estava  com  scylla,  quebrado  e  tudo.         ‘       melhor?  nah,  te  mostrei  o  melhor  no  quarto  aquele  dia  e  você  sabe.        ’        o  sorriso  ladino  é  um  mero  reflexo  do  que  pode  ser  lido  nas  entrelinhas,  mas  a  verdade  estava  no  laço  que  havia  feito  no  pacote  que  havia  a  presenteado  com  esmero  —  e  o  máximo  de  delicadeza  que  havia  sido  capaz  de  reunir  sob  a  derme  grosseira  dos  dígitos,  por  um  instante  repousa  sua  cabeça  sobre  a  dela,  mas  a  inquietude  o  faz  esfregar  o  rosto  como  um  gato  nos  cabelos  sedosos  dela  e,  então,  plantar  ali  no  topo  de  sua  cabeça  um  selar  estalado.  pensar  que  estava  sozinho…  não  era  uma  tarefa  árdua,  antes  dos  jogos,  antes  dos  dois,  solidão  era  tudo  que  ele  conhecia.        ‘       iria  me  armar  e  me  tornar  um  animal  com  qualquer  um  que  aparecesse  na  minha  frente.        ’        a  calmaria  no  tom…  porque  fala  de  experiência,  sobre  como  aquilo  fora  exatamente  a  sua  estratégia  para  vencer  —  apenas  se  recusava  a  morrer.        ‘       sabe  quantos  dias  a  gente  aguenta  sem  comer?  mais  de  semanas,  menos  de  uma  semana  sem  água.        ’        outro  detalhe  que  era  embasado  por  experiencias  próprias.  seu  braço  se  esgueira  pela  cintura  feminina  para  acolhê-la  em  um  abraço  singelo  —  quer  estar  perto.        ‘       uma  arma,  uma  morte  'pra  garantir,  esconderijo.  eu  faria  nessa  ordem.  mas  é  claro  que  no  momento  que  eu  desse  um  sorriso  mil  paraquedas  iam  cair  em  cima  de  mim,  sabe.        ’        até  imita  a  maneira  que  sorriria  em  sua  situação  hipotética  que,  na  realidade,  se  tratava  de  uma  mera  retrospectiva  de  sua  vitória,  porque  era  a  única  maneira  que  sabia  como  sobreviver  —  no  caos.        ‘       porque  eu  sou  tão  carismático  assim,  amor!        ’ 

  os  dígitos  pálidos  experimentam  da  sinestesia  áspera  do  tecido  da   corda  .  modéstia  a  parte  ,  mas  tem  certa  perícia  com  o  manuseio  de  nós  e  armadilhas  .  poderia  elaborar  um  de  olhos  fechados  bem  como  desfaz  um  nó  com  certa  eficiência  .  a  única  vantagem    —  e  também  mais  um  trauma  —  que  fora  ensinado  pelo  progenitor  .   nada  como  a  pressão   nociva  de  uma  possível  pisadura  de  gado  para  fazê-la  escapar  dos  nós  de  uma  corda  que  ,  supostamente  ,  deveria  ensiná-la  a  se  libertar  de  uma  armadilha  .    escape  ou  morra  .   a  ponta  das  digitais  resvalam  sobre  o  punho  cálido  de  ace  ,  tal  que  entrelaça  os  dígitos  com  ternura  ao  esfregar  o  polegar     sob  a  pulsação  partilhada  da  artéria  deles  .    "  suicida  ?  sim  .  "    a  ignorância  precisa  ser  demasiada  para  que  alguém  não  sinta  o  mausoléu  que  habilita  naquele  cômodo  .    permite-se  a  vulnerabilidade  de  apertar  os  dígitos  em  afeição  ,  o  resvalar  do  ombro  sobre  o  braço  do  mais  velho  com  suavidade  .   "  esse  é  o  teu  melhor  nó  ,  ace  ?  "    esboçou  a  menção  de  um  sorriso  afável  ,  o  recostar  discreto  e  efêmero  da  bochecha  sobre  o  deldóide  do  homem    .  "  sim  ,  é  claro  .  "  é  indescutível  que  a  água  é  a  prioridade  número  um  ,  sendo  que  a  segunda  deveria  ser  a  alimentação  .  "  mas  pense  se  você  está  sozinho  ,  sem  patrocínio  ou  aliados  .  o  que  você  faria  ?    "       instigou  com  legítima  curiosidade  o  cenário  que  ,  indiretamente  ,  compôs  a  própria  jogatina  .  com  exceção  ,  é  claro  ,  da  ausência  de  patrocinadores  .   estima  com  demasiado  carinho  e  amor  wallace  ,  visto  que  ele  fora  quem  lhe  ajudou  a  se  manter  viva  .     dentro  e  fora  dos  jogos  .    "  nem  vem  dizer  que  teu  carisma  iria  te  salvar  .    quero  apenas  situações  adversas  . " ​​​​​​​

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    POR  UM  INSTANTE  SENTE  FALTA  DA  ÉPOCA  na  qual  não  conhecia  certas  palavras,  porque  nunca  antes  em  sua  simples  e  ingênua  existência  havia  sequer  chego  muito  perto  de  qualquer  ideal  rebelde.  sua  raiva  sempre  fora  muito  mais  destrutiva  do  que  noções  idealistas  sobre  uma  sociedade  perfeita,  até  porque  o  mais  próximo  de  um  ideal  de  perfeição  que  já  foi  capaz  de  alcançar  era  exatamente  aquela  vida  que  levava.  quando  levanta  aquela  questão,  mesmo  que  de  maneira  jocosa,  dizia  muito  mais  de  sentimento  do  que  razão.        ‘       ‘tá  todo  mundo  meio…  quieto,  por  enquanto.        ’        ou  fadigados,  tal  como  ele  próprio  se  sente  e  tenta  esconder,  mas  até  mesmo  seu  andar  de  um  lado  para  o  outro  pela  sala  estéril  do  apartamento  são  mais  lentos  e  menos  graciosos  do  que  o  normal  —  longe  da  graciosa  irreverência  que  demonstrava  ante  os  cidadãos  da  capital.        ‘       meu  jogo  é  externo,  não  sei  se  gosto  da  ideia  de  alianças  quando  todo  mundo  ‘tá  meio  que  na  beira  de  alguma  loucura.        ’        ver  alguém  que  você  ama  matando  ou  morrendo…  deus,  era  cruel  agora  que  ele  sabia  qual  era  a  sensação  de  ter  algo  que  podia  perder  a  qualquer  instante.        ‘       os  carreiristas  são  traiçoeiros  demais  ’pra  isso,  os  rebeldes…  sua  cara  de  antes  já  disse  tudo!        ’        ousa  rir  do  desconforto  de  antes,  peso  sutil  deixando  seus  ombros,        ‘       acho  que  a  lyla  é  melhor  do  que  lendo  as  pessoas,  você  assistiu  o  jogo  dela?  não  quero  repetir  a  estratégia  de  lobo  em  pele  de  cordeiro,  mas  porra,  a  capital  adorou  aquela  merda.        ’

a cada palavra que saía da boca do mentor, mais preocupado ficava. será que estava sendo punido sabe-se lá por qual motivo, sendo colocado em uma equipe com ideias mais barulhentas? por deus, não poderia passar por isso. engoliu em seco, sentindo o corpo voltar a relaxar gradualmente ao escutá-lo se corrigir. "também quero isso, ace." confirmou, firme, como se fosse fazer de tudo pelos seus tributos. a verdade era que garen faria tudo dentro do que era possível, dentro das regras do jogo. nunca ousaria algo além disso. "acho que é essencial avaliarmos como nossos tributos estão sendo vistos... e com quem seria bom se aliar. alianças são muito importantes nos primeiros dias." comentou, umedecendo os lábios antes de continuar. "não sei se já existe alguma dupla favorita, além do mesmo de sempre. achou algum distrito interessante?"

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   ﹙  ㅤ⋆ㅤ  ﹚          …                 ⸻           𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀       :     open  starter  ! 

          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    A  DISPOSIÇÃO  DAS  FACAS  sobre  a  bancada  enche  os  olhos  do  mentor  que  se  vê  estacionado  ali  por  mais  tempo  do  que  deveria,  o  indicador  corre  por  cada  lâmina  polida  para  testar  o  corte,  a  derme  acostumada  com  tal  mácula  desde  a  tenra  idade,  mas  não  se  prende  à  memória  turva  do  passado,  nah,  se  perde  na  possibilidade  do  futuro:  quantas  daquelas  colocariam  na  arena,  onde  estariam  escondidas  na  cornucópia,  será  que  algum  dos  seus  conseguiriam  chegar  em  uma  a  tempo  e  se  sobreviveriam  a  isso.        ‘       é  foda,  né?        ’        não  percebe  que  sua  companhia  muda,  ocupado  demais  causando  pequenas  erosões  na  superfície  da  bancada  com  a  ponta  afiada  de  uma  adaga,        ‘       eles  esfregam  tanto  que  parece  que  deixa  a  gente  assado.        ’       sua  aversão  se  manifesta  no  timbre  trêmulo  e  a  forma  suave  que  estremece  com  a  lembrança,  recorda  claramente  de  sua  preparação  e  de  como  todo  o  processo  se  assemelha  muito  a  uma  sessão  de  tortura.

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    A  MANEIRA  QUE  SEUS  OLHOS  SE  ARREGALAM  é  quase  cômica,  por  mais  vezes  do  que  gostaria  de  admitir  as  palavras  escapam  de  sua  boca  antes  de  passar  pelo  importantíssimo  filtro  de  segurança  que  era  preciso  usar  quando  se  estava  ali,  em  território  inimigo.        ‘       não!  meu  deus,  não.        ’        a  destra  paira  sobre  o  peito  para  amenizar  o  assombro,        ‘       é  só  eu.        ’        pensa  rápido  demais  antes  de  falar  outra  vez  —  ou  talvez  sequer  faz  isso,  deus,  ace!  —  de  maneira  que  volta  a  negar  freneticamente  com  a  cabeça,  a  negação  e  arrependimento  de  suas  palavras  quando  estava  tão…  tenso  enquanto  assistia  os  tributos  treinarem.        ‘       só  ‘tô  preocupado  com  eles,  era  isso  que  eu  queria  dizer.  queria  voltar  com  os  dois  ‘pra  casa  no  final  disso  tudo.        ’        não  vê  razão  para  não  confiar  em  quem,  teoricamente,  estava  na  equipe  deles,  apesar  de  fazer  uma  nota  mental  para  ser  mais  cauteloso.        ‘       eu  acho  que  faço  um  bom  trabalho  como  mentor,  mas…  não  sei  como  vão  ser  as  coisas  esse  ano,  tem  bastante  gente  conhecida.  o  que  'cê  me  diz,  cara?        ’

por mais lento que fosse, havia algumas palavras bastante problemáticas que começavam com r, causando uma reação momentânea em gare. "você não está falando sério..." falou mais baixo, com receio de alguém ouvir, especialmente pacificadores, abrindo um sorriso falso em uma tentativa de disfarçar. ele não era de denunciar, mas temia as consequências caso falhasse. "seu distrito não está interessado nisso, correto?"

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    É  UMA  SENSAÇÃO  SINGULAR  pensar  que  já  esteve  naquela  posição  um  dia  —  vigiado,  inspecionado,  televisionado  —,  sem  contar  a  noção  deturpada  de  tempo  que  toma  conta  quando  volta  àquele  lugar,  algo  que  torna  a  tarefa  de  decifrar  se  a  sua  vez  havia  sido  há  anos  ou  poucos  meses  um  tanto  mais  complicada.  e  estar  ali  com  scylla  soma  uma  camada  mais  espessa  para  ser  dissecada;  tributo,  mentor,  companheiro,  já  passara  por  todas  essas  fases.  a  ponta  de  seus  dígitos  tentam  alcançar  os  dela  em  confidência  no  pequeno  espaço  que  é  cultivado  onde  seus  ombros  se  tocam  em  frente  à  bancada  com  as  cordas,        ‘       deus,  não  sei.        ’        sua  voz  escapa  sob  um  riso  breve  e  com  pouca  graça,  as  mãos  trabalham  antes  que  se  dê  conta  e  o  nó  que  forma  não  é  um  bonito:  é  uma  forca.        ‘       acho  que  todo  mundo  'tá  meio…  qual  aquela  palavra,  amor?  que  quer  morrer.        ’        a  última  parte  é  sussurrada  em  sigilo  enquanto  desmancha  o  nó  com  rapidez  para  formar  um  outro,  o  básico  que  usavam  para  laçar  os  animais  de  volta  no  distrito.        ‘       sempre  vai  ter  alguma  fonte  de  água  na  arena,  e  se  o  tributo  for  esperto…  vai  conseguir  água  dos  patrocinadores.        ’        rodeios  para  dizer  que  sempre  escolheria  a  arma,  o  olhar  no  dela  como  se  pudesse  ser  capaz  de  adivinhar  que  partilhavam  da  mesma  noção.

é  notável  como  a  sinestesia  claustrofóbica  lhe  persegue  como  uma  sina  .      embora  aja  certo  esmero  em  esconder  —    não  é  hora  ou  lugar  para  expor  vulnerabilidade  —   scylla  falha  vez  ou  outra  .    o  desconforto  advém  da  sensação  de  perseguição  ;   câmeras  por  toda  parte  ,    ao  ponto  que  crê  que  existe  câmeras  cujas  lentes  são  imperceptíveis  aos  olhos  ,  mas  que  ,  vez  ou  outra  ,   parecem  se  aproximar  em  tal  magnitude  que  é  possível  contemplar  o  âmago  instável  .   obrigou-se  a  relaxar  os  ombros  tensos  e  rígidos  ,  o  suspiro  que  expele  quando  o  elevador  lhe  guiou  ao  subsolo  .   uma  sensação  familiar  invade  a  cerne  de  scylla  ;  ora  ,  pouco  tempo  atrás  ,  era  ela  quem  estava  tentando  desenvolver  uma  habilidade  para  a  própria  sobrevivência  .   "  é  bem  útil  aprender  sobre  os  nós  .  "      à  princípio  o  comentário  provém  em  um  sussurro  introspectivo  ,  as  írises  curiosas  que  examinam  o  espaço  à  volta  com  atenção  .       "  você  escolheria  uma  armadilha  ou  um  reservatório  de  água  ?  "  

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if longing could rewrite fate / wish we meet again like a fleeting scene from a film

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THE HUNTER | LISTING

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   ﹙  ㅤ⋆ㅤ  ﹚          …                 ⸻           𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀       :       starter  !  maybe it's worth a try said to @tcllis

          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    É  GENUINAMENTE  DESCONCERTANTE  encarar  tanta  desolação,  até  mesmo  para  quem  clama  aos  quatro  ventos  que  se  importa  única  e  exclusivamente  com  os  seus  tributos  e  acompanhantes  da  caravana  do  distrito  10.  aquelas  crianças…  se  sente  como  um  espectador  na  beira  da  estrada  assistindo  cervos  deslumbrados  sob  faróis  altos  que  só  esperavam  para  serem  atropelados.  ao  menos  se  pudessem  sofrer  em  sigilo  entre  as  paredes  dos  apartamentos  extravagantes…  aí  ace  não  precisaria  se  sentir  mal  por  todos  eles!  exceto  que  nem  mesmo  a  sua  força  bruta  fora  capaz  de  fazer  as  portas  do  elevador  cederem  —  age  de  maneira  que  julga  ser  discreta,  claro!        ‘       ah,  mosquito  maldito.  pode  ser  aquele  que  carrega  aquela  doença.        ’         tagarela  quando,  com  o  menor  índice  de  fineza  possível,  estapeia  o  metal  quando  sente  o  olhar  sobre  si  e  logo  em  seguida  se  apoia  nas  portas  em  sua  postura  menos  suspeita  possível  —  o  que  era  bastante  suspeita  e,  consequentemente,  ele  se  vê  incapaz  de  sustentar  por  muito  tempo.         ‘       eu  só  quero  entrar  logo.        ’        confessa  em  um  leve  quê  de  manha,         ‘       quer  tentar  a  sorte?  talvez  vale  a  tentativa.  toda  aquela  coisa  de  talvez  a  sorte  esteja  ao  seu  favor  e  tal.        ’         afasta-se  dali  ao  oferecer  à  ela  a  tentativa  de  fazer  as  portas  destrancarem. 

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   ﹙  ㅤ⋆ㅤ  ﹚          …                 ⸻           𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀       :       starter  !  @velvoss said are you lying to me?

          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    A  ACUSAÇÃO  FAZ  COM  QUE  os  olhos  estreitos  se  arregalem  quase  que  comicamente,  as  mãos  sobre  o  peito  para  dar  efeito  à  sua  ofensa  ante  tamanha  descrença,        ‘       por  que  eu  faria  isso?!        ’        ele  próprio  era  capaz  de  responder  aquela  pergunta  e,  coincidentemente,  era  o  mesmo  motivo  que  havia  o  levado  escolher  o  rapaz  como  vítima  de  sua  falação:  para  matar  o  tempo  e  a  angústia  que  sondava  o  salão.         ‘       eu  fui  criado  por  uma  vaca  chamada  mylady  e  meu  melhor  amigo  era  um  porco  chamado  bisteca,  o  que  é  engraçado  porque  foi  o  que  ele  virou.        ’        é  claro  que  exagera  e  seleciona  o  tópico  bobo  para  apontar  como  possível  mentira,  maneira  de  se  preservar  depois  de  ter  engajado  na  conversa  sobre  seu  jogo  e  descrito  com  mais  detalhes  grotescos  do  que  era  necessário  uma  de  suas  mortes  —  proposital,  impiedosa  e  ace  ainda  tomou  o  elástico  de  cabelo  da  tributa  como  um  souvenir.  mas  novamente!  era  jovem  e  inconsequente  na  época,  domado  pelo  pavor  absoluto  e  a  necessidade  de  sobreviver. 

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   ﹙  ㅤ⋆ㅤ  ﹚          …                 ⸻           𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀       :       starter  !  @garcn said what’s happening?

          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …     NÃO  CONSEGUE  PARAR  DE  PENSAR  EM  COMO  TUDO  se  assemelha  à  sensação  de  assistir  um  acidente  trágico  em  câmera  lenta  e  ser  incapaz  de  fazer  qualquer  coisa  para  evitar  a  a  destruição  iminente,  luta  com  três  forças  imóveis:  a  razão,  o  orgulho  e  os  sentimentos.  só  pensa  que,  talvez,  seja  um  pouco  melhor  em  disfarçar  todo  o  desconsolo  de  não  saber  o  que  fazer.        ‘       fora  o  caos  absoluto  e  a  ideia  idiota,  mas  cada  vez  mais  forte  de  começar  aquela  coisa  que  começa  com  r?        ’        uma  revolução,  se  fosse  atrevido  o  suficiente  para  dizer  em  um  lugar  onde  tudo  parecia  ter  ouvidos.  sua  inquietação  palpável  na  maneira  que  macula  o  tecido  cicatrizado  das  palmas  com  as  unhas  curtas,        ‘       fora  isso  nada  de  mais.        ’

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   ﹙  ㅤ⋆ㅤ  ﹚          …                 ⸻           𝗂𝗇𝖼𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀       :       starter  !  @winslowreeve said i didn’t mean to scare you.

          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …    A  COMPOSTURA  É  UM  DOM  ADQUIRIDO  que  nem  sempre  lhe  caí  bem,  os  olhos  marejados  e  levemente  esbugalhados  os  únicos  sinais  visíveis  de  seu  possível  engasgo  quando  fora  pego  de  surpresa  pela  movimentação  no  salão,  um  canapé  preso  em  sua  garganta  por  alguns  instantes.        ‘       não  assustou!        ’         sua  tentativa  de  adotar  um  tom  bem  humorado  para  suas  vogais  arrastadas  falha  miseravelmente  quando  sua  voz  escapa  alguns  oitavos  mais  alta  que  o  normal  e  se  vê  obrigado  a  bater  no  peito  para  tentar  livrar  as  vias  aéreas,  o  xingamento  que  se  segue  é  sob  a  respiração  e  para  si  mesmo!  de  maneira  que  quando  direciona  seu  olhar  ao  jovem,  abre  um  sorriso  polido  —  ou  o  máximo  que  consegue  se  aproximar  da  imitação  deste.        ‘       posso  te  ajudar  com  alguma  coisa?  ah!  eu  te  vi,  somos  vizinhos.  sou  do  10!        ’

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          ﹙ ㅤ⋆ㅤ ﹚       …   NÃO  É  JUIZ  PARA  JULGAR,  tampouco  pacificador  para  se  incomodar  até  com  a  maneira  que  os  tributos  respiravam  —  até  porque  sua  qualidade  de  mentor  não  o  colocava  em  patamar  nenhum  acima  dos  tributos  quando,  aos  olhos  da  capital,  eram  apenas  colonos  dos  distritos,  todos  farinha  do  mesmo  saco  de  segunda,  terceira  qualidade.  se  compadece,  na  verdade,  com  a  grande  maioria  daqueles  que  parecem  agonizar  no  salão  claustrofóbico.  sempre  se  vangloriou  da  capacidade  de  observar  sem  ser  pego  —  fez  isso  a  vida  toda  —,  mas  entende  que  tudo  é  mais  perceptível  para  olhos  culpados!        ‘       assim  como?        ’        questiona  ao  dar  um  passo  na  direção  do  rapaz,  o  olhar  comicamente  analítico  pelo  traje  em  busca  de  algo  que  pudesse  tê-lo  deixado  inquieto,  torce  o  nariz  de  leve  quando  não  encontra,  mas  faz  questão  de  puxar  o  zíper  frontal  até  o  máximo  que  ele  alcança  para  fechar  o  traje  por  completo,         ‘       parece  que  ‘cê  ’tá  tendo  um  siricutico,  vão  achar  que  você  tem  pulga.        ’         a  última  parte  é  sussurrada  em  confidência  em  um  tom  de  cumplicidade,  como  alguém  que  já  havia  passado  por  aquela  humilhação  —  e  passou  mesmo.

⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 .

⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀saguão do centro dos tributos ; com @slaughteredox .

SKANDAR, DE FATO, ESCONDIA ALGO. Era o alfinete decorado com o qual foi presenteado pela avó. Na pressa da troca das roupas do Distrito pelo macacão da Capital, tentou prender a peça para dentro, escondida, como sua avó tinha feito, mas acabou não conseguindo fechá-lo corretamente. Era isso que estava tentando corrigir, mas não queria tirá-lo de dentro das roupas ainda. Não queria atrair atenção para ele tão cedo e acabar tendo a única coisa que tinha de casa sendo confiscada.

E era essa intenção que fazia com seus movimentos fossem repetinamente suspeitos. A maneira como mexia e ajeitava as roupas, tentando sem o mais discreto possível. Mas as mãos caíram abruptamente ao lado do corpo ao se ver de frente com o mentor do Distrito 10. O coração subiu algumas batidas, pelo susto. Mas fez o seu melhor para manter a expressão limpa. ━━ Não precisa me olhar assim, não estou fazendo nada demais. ━━ Sua intenção não era soar arrogante, mas talvez uma pontinha de insolência tivesse escapado por entre as palavras, motivado pelo susto.