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O sorriso de Eloi transparecia uma leveza que Héktor ainda estava aprendendo a valorizar. Havia algo libertador em estar com ele, em poder se perder no toque e nos beijos sem se preocupar com mais nada -- até o fator Hécate conseguia esquecer. Passar mais tempo com o filho de Afrodite começou a surtir alguns efeitos. Desta vez quem corou não foi o semideus. Sentiu o rosto esquentar e a vontade súbta de se enfiar debaixo das cobertas e só sair de lá depois... Na verdade, não sair de lá. Veio a si que podia não ter entendido a pergunta de Eloi, e isso o fez rir. - Droga. - Murmurou timidamente. - Acho que... Bom não é... Isso também, é que eu... Me desculpe, acho que entendi tudo muito errado. Muito errado mesmo.
Héktor levou as mãos ao rosto, depois de aproveitar o beijo de Max sentindo a vergonha se espalhar e acabeça afundou no travesseiro. - Você é muito besta. - Disse, em resposta apoiando as mãos sobre as coxas alheias, onde deixou um aperto suave.
Eloi não desviava o olhar, e Héktor notou o jeito que ele se mexia em seu colo, como se a confissão tivesse acendido algo nele, O calor daquele movimento e o toque dos lábios no canto da sua boca faziam com que cada célula do seu corpo respondesse. Mesmo assim, as palavras de promessa do rapaz o confortaram. - Muito atencioso você. - Disse, puxando-o para mais um beijo, porém, antes disso, o envolveu com um dos braços e em um movimento ágil o virou para a cama fazendo-o deitar do seu lado. Héktor se ajeitou sobre o colchão dando espaço para o semideus.
Os dedos alisaram as mechas rosadas dos fios de cabelo de Max e po um instante Héktor flertou com o outro pelo olhar, ao passo que a mão desceu para o rosto de pele macia e pela barba do filho de Afrodite. - Se um dia eu descobrir que usou o Charme em mim, eu vou ficar muito bravo. - Brincou com um sussurro segredado entre eles. Sente o peito inflar, estufar pelo sentimento que tem pelo sentimento que tem por Eloi. - Gosto de saber que... Apesar de tudo ainda tenho você. Que fiz alguma coisa certa e que você não correu de mim, afinal. - Riu baixo. - Obrigado por ser paciente comigo. E... Eu sei que já te disse isso antes, em outras circunstâncias, mas quero ressignificar isso. - Falou, ao se lembrar do ataque e da visão que teve. O momento em que finalmente o encontrou na enfermaria e que nãoe stava de fato morto por suas mãos. - Eu te amo. - Disse, por fim, abrindo um sorriso apaixonado.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ ㅤㅤㅤㅤㅤo sorriso que crescia em seus lábios era claro e livre de hesitação. os cabelos se aprofundavam naquele tom de cor de rosa ao ouvi-lo enfatizar que o sentimento era mútuo. pela primeira em meses parecia que estava finalmente tudo se encaixando; ainda precisava lidar com as consequências de ser usado por hécate, mas sabia que estar com héktor tornaria as coisas mais fáceis. não se importava com as feições de desconfiança que recebia dos colegas, não quando podia desligar a mente disso e focar apenas no toque do namorado.
um novo pressionar de lábios foi deixado contra a boca do mais velho, os dígitos subindo para se perderem de novo nos cabelos cacheados dele. não sabia se ele tinha compreendido seu comentário corretamente, embora realmente a resposta servisse para o que dizia, ainda que max suspeitasse que não era bem apenas de amar outro homem que ele falava. “ ━━━ o que quer dizer? nunca amou outro homem? ou nunca esteve com um?" perguntou diretamente, os olhos azuis não desviando dos castanhos.
parecia fácil soltar a pergunta mesmo que ainda não tivesse dito com todas as letras o que sentia, agora era um pouco óbvio considerando a forma como questionava. puxou uma respiração profunda com o que aquilo podia significar; o semideus queria mais do que os beijos aquecidos? apenas a possibilidade já fazia-o lamber os lábios e se mexer um pouco no colo dele, tentando aquietar o coração que disparava. “ ━━━ qualquer que seja a resposta..." a voz soava baixa, não tinha necessidade de elevar o tom, não com o rapaz tão próximo de si. “ ━━━... está tudo bem. posso cuidar muito bem de você e do seu coração." garantiu, o sorriso carinhoso sendo atrapalhado apenas porque se inclinou para beijar o canto da boca dele. “ ━━━ também quer você, mas não precisamos ter pressa pra alguma coisa." acrescentou com segurança, estava bem para continuar com os beijos e ir para algo mais, claro; só de pensar em colocar a boca nele, seu coração disparava e o calor aquecia seu interior. mas se tudo o que ele desejasse por enquanto fossem os beijos e carícias mais tranquilas, também estaria tranquilo já que era fácil ficar satisfeito com o carinho que recebia.
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- Eu também gosto muito de você... Muito. - As palavras de Eloi traziam-lhe um conforto inesperado, uma leve risada escapando dos seus lábios enquanto ele sentia os beijos mais ousados no pescoço. O filho de Hécate fechou os olhos por um segundo, entregando-se à sensação dos dentes e da língua do namorado marcando a sua pele. Era como se o mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas aquele momento íntimo e intenso.
Héktor abriu os olhos, encontranto aquelas irís axuis que sempre o deixavam desnorteado. O sorriso manhoso no rosto do rapaz só intensificava o que sentia -- uma mistura de desejo, afeto e uma crescente urgência. A cada toque, Héktor sentia o calor aumentr, mas ao mesmo tempo, algo o impedia de se entregar completamente.
Um arrepio se desprendeu das pontas dos dedos de Eloi, que descia pelo seu peito, como se cada movimento fosse calculado para provocá-lo mais do que apenas um simples arrepio. Héktor tentou disfarcar a leve tremedeira, mas o rubor creceu em seu rosto. Ele queria aquilo, queria se entregar de corpo e alma a Eloi, mas a insegurança o travava. Procurou por mais ar, já que o que tinha o filho de Afrodite fazia questão de roubar, o cheiro suave de Eloi o preenchia enquanto seus narizes se roçavam. - Eu entendo. - Murmurou,, sua voz mais baixa, quase como se estivesse processando o momento. - Mas... eu nunca... Sabe... Com... Um cara!
A confissão escapou mais rápido do que ele predendia, sem nem saber se era disso que Maxime se referia, e Héktor sentiu o coraçãoa celerar. Sabia que o semideus não o pressionaria, mas a tensão e o desejo estavam ali, fortes e literalmente palpáveis se fosse da vontade do outro testar com o tato. Queria muito aquilo, mas ao mesmo tempo, a ideia do desconhecido o deixava nervoso. - Eu quero você. - Continuou, os olhos castanhos encontratno os de Eloi novamente. - Mas estou um pouco... Inseguro. - As palavras saíram hesitantes, mas verdadeiras. Eloi mexia com ele de um jeito que ele ainda não conseguia entender, um jeit que deixcava sua mente confusa e seu corpo eletrificado.
Héktor sentia o calor de Maxime pulsar contra ele, seus corpos tao próximos que a respiração de um misturava-se com a do outro. A sensação de estarem finalmente a sós, sem interrupções ou urgências, fazia cada segundo se alongar de uma maneira quase irreversível. A familiaridade dos toques, o peso de Max em seu colo, a maciez dos lábios que já haviam trocado tantos beijos, tudo ali parecia ter uma intensidade nova, como se Héktor estivesse descobrindo outra camada dessa intimidade compartilhada.
Eloi interrompeu o beijo apenas para sorrir, seus olhos cintilando com aquela malícia que sempre provocava uma resposta imediata em Héktor. A voz baixa do namorado, entre uma provocação e uma carícia, fez o filho de Hécate sorrir em resposta, sentindo o corpo de Max se acomodar aidna mais contra o seu, fazendo o seu corpo acordar.
Ele o olhou com uma mistura de afeto e desejo, os dedos deslizando suavemente pelas costas de Maxime, sentindo a curva de sua coluna enquanto respondia, com a voz rouca e baixa. - Se é isso que precisa acontece, então que seja. - O tom era brincalhão, mas havia um subtexto mais profundo, algo que eles não precisavam dizer em palavras. A proximidade, o toque, a maneira como seus corpos se ajustavam um ao outro, tudo ali carregava uma tensão que não precisava ser nomeda. Héktor permitiu-se relaxar, seus braços firmes ao redor da cintura do outro, sentindo o calor do corpo dele contra o seu, e cada respiração parecia sincronizada, lenta profunda.
Tanta coisa que podia ser dita, mas que não era preciso. Algo diferente pairava no ar, algo carregado de desejo e uma proximidade que Héktor raramente tinha a chance de explorar com tanta liberdade. Ele retribuiu o olhar, seu coração acelerado ao mesmo tempo que seus músculos relaxavam sob o peso confortável do semideus em seu colo, que parecia se encaixar perfeitamente bem.
Sua mão subiu até a nuca alheia, os dedos roçando suavemente a pele sensível, e ele sussurrou, sua voz grave e baixa. - Estou aqui, e você que sempre estarei. - Não era apenas uma promessa de segurança, era uma afirmação de que, enquanto estivessem juntos, o mundo poderia esperar. - Obrigado por não me abandonar. Não me deixar sozinho e virar as coisas pra mim.
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|FLASHBACK|
"Brook", ele repetiu o nome em pensamento, ao se lembrar do irmão de James. A alegria e leveza do rapaz fazia falta, mesmo de só depois entender as investidas que o filho de Dionísio dava para cima de si. O desaparecimento do semideus era algo que afetava todo o chalé de Dionísio e isso era visível. - Eu sei que está difícil, mas vamos encontrá-lo. Vai dar certo. - Sua voz era firme, embora um toque de empatia a suavizasse. Ele entendia o pesar daquela ausência.
Héktor, então, colocou a mão no ombro de James, em um testo de apoio. - Amanhã, na arena. Estarei lá às sete antes que o acampamento acorde, podemos treinar sem distrações. - Disse, direcionando um olhar sério para o rapaz. - Vamos focar em precisão amanhã. - Continuou, seu tom ganhando uma leveza quase didática. - Não só nos movimentos do corpo, mas no controle da mente também. Você tem uma boa habilidade com as armas, mas o que realmente faz a diferença é a clareza dos pensamentos no meio da batalha. E isso se treina. O corpo e a mente.
O filho de Hécate ofereceu um sorriso em conclusão. Sabia que aquele treino era importante para James, então não daria para trás ou ao menos se esforçaria para não decepcioná-lo. Uma hora ou outra, o momento de deixar o que aconteceu para trás chegaria e que seria preciso tocar a vida. - Combinado?
FLASHBACK [ antes do anúncio da morte do brook ]
Escutava Hektor com atenção, percebendo o peso das palavras de seu treinador e o impacto que elas tinham sobre ele. O filho de Hécate parecia estar finalmente rompendo as correntes invisíveis da culpa, e James sabia o quanto aquilo era difícil. Ele sentia o coração bater mais forte ao ver Hektor admitir seus erros, mas também demonstrar a intenção de seguir em frente. Era como se, pela primeira vez, uma luz fraca começasse a brilhar no meio do caos em que estavam mergulhados.
Ouvi-lo falar sobre como admirava a capacidade de James ver o melhor nos outros, e manter o clima leve mesmo diante do caos, aqueceu o coração do semideus. Sempre sentiu que aquela característica não era valorizada pela maioria, e às vezes, nem por ele mesmo, então ter alguém que admirava notar aquilo e comentar a respeito era uma forma de reafirmar que o que fazia também era útil. Era sua forma de contribuir no acampamento, sempre foi, e era bom que ainda conseguisse ser essa pessoa, mesmo depois de tantas perdas e sofrimento. É claro que, naquele momento, ele ainda não havia recebido a notícia sobre Brooklyn, e nenhum dos dois sabia o quão difícil seria manter-se de pé depois do que iriam descobrir.
Hektor prometeu não desistir, e isso tocou James de uma maneira inesperada. Aquele compromisso parecia selar um pacto silencioso entre eles, o que arrancou um sorriso esperançoso do filho de Dionísio. ━ Então está feito. ━ Disse, com determinação. As respostas ainda estavam distantes, mas eles tinham um ao outro, e isso bastava por enquanto. No meio da escuridão, ter alguém em quem confiar era um raro presente. ━ Obrigado, Hektor. ━ Respondeu, a voz baixa, mas firme, carregada de sinceridade. Ele sabia que a jornada seria longa, mas, pelo menos, não a enfrentaria sozinho. ━ Podemos retomar amanhã? Hoje o dia foi meio... conturbado. Bem, aqui todos os dias estão sendo assim há meses, mas é que hoje foi uma bagunça lá no chalé 12, preocupados com o Brook. ━ Forçou um riso abafado, como se aquele assunto também não estivesse tirando o seu sono, como se não estivesse sendo extremamente difícil se manter confiante e positivo de que o irmão regressaria em breve, são e salvo. ━ Amanhã, na arena? Que horas?
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Sentiu as palavras de Sophie o atingirem como uma brisa leve que, aos poucos, removia as defesas que ele mantinha ergudas há um tempo. Héktor respirou fundo. Havia algo na sinceridade dela, na forma como escolhia as palavras, que o fazia hesitar em se esconder atás da máscara de desconfiança.
O filho de Hécate olhou para ela por um momento, estudando seu rosto, os olhos castanhos refletindo uma vulnerabilidade que ele raramente mostrava. - Você não está errada. - Ele admitiu, a voz mais suave do que de costume. - Acho que eu simplesmente... Me acostumei a esperar o pior das pessoas. É mais fácil se proteger quando você já está preparado pra se machucar.
A verade era que ele não queria viver daquela forma, sempre à espreita, mas era difícil não sentir isso, depois de tudo o que aconteceu. Héktor, na verdade, tem acreditado que essa força sentida vinha da desconfiança e do isolamento, mas talvez Sophie estivesse erta em enxergar as coisas de outro jeito.
Héktor deu uma risada sem humor, um som quase irônico. - Do tipo de querer me fazer pagar de qualquer forma pelo... Você sabe. - Assentiu. - Eu não escolhi aquilo, mas não muda o fato de que fui eu quem colocou todos em perigo e por isso entendo por que eles querem vingança. Destruí a confiança da maioria. Vi medo, ódio, desespero e não posso culpá-los, eu os machuquei, mesmo que sem intenção. Todos têm o direito de buscar isso e eu aceito a raiva deles. Não posso mudar o passado, a única coisa que posso fazer é tentar encontrar algo em que me agarrar e seguir em frente. Só me resta mesmo perguntar se algum dia eu terei a chance de reparar esses erros.
O semideus a olhou em busca de entendimento das suas palavras, afinal, Sophie era filha de Nêmesis e ela mais do que ninguém sabia do que a vingança poderia se tratar e os motivos que possam motivá-la. - Muito legal da sua parte pensar assim, e de coração eu agradeço demais por isso. - No canto dos seus lábios um sorriso discreto se formou. - Uma filha de Nêmesis me falando isso... Me sinto um pouco mais aliviado. Como tem sido as coisas no seu chalé? Perdeu alguém também naquele dia na natalha e na fenda?
flashback.
Sophie não se incomodou com a maneira como ele tinha lhe respondido, compreendia muito bem o que se passava e não era ruim se colocar na defensiva depois de tudo o que tinha acontecido, principalmente por Héktor estar na posição em que estava, era totalmente compreensível que tivesse certo cuidado em relação as pessoas que se aproximavam dele. "Não sei se vai ser prepotência minha" Riu baixo, mergulhando nas lembranças da posição que ficou quando todo o seu drama aconteceu, a alguns meses atrás. "Mas acho que entendo o que está pensando no momento, em relação as pessoas" Preferiu não se colocar como o centro de tudo, não era esse o foco afinal, Héktor era alguém no qual ela queria mesmo se aproximar, de forma verdadeira, não tem espaço para mentiras para um filho de Nêmesis, obviamente, não conseguiria fingir ser alguma coisa na frente dele de qualquer forma.
Pressionou os lábios um pouco, não que estivesse apreensiva pelo questionamento feito por ele, na verdade, entendia o porquê daquela pergunta, só não sabia como se expressar adequadamente. "De fato, as palavras podem não significar nada, mas é o que eu posso te oferecer agora, infelizmente não posso te forçar a acreditar em mim" Riu baixo, jogando o cabelo sobre o ombro, deslizando os dedos pela extensão de fios negros e macios, apenas para ter o que fazer com as mãos enquanto conversavam naquele momento. "E que tipo de vingança seria essa afinal? Se ela teve a audácia de usar o próprio filho para fazer as coisas que fez, então você é uma vítima" A palavra soou dura, em um tom tão firme que assustou até a própria Sophie, talvez por ter aquele ar julgador que a própria prole de Nêmesis carregava de forma natural.
"Talvez seja o que nós costumamos fazer afinal" Riu novamente, agora deixando o seu nervosismo transparecer um pouco, não era bom estar naquela posição, mas sabia que era natural da garota que vinha com o sangue divino que lhe foi dado. "Digo... do meu chalé, sabe. Não combina com a gente escolher o lado errado da história, é injusto colocar você nessa caixinha, sendo que, se você tivesse escolha, as coisas aconteceriam de maneira diferente"
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Nos estábulos, o cheiro de palha e do couro msiturava-se com a brisa úmida que prenunciava a chuva. O céu, escuro e tempestuoso, estava como um espelho das emoções de Héktor, sempre à beira de explodir, mas contido, equilibrando-se em uma linha tênue entre o controle e o caos. Ele se afastara das atividades normais noa campamento, encontrando nos estábulos um refúgio de suas responsabilidades passadas. Lá, entre os pégasos, ele sentia uma quietude, quase uma redenção.
Héktor se movia entre os animais com uma graça contida, suas mãos flutuando a poucos centímetros do chão, enquanto objetos ao seu redor eram envoltos po uma suave luz escarlate. Usando sua amgia, ele levitava escobas e baldes com água, que pareciam dançar sob seu comando. O brilho abermelhado se espalhava de seus dedos como uma corrente viva, criando um espetáculo extraordinário. Pincéis de limpeza flutuavam por si mesmos, cuidando da pelagem dos pégasos com movimentos precisos e delicados. As ferramentas trabalhavam como se tivessem vida própria, movendo-se no ar enquanto o filho de Hécate mantinha sua atenção nas criaturas aladas.
ele não rpecisava se concentrar muito para manter o encantamento funcionando, a magia fluía naturalmente, uma extensão de sua própria vontade. seu olhar, no entando, estava distante, perdido entre o ritmo da respiração dos pégasos e o som distante de folhas sendo arrastadas pelo vento. O peso dos últimos acontecimentos ainda o pressionavam e estar ali sozinho com os animais, o ajudava a encontrar alguma paz. Cada feitiço, cada movimento da magia escarlate, era um lembrete silencioso de sua conexao com Hécate -- uma conexão que ele não podia simplesmente ignorar.
Absorto em seus pensamentos e no trabalho com os animais, não notou a presença de sabik até o momento em que o som de passos suaves sobre o chão irrompeu o silêncio. Ele virou-se lentamente, e seus olhos caíram sobre o quadro que o rapaz segurva. era como olhar em um espelho. A voz do semideus terminou pro quebrar o silêncio com uma suavidade quase etérea. - Você... - Héktor ficou em silêncio, seus olhos ainda fixos na pintura. ele não sabia o que dizer. -...nossa isso... isso está incrível. - Conseguiu dizr finalmente, a voz vacilante pela surpresa. - Eu não tinha ideia de que tinha mais gente por aqui. Quero dizer, eu só estava cuidando dos pégasos. - Ele assentiu, ainda com tom de surpresa na voz. - Não sei muito sobre arte, mas... Parece bem vívida, sua pitura. mas, bom, acho que... Ficou bem legal. Você é realmente talentoso.
☁︎ Open Starter
Iria chover. Bem, não era nenhuma certeza, mas do jeito que os céus pareciam meio raivosos e fechados, parecia algo iminente. O vento bagunçava as árvores e levavam suas folhas em uma agitação confusa. No acampamento, a vida parecia tomar seu próprio rumo onde os mais novos pareciam envolvidos em um jogo energético, os pégasos estavam sendo cuidados e o som de vozes mescladas se confundiam com os barulhos da natureza. Era um daqueles dias perfeitos para ser um observador, e em suma, era isso que fazia. Estava concentrado em um canto mais isolado observando MUSE, e talvez não estivesse sendo tão discreto, mas há muito deixara de se importar.
Naquela manhã quando bateu os olhos nelu e depois para a tela em branco que carregava, sentiu no fundo de seu âmago que aquele quadro queria ser MUSE. E agora, lá estava, terminando de pintar o cenário que havia se desenrolado para ostentar as características únicas daquela pessoa. Havia toda uma narrativa épica que se tornara o epicentro da obra, que tinha elu como protagonista. Ficou observando ali por um bom tempo, com o cavalete armado sustentando o quadro, um godê cheio de tinta e os conjuntos de pincéis apoiados numa estrutura abaixo do cavalete junto com uma gama de outras coisas. O pincel se movia sozinho e não estava mais sob seu controle, retratando o belo e o destrutivo, buscando captar as nuances não somente físicas mas em essência de quem lhe inspirava.
Com um rangido levantou-se do banco de carvalho, suspirando longamente e estalando as costas ao se espreguiçar. Descalço, aproximou-se enfim daquelu modelo vivo, portando a obra para entregar-lhe. Foi o que fez, empurrando a tela com a tinta que ainda precisaria de algum tempo para secar. "Essa aqui parecia pedir para te emoldurar. Algumas coisas apenas são, não é?" murmurou com olhar sereno, olhando para a obra por alguns instantes, em silêncio. "Às vezes, é possível capturar bons momentos, mesmo nos dias mais nublados." A voz sonhadora ecoou, e se aquilo era relacionado à pintura ou não, era um mistério.
Ou caso prefira, comenta uma frase daqui, daqui ou daqui + um local, para um starter fechado. (0/5)
Ou comenta o nome de um drink para um starter no luau (0/5)
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|FLASHBACK|
Héktor ouviu cada palavra de James em silêncio, seu olhar preso ao chão, mas sua mente fervilhando. Ele conhecia bem aquele peso - o fardo de sentir-se responsável, de ver as consequências de suas ações caírem sobre aqueles que amava. As palavras do rapaz perfuravam o véu de sua culpa como agulhas, penetrando fundo em sua pele, trazendo à tona a realidade que ele tentava evitar.
Ao ouvir a menção de Brooklyn e Melis, Héktor sentiu uma potnada de dor familiar. O desaparecimento deles, o caos que se seguiu, a sua própria responsabilidade no ataque da fenda e nos mosntros que assolavam o acampamento. Cada memória ainda o assombrava, como fantasmas do passado, incessantes e cruéis. Ele sabia que James também estava lutando com seu próprio medo e impotência, e isso só aumentava o peso da sua própria culpa.
Quando o semideus deu um passo à frente, Héktor levantou a cabeça lentamente, encontrando o olhar firme e determinado do outro. A frustração e a compreensão misturadas nas palavras do filho de Dionísio eram como um espelho -- Héktor via neas o reflexo da sua própria dor. Ele queria dizer algo, talvez negar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Não havia argumento que pudesse contra-atacar a verdade que James falava.
A confiança do rapaz era como uma luz que perfurava as sombras dentro do seu peito. "Eu confio em você, Héktor". essas palavras ecoaram em sua mente, repetidas vezes, cada uma mais forte que a anterior. Como alguém podia confiar nele depois de tudo que ele tinha feito, mesmo que sob o controle de Hécate? Mas James não o via apenas como o filho da Deusa. Ele o via como Héktor, a pessoa, o instrutor. E essa percepção quase o quebrou.
Ouví-lo falar sobre os próprios medos, admtindo sua vulnerabilidade, Héktor sentiu o coração apertar no peito. "Brooklyn e Melis". O nome deles parecia ressoar entre os dois, como uma promessa não cumprida, um destino ainda incerto. Ele sabia o que er sentir-se sempre um passo atrás, sempre insuficiente. E agora, mais do que nunca, ele se sentia assim. Mas ouví-lo dizer que precisava de si e que ainda via o via com valor, trouxe uma centelha de esperança, algo que ele pensava ter perdido.
O filho de Hécate levantou a cabeça, finalmente deixando que os olhos astanhos encontrassem com os de James. A seriedade do rapaz, sua determinação no que dizia, eram contagiantes. Héktor sentia a emoção contida nas palavras do outro, a sinceridade em sua voz. Cada palvra parecia desfazer as amarras de culpa que o prendiam, pouco a pouco. - Eu... Não sei o que dizer. - Ele murmurou, a voz rouca de tantas emoções reprimidas. Queria ser forte, mas naquele momento, parecia que a força lhe escapava. - Eu falhei com todos, com você, comigo mesmo. E mesmo assim, você ainda está aqui, me dando mais uma chance. - As palavras saíam aos poucos, cada uma carregando o peso do arrependimento. - Não sou perfeito, nem perto disso. Eu tentei me afastar para não causar mais danos, mas... - Ele suspirou, sentindo a frustração escorrer de sua alma. -...talvez me afastar tenha sido o erro.
O riso auto-depreciativo do rapaz ao mencionar seu poder com felinos trouxe um pequeno sorriso aos lábios de Héktor. Era um som suave, quase impreceptível, mas estava ali. Mesmo em meio ao caos, o filho de Dionísio encontrava uma maneira de se manter leve, e Héktor admirava isso. talvez fosse esse equilíbrio que ele precisava, alguém que o lembrasse de que, mesmo em meio ao terror e à confusão, ainda havia espaço apra risos e esperança.
- Você não é só o cara que fala com felinos. - Disse finalmente, a voz um pouco mais firma agora. - Você tem uma coisa que eu acho que venho perdendo a um tempo: a capacidade de ver o melhor nas pessoas, de confiar, mesmo quando tudo parece perdido. - ele balançou a cabeça, sentindo a sinceridade brotar. - E isso, isso é o qe realmente importa. Poderes podem ser aprendidos, habilidades podem ser aperfeiçoadas e até evoluídas, mas o que você tem... Não se ensina. - Héktor respirou fundo, sentindo a decisão que se formava em seu peito. A verdade era que ele nao podia continuar fugindo. Não podia mais esconder nas sombras da sua culpa, porque James -- e alguns outros -- precisavam dele. E, pela primeira vez em certo tempo, ele se permitiu acreditar que talvez pudesse ser útil de novo. - Não vou desistir. E isso é uma promessa. Retomamos o treinamento quando se sentir preparado.
FLASHBACK [ antes do anúncio da morte do brook ]
James ouviu Hektor em silêncio, absorvendo cada palavra e permitindo que ele abrisse o coração. Sabia o quão importante era colocar para fora o que estava preso na garganta. O peso da culpa, o arrependimento, tudo estava lá, claro como o dia. Ele entendia a dor, mesmo que em outro nível, sentia na própria pele a perda e a impotência. Brooklyn, Melis, os desaparecidos... o medo constante de não saber o que fazer, de não ter poder suficiente para ajudar as pessoas que mais amava. Tudo isso estava em seu peito, e agora, vendo Hektor admitir suas falhas, sua dor, James sentiu uma onda de empatia que quase o derrubou. Ele respirou fundo, sentindo o nó na garganta se desfazer um pouco à medida que Hektor continuava a falar. A vulnerabilidade do outro semideus era quase palpável, e James percebeu que, de certa forma, um precisava do outro. Talvez essa fosse a verdadeira natureza de uma amizade: estar lá quando o outro caísse, mesmo que você também estivesse em pedaços.
Quando Hektor terminou de falar, James deu um passo à frente, sem desviar o olhar. ━ Você acha que desistir nos protegeria? Você é uma das pessoas que pode nos ajudar a entender o que está acontecendo. Não vejo como você se esconder pode ser uma solução aceitável. ━ Ele balançou a cabeça, negando, com uma mistura de frustração e compreensão. ━ Eu entendo que tudo o que aconteceu mudou você, mas não acredito que tenha mudado sua essência. De qualquer forma, estou aqui disposto a descobrir. ━ As palavras saíram mais pesadas do que ele esperava, mas eram sinceras.
━ Eu confio em você, Hektor. ━ garantiu, a voz ficando mais suave, mas sem perder a convicção. ━ O que aconteceu não define quem você é. Não é só o que Hécate fez que conta. É o que você escolhe fazer a partir de agora. ━ James fez uma pausa, sentindo o coração batendo forte no peito, mas mantendo o foco no amigo. Nunca foi muito bom em conselhos ou saber o que dizer na hora certa, mas talvez estivesse aprendendo um pouco com Pietra, finalmente. ━ Eu também tenho medo. ━ confessou, quase em um sussurro. ━ Brooklyn e Melis... Eu não sei o que fazer. Sinto que estou sempre um passo atrás, que nunca sou capaz de fazer algo realmente útil. Mas você me ajudou antes, me ensinou a lutar, me deu ferramentas para me defender. E agora, mais do que nunca, eu preciso de você. ━ Ele parou, sentindo a emoção na própria voz, os olhos marejados novamente. ━ Tem uma galera aí desenvolvendo poderes, outros lutam com diversas armas, e a única coisa que sei fazer é falar com felinos. ━ riu de si mesmo. Adorava o poder, mas sabia o quão inútil ele era durante uma guerra. Precisava aprender a lutar, defender a si mesmo e a quem amava, porque não podia mais se fazer de cego perante a tudo o que vinha acontecendo. Chega de 'Hakuna Matata', ele precisava acordar para a realidade. ━ Você não precisa ser perfeito, Hektor. Nenhum de nós é. Só preciso que você não desista de mim. Ou de você mesmo.
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|FLASHBACK|
Quando ela perguntou sobre Hécate, o semideus desviou o olhar, por um momento, como se ponderasse a pergunta com mais profundidade do que pretendia. Ele respirou fundo, como se a resposta fosse mais complexa do que aparentava. - Minha mãe... Ela não me dá pesadelos, pelo menos, não diretamente. Mas ser filho de Hécate significa lidar com os os mistérios que ela coloca pra nós indiretamente. Às vezes ela manifesta algo pra nós, em sonhos ou feitos subliminares, isso pode ser tão assustador quanto qualquer pesadelo. - ele sorriu de lado, um sorriso quase amargo, mas não desviou os olhos dela.
Héktor podia sentir a urgência em sua voz, a expectativa quase desesperada. Ele entendeu bem -- conhecia a sensação de estar à mercê dos próprios demônios internos. - Eu vou te ajudar. - Disse ele com uma firmeza tranquila, mas cheia de compreensão. Ele se aproximou um pouco mais, falando num tom que misturava certeza e paciência. - Magia pode não resolver tudo, mas pode te dar o espaço que precisa. Às vezes, precisamos de algo para acalmar a mente, para afastar a escuridão por tempo o suficiente até encontrarmos uma forma de enfrentá-la. Se for magia que te tratá esse alívio, então é com isso que vamos começar. E vamos começar quando você estiver pronta. Não vamos apressar o processo, porque enfrentar o que você está sentindo, requer paciência. E eu vou estar aqui, ao seu lado, pelo tempo que precisar.
Ele ergueu a mão, oferecendo a Isabella um toque de conforto, e sua magia escarlate cintilou brevemente em seus dedos. Era um lembrete sutil de que já havia passado por muito, e a mudança na tonalidade da sua magia de azul translúcido para vermelha escarlate era um sinal de que se empenharia também apra ajudá-la.
| ENCERRADO |
FLASHBACK [ ilha de circe ]
Escutou Héktor com uma atenção que parecia quase inquieta, balançando a cabeça de leve em concordância. Repetiu em sua mente que ser apenas trauma fazia sentido. Tentou por tantos anos não se deixar corroer por seus arrependimentos que ter de enfrentá-los naqueles meses presa ao acampamento estava sendo sufocante. Quase ficou frustrada com a primeira fala, pensando que magia talvez não fosse a solução e ela não tinha outra ideia. Mas a resposta que veio a seguir foi um pouco mais animadora, quase lhe dando a esperança de que precisava para enfrentar aquilo. O olhar curioso e atento estava cheio de expectativa, quando ouviu falar sobre Hécate e estreitou um pouco os olhos. ━ Sua mãe te causa pesadelos? Digo, propositalmente? ━ Perguntou, curiosa, pensando se estava pisando em território delicado. Ela cruzou os braços, sentindo um peso aumentar em seus ombros. A ideia de feitiços para acalmar a mente trouxe algum alívio, e ela assentiu. ━ Se conseguir me ajudar, aceito qualquer coisa que me traga um pouco de paz. ━ Pediu, num último suspiro de que as coisas poderiam melhorar, ao menos naquele âmbito em sua vida. Mas a última parte fez Isabella suspirar pesadamente. ━ Tempo e paciência... tudo o que eu não tenho. ━ Brincou, deixando escapar um riso sem muito humor. ━ Se bem que... Estamos presos no acampamento, então .tempo até que está sobrando. Então, quando começamos? ━ Dessa vez soava um pouco mais ansiosa. Esperava que a magia pudesse ajudá-la, porque se fosse trauma... Bem, ela não sabia como enfrentar aquilo.
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Héktor não pôde deixar de sorrir ao ouvir a pergunta de Lupe, que fazia uma confusão genuína em seus olhos ao mencionar a trilogia. Ele parou por um momento, observando o semblante dela, tentando entender como alguém poderia não conhecer essa referência. Mas claro, talvez Lupe não era do tipo que ficava assistindo a TV mortal ou lendo ficções humanas. Ele passou a mão pelos cachos, empurrando-os para trás, e se inclinou um pouco para frente, a voz baixa, quase conspiratória.
- Jogos Vorazes. - Ele repetiu. com um leve sorriso no rosto, tentando encontrar as palavras certas para explicar. - E não, não tem nada a ver com Ares... Embora, pensando bem, ele poderia se interessar. - Héktor riu, imaginando a expressão da semideusa quando finalmente entendesse a referência. - É uma coisa dos mortais, uma série de livros e filmes. Basicamente, eles inventaram um tipo de competição mortal onde as pessoas lutam entre si até que rest só um vencedor... Um tanto violnto, pra ser honesto.
Ele cruzou os braços, relaxando um pouco mais enquanto falava. - Eu mencionei isso por ausa da ideia da TV Hefesto começar a transmitir as missões... Me lembra desse cenário. Como se estivéssemos virando uma espécie de espetáculo. E sabe, pensar em semideuses sendo vistos por todos enquanto lutam pra sobreviver... Soa bem parecid com Jogos Vorazes. - Ele fez uma pausa, estudando a reação da semideusa. - Mas não se preocupe, não é nada real. Só mais uma das fantasias dos mortais, algo que eles acham emocionante de assistir. - Héktor deu de ombros, o sorriso voltando aos lábios. - Ainda assim, a comparação é bem estranha, não acha? O que estamos prestes a fazer... Ser assistido por todo mundo, parece muito mais real do que qualquer filme.
FLASHBACK - antes da volta dos caídos
"É o que porra? Que porra é essa de jogos vorazes? Por que geral fala disso." Questionou com uma carranca de confusão bem comum nos últimos dias.
"WOW, foi algo que Ares inventou? Por que esse nome parece muito algo que ele inventaria."
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Héktor sentia o calor de Maxime pulsar contra ele, seus corpos tao próximos que a respiração de um misturava-se com a do outro. A sensação de estarem finalmente a sós, sem interrupções ou urgências, fazia cada segundo se alongar de uma maneira quase irreversível. A familiaridade dos toques, o peso de Max em seu colo, a maciez dos lábios que já haviam trocado tantos beijos, tudo ali parecia ter uma intensidade nova, como se Héktor estivesse descobrindo outra camada dessa intimidade compartilhada.
Eloi interrompeu o beijo apenas para sorrir, seus olhos cintilando com aquela malícia que sempre provocava uma resposta imediata em Héktor. A voz baixa do namorado, entre uma provocação e uma carícia, fez o filho de Hécate sorrir em resposta, sentindo o corpo de Max se acomodar aidna mais contra o seu, fazendo o seu corpo acordar.
Ele o olhou com uma mistura de afeto e desejo, os dedos deslizando suavemente pelas costas de Maxime, sentindo a curva de sua coluna enquanto respondia, com a voz rouca e baixa. - Se é isso que precisa acontece, então que seja. - O tom era brincalhão, mas havia um subtexto mais profundo, algo que eles não precisavam dizer em palavras. A proximidade, o toque, a maneira como seus corpos se ajustavam um ao outro, tudo ali carregava uma tensão que não precisava ser nomeda. Héktor permitiu-se relaxar, seus braços firmes ao redor da cintura do outro, sentindo o calor do corpo dele contra o seu, e cada respiração parecia sincronizada, lenta profunda.
Tanta coisa que podia ser dita, mas que não era preciso. Algo diferente pairava no ar, algo carregado de desejo e uma proximidade que Héktor raramente tinha a chance de explorar com tanta liberdade. Ele retribuiu o olhar, seu coração acelerado ao mesmo tempo que seus músculos relaxavam sob o peso confortável do semideus em seu colo, que parecia se encaixar perfeitamente bem.
Sua mão subiu até a nuca alheia, os dedos roçando suavemente a pele sensível, e ele sussurrou, sua voz grave e baixa. - Estou aqui, e você que sempre estarei. - Não era apenas uma promessa de segurança, era uma afirmação de que, enquanto estivessem juntos, o mundo poderia esperar. - Obrigado por não me abandonar. Não me deixar sozinho e virar as coisas pra mim.
𖹭 starter with @somaisumsemideus
¸ chalé 10.
⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ ㅤㅤㅤㅤㅤcom o dia do prazo batendo às portas, maxime estava uma pilha de nervos. para piorar a situação, aquele fantasma que lhe perseguia parecia estar mais agitado. e se ele estivesse conectado com seu humor? as dúvidas eram tantas, mas até agora não tinha muito o que fazer. quem poderia lhe ajudar, não conseguiu. o jeito era recorrer ao chalé de hécate para ver se eles saberiam lidar com aquela artimanha da mãe. talvez pudesse já começar a perguntando ao namorado, pedindo ajuda com essa história, tentar tirar dúvidas, qualquer coisa. mas a verdade é que estava muito ocupado para pensar nisso ou fazer isso.
héktor tinha aparecido em seu chalé há alguns minutos e maxime não conseguia se lembrar a última vez que os horários de ambos se acertavam daquela forma, onde o dia inteiro estaria livre e podiam relaxar. então nem hesitou em lhe guiar para seu quarto e trancar a porta atrás de ambos, agora estava no colo do mais velho, o colchão macio sob seus joelhos da posição que tentava manter sem deixar seu corpo pesar sobre o dele. pelo menos até aquele instante. max partiu o beijo apenas para o encarar quando se acomodou direito em seu colo, o sorriso travesso pintando os lábios já inchados e úmidos da quantidade de beijos trocados. “ ━━━ precisa de uma ameaça dos nossos amigos ficarem presos no submundo pra eu conseguir ter você livre o dia inteiro?" perguntou em um tom baixo de reclamação, mas sorria. como não sorrir quando suas mãos estavam enterradas naqueles cachos macios e a respiração alheia era como uma carícia suave em sua face?
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Héktor sentiu o peso das palavras de Remzi como um punhal afiado que atravessava seu espírito. O filho de Nyx parecia ter o sombrio julgamento da mãe, algo que ele temia, o desprezo que ele próprio não podia refutar. O semideus não precisava dizer muito; o olhar já denunciava tudo. A cicatriz da fenda, as criaturas que haviam rasgado a realidade, as ilusões que Héktor havia conjurado com a energia de Estelle -- tudo retornava com uma força devastadora.
A lembrança do Campe, o vislumbre que teve quando enfim se livrou dos domínios de Hécate, colossal e aterrorizante, invadiu seus pensamentos. Ele revivia a cena, sentia o calor da magia em suas mãos, a voz de Hécate sussurrando comandos em sua mente, obscurecendo seu livre-arbítrio. Mas agora, enquanto encarava Ramzi, aquela justificativa parecia fraca, quase insignificante. De que adiantava explicar que estava sob controle da Deusa? Remzi já parecia ter sua opinião formada.
Quando Ramzi desviou, isso o cortou mais profundamente do que quaquer palavra rancorosa. Ele tentou falar, explicar, mas cada tentativa parecia cair em um abismo de ressentimento. - Eu não queria... - Começou Héktor, mas sua voz soou baixa, quase apagada, sufocada pelo peso do que ele mesmo reconhecia como seus erros. Tão baixa que provavelmente Remzi sequer ouviu. - Sim, como quando preparamos o terreno para ela. - A acusação o atingiu como um golpe inesperado. O filho de Hécate se endireitou, sentindo o impulso defensivo surgir, mas se conteve. Não havia nada a ser dito que pudesse desfazer o que já tinha sido feito. Ele não desviou o olhar de Remzi, não fugiu do desconforto. Havia uma certa coragem na maneira como ele encarava a acusação, como se estivesse pronto para aceitar qualquer consequência que viesse a seguir.
A profecia de Rachel... Aquilo era algo que rondava seus pensamentos constantemente. Parecia estar sempre apli, espreitando, uma sombra sinistra sobre cada ação, cada escolha. A menção da profecia só tornava tudo mais claro e, ao mesmo tempo, mais confuso. - Tudo tem se tratado a respeito da pofecia de Rachel. Está tudo muito claro. Como se estivéssemos apenas seguindo um roteiro, cegos para as consequências até que elas explodem na nossa cara.
Ele fechou os punhos po rum breve momento, respirando lentamente para manter a compostura. - Eu sei o que parece... Que tudo o que fiz foi parte de algum plano, parte do destino. E talvez tenha sido. - Admitiu, a voz mais baixa agora, quase sombria. - Mas nós ainda estamos aqui, certo? Nós ainda temos escolhas a fazer. Não sei quanto a você, mas eu não vou permitir que o que aconteceu seja só mais um passo no caminho que as Moiras decidiram pra nós. - Ele cruzou os braços, o olhar firme. - Você pode me odiar por tudo isso, e eu entendo. Acredite, eu me odeio também. Mas eu me recuso a acreditar que somos apenas peças no tabuleiro de Hécate ou qualquer outra entidade Se há algo que posso azer para contra isso, eu vou fazer. Não por redenção, nem por perdão, mas porque eu não aceito ser uma marionete.
Ele gostaria muito de poder separar as coisas, enxergá-las com a lucidez e a sabedoria que o momento requeria. No entanto, olhar para Héktor fazia com que experimentasse do mesmo desgosto que tinha provado no dia em que havia acordado na enfermaria. Flashes de Campe e da fenda retornavam à mente de Remzi, fazendo com que desviasse os olhos do rosto do semideus. Era ele, como Filho da Magia, quem controlava a criatura que tinha o atacado. Fingir que nada havia acontecido e apenas engolir que ele havia sido possuído por Hécate não fazia seu estilo. Afinal, o filho de Nyx era conhecido por ser rancoroso. Além disso, era incapaz de compreender como a deusa havia simplesmente manuseado os campistas por ela escolhidos como fantoches. Seria isso efetivamente possível? Ou seria necessário que o usuário desse alguma permissão? ‘ Como quando vocês prepararam o terreno para Hécate? ’ retornou, assumindo tom frio, mesmo que o tom do outro não fosse nada além de amistoso. ‘ A essa altura, devemos assumir que tudo tem a ver com a profecia de Rachel. As Moiras já traçaram nosso destino ’
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| FLASH BACK |
Héktor ouviu as palavras de Alina com atenção, sentindo o peso de cada uma delas como se fossem grão de areia caindo lentamente em um balde já cheio. Ele sabia que a jovemtinha razão em muitos aspectos; a culpa que ele carregava não era apenas sobre o que fizera sob o controle de Hécate, mas também sobre a escolhe que o levou a abrir auqele grimório. Ela tocava em pontos sensíveis, e a franqueza dela, apesar de dura, não era algo que ele pudesse simplesmente ignorar.
Ele respirou fundo, o ar frio da estufa misturando-se com o calor do caldeirão. O calor do ambiente parecia refletir a intensidade da sua própria luta interna. Héktor se virou lentamente para encarar Alina, seus olhos castanhos carregados de um peso que não arecia se dissipar.
- Você não entende, Alina. - Disse ele, a voz baixa quase perdida. - Não é uma questão de querer que as pessoas voltem a me ver como antes. É uma questão de precisar encontrar uma forma de lidar com isso por mim mesmo. Se eu aceitar a sua ajuda, isso seria como admitir que não consigo enfrentar isso sozinho. E pra mim, essa é uma batalha pessoal que eu preciso enfrentar.
O filho de Hécate fez uma pausa, sua mente vagando pelas memórias dolorosas do que aconteceu. O brilho frio das chamas no caldeirão refletia em seus olhos, uma metáfora irônica para o fogo interno que ele carregava. - Não é apenas sobre a culpa, embora isso seja uma parte importante. É sobre buscar alguma redenção a tudo isso... Sobre encontrar uma forma de expiar meus erros, de fazer algo que me dê algum tipo de paz interior.
Héktor se aproximou do caldeirão, suas mãos se movendo automaticamente, como se buscassem algo tangível para focar. - A poção que estou tentando criar não é apenas um meio de fortalecer a minha mente ou recuperar minhas memórias. É uma tentativa de encontrar uma redenção, de certa forma. Mostrar que eu sou mais do que os erros que eu cometi. Se eu conseguir fazer isso por conta própria, será um sinal de que ainda tenho controle, que ainda posso ser mais do que a influência de Hécate.
Ele olhou para Aline, os olhos agora brilhando intensidade. - Eu sei que você pode me ajudar, mas não desta forma. Essa é uma coisa que eu rpeciso fazer sozinho. Se eu não encontrar a resposta dentro de mim mesmo, então não encontrarei em nenhum outro lugar.
O semideus respirou fundo, sentindo o peso da responsabilidade que estava colocando sobre si. - É importante pra mim que seja minha própria busca. Eu precisos entir que estou tomando as rédeas da minha vida, que estou tentando, pelo menos, redimir a mim mesmo. Se eunão fizer isso, se eu simplesmente aceitar uma solição fácil, então não estarei aprendendo nada. Não estarei realmente enfrentando o que eu fiz. - Héktor se afastou do caldeirão, a frustração evidente em seus traços. - E quanto a essa poção que você mencionou... Não quero que você sinta que precisa me ajudar com isso. - Ele olhou para Alina com gratidão. - Agradeço por oferecer sua ajuda e por se preocupar. Mas... Fora isso, algo que eu possa fazer por você, te ajudar em algo?

Durante toda a fala de Hektor, ela permaneceu imóvel. As orbes esverdeadas atentas a cada mínima mudança em sua linguagem corporal. A culpa parecia intrínseca a sua fala, assim como a dor atrelada as palavras. Ela acreditava no que ouvia, afinal, tudo o que Max havia vivido nas mãos da deusa corroborava com a narrativa do tutor, mas ainda era difícil desvincula-lo por completo da revolta sentida, afinal, tudo aquilo só havia se tronado possível porque em algum momento ele havia decidido que era prudente ler um dos feitiços do grimório.
"E você acha que fugir, se isolar ou qualquer coisa parecida faria com que as pessoas voltassem a te ver como viam antes?" Questionou, arqueando as sobrancelhas levemete na direção dele. "Não, muito pelo contrário, você só estaria acrescentando o adjetivo de covarde a sua imagem atual." A voz soava desprovida de emoções, afinal, Alina ainda estava se decidindo acerca de como se sentia sobre a situação. "Realmente eu não estou aqui pra te fazer sentir culpa, e eu até acredito que você não se lembre sobre o que fez quando ela estava no controle, tudo o que houve com o Max está ai pra provar que isso pode acontecer." Sustentava o olhar dele conforme falava, cada palavra soando repleta de sinceridade. "Mas eu também não estou aqui pra tentar fazer você se sentir melhor, afinal, como você mesmo disse, você tem sim culpa. Como filho de Hécate, se tem uma pessoa que deveria ser ciente de que não se deve sair por aí recitando feitiços, esse alguém é você." Novamente ela não buscava ofendê-lo de forma alguma, apenas era sincera sobre suas atuais opiniões.
Descruzou os braços devagar e os apoiou sobre a bancada, direcionando os olhos para o caldeirão. "Quanto a poção que você busca, acho que dessa vez eu posso acabar te ensinando algo, para variar." Os lábios se curvaram em um pequeno sorriso. "Pra sua sorte, você tem uma aprendiz curiosa e com certo talento para poções de efeitos peculiares." Os olhos se voltaram mais uma vez na direção do semideus. "Acho que eu consigo fazer com que você tenha acesso as suas memórias através de uma poção, e de quebra, você pode acabar fortalecendo a sua mente." Ela ergueu levemente os ombros.
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Héktor soltou um suspiro ao ouvir a descrição mordaz de Pietro sobre Eloi. O humor ácido dela sempre o fazia sorrir, mesmo quando os sentimentos que ela expressava eram um pouco exagerados. Ele desviou o olhar para o horizonte, o crepúsculo tingindo o céu com tons alaranjados e rosados. O filho de Hécate entendia perfeitamente o motivos pelos quais a irmã se ressentia com Eloi, e, no fundo, ele apreciava que ela estivesse senod honesta sobre o que sentia. Afinal, a vulnerabilidade de Pietra era uma das coisas que ele mais amava nela.
Ele sorriu de lado quando ela o empurrou de leve com o ombro, o gesto leve contrastado com as palavras pesadas que tinham trocado antes. - Você tem razão. - Admitiu, com um leve brilho nos olhos. - Ele pode ser... Complicado. Talvez até irritante. - Ele iu suavemente, a leveza em sua voz tentando suavizar o desconforto que sabia que ela sentia. - Mas você sabe que não escolhemos por quem nos apaixonamos. - Sua voz era suave, carregada de uma ternura genuína enquanto falava sobre Eloi. - Com ele, é como... Como se cada parte minha encontrasse um lugar, mesmo nas dificuldades. Eu não sei como explicar.
O vento acariciava seus cabelo, e por um momento, ele fechou os olhos, imaginnando o campo escocês. - Não é segredo, né? Que meu sonho é ter uma casa lá. Um lugar isolado, longe de tudo, em meio às colinas verdes... Uma casa de pedra, com uma estrutura quase medieval, quase como um castelo pequeno. - Seus olhos se iluminaram ao falar, transportando-se mentalmente para aquele cenário que sempre o fascinara. - Lá eu poderia ter paz. Talvez até... Uma biblioteca enorme, lareiras, janelas grandes com vista para o campo. Seria o lugar perfeito pra... Fugir de tudo. E... Ok... vai, você teria um quarto reservado. - Ele disse, cm um sorriso sincero. - Não importa onde eu vá, você sempre vai ser bem-vinda. Mesmo que seja no fim do mundo... Mas vai ter que aturar o Eloi. - Brincou.
Ele fez uma pausa, sua expressão suavizando ainda mais. Inclinou-se para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos e olhando para o chão. - Você sabe, Pips... Você é a pessoa mais importante na minha vida. Sempre foi.
|FLASHBACK|
Difícil não seria a palavra que Pietra usaria para descrever Maxime Elói. Talvez mala sem alça, jegue, cabeça dura, irritante, um mal sentimento, uma sauna para a alma... Mas difícil? Ele era a pessoa mais intragável que a mulher tinha conseguido conviver e todo dia ela se sentia uma alma elevada por não ter explodido um vaso na cabeça dele. "Ele me ataca porque não tem mais o que fazer Sully. Sejamos justos, depois que vocês começaram a sair facilitou bastante minha vida" okay que ela tinha muitos sentimentos negativos com a figura do filho de Afrodita, mas não tinha como manter aquela pose quando sabia que o seu irmão o amava da forma que o amava. Era maior que Pietra, queria Hektor feliz mesmo que custasse sua paz. "Relaxa Hek, eu sei que ele não é tão ruim assim, só... É difícil" era bom falar o que sentia porque sempre que estavam perto o nariz de Pietra se dobrava mesmo que inconscientemente, pelo menos colocando as cartas na mesa talvez ela pudesse fazer as pazes com o cunhado. "Não vamos nos precipitar ai grandão. De mãos dadas? Cê tá biruleibe? Da minha parte eu te garanto apenas paz e amor. Elói tem seus defeitos, mas se você ama ele eu tenho que admitir que qualidade deve ter" brincou o empurrando de leve com o ombro. Pietra era família demais para deixar aquilo ficar por cima da relação que tinha com o irmão e o amava ainda mais para levar toda as brigas que tivesse com o outro, então aprenderia a lidar "Da minha parte estamos bem. Não vai ser uma inimizade besta que vai te tirar da minha casa. Cê pode ir para Escócia ou para o outro lado do mundo, mas vai ter uma Pietra indo te visitar"
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| FLASHBACK |
Héktor permaneceu em silêncio por alguns instantes, os olhos fizos na semideusa à sua frente. A luz suave da tarde iluminava seu rosto, mas havia uma sombra de exaustão em seus olhos. Ele estava exausto de carregar o peso das expectativas alheias e, acima de tudo, cansado das promessas de ajuda que quase sempre vinham com segundas intenções. Estaria Sophoe sendo genuína?
O sorriso alheia, aos seus olhos, parecia uma tentativa de quebrar o gelo, uma tentativa de se aproximar, mas Héktor manteve sua expressão neutra. Ele a observava com cuidado, medindo suas palavras, tentando entender suas verdadeiras intenções. O afastamento dele era uma defesa, o filho de Hécate precisava de espaço para processar, para tentar reconstruir alguma sensação de controle. Não podia se dar ao luxo de abaixar a guarda, não ainda.
- Fiquei afastado por escolha própria. - Disse finalmente, com a voz baixa, porém firme. Seu olhar vagou momentaneamente para as árvores além do chalé, como se as palavras fossem mais fáceis de encontrar longe da proximidade dela. - É mais seguro manter distãncia das pessoas. - Ele virou o rosto para ela novamente, o olhar sério e direto. - Não é que eu esteja mal... Mas estar sozinho tem suas vantagens.
Ele sabia que suas palavras soavam frias, talvez até um pouco duras, mas não tinha a intenção de afugentá-la -- apenas protegê-la de si mesmo, de expectativas que ele não podia cumprir. Habia algo gentil nas palavras da semideusa, uma sinceridade que reconhecia, mas ele ainda estava resistente. "Não penso como os outros", aquelas palavras reverberaram em seus pensamentos.
- Você diz que não pensa como os outros. - ele murmurou, inclinando ligeiramente a cabeça. - Mas o que isso realmente significa? - Héktor estreitou os olhos avaliando-a mais de perto. - As pessoas falam muito, Sophie. E no final, as ações sempre importam mais. Não é que eu não aprecie suas palavras, mas... Já vi esse tipo de oferta antes. Pessoas se aproximaram com esse mesmo discurso, e no final, só queriam vingança pelo que minha fez enquanto me usava.
O semideus respirou fundo, afastando o peso que ameaçava apertar seu peito. Suas mãos entrelaçaram no colo, os dedos firmes sobre os joelhos, enquanto uma brisa suave soprava, fazendo o ar ao rtor deles parecer mais leve do que ele sentia por dentro. Ele manteve o olhar firme sobre ela, tentando medir sua reação. Não queria ser cruel, mas a realidade da vida que ele levava agora era compleza demais para confiar tão facilmente. Contudo, ao mesmo tempo, algo em Sophie parecia sincero, genuíno.
A distração do mais velho não lhe surpreendeu, na verdade, todos os semideuses daquele lugar pareciam estar levando a sua mente para lugares diferentes do habitual se fosse analisar bem, a própria Sophie não se sentia bem nos últimos dias devido ao desaparecimento de seu irmão, não só ele estava agitando a mente da menina, de qualquer maneira, ela melhor do que ninguém entendia a mente distante do filho de Hécate. Recolheu a mão com os doces e assentiu, um pouco constrangida, mas também compreensível quando ele complementou a informação e com isso, soltou um som de exclamação para que ele soubesse que ela entendeu o que ele estava dizendo. Existem os casos raros sobre os efeitos do açúcar assim como os efeitos de calmantes, enquanto Sophie sofria com o segundo, Héktor parecia sofrer com o primeiro, algo que eles tinham em comum e um detalhe que guardou para ela.
"Além do que já sabemos, não" Sorriu para tentar quebrar o gelo e se aproximou um pouco mais, porém não se arriscou em se acomodar ao lado do mais velho, preferiu que ele a convidasse, ainda não tinham aquela intimidade toda. "Eu só quis visitar você, depois do que aconteceu, eu senti que você ficou mais afastado e eu queria saber se está tudo bem" Porque era um afastamento que a preocupava, apesar de entender o contexto, quer dizer, como ele iria saber que podia confiar nela afinal? "Eu quero que saiba que não penso como os outros, e se eu puder ajudar, pode conter comigo"
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O controle de Hécate: O confronto final
A noite estava enegrecida por nuvens densas e caóticas. Raios cortavam o céu como lanças de fogo, iluminando brevemente o campo devastado do acampamento. No centro de tudo, a fenda -- um corte pulsante de energia no tecido da realidade -- estava cravada como uma ferida aberta, expelindo luz púrpura e sombras mosntruosas. As criaturas que saíam da fenda eram ilusões, mas ilusões que feriam, rasgando carne e provocando gritos de desespero. Hidras, empousas, campe... Todas criaturas nascidas do poder de Héktor, moldadas pela magia de Hécate.
Os semideuses lutavam desesperadamente, mas seus esforços pareciam inúteis diante das ilusões que se tornavam cada vez mais reais. Tentáculos de sua magia escarlate serpenteavam pelo campo, prendendo braços e pernas, envovlendo os semideuses em uma prisão arcana.
E, acima de tudo, Héktor flutuava.
Seu corpo, rígido e etéreo, pairava no ar como um espectro de destruição. Um manto negro, agora parte de sua própria aura, cobria-lhe os ombros, agitado pelo vento que dançava ao seu redor. O grimório de Hécate, a fonte de sua prisão e de seu poder, flutuava ao seu lado, aberto, as páginas brlhando com palavras antigas e perigosas.
Os olhos de Héktor, antes castanhos serenos, ardiam uma luz dourada intensa. Mas quem olhava de perto -- quem o conhecia de verdade -- sabia que ele não estava presente. Hécate dominava sua mente, usando seu corpo como marionete em um teatro de horrores. A marca de Hécate, gravada na palma de sua mão, brilhava em um dourado ardente, pulsando como a magia da deusa.
Dentro de sua própria mente, ele corria por corredores de sombras. As paredes vibravam com uma energia sinistra, e o chão tremia sob seus pés. Ele sabia que estava dentro da sua cabeça, mas tudo parecia distorcido, como um pesadelo do qual não conseguia despertar. A presença de Hécate estava por toda parte, uma força invisível que tentava controlá-lo em cada movimento.
À frente, as projeções de Hécate aguardavam. A Deusa havia dividido sua consciência em três partes, cada uma comandando uma porção da mente de suas três vítimas. Ela era uma presença avassaladora, uma sombra colossus em cada canto de sua mente. O riso da Deusa ecova por todos os lados, uma melodia de loucura que corrompia o próprio ar.
- Você acha que pode me vencer? - A voz de Hécate soou como uma trovoada. - Eu sou a Senhora da Magia. Tudo o que você é, tudo o que você sabe, veio de mim. Você não passa de uma extensão da minha vontade!
Héktor cambaleou, o peso daquela força divina pressionando sua mente, tentando esmagá-lo. Mas ele não podia ceder. Ele não cederia.
- Essa é a minha mente! - Ele gritou, sua voz reverberando pelas paredes sombrias. - Eu... Não... Sou... Peão! - Ele ergueu as mãos novamente, desta vez conjurando uma imagem poderosa: o prórpio Acampamento Meio-Sangue, vibrante e cheio de vida, suas torres e chalés e os campos verdes que conhecia tão bem. Foi essa memória, essa visualização, que deu a Héktor a força que ele precisava.
Ele sabia que tinha a vantagem -- a consciência da Deusa estava dividida entre suas três vítimas, e o controle dela, embora vasto, não era absoluto. Ele podia sentir as rachaduras no poder divino alheio. Precisava apenas forçar... Romper o domínio.
Com esforço, ele começou a moldar o espaço ao seu redor. Ele sabia que, em uma batalha mental, ele poderia dobrar as regras, forçar as sombras a se dissiparem. E assim fez. As paredes negras se dissolveram em campos vastos e iluminados pelo sol, recriações das antigas batalhas mitológicas que cresceu com Quíron contando. Héktor ergueu suas mãos, concentrando sua magia, conjurando adagas de pura energia escarlate que cortavam o ar como relâmpagos.
Lá fora, no campo de batalha, os efeitos da luta mental de Héktor eram visíveis. Seu corpo tremia violentamente enquanto ele flutuava. Sua magia vacilava, e por um breve momento, os tentáculos que mantinham os semideuses presos enfraqueceram, afrouxando suas garras. Mas era apenas temporário.
A mudança irritou Hécate. A sombra colossal hesitou momentaneramente, suas formas tremulando como fumaça à mercê do vento. Mas, logo em seguida, ela investiu com fúria renovada. Um dos aspectos de Hécate se lançou para frente, com garras espectrais que brilhavam com uma luz negra, atravessando o ar em direção à ele. Héktor desviou por pouco, rolando no chção, antes de disparar uma rajada da sua magia escarlate contra a proeção. O ataque fez a sombra recuar, mas não a dimiminuiu.
- Você é meu, Héktor. - Hécate gritou, sua voz reverberando como um trovão. - Cada vez que você usa magia, você se torna mais parte de mim. Não pode escapar.
Dentro da sua cabeça, a batalha se intensificava. Hécate atacava com fúria reovada, mas Héktor permaneceu firme, mesmo quando cada golpe fazia seu corpo estremecer. Pensou em seus amigos. Pensou em suas irmãs. Pensou, sobretudo, em Maxime e no acampamento que tanto amava. E o semideus se ancorou nesses pensamentos, usando essas memórias como escudos contra a presença esmagadora da Deusa.
O ataque seguinte veio de outro aspecto da Deusa, uma figura com asas feitas de chamas púrpuras que varrera o ar com violência. Héktor ergueu suas mãos e conjurou uma barreira translúcida com sua magia escarlate. As chamas colidiram com o escudo com uma força explosiva, empurrando-o para trás. Ele sentiu seus músculos queimaram de esforço, mas manteve o escudo firme. Quando as chamas finalmente cessaram, ele desfez o escudo e lançou uma onda de choque mágica que desfez a figura flamejante em uma tempestade de luzes cintilantes.
Mas a luta estava longe de acabar. O terceiro aspecto de Hécate, a mulher de cabelos negros, sorriu enquanto conjurava ilusões poderosas. O céu cima de Héktor escureceu, e figuras familiares começaram a aparecer ao seu redor. Seus amigos, suas irmãs, Eloi... Todos olhavam para ele com os olhos cheios de desprezo e acusação.
- Você os traiu. - A projeção sussurrou. - Você permitiu que eu os machucasse. Você permitiu que o acampamento caísse em ruínas. Por sua causa, eles sofreram.
Héktor hesitou, seus olhos escaneando os rostos familiares. As ilusões pareciam tão reais, tão cheias de dor. Ele sentiu o coração vacilar, mas, no fundo de sua mente, uma voz mais forte ecoou: Não são eles. Ele sabia que era Hécate tentando quebrar sua vontade, distorcendo suas emoções.
Com um rugido furioso, Héktor levantou os braços, e as ilusões se despedaçaram em milhares de fragmentos.
- Isso não vai funcionar, Hécate. Eu sei quem sou. Eu vou lutar por eles. - Ele investiu com uma fúria descomunal, canalizando a magia escarlate em suas mãos disparando contra as três projeções de Hécate.
A energia do semideus agora era pura e concentrada, como lanças de luz que cortavam o ar, atingindo os aspectos da deusa com força imensa. A primeira projeção, a sombra colossal, foi a primeira a cair, desintegrando-se em uma nuvem de névoa negra que se dispersou no vento. A figura flamejante explodiu em uma chuva de fagulhas enquanto Héktor aingia com uma rajada dupla de energia.
Restava apenas a mulher de cabelos negros. Ela sorriu novamente, mas desta vez havia algo de desesperado em seu olhar.
- Você nunca será livre de mim. - Ela sibilou.
Antes que ela pudesse conjurar outro ataque, ele reuniu toda sua força e liberou uma explosão massiva da sua magia escarlate. A onda de choque reverberou pela mente dele, causando um terremoto psiquico que fez com que o próprio espaço começasse a colapsar ao redor deles.
No mundo exterior, a onda de choque mental se manifestou como uma explosão de energia. Uma luz escarlate irrompeu o corpo de Héktor, derrubando monstros, ilusórios e libertando os semideuses dos tentáculos de magia. As criaturas criadas por Hécate se dissiparam em poeira, deixando apenas o campo de batalha vazio.
A última projeção de Hécate gritou enquanto era desintegrada pela luz vermelha da sua magia, sua força se despedaçando em fragmentos de sombras que foram sugados pelo vácuo da mente do semideus.
Agora, o campo de batalha estava em silêncio. Os semideuses, antes presos e aterrorizados, começavam a se recompor. Héktor caiu do céu. Seu corpo, exausto pela batalha mental e física, desbou no chão com um baque surdo. Seus olhos, que outrora brilhavam com a intensidade da magia de Hécate, estavam fechados, sua respiração fraca e irregular.
A fenda, que antes pulsava com uma energia sombria e caótica, agora parecia adormecida.
Bônus para a leitura (uma música diferente) Campistas citados @maximeloi Inspirado no plot original A última noite Uma história que se passa no @silencehq
#héktor:o controle de hécate#héktor:traidor da magia#héktor:o confronto final#héktor:drop5#finalmente chegando ao fim desse arco \o
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Héktor estava absorto em suas anotações, finalmente colocando a cara no sol após dias em enclausurado em uma prisão autoimposta, tentando uma reaproximaçao cautelosa do acampamento -- mas interações ainda não estavam no seu plano. - Ahn... - Ele ergueu o olhar das linhas escritas em diário, deixando a caneta cair no chão. -...é isso o que está em sua orelha? - Indagou com o cenho franzido, pouco antes de se abaixar para pegá-la de volta. - Mas não, não cheguei a ver em lugar algum.
ㅤㅤopen staterㅤ⸻ㅤfim de tarde, próximo aos chalés.
𝅄⠀ 🎐 ⠀࣪ㅤㅤㅤㅤ Andando de um lado para o outro sem tirar os cristalinos olhos azuis do chão, Dimas deixou escapar um suspiro de frustração; alheio ao fato de que o objeto perdido estava entre sua orelha e o emaranhados de ondas loiras que era o seu cabelo, já tinha dado boas voltas por todo o acampamento. Jogou-se em um dos bancos como um amontoado de dominós a desvanecer... Se não a encontrasse, não seria capaz de fazer quaisquer peças por algum tempo. “ Hey... ” com um murmúrio baixo, cutucou a pessoa ao lado com certa sem gracez. “ Você por um acaso viu uma agulha prateada, de cabo amarelo, dando sopa por aí? ” indagou, soando um tanto nervoso enquanto gesticulava e sorria desajeitadamente.

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-- Hefesto começou com isso agora. - Héktor respondeu, sem conseguir tirar os olhos da tela. - Acho que ele gostou da ideia dos Jogos Vorazes e resolveu fazer a sua própria versão. Tenho me sentido em um dos distritos ultimamente. Só ainda não decidi se isso me deixa animado, apreensivo ou receoso.
📍Pavilhão, após a última transmissão da HefestoTv.
"Espera, eles estão gravando as missões agora?? Pô, que massa!"
Mordeu a língua para não falar "no meu tempo...", já havia perdido as contas de quantas vezes falou isso, mas a nova realidade insistia em impressioná-la. Nem mesmo o acampamento havia escapado dos avanços tecnológicos, mas continuava sendo o local mais familiar para Guadalupe.
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Héktor semiserrou os olhos, pensativo. Deixou que os pensamentos vagassem por um vaso horizonte a perder de vista, refletindo em suas próprias opiniões sobre aqueles que chegaram a não muito. Não conseguia enchergar estranheza em suas chegadas, afinal, em todos os trinda e uma nos de vida vividos dentro do acampamento o mostrou que a todo momento campistas iam e vinham. Entretanto, a estranheza, estava no tal chamado que não os alcançaram e levantava a pergunta quem teria bloqueado a mensagem? - Ou estávamos preparando o terreno para eles esse tempo todo. - O filho de Hácate deu de ombros, como quem não ligasse ou não se importasse com a situação. Já havia gastado muita energia em tentar entender, ou decifrar, as cosias que aconteciam no acampamento e estava saturado de surpresas desde que foi usado pela Deusa sua mãe. - Vai ver eles têm alguma ligação com a profecia da Rachel.
Mais amargo do que de costume, mesmo vivendo na pele a discriminação do Acampamento, não sabia ainda se deveria dar o benefício da dúvida aos recém-chegados. Não que estivesse prestes a começar um linchamento; apenas manteria um olho sobre eles, e esperava que os demais fizessem o mesmo. ' Não acha estranho que eles apareçam justo agora, depois da fenda, de termos um vislumbre dos planos de Hades e Hécate? É como se estivessem destinados a não participar de tudo isso ' ponderou, se referindo aos recentes acontecimentos. ' Ou talvez tenham sido poupados de propósito, se estiverem trabalhando com o inimigo '
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