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Não gosto de sonhar com pessoas, ainda mais quando reconheço seus rostos ao despertar. O vazio se alastra pelo interior, e a impressão de que nada é real me joga de volta para ele, me fazendo ser tão incompreensível quanto o vazio.

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Tracee Ellis Ross

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Erykah Badu photographed by Marc Baptiste for The New Yorker, March 2008 

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Frank Ocean

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#10

Minhas crises de ansiedade voltaram. Não basta a frustração de estar desempregada e o ódio que sinto por mim mesma. Mascaro tudo isso, tentando acreditar que posso superar, enquanto a vontade real é abrir um rasgo profundo no pulso, sem pensar em quem será afetado. Eu não gosto de ser eu — e isso é o que me prende a este plano.

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“True” é um EP que se destaca não apenas por sua sonoridade, mas também pela forma como mescla referências da década de 80 com uma abordagem contemporânea. Com uma pegada dançante e letras marcantes, o trabalho oferece uma imersão no universo pop/R&B, ao mesmo tempo que flerta com influências de outros gêneros musicais. A produção ficou a cargo de Dev Hynes, do Blood Orange, e é possível perceber sua assinatura em cada faixa, com arranjos sofisticados e uma sonoridade que dialoga diretamente com a estética dos anos 80, mas sem perder a atualidade. Para quem acompanha a cena musical, “True” é uma verdadeira joia de 2012, e sem dúvida, um dos melhores EPs lançados naquele ano.

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Pela janela, eu vejo uma casa de tijolos vermelhos em cima de um morro esverdeado. Gosto de pensar que, um dia, subiram esse morro para deitar na grama. Mas, mudando de assunto, você já sentiu vontade de vomitar por não conseguir se comunicar? É como se estivesse afundando dentro de si mesmo.