soojinniexx

[soojinniexx]

Obey me! Barbatos X reader (one-shot)

│❥ Leve Angst!

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Lembro-me das eras distantes, quando o novo ainda era novo e não precisávamos nos preocupar com o amaldiçoado futuro que viria pela frente, dançando naquele jardim durante aquela noite mais bela, ambos conhecedores do futuro, amantes que sabiam que o amanhã dela nunca viria, mas, ainda assim, ele jamais se arrependeria de ter a conhecido. Ele era um demônio, por Deus, ela jurou firmemente nunca se apaixonar por ele, você tinha total consciência que caiu na doce tentação que era o amor proibido e talvez apenas em seu último suspiro você deixaria seu orgulho de lado para finalmente dizer as palavras cujo ele já sabia que seriam proferidas, eles sabiam que no momento em que se conheceram tudo aquilo aconteceria. Agora, sentado diante seu túmulo embaixo daquela árvore de cerejeira, a mesma na qual que se conheceram, ele delicadamente colocava uma única inteyvat em frente a pedra cuja escrita havia apenas um nome e uma única frase: “[Nome] — “A morte não separa os que amam.” . Ele se perguntava se algum dia veria sua amante novamente, seja numa reencarnação ou em uma próxima vida em outro universo, um universo na qual ambos poderiam ficar juntos sem serem separados pelo inevitável, onde ele, Barbatos, não seria um demônio e muito menos um servo. Não que ele não gostasse de seu mestre, ele apenas no mais profundo de seu coração, gostaria de sentir a mesma liberdade que sentiu ao ver o gentil sorriso no rosto etéreo de sua amada.

...

Voltar para castelo de Diavolo tornou-se difícil ao perceber que deveria deixar sua lápide e talvez apenas poder voltar no próximo ano naquela mesma data. Mesmo podendo ver o futuro ele sabia que ela gostava da ordem natural das coisas, você não iria querer que ele se desesperasse para a reencontrar em uma próxima vida (se é que ele a veria), para [Nome] a beleza da ordem natural era a mais pura arte.

Perdido em pensamentos, ele mal notou quando Diavolo – o futuro rei do Devildom – se esgueirou por trás e o chamou, pondo a mão em seu ombro e o tirando de seus pensamentos. – Barbatos? Está tudo bem? – o ruivo perguntou, levemente preocupado com o servo. – Oh! Não se preocupe, jovem mestre. – Saindo de seu estopor e se curvando em perfeitos 60° ao respondê-lo antes de se ajeitar e pedir licença para terminar os preparativos do baile que haveria naquela noite.

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Talvez ele esteja apenas alucinando, pode ser meramente uma pegadinha de sua mente, mas durante aquela linda noite estrelada ao ver uma familiar figura feminina dançando sozinha no jardim do castelo, Barbatos sorriu genuinamente. Observar-la tornou-se um verdadeiro desafio, a jovem senhorita totalmente imersa em sua dança – Cabelos de aparência macia, olhos brilhantes que o lembravam de pedras preciosas, seus cílios, o rosado de suas bochechas e até mesmo seus lábios, seu estilo único de se vestir não importando a tendência atual, o estilo único que o servo sempre se lembraria. – Ela parecia um anjo em meio aos demônios, ela sempre seria sua luz em meio a escuridão, o oposto dele. Ele tinha certeza absoluta que era ela, a única flor inteyvat presa em seu cabelo denunciava isso. Por Diavolo! Tornou-se insuportável a enxurrada de sentimentos em seu peito; saudade, tristeza, alegria, amargura. Ele não sabia o que sentir e ao contrário dele, ela estava calma e com o mesmo sorriso gentil em seu rosto, ela sempre esteve. – Olá! – disse ela de repente – Você está aí a um tempo, gostaria de juntar-se a mim para a próxima música, hm? – Sorrindo, a jovem estendeu sua mão para ele, e com a maior calma que Barbatos conseguiu acumular, ele aceitou a mão macia e quente, um sorriso profissional nos lábios para tentar esconder todos os sentimentos que seus olhos transbordavam. – Bem, por que não? – Ele respondeu antes de começar a guiar aquela dança. Barbatos gostaria de achar que aquilo era uma doce ilusão de sua mente, mas o calor de sua mão em contato com a dele o fazia perceber que sua sanidade não se esvaiu ao longo dos séculos.

Por enquanto, ele guardaria aquilo no fundo de sua própria mente e, apenas por aquele momento, o demônio seria egoísta e lhe manteria perto naquela noite. Talvez na manhã seguinte ele não a deixaria ir, afinal, assim como a inteyvat em seu cabelo, você poderia sumir ao vento quando chegasse em casa. Pressionando-a firme contra seu corpo, ele pergunta em um quase sussurro; – Poderia saber o nome da bela senhorita com quem danço está noite? – Para que ela finalmente o dissesse com uma risada suave; – [Nome].

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É a flor nacional de Khaenri'ah: o "Inteyvat". Uma vez floresceu em todo o país. Duraria apenas duas semanas antes de murchar. Mas se você arrancasse uma e a retirasse de Khaenri'ah, as pétalas parariam de crescer e ficariam duras. Somente quando finalmente retornasse ao seu solo natal, as pétalas amoleceriam mais uma vez e, finalmente, virariam pó... Assim, o Inteyvat é um símbolo para um andarilho longe de casa, significando a ternura da pátria. - Um trecho tirado de uma das Wikis do fandom de Genshin.

Essa é a primeira vez que eu posto uma one-shot minha, eu a fiz para uma atividade de literatura a algum tempo atrás mas achei que ficou bonitinha demais para apagar, é de minha autoria e eu não permito ser repostada em lugar algum, plágio e crime e só foi postada aqui no Tumblr!

Obrigada por ter lido<3