Text
estou bem, sim. resolveu responder, evitando que a outra pudesse se sentir na obrigação de escutar qualquer resposta além daquela. ele poderia não estar completamente bem, mas tinha esperança que iria ficar e isso já lhe bastava. só preciso de um momento a sós com meus pensamentos. ele completou, com um riso sem graça e esperando compreensão dela, afinal, estavam no mesmo barco. lavanda? ele perguntou, surpreso. pelo menos aquelas coisas pareciam ser normais. não sabia o que esperar das comidas daquele lugar, mas certamente não esperava algo tão parecido com o que ele costumava ver no filme da fantástica fábrica de chocolates. mas pensando pelo lado positivo, lavanda é uma ótima fragrância, poderia ser bem pior. ele riu, pensando nas possibilidades. será que existe um bolinho para fazer você sair voando? eu acho que com muito pensamentos positivo e uma corda me amarrando ao chão, eu poderia tentar esse. quando ela falou com tanta certeza sobre o fim estar chegando, spencer resolveu ignorar. não que ele estivesse com pensamentos negativos, por completo, mas ele não queria se iludir. não ainda.
"Não tem problemas, tem muitos banheiros por aqui. Não quero usar, eu só fiquei..." estava preocupada com o homem, verdade fosse dita. Victória sabia que aquele lugar poderia ser muito. Muito maluco. Muito esquisito. Capaz de sobrecarregar os sentidos e deixar a cabeça pesada. Havia se acostumado com o lugar, mas algumas coisas ainda a deixavam impactada. "Você está bem?" Indagou, encostando-se no batente da porta, apoiando a cabeça. Pelo menos ele não parecia de nenhuma cor diferente, o que assegurava que não estava prestes a vomitar, pelo que Victória achava. "Teve sorte de que não foi você a ficar azul. Imagine só? Eu fiquei lavanda uma vez. Com cheiro de lavanda também. Não considerei uma boa experiência." Tinha acontecido após tomar um chá em uma loja duvidosa, mas a experiência agora a fazia sorrir. "Está tudo bem dar uma surtada. Pense que isso está chegando ao fim agora." Era o que tentava se agarrar, tentando ignorar o sentimento agridoce que brotava no coração.

2 notes
·
View notes
Text
spencer não era um grande amigo da moda. usava ternos no escritório e fora dele optava por coisas simples, calças jeans de alfaiataria ou shorts, suas camisetas sendo o mais básicas possíveis. ele nunca teve tempo de ter roupas boas, principalmente por trabalhar com animais que carregavam as mais diversas pestes e patologias. ele jogava muita coisa fora. independente disso, chegou no local usando pijama, de todas as coisas. ter a opção de receber roupas de cruella era uma benção e ele não reclamaria, por mais ridículas que fossem. a pergunta do outro fez ele abaixar os óculos de sol e olhar para o boné com curiosidade. ah, não é não! queria eu que fosse, eu não tenho roupas... normais. ele estava na praia sem nada na cabeça, o que não era uma coisa boa. mas posso te ajudar a encontrar o dono, se quiser.
starter com: @spencerfriendly
local: praia da sereia
o chapéu que encontrou na praia era diferente do seu, esquisito e simples demais para ser algo feito por cruella. não sabia se os perdidos haviam trazido algo de seu mundo, mas parecia ser deles. com o boné em mãos, o fada andava sem compromisso, preferindo sua forma mais humana quando estava longe da floresta das fadas. assim que notou um dos perdidos, se aproximou com um sorriso. "olá! sou terence. esse objeto seria seu? encontrei próximo daqui..."
1 note
·
View note
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ you’re alive, i’m alive, everyone’s happy. ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @daydrevming.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: spill the tea.
spencer engasgou no seu chá. como um bom irlandês, o advogado era um grande consumidor de chá e saber que pelo menos aquilo seria normal naquele lugar o tranquilizava. ele andava extremamente apreensivo e ter algum pedaço da sua casa consigo poderia o ajudar, o guiar. claro que o assunto logo se tornou aquilo que ele não queria lembrar, aquela coisa. ele suspirou, olhando no fundo dos olhos da mulher por um segundo, mas logo desfocando em algo perto deles. não era uma surpresa que alguém como ela pensaria assim. todos deveriam estar mortalmente agradecidos pela maneira como tudo estava sendo resolvido. spencer deveria estar de joelhos, agradecendo por poder voltar para casa e não se tornar um herdeiro ganancioso que o matria de dentro para fora. “entendo sua felicidade.” ele comenta, bebendo um gole de seu chá na tentativa de não dizer suas palavras de maneira tão seca, mas era meio difícil. sabia que sua bebida iria se encher novamente enquanto ele ainda o quisesse e estava começando a se preocupar com a quantidade de leite e chá que iria tomar naquela velocidade. “mas não assuma que todos estão felizes com… tudo.” spencer não estava sendo grosso, muito pelo contrário. seu tom era inofensivo, suave. estava mais perdido do que qualquer coisa na vida. aquele título fazia sentido. “e considerando a situação… vivos até segunda ordem.”
0 notes
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ i don’t believe a word of what you just said ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @toothfada.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: pub the mist
spencer gargalhou, pousando sua mão sobre o local onde há pouco existiam pontos estranhos ao seu corpo. seu curativo já estava quase obsoleto, com o machucado em perfeito estado. “tá bom, tá bom…” ele levantou as mãos, como se rendesse. desde que chegou ali, praticamente qualquer pessoa que via o seu machucado, perguntava qual era o motivo. a história real já era louca o suficiente. chamada em uma casa no suburbio de nova york, proprietário abusivo com mais de seis cães e cadelas, furioso com uma arma e pouca vontade de obedecer à lei. o tiro de raspão foi apenas um susto, mas spencer tinha quase completa certeza de que cada vez que alguém perguntava, ele aumentava uma vírgula. “eu não tenho como afirmar com toda certeza que ele fazia parte de uma gangue… mas também não posso dizer que não é verdade.” a melhor parte de estar naquele lugar, era que podia falar com absoluta tranquilidade sobre os seus casos. sua ética ia direto para o lixo. sua vida também iria, afinal de contas. “é tudo muito nebuloso… e pensar que eu saí só com uns pontos.” seu tom era brincalhão, pois não era do seu usual feitio usar de seus atos, aqueles que havia jurado fazer no seu juramento, para sair como herói.
0 notes
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ i’m here to drink alone ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @phillipxasleep.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: taverna do gaston.
spencer escutou a frase do outro e percebeu estar incomodando. era previsível, sim. ele nem ao menos percebeu que estava falando demais a prolongando uma conversa que não deveria ter durado mais do que algumas poucas trocas de palavras. spencer, perdido e arrependido de estar ali, havia começado uma conversa sem fins maiores no bar, seu pedido uma mistura até então desconhecida para ele. estar na taverna de gaston o deixava naturalmente nervoso. não gostava do homem, mas achou que poderia achar companhia melhor no local, independente do dono. talvez alguém com uma situação parecida com a sua. a escolha, não pensada e apoiada apenas no destino, não parecera uma ideia ruim a princípio. “ah…” foi tudo que disse inicialmente, bebendo um pouco mais do seu drink. “não percebi que estava demais.” explicou, calculando melhor suas palavras. para aquelas pessoas, ele era o estranho. devia caminhar em ovos, mas como sempre, era um cavalo mal domado. “é só um conceito muito novo para mim. tavernas e apostas, digo.” ele olhou por cima de seu ombro, observando os homens apostando nos dardos, antes de voltar seu olhar para o outro. spencer nunca gostou de jogos de azar. gostava de pubs, claro, mas entre pubs que frequentava e aquele lugar, existia uma diferença distinta. estava sentado ao lado de um príncipe.
1 note
·
View note
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ please, pretend you know me. ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @janepcrter.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: sorveteria frozen flavors.
normalmente a mera visão de jane faria com que spencer corresse de qualquer lugar. não tinha medo, mas tinha vergonha dela. o futuro não lhes guardava planos muito brilhantes, sendo essa a tristeza diária de spencer. botava todas as suas esperanças na possibilidade de voltar para sua casa e não destruir a vida dela e daqueles que ela amava. mesmo assim, dessa vez, jane fora mais rápida do que spencer. seu pedido fez com que o britânico se espantasse e tomasse postura de proteção automaticamente. olhou por cima do ombro dela, procurando o motivo daquilo. ele já tinha vivido o suficiente para saber existirem poucos motivos pelo qual uma mulher pediria aquilo a um homem, de todas as pessoas, e nenhuma era boa. alguém a estava incomodando, com certeza. “mas eu te conheço.” ele sussurrou, para que mais ninguém que pudesse interpretar mal aquilo escutasse. aquela resposta não estava de acordo com o pedido dela, então logo entrou no personagem. “realmente, tanto tempo! já estava sentindo a sua falta, como estão as coisas na sua casa? ainda anda tendo problemas com aquele janela quebrada?” ele inventou a primeira coisa que conseguiu e precisou conter a vontade de fazer uma careta. janela quebrada, sério? spencer botou mais uma colherada do seu sorvete de menta na boca, sorrindo para ela, como quem dissesse: sua vez.
1 note
·
View note
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ sorry, i didn’t see you there ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @elsiecream.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: praia da sereia.
spencer é britânico e isso deveria dizer o suficiente sobre a relação dele com praias. a imagem e experiência que ele tinha com esses lugares era bem claro, um lugar frio na maior parte do ano e no auge do calor com pessoas pálidas e estranhas. ele não sabia nadar, muito menos como “pegar um bronzeado”. spencer cobriu o rosto com protetor solar e resolveu usar uma roupa de neoprene, assim não precisava se preocupar se iria sair dali igual a um camarão. quem olhasse poderia até dizer que ele sabia surfar, mas não podia ser mais distante da realidade. ele caminhou por um bom tempo, com sua bolsa no ombro, e eventualmente sentou-se na areia para descansar, sentindo seus pés latejando do seu breve exercício. estava enrolado em uma toalha, começando a sentir frio com o vento batendo no seu corpo recentemente molhado. estava devidamente distraído, como quase sempre desde que havia chegado, mas não imaginou que fosse ser quase atropelado. sentiu uns grãos de areia caindo sobre seu pé e logo depois viu uma pessoa quase em cima de si. seu instinto foi falar um alto “ei!”, assustado. percebeu que conhecia a pessoa facilmente, pois como não iria conhecer? elsie logo se desculpou e ele deu de ombros, antes de se levantar para falar com ela sem precisar ficar olhando para cima e cansando seus olhos. “não tem problema, elsie.” estava sendo honesto, ele facilmente faria algo assim. "estava distraída com algo?"
0 notes
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ no. no way, no way in hell am i doing that. no. no… aw, fine… ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @lefouoriginal.
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: parque de horrores freakland.
ir embora era seu único desejo no momento, mas não era algo certo. talvez botar a sua vida em risco pudesse dar um novo sentido para ele. não que ele fosse acreditar que iriam o matar nesse tal parque de horrores. não poderia ser, certo? mas ultimamente o seu coração não estava se provando ser a bomba mais forte do mundo. a oportunidade de levar lefou, aquele do filme, só que bem mais novo e latino, com ele não poderia ser perdida. ele já tinha desistido de fingir que aquelas pessoas não eram reais, então não via problemas em tentar uma amizade, ou algo do tipo. o amigo do gaston não parecia ser a melhor das opções, gaston era um babaca, mas ele podia olhar através disso e esperar estar errado. logo que a conversa começou na fila, spencer já se mostrou extremamente ansioso e nervoso ao mesmo tempo. qual é, eles mesmo dizem: medo é viciante! eu só espero que não tenha nada com aranhas… ele havia dito. o outro estava quase desistindo, mas o brit��nico estava lá para incentivá-lo e eventualmente conseguiu. entraram pelas catracas do local, ouvindo os gritos enchendo seus ouvidos. “do que é que você tem mais medo?” ele perguntou, tentando não deixar seu medo o corroer antes mesmo de entrar em uma atração. "ouvi dizer que esse é o conceito por aqui."
0 notes
Text
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 : ❛ are you hiding in a bathroom? ❜
𝐰𝐢𝐭𝐡: @allburnin
𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: CCC.
apesar das novas notícias, que ainda o deixavam nervoso e desconfiado, spencer ainda precisava de tempos onde era só ele. até mesmo o seu quarto era dividido. ele não era mimado, cresceu em uma família muito humilde e ele sabia muito bem dividir, mas naquele lugar dividir o seu espaço parecia o mesmo que dividir a sua própria mente. as pessoas estavam na mesma situação que ele e a maioria estava lidando melhor. bem, a maioria não estava se tornando o pior oposto de si que poderia ser. a pergunta da outra fez com que ele olhasse o seu relógio de bolso, sua nova aquisição, e perceber que estava ali há um bom tempo. tirou seu peso da pia, onde estava apoiado e abriu a porta, suspirando. “isso é vergonhoso, não? sinto muito por estar ocupando o banheiro.” ele foi sincero, abrindo espaço para ela. "eu acho que ter visto alguém ficar azul após comer um muffin foi muito para mim.” aquela reunião tinha definitivamente sido uma dor de cabeça geral.
2 notes
·
View notes
Text
não cheguei até aqui para morrer por causa de uma bebedeira sua! me dá um gole logo!
"como não? é só você se colocar na minha frente como um grande herói!!"
13 notes
·
View notes
Text
não acredito que poderemos levar nada de volta...
"antes de para casa voltarem, passem na chapelaria hatter... vamos enriquecer o comércio local!"
11 notes
·
View notes
Text
você vai entrar em coma alcoólico e eles vão usar o seu corpo como cobaia... e eu não vou poder nem te ajudar!
"Ok, acho que já estou começando a ficar um pouco tonto com essa bebida, mas é impossível não comemorar...! Ei, você já pensou que fomos sortudos de ter caído em contos de fada...? Já pensou se a gente entrasse tipo... na Bíblia? Acho que eu não aguentaria ser o gêmeo perdido de Judas, sei lá... Enfim, vamos beber mais um pouco."
13 notes
·
View notes
Text
eu pensei isso, mas não tive coragem de dizer em voz alta...
“ não sei vocês, mas não me ofereceria para nada em que o nome de Frankenstein esteja envolvido.”
8 notes
·
View notes
Text
eu quero ir embora! mas não aceito ou acho justo nos usarem de cobaias!
"Vocês enlouqueceram! Não podemos ser cobaias! Quem está comigo nessa? Perdidos? Não vou sair daqui." Rapidamente se agarrou a uma árvore. "Vão ter que me matar primeiro."
2 notes
·
View notes
Text
odiados por quem? nossas vidas não estão aqui, não de verdade.
❛ A gente vai pra casa?! Ah... Queria ficar mais por aqui, não conheci tudo ainda. Será que é opcional...? ❜
12 notes
·
View notes
Text
nós não somos intrusos! acredite, tudo que eu quero é sair desse pesadelo.
"Tudo isso pra dizer que os intrusos vão voltar pra casa?"
18 notes
·
View notes
Text
talvez essa seja nossa única opção, é melhor sairmos logo daqui ou... ou vamos deixar passar.
❛ A gente vai pra casa?! Ah... Queria ficar mais por aqui, não conheci tudo ainda. Será que é opcional...? ❜
12 notes
·
View notes