Tumgik
srolivaras · 2 months
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Isso era o que acontecia conosco. Nós nos entendíamos. Sabíamos o comprimento e a profundidade de nossa confiança e lealdade. E isso significava mais do que qualquer palavra idiota jamais significaria.
De Lukov, com amor
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srolivaras · 2 months
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WHOS EXCITED FOR SEASON 3?
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srolivaras · 2 months
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srolivaras · 2 months
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srolivaras · 2 months
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Seria tão errado amar algo ao qual você dedicou sua vida, que você queria tanto? Ninguém nunca se tornou bom em algo sem trabalhar repetidamente, como Galina me disse uma vez quando ficou realmente brava comigo, quando era adolescente, o talento natural pode levá-la longe, yozik. E, como tantas outras coisas, ela não estava errada.
De Lukov, com amor
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srolivaras · 2 months
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srolivaras · 3 months
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srolivaras · 3 months
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srolivaras · 3 months
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Era simplesmente isso, e às vezes você era exatamente aquela pessoa com quem as coisas aconteciam.
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srolivaras · 3 months
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E naquele momento, eu não queria fazer mais nada da minha vida além de mudar o mundo dela, para que ela nunca se sentisse assim novamente.
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srolivaras · 3 months
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Acho que é por isso que sempre gostei dessa hora do dia. As pessoas se escondem no escuro. Eles saciam a sede no escuro. Constroem seus segredos no escuro. Somos mais aqui do que em qualquer outro lugar. Posso ser eu... — ele engoliu, olhando para mim — quando o anoitecer está chegando.
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srolivaras · 4 months
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— Você já ficou na beira de um penhasco ou de uma varanda — perguntou — e por um segundo imaginou como seria se você pulasse?
Ergui as sobrancelhas, confuso. — Meio que extasiado com a ideia de que você estava a um passo da morte?
Ela apertou meus ombros. — Um passo... — ela disse. — Onde tudo poderia mudar?
— Sim — respondi, baixinho. — Isto simboliza a necessidade de se envolver em comportamentos autodestrutivos. Não é algo tão incomum.
Ao dirigir, nós pensamos, mesmo que por um segundo, em virar o volante de uma vez em direção à pista oposta, ou em pular do alto de um cruzeiro, rumo ao abismo das águas escuras abaixo. São pequenos pensamentos ousados e corajosos que nossa psiquê projeta, porque estamos cansados de não viver intensamente, desejando a sensação do medo. É uma forma de nos lembrar da razão de querermos viver.
— Há uma expressão em francês para isso — ela disse. — L’appel du vide. Todos nós ouvimos isto. L’appel du vide. O chamado do vazio.
L'appel du vide
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srolivaras · 4 months
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- O Fabricante de Lágrimas
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srolivaras · 4 months
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srolivaras · 4 months
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Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro. Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de “minha vida”. Outros fragmentos, daquela “outra vida”. De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos. Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas. Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector “Tentação” na cabeça estonteada de encanto: “Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível”. Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece. De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia. Era isso – aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria. Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.
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srolivaras · 4 months
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““E era você. E tem sido você. E vai continuar sendo você.””
— — Caio Fernando Abreu
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srolivaras · 4 months
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“‎A Clarice Lispector é meu lado fofo. A Tati Bernardi é a minha revolta. E o Caio Fernando Abreu? Ah, o Caio simplesmente me conhece e sai contando de mim por aí.”
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