sunflowez

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Costumava ser um pouco autoconsciente na questão da leitura das auras, depois que passou a se dedicar mais para essa magia, seus olhos automaticamente registravam as mudanças principalmente nas auras que já conhecia. E quando registrava, acabava falando ou deixando isso interferir em seu comportamento, fosse para algo bom ou não. "Não é como se eu fizesse de propósito." resmungou, desviando o olhar para o altar. Era provavelmente o único assunto que Maasli desistia com facilidade, mas não demorava muito para voltar a encarar o mais novo, estreitando os olhos para o mesmo. "É da minha conta desde que você vai ficar no mesmo quarto que eu. Se você tiver azar o ano inteirinho, isso pode perturbar minha própria aura, meu humor e desalinhar meus chakras." reclamou. "Claro que devem ter adorado! Eu tirei tempo e me dediquei a fazer algo legal, não apenas cheguei e... sei lá o que você vai fazer."

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• zweiqi

“A verdade é que to sempre te esperando, só fico esperando para saber o que fazer quando você chega, dear Li.” Acabou soltando uma risada e tirou o próprio pirulito da boca, para dar ao outro assim que balançou a cabeça. “Pode deixar que esse ai é do meu estoque pessoal, não tiraria doce dos deuses.” Acabou rolando os olhos apesar de saber que algumas pessoas causariam muita perturbação se Wei realmente tivesse tirado isso das oferendas. Logo tirou outro doce do bolso e ofereceu ao amigo. “Você prefere um com a minha baba ou sem?”

"Você é um doce." murmurou para o melhor amigo, soltando um riso ao que se inclinava para roubar um pouco o pirulito alheio assim que Wei tirou-o da boca. Maasli não demorou-se, não iria de fato roubar por completo o confeito do rapaz. "Pois a gente vai comer outras coisas e beber um pouco, esse é o nosso plano. E nos esconder da Tulip, claro." que os deuses o livrassem de acabar com a cabra como companhia; ela não lhe deixaria beber. Vendo-o pegar outro pirulito, franziu o cenho, mesmo que aceitasse. "E você não podia ter me dado o normal antes de que eu achasse que estava me oferecendo o babado?" tentou fingir uma expressão emburrada, mas acabou mesmo foi bufando um riso. Como se Maasli se importasse em compartilhar o docinho com Wei.

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• ettapalatine

Etta já havia deixado sua oferenda em cima do altar e agora se limitava a comer pequenos pedaços de pão, o habitual desinteresse sobre as questões alheias pairando sobre ela. “— Eu já deixei.” Se limitou a responder, nunca foi o tipo de pessoa que gastava muitas palavras. Mas não deixou de concordar com a cabeça quando ele falou sobre a estranheza e a rebeldia alheia, a própria Etta poderia ser considerada estranha por algumas pessoas.

Um último acariciar foi proferido na pétala macia da rosa. Maasli então levantou-se, limpando os joelhos pois depois de ter ficado um tempo ali com eles em contato com o chão, estavam um pouquinho doloridos. "E o que você deixou?" indagou prontamente. Conhecendo Etta, sabia o quão poucas palavras poderia arrancar assim de bom grado. Mas, bem, não se importava nem um pouco de enchê-las com perguntas ou preencher o silêncio com seu próprio tagarelar incessante.

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• wiitchbabe

beste sabia da história do rapaz e não se importava com sua curiosidade. ela própria gostava de estar a par de tudo o que estava acontecendo com todo mundo, tinha poucos anos pela frente e se recusava a perder um momento sequer. ❝ que bom que você os encontrou! é sempre especial quando a gente se conecta com os deuses, eu lembro da primeira vez que falei com minhas deusas e foi mágico! ❞ a garota sempre ficava feliz de distribuir elogios, era maravilhoso ver o sorriso que conseguia em resposta. maasli deixava as coisas fácil, tudo que fazia com as flores era muito belo! ❝ eu adoraria! ❞ beste adorava plantas, embora não tivesse tanto talento para cuidar delas. em casa, inclusive, era seu pai que ajudava a manter a horta saudável quando ela esquecia de aguar as pobres coitadas. ❝ vamos combinar assim: você faz uma coroa para mim e eu cozinho algo para você! sempre preciso de cobaias para testar minhas experiências com kitchen magick ❞ soltou uma risada. seu corpo todo denunciava sua empolgação, sendo incapaz de ficar parada. início do ano letivo era sua parte preferida do ano, exceto por ostara e samahim. ❝ as minhas também!! mamãe cultivava um jardim delas, eu lembro de brincar lá por horas… mas elas nunca mais cresceram desde que ela morreu ❞ beste era muito pequena quando a mãe morreu, mas ainda tinha algumas lembranças dela, de quando corriam no jardim e cantavam juntas. ❝ se girassóis me fazem tão feliz, também fará às minhas deusas, mesmo que eu tenha de deixá-las para trás. acho que é isso que dá significado, sabe? oferendas também são sacrifícios. ❞

"Bem, eu nunca falei com os meus, ou eu falo e eles não respondem, mas me deixaram acordar... então já é algo." encolheu os ombros, não se intimidava com o fato dos deuses nunca responderem, talvez mantivessem silêncio já que Maasli não praticava mais a magia de cura por insegurança e receio de fazer algo errado. Mesmo assim, continuava honrando-os. A sugestão de algo ganhar algo cozinhado pela garota lhe animou, além de adorar diversos tipos de alimento, nunca diria não para alguém que quisesse cozinhar para si. "Ótimo! Podemos fazer isso sim! Você vai ter que cozinhar muita coisa, minha barriga não enche tão fácil." deu-lhe uma piscadela, deixando de vez a coroa no altar, levantando-se para que não cedesse de novo a vontade de tocá-la. "Sério? Bem, as flores criam ligações com seres humanos também, mas elas só precisam de carinho e atenção para crescerem mais uma vez." explicou. Flores tinham que ser cuidadas com carinho, mesmo que as pessoas às vezes não tivesse esse nível de percepção. "Sim, você tem razão. Acho que sou apenas egoísta, não conseguiria deixar meus girassóis para trás. São meus favoritos e eu nem gosto de tirá-los da terra."

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• damnxon

As sobrancelhas do mais novo se ergueram ao mesmo tempo que os ombros encolhiam, como resposta à pergunta alheia. “Você quem sabe o que quer fazer com seu tempo.” Talvez fosse errado estar incerto quanto à oferenda, mas havia apenas um deus a quem lhe fazia algum sentido agradecer, e mesmo assim, nem sabia se era bem um agradecimento, e esse era Manannan Mac Llyr. “Quem falou que não tinha nada para oferecer?” Perguntou com uma expressão indignada no rosto. E na verdade não tinha nada em concreto, ou com um objetivo. Tinha no entanto, folhas de salvia branca, enroladas por um fio, para queimar mais tarde, e seu gris-gris, talvez isso pudesse servir de oferenda. “Uma pausa de comer? Ainda agora comecei, e minhas preces não parecem chegar muito longe, talvez um agradecimento simples baste.”

Maasli arqueou as sobrancelhas para o outro, avaliando-o. Além de não ter se esforçado com as vestimentas para o festival, aparentemente não tinha feito também para com as oferendas, mas duvidava que Damon fosse admitir. Vai ver ele acreditava que o que quer que fosse ofertar, era o suficiente. "Você disse. Não explicitamente, mas sua aura está quase gritando desinteresse em se esforçar nas oferendas. Sem contar que acabou de dizer que ainda nem tinha feito, mas teve tempo o suficiente para ir caçar comida." disparou. Depois que havia começado com a leitura das auras, não era bem algo que conseguia fazer parar. "Seus anos nunca vão melhorar se você não fizer uma oferenda digna aos deuses."

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• zweiqi

“Claro.” Assentiu algumas vezes, dando uma piscadela na direção de Maasli. “Mas na verdade eu já agradeci e fiz minhas preces, estou aqui para ver as pessoas mesmo, inclusive, estava te esperando, Li.” Acabou abrindo um sorriso largo enquanto a língua levava o pirulito de um lado pro outro dentro da boca. Ergueu ambas as sobrancelhas e deu de ombros. “Eu sempre tenho algo a agradecer, os deuses são bons conosco.”

Sim, os deuses eram bons, a humanidade que era um tanto quanto complicada. Maasli não compreendia quando alguém ia para o festival apenas para comer os lanches oferecidos; as preces e oferendas eram importantes demais para serem ignoradas. "Me esperando? Espero que seja pra beber, minha garganta está seca e eu preciso aproveitar que a Tulip não está por perto!" declarou, oferecendo ao mais novo um sorriso, esticando a mão para puxar um pouquinho o palito do doce alheio. "Onde pegou?"

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at LUGHNASADH

— thanking the gods of medicine.

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• damnxon

Damon ainda tentava decidir se iria ou não deixar algum agradecimento nos altares, ou melhor, pensava no que iria deixar e a quem, já que não tinha grande ideia sobre isso ainda. Observando o moreno, e alguns dos outros alunos ali, pensava em como deveria fazer o mesmo. “Eu não sei… Ainda.” Murmurou, dando uma dentada no pãozinho que tinha em mãos antes de lhe estreitar os olhos. “Isso é algum tipo de indireta?” Afinal, o ano passado também não tinha deixado nada, sua magia não advinha dos deuses, mas ainda assim, sentia que desta vez deveria agradecer.

Todas as vezes que Damon abria a boca, parecia automático para Maasli revirar os olhos. Suspirou baixinho em uma frustração mal contida, alisando o tecido macio da capa que complementava seu traje escolhido. "Indireta para quem? Você? Eu perderia meu tempo com isso?" bufou em desdém. "Que tipo de pessoa vem para o Festival e não faz uma oferenda? Não é possível que seu ano tenha sido tão bosta, Damon. Um esforço para os deuses significa um ótimo fim de ano e início próspero também." comentou. "Talvez devesse dar uma pausa de comer e ao menos fazer uma prece? Já que não parece ter preparado algo para oferecer."

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• wiitchbabe

❝ você é a segunda pessoa que me pergunta isso hoje ❞ beste falou pensativa. não entendia as pessoas que não agradeciam aos deuses, uma vez que eles lhe agraciavam com tudo que existia. ❝ suponho que seja mais fácil ficar amargo do que permanecer gentil e positivo ao encarar as dificuldades da vida ❞ balançou a cabeça para desviar de maus pensamentos, aquele não era um dia para focar em problemas. focou na coroa de flores nas mãos do rapaz e abriu um sorriso largo. ❝ é linda demais, maasli! eu acabei de queimar uma figura de palha para Lugh ❞ informou, apontando para um punhado de trigo sendo consumido pelo fogo no meio da fogueira. então mostrou as flores que ainda carregava com orgulho ❝ também colhi alguns girassóis para as deusas, eu nunca deixo de fazer uma oferenda para elas ❞

"Todo mundo fica curioso nesse dia, eu acho." encolheu seus ombros, oferecendo para Beste um sorriso. Maasli tinha uma curiosidade imensa por vida, costumava dizer que era porque passou muito tempo desacordado e precisava se atualizar dos assuntos que agora predominavam em Avalon; contudo, tinha saído do coma há dois anos, até quando essa desculpa iria colar, não sabia. "Meu foco sempre fica em Airmed e Dian Cecht, minha família tinha o custume em focar em deuses específicos, parece que encontrei os meus." finalmente, diria. O elogio a sua oferenda arrancou de Maasli um sorriso, os olhos castanhos desviando brevemente para a coroa. "Eu que fiz. Poderia fazer uma pra você qualquer dia." sugeriu. Adorava mexer com plantas, mas fazer coroas certamente era seu passatempo favorito. "Eles são lindos, eu nunca consigo colocar girassóis nas minhas oferendas, são minhas flores favoritas. Como vai conseguir deixar para trás se é tão linda?"

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"Eu já agradeci. Não tem um ano que eu não agradeça à Airmed e Dian Cecht." respondeu. Ainda tinha uma rosa em mãos, uma pequena, já que as grandes havia colocado na coroa que trançou para fazer sua oferenda. "Quer dizer, depois que acordei." antes não tinha um deus em específico para agradar, apenas ofertava a todos e descansava; sua família sempre lhe disse que, em algum momento, teria algo certo para agradecer, mas até lá, precisava ofertar para todos. Agora Maasli entendia. "E você, hm? Já fez a sua?"

Os altares se encontravam mais à frente e algumas pessoas podiam se encontrar próxima aos mesmos deixando oferendas. Helena os observava, ainda que de modo distraído, perdida em seus próprios pensamentos. A bem da verdade, não tinha muita coisa para se estar grata, mas algo lhe dizia que devia ao menos prestar homenagem à Morrigan. Antes que pudesse amadurecer a ideia, um movimento ao seu lado chamou a sua atenção, trazendo-a de volta à realidade. “– Então, você pretende agradecer à algum deus ou deusa?”

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Nos últimos dois anos Maasli vinha cumprindo sua promessa, ou melhor, seu agradecimento. Tinha permanecido em coma durante duas primaveras, mas, ao despertar, possuía muito o que agradecer. A escolha dessa vez foi uma coroa de flores, ervas medicinais que usava para fazer alguns remédios e pomadas; trançou a coroa com as próprias mãos, a enfeitou com algumas rosas, estava pronta para entregá-la aos deuses. Pousando-a no altar, acariciou as pétalas da rosa tão vermelha. "Você vai deixar alguma coisa hoje?" Indagou à muse. "Ainda não vi alguém que não tenha algo para agradecer, mas sei lá, as pessoas são estranhas... E algumas rebeldes."

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Ferris Bueller’s Day Off (1986)

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tell ur dogs i said hi ok?