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Jul 24th, 2025
"o que eu não pude dizer meu peito carrega e quem sou eu pra ter razão?"
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acima de tudo quero te salvar de mim
— outros jeitos de usar a boca, Rupi Kaur (2015)
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i keep thinking about this: maybe love isn’t a destination or a possession but an influence. a force that changes your shape. that helps you become. and when it’s gone, it doesn’t mean you’ve lost it. it means you’ve absorbed it. the people who leave don’t take it with them. they leave it behind in you.
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Jul 20th, 2025
só porque eu estou obcecada pela devin dizendo analysis paralysis
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você tem dores morando em lugares em que dores não deveriam morar
— outros jeitos de usar a boca, Rupi Kaur (2015)
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next year, for sure
resenha do romance de zoey leigh peterson (2017)
after nine years together, kathryn and chris have the sort of relationship most would envy. they speak in the shorthand they have invented, complete one another’s sentences, and help each other through every daily and existential dilemma. but, as content as they are together, an enduring loneliness continues to haunt the dark corners of their relationship. when chris tells kathryn about his feelings for emily, a vivacious young woman he sees often at the laundromat, kathryn encourages her boyfriend to pursue this other woman—certain that her bond with chris is strong enough to weather a little side dalliance.
next year, for sure tracks the tumultuous, revelatory, and often very funny year that follows. when chris’s romance with emily evolves beyond what anyone anticipated, both chris and kathryn are invited into emily’s communal home, where kathryn will discover new possibilities of her own. in the confusions, passions, and upheavals of their new lives, both kathryn and chris are forced to reconsider their past and what they thought they knew about love.
offering a luminous portrait of a relationship from two perspectives, zoey leigh paterson has written an empathic, beautiful, and tremendously honest novel about a great love pushed to the edge. deeply poignant and hugely entertaining, next year, for sure shows us what lies at the mysterious heart of relationships, and what true openness and transformation require.
⚠️ esse post pode conter spoilers do livro citado
next year, for sure foi um dos primeiros resultados que eu encontrei quando busquei por romances que tratassem poliamor, uma busca quase que urgente para tentar encontrar na ficção um porto seguro, algo que me trouxesse conforto, aceitação e identificação na mesma medida, e foi isso tudo que eu encontrei e mais um pouco, além do caos, dos questionamentos, das reflexões, do desconforto de ter que passar por uma situação parecida (mas mil vezes pior).
a escrita de zoey é bem leve e direta ao ponto, quase como se mostrasse os acontecimentos em tempo real e do jeito que acontecem, mas ainda assim com uma pontinha de perspectiva e opiniões de cada lado do casal conforme o ponto de vista muda.
a reação inicial de kathryn quando o assunto emily surge entre o casal é bem receptiva e aberta logo de cara. toda essa reação inicial me causou um pequeno estranhamento, embora soubesse já que ela estaria disposta a tentar um relacionamento aberto com chris, por ser muito fictícia. ao menos por experiência, alguém acostumado há tanto tempo com um relacionamento monogâmico dificilmente encara as notícias de existir um outro alguém com tanta facilidade e abertura. mas, por outro lado, é bom ver uma realidade em que o simples fato de seu parceiro ter crushes é normalizado, quem dirá a ideia de buscar torná-los algo mais, enquanto mantém-se a confiança e a segurança de que nada precisa mudar entre os dois, ao menos inicialmente.
"He holds her. He says he loves her. Most of the time Kathryn knows that. He's her person. He's not going anywhere."
por outro lado, a autora não falha em representar também o julgamento e a não-aceitação da sociedade mononormativa ao redor, desde donos de um restaurante local onde kathryn e chris costumavam comer, das antigas namoradas de chris toda vez que ele se apaixonava por alguém novo, das conhecidas de kathryn, ou até mesmo a mãe de chris ou a melhor amiga de kathryn, sharon, com quem ela acaba cortando relações depois da grande reprovação da "amiga" ao saber do relacionamento aberto.
"It was in this bar that Val had shown up to say in firm, even tones that she was done with this and that Chris should not come home, and in fact she would like his key. She said he might want to take a look at himself and this pattern of his. She said that part of being in love with someone is not falling in love with someone else."
toda a história de como chris se relacionou com diversas garotas, sempre acabando no ponto em que sentia algo por outra simultaneamente, foi algo que conectou muito comigo e com o meu passado enquanto ainda não havia me descoberto, provavelmente da mesma forma como ocorreu com chris durante todo esse tempo. o julgamento dos outros, o julgamento vindo de si mesmo, a mononormatividade que nos faz acreditar que só é possível amar uma única pessoa e que nosso destino é encontrar o único amor da nossa vida e viver o resto da vida com ele, e o difícil processo de ter que desmitificar tudo isso enquanto se descobre e percebe que, ei, talvez tudo isso seja uma grande de uma besteira mal contada.
"Chris had cried there in the bar with Bonnie Raitt playing on the sound system because he still loved Val, and he still loved Rajika, and Robyn, and maybe even Celeste, because they had been his best friends and he didn't like anyone as much as he liked them, and because Cynthia Welland thought he was an asshole and probably still thought so. He cried because he could not figure out how to be a person who did not hurt people."
claro que depois de toda a aceitação e todo o começo entre chris e emily, kathryn começa a ter sentimentos negativos e a se questionar sobre sua decisão. vem o ciúmes, a insegurança, as discussões, mas da mesma forma, acaba por passar aos poucos. aparentemente, kathryn é muito boa em perceber que todos esses valores mononormativos são besteira também e que ela pode ser feliz sabendo que seu homem é feliz não somente com ela, mas com emily também, além de que é possível que tenhamos diferentes versões de nós para cada diferente pessoa com quem nos relacionamos. e vale comentar também que a amizade que emily e kathryn acabam desenvolvendo posteriormente é a coisa mais fofa do mundo ♡
"She and Chris are smart, caring people who love each other. They can try things out, and if those things don't work, they can try something else, or go back to how they were before. Kathryn could call Chris right now and tell him to come home, and he would, if he had a cell phone. Kathryn could say, I need you to not see Emily ever again, and Chris would do it. He would erase Emily from his very thoughts. But Kathryn's not going to ask that, because that's not what love is, Sharon. Love isn't: I love you so much that I need to possess you and control you and be the source of all your happiness. Love is: I love you so much that I want you to have everything you need, even when it's hard for me."
aos poucos, a autora vai dando dicas que talvez o relacionamento de kathryn e chris, por mais perfeito que parecesse, já estivesse se encaminhando para um fim antes que eles mesmos pudessem perceber. é verdade que eles viviam uma vida confortável e estável juntos, que se conheciam melhor do que qualquer um, que sabiam perfeitamente como lidar um com o outro e que faziam bem um ao outro. é verdade, também, que emily revelou novas versões de chris que kathryn talvez não conseguiria revelar, e que tá tudo bem nisso. e que, posteriormente e sem planejamento algum, moss também faria o mesmo por kathryn, e encontraria uma versão mais animada, risonha, sonhadora de kathryn, em oposição à versão mais monótona e quase deprimida que ela tinha assumido com chris.
"What Chris wants is for Kathryn to be happy. That's what he always wanted, of course, but now that he's seen what happiness looks like on Kathryn, the sadness of the last nine years terrifies him."
por um momento, os quatro formam um polycule saudável e confortável, quase como um grupo de amigos ou uma família que se formou desses relacionamentos complexos e transversais, e é lindo de se ver. mas, então, kathryn decide terminar o relacionamento com chris, porque percebe que é como se tivessem voltado a serem apenas amigos e moss era sua pessoa agora, somente moss. claro, é triste e eu definitivamente não estava preparada para isso, mas se tem algo que eu aprendi com minhas leituras recentemente é que as pessoas mudam e relacionamentos também.
"She was still in love with Chris, she was pretty sure, but did not like herself the way she was with him, so sad and stuck. If only she could break up with herself and leave Chris out of it."
next year, for sure foi uma leitura fluida, simples e rápida, aparentemente tranquila de chegar ao fim e entender os acontecimentos, mas que traz tanta reflexão e tanto questionamento no âmbito de relacionamentos, tanto monogâmicos quanto não, que eu sinto que eu preciso de muito mais tempo com ele para conseguir tirar todas as leituras que eu preciso antes de seguir em frente.
por dias, eu me demorei na leitura e evitei ler páginas demais por dia para que não acabasse e eu ficasse sem rumo. eu tive medo que chegasse ao final sem respostas para as minhas próprias dúvidas, que chegasse ao final e tivesse que seguir em frente e voltar a ler livros onde os casais são monogâmicos e vivem felizes para sempre em sua monogamia, sem nunca mais encontrar outro romance de ficção que pudesse me ajudar a passar por tudo isso e repensar minhas próprias experiências.
isso tudo ainda é verdade, mas agora sei que pelo menos algum progresso aqui dentro eu fiz enquanto lia, e tenho a certeza de que essa não foi a última vez que li esse livro por inteiro, afinal, como muitos outros livros que me fazem pensar, esse é só mais um que não pode ser completa e satisfatoriamente lido, compreendido e refletido sobre em uma única leitura.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⭐⭐⭐⭐
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Jul 17th, 2025
no mesmo lugar onde alguns meses atrás eu pude cantar overdrive do conan gray a plenos pulmões com meus melhores amigos à noite, de vidros abaixados, no mesmo carro. dessa vez, outra música, outro grupo de amigos, outro período do dia, mesma sensação: liberdade, amizade, conforto, felicidade genuína.
eu tenho os melhores amigos do mundo, que me proporcionam os melhores momentos e as melhores risadas da minha vida. eu sou tão feliz por estar vivo na mesma época que cada uma dessas pessoas.
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existem várias formas de amar e ser amado, e muitas delas são igualmente comoventes. mas acho que, para mim, uma das formas mais gostosas que eu já me senti amado foi quando fizeram algo por mim sem que eu dissesse, ou até sem que eu sequer pensasse em dizer, simplesmente por se atentarem a algum detalhe muito específico meu.
como quando fui tomar bubble tea com um amigo e ele pediu algo salgado para acompanhar porque lembrou que eu não gosto muito de comer e beber coisas doces ao mesmo tempo (muito doce é enjoativo para mim).
ou como quando fui almoçar hoje com esse outro amigo e ele perguntou no balcão se tinha refri de lata porque sabe que eu não sou muito fã de refri de máquina. ou quando fomos tomar sorvete depois disso e, quando eu já tinha pagado, pedi que pegasse um biscoito canudinho a mais para mim, e me respondeu que já ia fazer isso porque viu que eu esqueci de pegar no meu potinho.
simples assim. como se estivessem sempre olhando, atentos aos detalhes. como se me observassem por amor. e fizessem tudo isso por amor.
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Jul 16th, 2025
nesses últimos dias, me bateu uma saudades de quando a mtv costumava tocar os melhores clipes em vez de passar realities superficiais o dia inteiro. descobri algumas das músicas mais marcantes da minha vida nesse canal... #voltavida
"grew up on mtv when they had eazy-e, in california yeah they still knew how to throw a party"
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"People, unlike characters in fairy tales, are not static. We live, we grow, we change."
"Our partners don't owe us guarantee that they will never change, nor do we owe anyone such a guarantee. And as we change, so do the things we need."
— Eve Rickert, Andrea Zanin (More Than Two, Second Edition)
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Oh God, I’m so tired. 6 July, 1927 The Letters of Vita Sackville-West to Virginia Woolf (1924-1941)
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a morte de ivan ilitch
resenha da novela de liev tolstoi (1886)
em agosto de 1883, duas semanas antes de falecer, o escritor russo ivan turguêniev escreveu a tolstói: "faz muito tempo que não lhe escrevo porque tenho estado e estou, literalmente, em meu leito de morte. na realidade, escrevo apenas para lhe dizer que me sinto muito feliz por ter sido seu contemporâneo, e também para expressar-lhe minha última e mais sincera súplica. meu amigo, volte para a literatura!".
o pedido de turguêniev alude ao fato de que tolstói havia então abandonado a arte e renegado toda sua obra pregressa para se dedicar à vida espiritual. embora não se possa dizer com certeza em que medida as palavras de turguêniev repercutiram em tolstói, é certo que a morte de ivan ilitch, publicada em 1886, foi a primeira obra literária que ele escreveu após seu retorno às letras — e que se trata de um dos textos mais impressionantes de todos os tempos.
nesta novela - considerada uma das mais perfeitas já escritas, tolstói narra a história de ivan ilitch, um juiz de instrução que, depois de alcançar uma vida confortável, descobre que tem uma grave doença. a partir daí, este passa a refletir sobre o sentido de sua existência, numa experiência-limite de rara força poética, que só a grande literatura consegue traduzir
⚠️ esse post pode conter spoilers do livro citado
esse foi meu primeiro contato com literatura russa e tolstoi em um bom tempo (li trechos curtos de anna karenina na faculdade) e não foi fácil. o começo foi bastante denso, carregado de contextualização histórica, sem contar a quantidade esmagadora de nomes completos, longos, parecidos, de personagens que eu sequer conhecia (e também não viria a conhecer ao longo da obra). foi bem complicado fazer sentido de tudo que era colocado nos primeiros capítulos. conforme fui me habituando à escrita e ao ritmo, da metade para frente passei a aproveitar melhor a situação, analisando mais atentamente a figura de ivan ilitch e o propósito de se observar a morte de um homem como ele.
ivan ilitch foi um homem, podemos dizer, superficial, sem personalidade. em vida, um workaholic, viciado não somente em seu trabalho mas no reconhecimento que poderia ganhar através do trabalho, em ocupar os melhores cargos, ganhar o melhor salário, agradar ou agir como a alta sociedade, ser elogiado pelas suas conquistas ou até mesmo meramente pela forma como decorava sua casa (que era igual a todas as outras casas da moda), enquanto fazia pouco caso de sua mulher e filhos e não possuía amigos próximos, fora aqueles com quem jogava (os quais, aliás, pouco se importaram com sua morte). um mimado, que surtou por ver a desejada promoção ser dada a um outro colega de trabalho. um homem sem lugar no mundo, sempre buscando pertencer a um grupo social que ele considerava de valor.
"Não era um adulador quer quando menino, quer já homem feito, mas, desde a idade mais tenra, era atraído, como o inseto pela luz, pelas pessoas altamente colocadas na sociedade, assimilava as suas maneiras, a sua visão da vida, e estabelecia relações amistosas com elas."
quando acometido por uma doença, ivan finalmente percebe que a morte é inevitável e chega para todos, e que, como todos, ele a teme. em um primeiro momento, fica hipocondríaco, decide ver todos os médicos aos quais tinha acesso, buscando alguma forma de reverter sua situação, desesperado. mas, a partir de determinado momento, ivan não mais tenta escapar de sua condição, admitindo que não havia o que fazer para escapar da morte. resta apenas compreender "por que eu? o que foi que eu fiz para merecer tal sofrimento?"
"Chorava a sua impotência, a sua terrível solidão, a crueldade dos homens, a crueldade de Deus, a ausência de Deus. 'Para quê fizeste tudo isto? Para quê me trouxeste aqui? Para quê, para quê me torturas tão horrivelmente?....'"
em meio às suas reflexões sobre a morte inevitável que se aproximava, ivan finalmente entende que sua vida não foi nada, não foi bem vivida nem agradável como sempre achou que era, e que seus últimos momentos de felicidade genuína foram em sua infância, em trechos arrebatadores.
"— Como viveste antes, bem e agradavelmente? — perguntou a voz. E ele começou a examinar na imaginação os melhores momentos da sua vida agradável. Mas, fato estranho, todos estes momentos melhores de uma vida agradável pareciam agora completamente diversos do que pareceram então. Tudo, exceto as primeiras recordações da infância. [...] E apenas começava aquilo que resultara seu eu atual, Ivan Ilitch, tudo o que parecia então ser alegria derretia-se aos seus olhos, transformando-se em algo desprezível e frequentemente asqueroso. E quanto mais longe da infância, quanto mais perto do presente, tanto mais insignificantes e duvidosas eram as alegrias.
a morte de ivan ilitch é uma reflexão necessária sobre a vida e a morte, sobre o que valorizamos enquanto estamos vivos e o que realmente fica conosco ou com as outras pessoas ao nosso redor quando partimos. apesar da densidade da obra e da linguagem por vezes atordoante, constrói um percurso muito bem feito de análise da vida de um homem insignificante até sua morte tão simbólica.
não é uma leitura para qualquer um, admito, e eu muito dificilmente teria escolhido lê-lo por conta própria, mas fico feliz de ter chegado ao final dessa experiência.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⭐⭐⭐
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— bianca sparacino; the strength in our scars
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Jul 13th, 2025
o novo lançamento do all time low tá uma delícia de ouvir, com uma pegada levemente de new wave, tão nostálgica quanto a letra, que traz um tópico sobre o qual eu tenho pensado bastante desde que li para onde ela foi: sobre o que falamos durante um reencontro com alguém que costumava ser tudo e hoje em dia não é mais nada, apenas um estranho?
"when I see you around i don't wanna talk about the weather and you don't ask about the band and i won't ask you how you've been 'cause we just might fall back in"
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to be seen without performing. to be heard without screaming. to be missed without disappearing. to be enough without proving it. to be held without falling apart. to be understood without explaining. to be wanted without conditions. to be. to be.
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Jul 12th, 2025
talvez eu seja um pouco extrema, talvez seja minha mania de querer fugir dos problemas, mas hoje eu desinstalei momentaneamente meu app de mensagens principal durante todo o dia. tirar um pouco de tempo e fazer um detox às vezes é importantíssimo para colocar a mente no lugar. não acho que a minha vá voltar por um bom tempo mas, ei, eu estou tentando, certo?
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