sweetsillyclown
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Kaze Takki
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InsaneMask and RayFox! / Takizawa/Asa kin! Hobbies: Artist and writer (Erogore and ship content)/@Z0omb1eTakki on Ao3 He-she, I'm a ghost boo!~ welcome to my refuge! 🦇
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sweetsillyclown · 6 days ago
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Tokyo Ghoul Stage Play | Uta
For mayonaka-stalker
208 notes · View notes
sweetsillyclown · 9 days ago
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Theory: Is Zerofuku a victim of sexual abuse?
(Use the translator to read! - TW: This post may cause traumatic triggers)
As imagens são apenas exemplos, pois não tive paciência para buscar todos os painéis! São vários, inclusive.
Zerofuku, inicialmente, representava uma figura pura e delicada, não conseguindo ver maldade nos outros e achando que todos mereciam o melhor. Após muitos ocorridos, algo que durou um grande período de tempo, ele se esgotou e passou a se sentir “sujo”; já nessa época, ele tinha Hajun implantado em seu corpo, mas não sabia. Zerofuku pode ser interpretado como uma vítima, pois mesmo sabendo que não estava fazendo nada de errado, ele se sentia usado, abandonado e sujo, algo muito presente em vítimas de abusos/estupros. O fato de ele ter passado por tanta coisa durante anos e nunca ter sido ouvido/ajudado, também entra como os pedidos de ajuda de vítimas que não foram levadas à sério. Ele aprendeu a se acostumar com sua dor, mas não merecia.
Buddha pode ser interpretado como alguém apaixonado por uma pessoa traumatizada, mesmo que a primeira interação deles não tenha nenhum foco romântico. Na verdade, a primeira interação deles pode ser lida como um conflito interno de Zerofuku, pois ele queria ser amado e cuidado como Buddha, ele queria estar limpo. Quando ele se sobrecarrega e corre para a floresta, foi novamente um conflito interno, sem possível notar que ele preferiu machucar a si mesmo ao invés dos outros — automutilação é comum entre pessoas que sofreram abuso, vale lembrar. Buddha ficou sem entender desde o primeiro contato, pois naquele momento ele estava se vinculando com alguém desequilibrado, alguém que nunca foi amado.
Durante o confronto deles no Ragnarok, Zerofuku expõe de forma distorcida seus sentimentos sobre Buddha, mas ao invés de ser atacado, Buddha permanece e tenta trazê-lo de volta ao que ele era antes. Essa insistência de Buddha é bastante semelhante à situações onde o parceiro se sensibiliza com a situação de seu amado, mas escolhe acolher. Ele fez tudo com cautela, reafirmando gostar de Zerofuku independente da “sujeira” dele; Zerofuku ficou surpreso, pois ele pensava que não poderia ser amado após tantos ocorridos em sua vida. Ele esteve acreditando em algo irreal. No início da luta, podemos notar que Zerofuku estava muito agressivo, mas ao decorrer, ele cede e acaba se sentindo limpo de novo.
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Quando foi corrompido por Hajun, podemos notar a semelhança com a situação de melhoria de uma pessoa que passou por abuso, mas ela sofre algum gatilho forte (ex: descoberta de gravidez indesejada, algo comum em vários casos). Hakuna pode ser usado como metáfora para um feto intruso, pois ele foi implantado em Zerofuku durante um momento de vulnerabilidade dele, sem consentimento e se alimentou do corpo de Zero de alguma forma.
Buddha ter permanecido, apesar de uma situação complicada, mostra que ele teve empatia genuína por Zero e estava determinado a ajudá-lo de alguma forma. A morte de Hajun e a libertação da alma de Zerofuku vai muito além, pois isso também pode ser lido como um aborto cociente e libertação do trauma.
Pontos que reforçam Zerofuku ser uma vítima:
1. Baixa autoestima e autodepreciação;
Zerofuku se culpa pela dor das pessoas, acreditando que sua existência como deus da fortuna era inútil, pois as pessoas ainda sofriam. Em vez de culpar o sistema ou as escolhas humanas, ele internaliza a culpa, o que é comum em vítimas de abuso, especialmente emocional ou psicológico, que foram levadas a crer que são o problema.
Exemplo: Ele diz que tentou dar felicidade, mas as pessoas ainda sofriam, e que por isso se sentia inútil e odiado. Isso mostra um mecanismo de autopunição. (Sem falar da cena da floresta, que remete a automutilação)
2. Repressão emocional extrema;
Durante a maior parte de sua existência, Zerofuku reprime sentimentos negativos, como raiva, frustração e tristeza, tentando ser "bom" o tempo todo. Essa repressão acaba se acumulando até explodir na forma da mutação inicial, sua forma corrompida (sem ser Hajun) — o que simboliza perfeitamente como traumas reprimidos podem se manifestar de forma destrutiva.
Leitura metafórica: Sua forma corrompida pode ser vista como um colapso emocional e identitário, onde ele perde o controle por conta de anos ignorando sua dor.
3. Despersonalização e perda de identidade;
Ao se tornar sua versão corrompida (talvez, também Hajun), Zerofuku literalmente deixa de ser ele mesmo. É como se estivesse possuído por uma entidade que o apaga. Isso pode ser interpretado como uma metáfora para o estado dissociativo de quem sofreu abusos — onde o trauma cria uma “máscara” ou uma ruptura interna, desconectando a pessoa da própria essência.
4. Aparência e postura infantilizadas;
Zerofuku tem uma aparência andrógina, quase infantil: baixo, magro, pele muito clara, olhos grandes e meigos, bochechas com tatuagens delicadas. A forma como ele se move e se expressa também remete a uma vulnerabilidade permanente, como alguém que nunca teve a chance de crescer emocionalmente por completo, muitas vezes reflexo de traumas na infância.
Esse visual transmite ao espectador que ele é um ser ferido, não perigoso — mesmo quando eventualmente vira Hajun, a origem é a dor e não a malícia.
5. Desejo intenso de aceitação e amor;
Zerofuku quer ser aceito, quer fazer o bem, e se desespera ao perceber que o mundo não o reconhece por isso. Essa ânsia por aprovação alheia é comum em sobreviventes de abuso que perderam a referência interna de valor próprio.
Cena significativa: Ele observa as pessoas sendo felizes com os outros deuses, mesmo quando esses não faziam "grandes coisas", e isso o corrói por dentro. Ele se sente esquecido e descartável.
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6. Suicidalidade simbólica;
Ao se deixar consumir pela mutação de Hajun, Zerofuku demonstra um colapso existencial, como se estivesse desistindo de si. Não há luta para resistir — ele se entrega, mesmo que não quisesse. Isso remete a uma forma simbólica de suicídio emocional, muito comum em quem sente que não tem mais valor ou salvação.
7. Vulnerabilidade diante de Buddha;
Quando confrontado por Buddha, Zerofuku oscila entre agressividade (protetora) e vulnerabilidade extrema. Ele grita, ataca, depois chora, depois pede inconscientemente por acolhimento. Essas flutuações são típicas de quem está tentando se defender de um mundo que já o feriu demais, mas ainda deseja confiar.
Buddha é o único que olha para ele sem medo, sem julgamento, e com compaixão genuína. E isso desarma Zerofuku aos poucos.
8. O final como redenção e não derrota;
Mesmo após se tornar Hajun, Zerofuku não é eliminado como um vilão. Buddha salva sua alma, redimindo-o, mostrando que sua dor pode ser compreendida e transmutada. A redenção de Zerofuku é uma mensagem clara de que mesmo aqueles que foram destruídos por dentro ainda merecem amor, empatia e cura.
Pontos que destacam Buddha como um parceiro romântico que acolheu o traumatizado:
1. Ele enxerga a dor antes da ameaça;
Desde o início do combate, Buddha percebe que há sofrimento por trás do comportamento de Zerofuku. Ele não o vê como um inimigo a ser derrotado, mas como alguém machucado e perdido dentro de si mesmo. (Extra: sua habilidade ocular reforça essa metáfora, pois ele enxerga através da alma, algo muito mais profundo.)
Isso é típico de alguém que ama com empatia: reconhece a dor antes de reagir à agressão.
2. Ele nunca revidou com ódio, mesmo sendo atacado;
Durante a luta, mesmo quando Zerofuku perde o controle e parte para a violência, Buddha não revidou de forma cruel e vingativa. Ele mantém a calma e a compostura, lidando com o caos de forma contida e centrada.
Isso mostra que Buddha sabe que a raiva de Zerofuku não é dirigida a ele, mas ao mundo e a si mesmo. Amar alguém com trauma exige essa consciência.
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3. Ele age como âncora emocional;
Buddha se torna um ponto de estabilidade na história — uma figura constante que permanece firme mesmo quando Zerofuku está em colapso emocional. Ele não se assusta com a intensidade da dor alheia. (Exemplo: Sua reafirmação sobre gostar de Zerofuku.)
Isso o torna um verdadeiro parceiro emocional: alguém que permanece ao lado mesmo quando o outro está em pedaços.
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4. Ele usa leveza e humor para quebrar a dureza do trauma;
Buddha constantemente provoca, brinca, ironiza — mas nunca com crueldade. Ele tenta “quebrar o gelo” do sofrimento de Zerofuku, suavizando sua autodepreciação com brincadeiras e apelidos.
Isso é uma técnica afetiva: trazer leveza para o sofrimento sem desmerecê-lo. Um parceiro saudável entende que rir junto pode ser uma ponte para a cura.
5. Ele não tenta consertar, mas libertar;
Buddha não trata Zerofuku como alguém “quebrado” que precisa ser consertado. Em vez disso, ele oferece espaço, tempo e, quando necessário, toma a frente apenas para proteger — como no momento em que mata Hajun.
Um parceiro verdadeiro não tenta moldar o outro, mas ajudá-lo a se recuperar. Buddha faz isso com respeito e amor.
6. Ele honra os sentimentos de Zerofuku, mesmo os mais feios;
Zerofuku passa por momentos de intensa vergonha, culpa, autodepreciação e descontrole — mas Buddha nunca invalida essas emoções. Ele não diz “pare de sentir isso”, mas sim: “Eu estou aqui apesar disso”. (No caso, ele faz Zerofuku se sentir validado, mesmo não verbalizando)
Isso é o que diferencia um parceiro de um julgador: Aceitar o outro até em seus momentos mais sombrios.
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Pontos que reforçam Hajun ser um feto intruso:
1. Hajun como entidade que invade sem permissão;
Hajun não é uma extensão de Zerofuku. Ele é implantado, forçado, colocado ali sem que Zerofuku sequer soubesse — e cresce, se desenvolve, até suprimir completamente a consciência e o corpo de Zerofuku. Isso espelha o que acontece em muitos abusos, onde:
• A vítima não percebe imediatamente o que está acontecendo;
• Aos poucos, começa a sentir que perde o controle de si mesma;
• Eventualmente, é tomada por algo que não reconhece como parte de si, mas que a domina.
Assim como um feto não desejado concebido por violência pode ser vivido como uma invasão do corpo, Hajun é o trauma crescendo dentro de Zerofuku até se tornar um “monstro” que ele não consegue mais conter.
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2. Hajun como símbolo de dissociação e fragmentação;
Zerofuku não apenas perde o controle — ele desaparece enquanto Hajun toma forma. Isso pode representar um estado de dissociação traumática: quando a mente de alguém sofre tanto que “desliga”, criando uma nova entidade para suportar o que a consciência original não consegue.
Nesse sentido, Hajun é como uma persona dissociada, nascida do trauma, que agora quer destruir tudo para proteger o que sobrou. Ou melhor, algo que deixou de existir.
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3. Hajun se alimenta do corpo e da dor de Zerofuku;
Assim como um parasita — ou como um feto em gestação indesejada — Hajun usa o corpo de Zerofuku para crescer e ganhar força. Ele se alimenta da dor acumulada, do vazio emocional, da solidão, mesmo que não seja algo citado na obra.
Isso reforça a leitura de que Hajun é a encarnação do trauma profundo, do tipo que cresce silenciosamente até que explode de forma violenta, muitas vezes com consequências irreversíveis se não houver intervenção.
4. A ausência de consentimento reforça a metáfora do abuso;
O que torna essa metáfora ainda mais impactante é que Zerofuku nunca consente, nem tem consciência da presença de Hajun — o que ecoa com situações de abuso onde:
• A vítima não sabe que foi violada até perceber os efeitos;
• Carrega as consequências sem compreender porquê;
Muitas vezes culpa a si mesma por algo que nunca quis.
5. O parto simbólico do trauma: Hajun nascendo
Quando Hajun finalmente “nasce”, ele irrompe violentamente, destruindo o Zerofuku original. Isso pode ser lido como:
O momento em que o trauma se torna visível para todos;
• O instante em que a vítima entra em colapso emocional;
Uma analogia sombria ao parto de algo gerado dentro do corpo, sem amor, sem escolha, com dor.
6. Buddha como o “clínico” — ele interrompe a gestação do trauma
Na metáfora, se Hajun é o feto do abuso, Buddha é aquele que impede que ele complete sua dominação. Ele não mata o “filho do trauma” com violência, mas com clareza, compaixão e firmeza, resgatando o verdadeiro Zerofuku de dentro daquilo que foi gerado em dor.
Metáfora ampliada: Zerofuku como sobrevivente de violência reprodutiva
Levando essa leitura ao extremo simbólico, Hajun pode representar um tipo de gravidez não consentida — não literal, mas existencial. Zerofuku é forçado a carregar dentro de si algo que não pediu, não desejou, que o consome e o nega. E isso reforça a angústia corporal, a disforia, a repulsa que vítimas de violência sentem quando se veem transformadas por algo que não escolheram.
Conclusão:
Buddha, em Shuumatsu no Valkyrie, representa mais do que um personagem sereno e poderoso; ele simboliza o tipo de parceiro que não teme as feridas emocionais do outro, e que acolhe o trauma com respeito, paciência e afeto real. Sua relação com Zerofuku é construída não sobre conquista ou salvação forçada, mas sobre escuta, presença e empatia incondicional, mesmo que não tenha necessariamente um sentido romântico.
Enquanto Zerofuku encarna a dor de alguém que foi ferido profundamente — e que carrega dentro de si uma violência que não pediu (Hajun) — Buddha não recua diante da confusão emocional, da raiva ou da autodepreciação. Ao contrário: ele permanece, compreende e atua quando o outro não consegue mais lutar.
Ao derrotar Hajun e libertar a alma de Zerofuku, Buddha não está apenas vencendo um inimigo físico, mas destruindo a materialização do trauma que sufocava aquele que ele amava. Ele oferece a Zerofuku aquilo que uma vítima raramente recebe: um lugar seguro para descansar — não porque se tornou útil ou curado, mas porque é digno de paz e amor. Buddha é, portanto, a metáfora viva de um amor que cura: o amor que não exige perfeição, mas que se mantém firme diante da dor alheia, oferecendo algo mais raro do que qualquer poder divino — verdadeira compaixão.
Amo esse ship, é realmente especial para mim. :/
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sweetsillyclown · 9 days ago
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Theory: Is Zerofuku a victim of sexual abuse?
(Use the translator to read! - TW: This post may cause traumatic triggers)
As imagens são apenas exemplos, pois não tive paciência para buscar todos os painéis! São vários, inclusive.
Zerofuku, inicialmente, representava uma figura pura e delicada, não conseguindo ver maldade nos outros e achando que todos mereciam o melhor. Após muitos ocorridos, algo que durou um grande período de tempo, ele se esgotou e passou a se sentir “sujo”; já nessa época, ele tinha Hajun implantado em seu corpo, mas não sabia. Zerofuku pode ser interpretado como uma vítima, pois mesmo sabendo que não estava fazendo nada de errado, ele se sentia usado, abandonado e sujo, algo muito presente em vítimas de abusos/estupros. O fato de ele ter passado por tanta coisa durante anos e nunca ter sido ouvido/ajudado, também entra como os pedidos de ajuda de vítimas que não foram levadas à sério. Ele aprendeu a se acostumar com sua dor, mas não merecia.
Buddha pode ser interpretado como alguém apaixonado por uma pessoa traumatizada, mesmo que a primeira interação deles não tenha nenhum foco romântico. Na verdade, a primeira interação deles pode ser lida como um conflito interno de Zerofuku, pois ele queria ser amado e cuidado como Buddha, ele queria estar limpo. Quando ele se sobrecarrega e corre para a floresta, foi novamente um conflito interno, sem possível notar que ele preferiu machucar a si mesmo ao invés dos outros — automutilação é comum entre pessoas que sofreram abuso, vale lembrar. Buddha ficou sem entender desde o primeiro contato, pois naquele momento ele estava se vinculando com alguém desequilibrado, alguém que nunca foi amado.
Durante o confronto deles no Ragnarok, Zerofuku expõe de forma distorcida seus sentimentos sobre Buddha, mas ao invés de ser atacado, Buddha permanece e tenta trazê-lo de volta ao que ele era antes. Essa insistência de Buddha é bastante semelhante à situações onde o parceiro se sensibiliza com a situação de seu amado, mas escolhe acolher. Ele fez tudo com cautela, reafirmando gostar de Zerofuku independente da “sujeira” dele; Zerofuku ficou surpreso, pois ele pensava que não poderia ser amado após tantos ocorridos em sua vida. Ele esteve acreditando em algo irreal. No início da luta, podemos notar que Zerofuku estava muito agressivo, mas ao decorrer, ele cede e acaba se sentindo limpo de novo.
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Quando foi corrompido por Hajun, podemos notar a semelhança com a situação de melhoria de uma pessoa que passou por abuso, mas ela sofre algum gatilho forte (ex: descoberta de gravidez indesejada, algo comum em vários casos). Hakuna pode ser usado como metáfora para um feto intruso, pois ele foi implantado em Zerofuku durante um momento de vulnerabilidade dele, sem consentimento e se alimentou do corpo de Zero de alguma forma.
Buddha ter permanecido, apesar de uma situação complicada, mostra que ele teve empatia genuína por Zero e estava determinado a ajudá-lo de alguma forma. A morte de Hajun e a libertação da alma de Zerofuku vai muito além, pois isso também pode ser lido como um aborto cociente e libertação do trauma.
Pontos que reforçam Zerofuku ser uma vítima:
1. Baixa autoestima e autodepreciação;
Zerofuku se culpa pela dor das pessoas, acreditando que sua existência como deus da fortuna era inútil, pois as pessoas ainda sofriam. Em vez de culpar o sistema ou as escolhas humanas, ele internaliza a culpa, o que é comum em vítimas de abuso, especialmente emocional ou psicológico, que foram levadas a crer que são o problema.
Exemplo: Ele diz que tentou dar felicidade, mas as pessoas ainda sofriam, e que por isso se sentia inútil e odiado. Isso mostra um mecanismo de autopunição. (Sem falar da cena da floresta, que remete a automutilação)
2. Repressão emocional extrema;
Durante a maior parte de sua existência, Zerofuku reprime sentimentos negativos, como raiva, frustração e tristeza, tentando ser "bom" o tempo todo. Essa repressão acaba se acumulando até explodir na forma da mutação inicial, sua forma corrompida (sem ser Hajun) — o que simboliza perfeitamente como traumas reprimidos podem se manifestar de forma destrutiva.
Leitura metafórica: Sua forma corrompida pode ser vista como um colapso emocional e identitário, onde ele perde o controle por conta de anos ignorando sua dor.
3. Despersonalização e perda de identidade;
Ao se tornar sua versão corrompida (talvez, também Hajun), Zerofuku literalmente deixa de ser ele mesmo. É como se estivesse possuído por uma entidade que o apaga. Isso pode ser interpretado como uma metáfora para o estado dissociativo de quem sofreu abusos — onde o trauma cria uma “máscara” ou uma ruptura interna, desconectando a pessoa da própria essência.
4. Aparência e postura infantilizadas;
Zerofuku tem uma aparência andrógina, quase infantil: baixo, magro, pele muito clara, olhos grandes e meigos, bochechas com tatuagens delicadas. A forma como ele se move e se expressa também remete a uma vulnerabilidade permanente, como alguém que nunca teve a chance de crescer emocionalmente por completo, muitas vezes reflexo de traumas na infância.
Esse visual transmite ao espectador que ele é um ser ferido, não perigoso — mesmo quando eventualmente vira Hajun, a origem é a dor e não a malícia.
5. Desejo intenso de aceitação e amor;
Zerofuku quer ser aceito, quer fazer o bem, e se desespera ao perceber que o mundo não o reconhece por isso. Essa ânsia por aprovação alheia é comum em sobreviventes de abuso que perderam a referência interna de valor próprio.
Cena significativa: Ele observa as pessoas sendo felizes com os outros deuses, mesmo quando esses não faziam "grandes coisas", e isso o corrói por dentro. Ele se sente esquecido e descartável.
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6. Suicidalidade simbólica;
Ao se deixar consumir pela mutação de Hajun, Zerofuku demonstra um colapso existencial, como se estivesse desistindo de si. Não há luta para resistir — ele se entrega, mesmo que não quisesse. Isso remete a uma forma simbólica de suicídio emocional, muito comum em quem sente que não tem mais valor ou salvação.
7. Vulnerabilidade diante de Buddha;
Quando confrontado por Buddha, Zerofuku oscila entre agressividade (protetora) e vulnerabilidade extrema. Ele grita, ataca, depois chora, depois pede inconscientemente por acolhimento. Essas flutuações são típicas de quem está tentando se defender de um mundo que já o feriu demais, mas ainda deseja confiar.
Buddha é o único que olha para ele sem medo, sem julgamento, e com compaixão genuína. E isso desarma Zerofuku aos poucos.
8. O final como redenção e não derrota;
Mesmo após se tornar Hajun, Zerofuku não é eliminado como um vilão. Buddha salva sua alma, redimindo-o, mostrando que sua dor pode ser compreendida e transmutada. A redenção de Zerofuku é uma mensagem clara de que mesmo aqueles que foram destruídos por dentro ainda merecem amor, empatia e cura.
Pontos que destacam Buddha como um parceiro romântico que acolheu o traumatizado:
1. Ele enxerga a dor antes da ameaça;
Desde o início do combate, Buddha percebe que há sofrimento por trás do comportamento de Zerofuku. Ele não o vê como um inimigo a ser derrotado, mas como alguém machucado e perdido dentro de si mesmo. (Extra: sua habilidade ocular reforça essa metáfora, pois ele enxerga através da alma, algo muito mais profundo.)
Isso é típico de alguém que ama com empatia: reconhece a dor antes de reagir à agressão.
2. Ele nunca revidou com ódio, mesmo sendo atacado;
Durante a luta, mesmo quando Zerofuku perde o controle e parte para a violência, Buddha não revidou de forma cruel e vingativa. Ele mantém a calma e a compostura, lidando com o caos de forma contida e centrada.
Isso mostra que Buddha sabe que a raiva de Zerofuku não é dirigida a ele, mas ao mundo e a si mesmo. Amar alguém com trauma exige essa consciência.
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3. Ele age como âncora emocional;
Buddha se torna um ponto de estabilidade na história — uma figura constante que permanece firme mesmo quando Zerofuku está em colapso emocional. Ele não se assusta com a intensidade da dor alheia. (Exemplo: Sua reafirmação sobre gostar de Zerofuku.)
Isso o torna um verdadeiro parceiro emocional: alguém que permanece ao lado mesmo quando o outro está em pedaços.
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4. Ele usa leveza e humor para quebrar a dureza do trauma;
Buddha constantemente provoca, brinca, ironiza — mas nunca com crueldade. Ele tenta “quebrar o gelo” do sofrimento de Zerofuku, suavizando sua autodepreciação com brincadeiras e apelidos.
Isso é uma técnica afetiva: trazer leveza para o sofrimento sem desmerecê-lo. Um parceiro saudável entende que rir junto pode ser uma ponte para a cura.
5. Ele não tenta consertar, mas libertar;
Buddha não trata Zerofuku como alguém “quebrado” que precisa ser consertado. Em vez disso, ele oferece espaço, tempo e, quando necessário, toma a frente apenas para proteger — como no momento em que mata Hajun.
Um parceiro verdadeiro não tenta moldar o outro, mas ajudá-lo a se recuperar. Buddha faz isso com respeito e amor.
6. Ele honra os sentimentos de Zerofuku, mesmo os mais feios;
Zerofuku passa por momentos de intensa vergonha, culpa, autodepreciação e descontrole — mas Buddha nunca invalida essas emoções. Ele não diz “pare de sentir isso”, mas sim: “Eu estou aqui apesar disso”. (No caso, ele faz Zerofuku se sentir validado, mesmo não verbalizando)
Isso é o que diferencia um parceiro de um julgador: Aceitar o outro até em seus momentos mais sombrios.
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Pontos que reforçam Hajun ser um feto intruso:
1. Hajun como entidade que invade sem permissão;
Hajun não é uma extensão de Zerofuku. Ele é implantado, forçado, colocado ali sem que Zerofuku sequer soubesse — e cresce, se desenvolve, até suprimir completamente a consciência e o corpo de Zerofuku. Isso espelha o que acontece em muitos abusos, onde:
• A vítima não percebe imediatamente o que está acontecendo;
• Aos poucos, começa a sentir que perde o controle de si mesma;
• Eventualmente, é tomada por algo que não reconhece como parte de si, mas que a domina.
Assim como um feto não desejado concebido por violência pode ser vivido como uma invasão do corpo, Hajun é o trauma crescendo dentro de Zerofuku até se tornar um “monstro” que ele não consegue mais conter.
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2. Hajun como símbolo de dissociação e fragmentação;
Zerofuku não apenas perde o controle — ele desaparece enquanto Hajun toma forma. Isso pode representar um estado de dissociação traumática: quando a mente de alguém sofre tanto que “desliga”, criando uma nova entidade para suportar o que a consciência original não consegue.
Nesse sentido, Hajun é como uma persona dissociada, nascida do trauma, que agora quer destruir tudo para proteger o que sobrou. Ou melhor, algo que deixou de existir.
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3. Hajun se alimenta do corpo e da dor de Zerofuku;
Assim como um parasita — ou como um feto em gestação indesejada — Hajun usa o corpo de Zerofuku para crescer e ganhar força. Ele se alimenta da dor acumulada, do vazio emocional, da solidão, mesmo que não seja algo citado na obra.
Isso reforça a leitura de que Hajun é a encarnação do trauma profundo, do tipo que cresce silenciosamente até que explode de forma violenta, muitas vezes com consequências irreversíveis se não houver intervenção.
4. A ausência de consentimento reforça a metáfora do abuso;
O que torna essa metáfora ainda mais impactante é que Zerofuku nunca consente, nem tem consciência da presença de Hajun — o que ecoa com situações de abuso onde:
• A vítima não sabe que foi violada até perceber os efeitos;
• Carrega as consequências sem compreender porquê;
Muitas vezes culpa a si mesma por algo que nunca quis.
5. O parto simbólico do trauma: Hajun nascendo
Quando Hajun finalmente “nasce”, ele irrompe violentamente, destruindo o Zerofuku original. Isso pode ser lido como:
O momento em que o trauma se torna visível para todos;
• O instante em que a vítima entra em colapso emocional;
Uma analogia sombria ao parto de algo gerado dentro do corpo, sem amor, sem escolha, com dor.
6. Buddha como o “clínico” — ele interrompe a gestação do trauma
Na metáfora, se Hajun é o feto do abuso, Buddha é aquele que impede que ele complete sua dominação. Ele não mata o “filho do trauma” com violência, mas com clareza, compaixão e firmeza, resgatando o verdadeiro Zerofuku de dentro daquilo que foi gerado em dor.
Metáfora ampliada: Zerofuku como sobrevivente de violência reprodutiva
Levando essa leitura ao extremo simbólico, Hajun pode representar um tipo de gravidez não consentida — não literal, mas existencial. Zerofuku é forçado a carregar dentro de si algo que não pediu, não desejou, que o consome e o nega. E isso reforça a angústia corporal, a disforia, a repulsa que vítimas de violência sentem quando se veem transformadas por algo que não escolheram.
Conclusão:
Buddha, em Shuumatsu no Valkyrie, representa mais do que um personagem sereno e poderoso; ele simboliza o tipo de parceiro que não teme as feridas emocionais do outro, e que acolhe o trauma com respeito, paciência e afeto real. Sua relação com Zerofuku é construída não sobre conquista ou salvação forçada, mas sobre escuta, presença e empatia incondicional, mesmo que não tenha necessariamente um sentido romântico.
Enquanto Zerofuku encarna a dor de alguém que foi ferido profundamente — e que carrega dentro de si uma violência que não pediu (Hajun) — Buddha não recua diante da confusão emocional, da raiva ou da autodepreciação. Ao contrário: ele permanece, compreende e atua quando o outro não consegue mais lutar.
Ao derrotar Hajun e libertar a alma de Zerofuku, Buddha não está apenas vencendo um inimigo físico, mas destruindo a materialização do trauma que sufocava aquele que ele amava. Ele oferece a Zerofuku aquilo que uma vítima raramente recebe: um lugar seguro para descansar — não porque se tornou útil ou curado, mas porque é digno de paz e amor. Buddha é, portanto, a metáfora viva de um amor que cura: o amor que não exige perfeição, mas que se mantém firme diante da dor alheia, oferecendo algo mais raro do que qualquer poder divino — verdadeira compaixão.
Amo esse ship, é realmente especial para mim. :/
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sweetsillyclown · 2 months ago
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The things I make in my sleep deprivation...
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sweetsillyclown · 2 months ago
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sweetsillyclown · 2 months ago
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sweetsillyclown · 2 months ago
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Ming!!!
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sweetsillyclown · 2 months ago
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y am i always shipping the most fuckass pairs. i drew so much juuzou suzuya x seidou takizawa back when i was 11. WHO CHOOSES THOSE TWO
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sweetsillyclown · 2 months ago
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Remake Fanart
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sweetsillyclown · 2 months ago
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BAD ENGLISH!!!!
This is silly information about my InsaneMask DR!
In this DR I play Ming and see what the dynamic would be like if Furuta and Uta were married and had kids. I can say it's the saddest DR I've ever had.
If you are curious about my UVC science AU (AU that explains in more detail the meaning of DS-M and etc...):
https://archiveofourown.org/works/64453717
(Use translator if you are using the app)
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sweetsillyclown · 2 months ago
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EU AMO TANTO ESSES IMBECIS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA MEUS PAPAIS.
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sweetsillyclown · 3 months ago
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I made it inspired by my cat
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sweetsillyclown · 3 months ago
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Renji doodles! After forcing Lou upon him the least I can do is doodle him
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sweetsillyclown · 3 months ago
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is anyone else interested in tg OC x canon ships?!?!
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sweetsillyclown · 3 months ago
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I need to have more friends/followers who have Tokyo Ghoul OCs...
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sweetsillyclown · 3 months ago
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My beautiful girl. (She's a ghoul)
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sweetsillyclown · 3 months ago
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