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t1ktok · 3 years
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com: @quebradaerevoltada​
Storybrooke não era sua casa, mas ele já havia se acostumado a viver naquela realidade sem pestanejar. Bom, pelo menos agora tinha seus amigos e aliados todos de volta, e ainda tentava conquistá-los com o que podia oferecer atualmente, mesmo que não fosse o suficiente para apagar o fato de que lhes traiu em troca da própria segurança. Um medroso covarde, se poderia se assumir assim. Mas aquele mesmo covarde perdeu as estribeiras em uma noite anterior. Não era costumeiro que Waren se metesse em festas ou usasse coisas ilícitas, porque não era de sua índole mesmo, contudo lá estava ele com os efeitos da maconha ainda no organismo de modo que foi dominado por preguiça pouco antes de conseguir abrir a porta de um carro aleatório na rua, no qual entrou e começou a cochilar. Só que minutos depois  - ou horas?... -  sentiu o carro balançar como se alguém também tivesse entrado, e ele no banco de trás apenas comentou com a voz fraca e os olhos fechados, pesados de cansaço.  “A gente já chegou na Lua, senhor Armstrong?”
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t1ktok · 3 years
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@t1ktok​
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t1ktok · 3 years
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onde: queen’s shop
com: @lastdanes​
Sempre que tinha um tempinho Waren ia visitar Virgil no trabalho dele. Gostava muito da presença do amigo e por mais que não fosse assim tão ligado com música e afins, embora escutasse também, é claro, ficava futucando aqui e ali nos discos e cds dispostos na loja. Era invejável a organização do mesmo, talvez por isso gostava tanto do espaço.  “Acho que nunca tive essas experiências assim tão fortes com relacionamentos. Na escola eu era muito recluso, mas isso você já deveria suspeitar, né?!”  Brincou, olhando para Virgil no momento antes de voltar sua atenção para os CDs de capa vintage.  “Minha única namorada mais duradoura foi um lance até bem... rápido, ironicamente. Mas foi meio problemático porque tinha outra pessoa envolvida e... enfim. Caótico.”  Suspirou profundamente antes de largar o que estava vendo para que se aproximasse do balcão onde o outro estava, se apoiando ali.  “Nem me imagino nessa situação outra vez, por isso que nunca mais me envolvi com ninguém.”  Até porque para o seu conceito aquilo tudo de romance e amor platônico era estranho, para dizer o mínimo, afinal sempre foi... um coelho.
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t1ktok · 3 years
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A cabeça tombou para o lado levemente à medida que o via se atrapalhar nas palavras, não deixando de achar fofo tudo aquilo e esperando que ele continuasse com o seu argumento, não deixando de sorrir em determinados momentos, principalmente quando o elogio veio. Violet se ergueu da cadeira e se aproximou dele, pairando recostada na mesa com a rosa ainda em mãos. “E por que eu seria melhor do que uma rosa?” Questionou curiosa. “Me deu só por que me acha bonita?”
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VALENTINE’S FLASHBACK.
Não esperava receber aquela pergunta até porque não esperava sequer falar algo. Automaticamente abriu a boca, mas nada saiu dali, senão um eterno ‘ehhh...’ que quase não teve fim, não fosse por sua percepção de que estava sendo um retardado.  “Porque... você é humana, pode até ter defeitos, mas são coisas que podem ser corrigidas facilmente. Diferente de uma pétala de rosa, por exemplo, que se estiver estragada não tem como voltar atrás para remediar. Ela só... fica feia, carcomida.”  Esboçou nas feições um tipo de nojo, ainda que não fosse mesmo nojento. Rapidamente ajeitou os óculos no rosto e suspirou.  “Por isso e porque... não sei, achei que você fosse gostar de receber algo. Sei que não é um presente que vai durar muito e nem vai ser útil, mas não sabia o que mais te dar. Desculpa se for frustrante demais...”
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t1ktok · 3 years
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Assim que se colocou de novo na frente dela, impedindo-a de seguir em frente, Waren arregalou os olhos em uma careta.  “Algo não cheira muito bem? São os peixes. Estamos perto do cais, é por isso que ‘tá fedendo.”  Explicou com desdém, embora ainda estivessem algumas casas e estabelecimentos de distância do local em questão citado.  “E é óbvio que não vou te contar o que é, principalmente depois do que acabou de dizer. Então...”  Tomou-a pelos ombros delicadamente, apenas girando-a nos calcanhares para que seguissem no caminho oposto ao qual ela olhava outrora, guiando-a pelas costas.  “Milkshakes, sanduíches, sucos, tudo o que você quiser! Só esqueça que me viu aqui e esqueça esse lugar, senão vou te arrastar pro primeiro ilusionista de rua que eu ver e te fazer esquecer até o nome.”  Apesar das palavras duras, sua voz era calma e muito composta.  “Não, eu ‘tô brincando essa última parte, mas pra onde quer ir? Você decide, garota maldosa.”  Parou de guiá-la assim que já estavam bem afastados.
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ㅤㅤㅤㅤw h e r e. em algum lugar que provavelmente não deveriam estar. ㅤㅤㅤㅤw h e n. dia de semana. ㅤㅤㅤㅤw i t h. @t1ktok​ ㅤㅤㅤㅤp r o m p t. O2 (general) : “let’s forget any of this ever happened”.
━━ não dá pra esquecer esse tipo de coisa. ━━ argumentou, cruzando os braços. ━━ eu te vi entrando naquela casa e algo não me cheira muito bem… está escondendo alguma coisa perigosa? por que se for, eu quero ver o que é pra poder contar pra todo mundo. ━━ tentou olhar por cima do ombro dele, mas a diferença de alturas atrapalhava tudo. ━━ mas se quer mesmo que eu esqueça tudo, me paga um milkshake no centro da cidade. é mais do que uma troca justa.  
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t1ktok · 3 years
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– É o que ela pensa, aparentemente. Mas eu suponho que a confiança funciona a favor das pessoas nesse caso. – Clément olhou de lado para o outro, soltando um suspiro comprido. Só de ouvir falar em Pierre, já sentia um arrepio de insatisfação. – O prefeito está com preguiça de ter que arranjar a licitação necessária para remover a autorização se eu o conheço bem. E eu conheço. – Ele olhou com desdém para o cotovelo alheio onde o tocara. – Eu sou do time que já está velho demais para esse tipo de sentimentalidade. Eu tenho um filho e dois empregos. Já é o suficiente para me preocupar. 
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A cabeça que pendeu para o lado foi por curiosidade. Ele jamais entenderia como as coisas vilanescas funcionavam, muito menos quem era amigo de quem. De toda forma, preferiu apenas afirmar com a cabeça veemente, ainda que não soubesse com o quê estava afirmando.  “Você não acha que ela combina com rosa, então.”  Pontuou de forma óbvia.  “Bom, eu não sei sobre isso de combinar, mas com certeza ela gosta. E muito.”  Arregalou os olhos brevemente ao comentar aquilo, sendo até mesmo engraçado para si.  “Será mesmo que está?”  Estreitou os olhos em dúvida para o outro, embora fosse teatral de sua parte fazê-lo.  “Eu acho que você deve estar cansado agora, mas eventualmente esse sentimento floresce de novo dentro de si mesmo. Ou pelo menos foi o que aprendi...”  Curiosamente cutucou o queixo, olhando ao redor como sempre fazia quando estava pensando, para que só então voltasse à conversa.  “Dois empregos? Eu não consigo imaginar uma pessoa dando conta de tudo isso sozinha, honestamente. Que mal pergunte, com o que trabalha? Isso sem contar que tem que dar atenção ao filho... supondo que é uma criança, é claro. Desculpa se estiver me intrometendo demais. Pode me falar pra parar quando eu ultrapassar os limites, nunca percebo quando estou falando pelos cotovelos.”
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t1ktok · 3 years
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 Mesmo que conIsla não costumava ser tão vistosa, ou descer escadas tão devagar e sensualmente. Não fazia muito sentido que alguém prestasse atenção nela no meio da multidão da festa, mas ela logo reparou no rapaz olhando-a e todo o resto pareceu desaparecer. Não entendeu nada, mas de sua voz escapou antes que ela pudesse controlar, em um tom forçadamente sensual. “Resolver mistérios é comigo mesmo.” e continuou descendo os degraus, até se aproximar o suficiente de Waren. A música havia mudado e parecia acompanhar as falas estranhas dela. A jovem queria perguntar o que diabos estava acontecendo, mas não tinha controle de suas ações. “Baby, você não viu…” respondeu, soltando uma das mãos do toque suave dele para levá-la à própria boca para tentar impedir suas próximas falas “Baby você não viu o que você perdeu…” continuou mesmo assim, mexendo os quadris no ritmo da música que não sabia de onde vinha. “Oh meu Deus!” exclamou, finalmente conseguindo falar algo que queria “O que foi isso? Não estou ententendo nada!” choramingou “Você está me dando um fora? Mas eu nem pedi nada ainda!” disparou, logo se arrependendo do ‘ainda’. Se já era vergonhoso levar um fora, imagina admitir que de fato tinha algum interesse? Logo a pose sensual voltou e ela quis gritar por dentro. Pronto! Agora iria continuar o showzinho ridículo? “Mas ‘cê me deixa sem graça, brinca com meu coração e isso é trapaça!” cantarolou, levando o dedo com a unha comprida pintada de preto até o peito alheio antes de andar alguns passos para longe. “Lembro a noite toda nós fazendo fumaça, sempre fico mal quando o efeito da cachaça passa…” subiu em uma mesinha de centro, com a ajuda de dois rapazes aleatórios “Fala a verdade pra mim, meu querubim, tão difícil aceitar o fim, por isso eu vim, pra regar esse nosso jardim quero o teu “sim”…”
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Quando a música deu uma trégua, ela arregalou os olhos e olhou para o rapaz esperando que ele entendesse seu desespero. “Garoto, por favor, me tira desse número musical horrível!”
VALENTINE’S FLASHBACK.
O que estava dando nele que precisava urgentemente estar perto dela? Que absurdo de repente ser repelido da outra para que sentisse um impulso dentro de si de girar, acompanhá-la atento e subitamente se aproximar mais uma vez, abanando em negativo a cabeça quando ela perguntou aquilo, mas rapidamente sendo afastado por Isla e, teatralmente, se jogando sobre o apoio de mãos atrás de si. De onde haviam saído? Nem ele sabia, mas de repente tudo virou sobre Waren e Isla e sua cantoria estranha.
Ele foi jogado para lá, para cá, caiu diante da mesa do centro onde ela havia subido e rastejou até os pés da mesma, abrindo espaço dentre os figurantes para que pudesse se erguer a tempo de continuar a fala dela:  “Estou aqui sem saber o que falar,”  Literalmente! Que merda era aquela?  “pra minha vida você estava fora do radar, mas longe de mim vai piorar!”  A nota aguda fez com que ele fechasse os olhos e sentisse o momento, no entanto, imediatamente a situação lhe acometeu de prontidão, fazendo com que Waren engasgasse logo em seguida e desse umas tossidas. Assim que olhou em volta, o moreno fez uma careta desgostosa, se contorcendo de constrangimento para que alcançasse a mão de Isla e a tirasse dali de perto das pessoas. Andou até um pouco longe da sala, saindo para o quintal e dispersando-se para junto de alguns arbustos, onde não tinha quase ninguém por perto.  “Sinto muito, não sei o que foi isso, mas foi muito legal! Eu nem sabia que sabia cantar até começar a cantar. E você tem um dom natural, juro. Mas de qualquer forma, desculpa de novo... Não sei o que deu em mim pra falar aquelas coisas. Acho que fiquei muito envolvido no número e não quero que você me ache estranho por isso... pelo menos não por isso.”
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t1ktok · 3 years
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Enganava-se quem, talvez, pensasse que o estresse de lidar com a administração do Spades Club de alguma forma incomodava Queenley Cyrene. Porque, sim, ela gostava de ter gente tornando sua vida mais fácil e, sim, ela apreciava luxo e paz. Mas mais do que tudo, Iracebeth gostava de mandar. Ela tinha nascido, literalmente, para aquilo!! E enquanto gritava e xingava até a última geração da família dos encanadores que deveriam ter resolvido um problema nos vestiários do clube, podia sentir o peito arder em uma fúria calmante. Depois de finalizar a ligação, no entanto, a calma vacilou no momento em que os olhos reconheceram a figura em que os olhos repousaram. Caminhou a passos lentos na direção do beco em que ele parecia ter se enfiado, tão logo dando de cara com o coelho - agora rapaz - que parecia se tremer em nervosismo. Justificadamente. “Queen está de bom tamanho” Foi o que disse no lugar do cumprimento, enquanto ela agia com toda a ‘calma’ do mundo, apenas porque quanto mais quieta ficasse, mais ele parecia prestes a perder a cabeça. “Fazendo algo específico por aqui, nesse buraco? Quem vê de fora poderia até dizer que estava fugindo de mim.” 
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A saliva desceu em seco pela garganta, quase fazendo-o engasgar, mas teve de disfarçar e manter-se discreto, embora nada natural, quando apoiou o cotovelo do lado da caçamba, permitindo que sua cabeça caísse de lado, aparentando 'tranquilo’.  “Queen it is.”  Assentiu com muita euforia  - uma euforia falsa, é claro, já que não estava confortável com a situação.  “Puts, fugir de você?”  A olhou meio incerto, como se estivesse debochando da fala.  “Mas não tem porquê! Eu só fiquei com a perna meio bamba e caí aqui, daí ‘tá penicando e... enfim, logo passa. Ó!”  Deu algumas batidinhas na perna para mostrá-la que o efeito estava passando, mesmo sem nunca ter começado. Era, obviamente, uma invenção dele. Em seguida se colocou de pé mais uma vez, retirando a sujeira do jeans.  “Engraçado, faz muito tempo que não te vejo, desde...”  Apontou com os dedos para trás, remetendo ao passado, mas rapidamente fez um bico quando percebeu que tocar no assunto não era apropriado, muito embora agora fosse tarde.  “Desde muito tempo mesmo. Quer dizer, você sabe quem eu sou, não é?”  Fingiu como se ela estivesse desacordada, fazendo uma careta no processo. Era melhor se fingir e ganhar alguns minutos de vida do que se sentenciar ali mesmo. Bom, não era como se ela pudesse matá-lo mesmo... pelo menos não por enquanto.
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t1ktok · 3 years
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Desde que chegou na cidade, tudo que Edward fazia era suspeitar de tudo e de todos. Principalmente quando estavam tão próximos de Pierre; suspeitou de Cruella antes, e agora suspeitava do Coelho. No fundo, ele sabia que o antigo amigo não tinha nada a ver com aquela história, e era um pouco hipócrita do Chapeleiro quando ele mesmo já foi próximo de alguns vilões responsáveis pela maldição, mas ali em Storybrooke era diferente; sentia que o outro poderia ter ajudado simplesmente dando um jeito de bisbilhotar Pierre ou roubar alguma coisa quando o homem não estivesse olhando; qualquer coisa! Mas talvez aquilo fosse o desespero de Edward falando mais alto. De qualquer jeito, Waren estava falando de novo e o Chapeleiro não tinha ideia se deveria ficar feliz ou incomodado com toda aquela história — algo estava errado na maldição, e poderia tanto ser bom por estar acabando ou ruim porque, se houvesse consequências, eles ainda não tinham pra onde correr. “Bem, se a magia daqui está se dissipando… então pode não ser bom se a gente continuar por aqui.” Edward até então o escutou em silêncio, o que não era bem algo que o mais velho fazia, sempre interrompendo o Coelho nos velhos tempos de Wonderland quando ele tentava explicar algo sobre relógios e sobre como atrasos eram ruins. “Você sentiu também?” Questionou o outro, lembrando-se dos acontecimentos depois da virada; o jeito que relembrou suas frustrações, a saudade de casa, e o pressentimento de que seu tempo era curto. “Aquela… sensação estranha depois dos fogos?” Especificou melhor. “Seja lá o que esteja acontecendo, isso tem efeito na gente também.” Comprimiu os lábios com as palavras do Coelho, e agora Edward não sabia se estava irritado com Waren ou consigo mesmo, mas tudo na sua cabeça estava se tornando caótico de novo, fosse o sentimento de nostalgia, ou a tristeza, ou o estranho alívio de ter um amigo de Wonderland ali ao seu lado. “Eu acredito em você.” Foi o que respondeu, e o Chapeleiro nunca foi bom em pedir desculpas, então por isso não iria se estender mais ali. Levantou-se da escada, indo até o rapaz. “Vamos ao Mad Batter tomar chá.” Convidou-o, lançando-o um sorriso quase genuíno e um pouco sem graça. “E então… vamos formar um plano para… investigar o que anda acontecendo.” Ele gesticulou como se isso fosse mesmo um plano, e não qualquer coisa que inventava pra simplesmente fazer algo. “O que a gente precisa fazer? Talvez escalar a Torre do Relógio? Esse é o maior relógio que eu conheço.”
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Errado Edward não estava, isso decerto, mas a pulga atrás da orelha de Waren sempre se coçava por causa da maldição e como funcionava inteiramente. Uma coisa ele tinha certeza: pior que estava podia ficar, então, sim, a possibilidade da segurança de todos os inocentes estar em jogo àquela altura era máxima. No entanto, a pergunta alheia lhe fez unir as sobrancelhas em dúvida até que este explicasse bem.  “O vazio você diz?”  Coçou o queixo com curiosidade em seu semblante, entregando que ainda parecia confuso, mas em seguida encolheu os ombros e sugou o ar para a boca mais uma vez, recordando-se.  “Sim, uma sensação muito ruim. De como se as coisas não fossem dar certo...”  Explicou melhor como foi para si. Waren levou os dedos à boca na intenção de roer as unhas, mas algo dentro de si dissipou no segundo em que ele concordou consigo. Os olhos quase marejaram pelo alívio, porém obviamente conteve-se, apenas soltando o ar entre os lábios abertos.  “Obrigado, Edward.”  E com certeza teria dito mais coisas se não fosse pela euforia que havia lhe tomado prontamente. Uniu as mãos rente ao peito segurando o cabo da vassoura e apoiando o queixo na ponta deste enquanto ele falava, para que só em seguida desse curtos passos até a entrada da alfaiataria e deixasse ali o objeto. Passou a segui-lo quase rente ao corpo alheio, como se fosse um pai e filho, cutucando a própria boca pelo nervosismo  - sutil, embora muito claro em suas falas. Mal conseguia acreditar que iria tomar chá com o Chapeleiro depois de um bom tempo.  “Sério? Eu não ‘tava preparado pra que você topasse isso, mal tenho como pensar direito no que fazer...”  Confessava à meia boca, olhando de segundo em segundo o horário do relógio parado em seu pulso por puro costume, além dos passos relativamente rápidos que tentavam acompanhar o outro.  “Não acho que escalar a Torre do Relógio seja necessário. Bom... eu só subo pelas escadas mesmo.”  Era muito bobo para compreender as condições em que estavam, por isso as falas literais eram até mesmo ridículas quando saíam de si  - e ele sequer percebia, procedendo:  “Mas confesso que não consegui tirar muito proveito do ano novo quando subi lá a última vez. Na verdade, acho que minha magia não surtiu efeito algum, não sei explicar muito bem. As coisas só estão fluindo muito... anormais pro que normalmente fluem, entende?”  Bom, não fazia o menor sentido o que dizia, mas parecia seguir aquele raciocínio ainda assim.  “Oh, sim, claro!”  Lembrou-se prontamente com o dedo erguido e tudo.  “Meu relógio, aquele grandão, sabe? Nowhere to be found. Fico pensando onde ele ‘tá... Sem ele as coisas ficaram mais complicadas. Você não tem seu chapéu, não é? Queria descobrir onde está. Sem nossos poderes ficamos muito mais vulneráveis, não consigo pensar um jeito melhor de como fazer as coisas andarem sem meu relógio.”
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t1ktok · 3 years
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Ser a voz da razão em meio a um bando de malucos talvez não fosse um título que Cheshire devesse se orgulhar… Mas ah, como ele amava saber que as pessoas realmente queriam ouvi-lo falar! E como falava. E como as enganava, brincava com elas, as conduzia para lugares errados ou só as plantava mais dúvidas na cabeça. E como o Coelho Branco já era uma figura ansiosa por si só, era ainda mais divertido de brincar com ele; e por mais que esse fosse o motivo que admitisse para ficar tão animado ao ver o rosto humano do coelho batendo na porta de vidro da loja, não era o único. O Coelho lhe injetava nostalgia, e Cheshire necessitava daquilo depois de toda a destruição, mesmo que ele estivesse trabalhando para o Dark One. Foi algo certo a se fazer? Não, de fato, mas não gastaria suas energias ficando irritado sendo que muito provavelmente estava também contribuindo para a maldição (ainda que de forma bem mais indireta) enquanto seu token estivesse em posse da Rainha Vermelha. Todavia, o sorriso no rosto desmanchou-se enquanto Waren se esforçava tanto para chamá-lo pelo nome de maldição. ❛❛ —- Lux. Para disso, Coelho, me chama logo de Cheshire. ❜❜ reclamou, porque, por mais que achasse seu novo nome interessante e incomum, não era nada comparado ao original (e porque não tinha o menor problema em ser discreto com magia). Mal Waren havia terminado de falar e pedi-lo ajuda, o gato o segurou pelo punho para puxá-lo para dentro da loja vazia e poderem conversar mais à vontade. ❛❛ —- Anda, desembucha. Onde é o incêndio? Se não tiver fogo, armas, drogas ou gente morrendo, me considere fora. ❜❜ mentira. Estava entediado, faria absolutamente qualquer coisa.
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“Lux.”  Ele repetiu com certa imprecisão, mas assentindo no processo. Os nomes mundanos agora pareciam de certa forma inúteis se Coelho- ou melhor: Waren, colocasse em pauta o quanto se perdia no personagem vez ou outra. Não era sua culpa  - ou talvez sim? -  que as memórias falsas se mesclassem às reais toda vez que o ano virava. Era como se o cérebro se negasse a processar o real do irreal, mas era por isso mesmo que não falava de seu passado, muito menos de si. Aquilo, é claro, não precisava ser contido na frente de Cheshire.  “Não, eu tenho que me acostumar com os nomes, Cheshire-- Lux-- Lotus, por Deus.”  Sussurrou as últimas palavras para si, tocando as têmporas para massagear, já sentindo aquele estresse permanente lhe sondar. Foi quando o amigo  - ou colega... -  lhe arrastou para dentro da casa, fazendo com que o focinho, que era nariz, se enrugasse e coçasse brevemente, o que resultou em Waren caracteristicamente movimentando a boca de um lado para o outro para que a estrutura toda do rosto se mexesse conforme; claramente inconsciente de suas manias quando estava desconfortável em algum espaço. Naquele caso, era apenas porque a casa dele não era a sua.  “Bom, eu...”  Pausou para olhar ao redor, dando-se por satisfeito uma vez que já tinha visualizado tudo o que estava ao seu alcance, curiosamente.  “Se formos considerar incêndio, fogo, armas, drogas e gente morrendo uma fala figurada para um dia bizarro de dia dos namorados, então... sim, teve. Mas não é esse o ponto.”  Coçou a nuca pelo nervosismo.  “Eu preciso de você pra outra coisa. Na verdade é sobre mim... que também tem a ver com a cidade, é óbvio. Meus relógios estão malucos, meus cabelos grisalhos- e não me venha com piadinhas que é porque meu pelo é branco, porque aqui não funciona assim.”  Apontou para ele enquanto dizia aquilo, em seguida sossegando o facho quando colocou as mãos na cintura.  “Na verdade funciona sim,”  Teimou consigo mesmo, a cara emburrada.  “mas a questão é que tem algo de errado comigo e eu não faço ideia do que pode ser, e você... bom, você sabe bastante coisa. Então faço tudo o que quiser, contanto que faça esse único favor pra mim. Eu realmente nunca te pedi nada! Preciso saber se tem algo errado comigo, se eu ‘tô... morrendo.”  Sussurrou a palavra antes de engolir em seco a saliva da boca, totalmente amedrontado e praticamente frágil à mercê de Cheshire, o que, claro, não era um perigo para si, mas também era a última coisa que queria esboçar diante deles todos.
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t1ktok · 3 years
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t1ktok · 3 years
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@t1ktok​
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t1ktok · 3 years
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“Não queria ir, não, mas...”  Ponderou baixinho para si mesmo, coçando a nuca por costume quando estava sem jeito. No entanto, a timidez só se agravou quando escutou a outra falar.  “Você... espera que eu vá?”  Os olhos pareciam brilhar diante dela.  “Então, sim, eu vou. Se você quer que eu vá, eu vou. Não tem porque não ir quando você me chama, então porque não ir, né?!”  Às vezes o excesso de suas palavras lhe preocupava. Não precisava falar tanto, mas também não conseguia se conter. Waren tinha livre arbítrio em seus sonhos, então muito dificilmente uma pessoa se incomodava com aquilo... nos sonhos dele, literalmente, é claro.
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CENÁRIO : 2
ONDE: ESCOLA / HORARIO ESCOLAR
“ Logo você vai há festa de Viktor correto? Vai ser uma das maiores do ano.” Perguntou Hope para muse. Vestida com seu uniforme de líder de torcida, ela ia em direção ao treino quando foi contra muse e tinha que perguntar “Espero que vá. Quantas mais pessoas mais divertida uma festa é!”
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t1ktok · 3 years
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INSPO: Velma sedutora em Scooby-Doo 2
Se Waren fosse mais descuidado do que o que tinha sido ao ir para a tal festinha de Viktor, talvez até pudesse ganhar o troféu de mais trouxa de Storybrooke. Achar que era uma festa à fantasia foi o cúmulo da burrice, mas pelo menos conseguiu disfarçar a vestimenta, mesmo só parecendo um pateta muito bem vestido  - ele tinha ido de Gomez Addams, por isso as calças listradas. O que foio feito por ele foi dobrar as mangas longas da blusa social, assim como desabotoar dois botões da mesma, algo muito ousado até de sua parte ter permitido;  contudo, para não passar vergonha ele fazia de tudo.
Então, ali estava, apenas curtindo com umas batidas de pé no chão e bebida (refrigerante) na mão, até vislumbrar de canto de olho uma figura vermelha no topo da escadaria. Rapidamente seu semblante esmaeceu por surpresa, entreabrindo a boca. Imediatamente começou a escutar a música na cabeça  - ou no recinto? -  e ficou ainda mais confuso.  “Mommy?...”  Parecia morto ao dizer aquilo sem muita emoção. Bom, pelo menos estava encarnado no personagem que havia se fantasiado. Contudo, quando percebeu o que havia dito, rapidamente limpou a garganta e começou a aumentar o tom de voz para disfarçar, querendo tomar a mão dela para que saísse das escadas.  “Olhando nossas fotos do passado, o perigo estava lado a lado e eu não vi...”  Não entendia porquê estava falando assim e logo ali, mas era excruciante a vontade dentro de si de se explicar  - quase que cantarolando no processo.  “Eu entendo tudo isso agora que não tem vilão na nossa história. Eu não vi...”  Abaixou o olhar, esperando que ela compreendesse, mas segurou firme nas mãos dela.  “Estou aqui sem saber o que falar, pra minha vida você estava fora do radar, mas longe de mim vai piorar!”  Confessou por fim, literalmente sem saber o que tinha dado em si mesmo  - e aí arregalou os olhos, fitou ela e ponderou: o que foi isso? Acabou por balbuciar em um tom mais ameno, porém, abafado por conta da música.
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CENÁRIO 02 INSP: SHE’S ALL THAT - THE NEW LANEY BOGGS
Isla só queria sair logo de casa e ir para a festa de Viktor (… mesmo que não soubesse exatamente por que raios estava indo), porém como em vários momentos daquele dia bizarro, assim que ela colocou o pé no primeiro degrau da escada da casa de seus pais, uma música começou a tocar. Ugh, universo! Sixpence None The Richer? Podia ser mais clichê?! ela pensou, enquanto descia em câmera lenta, o rosto corando por conta de toda aquela atenção voltada para si. Lógico que usava um vestido e sapatos vermelhos e ao olhar para baixo ela se deparou com Muse, ainda que não fizesse ideia do que aquela pessoa fazia ali. “Hey?” cumprimentou hesitante, tentando não deixar clara sua confusão “Não sabia que você estaria aqui.” 
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t1ktok · 3 years
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“Não, não, não!”  Contestou rapidamente, agora ficando um pouco mais nervoso. De repente, a boca entreabria para dizer algo e só conseguia fazer gemidos desengonçados  - que mico!  “Não foi por pena, não foi por isso.”  Então, começou a cutucar os próprios dedos após ajeitar o óculos no rosto.  “Eu só...”  Respirou fundo para que puxasse um pouco mais de coragem dentro de si.  “Eu acho você muito bonita, Violet. Tão bonita quantoo a rosa... Na verdade, não se equipara, até porque rosas murcham e ficam feias se não são bem cuidadas, mas você é muito melhor que uma rosa.”  Estava falando coisa com coisa de forma ridícula, suando estupidamente e quase gaguejando feito um corno. Agora, sim, achava que poderia finalmente se enfiar em um buraco.
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CENÁRIO DOIS - STORYBROOKE HIGH
“por favor, pare.” comentou ao fazer um biquinho nos lábios à medida que alternava o olhar entre muse e a rosa que tinha acabado de ganhar. “eu sei muito bem que não queria me dar essa rosa e só fez isso porque foi rejeitade.” um suspiro lhe escapou dos lábios porque não gostava nem um pouco da situação. “eu nem sei se agradeço pela pena que teve de mim.”
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t1ktok · 3 years
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“Mas rosa não é mesmo a cor dela?”  Questionou com expressa dúvida no semblante. Waren apenas encolheu os ombros na sequência, mostrando o bico nos lábios por desdém.  “Bom, eu acho que o prefeito quer manter mais uns dias esse clima mais de romance. Além do mais, são bonitas, vai! Adoro as decorações da cidade.”  Quis cutucar com o cotovelo o braço alheio, se chegando com um sorriso.  “Você é do time que antecipou as relações ou comeu doces?”
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– Ora, ora, que miserável. Será que não dá para sumir logo com essas decorações patéticas. Todos os doces já foram consumidos pelos solteiros e todos os casais já tiveram a sua relação mensal antecipada. Podemos seguir em frente. – Clément resmungou, apontando para as decorações de dia dos namorados que ainda não tinham sido retiradas. – Ainda se tivesse algum tipo de bom gosto… Esse tipo de rosa não é a cor de ninguém, honestamente. Exceto pela senhorita Cornelia. Ah, não diga a ela que disse isso. Que coisa terrível de se dizer. 
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t1ktok · 3 years
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Apesar da aparência do doce realmente não estar das melhores possíveis, fora impossível para Gina não abrir um sorriso largo e sincero quando ouviu ele dizer que lhe trazia de presente. Seus olhos brilhavam pelo carinho de Waren e ela não hesitou antes de puxá-lo para um abraço. “Oh querido! Que gentileza. Muito obrigada.” Beijou a bochecha dele. Ter o Coelho Branco por perto e acordado deixava tudo mil vezes mais fácil para GInevra, pois lhe dava a sensação de conforto que era estar em casa e Warren era extremamente importante para ela. “Eu tenho certeza que deve estar delicioso e de todo jeito, isso é o de menos, você já sabe! O que me importa é a intenção e é que você está tentando aprender a cozinhar, hm? Qualquer coisa, eu posso te ajudar a descobrir o que deu errado.” Piscou cúmplice e após afastar-se, procurou por uma colher que pudesse usar para provar o doce. “Posso fazer as honras?”
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Seu sorriso aumentou na proporção em que a mulher parecia feliz também. Era quase que automático analisar alguém sorrindo e fazer o mesmo; bom, talvez fosse algo mais científico para ser explicado, mas lhe gerava serotonina de qualquer forma. Encolheu-se no mesmo instante em que recebera o beijo na bochecha, fazendo-o inclinar o corpo para o lado e dobrar as pernas, muito bobalhão. Sempre foi grato por sua Rainha e mesmo que falhasse com ela, como naquela realidade, ainda era respeitoso com a mesma e a adorava por ser tão bondosa. Talvez fosse aquilo mesmo que o mantivesse sempre firme em sua decisão de segui-la  - embora fizesse o que pudesse para sobreviver.  “Claro, seria ótimo se puder mesmo!”  Rapidamente assentiu com a cabeça, demonstrando o interesse.  “Por favor...”  Pediu com certa apreensão. Não deveria estar tão nervoso para que a rainha mais doce provasse seu doce, uma ironia criada por ele de forma gentil, mas lá estava Waren fitando ela com os olhos espremidos e as mãos unidas, roendo unhas enquanto lhe observava.  “Se estiver ruim não precisa ter vergonha de mastigar e engolir, porque eu sei que minha senhora faria isso. Inclusive acho que pode estar doce demais... Não sei, confesso que provei nas pressas um outro que havia feito, mas vai que um estava bom e outro não? Nunca se sabe. Sempre há dois pesos em duas moedas, ou algo do tipo...”
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