Tumgik
#: Distritos Sé. República
acapulcopress · 5 months
Text
Convoca Sheinbaum a michoacanos a hacer equipo con la 4T y dejar de creer en los gobiernos prianista
Tumblr media
ZAHUAYO, Mich. * Mayo 3, 2024. ) Especial Hacer equipo entre la Cuarta Transformación y dejar de creerle a los gobiernos panistas,
Tumblr media
fue el mensaje de la candidata de la coalición “Sigamos Haciendo Historia” (Morena, PT y PVEM) a la Presidencia de la República, Claudia Sheinbaum Pardo, durante su visita al municipio de Sahuayo, en el estado de Michoacán, donde presentó parte de su proyecto de transformación para garantizar los derechos y el bienestar de las y los mexicanos. “Somos un equipo todos los que estamos aquí, el mismo equipo, todos somos el equipo del pueblo de México, el equipo de la transformación y por eso es muy importante que les digan a sus familias, a sus amigos, a sus vecinos, aquí particularmente que en algunos casos les siguen creyendo a los panistas, que de verdad ya no sé cómo les creen, para que comentemos entre todos: Aquí somos un equipo”, aseveró.
Tumblr media
Celebró que en Sahuayo todas las encuestas le dan el triunfo a la 4T, sin embargo, hizo un llamado a las y los michoacanos para no confiarse y salir a votar masivamente el próximo 2 de junio, cinco de cinco por el proyecto de transformación. “No nos confiemos, todas las encuestas en Sahuayo nos dan el triunfo a los cinco, pero no hay que confiarnos, hay que salir a votar masivamente el próximo 2 de junio”, invitó. En su mensaje, Claudia Sheinbaum anunció que, con la segunda etapa de la transformación, habrá apoyos desde la federación para el municipio de Sahuayo, principalmente para garantizar el acceso al agua potable y mejorar las carreteras que conectan con otros puntos del estado. “Vamos a apoyar a Santiago Picazo con varios programas para que haya acceso al agua potable, que las calles estén en buen estado, lo vamos a apoyar con la seguridad y además con las carreteras”, anunció.
Tumblr media
Ante los michoacanos de Sahuayo, expuso que la Cuarta Transformación es el único movimiento que dará continuidad a los programas sociales del presidente Andrés Manuel López Obrador, pero además anunció apoyos nuevos como el programa para mujeres de 60 a 64 años de edad y la beca para niñas y niños que estudien de preescolar hasta secundaria en escuelas públicas. Claudia Sheinbaum aprovechó su estancia en Michoacán para visitar Jiquilpan y llevar un arreglo floral a la que fue casa del general Lázaro Cárdenas, para rendir homenaje al ex presidente y estuvo acompañada del ex candidato presidencial, Cuauhtémoc Cárdenas, a quien también le reconoció su importancia en la lucha por la democracia del país. “Venimos de Jiquilpan, de estar en la casa donde nació uno de los grandes presidentes de México, el general Lázaro Cárdenas, un hombre extraordinario que luchó en la Revolución Mexicana, como presidente cumplió realmente con las demandas de la Revolución, repartió tierras, estuvo cerca siempre del pueblo y defendió a la nación, expropió el petróleo”, comentó en su discurso. Por su parte, el candidato de la 4T a la Presidencia Municipal de Sahuayo, Santiago Picazo Sánchez, hizo entrega de un Báculo en representación de las y los artesanos sahuayenses para reconocer el perfil y liderazgo de la candidata presidencial de la transformación. En su intervención, Rosa Guadalupe Ortega Tiburcio, candidata a Diputada Federal del Distrito 4, afirmó que: “Segura estoy que va a ser la primera presidenta de la República y eso es hacer historia”; mientras que Celeste Ascencio Ortega, candidata al Senado por el Estado de Michoacán, agregó que México necesita una mujer que fortalezca los programas sociales. “En nuestro país queremos a una mujer presidenta que nos apoye a crecer mediante programas sociales para el bienestar y no a una señora que dice que, si llegamos a los 60 y no tenemos nada, es por güeyes”, afirmó. ) acapulcopress.com Read the full article
1 note · View note
vigamo500 · 10 months
Text
CRÔNICA PAULISTANA DE UM PAULISTA – 30/11/23 
Um ano em São Paulo
  
Aos 22 de novembro de 2023 eu fiz um ano morando na Rua Aurora [...] e posso agora dizer: é foda pra caralho morar aqui. Em todos os sentidos. Primeiro, costumo dizer, que moro ao lado do Metrô República, saindo do prédio viro a esquina tropeço e caio de boca em uma das entradas. Não falo de cara qual para não facilitar. Não quero cobrança batendo à porta. Entre outros verdugos, termo que descobri estudando para um concurso qualquer, que tenho esperança de passar, mesmo sabendo que não foi suficiente as horas deliberadas no labor de estudar. Segundo, gente, é foda você esbarrar com a miséria humana não assistida pelo governo todos os dias em sua porta. É aterrador como moradores de rua, usuários de crack e “pessoas de bem” convivem numa simbiose doentia e ensandecida. Se você tem aparência de ter dinheiro no bolso, mesmo que via Pix, é ameaçadoramente abordado o tempo todo para cumprir sua “obrigação” de dar dinheiro a quem não tem. Nessa, eu já fui até obrigado a dar meu celular mais de três vezes, e todas elas eu colaborei com mansidão para evitar maiores problemas. E mesmo assim, em uma delas, acabei agredido de cair em câmera lenta ao chão e, ao levantar, cambalear por vários quarteirões, e ninguém sequer chega perto. O paulistano nato, médio, vindo de outro lugar e naturalizado não ajuda quem está no chão. Bom, eu não tive ajuda. E não reclamo. Reclamo do FdaP que me bateu sem necessidade. Ele já estava com o celular na mão e eu não ia reagir. Maldade de quem tem o poder, mesmo que momentâneo, nas mãos. E a culpa é de quem? Minha por estar “moscando” com o celular no bolso numa rua às 20h e 30 min numa via pública? Claro que não! Se não soubesse que o governo municipal tem implicação na situação, não reclamaria.  
Não desejo que esta crônica seja de política pública municipal, mas é impossível falar do centro de São Paulo sem resvalar, ou mesmo bater a cara quebrando todos os dentes, nesses problemas. Há uma tentativa teimosa da população classe média em tomar posse do que lhe foi tirado: a rua. Existem ilhas de segurança, e, o pior, desde que me mudei para cá, apenas um ano, eu tenho percebido o aumento de policiais pelas ruas mais “necessárias” por volta das 5h e 45min  da manhã, horário absurdo que precisei sair para agendar uma consulta ou levar algum exame na UBS na Praça Patriarca, que me surpreendeu em ser mais eficiente que imaginei, e que não se chama UBS Praça Patriarca, e sim UBS República, mesmo que de sua porta você contemple a estátua, rústica do grande Patriarca da Independência", José Bonifácio de Andrada e Silva, daí o nome Praça Patriarca. É uma façanha que se observa aqui. E aqui, usando o Patriarca da Independência como gancho para sair do social, eu entro no histórico. Essa simpática e desfigurada praça, quase sem árvores, as que estão lá sofrem e resistem bravamente ao povo, dá uma indicação do centro histórico que hoje é o distrito da Sé. Um livro da prefeitura intitulado  “O nobre e antigo Bairro da Sé” (História dos bairros de São Paulo, Barros Ferreira, disónível no https://drive.google.com/file/d/0B6iD9M7ZapwLbFpWcnRUVUZrczQ/view?pli=1&resourcekey=0-P5BkL5I63KGv_kIi_yL1Jw – nem sei se posso divulgar assim, que venha a retaliação) que até hoje não consegui ler inteiro dá o percurso do que veio a ser as cercanias da cidade antes do crescimento vertiginoso dos anos de 1900. É incrível que toda a cidade de São Paulo cabia ali. Do Páteo do Collegio ao Vale do Anhangabaú, passando pelas antigas margens do Tamanduateí, que até um porto mereceu, disso ficou apenas o nome na Alameda Porto Geral, indo pela praça acima, que hoje parece mais um largo com uma entrada para uma passagem que lava ao Vale, outra pequena surpresa, essa galeria tem charmosas estátuas das Graças, uma delas tenho certeza está fazendo um kamehameha, uma réplica, do Moises de Michelangelo, aquele do “Parla!”. Jurava ser a entrada para um metrô, é apenas um atalho por uma galeria aos moldes dos anos de 1960, que dá entrada pelo subterrâneo da Prefeitura, logo ali. O Distrito, ou se prefereir uma forma mais leiga, o bairro da Sé é mais que um emaranhado de gente e montes de prédios antigos de várias épocas: é a cidade originária. Eu, andando pelas ruelas que se recortam estranhamente, senti os ecos do passado e associando, erradamente eu sei, ao nomes que ficam nas placas da mesmas, imagino cenas e mais cenas da São Paulo Original: cavalos cagando, gente cagando, e jovens mancebos desatentos enfiando as botas robustas nos toletes, seja de qual animal o moldou; mulheres carregando na cabeça desde cestos com alimentos, roupas, a latas com águas para lá e para cá; crianças encardidas, com barriga d´água, adiando a morte prematura com brincadeiras entre um trabalho forçado e outro. Enfim, nada diferente do que ainda é São Paulo hoje. Apesar das tecnologias e das inovações da contemporaneidade. Há cinismo e ironia nessa afirmação, contudo, verdade.  
Por um ano em São Paulo, apesar de suposto saldo negativo, eu viveria por mais dois, três, dez anos; a vida toda se possível. Contudo o que São Paulo não tolera, é a falta de condições para se viver nela. Mesmo o morador de rua mais desprovido sabe disso e continua por ter, a seu modo, suas condições. “Faz um Pix então se não tem dinheiro” é o que já escutei. Eu mal recebo Pix por que eu faria um? Para alguém que me ofende caso negue? Eu queria muitos Pixes. Pois assim eu garantiria pelo menos mais uns anos para morar nessa cidade que já era apaixonado antes mesmo de a conhecer, ver suas entranhas não tão belas e simpáticas só fortaleceu o meu desejo. Não tenho como não amar São Paulo e suas (des)virtudes. Eu, tendo vários Pixes, viveria bem o tempo que quero para fazer o que quero na cidade que escolhi para morar. E eu a escolhi lá com meus 10 anos e só vim realizar, de forma oficial ano passado, no dia 22 de novembro de 2022 no apartamento da Rua Aurora [...]  
[...] faz um Pix para esse candidato a escritor, tardio, poder continuar morando nessa linda cidade... faz um Pix...  
(O pedido é retórico, contudo, sabe né.... Segue meu e-mail e me pergunte como realizar um para mim.) (Risos e mais risos irônicos e de nervoso)  
1 note · View note
colmick-bike · 2 years
Photo
Tumblr media
📍CENTRO HISTÓRICO DE SÃO PAULO BRASIL O Centro Histórico de São Paulo (ou simplesmente Centro) é um bairro da Zona Central do município de São Paulo, no Brasil. Corresponde à região onde a cidade foi fundada, em 25 de janeiro de 1554, pelos padres jesuítas Antônio de Vieira, José Anchieta e Manoel da Nobrega. É formada pelos distritos da Sé e República. Nele, se encontra a maior parte dos edifícios que retratam a história da cidade, como o Pátio do Colégio, local de sua fundação. Na foto 1 - o edifício do Bar Salve Jorge Centro e o Banco de São Paulo; Na foto 2 - o icônico edificio Martinelli. #maisumnomundo #micksugui #mick #saopaulo #sampacity (em Centro Histórico De São Paulo) https://www.instagram.com/p/CmyqxEhucJk/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
lagalleradominicana · 2 years
Text
Asesinato de Manuel Duncan
La madrugada del viernes 19 Félix Alburquerque Comprés asesinaba a Manuel Duncan.
Tumblr media
Los Hechos
Durante la madrugada y, según los testigos, en una agresión mutua que la policía nacional está investigando las causas, el que fuera presidente de la Dirección Nacional de Control de Drogas (DNCD) Félix Alburquerque Comprés, asesinaba de dos disparos a el otrora animador de los Leones del Escogido Manuel Duncan.
Tumblr media
La versión de los hechos por Félix Alburquerque Comprés
Antes de entregarse a las autoridades el que fuese presidente de DNCD mantuvo una conversación con la periodista Priena Almonte, dándole su versión de lo acontecido en el asesinato de Manuel Duncan.
“No sé decirte qué fue, supuestamente que a él le cayó cachú en la camisa, en el poloché, y él me vio riéndome y pensó que yo me estaba burlando de él”
El conocido establecimiento de comida rápida abierto 24 horas queda cerca de su casa.
"Yo estaba en Ferro viendo a Sergio Vargas y nos quedamos parados en una mesa mirando y hablando y así y más na'. ¿Tú me entiendes? Cuando yo digo, señores me voy y Sergio siguió volao"
Según su versión Duncan se abalanzo sobre él y lo agredió:
“Cuando yo digo me voy y este tiguere viene sin yo hacerle nada, y yo le pregunté señor, por qué usted me agrede”
Alburquerque añade a su narración la presencia de otras personas acompañantes de Manuel Duncan que, también le agarraron y agredieron.
“Yo no sé cuál de ellos me lo quitó de encima y luego me agarra porque yo no vi, otro me zarandea, agarrándome como para que él se vaya… Yo lo que quería era irme a mi casa, pero volvieron, me dieron y me dieron y perdí la razón” Horas después se entregaba voluntariamente a la Procuraduría General de la República, hecho confirmado por la Fiscal del Distrito Nacional, Rosalba Ramos.
Tumblr media
Félix Alburquerque Comprés
Nacido en Sabana Grande de Boyá, Monte Plata, de 59 años, se graduó de la licenciatura de Ciencias Navales de la Escuela Naval, con grado de Alférez de Fragata de Marina de Guerra.
Ya como Vicealmirante represento ante las Naciones Unidas (ONU) a las Fuerzas Armadas de la República Dominicana.
Otros cargos:
Subjefe de Estado Mayor Marina de Guerra, (1er Subcomandante General ARD.)
Viceministro de Defensa para Asuntos Navales y Costeros
Director General de Seguridad Militar Puerto Multimodal Caucedo
Tumblr media
Manuel Duncan
Manuel era el CEO de Daiskep Consulting Agencia BTL donde estaban especializados en BTL, Promociones y Modelos.
Fue Modelo, presentador y actor
Su hijo de tan solo 12 años, Juan Franco Taveras, a la llegada del carro fúnebre al Parque Cementerio Puerta del Cielo dijo unas emotivas palabras, donde exalto que su padre era, además, su mejor amigo.
Personalidades, compañeros y amigos definieron a Duncan como una persona afable y muy amistosa, lamentando profundamente su muerte.
youtube
0 notes
publicopenonome · 3 years
Photo
Tumblr media
PENONOMÉ, Sé parte de los 200 Deseos por Panamá. Participa del recibimiento de la Antorcha de la Libertad, celebrando el Bicentenario de la República, este domingo 21 de noviembre a partir de las 5:00 p.m de la tarde desde la entrada de la comunidad de Río Grande. . Posteriormente una caravana hasta la ciudad de Penonomé donde la Antorcha recorrerá , de la mano de deportistas y ciudadanos del Distrito, hasta el Parque 8 de Diciembre. . A las 6 pm se realizará un evento Cultural, con presentaciones folclóricas, artísticas y bandas de música, totalmente gratis para todo público. . Recuerda llevar tu sillita y pasa un momento memorable celebrando nuestro Bicentenario- Independencia de Panamá de España. @paulagonzalezpenonome @publicopenonome #publicopenonome (en Penonomé, Cocle, Panama) https://www.instagram.com/p/CWf5ZTsLyee/?utm_medium=tumblr
0 notes
primeralinea-peru · 3 years
Text
“TENEMOS EL COMPROMISO DE ESTAR CERCA A LA POBLACIÓN”…
Afirmación de la presidenta del Congreso de la República – María del Carmen Alva, tras amadrinar la inauguración de la obra de electrificación en el distrito de Santa Cruz de Flores en Cañete
Tumblr media
Acompañado del alcalde Pedro Riega Guerra, la presidenta del Congreso de la República – María del Carmen Alva Prieto, amadrinó la inauguración de la obra de electrificación que beneficiará a los pobladores de una Urbanización de Interés Social de esa localidad.
“El Congreso de la República tiene el compromiso de estar cerca de la población para escuchar sus problemas y ayudar en todo momento, Alva Prieto desde el norteño distrito cañetano.
Seguidamente, reiteró a las autoridades y a los pobladores de esta localidad, que de parte del Congreso tendrán todo el apoyo, «porque parte de nuestra función no es solo legislar y fiscalizar, sino también representar y ser el nexo con el Poder Ejecutivo» para concretar las obras de desarrollo que se requieren.
LAMPA DE BRONCE
En su visita a Santa Cruz de Cruz, junto al congresista Juan Carlos Mori Celis (AP), la titular del Parlamento visitó el emblemático trofeo llamado Lampa de Bronce, ubicado en el anexo de Azpitia, conocido como «El Balcón del Cielo».
En ese lugar, Alva Prieto recordó cuando el expresidente Fernando Belaunde Terry entregó, en 1984, la Lampa de Bronce en reconocimiento a la comunidad agrícola más laboriosa del Perú.
Tumblr media
«Sé que esta Lampa de Bronce es una reliquia atesorada y tiene un significado especial para el distrito de Santa Cruz de Flores, y eso hace que mi visita se convierta en un recuerdo que quedará en mi memoria y en mi corazón», señaló María del Carmen Alva Prieto
https://primeralineaperu.pe/2021/09/13/tenemos-el-compromiso-de-estar-cerca-a-la-poblacion/
0 notes
yesmariomarteixeira · 3 years
Photo
Tumblr media
*MARCHA DA DA FAMÍLIA CRISTÃ PELA LIBERDADE* NÃO FIQUE DE FORA! *ACRE* 🔰Cruzeiro do Sul: Av. Cel. Mâncio Lima/1° Portal - 17:00 *ALAGOAS* *AMAPÁ* 🔰Macapá: Paço da Bandeira - 14:00 *AMAZONAS* 🔰Manaus: Av. Autaz Mirim/Atacadão - 10:00 *BAHIA* 🔰Salvador: Escola Eduardo Campos/Águas Claras - 09:00 *CEARÁ* 🔰Fortaleza: Praça Portugal - 15:00 🔰Sobral: Igreja da Sé - 09:00 *DISTRITO FEDERAL* 🔰Brasília: Praça da República - 09:00 *ESPÍRITO SANTO* 🔰Vitoria: Praça do Papa - 12:30 *GOIÁS* 🔰Goiânia: Assembleia legislativa de Goiás - 09:00 *MARANHÃO* 🔰São Luis: Av. Litorânea - 09:00 🔰Balsas: Avenida Litorânea - 08:00 *MATO GROSSO* 🔰Cuiabá: Praça das Bandeiras - 15:00 🔰Sinop: Praça das Bandeiras - 14:30 🔰Tangará da Serra: Big Master/Av. BR - 14:30 *MATO GROSSO DO SUL* 🔰Campo Grande: Via Park - 09:00 *MINAS GERAIS* 🔰Belo Horizonte: Praça do Papa - 09:00 🔰Pouso Alegre: Aeroporto - 09:00 🔰Varginha: Ótima Fiat Veiculos - 09:00 *PARANÁ* 🔰Cascavel: Catedral N. Sra. Aparecida - 15:00 🔰Curitiba: Praça do Atlético. 🔰Foz do Iguaçu: Gramadão - 09:00 *PARÁ* 🔰Belém: Escadinha da Estação das Docas - 09:00 *PARAÍBA* 🔰João Pessoa: Estacionamento do Almeidão - 09:00 *PERNAMBUCO* 🔰Recife: Av. Jequitinhonha/Pq. Dona Lindú - 14:00 *PIAUÍ* 🔰Teresina: Assembleia Legislativa - 16:00 *RIO DE JANEIRO* 🔰Rio de Janeiro: Sambódromo - 09:00 Posto 2 Copacabana - 10:30 *RIO GRANDE DO NORTE* 🔰Natal: Midway Mall - 09:00 *RIO GRANDE DO SUL* 🔰Porto Alegre: Laçador - 14:00 Parcão - 15:00 *RONDÔNIA* 🔰Porto Velho: Espaço Alternativo - 15:00 *RORAIMA* 🔰Boa Vista: Praça Germano Sampaio - 16:00 *SANTA CATARINA* 🔰Florianópolis: Trapiche Beira-Mar - 16:00 🔰Porto Belo: Shop Bike DJ - 14:00 *SÃO PAULO* 🔰São Paulo: ALESP - 13:00 FIESP - 14:00 🔰Campinas: Lago do Rosário - 14:00 🔰Jundiaí: Paço Municipal - 13:00 *SERGIPE* 🔰Aracaju: Arcos da Orla de Atalaia - 13:00 *TOCANTINS* 🔰Palmas: Praça dos Girassóis - 16:00 Encontre a Marcha da Família mais próxima de você e venha clamar a Deus pela Liberdade da nossa Pátria Amada, 🇧🇷Brasil🇧🇷! @marchadafamilia #marchadafamilia #DigaAoPovoQueMarche https://www.instagram.com/p/CNfext6Lv-F/?igshid=14una74qk1z1k
0 notes
historiainvisible · 6 years
Text
Las Comunas de Vermont
Intentando pensar en que escribir para este primer articulo, especial e importante a parte iguales, no daba con el tema perfecto, repasando recuerdos, apuntes e incluso chuletas varias en webs para encontrar el recorte perfecto por el que hilar esta entrada. Cuando  ya me iba a dar por vencido, la Musa Clio toco la puerta de mi piso, y mediante las noticias del telediario alcancé a recordar de rebote el movimiento 2VR en Vermont, como dirian algunos “esos locos que quieren independizarse”.
Inmediatamente despues, se me vino a la cabeza, lo que el titulo del articulo indica, las Comunas del norte de Vermont, y me dije… “Coño, seguro que casi nadie conoce esta peculiar comunidad (con casi nadie, me refiero a los lectores, por ahora Muxita, Kima y yo!) ni su realidad”.
Por todo ello, dedicaré este ratito a repasar grosso modo la historia de este estado norteamericano y lo que fueron las comunias en dicho lugar, que es lo que nos interesa realmente.
Contengan sus brain orgasm y pa´lante!
Tumblr media Tumblr media
Los origenes del Estado
La zona tradicionalmente y desde sus inicios estuvo poblada por tribus nativas americanas, entre los que se encontraban los iroqueses, algoquinos y abenakis, pero tras la exploración y posterior colonización de esta parte del continente, Francia la reclamó como suya internacionalmente, aunque poco tiempo despues pasó a manos de los Britanicos, tras derrotar a Francia en la Guerra de los Siete Años, y estos tomar poder sobre el territorio.
Tumblr media
Desde los primeros asentamientos brítanicos en 1724, esta zona fue nombrada por la administracion colonial  como “Concesión de New Hampshire”, territorio el cual se mantenia en constante disputa entre las colonias britanicas circundantes (New Hampshire,  Nueva York e incluso las de la bahia de Massachusetts, pero sus colonos que era habitantes principalmente de las colonias de Conectica, Rhode Island, New Hampshire y Nueva York, habian optando desde fechas muy tempranas romper toda relación y mantenerse independientes.
Esta intención, empieza a tomar forma juridica, cuando el 12 de Diciembre de 1775 una Convención reunida en la zona de Windsor, abogan por la Constitución de la Provincia de Vermont, haciendo legal y legítima la posibilidad de separarse de pleno de Nuevo Hampshire y Nueva York. Se llega al acuerdo de que en próximas convenciones (cinco en total para ser exactos) se perfilarían los flecos de lo que sería la proclamación como Distrito Independiente el 28 de Septiembre de 1776.
Tumblr media
Sumado al primer paso narrado anteriormente, se produce un hecho histórico poco visto por aquellas tierras en dichas fechas, ya que 17 de Enero del 1777, Joshep Bower (elegido como representante y presidente de la Convención General de Delegados) proclama la Declaración de Independencia del territorio del Imperio Colonial Británico, narrando lo siguiente:
“El distrito del territorio comprendido en y habitualmente conocido y descrito con el nombre de Concesión de Nuevo Hampshire, ejerce su derecho a existir, y por la presente declara ser, de aquí en adelante y para siempre, una Jurisdicción o estado libre con el nombre de “República de Nueva Connecticut*”
*(aunque también se reconoce con los nombres de “Vermont” y “República de Green Mountains”.)
Tras la Declaración de Independencia de Vermont (Ojo no confundir con la Declaración de Independencia Americana), se inicia con negativa, tras arrancar con el rechazo del Segundo Congreso Continental ( reunión de representantes de las 13 Colonias, tras el estallido de la Guerra de Independencia), ya que la petición de Vermont de entarar en la Unión Federal fue denegada ya que considereban que era mejor mantener los limites territoriales que en su día había marcando Gran Bretaña, cosa que chocaba de pleno con la adjudicación de algunos territorios al norte de Vermont que posteriormente pasarían a formar parte de Quebec.
Ello hizo que se pusieran manos a la obra y el 2 de Julio de 1777, en la Windsor Tavern, que luego será conocida como Antigua Sede Constitucional, se reuniesen los delegados para elaborar la constitución, la cual es inspirada por la obra de Thomas Paine, donde se dieron grandes pasos en cuanto a una constitución de corte liberal, donde destacaban la abolición de la esclavitud, el sufragio universal masculino, y la educación publica para hombres y mujeres.
Teniendo siempre como estandarte el dogma liberal de la propiedad privada, la libertad individual y fraternidad frente a los tiranos britanicos.
Tumblr media Tumblr media
Finalmente, el 30 de junio de 1777 ​ se adopta para el Estado la nueva denominación de “Republica de Vermont”’, en honor de los Green Mountains Boys. Proclamando asi el  8 de julio de 1777, la que termino siendo la primera Constitución escrita del mundo.
A partir de ese punto, comenzo a formar parte la recién formada Unión Federal en medio de la Guerra de Independencia, ligando casi toda sus decisiones y acciones, politicas y militares a la de los retos de los estados.
Tras este pequeño (ejem..) coloquio, daremos un salto en el tiempo, hasta la segunda parte del articulo, donde viajaremos a los años 70′s del pasado siglo, una época donde se conjugaron una gran cantidad de ingredientes como la guerra del vietnam, la cultura de la contra-cultura, el auge de muchos movimientos de izquierdas y las revoluciones latinoamericanas junto a un largo etcetera permitiendo en la sociedad americana generar espacios como las comunas en Vermont, lugares casi irreales en el propio interior del Imperio (jejej)…. Y para comprenderlo, mejor que un toston mio, les dejo por aqui la traducción de un articulo publicado en Catamount Tavern News Service, Northeast Kingdom, VT
“Gonna leave the city, got to get away, Gonna leave the city, got o get away. All that hustling and fighting man, you know I sure cant stay.”
[Voy a dejar la ciudad, tengo que salir Voy a dejar la ciudad, tengo que salir Todos esos hombres buscabroncas y peleones sabes que yo no puedo quedarme]
-Goin’ Up To The Country, Canned Heat “Something is happening here but you don’t know what it is. Do you, Mr. Jones?”
[Algo está pasando aquí pero no sé que es. ¿Tú si, Mr. Jones?]
-Ballot of a Thin Man, Bob Dylan
La creación de un Vermont del Pueblo
Desde 1965 hasta 1975 se estima que unas 100.000 personas jóvenes emigraron al norte, a Green Mountains [las Montañas Verdes]. La mayoría simplemente pasó de largo. Sin embargo, otras miles de personas se quedaron. Estos recién llegados, la mayoría blancos de entornos de clase entre-mezcladas, y principalmente de las ciudades del este, compartían el ser parte de lo que se suele definir como la contracultura de los 60. Esta emigración juvenil culminó con la fundación de entre 50-100 comunas hacia 1970.
Sus formas eran variadas; algunas se organizaban en torno a la política radical de izquierdas, otras en torno a la agricultura, muchas otras carecían de cualquier característica definitoria más allá de los vagos parámetros de la contracultura hippie. Lo que todas tenían en común, ya estuvieran articuladas individualmente o no, era el deseo de trascender la América convencional. Por tanto, la experimentación social como opuesta a la adhesión a las estructuras políticas-sociales-familiares se convirtió en norma de la contracultura. La primera oleada de comuneros llegó a las Green Mountains a mediados de los 60. Para 1967 ya se habían establecido un buen número de comunas, especialmente en la parte sudeste del estado. De éstas, bastantes de sus miembros provenían del Movimiento de los Derechos Civiles, y de la resistencia a la guerra de Vietnam.
Tumblr media
Robert Houriet, antiguo comunero, y actual residente de Northeast Kingdom, recuerda, “El movimiento de las comunas comenzó con el Movimiento de los Derechos Civiles. Las Freedom Houses [Casas de la Libertad] en el sur eran las incubadoras de las comunas… La gente seguía viviendo en comunidad porque querían restaurar la comunidad más amplia del Movimiento de los Derechos Civiles”. Sin embargo, Houriet [que escribió Getting Back Together (Volviéndonos a juntar), un libro sobre las comunas en 1969] reconoce que esta primera oleada no trataba necesariamente de organizar Vermont -al menos no al principio.
De hecho él entiende a estos primeros pioneros comunalistas como refugiados políticos que sufrían represión policial y cierto “queme” político. “La primera fase era una huída, pero era una huída con un elemento utópico… El big bang llegó después de la Convención [Nacional Demócrata] de Chicago. La convención de Chicago [y los disturbios que la rodearon] fue el suceso vital en el que la gente se dió cuenta de que el movimiento político había terminado -fracturado sin remedio. Puedes ir a los Weathermen [NdT. Grupo de lucha armada en Norteamérica] o puedes ir a Vermont,” nos dice Houriet.
Muchos de estos primeros emigrantes, bastantes de ellos eran miembros formales o aliados de los radicales Students for a Democratic Society (SDS), que buscaban refugio en estas montañas del norte. Era tiempo para la reflexión, la experimentación con drogas psicodélicas, y de evaluación de sus vidas personales y sociales. Pero no iba a tardar mucho en que las dos cosas tuvieran lugar. Primero, después de 1968 los emigrantes de la contracultura fueron una inundación. Esta segunda oleada masiva provocó la rápida formación de docenas de nuevas comunas, especialmente en el norte. Segundo, los viejos elementos SDS/políticos se dieron cuenta que cualquier intento de superar la alienación personal y económica estaba íntimamente vinculado con la comunidad exterior. Y de aquí, surgieron nuevos esfuerzos de organización política.
Una comuna, la Red Clover, estuvo a la vanguardia de estos nuevos esfuerzos. Sus miembros, que incluían a John Douglas, Jane Kramer, Robert Kramer, y Roz Payne, comenzaron como un colectivo de contrainformación en Nueva York llamado Newsreel. Para 1969, este grupo, ahora trasplantado a Putney (Vermont), formó una organización llamada Free Vermont. El objetivo de Free Vermont era, simplemente dar forma a una revolución popular en las Green Mountains. Para hacer esto trabajaron para consolidar los elementos contraculturales recién llegados a la izquierda radical. En una escala más pequeña, y con resultados distintos, también quisieron radicalizar a la población nativa. El análisis político de Free Vermont aseguraba que los centros urbanos de los Estados Unidos estaban rozando la revuelta, especialmente las comunidades negras. En el caso de extenderse una insurrección urbana, su idea era que Vermont y otras zonas rurales, deberían estar preparadas para actuar como apoyo. Para este fin adquirieron armas de fuego como métodos de autodefensa. Pero adquirir armas no era considerado en sí mismo estratégico para Free Vermont. Se dieron cuenta de que para instigar una revolución significativa y socialista y para proveer el apoyo necesario a esta revolución, era necesario primero construir sus propias instituciones efectivas que a su vez darían a la izquierda contracultural unos medios de subsistencia y de producción no capitalistas (o al menos más participativos). Para hacer crecer estas nuevas instituciones, tomaron forma de cooperativas y colectividades de producción, de consumo y de servicios. Para atraer nueva gente a las cooperativas se esperaba que los restos culturales del individualismo y del autoritarismo podrían ser, en parte, reemplazados con un nuevo cooperativismo compatible con los principios básicos del socialismo.
Cuando Free Vermont comenzó a llegar a las comunas, pronto se organizaron un buen número de cooperativas por todo el estado. En Brattleboro abrieron un taller de coches gratuito (Liberation Garage) y gestionado por los trabajadores y un restaurante (el Common Ground). Iniciaron docenas de cooperativas de suministro de alimentos. En Burlington se formó una clínica libre. En el sur de Vermont se formó una escuela para niños colectiva llamada Red Paint. Se creó un Banco Popular en el que las comunas más ricas depositaban el dinero para que pudiera ser utilizado por comunas con menos recursos. Organizaron foros contra la guerra, grupos de mujeres, de asuntos ecológicos. Free Vermont también editó un periódico izquierdista que era distribuido a miles en los institutos y en las comunas a la vez. En el norte, donde muchas comunas tenían fines agrícolas, se formaron cooperativas de granja.
Se trató de evitar los mercados capitalistas de Boston y Nueva York estableciendo un centro de distribución cooperativo. Los éxitos de estas empresas variaron, pero durante años, quizás entre 1969 y 1973, uno abría los ojos y casi podía ver una verdadera revolución cultural en el horizonte. Free Vermont, que sin embargo contaba con un núcleo de activistas de no más de 100, atrajo pronto a diez veces más personas; una fuerza considerable en un estado que en la época tenía una población total de algo menos de 400.000 personas.
John Douglas, cofundador de Free Vermont y actual residente de Charlotte, recuerda “[Nuestra meta era] la puta revolución! Free Vermont era… la organización global que habíamos montado… Viajábamos por todo Vermont contactando comunas y colectivos. Realmente estabamos por politizar el estado en torno a la [oposición a la] guerra [de Vietnam], en torno a las Panteras [Negras], [y] los Derechos Civiles.”
Roz Payne, que más tarde iba a formar otra comuna de Free Vermont en Burlington llamada Green Mountain Red afirma, “Estábamos viviendo juntos y estábamos tratando de crear un mundo mejor juntos… Tratábamos de hacer cambios en nuestras vidas y en la política del mundo en cuanto al racismo, al imperialismo y el capitalismo.” Pero la historia de Free Vermont no es la historia completa.
En Plainfield, la comuna Maple Hill tenía tratos con Free Vermont aunque no debería considerarse como parte de su entorno político, también tuvo su propio impacto en los alrededores. Jim Higgins, antiguo residente de Maple Hill, y actualmente columista del Barre-Montpelier Times Argus, recuerda “[En 1971] me fui a formar la cooperativa Plainfield con unos cuantos de mis viejos comuneros… Uno de nuestros objetivos era atraer a nuestra red cooperativa adultos locales. Fue un esfuerzo titánico llegar con nuestras ideas de prácticas de negocio cooperativo y comida ecológica y subvertir el sistema a través de precios tremendamente bajos… Había muchas discusiones en la cooperativa sobre los productos que podíamos ofrecer para llenar el hueco, así que decidimos mover productos no alimenticios como estufas de madera, motosierras, jarras, raquetas para la nieve, y eskíes; productos que generalmente interesan a los que tenemos alrededor y que no están necesariamente interesados en arroz integral y soja. Esto ayudó un montón a romper las barreras sociales. Tenían que entrar en la cooperativa a comprar.” La experiencia de la comuna Maple Hill, también iba a jugar un papel activo en organizar manifestaciones y talleres contra el conflicto de Vietnam, no es distinto de las experiencias de docenas de otras comunas de todo el estado. En poco tiempo el movimiento de las comunas era una fuerza o al menos un punto de conversación en muchos pueblos pequeños de Vermont.
Internamente, un buen número, sino la mayoría, de las comunas trataron de romper las sutiles y no tan sutiles cadenas del sexismo. Generalmente (y como regla general en las comunas de Free Vermont), las decisiones se hacían democraticamente, por todos los miembros; se esperaba que los hombres trabajaran en casa, y tareas tales como cortar leña también las hacían las mujeres. El cuidado de los niños estaba colectivizado y llevado a cabo por ambos sexos. Los encuentros políticos también incluían encuentros de mujeres. El Liberation Garage en Brattleboro que hacía clases de autoreparación de coches, estaba organizado por Jane Kramer, estaba especialmente orientado a enseñar a las mujeres cómo arreglar sus coches y camiones. En Burlington el colectivo Green Mountain Red fue clave en la apertura de una clínica de salud femenina gratuita (que hoy se ha fusionado con Planned Parenthood [paternidad planificada] local). El colectivo Red Clover organizó un tour de performances que enseñaban y celebraban la historia de las mujeres.
De muchas formas, las comunas de Vermont, o al menos las más politizadas, no sufrieron la misma fractura que gran parte de la izquierda de EEUU,  cuando el feminismo siguió su camino a comienzos de los 70. Esto fue resultado de la génesis del movimiento Free Vermont. Free Vermont, había sido en esencia fundado por el colectivo Red Clover, que en sí mismo había nacido del colectivo Newsreel. Y aquí, el colectivo Newsreel ya reconocía los problemas del sexismo interno y encontró formas de corregir estas tendencias.
Roz Payne, considerada una de los pesos pesados políticos del movimiento, añade, “Free Vermont era una actividad política que había conseguido organizar y politizar a todas las comunas [de Vermont]. Y éramos quiénes… saliendo del colectivo Newsreel, hablábamos de asuntos de mujeres desde el 67, 68, y el 69 cuando hacíamos películas en Nueva York y teníamos estas discusiones. ‘¿Porqué las mujeres sólo sujetan los micrófonos cuando todos los que sujetan las cámaras son hombres?’ Entonces John Douglas consiguió cámaras para que las usaran las mujeres… Eran temas que habían salido antes. Así que ya habíamos tratado estos temas… Nunca me sentí oprimida en mi comuna por mujeres o por hombres.”
Sin embargo, sus esfuerzos no fueron perfectos. La comunera Lou Andrews, recuerda sus días en la comuna rural Franklin (que formaba parte del núcleo de Free Vermont) como un tiempo en el que se sentía mucho más liberada que en la sociedad convencional previa, pero que aún los hombres tenían una influencia desproporcionada en la dirección general de la comuna. En su opinión esta influencia era una fuerza subconsciente; que no estaba garantizara por un proceso formal, pero que existía de todas formas. En cuanto a la división de tareas, Lou, que ahora vive en Burlington, recuerda su comuna como un cajón de sastre, pero uno que cae claramente más en la dirección de la igualdad sexual que del modelo tradicional nuclear. “Siempre fue una lucha que los hombres fregaran los platos… [Pero] todos cultivábamos [la tierra]. Hombres y mujeres enlatábamos la comida. Hombres y mujeres montábamos los caballos. Y hombres y mujeres trabajábamos el azúcar, aunque los hombres eran principalmente lo que llamábamos "bomberos” que en la azucarera alimentaban el fuego del evaporador. Y esta era la clase de cosas de macho que pasaban. Porque ellos tenían que ser los cowboys (jajaja)“
Roz, actual residente en Richmond, Vermont, también recuerda que no todas las comunas estaban libres de las divisiones tradicionales de tareas en cuanto a sexo. "Te encontrabas alguna comuna más rural en que las mujeres estaban en la cocina, y que los hombres estaban fuera haciendo cosas. Así que [Free Vermont] les hablaba sobre esto, y teníamos encuentros con las mujeres, un grupo comunal de mujeres que comenzara a discutir estas cosas que pasaban con otras personas.”
Mientras Free Vermont buscaba construir relaciones equitativas en las comunas y una base de operaciones radicales en Green Mountains, no olvidaba su segundo propósito. Cuando iba organizándose mejor la contracultura local, se ofrecía ayuda al movimiento revolucionario urbano. En algunos casos los hijos de los Panteras Negras de las ciudades del este eran enviados al norte para asistir a la escuela colectiva Red Paint. Se ofrecía apoyo político también. Un antiguo comunero (que permanecerá anónimo) recuerda que la primera dinamita proporcionada a la Weather Underground Organization [un grupo armado izquierdista que llevó a cabo 27 atentados con bomba entre 1969 y 1977, entre ellos contra el Capitolio y el Pentágono] vino de una cantera de granito en Barre. John Douglas, por su parte, dice que Free Vermont ayudó a establecer pisos francos para los Weathermen y los Panteras Negras que pasaban a la clandestinidad. También facilitaban el paso clandestino de la frontera a Quebec (Canadá).
Pero estas actividades no se hicieron sin pagar un precio. Las comunas de Free Vermont fueron asaltadas por la policía y el FBI. Se sabía que había informadores del gobierno en muchas zonas. Douglas habla de un encuentro al que asistió en la comuna Franklin (al norte del todo de Vermont) donde apareció un grupo de agentes federales haciéndose pasar por ciclistas que le ofrecieron granadas y dinamita. Douglas no las aceptó. Esta vigilancia y acoso eventualmente llevó a una atmósfera permanente de paranoia y tensión. A su vez esta presión contribuyó al declive final del movimiento.
Aunque muchas de las comunas hippies se colapsaron debido a la falta de un enfoque u organización interna racional [ver Barry Laffan, Communal Organization and Social Transition, Peter Lang Publishing, New York, 1997] el declive de las comunas más abiertamente politizadas tiene más que ver con la represión política, con la desilusión (en tanto a que ni la insurrección local o urbana tuvo lugar), y una vez más en otra ronda de “quemes”.
Igual que se vieron incitados a abandonar las ciudades a finales de los 60, los comuneros radicales sentían una presión creciente, aunque de una forma más personalizada y difusa, para abandonar sus tierras comunales de cara a una nueva oleada de represión política y presiones interpersonales. Para 1976, siguiendo el fin de la guerra de Vietnam, quedaban menos de la mitad de las 100 comunas originales. Para 1980, todas excepto unas pocas se habían terminado.
Aunque muchos antiguos comuneros se quedaron en Vermont, y bastantes de las instituciones que fundaron continuaron, la tendencia general fue abrumadoramente la de abandonar los modelos de vida y trabajo colectivos. En vez de eso volvieron a la vida hogareña privada, o a la familia nuclear tradicional. Las granjas cooperativas fueron reemplazadas por granjas privadas orgánicas. Las organizaciones agrícolas radicales, tales como la Northeast Organic Farmer Association (NOFA), se hundieron en un modesto reformismo. Las llamadas a la insurrección se oían menos, mientras las llamadas entorno al reformismo se hacían más altas. Si en 1970 el grito de batalla era por una nueva revolución social, el mantra de los 80 era por una parada de los programas nucleares. En definitiva, según el movimiento comunero se iba rompiendo, y sus participantes comenzaban a volver a una vida más individualista-tradicional, su política, aunque todavía de izquierda, se hacía más moderada.
Durante la fase de declive de la comuna Franklin es interesante ver las observaciones de Lou Andrew. Recuerda que cuando las dificultades de operar la granja cooperativa fueron desesperantes, debido a un incendio serio de la casa, fueron los hombres los primeros en dejar la comuna, e incluso Vermont también. Por otro lado añade que las mujeres eran más aptas para tratar con las dificultades durante más tiempo, y finalmente para quedarse en Vermont. Andrews especula que la razón para esta dinámica es porque la mujer encontraba sus relaciones sociales y de poder en una estructura comunal más libres que las que habían vivido en la América convencional. Los hombres por otro lado, tenían un mundo ahí fuera dominado por hombres a donde volver, donde tendrían los mismos derechos y privilegios que a menudo se negaban a las mujeres.
Al final el movimiento comunal no se desvaneció en el aire, ni todos los comuneros se marginaron de la vida social y política. El Vermont de hoy en día es inexcusablemente un producto de aquellos tiempos, de igual forma que es también producto de otras migraciones progresistas; ya sean los radicales que fueron al norte durante la Gran Depresión, los movimientos obreros anarquista y socialista traídos por inmigrantes italianos en 1900, o los campesinos granjeros [Green Mountain Boys] que llegaron a Vermont durante los 1760-1770. El movimiento de las comunas es sólo la última de estas etapas definitorias de la historia de Vermont, y sus epitafios y avances son quizá más aparentes en su relativa novedad.
El Bread & Puppet Theater (ahora considerado como la cima de la cultura de Vermont), las docenas de cooperativas de alimentos (quizás la zona con más número per cápita del mundo), una clínica libre en Burlington (que ahora emplea a 60 personas), bastantes negocios gestionados por sus trabajadores (como Common Ground en Brattleboro), el NOFA (y por extensión Rural Vermont que comenzó a partir de NOFA), y los incontables mercados granjeros son el resultado directo de la organización hecha por Free Vermont y los comuneros de los 60 y 70.
Sin embargo, este legado auténtico puede quizás verse mejor a través de sus contribuciones más indirectas. La difusión generacional de los valores básicos de los 60-70 de la contracultura ha resultado en que la izquierda está más arraigada en todos los rincones de Vermont, haciendo de éste el estado más progresista del país; el único estado nunca visitado por el presidente G.W. Bush. En años recientes Vermont (población 600.000) ha liderado la nación en muchos asuntos importantes. La sanidad universal se garantiza a todos los niños (y continuará siendo así a pesar del debate sobre el Federal SCHIP), los fondos para una educación pública han sido socializados, las parejas gay tienen los mismos derechos civiles que las heterosexuales, y más del 70% de la gente se opuso firmemente a la guerra de Iraq (en el 2003 tres mil personas marcharon en la capital rural para oponerse a la guerra).
Incluso el movimiento obrero organizado de Vermont está ampliamente influido por el movimiento de las comunas. En 1998 un grupo anarquista de Vermont central conocido como #10 Collective [miembos ellos mismos de la Love & Rage Revolutionary Anarchist Federation y bastante influidos por las enseñanzas políticas del famoso radical de los 60 de Vermont, Murray Bookchin] jugó un papel importante en la formación del Vermont Workers’ Center [Centro Obrero de Vermont]. Uno de los principales activistas de este colectivo era un joven llamado Jason Winston. Jason, como miles de vermonteses, era hijo de padres de la contracultura. Y hoy el Workers’ Center, con una afiliación por encima de los 20.000, funciona como una gran coalición de los principales sindicatos de Vermont, así como de trabajadores individuales. Como tal el movimiento obrero de Vermont ha destacado en su oposición a la guerra actual, y en la lucha por el establecimiento de un sistema sanitario universal. Este hecho también puede entenderse como otra influencia directa del izquierdismo de los 60-70.
En una palabra, esos comuneros que se quedaron, los que organizaron, aquellos que eventualmente se convirtieron en vecinos y amigos de miles de vermonteses obreros nativos, tuvieron de hecho un impacto en la opinión pública. Electoralmente Vermont, a diferencia de la mayoría de los EEUU, reconoce cuatro partidos políticos principales. Aparte de los demócratas y los republicanos, también existe el izquierdista Liberty Union Party. Este partido, que recibió el 5,7% del voto para el State Treasurer en el 2006, fue formado en los 70 como expresión electoral del movimiento de las comunas. Más allá del Liberty Union, también existe el Vermont Progressive Party de tendencia socialdemócrata. Los progresistas fueron formados por el antiguo miembro del Liberty Union Bernie Sanders (actualmente es el primer socialista en el senado de los EEUU) e incluyen a muchos activistas y simpatizantes de la época de las comunas. Sanders ganó su primera elección en 1981, convirtiéndose en el alcalde socialista de Burlington. Formó la Progressive Coalition, antecesora del Progressive Party, poco después. Su victora era resultado no sólo de ganarse el apoyo de los sindicatos clave, sino también del apoyo de los anteriores comuneros. Una comunera de la comuna Franklin, Barbara Nolfy, trabajaría en su administración como miembro del recién organizado Consejo de Mujeres de Burlington.
Además, el portavoz del Progressive Party Anthony Polina (que ganó el 25% de los votos en la carrera para teniente-gobernador en 2002 y está considerando la carrera a gobernador para 2008) fue una vez organizador del aliado de la contracultura, NOFA. Ahora los Progresistas son el tercer partido más fuerte de la nación, con seis escaños en la asamblea del estado (con la cartera del House Agriculture Committee), la alcaldía de la ciudad más grande (Burlington, población: 39.000), varias concejalías del City Council, e incontables puestos en otros lugares.
Y una vez más, nuestro presente parece atestiguar una resurrección generacional del cooperativismo. En 2006, tras la enorme caida de los precios de la leche, Dairy Farmers of Vermont (cofundada por Anthony Polina) abrió una planta de procesamiento de leche gestionada por granjeros en Hardwick. Más en general, de los cuarenta negocios gestionados por sus trabajadores del estado (que emplean 2000 personas), el 10% están organizados como cooperativas democráticas. Desde la compañía de construcción Red House de Burlington, al colectivo informático Brattleboro Tech Collective, al popular Street Café de Langdon y la librería Black Sheep en Montpelier, las cooperativas de obreros y granjeros están una vez más al alza.
Pero igual que el movimiento de las comunas ha tenido su efecto en el viejo Vermont, el viejo Vermont también tuvo su efecto en los activistas e instituciones de la contracultura que sobrevivieron. Su larga tradición de democracia local a través de la Asamblea del pueblo ha encarrilado muchos de los esfuerzos de la izquierda que salió de las comunidades cerradas, y en estos ayuntamientos de democracia directa, es donde sus ideas se han extendido a la población. No debería sorprender que cientos de pueblos de Vermont hayan aprobado resoluciones contra la guerra, por el enjuiciamiento del presidente, contra los OMGs, y en apoyo de la sanidad universal. Y donde los viejjos cooperativistas han caido en prácticas de negocio más tradicionales, los sindicatos han estado ahí para organizar a los trabajadores [tal como la United Electrical Workers hizo en Hunger Mountain Co-op de Montpelier y con City Market de Burlington -ambas emplean muchos trabajadores de la zona].
En un sentido realista la relación entre el viejo Vermont y el Vermont de las comunas se ha hecho simbiótico: elementos de ambos llevaron al estado en una dirección más democrática y socialista. Esta tendencia continua hacia la izquierda incluso puede observarse en las declaraciones de la Asamblea General del Estado y otros cuerpos de Vermont que se han reunidos en el parlamento de Montpelier. Presionados por las bases, en el 2007, el senado del estaod aprobó una resolución pidiendo el enjuiciamiento del presidente Bush, y tanto el parlamento como el senado aprobaron resoluciones pidiendo la retirada de Iraq.
En 2003, el día que los EEUU invadieron Iraq, cientos de vermonteses se reunieron ante la State House (parlamento) donde aprobaron unánimemente resoluciones condenando los actos del gobierno federal como ilegales e inmorales. Y también en el 2006 más de 200 vermonteses se reunieron en la State House para discutir la posibilidad de secesión de los Estados Unidos (una causa ahora apoyada por el 13% de la población). Los antiguos comuneros de los 60-70 estaban indudablemente presentes en ambos eventos. Todas estas declaraciones, por muy simbólicas que puedan ser, señalan la trayectoria hacia la izquierda de la política en Vermont; trayectoria que, en parte, fue puesta en marcha por el movimiento comunero hace una generación.
*** El capítulo final del movimiento de las comunas en Vermont no puede escribirse hasta que la historia no revele si aquellos días de los 60 y 70 fueron una abrasión cultural, o un preludio de lo que está por llegar. Para Robert Houriet el futuro, y por tanto el pasado, tienen una amarga promesa. “Estábamos por encima de la economía”, dice Robert. “Tratábamos de volver a 1930 en un tiempo en el que la economía estaba boyante en términos de abundancia. Una falsa abundancia, como finalmente fue… [La victoria final del movimiento cooperativista] tendrá que ser económicamente determinada. La gente lo hará porque tendrá que hacerlo, porque elegirán hacer lo que es posible. Y lo que lo hace posible está [determinado] por el precio del petróleo cuando éste sea demasiado alto, cuando el precio del medioambiente sea demasiado alto para no hacerlo de esta forma. No por razones idealistas, sino porque no hay más remedio. El granjero [por ejemplo] sentirá el pinchazo…-No pueden lograr la mecanización, el almacenamiento, la distribución sin hacerlo cooperativamente. Así que el cooperativismo se hará eficiente. Será necesario adoptar métodos cooperativos.”
Tumblr media
1 note · View note
Text
Vagas de estacionamento viram microambientes de polinização e lazer
Com a proposta de criar microambientes urbanos, a Subprefeitura Sé cria vagas verdes no Centro da Cidade de São Paulo para ampliar as possibilidades de estar, lazer, permeabilidade e biodiversidade.
A Barra Funda foi escolhida para a implementação do projeto idealizado pelo Subprefeito da Sé, Roberto Arantes, o arquiteto paisagista, André Graziano e o biólogo, Rodrigo Silva. As vagas verdes estão localizadas nas ruas Conselheiro Brotero e Capistrano de Abreu.
As equipes da Sub-Sé transformaram vagas de estacionamento de carros em espaços gentis com jardins, bancos, mesas e paraciclo para bikes. Nos espaços foram plantadas árvores, inseridas em um jardim de chuva para “colher” as águas na cidade e minimizar os efeitos de alagamentos e de poluição nas vias públicas.
“Os microambientes diferenciados cumprem funções culturais, ecossistêmicas, paisagísticas, lúdicas e até esportivas. São exemplos de sustentabilidade ao alcance da população”, explica André Graziano. Entre as espécies plantadas nos jardins estão dracena-vermelha, eritrina, dracena marginata, rabo-de-galo, grama-amendoim, bromélia, alfazema, manjericão e agapantos.
Tumblr media
Espaço criado na rua Conselheiro Brotero
Tumblr media Tumblr media
Rodrigo Silva está muito feliz com a receptividade dos moradores. “O espaço já mudou a cara da rua e os moradores abraçaram a ideia. Ficamos muito felizes quando encontramos outras espécies plantadas nos jardins. É gratificante, pois sabemos que esses espaços serão cuidados com muito carinho pelos munícipes”, disse o biólogo.
Roberto Arantes esclarece que o projeto desenvolvido pela equipe amplia a mobilidade urbana. “Os ambientes que estamos criando não somente atendem estruturas de apoio à mobilidade, mas também se pretende que os atuais bolsões de estacionamento venham a ser complementados com espaços delimitados, gerando oferta de usos urbanos para seus usuários e ampliando o grau de gentileza municipal”, define o subprefeito.
Participação social
No começo do mês de agosto foram entregues para a população da Barra Funda quatro novas vagas verdes, localizadas nas Ruas Conselheiro Brotero e Capistrano de Abreu. A repercussão da implementação do projeto foi tão positiva que a equipe da Subprefeitura Sé está ampliando, além da Santa Cecília, para os demais distritos administrados pela Sub: Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República e Sé.
Tumblr media
Abrimos, através das redes sociais da Sub-Sé, a participação dos munícipes que puderam enviar sugestões para criação de pequenos espaços nas ruas e avenidas do Centro para ampliar as possibilidades de estar, lazer, permeabilidade e biodiversidade com exemplos de sustentabilidade ao alcance da população.
Em uma semana recebemos 32 solicitações de paulistanos de locais para construção de vagas verdes. A equipe do Programa Gentileza Urbana vistoriou os locais entre eles: Marquês de Itu, General Jardim, Lavapés, Cesário Mota Jr., Nestor Pestana, Rocha, Almirante Marques de Leão, Conselheiro Nébias, Pires da Mota, Gabriel dos Santos, Barão de Tatuí e Carmelitas.
O primeiro contemplado pela vaga verde foi o solicitante Gustavo Iocida Paternostro, cujo pedido foi realizado pelas redes sociais. A vaga verde será construída na Rua Pires da Mota, nº 537, na Aclimação.
Gentileza gera Gentileza
Há uma semana, Gustavo recebeu os coordenadores do programa, André Graziano e Rodrigo Silva, que apresentaram o desenho do projeto para a vaga verde em frente a casa da família Paternostro. Ele também contou um pouco sobre a sua vida e da paixão pelo meio ambiente.
A família é formada por três arquitetos, ele, a mãe e o pai. Gustavo falou que o pai é um grande cultivador de bromélias e que as árvores em frente à casa foram plantadas por eles e sua avó.
Durante os passeios com seu cachorro, ele conheceu os jardins de chuva que a Sub-Sé implementou em frente ao Parque da Aclimação. “Quando li o post sobre vagas verdes achei a ideia muito legal. Não achei que seria tão rápido. Fiquei surpreso!”, afirmou.
“Além de estudarmos a drenagem do local, a retenção das águas da chuva caem nessa rua com intensidade, nós desenhamos um projeto para contemplar todas as características do jardim de chuva: permeabilidade do solo, árvores plantadas fora do alcance da fiação, um espaço gentil com muito verde e bromélias”, explicou Graziano.
Já Rodrigo falou sobre as mudas de plantas ornamentais que virão dos viveiros municipais. “Vamos plantar uma muda rara de ipê verde, além das espécies nativas sugeridas pelo Gustavo”.
“A nossa equipe está satisfeita com a repercussão das vagas verdes que vão transformar a paisagem urbana. Recebemos muitas sugestões de locais nessa primeira etapa. Vamos começar o projeto pela casa da família Paternostro, na Aclimação. E iremos ampliar para os demais distritos. Ficamos felizes em irmos de encontro aos desejos da população. Gentileza gera gentileza e daremos aos moradores uma forma de dialogar diferente e que irá mudar o sentido de ver a Cidade: com muito mais carinho e pertencimento”, declarou o subprefeito da Sé, Roberto Arantes.
Programa Gentileza Urbana
O Programa Gentileza Urbana da Subprefeitura Sé procura criar pequenos espaços nas ruas e avenidas do Centro para ampliar as possibilidades de estar, lazer, permeabilidade e biodiversidade. Integram o programa os projetos já entregues à população: bosques de conservação urbana, jardins de chuva, biovaleta, escadaria verde, calçada com poços de infiltração e vagas verdes.
A meta estimada de áreas de jardins de chuva na região central é de 20 mil m2. Já entregamos 28 jardins de chuva. Três em execução e destaque para o da Rua 13 de Maio, no Bixiga. Serão plantadas 40 palmeiras na extensão da via nos 4 jardins diferentes e no canteiro central.
Tumblr media
Bosque das Maritacas
Desde 2019 foram criados três Bosques de Conservação Urbana, sendo:
Bosque das Maritacas, localizado na Avenida do Estado, com 1.065 árvores (inclusive com palmeiras transplantadas do Vale do Anhangabaú);
Bem-te-vi, na Rua Antônio de Sá : 1.400 árvores plantadas com a participação de alunos das escolas estaduais;
Sabiás, na Avenida 23 de Maio: 350 árvores plantadas
Totalizando 2.815 árvores plantadas na área central.
Mais uma novidade é a construção da biovaleta: valetas de biorretenção vegetadas. A paisagem da Avenida 23 de Maio será recriada com as biovaletas, contando com mais flores, mais verde, além de mais permeável. De acordo com a prefeitura, também será a primeira calçada verde e alagada da cidade.
The post Vagas de estacionamento viram microambientes de polinização e lazer appeared first on CicloVivo.
Vagas de estacionamento viram microambientes de polinização e lazer Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
0 notes
paulosouzanoticias · 4 years
Text
Em SP, bairros com maior mortalidade por covid-19 estão no centro "pobre"
Além do alto número de casos de covid-19 na periferia de São Paulo, os bairros da região central também apresentam uma realidade mais grave que a média apontada para a cidade. Se observados os dados da Prefeitura, coletados até 20 de maio, de taxa de mortalidade para cada 100 mil habitantes, oito dos dez distritos paulistas com a maior média são bairros centrais. ::Em um mês, mortes pela covid-19 cresceram 228% nos bairros pobres de São Paulo::
Enquanto a taxa média de mortes por covid-19 por 100 mil habitantes na cidade de São Paulo é de 59 mortes, todos esses bairros registram taxas superiores a 80 mortes para 100 mil habitantes. Ou seja, o chamado "centro pobre" tem alto índice de mortalidade e ocupa o topo do ranking entre os bairros da capital paulista, ultrapassando a periferia de São Paulo.
Entre eles, Pari (1º), Belém (2º), Brás (3º), Santa Cecília (4º) e República (5º) têm as maiores taxas. Na sequência aparecem outros sete distritos que também estão na região, Cambuci (7º), Barra Funda (8º), Mooca (10º), Bom Retiro (12º), Consolação (13º), Sé (17º) e Liberdade (19º). 
No Pari, por exemplo, foram registradas 19 mortes por Covid até o dia 20 de maio – a última atualização –, uma taxa de 117,6 mortos para 100 mil habitantes, o dobro da média municipal. Seguindo esta proporção o bairro Belém apresenta uma taxa de 113; Brás de 105,3; Santa Cecília de 102; República de 95,7.  
Tumblr media
Mapa da Secretaria Municipal de Saúde com as mortes em virtude da covid-19, divididas por bairros da cidade de São Paulo até 20 de maio. / Divulgação/PMSP
Cortiços
De forma geral, os distritos são semelhantes e se configuram pela convergência de uma imensa maioria de cortiços, pensões, ocupações e população em situação de rua, que se caracterizam pela vulnerabilidade social e pobreza.
São quartinhos, cômodos insalubres, hoje as escolas fechadas, as crianças dentro de casa, tem pessoas idosas, muitas delas com doenças crônicas.
Segundo os últimos levantamentos do município, quase a totalidade dos 1.479 cortiços estão localizados nesses distritos. Dois terços dos 24 mil moradores em situação de rua contabilizados no último censo da prefeitura, de dezembro de 2019, vivem nas áreas das subprefeituras da Sé e da Mooca, que abarcam todos esses bairros, com exceção da Barra Funda, que pertence à Subprefeitura da Lapa.
O coordenador da Unificação das Lutas de Cortiços e Moradia (ULCM), Sidnei Pita, explica que o retrato da pandemia no "centro pobre" é fruto de aglomeração tanto de moradores de cortiços, quanto de moradores em situação de rua na região central. “As famílias que moram hoje nesses cômodos [cortiços] que não passa de 30 metros quadrados. Quando o governo diz fica em casa, ficar em casa como? São quartinhos, cômodos insalubres, hoje as escolas fechadas, as crianças dentro de casa, tem pessoas idosas, muitas delas com doenças crônicas”, expressa.
Outro fator apontado por Pina é a dificuldade nos cuidados de higiene pessoal. “As pessoas sabem o que é a pandemia, têm medo, mas muitas delas sequer têm álcool gel, sabonete para lavar as mãos e mascara, que é o básico que você pode se cuidar.” ::População de rua e covid-19: prefeitura de São Paulo é notificada para criar abrigos::
Segundo ele, a preocupação com a proteção à vida das pessoas que moram nestes locais “insalubres e de aglomeração”, fez com que movimento popular pautasse, desde o início da pandemia, ao poder público municipal ações para garantia de distanciamento social e higiene pessoal. 
Mas, embora o diálogo tenha conseguido alguns resultados, ainda não há medidas de garantia de moradias com qualidade digna. “O que tem do poder público é a parceria com os movimentos de indicar cestas básicas, que chama Cidade Solidária. A medida é muito boa para ajudar no momento da fome, mas há anos existem os cortiços e há anos essa situação existe, agora com o covid-19 isso tende a piorar cada vez mais”, avalia. ::Movimentos de moradia organizam ações de solidariedade em comunidades em todo o país::
O Brasil de Fato procurou a Prefeitura de São Paulo, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.
Em SP, bairros com maior mortalidade por covid-19 estão no centro "pobre" foi publicado primeiro em: https://www.brasildefato.com.br/
0 notes
colmick-bike · 2 years
Photo
Tumblr media
📍VALE DO ANHANGABAÚ - THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO CENTRO HISTÓRICO Às voltas com dias chuvosos 🌧️🌦️ O Centro Histórico de São Paulo (ou simplesmente Centro) é um bairro da Zona Central do município de São Paulo, no Brasil. Corresponde à região onde a cidade foi fundada, em 25 de janeiro de 1554, pelos padres jesuítas Antônio de Vieira, José Anchieta e Manoel da Nobrega. É formada pelos distritos da Sé e República. Nele, se encontra a maior parte dos edifícios que retratam a história da cidade, como o Pátio do Colégio, local de sua fundação. Na foto, atrás das árvores, o Theatro Municipal de São Paulo se destaca na paisagem por sua arquitetura imponente e grandiosidade da obra! #maisumnomundo #mick #micksugui #saopaulo #saopauloturismo #sampacity #brasil #brazil #turismosaopaulo #instagram (em Centro Histórico De São Paulo) https://www.instagram.com/p/CmtNS9yOik1/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
bracuta · 5 years
Photo
Tumblr media
(Ya sé para qué es el hoyito) #nocaptionneeded #ShotoniPhone #iphoneography #iphonephotography #iphoneonly #iphonephoto #iphonepic #iphonography #iphone11pro #shotoniphone11pro #phonephotos #phoneography #phonephotography #mobileshots #mobilephotography #2020 #urbanphotography #fotografiaurbana #streetphotography #fotografiadecalle #sunset #atardecer (at Santo Domingo, Distrito Nacional, República Fominicana) https://www.instagram.com/p/B7Z63_Dnx5I/?igshid=59lyls310y19
0 notes
zonasulsaopaulo · 5 years
Text
Bairro Pacaembú SP
O Pacaembu é um bairro nobre dos distritos da Consolação (administrado pela Prefeitura Regional da Sé) e de Perdizes (administrado pela Prefeitura Regional da Lapa), nas Zonas Oeste e Central do município de São Paulo, no Brasil.
Limita-se com os bairros da Barra Funda, Perdizes, Sumaré, Higienópolis e Cerqueira César.
Tem como principal via a Avenida Pacaembu, a qual faz a ligação do bairro com a região da Barra Funda e Marginal Tietê, e também com a região da Avenida Paulista.
É servido pela Linha 2 na Estação Clínicas.
Sua história remonta ao século XVI, quando a Sesmaria do Pacaembu foi doada aos jesuítas por Martim Afonso de Sousa. Na época, os jesuítas a subdividiram em Pacaembu de Cima, Pacaembu do Meio e Pacaembu de Baixo. Os religiosos resolveram catequizar os índios da região. Para tal fim, estabeleceram-se em várias aldeias da região. Uma delas situava-se próxima dum riacho que sofria inundações frequentemente. Era o paã-nga-he-nb-bu, ou seja, Pacaembu, que, na língua indígena tupi-guarani, significa “atoleiro” ou “terras alagadas”.[carece de fontes]
Outra interpretação etimológica do termo, no entanto, aponta para o significado “rio dos pacamãos (Lophiosilurus alexandri)”, através da junção dos termos tupis paka’mu (pacamão) e ‘y (rio)
Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, no entanto, “Pacaembu” é oriundo da língua tupi antiga, com o significado de “córrego das pacas”, através da junção de paka (paca) e ‘yemby (córrego).
Como a maioria dos bairros paulistanos, formou-se do loteamento de diversas propriedades rurais originadas com os jesuítas. Uma delas era o Sítio do Pacaembu. Com o passar dos anos, o sítio isolado coberto por vegetação foi subdividido em pequenas chácaras majoritariamente cultivadoras de chá.
Entre o bairro de Pinheiros e do futuro Pacaembu, foi criado, em 1887, o Cemitério do Araçá, importante necrópole do município, que abriga os mausoléus da elite paulistana.
No ano de 1912, a empresa inglesa City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited adquiriu terrenos na cidade. Uma dessas áreas seria o futuro bairro do Pacaembu. A empresa anunciava a criação de bairros baseados nos princípios básicos da garden-city, causando alvoroço entre os paulistanos. Pelo fato de o bairro se situar em um vale, a City enfrentou diversos desafios, como o terreno acidentado e dificuldades de logística e transportes, onde eram utilizados burros de carga.
Residências do bairro. Há uma baixa taxa de densidade populacional devido à horizontalidade do bairro. Pelo fato de ser um plano arquitetônico ambicioso, nunca visto na cidade[6] e bem maior do que o pioneiro Jardim América, foi embargado de início pela Câmara Municipal.
Com a aprovação dos órgãos municipais, o projeto foi retomado em 1925, quando a Cia. City começou o loteamento e a urbanização da região. As primeiras modificações na região foram a canalização do ribeirão Pacaembu, a formação da primeira via do bairro, a Avenida Pacaembu, além da drenagem e aterramento de grandes áreas.
O bairro foi projetado de acordo com o modelo cidade-jardim, através de ruas de traçado sinuoso, grandes terrenos e áreas ajardinadas. Houve, também, melhorias em eletricidade, rede de água e esgoto. Dez anos mais tarde, houve uma intensa divulgação para a venda de terrenos recém-criados. Vale ressaltar que o poder público colaborou com algumas dessas benfeitorias. Assim como o Jardim América, o bairro atraiu ricos comerciantes, industriais e barões de café, e começaram a surgir casarões construídos por sob a supervisão da companhia.
Em 1935, a empresa inglesa doou, ao poder público, um terreno 75 000 metros quadrados para a construção do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (mais conhecido por seu nome antigo, Estádio Municipal do Pacaembu).
Projetada pela Companhia Severo e Villares, a obra foi concluída em 1938, sendo inaugurada em 27 de abril de 1940, com a presença do então presidente da república, Getúlio Vargas, o qual foi recebido por estrondosa vaia pelos paulistas. Na época, era o maior estádio da América Latina. Quatro anos mais tarde, uma parte significativa dos terrenos do bairro fora comprada, tornando-se um dos endereços preferidos da alta sociedade paulistana.
A partir da década de 1970, algumas de suas vias ganharam caráter comercial e de serviços, caso da Avenida Pacaembu. No ano de 1991, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, devido à intensa arborização das ruas e praças públicas, à grande área de solo permeável e a sua baixa taxa de densidade populacional. Este decreto evitou alterações em suas vias e modificações na estrutura das edificações, dentre outras minuciosas especificações.
Pacaembú SP Estádio
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Estádio do Pacaembu ou simplesmente Pacaembu, é um estádio desportivo localizado na praça Charles Miller, no final da avenida Pacaembu, no bairro do Pacaembu, na zona central da cidade de São Paulo, no Brasil. Foi inaugurado na década de 1940 com capacidade para 70 mil espectadores e, na época, era considerado o mais moderno estádio da América do Sul.
Além do campo de futebol, parte mais conhecida, o local também abriga o Complexo Esportivo do Pacaembu, aberto gratuitamente aos cidadãos, que contém estruturas para atividades físicas variadas. Por fim, ali também está o Museu do Futebol, construído, literalmente, em baixo das arquibancadas do estádio. Pertencente à prefeitura da capital paulista, o Pacaembu pode ser alugado para a realização de eventos diversos.
No âmbito esportivo, sua principal utilização, o Sport Club Corinthians Paulista foi a equipe que mais atuou no local, tendo disputado 1 690 jogos. No entanto, após ter construído o seu próprio estádio, a Arena Corinthians, em 2014, o clube alvinegro reduziu drasticamente os jogos que manda no Pacaembu. Dessa forma, o estádio, que foi um dos principais palcos da Copa do Mundo de 1950, hoje sofre com a subutilização, já que os principais clubes da cidade possuem os seus próprios campos.
O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT, em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído.
Pacaembú SP CEP
Bairro predominantemente comercial com 18,32% de seus endereços comerciais.
Principais ruas do Bairro Pacaembu
CEP 01234-001 Avenida Pacaembu – de 501 ao fim – lado ímpar
CEP 01234-000 Avenida Pacaembu – de 502 ao fim – lado par
CEP 01235-000 Rua Traipu
CEP 01245-000 Rua Itápolis
CEP 01246-000 Avenida Doutor Arnaldo – até 599/600
CEP 01236-030 Avenida Arnolfo Azevedo
CEP 01250-001 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado ímpar
CEP 01250-000 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado par CEP 01246-100 Rua Major Natanael
CEP 01247-000 Rua Angatuba
Outras ruas
Rua Itaquera
Rua Itamarati
Rua Marcelino Ritter
Rua Ferdinando Laboriau
Rua José de Freitas Guimarães
Rua Atibaia
Rua Itajobi
Rua Cássio Martins Vilaça
Rua Gustavo Teixeira
Rua Capitão Garcindo
Rua Doutor Acácio Nogueira
Rua Bauru
Rua Itassuce
Rua Heitor de Morais
Rua Capivari
Pacaembú SP População
Conforme o censo 2010 a população de Pacaembu é distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 7.744, enquanto a população feminina é de 5.482 habitantes.
Pacaembú SP Fotos
Outras informações
Mais informações: Guia Pacaembú Tudo sobre o bairro e História
Mapa de localização
Tumblr media
O post Bairro Pacaembú SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
From https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/bairro-pacaembu-sp/
from https://saopaulozonaoeste.wordpress.com/2019/09/11/bairro-pacaembu-sp/
0 notes
zonanortesaopaulo · 5 years
Link
O Pacaembu é um bairro nobre dos distritos da Consolação (administrado pela Prefeitura Regional da Sé) e de Perdizes (administrado pela Prefeitura Regional da Lapa), nas Zonas Oeste e Central do município de São Paulo, no Brasil.
Limita-se com os bairros da Barra Funda, Perdizes, Sumaré, Higienópolis e Cerqueira César.
Tem como principal via a Avenida Pacaembu, a qual faz a ligação do bairro com a região da Barra Funda e Marginal Tietê, e também com a região da Avenida Paulista.
É servido pela Linha 2 na Estação Clínicas.
Sua história remonta ao século XVI, quando a Sesmaria do Pacaembu foi doada aos jesuítas por Martim Afonso de Sousa. Na época, os jesuítas a subdividiram em Pacaembu de Cima, Pacaembu do Meio e Pacaembu de Baixo. Os religiosos resolveram catequizar os índios da região. Para tal fim, estabeleceram-se em várias aldeias da região. Uma delas situava-se próxima dum riacho que sofria inundações frequentemente. Era o paã-nga-he-nb-bu, ou seja, Pacaembu, que, na língua indígena tupi-guarani, significa “atoleiro” ou “terras alagadas”.[carece de fontes]
Outra interpretação etimológica do termo, no entanto, aponta para o significado “rio dos pacamãos (Lophiosilurus alexandri)”, através da junção dos termos tupis paka’mu (pacamão) e ‘y (rio)
Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, no entanto, “Pacaembu” é oriundo da língua tupi antiga, com o significado de “córrego das pacas”, através da junção de paka (paca) e ‘yemby (córrego).
Como a maioria dos bairros paulistanos, formou-se do loteamento de diversas propriedades rurais originadas com os jesuítas. Uma delas era o Sítio do Pacaembu. Com o passar dos anos, o sítio isolado coberto por vegetação foi subdividido em pequenas chácaras majoritariamente cultivadoras de chá.
Entre o bairro de Pinheiros e do futuro Pacaembu, foi criado, em 1887, o Cemitério do Araçá, importante necrópole do município, que abriga os mausoléus da elite paulistana.
No ano de 1912, a empresa inglesa City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited adquiriu terrenos na cidade. Uma dessas áreas seria o futuro bairro do Pacaembu. A empresa anunciava a criação de bairros baseados nos princípios básicos da garden-city, causando alvoroço entre os paulistanos. Pelo fato de o bairro se situar em um vale, a City enfrentou diversos desafios, como o terreno acidentado e dificuldades de logística e transportes, onde eram utilizados burros de carga.
Residências do bairro. Há uma baixa taxa de densidade populacional devido à horizontalidade do bairro. Pelo fato de ser um plano arquitetônico ambicioso, nunca visto na cidade[6] e bem maior do que o pioneiro Jardim América, foi embargado de início pela Câmara Municipal.
Com a aprovação dos órgãos municipais, o projeto foi retomado em 1925, quando a Cia. City começou o loteamento e a urbanização da região. As primeiras modificações na região foram a canalização do ribeirão Pacaembu, a formação da primeira via do bairro, a Avenida Pacaembu, além da drenagem e aterramento de grandes áreas.
O bairro foi projetado de acordo com o modelo cidade-jardim, através de ruas de traçado sinuoso, grandes terrenos e áreas ajardinadas. Houve, também, melhorias em eletricidade, rede de água e esgoto. Dez anos mais tarde, houve uma intensa divulgação para a venda de terrenos recém-criados. Vale ressaltar que o poder público colaborou com algumas dessas benfeitorias. Assim como o Jardim América, o bairro atraiu ricos comerciantes, industriais e barões de café, e começaram a surgir casarões construídos por sob a supervisão da companhia.
Em 1935, a empresa inglesa doou, ao poder público, um terreno 75 000 metros quadrados para a construção do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (mais conhecido por seu nome antigo, Estádio Municipal do Pacaembu).
Projetada pela Companhia Severo e Villares, a obra foi concluída em 1938, sendo inaugurada em 27 de abril de 1940, com a presença do então presidente da república, Getúlio Vargas, o qual foi recebido por estrondosa vaia pelos paulistas. Na época, era o maior estádio da América Latina. Quatro anos mais tarde, uma parte significativa dos terrenos do bairro fora comprada, tornando-se um dos endereços preferidos da alta sociedade paulistana.
A partir da década de 1970, algumas de suas vias ganharam caráter comercial e de serviços, caso da Avenida Pacaembu. No ano de 1991, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, devido à intensa arborização das ruas e praças públicas, à grande área de solo permeável e a sua baixa taxa de densidade populacional. Este decreto evitou alterações em suas vias e modificações na estrutura das edificações, dentre outras minuciosas especificações.
Pacaembú SP Estádio
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Estádio do Pacaembu ou simplesmente Pacaembu, é um estádio desportivo localizado na praça Charles Miller, no final da avenida Pacaembu, no bairro do Pacaembu, na zona central da cidade de São Paulo, no Brasil. Foi inaugurado na década de 1940 com capacidade para 70 mil espectadores e, na época, era considerado o mais moderno estádio da América do Sul.
Além do campo de futebol, parte mais conhecida, o local também abriga o Complexo Esportivo do Pacaembu, aberto gratuitamente aos cidadãos, que contém estruturas para atividades físicas variadas. Por fim, ali também está o Museu do Futebol, construído, literalmente, em baixo das arquibancadas do estádio. Pertencente à prefeitura da capital paulista, o Pacaembu pode ser alugado para a realização de eventos diversos.
No âmbito esportivo, sua principal utilização, o Sport Club Corinthians Paulista foi a equipe que mais atuou no local, tendo disputado 1 690 jogos. No entanto, após ter construído o seu próprio estádio, a Arena Corinthians, em 2014, o clube alvinegro reduziu drasticamente os jogos que manda no Pacaembu. Dessa forma, o estádio, que foi um dos principais palcos da Copa do Mundo de 1950, hoje sofre com a subutilização, já que os principais clubes da cidade possuem os seus próprios campos.
O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT, em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído.
Pacaembú SP CEP
Bairro predominantemente comercial com 18,32% de seus endereços comerciais.
Principais ruas do Bairro Pacaembu
CEP 01234-001 Avenida Pacaembu – de 501 ao fim – lado ímpar
CEP 01234-000 Avenida Pacaembu – de 502 ao fim – lado par
CEP 01235-000 Rua Traipu
CEP 01245-000 Rua Itápolis
CEP 01246-000 Avenida Doutor Arnaldo – até 599/600
CEP 01236-030 Avenida Arnolfo Azevedo
CEP 01250-001 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado ímpar
CEP 01250-000 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado par CEP 01246-100 Rua Major Natanael
CEP 01247-000 Rua Angatuba
Outras ruas
Rua Itaquera
Rua Itamarati
Rua Marcelino Ritter
Rua Ferdinando Laboriau
Rua José de Freitas Guimarães
Rua Atibaia
Rua Itajobi
Rua Cássio Martins Vilaça
Rua Gustavo Teixeira
Rua Capitão Garcindo
Rua Doutor Acácio Nogueira
Rua Bauru
Rua Itassuce
Rua Heitor de Morais
Rua Capivari
Pacaembú SP População
Conforme o censo 2010 a população de Pacaembu é distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 7.744, enquanto a população feminina é de 5.482 habitantes.
Pacaembú SP Fotos
Outras informações
Mais informações: Guia Pacaembú Tudo sobre o bairro e História
Mapa de localização
Tumblr media
O post Bairro Pacaembú SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
from https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/bairro-pacaembu-sp/ from https://saopaulozonaoeste.blogspot.com/2019/09/bairro-pacaembu-sp.html
0 notes
zona-oeste-sp · 5 years
Text
Bairro Pacaembú SP
O Pacaembu é um bairro nobre dos distritos da Consolação (administrado pela Prefeitura Regional da Sé) e de Perdizes (administrado pela Prefeitura Regional da Lapa), nas Zonas Oeste e Central do município de São Paulo, no Brasil.
Limita-se com os bairros da Barra Funda, Perdizes, Sumaré, Higienópolis e Cerqueira César.
Tem como principal via a Avenida Pacaembu, a qual faz a ligação do bairro com a região da Barra Funda e Marginal Tietê, e também com a região da Avenida Paulista.
É servido pela Linha 2 na Estação Clínicas.
Sua história remonta ao século XVI, quando a Sesmaria do Pacaembu foi doada aos jesuítas por Martim Afonso de Sousa. Na época, os jesuítas a subdividiram em Pacaembu de Cima, Pacaembu do Meio e Pacaembu de Baixo. Os religiosos resolveram catequizar os índios da região. Para tal fim, estabeleceram-se em várias aldeias da região. Uma delas situava-se próxima dum riacho que sofria inundações frequentemente. Era o paã-nga-he-nb-bu, ou seja, Pacaembu, que, na língua indígena tupi-guarani, significa “atoleiro” ou “terras alagadas”.[carece de fontes]
Outra interpretação etimológica do termo, no entanto, aponta para o significado “rio dos pacamãos (Lophiosilurus alexandri)”, através da junção dos termos tupis paka’mu (pacamão) e ‘y (rio)
Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, no entanto, “Pacaembu” é oriundo da língua tupi antiga, com o significado de “córrego das pacas”, através da junção de paka (paca) e ‘yemby (córrego).
Como a maioria dos bairros paulistanos, formou-se do loteamento de diversas propriedades rurais originadas com os jesuítas. Uma delas era o Sítio do Pacaembu. Com o passar dos anos, o sítio isolado coberto por vegetação foi subdividido em pequenas chácaras majoritariamente cultivadoras de chá.
Entre o bairro de Pinheiros e do futuro Pacaembu, foi criado, em 1887, o Cemitério do Araçá, importante necrópole do município, que abriga os mausoléus da elite paulistana.
No ano de 1912, a empresa inglesa City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited adquiriu terrenos na cidade. Uma dessas áreas seria o futuro bairro do Pacaembu. A empresa anunciava a criação de bairros baseados nos princípios básicos da garden-city, causando alvoroço entre os paulistanos. Pelo fato de o bairro se situar em um vale, a City enfrentou diversos desafios, como o terreno acidentado e dificuldades de logística e transportes, onde eram utilizados burros de carga.
Residências do bairro. Há uma baixa taxa de densidade populacional devido à horizontalidade do bairro. Pelo fato de ser um plano arquitetônico ambicioso, nunca visto na cidade[6] e bem maior do que o pioneiro Jardim América, foi embargado de início pela Câmara Municipal.
Com a aprovação dos órgãos municipais, o projeto foi retomado em 1925, quando a Cia. City começou o loteamento e a urbanização da região. As primeiras modificações na região foram a canalização do ribeirão Pacaembu, a formação da primeira via do bairro, a Avenida Pacaembu, além da drenagem e aterramento de grandes áreas.
O bairro foi projetado de acordo com o modelo cidade-jardim, através de ruas de traçado sinuoso, grandes terrenos e áreas ajardinadas. Houve, também, melhorias em eletricidade, rede de água e esgoto. Dez anos mais tarde, houve uma intensa divulgação para a venda de terrenos recém-criados. Vale ressaltar que o poder público colaborou com algumas dessas benfeitorias. Assim como o Jardim América, o bairro atraiu ricos comerciantes, industriais e barões de café, e começaram a surgir casarões construídos por sob a supervisão da companhia.
Em 1935, a empresa inglesa doou, ao poder público, um terreno 75 000 metros quadrados para a construção do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (mais conhecido por seu nome antigo, Estádio Municipal do Pacaembu).
Projetada pela Companhia Severo e Villares, a obra foi concluída em 1938, sendo inaugurada em 27 de abril de 1940, com a presença do então presidente da república, Getúlio Vargas, o qual foi recebido por estrondosa vaia pelos paulistas. Na época, era o maior estádio da América Latina. Quatro anos mais tarde, uma parte significativa dos terrenos do bairro fora comprada, tornando-se um dos endereços preferidos da alta sociedade paulistana.
A partir da década de 1970, algumas de suas vias ganharam caráter comercial e de serviços, caso da Avenida Pacaembu. No ano de 1991, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, devido à intensa arborização das ruas e praças públicas, à grande área de solo permeável e a sua baixa taxa de densidade populacional. Este decreto evitou alterações em suas vias e modificações na estrutura das edificações, dentre outras minuciosas especificações.
Pacaembú SP Estádio
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, mais conhecido por Estádio do Pacaembu ou simplesmente Pacaembu, é um estádio desportivo localizado na praça Charles Miller, no final da avenida Pacaembu, no bairro do Pacaembu, na zona central da cidade de São Paulo, no Brasil. Foi inaugurado na década de 1940 com capacidade para 70 mil espectadores e, na época, era considerado o mais moderno estádio da América do Sul.
Além do campo de futebol, parte mais conhecida, o local também abriga o Complexo Esportivo do Pacaembu, aberto gratuitamente aos cidadãos, que contém estruturas para atividades físicas variadas. Por fim, ali também está o Museu do Futebol, construído, literalmente, em baixo das arquibancadas do estádio. Pertencente à prefeitura da capital paulista, o Pacaembu pode ser alugado para a realização de eventos diversos.
No âmbito esportivo, sua principal utilização, o Sport Club Corinthians Paulista foi a equipe que mais atuou no local, tendo disputado 1 690 jogos. No entanto, após ter construído o seu próprio estádio, a Arena Corinthians, em 2014, o clube alvinegro reduziu drasticamente os jogos que manda no Pacaembu. Dessa forma, o estádio, que foi um dos principais palcos da Copa do Mundo de 1950, hoje sofre com a subutilização, já que os principais clubes da cidade possuem os seus próprios campos.
O estádio foi tombado pelo CONDEPHAAT, em 1998, em virtude de seu estilo Art Déco, característico da época em que foi construído.
Pacaembú SP CEP
Bairro predominantemente comercial com 18,32% de seus endereços comerciais.
Principais ruas do Bairro Pacaembu
CEP 01234-001 Avenida Pacaembu – de 501 ao fim – lado ímpar
CEP 01234-000 Avenida Pacaembu – de 502 ao fim – lado par
CEP 01235-000 Rua Traipu
CEP 01245-000 Rua Itápolis
CEP 01246-000 Avenida Doutor Arnaldo – até 599/600
CEP 01236-030 Avenida Arnolfo Azevedo
CEP 01250-001 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado ímpar
CEP 01250-000 Rua Almirante Pereira Guimarães – lado par CEP 01246-100 Rua Major Natanael
CEP 01247-000 Rua Angatuba
Outras ruas
Rua Itaquera
Rua Itamarati
Rua Marcelino Ritter
Rua Ferdinando Laboriau
Rua José de Freitas Guimarães
Rua Atibaia
Rua Itajobi
Rua Cássio Martins Vilaça
Rua Gustavo Teixeira
Rua Capitão Garcindo
Rua Doutor Acácio Nogueira
Rua Bauru
Rua Itassuce
Rua Heitor de Morais
Rua Capivari
Pacaembú SP População
Conforme o censo 2010 a população de Pacaembu é distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 7.744, enquanto a população feminina é de 5.482 habitantes.
Pacaembú SP Fotos
Outras informações
Mais informações: Guia Pacaembú Tudo sobre o bairro e História
Mapa de localização
Tumblr media
O post Bairro Pacaembú SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
from https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/bairro-pacaembu-sp/
0 notes
gradaroja945 · 5 years
Text
CE Júpiter, el equipo anarquista que escondía armas en los balones #Anarquismo #Historia
El club del barrio del Poblenou de Barcelona llegó a esconder armas en los balones y debajo de su tribuna para combatir las dictaduras de Primo de Rivera y Franco.
Tumblr media
Todas las buenas historias empiezan en un bar, y la del Club Esportiu Júpiter lo cumple a rajatabla. En 1909, en la antigua cervecería Cebrían de Barcelona, donde ahora está la horchatería El Tío Che, los hermanos Mauchan fundaron un club que desempeñaría un papel militante durante la dictadura de Primo de Rivera, la Segunda República, la Guerra Civil y el franquismo.
Estos hermanos británicos, trabajadores fabriles en el barrio del Poblenou, bautizaron al equipo con ese nombre, planetario y místico, inspirados por el ganador de una competición de globos aerostáticos celebrada en la playa de la Mar Bella. Ya desde un primer momento, el club reflejó el espíritu obrero del barrio, el mayor exponente de la Revolución Industrial en Catalunya y, en consecuencia, de España.
"El Júpiter era el equipo del Poblenou, el pulmón industrial de Catalunya, al que también llamaban el Manchester catalán. El barrio era, además, el cuartel general de los anarquistas", explica a VICE Sports Andreu Mitjans, que ha documentado la historia del club en el Archivo Histórico del Poblenou. Allí se establecieron figuras del anarquismo y el sindicalismo español como Buenaventura Durruti, y el barrio se convirtió en el centro neurálgico de la Confederación Nacional del Trabajo (CNT).
El escudo del Júpiter era ya toda una declaración de intenciones; lucía sin embudos la bandera catalana apuntalada por una estrella azul de cinco puntas. Esa proximidad al catalanismo y a la República alimentaría su apasionante y complicada historia, que mezcla fútbol, fábricas, pitadas monumentales y grandes dosis de censura, pero que también esconde armas y una resistencia férrea al golpe de Estado de 1936.
Después de unos años jugando modestamente en el Campo de la Bota, que en realidad no era nada más que un descampado, el equipo se federó y empezó a cosechar buenos resultados en los años veinte. Desafortunadamente, sus años de esplendor coincidieron con los de dictadura, inestabilidad y represión en nuestro país.
En 1923, el general Primo de Rivera impuso su golpe de estado y la balanza no se inclinó precisamente a favor de los intereses de un club abiertamente obrero y anarquista. En esa época, el equipo cambió por primera vez de escudo, debido a que el régimen creía que la estrella y la señera eran ofensivas. No sería la última vez, y hasta Franco ordenó que le cambiaran el nombre, pero eso fue más adelante. Mejor vamos por orden.
El club cambió de apariencia pero su base social —que por entonces rondaba los 2 000 socios, que no es moco de pavo para la época— era la misma y durante ese período, su afición usó los balones para transportar pistolas con la excusa de los desplazamientos del equipo a otros campos de España.
"Las pelotas antiguas no estaban cerradas herméticamente como las de ahora, sino que tenían cordones como unas zapatillas. Los anarquistas las desataban, sacaban la cámara de aire y colocaban dentro la pistola desmontada", confirma a VICE Sports Agustí Guillamón, historiador barcelonés especialista en el movimiento obrero y revolucionario de la época.
En 1925, a pesar de la represión, del "juego de las pistolas" y de la poca simpatía que causaban entre los estamentos militares, el Júpiter logró el título de campeón de España del grupo B, lo que a día de hoy sería la segunda división. La consecución del título coincidió con otro alirón barcelonés, el del FC Barcelona en la Copa de España.
"Era un equipo pionero en Catalunya, de los más importantes, y su historia se mezcla con la del Barça por el incidente que provocó el cierre del campo de les Corts", recuerda Mitjans. Ambos clubes se reunieron en el antiguo coliseo azulgrana para celebrar sus respectivos títulos y jugar un partido de homenaje al Orfeón Catalán.
La Marina Real Británica, que estaba anclada en el puerto de Barcelona esos días, asistió al encuentro e interpretó la Marcha Real, por entonces himno de España, antes del partido. El público reaccionó con una sonora pitada que disgustó a las autoridades, que cerraron el campo y castigaron al Júpiter con seis meses de suspensión. A pesar de quedarse sin fútbol, el club no dejó de combatir por la causa revolucionaria.
El Júpiter se codeó con los mejores equipos españoles durante la primera mitad del siglo XX. Aquí, en un partido contra el FC Barcelona en 1944.
"El club daba al movimiento gran parte de sus ganancias, y en breve espacio de tiempo el estadio se transformó en un arsenal", relató Julio Nacarino, expresidente del club, al periodista Andrea Sceresini. "Los obreros, futbolistas y anarquistas llevaban sus batallas uno al lado del otro". Aunque no hay pruebas fehacientes, los investigadores de la época dan veracidad al siguiente capítulo de la tumultuosa historia del club, que sitúa el campo del Júpiter como centro de operaciones de la resistencia anarquista al golpe de Estado del 19 de julio de 1936.
"Cuando el río suena, agua lleva. En estas cosas siempre hay un punto de leyenda y épica, pero es una historia cierta", apunta Mitjans en referencia al relato oral que señala la tribuna del campo del Júpiter como un arsenal clandestino.
"Desde el campo del Júpiter salieron dos camiones para combatir la insurrección fascista", afirma Guillamón. "Salieron de allí por dos motivos: primero, porque era donde vivían los miembros importantes de la Federación Anarquista Ibérica (FAI); y segundo, porque probablemente debajo de la tribuna del Júpiter había un almacén clandestino de armas".
Tumblr media
Todos sabemos cómo acabó la cosa, y con el inicio del franquismo el club volvió a perder la identidad recuperada durante la Segunda República. "Al régimen, no sé muy bien por qué motivo, no les gustaba demasiado el nombre del club, así que rebautizaron al equipo como Hércules", explica Guillamón.
Curiosamente, el destino volvió a relacionar al Júpiter con los pasajes más oscuros de nuestra historia. En el antiguo campo de las Botas, el descampado donde nació el equipo y donde ahora se levantan los edificios del Fórum de las Culturas, fue el lugar elegido para fusilar a los enemigos de la dictadura en Barcelona.
En 1948, el club recibió un mazazo que todavía perdura. El equipo que mejor reflejaba la lucha de clases y activismo del Poblenou fue trasladado por el régimen al campo de la Verneda, en el distrito de Sant Martí de Barcelona. De hecho, los planes originales de los franquistas eran convertir al equipo en el filial del RCD Espanyol y diluir el nombre histórico del Júpiter y, con él, gran parte de las huellas anarquistas en la ciudad.
Por fortuna, esos planes no cuajaron, y el Júpiter —que vuelve a vestir con orgullo su escudo y colores originales desde los noventa— sigue dando guerra a día de hoy en el Grupo 1 de Primera catalana.
Aunque ya no queden —demasiados— anarquistas y el fútbol se haya convertido en una industria del capitalismo reinante, la historia del Júpiter nos recuerda que hubo un tiempo en el que el fútbol eran muchas más cosas que pilas y pilas de billetes.
Publicado originalmente en VICE.com
Síguenos en Facebook, Instagram, Twitter y Telegram 
0 notes