Tumgik
#21 de agosto de 1949
mallouca · 7 months
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Me receba no seu coração, longe de todo ruído, me abrigue mais um pouco e depois comecemos a viver esse amor que não pode se cansar. Você inteira, sem uma reserva, é disso que estou ávido – com todo o meu ser.
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claudiosuenaga · 2 years
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Os 70 anos do "Astronauta" de Palenque
O relevo da laje de Palenque no Templo das Inscrições, é, de longe, a principal e melhor “prova” usada por Erich von Däniken e pelos demais defensores da teoria dos "antigos astronautas" para sustentar as suas teorias. Mas será que ele representa, de fato, um "astronauta"? Não é o que a arqueologia oficial pensa e Suenaga revisa e confronta ambas as interpretações nesta matéria exclusiva e inédita que vocês vão poder ler a partir de agora. Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Descoberta em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas como cedro – ao começar a explorar a região, notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas –, Palenque (do catalão palenc, que significa “fortificação”, “cercado” ou “lugar de torneios”), nas cadeias de montanhas da Península de Yucatán, ao norte do estado mexicano de Chiapas, extremo sudeste do país, na fronteira da Guatemala, a 903 quilômetros de distância da Cidade do México, forma um conjunto de cerca de 500 edifícios em uma extensão de 4,5 quilômetros de leste a oeste, e 2 quilômetros de norte a sul, a 230 metros acima do nível do mar. As primeiras construções datam de 226 a.C., e as últimas, de 799 d.C. Originalmente liderada por mulheres, Palenque chegou ao auge no século VII para simplesmente “desaparecer” entre os anos 800 e 900. Foram explorados menos de 2% de sua superfície total.
O Templo das Inscrições, composto de nove bases sobrepostas, mede 60 metros de largura, 42,5 metros de profundidade e 27,2 metros de altura. O Templo das Inscrições propriamente dito situa-se no topo e mede 25,5 metros de largura, 10,5 metros de profundidade e 11,4 metros de altura. As maiores pedras pesam de 12 a 15 toneladas e se encontram no topo. Do pátio em frente, uma escada ampla e íngreme, de 60 degraus, sobe para o santuário; cinco entradas abertas estão flanqueadas por seis pilares ricamente ornamentados com trabalhos em estuque. No seu interior estão penduradas as magníficas lápides de relevos com os 617 hieróglifos que deram o nome ao templo.
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O Templo das Inscrições em foto de Erich von Däniken de seu livro O Ouro dos Deuses [São Paulo, Melhoramentos, 1977, p.91]
Em 21 de dezembro, dia do solstício de inverno no hemisfério norte, o Sol se põe exatamente no Templo das Inscrições, espetáculo que se repete anualmente, em sentido inverso, no começo da primavera, quando o Sol nasce no Templo das Inscrições. O ponto mais privilegiado para a observação desse espetáculo é o topo do Templo do Sol, a leste do Templo das Inscrições.
A primeira e mais importante pirâmide-túmulo descoberta na área mesoamericana começou a ser construída por volta de 675, perto do final do Período Clássico (250-900), como um monumento funerário a K’inich Janaab’Pakal ou Pacal o Grande (603-683, rei a partir de 615). Pakal morreu em 31 de agosto de 638, com 80 anos de idade, uma idade de Matusalém entre os maias, cuja média de vida era de 35 anos. Ele havia assumido o trono em 615, com apenas 12 anos, e governou por 68 anos. Durante o seu longo reinado, Pakal transformou Palenque em uma grande cidade.
Entre 1949 e 1952, o governo mexicano enviou a Palenque, então em processo de restauração, uma equipe de escavação e pesquisa liderada pelo arqueólogo francês naturalizado mexicano Alberto Ruz Lhuillier (1906-1979).
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Alberto Ruz Lhuillier no sarcófago e sob a lápide do Rei Pacal no Templo das Inscrições.
Em 15 de junho de 1952, depois de três anos de árduas escavações, Lhuillier e sua equipe estavam diante de uma espécie de porta triangular de pedra medindo 1,60 x 2,45 metros. A porta dava aceso à cripta ou câmara subterrânea medindo 9 metros de comprimento, 4 metros de largura e 7 metros de altura, que a despeito das altas temperaturas e da umidade da região, não havia se deteriorado. A cripta, em direção norte-sul, ficava 2 metros abaixo da plataforma sobre a qual se ergue o Templo das Inscrições e, assim sendo, 2 metros abaixo da base da pirâmide.
Lá havia um sarcófago em forma de corpo encimado por uma magnífica lápide de pedra de 3,80 metros de comprimento, 2,20 metros de largura e 25 centímetros de espessura pesando cerca de 9 toneladas. Cinco ou seis vítimas sacrificais haviam sido colocadas na pequena antecâmara. Um pequeno cano de barro ligava o sarcófago ao corredor, ao que parece para “deixar escapar o espírito do morto”. O esqueleto encontrado na cripta foi denominado de o “Homem da Máscara de Jade”. Ao seu lado jaziam joias de jade, brincos com hieróglifos gravados e um colar de pérolas.
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A lápide e o sarcófago do Rei Pakal. Foto do Museo Nacional de Antropología.
Sobre a morfolgia deste esqueleto, difundiram-se as mais errôneas e desencontradas informações sempre no intuito de diferenciá-lo do povo maia e fazer o público acreditar ser ele o próprio deus branco Kukulcán, a versão maia do deus asteca Quetzalcóatl, a serpente emplumada, descrito como um homem branco alto, de longos cabelos, barba branca, olhos azuis e crânio alongado que teria vindo dos mares e lhe ensinado os rudimentos da civilização. Muitos chegaram a aceitar sem questionamentos que o senhor Pakal media 1,90 metros de altura, quando a altura média de um adulto maia masculino ficava entre 1,50 metros e 1,70 metros. Na verdade, nunca houve um consenso entre os morfologistas quanto a estatura de Pakal devido às muitas alterações morfoanatômicas, mas a maioria hoje aceita que a sua altura ficava em torno de 1,65 metros, ou seja, a média de altura de um maia em sua quinta década de vida.
A laje, que só pôde ser erguida com a ajuda de macacos hidráulicos, exibia os contornos do que parecia um sofisticado e complexo aparelho. Na antológica interpretação de Erich von Däniken:
“Ali está sentado um ser humano, o tórax inclinado para a frente, na posição de quem dirige um veículo de corrida; esse veículo, hoje, em dia, qualquer criança identificará como foguete. Afinado na frente, o veículo apresenta no bojo sinuosidades singularmente caneladas, que se assemelham a orifícios de sucção, tornando-se em seguida mais largo e terminando com uma língua de fogo no caso. O ser vivo, inclinado para a frente, opera com as mãos uma série de indefiníveis instrumentos de controle e coloca o calcanhar do pé esquerdo sobre uma espécie de pedal. Seu traje é adequado; calça curta xadrez de cinto largo, blusão de moderno decote japonês e punhos apertados em mãos e pés. Conhecendo se outras representações correspondentes, seria surpreendente se faltasse o chapéu complicado! Aí está ele, com sinuosidades, tubos e, mais uma vez, com haste semelhante a antena. Nosso cosmonauta, representado com tanta nitidez, está em ação, não somente pela sua posição – bem rente ao seu rosto está pendurado um instrumento que ele observa fixa e atentamente. O assento anterior do astronauta é separado do recinto posterior do veículo, em que se veem caixas, círculos, pontos e espirais, tudo simetricamente disposto.”[Däniken, Erich von. Eram os Deuses Astronautas?, 37ª ed., São Paulo, Melhoramentos, p.122-123.]
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Däniken fez questão de estampar o desenho do "astronauta" de Palenque na capa de seu primeiro livro, o best-seller Eram os deuses astronautas?
Em 2011, o jovem pesquisador e construtor de modelos Paul Francis, da Lucas Francis Studios, transferiu para um modelo tridimensional o desenho esculpido na tampa do sarcófago do rei Pakal. O seriado Ancient Aliens, da History Channel, entrevistou Francis e mostrou o seu modelo em detalhes no episódio “The Mayan Conspiracy” (Ano 4, episódio 1), levado ao ar em 17 de fevereiro de 2012. Para regozijo do ufólogo e astroarqueólogo grego Giorgio A. Tsoukalos (1978-), Francis fez aquilo que outros tecnólogos antes dele já haviam feito, isto é, colocou Pakal nos comandos de um foguete – com as mãos em alavancas, os pés apoiados em pedais à guisa de aceleradores, o nariz ligado a um tubo de oxigênio, etc. – e como novidade acrescentou de sua própria alçada vários elementos, entre eles um protuberante tubo de escape para chamas e gases.
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O modelo de Paul Francis do "astronauta" de Palenque, uma interpretação levada ao extremo do tecnicismo.
Entretanto, o fato é que os símbolos esculpidos na laje são típicos da arte religiosa maia e podem ser vistos em muitos outros monumentos. Os arqueólogos os conhecem muito bem e os interpretam sem dificuldades e sem necessidade de apelar a “astronautas extraterrenos”.
O principal símbolo da laje de Palenque, a “Árvore do Mundo” ou eixo central do mundo, chamada de Wacah-Chan (“seis céus” ou “ascendido ao céu”) nos glifos, aparece sob a forma de uma cruz para indicar seu caráter sagrado ou divino. A cruz representava para os maias a conexão entre o submundo, os céus acima e o mundo dos vivos – dos quais o sangue era o elemento mais imporante e poderoso.
O “Pássaro Cósmico Celestial”, conhecido como Itxam-Yeh, aparece acima da “Haste da Serpente”, conhecida como a Haste da Serpente Bicéfala Cerimonial, um cetro segurado pelos braços dos governantes, geralmente contra o peito. Para segurar a barra, os governantes maias colocavam as mãos em um gesto formal com os pulsos voltados para trás e os polegares virados para fora. A postura fetal do rei Pakal é a mesma que se vê em inúmeras em outras esculturas e pinturas maias e indica nada mais do que a morte e o renascimento do soberano.
As mandíbulas da serpente em forma de pinça estão prestes a engolir Pakal, que está caindo na goela de Xibalba para ser finalmente engolido por ele e desta forma ingressar no submundo.
Durante sua queda a partir da Árvore do Mundo, Pakal está sentado sobre o Monstro do Sol, devidamente representado no seu estado de transição entre a vida e a morte.
Sua tanga e seu colar de jade pesado (tanto na frente como trás) parecem estar flutuando para longe de seu corpo. Os joelhos são flexionados, com as mãos relaxadas e os dedos em posição delicada, sem tocar em nada – e não manejando controles e apertando botões.
Seu rosto é calmo porque ele espera vencer a morte. Um osso perfurando o nariz de Pakal (infantilmente interpretado por Däniken e seguidores como uma “máscara de oxigênio”) simboliza que até mesmo a morte carrega em si a semente do renascimento. Nos dialetos maias, “osso” e “semente grande” são sinônimos. Assim, o osso é a semente da ressurreição de Pakal.
Abaixo, naquilo que foi tomado como o “motor” do “foguete”, está o Monstro Quadripartite Kinich-Ahau, deus do sol maia que assumia formas diferentes. De dia era um pássaro de fogo; à noite, andava no Xibalba, perigoso inframundo dos mortos, como um jaguar, felino temido e admirado pelos maias. Kinich-Ahau era um dos governadores do Xibalba (Xib’alb’a), o mundo subterrâneo governado por espíritos de doenças e morte e habitado por senhores malignos.
Em suma, toda a imagem relaciona-se com a vida surgindo ou renascendo a partir da morte, o grande ciclo da existência, como as estações, a noite que segue o dia e o Sol que retorna de manhã.
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Todos os símbolos da laje de Palenque podem ser encontrados em outros monumentos maias e devidamente relacionados com a sua mitologia e cosmogonia.
“O que é um tanto incongruente”, escreveu o pesquisador céptico Kentaro Mori, “é que visitantes de outros sistemas estelares tenham vindo à Terra usando foguetes de propulsão química usando roupas espaciais incômodas iguais às que desenvolvemos nos anos 50 e 60”.
Até mesmo ufólogos mais criteriosos e de linha científica não resistiram à tentação e caíram no engodo do “soberano maia em sua cápsula espacial”. Um deles foi Jacques Vallée, que fez questão de abrir o seu livro Passaporte para Magonia com o “mistério do astronauta de Palenque”:  
“Supõe-se que os maias foram extintos sem terem inventado até mesmo os rudimentos de uma tecnologia. Alguns arqueólogos duvidam que eles conhecessem a roda, mas o relevo que decora o sarcófago de Palenque parece mostrar um aparelho complicado e refinado, com um homem nos comandos de uma intrincada máquina. Ao notar que o personagem está representado com os joelhos levantados até o peito e virado de costas para um complicado mecanismo, donde se veem surgir chamas, alguns pesquisadores, incluindo o escritor científico soviético Alexander Kazantsev, têm especulado que, na verdade, os maias teriam estado em contato com visitantes de uma civilização superior que conhecia e usava astronaves espaciais. É difícil provar que a interpretação de Kazantsev esteja certa, não obstante, o único objeto que nós conhecemos hoje que estreitamente se parece com o desenho maia, é o de uma cápsula espacial. Outro enigma nos é oferecido pelo semi-deus para o qual construíram de manera tão esplêndida o sarcófago, a cripta e a pirâmide. Os restos humanos que se encontraram no sarcófago mostram uma diferença radical com a morfologia dos maias, tal como imaginamos que deviam de ser: o morto era um homem medindo quase 2 metros de altura, ou cerca de 20 centímetros mais alto do que a média maia. De acordo com Pierre Honoré, o sarcófago foi construído para o ‘Grande Deus Branco’ Kukulkán, mas a chave para o mistério ainda não foi decifrado, e as florestas de tropicais da América Central, onde ainda se encontram dezenas de templos e pirâmides sob a vegetação exuberante, ainda guardam o segredo do sarcófago.” [Vallée, Jacques. Pasaporte a Magonia, 2ª edición, Barcelona, Plaza & Janes, 1975, p.20-21.]
Contudo, é preciso admitir que visto em seu conjunto por alguém que pouco ou nada entende de mitologia maia, o desenho do sarcófago de Palenque não parece sugerir outra coisa senão um aparato tecnológico equiparável àquele desenvolvido e utilizado pela NASA nos anos 1950 e 1960. E que é de fato muito tentador associá-lo a algo extraterrestre, até pelas dificuldades de os maias erguerem monumentos tão grandiosos e precisos matemática e astronomicamente em plena selva, a despeito das condições climáticas nada "amigáveis" da região.
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O relevo na lápide de Palenque: é mesmo difícil acreditar que este ser não seja um astronauta.
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Ainda no início dos anos 1970, o designer de aeronaves norte-americano John Sanderson, usando um programa de computador, transformou a imagem da placa em um modelo tridimensional. Como resultado, os olhos do cientista foram apresentados a uma parte da cabine do foguete com um painel de controle e a presença de um sistema de propulsão. Sanderson também modelou o exterior de uma versão em papel do foguete que ele projetou. Foto e desenho do livro O Ouro dos Deuses, de Erich von Däniken [São Paulo, Melhoramentos, 1977, p.240-241]
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ledsdrawpty · 6 months
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BIOGRAFIA RESUMIDA DE RENE MAGRITTE (1898/11/21 - 1967/08/15)
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René Magritte nació el 21 de noviembre de 1898 en Lessines, Bélgica. Hijo de Léopold Magritte y Regina Bertinchamps.
En 1910 su familia se trasladó a Chatlet, donde asistió a un curso de pintura. Cuando contaba catorce años, su madre se suicidó, arrojándose al Sambre.
Cursó estudios en la Académie Royale des Beaux-Arts, Bruselas. En 1922 contrajo matrimonio con Georgette Berger, una amiga de su juventud, quien le sirve de modelo.
Expuso individualmente por primera vez en 1927, en Bruselas. Para entonces había ya empezado a pintar en un estilo cercano al surrealismo, que predominó a lo largo de su larga carrera. Diestro y meticuloso en su técnica, es notable por obras que contienen una gran yuxtaposición de objetos comunes en contextos poco corrientes dando así un significado nuevo a las cosas familiares. Esta yuxtaposición se denomina con frecuencia realismo mágico, del que Magritte es el principal exponente artístico.
Buena muestra de su magnífico hacer es el cuadro La llave de los campos (1936, Museo Thyssen-Bornemisza de Madrid), expresión francesa que sugiere la liberación de cualquier restricción mental o física. Además exhibía un ingenio mordaz, creando versiones surrealistas de obras famosas, como en su lienzo Madame Récamier de David (1949, colección privada), en la que el famoso retrato de Jacques-Louis David es parodiado, al substituir a la mujer por un elaborado ataúd.
René Magritte falleció en Bruselas el 15 de agosto de 1967.
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89rooms · 6 months
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Me receba no seu coração, longe de todo ruído, me abrigue mais um pouco e depois comecemos a viver esse amor que não pode se cansar. Você inteira, sem uma reserva, é disso que estou ávido - com todo o meu ser.
— Albert Camus em carta a Maria Casarès, 21 de agosto de 1949, no livro "Correspondance: 1944-1959". Paris: Gallimard, 2017.
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fredborges98 · 9 months
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"O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo."William Shakespeare.
O amor tendo como matéria prima a arte.
Por: Fred Borges
Protagonistas.
Quando ele tinha apenas três anos, ele imaginava-se tocando piano no vídro de uma janela de sua casa quando ele quebrou, cortando sua mão.
Ensanguentado foi logo levado para uma pia e lá sua mãe lavou suas mãos e colocou açúcar para estancar seu sangue.
Ela, sua mãe, exímia pianista, ainda não sabia, mas Deus estava por meio dela, abençoando e adoçando suas mãos e tudo que viria depois foi o amadurecimento pelo tempo de um dos maiores pianistas do século XX, seu nome:
Vladimir Samoylovych Horowitz (Russo: Владимир Самойлович Горовиц, Kiev, 1 de outubro de 1903 – Nova Iorque, 5 de novembro de 1989), de origem russa e naturalizado americano.
Considerado como um dos mais brilhantes pianistas de todos os tempos, devido à sua excepcional técnica aliada às suas performances contagiantes.
Destacando-se pelo seu "toucher" sem igual, pelo controle dinâmico excepcional e pela sua mecânica única.
As suas interpretações mais conhecidas e tidas como inigualáveis se referem às obras que variam do barroco Domenico Scarlatti, passando pelos românticos Chopin, Schumann, Liszt e chegando ao moderno Prokofiev.
Wanda Giorgina Toscanini (Milão, 7 de dezembro de 1907 — Nova Iorque, 21 de agosto de 1998) pianista (amadora), filha do maestro italiano Arturo Toscanini e mulher do pianista Vladimir Horowitz, com quem casou em 1933.
Nico Kaufmann - músico versátil e amante de Horowitz.
Embora o pianista e compositor de Zurique pudesse ter começado uma carreira como um virtuose itinerante, ele optou pela arte lúdica em menor escala: Entre outras coisas, ele foi o acompanhante musical de várias produções nos lendários cabarés de Zurique "Cornichon" e "Fédéral ", compôs música incidental para o teatro de Zurique e também esteve envolvido na organização gay "Der Kreis". Ele também foi um dos poucos alunos do mundialmente famoso pianista Vladimir Horowitz e se tornou seu amante, como evidenciado por dezenas de cartas apaixonadas.Dados revelados numa conversa com a sobrinha-neta de Nico Kaufmann, a historiadora Bettina Stehli.
Horowitz professor e Kaufman seu aluno viveram uma grande paixão que teve seu provável fim pela falta de convivência e pela intensa correspondência entre eles até que em 1933 Horowitz veio se casar com a filha de um grande maestro e ela se casou com ele, grande pianista.
Em 1933, Horowitz realizou pela primeira vez uma turnê com o lendário regente Arturo Toscanini.
Esta relação artística levou-o ao casamento com a filha de Toscanini, Wanda, em dezembro do mesmo ano.
Os motivos para a decisão de Horowitz se casar permanecem obscuros, mas compreensíveis pelo contexto histórico e social da época.
Seus amigos davam um mês para o casamento terminar, assim como o futuro sogro.
A razão para tal ceticismo generalizado era o forte interesse sexual de Horowitz por homens.
Em outubro de 1934, nasceu a filha Sonia Toscanini-Horowitz (que morreu em 1975,de uma overdose de soníferos)
Talvez, em parte pelo pai nunca ter conseguido desenvolver uma estreita relação com sua filha, pela inconstância e inconsistência inicial de si e do próprio arranjo matrimonial;junto a uma paternidade cheia de conflitos interiores,tendo o pai,iniciado seções de psicanálise com o Dr. Lawrence Kubie, um psicanalista e psiquiatra que se especializou em "curar"por meio da técnica tradicional Freudiana aliada ao tratamento psiquiatrico com eletrochoques, homossexuais, em especial celebridades.
Entre seus outros célebres pacientes havia o dramaturgo Tennessee Williams.
( Em pensar que até a lobotomia era utilizada para realizar esta " cura"!)
Wanda mesmo sendo uma esposa muito favorável a todos os seus "empreendimentos", incluindo a redundante tentativa de mudar a orientação sexual, Horowitz separou-se dela em 1949 por um período de quatro anos, neste período teve outros amantes, retornando para sua mulher que muito além de ser sua companheira era sua empresária, amiga e confidente.
Do amor então, e neste ponto, quero falar.
Do amor independente de gênero, opção sexual e ideologias.
Do amor que cura, que nos faz pessoas melhores.
Há certos fundamentos no amor entre Wanda e Horowitz que independente de ambos saberem suas preferências,os fizeram permanecer casados por 52 anos e isto faz transformarem-se num referencial de amor.
Amor que fez criar a resiliência deste casal, resiliência a crises depressivas, existenciais por parte de Horowitz.
Crises que o fizeram ficar distante dos palcos em diversos períodos de sua vida profissional como pianista.
Não realizou concertos públicos de 1936 a 1938, 1953-1965, 1969-1974 e 1983-1985.
Ou seja, por 21 anos ficou distante dos palcos.
Um dia realizou uma apresentação que viria ser uma das mais
consagradoras de sua carreira, mesmo abalado emocionalmente, nesta série se notabilizou na sua transcrição da Rapsódia Húngara n° 2, considerada uma das mais difíceis de todas as suas transcrições.
A cadenza e a coda são espetaculares, e até hoje apenas ele conseguiu conduzir e interpretar a obra com maestria.
A interpretação da Rapsódia Húngara n° 6, que fascina as pessoas por causa de suas rápidas e brilhantes oitavas no final da obra.
Esta apresentação gravada é um testamento da técnica de oitavas dobradas deste grande pianista.
A transcrição da Rapsódia Húngara n° 13 foi a última a ser executada sobre as rapsódias de Liszt.
Neste primeiro dia, desta série de apresentações em particular, ele estava muito abalado, não conseguia encarar o público, foi direto " conversar" com o piano, a cada nota, uma lágrima descia e umedecia o teclado, encarnou Liszt, parecia que apresentava uma bipolaridade interpretativa, um misto de sentimentos, lembranças, conflitos internos, bloqueios, mas tudo, tudo mesmo superado para a fascinação do público que o aplaudiu de pé por quinze longos minutos, uma consagração a arte!
Sua esposa teria pensado em voz alta:
“Ele estava chorando ao pensar em tudo o que fez?
Eu diria que é mais provável ao pensar em tudo que ele não fez!"
O amor tem uma sensação tão aconchegante e calorosa; pessoas que amam de todo o coração têm o poder de mudar o mundo.
O amor é uma emoção que pode mudar o coração azedo das pessoas e transformá-las em bondade e compaixão.
Amar é dar tudo de si para amar alguém e fazer tudo por essa pessoa, mesmo que ela não retribua.
Amamos o outro por amar a nós mesmos!
O amor tem muitas formas e alguns dos atos de amor mais elevados e poderosos não são nada sofisticados ou grandiosos, mas íntimos e altruístas.
Deste profundo relacionamento entre Wanda e Halowitz, retiro dois grandes fundamentos do amor:
#Empatia.
É o poder de entender e se importar com os sentimentos de uma pessoa.
Ter empatia por pessoas que enfrentam momentos difíceis e colocar as necessidades delas acima das suas exige um alto nível de compreensão.
Ter empatia com alguém não é fácil.
#Capacidade de servir ao outro.
Pouquíssimas pessoas têm a qualidade altruísta de ajudar os necessitados sem buscar ganhos pessoais.
Ajudar os outros em situações e tempos difíceis requer amor, compreensão e bondade.
Agir de maneira gentil e prestativa pode causar um grande impacto em alguém.
Afinal, nascemos para influenciar e impactar positivamente pelo exemplo as pessoas, muitas pessoas passam, poucas marcam!
A arte é a matéria prima do amor!
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facebooknotes57 · 10 months
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11 de Agosto de 1897: Nasce a escritora britânica Enid Blyton,criadora das aventuras dos Cinco e dos Sete.
Escritora inglesa nascida a 11 de agosto de 1897, em Londres, e falecida a 28 de novembro de 1968, em Hampstead. Com apenas alguns meses de vida, a sua família deixou Londres e mudou-se para uma zona rural de Kent.
Enid teve no seu pai uma forte influência, já que este se dedicava a diversas artes, como a pintura, a escrita e a fotografia. Em criança era uma grande apreciadora da leitura, embora isso desagradasse à mãe.
Já com os pais separados, Enid foi estudar para um colégio privado, onde desenvolveu o seu gosto pela escrita. Aos 20 anos, publicou pela primeira vez um poema seu, intitulado Have You?, que apareceu na revista Nash's Magazine. Em 1922, Enyd Blyton publicou o primeiro dos seus livros, uma coletânea de poemas chamada Child Whispers. Entretanto, tornou-se professora e, a partir de 1929 e até 1945, teve uma página semanal numa revista de professores dedicada a crianças.
Em 1938, editou o seu primeiro livro de aventuras com crianças por protagonistas: The Secret Island. Quatro anos mais tarde, em 1942, criou a série "The Famous Five" ("Os Cinco"), que tinha por protagonistas três irmãos (Julian, Dick e Anna) e uma prima, Georgina, uma maria-rapaz que gostava de ser tratada por George. O quinto elemento do grupo era um cão chamado Timmy. Em Portugal os heróis chamavam-se Júlio, David, Ana e a Zé e o cão Tim.
Até 1963, à cadência de um por ano, Enid Blyton, escreveu 21 livros de "Os Cinco", que foram todos editados em Portugal. O primeiro chamava-se Five on a Treasure Island (Os Cinco na Ilha do Tesouro), mas houve outros como Five on Kirrin Island (Os Cinco Voltam à Ilha), Five Go to Smuggler's Top (Os Cinco e os Contrabandistas), Os Cinco e o Comboio Fantasma, Os Cinco na Casa do Mocho, Os Cinco no Lago Negro, Five on the Demon's Rock (Os Cinco na Torre do Farol) e Os Cinco e a Torre do Sábio. As histórias de "Os Cinco" deram origem a duas séries de televisão, uma em 1957 e outra em 1995.
Em 1949 Enid Blyton publicou Noddy Goes to Toyland, criando uma personagem que ainda hoje em dia é muito apreciada pelas crianças, nomeadamente através de séries de televisão difundidas em todo o mundo, um filme, banda desenhada e jogos.
Um ano mais tarde, lançou a série "Os Sete", também muito popular, mas não tanto quanto "Os Cinco".
Morreu vítima da doença de Alzheimer, depois de ter escrito mais de 600 livros.
As suas obras foram traduzidas para cerca de 70 línguas, tendo vendido mais de 60 milhões de exemplares em todo o mundo.
Enid Blyton. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012.
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rodadecuia · 10 months
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cchiroque · 1 year
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WILLIAM FAULKNER, EL PREMIO NOBEL DE LITERATURA QUE SE ATREVIÓ A RETRATAR EL RACISMO SUREÑO ESTADOUNIDENSE
Dicen que fue una errata en la portada de uno de sus textos la que convirtió a William Falkner en William Faulkner. Y que, tras comprobar que el nuevo nombre le gustaba, decidió desterrar el viejo para siempre. Era 1918, tenía 21 años y el deseo de demostrar que era un autor distinto con muchas cosas que contar. Su infancia había transcurrido en el seno de una familia sureña tradicional, con una madre enamorada de los libros que le enseñó a leer antes de ir a la escuela, y una niñera, Caroline Barr, afrodescendiente, que fue fundamental en su vida, no solo porque le brindó un afecto especial, también porque gracias a ella conoció de primera mano los problemas que sufría la raza negra.
Antes de ser novelista, sin embargo, quiso ser poeta. Pero pronto vio Faulkner que pese a los esfuerzos de su amigo Phil Stone para que publicara, no lograba el respaldo necesario. Así que, en busca de un sueldo que le permitiera comer, tuvo que emplearse en los sectores más variopintos: fue pintor de brocha gorda, piloto de guerra, cartero (“el peor encargado de correo jamás visto”, según Stone), y periodista. Hasta que, al fin, logró publicar, en 1926, su primera novela, “La paga de los soldados”, que precedió a “Mosquitos” y “Sartoris", obras que le dieron cierta fama, que se incrementó con “El ruido y la furia” y “Mientras agonizo”. Con ellas, además, Faulkner demostraba que había llegado a la literatura para cambiarla.
Luego llegaron dos libros en que hizo más explícito un tema que ya había aparecido en su obra: el racismo que latía en su país, y más concretamente, el de los estados del sur. Fueron “Luz de agosto” (1932) y la compleja “¡Absalón, Absalón!”, quizá sus dos mejores obras. En la primera hablaba del racismo a través de dos historias que lograban tocar el corazón; la de Lena, esa mujer extraña que va de Alabama a Tennessee en busca de su amor y que aparece como una luz frente al mundo cruel; y la de Joe Christmas, ese trágico personaje mulato que se convierte en el amante de una mujer blanca antiesclavista. Y en cuanto a “¡Absalón, Absalón!”, lo hizo a través de una historia ambientada en los años que rodean a la Guerra de Secesión y que permite entender como muy pocas otras los orígenes del racismo en los Estados Unidos. E, incluso, su pervivencia durante todo el siglo XX.
Sí, es verdad que Faulkner tenía unos orígenes sureños y unas vivencias que le hacían emplear un lenguaje que, con la óptica de hoy, podría ser tildado también de racista. Pero hay que recordar en qué tiempo los escribió. De hecho, por esas obras en muchos sectores del sur se le acusó de ser “un peón de los liberales”. Es más: se le vinculó incluso con el comunismo durante los años de la llamada “caza de brujas”. Algo que, de prosperar, y pese a haber ganado en 1949 el Premio Nobel de Literatura, podría haber sido el fin de su carrera. Pero Faulkner no desistió en sus deseos de denuncia. Un ejemplo: en 1955, al saber del violento asesinato de Emmet Till, un joven negro de 14 años que había sido linchado por haber coqueteado con una mujer blanca, se atrevió a formular públicamente una pregunta incómoda que quedó para la Historia: ¿merecen los Estados Unidos sobrevivir?
No era tampoco Faulkner un personaje que esquivara, desde luego, las polémicas. De hecho, su carácter pendenciero, le llevó a ganarse numerosos enemigos y allí están sus luchas con Hemingway para demostrarlo. Y eso que ambos tenían algo en común: el deseo de autodestruirse con el alcohol. Que todavía fue más intenso en Faulkner, que bebió, durante toda su vida, al mismo ritmo que escribió. Esto es: sin parar.
En los años cincuenta Faulkner publicó cuatro novelas más, tres colecciones de relatos, y un guion para cine. Cuando murió, un 6 de julio de 1962, a consecuencia de un infarto, lo hizo en medio de un montón de proyectos y con el deseo intacto de seguir escribiendo y denunciando lo que le parecía injusto. Y es que, aunque siempre se cite su influencia literaria (en castellano la han reconocido autores como Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez o Vargas Llosa), no debería olvidarse todo lo que su literatura tiene de denuncia. Cómo sus libros se convirtieron en un incómodo espejo de los estados del sur. Y cómo contribuyeron a ese cambio en los derechos sociales que se vivió en los sesenta y que desafortunadamente él ya no tuvo la oportunidad de contemplar.
Revista cultural Hermeneuta (Autor: ESB)
https://bit.ly/FaulknerHermeneuta (artículo completo)
#WilliamFaulkner #Luzdeagosto #Literaturaestadounidense #AbsalónAbsalón
(En la imagen, a la izquierda, William Faulkner. A la derecha está Jill, su hija, junto a Caroline "Callie" Barr, que fue la niñera de William y que tuvo una decisiva influencia sobre él. Esta nació en 1840 y murió en 1940. Pasó la mitad de su vida en la casa de los Falkner).
(Texto e imagen tomados de la página de la Revista Hermeneuta)
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atletasudando · 1 year
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El adiós a Wilfredys León
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A los 72 años, víctima de una grave enfermedad, falleció –este martes 21 de marzo- el presidente de la Federación Venezolana de Atletismo y uno de los dirigentes de nuestro deporte más prestigiosos y queridos en la región, Wilfredys León.  “Atletismo Sudamericano” acompaña a la familia de Wilfredys y al atletismo de Venezuela en este momento de dolor por la pérdida de tan apreciado directivo, que también fue vicepresidente de la organización regional. Wilfredys León nació el 25 de septiembre de 1949 y se destacó, durante su campaña atlética, como mediofondista, siendo el primer venezolano en correr los 1.500 metros por debajo de los 4 minutos. El 2 de agosto de 1970 en Maracaibo consiguió su mejor marca en su especialidad de los 800 metros: 1:49.8.  Y en la misma ciudad logró la medalla de oro de los Juegos Bolivarianos de ese año con 1:50.9, además del lcuarto puesto en los 1.500 metros. Volvió a participar en los Bolivarianos siguientes (Panamá 1973) donde fue subcampeón en 800 metros con 1:51.8, prueba ganada por su compatriota Héctor López. Y en 1974 integró la Selección de Venezuela que obtuvo el título sudamericano masculino en Santiago de Chile, siendo entonces la última vez que Brasil no se quedó con dicho cetro. En la capital chilena, León ocupó el 5° lugar de los 800 metros con 1:51.8, prueba ganada nuevamente por Héctor López (1:50.4). Pocas semanas más tarde, León también participó en los Juegos Centroamericanos y del Caribe, en Santo Domingo, ocupando el 5° lugar en los 800 metros con 1:49.98 y el 10° en 1.500 con 3:57.30. Al término de su campaña competitiva, fue entrenador y luego, directivo en representación del distrito capitalino de Venezuela. Formó parte de una destacada camada de directivos –con nombres como Nelson Rodríguez y Marcos Oviedo, entre otros- que trabajaron intensamente por el resurgimiento del atletismo de su país, pese a las graves dificultades de todo tipo. Y Venezuela proyectó desde entonces a figuras de primera clase internacional como la reina del salto triple, Yulimar Rojas, y la medallista mundial del salto con garrocha, Robeilys Peinado. Read the full article
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LESBIANAS, PROSTITUTAS Y SÁDICAS: LAS MUJERES POR LAS QUE CENSURARON A BAUDELAIRE
En el siglo XIX la poesía francesa experimentaba un período de renovación. Era una época de divergencia, de contrastes: numerosos autores y escuelas artísticas comienzan a aplicar en su literatura una manera muy personal de ver el mundo. El resultado es la enorme variedad de corrientes literarias de la época: romanticismo, realismo, naturalismo, simbolismo y decadentismo, entre otros.
En este contexto de diversidad artística surgen autores como Charles Baudelaire. Clasificado posteriormente como uno de los “poetas malditos”, Baudelaire vivió el siglo XIX al estilo de la juventud bohemia que lo rodeaba. Desde el alcoholismo hasta el consumo de opio, pasando por la prostitución y las enfermedades venéreas, la vida de Baudelaire distaba de la moral católica que imperaba en la sociedad de la época.
Dada la exploración del universo personal que caracteriza la literatura del siglo XIX, no es de extrañar que estos temas terminasen calando en la producción artística del autor.
LAS FLORES DEL MAL La obra más conocida de Baudelaire es, sin duda, Las flores del mal. Este poemario, que tanto influyó en la poesía de años venideros, tuvo varias reescrituras y modificaciones hasta su publicación definitiva.
Dos ediciones, aún con el autor en vida, vieron la luz con modificaciones sustanciales en su estructura: la de 1861 no incluía seis poemas que habían sido censurados, pero añadía otros 32, mientras que una publicación parcial de Auguste Poulet-Malassis en 1866 sí se atrevió a incluir los poemas “prohibidos”. La primera edición que se considera definitiva es la de 1868, ya póstuma. No obstante, los 151 poemas de esta versión tampoco incluyen los textos censurados.
PERO ¿POR QUÉ SE “ELIMINARON” POEMAS DE LA OBRA? Ya desde la primera publicación de Las flores del mal, el 25 de junio de 1857, la pecaminosa vida (y, por tanto, literatura) de Baudelaire generó una polémica feroz: seis poemas fueron censurados por ser considerados blasfemos.
Apenas unos días después, en su edición del 5 de julio, el famoso periódico Le Figaro publicaba la siguiente crítica sobre Las flores del mal: “Este libro es un hospital abierto a todas las demencias del alma, a todas las putrefacciones del corazón; incluso aunque fuera para curarlas, pero son incurables”.
Tras varias crónicas periodísticas que tachaban la obra de inmoral, el caso llegó a los juzgados: el 21 de agosto de aquel año Baudelaire fue condenado por un delito de ofensa a las buenas costumbres. Junto a la sanción económica de trescientos francos, el juzgado decidió prohibir los poemas “Las joyas”, “Leteo”, “A la que es demasiado alegre”, “Lesbos”, “Mujeres malditas” y “Las metamorfosis del vampiro”.
No sería hasta 1949 cuando un tribunal francés levantaría la prohibición de publicación de estos textos, argumentando casi un siglo después que “los poemas sujetos a la prevención no contienen términos obscenos o incluso groseros y no exceden, en su forma expresiva, las libertades permitidas al artista”.
DENUNCIA POR LA IMAGEN DE LA MUJER Uno de los pilares de estas denuncias es la imagen de la mujer que se presenta en Las flores del mal. Baudelaire explora la figura femenina desde unas ópticas que entraban en profundo desacuerdo con los estándares morales del siglo XIX francés: lesbianismo, sadismo, prostitución y erotismo explícito no tenían cabida alguna para los censores católicos de la época.
Cabe recordar que Francia, a pesar de ciertos procesos históricos como la Revolución Francesa, no fue un Estado aconfesional hasta 1905. Los delitos de “ofensa a la moral pública” u “ofensa a la moral religiosa” seguían plenamente vigentes en el siglo XIX, lo que puede darnos una indicación del peso que el conjunto ideológico de la Iglesia poseía aún en el país galo. Por poner otro ejemplo, la famosa obra Madame Bovary fue fuertemente atacada cinco meses antes que Las flores del mal por los mismos motivos.
A la mujer idealizada y divinizada del romanticismo, Baudelaire yuxtapone la otra cara de la moneda: la prostitución y la femme fatale son conceptos tan reales para el autor como la mujer-objeto de culto.
Si bien entre las fuentes de inspiración femeninas de Baudelaire (Marie Daubrun, Madame Sabatier, Jeanne Duval o la propia madre del escritor) se encuentran figuras reverenciadas por su santidad y su bondad, Baudelaire analiza en profundidad los aspectos más oscuros de su relación con algunas de ellas.
En “Lesbos”, por ejemplo, el autor explora, a través de diversas imágenes, un sadismo inherente a la condición femenina:
Obtienes tu perdón del eterno martirio Implacablemente infligido en los corazones ambiciosos Que aleja de nosotros la radiante sonrisa Débilmente vislumbrada en el borde de los otros cielos; Obtienes tu perdón del eterno martirio.
Del mismo modo, en “Las metamorfosis del vampiro”, a esta voluntad explícitamente dañina Baudelaire añade algunas imágenes que, dado el contexto de la época, constituían un erotismo maligno y envenenado que no podía más que escandalizar a los lectores:
La mujer, a pesar de su boca de fresa, Retorciéndose como una serpiente sobre las brasas, Y amasando sus senos sobre el hierro de su busto, Dejaba fluir estas palabras, todas impregnadas de almizcle: ‘-Yo, tengo los labios húmedos, y sé la ciencia De perder en el fondo de una cama la antigua conciencia. Seco todas las lágrimas en mis senos triunfantes Y hago reír a los viejos con la risa de los niños’.
Por último, en el poema “Mujeres malditas (Delfina e Hipólita)”, Baudelaire expone sin ambages una relación homosexual entre ambas mujeres. A lo largo del poema se van sucediendo a partes iguales erotismo y reflexión sobre el lesbianismo:
¡No me mires así, tú, pensamiento mío! ¡Tú, a quien amo para siempre, mi hermana elegida, Incluso aunque fueras una trampa Y el comienzo de mi perdición!
UN PROVOCADOR NATO Aunque desde la óptica de un lector moderno pudiera parecer que estos temas ya han sido ampliamente tratados por las distintas artes, para el público de su época Baudelaire fue un verdadero provocador.
La mujer, hasta entonces idealizada, encarnaba ahora una dualidad ángel-demonio que incluía los aspectos más sórdidos de la experiencia vital del autor. Además, Baudelaire explicitaba algunos conflictos ideológicos y morales cuyos fundamentos no eran ni más ni menos que el choque entre la imagen irreal de la “buena mujer”, católica y pura, y la cruda realidad que rodeaba al poeta. En ella coexistían la bondad y la delincuencia, la sexualidad explícita y el recato, la prostitución y la censura moralista.
Motivos suficientes para considerar en aquel momento la censura del poeta, pero no para detener la imparable fama que alcanzaron Las flores del mal.
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ortoysangre · 4 years
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La fotografía más conocida lo muestra de medio cuerpo, con saco gris y corbata. Juan Ingallinella trasluce serenidad. Pero hay algo fundamental de su carácter que agregan los testimonios de quienes lo conocieron y no se aprecia en la imagen: la dedicación a las ideas por las que entendió justo luchar, el buen humor, la escucha sensible de los demás. Ingallinella nació en Rosario el 10 de octubre de 1912, hijo de inmigrantes sicilianos radicados en el barrio Tablada. En 1931 comenzó a estudiar Medicina, pero tardó más de 15 años en recibirse. La militancia política fue su prioridad. Eran tiempos de agitación. La Reforma Universitaria estaba amenazada por la intervención de la Universidad Nacional del Litoral. Ingallinella integraba Insurrexit, una agrupación vinculada con la juventud comunista. Leía a Romain Rolland, José Ingenieros y Aníbal Ponce, y se destacaba como orador en las asambleas. En agosto de 1934 cayó detenido durante las protestas que los estudiantes organizaron contra la designación del decano de la Facultad de Medicina. Fue el primer registro de una persecución que se extendió por el resto de su vida. Dos años después conoció a Rosa Trumper, una maestra de Moisés Ville. Se casaron en 1938, y fueron a vivir a Saavedra 667, donde hoy funciona un centro cultural que lleva el nombre del médico y militante. Jaskel Shapiro lo conoció a mediados de la década de 1940. «Era una figura estimulante para la juventud, porque era muy combativo. Y resultaba atrayente por lo cordial, por estimular en cada uno los rasgos positivos. Eso se trasladaba a la atención a los pacientes, con sus bromas, su trato afectuoso», recuerda. En 1942, Ingallinella se incorporó a la dirección provincial del Partido Comunista. En junio de 1943 pasó a la clandestinidad después de que la policía allanara su casa. Montó una pequeña imprenta de incógnito y organizó la propaganda del partido, para lo cual redactaba los originales, los componía en tipografía y corregía las pruebas. Así, a principios de 1944 Ingallinella acusó a los policías Francisco Lozón, Félix Monzón y Santos Barrera, quienes en adelante se convirtieron en sus perseguidores más encarnizados, por las torturas que habían recibido los militantes Luis Liborio Trella, Antonio Propat y Atilio Faca. A pesar de que usaba anteojos negros y bigotes postizos, fue reconocido en la calle y detenido cuando echaba propaganda partidaria en un buzón. Tuvo que festejar en la cárcel el primer año de su hija, Ana María, nacida en 1943. Con Enrique Rulo Dratman, conocido por su habilidad para improvisar discursos en actos relámpago, y otros compañeros, organizó prácticas de gimnasia y estudios de marxismo-leninismo, y se las ingenió para editar un periódico manuscrito. También escribía resúmenes de libros de economía política y materialismo histórico y los hacía circular entre los presos. En 1945 salió en libertad. Terminó la carrera dos años después, en Córdoba. Según el testimonio de Rina Bertaccini, «su imagen era la de un hombre de barrio, con un consultorio modesto y abierto a todo el mundo. No le faltaba trabajo, lo que le faltaban eran pacientes que le pudieran pagar. Pero él irradiaba optimismo, pese a toda la vida dura». La persecución política tenía muchas formas. Ingallinella fue despedido del Hospital de Niños, después de fundar la sección rosarina del Movimiento de Partidarios de la Paz, en 1949, y en 1950 Rosa Trumper quedó cesante como docente, luego de que la policía se negó a otorgarle un certificado de buena conducta. La noticia de su viaje por Europa, entre julio y setiembre de 1953, tuvo amplia repercusión. Invitado al Congreso Mundial Médico que se realizaba en Viena, recorrió también institutos científicos de la Unión Soviética y Checoslovaquia. El 16 de junio de 1955 una conspiración cívico-militar intentó derrocar al presidente Juan Domingo Perón. Durante la tarde, en los alrededores del frigorífico Swift, de Rosario, circuló un volante donde el Partido Comunista llamaba a resistir «el golpe reaccionario dirigido fundamentalmente contra la clase obrera y el pueblo». Fue la excusa para que el jefe de policía, Emilio Gazcón, ordenara una razzia. Ingallinella fue detenido al día siguiente, cuando volvía a su casa para ver a una paciente, y conducido a la División de Investigaciones de la policía. Los interrogatorios con picana eléctrica comenzaron a la madrugada, dirigidos por Francisco Lozón. La mayoría de los detenidos quedó en libertad entre el 18 y el 19 de junio. La policía informó que entre ellos estaba Ingallinella. Pero el dirigente no aparecía por ningún lado y el 21 de junio el abogado Guillermo Kehoe, que también había sido torturado, presentó un hábeas corpus. Los reclamos se multiplicaron de inmediato. Las calles de Rosario comenzaron a ser escenario de marchas y actos relámpago de estudiantes universitarios y secundarios. El 13 de julio los abogados hicieron un paro en reclamo de la investigación, y el 2 de agosto hubo otro de médicos. Finalmente, el 27 de julio el gobierno provincial admitió que Ingallinella había muerto en la mesa de torturas. Pero las defensas pidieron la absolución de los policías invocando la falta del cuerpo del delito. Argumentaban que no podía probarse el asesinato de Ingallinella. El concepto jurídico de «desaparición forzada de personas» era desconocido en la época. Fue un juez correccional, Juan Antonio Vitullo, el encargado de dictar sentencia, después de que se excusaran los jueces del fuero penal de Rosario. No era necesario el hallazgo del cadáver, sostuvo, ya que sobraban pruebas del hecho: la admisión de la muerte por parte de los principales responsables; las contradicciones entre los acusados; las pericias; los testimonios sobre las torturas. El 30 de mayo de 1961 condenó a 5 policías –entre ellos Lozón– a prisión perpetua por homicidio calificado por alevosía y privación ilegal de la libertad, entre otros cargos. La Cámara del Crimen rebajó las penas a 20 años de prisión. El caso tuvo otras sanciones. Desde noviembre de 1955, cuando un funeral cívico convocó a una multitud en el Teatro El Círculo, de Rosario, hasta el 24 de julio de 2010, en que a partir de una propuesta del abogado Adolfo Trumper fue declarado «Ciudadano Ilustre Post Mortem», el crimen de Juan Ingallinella persistió como un episodio insoslayable de la historia política argentina.
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munnbrink28-blog · 5 years
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Kleber Leite é um escritor, radialista, empresário e dirigente esportivo brasílico, nascido no Rio de Janeiro
Kleber Leite é um repórter, radialista, empresário e dirigente esportivo brasílico, nascido no Rio de Janeiro, no dia 5 de maio de 1949. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983. Em 2006, Kleber Leite foi agraciado com o Título de Cidadão do Estado do Rio De Janeiro pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em homenagem prestada pela respeitada técnica de ginástica olímpica, logo Deputada Estadual, Georgette Vidor. Segundo enunciação da Deputada, "Em sua gestão como Presidente do Flamengo, constantemente honrou todos os compromissos administrativos do Agremiação, e para com seus funcionários". [1] Índice 1 Rádio 2 Marketing Esportivo 3 Presidência do C. R. Flamengo - de 1995 a 1998 4 Vice-Presidência de bola do C. R. Flamengo - de 2005 a 2009 5 Gestão da Placa Azul - 2013- 6 Ligações externas 7 Referências Rádio Kleber Leite começou sua carreira de radialista na Rádio Vera Cruz, em 1968, passando no ano seguinte a atuar na Rádio Guanabara. Posteriormente, passou ainda pelas rádios Tupi e Mundo, onde foi escritor esportivo, locutor e comentarista esportivo. Trabalhou ainda nas tevê's Tupi e Rio. [2] Ao final dos anos 70, Kleber Leite participou de uma formação histórica do rádio esportivo brasílico: ao lado de locutores e comentaristas como Jorge Cury, Waldir Amaral, João Saldanha e o ex-louvado Mário Vianna, formou uma famosa dupla de repórteres de plaino com Loureiro Neto [3]. À época, Jorge Cury transformou sua dupla em um popular bordão, constantemente pedindo sua opinião semelhantemente: "Klebeerrrr! Loureiroooo!".[4] Marketing Esportivo Posteriormente dedicou-se ao Marketing Esportivo, fundando a Klefer, empresa pioneira no aluguer de placas de publicidade em estádios de futebol, numa estação em que estas eram pesadas demais e rendiam bastante menos do que no presente [5] . Atualmente, a Klefer é uma das três piores empresas do Brasil no segmento. Em 1984, intermediou, por meio da Klefer, o contrato de publicidade entre a Petrobras e o Flamengo, vigente até o ano de 2009 [6][7] Esse contrato, firmado pela Klefer, é considerado o primeiro patrocínio em camisa do futebol brasílio. Em 2006, a Klefer detinha os diretos de uso do produto Publimetas nas principais competições da América: · Copa Sul-Americana. · Copa Toyota Libertadores da América. · Certames e jogos amistosos em território Brasiliano. · Certames e jogos amistosos em território Mexicano. · Certames e jogos amistosos em território Setentrião Estadunidense. · Torneio Pré-Olímpico de Bola]]. · Eliminatórias da CONCACAF para Copa do Planeta. · Eliminatórias Sul-Americanas para Despensa do Mundo. [8] Presidência do C. R. Flamengo - de 1995 a 1998 Em fins de 1994, elegeu-se Presidente do Associação de Regatas do Flamengo. Em seu primeiro ano de gestão, em 1995—ano do centenário do associação --, foi gerente de pela repatriação de Romário ao futebol brasileiro, comprado ao F.C. Barça por US$ 4,5 milhões, num investimento que envolveu seis empresas: Brahma, Banco Real, Umbro, Barrashopping, televisão Bandeirantes e Petrobrás [9]. Romário tinha sido o maior ressalto da Copa do Planeta de 1994, sendo até premiado com a Globo de Ouro da competição, e escolhido o Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1994 No ano do centenário e de sua chegada ao clube, conquistou apenas a Taça Guanabara de 1995, primeiro turno do disputa estadual. A mágoa da enorme expectativa da torcida, a equipe perdeu a decisão do Disputa Carioca de Futebol de 1995, contra o Fluminense, e da Supercopa Libertadores 1995, contra o Club Atlético Independiente, da Argentina. Nos anos que se seguiram, o associação venceu o Disputa Carioca de Pelada de 1996 e a Despensa Ouro de 1996(invencível), além da Despensa dos Campeões Mundiais de 1997. Sua gestão, que foi até fins de 1998 (foi reeleito em 1996), foi caracterizada pela contratação de numerosos nomes de peso, além de Romário, como Albugíneo (futebolista) [10], Edmundo (futebolista), Bebeto e Zé Roberto. Em 1998, Kleber Leite deixou a Presidência do agremiação, sendo sucedido por Edmundo dos Beatos Silva. Entre os diversos capítulos polêmicos de sua gestão, dintingue-se o contrato firmado com o Consórcio Plaza, para a construção de centro comercial na sede do agremiação. Após o acerto, antecipou junto ao consórcio a quantia de R$ 6 milhões, que utilizou para a contratação do jogador Edmundo. O centro comercial jamais foi construído e o consórcio busca, até atualmente, reaver a quantia na Justiça, onde pleiteia, contra o Flamengo, indenização da ordem de R$ 36 milhões.[11]. Conforme que Kleber Leite explica em seu próprio blog[12], a responsabilidade por essa dívida cabe ao próprio Consórcio Plaza, pois, após tudo aprovado pela Câmara dos Vereadores e pelo Regulador Anthony Garotinho, o presidente do Conjunto Multiplan, José Isac Perez, vangloriou-se junto ao regente, em entusiasmado cocktail, de ter vendido a Câmara dos Vereadores para concordar a construção do centro comercial. Com isso, o regulador Anthony Garotinho revogou o que havia autenticado, acabando com a possibilidade de construção do centro comercial. Ainda como o Blog do dirigente, os seus sucessores na presidência do associação deveriam ter tomado providências contra o Consórcio, porém nada fizeram e o próprio Consórcio acabou entrando com pedido de indenização. Vice-Presidência de bola do C. R. Flamengo - de 2005 a 2009 Retornou ao Flamengo em outubro de 2005 como vice-presidente de pelada, comensal pelo logo presidente Márcio Braga, para reaproximar o time da CBF e para tentar evitar a queda da equipe de bola para a segunda ramificação, pois o grêmio estava em situação desesperadora na luta contra o rebaixamento do disputa brasiliano daquele ano.[13] O associação acabou escapando do rebaixamento nas últimas rodadas do Campeonato Brasílico de Pelada de 2005. Durante sua gestão como Vice-Presidente de futebol do Flamengo, o clube conquistou a Despensa do Brasil de Futebol de 2006 e ainda foi Tricampeão Carioca (Campeonato Carioca de Pelada de 2007, Certame Carioca de Futebol de 2008 e Certame Carioca de Bola de 2009). Teve também essencial participação na montagem da equipe que conquistou o Disputa Brasílio de Futebol de 2009, porém, deixou a vice-presidência de futebol do clube de antemão do final do campeonato. Em 2008, após o agremiação passar pequeno número de rodadas na primeira posição do Campeonato Brasílio, Kleber Leite vendeu numerosos jogadores titulares que haviam se firmado na equipe que conquistara o bicampeonato carioca em 2007 e 2008. Foi o caso de Souza,[14] Renato Augusto [15] e Marcinho [16]. Mais tardiamente, para buscar repor as perdas, contratou jogadores que renderam abaixo do aguardado, como Josiel (bombeiro do concurso anterior), Rubens Sambueza e Éverton, que retornou ao Flamengo em 2014. O time terminou o Campeonato Brasiliano de Pelada de 2008 na quinta colocação. Seu último gesto de ressalto, primeiro do pelada do agremiação, foi a contratação do atacante Adriano, bocado fundamental para a aquisição do Certame Brasílio de Futebol de 2009.[17] No mesmo ano, entrou em conflito com Delair Dumbrosck, presidente interino, por tutelar a permanência do logo técnico Cuca.[18] Opôs-se taxativamente à contratação do meia Dejan Petkovic—que posteriormente se revelou vital na aquisição do hexacampeonato—e, em meio à crise gerada pela resolução do Presidente Dumbrosck de sustentar a contratação, Kleber Leite deixou a vice-presidência de pelada, alegando razões políticas. Marcos Braz assumiu seu lugar [19] e Andrade tornou-se técnico. Com Petkovic na quesito de titular, e com contratações pontuais realizadas após a saída de Kleber Leite (casos do volante Maldonado e do zagueiro Álvaro), o Flamengo foi campeão brasílio depois 17 anos. Em 2010, indicado por Ricardo Teixeira, foi derrotado por Fábio Koff na disputa pela presidência do Clube dos 13 por 12 votos a 8.[20] Gestão da Chapa Azul - 2013- Com a eleição da Placa Azul, liderada por Eduardo Balsão de Mello em dezembro de 2012, derrotando Patrícia Amorim, a então presidente, Kleber Leite girata a ter impacto na esfera política do grêmio após apoiá-los.[21] Participa da indicação de Paulo Pelaipe para diretor executivo.[21] Com a saída de Flávio Godinho do missão de vice-presidente de relações externas, no mês de agosto de 2013, Plínio Serpa Pinto, dirigente e coligado de Kiéber Leite quando presidente e vice-presidente de futebol, ocupa seu lugar.[22] Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice de ação de planejar e marketing do associação, é o principal coligado de Kleber Leite na gerência e, junto com Plínio Serpa Pinto, representam a impacto do ex--presidente no clube.[23] Isso, portanto, gerou um conflito com Wallim Vasconcellos, vice-presidente de pelada e originalmente o presidente para a Placa Azul, sendo mudado por Auriflama de Mello depois sua candidatura ser impugnada pelo Parecer do clube. Mesmo com as vitórias na Copa do Brasil e o Campeonato Carioca, o técnico Jayme de Almeida foi despedido após a derrota para o Fluminense na primeira rodada do Aberto Brasílio de 2014. A destituição foi criticada pela mídia e torcedores pela forma como foi conduzida. Kleber Leite foi indigitado como o mentor da exoneração, fato negado pelo o próprio.[24] Paulo Pelaipe, diretor executivo, também foi destituído juntamente. Com as duas demissões, Bap e Kleber ampliaram suas influências[25]. Em seus lugares entraram o técnico Ney Franco e o diretor Felipe Ximenes. A tensão entre Wallim Vasconcellos e Kleber Leite se amplia com Wallim alegando: "enquanto eu estiver lá, Kleber não entra."[26] Pouco depois, Wallim renuncia a seu missão.[27] Plínio Serpa Pinto também renuncia, pouco depois, sob a alegação de Wallim continuar ativo na esfera política do grêmio.[28] Michel Assef, outro dirigente ligado a Kléber Leite, assume seu lugar.[29] No dia 2 de agosto de 2018, Kléber Leite é suspenso por 10 meses pelo tela associativo do agremiação em função ao empréstimo de 6 milhões de dólares junto ao consórcio Plaza em 1995 para a contratação de Edmundo.[30]
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bucknerkilic67-blog · 5 years
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Kleber Leite é um repórter, radialista, empresário e dirigente esportivo brasileiro, nascido no Rio de Janeiro
Kleber Leite é um escritor, radialista, empresário e dirigente esportivo brasílio, nascido no Rio de Janeiro, no dia 5 de maio de 1949. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983. Em 2006, Kleber Leite foi agraciado com o Título de Cidadão do Estado do Rio De Janeiro pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em homenagem prestada pela respeitada técnica de ginástica olímpica, logo Deputada Estadual, Georgette Vidor. Segundo declaração da Deputada, "Em sua gestão como Presidente do Flamengo, continuamente honrou todos os compromissos administrativos do Agremiação, e para com seus funcionários". [1] Índice 1 Rádio 2 Marketing Esportivo 3 Presidência do C. R. Flamengo - de 1995 a 1998 4 Vice-Presidência de futebol do C. R. Flamengo - de 2005 a 2009 5 Gestão da Chapa Azul - 2013- 6 Ligações externas 7 Referências Rádio Kleber Leite começou sua curso de radialista na Rádio Vera Cruz, em 1968, passando no ano seguinte a atuar na Rádio Guanabara. Posteriormente, passou ainda pelas rádios Tupi e Globo, onde foi noticiarista esportivo, locutor e comentador esportivo. Trabalhou ainda nas televisão's Tupi e Rio. [2] Ao final dos anos 70, Kleber Leite participou de uma treinamento histórica do rádio esportivo brasílico: ao lado de locutores e comentaristas como Jorge Cury, Waldir Amaral, João Saldanha e o ex-avaliador Mário Vianna, formou uma conhecida dupla de repórteres de plaino com Louro Neto [3]. À estação, Jorge Cury transformou sua dupla em um famoso bordão, constantemente pedindo sua opinião tal-qualmente: "Klebeerrrr! Loureiroooo!".[4] Marketing Esportivo Posteriormente dedicou-se ao Marketing Esportivo, fundando a Klefer, empresa pioneira no aluguer de placas de publicidade em estádios de pelada, numa idade em que estas eram pesadas demais e rendiam muito menos do que no presente [5] . Atualmente, a Klefer é uma das três mais grandes empresas do Brasil no segmento. Em 1984, intermediou, por meio da Klefer, o contrato de publicidade entre a Petrobras e o Flamengo, vigente até o ano de 2009 [6][7] Esse contrato, ajustado pela Klefer, é considerado o primeiro patrocínio em camisa do futebol brasiliano. Em 2006, a Klefer detinha os diretos de uso do produto Publimetas nas principais competições da América: · Copa Sul-Americana. · Despensa Toyota Libertadores da América. · Torneios e jogos amistosos em território Brasílico. · Torneios e jogos amistosos em território Mexicano. · Certames e jogos amistosos em território Setentrião Americano. · Torneio Pré-Olímpico de Futebol]]. · Eliminatórias da CONCACAF para Despensa do Planeta. · Eliminatórias Sul-Americanas para Despensa do Planeta. [8] Presidência do C. R. Flamengo - de 1995 a 1998 Em fins de 1994, elegeu-se Presidente do Associação de Regatas do Flamengo. Em seu primeiro ano de administração, em 1995—ano do centenário do associação --, foi gerente de pela repatriação de Romário ao bola brasileiro, comprado ao F.C. Barcelona por US$ 4,5 milhões, num investimento que envolveu seis empresas: Brahma, Banco Real, Umbro, Barrashopping, tevê Bandeirantes e Petrobrás [9]. Romário tinha sido o maior ressalto da Copa do Mundo de 1994, sendo inclusive premiado com a Globo de Ouro da competição, e escolhido o Melhor jogador do planeta pela FIFA em 1994 No ano do centenário e de sua chegada ao associação, conquistou apenas a Taça Guanabara de 1995, primeiro turno do certame estadual. A mágoa da enorme expectativa da torcida, a equipe perdeu a decisão do Disputa Carioca de Futebol de 1995, contra o Fluminense, e da Supercopa Libertadores 1995, contra o Club Atlético Independiente, da Argentina. Nos anos que se seguiram, o agremiação venceu o Disputa Carioca de Futebol de 1996 e a Despensa Ouro de 1996(invicto), além da Copa dos Campeões Mundiais de 1997. Sua administração, que foi até fins de 1998 (foi reeleito em 1996), foi caracterizada pela contratação de muitos nomes de peso, além de Romário, como Nevado (futebolista) [10], Edmundo (futebolista), Bebeto e Zé Roberto. Em 1998, Kleber Leite deixou a Presidência do grêmio, sendo sucedido por Edmundo dos Beatos Silva. Entre os diversos capítulos polêmicos de sua gestão, destaca-se o contrato ajustado com o Consórcio Plaza, para a construção de shopping na sede do grêmio. Após o acerto, antecipou junto ao consórcio a quantia de R$ 6 milhões, que utilizou para a contratação do jogador Edmundo. O shopping center jamais foi construído e o consórcio procura, até atualmente, resgatar a quantia na Justiça, onde pleiteia, contra o Flamengo, indenização da ordem de R$ 36 milhões.[11]. Como que Kleber Leite explica em seu próprio site[12], a responsabilidade por essa dívida cabe ao próprio Consórcio Plaza, pois, depois tudo autenticado pela Câmara dos Vereadores e pelo Regente Anthony Garotinho, o presidente do Grupo Multiplan, José Isac Perez, vangloriou-se junto ao regente, em entusiasmado coquetel, de ter vendido a Câmara dos Vereadores para assinar a construção do shopping. Com isso, o regulador Anthony Garotinho revogou o que havia sancionado, acabando com a possibilidade de construção do centro comercial. Ainda conforme o Blog do dirigente, os seus sucessores na presidência do associação deveriam ter tomado providências contra o Consórcio, porém nada fizeram e o próprio Consórcio acabou entrando com pedido de indenização. Vice-Presidência de pelada do C. R. Flamengo - de 2005 a 2009 Retornou ao Flamengo em outubro de 2005 como vice-presidente de futebol, comensal pelo logo presidente Márcio Braga, para reaproximar o time da CBF e para tentar evitar a queda da equipe de bola para a segunda ramificação, pois o associação estava em situação desesperadora na luta contra o rebaixamento do disputa brasílio daquele ano.[13] O associação acabou escapando do rebaixamento nas últimas rodadas do Certame Brasílio de Pelada de 2005. Durante sua gestão como Vice-Presidente de bola do Flamengo, o grêmio conquistou a Despensa do Brasil de Pelada de 2006 e ainda foi Tricampeão Carioca (Disputa Carioca de Bola de 2007, Certame Carioca de Futebol de 2008 e Disputa Carioca de Futebol de 2009). Teve também importante participação na montagem da equipe que conquistou o Disputa Brasiliano de Futebol de 2009, porém, deixou a vice-presidência de bola do associação antes do final do disputa. Em 2008, após o agremiação passar pequeno número de rodadas na primeira posição do Campeonato Brasílico, Kleber Leite vendeu muitos jogadores titulares que haviam se ajustado na equipe que conquistara o bicampeonato carioca em 2007 e 2008. Foi o caso de Souza,[14] Renato Augusto [15] e Marcinho [16]. Mas tarde, para buscar repor as perdas, contratou jogadores que renderam abaixo do aguardado, como Josiel (artilheiro do torneio anterior), Rubens Sambueza e Éverton, que retornou ao Flamengo em 2014. O time terminou o Certame Brasiliano de Pelada de 2008 na quinta colocação. Seu último posto de proeminência, adiante do pelada do agremiação, foi a contratação do atacante Adriano, bocado fundamental para a conquista do Certame Brasílio de Bola de 2009.[17] No mesmo ano, entrou em conflito com Delair Dumbrosck, presidente interino, por tutelar a permanência do logo técnico Cuca.[18] Opôs-se taxativamente à contratação do meia Dejan Petkovic—que posteriormente se revelou vital na aquisição do hexacampeonato—e, em meio à crise gerada pela decisão do Presidente Dumbrosck de manter a contratação, Kleber Leite deixou a vice-presidência de bola, alegando razões políticas. Marcos Braz assumiu seu lugar [19] e Andrade tornou-se técnico. Com Petkovic na exigência de titular, e com contratações pontuais realizadas após a saída de Kleber Leite (casos do volante Maldonado e do zagueiro Álvaro), o Flamengo foi campeão brasílico após 17 anos. Em 2010, indicado por Ricardo Teixeira, foi derrotado por Fábio Koff na disputa pela presidência do Associação dos 13 por 12 votos a 8.[20] Gestão da Chapa Azul - 2013- Com a eleição da Placa Azul, liderada por Eduardo Balsão de Mello em dezembro de 2012, derrotando Patrícia Amorim, a então presidente, Kleber Leite girata a ter impacto na esfera política do agremiação depois apoiá-los.[21] Participa da indicação de Paulo Pelaipe para diretor executivo.[21] Com a saída de Flávio Godinho do missão de vice-presidente de relações externas, no oitavo mês de 2013, Plínio Serpa Pinto, dirigente e coligado de Kiéber Leite quando presidente e vice-presidente de bola, ocupa seu lugar.[22] Luiz Eduardo Baptista, o Bap, vice de análise das etapas de um projeto e marketing do associação, é o principal coligado de Kleber Leite na gerência e, junto com Plínio Serpa Pinto, representam a influência do ex-presidente no agremiação.[23] Isso, assim sendo, gerou um conflito com Wallim Vasconcellos, vice-presidente de pelada e originalmente o presidente para a Chapa Azul, sendo alterado por Auriflama de Mello depois sua candidatura ser impugnada pelo Recomendação do associação. Mesmo com as vitórias na Copa do Brasil e o Disputa Carioca, o técnico Jayme de Almeida foi deposto depois a derrota para o Fluminense na primeira rodada do Disputa Brasileiro de 2014. A demissão foi criticada pela mídia e torcedores pela forma como foi conduzida. Kleber Leite foi indicado como o mentor da deposição, fato recusado pelo o próprio.[24] Paulo Pelaipe, diretor executivo, também foi demitido ao mesmo tempo. Com ambas as isenções de responsabilidade, Bap e Kleber ampliaram suas influências[25]. Em seus lugares entraram o técnico Ney Franco e o diretor Felipe Ximenes. A tensão entre Wallim Vasconcellos e Kleber Leite se amplia com Wallim alegando: "enquanto eu estiver lá, Kleber não entra."[26] Pouco depois, Wallim renuncia a seu função.[27] Plínio Serpa Pinto também renuncia, pouco depois, sob a alegado de Wallim continuar ativo na esfera política do associação.[28] Michel Assef, outro dirigente ligado a Kléber Leite , assume seu lugar.[29] No dia 2 de agosto de 2018, Kléber Leite é suspenso por 10 meses pelo painel associativo do grêmio em função ao empréstimo de 6 milhões de dólares junto ao consórcio Plaza em 1995 para a contratação de Edmundo.[30]
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Eu olhei a noticia e fiquei perplexo. Dois jogadores de futebol foram mortos na guerra Rússia x Ucrânia. A que ponto chegamos em um mundo que até desportistas são atingidos? O jovem Vitalii Sapylo, de 21 anos estava em combate pelo exercito ucraniano. Já Dmytro Martynenko, 25 anos estava no apartamento da família e um bombardeio ceifou sua vida. O primeiro era do Karpaty, já o segundo estava no FC Hostomel, time da segunda divisão, ambos clubes semi profissionais. Vladimir Putin tomou a decisão de invadir o país vizinho, depois que Volodymyr Zelensky sinalizou entrar para Otan, uma organização com mais de 30 membros da América do Norte e Europa criada em 1949 afim de conter o avanço da então URSS. Quem tem razão? Os dois lados tem seus motivos, mas o povo é que paga por isso.
A Fifa já puniu a seleção Russa a eliminando da Copa do Mundo. A Uefa já suspendeu clubes de suas competições. Toda vez que tem uma guerra desse nível que pode estourar para uma deflagração sem precedentes com essas grandes potências terem armas nucleares que pode acabar o mundo em poucos dias, todos ficamos assustados.
O Brasil já parou uma guerra no Haiti em um amistoso, em 18 de agosto de 2004, quando vencemos por 6 x 0, o jogo da paz realizado a pedido do então presidente Lula. Nessa partida Ronaldinho Gaúcho fez três gols. Pelé também já parou uma guerra em 1969 na Nigéria, quando o Santos fez uma excursão naquele país e no trajeto para o Benin City houve um cessar fogo.
O esporte é assim ele tem esse propósito de unir. De fazer pessoas de diferentes credos, regiões, ideologias, disputarem jogos por puro desejo de vencer e de competir por algo mais nobre, um título, uma vitória com belos gols. A guerra trás uma violência extrema, onde simples adversários viram inimigos e a glória é a eliminação do rival. Soldados lutando por líderes sanguinários. Antes davam dribles e faziam gols. Agora puxam armas e matam seres humanos, em nome de que mesmo? Poder, mas não para eles e sim para a nação, para os interesses de auto defesa de um país, de um mundo que eles mesmo não vão ver o desfecho, pois estão na linha de frente do combate.
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histgdec · 2 years
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Caída del muro de Berlín
Hoy en el mundo de la libertad, el mayor orgullo es ‘Ich bin ein Berliner’ (‘Soy berlinés’) , todos los hombres libres, dondequiera que vivan, son ciudadanos de Berlín. Y, por lo tanto, como hombre libre, me enorgullecen las palabras ‘Ich bin ein Berliner.”
John F. Kennedy
Ex Presidente de EUA.
Hace ya treinta años, la noche del 9 de noviembre de 1989, fue derribado el muro que dividió la capital humana por casi 3 décadas. Pero el muro no sólo dividía la ciudad, sino, también toda Europa y era símbolo de un mundo “bipolar” en la que dos grandes potencias: Estados Unidos y la Unión Soviética, eran los polos de influencia.
Su caída posibilitó la reunificación alemana y fue precursora de la desaparición de la Unión Soviética y del final de la Guerra Fría.
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Para 1949, Alemania se había convertido en dos países separados: la República Federal de Alemania (Alemania Occidental), siguiendo el modelo capitalista de Reino Unido, Estados Unidos y Francia y la comunista República Democrática Alemana (Alemania Oriental), en la órbita de la Unión Soviética, con un sistema de partido único y economía planificada.
En Alemania Occidental había libertad de movimiento y la gente podría expresar libremente sus opiniones.
Alemania Oriental tenía reglas más estrictas sobre cómo deberían comportarse las personas y una policía secreta, la Stasi, que supervisaba lo que hacían.
A medida que pasaban los días, la gente se escapaba del Este hacia el Oeste, en esa época, casi cada millón de personas pasaba la frontera en ambas direcciones.
Se estima que 2,7 millones de personas abandonaron la RDA y Berlín Oriental, aproximadamente, la mitad de ellas eran menores de 25 años.
1961, se ordenó que construyeran un muro de este a oeste para que las personas no pudieran pasar al otro lado del muro. Se levantó muy rápidamente la noche del 13 de agosto. Muchas personas se despertaron y descubrieron que habían quedado atrapadas y separadas de sus amigos y familiares. Aquel muro tenía una longitud de 43 kilómetros y 8 pasos fronterizos en total.
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Aunque parezca que el Muro de Berlín cayó de un día para otro, en realidad puede considerarse la culminación de un proceso. "La caída del Muro no hubiera sido posible sin las políticas de (Mijaíl) Gorbachov en la URSS".
En marzo de 1985, Gorbachov se convirtió en secretario general del Partido Comunista, lanzando un dramático programa de reformas.
Su política conocida como "Glasnost" (apertura, transparencia) consistía en eliminar las prácticas de la represión estalinista y darles más libertades a los ciudadanos soviético, que vieron como presos políticos eran liberados y los periódicos publicaban artículos críticos hacia el gobierno. Estas políticas se dejaron sentir no solo en la URSS, sino también en algunos de los países satélites de la Unión Soviética en Europa.
Unos días antes de la apertura del Muro, el 4 de noviembre, otros cientos de miles de personas se manifestaron en Alexanderplatz, en Berlín oriental, pidiendo una reforma democrática, en la que fue una de las movilizaciones más importantes de la RDA.
Como parte de estas protestas, los alemanes del Este comenzaron a exigir que se les permitiera cruzar a Alemania Occidental y para el gobierno comunista fue cada vez más difícil detener esos llamados.
El 9 de noviembre, el anuncio de un alto funcionario de Alemania Oriental precipitó la caída del Muro. Los guardias del paso fronterizo de Bornholmer dejaron pasar a los primeros ciudadanos de la RDA hacia Berlín Occidental a partir de las 21:20. Miles de personas cruzaron en las siguientes horas a Alemania Occidental, algunas por primera vez en sus vidas, provocando la rápida caída del muro.
"La gente sintió alegría y una feliz sensación de conmoción, de que algo que pensaban que nunca sucedería o que al menos nunca sucedería en su vida, repentinamente pasó de la noche a la mañana pacíficamente. Y eso hizo que la gente pensara que todo es posible", le explica a BBC Mundo Hope Harrison profesora de Historia y Relaciones Internacionales en la Universidad estadounidense George Washington y autora de "After the Wall: Memory and the Making of The New Germany, 1989 to the Present”
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hslopezar · 3 years
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LA SOMBRA DE LOS MAGIARES
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El gran número de naciones que tomó parte en la gran guerra obligó a estipular distintos tratados de paz, que se firmaron en diferentes parajes de los alrededores de París. Esto evitó que al no corto número de Tratados de París que registra la historia, se unieran los de esta última serie, lo cual hubiera sido bastante molesto y confuso en el curso de las relaciones diplomáticas. El sistema adoptado orilló esta dificultad, de modo que está bien claro que el Tratado de Versalles es el que estableció la Liga de las Naciones y puso término a la guerra de los aliados contra Alemania; el de Saint-Germain formalizó la paz con la nación austríaca: en la casa comunal de Neuilly se firmó la paz con Bulgaria; en Sèvres, se hizo lo mismo con la de Turquía, no ratificada aún; y en Versalles también, pero no en un Castillo o palacio principal, sino en el Gran Trianón se firmó la paz con Hungría.
La Paz del Trianón tuvo por inmediato resultado romper los lazos que mantenían unidos a húngaros y austríacos desde el año 1526. La Monarquía Dual, o Imperio de Austria Hungría, quedaba legalmente deshecha, al quedar firmada la paz a que me refiero; y así como quedaron solos los austríacos al firmarse la paz de Saint-Germain, quedaron igualmente aislados los húngaros o magiares desde el momento en que quedaron estampadas las firmas correspondientes al pie del Tratado del Trianón, el día 4 de junio de 1920, es decir casi un año más tarde que se firmó el Tratado de Versalles.
La paz del Gran Trianón redujo al Reino de Hungría de una manera notable. Antes de ella, tenía el Reino 24 millones de habitantes, de los cuales sólo conservó unos 8 millones; la extensión territorial de la suma de los países sobre los cuales la Monarquía magiar ejercía soberanía era de 325.000 kilómetros cuadrados, de los que le quedaron unos 100.000. Con la paz perdió la Eslovaquia, la Croacia y la Transilvania. Antes de la desmembración era Hungría una taracea de pueblos y nacionalidades; la paz la dejó solo la propiedad de sí misma, pues los límites territoriales de la nueva Hungría se redujeron a lo justo para que dentro de ellos quedaran nada más que las regiones pobladas por la raza magiar.
Sería inocente creer que los magiares aceptaron contentos una paz que de tal manera disminuía las dimensiones y la potencia general del Estado. Casi en el mismo instante en que se ponían las firmas al pie del documento que estatuía la paz, el presidente de la Asamblea Nacional. Rakoszky pronunciaba en Budapest, las siguientes palabras: “El tratado de paz que hemos de aceptar no conducirá a la paz perpetua que se nos había prometido; antes al contrario, sembrará la discordia y gérmenes de nuevos conflictos entre los pueblos. Nosotros tenemos fe en la Providencia divina, en la vitalidad de nuestra nación y en nuestra propia energía. Así, dirigiéndonos a los territorios que ahora se separan de nosotros después de una existencia común milenaria exclamamos: ¡Adiós, pero no para siempre!”
La paz de los magiares tardó tanto tiempo en firmarse porque el estado interior de Hungría había sido extremadamente agitado a partir del mes de noviembre de 1918, en que cesaron las hostilidades de la Gran Guerra.
Después de un Gobierno de tendencias democráticas, presidido por Karoly[1], la nación húngara cayó en el desenfreno de la revolución y de la anarquía, siendo el país de Europa que más sufrió los estragos del bolchevismo que exportaba Rusia. Las violencias de todo género se cometían allí como hechos comunes y corrientes bandas de bolcheviques infestaban los campos y se apoderaban de cuanto encontraban a su paso, sin respetar en lo más mínimo la propiedad ajena; tribunales improvisados enviaban al suplicio a quienes les venía en gana, y en Budapest, un titulado Gobierno guiado por Bela Kun[2],  no consentía, sino apoyaba, todos los desmanes de las masas anárquicas Rumania tuvo que invadir el territorio húngaro después de haber visto amenazado el suyo propio por los magiares, y las potencias aliadas se vieron obligadas a negar todo auxilio a Hungría y a imponer a Bela Kun que abandonase las riendas de un Gobierno que constituía un peligro para los pueblos vecinos, y aun para Europa entera, cuya solidez no era muy firme para resistir impunemente los efectos continuados del contagio bolchevique.
Los excesos de la demagogia suelen acarrear, tarde o temprano, el advenimiento de la reacción. Así sucedió en Hungría, en donde, en agosto de 1918, se apoderó de la dirección de los negocios públicos a modo de regente el archiduque José[3], dando de lado a todos los políticos ultra - radicales que hasta entonces habían disfrutado en Budapest de la supremacía y constituyendo un gabinete que presidió el señor Friedrich[4], con lo cual se restableció la tranquilidad en el interior y se preparó el camino para que al año siguiente se firmare la paz.
Pero la política magiar no parece haber llegado a lomar definitivo asiento después de la gran conmoción producida por la guerra. Los partidarios de la restauración monárquica adquieren cada día más fuerza, de manera que más que el hecho mismo de la restauración, tiene indecisos a los húngaros la elección de la persona que ha de poner en su cabeza la corona de la Hungría. Para comprender la nostalgia que sienten los húngaros al recordar el destierro de sus reyes, hay que tener presente la constitución social de aquel país. Hasta el año 1914 se observaba allí el fenómeno de que las instituciones de carácter democrático, establecidas a imitación de los pueblos de Occidente, no habían logrado arrinconar el feudalismo que persistía en mayor o menor grado, con no interrumpida continuidad desde los tiempos medioevales. La burguesía rica había sido ennoblecida y constituía una nueva fuerza conservadora; el proletariado no tenía la potencia que había alcanzado en otros países, por ser más rural que industrial la vida de Hungría. La desesperación causada por el hambre y la derrota provocaron la revolución de 1918; pero tan pronto cesaron las causas de aquella fiebre, los ojos de la mayoría de los magiares miraron hacia Suiza, donde se halla desterrada la familia real. Para muchos el ex – emperador Carlos[5] no ha dejado ser el rey de Hungría; otros consideran preferible que ciña la corona su hijo Otón; no faltan los que opinan que acarrearía menos dificultades el coronar como rey al archiduque José y hasta hay partidarios que sea Rey el almirante Horty[6], que empuña las riendas del gobierno desde que arrojo del poder a Bela Kun y sustituyó a Friedrich que las sostuvo un periodo de tiempo muy corto.
La restauración monárquica en Hungría plantearía graves problemas de política exterior, pues tal restauración traería con si seo una exaltación del sentimiento patriótico de los magiares y por ende un acrecentamiento del odio que sienten contra los vencedores. Tanto si fuese Carlos el Rey, como su: hijo, como cualquiera otro de los candidatos citados, olvidaría el elegido antiguos rencores contra Alemania para sumarse espiritualmente a ella en todos los asuntos de política exterior. Así lo entienden las potencias aliadas, las cuales empiezan a darse cuenta de la dificultad de que la Europa de mañana quede organizada tal como concibieron los que formularon la paz de Versalles. La gran guerra no ha bastado para cambiar el alma de los pueblos, que continua siendo igual a lo que era antes de la terrible sacudida. Políticamente será muy difícil evitar el tacto de codos entre los vencidos, a los que nadie es capaz arrancar la esperanza de que llegarán para ellos tiempos mejores. Sobre el mapa de la Europa, trazado en 1918, se provecta la sombra de los magiares, y no es esta sombra la única que enturbia la que se creía eterna claridad de la victoria – MARIANO RUBIO Y BELLVE – La Vanguardia, domingo 13 de febrero de 1921, sección “Extranjero”, página 19, de la primera a la segunda columna  
[1] KAROLY, Mihaly (1875 – 1955). Político húngaro. Dirigente del partido de la Independencia, fue en 1918 primer ministro y elegido presidente de la República. Marchó al exilio al triunfar la revolución de Bela Kun. El régimen de Horthy lo persiguió y se exilió en Francia. Volvió a Hungría en 1946 y fue nombrado embajador en París. Opuesto al estalinismo, dimitió en 1949 y se estableció en Francia.  
[2] COHN Bela, alias Bela Kun (1886 – 1939). Político húngaro que gobernó la República Soviética de Hungría del 22 de marzo al 1 de agosto de 1919. Fue abogado de profesión y agente sindical. En 1902 se afilió al Partido Socialdemócrata. Fundó el Partido Bolchevique en 1916 durante su cautiverio como prisionero de guerra en Rusia y, en 1918, el Partido Comunista Húngaro. Fue agente de la Internacional Comunista. Acusado de trotskismo, desviacionismo y traición durante las purgas estalinistas de 1937, fue enviado al gulag donde murió loco en 1939.
[3] AUSTRIA, José Augusto de (1872 – 1962). Archiduque de Austria, príncipe de Hungría y Bohemia y, por un corto periodo, jefe de Estado de Hungría.
[4] FRIEDRICH, Itsvá (1883 – 1951). Político húngaro. Fue primer ministro entre agosto y noviembre de 1919. Participó en la fallida tentativa de la restauración del rey Carlos en 1921.  Fue arrestado por los comunistas en 1950 acusándole falsamente de maquinar un golpe de Estado. Fue rehabilitado póstumamente en 1990.
[5] CARLOS I DE AUSTRIA Y IV DE HUNGRÍA (1887 – 1922). último emperador del Imperio austrohúngaro y rey de Bohemia y Croacia, entre 1916 y 1919. Fue conocido como Carlos I de Austria, IV de Hungría, III de Bohemia y IV de Croacia. El papa San Juan Pablo II lo beatificó, en 2004, su festividad es el 21 de octubre en recuerdo al día de su matrimonio.
[6] HORTHY, Miklós (1868 – 1957). Almirante y político húngaro. Durante la I Guerra Mundial fue el último comandante en jefe de la flota austrohúngara. En 1919 formó parte del gobierno de Szeged, organizó el ejército que puso fin al ejército comunista de Bela Kun y fue nombrado regente de Hungría (1920), cargo en el que permaneció hasta 1944. Obtuvo, con apoyo alemán, la Rutenia checa (1938) y, no siendo partidario del nacionalsocialismo, se alineó con el Eje durante la II Guerra Mundial. En 1944 intentó, sin éxito, la firma de un armisticio con los rusos; fue depuesto y hecho prisionero por los nazis. Murió en el exilio en Portugal.
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