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#Autoestima Cidadã
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Aula com o tema de “Arte Urbana” encanta os alunos do CIEP Nova Brasília
Na quinta-feira do dia 10 de maio, o projeto Autoestima Cidadã foi ao CIEP do bairro de Nova Brasília dar uma aula sobre “arte urbana”, em Campos dos Goytacazes. Lecionada por Isabela Castilho, Júlia Riter, Mariana Henriques e com participação especial de Pablo Malafaia, um grafiteiro residente neste mesmo bairro. Ao adentrar a escola, Pablo recordou-se de suas memórias de menino, quando costumava frequentar o espaço diariamente para a prática de esportes. 
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Acanhados de início, os alunos mostraram-se cada vez mais engajados ao perceberem que estavam refletindo e ampliando sua visão sobre espaços corriqueiros, do seu dia a dia, e compreendendo melhor os bastidores e significados por trás das imagens da rua. 
Iniciamos um debate perguntando se ”Campos tem arte?”, e “onde?”. As respostas das crianças foram “Beira Rio”, “pracinha da Nova Brasília” e “ponte/viaduto”. Por último perguntamos o que era arte urbana para eles, e todos, inclusive a professora, responderam grafite.
A expressão “Arte urbana” engloba qualquer manifestação artística no espaço público. Inicialmente citamos diversos exemplos além do grafite, como dança, grafite, stencil, lambe lambe, entre outros. Em seguida, entregamos folders com o nome do projeto contendo os conceitos principais da aula. 
Perguntamos a turma se havia diferença entre pichação e grafite. Os alunos responderam que grafite é arte e pichação é vandalismo. O picho é feito em locais não autorizados e com intenção de vandalismo, ao contrário do grafite, que busca um conteúdo artístico mesmo que contemple questões de protesto. Antes de 2009, quando o governo brasileiro descriminalizou a arte de rua, qualquer uma das manifestações era considerada transgressão.
Pablo explica que quanto maior a desigualdade social e a segregação socioespacial, maior a necessidade de expressão. Durante o período conhecido por “ditadura militar”, os movimentos emergiram com força no Brasil. Os alunos ficaram bem interessados pela aula e participativos, sempre fazendo perguntas. 
Na sequência, Pablo inicia sua apresentação por meio de mídias pessoais como fotos e vídeos, mostrando a evolução do seu trabalho desde seu primeiro estêncil em um muro na cidade - durante o mutirão “Luz na Rua” na Portelinha - até outros estados do Brasil. Conforme explicou a técnica do estêncil, alguns alunos perguntaram detalhes sobre o processo criativo. A professora perguntou se quando ele era criança, na idade dos alunos, ele gostava de desenhar. -Pablo respondeu animado: “muita coisa!”
Após o término da apresentação, propomos uma oficina experimental de estêncil para os alunos terem contato com a técnica. Saímos da sala e fomos para a biblioteca da escola para começar. Nesse momento, todos estavam bem empolgados. As crianças cortaram as figuras trazidas pelo grafiteiro e pintaram uma parede externa da biblioteca. Surgiram muitas crianças de outras turmas que não tiveram a oportunidade de participar da aula também querendo pintar. Os alunos ficaram até depois do horário de saída envolvidos com a atividade, não querendo que terminasse.
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Pablo Malafaia e as professoras ficaram interessados no projeto, e pediram uma aula sobre patrimônios da cidade.
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Plano de aula sobre “Arte urbana” em Google Docs aqui
Folders em PDF aqui
Apostilas em PDF aqui
Apresentação em Google Slides aqui
Bibliografia
PEIXOTO, Nelson Brissac. Intervenções Urbanas: arte/cidade. Sesc, 2012.
PALLAMIN, Vera Maria. Arte, Cultura e Cidade: Aspectos Estético-Políticos Contemporâneos. Annablume, 2015.
RINK, Anita. Graffiti: intervenção urbana e arte. Appris, 2014.
SZPIGEL, Marisa. O grafite na sala de aula e fora dela. In: Nova Escola, 02 set. 2017. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/6631/o-grafite-na-sala-de-aula-e-fora-dela>. Acesso em 10 abr. 2018.
TODAMATERIA. Arte urbana. In: Toda Matéria. Disponivel em: <https://www.todamateria.com.br/arte-urbana/>. Acesso em 10 abr. 2018.
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blog-web · 2 years
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Além do auxílio para estados reduzirem impostos agora sobre sobre o etanol, a PEC 1/2022 prevê: - Auxílio de R$ 1000 a caminhoneiros; - Aumento do valor do Auxílio Gás para cerca de R$ 120 por bimestre; (lembrando que o Governo Federal zerou os impostos federais e os impostos de importação do gás de cozinha; - Aumento de R$ 200 do Auxílio Brasil (benefício será de no mínimo R$ 600), além dos benefícios e estímulos; . BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA: é um dos benefícios complementares do Programa Auxílio Brasil e concedida a estudantes que tenham se destacado, no ano anterior, em competições acadêmicas e científicas de abrangência nacional vinculadas a temas da educação básica. A finalidade é incentivar os alunos nos estudos e no desenvolvimento de potencialidades na ciência, contribuindo para a melhor integração ao ambiente escolar e à elevação da autoestima, além da profissionalização na área. . AUXILIO CRIANÇA CIDADÃ: transferência de renda para famílias com crianças de 0 a 4 anos incompletos para matriculá-las numa creche privada. . AUXILIO INCLUSÃO PRODUTIVA RURAL: pago à famílias que tenham em sua composição agricultores familiares inscritos no Cadastro Único. . AUXÍLIO INCLUSÃO PRODUTIVA URBANA: mesmo que o beneficiário conquiste um emprego formal, continuará a receber o estímulo. . BENEFÍCIO COMPENSATÓRIO DE TRANSIÇÃO: pago aos inscritos no bolsa família e passaram a fazer parte do Auxílio Brasil. - Auxílio para taxistas (valor da medida será de até R$ 2 bihões); - Subsídio à gratuidade para idosos no transporte coletivo; - Repasse de R$ 500 bilhões para o Programa Alimenta Brasil . . (O Programa de aquisição de alimentos, que tem como finalidade ampliar o acesso à alimentação e incentivar a produção de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e demais populações tradicionais. O poder público compra alimentos produzidos por esses agricultores e os destina a famílias em situação de insegurança alimentar, rede socioassistencial, escolas públicas, unidades de saúde, unidades de internação socioeducativas e prisionais, entre outras.) Estamos fazendo muito pelo Brasil e, com o seu apoio, podemos podemos f https://www.instagram.com/p/Cfw_iIDOKGh/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Finalmente, a contemplação da educação
Educação não-formal. Por muito tempo, essa foi considerada suficiente para a formação dos profissionais de dança. Na década de 60, o ensino da arte era relegado, sendo atribuído a professores de quaisquer disciplinas ou pessoas com habilidades artísticas. Aspectos da arte, como música e a movimentação do físico eram negligenciadas. A licenciatura e o bacharelado vieram para renovar as perspectivas dos bailarinos que não tiveram a oportunidade de cursar disciplinas formais.
Em 2007, a Universidade Federal de Alagoas é contemplada com o curso de licenciatura em Dança, mas, apesar de ser uma vitória, está longe de ser tão bela assim. O curso é visivelmente negligenciado dentro da instituição. De acordo com Isabelle Rocha, professora da universidade desde 2008, o quadro de professores é composto por 5 membros, os quais são responsáveis por coordenar todo o curso, o que reafirma o total descaso. Além disso, a bailarina ainda ressalta a pouca disponibilidade de bolsas estudantis e infraestrutura, comparando com a quantidade ofertada para outras áreas. 
Em 2016, o curso de dança da Ufal teve uma visita do MEC e Isabelle conta como ficou surpresa por terem tirado a nota 3 – que, segundo ela, não é uma nota ruim para cursos de arte – e, um pouco descontente, revela que a menor nota foi em infraestrutura. A professora ainda ressalta o descaso da universidade com o curso ao descrever as condições que possuem para ministrar as aulas: “é uma luta até hoje. A gente sabe que os cursos da área de humanas não são cursos valorizados dentro da universidade, de uma maneira geral. [...] Até hoje, por exemplo, nós não temos um lugar apropriado para ter uma aula. A gente faz aula lá no espaço cultural, que é um espaço lindo e maravilhoso, mas é pequeno para três cursos de artes ali, mais a escola técnica. É sempre problema de espaço, não tem sala. Fora a insalubridade do espaço, sala mofada, sem ventilação. Agora estamos conseguindo espaço lá no Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA), no horário da manhã”.
E a dança nas escolas públicas? 
Em 2016, diga-se de passagem, ano bem turbulento politicamente, foi sancionada a Lei 13.278/16 pela presidente Dilma Rousseff, que impõe artes visuais, dança e teatro como disciplinas obrigatórias. Voltando para 2022, onde foi parar essa lei?
As escolas públicas continuam sem acesso à arte, pois a aplicação da legislação é irrisória. Sabe-se que a dança tem o poder de transformar a realidade, de expandir a mentalidade social de uma criança e de seu conhecimento de mundo. Ensina as crianças a exercitarem a disciplina, a criatividade e a terem autoestima. Em seu livro, “Balé de Flávio Sampaio na Academia”, Isabelle Rocha ressalta a importância da arte da dança nas escolas: “como um espaço de formação e de construção do conhecimento, a escola é o ambiente onde os saberes específicos de cada linguagem artística deverão ser compartilhados de forma contextualizada para a educação do ser social e cidadão/cidadã sensível”.
Trazer a dança para as escolas é uma forma de valorizá-la no estado e combater o atual cenário de mazela artística. 
Les Académies
Academias: o princípio da vida no ballet. Apesar da possibilidade de encontro em aulas diversas, o contato mais profundo e  técnico com o ballet clássico ocorre dentro das academias. Esses espaços são responsáveis por transmitir os ensinamentos de uma dança rica em tradição e história, que perdura desde o século XVI, nas cortes italianas. Embora tenha surgido na Itália, seu desenvolvimento maior foi na França, motivo pelo qual seus passos são ensinados em francês. 
Em Maceió, a primeira academia foi o Ballet Eliana Cavalcanti. Felizmente, na atualidade, temos mais escolas, como a Jeane Rocha Academia de Dança, o Ballet Maria Emília Clark, a Escola de Balé SESI/AL, dirigida por Noemi Lima, ambas ex-integrantes do BIA, entre outras.
Segundo a bailarina e diretora Jeane Rocha, as academias são importantes porque os integrantes criam um vínculo muito grande com a escola e isso ajuda muito o emocional da classe. Além disso, para ela, há formação de plateia, a qual apreciará a arte da dança e fará uma reflexão crítica sobre os assuntos dos espetáculos. A academia também movimenta a plateia e o estudo da arte, possibilita autoconhecimento e inspira o respeito à diversidade.
Aluna da Jeane Rocha Academia, Aimê Falcão, de 13 anos,  em entrevista, revela que está no ballet há cinco anos. A bailarina mirim que iniciou sua trajetória na dança inspirada em animações destaca seu carinho pelo ballet e os benefícios que a prática lhe trouxe: “Eu sempre vi o ballet como uma válvula de escape, muitas vezes me salvava quando eu estava ansiosa. Eu acho que um dos benefícios que  me trouxe foi nessa questão da ansiedade, é algo que me distraí. Outro ponto positivo para mim foi o social, as relações e as amizades. Além disso, você aprende a ter responsabilidade, como chegar no horário, responsabilidade com o seu corpo para não fazer exercícios que passem do seu limite”.
No entanto… a pandemia
A chegada de novembro de 2021 notifica, com pesar, o fechamento do Ballet Eliana Cavalcanti. Um triste capítulo para o povo alagoano, o qual foi agraciado por 48 anos de emoção e dedicação para promover a dança num estado tão carente de entusiasmo artístico. Em matéria ao G1, Eliana explica os motivos da tal decisão: 
“Como fundadora e diretora do Ballet Eliana Cavalcanti, antecipo minhas desculpas, pois resolvi pôr um fim a uma história que nos enche de orgulho. Pretendia parar daqui a dois anos, quando estaríamos comemorando o seu jubileu de ouro, porém os dois duros golpes que sofri – o desastre causado pela mineradora Braskem, quando perdemos a nossa sede própria e tivemos de nos estabelecer em outro bairro, e a pandemia do Coronavírus – fizeram-me refletir sobre a necessidade urgente de diminuir meu ritmo.”
Já a vinda de janeiro de 2022 anuncia, com tristeza, a pausa temporária da Jeane Rocha Academia de Dança. Esse outro capítulo chama a atenção para as consequências drásticas da pandemia no ramo artístico maceioense. Em nota, por meio do Instagram oficial, a instituição informa:
“A Jeane Rocha Academia de Dança comunica a interrupção provisória de suas aulas em função da necessidade de definir e estruturar uma nova sede para ministrar os vários cursos disponibilizados.”
Em entrevista, Jeane esclarece sobre os impactos da pandemia em sua academia: “A pandemia deu uma bela rasteira. Apesar de que, como diz, né?, tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. A questão financeira foi terrível, porque, assim, muitos alunos não se adaptaram às aulas online, muitas pessoas precisaram sair por conta da dificuldade econômica da família, muitas pessoas moravam em apartamento, então não podiam fazer aula de sapateado, por causa do barulho. Pessoas que não tinham um wi-fi bom, uma internet ou celular bom. Tinham pessoas que perderam familiares e estavam de luto. [...] Até hoje eu ainda sinto essa dificuldade. Inclusive, não estou com o espaço físico devido ao financeiro”.
Dança como um olhar para o Outro
A dança como uma ferramenta favorável à diversidade. Assim como na educação inclusiva, na qual o propósito é exaltar as diferenças, no ballet, o olhar para o Outro precisa ser de maior acolhimento. Há histórias que exemplificam como esta integração deve ser praticada e popularizada, para que a dança, sobretudo o ballet, cumpra um papel social mais abrangente do que o entretenimento e possa garantir uma participação heterogênea.
A história a seguir é de Luísa Pitanga, que mesmo com uma paralisia cerebral desde seu nascimento, lutou pelo seu desejo de se tornar uma bailarina. Como a doença prejudica os movimentos da garota, sua mãe mostrava-se receosa com a ideia, entretanto, após uma viagem para os EUA, mãe e filha tiveram a ideia de formar uma ONG, que luta pela inclusão e acessibilidade. Daí, surgiu o projeto Mova-se. Agora com 18 anos, Luísa realizou seu desejo de dançar. Ela e sua mãe estrearam em um espetáculo juntas.
“Eu tenho que compreender que esse é meu corpo, essa é a maneira que eu vim ao mundo, e eu tenho que lutar por respeito, por aceitação e não para mudar quem sou”, conclui a jovem.
Em Maceió temos um lindo exemplo de perseverança na dança e inclusão, a bailarina Gabriela Amorim, da Jeane Rocha Academia de Dança, na qual dança há 15 anos desde o início da escola. Em entrevista, Jeane Rocha declara que a vida de Gabriela é a escola. A moça apresentou-se recentemente, em dezembro de 2021, no espetáculo Celebrar da Jeane Rocha Academia de Dança, estrelando em coreografias como “Saber Errar” e “Tu Vai Onde Menina?”. 
Ainda, Jeane Rocha aponta a presença de alunos com Síndrome de Down, como Laura Augusto, e destaca a importância da dança na vida desses jovens: “A mãe já vem em negação, acha que o aluno não vai conseguir. Mas eu digo: vamos experimentar? E realmente, o ballet trabalha totalmente a coordenação, e isso foi fantástico para [Laura], para que ela possa desenvolver essa coordenação onde faltava. Eu me lembro que em uma festa de confraternização, a mãe dela chegou para mim e disse: ‘Jeane, eu lhe agradeço muito, porque desde que minha filha começou a fazer o ballet, depois de um tempo minha filha conseguiu vestir-se sozinha, antes ela não tinha a coordenação para isso’. O ballet proporciona a melhora física, então além dessa questão, você se vê incluída. É algo magnífico”, revela a diretora.
O espetáculo Celebrar aconteceu no teatro Gustavo Leite e foi todo transmitido em Libras pela intérprete Danielly Caldas, o que maximiza a inclusão.
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cinema-neilton1962 · 3 years
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Credits: @kiinopix O projeto Welcome to the Blumhouse, onde diversos filmes de terror da produtora são lançados no @primevideobr , teve os títulos da edição de 2021 divulgados: • Black As Night (01/10) → Uma jovem adolescente com problemas de autoestima descobre sua confiança da maneira mais surreal possível quando ela passa seu verão lutando contra vampiros que rondam a cidade de Nova Orleans junto com sua melhor amiga, o garoto que ela tem uma quedinha, e uma peculiar jovem cheia de dinheiro. • Bingo Hell (01/10) → Uma cidadã idosa corajosa luta para proteger seu amado bairro de uma força maligna que tomou conta do salão de bingo local e está matando os residentes de maneiras horríveis. • Madres (08/10) → Um casal mexicano-americano está na expectativa da chegada do seu primeiro filho durante anos 70. Mas quando a mulher começa a experienciar estranhos sintomas e visões terríveis, ela fica determinada em descobrir se os eventos estão relacionados com uma maldição antiga ou um coisa ainda mais assustadora. • The Manor (08/10) → Depois de sofrer um derrame, Judith Albright se muda para uma casa de repouso. Mas ela começa a suspeitar que alguma coisa sobrenatural os residentes do local. Assim, para escapar de lá ela precisa convencer todo mundo que ela não precisava estar lá. #kinopix #blumhouse #welcometotheblumhouse #terror #filmesdeterror #filme #filmes #cinema (em Brasil - Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CS3hmvmsW_I/?utm_medium=tumblr
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suzano24horas-blog · 5 years
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GCM forma mais de 20 alunos no projeto Guard   A Guarda Civil Municipal (GCM) de Suzano realizou a formatura de mais uma turma de alunos no Programa Sementinha, do Grupo Unido na Ação de Repressão às Drogas (Guard). Desta vez, 23 crianças da Escola Municipal Professora Nizilda Alves de Godoy, na Fazenda Aya, receberam certificados. Entre os presentes na cerimônia, na manhã do último sábado (21/09), estavam os secretários de Segurança Cidadã, Antônio Wenzler, e de Educação, Leandro Bassini. Durante cerca de dois meses, em um ciclo de dez encontros semanais, os alunos participantes receberam orientações de integrantes da GCM de Suzano sobre temas relacionados à construção da autoestima, à confiança e aos perigos do uso de entorpecentes.  https://www.instagram.com/p/B2xG-RLhNX9/?igshid=15lxmpzx2qvv1
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alvaromatias1000 · 5 years
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Redução da Jornada de Trabalho Semanal para quatro dias: bandeira-de-luta
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BBC News Brasil (FSP, 07/09/19) fez uma reportagem sobre tema defendido por mim como um novo direito da cidadania a ser conquistado: a redução da jornada de trabalho semanal para quatro dias.
A história é familiar: um trabalhador finalmente se aposenta e se sente perdido sobre como preencher longos dias sem ocupação. Para as pessoas que dão muito valor a identidades profissionais, a rotina sem trabalho nada mais é que uma versão pálida da vida.
Andrew Yang, pré-candidato presidencial democrata nos EUA, expressa alguns dos medos comuns sobre a falta de trabalho quando diz: “Está claro pelos dados, pelo senso comum e pela experiência humana que muitas, muitas pessoas não ficam bem sem trabalho. Ficamos ociosos e oferecemos menos, apesar de termos mais tempo. E, com o tempo, tendemos a jogar videogames e a beber mais. A sociedade geralmente se sai muito mal sem trabalho“.
No entanto, não há consenso de que o emprego remunerado seja a chave para uma vida ativa.
Tempo livre de quem trabalha menos pode gerar desconforto
O conceito japonês de “ikigai“, por exemplo, expressa “felicidade na vida“, ou o “motivo de acordar de manhã”. Entre as mulheres e homens japoneses pesquisados em 2010, menos de um terço citou o trabalho como ikigai.
Hobbies, relacionamentos e trabalho não-remunerado: tudo isso pode resultar em uma vida rica e significativa. A ponto de a aposentadoria poder se tornar até um conceito estranho, como acontece em Okinawa, no Japão, uma cidade cujos moradores são conhecidos por terem vida longa.
Por outro lado, para muitas pessoas em empregos precários, com baixos salários ou com recursos limitados de aposentadoria, preocupar-se com a vida fora do trabalho pode ser um luxo inacessível.
Muita gente não pode se aposentar mais cedo ou reduzir semanas de trabalho. Para aqueles que são forçados a trabalhar menos, sem a assistência pública correspondente, a ideia de “lazer” (criativo) provavelmente será uma ilusão, porque a preocupação principal acabará sendo a busca frenética por maneiras de complementar a renda principal.
Mudanças em curso como a automação do trabalho, a conscientização do impacto ambiental do trabalho e o crescente movimento por semanas mais curtas indicam que muitos de nós provavelmente trabalharão menos no futuro. E, já que o trabalho ajuda a trazer significado e estrutura ao período que conhecemos como semana, o tempo livre do futuro pode gerar desconforto e trazer prejuízos.
Na avaliação de alguns, isso pode ser canalizado para atividades antissociais, incluindo até crimes e abuso de drogas. Ou poderia se tornar o oposto, sendo canalizado para a criatividade, sociabilidade e participação política e comunitária.
E há várias maneiras de ajudar as pessoas a caminharem em direção a esta última opção.
O TEMPO DE LAZER NEM SEMPRE É TRANQUILO
Pode ser que, com menos trabalho, o tédio aumente, pelo menos inicialmente. Mas isso também pode trazer vantagens.
Por mais desafiador que seja, permitir-se ficar entediado de vez em quando traz benefícios para a criatividade e o bem-estar. Uma semana mais intensa e ocupada, por exemplo, pode impedir que sintamos a necessidade de preencher freneticamente todos os momentos preciosos do tempo “livre” no momento seguinte.
Por outro lado, atividades que normalmente não envolvem renda, como cuidar das crianças, de pais idosos e lidar com responsabilidades domésticas, sociais e comunitárias ocupam muitas horas. Assim, reduzir a carga de trabalho remunerado pode liberar tempo ou energia para os cuidados não-remunerados com os quais já temos que lidar normalmente.
Mas isso não pode ser usado como argumento para a exploração do tempo “livre”. Por exemplo, empresas e governos não devem investir pouco em determinados serviços porque contam com pessoas para trabalhar de graça.
Em outras palavras, incentivar uma vida com menos trabalho, mas com mais propósito, não pode significar apenas explorar trabalho de graça das pessoas.
As tentativas de fazer semanas mais curtas de trabalho sugerem que os trabalhadores com fins de semana mais longos –mas cujo salário permaneceu o mesmo– usaram seu tempo extra para uma mistura de atividades.
Para uma empresa de serviços financeiros da Nova Zelândia que, no ano passado, deu aos funcionários a opção de uma semana de trabalho de quatro dias, isso incluiu mais tempo gasto pelos funcionários no golfe, assistindo a séries no Netflix, estudando e passando o tempo com a família.
Já em uma empresa de relações públicas do Reino Unido que também instituiu uma semana de quatro dias, um jovem funcionário começou a passar seu tempo extra oferecendo-se como voluntário de serviços com idosos.
AS FINANÇAS DE FINAIS DE SEMANA MAIS LONGOS
Alexandra Hartnall, consultora de marketing e comunicação em Londres, descobriu que trabalhar como freelancer a deixava mais confortável. Assim, ela decidiu trabalhar não mais que quatro dias por semana. Com a decisão, ela passa mais tempo se dedicando ao seu interesse em questões ambientais, por meio de um trabalho de comunicação voluntário para o Galapagos Conservation Trust.
Mas Hartnall também reconhece que é “muito privilegiada”. Enquanto trabalhar para o Galapagos Conservation Trust permite que ela restaure uma parte da autoestima que ela admite ter sido afetada pelo trabalho no setor imobiliário, a consultora diz que sua segurança financeira é o que torna possível o voluntariado.
Philipp Reick, historiador do trabalho na Universidade Hebraica de Jerusalém, faz um alerta nesse sentido. Para ele, a semana de trabalho de quatro dias pode beneficiar profissionais abastados como Hartnall às custas de pessoas com baixos salários que procuram mais trabalho.
Reick sugere que talvez seja possível evitar isso “se nós, como sociedade, concordássemos que, por exemplo, 28 horas em vez de 40 horas constituíssem uma semana de trabalho padrão e, portanto, bastasse para receber uma renda decente”.
Ele continua: “Mas, considerando o quão comuns são empregos de meio período e bicos, duvido que esse consenso seja alcançado em breve”.
Portanto, é crucial prestar atenção à desigualdade.
A discussão de semanas de trabalho mais curtas precisa incluir maneiras de garantir um padrão de vida razoável para todos, seja por meio de uma renda básica universal, um salário mínimo mais alto ou pela decisão de evitar cortes salariais atrelados a redução das jornadas de trabalho.
MAIS TEMPO PARA O BEM MAIOR?
Melanie Oppenheimer, diretora visitante de estudos australianos da Universidade de Tóquio, diz que na Austrália os que fazem mais trabalhos voluntários “são pessoas na faixa etária de 35 a 44 anos, pessoas com filhos dependentes” –em outras palavras, algumas das pessoas mais ocupadas.
Isso ocorre em parte porque o “voluntariado” é muito mais amplo do que muitas pessoas supõem.
Ser árbitro de um jogo de futebol infantil, participar de uma festa na escola, ajudar novos migrantes a se instalarem, contribuir para um projeto de ciência cidadã, planejar um festival religioso e participar de uma organização profissional –todos contam como atividades voluntárias, mesmo que sejam informais.
Na visão de Oppenheimer, o tempo não é o principal obstáculo para esse tipo de atividade. É mais importante apoiar voluntários em potencial e conectá-los a oportunidades significativas para eles. “Não se trata apenas de insistir que as pessoas dediquem mais tempo”, diz Oppenheimer.
Yang, o empresário e candidato à presidência dos EUA, defende incentivar as pessoas a usarem esse tempo livre de maneira produtiva ao adotar o “time banking”, um sistema sem dinheiro em que as pessoas trocam atividades ou acumulam créditos registrando o tempo de voluntariado.
Por exemplo, você pode trocar aulas particulares de matemática por ingressos para um evento local.
A visão de Yang de atividades que constroem conexões com a comunidade e fazem bom uso do tempo inclui “cuidar, nutrir, ser voluntário. Artes e criatividade. Sustentabilidade ambiental”.
“Muitas, muitas coisas que o mercado subestima ou não valoriza”, diz.
Pode parecer otimista demais, e ainda não há evidências suficientes de estudos de longo prazo sobre como as pessoas realmente continuariam ocupando seu tempo livre após a empolgação inicial e reduzirem o padrão de cinco dias por semana.
No entanto, há muito tempo as pessoas exigem semanas de trabalho mais curtas, alegando que proporcionariam mais lazer, saúde, produtividade, tempo para a família e participação política.
Em 1954, por exemplo, um político alemão mostrou entusiasmo pela transição de uma semana de trabalho de seis dias para uma de cinco dias: “Quando tivermos o sábado livre (…) teremos tempo para nos exercitar; iremos ao cinema, ao teatro ou ao circo; vamos criar coelhos, levar nossas motos para o campo e cuidar de nossos jardins”.
Reick comenta: “Uma diferença marcante é que a ideia de uma semana de trabalho de quatro dias desfruta de apoio considerável entre os empregadores atualmente. Ao longo da história, os sindicatos tiveram que lutar muito para alcançá-lo.”
Reick suspeita que isso não ocorra porque os empregadores sejam hoje mais altruístas do que há um século atrás, mas porque estão alertas aos possíveis ganhos em produtividade.
Sobre os movimentos trabalhistas que advogam por uma semana de trabalho mais curta, ele se preocupa com o foco muito restrito nos benefícios individuais de lazer, em vez de se mobilizar para mudanças sociais.
DEFININDO IDENTIDADES
A longo prazo, trabalhar menos poderia transformar a maneira como nos definimos e até interagimos com os outros?
“Sinto que a identidade está ligada ao trabalho”, diz a consultora de comunicação Hartnall. Ela diz que não gostaria de gastar tão pouco tempo em trabalho remunerado ao ponto de sentir que o ofício não fizesse mais parte da sua identidade.
Mas também está aberta a pensar em si mesma de maneiras diferentes: como mãe ou talvez uma jardineira interessada ou uma aprendiz de idiomas.
No futuro, então, a tão temida pergunta “O que você faz?” poderia gerar uma variedade de respostas, além do trabalho.
A transformação do trabalho também é uma boa oportunidade para ser mais criativo.
O mundo precisa de métricas mais amplas de sucesso e bem-estar além do que o trabalho produz e o que ele permite que as pessoas consumam, argumenta Sarath Davala, sociólogo em Hyderabad, na Índia, e vice-presidente da Better Income Earth Network. Por exemplo, o conceito de Felicidade Nacional Bruta do Butão e o orçamento de bem-estar da Nova Zelândia oferecem algumas alternativas possíveis ao PIB.
O trabalho de Davala, testando a renda básica em uma vila indiana, sugere um “efeito de solidariedade” de aliviar parte da pressão do trabalho constante. Por exemplo, os vizinhos começaram a emprestar dinheiro uns aos outros, em vez de depender de agiotas que cobram juros altíssimos. Eles também começaram a reunir recursos para ocasiões especiais, como casamentos.
“Isso é culturalmente colocado na sua cabeça e na minha cabeça: você só obtém o sentido da sua vida através do seu trabalho”, diz Davala. Ele acredita que mesmo a maneira como a sociedade organiza o tempo pode mudar com um movimento por menos trabalho, por exemplo, através de uma distinção menos estrita e artificial entre trabalho e lazer, ou entre trabalho remunerado e trabalho comunitário.
“O futuro é incerto”, destaca Davala. É um bom momento para pensar se esse futuro envolve mais tempo gasto em escritórios ou mais tempo, digamos, criando coelhos.
Redução da Jornada de Trabalho Semanal para quatro dias: bandeira-de-luta publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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martimcribeiro01 · 5 years
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Cerimônia cívica marca um ano de gestão compartilhada nas escolas
|Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação
Uma cerimônia realizada no Centro de Ensino Fundamental 01 (CEF 01) do Riacho Fundo II marcou, nesta segunda-feira (10), um ano de implementação do modelo de Gestão Compartilhada no Distrito Federal. A escola terá o programa posto em execução neste semestre, depois de escolhido pela comunidade em outubro do ano passado.
Para a diretora da escola, Edilma Moreira, a expectativa é de que a medida contribua com o rendimento escolar dos alunos. “Estamos com uma expectativa muito grande. Acreditamos que esta experiência irá contribuir de forma muito positiva com o processo de aprendizagem de nossos alunos”, vislumbrou.
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O novo modelo de gestão é comemorado por pais e alunos. Para a mãe Conceição Araújo, a expectativa é muito grande. “Vejo esta iniciativa de forma muito positiva para nossos filhos e para escola em geral. Ficaremos mais tranquilos com mais segurança.”
A opinião é compartilhada por outra mãe – e também professora – Lisiane Marques. “Eu me juntei com outras mães para trazermos nossos filhos nesta cerimônia. Estamos muito satisfeitos, tanto pela segurança na escola, como pela disciplina que nossos filhos receberão.”
Aluno do oitavo ano, Richard Cauã diz acreditar que o modelo aumentará a sensação de tranquilidade durante as aulas. “A escola está reformada e isso dá mais ânimo para estudar. Além disso, a presença dos militares vai contribuir com a organização. Não teremos alunos de pé e nem bullying, tínhamos muitos casos assim até o ano passado.”
Presença e segurança
A média de militares nas escolas onde há Gestão Compartilhada é de oito policiais por turno – muitos com passagem pelo Batalhão Escolar. Atualmente há 100 policiais e 49 bombeiros atuando diretamente nas escolas.
Major Roberto Lobato é diretor disciplinar do Centro Educacional 1 (Estrutural), um das quatro primeiras escolas a adotar o sistema. Para o militar, a interação entre entre alunos e comunidade escolar foi um dos destaques do último ano.
| Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação
“Percebemos mais interação entre alunos, professores e demais membros das escolas. Um ponto muito positivo é que pais passaram a participar da vida escolar de seus filhos no transcorrer do ano.”
Estímulo
Em 2019, alunos foram premiados no 1º Prêmio de Olho na Educação, promovido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal. A premiação foi em dezembro, com objetivo de estimular a participação de alunos, professores e equipes escolares em ações cidadãs e de controle social, para melhorar eventuais problemas e replicar boas práticas. Para Lobato, ganhar o prêmio foi uma demonstração do empenho dos alunos.
“O resulta final mostra o potencial dos alunos e compactua com os valores que trabalhamos com eles diariamente, como autoestima, respeito e disciplina”, acrescentou o major.
Em outubro do ano passado foi publicada a portaria que regulamenta o modelo, documento produzido por um grupo de trabalho com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEE). A medida deu uniformidade às escolas que integravam o projeto, que passaram a ser chamadas de Escolas Cívico-Militares do Distrito Federal (ECMDF).
Outra realidade
Para o secretário de Segurança Pública, o delegado Anderson Torres, a medida foi importante para unificar o formato já utilizado. “Estamos satisfeitos com o patamar que o modelo das escolas cívico-militares está atingindo. A estratégia da Gestão Compartilhada tem sido efetivo apoio ao sistema de ensino local. Sentimos a confiança da comunidade escolar no modelo para que nossos jovens e professores possam ter tranquilidade pedagógica e de aprendizado em sala de aula.”
A segurança nas escolas também é comemorada pelo subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Percebemos pelos relatos de pais, professores e dos próprios alunos que este é um modelo bastante eficiente. Muitos falam que a preocupação agora é apenas em estudar e não mais com a segurança.”
| Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação
Com a mudanças, as Escolas de Gestão Compartilhada passaram a ser denominadas de Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal (CCMDF). Atualmente, mais de 13 mil alunos estudam nas nove unidades de escolas com o modelo adotado. São elas:
Centro Educacional 03 de Sobradinho;
Centro Educacional 308 do Recanto das Emas;
Centro Educacional 01 da Estrutural;
Centro Educacional 07 da Ceilândia;
Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina;
Centro Educacional 01 do Itapoã;
Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga;
Centro de Ensino Fundamental 01 do Núcleo Bandeirante;
Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia.
O modelo de compartilhamento de responsabilidade entre as secretarias envolvidas permaneceu da mesma forma. Ou seja, a Secretaria de Segurança Pública continua responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A pasta coordena atividades extracurriculares e ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social.
Já a Secretaria de Educação é responsável pela gestão administrativa e pedagógica das UEs, e pelo cumprimento do Projeto Político-Pedagógico, conforme Leis de Diretrizes Educacionais.
Comitê Gestor
A gestão estratégica será de responsabilidade conjunta da SEE-DF e da SSP-DF, que irão atuar por meio do comitê gestor. Na reunião, que está marcada para este mês, serão estabelecidas diretrizes, realizado o monitoramento de cenário e avaliados os resultados.
A composição do comitê será feita por quatro representantes da SEE-DF com lotação nas áreas finalísticas, dois representantes da SSP-DF, um representante da PMDF e um representante do CBMDF.
 * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
Cerimônia cívica marca um ano de gestão compartilhada nas escolas publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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inovaniteroi · 5 years
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Diga não à violência contra mulher
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Situações de violência contra a mulher serão abordados ao longo de 13 dias. Foto: Arquivo
Atos de violência contra a mulher ocorrem todos os dias e podem acontecer também no seu ambiente de trabalho, numa sala de aula, na faculdade ou na escola. E quando se pensa em violência é importante saber que a lei protege as mulheres não apenas daquelas agressões que deixam marcas explícitas na pele, mas também daquelas que ferem a autoestima, que intimidam suas ações, que ridicularizam e limitam seus direitos como cidadã.
Abordarei por 13 dias, situações de violência contra a mulher, a fim de refletirmos sobre essa temática.
1 – Preconceito contra mulheres em determinadas carreiras.
Embora seja negada por boa parte dos empregadores e colegas de trabalho, mulheres que seguem carreiras que têm em sua maioria profissionais do sexo masculino ainda sofrem muito para serem aceitas e respeitadas.
Dr. Bruno Ribeiro – é advogado e especialista em Direitos do Consumido
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Festival Path: a importância de falar sobre gênero nas escolas
Com os ânimos à flor da pele, o Brasil vive atualmente uma batalha entre os valores morais da tradicional família brasileira e os avanços contemporâneos, gerando debates polêmicos do meio político à sala dos professores. Um dos assuntos mais delicados do momento transpassa a divisão do rosa para meninas e azul para meninos: a importância de falar sobre questões gênero nas escolas.
Propondo reflexões saudáveis com o auxílio de especialistas, o Festival Path 2019, que acontece nos dias 1 e 2 de junho em São Paulo, inclui o tema na programação com o intuito de trazer propostas transformadoras para a sociedade.
Trazer questões de gênero para a sala de aula ficou polêmico a partir do momento em que uma parcela das pessoas viu no assunto uma suposta “ameaça” à sexualidade de crianças e adolescentes. Ao distorcer o conceito como doutrinação, certos pais e mães acham que a escola ensina e incentiva os alunos a inverterem papéis, quando na verdade é exatamente o oposto: se propõe o debate para que haja respeito entre as diferenças, a fim de reforçar as liberdades individuais.
“É muito claro para mim que se eu tivesse tido mais espaços seguros para pensar sobre eu mesmo, meus sentimentos e minha identidade mais jovem, o processo teria sido muito mais fácil e menos doloroso”, conta Theo Nery, homem trans negro, professor no Colégio São Vicente de Paulo e palestrante no Festival Path 2019.
O atraso na discussão fica evidente quando percebe-se que, até alguns anos atrás, todos se baseavam num regime heteronormativo e binário. “Desconstruir esse paradigma é o objetivo de uma educação democrática, que potencializa a diferença como recurso pedagógico”, afirma o analista de projetos do Programa Kairós, João Martins, que desenvolve pesquisas na área de antropologia da infância, gênero e sexualidade.
Em tempo, é preciso entender que: sexo biológico é apenas aquele que nasce com a pessoa; identidade de gênero é uma construção social, com a qual o indivíduo se identifica mais; e orientação sexual se define pela atração e desejo por outro, seja do sexo oposto ou não.
Na prática, já é sabido que não é porque um menino veste azul e joga bola que ele será heterossexual ou que não poderá transitar de gênero futuramente, assim como não é função da escola censurá-lo ou reprimi-lo. O papel das instituições de ensino é promover o pensamento crítico, repassar conhecimento e acolher todas as crianças a modo que se tornem adultos conscientes não apenas das matérias lecionadas, mas de si mesmas como cidadãs do mundo.
Theo pontua que “crianças e adolescentes têm uma capacidade muito maior de pensamento crítico do que a gente costuma achar. Mas é preciso dar as ferramentas para pensar sobre si e sobre o outro, para abrir a cabeça e se construir como pessoa. A escola é o começo de um espaço seguro, de descoberta, de teste”.
Professora no ensino estadual de Brasília, Bruna Paiva de Lucena acredita que os educadores, conscientes de seus encargos como formadores e da multiplicidade dos estudantes, devem garantir que os direitos humanos sejam respeitados.
“Processos educativos voltados ao reconhecimento, ao respeito e à valorização das diferenças de gênero, são fundamentais para que estudantes possam ser pacíficos, livres de discriminação e agentes sociais no combate a todas as formas de preconceito. O convívio e a tolerância não têm nada a ver com uma educação que induza a meninos e meninas tornarem-se dissidentes sexuais e de gênero, mas relaciona-se intrinsecamente ao estabelecimento de relações menos autoritárias, injustas e opressivas”.
Ser diferente sempre teve um custo alto. Mas as coisas não podem continuar assim. É preciso assegurar, inclusive com apoio pedagógico, que crianças não sejam vítimas de crueldades praticadas por colegas ou até por familiares, que afeta em maior parte o público LGBT+.
Para se ter ideia da dimensão do problema, o relatório da Unesco, “Jogo Aberto: respostas do setor de educação à violência com base na orientação sexual e na identidade/expressão de gênero”, de 2016, revela que parte significativa de alunos LGBT vivencia a violência homofóbica e transfóbica na escola, chegando a 85% de proporção de pessoas no Estados Unidos, por exemplo.
Sem trazer tais questões à tona, legitima-se então a violência contra o que está fora do considerado “padrão”. Estudantes que enfrentam tais preconceitos e rejeições estão propícios a efeitos adversos sobre a saúde mental, como baixa autoestima, medo, solidão, automutilação, depressão e suicídio. Além disso, tem a aprendizagem, a empregabilidade e o bem-estar afetados ao longo da vida.
A partir da publicação, João constata que, problematizar gênero e sexualidade no ambiente escolar é combater a violência à estudantes LGBT+ e demais identidades marginalizadas socialmente, pois utiliza a ideia de alteridade, valorizando e positivando as diferenças por meio do compartilhamento de experiências e a participação equitativa.
“Transformar a violência em diálogo sobre gênero e sexualidade faz com que os estudantes reflitam sobre como as diferenças se estruturam em desigualdades. Mostra que isso é um fato social e histórico, e não natural e imutável. Uma escola que abraça essa ideia compreende o papel transformador da educação, buscando equidade, diversidade, segurança e inclusão”.
Inimigos imaginários e monstros criados na cabeça dos pais conservadores não devem ser cultuados na escola, pois este é um lugar para tecer pontes e fazer amigos diversos, de todas as cores, gêneros, orientações sexuais, condições econômicas, religiões e culturas. No Festival Path 2019, evento múltiplo que oferece experiências em educação, entretenimento e negócios, toda a diversidade humana é respeitada, debatida e celebrada.
Theo, Bruna e João estarão presentes no painel “De menino ou de menina: é na escola que se aprende? Questões de gênero na educação”, que irá esclarecer e levantar muitos pontos deste tema a fim de trazer um impacto social positivo dentro e fora dos estabelecimentos de ensino. Garanta já seu ingresso e curta a extensa programação de palestras, shows e workshops em plena Avenida Paulista!
Serviço:
Palestra: “De menino ou de menina: é na escola que se aprende? Questões de gênero na educação”
Quando: Sábado 01/06 das 13h00 às 14h00
Local: Hotel Tivoli Mofarrej, Sala Itaim
Endereço: Alameda Santos, 1437 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, Brasil
Festival Path: a importância de falar sobre gênero nas escolaspublicado primeiro em como se vestir bem
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Cerca de 1,5 milhão de mulheres são beneficiadas pelo PNDTR
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O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PNDTR), desde 2004, transforma a vida de mulheres rurais ao promover cidadania. Atualmente, cerca de 1,5 milhão de agricultoras familiares, em todas as regiões do Brasil, possuem garantia de seus direitos. Isso significa que todas elas tiveram auxílio na obtenção de documentos civis, previdenciários e trabalhistas gratuitamente. Trata-se de uma ação do governo federal que promove a autonomia para a classe feminina, que infelizmente muitas vezes é discriminada.
O PNDTR é executado pela Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), por meio da Subsecretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). O papel começa no trabalho de informar e orientar as mulheres rurais sobre a importância da documentação, que permite o acesso às variadas políticas públicas. Os últimos dados da Sead mostram que já foram executados 7.9 mil mutirões e emitidos 3,1 milhões de documentos.
A coordenadora-geral de Políticas para Mulheres Rurais, Juventude, Povos e Comunidades Tradicionais da Sead, Jana Romanin ressalta a representatividade feminina e a comprovação do trabalho com o PNDTR. “As mulheres do campo conquistam não apenas um direito, mas autonomia e autoestima em seu potencial. Por intermédio da aposentadoria, elas são reconhecidas como trabalhadoras do meio rural, permitindo assim o controle de seu próprio dinheiro”.
Romanin lembra que administrar a renda é uma conquista, principalmente nos casos em que as agricultoras são viúvas ou constituem uma família monoparental, quando apenas ela arca com a responsabilidade de criar os filhos.
O PNDTR abrange todos os estados brasileiros por meio de mutirões itinerantes de documentação, que promovem ações educativas e realizam a retirada de documentos. A mobilização tem a missão de chegar o mais próximo da moradia dessas trabalhadoras, facilitando a identificação no campo. Acontece por meio de movimentos sociais e de mulheres locais atendidas por técnicos dos órgãos emissores de cada documento.
A representante da Sead também comenta como a falta de recursos, por exemplo de taxas e distância entre as cidades, dificultavam o acesso das trabalhadoras rurais aos seus direitos. “A garantia do acesso à documentação dessas mulheres é um passo indispensável na superação da situação de vulnerabilidade social por elas vivenciadas. Muitas só faziam os documentos em casos de extrema necessidade. O PNDTR apresenta um número significativo de execução que enaltece a cidadania no meio rural. ”
As ações são anuais e planejadas pelos Comitês Gestores Estaduais. São capazes de chegar até as cidades mais distantes, por meio das Unidades Móveis de Atendimento – Expresso Cidadã, com todos os equipamentos necessários para emissão da documentação, permitindo agilidade e rapidez na entrega.
Nos mutirões são emitidos os seguintes documentos:
Carteira de Identidade (CI); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); Registro de Nascimento (RN); Carteira da Pescadora (C. Pesc.); Registro Junto ao Instituto Nacional do Seguro Social Registro Geral da Pesca (RGP); Bloco de Notas da Produtora; Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP); Registro no Cadastro Certificação Imóvel Rural (CCIR); Registro no CadÚnico; Atendimento para serviços de concessão de aposentadorias, agendamento de perícias, auxílio-doença, auxílio-acidente, licença-maternidade da previdência social (INSS).
Campanha Agricultura Familiar Na Raiz
A campanha “Agricultura Familiar na Raiz” é promovida pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), com o intuito de apresentar o impacto de suas ações voltadas ao agricultor familiar em prol do desenvolvimento no país. O setor é responsável por cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros.
Fale com a Sead:
Waleska Santos, estagiária sob a supervisão da Assessoria de Comunicação Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário Contatos: (61) 2020-0120 / 0122 e [email protected]
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divulguefacil · 6 years
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Novo artigo do Blog Ipitanga http://ipitanga.com.br/lauro-de-freitas-implanta-ronda-maria-da-penha/
Lauro de Freitas implanta Ronda Maria da Penha
O primeiro núcleo da Ronda Maria da Penha na Região Metropolitana de Salvador (RMS) foi instalado na manhã desta terça-feira em Lauro de Freitas, numa parceria da Prefeitura local com a Polícia Militar. A unidade, que atende mulheres vítimas de violência doméstica sob medida protetiva, vai funcionar na sede da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SPM), em Vilas do Atlântico.
O Núcleo será comandado pela tenente Letícia Mercês. Durante a cerimônia de instalação, o grupo de PMs que vai realizar o atendimento da RMP recebeu da prefeita Moema Gramacho o braçal com detalhes na cor lilás, em referência a luta feminista. A gestora entregou também a chave da viatura exclusiva destinada à Ronda.
“Não é porque é em Lauro de Freitas, mas se pudermos ser a melhor Ronda vamos ser. E que todos os municípios implantem e digam que querem ser melhores também. Se for assim todas vão funcionar e fazer com que a luta se fortaleça cada vez mais”, destacou a prefeita.
O coronel Alfredo Nascimento, comandante do Policiamento na Região Integrada de Segurança Pública (Risp) da RMS disse esperar que a unidade de abra caminhos para que outros municípios também implantem o serviço. “É uma satisfação para a PM entregar essa ferramenta de proteção às mulheres cidadãs de Lauro de Freitas”.
A Ronda Maria da Penha foi criada em 8 de março de 2015 através da assinatura de termo de cooperação entre as Secretarias de Política para Mulheres e de Segurança Pública junto à Defensoria Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça. “O enfrentamento à violência contra a mulher é responsabilidade de toda a sociedade. Quanto mais a gente consegue cooperação mais proteção teremos. Trazer para Lauro de Freitas solidifica a contribuição para as políticas públicas na rede de proteção às mulheres” enfatizou a major Denice Santiago, comandante da Operação Ronda Maria da Penha.
A tenente Letícia Mercês considera fundamental o apoio da Rede de Enfrentamento à Violência contra as mulheres de Lauro de Freitas para o sucesso do Núcleo. “Pra mim é uma honra fazer parte da Ronda Maria da Penha. Trabalhar apoiando mulheres vítimas de violência doméstica, buscando sobretudo resgatar a dignidade e autoestima dessas mulheres”, pontuou.
A cerimônia contou com a participação de vereadores e secretários municipais locais, de representantes do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, parceira na iniciativa, de autoridade estaduais e entidades de mulheres. A secretária Estadual de Política para as Mulheres, Julieta Palmeira, destacou o papel da Ronda na Rede Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.
Para a secretária da SPM de Lauro de Freitas, Barbara Chaves, este é um momento importante, “uma conquista significativa referenciada há muitos anos por muitas mulheres. O Governo do Estado e a Prefeitura de Lauro de Freitas avançam na conquista de equipamentos que garantem e fortalecem as políticas públicas para as mulheres”.
O município já conta com o Centro de Referência Lélia Gonzáles, que de janeiro de 2017 até maio de 2018 realizou 317 atendimentos a mulheres vítimas de violência.
Com a Secom
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robertafr2 · 7 years
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O que estamos esperando? - Eugênio José Guilherme de Aragão
Artigo publicado no blog Conversa Afiada.
Batemos palmas a um discurso idiota e mal elaborado de “combate à corrupção”, que só tem logrado destruir o parque industrial estratégico do país e tirar o emprego de centenas de milhares de cidadãs e cidadãos. E deixamos estar tudo como está: o usurpador do executivo vendendo o que é nosso para se safar da justiça, ao mesmo tempo em que ricos delatores são, depois de confessados seus crimes e inculpados os alvos políticos da investigação, deixados em paz, a curtirem seu whisky de 30 anos no novembro tão azul quanto o rótulo da garrafa da ilustre bebida.
A publicação do Decreto nº 9188 no meio do feriadão enforcado pela ministra Carmen Lúcia põe a nu a desfaçatez do governo golpista e a pasmaceira que domina nossa sociedade. O Sr. Michel Temer, que conseguiu se manter na presidência usurpada graças a um leilão de ativos públicos a deputados, promove, agora, o leilão de todas as sociedades de economia mista numa penada só. Banco do Brasil, Eletrobrás, Petrobrás... a prata da casa pelas usuais misérias do mercado que “precifica” a ganância de governos corruptos. Foi assim na privatização de FHC, que rendeu míseros recursos não vistos por brasileiras e brasileiros, supostamente usados, em parte, para garantir a reeleição. Agora, com o caixa vazio, sem perspectiva de poder distribuir prebendas para parlamentares que aderem, desde que bem pagos, à liquidação de direitos, a venda das estatais é o derradeiro tiro na dignidade do Brasil.
Que a mídia comercial nada diga, é natural. O decreto teve que ser “prospectado” por assíduos leitores de diários oficiais. Mas o pior é que a sociedade não se move. Aceitou sem reclamar a derrubada da presidenta eleita por um legislativo ganancioso, vem aceitando arroubos malcriados de juízes e até ministros do STF fora dos autos, aceita a instalação de uma base americana na Amazônia, aceita a venda da estação de lançamento de foguetes de Alcântara aos mesmos americanos, aceita a entrega do pré-sal por preço de banana a multinacionais estrangeiras, aceita mudança na lei de diretrizes e bases por medida provisória, aceita a elevação da contribuição previdenciária de servidores públicos sem qualquer debate sério, aceita o perdão de dívidas a sonegadores endinheirados e bancos, aceita a reforma trabalhista que acaba com qualquer perspectiva de dignidade no emprego, aceita o perdão a trabalho indigno equiparado a escravo, aceita o aumento em mais de 50% do gás de cozinha, aceita provocações e mais provocações de um bando que se intitula governo sem qualquer legitimidade. Sem reagir. Como se fôssemos todos feitos de goma elástica, sem espinha dorsal.
Batemos palmas a um discurso idiota e mal elaborado de “combate à corrupção”, que só tem logrado destruir o parque industrial estratégico do país e tirar o emprego de centenas de milhares de cidadãs e cidadãos. E deixamos estar tudo como está: o usurpador do executivo vendendo o que é nosso para se safar da justiça, ao mesmo tempo em que ricos delatores são, depois de confessados seus crimes e inculpados os alvos políticos da investigação, deixados em paz, a curtirem seu whisky de 30 anos no novembro tão azul quanto o rótulo da garrafa da ilustre bebida.
E così la nave và...
No Chile, em que o liberalismo chicaguiano venceu a esperança, foi preciso um sangrento golpe militar para a tarefa de que aqui se desincumbem com a tranquilidade do ladrão de cofre residencial que sabe a família de férias. Nada de gritos, choros ou ranger de dentes. E ainda fazem dancinha de bunda gorda na nossa cara, que nem o líder daquilo que ousam chamar de governo na Câmara dos Deputados.
Cadê nossa altivez, nossa honra, nossa autoestima? Será que valeu a pena sacar uma presidenta honesta por isso? Por essa pinguela para a barbárie? Será que não pensamos nas nossas filhas e nos nossos filhos, sem futuro, territorializados numa economia globalizada? Sem ativos nacionais, nosso País está perdido. Está condenado a ser um ator de terceira divisão nesse mundo de cão que se nos desenha para as próximas décadas.
O que falta fazer para tirar o traseiro do sofá, para tirar os dedos do smartphone e reagir? Quando nos atentarmos para o estrago, será tarde demais e o Sr. Temer nada pagará, porque estará descansando em paz com seu bilau televisado. Mas nós teremos saudades do tempo em que poderíamos ter dado um rumo diferente a nosso destino e não demos.
É melhor reagirmos. Antes tarde do que nunca.
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sitedabaixada · 7 years
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Outubro Rosa: Mesquita receberá doações de lenços para mulheres com câncer
Foi lançada, na última terça-feira (10), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Mesquita (CMM), a campanha de Doação de Lenços para mulheres em tratamento do câncer de mama. O projeto visa aumentar a autoestima delas, além de ajudar na conscientização da prevenção do câncer de mama e a importância do autoexame. No dia 31 de outubro, a partir das 18h, os lenços arrecadados serão entregues para cidadãs mesquitenses que lutam contra a doença, em Sessão Solene.
As doações poderão ser feitas na própria Câmara, em horário comercial. Uma caixa será disponibilizada em pontos estratégicos da cidade, que serão divulgados no site e nas redes sociais da Casa Legislativa.
Além da campanha, a Câmara de Mesquita ganhou ornamentação com  fitas e laços rosas espalhadas pelas dependências para conscientizar a sociedade da prevenção do Câncer de Mama, que ganha destaque no mês de outubro.
“Decidimos fazer uma ação diferente este ano. Além de conscientizar a importância da prevenção contra o câncer de mama, vamos ajudar mulheres que passam por tratamento a enfrentar a doença com a autoestima elevada e um pouco de leveza e distração”, afirmou o presidente da Câmara de Mesquita, vereador Marcelo Biriba (PRB).
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baltimorerpbr · 7 years
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Conheça a mais nova cidadã de Baltimore: @BM99HN. Nascida em 16 de março de 1999, nativa de Incheon, na Coreia do Sul, Kim Hana é uma junior e é uma parte fundamental do clã Astrum. Se não estiver no salão de seu clã, ela pode ser facilmente encontrada no clube de Astronomia, praticando Corrida sobre Monstros ou Dança. Não deixe de conhecê-la melhor, seguindo-a em seu twitter e tumblr.
// PERSONALIDADE:
· O mais marcante em Hana é, com certeza, sua independência. É cheia de si e consegue se virar muito bem sozinha desde a sua infância, algo que não era comum para as outras crianças em sua idade. Essa característica foi se alastrando, enraizando-se em outras que acabaram se tornando defeitos. · Tornou-se, sobretudo, uma pessoa muito orgulhosa. Ás vezes, passando dos limites. Não gosta de ajuda, quer sempre as coisas do seu jeito e tem dificuldade em aceitar quando está errada. Gosta de expor sua opinião sempre que possível, em alguns casos se tornando até inconveniente e causando discórdias. Com total consciência desse traço em sua personalidade, não o considera algo ruim, adora sua independência e sua autoestima, mesmo que ás vezes causem problemas. Em contrapartida, é uma pessoa com muita empatia, buscando sempre a melhor forma de convivência com o próximo. Defende a ideia de que cada um tem total liberdade em suas escolhas, que devem ser respeitadas em qualquer circunstância. · É uma pessoa bastante perfeccionista. Se não for para fazer algo organizado e que supere todas as expectativas do que foi mandado, ela nem faz. E, quando é criticada por um trabalho em que estava satisfeita, não aceita muito bem, mas tenta novamente até atingir a perfeição. E, apesar da sua procrastinação constante, que faz as pessoas a considerarem "enrolada" ou "preguiçosa", tem muita responsabilidade em seu trabalho, sempre dando o melhor de si. · Muitos a consideravam "louca", não gosta de seguir 100% as regras e geralmente acaba em confusão por alguma de suas ideias mirabolantes. É meio desastrada, mas muito divertida e amável, sempre animando os outros ao seu redor.
// BIOGRAFIA:
Algumas décadas após a primeira Guerra Mágica, dois jovens amantes - Kim Miyeon e Park Hyunsik - fugiram de Baltimore buscando respostas e liberdade, se juntaram ao clã Prosus e sentiram como se tivessem finalmente achado o lugar que pertenciam. A felicidade apenas aumentou com o surgimento do fruto do amor que sentiam, denominada Park Hana. A criança cresceu com cada vez mais saúde, mostrando ter muito potencial e força, independente de qual área ela estava. Hyunsik não queria que Hana descobrisse de imediato do que era capaz, sempre omitindo coisas durante seu aprendizado. Mas, com o passar dos anos, foi inevitável que por conta própria ela percebesse coisas que nem seus pais sabiam. Quando chegava a noite, Miyeon e Hyunsik iam realizar seus deveres pela cidade enquanto Hana dormia profundamente. Pelo menos, era isso que eles pensavam. Na verdade, a madrugada era a hora em que a garota descobria cada vez mais suas habilidades e expandia as que já tinha conhecimento. O casal nem imaginava a bagunça que acontecia em sua casa quando eles não estavam. Porém, houve um dia em que tudo saiu do controle da garotinha de 11 anos. Dentre os vários espíritos que ela já havia invocado, um deles era diferente. Ela sentia a energia pesada e a áurea negra em volta do mesmo. Ouviu sussurros de ameaça, e quando percebeu, já estava correndo e gritando pela rua escura, provocando explosões e coisas sobrenaturais incontrolavelmente. Esses incidentes começaram a ficar mais frequentes, até que Miyeon presenciou um deles. Esse momento ficou na memória, causando quase a morte da mãe de Hana, se não fosse pela habilidade escondida da criança manipulando os espíritos. Após este dia, estava claro que a família corria perigo, e a decisão mais sensata dos pais foi deixar a menina voltar para Baltimore, onde estaria segura e conseguiria desenvolver seus poderes. Apesar da saudade que sentia, Hana já estava crescida e se concentrou apenas em adaptar-se ao novo mundo em que passou a viver. Foi difícil acostumar com as coisas sobrenaturais com que se deparava o tempo todo, além de todas as regras impostas pela escola. Manteve seu instinto rebelde e independente, descobriu-se parte do clã Astrum e agora vive tranquilamente na cidade mágica, sempre dando uma fugidinha para rever quem ela mais ama.
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lovacedon · 8 years
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Doria faz parceria com McDonald's para empregar cem moradores de rua
O prefeito João Doria (PSDB) anuncia nesta sexta-feira (17) uma nova parceria com a iniciativa privada dentro do programa Trabalho Novo, desta vez com o McDonald's, que se comprometeu a empregar cem moradores de rua da capital em sua rede de lanchonetes. As vagas já começaram a ser preenchidas por meio de um projeto-piloto iniciado com seis pessoas selecionadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMADS). O tucano deve conhecer três delas na tarde desta sexta, em uma unidade da lanchonete na região central.
De acordo com o secretário adjunto, Filipe Sabará, a maior cadeia de fast food do mundo se comprometeu a "regionalizar a oferta", ou seja, levar em consideração o local onde as pessoas vivem na hora de abrir as vagas. "Esse é um dos focos do nosso programa, não afastar as pessoas de seu convívio", disse. "Um outro aspecto é obter o compromisso das empresas envolvidas de que esses profissionais serão atendidos por um setor de recursos humanos paralelo, criado especialmente para acompanhá-los no dia a dia."
Essa espécie de monitoramento é considerada essencial pela gestão Doria para que o programa obtenha sucesso e alcance a meta de empregar 20 mil pessoas que dormem nas ruas ou nos 83 albergues da Prefeitura. Segundo Sabará, o "RH compartilhado" também vai ajudar na manutenção dos empregos ofertados. "Tem muita gente qualificada nas ruas. O que temos de fazer é dar a essa população uma porta de saída, uma opção."
Para alcançar uma vaga, os moradores de rua selecionados pela SMADS têm de passar obrigatoriamente por uma capacitação emocional de 40 horas, sob o comando da Rede Cidadã, uma ONG com foco na geração de trabalho e renda. A intenção do curso é resgatar a autoestima das pessoas e a confiança profissional. Em seguida, estão consideradas aptas para participarem do processo de seleção das empresas e de posterior treinamento.
"Quem consegue emprego tem a vaga garantida no albergue que costuma frequentar", explica Sabará. É promessa de Doria reformar todos os centros de acolhida da cidade. O primeiro a passar por obras deve ser o albergue do Complexo Prates, no Bom Retiro, na área central.
Segundo o prefeito, quando o processo todo estiver finalizado, todos os equipamentos oferecerão acomodação individual, armários, lavanderia e áreas para capacitação profissional, atendimento de saúde e canil. A Prefeitura diz já ter conseguido 5,5 mil vagas com a iniciativa privada - 123 pessoas já tiveram a carteira assinada e 150 passaram pelo curso.
Doria faz parceria com McDonald's para empregar cem moradores de rua
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Campanha #VesteACamisa
Segundo o dicionário informal¹, a expressão “vestir a camisa” significa “se dedicar a algo (principalmente em relação a trabalho); colocar seu coração e todo seu esforço em algo ou alguém.” Também pode ser encontrada a definição² “assumir o compromisso com algo e se dedicar a isso”
A campanha #EuVistoACamisa #VesteACamisa #Cidadania é um chamamento à responsabilidade social que devemos que ter, o posicionamento e a postura proativa de um cidadão engajado. A campanha é um trocadilho dessa responsabilidade com as peças patriotas de outros países, como camisas I❤NY e peças de roupas com as cores da bandeira, mas no Brasil esse orgulho é mais capitalista e só atinge a cidades turísticas $$$.
Você já usou alguma versão brasileira das roupas patriotas com estampas do Rio de Janeiro? Porto Seguro? São Paulo? Guarapari? Afinal... Qual cidade ao redor do mundo merece sua estima? Qual cidade ganhou sua admiração?
Quando nos autorrotulamos alguma coisa, fazemos do nosso corpo um canvas para expressar valores, sentimentos, crenças. Em alguns países é comum vermos patriotismo estampado dos pés a cabeça. Em Cidades turísticas... Porque se trata quase somente de “valores” $$, não de valores.
E por amor a pátria, por orgulho de ser cidadão, por gratidão à terra que te abriga, você #VesteACamisa?
Referências
¹ Dicionário Informal: ”vestir a camisa”. Disponível em:<https://www.dicionarioinformal.com.br/vestir+a+camisa/>. Acesso em: 7 mai. 2018.
² Qual é a gíria: “vestir a camisa”. Disponível em:<http://www.qualeagiria.com.br/giria/vestir-a-camisa/>. Acesso em: 7 mai. 2018.
Autores: Isabela Castilho, Júlia Ritter, Mariana Henriques 
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