Tumgik
#João Ruivo
meds483 · 2 years
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2022 eu...
Talvez possa dizer que tive um ano bem cheio e só percebi isso quando fiz o backup das fotos desse ano rs. E o principal motivo para isso devo ao meu namorado, que é o conhecido do ensino médio que reencontrei ano passado. Ele tem sido o meu melhor companheiro, amigo e amor. Agradeço sempre que posso por ter ele na minha vida, porém de uma forma mais racional e menos emocional. Eu não dependo dele e não somos terrivelmente apaixonados um pelo outro, mas vivemos um relacionamento feliz, incrivelmente harmonioso e leve. Isso pra mim já é uma grande evolução na minha história de relacionamentos conturbados. Comecei o ano com o meu pai quase morrendo de infarto por complicações da COVID e foi um enorme susto para a família. Hoje em dia o meu pai é o mais saudável da família. No mês seguinte nasce o meu sobrinho e tem sido uma alegria vê-lo crescer. Coisa mais fofa da tia!
Com o meu namorado fiz dois passeios longos de bicicleta pela zona sul e eu fui a cachoeiras, como a da cachoeira do Horto, cachoeira da Imperatriz, cachoeira do Quititi. E fiz várias trilhas, como a do morro da Faxina, Praias Selvagens, algumas do Alto da Boa Vista, trilha da Catacumba na Lagoa, trilha da Pedra do Osso, com direito a escalada e rapel (e que foi a coisa mais doida que fiz na minha vida até agora kk) e fiz com uma conhecida de anos, a Adriany, a trilha da Pedra Bonita. Também fomos ao bosque da Barra e ao bosque da Freguesia. Fizemos passeios ao Parque das Ruínas e outro em família nas Ilhas da Gigóia. Fomos ao Theatro Municipal ver o balé “Lago dos Cisnes” e ao Teatro João Caetano ver um espetáculo de dança contemporânea da Cia. Debora Colker. Fui sozinha ao Museu dos Correios e ao Museu do Paço Imperial. Com ele fui a vários museus e centros culturais, como a Casa França Brasil, MAR, Museu do Pontal, Museu do Açude, Instituto Moreira Sales e CCBB. Esse último tem uma atenção muito especial, pois foi onde trabalhei por 6 meses. Tudo começou quando fui a uma exposição e comecei a perguntar para os funcionários como eu fazia para trabalhar ali hahaha. E para mim foi uma experiência incrível! Finalmente trabalhei num local que tinha prazer de ir e de estar, me deu vontade até de crescer profissionalmente ali dentro. Amei a experiência de trabalhar no setor cultural, com pessoas muito bacanas. Foi a concretização do “ganhar pouco, mas ter satisfação emocional”. Infelizmente ocorreram algumas mudanças nos últimos meses e fui desligada um pouco depois dos 6 meses de trabalho. O que me deixou triste, mas talvez tenha sido melhor assim. Agora estou desempregada de novo kkkrying. O lado bom foi que consegui juntar o dinheiro que “perdi” no investimento em criptomoedas do ano passado. Esse era o meu principal objetivo para 2022 e foi alcançado com sucesso!(!!!). Ah, final de ano consegui um freela com um engenheiro e vamos ver se terei mais jobs com ele no futuro. Joguei tarô duas vezes para saber como resolver a minha vida profissional. O primeiro jogo não respondeu o que eu queria. O segundo, sim. E o segundo foi bem mais barato que o primeiro. Agora eu tenho um pouco mais de fé nos caminhos profissionais a trilhar em 2023 e tentando controlar a ansiedade também kk. Tentei fazer terapia pelo plano de saúde, mas achei bem fraco e não quis mais continuar.
Eu e o meu namorado (Rodrigo) vimos o show de arraiá do Alceu Valença com os amigos do ensino médio. E eu fui com a Martina ver um show dos meus amigos. Não viajei, nem acampei e espero conseguir isso mais pra frente. Não li tantos livros, não fui tanto ao cinema e nem vi tantos filmes, que estavam na minha meta para 2022. Na verdade quase não cumpri nada da minha lista de metas para 2022 rs. Fiz uma tatuagem no braço, que é a frase em francês: il faut toujours aimer après avoir aimé. Consegui ver mais amigos e fiz novos conhecidos, graças ao meu namorado. Fui madrinha de casamento da minha primeira amiga dessa minha existência e foi ótimo fazer parte desse momento. Até pintei o cabelo de ruivo para combinar com o vestido verde esmeralda rs. Esse ano eu continuei na cerâmica e fiz um instagram para vender as peças e até consegui fazer 4 entregas! Porém em dezembro eu entendi que deveria parar com as aulas e começar a usar o dinheiro da mensalidade para montar o meu ateliê em casa. Vai ser um desafio para o próximo ano, pois quero continuar com a cerâmica na minha vida. Eu me encontrei nessa prática e quero manter!
Esse ano seria perfeito se não fosse pelas questões profissionais, pois eu ainda não consegui nada estável o suficiente para vislumbrar o meu sonho de sair da casa dos meus pais, mas eu tenho que manter a esperança que as minhas escolhas são boas pra mim e fazem parte da minha história para pavimentar o meu caminho, seja no âmbito pessoal ou profissional. Ainda tenho várias questões para lidar e melhorar, e isso me deixa bastante frustrada. Porém tento sempre lembrar que preciso ter bom animo para não me entregar ao lado negativo dos meus pensamentos (situação que é extremamente fácil para mim). Ainda me perseguem algumas saudades irracionais do passado, mas está cada vez mais fácil de lidar e fico feliz por isso. Quero cada vez menos olhar para o passado, viver melhor o presente e não ter ansiedade pelo futuro. Esse ano eu me senti muito realizada, mas foi temporário, e feliz, que foi mais constante do que nunca. 
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oziasfilho · 2 months
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Revista Mapas do Confinamento , a publicação do coletivo que representa uma série de talentos (onde estou incluído).
Faça o download gratuito no link no final do post
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REVISTA MAPAS DO CONFINAMENTO
19 edições com colaborações de:
Ana Carvalho | Lelena Lucas | Teresa dos Santos | Paulo Kellerman | Ondjaki | Susana Piedade | Hirondina Joshua | Richard Zimler | Rafael Ibarra | Telma Tvon | Kátia Borges | Carla de Sousa | Ricardo Fonseca Mota | José Luís Jorge | Maria Teresa Horta | Maria João Cantinho | Heduardo Kiesse | Godofredo de Oliveira Neto | Ana Gilbert | José Luís Mendonça | Frankie Boy | Décio Zylbersztajn | Pedro Teixeira Neves | Deusa d'África | André Timm | Mélio Tinga | Eduardo Duarte | Ana Cristina Silva | Natália Timerman | Elísio Miambo | Goretti Pereira | Adriane Garcia | Hugo Mezena | Marcela Dantés | Zetho Cunha Gonçalves | Mónia Camacho | Sónia Silva | Ronaldo Cagiano | Rafael Vieira | José Alberto Postiga | Sónia Travassos | Alê Motta | João Nuno Azambuja | Alice WR | Amílcar Bettega | Emílio Tavares Lima | Domingos Lobo | Dirce Waltrick do Amarante | Renata Belmonte | Manuela Vaz | Julieta Massossote | Teresa Guerreiro | Sérgio Tavares | Tiago D. Oliveira | Almeida Cumbane | Ana Pessoa | Sara Bandarra | Claudia Nina | Henrique Rodrigues | Otildo Justino Guido | Harrie Lemmens | Olinda Gil | Patrícia Lavelle | Susana Gonçalves | Rafael Azevedo | Agnaldo Bata | Rui Zink | Katia Gerlach | Vanessa Vascouto | Teresa Afonso | João da Silva | Sébastien Rozeaux | Céline Gaille | Luísa Semedo | Mazé Torquato Chotil | Helena Machado | Sónia Queimado Lima | Luísa Ducla Soares | Aida Gomes | Eltânia André | Ana Moderno | Lahissane | Daísa Rizzotto Rossetto | Renato Tardivo | Ricardo Figueira | Marta Barbosa Stephens | Cristina Vicente | Ozias Filho | Nara Vidal | João Anzanello Carrascoza | Edmilson Mavie | Juliana Berlim | Gabriela Ruivo Trindade | Juliana Monteiro Carrascoza | Cristina Drios | Alex Andrade | Sónia Palma | António Ladeira | Sílvia Bernardino | Nuno Gomes Garcia | Simone Mota | Nuno Camarneiro | Lopito Feijóo | Thais Beltrame | Paulo Martins | Dominique Stoenesco | Luciana Grether | Catarina Gomes | Rita Reis | Sara Bandarra | Sónia Borges | Maraia | Inês Soares | Fátima Nascimento | Yara Kono | Ana Biscaia | Thais Beltrame | Luísa Portugal | Mafalda Milhões | Marta Madureira | Rachel Caiano | João Batista Melo | Helena Terra | Catarina Gomes | Mónica Brandão | Gabriela Silva | Rodrigo Tavares | Amosse Mucavele | Valério Maúnde | Carla Bessa | Sara F. Costa | Paulo Landeck | Samuel F. Pimenta | Paulo José Costa | Mário Araújo | Dora Nunes Gago | Rita Taborda Duarte | Kalaf Epalanga | Phoe McCallum
Download gratuito:
https://www.mapasdoconfinamento.com/magazine-portuguese
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schoje · 2 months
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Eventos, que também serviram de confraternização, reuniram mais de mil lideranças de toda a faixa de fronteira. O deputado Marcos Vieira (PSDB) cumpriu um extenso roteiro pelo extremo oeste na última semana. De quarta até domingo, o deputado reuniu mais de 1000 lideranças da região em eventos para tratar de questões do mandato, além de outros compromissos com empresários locais. No final, uma reunião de confraternização com mais de 350 pessoas entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de municípios da região na cidade de Maravilha. "Temos essa tradição, de ao final de cada ano realizar eventos em alguns municípios, reunindo lideranças e amigos da região, para prestar contas do que estamos fazendo na Assembleia Legislativa e também para agradecer pelos apoios. Em 2020 isso não foi possível por causa da pandemia, mas felizmente, e graças à ciência, agora em 2021 já foi possível realizar os encontros, mesmo com alguns cuidados especiais, e acredito que o balanço final dos eventos foi de sucesso absoluto", destacou o deputado Marcos Vieira. Na quinta-feira (11), o deputado esteve em Dionísio Cerqueira para participar do ato de privatização do porto seco, que será concedido para a empresa Multilog pelos próximos 25 anos e com isso a expectativa é de destravar a atuação da aduana local, um dos entraves para o maior desenvolvimento da região. "Uma conquista histórica, pela qual lutamos muito nos últimos anos, e que certamente vai transformar a faixa de fronteira, gerando desenvolvimento em todas as frentes", ressaltou. Também na quinta, em Guarujá do Sul, uma reunião com cerca de 100 lideranças locais tratou do trabalho feito pelo mandato do deputado para a região. "O deputado Marcos Vieira é um parceiro da nossa região, os resultados estão não só no nosso município, mas em todos aqui na faixa de fronteira", disse o prefeito de Guarujá do Sul, Cláudio Júnior Weschenfelder. Na sexta-feira, antes do evento de confraternização em São João do Oeste, o deputado fez visitas a empresas e instituições que receberam recursos ou simplesmente apoio neste mandato, como a Apae de São João do Oeste, o Hospital Santa Casa Rural e o Thermas São João. No sábado, mais dois eventos de confraternização e prestação de contas do mandato: em São Miguel do Oeste e em Novo Horizonte. No domingo, mais de 350 pessoas, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e outras lideranças de 20 municípios da região se reuniram no salão do Centro de Convivência dos Idosos em Maravilha. Em comum, o agradecimento de prefeitos de diferentes siglas ao deputado Marcos Vieira, por conhecer as necessidades dos pequenos e médios municípios e buscar atendê-los sempre que possível. "O deputado Marcos Vieira é um municipalista, conhece a realidade que vivemos no nosso dia a dia, por isso é tão importante contar com ele e também é por isso, por tudo que ele já fez e ainda vai fazer, como fez questão de prestar contas aqui, é que tantos prefeitos, independente de partido, estão aqui para agradecer ao deputado pelo trabalho realizado", disse a prefeita de Cunha Porã, Luzia Vacarin. Também participaram do encontro representantes de entidades que historicamente contam com o apoio do deputado Marcos Vieira, como a Apae de Maravilha, o CTG Juca Ruivo e o Hospital São José. "O deputado Marcos Vieira é um amigo histórico do Hospital São José. Já fez muito, e aqui destaco por exemplo a UTI Neonatal como uma das conquistas que só saíram do papel graças a ele. E ainda vai fazer muito mais, não tenho dúvida que o deputado, pelo carinho que tem pelo Oeste, por Maravilha e pelo nosso hospital, será o padrinho do nosso sonho que é a ampliação do nosso prédio, que começa a se tornar realidade também pelo esforço do nosso deputado", destacou a diretora do Hospital São José, Neiva Scheffer. Comunicação Deputado Marcos Vieira - PSDB Giancarlo Baraúna (48) 9 9919-0691 Rodrigo Braga (48) 9 9919-0592 Facebook: www.facebook.com/deputadomarcosvieira Instagram: deputadomarcosvieiraFonte:
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oscarloro79 · 2 months
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IMPOSSIBLE JOURNEY from YUCA on Vimeo.
Impossible Journey is an animated short film that addresses the urgent crisis in maternal health care in the US.
The film was built by a predominantly female team over a process that took more than a year, produced in Brazil and NYC. Each frame was printed and painted meticulously to reveal the layers of reality that our protagonist experiences throughout the story. Every aspect of the animation has metaphorical construction and meaning, just like all the project built around it.
Check out more details and informations on the links below:
Making of: vimeo.com/945849611/991e1f4f3f?share=copy Project’s website: impossiblejourney.org
Cannes Lions 2024 Silver - Film Craft Illustration Silver - H&W Digital Craft
Director: YUCA Production Company: THE YOUTH Post-Production Company: COLOSSAL Executive Creative Director: Eduardo Lubiazi, João Machado Executive Producer: Eduardo Lubiazi Head of Production: Daniel Maia Post-Production Coordinator: Yasmim Uehara Art Director: Eduardo Rosa Animation Director: YUCA + Bruno Brasil DOP: Yuri Maranhão
Producer: Yasmim Uehara, Mauricio Kazu Yamashita Post-Production Coordinator: Yasmim Uehara Post-Production Coordinator Assistant: Nicole Lia Rêgo da Silva, Ana Paula Godoy Production Coordinator: Carol Cherobim Assistant Coordinator: Camila Pires, Lu Krasa Finance Department: Iza Lubiazi
Head of art: YUCA Art Director: Eduardo Rosa Animation Director: YUCA + Bruno Brasil Screenplay: Viton Araújo, Eduardo Tavares Editor: Leonardo Salomão Assistant Editor: Victor Balestrin Printing Studio: Farbewerk Fine Art Lab Printing producer: Daniel Farbewerk Painting Studio: ATELIÊ 39 Painting Artists: Ana Beatriz Artigas, João Paulo de Carvalho 2D Animation Supervisor: Denis Bargos, Daniella Schuarts, Bruno Brasil, André Ruivo VFX Supervision: Rodrigo Stradiotto, Diogo Gameiro Lead Conform and Delivery: Victor Balestrin Conform and Delivery: Ricardo Jug
Lead Concept Artists: Beatrice Bandiera, Fabio Miraglia Lead Illustration: Beatrice Bandiera, Marília Mafé, Diogo Saraiva, Bruno Rosal Concept Artist: Marília Mafé, Taíssa Maia, Che Marcheti, Ana Maria Sena, Bennê Oliveira, Camilla Muniz, Cinthia Saty, Helô Rodrigues, Fabio Miraglia, Diogo Saraiva, Bruno Rosal, Daniel Cramer, Gabriel dos Anjos, Fernando Nas, João Capoulade, Douglas Lopes, Wilson Panassi, Felipe Parucci.
Storyboard: Walfrido Monteiro Previz animation: André Ruivo 2D Animation: Carol Caporrino, Nana Siqueira, Gabriela Chamorro Diniz, Danila Ribeiro, Thalyne Chrystyna, Gabrielle Paparelli, André Ruivo, Diones Ignacio, Robson Vilalba, Anderson Omori, Gilson Júnior de Souza Bastos, Bremo, Gui Kirinus, Geovani Angelo, Carlos Yury, Gui Klein, Sid Ahearne, Alexandre Sales, Gabriel Fraga, Gabriel Chagas, Robb Reis, Denis Bargos.
VFX Animation: Nana Siqueira, Hermes de Lima, Fhilipe Marmori. Lead Clean Up: Mateuz Fernandes Clean Up / Painting: Clara Luz Carvalho Salazar, Nana Siqueira, Giovanna Jahjah, Melissa Ferreira Sartor, Renata SHP, Brenda Maryan, Taiza Nogueira, Mateuz Fernandes, Robson Vilalba, Diones Ignacio, Dudu Querubins, Ulisses Jucá, Luiz Alvares, Pedro Solano, Thallyson Silvestre, Moacyr Neto, Diogo Saraiva, Carlos Yury, Lucas Batalha, Rosinaldo Lages, Josias Bosio, Bruno Mazzilli, Leonardo Vincensi, Rafael Sinnott, Lucas Moraes, Fabio Soro, Lucas Fernandes Siqueira, Jonatas Freire da Silva Souza, Rhuan Gonçalves de Oliveira de Farias, Diego Akel, Lucas Felipe Pereira..
2D Compositing: Gabriel Rocha, Diego Eduardo Loz, Tiago Castro, Adelir Boeira, Lucas Santiago, Jean Lamin, Alan Jose Dias. Compositing: Michel Takahashi Colorist: Erick Moraes 3D Previz: Lucas Lira 3D Animator: Tiago da Silva Motion Graphics: Janaína da Veiga Still Craft Photographer: Diego Cagnato Stabilization Compositing: Everton Ricardo Sabino (Tom), Nícolas Braga de Medeiros Nicolak
Live action Director: YUCA DOP: Yuri Maranhão 1st AC: Jenny Desrosiers Make up artist: Cris Severo Steadicam OP: Emma Leavy BB: Melquan Q Ali Sound Mixer: Emily Strong Producer: Stella Bloss Producer: Livia Borjaile PA/Driver: Elijah Joseph Still Photography: Talitha Ramos Casting: Amanda Gabrielle Baia, Bruce Arturo McIntyre III, Camilla de Souza, Carla Williams, Denise Miller, Emilie Rodriguez, Sarry Nemorin.
Music Company: Satélite Áudio Music Direction: Roberto Coelho, Kito Siqueira e Hurso Ambrifi Account: Fernanda Costa, Renata Schincariol, Daniel Chasin e Karen Nakamura Music Production: Roberto Coelho, Hurso Ambrifi, Thiago Colli, Koitty , Alexandre Avicena, Pedro Pelotas e Nando Diniz Post Production and Mixing: Carla Cornea, Vithor Moraes, Arthur Dossa, Andre Giannini e Esteban Romero Production Coordinator: Camila Guedes, Letícia Oliveira, Bea Vieira e Mariana Tardelli
Special thanks: Filipe Zapelini, Cris Severo In memory of our beloved friend Juca Salomão
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antonio-gregorio · 4 months
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JOÃO GARCIA
Foi o R. que me contou que o nosso amigo P. tinha morrido. Amigo é maneira de dizer, o R. conhecia-o de conversas de circunstância e eu só de nos cruzarmos no centro da cidade. A figura era fácil de fixar – tirante a gordito, calva polida, bigode ruivo, militância nos suspensórios em desfavor dos cintos – e sabia-lhe o nome por causa de uma certa fama de músico relevante que o perseguia e levava amigos comuns ligados ao ramo a falarem-me dele, músico que o P. na verdade seria só vagamente mas calhara ainda jovem andar pelo estúdio (a servir cafés?, a enrolar cabos?) onde se gravava um álbum que se tornaria dos mais importantes da música popular do século passado quando houve necessidade urgente de uma mão extra numa percussão – e eis o nome do P. para sempre na mais gloriosa das fichas técnicas. Ou talvez não tenha sido assim e eu esteja a ser mauzinho, o P. afinal um músico de primeira água e a mão dele há quarenta anos naquela percussão não um desenrasque mas uma escolha ponderada, o produtor para o artista principal que Estes ferrinhos ou Esta pandeireta ou Este chocalho só com a mão do P., e o facto de desde aí nunca mais ninguém o ter ouvido tocar poderá valer como um activismo, um finca-pé contra a mediocridade que tomou conta de tudo.
    Se o R. não me tivesse contado que o P. tinha morrido, é provável que só voltasse a lembrar-me dele daí a meses ao avistamento casual de outro bigode ruivo – a memória camaleónica a piscar uma luz da mesma cor –: Não vejo o P. há que tempos, arrumando porém logo o assunto com uma suposta mudança de cidade ou, dando-me para o diletantismo especulativo, que retomara os ferrinhos ou a pandeireta ou o chocalho e estava em digressão. Mas não só o R. me contou que o P. tinha morrido como continuei depois disso a cruzar-me com o P. no centro da cidade.
    A ilação óbvia é a de que terei andado estes anos todos a confundir o P. com outra pessoa. É verdade que ele nunca me foi formalmente apresentado e não recordo já o que me fez primeiro associar o nome à figura, mas duvido que tenha sido apenas um expediente logístico contra o desconforto de carregar um nome sem o costado solidário de uma materialidade que o personificasse e o carregasse comigo (ou seja, eu em esforço decidindo de impulso adoptar o gordito de calva polida, bigode ruivo e suspensórios roxos que acabara de passar); o mais plausível é terem-mo apontado numa fotografia ou que o P. viesse de facto a passar e o R. ou o H. ou o S., interrompendo de repente a conversa sobre um pormenor bizarro da ficha técnica de um dos álbuns mais importantes da música popular do século passado, me tenha dado uma canelada e, assestando o queixo, que Isto nem de propósito, olha lá o gajo.
    Para o tira-teimas só outra coincidência do género, agora post mortem. A canelada e o assestamento do queixo estariam fora de questão por o R. ser razoável e pão pão queijo queijo até à náusea: Aquele que lá vem não é o P?, e já o estou a ver a medir-me de alto a baixo e a pôr por tabela a minha sanidade mental em causa, Qual P., o que morreu?, de modo que, sendo assim, só eu indo-me deslocando subtilmente durante a conversa até garantir o P. no campo de visão do R. e esperar pela reacção: espanto – P., pensei que tinhas morrido! (a informação viera de amigos de amigos do P. e estas cadeias são falíveis) – ou indiferença, e portanto, de uma vez por todas, aquele homem gordito, de calva polida, bigode ruivo e suspensórios com gatinhos não era o P. No entanto a indiferença poderia querer dizer também outra de duas coisas: era o P. e, de nós, só eu o via (hipótese que descarto por ser um cliché de mau cinema); era o P. e o R., embora vendo-o tão bem quanto eu, disfarçou por ter uma reputação de pessoa razoável, de pão pão queijo queijo até à náusea, a defender.
    Ai de mim!, se eu fosse contar as vezes que vi a passear pelo centro da cidade quem poucos dias antes tinha visto exposto no painel necrológico. Pelo meio com certeza algumas confusões, fotografias de mortos que são a cara chapada de transeuntes vivos, mas havia gente que eu de facto conhecia, conterrâneos que embora fora dos meus círculos de convívio regular eu cumprimentava com acerto. Um deles, por exemplo, cuja lentidão do séquito fúnebre inclusive me atrasara a saída de casa, coincidiu comigo na baldeação da banca de saldos de uma loja de roupa. Era evidente a sua aura gelada: falo com ele?, não falo com ele?, até me sair um Como são as coisas desse lado? Parou de baldear a roupa, aproximou o rosto do meu rosto, soprou-me para o nariz – um hálito afinal quente – e sem dizer nada desapareceu com dois pares de calças para dentro de um provador. Alguém entrou logo a seguir no mesmo provador tomando-o por vazio. E estava vazio: o braço estendido por entre a cortina com os dois pares de calças na mão chamava uma funcionária, Alguém deixou isto aqui dentro, que, abanando a cabeça, as resgatou e veio devolver à banca onde eu baldeava ainda. Olhámo-nos e pareceu-me reconhecê-la de algum lado; leu-me a expressão: Não conclua que é do painel necrológico, seria foleiro, uma coisa à mito urbano que há uns anos os pseudo-cineastas de shopping exploravam muito. Riu-se: Quem disse isto?, fui eu ou você? e aconselhou-me a tratar da queimadura no nariz, um creme ou assim, para não ficar como aquele alpinista, o João Garcia.
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tonin-terets · 2 years
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THIS IS HAVAIANAS DC | Maldita from The Youth on Vimeo.
See the full project breakdown: behance.net/gallery/149204628/This-is-Havaianas
Trilha original Director's Cut por "Os Diagonais"
Produtora de imagem: The Youth Diretor: Maldita Produtor: Daniel Maia Direção Criativa: João Machado Produção Executiva: Carol Cherobim e João Machado Atendimento: Carol Cherobim e Camila Pires Financeiro: Iza Lubiazi Pós-produção/ VFX: COLOSSAL Supervisão de pós-produção: Diogo Gameiro Montagem: Maldita Montagem DC: Maria Luísa Machado Conform: André Albuquerque e Victor Balestrin Motion: Adelir Boeira e Janaína Veiga 3D: Vinícius Lavor, Leandro Beltran, Everton Schneider, Lucas Pereira, Henrique Miranda, Bruno Cornelsen, Daniel Meurer e Sacha Carletti Finalização: Luciana Lima Direção de Arte: Rodolfo Garcia Composição lead: Adelir Boeira Composição: Emerson Cordeiro Junior, Gabriel Rocha e Marcos Rigobello Coordenação de Animação: Lu Krasa e Renata Peterlini Supervisor de Clean Up: Thallyson Mikael Assistente de Produção: Gabriela Alves Assistente Criativa: Bianca Leal Storyboard: Gustavo Santos Concept art: Fernando Molina Ilustração lead: Fernando Molina, Diogo Saraiva Ilustração: Studio Lasca, Eduardo Rosa, Lucas Sales, Pevê Azevedo, Marília Mafé e Geff Silva. Animação: André Ruivo, Geovani Angelo, Natália Faria, Guma Nutinski, Bruno Brasil, Rafael Pah, Robb Reis, Pedro Solano, Murilo Prudêncio, Felipe Emerson, Thalyne Chrystyna, Arthemis Iannuzzi, Robson Vilalba, Pedro Peluso, Jaison Roberto, Deco Daviola, Thomás Lóes, Diones Ignacio e Higor Fernandes. Assistência de animação: Thallyson Mikael, Mateuz Fernandes, Gui Klein, Brenda Maryan, Moacyr Neto, Diones Ignacio, Rosinaldo Lages, Thalyne Chrystyna, Bruno Martin, Sabrina Melo, Pedro Solano e Willian Lieder.
Agência: AlmapBBDO Anunciante: Alpargatas Cliente: Havaianas Campanha: This is Havaianas CCO: Pernil Diretores de Criação: Antonia Zobaran, Fernando Duarte e Henrique Del Lama Criação: Carlos Yanke, Michele Gorodski, Andre Paulo Arteze, Sara de Souza, Vitor Chagas, Marcos Lee, Gustavo Tasselli, Francis França, Bruno Bizuti, Victor Yves, Hiroito Takashi e Vinicius Biss Atendimento: Maysa Lopes, Camila Weissheimer, Guilherme Alcatrão, Mariana Silveira, Warley Vieira, Mayara Cortez, Milena Ferezim, Cairo Ribas e Leonardo Stevanato Planejamento: João Gabriel Fernandes e Janaína Agostini Produção Audiovisual: Diego Villas Bôas, Tatiana Angelim Martins e Vera Jacinto Aprovação do Cliente: Fernanda Romano, Maria Fernanda Albuquerque, Matheus Gonzalez, Maria Eduarda Manga e Mariana Corradi
Produtora de Som: Cabaret Produção Musical: Guile Oliveira e Letícia Medeiros Compositor: André Henrique Mixagem: Gab Scatolin Finalização: Letícia Medeiros Atendimento: Ingrid Lopes, Flávia Caparelli e Bárbara Russiano Coordenação: Verusca Garcia, Chandra Lima, Débora Mello e Carol Oliveira Locução Português e Inglês: Maria Eduarda Manga Locução Espanhol: Maria Carolina Lapolli ME
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Onde está o futuro da Escola?
Onde está o futuro da Escola?
Está nos jovens, nas crianças e nos pais que todos os dias a procuram; na população adulta que quer saber mais; nos desajustados que desejam ser reconvertidos; nos arrependidos que cobiçam reiniciar um novo ciclo da sua vida; nos que não tiveram oportunidade (porque a vida também sabe ser madrasta) e agora buscam o alimento do sucesso; na sociedade e no Estado que já não sabem (e não podem…)…
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carloskaplan · 2 years
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Incendios en Portugal:  João Paulo Ruivo, na aldea de Boa Vista (Leiría) 
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genevieveetguy · 7 years
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The Nothing Factory (A Fábrica de Nada), Pedro Pinho (2017)
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nunopds · 5 years
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Imagens de All Watched Over by Machines of Loving Grace
Imagens de All Watched Over by Machines of Loving Grace #bandasdesenhadas
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Fotografias da antologia vencedora do concurso Toma Lá 500 Paus e Faz uma BD 2019.
Já tínhamos divulgado o lançamento da antologia de banda desenhada vencedora do 6.º concurso interno da Chili Com Carne, anunciada em fevereiro deste ano, aquando do seu lançamento em outubro. Trata-se de All Watched Over by Machines of Loving Grace, a qual contou com a coordenação de Dois Vês e João Carola e a…
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tecontos · 2 years
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Beatriz foi quem melhor me fez gozar (lesb)
By; Valeria
Meu nome é Valeria tenho 34 anos, e hoje sou bem feliz e realizada na cama, e antes não era assim.
Para o meu ex-namorado qualquer coisa de diferente que fazíamos na cama parecia algo feito exclusivamente para ele. Assim que ele gozava, esquecia que eu também estava ali e me deixava na mão – ou nas mãos, nos brinquedos eróticos…
Mas não deixei isso acontecer por muito tempo. A última dessas vezes, ele me levou para uma casa de swing e eu fiquei toda empolgada para transar na frente de outros casais, trocar de parceiros e essas coisas. Mas acho que o João tinha outros planos em mente.
Coloquei meu melhor vestido de biscate, vermelho, curto, lingerie nova, toda preta e achei que estava arrasando. O João vestiu apenas uma roupa social, porque o lugar parecia ser chique e ele queria impressionar. Íamos gastar uma nota, mas pensávamos que valeria a pena.
O clube era super exclusivo: você pegava uma van em um local determinado e chegava no endereço sem saber ao certo onde ficava.
Quando entramos percebemos que o clube era top! Todo bem decorado, com uma pista enorme no centro, bares nas laterais e sofás espalhados em alguns pontos ou nos camarotes. João apontou para uma escada que casais e mulheres usavam para chegar a um segundo andar e disse que a verdadeira diversão acontecia lá em cima.
Era lá que ficavam as salas nas quais rolavam toda a putaria. Fiquei ansiosa e começamos a beber alguns drinks para nos soltarmos. Percebi logo de cara que o João olhava para uma dupla de mulheres no meio da pista. Elas sorriam e ele correspondia. Nossa conversa parou por um momento quando as duas se aproximaram e se apresentaram: Luana e Beatriz. Eram amigas e meio que “trabalhavam” ali.
Eram garotas de programa que eram chamadas para que o lugar não ficasse muito lotado de homens e para satisfazerem as fantasias de casais que por acaso não quisessem fazer um troca a troca.
A Beatriz foi quem mais me chamou a atenção: cabelos ruivos, sardas espalhadas pelos ombros, seios turbinados de silicone e lábios carnudos que davam vontade de dar pequenas mordidas durante o beijo. Elas propuseram um pacote especial, as duas por um preço único, para a gente fazer uma festinha em uma das salas do andar de cima.
O João olhou pra mim e eu topei quase que imediatamente. Estava com tesão, animada e muito interessada na Beatriz. Se tivesse que me pegar com outra mulher, com certeza ela seria minha primeira escolha. As duas nos pegaram pelas mãos – a Luana guiou o João, enquanto a Beatriz me puxou – e subimos as escadas.
Chegamos a uma fila de corredores escuros, iluminados por luzes azuis neon. Luana abriu uma das portas e entramos.
O João se sentou no sofá redondo no meio da sala, como se fosse o dono de um harém. Nós três tiramos nossas roupas bem devagar enquanto ele terminava seu último drink. Mas a Luana foi um pouquinho mais apressada: enquanto a Beatriz me ajudava com o vestido, ela já estava na cama se beijando com o João. Eu não liguei no começo, porque estava um pouco concentrada na Beatriz descendo meu vestido lentamente e parando ajoelhada na minha frente. Ela pegou uma das minhas pernas e colocou sobre sua coxa e começou a acariciar a minha pele, do tornozelo até as dobras da minha virilha. Tremi e fechei os olhos. Os dedos dela começaram a brincar e passear no limiar entre o tecido e minha virilha, as pontas quase tocando minha boceta toda molhada. Quando abri os olhos, a Luana já estava chupando o pau do João e os dois nem pareciam notar a gente.
Beatriz sussurrou que estava tudo bem, e que a gente também poderia se divertir sozinhas, depois disso saímos do quarto para o corredor. Chegamos até uma outra porta e antes de abrirmos a Beatriz me encostou na parede e me deu um daqueles beijos bem dados.
Ela abriu a porta devagar e entramos em uma sala parecida com a anterior, só que cheia de espelhos em volta. Ela me explicou que atrás de cada um deles havia uma cabine para clientes entrarem e olharem tudo o que acontecia na sala. Fiquei um pouco assustada, mas ainda mais excitada. Fui para perto de um dos espelhos para ver se conseguia enxergar algo e a Beatriz chegou por traz, beijando meu pescoço, meus ombros, bem de leve. Seus beijos foram descendo as minhas costas, seus dedos se entrelaçando pelos meus cabelos.
Quando dei por mim estava vendo meu rosto refletido no espelho, bem de perto, minha bunda empinada enquanto a Beatriz massageava as duas nádegas, dando alguns tapas. Ela soltou meu sutiã e comecei a acariciar meus seios como se estivesse fazendo um show para a pessoa do outro lado.
Ali mesmo ela abaixou minha calcinha e começou a chupar meu cu, primeiro beijando de leve, depois circulando a entrada com a ponta da língua e depois chupando.
Comecei a bater uma siririca e gemia como se estivéssemos sendo filmadas para algum filme pornô. Era uma verdadeira mistura de encenação e prazer verdadeiro.
Beatriz me puxou pela mão e me levou para o sofá circular no meio da sala, conseguia sentir os olhos invisíveis que nos observavam, as punhetas escondidas que estavam sendo batidas. Ela me deitou, abriu minhas pernas e começou a mesma brincadeira com sua língua em minha boceta. Mas não conseguia aguentar: peguei a cabeça pelo cabelo e enfiei o rosto dela por completo dentro de mim. Ela gemia e era uma delícia sentir nossos lábios se misturando. Apertava os bicos dos meus seios com força, era uma dor de arrepiar.
Beatriz encaixou suas pernas entre as minhas e começamos a nos masturbar, uma brincando com o clitóris da outra, roçando nossas peles e deixando tudo úmido.
Depois disso ela se posicionou como se fosse me comer de papai e mamãe e com alguns dedos começou a me penetrar de leve. Não precisávamos do João e esse pensamento fez com que minha siririca ficasse ainda mais intensa.
Ela começou a chupar meus dedos, enquanto nossos dedos se revezavam entre minhas pernas, nosso suor se misturando, nossas línguas se unindo no final.
Trocamos mais uma vez e fizemos um 69, as duas se chupando com ferocidade. Disse que queria gozar na cara dela esperando que nosso público invisível pudesse ouvir. Ela respondeu que também iria gozar na minha cara. Continuamos nos chupando e acariciando até que as duas começaram a tremer quase que sincronizadas, uma melando uma a cara da outra e depois caindo exaustas na cama redonda.
Ficamos acariciando uma a perna da outra, e uma posição sensual, como se estivéssemos deixando nossa plateia apreciar nossos corpos.
Ela me perguntou se eu não iria atrás do João. Eu disse apenas que queria repetir tudinho, voltando a beijá-la, pronta para mais.
Enviado ao Te Contos por Valeria
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awesomeredhds02 · 3 years
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ruivosdobrasil
Muito lindo esse tom de ruivo 😍🧡✨ Feito pelo @klemerson_expertise_colorista , de João Pessoa na Paraíba. O Klemerson é Expertise em Ruivos, fundador do “Clã das Ruivas”, no seu feed é repleto de informações sobre o ruivo, nas quais valem muito a pena darmos uma conferida!! 👩🏻‍🦰💕 Super indico esse profissional que atende no @maisoncapelli 🤞🏻🍀 A coloração usada da primeira foto e a 7.40 + 8.30 da @tecitalybr , sem descoloração. #ruivo #ruiva #redhair #redhead #ruivosdobrasil
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oficinaohomemdosaco · 3 years
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A Queda é um ensaio livro(e) ilustrado, que parte das vísceras de um tombo literário. Temos um cangalheiro de roupas brancas, o narrador de um certo progresso falso, ou de uma queda auspiciosa, o espectador de um círculo vicioso, e os ilustradores que lhe tomaram ou perderam o rumo. Rescrito à maneira de Hunter Thompson, foi ilustrado por Ricardo Castro, Ana Biscaia, Carlos Lopes, Filipe Abranches, André Lemos, José Feitor, Bruno Dias, Inês Ferreira, Marco Sacappierni, Nuno Sousa, Carla Cruz, Ana Torrie, Miguel Carneiro, Bruno Borges, Luis Henriques, João Alves, João Lopes, Tânia Cortez, Isabel Barahona, Ruca Bourbon, Mariana Malhão. Francisco Sousa Lobo, Gonçalo Duarte, Pedro Lopes e André Ruivo. Edições do Tédio #15. Capa impressa em tipografia no Homem do Saco, cada exemplar é único. Disponível em exclusivo para a Raia#5, no NúcleoA70. Encomendas por DM ou na nossa loja online. #ohomemdosaco #typography #smallpress #albertcamus #lachutte #aqueda #desenho #drawing #illustration (em O Homem do Saco) https://www.instagram.com/p/CQj1e6Hr3EL/?utm_medium=tumblr
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pintando-paredes · 3 years
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Mural at infant school in Brazil - crowdfunding campaign
youtube
https://youtu.be/OhFp7ym5bIc
Original campaign: https://chuffed.org/project/infant-school-mural-brazil
What and where
We are painting an 85 metre mural at João Batista Cardoso infant school in São Luiz do Paraitinga, Brazil with the participation of the children, parents and teachers.
The mural will transform the wall into bright, colourful and engaging space for the whole community to enjoy, especially the children as they walk to and from school.
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Why
The infant school takes approximately 180 children from 3-6 years old and is compulsory as the first stage of schooling in Brazil. The school provides a wonderful space for young children to play and learn but as part of a small rural town it lacks the funds to spend on anything other than the normal day-to-day running costs of the school. For this reason we are using crowdfunding and asking you to help us realise the project.
We strongly believe that participatory art projects bring people together in a creative, constructive and positive action that benefits both the individual participating and their wider community. Mural projects nurture and inspire creativity in children and adults alike and can boost morale, community cohesion and create a sense of pride and ownership over a public space.
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How
Our community artist and project leader Andy will organise and implement the painting in conjunction with the director, teachers and parents of the school. Andy is an experienced community artist and has spent the last five years working in Brazil running various participatory art projects for children and young people with different charities and NGOs.¹
We will run scheduled sessions with the different classes for the children to participate in the painting as well as inviting and encouraging parents to participate as well.
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Design
The design depicts many of the animals that are native to this region of Brazil and also the Paraitinga river which runs by the side of the school and from which the town gets its name.
The design of the mural is simple and geometric, this creates an impactful visual style whilst at the same time allowing for everyone to take part in painting as the design can be ‘painted by numbers’.
Mural plan to scale:
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Details of each animal:
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Capivara / Capybara – Hydrochoerus hydrochaeris
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Corujinha-do-mato / Tropical screech-owl – Megascops choliba
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Borboleta 88 / Cramer’s eighty-eight butterfly – Diaethria clymena
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Bugio-ruivo / Brown howler monkey – Alouatta guariba
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Jararacuçu / Jararacussu – Bothrops jararacussu
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Tucano-de-bico-verde / Green-billed toucan – Ramphastos dicolorus
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Preguiça-de-garganta-marrom / Brown-throated three-toed sloth - Bradypus variegatus
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Beija-flor-de-orelha-violeta / White-vented violetear - Colibri serrirostris
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Anta-brasileira / South American tapir - Tapirus terrestris
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Saúva-limão / Leafcutter ant - Atta sexdens
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Tatu-galinha / Nine-banded armadillo - Dasypus novemcinctus
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Onça-pintada / Jaguar - Panthera onca
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Periquito rico / Plain parakeet - Brotogeris tirica
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Macaco-prego / Black capuchin - Sapajus nigritus
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Rã-flautinha / Lutz's treefrog - Aplastodiscus albosignatus
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Morcego-beija-flor / Geoffroy's tailless bat - Anoura Geoffroyi
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Jacutinga / Black-fronted piping guan - Pipile jacutinga
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Quati-de-cauda-anelada / South American coati - Nasua nasua
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When
We have already painted around 20% of the space beginning with the water pattern which included the participation of the school children and we believe the project will realistically take five months to finish.
This timeline is an estimate that can change depending on various factors. It also does not just reflect the time it will take to paint the mural but the time it will take to complete the project as a whole. This includes the other preparation work necessary such as: finalising the design and colour choices inline with paint available, preparing the large stencils, transferring the design onto the wall and organising participatory workshops with the school children inline with the school's timetable.
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Objectives
To complete the painting of the mural through the participation of parents, children and local community members.
To transform the space, creating a sense of ownership, pride and community.
To strengthen the ties between the families and the school.
To run further sessions with each class so that every child in the school makes their mark on the mural.
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Funding
Until this point our community artist has given his time voluntarily to work on the project and we have been able to cover the cost of the paint and materials through fundraising events at the school. But with the scale of the mural and the time it will take to complete it this funding will to allow him to support himself whilst he completely dedicate his time to running the project with the school over the next five months.
We are looking for your help to raise £1000 to be able to fully realise the mural and achieve our objectives for the project.
This funding amount is based on the minimum monthly wage in Brazil which for 2019 is R$998.²
The average GBP-BRL exchange rate for the last 12 months has been 4.989.³
This equates to £200.04 per month, so a projected timeline of 5 months therefore gives a total of £1000.20
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Perks
As a thank you for supporting the project we have come up with some amazing perks that includes the original artwork from the mural by our community artist Andy Câncio Bunce.
Remember to please include your name to be painted on the wall and address to receive the postcards, prints and posters in a message!
For the posters please include which animal you would like based on the designs featured on this page.
Name on the wall
Your name will be painted on the wall as part of our list of supporters for everyone to see and to show our appreciation of your donation. A photo of the names on the wall will be posted on here and our Instagram page for you to see once they have all been painted.
Thank you postcards
A handwritten thank you postcard sent directly from São Luiz do Paraitinga in Brazil, each one features an animal from the mural design. There is a total of five postcard designs, if choosing one or three the designs will be chosen at random.
Limited edition signed A4 print
Small print (210 x 297 mm) of the final mural artwork showing all 16 animals used with their common names in Portuguese and English and their scientific name. Printed on 250gsm matt couché (coated) paper. The prints are from a limited run 50 which will be numbered and signed by the artist.
A3 poster
Medium print (297 x 420 mm) of one of the animals from the mural artwork printed on 140gsm matt paper.
A2 poster
Large print (420 x 594 mm) of one of the animals from the mural artwork printed on 200gsm satin paper.
Delivery
Postcards and Prints will be sent after the crowdfunder has finished and should arrive within 2-4 weeks but could take longer depending on printing times.
Photos of the names on the wall will be published once the mural is completed.
If there are any problems with your perk/reward please get in contact so that we can resolve it quickly.
Updates
We will post regular updates on the project here on the crowdfunding page and also on our Instagram www.instagram.com/pintando_paredes/ so you can see the difference your help has made to the project and how the mural is progressing!
Thank you!
Thank you very much for taking the time to check out our crowdfunder. We will be very grateful for any donations, big or small, to help us realise this project!
Please share this crowdfunding page on your social media accounts to help us reach more people.
For any questions please email [email protected]
Thank you very much!
Media
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References
¹ https://www.hertsad.co.uk/news/harpenden-artist-leads-project-inspired-by-rio-olympics-1-4670633
² http://www.brasil.gov.br/noticias/emprego-e-previdencia/2019/01/decreto-fixa-salario-minimo-de-r-998-em-2019
³ https://www.xe.com/currencycharts/?from=GBP&to=BRL&view=1Y
Perks
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Level 1
Name on the wall
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Level 2
1 x Thank you postcard from Brazil 
Name on the wall
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Level 3
3 x Thank you postcards from Brazil
Name on the wall
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Level 4
5 x Thank you postcards from Brazil
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Level 5
Limited edition signed A4 print
5 x Thank you postcards from Brazil
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Level 6
A3 poster
Limited edition signed A4 print
5 x Thank you postcards from Brazil
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Level 7
A2 poster
Limited edition signed A4 print
5 x Thank you postcards from Brazil
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cangacosa · 4 years
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Lampeão
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Lampião entra no cangaço graças ao apadrinhamento que recebe de Sinhô Pereira, seu primeiro e único chefe, mentor da sua jornada no sertão. Mostrando-se esperto e desconfiado, Virgulino logo apresenta-se como uma figura distintiva no nordeste “semifeudal” brasileiro.
Não tão demorado, Lampião, exímio comunicador e articulador político, entra em conchavo com as maiores figuras da política do nordeste, entre coronéis, políticos e sacerdotes — do qual Padre Cícero foi figura de maior relevo —, que lhe garantem proteção, munição, e asilo sempre que necessário, e sobre o qual ele monta uma estrutura muito semelhante a um esquema de negócios empresariais, que Mello nomeará de “Cangaço S/A”.
O Rei do Cangaço, com seu bando, foi responsável por moldar os negócios no “nordeste profundo”, expressão cunhada pelo seu biógrafo, e reformular a estrutura política dessa região do país. Sua influência era tamanha, que ele podia interferir diretamente na economia de um estado, nos costumes e na forma como circulavam as informações a respeito dele e dos seus.
Conhecido como o rei do cangaço e o governador do sertão, Virgulino Ferreira da Silva nasceu no dia 7 de julho de 1897, na Fazenda Ingazeira, situada no município de Vila Bela (hoje, Serra Talhada), no sertão de Pernambuco. Foi o segundo filho de José Ferreira da Silva e de Maria Selena da Purificação. O seu nascimento, porém, só é registrado no dia 7 de agosto de 1900. Tinha como irmãos: Antônio, João, Levino, Ezequiel, Angélica, Virtuosa, Maria e Amália. Todos cresceram ouvindo e/ou presenciando estórias de cangaceiros, e Antônio Silvino lhes serve de exemplo maior.
Naquela época, o sertão quase não possuía escolas e estradas, viajava-se a pé, a cavalo, em burro e em jumento. Os denominados coronéis (os proprietários de terras) imperavam sob o peso da prepotência como os verdadeiros chefes políticos, sem nunca sofrer represálias porque a força do Estado estava sempre do seu lado. Neste sentido, eram eles que davam a palavra final, ou seja, elegiam, destituíam, perseguiam, condenavam, absolviam, torturavam e matavam.
Em períodos de crises econômicas, os coronéis recebiam ajuda do Poder Público. Isto era uma recompensa, um benefício recebido, por causa dos eleitores que controlavam mediante os "votos de cabresto" - aqueles votos fornecidos a um candidato, e garantidos pela palavra-de-ordem dos poderosos, que impõem nomeações e asseguram a hegemonia da classe política local, sem se importar com a competência profissional dos nomeados.
Apesar de muito inteligente, Virgulino abandona a escola para ajudar a família no plantio da roça e na criação de gado. Torna-se famoso nas vaquejadas. Gosta muito de dançar, de tocar sanfona, compõe versos e adora um rifle. Sabe costurar muito bem em pano e couro e confecciona as próprias roupas.
Ele tinha 19 anos quando entrou para o cangaço. Dizem que tudo começou através de disputas com José Saturnino, membro da família Nogueira e vizinha de terras. Lutando contra essa família durante muitos anos, Virgulino e seus irmãos já se comportavam como futuros cangaceiros, não tardando a entrar em conflito com a polícia. A decisão de viver e morrer como bandido, contudo, só foi tomada, mesmo, quando a polícia mata José Ferreira da Silva - o patriarca da família - enquanto ele debulhava milho.
Em um das primeiras lutas do bando, na escuridão da noite, Antônio (um dos irmãos Ferreira), espantado com o poder de fogo do rifle de Virgulino, que expelia balas sem parar e mais parecia uma tocha acesa, gritou o seguinte:Espia, Levino! O rifle de Virgulino virou um lampião! A partir desse dia, a alcunha do famoso cangaceiro passa a ser Lampião.
Virgulino consegue realizar seu maior sonho, com a intermediação do Padre Cícero Romão Batista: adquirir a patente de capitão, no Batalhão Patriótico do deputado Floro Bartholomeu, o batalhão das forças legais. Além de alimentar sua vaidade pessoal, a patente funcionaria como uma espécie de salvo-conduto, permitindo o bando circular pelas divisas dos estados do Nordeste.
Aproveitando aquela oportunidade, Virgulino solicita, também, para os companheiros Antônio Ferreira e Sabino Barbosa de Melo, os postos de 1o. e 2o. tenentes. Acatada a solicitação, os membros do bando abandonam as roupas costumeiras, vestem a farda de soldado e, como autoridades constituídas, passam a ter o dever - por mais irônico que isto possa soar -, de defender a legalidade e proteger a população nordestina.
Tudo isso foi redigido pelo Padre Cícero e assinado, a pedido deste, no dia 12 de abril de 1926, pelo engenheiro-agrônomo do Ministério da Agricultura, Dr. Pedro de Albuquerque Uchoa. Feliz da vida aos 28 anos de idade, o jovem Capitão Virgulino reúne a família para tirar fotografias.
Oficialmente, ele recebe a missão de combater a Coluna Prestes - um grupo de comunistas liderados por Luís Carlos Prestes -, grupo que vinha percorrendo o País durante o governo do presidente Artur Bernardes. No entanto, após se distanciar uns 6 quilômetros de Juazeiro, Lampião decide se embrenhar na caatinga, em busca de combates mais lucrativos, deixando para trás o prometido a Padre Cícero e as responsabilidades para com o Estado. E os soldados do governo foram chamados de "macacos", porque saíam pulando quando avistavam os cangaceiros.
No bando de Lampião tinha indivíduos de todos os tipos: gordos, magros, ruivos, louros, morenos, altos, baixos, negros e caboclos. Alguns, inclusive, eram jovens demais: Volta Seca (11 anos), Criança (15 anos), Oliveira (16 anos). O mais idoso era Pai Velho, com 71 anos de idade.
Lampião arranjava, facilmente, armamentos e munições, mas, como o fazia, era um segredo que não contava a ninguém. Uma parte das armas automáticas, para combater a Coluna Prestes, foi adquirida através do Deputado Floro Bartholomeu e do Padre Cícero. Os demais armamentos do bando foram arranjados mediante a intervenção de amigos.
Um acidente provocado pela ponta de um pau cega o olho direito do Capitão Virgulino, um órgão que, anteriormente, já se apresentava problemático devido à presença de um glaucoma. Enxergando com um olho, apenas, Lampião se vê obrigado a ficar sempre enxugando, com um lenço, as lágrimas que pingam do olho vazado. A despeito dessa deficiência, ele nunca deixou de ser um excelente estrategista.
Dizem que foi uma brincadeira de mau gosto da família Ferreira (o corte da cauda de alguns animais) a gota d’água que desencadeou uma afronta irreparável com o fazendeiro José Saturnino, proprietário das terras vizinhas e membro da família Nogueira. Sendo mais numerosos e tendo o apoio do governo, essa família termina por expulsar os Ferreira de suas terras.
A partir de 1917, Virgulino e a sua família passam a conviver com intensos tiroteios e emboscadas, não podendo morar em um lugar específico: são obrigados a vagar pelo sertão e levar uma vida de nômades.
Em meio às lutas e fugas, falece Dona Maria Selena, no Engenho Velho. E, no início de agosto de 1920, o patriarca da família - José Ferreira - é fuzilado pela volante do sargento José Lucena, enquanto debulhava milho. Naquele mesmo dia, então, os Ferreira fazem um juramento: o seu luto, até a morte, iria ser o rifle, a cartucheira e os tiroteios.
Quando sabia da existência de um coronel perverso, Lampião não perdia a oportunidade de queimar-lhe as fazendas e matar-lhe o gado. Nas incursões em vilas e povoados, o grupo saqueava, dizimava e matava. As violências cometidas pelo bando eram inúmeras: tatuagem a fogo, corte de orelha ou de língua, castração, estupro, morte lenta, entre outras. Muitos habitantes abandonavam definitivamente as suas propriedades, tornando desertas as caatingas, já que elas estavam entregues a soldados e cangaceiros.
Virgulino Ferreira era bastante impulsivo. Às vezes, passavam-se meses sem se ouvir falar nele, pensando-se, inclusive, que tinha morrido. Mas, de repente, ele surgia do nada com o seu bando, como um tremendo furacão, lutando contra as volantes, incendiando fazendas, roubando e matando com a maior naturalidade. Em algumas ocasiões, seus gestos eram generosos: confraternizava com as pessoas, organizava festas, distribuía dinheiro, pagava bebida para todos.
Em uma de suas paradas para descansar, perto da Cachoeira de Paulo Afonso, conheceu Maria Déia, filha de um fazendeiro de Jeremoabo, na Bahia. Há cinco anos ela era casada com José de Nenén - um comerciante da região - mas nutria uma paixão platônica por Lampião, mesmo sem nunca tê-lo encontrado.
Alguns afirmam que foi a própria mãe de Maria Déia que segredou a Lampião sobre essa paixão. Já outros dizem que foi Luís Pedro - integrante do bando - que insistiu para o rei do cangaço conhecê-la. Na realidade, o fato é que Virgulino caiu de amores ao vê-la. E, impressionado com a sua beleza, passou a chamá-la de Maria Bonita.
Em vez de três dias, ficou dez na Fazenda Malhada da Caiçara. Com a concordância dos pais, que apoiavam o desejo da filha, Maria Déia coloca as suas roupas em dois bornais, penteia os cabelos, despede-se para sempre do marido, e parte com Lampião rumo à caatinga. Era o ano 1931 e ela tinha 20 anos.
Pouco tempo depois, Maria Bonita engravida e sofre um aborto. Mas, em 1932, o casal de cangaceiros tem uma filha. Chamam-na de Expedita. Maria Bonita dá à luz no meio da caatinga, à sombra de um umbuzeiro, em Porto de Folha, no estado de Sergipe. Lampião foi o seu próprio parteiro.
Como se tratava de um período de intensas perseguições e confrontos, e a vida era bastante incerta, os pais não tinham condições de criá-la dentro do cangaço. Os fatos que ocorreram viraram um assunto polêmico porque uns diziam que Expedita tinha sido entregue ao tio João, irmão de Lampião que nunca fez parte do cangaço; e outros testemunharam que a criança foi deixada na casa do vaqueiro Manuel Severo, na Fazenda Jaçoba.
O Capitão Virgulino adora ser fotografado e filmado. Neste sentido, consente que Benjamim Abraão, um fotógrafo libanês, conviva durante meses com o seu bando e colete muito material sobre o cangaço. Esse fotógrafo, contudo, é assassinado por um coronel, e grande parte do seu acervo é destruída.
Maria Bonita sempre insistia muito para que Lampião cuidasse do olho vazado. Diante dessa insistência, ele se dirige a um hospital na cidade de Laranjeiras, em Sergipe, dizendo ser um fazendeiro pernambucano. Virgulino tem o olho extraído pelo Dr. Bragança - um conhecido oftalmologista de todo o sertão - e passa um mês internado para se recuperar. Após pagar todas as despesas da internação, ele sai do hospital, escondido, durante a madrugada, não sem antes deixar escrito, à carvão, na parede do quarto:
Doutor, o senhor não operou fazendeiro nenhum. O olho que o senhor arrancou foi o do Capitão Virgulino Ferreira da Silva, Lampião.
Além das emboscadas planejadas para liquidá-lo, cabe ressaltar que Lampião conseguiu sobreviver ao veneno e ao fogo. Do primeiro, contou com a dosagem fraca que lhe deu, somente, um inconveniente desarranjo intestinal; do segundo, apesar de chamuscado, conseguiu escapar pulando. Mas foi ferido à bala diversas vezes.
Excetuando-se João, todos os irmãos de Virgulino morreram antes dele. Em 1926, Antônio foi morto em Serra Talhada, no encontro com uma volante pernambucana. Uma outra volante desse mesmo estado matou Levino Ferreira. O último a falecer foi Ezequiel, gravemente ferido pela polícia de Sergipe. Mas, quando Lampião percebeu que seu irmão estava se ultimando e sofrendo, saca do próprio revólver e dispara um tiro de misericórdia bem em cima de sua testa.
Em uma outra luta contra a volante pernambucana, na vila de Serrinha, próximo a Garanhuns, Maria Bonita foi baleada. Como estava perdendo muito sangue, Lampião deu ordem para encerrar a luta imediatamente: pega a amada nos braços e segue rumo ao município de Buíque, onde ela é tratada na vila de Guaribas.
Vale deixar registrado que o bando de Lampião resistiu durante quase 20 anos, brigando com grupos de civis que o perseguiam e com a polícia de 7 estados nordestinos. Por todo esse tempo, assaltou propriedades de grandes fazendeiros, atacou povoados, vilas e cidades, roubou, pilhou, torturou e matou os seus adversários.
Apesar de ter sido baleado nove vezes, Lampião sobreviveu a todos os ferimentos, sem contar com qualquer tipo de assistência médica formal. Naquela época, desconheciam-se os antibióticos e as sulfas. Para estancar o sangue e curar os ferimentos, por exemplo, usavam-se mofo, pó de café e, até, excrementos de gado. Eram usadas, ainda, ervas medicinais e rezas dos curandeiros, que nem sempre funcionavam como se esperava. Um ferimento em seu pé, neste sentido, condenou Virgulino a mancar para o resto da vida.
Extremamente jeitoso, além de dotado de grande capacidade de improvisação, era o Capitão Virgulino que fazia os curativos, encanava pernas e braços quebrados dos feridos e fazia os partos das mulheres dos cangaceiros. Super dotado de inteligência, ele era médico, farmacêutico, dentista, vaqueiro, poeta, estrategista, guerrilheiro, artesão. Desconfiado, só ingeria algo depois que alguém tivesse provado o alimento. Por outro lado, só entregava o dinheiro após ter recebido a mercadoria.
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renaultportugal · 4 years
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Renault 5 Turbo: o “amarelinho da Renault” que fez sucesso em Portugal!
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Entre 1984 e 1986, o Renault 5 Turbo foi também um dos maiores protagonistas do do automobilismo português, pela mão da saudosa equipa “Renault Galp”, criada pela Renault Portuguesa e alimentada pelos sucessos conquistados pela dupla Joaquim Moutinho/Edgar Fortes. Se dúvidas houvesse quanto ao potencial do diabólico R5 Turbo “Tour de Corse”, a conquista de dois títulos absolutos e 16 vitórias do “amarelinho da Renault” (como popular e carinhosamente era conhecido), durante as três épocas que militou no Campeonato Nacional de Ralis, elas ficaram dissipadas…
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40 anos em Portugal. 40 anos no mundo. Há 40 anos, a Renault chegou a Portugal e rapidamente marcou encontro com o sucesso. Há 40 anos, nasceu o Renault 5 Turbo, desportivo de referência, que, de imediato, apontou para o êxito. Uma coincidência numérica casual, mas que a história se havia de encarregar de fortalecer, quatro anos depois. Por outras palavras, em 1984, a Renault Portuguesa apostou forte no automobilismo nacional e partiu à conquista do Campeonato Nacional de Ralis… com um Renault 5 Turbo!
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Equipa bem-nascida
A história da equipa “Renault Galp”, como uma das que mais fortemente marcou o panorama do desporto automóvel português, iniciou-se em 1983. Por essa altura, a Renault Portuguesa ocupava já posição de líder de vendas no mercado automóvel português, mas pretendia robustecer e consolidar essa posição e o desporto automóvel apresentava-se com um veículo promocional ideal para o fazer.
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Se, a nível internacional, a Renault estava, nessa altura, particularmente empenhada na F1, também não tinha descurado o seu ADN de ralis. O Renault 5 Turbo apresentava-se como uma verdadeira solução competitiva para as filiais ou equipas privadas que quisessem apontar para a glória no seio dos ralis.
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No fundo, era como “juntar o útil ao agradável”, num projeto que teria, para além da base sólida de trabalho materializada no Renault 5 Turbo, também todas as condições financeiras, logísticas e materiais para vingar, ao mesmo tempo que se destacava por marcar a aposta de uma marca oficial ao popular fenómeno dos ralis, que se vivia em Portugal.  
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Depois do “sinal verde” de aprovação do projeto dado por Louis Brun, então Administrador-Delegado da Renault Portuguesa, a criação de um Departamento de Competição, sedeado na zona industrial de Cabo Ruivo, nas imediações do rebuliço citadino de Lisboa, constituiu o primeiro passo na génese da equipa que havia de marcar os ralis em Portugal.
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Um passo decisivo para preparar o sucesso, mas que só poderia funcionar em pleno com a articulação perfeita de outros vetores. Um deles foi a constituição de uma equipa profissional, dedicada 100% ao projeto, onde Joaquim Moutinho, piloto reconhecidamente rápido com 11 anos de experiência e diversos títulos no currículo, se afirmava como peça fundamental no “xadrez”. Mas longe de ser a única.
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Ao seu lado e dentro do Renault 5 Turbo, o navegador Edgar Fortes, era também uma garantia de competência e profissionalismo, do mesmo modo que o organigrama da equipa retratava a experiência de todos os elementos: Ana Margarida Maia Loureiro, assumia funções de coordenação e gestão desportiva; Moisés Martins ficava como principal responsável técnico, enquanto uma equipa de mecânicos constituída por António Fernandes, Manuel Santos e Carlos Santos e João Vasconcelos (eletricista) constituíam o núcleo duro da formação, ao mesmo tempo que os serviços administrativos tinham em Maria da Conceição Nunes Ferreira e Carla Filipe os seus elementos referenciais.  
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1984: Estreia auspiciosa e final inglório
Definidos os meios humanos que dariam o corpo à estrutura, o Departamento de Competição tratou de assegurar os meios técnicos que suportariam o projeto. Mas, nesse campo, não foi necessário partir de uma “folha em branco”…
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Bastou aproveitar e ampliar os meios da equipa semi-oficial Recar (um concessionário Renault hoje já extinto), que entre 1982 e 1983, colocou os dois primeiros Renault 5 Turbo a correrem em ralis em Portugal (com a dupla Manuel Gomes Pereira/José Nobre e também Joaquim Moutinho/Pina de Morais), antes de diversos problemas obrigarem à interrupção do projeto.  
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Com um Renault 5 Turbo “Tour de Corse” pronto para entrar em ação, um outro Renault 5 Turbo “Cévennes” operacional como carro de treinos, e o apoio da Renault Sport garantido em matéria de acesso privilegiado a informação sobre o modelo, a evoluções técnicas e ainda cedência de técnicos para os momentos mais importantes, a equipa “Renault Galp” estava finalmente oleada e tinha tudo para iniciar a aventura no “Nacional de Ralis” pela porta grande…
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E se assim era legítimo pensar, a prática confirmou a teoria, quando, Joaquim Moutinho e Edgar Fortes entraram com o “pé direito” no Campeonato Nacional de Ralis de 1984, vencendo o Rali Sopete/Póvoa de Varzim e o Rali das Camélias e se assumiram como a nova referência nesta competição.
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A desistência na prova seguinte e mais importante do ano, o Rali de Portugal, não abrandou o ânimo e empenho da equipa em somar vitórias, às quais regressou na prova seguinte, o Rali da Figueira da Foz. Contudo, problemas de motor, elétricos e de transmissão fizeram com que o Renault 5 Turbo da equipa oficial Renault, até perto do final do campeonato, alternasse entre as desistências (Volta Galp a Portugal, Rali Vinho Madeira, Rali de Castelo Branco e Rali Lois Algarve) e os triunfos (Rali Internacional Rota do Sol, Rali S. Miguel Açores e Rali Alto Tâmega).
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Mas, a verdade é que quando, apesar de tudo, tinha todas as condições para fechar com chave de ouro a sua primeira época, selando-a com um título, a equipa “Renault Galp” foi alvo de sabotagem na última prova do ano (Rali Lois Algarve), deixando todas as suas aspirações no título no ano da estreia cravadas numa barra de ferro colocada propositadamente por alguém no meio da estrada, que, quis o destino, furasse os pneus do R5 Turbo, obrigando-o a desistir e a abdicar de um cetro que parecia certo.
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1985: Primeiro título com sabor a “vingança”
Depois dos momentos de glória, mas também de desilusão no ano de estreia, a equipa “Renault Galp” apareceu com aspirações renovadas em 1985.
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Apesar de tudo, as mudanças na formação foram cirúrgicas e o percurso nos quatro primeiros ralis do Campeonato Nacional de Ralis foi em tudo semelhante ao do ano anterior: três vitórias e uma desistência (novamente no Rali de Portugal).
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Mas, daí para a frente e nas restantes provas do campeonato, a formação do “amarelinho da Renault” mostrou que o Renault 5 Turbo “Tour de Corse” podia agora ostentar outro índice de fiabilidade, concluindo todos os sete ralis seguintes, quatro vezes das quais no lugar mais alto do pódio.
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Com seis triunfos (quatro em ralis de asfalto e dois em ralis de terra) em 10 provas, ficou, definitivamente, carimbado o passaporte para o primeiro título da equipa, vingando o sabor agreste do campeonato do ano anterior e ficando a certeza que a equipa estava bem “lubrificada” e preparada para enfrentar qualquer desafio.
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1986: Bi-campeonato e última vitória do Renault 5 Turbo no WRC
O último ano da equipa “Renault Galp” e do Renault 5 Turbo ao seu serviço voltou a ter como arena o Campeonato Nacional de Ralis. Numa altura, em que a Renault já tinha uma nova arma, o Maxi Turbo, naturalmente mais evoluído que a versão “Tour de Corse”, a equipa portuguesa manteve-se fiel à versão tradicional. E… não se deu mal!
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A renovação na aposta do R5 Turbo “Tour de Corse” permitiu controlar um dispendioso investimento, e mesmo sem a adoção das suspensões do “Maxi” pedidas por Joaquim Moutinho, o título voltou a sorrir à equipa.
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Contra um bem mais competitivo “Super Grupo B” da concorrência, o endiabrado carro nascido na Renault Sport conseguiu deixar registadas mais quatro vitórias e dois segundos lugares, num campeonato com nove ralis, à custa de um equilíbrio praticamente perfeito entre fiabilidade e competitividade, bem alicerçado na acumulada experiência da equipa e na rapidez e talento do piloto e navegador.  
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Para a história ficou também o triunfo “agridoce” no dramático Rali de Portugal, onde todas as principais equipas oficiais do Campeonato do Mundo de Ralis optaram pelo abandono em bloco após a tragédia de Sintra, e onde a equipa portuguesa “Renault Galp”, com Joaquim Moutinho e Edgar Fortes, fez história, ao dar a quarta e última vitória no “Mundial de Ralis” ao Renault 5 Turbo!
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O “segredo” do sucesso
Não há fórmulas mágicas para o sucesso, para além da junção de fatores como a dedicação, empenho, trabalho árduo e profissionalismo. Se a tudo isto juntarmos talento, estão criadas as bases para o êxito de qualquer projeto. E foi precisamente na junção de todos estes fatores que assentou o sucesso da equipa “Renault Galp”, onde uma eficiente organização interna permitiu alcançar resultados extremamente positivos (dois títulos e 16 vitórias no “Nacional” de Ralis) e deixar uma marca vigorosa e inesquecível no automobilismo português.
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Na prática e em termos operacionais, o Departamento de Competição onde “nasceu” e foi “criado” o Renault 5 Turbo da equipa “Renault Galp” dependia da Direção de Comunicação e Relações Exteriores da Renault Portuguesa, canal privilegiado para otimizar a ligação e coordenação com a Renault Sport.
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Desde cedo, ficou decidido que os motores utilizados, que na sua máxima evolução chegaram aos 300 cv, seriam revistos em França, pelos técnicos da Bozian, ao fim de cada 800 km de utilização, para prevenir eventuais problemas.
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E essa terá sido, porventura, uma das decisões que mais contribuíram para o sucesso, libertando a equipa para se dedicar à preparação do carro e otimização das afinações técnicas, que, não raras vezes, chegaram mesmo a ser aproveitadas pela Renault Sport, com o Renault 5 Turbo português a servir de laboratório à “casa-mãe”.  
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Por tudo isto, é fácil perceber que o sucesso da equipa “Renault Galp” e do Renault 5 Turbo tripulado pela dupla Joaquim Moutinho/Edgar Fortes não podia ser mesmo obra do acaso, e de explicar também porque, 34 anos depois do final do projeto, a equipa está ainda tão viva na memória de todos os fãs dos ralis.
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Vitórias Renault 5 Turbo em Portugal
1984
Rali Sopete-Póvoa de Varzim (Moutinho-Fortes)
Rali das Camélias (Moutinho-Fortes)
Rali da Figueira da Foz (Moutinho-Fortes)
Rali Internacional Rota do Sol (Moutinho-Fortes)
Rali S. Miguel/Açores
Rali Alto Tâmega
 1985
Rali Sopete-Póvoa de Varzim (Moutinho-Fortes)
Rali das Camélias (Moutinho-Fortes)
Rali Internacional Serra do Marão (Moutinho-Fortes)
Rali Internacional Rota do Sol (Moutinho-Fortes)
Rali S. Miguel/Açores (Moutinho-Fortes)
Rali Alto Tâmega (Moutinho-Fortes)
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1986
Rali Internacional Sopete/Póvoa de Varzim (Moutinho-Fortes)
Rali de Portugal – Vinho do Porto (Moutinho-Fortes)
Rali do Porto (Moutinho-Fortes)
Volta Galp a Portugal (Moutinho-Fortes)
Saiba mais sobre a história do Renault 5 Turbo nos links abaixo:
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Renault 5 Turbo: O mito nasceu há 40 anos
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Renault 5 Turbo: Construído como um “puzzle” em três diferentes fábricas
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Renault 5 Turbo: Nascido para os ralis!
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Três maneiras diferentes de ser… Renault 5 Turbo!
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Renault 5 Turbo também brilhou nas pistas!
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