Tumgik
#Margarida Vale de Gato
naoedicoes · 7 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Colecção Traditore, #17
Grato a todos os que estiveram ontem no lançamento do livro ALFABETO, de Inger Christensen, com tradução de Ricardo Marques, no Bar A Barraca - Teatro Cinearte.
Um agradecimento especial à Margarida Vale de Gato pela atenta leitura e reflexão (e pelo poema inédito lido durante a apresentação), ao Bar A Barraca (e ao André) pelo acolhimento e ao José Machado pelas fotografias. https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/739804281203556352/colecção-traditore-17-alfabeto-autora-inger
/// O livro está disponível nos habituais pontos de venda da não (edições) e pode também ser pedido via [email protected]
1 note · View note
olhos-de-laser · 1 year
Text
Já vieram as novas listas telefónicas. O teu número é impossível de encontrar. A tua família, creio, mudou de cidade. Espero que lhes chegue a demorada alegria sem que a tua memória a venha aluir.
Conheci-te num tempo tudo menos inocente com ferozes sobressaltos de ternura. Tu já perdido salvaste-me a adolescência e a vida porventura. Parecias um índio farejando os sulcos e os líquidos humores.
É sabido que os magnetes viajam velozes atraídos pela circulação dos golfos sanguíneos. Os cabelos cobriam-me no teu colo a cabeça e a tua mão respirava sobre o meu desejo num acto solene de xamanismo.
Depois que nos mentiste morreste sem cartas com uma agulha erecta a prumo sobre a veia. Recordo-nos, amor primeiro, boiávamos ao mar um lugre o céu estrelas que eram ímanes que singravam ondas pólos do nosso afecto.
— Parceria Breve (in Mulher ao mar e corsárias), Margarida Vale de Gato [ed. Mariposa Azual]
2 notes · View notes
Text
Tumblr media
Uma Coney Island da mente, Lawrence Ferlinghetti, Tradução de Margarida Vale de Gato, Antígona
1 note · View note
falangesdovento · 3 months
Text
Tumblr media
"Nunca tive medo da luz, nem tampouco me assustei com a minha sombra, mas aprendi a ver nas trevas dos outros a grandeza da minha própria escuridão, e demorei demasiados anos a a aceitar que, se há coisas que nunca se agarram, o amor é uma delas. Sempre que tentas correr atrás dele, brinca com a tua dor, faz-se de gato da Alice, que escarnece de nós para desaparecer em seguida, brincando aos impostores como Oz, o feiticeiro, que se divertia a ser mau, só para provar que a maldade é uma força indomável, com vida própria, que não vale a pena tentar domesticar ou fingir ignorar. O amor aparece para alterar o rumo da tua vida, e acaba sempre por conseguir, quer queiras, quer não".
Margarida Rebelo Pinto
11 notes · View notes
Text
" (...) Estrelas foscas correm, pessoas morrem, a vida é breve, impávido o real se esquiva a designar. Comparar é colidir: o verbo talvez nos leve a mais nenhum sinal " Margarida Vale de Gato
6 notes · View notes
mykristeva · 9 months
Text
DO USO DA USURA EM POESIA
O banqueiro que há em todo o poeta praticante da contenção – mesura, cesura, doçura, censura – exultará quando lhe mostrarmos que na terra dos mortos-vivos Sísifo empurra o peso da sua riqueza e não apenas um descomunal penedo uma vez finado de velhice duvidosa.
O banqueiro que há em todo o poeta teórico-praticante da poupança ‒ baixeza, pureza, grandeza, proeza – jubilará quando lhe demonstrarmos que o sovina e o esbanjador se reconciliam em pé de página sempre que o poema estende os braços à corte, ao salão, à academia.
[...]
Regina Guimarães
2 notes · View notes
livrosnaoedicoes · 2 years
Photo
Tumblr media
COLECÇÃO VÁRIA, #3 Florilégio
organização:  Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado leituras/ensaios por:  Akihiko Shimizu, Alberto Manguel, Alda Rodrigues, Alex Wong, Amândio Reis, Ana Cláudia Santos, Ana Maria Pereirinha, Ana Matoso, Ana Sofia Couto, António J. Ramalho, Bernardo Palmeirim, Clara Rowland, Diogo Martins, Fernando Cabral Martins, Frederico Pedreira, Golgona Anghel, Gustavo Rubim, Helder Gomes Cancela, Helena Carneiro, Inês Rosa, Joana Matos Frias, Joana Meirim, João Dionísio, Jorge Almeida, Lawrence Rhu, Lúcia Evangelista, Madalena Quintela, Madalena Tamen, Margarida Vale de Gato, Maria Rita Furtado, Maria Sequeira Mendes, Miguel Tamen, Nuno Amado, Pedro Serra, Pedro Sobrado, Rita Faria, Rosa Maria Martelo, Sara Campino, Sara de Almeida Leite, Silvina Rodrigues Lopes, Tatiana Faia, Telmo Rodrigues, Teresa Bartolomei poemas de:  Abade de Jazente, Adélia Prado, Adília Lopes, Alberto Pimenta, Alice Oswald, Ana Hatherly, Anna Akhmátova, Anthony Hecht, António Franco Alexandre, António Gedeão, Arthur Rimbaud, Bernardim Ribeiro, Carlos de Oliveira, Charlotte Smith, Christopher Middleton, Elizabeth Bishop, Ellen Davies, Emily Dickinson, Fernando Assis Pacheco, Florbela Espanca, Frances Leviston, Francisco Alvim, G. E. Patterson, Golgona Anghel, Ian MacMillan, João Miguel Fernandes Jorge, John Betjeman, Jorge Sousa Braga, José Afonso, José Miguel Silva, Kenneth Goldsmith, Kudo Naoko, Leopoldo María Panero, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Bandeira, Manuel Gusmão, Margarida Vale de Gato, María Elena Walsh, Maria Velho da Costa, Raymond Carver, Raul de Carvalho, Ricardo Tiago Moura, Rosa Maria Martelo, Tonia Tzirita Zacharatou, Wilfred Owen capa e ilustrações:  João Concha ISBN:  978-989-53985-1-5 n.º de páginas:  232 tiragem:  350 exemplares 1.ª edição:  Março, 2023 Recomendado no Plano Nacional de Leitura LER+ PVP  20,00 euros | ensaio |
5 notes · View notes
osabordopecado1 · 3 years
Text
Tumblr media
Margarida Vale de Gato
in Atirar para o Torto
39 notes · View notes
pintazul · 2 years
Text
Eu não fui, desde a infância
Como outros eram… não olhei
O que outros viam… não busquei
Na mesma fonte as minhas ânsias…
Não foi do mesmo poço que tirei
Minha amargura… meu coração
Não entoou, em coro, hinos de louvor…
E tudo o que eu amei, amei em solidão…
Então ─ na minha infância ─ no alvor
De minha vida atormentada, fui refém
Do mistério que ainda hoje sobrevém
Do abismo donde brota o mal e o bem…
Da torrente, da nascente…
Da rubra fraga ascendente…
Do Sol que em mim revolveu
No seu fulgor outonal…
Do clarão que ascendeu
Pelo espaço, e em mim rasou…
Do trovão, do temporal…
Da nuvem que se moldou
(Conquanto azul fosse o céu)
Em demónio e me ensombrou.
Edgar Allan Poe, Obra Poética Completa (tradução de Margarida Vale de Gato)
4 notes · View notes
weirdletter · 4 years
Photo
Tumblr media
Anthologizing Poe: Editions, Translations, and (Trans)National Canons (Perspectives on Edgar Allan Poe), edited by Emron Esplin and Margarida Vale de Gato, Lehigh University Press, 2020. Info: rowman.com.
This collection explores how anthologizers and editors of Edgar Allan Poe play an integral role in shaping our conceptions of Poe as the author we have come to recognize, revere, and critique today. In the spheres of literature and popular culture, Poe wields more global influence than any other U.S. author. This influence, however, cannot be attributed solely to the quality of Poe’s texts or to his compellingly tragic biography. Rather, his continued prominence as a writer owes much to the ways that Poe has been interpreted, portrayed, and packaged by an extensive group of mediators ranging from anthologizers, editors, translators, and fellow writers to literary critics, filmmakers, musicians, and illustrators. In this volume, the work of presenting Poe’s texts for public consumption becomes a fascinating object of study in its own right, one that highlights the powerful and often overlooked influence of those who have edited, anthologized, translated, and adapted the author’s writing over the past 170 years.
Contents: Acknowledgments Introduction: Types of Anthologies and Types of Poe – Margarida Vale de Gato and Emron Esplin  Part 1: Deciding Who Belongs and Where They Fit: (Proto)Anthologies of the 1840s 1. Anthology, Relational Aesthetics, and the (Dis)unity of Affect: Poe Collects People and Griswold Frames Poe – Jana L. Argersinger 2. Poe as Anthologizer of Himself – Harry Lee Poe 3. The “Flower-gemmed” Story: Gift Book Tradition and Poe’s “Eleonora” – Alexandra Urakova  Part 2: Assembling Poe in English: Editors, Editions, and the College Anthology 4. Selecting for Posterity: Poe’s Early Editors and the Battle for a Definitive Collection – Jeffrey A. Savoye 5. The Scholars’ Poe(s): Landmark Editions of the Twentieth Century – Travis Montgomery 6. Poe Anthologies and Editions in Britain: 1852-1914 – Bonnie Shannon McMullen 7. Repatriating Poe: Revising the Penguin Portable – J. Gerald Kennedy 8. Textbook Poe: College American Literature Anthologies – Scott Peeples  Part 3: Setting Tones and Moods: Genre Anthologies and Audiobooks 9. Usher II: Poe, Anthologies, and the Rise of Science Fiction – Stephen Rachman 10. Edgar Allan Poe and the Codifying and Anthologizing of Detective Fiction – John Gruesser 11. “‘I have spoken both of ‘sound�� and of ‘voice’’’: An Analysis of Doug Bradley’s Spinechillers Audio Anthology and the Works of Edgar Allan Poe – Michelle Kay Hansen 12. Poe’s Poetry Anthologized – Philip Edward Phillips  Part 4: Wor(l)ding Poe Abroad: Anthologizers, Editors, Illustrators, and Translators 13. Startling Restitutions, Significant Partialities: The French Come to the Rescue of Edgar Allan Poe – Margarida Vale de Gato 14. Popular Poe Anthologies in the UK and France – Christopher Rollason 15. Under the Spanish Eye: Illustrated Poe Editions in Spain – Fernando González-Moreno and Margarita Rigal-Aragón 16. A Century of Terror, Ratiocination, and the Supernatural: Poe’s Fiction in Argentina from Carlos Olivera to Julio Cortázar – Emron Esplin 17. Editing and Anthologizing Poe in Japan – Takayuki Tatsumi Index About the Editors and Contributors
6 notes · View notes
nsantand · 4 years
Text
Margarida Vale de Gato - Psyché a Eros
Psyché a Eros, um poema de Margarida Vale de Gato
tanto tempo casta tanto tempo apenas admirada, nunca amada, agora presenças transparentes me atendem de dia impaciente conto as horas que impedem tua chegada
virás como sempre trajando o manto do homem invisível de noite vens velar o pranto previsível promessas leves que a dor é breve preliminar do amor que me atravessa
no reverso da língua que lambe a mão e sorve o leite surde o azeite que queima…
View On WordPress
1 note · View note
naoedicoes · 14 hours
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Colecção Traditore, #17 | COLÓQUIO Letras
"Fintar o infinito sem o fim", recensão de Margarida Vale de Gato a ALFABETO, livro de Inger Christensen com tradução de Ricardo Marques (2024). /// Revista COLÓQUIO Letras n.º 217, Setembro/Dezembro de 2024 (Secção Notas e Comentários, pp. 193-198) do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/739804281203556352/colecção-traditore-17-alfabeto-autora-inger /// pedidos via [email protected] /// livrarias: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
1 note · View note
teoriadadesilusao · 7 years
Text
Graça
Mais tempo gasto, admito, a passar mal por relativo amor e altivez do que afazer política e prezo sobre o consenso o rasgo original.
demo-crítica: tísica herança do burguês de génio que nega ser geral o raio que trilhou seu ideal e deixa que o isente a lucidez da rota rigorosa da unidade além da sua esfera. Mais consola
levantar os óculos à verdade suspensa ao clamor mudo lá do fim da literatura…
View On WordPress
1 note · View note
ivocanelas · 5 years
Photo
Tumblr media
Todas as Coisas Maravilhosas de Duncan Macmillan. Chegámos ao Top 10 @ticketlinept !!!!! Muito obrigado a todos por virem e pelo incrível boca a boca que nos tem praticamente enchido a sala todos as noites. Serão apenas mais 11 espetáculos. TODOS OS DIAS ATÉ DIA 13 DE OUTUBRO. (Excepto dia 12 só para fingir que tenho uma vida;). Sábado 2 sessões as 18h e às 21h. Gostava muito de vos ver lá. 💃💃💃💃💃💃💃💃💃💃💃❤️Fotografia de @lilithhouseone 🙏🏼 Texto: Duncan Macmillan Tradução: Ivo Canelas & Margarida Vale de Gato Criação e Interpretação: Ivo Canelas Assistência de Encenação: Dora Bernardo Produção: H2N Phenomena Makers Hugo Nóbrega, Luís Hipólito e Mafalda Gonçalves. Co-produção: Estúdio Time Out - Mariana Vilela Comunicação: Joana Cortez Pinto & Filipa Galvão Desenho de Luz: Paulo Sabino Fotografia: Hugo Macedo Imagem: João Pinheiro Apoios: ACCCA, Arte Institute, ISPA, ESTC, CP, Antena 3 Agradecimentos: Ana Miranda, Carol Manzzoni, Clara Andermatt, ESTC, Csongor Juhos, ISPA, Lia Carvalho, Lia Feitz, Pedro Carmo, Henrique Mota Lourenço, Pedro Gil, Pedro Varela, Pedro Marnoto, Paulo Pinto, Olga Bemquerenca, Cláudia Monteiro, Patricia Canelas, Renato Diz, Sofia Marques, SOS VOZ AMIGA, Tomás Almeida, equipa Time Out e a todos os que vieram assistir aos ensaios abertos. (at Time Out Market Lisboa) https://www.instagram.com/p/B3KN66wheRv/?igshid=b6bqaf49k6ho
1 note · View note
lgsnow-blog · 6 years
Text
Whellnington
Cap. 3 Assassinos de Valhala
Durante o caminho que seguiam ao norte, o sol já estava escondido por causa das nuvens que o cobria, o vento batiam bem fraco nos seus rostos, havia várias carroças de madeiras de destruídas na borda do caminho em inúmeras formas, possuíam cinzas ao redor, encima e em baixo dos destroços. Viam a frente à algumas milhas, um grande portão que se erguia ao céus com uma cruz banhada a ouro do mesmo tamanho que ele, em bora todo o portão seja de prata, ele estava fechado, fato que não acontecia há anos. Aos lados do portão, seguia um imenso muro de pedra, que também se erguia junto ao portão, ambos estavam com tons de cinza espalhados, ele formava um grande escudo para o reino e, vendo os lados de leste a oeste, não parecia ter fim, Marco percebera logo que ouve uma grande guerra naquele reino e todos pararam de cavalgar.
- Parece que ouve grandes problemas aqui - disse Marco olhando o muro.
- Pelos deuses - disse Atenas triste ao ver o reino.
- Pelo visto o dragão Victorios deu uma passada aqui - disse Lucas
- Parem de criar teorias e vão ver o que aconteceu - disse Madson que seguiu o caminho.
Todos continuaram até chegar no portão, lá havia três guardas parados a frente todos vestidos de armaduras de tungstênio completas, também junto a eles havia um ogro alto, que os estranhava por não atacar nada. Até que um deles se aproximou.
- Parem! O reino está fechado, não podemos abrir para nenhum estranho - disse um dos guardas.
- Não somos estranhos - disse Atenas - eu sou a princesa de Valhala e esses são meus amigos.
- Se é a princesa mostre seu emblema - disse o guarda.
- Aqui está - disse Atenas retirando o emblema de sua bolsa. O emblema redondo possuía uma cruz dourada centras nele, escritas algumas runas na borda.
- Deixe me ver - disse o guarda pegando e olhando bem o emblema - hum, é mesmo, desculpe pelo incomodo princesa. Abram os portões!
Quando terminou de falar, o rugido do potão surgiu bem alto para todos. A luz do sol formava uma grande linha encima do caminho que andavam, parecia que aquele reino escondia o sol lá dentro. Sentiram um forte vento vindo a sua direção, aponto dos cavalos se afastarem. Avistaram um belo e maravilhoso reino a sua frente, casas brancas com tetos de ouro, um enorme castelo branco cheio de picos que tocava os céus, estradas de mármore escuro sem defeito algum, belos campos de verdes com algumas margaridas. Atrás do castelo
- Bem vindos a Valhala - disse Atenas com um grande sorriso.
- Que lindo, este lugar é divino - disse Lucas.
- Este lugar sempre foi belo - disse Madson - já vim aqui antes.
- Agora onde está o rei? - disse Marco.
- No castelo - disse Atenas.
- Então vamos - disse Lucas.
Cavalgaram adentro, viram passando algumas pessoas de diferentes raças, humanos, elfos, meios-gatos, entre outros tipos, muitos deles mercadores ou cliente destes. Mais a diante, seguiram para uma praça circular, no meio uma estatua de um homem dourado nu com a mão para o alto, ao redor, viram três casas grandes, uma Biblioteca Magica, Loja de Armas do Feondeor e Musicas para Nossos Ouvidos. Marco, Madson e Lucas ficaram maravilhados.
- Vamos parar por aqui por favor? - disseram Marco, Madson e Lucas - Necessitamos olhar o que há nestas lojas.
- Tudo bem, podem ir - disse Atenas soltando um sorriso - mas se apressem.
Foram bem rápidos ao entrarem, quando sairão Marco carregava uma cimitarra bem grande que carregara com as duas mãos, Lucas trazia uma flauta bem rustica, já Madson segurava um cajado vermelho.
- Vi que são bem ousados - disse Atenas - vamos agora.
- Isso vai apenas nos auxiliar - disse Madson.
- É mesmo - disse Marco e depois Lucas.
Direcionaram-se até o castelo, bem grande, tendo varias janelas, o portão de madeira era um tamanho médio, aos lados possuía dois guardas, o portão estava fechado, verem a princesa.
- O rei te aguarda princesa - disse o guarda.
- Sim - disse Atenas - agora abra por favor.
Quando abriram, viram um local divino, o chão e as paredes eram repletos de madeira rustica, com pilares que somem nas sombras no alto do castelo. Na frente deles estava uma escada que aumentava o chão do castelo e, lá estava sentado no trono negro, o rei de Valhala, um senhor com nobres roupas, cabelo branco e sem barba, na sua testa, um pingente vermelho.
- Quem diria, quem diria - disse o rei - uma princesa e três marmanjos.
- Oi novamente pai - disse Atenas - por que me deixou naquele castelo.
- Pensava que ainda estava nos seguindo - disse o rei - então, quem são vocês.
- Sou Madson meu rei - disse Madson
- Sou Marco - disse Marco.
- Lucas, as suas ordens - disse Lucas.
- Hum, bem, por que estão com minha filha? - disse o rei analisando eles.
- Este apenas me salvou de um monstro - disse Atenas reverencia a Marco - já estes são ajudantes.
- Então se minha filha diz - disse o rei - agora vamos preparar um banquete.
Se acomodaram no castelo, dormiram algumas horas e foram se arrumar para banquete à noite. O banquete ficava bem ao redor da estatua na praça, uma mesa bem grande que reunia todos os nobres da cidade. Viam cheio e cheio de comida e bebidas. Os quatro se acomodaram nas cadeiras e se serviram perante as comidas e bebidas.
Todos estavam normais, comendo, conversando e bebendo rústicos líquidos, mas um não estava tão entretido na festa, Marco que perfurava seus olhos em duas pessoas, o imperador Ben Horn e o que parecia seu capacho, que por algum motivo não paravam de sussurrar entre eles, exprimindo olhares malignos aos aventureiros. Marco esperou até o capacho fosse embora e sorrateiramente o segui-o, andou, andou, até que o capacho parou em um beco escuro, onde estava mais quatro mercenários. Marco se escondeu numa caixa e escutou o que eles discutiam.
- Que horas? Quando ele for dormir? - disse um dos mercenários.
- Sim, mas espere mais um pouco - disse o capacho.
- Qual o preço? -  disse outro do mercenário.
- 300 moedas de titanito! - disse o capacho.
- Hum, pelo tanto de mana gastado vale apena - disse outro do mercenário - fechado, meia noite está bom, tomara que as criancinhas não estejam lá - disse referindo aos aventureiros.
Quando o mercenário terminou de falar isso, Marco bateu, sem querer tal ação, sua bainha na lateral da caixa, os cinco logo se viraram para onde chegou o som, andando sorrateiramente, chegando perto da caixa o capacho estendeu sua mão para abrir a caixa, na mesma hora saiu um rato, que estava bisbilhotando por comida ali. Marco que estava muito nervoso se acalmou no momento.
Aos cincos saírem, Marco foi o mais rápido possível para o castelo, mas se esqueceu de avisar para os amigos do que ouvira. Lá, todos estavam dormindo, o banquete já estava acabado só havia alguns nobres dormindo encima da mesa e junto a eles, Madson, que estava conversando sozinho em uma língua estranha. O castelo estava dormindo, iluminado pela Lunus que brilhava na noite. Marco apenas foi no seu cômodo e dormiu tranquilamente, mas tendo horríveis sonhos.
No espanto, Marco acordou.
- Vamos, se levante, Atenas no chama! - disse Madson sendo iluminado pela luz da Lunus e Lucas na porta.
- O que foi? - disse Marco.
- Não sei vamos lá - disse Madson.
Andaram pelo corredor e entraram no quarto do rei, da onde vinha a voz de Atenas. No quarto o rei estava dormindo na cama e Atenas sentada na cama, ela e o rei iluminados pela janela do quarto .
- Ainda bem que chegaram, olhem naquele telhado! - disse Atenas bem espantada.
No telhado, que Atenas dissera que vira pela janela, havia quatro homens de vermelho, encapuzados e mascarados segurando duas agadas. Cada um teleportava de um lado para o outro, correndo em direção ao quarto.
Quando de repente um pareceu no quarto empurrando Marco, outro segurou Madson pela boca e os braços bloqueando de lançar magias, outro mais forte deu um soco e adormeceu Lucas, já outro que vestia uma roupa mais aprimorada, chegou em Atenas agarrando seu pescoço e a empurrando-a para a parede.
- Hum, tal esperança que tens de me matar ou atacar não irá se concluir, o máximo que podem fazer é só falar e falar - disse o que agarrava Atenas.
- Um peixe e tanto né mestre? - disse um que agarrava Madson.
- Sim - disse o que agarrava Atenas, olhando para a cintura de Atenas - um peixe e tanto.
- Soltem eles! - disse Marco que puxava sua arma partindo para a frente daquele segurava Atenas. Quando atacou-o pela custela, nada furou, a espada simplesmente se fragmentou em pedaços.
- Ha ha! Já disse, só falar e falar - disse o atacado - Ainda pensas que pode me tocar. Me alvejar. Me atacar! - lançando uma magia verde o segurando e flutuando no ar.
- Eu... Vou... - disse Marco que ao mesmo tempo caiu profundamente em um sono, e sendo posto direto ao chão.
- Chefe, estamos demorando muito - disse um dos capangas.
- Está bem, vamos - disse o chefe ainda segurando o pescoço de Atenas.
- Quem é você? - disse Atenas.
Ele soltou ela, mas seu pescoço ainda estava preso por uma mão esquelética fantasmagórica que apertava mais forte de vez em quando. O chefe foi até onde o rei, que, por alguma coisa, não acordava de modo algum, tapou sua boca de uma maneira sutil, puxou de sua bainha uma adaga que estava pingando um liquido verde e à levantando de cima para o peito do rei ele disse.
- Requiescat in pace, velho homem - disse o chefe.
Em apenas uma silhueta, desceu a faca até o peito do rei, fincando a adaga e a retirando rapidamente de seu peito. O peito começou a jorrar sangue, ensopando sua roupa e o meio da cama. Quando recebeu a adaga, o rei acordou no susto e vomitava sangue de sua boca.
Os capangas e o chefe se teleportaram daquele local, saindo por um sombra levando, junto a eles, Atenas que ainda estava sendo enforcada e chorando intensamente.
Os aventureiros, logo se despertaram e correram para tentar parar o sangue, mas já era tarde de mais, o rei tentava alcançar com os olhares o que via no alto e, logo se foi. 
Perante aquele toda barulheira que ouvia lá fora, os guardas e o imperador entraram no quarto e...
- Marco, Marco, acorda - disse Atenas.
E com um salto Marco pula da cama.
- Você dorme demais - disse Atenas. 
1 note · View note
eletricman · 3 years
Text
Gary Snyder, in "Nada Natural", trad. Nuno Marques e Margarida Vale de Gato, Douda Correria, 2017
Tumblr media
0 notes