COLECÇÃO VÁRIA, #3
Florilégio
organização: Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado
leituras/ensaios por: Akihiko Shimizu, Alberto Manguel, Alda Rodrigues, Alex Wong, Amândio Reis, Ana Cláudia Santos, Ana Maria Pereirinha, Ana Matoso, Ana Sofia Couto, António J. Ramalho, Bernardo Palmeirim, Clara Rowland, Diogo Martins, Fernando Cabral Martins, Frederico Pedreira, Golgona Anghel, Gustavo Rubim, Helder Gomes Cancela, Helena Carneiro, Inês Rosa, Joana Matos Frias, Joana Meirim, João Dionísio, Jorge Almeida, Lawrence Rhu, Lúcia Evangelista, Madalena Quintela, Madalena Tamen, Margarida Vale de Gato, Maria Rita Furtado, Maria Sequeira Mendes, Miguel Tamen, Nuno Amado, Pedro Serra, Pedro Sobrado, Rita Faria, Rosa Maria Martelo, Sara Campino, Sara de Almeida Leite, Silvina Rodrigues Lopes, Tatiana Faia, Telmo Rodrigues, Teresa Bartolomei
poemas de: Abade de Jazente, Adélia Prado, Adília Lopes, Alberto Pimenta, Alice Oswald, Ana Hatherly, Anna Akhmátova, Anthony Hecht, António Franco Alexandre, António Gedeão, Arthur Rimbaud, Bernardim Ribeiro, Carlos de Oliveira, Charlotte Smith, Christopher Middleton, Elizabeth Bishop, Ellen Davies, Emily Dickinson, Fernando Assis Pacheco, Florbela Espanca, Frances Leviston, Francisco Alvim, G. E. Patterson, Golgona Anghel, Ian MacMillan, João Miguel Fernandes Jorge, John Betjeman, Jorge Sousa Braga, José Afonso, José Miguel Silva, Kenneth Goldsmith, Kudo Naoko, Leopoldo María Panero, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Bandeira, Manuel Gusmão, Margarida Vale de Gato, María Elena Walsh, Maria Velho da Costa, Raymond Carver, Raul de Carvalho, Ricardo Tiago Moura, Rosa Maria Martelo, Tonia Tzirita Zacharatou, Wilfred Owen
capa e ilustrações: João Concha
ISBN: 978-989-53985-1-5
n.º de páginas: 232
tiragem: 350 exemplares
1.ª edição: Março, 2023
Recomendado no Plano Nacional de Leitura LER+
PVP 20,00 euros
| ensaio |
5 notes
·
View notes
Whellnington
Cap. 3 Assassinos de Valhala
Durante o caminho que seguiam ao norte, o sol já estava escondido por causa das nuvens que o cobria, o vento batiam bem fraco nos seus rostos, havia várias carroças de madeiras de destruídas na borda do caminho em inúmeras formas, possuíam cinzas ao redor, encima e em baixo dos destroços. Viam a frente à algumas milhas, um grande portão que se erguia ao céus com uma cruz banhada a ouro do mesmo tamanho que ele, em bora todo o portão seja de prata, ele estava fechado, fato que não acontecia há anos. Aos lados do portão, seguia um imenso muro de pedra, que também se erguia junto ao portão, ambos estavam com tons de cinza espalhados, ele formava um grande escudo para o reino e, vendo os lados de leste a oeste, não parecia ter fim, Marco percebera logo que ouve uma grande guerra naquele reino e todos pararam de cavalgar.
- Parece que ouve grandes problemas aqui - disse Marco olhando o muro.
- Pelos deuses - disse Atenas triste ao ver o reino.
- Pelo visto o dragão Victorios deu uma passada aqui - disse Lucas
- Parem de criar teorias e vão ver o que aconteceu - disse Madson que seguiu o caminho.
Todos continuaram até chegar no portão, lá havia três guardas parados a frente todos vestidos de armaduras de tungstênio completas, também junto a eles havia um ogro alto, que os estranhava por não atacar nada. Até que um deles se aproximou.
- Parem! O reino está fechado, não podemos abrir para nenhum estranho - disse um dos guardas.
- Não somos estranhos - disse Atenas - eu sou a princesa de Valhala e esses são meus amigos.
- Se é a princesa mostre seu emblema - disse o guarda.
- Aqui está - disse Atenas retirando o emblema de sua bolsa. O emblema redondo possuía uma cruz dourada centras nele, escritas algumas runas na borda.
- Deixe me ver - disse o guarda pegando e olhando bem o emblema - hum, é mesmo, desculpe pelo incomodo princesa. Abram os portões!
Quando terminou de falar, o rugido do potão surgiu bem alto para todos. A luz do sol formava uma grande linha encima do caminho que andavam, parecia que aquele reino escondia o sol lá dentro. Sentiram um forte vento vindo a sua direção, aponto dos cavalos se afastarem. Avistaram um belo e maravilhoso reino a sua frente, casas brancas com tetos de ouro, um enorme castelo branco cheio de picos que tocava os céus, estradas de mármore escuro sem defeito algum, belos campos de verdes com algumas margaridas. Atrás do castelo
- Bem vindos a Valhala - disse Atenas com um grande sorriso.
- Que lindo, este lugar é divino - disse Lucas.
- Este lugar sempre foi belo - disse Madson - já vim aqui antes.
- Agora onde está o rei? - disse Marco.
- No castelo - disse Atenas.
- Então vamos - disse Lucas.
Cavalgaram adentro, viram passando algumas pessoas de diferentes raças, humanos, elfos, meios-gatos, entre outros tipos, muitos deles mercadores ou cliente destes. Mais a diante, seguiram para uma praça circular, no meio uma estatua de um homem dourado nu com a mão para o alto, ao redor, viram três casas grandes, uma Biblioteca Magica, Loja de Armas do Feondeor e Musicas para Nossos Ouvidos. Marco, Madson e Lucas ficaram maravilhados.
- Vamos parar por aqui por favor? - disseram Marco, Madson e Lucas - Necessitamos olhar o que há nestas lojas.
- Tudo bem, podem ir - disse Atenas soltando um sorriso - mas se apressem.
Foram bem rápidos ao entrarem, quando sairão Marco carregava uma cimitarra bem grande que carregara com as duas mãos, Lucas trazia uma flauta bem rustica, já Madson segurava um cajado vermelho.
- Vi que são bem ousados - disse Atenas - vamos agora.
- Isso vai apenas nos auxiliar - disse Madson.
- É mesmo - disse Marco e depois Lucas.
Direcionaram-se até o castelo, bem grande, tendo varias janelas, o portão de madeira era um tamanho médio, aos lados possuía dois guardas, o portão estava fechado, verem a princesa.
- O rei te aguarda princesa - disse o guarda.
- Sim - disse Atenas - agora abra por favor.
Quando abriram, viram um local divino, o chão e as paredes eram repletos de madeira rustica, com pilares que somem nas sombras no alto do castelo. Na frente deles estava uma escada que aumentava o chão do castelo e, lá estava sentado no trono negro, o rei de Valhala, um senhor com nobres roupas, cabelo branco e sem barba, na sua testa, um pingente vermelho.
- Quem diria, quem diria - disse o rei - uma princesa e três marmanjos.
- Oi novamente pai - disse Atenas - por que me deixou naquele castelo.
- Pensava que ainda estava nos seguindo - disse o rei - então, quem são vocês.
- Sou Madson meu rei - disse Madson
- Sou Marco - disse Marco.
- Lucas, as suas ordens - disse Lucas.
- Hum, bem, por que estão com minha filha? - disse o rei analisando eles.
- Este apenas me salvou de um monstro - disse Atenas reverencia a Marco - já estes são ajudantes.
- Então se minha filha diz - disse o rei - agora vamos preparar um banquete.
Se acomodaram no castelo, dormiram algumas horas e foram se arrumar para banquete à noite. O banquete ficava bem ao redor da estatua na praça, uma mesa bem grande que reunia todos os nobres da cidade. Viam cheio e cheio de comida e bebidas. Os quatro se acomodaram nas cadeiras e se serviram perante as comidas e bebidas.
Todos estavam normais, comendo, conversando e bebendo rústicos líquidos, mas um não estava tão entretido na festa, Marco que perfurava seus olhos em duas pessoas, o imperador Ben Horn e o que parecia seu capacho, que por algum motivo não paravam de sussurrar entre eles, exprimindo olhares malignos aos aventureiros. Marco esperou até o capacho fosse embora e sorrateiramente o segui-o, andou, andou, até que o capacho parou em um beco escuro, onde estava mais quatro mercenários. Marco se escondeu numa caixa e escutou o que eles discutiam.
- Que horas? Quando ele for dormir? - disse um dos mercenários.
- Sim, mas espere mais um pouco - disse o capacho.
- Qual o preço? - disse outro do mercenário.
- 300 moedas de titanito! - disse o capacho.
- Hum, pelo tanto de mana gastado vale apena - disse outro do mercenário - fechado, meia noite está bom, tomara que as criancinhas não estejam lá - disse referindo aos aventureiros.
Quando o mercenário terminou de falar isso, Marco bateu, sem querer tal ação, sua bainha na lateral da caixa, os cinco logo se viraram para onde chegou o som, andando sorrateiramente, chegando perto da caixa o capacho estendeu sua mão para abrir a caixa, na mesma hora saiu um rato, que estava bisbilhotando por comida ali. Marco que estava muito nervoso se acalmou no momento.
Aos cincos saírem, Marco foi o mais rápido possível para o castelo, mas se esqueceu de avisar para os amigos do que ouvira. Lá, todos estavam dormindo, o banquete já estava acabado só havia alguns nobres dormindo encima da mesa e junto a eles, Madson, que estava conversando sozinho em uma língua estranha. O castelo estava dormindo, iluminado pela Lunus que brilhava na noite. Marco apenas foi no seu cômodo e dormiu tranquilamente, mas tendo horríveis sonhos.
No espanto, Marco acordou.
- Vamos, se levante, Atenas no chama! - disse Madson sendo iluminado pela luz da Lunus e Lucas na porta.
- O que foi? - disse Marco.
- Não sei vamos lá - disse Madson.
Andaram pelo corredor e entraram no quarto do rei, da onde vinha a voz de Atenas. No quarto o rei estava dormindo na cama e Atenas sentada na cama, ela e o rei iluminados pela janela do quarto .
- Ainda bem que chegaram, olhem naquele telhado! - disse Atenas bem espantada.
No telhado, que Atenas dissera que vira pela janela, havia quatro homens de vermelho, encapuzados e mascarados segurando duas agadas. Cada um teleportava de um lado para o outro, correndo em direção ao quarto.
Quando de repente um pareceu no quarto empurrando Marco, outro segurou Madson pela boca e os braços bloqueando de lançar magias, outro mais forte deu um soco e adormeceu Lucas, já outro que vestia uma roupa mais aprimorada, chegou em Atenas agarrando seu pescoço e a empurrando-a para a parede.
- Hum, tal esperança que tens de me matar ou atacar não irá se concluir, o máximo que podem fazer é só falar e falar - disse o que agarrava Atenas.
- Um peixe e tanto né mestre? - disse um que agarrava Madson.
- Sim - disse o que agarrava Atenas, olhando para a cintura de Atenas - um peixe e tanto.
- Soltem eles! - disse Marco que puxava sua arma partindo para a frente daquele segurava Atenas. Quando atacou-o pela custela, nada furou, a espada simplesmente se fragmentou em pedaços.
- Ha ha! Já disse, só falar e falar - disse o atacado - Ainda pensas que pode me tocar. Me alvejar. Me atacar! - lançando uma magia verde o segurando e flutuando no ar.
- Eu... Vou... - disse Marco que ao mesmo tempo caiu profundamente em um sono, e sendo posto direto ao chão.
- Chefe, estamos demorando muito - disse um dos capangas.
- Está bem, vamos - disse o chefe ainda segurando o pescoço de Atenas.
- Quem é você? - disse Atenas.
Ele soltou ela, mas seu pescoço ainda estava preso por uma mão esquelética fantasmagórica que apertava mais forte de vez em quando. O chefe foi até onde o rei, que, por alguma coisa, não acordava de modo algum, tapou sua boca de uma maneira sutil, puxou de sua bainha uma adaga que estava pingando um liquido verde e à levantando de cima para o peito do rei ele disse.
- Requiescat in pace, velho homem - disse o chefe.
Em apenas uma silhueta, desceu a faca até o peito do rei, fincando a adaga e a retirando rapidamente de seu peito. O peito começou a jorrar sangue, ensopando sua roupa e o meio da cama. Quando recebeu a adaga, o rei acordou no susto e vomitava sangue de sua boca.
Os capangas e o chefe se teleportaram daquele local, saindo por um sombra levando, junto a eles, Atenas que ainda estava sendo enforcada e chorando intensamente.
Os aventureiros, logo se despertaram e correram para tentar parar o sangue, mas já era tarde de mais, o rei tentava alcançar com os olhares o que via no alto e, logo se foi.
Perante aquele toda barulheira que ouvia lá fora, os guardas e o imperador entraram no quarto e...
- Marco, Marco, acorda - disse Atenas.
E com um salto Marco pula da cama.
- Você dorme demais - disse Atenas.
1 note
·
View note