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#Morro do Arraial Recife
pearcaico · 1 year
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Nossa Senhora da Conceição - Morro do Arraial - Recife Em 08 de Dezembro de 1969.
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blogmellima · 4 years
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Destinos de lua de mel no Brasil
Destinos de lua de mel no Brasil – Por que não passar sua lua de mel no Brasil? Há vários lugares, roteiros e hotéis fantásticos, que oferecem puro romance e qualidade excepcional. Escolher um destino nacional para essa viagem garante mais tempo aproveitando o destino, já que os voos são mais curtos (ideal para quem procura uma lua de mel mais curta!!). E, quase sempre, uma lua de mel no Brasil significa mais economia já que, mesmo que os hotéis de luxo não sejam baratos, você paga em reais e não em dólares (claro que depende!! hehehe).
Claro que as viagens internacionais também são sensacionais!! Eu mesma passei minha lua de mel fora (Maldivas e Índia) e todo ano tentamos fazer uma viagem romântica para algum lugar desse mundão (veja aqui uma lista de destinos de lua de mel para cada mês do ano). O que quero dizer é que há muita opção de viagem linda e interessante dentro do nosso país. Principalmente agora, em tempos de coronavírus, que ainda é instável planejar viagens para o exterior (risco de quarentena inesperada, remarcação de voos, fronteiras fechadas, muitas horas de voo, ausência de vacina etc.).
Vamos às dicas de destinos e hotéis?
ALAGOAS 
O estado que reúne algumas das praias mais lindas do país (muito azul turquesa! De explodir o turquesômetro!!). Você pode fazer uma super viagem desde o sul, como Barra de São Miguel (hospede-se no chiquérrimo Kenoa Exclusive Beach Spa & Resort ou no super charmoso Hotel Gungaporanga) e ir até o norte, região com várias pousadinhas pequenas e aconchegantes, como Milagres (Pousada do Toque), Porto de Pedras – Praia do Patacho (Pousada Reserva do Patacho, Pousada Patacho ePedras do Patacho – ambas tem acomodações com piscinas privativas!!) e Maragogi (Anttunina Pousada e SPA, na Praia de Antunes).
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Alagoas e fazer uma viagem super interessante e completa pelo estado. E há muito além das praias também!
Hotel Gungaporanga em Barra de São Miguel – Alagoas | foto: Lala Rebelo
O luxuoso Kenoa Resort em Barra de São Miguel, Alagoas | foto: kiwicollection.com
Praia de São Miguel dos Milagres – Alagoas | foto: Lala Rebelo
O sossego da Pousada do Patacho em Alagoas | foto: divulgação
A Pousada Reserva do Patacho, em Alagoas, está cheia de bangalôs novos, lindos! | foto: divulgação
SANTA CATARINA
Incluí este destino na lista por um motivo específico: o Ponta dos Ganchos Exclusive Resort, eleito o hotel mais romântico do Brasil (e um dos mais luxuosos também). Localizado em Governador Celso Ramos, a apenas 60 km de Florianópolis, o resort conta com 25 bangalôs super privativos. A paisagem da Costa Esmeralda é maravilhosa. Faz parte da The Leading Hotels of The World, que o colocou entre os 10 melhores hotéis do mundo.
Você pode combinar a estadia no Ponta dos Ganchos com mais dias de praia no estado (como belíssima Ilha do Campeche e outras praias de Florianópolis mesmo. Há vários hotéis legais!! Veja opções de hotéis em Floripa aqui.)
::: Clique aqui para pesquisar e reservar a sua estadia no Ponta do Ganchos.
Um dos bangalôs do Ponta dos Ganchos Exclusive Resort, em Santa Catarina | foto: divulgação
O luxuoso e super romântico resort Ponta dos Ganchos | foto: divulgação
Destinos de lua de mel no Brasil – Santa Catarina é uma boa opção! Praia do Ponta dos Ganchos | foto: divulgação
ITACARÉ E MARAÚ – BAHIA
O sul da Bahia é maravilhoso, e Itacaré tem uma das belezas mais preservadas do país. Recomendo muito a estadia no Txai Resort, membro da exclusiva Relais & Châteaux. O Txai oferece infraestrutura completa, bangalôs lindos e muita calmaria. Você deve voar para Ilhéus e dirigir (pode alugar carro ou contratar transfer) por apenas 1h para chegar à praia de Itacarezinho, onde está localizado. O SPA do Txai é imperdível. Dias de muito descanso esperam por você.
Leia aqui nosso review completo da estadia no Txai Resort.
Há outros hotéis e pousadas charmosas em Itacaré, para dividir a estadia. Veja aqui.
Ao norte de Itacaré temos a belíssima Maraú (apenas 50km do Txai). Recomendo a estadia no charmosíssimo Hotel Casa dos Arandis. Perfeita combinação!!
::: Clique aqui para pesquisar e reservar a sua estadia no Txai Resort Itacaré. ::: Clique aqui para pesquisar e reservar a sua estadia na Casa dos Arandis em Maraú.
Uma das piscinas do Txai Resort em Itacaré, Bahia | foto: Lala Rebelo
Pôr do sol no Txai Resort Itacaré, Bahia | foto: Lala Rebelo
Piscina aquecida do SPA do Txai Resort Itacaré – crianças permitidas só em alguns horários | foto: Lala Rebelo
Hotel Casa dos Arandis em Maraú, Bahia | foto: divulgação
TRANCOSO E ARRAIAL D’AJUDA – BAHIA
Trancoso é puro charme! Vilarejo localizado no litoral sul da Bahia, a aproximadamente 70km de Porto Seguro. Um lugar que parece ter ficado parado no tempo, com suas casinhas coloridas e sua igrejinha que enfeitam a praça cartão-postal, apelidada de Quadrado. Ao mesmo tempo, um destino que evoluiu na qualidade de serviços relacionados ao turismo de maneira impressionante. Fiquei até chocada com a cena gastronômica e o nível dos hotéis de lá. Por menores que sejam, há muito cuidado em cada detalhe e o serviço é impecável, além de terem instalações charmosas, sempre combinando com o estilo rústico e bem brasileiro do destino.
Piscina da pousada Casas da Lia em Trancoso, Bahia | foto: Lala Rebelo
Pousada Segredos de Trancoso – no Quadrado, com vista para a Praia dos Nativos | Créditos: Lala Rebelo
Piscina da Pousada Segredos de Trancoso – no Quadrado com vista para a Praia dos Nativos
E você ainda pode combinar a sua viagem para Trancoso com uns dias em Caraíva e em Arraial d’Ajuda.
::: Leia nosso guia completo de Trancoso aqui.
Em Trancoso, hospede-se em:
. UXUA Casa Hotel & Spa . Etnia Pousada Boutique . Pousada Segredos de Trancoso . Pousada Estrela d’Água . Pousada Bahia Bonita
Na Praia do Espelho, hospede-se em: 
. Pousada Enseada do Espelho
Em Caraíva, hospede-se em:
. Pousada Casa da Praia
Em Arraial d’Ajuda, hospede-se em:
. Hotel Maitei . Casa Maitei(villa)
Hotel Maitei – opção de hospedagem charmosa para adultos em Arraial d’Ajuda | foto: divulgação
PARQUE NACIONAL APARADOS DA SERRA, GRAMADO & VINHOS EM BENTO GONÇALVES (sul do país)
Ao falar em viajar pelo sul do país, provavelmente você imediatamente pense em Gramado e Canela (que, claro, são cidades muito lindas e charmosas!!). Mas há muito mais para explorar nessa região, inclusive combinando com Gramado em uma viagem de carro. Indico o Parque Nacional Aparados da Serra.
Esse é maior conjunto de cânions da América do Sul, que fica próximo à cidade de Cambará do Sul (divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina). São paisagens deslumbrantes formadas por cânions, Mata Atlântica e cachoeiras. A maior atração do Parque é o Cânion Itaimbezinho, e com razão, pois os paredões verticais são gigantescos!
Cânion Itaimbezinho, no sul do país | foto: canionturismo.com.br
Em menos de 2h de carro de Gramado, você chega também em uma região de vinícolas belíssimas, com ótimos vinhos: Bento Gonçalves.
Para conhecer os cânions, hospede-se em: 
. Parador Cambará do Sul (“Parador Casa da Montanha” – RS) . Morada dos Canyons (SC)
Parador Cambará do Sul, RS | foto: divulgação
Parador Cambará do Sul – Hotel de luxo para explorar os cânions do RS | foto: divulgação
Em Gramado, hospede-se em:
. Hotel Saint Andrews (praticamente um verdadeiro castelo escocês, super luxuoso!)
O hotel mais luxuoso de Gramado – Saint Andrews | foto: divulgação
Em Bento Gonçalves (vinícolas), hospede-se em: 
. Hotel & Spa do Vinho (Autograph Collection)
Hotel e Spa do Vinho em Bento Gonçalves, RS | foto: divulgação
FERNANDO DE NORONHA
Sem dúvidas, um dos lugares mais lindos do MUNDO para mim! Quem não conhece, deveria conhecer esse paraíso, que é um destino perfeito de lua de mel! Tem atrações para pelo menos uns 5 dias inteiros de viagem! Mas você vai acabar querendo ficar um pouco mais… Tem algo diferente no ar, uma magia…
Onde se hospedar em Fernando de Noronha:
. Pousada Morena (piscina de borda infinita maravilhosa) . Pousada Maravilha (super charmosa e luxuosa)
E tem também a Pousada NANNAI que está sendo inaugurada agora e vááárias outras opções um pouco mais econômicas, porém muito gostosas, que recomendei aqui no post do destino.
::: Leia nossas dicas de Noronha e nosso roteiro completo de viagem aqui.
Piscina da Pousada Morena com vista para o Morro do Pico | foto: Lala Rebelo
Morro Dois Irmãos – Fernando de Noronha | foto: Lala Rebelo
Cantinho maravilhoso do lado esquerdo da Praia Cacimba do Padre (na maré baixa) – Noronha | foto: Lala Rebelo
Praia do Sancho – eleita a mais bonita do mundo! | foto: Lala Rebelo
Piscina com vista para a Baía do Sueste na Pousada Maravilha – Fernando de Noronha | foto: Lala Rebelo
Na ida ou na volta, em sua conexão em Recife, combine Noronha com alguns dias em Porto de Galinhas (Pernambuco), no NANNAI Resort. Mas o Nannai, por si só, já funciona muito bem como destino de lua de mel. Quem lembra da lua de mel de Alex e Carolina (e da Angel hehe) em Verdades Secretas? Era lá!
Um dos bangalôs do NANNAI Resort em Muro Alto, Porto de Galinhas | foto: divulgação
JERICOACOARA (Ceará) com ROTAS DAS EMOÇÕES (LENÇÓIS MARANHENSES e DELTA DO PARANAÍBA, Piauí) 
Jericoacoara é pequena, rústica, tem praias lindas e agora várias pousadas charmosas (mas já é um lugar badalado)… Um destino muuuuito especial para lua de mel! O pôr do sol da duna, Pedra Furada, Lagoa de Jijoca, passeio de canoa para ver cavalos-marinhos no mangue do rio Guriú e banho em várias outras lagoas lindas estão entre as principais atrações de Jeri.
Há voos diretos de São Paulo e de Recife para o aeroporto de Jericoacoara, de Azul e Gol e de Fortaleza (pequenas aeronaves), mas ainda o jeito mais comum é ir de carro partindo de Fortaleza (4 horas).
Em Jericoacoara, divida a sua estadia entre “Jeri”, propriamente dita, e a Praia do Preá, famosa pelo kitesurf, a 30 minutos do centrinho.
Onde ficar em Jericoacoara: 
. Vila Kalango . Essenza Hotel (o famoso hotel das piscinas nas varandas) . Villa Mati . The Chili Beach Private Resort
A belíssima praia em frente ao Essenza Hotel em Jericoacoara | foto: divulgação
Essenza Hotel em Jericoacoara – CE | foto: divulgação
Villa Mati – um dos hotéis novos e charmosos de Jericoacoara | foto: divulgação
The Chili Beach Private Resort em Jericoacoara | foto: divulgação
Onde ficar na Praia do Preá:
. Rancho do Peixe . Casana Hotel
Pousada Rancho do Peixe – Praia do Preá – Jericoacoara | foto: divulgação
Piscina da Pousada Rancho do Peixe, na Praia do Preá, em Jericoacoara | foto: divulgação
Um roteiro fantástico, para ir além de “apenas” Jericoacoara, é fazer a ROTA DAS EMOÇÕES, que combina na mesma viagem, Jeri (Ceará) + Delta do Paranaíba / Barra Grande (Piauí) + Lençóis Maranhenses (Maranhão). Mais informações da Rota das Emoções aqui.
Onde ficar nos Lençóis Maranhenses:
. La Ferme de Georges (Atins) . Porto Preguiças Resort (Barreirinhas) Essa opção é beeeem menos charmosa que a primeira. Indiquei aqui porque tem quem prefira mais infraestrutura. Mas eu, com certeza, escolheria a La Ferme de Georges para ir em casal.
Lençóis Maranhenses – SONHO! | foto: turismo.ma.gov.br
Piscina do hotel La Ferme de Georges em Atins – Lençóis Maranhenses | foto: divulgação
Um dos quartos do La Ferme de Georges – hotel nos Lençóis Maranhenses | foto: divulgação
Onde ficar em Barra Grande – Piauí: 
. Pousada BGK . Manati . Bobz Boutique Resort  . Chic Hotel Boutique
Pousada BGK em Barra Grande, Piauí | foto: divulgação
DIVERSOS HOTÉIS LINDOS NA COSTA DO CEARÁ
O Ceará está cheio de hotéis lindos e muito românticos! Acho que pode ser uma boa ideia para um merecido descanso de lua de mel. Uns dias em cada um, para relaxar, curtir a praia, o vento, o sol, piscinas maravilhosas e ser muito mimado!
Ao norte de Fortaleza, a apenas 70km do aeroporto, temos o novíssimo Carmel Taíba Exclusive Resort, que promete te fazer sentir em Bali com seu café da manhã flutuante (não que Bali seja melhor que nosso nordeste. Eu nem conheço Bali, mas amo amo amo o Ceará!). Inclusive, se você for a Jericoacoara via Fortaleza, por estrada (se não tiver optado pelo voo direto para Jeri), uma boa ideia é combinar uns dias nesse Carmel Taíba, já que está no mesmo rumo.
Ao sul de Fortaleza, pertinho (apenas 50km), temos o Carmel Charme Resort, em Aquiraz (próximo ao famoso Beach Park).
E ainda mais ao sul, a 140km (2h de viagem), está Fortim, um vilarejo onde a calmaria ainda reina. Hospede-se no Jaguaribe Lodge & Kite e/ou no Vila Selvagem.
::: Leia nossas dicas de Fortaleza e arredores aqui.
Piscina do novíssimo Carmel Taíba Resort, no Ceará | foto: divulgação
Mais uma das piscinas lindas do Carmel Taíba Exclusive Resort, no Ceará | foto: divulgação
Jaguaribe Lodge e Kite – Fortim – Ceará | foto: divulgação
Mais uma do Jaguaribe Lodge, no pôr do sol | foto: divulgação
LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO NORTE 
O sul desse estado é simplesmente MARAVILHOSO! E super fácil de explorar. Chegue por Natal e dirija cerca de 95km, e você encontrará algumas das praias mais lindas do Nordeste: Pipa (que além de praias lindas, é um vilarejo uuuuultra fofinho), Tibau do Sul, Sibaúma, Barra do Cunhaú…
Você pode optar por um hotel no centrinho de Pipa e nas praias ali mais próximas ao vilarejo (os melhores: Pousada Toca da Coruja e Hotel Sombra e Água Fresca) ou mais afastado, com uma vista UAU, como Kilombo Villas (nós ficamos lá! São várias vilas charmosas, algumas com piscina privativa / jacuzzi).
::: Leia aqui nosso roteiro completo pelo sul do estado do Rio Grande do Norte (Pipa, Sibaúma, Tibau do Sul, Barra do Cunhaú etc.)
Piscina central do Kilombo Villas – Tibau do Sul – RN | foto: Lala Rebelo
E que tal esse lugar para tomar um café? Kilombo Villas | foto: Lala Rebelo
Cenário fabuloso na Praia de Sibaúma | foto: Lala Rebelo
Olha que mar lindo em Barra do Cunhaú | foto: Lala Rebelo
O Ponta do Pirambu é um beach club delicioso para almoçar e passar o dia (day-use) | foto: Lala Rebelo
Piscina da Pousada Toca da Coruja, no centrinho de Pipa | foto: divulgação
Área de praia da Pousada Toca da Coruja, em Pipa | foto: divulação
Piscina do Hotel Sombra e Água Fresca, na Praia do Amor, em Pipa | foto: divulgação
E aí, o que acharam? São diversas opções super charmosas e românticas para ir em casal e, algumas delas, inclusive em família.
Ficou vontade de conhecer qual destino? E de se hospedar em qual hotel UAU? Nosso Brasil é lindo demais!
* Em tempos de pandemia, agradecemos mais do que nunca se você fizer suas reservas de hotéis pelos nossos links. 
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Planejando a lua de mel? Leia também:
Destinos para lua de mel mês a mês
Lua de mel – destinos de praia exóticos e fora do óbvio
7 destinos para lua de mel – combinações
Por Lala Rebelo
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Os 10 melhores romances brasileiros da década
A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de setembro e novembro de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores romances brasileiros publicados na última década. A consulta foi feita a assinantes da newsletter — via formulário de pesquisa — que poderiam indicar entre 1 e 10 livros de autores diferentes e publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Dois mil e cinquenta e três participantes, de 26 Estados e do Distrito Federal, responderam à enquete. Nos casos de autores que tiveram mais de um livro citado, foi considerado apenas o romance que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em quatro categorias, de acordo com o número de indicações: +80, +60, +50 e +30. As sinopses são adaptadas das utilizadas pelas editoras.
Foram citados escritores das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os estados com o maior número de escritores mencionados, com duas indicações cada. Entre os escritores cujas obras foram selecionadas, apenas dois não estão vivos: Elvira Vigna e Victor Heringer. Com relação à idade, o mais jovem seria Heringer, que nasceu em 1988, e o mais velho é Evandro Affonso Ferreira, nascido em 1945.
Livros que obtiveram mais de 80 indicações
Barba Ensopada de Sangue (2012), de Daniel Galera
Um professor de educação física busca refúgio em Garopaba, um pequeno balneário de Santa Catarina, após a morte do pai. O protagonista, cujo nome não conhecemos, se afasta da relação conturbada com os outros membros da família e mergulha em um isolamento geográfico e psicológico. Ao mesmo tempo, ele empreende a busca pela verdade no caso da morte do avô, o misterioso Gaudério, que teria sido assassinado décadas antes na mesma Garopaba, na época apenas uma vila de pescadores.
Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas (2016), de Elvira Vigna
Dois estranhos se encontram num verão escaldante no Rio de Janeiro. Ela é uma designer em busca de trabalho, ele foi contratado para informatizar uma editora moribunda. O acaso junta os protagonistas numa sala, onde dia após dia ele relata a ela seus encontros frequentes com prostitutas. Ela mais ouve do que fala, enquanto preenche na cabeça as lacunas daquela narrativa. Elvira Vigna parte desse esqueleto para criar um livro sobre relacionamentos, poder, mentiras e imaginação.
O Drible (2013), de Sérgio Rodrigues
Desenganado pelos médicos, Murilo Filho, um cronista esportivo de 80 anos, tenta se reaproximar do filho, Neto, com quem brigou há um quarto de século. Toda semana, em pescarias dominicais, Filho preenche com saborosas histórias dos craques do passado o abismo que o separa de seu rebento. Revisor de livros de autoajuda, Neto leva uma vida medíocre colecionando quinquilharias dos anos 1970 e conquistando moças. Desde os 5 anos, quando a mãe se suicidou, sente-se desprezado pelo pai.
Livros que obtiveram mais de 60 indicações
O Amor dos Homens Avulsos (2016), de Victor Heringer
No calor de um subúrbio carioca, um garoto cresce em meio a partidas de futebol, conversas sobre terreiros e o passado de seu pai, um médico na década de 1970. Na adolescência, ele recebe em casa um menino apadrinhado de seu pai, que morre tempos depois num episódio de agressão. O garoto cresce e esse passado o assombra diariamente, ditando os rumos de sua vida. Essa história, aparentemente banal, é desenvolvida com maestria ficcional e grandeza quase machadiana.
Os Piores Dias de Minha Vida Foram Todos (2014), Evandro Affonso Ferreira
Nesta obra, o leitor se vê diante de um diálogo da narradora: uma mulher que está no fim da vida, em um leito de hospital e se imagina caminhando pelas ruas da cidade. Em seus devaneios, ela observa a vaidade humana enquanto relembra suas perdas e a relação com um amigo escritor que já morreu. Assemelha seus dramas aos da figura mitológica Antígona. Com este livro, Evandro arremata a trilogia composta também por “Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus” (2010) e “O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam” (2012).
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
Quarenta Dias (2014), de Maria Valéria Rezende
Alice é uma professora aposentada, que tinha uma vida pacata em João Pessoa, até ser obrigada pela filha a se mudar para Porto Alegre. Ao chegar na cidade, recebe a notícia de que a filha e o genro irão passar seis meses na Europa. Sozinha em uma cidade desconhecida, Alice se revolta por ter deixado João Pessoa e passa a registrar seus sentimentos em um diário. Ao saber que Cícero Araújo, filho de uma amiga paraibana, desapareceu em Porto Alegre, Alice começa a procurá-lo pelas ruas da cidade. Por 40 dias, ela vagueia só, em uma busca frenética que pode levá-la a insanidade.
O Tribunal da Quinta-Feira (2016), de Michel Laub
José Victor, um publicitário, faz confissões por e-mail ao melhor amigo. Os textos falam de sexo e amor, casamento e traição, usando termos e piadas ofensivas que contam a história de uma longa crise pessoal. Após o divórcio, a ex-mulher de José expõe suas conversas eletrônicas na internet de uma forma inescrupulosa. Fora de contexto, as mensagens soam preconceituosas e humilhantes, tornando o publicitário um alvo de linchamento virtual. Assim, José Victor se vê diante de um tribunal e analisa o comportamento de seus acusadores.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
A Máquina de Madeira (2012), de Miguel Sanches Neto
Uma enorme máquina taquigráfica chega ao Rio, vinda numa embarcação do Recife. Quem acompanha o desembarque é seu criador, o padre Francisco João de Azevedo. A máquina é uma das revoluções do século 19. Com ela, sermões e discursos poderão ser transcritos com agilidade, como que num registro do progresso brasileiro. Dezenas de inventores se agrupam no prédio da Exposição Universal, que receberá visita do imperador D. Pedro e investidores de todo o mundo.
Presos no Paraíso (2017), de Carlos Marcelo
“O mar de fora e o mar de dentro” é a expressão usada em Fernando de Noronha para diferenciar as águas que separam o arquipélago do continente e as que se abrem para o Atlântico. Além disso, resume o embate que dá força ao romance. Tobias, historiador que vive entre a expectativa do futuro e as angústias do passado, narra sua incursão no arquipélago para elaborar roteiros turísticos. Além dele, o leitor conhece também o delegado Nelsão, responsável pela investigação de duas mortes misteriosas.
Naqueles Morros, Depois da Chuva (2011), de Edival Lourenço
Em 1739, o fidalgo português Luís de Assis Mascarenhas, governador da Província de São Paulo e Minas dos Goyazes, dirige-se ao Arraial de Santana com o propósito de preparar as minas de ouro para serem província autônoma. Um filho bastardo do Anhanguera — o descobridor das minas de ouro —, que segue de perto a comitiva de Dom Luís exercendo funções de vigia, é o narrador dos acontecimentos sempre insólitos que pontuam a viagem pelo sertão inóspito das terras goianas.
Os 10 melhores romances brasileiros da década publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Maurício de Nassau (1/2) - De Lá Pra Cá - 05/10/2009
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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vidasaudeebemestar · 6 years
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Novo artigo publicado Vida Saude e Bem Estar
Nova Publicação em http://vidasaudeebemestar.com/praias-aguas-azuis/
Realize o sonho de mergulhar numa das praias de águas azuis... do Brasil!
Praias de águas azuis
Praias de águas azuis fazem parte do imaginário de qualquer pessoa.
Seja um viajante profissional, um nômade digital ou mesmo daqueles que viajam somente nas férias, esse sonho nos acompanha. Na verdade, sempre me imagino numa grande praia, de areia branca e águas azuis, fruto das minhas leituras e de filmes que se passam, principalmente, no Caribe como A Lagoa Azul, Piratas do Caribe, 007-Cassino Royale, Ladrão de Diamantes, etc.
Quem nunca babou com aquelas fotos de mar azul vindas do Caribe?
Não é à toa que milhares de brasileiros viajam todos os anos pra curtir as águas quentinhas e cristalinas desta região.
Mas será que aqui mesmo a gente não encontra lugares perfeitos como os de lá?
É claro que sim, o litoral brasileiro é riquíssimo em efeitos turquesa! Praias de águas azuis, lindíssimas, maravilhosas… e acessíveis. Você pode escolher uma das 12 praias de águas azuis abaixo e agendar seu próximo mergulho. Ok, ok… algumas tem um tom mais esverdeado, digamos que é o feito esmeralda!
12 maravilhosas praias de águas azuis
#1 – Maragogi – Alagoas
Próximo a Maceió, Maragogi convida os turistas a uma irresistível visita. Com ar de vila, a região reúne mar cristalino, areias finas, coqueirais e recifes e…praias de águas azuis. Para deixar tudo ainda mais paradisíaco, as piscinas naturais estão repletas de peixes e são acessíveis apenas por catamarãs e lanchas que partem da praia central.
Maragogi (Foto: Divulgação Prefeitura de Maragogi)
#2 – Arraial do Cabo – Rio de Janeiro
Arraial do Cabo costuma ser destino de visitantes de um dia, vindos principalmente de Búzios e Cabo Frio, mas tem atrativos que justificam uma estada maior. O forte, aqui, é o litoral belo e preservado. As famosas praias do Pontal do Atalaia impressionam com mar azul-clarinho e areia limpíssima, enquanto a do Farol é um dos melhores pontos de mergulho livre do Brasil.
A fama de “Caribe Brasileiro” está estampada na placa oficial de boas-vindas da cidade de Arraial do Cabo. Ela prepara o coração dos turistas para o inevitável susto ao avistar a primeira praia à beira da estrada. Com acesso fácil, preços baixos, dias ensolarados e praias deslumbrantes, Arraial é um dos melhores destinos do Brasil para quem deseja curtir um descanso com pé na areia. Segure o voltante, evite a batida ao avistar o colorido do mar e comece a curtir o espetáculo que é Arraial do Cabo. Será difícil deixar qualquer uma das praias para trás.
O mar de Arraial é especial por uma razão muito particular. Na região, acontece o fenômeno da ressurgência, que traz para a superfície águas profundas ricas em vida marinha. A fartura de alimento transforma Arraial em um dos melhores pontos de mergulho do país, com águas claras e muita vida. É perfeito para o mergulho de batismo, para profissionais ou mesmo para quem quer se divertir com o snorkeling.
Praia do Farol
Considerada uma das praias de águas azuis mais bonitas do Brasil, a Praia do Farol fica na Ilha de Cabo Frio e é acessível somente por barco – o que faz do local ainda mais paradisíaco. Depois de uma viagem de cerca de 40 minutos, é impossível não se encantar com as pequenas dunas que percorrem a região – e, é claro, com a cor do mar.
Arraial do Cabo (Foto: Jorge Porto/Prefeitura de Arraial do Cabo)
#3 – Porto de Galinhas – Pernambuco
A região possui piscinas de águas claras e mornas formadas entre corais, alem de estuários, mangues, areia branca e coqueirais, talvez por isso seja um dos destinos mais procurados pelos turistas. E Porto de Galinhas não para nunca! Lá você encontra atividades acontecendo o dia inteiro. De dia, as águas transparentes são um convite a passeios de jangada e a atividades como mergulho, surfe, windsurf e kitesurf. À noite, os bares e restaurantes tem programação que vai madrugada a fora.
Porto de Galinhas (Foto: Setur/Turismo Pernambuco)
#4 – Jericoacoara – Ceará
Um lugar para amar, sorrir, se divertir, dançar, cantar. Jeri, como é intimamente conhecida, é uma vila que nos surpreende para muito além da sua beleza. É estimulante, encantadora. Em suas ruas de areia as línguas de todas as partes do mundo se misturam, dialogam.
  Jericoacoara, Ceará [Foto: Átila Ximenes/Blog Vou Contigo]
  Conheça também as Ilhas e praias de Paraty
#5 – Ilha Grande – Rio de Janeiro
A Ilha Grande é um lugar mágico, repleto de belezas naturais, situado no Município de Angra dos Reis no Rio de Janeiro. Um arquipélago situado no município de Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro. Possui 193 km2 e mais de 100 praias de águas verdes-azuladas, vegetação exuberante formada pela Mata Atlântica, trilhas cheias de aventuras, animais silvestres, clima tropical o ano inteiro e povo acolhedor.
Um lugar onde você fará passeios de barco inesquecíveis, mergulhos em grutas e lugares repletos de vida marinha, conhecerá praias semidesertas, tomará banho em cachoeiras de águas cristalinas e fará muitos amigos. Um recanto perfeito para toda a família.
Lagoa Azul
A Lagoa Azul é uma piscina natural com fundo arenoso, algumas rochas e água predominantemente azul, localizada entre duas ilhotas na importante região histórica de Freguesia de Santana. O local é um agregado geográfico da Ilha dos Macacos, cuja extremidade norte, é o ponto da Ilha Grande que está mais próximo do continente. A região é belíssima com recantos dignos de chamarmos de paraíso. Está bem próxima de outras praias sensacionais, Grumixama, Baleia, Freguesia Sul e norte.
Lagoa Azul, Ilha Grande (Foto: Ilha Grande Online)
#6 – Fernando de Noronha
Fernando de Noronha: Outro lugar onde o turquesômetro do mar explode! E ainda é o paraíso do snorkeling! De todos os lugares de praia do mundo, Noronha é um dos que a gente mais gosta por aqui. Vai na nossa: há poucas ilhas no mundo com a beleza e a vibração de Noronha. É o local ideal pra quem quer nadar cercado de peixes, arraias e corais. As praias de mar mais turquesa sã0 Baía dos Porcos, Sancho, Conceição e Cachorro: todas com água cristalina.
Baía dos Porcos
Baía dos Porcos (Foto: Hans von Manteuffel/Setur/Turismo Pernambuco)
Baía do Sancho
Baía do Sancho (Foto: Hans von Manteuffel/Setur/Turismo Pernambuco)
  Eleita novamente a praia mais bonita do mundo por internautas.
#8 – Ilha das Couves – Ubatuba – São Paulo
Um paraíso escondido em meio as mais de 100 praias de Ubatuba, a Ilha das Couves é uma das grandes atrações da cidade. A ilha tem águas protegidas e muito limpas, por isso é possível mergulhar mesmo com crianças – que saibam nadar! Entre as atrações que o local oferece está a trilha até o topo da ilha; ela é de nível médio e pode ser feita em uma manhã. O caminho é repleto de mata atlântica, além das formações rochosas que compõe a ilha e a vista do topo vale a caminhada.
Ilha das Couves, Ubatuba (Foto: Pedro Paulo Orabona – CC BY-NC-SA 2.0)
#9 –  Taipu de Fora – Bahia
O cenário remete ao paraíso – mar azul claro, areia dourada e uma fileira de coqueiros a perder de vista – e pode ser apreciado das espreguiçadeiras dos bares. O melhor de Taipu, porém, é a imensa piscina natural formada na maré baixa, a um quilômetro da costa. Basta uma máscara e um snorkel para se encantar com peixes coloridos e formações de corais. A praia fica a 7 km da vila e o acesso é por jardineira (o ponto fica próximo do atracadouro de Barra Grande) ou a pé, em caminhada de cerca de duas horas pela costa
  #10 – Ipioca – Alagoas
Rodeada por coqueiros, a areia branca contrasta com o mar azul-esverdeado. É de suspirar! Fica no sentido contrário, rumo ao litoral norte de Alagoas, a 20Km da orla de Maceió. Com muito poucos visitantes, é praticamente deserta e considerada a mais bonita da cidade.
Praia de Ipioca (Foto: Esse Mundo É Nosso)
#11 –  Morro de São Paulo – Bahia
Morro de São Paulo é um dos destinos mais comentados do Brasil e não é à toa. Suas ruas de areia dão uma prévia do modo de vida simples dos nativos, e logo na chegada nos rendemos ao clima local. Táxi para levar as malas? Há sim, mas são carrinhos de mão que seguem sempre cheios de malas. Usar roupas leves e chinelos nos pés, além de curtir uma caminhada com a brisa que vem do mar, é a melhor pedida.
A todo momento o mar faz parte do visual, provocando uma sensação de completo relaxamento e calmaria. Para qualquer lugar que você olhe as praias são sempre lindas, limpas e com água cristalina. Peixinhos são vistos em diversos mergulhos e a tranquilidade varia conforme o gosto do freguês: você pode ter um pedaço da praia só para você ou dividi-lo com muita gente.
Morro de São Paulo, Bahia (Foto: Divulgação/Turismo Bahia)
#12 – Praia do Amor, Timbau do Sul – Rio Grande do Norte.
Quem gosta de praias desertas não pode deixar de conhecer Timbau do Sul – a 80 km de Natal. O destino revela paisagens ainda não descobertas pelos turistas, como a Praia do Amor. Por lá, é possível ver suas imponentes falésias e algumas piscinas naturais, além do mar de águas cristalinas.
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Fontes:
essemundoenosso.com.br
guiadasemana.com.br
guia.melhoresdestinos.com.br
essenzahotel.com.br
ilhagrande.com.br
terra.com.br/
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pearcaico · 1 year
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Santuário de Nossa Senhora da Conceição - Morro do Arraial - Recife Década de 1940.
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Doce Brasil Holandês 2012
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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Brasil dos Holandeses - Expedições (27/03/2012)
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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Segunda Batalha dos Guararapes
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). "SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES" 19 de Fevereiro de 1649.Ocorre a "Segunda Batalha de Guararapes", acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil. A Batalha dos Guararapes, na sequência da "Guerra da Restauração", após a (Restauração da Independência de Portugal de 1640), foi uma batalha travada em dois confrontos, primeiro em (18 e 19 de abril de 1648) e depois em (19 de fevereiro de 1649), entre o Exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco, Brasil. A dupla vitória portuguesa nos montes Guararapes é considerada o episódio marcante da "Insurreição Pernambucana", que pôs fim às invasões holandesas do Brasil e ao chamado "Brasil holandês" (Nova Holanda, para os holandeses), no século XVII. A assinatura da capitulação neerlandesa deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios batavos em direção à Europa. PRIMEIRO CONFRONTO. O primeiro confronto travado entre o exército da "18 e 19 de abril de 1648" no Morro dos Guararapes, Capitania de Pernambuco, Brasil colonial. Os holandeses planejavam reconquistar o Porto de Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, fundamental para o abastecimento do Arraial Velho do Bom Jesus, por onde entravam as armas e munições usados pela resistência luso-brasileira. Sob o comando do coronel "Sigismund Van Schkoppe", os combatentes holandeses sabiam da importância estratégica de ocupar primeiro o povoado de Muribeca, onde havia grande quantidade de farinha de mandioca para abastecer os soldados. Porém, os generais "Fernandes Vieira" e "Vidal de Negreiros", sabendo dos planos de invasão, impediram a ação no Morro dos Guararapes, por onde os holandeses, vindos do Recife, teriam que passar para chegar a Muribeca. Este primeiro confronto terminou com vitória luso-brasileira, apesar do seu efetivo não passar de (2 200 homens), contra (4 500 do exército inimigo). O saldo da guerra foi de (1 200 holandeses mortos), sendo "180 oficiais e sargentos". Do lado luso-brasileiro, foram (84 mortos). O combate mais intenso durou cerca de cinco horas. No campo de batalha tombaram, além de holandeses e luso-brasileiros, ingleses, franceses, poloneses, negros africanos e índios tupis e tapuias. Muitos soldados holandeses afogaram-se em alagadiços nos arredores do Morro dos Guararapes. Debilitado para o combate, o exército da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais não resistiu ao vigor, preparo e conhecimento do terreno dos luso-brasileiros. Nos momentos decisivos do confronto, os holandeses tentaram dominar o flanco ocupado pelos negros, comandados por "Henrique Dias", mas as tropas comandadas por "Vieira e Vidal" vieram em seu auxílio, massacrando os holandeses. A segunda batalha aconteceria dez meses depois, em "fevereiro de 1649", no mesmo local. Segue um resumo da descrição do primeiro confronto, segundo "Diogo Lopes Santiago", (um cronista da guerra da época): Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardoso ordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, "João Fernandes Vieira" e "André Vidal de Negreiros", resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou "André Vidal" pela baixa com o "Camarão" à sua direita pelo mangue. "Vieira" avançou pelo alto com "Henrique Dias" à sua esquerda. Aguardaram as nossas duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga. Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da "passagem estreita" (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, "disfarçando seu recuo para o Recife". SEGUNDO CONFRONTO. O segundo confronto entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português ocorreu no mesmo local, no Morro dos Guararapes, em "19 de fevereiro de 1649". Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na "Guerra da Restauração" e particularmente na "Insurreição Pernambucana", que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Segue um resumo da descrição da batalha segundo o cronista contemporâneo "Diogo Lopes Santiago" (in História da Guerra de Pernambuco, livro 5, capítulo V: ... Da Famosa Vitória que os Portugueses Alcançaram...): Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em "18 de fevereiro de 1649", com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha;6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na "baixa" (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou "Francisco Barreto de Meneses" fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados. "André Vidal de Negreiros" e "Francisco Figueroa" deram votos que fosse pela frente, mas "João Fernandes Vieira", que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela "retaguarda" (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No "dia 19", das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife... (nosso exército iniciou a aproximação). "João Fernandes Vieira" com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam "boqueirão", onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, "João Fernandes" tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: "Henrique Dias", "Diogo Camarão", "Francisco Figueroa", "André Vidal", "Dias Cardoso" e a cavalaria de "Antônio Silva". Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês "Van den Brinck" (que foi morto na ocasião), os portugueses pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. PERDAS HOLANDESAS VERSUS PERDAS PORTUGUESAS NA SEGUNDA BATALHA DOS GUARARAPES. Quanto às perdas sofridas pelos holandeses às mãos dos portugueses, existe um documento contemporâneo publicado em Viena, no próprio ano da batalha (1649), por um autor anônimo, em alemão e traduzido para castelhano sob o título (Relación de la Victoria que los Portugueses de Pernambuco Alcançaron de los de la Compañia del Brasil en los Garerapes 19 de Febrero de 1649), onde se afirma que: A derrota foi cruel e sangrenta, e os portugueses, matando a todos os que encontravam, continuaram a vitória pelo espaço de duas léguas, até à Barreta, onde o General deixou algumas companhias para impedir o passo aos fugitivos. Cansados todos, uns de fugir, e outros de matar e vencer. E pelo espaço de três dias andaram os portugueses dando morte e cativando aos que se tinham retirado e escondido naqueles bosques e montanhas. Nesta admirável vitória perderam os holandeses (mais de 2,500 homens), entre mortos e presos, com quase todos os cabos e oficiais do seu exército, escapando só dois mestres de campo, um deles ferido na garganta, um Sargento Maior e quatro Capitães, mil soldados e cerca de 500 feridos. Morreram o "Coronel Brinck", que os governava, dois mestres de campo, o "Almirante da Armada" que havia desejado participar na batalha, com muitos outros capitães de navios, e oficiais da artilharia. Prisioneiros 110, em que entraram alguns cabos, e entre eles, o "Regedor Pedro Poty", o que tornou a vitória mais gostosa (...). Tomaram os portugueses as seis peças de campanha de bronze, toda a bagagem, munições e armas, porque os fugitivos as deixavam, para correr com menos embaraço, e de doze bandeiras que traziam, só duas voltaram ao Recife. A relação impressa na Holanda diz que perderam 151 oficiais, e mais de mil soldados entre mortos e presos, mas as cartas escritas do Recife a este país, repetem o referido; e ainda que digam, para diminuir em parte a glória que os portugueses conseguiram, "que foi uma emboscada", (e não em batalha renhida), não deixam todos de confessar, ficaram desbaratados com perda tão assinalável. Dos Portugueses morreram o Sargento Maior Paulo de Cunha Souto Maior, o Capitão de Cavalos Manuel de Araújo de Miranda, pessoas de conhecido valor, quarenta e cinco soldados, e cerca de 200 feridos, um deles o Governador Henrique Dias e dez oficiais menores. Como também os Mestres de Campo André Vidal de Negreiros, e João Fernandes Vieira, saíram com os sinais de duas balas (...). HERÓIS DA PÁTRIA. A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 2012 determinou que os nomes dos principais personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem inscritos no Livro de "Heróis da Pátria" (conhecido como "Livro de Aço"), depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. (Banda Devassa-Rio - 19 de fevereiro de 2019).
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