#Recife Antigamente

[pearcaico]

Barraca de Coco, Praia de Boa Viagem - Recife Em 1970.

[sou-a-samantha]

Já que existe no sul esse conceito

Que o Nordeste é ruim, seco e ingrato

Se existe a separação de fato

É preciso torná-la de direito

Quando um dia qualquer isso for feito

Todos dois vão vibrar abertamente

Se o sul vai ficar indiferente

Ficará o Nordeste agradecido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Separá-lo, porém, sem haver luta

E deixar o nordeste com os seus vícios

Mas, sem ele pagar com sacrifícios

Grandes obras reais que não desfruta

Não precisa haver sangue na disputa

Bastaria a separação somente

Que se fosse medir o mais valente

Eu já sei quais dos dois era vencido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Se o Nordeste tivesse outras fronteiras

Talvez fosse tratado com capricho

Sem servir de depósito para o lixo

Das usinas atômicas Brasileiras

A enchente das musicas estrangeiras

Talvez fosse para outro continente

Se vivesse uma vida diferente

Da que agente até hoje tem vivido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Talvez que muita gente até proteste

Minha idéia, chamando de imbecil

Um pais com o nome de Brasil

E o outro chamado de Nordeste

O Brasil não padeceria a peste

Da seca que vem constantemente

O Nordeste sem esse seu parente

Ia ser melhor compreendido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Paraíba era o centro artesanal

Piauí o setor da criação

Em Sergipe cultural é tradição

Maranhão a reserva florestal

Na Bahia o distrito industrial

Alagoas agrícola e florescente

Rio Grande o poder militarmente

Ceará pra turismo era escolhido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

A partilha ainda sendo homologada

E o Nordeste guiando os seus destinos

Mais de cinco milhões de Nordestinos

Voltarão para a terra idolatrada

Trocarão a garôa e a geada

Pela roça a inchada e sol quente

Ninguém vai explorar mais nossa gente

Como tem até hoje acontecido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

O Brasil ia ter de exportado

Um nordeste, cacau, coco e caju

Carnaúba, minério, babaçu

Abacaxi e o sal de cozinhar

A lagosta, o agave do lugar

A cebola o petrólio, a aguardente

O nordeste é auto suficiente

O seu lucro seria garantido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

As rádios iam ser nordestizadas

Tocariam forró, xote e baião

As TV's só fariam transmissão

De cantorias ciranda e vaqueijadas

As crianças seriam batizadas

Só nomes bem simples como agente

Não se usava mais nome diferente

Que não pode botar ném apelido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Dividindo a partir de salvador

O Nordeste seria outro país

Vigoroso normal, rico e feliz

Sem dever a ninguém do exterior

Jangadeiro seria um senador

O caboclo da roça era o suplente

Cantador de viola, o presidente

O vaqueiro era o líder do partido

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Em recife, o distrito federal

O idioma ia ser Nordestinense

A bandeira de renda cearense

Asa Branca era o hino nacional

O folheto o símbolo oficial

A moeda, o tostão de antigamente

Conselheiro, seria inconfidente

Lampeão, o herói inesquecível

Imagine o Brasil ser dividido

E o Nordeste ficar independente

Bráulio Bessa

[dias-e-noites-de-amor-e-guerra]

11. Divagações na estação Recife

São três e pouca da tarde, é suficiente o tempo que preciso pra aproveitar minha solidão, no andar mais alto da estação esperei uma a uma as pessoas passarem, as moças da limpeza até que não restasse ninguém. Sempre que estou na estação me lembro de quando era criança e uma área externa dela era como um museu aberto e minha mãe me levava nele e na Casa da Cultura, acho que esse foi meu primeiro contato com antiguidades e museus, eu ficava encantada.

Acendi meu primeiro cigarro do dia, não deveria ser mas eu gosto das memórias antigas e recentes e a sensação atrelada a isso, o ato de me isolar e deixar os pensamentos irem, antigamente eu dizia que era o único momento em que minha mente parava, eu só tinha 14 anos e estava na arquibancada da escola a parte mais alta que meus pés podiam ficar soltos no ar e o vento bagunçar meu cabelo em transição e meu casaco xadrez amarrado na cintura, era fim de tarde e eu sempre estava só ali não havia ansiedade e toda a dor que sentia ia embora com a fumaça quando eu pensava que odiava ter que voltar pra casa, o quanto ela machucava meu coração e o quanto me sentia prestes a explodir. Anos depois, eu tirava o jaleco e pendurava no corredor do laboratório, toma um café e sentava na pracinha, debaixo de alguma árvore vendo o sol se pôr e os passarinhos cantarem, quase sempre ela estava comigo e o que era uma forma de me aproximar de você depois tornou-se um afago aos meus pensamentos... de novo.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10... Eu estou vendo um topo de algum prédio antigo que parece a frente de um barco, queria estar nele, sendo barco ou não, os céus poderia ser meu mar, eu ficaria ali no alto, observando tudo e sentindo o vento porque sempre gostei de lugares altos e de me imaginar neles, sentada e as vezes dançando tomando a posição de observadora, aquela que acalma o ego e dai sim a mente para por que há algo bonito em observar humanos sendo humanos e assim foi minha volta pra casa, observando os rostos tentando decifrar qual sentimento ali expressará, me lembro de um homem, branco, alto, cabelo enrolado, ele tinha um olhar vago e as vezes apreensivo, parecia distante.

Ainda quando me arrumava para ir ao curso e depois viver toda essa experiência descrita e um pouco mais, eu estava tomando banho ouvindo No One Heart do Mac Demarco e My Love Mine All Mine da Mitski e essa música me fez chorar, não apenas pela letra ser linda mas que ela significa a mim o resguardo da alma após um choque, é como uma ferida sarada, e me fez pensar que durante minha infância e adolescência o único amor que não me feriu foi o meu, pensando mais em meu Eu criança, tudo eu faço por ela eu me salvo e vivo por ela, depois desse momento me senti mais em paz, e já em casa, depois de viver toda essa experiência tomei um daqueles banhos que renova a alma, graças a deus está frio pois foi de água morna, molhar o cabelo e ouvi uma única música, a mesma e foi diferente como imaginava, por que no fim das contas meu amor é só o meu amor, nem todos saberão recebe-lo, nem todos conseguirão me dar, mas o meu sempre estará aqui, me lembro de uma amiga dizer que não há mais tempo para viver assim, que a única prioridade que tenho que ter é a minha cura por que tenho uma vida pra viver, nunca me esquecerei disso, e de novo, no fim das contas, tudo o que me cerca envolve os prismas do amor, o amor a vida, as paixões antigas que me desenvolvem, as pessoas, as vivências, os conhecimentos, é nele que encontro a paz e a fé, e também é onde encontro o veneno e a cura, sua divinação se dá a sua capacidade de transpassar o tempos e as eras da vida, as reencarnações, desde aqueles que criaram o universo, ao messias que morreu na cruz, aquele de quando você toma um banho quente em uma tarde fria e abraça a si, o que é dado de bom coração e alma ao altar do peito de alguém, o afago quente no colo de um amigo, ler o livro que mudou sua vida, o das crianças, das canções, das histórias e dos saberes. É por ele que viverei, eternamente, e novamente, te juro que pela ultima vez... No fim das contas "o meu amor é meu, todo meu Nada no mundo pertence a mim Além do meu amor".

"...Saber como nos posicionar internamente pra que qualidades naturais brotem sem a gente precisar entrar em acordo sem eu te dizem assim "Você vai me amar por 20, 30, 40, 50 anos? " Certamente a pessoa vai te amar pra sempre mas talvez não da forma como a gente gostaria não do esquema em que a gente gostaria as coisas vão mudando, as faces do amor podem mudar mas a gente não sabe, a gente não sabe se relacionar com essa realidade nessa perspectiva né? Da liberdade Isso é convite pra ser adulto..."

[robertacirne]

Vamo de terrorzin regional adquirido na CCXP Sinopse: "O livro que trago é o volume 1 de uma série de 5 livros que trarão de volta o medo, o mistério e o susto que tomamos ao ficar ao redor de uma fogueira para escutar velhos causos de assombração. Parte trazida por pessoas que passaram por situações assombradas, parte buscada em minuciosa pesquisa ao longo de 2 anos (em jornais, casos que assustaram no passado, relatos de 150 anos colhidos diretamente na fonte de repórteres que já não se encontram entre os vivos." Um verdadeiro banquete pra mim que amo folclore brasileiro, todas as histórias contadas aconteceu com alguém e foram transmitidos oralmente de pessoa pra pessoa como antigamente ou via redes sociais e blog da Roberta Cirne ( @sombrasdorecife ) e também tiradas do livro Assombrações do Recife Velho do escritor Gilberto Freyre Esse livro é muito bom pra você que curte terror e seus subgêneros, nele tem casas assombradas, fantasmas, monstros e vultos O mais legal é que tem casos muito antigos e casos bem recentes, algumas vezes a escritora coloca o nome das pessoas que contaram e das pessoas envolvidas o que torna tudo menos fantasioso e mais real, logo, dá um medinho também Alguns errinhos de português me incomodaram um pouco, mas não atrapalhou a leitura Muito bom, recomendo #ResenhaLiterária #LivroBr #AutoraBr #AssombraçõesDoPernambucoVelho #Volume1 #RobertaCirne #Pernambuco #PE #Nordeste #Terror #Horror #Gore #Monstros #Fantasmas #Folclore #Causos #Histórias #AmoLer #AmoLivros #Brasil Reposted from @clubdol1vr0 https://www.instagram.com/p/CoDLubEPLtq/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[monteiro895]

*As noites de São João no Forte do Brum* Em 24 de junho, a Igreja Católica celebra a Natividade de São João Batista, o precursor de Cristo. É uma tradição homenagear São João no dia 24 de junho e na véspera com uma capelinha feita de melão, cravo, rosa e manjericão. Segundo o folclorista Câmara Cascudo, o termo capelinha de melão designa um “grupo de foliões dos festejos populares sanjoanenses, ornados de capelas de folhagens, marchando em grupos em demanda do milagroso banho, e de volta em animadoras passeatas”. Antigamente os capelistas do Recife, além de percorrer as ruas alegremente, encaminhavam-se, de preferência, para o banho na praia do Brum ou na Cruz do Patrão, no istmo de Olinda, “cujas águas, quer as de mar, de um lado, quer as do rio Beberibe, do outro, gozavam na noite de São João de particular virtude de dar felicidades e venturas”. Na ida para os banhos sanjoanescos, cantavam: Meu São João Eu vou me lavar, E as minhas mazelas Irei lá deixar. E na volta: Ó meu São João, Eu já me lavei E as minhas mazelas No rio deixei. A bela praia do Brum infelizmente hoje já não mais existe, tampouco as águas do rio chegam próximo ao Forte, fruto das obras urbanas realizadas no antigo istmo nas primeiras décadas do Século XX. A tradição dos banhos sanjoanescos, que rememoravam o batismo de Jesus, não podem mais ser feitos na antiga praia, mas o Forte de São João Batista do Brum permanece como testemunha dessa tradição quase esquecida. Viva São João!!! (em Forte do Brum) https://www.instagram.com/p/CfJaPgOrE6B/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[consultorafaelmathyas]

Hellooo amigos 😉 - Acredito que todos já ouviram falar em "MARKETING DIGITAL" né? - Eu como muitos no começo achava que o Marketing Digital era aluma plataforma ou programa que eu ou (você) trabalhava e gerava alguma renda (ANTIGAMENTE ERÁ UM SONHO DE CONSUMO ISSO PARA MIM GANHAR DINHEIRO NA INTERNET). - Acredito que algum amigos meu aqui nas minhas rede sócias já pensou na mesma forma que eu, ou um pouco diferente, ou até já tinha o conhecimento que era o 'MARKETING DIGITAL" - É muito louco quando eu vi esse nome" MARKETING DIGITAL" me encantou de forma inexplicável, algo novo e fui afundo sobre o assunto e fui estudar sobre a nova proposta de viver na internet 😍😍 - Então estudei, estudei mais umas vez, vi cursos online e outras plataforma de estudo sobre o assunto. - E tão interessante que realmente você pode criar uma loja Online do Zero sem Dinheiro e começar faturar na internet e na suas rede sócias, agora assim, como qualquer outro trabalho que você já teve em sua vida, "requer" dedicação da sua parte, E O PRINCIPAL E ESTUDO SOBRE SEU NICHO 📋. - Então queria deixa aqui que é possível de eu,você viver de internet na era digital. 😍😍. . . . . .#AvenidaBrasil #BBBB2020 #Nigéria #Frota #OiOiOi88 #PanoRosa #ICMS #BirdsOfPrey #PrioreLucas #GRUDAEMMIMPX #mkt #marketingdigital #marketing #Recife #Olinda #Paulista #Marketingrecife #MarketingOlinda #MarketingBBB

[lob2030-blog]

Campeonatos de Jiu-jitsu só para mulheres- EVOLUÇÃO / Women's Jiu-Jitsu (Bjj) Championships - EVOLUTION

Antigamente (e ainda hoje, só que graças a Deus bem menos) existia o argumento falso e incoerente de que "Jiu-jitsu é um esporte masculino", "Jiu-jitsu é um esporte violento" e por aí vai ! Algo totalmente sem nexo, uma vez que o Jiu-jitsu, assim como qualquer outro esporte da face da Terra, pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres.

A prova disso é que as mulheres, ao longo dos anos, estão lotando os tatames! O número de praticantes do sexo feminino cresce a cada dia ! Tanto é que agora existem turmas em academias só para mulheres e campeonatos só voltados para o público feminino. Como exemplo, posso citar a Copa Freedom Women de Jiu-Jitsu, realizada no RJ, e que em 2018 completou a sua 5ª edição.Trata-se de um evento que está dando muito certo ! Com o intuito de promover a participação das mulheres no esporte, ela conseguiu reunir várias seguidoras, e a cada ano que passa, mais e mais atletas se inscrevem para participar dela.

Isso não é exclusividade do RJ. Em vários cantos do país aumentam-se as competições e os eventos para o público feminino do Jiu-jitsu. No Nordeste foi realizada a " Copa Maria Bonita", que também reuniu várias atletas e ajudou a propagar ainda mais a arte marcial.

Em 05 de Agosto de 2018 ocorreu o I Campeonato Norte/Nordeste de Jiu-Jitsu Feminino, em Recife/PE, que foi uma explosão de sucesso e muito bem organizado. Exemplos são o que não faltam! A presença da mulherada nos tatames é cada vez mais marcante!

Você que é mulher, e está a procura de um esporte para praticar, não precisa perder mais tempo, pois já o encontrou! Estamos vivenciado a "Época de Ouro" do Jiu-Jitsu feminino, e você certamente não vai querer ficar de fora dessa evolução ! O primeiro passo é procurar a academia mais próxima e se matricular. Se conseguir incentivar as suas amigas para praticarem junto com você será melhor ainda!!

E depois que já tiver pego uma base boa e estiver familiarizada com o esporte, se aventure em alguma das inúmeras competições existentes pelo país ! Você certamente não vai se arrepender!

Texto escrito por Bruno Correia

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Some time ago (and even today, thank God much less) there was the false and incoherent argument that "Jiu-jitsu (Bjj) is a masculine sport", "Jiu-jitsu(Bjj) is a violent sport" and so on! Something totally unconnected, since Jiu-jitsu, like any other sport on the face of the Earth, can be practiced by both men and women. The proof of this is that women, over the years, are increasin their participation in the martial arts. The number of female practitioners grows every day! So much so that now there are groups in academies only for women and championships only geared towards the female audience. As an example, I can quote the Freedom Women's Jiu-Jitsu Cup, held in Brazil, and in 2018 completed its 5th edition. It is an event that is working very well! In order to promote women's participation in sport, it has been able to bring together several followers, and with each passing year, more and more athletes enroll to participate in it. This is not exclusive to Brazil In various countries, the competitions and events for the female audience of Jiu-jitsu (Bjj) are increasing. Examples are not lacking! The presence of the woman on the mat is more and more remarkable! If  you're a woman, and you're looking for a sport to practice, you do not have to waste any more time, because you've already found it! We are experiencing the "Golden Age" of female Jiu-Jitsu, and you certainly will not want to stay out of that evolution! The first step is to look for the nearest gym and enroll. If you can encourage your friends to practice along with you it will be even better !! And once you've got a good base and you're familiar with the sport, venture into one of the numerous competitions ! You certainly will not regret it! Text written by Bruno Correia

[mundo10turismo]

Não precisa nem dizer que Cancún é incrível, né? E para que você aproveite totalmente esse lugar encantador, separei aqui alguns lugares que você não pode deixar de conhecer. 📍 Isla Mujeres Descubra essa linda ilha navegando a bordo de uma catamarã, curtindo o mar azul caribenho e aproveite para fazer um mergulho de snorkel e apreciar a vida marinha. 📍 Chichen Itza Uma das 7 maravilhas do mundo, um sítio arqueológico que guarda muita história da cultura maia. O destaque é a pirâmide Kukulkan conhecida como “El Castillo” que foi construída no século XII d.C. e que tem 30 metros de altura. 📍 Tulum Zona arqueológica que foi construída em um penhasco acima do Mar do Caribe e antigamente funcionava como um porto devido sua localização estratégica. 📍 XCaret Park Um parque natural com mais de 50 atrações para toda a família. Nade nos rios subterrâneos, aprecie o aviário, o aquário de recifes de coral, o jardim das borboletas, conheça vestígios da arqueologia maia, assista a espetáculos e deguste deliciosos pratos típicos mexicanos. 📍 Cenotes Há muitos cenotes para conhecer na região, alguns em cavernas e outros semiabertos com águas cristalinas em meio a formações rochosas e a natureza. Para mais informações, orçamentos e reservas: Marcello - seu agente de viagens WhatsApp 11 944849774 Blog, dicas, contato e promoções ⬇️ http://linktr.ee/Mundo10turismo O Mundo é seu, vá conhecê-lo! #mundo10turismo #cancun #caribe #caribemexicano #tulum #mexico #dicasdeviagem #viagemeturismo #viagemdossonhos #viagem #viajando #instagood #instatravel #instatrip #love #paisagem #blogdeviagem #viajarépreciso #ferias #natureza #luademel #turistando #brasil #amoviajar #viajarfazbem #turismo #amor #bomdia (em MUNDO 10 TURISMO) https://www.instagram.com/p/CQZZ2CxhzRN/?utm_medium=tumblr

[foodtowers]

Da Lama ao Caos

Da Lama ao Caos é um álbum de 1994 da banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi. A faixa de música de mesmo nome do álbum tem a seguinte passagem: “Ô Josué eu nunca vi tamanha desgraça, quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça.”. A banda cita o Professor Josué de Castro e a lama dos mangues de Recife, pois Josué descobriu a fome bem cedo em sua vida analisando a lama do mangue do rio Capibaribe e seus moradores. Descrito no seu livro Documentário do Nordeste, a icônica passagem sobre a vida e alimentação dos moradores dos mocambos, conhecida também como O ciclo do Caranguejo:

“Os mangues do Capibaribe são o paraíso do caranguejo. Se a terra foi feita para o homem, com tudo para servi-lo, também o mangue foi feito especialmente para o caranguejo. Tudo aí, é, foi ou está para ser caranguejo, inclusive a lama e o homem que vive nela. A lama misturada com urina, excremento e outros resíduos que a maré traz, quando ainda não é caranguejo, vai ser. O caranguejo nasce nela, vive dela. Cresce comendo lama, engordando com as porcarias dela, fazendo com lama a carninha branca de suas patas e a geleia esverdeada de suas vísceras pegajosas. Por outro lado, o povo daí vive de pegar caranguejo, chapar-lhe as patas, comer e lamber os seus cascos até que fiquem limpos como um copo. E com a sua carne feita de lama fazer a carne do seu corpo e a carne do corpo de seus filhos. São cem mil indivíduos, cem mil cidadãos feitos de carne de caranguejo. O que o organismo rejeita, volta como detrito, para a lama do mangue, para virar caranguejo outra vez.” [1].

Mais assustadora que esta situação descrita nesta passagem de seu livro, foi a posterior descoberta de Josué, que comparada à zona da cana-de-açúcar no Nordeste brasileiro, o mangue do Capibaribe era um verdadeiro oásis. Zona da monocultura da cana-de-açúcar, onde essa esmagava com a mesma força a cana e o homem, reduzindo tudo ao bagaço. Ora, se toda a terra está ocupada pela cana-de-açúcar e essa monocultura acabava com a nutrição dos solos impossibilitando o plantio de outras variedades alimentares, do que se alimentariam os trabalhadores dessas áreas? Majoritariamente de cana-de-açúcar, um hábito comum durante e após o período da escravidão. E aqui, como coloca Josué, não é uma alimentação propriamente dita. O senhor de engenho fornecia energia suficiente em forma de cana-de-açúcar para que esta energia pudesse se tornar mais cana-de-açúcar. Isto de fato não é uma nutrição da população, porém apenas um fornecimento de material energético, onde o ser humano se vê em uma situação de fome de diversos nutrientes essenciais ao funcionamento do corpo humano. E com esta população passando fome e diminuindo sua capacidade de produção, consequentemente ganhava menos dinheiro e com menos dinheiro poderia comprar menos comida, criando um ciclo infinito da fome e da pobreza. Era a demonstração de que os interesses econômicos e políticos eram fatores preponderantes na fome endêmica daquela população [2].

Em 1951 quando Josué lança o livro Geopolítica da Fome, ele mostra que o drama ao qual ele observara desde criança nos mocambos de Recife e na zona da cana-de-açúcar nordestina era um drama mundial. A força econômica e política não era mais dos senhores feudais brasileiros donos de grandes latifúndios de cana-de-açúcar. A força econômica e política que guiava a fome pelo mundo era principalmente advinda do imperialismo dos países europeus forçando as colônias da América Latina, América Central, África e Ásia a produzirem matérias-primas para as metrópoles, desorganizando assim a cultura alimentar milenar dos povos ali presentes [3,4] acabando com o ser humano e o solo, fator que Josué classificava como a erosão mútua, erosão do solo e do elemento humano, esgotando qualquer possibilidade de desenvolvimento daquela população local.

O professor Milton Santos, ao falar sobre Josué de Castro, dizia “Eu creio que um dos traços fundamentais da personalidade de Josué de Castro era a sua clarividência. A clarividência é uma virtude que se adquire pela intuição, mas sobretudo pelo estudo, tentar ver no presente o que se projeta no futuro.” [5]. Neste quesito, Josué em 1972, pouco antes de sua morte, já criticava o modelo de produção de alimentos e o sistema dos supermercados, mostrando sua clarividência e identificando um dos grandes problemas atuais do nosso sistema alimentar: “Atualmente, o que se torna mais importante é a qualidade da vida, a qualidade do meio ambiente, mas se pode aumentar a produção, contando que seja com técnicas não poluidoras. Até aqui elas não foram utilizadas, por obsessão dos lucros e dos preços competitivos. Neste aspecto, multiplicam-se os produtos inúteis, procurou-se estimular o consumo para além das necessidades reais, mas, em compensação, descuidou-se das necessidades essenciais. Nos Estados Unidos, podemos ler à entrada de um supermercado: “se você não sabe o que quer, entre, nós o temos”. Não obstante, nesse país, o mais rico do mundo, existem 20 milhões de famintos e 50 milhões de subnutridos, não obstante a caridade organizada (mal organizada) pelo Estado.” [6].

Hoje ao frequentarmos o supermercado, podemos ver com clareza o que Josué já dizia na década de 70. A multiplicação de produtos inúteis. Inúteis para a segurança alimentar da população, inúteis para o combate à fome e inúteis para conter o avanço das doenças crônicas não transmissíveis como a hipertensão, diabetes e o câncer. Isso acontece por dois motivos centrais: a obsessão pelos lucros das grandes empresas multinacionais que criam estratégias para estimular o consumo além das necessidades e o modo como fazemos ciência hoje em dia, muito diferente do que era feito antigamente na época de Josué. Para entender todos os problemas da fome, Josué tinha que entender de nutrição, economia, sociologia, geografia e política, pois como ele mesmo dizia a fome era um complexo de manifestações simultaneamente biológicas, econômicas e sociais. Assim também são as doenças crônicas não transmissíveis hoje em nossa sociedade. A dificuldade de entender o complexo da fome, assim como o complexo das DCNT, está no que Josué chama de “A civilização dos especialistas”. É uma limitação de visão que cresce a partir do século XIX nas universidades principalmente no mundo ocidental. “Cada especialista da ciência agarra-se com unhas e dentes ao seu grão de poeira, virando-o e revirando-o sob a poderosa lente do seu microscópio, para penetrar-lhe no microcosmo, com pasmosa indiferença e maciça ignorância por tudo mais que passa ao seu redor”.  E o que é mais grave é que este é o tipo dominante nas elites culturais do país e do mundo, pessoas com uma rigorosa visão técnica, visão cultural deficiente e deplorável miopia política [3]. Assim, no campo dos estudos do alimento e da alimentação da população, estes são feitos olhando separadamente as questões sociais, econômicas e biológicas, o que dificulta a noção crítica do todo.

Criamos então uma situação dramática da alimentação a nível mundial que destaca a impressionante ineficiência do sistema agroalimentar: a fome e as DCNT coexistindo. Um mundo onde, de acordo com a FAO e a OMS, cerca de 700 milhões de pessoas passavam fome em 2019 (antes da pandemia) [7], quase 2 bilhões estão acima do peso [8] e 1/3 de todo alimento produzido é perdido ou desperdiçado chegando esse número a incríveis 1,3 bilhões de toneladas por ano [9]. A fome concentrada especialmente nas regiões exploradas pelos colonizadores ingleses, portugueses e espanhóis sob a tríade do latifúndio, monocultura e trabalho escravo. E as DCNT que foram desenvolvidas economicamente pela ideia do consumo além das necessidades fisiológicas e  impulsionadas pelas grandes indústrias alimentícias mundiais, produtoras de produtos inúteis. E estes produtos inúteis em sua maioria formados majoritariamente por ingredientes extensivamente refinados a partir de plantas advindas de extensas áreas de monoculturas pelo mundo como o trigo, milho, soja, cana-de-açúcar e palma. Produtos que fornecem apenas material energético para grande parte da população, assim como senhor de engenho fornecia cana-de-açúcar aos escravos. São essas grandes indústrias alimentícias americanas e europeias (que podem ser contabilizadas nos dedos) que empurram os produtos das monoculturas para o consumo da população mundial, desorganizando a agricultura dos países e destruindo a cultura alimentar da população. Ora, já dizia Josué em Ensaios de Biologia Social, em seu capítulo sobre A função social das universidades que uma das principais missões da universidade, em especial da universidade pública, é a vigilância e defesa da cultura do país [10]. Portanto, toda a universidade pública deveria ser contrária a imposição alimentar dessas grandes empresas de alimentos estrangeiras que invadem o território brasileiro levando sua imensidão de produtos inúteis e diminuindo assim o consumo dos alimentos culturais brasileiros como o arroz, feijão e mandioca, além das frutas e verduras aqui produzidas.        

Josué foi exilado pelo golpe militar-empresarial do Brasil de 1964 apoiado pelos EUA, pelos senhores feudais brasileiros e por empresas multinacionais de alimentos que aqui estavam. Como ouvi uma vez de um professor em aula, o mercado de alimentos é um mercado que nunca irá falir e os mesmos que lá atrás desorganizavam a alimentação das colônias, querem agora controlar o que a população destas regiões comem em nome do lucro de suas empresas, ou seja, em nome do capital. A universidade não pode deixar isso acontecer.

“E com o bucho mais cheio, eu comecei a pensar, que eu me organizando posso desorganizar.” – Da Lama ao Caos, Chico Science & Nação Zumbi.

Referências

[1]         J. de Castro, Documentário do Nordeste, 3a Edição, Editora Brasiliense, São Paulo, 1965.

[2]         J. de Castro, Geografia da Fome, 10a Edição, Editora Brasiliense, São Paulo, 1967.

[3]         J. de Castro, Geopolítica da Fome Vol.1, 7a Edição, Editora Brasiliense, São Paulo, 1965.

[4]         J. de Castro, Geopolítica da Fome Vol.2, 7 Edição, Brasiliense, 1965.

[5]         S. Tendler, Josué de Castro- Cidadão do Mundo, 1994.

[6]         B.M. Fernandes, C.W.P. Gonçalves, Josué de Castro Vida e Obra, 2a Edição, Expressão Popular, 2007.

[7]         FAO, Food Security and Nutrition in the World, 2020.

[8]         FAO, Obesity and overweight, https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/obesity-and-overweight (acessado 11 de junho de 2020).

[9]         FAO, Food Loss and Food Waste,  http://www.fao.org/food-loss-and-food-waste/flw-data) (acessado 6 de março de 2021).

[10]      J. de Castro, Ensaios de Biologia Social, 4a Edição, Editora Brasiliense, São Paulo, 1968.

[carlachristinacoutinholeite]

politicos, os homens do poder Esses que deveriam resolver, se empenhar E resolver e solucionar os problemas Sérios e definitivos do nosso país Eles permanecem em Brasília nos gabinetes Quando se aproxima os anos das eleições Eles saem de Brasília... não é? Vão lá... Eles pegam um avião, vão lá no Nordeste Sobrevoam a região, né, se certificam De que a seca realmente no Nordeste E, entra ano, sai ano nada vem e o Sertão Continua ao Deus dará Então diante dessas circunstâncias todas É que o Poeta Popular já ta fazendo músicas Coisas engraçadas evidentemete mas é mais ou menos assim: Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente Então senhoras e senhores com vocês: Ivanildo Vila Nova, e Trupizupe Bráulio Tavares o raio da silibrina Já que existe no sul esse conceito Que o nordeste é ruim, seco e ingrato Já que existe a separação de fato É preciso torná-la de direito Quando um dia qualquer isso for feito Todos dois vão lucrar imensamente Começando uma vida diferente De que a gente até hoje tem vivido Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente Dividindo a partir de Salvador O nordeste seria outro país Vigoroso, leal, rico e feliz Sem dever a ninguém no exterior Jangadeiro seria o senador O cassaco de roça era o suplente Cantador de viola, o presidente O vaqueiro era o líder do partido Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente Em Recife, o distrito industrial O idioma ia ser nordestinense A bandeira de renda Cearense "Asa Branca" era o hino nacional O folheto era o símbolo oficial A moeda, o tostão de antigamente Conselheiro seria o inconfidente Lampião, o herói inesquecido Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente O Brasil ia ter de importar Do nordeste algodão, cana, caju Carnaúba, laranja, babaçu Abacaxi e o sal de cozinhar O arroz, o agave do lugar O petróleo, a cebola, o aguardente O nordeste é auto-suficiente O seu lucro seria garantido Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente Se isso aí se tornar realidade E alguém do Brasil nos visitar Nesse nosso país vai encontrar Confiança, respeito e amizade Tem o pão repartido na metade Temo prato na mesa, a cama que (em Porto Alegre, Rio Grande do Sul) https://www.instagram.com/p/CL0fHi4BrzC/?igshid=1d2qpw8qg1g30

[pearcaico]

Rua Duque de Caxias Centro do Recife Em 1938.

[osborgs]

BBB21: Gil e Pocah batem boca e Lumena volta a perseguir e zoar Carla Diaz

Se antigamente as segundas-feiras eram só mais um dia de Big Brother Brasil, agora elas são sinônimo de muita treta por causa do Jogo da Discórdia. E na última segunda, 15, não foi diferente! Pocah foi tirar satisfação com Gil, dizendo que ele ofendeu seu caráter e sua índole na dinâmica. Em contrapartida, o Doutorando em Economia disse que tudo o que a funkeira faz no jogo [além de dormir] é calculado e pensado para tentar ganhar o público e não se indispor dentro da casa.

O que a Pocah acha que tá fazendo: VT pra se destacar e conquistar o público O que ela tá fazendo: dando mais força pro Gil chegar na final #BBB21 pic.twitter.com/OmCoBGf6XP

— fenotipicamente carnavalesca (@carlinha) February 16, 2021

O bate boca rolou solto com Pocah chamando o Gil de barraqueiro e o economista dizendo que Pocah se acha poderosa “só porque tem milhões”. Em certo momento, ele disse que não veio do lixo “pra perder pra basculho”, o que tirou a funkeira do sério, pois ela não sabia o que a palavra significava. Nem a gente. Descobrimos com a discussão que, em Recife, a expressão é bastante comum e usada em discussões, e quer dizer “resto”, “algo que jogamos fora”.

<em>O famigerado momento em que o “basculho” entrou em jogo</em>BBB21/TV Globo/Reprodução

Sarah e Karol Conká estavam a todo o momento tentando controlar os ânimos, enquanto a casa assistia à treta de maneiras bastante variadas. De longe, Arthur e Carla Diaz comentavam o que viam:

Esse é o meu vídeo favorito da briga do Gil com a Pocah:

– Sai daí Karol, caralho, vai se fuder – Ai, la vem a lumena apontar o dedo na cara das pessoas pic.twitter.com/ySzTKColuU

— vic (@chamavito) February 16, 2021

E outros brothers, como o Projota e o Fiuk, apenas observavam. Teve gente que até morreu de rir, como o Rodolffo:

quem é voce na briga de gil e pocah? pic.twitter.com/shWfsZV7cS

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— isabela freitas (@IsabelaaFreitas) February 16, 2021

Mais tarde, depois da briga, Pocah chorou e disse que não queria causar. Ela foi consolada por Viih, que falou para ela não se culpar. “Ele que tem que se culpar de não ter tentado se aproximar de você. E se ele não se culpa, mostra quem ele é. Você não vai mais se humilhar”, falou a YouTuber.

Nos braços de Sarah e Juliette, Gil também foi às lágrimas: “Quero minha mãe”, disse. “Não vá por esse caminho porque esse caminho é pesado e você não aguenta. Toda essa sua energia de briga e de palma, você não aguenta isso. Não faça porque você não suporta. Você é frágil”, aconselhou a amiga paraibana. O professor de geografia João também pediu para o amigo ficar “em paz com o seu coração”.

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  E se até a casa já superou esse bate boca, parece que Lumena ainda está presa ao episódio em que Carla Diaz preparou um bolo para geral do VIP e ninguém comeu, porque a líder Karol disse que ela poderia ter feito por interesse, para puxar o saco. Eis que a psicóloga seguiu com a perseguição contra a atriz e até ironizou o comportamento e os trejeitos dela. Karol Conká tomou as dores de amiga e disse que Carla é “muito falsa” – sendo que Karol foi quem chamou a atriz para o VIP mesmo não gostando dela. Jogo?

Lumena: "Só vou andar assim agora. Alguém quer comer meu bolo?" #RedeBBB #BBB21 pic.twitter.com/vA6nvw9cTZ

— Big Brother Brasil (@bbb) February 16, 2021

Vale lembrar que Lumena anteriormente já havia problematizado o fato de Carla Diaz ser fofa, dizendo que ela se privilegia desse lugar “se isentando de se posicionar”. 

lumena falando sobre meus privilégios de ser fofa pic.twitter.com/BtUEsXJmN7

— louie ponto (@louieponto) February 10, 2021

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“FOTO ARQUIVO” Banda Como Antigamente Recife-Pernambuco-Brasil https://www.instagram.com/p/CKeiEOalj3I/?igshid=1d41lvdtjtp8p

[robertacirne]

BRANCA DIAS, ASSOMBRAÇÃO DO AÇUDE DA PRATA TEXTO: ROBERTA CIRNE Apipucos tem a fama de ser o bairro mais assombrado de Pernambuco... E a lenda mais famosa associada ao Riacho da prata é justamente a que originou seu nome peculiar. . Na região outrora então denominada de Pedra Mole, próximo do Horto de Dois Irmãos, havia uma reduzida povoação, à margem do Lago da Prata. Este vem do noroeste de Recife. Antigamente era mais fácil de visualizar, então podíamos entender as proximidades de Apipucos e de Camaragibe, sem ruas e prédios no meio do caminho... Reza a lenda que Branca Dias, outrora senhora de Engenho de Camaragibe, Apipucos e Olinda, no século 16 foi assim denunciada ao Tribunal do Santo Ofício de Portugal por crime de Judaísmo. Com medo de que os inquisidores pegassem suas ricas pratarias, ela as lançou no Riacho. De repente, o riacho começou a emitir um brilho argênteo e cristalino. Desde então, todo tipo de assunto sobrenatural é visto ali, e à Branca Dias é atribuída assombração do Riacho da Prata. . Podemos assim falar sobre isto, pesquisando um pouco da história. Apesar de ser esta a lenda difundida, graças à um romance escrito no século XIX por Joana Maria de Freitas gamboa, ambientado na guerra dos Mascates e trazendo Branca dias, Costa Porto, em seu livro “Nos Tempos do Visitador” afirma não ser exatamente assim. Branca Dias veio para Recife então segregada já pelo Santo Ofício, e aqui assumiu uma postura de Cristã nova, ou convertida ao cristianismo. Aqui chegando, em 1545, foi morar no Engenho Santiago de Camaragibe. . Fundou, em Olinda, a primeira escola doméstica privada que se tem notícia no Brasil. Nela, as mocinhas Olindenses aprendiam os rudimentos do lar. Apesar de Cristã Nova, Branca Dias nunca abandonou a fé judaica, nem seus costumes, tais como guardar o sábado. Neste seu livro, Costa Porto sempre afirma que ela morreu bem antes da visita do Santo Ofício, entre 1593 e 1595. E que seus familiares, no entanto, foram expatriados. Ela foi queimada, sim, mas em efígie, ou seja, uma representação em madeira. Seus filhos, de fato, foram torturados e mortos. . E ela é minha ancestral. Sou descendente direta dela. (at Apipucos, Pernambuco, Brazil) https://www.instagram.com/p/CeO5xRfPy3x/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[monteiro895]

*As noites de São João no Forte do Brum* Hoje, 24 de junho, a Igreja Católica celebra a Natividade de São João Batista, o precursor de Cristo. É uma tradição homenagear São João no dia 24 de junho com uma capelinha feita de melão, cravo, rosa e manjericão. Segundo Câmara Cascudo, o termo capelinha de melão designa um “grupo de foliões dos festejos populares sanjoanenses, ornados de capelas de folhagens, marchando em grupos em demanda do milagroso banho, e de volta em animadoras passeatas. Antigamente os capelistas do Recife, além de percorrer as ruas alegremente, encaminhavam-se, de preferência, para o banho na praia do Brum ou na Cruz do Patrão, no istmo de Olinda, “cujas águas, quer as de mar, de um lado, quer as do rio Beberibe, do outro, gozavam na noite de São João de particular virtude de dar felicidades e venturas”. Na ida para os banhos sanjoanescos, cantavam: Meu São João Eu vou me lavar, E as minhas mazelas Irei lá deixar. E na volta: Ó meu São João, Eu já me lavei E as minhas mazelas No rio deixei. (em Forte do Brum) https://www.instagram.com/p/CQgtxr1rD9i/?utm_medium=tumblr

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