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#NINGUÉM ESPERAVA POR ESSA REVELAÇÃO
gangnamstylehqs · 1 month
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↝ CONHEÇA A FAMÍLIA SALAZAR !
SETOR ⸻ bancário e serviços financeiros. ETNIA ⸻ filipinos. VAGAS ⸻ 05 vagas. EMPRESA ⸻ San Carlos Investment Corporation. INSPIRAÇÃO ⸻ SM Investments Corporation, San Miguel Corporation, Ayala Corporation. GATILHOS ⸻ assédio, drogas.
Em 1958, uma pequena loja de sapatos abriu em Carriedo, Manila. Alguns anos depois, ela evoluiu para o maior conglomerado das Filipinas, com investimentos em setores variados como varejo, imobiliário, turismo e, principalmente, serviços bancários e financeiros. Com mais de 208 lojas em todo o país, incluindo lojas de departamento, supermercados e hipermercados, também são responsáveis pelo gerenciamento e manutenção dos maiores shoppings das Filipinas. No entanto, eles passaram a ser detentores das fortunas — ou falta de fortunas — do país quando abriram o SC Unibank, com agências espalhadas em toda a nação. A família Salazar repetidamente foi eleita na Forbes Global desde os anos 2000.
Os Salazar aparentam certa estabilidade aos olhos públicos, desconsiderando a notícia sobre o irmão caçula que recentemente foi preso. As acusações variam de lavagem de dinheiro e tráfico de influência até assédio moral e sexual contra funcionários da empresa, passando por aquisição de drogas ilícitas e outras que ninguém realmente deseja falar sobre. A revelação de que o irmão mais novo de Arturo e Chino é, na verdade, um criminoso de hábitos repulsivos deixou a todos com estômago embrulhado e expressão chocada. Ninguém esperava isso, ninguém sabe o que fazer com essa informação.
Enquanto tentam abafar a crise midiática, existe todo o sentimento para lidar, especialmente da parte da família mais próxima de Francisco. A sensação de que tudo acontecia sob seus narizes sem que conseguissem perceber era dolorosa, e agora representava uma razão para serem ainda mais ostracizados pela sociedade — gerando o desejo de buscar outro lugar, e a inserção dos Salazar entre a classe alta coreana, procurando um local onde não se sentissem escrutinados.
* Todos os filhos possuem o sobrenome Tarong Salazar.
↝ PERSONAGENS
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MUSE VAULT: Arturo Tarong Salazar [ CEO, 1966, filipino, NPC ] — um visionário, tão ousado quanto seu pai, Arturo tem uma mente estratégica e determinação implacável. É um homem que valoriza a ética e a honra da família acima de tudo, portanto a recente prisão de Francisco foi um golpe devastador para ele, abalando sua confiança e expondo uma vulnerabilidade que ele raramente demonstra. Apesar do tumulto, tenta manter uma postura firme para mitigar os danos à reputação dos Salazar e restabelecer a estabilidade que tanto preza.
MUSE BLOCKCHAIN: Imelda Jallorina Mapesos Salazar [ Influencer, 1964, filipina, NPC ] — a força silenciosa por trás do sucesso da família, Imelda possui uma mente aguçada para os negócios e marketing, tendo iniciado uma carreira prolífica para si como influencer digital. É uma parceira intelectual à altura para Arturo, valorizando muito a imagem, portanto a prisão do cunhado representou uma dura pena. Seu papel é controlar a opinião e narrativa públicas, buscando um novo começo na Coreia do Sul.
MUSE LOAN [ 1990-1994, etnia filipina ] 
MUSE CARD [ 1994-1998, etnia filipina ]
MUSE MONEY [ 1999-2003, etnia filipina ]
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MUSE STOCK: Chino Tarong Salazar [ CFO, 1968, filipino, NPC ] — apesar de viver na sombra do irmão mais velho, Chino nunca perdeu seu sorriso fácil e a habilidade natural de lidar com pessoas. Ele é o tipo de pessoa que faz de tudo para manter as aparências, o que torna a atual crise em torno de seu irmão mais novo ainda mais angustiante para ele. Chino se vê agora dividido entre a lealdade à família e o desejo de proteger sua própria reputação, enquanto tenta manter a fachada de estabilidade que sempre cultivou.
MUSE WEALTH: Clara Baraquel Salazar [ Apresentadora, 1970, filipina, NPC ] — uma das apresentadoras de TV mais reconhecida e influente das Filipinas, sendo uma figura pública querida por sua presença magnética e habilidade em abordar questões complexas com sensibilidade e clareza. Sua união com Chino foi vista como um dos casamentos mais glamorosos do país. Embora preocupada com o impacto sobre a reputação da família, Clara usa sua influência na mídia para amenizar a situação e proteger aqueles que ama. É forte e resiliente, e está determinada a manter sua carreira intacta.
MUSE SAVING [ 1995-2002, etnia filipina ]
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MUSE DEBIT: Francisco Tarong Salazar [ Condenado, 1970, filipino, NPC ] — ele sempre se sentiu deslocado e à margem do sucesso dos irmãos, nunca tendo encontrado um local para si no império bancário dos Salazar. Devido à personalidade rebelde e uma tendência a correr riscos, Francisco foi atraído por um estilo de vida que eventualmente o levou à ruína. Agora se encontra isolado, abandonado pela maioria dos antigos amigos e com a reputação arruinada. É um homem amargurado, que se ressente dos irmãos e até mesmo da esposa. 
MUSE CREDIT: Ysabelle Delaraga Salazar [ Socialite, 1974, filipina, NPC ] — sempre foi vista como a epítome da elegância e sofisticação nas altas rodas sociais das Filipinas. Ysabelle desempenhou com perfeição o papel de esposa e anfitriã, organizando eventos luxuosos e mantendo uma presença constante em colunas sociais. Sempre soube dos excessos e das falhas do marido, mas optou por manter as aparências e evitar confrontos, pensando que ele iria melhorar com o tempo. Com a recente condenação, Ysabelle viu seu mundo desmoronar, e a reputação que ela cuidadosamente construiu ser destruída. Agora, enfrenta a dura realidade de ser vista como a esposa de um criminoso, tentando desesperadamente preservar o pouco que resta de sua dignidade e proteger seus filhos.
MUSE MORTGAGE [ 1997-2003, etnia filipina ]
* Decidimos não definir um FC para o Francisco, devido à natureza do plot ser pesada demais para correlacionar com uma pessoa qualquer.
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hirakosbankai · 3 years
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"bleach my soul".
Bleach me marcou mais do que eu esperava. Apesar da pandemia ter começado em 2020, a tristeza bateu em 2021 mesmo, talvez pelo distanciamento de alguns amigos. Por isso, eu queria me conectar com alguma obra, ter uma catarse emocional como senti acompanhando Avatar: A Lenda de Aang, Haikyuu, True Detective, Kimetsu no Yaiba, entre outras. Então, enquanto morria de tédio durante um dia, decidi ler a obra de Tite Kubo. E bom, eu acabei de ler no mês passado, seguindo com Burn the Witch e acabei com vontade de falar um pouco das minhas impressões. Sempre gostei de escrever como algo terapêutico, até por não saber me expressar tão bem pessoalmente. É meio pessoal, mas caso alguém esteja lendo, sinta-se a vontade. Spoilers de todo o mangá.
Já tinha tentado ver alguns episódios do anime quando mais novo, devo ter visto uns 6. Não achei ruim, mas acabei não me prendendo. Honestamente, nem a gente consegue se entender mais novo, então acho que está tudo bem. Enfim, eu geralmente prefiro a versão original do mangá, e fui rapidamente imerso nesse mundo, talvez pelas ilustrações do Kubo e, muita gente critica a falta de uma ambientação, com muitos painéis em branco, mas isso acabou sendo uma das minhas partes favoritas por permitir um destaque total nas expressões dos personagens.
Então eu li, mais especificamente, 3 volumes por dia. Me lembro bem de quando, por pura neurose, achei que estava com covid e me distraí lendo a Soul Society sendo invadida por Ichigo, Chad, Orihime, Ganju e, na época, o meu favorito, Uryu. Esse arco é comumente lembrado como o auge da série, mas eu confesso que acabei me simpatizando com o arco antes desse, o do Shinigami Substituto. Acho um começo bastante divertido e admiro o quão dinamizado o que futuramente se tornaria o cotidiano do Kurosaki é apresentado, assim como as pessoas de sua vida. Eu vi o talento da obra logo no início, com Orihime lidando com o irmão hollow, nisso, todos os personagens me interessaram por minha curiosidade de saber mais sobre eles. Talvez por isso ver o quão secundária a incrível Tatsuki Arisawa fica nos arcos seguintes me irrita bastante.
Um grande acerto é ver o quão bem estabelecidos os adolescentes são apresentados. Todos tem uma personalidade bem estabelecida e, considerando que o público alvo está na mesma faixa etária dos personagens, uma identificação é bem possível e aposto que a maioria deve se identificar com algum deles e conhecer alguma pessoa parecida com algum dos outros. Particularmente, tenho uma amiga igualzinha a Inoue e um melhor amigo parecido com o Renji. Já eu recebi comparações, talvez por serem alguns dos meus queridinhos, com o Ishida e o Hirako (Obs: eu fui perguntar para uma amiga minha sobre um personagem parecido e ela disse o Urahara por ele ser meio zé lelé, palavras dela. Ela citou o Isshin também). Falando em Ishida, uma das minhas partes favoritas desse arco introdutório foi a aparição do jovem Quincy, por começarmos a ver os efeitos negativos dos shinigamis para outras pessoas e por ter sido genuinamente divertido ver o surgimento de uma dupla de rivais interessante.
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Apesar da citação ao mini-arco do Uryu, que eu carinhosamente chamo de “Quincy Archer Hates You” por ser o nome do volume, se com o irmão da Orihime pude ver o talento do Kubo não só como ilustrador, mas também como roteirista, com o aniversário de morte da Masaki Kurosaki, mãe do protagonista, pude entender um pouco sobre as motivações de Ichigo como alguém protetor, assim como o seu jeito mais reservado. Claro, ele ainda fala bastante, mas vejo mais momentos introspectivos dele do que de outros protagonistas. Muitas lutas excelentes vieram depois, mas me lembro com carinho de quando o Ichigo nem sabia o nome da sua zanpakutou e lutou com o Grand Fisher.
Com essa introdução, foi difícil não se apegar as pessoas ao redor do shinigami substituto, especialmente Rukia Kuchiki. Não irei entrar nessa questão do shipp, mas não é segredo para ninguém o quão forte foi e continua sendo a ligação desses dois e, por isso, quando Renji e Byakuya, dois babacas para quem estava lendo pela primeira vez, aparecem para encaminhar a garota para a sua execução. Se antes os hollows eram majoritariamente irracionais, agora tínhamos dois shinigamis e com Ichigo sequer fornecendo desafio para um deles. E por isso ele fica tão desesperado ao perder. Ele enxerga a sua fraqueza como o motivo para ter perdido sua mãe e agora ele, mesmo com um poder recentemente adquirido, não foi possível proteger outra pessoa importante para ele.
Amizade é um clichê, mas se for bem feito, pode ser efetivo. Todos os capítulos antes disso mostravam as relações sociais de Ichigo e isso contribui para a missão de resgate, com o envolvimento de outras pessoas, seja orgânico e cada um embarca em seu próprio treinamento e, bom, o de Ichigo serve para aprofundar as interessantes zanpakutos e quando ouvimos, ou no meu caso, lemos “Zangetsu” pela primeira vez, é quase um evento. Até parei de ler para admirar um pouco.
O arco da Soul Society acaba servindo como uma metáfora perfeita para o amadurecimento do elenco. Um grupo de adolescentes embarcando em um mundo que eles não conhecem e repleto de desafios, provações e, no caso deles, uma rebeldia para quebra de convenções, hábito comum entre a faixa etária, basta ver protestos estudantis para um exemplo real. E claro, vários personagens novos, muitos que acabei gostando, como Ikkaku, Yumichika (ele é genuinamente um dos meus favoritos), Rangiku, Hitsugaya, Soi Fon, Kyoraku, Ukitake, Zaraki, Unohana, Byakuya, Komamura, entre outros.
É um arco repleto de ação, perfeitamente balanceado para dar destaque a quase todos. E várias lutas excelentes foram vistas. Uryu x Kurotsuchi, Yumichika x Shuhei, Ichigo x uma penca de personagens como Renji, Ikkaku, Byakuya, Kenpachi. Além disso, a revelação do Aizen é bem legal e o personagem acaba tendo ainda mais relevância no futuro, finalizando com sucesso um arco repleto de lutas e aprofundamento do mundo, pois a Soul Society e, especialmente, a Gotei 13 são cheios de carisma, cada um tendo diferentes dinâmicas.
O arco seguinte é bem querido também, o arco Arrancar e o seu começo é genuinamente excelente. Quem me conhece sabe o meu carinho pelos Vizards, especialmente Hirako Shinji. A dinâmica desse grupo e uma harmonização entre shinigami e hollow, similar aos Arrancars como o próprio mini-arco Turn Back The Pendulum mostra, sendo interessante de acompanhar e permitindo com que Ichigo entre em harmonia com si mesmo, além de trazer um interessante poder, mas com um limite de segundos, o que acabou tornando inicialmente a forma Hollow algo bem impactante, pena que isso foi perdido com a invasão no Hueco Mundo, em que o limite de tempo foi estendido e sem um treinamento voltado exclusivamente para tal.
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Logo no seu começo, um personagem cujo potencial foi revelado é o próprio Isshin Kurosaki, antes um mero alívio cômico e agora revelado como um poderoso shinigami e, em uma conectividade interessante, Ryuken Ishida também é revelado, permitindo um aprofundamento do próprio Uryu com seus problemas maternos, uma temática que sempre me ganha, para seus poderes de Quincy serem recuperados. O desenvolvimento desse garoto é fantástico, já que com a presença paterna, descobrimos a sua completa apatia pelo caminho da medicina e, no final de Bleach, ele acabou se tornando um médico, talvez por ter se resolvido com Ryuken graças a flecha que ajudou a matar Yhwach, mas estou me adiantando.
A introdução dos Espadas também é um forte atrativo, com o grupo oferecendo um desafio até para a Gotei 13, anteriormente apresentados como forças a serem temidas e eles ainda são, mas devem se superar. No geral, é um ótimo arco, até o Hueco Mundo, quando tenho alguns problemas por lutas que acabam se prolongando demais, ainda que o carisma de Grimmjow e o conceito de Ulquiorra aprendendo sobre o coração sejam bem legais de acompanhar.
A luta final contra Aizen é excelente. Todo o conflito foi cheio de idas e vindas, confesso que me iludi achando que eles iam conseguir derrotar o antagonista graças a bankai do Hirako que, ok, explicar todo o funcionamento do seu poder para o inimigo é bem ilógico, mas eu relevo. Nisso, Ichigo acaba abandonando seus poderes, a sua conexão com espíritos, tudo isso para proteger os seus amigos. Muitos acham que Bleach deveria ter acabado nesse arco, mas eu genuinamente discordo, por achar o arco Fullbringer e a Guerra dos Mil Anos superiores a esse daqui.
Nossa, falar do arco dos Fullbringers era tudo o que eu mais queria. O timeskip foi arriscado, mas serve para mostrar o amadurecimento dos personagens e também é um arco inteiramente focado em Ichigo. Os seus motivos para proteger. A vida normal que ele pensava tanto desejar acabar sendo um fardo por se sentir vazio e não poder proteger seus amigos contra a ameaça de Tsukishima. Claro, tenho problemas óbvios em Chad e, especialmente, Orihima não receberem seus devidos destaques, uma vez que eles dois são Fullbringers e a última possui um poder bastante interessante. Além disso, eu genuinamente gosto da Xcution e da Ikumi Unagiya. Deve ter gente que enxerga a Ikumi como mero fanservice, mas eu gosto de como ela serve o propósito de figura materna do Ichigo e também comenta de seu problema de guardar os problemas para si, que está tudo bem em permitir ser vulnerável para outros.
Ah, e o poder do Tsukishima é genuinamente assustador, por mexer com o psicológico dos demais, semelhantemente ao Aizen, mas contendo o diferencial de que os afetados são todas as pessoas que Ichigo considera. Também acaba servindo como uma forma interessante de evitar toda hora trazer um vilão mais forte, uma lógica bem Dragon Ball, já que o protagonista perdeu seus poderes e está bem mais fraco, e, da mesma forma, os antagonistas são relativamente mais fracos, ainda que o portador do Book of The End tenha dado um bom trabalho para Byakuya.
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Ver esse arco sendo tratado como um quase filler genuinamente me irrita. É talvez o maior desenvolvimento do Kurosaki, introduz personagens novos, cada um com o seu passado trabalhado, além de que os Fullbringers são relevantes, aparecendo no arco seguinte. Ok, a restauração da zanpakutou foi praticamente inútil porque o Yhwach cortou de novo, mas rever essas velhas figuras foi um prazer.
Ainda bem que o anime de Bleach vai voltar para adaptar esse arco final, pois ele genuinamente apresenta momentos sensacionais e eu gosto de alguns dos Sternritters. Falando neles, realmente gosto de como o Kubo apresenta toda uma plurietnicidade, já que os Shinigamis utilizam técnicas com a nomenclatura japonesa, enquanto os Espadas utilizam-se de uma linguagem mais latina e os Quincy possuem técnicas com nomes alemãos. É um pequeno detalhe, mas acaba auxiliando a tornar cada grupo distinto.
Tenho problemas com o arco final, mas acho que todos devem ter. O Kubo destruir a real bankai do Ichigo duas vezes destrói todo um potencial de catarse emocional para a surpresa barata de um vilão que ficou exageradamente poderoso, mas, de resto, não tenho críticas fortes. Ver a Rukia utilizando a sua bankai foi um deles, assim como o retorno do Aizen (em um visual bem mais estiloso do que os anteriores, diga-se de passagem) e um desenvolvimento fantástico da Unohana. Além disso, eu realmente tinha que comentar da minha parte favorita, não só do arco, mas de Bleach por completo: Everything But The Rain.
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Podem falar o que quiserem do simbolismo barato, mas ver como a conexão inicial de Isshin e Masaki começou, assim como os sentimentos de Ryuken por Kanae é lindo. Acompanhamos um pouco do caos dos Quincies na busca por uma linhagem pura e o surgimento de dois amores, tudo isso com um arco ligado a chuva para vermos que a mãe de Ichigo acabou sendo o sol da família e, claro, devem existir frases mais profundas, mas ver o monólogo do antigo Shinigami em que é dito “Ela era o meu sol” me pegou desprevenido e penso sobre isso até hoje.
O Yhwach foi derrotado de uma forma bem rápida, especialmente considerando toda a sua construção como uma ameaça quase inevitável que não só via o futuro como também o alterava e o que era para ser o final de Bleach parecia deixar as coisas bastante em aberto. Talvez isso seja pela própria saúde do Tite Kubo, pois quem conhece a indústria dos mangás sabe o quão brutal ela é para a saúde de seus criadores, especialmente para alguém que passou anos fazendo a mesma obra, muitas vezes se isolando, dormindo pouco, perdendo o contato com pessoas outrora queridas e socializando, no geral, apenas com os assistentes.
Chamar Kubo de preguiçoso é um desserviço a toda a sua contribuição para a indústria e ele realmente ama o que faz: criar histórias. Caso o artista não gostasse de seu trabalho, eu duvido que Tite Kubo retornaria para criar Burn the Witch, que teve a sua segunda temporada confirmada, mas essa deve demorar um pouco. O motivo? Em 2021, Bleach recebeu um capítulo novo, abrindo o caminho para um novo arco abordando o Inferno e eu estou ansioso para acompanhar o retorno do não mais jovem Kurosaki e seus amigos.
Obrigado, Tite Kubo, por ter conseguido me oferecer tranquilidade quando eu precisava. Eu estou melhor agora, bem melhor. Obrigado pela leitura. Talvez um dia eu aborde Burn the Witch, acabei me apegando a Noel e a Ninny.
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jatracei · 3 years
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Resenha #378: O Fim da Infância
por Lídia Rayanne
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Sinopse:
+ Arthur C. Clarke é um dos principais autores da ficção científica. Seus livros já venderam mais de cem milhões de exemplares pelo mundo e a Aleph já publicou obras como 2001: Uma Odisseia no Espaço, Encontro com Rama e Poeira Lunar. + Pioneiro ao narrar o contato entre seres humanos e alienígenas, O Fim da Infância, de Arthur C. Clarke, é um clássico da literatura de ficção científica. Nessa obra o autor faz uma reflexão sobre a natureza do homem e a sua relação com a Terra e o universo. + A edição da Aleph ainda leva ao leitor alguns extras: o conto Anjo da Guarda, que deu origem ao romance e uma versão do 1º capítulo de Fim da Infância, escrita por Clarke em 1989, mas que foi descartada posteriormente. A RAÇA HUMANA NÃO ESTÁ MAIS SÓ Nos primeiros anos da Guerra Fria, uma raça tecnologicamente superior ao homem desce dos céus para governar a Terra. Ao contrário do que se poderia imaginar, os invasores se mostram benevolentes e acabam conduzindo o planeta a um período de prosperidade jamais visto, em que não mais existem violência, fome e doenças. Com poucos focos de resistência, a humanidade se rende ao invasor. Mas os Senhores Supremos têm suas regras: não é permitido a ninguém os conhecer, e a exploração do espaço está terminantemente proibida aos homens. Entre revelações surpreendentes e um vago mal-estar que assombra os corações humanos, o real propósito dos novos líderes permanecerá oculto por duzentos anos. Até que a humanidade esteja pronta. Até que uma missão seja cumprida. Até que a raça humana conheça o destino que lhe foi traçado.
Resenha:
Já faz algumas semanas que finalizei  a leitura desse clássico da ficção científica e confesso que o motivo da demora é porque precisei de um tempo para digerir a história e meus sentimentos com relação ao final.
“O Fim da Infância” mostra uma realidade alternativa onde, no auge da Guerra Fria e da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, as capitais mais importantes do planeta Terra são invadidas pela presença de imensas espaçonaves.
 “Nesse momento, Reinhold Hoffmann soube, ao mesmo tempo que Konrad Schneider, que havia perdido a corrida. E soube que a perdera não por poucas semanas ou meses, como vinha temendo, mas por milênios. As sombras enormes e silenciosas que se moviam entre as estrelas, mais quilômetros acima de sua cabeça do que se atrevia a imaginar, superavam sua pequena Colombo tanto quanto ela superava as canoas de tronco do homem paleolítico.”
 Mas ao contrário da maioria das histórias de invasão alienígena, a presença dos seres, chamados pelos humanos de Senhores Supremos, é pacífica e sua única intenção é  botar ordem no planeta. Usando uma administração global, guerras, fomes e toda sorte de mazela chega ao fim. Contudo, um fato intriga o coração dos homens mais desconfiados dessa benevolência: os Senhores Supremos se recusam a se revelar e mostrar sua verdadeira aparência para a humanidade antes do tempo prometido por eles.
 “Ninguém sabia os motivos deles. E ninguém sabia para que futuro estavam conduzindo a humanidade.”
“O ser humano ainda era, por conseguinte, um prisioneiro em seu próprio planeta. Era um planeta muito mais agradável, mas muito menor do que fora um século antes. Quando os Senhores Supremos aboliram a guerra, a fome e as doenças, aboliram também a aventura.”
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A primeira parte do livro gira em torno desse mistério, muito bem construído por sinal, e compreendemos tudo quando chega a parte da tão esperada revelação. Já na segunda acompanhamos uma humanidade mais acomodada com a fartura e com a administração dos Senhores Supremos , mas também terrivelmente entediada, uma vez que não há mais nada de novo para almejar, quer no campo da tecnologia, quer no das artes. E é aí que acompanhamos Jan, um astrofísico que, na ânsia de conhecer o que há além do nosso sistema solar, traça um plano para viajar escondido em uma das naves dos Senhores Supremos até o seu planeta natal.
 “Em todos os momentos de grandeza, Jan suspeitava, o anticlímax estava sempre por perto...”
 E essa é a frase que define a terceira parte do livro: um verdadeiro anticlímax. A narrativa de todo livro é primorosa e nos traz muitas reflexões, mas confesso que esperava algo diferente desse desfecho. A evolução da humanidade deveria trazer felicidade, mas a maneira como aconteceu me trouxe uma desconfortável sensação de melancolia.
 “Os planetas, um dia, talvez vocês conquistem. Mas as estrelas não são para o Homem.”
Mesmo assim, gostei de conhecer esse clássico da ficção científica. Até a data de postagem dessa resenha, o e-book se encontra disponível no Prime Reading, então se você é assinante da Amazon Prime, recomendo dar uma conferida.
Adquira na Amazon:
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pepitavitoria · 4 years
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INÉPCIA ou MENTIRA?
O que é mais grave?
A VIDA DOS ANIMAIS IMPORTA
Por formação e por princípio, acredito que todas as pessoas nascem boas, continuam boas, até que um erro, um ato deliberado ou só mesmo um descuido muda toda a sua história.
Examinado com acuidade e detalhadamente cada fase, concluo que não foi nada competente, transparente, clara, objetiva, satisfatória, ética, segura e convincente a postura dessa CASA DO BICHO, nem da sua gastroenterologista face ao quadro grave que se apresentou.
E os motivos para se chegar a essa conclusão foram muitos, como irei aqui refazer os fatos.
Não se trata de distorcer o ocorrido ou tentar dar uma versão unilateral, fundada apenas numa suposição movida pela revolta e sentimento de culpa. Poderão ver que não é isso!
Vou me ater a fatos que podem ser comprovados a qualquer tempo, porque estão documentados.
Trate-se de não deixar que um caso tão grave e de consequências devastadoras seja simplesmente tratado como “rotina normal” como tomar o seu café ou fumar o seu cigarro.
Certamente que para os envolvidos e para aqueles que tiveram a sorte de receber tratamento bem diferente, esse relato não fará diferença ou terá alguma importância.
Mas eu tenho sobre mim a obrigação moral de contar o que fizeram com a nossa filha naquela gaiola de vidro em apenas 24 horas, tenho a obrigação como cidadão de não me curvar ao poder e  influência de gente poderosa que se protege por um órgão corporativo leniente e conivente com algumas de suas práticas que ferem a ética (e posso afirmar que não têm sido poucas).
E obviamente que não estou recorrendo ao simples “jogo de palavras”.
Portanto, não estou aqui fazendo proselitismo, mas descrevendo uma desventura que culminou na morte prematura e sem explicação da nossa filha, e cujas muitas dúvidas e incoerências médico-veterinárias durante sua internação acabaram por sendo tratadas com insofismável descaso e irrelevância.
Justamente por conta dessas dúvidas, incoerências, informações desencontradas e pouco ou quase nenhuma transparência sobre o que de fato aconteceu, a indiferença e o descaso dessa clínica nos deram o direito de vir à público relatar esses fatos.
A diferença é que desde o primeiro momento, da nossa parte (da parte da família da vítima) tudo foi tratado com muita seriedade e formalidade, de modo que não existe palavra que se possa classificar como sendo leviana.
Estranhamento a gastroenterologista (tão recomendada) que atendeu nossa filha nessa CASA DO BICHO AMÉRICAS não soube nos dizer nem mesmo o que teria causado a sua morte.
Porém, friamente sugeriu que fizéssemos uma necrópsia, se quiséssemos obter alguma resposta objetiva.
Sei o que é uma necrópsia e sei também em que circunstâncias deve ser o procedimento recomendado para obter respostas que são “impossíveis” de obter por uma análise prematura e superficial.
Por outro lado, não me parece minimamente razoável (ou aceitável) esse tipo de "conclusão" (ou sugestão) vinda de uma pessoa que se arroga como “especialista em endocrinologista de pequenos animais”. Menos ainda, depois de uma postura sofrível que demonstrou como responsável pela internação e tratamento da paciente agora sem vida.
No mínimo chocante essa sua sugestão seca e inoportuna, apenas confirmou sua falta de compromisso com ética veterinária e o seu desapego com certos princípios que diferem os seres humanos dos programas de computadores.
Claro que não se esperava a sua permanência inafastável ao lado da paciente durante 24horas, não era isso!
Mas o que se revelou foi a sua ausência nos momentos mais críticos durante o tempo de internação, momentos que tornavam mais que indispensável a sua presença junto à paciente e aos seus tutores.  
Como nos horários das visitas, quando poderia nos esclarecer com objetividade e transparência o estado de saúde da nossa filha.
Como quando ela sofreu uma piora que evoluiu para o óbito, naquela tarde daquele domingo, 23 de agosto de 2020, horas após a nossa visita.
Como também naquela mesma tarde após o óbito, quando fomos encontrar nossa pequenina já sem vida na Casa do Bicho e nem mesmo nesse momento que ela deveria nos dar uma palavra de conforto, a veterinária Sabrina Ferreira dignou-se a nos encontrar, contrariando recomendações do próprio Conselho Veterinário.
Pois justamente nesses momentos mais graves, decisivos e importantes a veterinária Sabrina Ferreira esteve ausente, distante, indiferente, impessoal e impassível, sem o mínimo de cuidado emocional com o que nós estávamos vivenciando.
E ela nem pode dizer que desconhecia nossos laços de amor profundo com a Pepita, haja vista que ela própria já havia examinado nossa filha tempos atrás, conhecia nossa relação com uma sua colega e amiga que cuidava da Pepita no Petz.
O que fez na internação foi delegar a outros plantonistas a confiança nela depositada, plantonistas cujo vínculo de confiança com a paciente e seus tutores nunca existiu. Eis aqui então a quebra do dever de confiança e da boa-fé que depositamos nela, aspecto pessoal e intransferível por conta das qualidades arrogadas pela própria veterinária e reforçadas pelo núcleo que a cerca.
Na minha condição de leigo e pai desesperado em fazer tudo que fosse necessário para salvar a vida da sua filha, não me era dada a opção de escolher ou discordar das suas colegas que, naquela manhã de sábado, 22 de agosto de 2020,  me mandaram correr em busca dos conhecimentos especialíssimos da veterinária Sabrina Ferreira nessa Casa do Bicho Américas. E fomos!
Mas a grande questão relevante nesse caso específico é que fomos em busca da sua afamada especialização, da sua arrogada experiencia, da sua indiscutível competência, do seu personalíssimo tratamento, do seu presente acompanhamento e da sua atenção especial; nunca buscamos ou esperamos tudo isso de terceiros plantonistas, por mais competente que se atribuam.
Mas nem mesmo a “veterinária especializada” pôde nos demonstrar nada disso.
Caso pudesse ser aceita essa tese da delegação de funções, não teríamos escolhido a dedo a “especialista com mais experiencia em salvar animais desenganados”, como um ano atrás nos foi recomendada por sua amiga e colega que atendia da nossa filha no Petz Ayrton Senna; ou como nos foi  orientado naquela manhã por uma outra famosa cardiologista pet que atende em clínica situada no Barra Mall.
Como se percebe, a veterinária e gastroenterologista Dra. Sabrina Ferreira não foi escolhida ao acaso.
Houve razões e recomendações seguras para que confiássemos à ela – e exclusivamente à ela, e não aos plantonistas da Casa do Bicho – os cuidados no tratamento que levasse a salvar a vida da nossa filha naquele sábado 22 de agosto de 2020.
Não fomos em busca de milagre ou de curandeirismo; fomos em busca de uma especialista renomada e supostamente com conhecimento para tratar e salvar a vida da nossa filha.
Por conta disso, sua conduta face ao estado de saúde da nossa filha, a partir daquele momento, ganhou contornos de especificidade, pessoalidade, objetividade, comprometimento, dedicação, empatia com a paciente e seus tutores.
E poderia ter obtido esse resultado, se nas poucas horas em que a Pepita ficou sob os seus cuidados efetivamente estivesse presente nesse tratamento.
Todavia, essa nossa expectativa logo se transformou em decepção, que acabou se revelando um engodo, na quebra da confiança e da boa-fé que nela depositamos.
Contudo, muitos dias depois da morte da Pepita, em uma conversa de 30 minutos, ouvimos da sua própria boca uma “revelação” que sem sombra de duvida nos teria feito, naquela manhã do dia 22 de agosto de 2020, saído em busca de uma outra profissional, jamais deixado a vida da Pepita sob a sua tutela.
Mas soubemos desse “segredo” somente após a morte da Pepita, e isso foi mais uma conduta que feriu a ética veterinária, tanto da sua parte, quanto da sua colega e amiga.
Mas isso é assunto a ser melhor examinado no momento oportuno.
Vamos voltar ao relato do que aconteceu entre a manhã daquele sábado, 22, e às 18:00hs do domingo, 23 de agosto de 2020.
Infelizmente, para nossa eterna tristeza, nossa filha Pepita foi vítima de um tratamento pouco objetivo, pouco claro, pouco transparente, nada satisfatório, nada competente e muito menos dedicado a evitar o pior.
Tanto isso é fato, que em nossa visita ao meio-dia do domingo, 23 de agosto de 2020, cerca de 4 horas antes do óbito, nossa filha já se mostrava debilitada e com sinais visíveis de piora do seu estado de saúde em relação à noite anterior (temos imagens gravadas dessa visita).
Ao indagar da veterinária plantonista Fátima, que estava na clínica naquele momento, qual seria a razão dessa piora do estado de saúde da nossa filha em relação à noite anterior, a plantonista limitou-se a afirmar que se tratava do “efeito da medicação”.
Mas que “deveríamos conversar com a veterinária Sabrina Ferreira, responsável pela internação, quem poderia dar maiores e melhores esclarecimentos”.
Surpreendemente, algumas semanas depois da morte da Pepita, em conversa pelo celular, essa mesma plantonista, veterinária Fatima, quis “justificar” a morte da Pepita porque, segundo ela, a nossa filha “já estava muito velhinha”. Como assim, “muito velhinha”?
Quem conviveu com a Pepita – inclusive outros veterinários - sabe o quanto que ela era uma menina super ativa, razão de termos tantos vídeos e fotos que comprovam isso.
Na verdade, ela tinha apenas 10 anos e todos sabemos que esses bichinhos, quando bem cuidados, vivem em média uns 16 anos.
Pepita era super bem cuidada.
Fora esse ilogismo palavrório, no seu prontuário a idade (ou a especulativa “velhice”) não conta como sendo o fator que causou a sua morte.
Podemos concluir que ninguém ali sabia de fato o que estava acontecendo com a Pepita, de qual doença era acometida, menos ainda o tratamento correto e eficaz para poder vencer essa doença.
E a Pepita perdeu essa batalha contra a doença, porque no “no comando de uma tropa desorientada estava alguém ausente e incapaz”.
Incapaz até mesmo de nos oferecer uma só resposta objetiva dias depois da morte. E essa falta de objetividade, clareza, sinceridade e transparência também se aplica por analogia a postura que nos foi demonstrada pela veterinária plantonista Fátima que cuidou da paciente durante seu curto período de internação naquele lugar.
Quem conheceu a nossa filha pode atestar que ela sempre foi super bem cuidada, nunca poupamos esforços e recursos para que tivesse sempre o melhor.
Por outro lado, esse tipo de explicação que nos foi dado pela plantonista Fatima - e dias depois pela veterinária Sabrina Ferreira -  revela o nível do seu desconhecimento  acerca do real estado de saúde, da real doença e da efetiva causa da morte da nossa filha; revela de igual modo a pouca importância e pouca atenção dispensada pela veterinária ao seu acompanhamento.
Sabemos que a veterinária Sabrina Ferreira monitorava à distância o trabalho desses plantonistas, mas nem mesmo nos momentos decisivos ela importou-se em se fazer presente.
Justamente por isso ela falhou, nos decepcionou, traiu a nossa boa-fé, e deixou de cumprir a sua obrigação nessa relação de confiança  que depositamos nela.
E talvez também por isso a morte da nossa filha tornou-se inevitável num determinado momento daquela tarde de domingo: se a especializada, competente e experiente gastroenterologista Sabrina Ferreira estivesse ao lado a Pepita, talvez pudesse fazer algo que impedisse a sua morte súbita.
Mas falemos sobre a “sugestão” de fazer uma necropsia.
É “de praxe” que uma necropsia se torna obrigatória para vítimas de morte violenta ou suspeita. Se, por exemplo, a morte houver ocorrido em casa ou numa via pública, obviamente que somente o exame pericial seria o recomendado para apontar a provável causa dessa morte.
Por outro lado, no caso específico de um paciente internado e seu tratamento sendo cuidado por uma especialista, alguma certeza ela precisa nos oferecer acerca da doença e da causa da morte da nossa filha.
Só que ela não tinha essas respostas, na verdade ela não tinha nem mesmo palavras para nos esclarecer coisa alguma ao ser indagada sobre o ocorrido, chegando a desdizer o que nos foi dito pelo plantonista de sábado à noite.
Afinal, se ela não soube qual a causa da morte, então, qual doença que estava tratando?
É importante ressaltar que somos pessoas leigas nesse assunto, e por mais que eu me interesse pela saúde e bem estar da nossa filha, em se tratando de uma doença, esses esclarecimentos científicos devem ser prestados pela veterinária responsável pelo seu tratamento.
O princípio da informação e da transparência nas relações de consumo são deveres dos prestadores de serviço e alçados à prioridade pelo CDC, tanto que figuram nessa lei no capítulo concernente aos direitos essenciais – BÁSICOS – do consumidor, tendo posição de destaque no texto legal, o que se extrai deste meu relato.
“Dever de informar: com efeito, na sistemática implantada pelo CDC, o fornecedor está obrigado a prestar todas as informações acerca do serviço, suas características, qualidades, riscos, preços e etc., de maneira clara e precisa, não se admitindo falhas ou omissões.”
Fábio Ulhoa Coelho Preceitua:
“De acordo com o princípio da transparência, não basta ao empresário abster-se de falsear a verdade, deve ele transmitir ao consumidor em potencial todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o fornecimento”.
Desse modo, o  desrespeito aos princípios que cercam as relações de consumo no mercado, em informar constante e claramente o consumidor sobre as condições pertinentes a todo e qualquer serviço oferecido aos seus clientes, se afigura contra legem, pois afronta o princípio da transparência e o princípio da informação,  como destacado.
 Como ensina Cláudia Lima Marques
“Na formação dos contratos entre consumidores e fornecedores o novo princípio básico norteador é aquele instituído pelo art. 4. º, caput, do CDC, o da Transparência. A idéia central é possibilitar uma aproximação e uma relação contratual mais sincera e menos danosa entre consumidor e fornecedor. Transparência significa informação clara e correta sobre o produto ou serviço prestado, sobre o contrato a ser firmado, significa lealdade e respeito nas relações entre fornecedor e consumidor, mesmo na fase pré-contratual, isto é, na fase negocial dos contratos de consumo.”
A atividade veterinária, assim como a própria medicina em humanos, é uma modalidade de prestação de serviços que se submete às normas contidas no CDC. Para os profissionais da medicina veterinária, de forma genérica, a responsabilidade que se aplica é a subjetiva, ou seja, o veterinário ao ser contratado se compromete com a aplicação do mais correto procedimento, sem medir qualquer esforço para tanto. Ele não promete que paciente não vai morrer; ele se compromete a esforçar-se de todas as formas para que isso não ocorra.
Entretanto, esse esforço há de ser isento de dúvidas.
 Nesse diapasão vale trazer a colação o disposto na Resolução 683/01, que prevê:
 RESOLUÇÃO N.º 683, DE 16 DE MARÇO DE 2001
Institui a regulamentação para     concessão da "Anotação de Responsabilidade Técnica" no âmbito de     serviços inerentes à Profissão de Médico Veterinário.
     O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA, Autarquia Federal, criada pela Lei n.º 5.517, de 23 de outubro de 1968, regulamentada pelo Decreto n.º 64.704, de 17 de junho de 1969, no uso da atribuição que lhe confere a alínea "f" do artigo 16 da Lei n.º 5.517/68,
     RESOLVE:
Art. 1º Toda prestação de serviço: estudo, projeto, pesquisa, orientação, direção, assessoria, consultoria, perícia, experimentação, levantamento de dados, parecer, relatório, laudo técnico, inventário, planejamento, avaliação, arbitramentos, planos de gestão, demais atividades elencadas nos artigos 5º e 6º da Lei nº 5.517/68, bem como as ligadas ao meio ambiente e à preservação da natureza, e quaisquer outros serviços na área da Medicina Veterinária ou a ela ligados, realizados por pessoa física, ficam sujeitos à "ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA" (ART).
 Mas as maiores mudanças vieram com a Resolução CFMV Nº 1275/2019
Sendo assim, o único fato que ficou bastante claro é que simplesmente a veterinária responsável deixou a nossa filha aos cuidados dos plantonistas, já que na conversa que teve conosco (somente 9 dias depois do óbito) as suas contradições com as informações dos próprios plantonistas, suas incertezas e inseguranças ficaram bastante visíveis.
E por mais preparados fossem esses plantonistas, por mais que tenham seguido à risca as orientações da veterinária supervisora e responsável, quem tinha a obrigação legal e contratual de lidar com uma situação de urgência era somente ela: a especialista responsável pela internação.
Sendo assim, não se pode afirmar que o tratamento dado á nossa filha foi o mais adequado, o mais satisfatório, o mais eficiente, muito menos o mais eficaz.
E essa conclusão se extrai de uma simples constatação:
Entre a manhã de sábado, dia 22, e a tarde de domingo, 23, período entre a internação e o óbito, vimos a veterinária Sabrina Ferreira pessoalmente uma única vez, no ato da internação; falamos por celular uma única vez, quando ela nos deu a notícia da morte da Pepita no domingo por volta das 16horas.
Fora isso, não esteve conosco nas visitas de sábado á noite e domingo ao meio-dia, nem após a notícia do óbito, quando estivemos na clínica por volta das 18hs daquele domingo.
Somente a encontramos pessoalmente muitos dias depois da morte, por grande insistência da nossa parte em saber o que de fato aconteceu.
Nunca soubemos!
 Naquela manhã de sábado, 22 de agosto de 2020, saímos apressados para chegar a tempo de ela examinar nossa filha antes de outro procedimento já agendado para às 10hs daquela manhã, num encaixe
Portanto, nós não fomos buscar os conhecimentos especializados da veterinária Sabrina Ferreira nessa Casa do Bicho para que esse tratamento especializado fosse através de “home office”.
Todavia, ela não nos procurou e nem atendeu às nossas ligações durante todo o tempo da internação (tenho todos os registros das chamadas e das mensagens guardadas em arquivo, bem como das conversas e visitas que fizemos).
Inexplicavelmente na manhã daquele domingo 23 de agosto de 2020, logo cedo ela nos enviou mensagem através de whatsapp, informando que os recentes exames eram animadores, bem menos graves do que se supunha, informou que não foi constatada a pancreatite que se suspeitava e que o hemograma teve relativa melhora.
Mas na nossa visita 2 horas mais tarde naquele mesmo domingo 23, encontramos nossa filha completamente prostrada, olhar distante, alheia à nossa presença, totalmente debilitada, tremendo – eram 12:15hs do domingo, 23 de agosto de 2020, e uma realidade completamente oposta ao quadro que a veterinária nos relatou 2 horas antes. Ou ela não sabia o que de fato estava acontecendo na clínica, ou ela simplesmente resolveu mentir para nós.
Revendo os fatos, no domingo, dia 23 de agosto de 2020, às 13:31hs, (logo após a nossa visita feita às 12:hs) a Sabrina Ferreira  nos mandou um vídeo da nossa pequenina se alimentando e bem ativa como se tivesse sido filmado por ela minutos antes naquela manhã do domingo, era uma mensagem "encaminhada" que ela quis apenas fazer parecer ser fato atual e recente.
Mas não era.
Porque simplesmente ela não poderia estar em tão boas condições horas antes ou logo depois da nossa visita
Analisando os vídeos que fizemos e os que ela nos mandou chega-se à essa mesma conclusão: nossa filha já estava muito mal quando da nossa visita às 12:15hs daquele domingo 23 de agosto de 2020.
E foi aqui que as incertezas se transformaram em fatos consumados.
Só que nos esconderam a verdade, nos pediram para sair rapidamente do recinto, nos impediram de ficar mais tempo com ela, quem sabe até o momento da sua partida.
Eles poderiam – eles deveriam ter ligado e nos chamado de volta à clínica, nos avisado que o estado de saúde da nossa filha estava piorado e que seria melhor retornamos para ficar ao lado dela naquele momento, prevendo algo pior.  
Seria um gesto de compaixão, uma decisão humana e razoável que comprovaria a empatia e o real comprometimento com o bem estar da paciente e de nós familiares, serviria pelo menos para nossa filha poder nos ter visto ao seu lado naquele momento tão difícil de despedida pra ela.
Eles não fizeram nada além de mentir e nos esconder a verdade.
Por quê?
Por que não nos informaram a verdade sobre o estado da nossa Pepita?
Inépcia? Mentira? Desconhecimento? Incompetência?
O que realmente elas nos esconderam e por quê?
A plantonista Fátima ou mentiu ou nada sabia daquilo que nos contou na visita de domingo.  A veterinária Sabrina Ferreira por sua vez nunca esteve presente nos horários das visitas, e certamente, se algum dia ou hora esteve mesmo naquela clínica, foi em razão de outros compromissos diversos do acompanhamento da internação da nossa filha.
Aliás, imagens captadas pelas câmeras de segurança externas (e internas) comprovam isso.
E a parte mais difícil nisso tudo é saber que nossa filha nunca mais irá voltar para nós.
O que mais nos tortura é que não estivemos ao seu redor no momento do seu falecimento, pensar que ela deve ter buscado com o olhar a nossa presença, e nós não estávamos ali.
Olho agora as fotos dela, me lembro da última vez que a vimos, naquela visita no dia 23 de agosto/20, percebo nos seus olhinhos a sua angústia como se dissesse "Pai me leva embora daqui"!
E ela se foi.
Não vou falar sobre a nossa dor e a devastação que a morte prematura da nossa filha ainda tem causado nas  vidas de toda a família, porque a percepção desse sentimento de amor por um animal é subjetiva e pessoal, que não se mede por situação semelhante que passou o fulano ou sicrano.
E 4 horas depois dessa visita, às 16:30hs daquele domingo 23 de agosto de 2020, recebemos a ligação da veterinária para dizer que a nossa filha faleceu.
Lembro-me claramente a forma que veterinária Sabrina Ferreira me ligou e, secamente disse que nossa filha havia falecido, assim como quem informa que “o café acabou”: fria, impassível, sem empatia, sem envolvimento, sem emoção e sem o mínimo de ética, cuidado, respeito e compaixão pelo tutor e paciente.
Depois dessa ligação, somente 9 dias depois tivemos um encontro pessoal com ela, assim mesmo porque insistimos muito por isso.
Passados esses 09 dias depois da morte, essa senhora ainda teve a desfaçatez de nos mandar fazer "necropsia" para saber a causa da morte da nossa filha.
Resumidamente, foram muitas contradições, muitas dúvidas, muita insegurança, muitas incertezas, muitas perguntas sem respostas, além de uma total falta de transparência, falta de clareza e objetividade, falta de ética, falta de compaixão, falta de bom senso, muito egoísmo, muita falta de empatia e de princípios humanos no trato para conosco e para com a nossa filha, agora já sem interesse para elas, senão receber o tal “acerto”.
Vale ressaltar que o Conselho de Ética Veterinário tem recomendação específica para esse tipo de comunicação de óbito (vide nota de rodapé).
Todavia, a veterinária Sabrina Ferreira em momento algum se propôs para que nos encontrássemos na Casa do Bicho a fim de nos confortar pela morte da nossa filha, mais uma vez deixou tudo por conta de terceiros.
Naquela tarde sombria de domingo fomos para a Casa do Bicho para ver nossa filhinha morta e encontramos suas portas já fechadas e nenhum sinal da presença da veterinária Sabrina Ferreira.
Enquanto chorávamos sobre o corpinho da nossa pequenina, a sra Carla, secretária, apressou-se em nos avisar que não iriam liberar o corpo se não fosse feito "o acerto": “acerto” era o pagamento das despesas de internação, e, segundo nos informou a secretária, esse é o “protocolo”. “Sempre foi assim”: pagar para liberar o corpo.
E essa sua forma de cobrança teve um tom intimidatório de coação moral, um indisfarçável constrangimento em um momento tão difícil de conter as emoções e lidar com a razão.
Certamente que seria feito o pagamento de todas as despesas – nossa obrigação contratual já assegurada por um “termo de responsabilidade” que nos foi apresentado no momento da internação.
Desse modo, desnecessária, inoportuna, inconveniente, desmedida, constrangedora, irracional, nada razoável e tipicamente antiética a cobrança feita pela Casa do Bicho naquele momento e da maneira que nos foi feita.
E como não fomos ali para “fazer acertos”, haja vista que fomos apanhados de inopino com a notícia da morte da nossa filha, o constrangimento moral e emocional foi sufocado pela dor e a promessa de “acertar depois”.
A secretária Carla saiu e ligou para a proprietária do estabelecimento, que autorizou liberar o corpo sem “o acerto”.
E como as palavras o tempo leva, já tão acostumado a lidar com “eu não me lembro disso”, habituei-me a gravar e filmar tudo que possa ser relevante no depois.
É sabido que #acasadobicho_américas é um hipermercado pet e que a sua real especialidade é ganhar dinheiro.
Mas que tipo de gente, que tipo de profissional age dessa maneira em exigir pagamento para liberar o corpo que havia morrido 02 horas antes, quando tomados pela dor da perda inesperada sequer tínhamos conseguido nos despedir da nossa filha?
Entretanto, foi mesmo esse o nível de tratamento vazio de ética e de princípios que essa #acasadobicho nos ofereceu naquele momento mais doloroso das nossas vidas, postura bem diferente daquilo que eles pregam nas redes sociais sobre “amor e respeito pelos animais”.
Sabemos que a maioria hoje bate palmas para essa clínica e sua equipe; essa maioria teve sorte e razões para isso, pois cada caso é um caso.
Portanto, seria leviano da nossa parte não dar credibilidade às avaliações positivas que muitos clientes postam no site da clínica.
Desse modo, não criticamos aqueles que hoje podem falar bem porque conseguiram obter êxito no tratamento dos seus filhos naquele lugar e com as pessoas mencionadas.
Mas o fato dessa maioria ter sido bem sucedida e postar suas avaliações positivas não ilegítima o nosso direito à crítica e tampouco diminui a importância desse  nosso relato sobre fatos reais, posto que a injuria e a difamação têm como elemento subjetivo do tipo a intenção de denegrir injustamente a pessoa ou a imagem de alguém com mentiras, o que não se verifica nesse relato, haja vista que todos esses fatos foram documentados, testemunhados e podem ser comprovados.
Por outro lado, ainda que as avaliações negativas sejam em menor número, isso não as desqualifica ou tem o condão de tornar fatos ruins em “fatos irrelevantes”. Para quem perdeu uma filha nessas circunstâncias, nem milhões de elogios farão qualquer diferença.
E por ser assim, muitas pessoas não entendem, algumas até criticam, acham que “exageramos” ou que estamos “fazendo drama”; pessoas nos dizem para esquecer e tocar a vida. Porque ainda existem pessoas que acham que a vida de um animal vale menos do que a vida humana.
Talvez essa morte fosse mesmo inevitável, mas não precisava ser lembrada por conta de posturas tão deploráveis que aconteceram em um curto tempo nessa Casa do Bicho.
Ou quem sabe talvez ela pudesse ainda estar viva – e não se trata de uma mera hipótese! Ela ainda poderia estar aqui viva conosco, e completaria 11 aninhos no dia 13 de novembro de 2020.
Não se trata de comparar a capacidade ou a competência entre plantonistas e a veterinária responsável.  Trata-se de restar provado que a veterinária Sabrina Ferreira quebrou a confiança que foi depositada na sua renomada fama. 
 Talvez ela pudesse evitar a morte da Pepita, se efetivamente estivesse dando o atendimento a que se propôs.  Quem sabe, Pepita poderia viver ainda muitos outros anos.
 Entretanto, a morte da nossa filha foi – e continua sendo – uma morte inesperada, repentina, inexplicável, cercada de mentiras, de contradições, de suposições, de incertezas e de muitas perguntas sem respostas.
Se para os envolvidos nesse caso obscuro prevalece o “benefício da dúvida”, para a família das vítimas resta apenas a dor, o sofrimento, a indiferença, o pouco caso e um silencio eterno sem qualquer resposta.
E todos que escutam essa história se perguntam:
Será que aconteceu por incompetência?
Aconteceu por que não souberam ou não foram capazes de evitar?
Aconteceu pelo descaso?  
Foram omissos?
Foram negligentes?
Foram imperitos?
Aconteceu por que deixaram?
Aconteceu por que quiseram?
Ou aconteceu pela mistura de um pouco de tudo isso?
São perguntas que fazemos até hoje, muito embora nenhuma hipótese possa ser descartada. E quem conhece mais dessa história saberá entender por que dizemos isso.
O certo mesmo é que o pior e o maior dano que poderiam ter nos causado já está consumado, e não há mais nada a perder!
Porque nada, explicação nenhuma ou todo o dinheiro do mundo poderá trazer de volta à vida a nossa filha única e insubstituível.
Não se trata simplesmente de perder um animal de estimação, de se consolar e de tocar a vida; não é tão simples assim!
Perdemos uma filha imensamente amada, que vimos nascer e cuidamos com todo carinho e zelo desde os primeiros tropeços e por todos esses anos que a tivemos conosco, nunca poupamos para lhe oferecer o melhor em serviços médicos especializados.
Pepita era a nossa filha caçula que nós não conseguimos ter.
Era uma pessoinha com personalidade, era uma joia rara que pesava apenas 1,5kl; era um filhotinho com 10 anos que encantava crianças, bebês, idosos, jovens, pessoas de todas as idades.
No condomínio em que moramos, Pepita era figura publica e popular, conhecida por todos e amada por muitos.
Porém, bastou ficar 24horas sob os (des) cuidados dessas pessoas para que ela perdesse a vida e sem nenhuma explicação.  E perder uma filha é uma dor de uma cicatriz que nunca sara e que poucos conhecem!
Sequer tiveram a humildade de postar um pedido de desculpas, um sentimento de condolências às reclamações quanto aos seus erros talvez até razoáveis.
Vale lembrar que ter respeito e ser solidário a dor do cliente não é admissão de culpa; pelo contrário, demonstram o nível de evolução já alcançado nessa vida. É necessário compreender que para conquistar um conceito verdadeiramente elevado, indispensável ter a humildade de se colocar no lugar daquele que sofre, mesmo que nada tenha a ver com a sua dor.
 Tivemos ainda tristeza de constatar que a proprietária desse comercio não se importa nem um pouco com a sua dor, sequer lê ou responde às avaliações negativas (reclamações). Está mais focada em postar fotos e avaliações que dão ao seu estabelecimento comercial uma “aura de boas energias”, repassando o seu faz de conta que a inépcia e a morte tiveram a senha de acesso bloqueada.
No site ReclameAqui não há contestação ou respostas àqueles que publicam suas queixas. Mostra-se discriminatória a postura de descaso que a proprietária exterioriza para aquelas postagens pouco elogiosas.
Examinando essas queixas postadas no site da clínica e no site ReclameAqui é possível constatar o grau de indiferença e de pouco caso que a proprietária desse estabelecimento dedica àqueles que não são famosos ou que não elogiam seu comercio.
 Avaliações elogiosas de 30 dias atrás são prontamente respondidas com agradecimentos; reclamações de meses passados são simplesmente ignoradas. Esse é o nível de profissionalismo e de comprometimento com “o melhor” para o seu bichinho!
 E mesmo que essas queixas sejam em menor número, o respeito à dignidade e à dor do cliente exige que o tratamento seja o mesmo que se observa para os elogios postados no site da clínica, de modo que não ocorra violação ao princípio constitucional.  
Razão disso, o que mais preocupa é que casos como o ocorrido com a nossa filha sejam classificados como parte da “rotina”, um “dano colateral” ou mera “banalidade” e não algo gravíssimo que precisa a todo custo evitar que se repita com outro tutor.
Por que é tão importante descrever minuciosamente esses fatos e repetir tantas vezes o que nos aconteceu?
Porque pela ótica obliqua dessa Casa do Bicho não considera o ocorrido com a Pepita como um erro, sequer uma falha razoável. Sua veterinária e sua proprietária se colocaram no altar dos deuses de onde só escutam os aplausos e os elogios, mantendo os seus olhos fechados para as “falhas e equívocos” que também fazem parte dos seus altos negócios.
E essa postura da proprietária dessa Casa do Bicho e da sua veterinária revela o grau de desprezo, da falta de solidariedade e do desrespeito que dedicam àqueles que não fazem parte da sua publicidade de cartão postal.
 Somos personagens reais de uma triste história, nos trataram como se tudo ali foi realizado tivesse sido gratuito, e nem mesmo assim teriam o direito de agir dessa forma.
Hoje eu repito essa mesma história para que outras pessoas tomem também a coragem de contar suas histórias nem sempre feitas de elogios.
De um modo geral é assim que vem acontecendo nessas chamadas “clínicas fashion”, cuja imagem distorcida da ética e das boas práticas veterinárias está sempre atrelada ao “show business pet” que oferecem aos clientes, no qual o nível do conhecimento técnico e de qualidade dos seus serviços é medido apenas por suas belas fachadas e pelos relatos de sucesso,  enquanto se fazem de surdas para algumas práticas de caráter duvidoso.
Estão preocupadas apenas com o seu ego e seletivamente enxergam só os elogios, numa visão míope distorcida, discriminatória e completamente enganosa de que a vida é feita só de sucessos e vitorias.
Mas não é bem assim!
A vida real não é feita apenas de sucessos e elogios.
É indispensável dar ouvidos aos que clamam por Justiça, aos que choram suas perdas, aos que se queixam pelos erros que eventualmente possam ter ocorrido, ainda que na intenção sincera de acertar.
Como quem atropela um bêbado na rodovia e foge, quem comete um erro sem culpa, ainda assim tem o dever (e a humildade) de se pedir desculpa.
Na realidade que se pode comprovar, esse estabelecimento comercial não adotou tal postura como parte do seu “protocolo”.
Nunca é demais lembrar que todos os clientes, sem exceção, são contratantes de uma prestação de serviço, regidos pelas normas do CDC e CC.
Seja de fim ou de meio o objeto desse contrato, ele deve ser executado com a observâncias das normas legais e das normas técnicas que regulam a atividade veterinária, sem dar tratamento atencioso aos que elogiam os acertos, mas dispensando a indiferença e o pouco caso àqueles que não podem aplaudir,  mesmo que esses sejam a minoria. Porque isso viola vários princípios, inclusive o constitucional, entre outros.
Lamentavelmente essas pessoas ainda não aprenderam que os erros ensinam mais que os acertos, que são os erros que nos tornam mais amadurecidos e preparados para que situações semelhantes não se repitam no futuro. É com esse amadurecimento que se conquista maior credibilidade na relação prestador de serviço e clientes. Não com publicidade maquiada e fotos de celebridades.
Vale lembrar que elogios e avaliações positivas não salvam vidas onde não existe ética, compaixão e amor verdadeiro pelos animais.
Posso lhes assegurar que todas as avaliações positivas e elogios de celebridades não terão um mínimo de importância, não farão nenhuma diferença, se algum dia um filho seu também for vítima dessa inépcia e dessa falta de ética, como aconteceu com a nossa pequenina Pepita, entre os dias 22 e 23 de agosto de 2020 nessa #ACasadoBichoAmericas.
Todavia, a postura que essas pessoas adotaram nesse caso especifico é uma mensagem direta e inequívoca de que elas não se importam com nada disso; querem apenas os louros das avaliações elogiosas.
Sabemos que essas pessoas têm muito dinheiro, têm muitos clientes famosos e populares, elas têm também muito poder, têm muita influência, elas têm bons e caros advogados que criaram em torno das mesmas uma espécie de “blindagem” contra a verdade que as incomoda. Essas pessoas foram ensinadas que nesse país, com dinheiro, pode-se comprar de tudo! Até a “verdade”!
A “verdade” que as convêm e que as favorece.
Razão dessa visão limitada da realidade do mundo, essas pessoas desprezam quem lhes se opõe no caminho, apostando no individualismo e numa indiferença coletiva, convictas que o esquecimento e o passar do tempo a “tudo supera”.
Paralelo a isso, estão sempre muito bem amparadas por um corporativismo conivente e irresponsável que aparentemente está contaminando uma classe tão valiosa e sempre respeitada por todos nós.
Internamos nossa filha nessa clínica confiando nas mensagens positivas e fomos traídos pelas mentiras que eles nos contaram.  A deixamos sob os cuidados de pessoas que nada sabiam do que ela sofria ou que simplesmente escolheram esconder a realidade de nós.
Infelizmente são os fatos de uma triste história da qual os personagens fomos nós. E quem se propôs a ler esse relato até o fim talvez esteja agora duvidando da sua veracidade.
Aconteceu conosco; amanhã pode ser com qualquer outro.
Indago se é esse o tipo de profissional a quem você terá coragem de entregar a vida seu filho e rezar para que também tenha sorte?
Felizmente ainda existem veterinários competentes e verdadeiramente comprometidos, que têm amor de verdade pela profissão, cujo único objetivo é salvar vidas, razão pela qual não se curvam a esse corporativismo de leniência utilizado com recorrência para encobrir condutas e posturas nem tão raramente culposas.
Reafirmo: não perdemos um “bichinho de estimação”.
Perdemos uma filha amada, uma amiga fiel, uma companheira dos nossos momentos difíceis e das muitas horas de alegria ao longo dessa vida.
Tínhamos planos dela estar ao nosso lado na nossa velhice, como nosso companherinha de todas as horas.
Poderia ter sido só um pesadelo do qual iriamos acordar e ver a nossa Pepita brincando feliz, mas não é!
 Na data de 13 novembro deste ano de 2020 nossa filha Pepita completaria 11 aninhos, e teria sido um dia de comemorações, muitos sorrisos e alegrias.
Infelizmente isso não aconteceu! Porque elas ou falharam ou mentiram, e desdenharam.
Mas se esse meu alerta ainda assim não lhe sensibilizar, então reze, reze bastante, conte muito com a sorte para que amanhã não seja você o próximo a se lamentar.
Afinal, pelo resto da vida dessas pessoas a morte obscura de nossa filha ficará na consciência e pendurada na conta daqueles que de alguma forma contribuíram para isso acontecer.
 Porque a pergunta que não quer se calar:
Incompetência ou Mentiras?
O que foi mais grave nesse caso?
 (https://www.crmvsp.gov.br/site/noticia_ver.php?id_noticia=7156)
(http://genjuridico.com.br/2018/05/17/responsabilidade-civil-do-pet-shop-medico-e-clinica-veterinaria-pelos-danos-causados-aos-animais/)
(https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-n-1.275-de-25-de-junho-de-2019-203419719)
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PA•REN•TING, episódio 1 - Roxie e a entrega com atraso
Que nenhum dos meus filhos havia sido planejado, isso todo mundo sabia. Bran nasceu do fato de que eu não podia ver Ragnar que já ficava pra lá de sedenta e Valkyrie nasceu proveniente da fic “ele vai mudar agora”. Quando anunciei que eu e Takashi talvez tivéssemos esquecido a camisinha, algumas mil vezes, e que muito provavelmente tinhamos concebido mais um rebento em cima do piano da sala, ninguém realmente ficou chocado. Boatos correm que até mesmo um bolão corria na família sobre quanto tempo morando juntos iríamos levar até aquilo realmente acontecer. Queria me sentir ofendida, mas se eu não fosse esta parideira que eu sou, claramente teria metido 20 no meu próprio nome.
O fato é que tudo estava pronto para receber Ryuji. Ultrassons, chá revelação, um juramento de dedinho com Val de que ela não iria querer entrar no berço com ele pra vê-lo melhor, todas as precauções tomadas e estávamos assim, naquele estado de euforia e contemplação porque, puta merda, vem aí, a raspinha de tacho, o fechador da fábrica, o ponto final, etc.
Foi uma grande aventura o parto do garoto, natural, e eu estava para lá de exausta com ele nos braços e aceitando o pedido de casamento futuro com Takashi, principalmente porque depois de todas as tours nas quais me enfiei, eu só esperava o pior. Adormeci ali, cansada, dolorida, mas feliz porque tinha dado tudo certo.
Corta a cena para cinco horas depois do parto.
EU VOU MORRER. CERTEZA QUE EU VOU MORRER. Gritava, puxando Takashi pelo colarinho de seu suéter, os olhos cheios de lágrimas e uma contração fortíssima que vinha de hora em hora. Uma junta médica se formou e me levou para uma radiografia o mais rápido possível. A mão do meu namorado ficou ainda estendida na minha direção enquanto eu era levada.
Iam descobrir um câncer, e eu ia morrer em seguida, deixando meus três filhos para trás. Ou então era um alien, que nem no filme antigo do Alien vs Predador, e ele ia irromper do meu útero para assassinar a humanidade. Ou, pior ainda, eu estava apenas possuída e precisaria de um exorcista antes que eu começasse a levitar e rodar a cabeça.
Senhora... Tem um outro bebê dentro da senhora. A enfermeira me disse, o mais paciente possível, enquanto eu piscava, confusa e atordoada.
Não, não tem. Afirmei, teimosamente, porque eu tinha bem visto, todo aquele tempo, só Ryuji, em cada uma das ultrassons.
Senhora, ele ficou localizado mais acima, escondido, gerado em outro óvulo. Acontece em uma porcentagem bem baixa, geralmente o processo de parto faz com que ele seja estimulado a nascer em sequência, mas acho que nesse caso, seu bebê quis dar algumas horas de folga e... Bem, ele está vindo. A mulher estava o mais calma e serena me dizendo aquilo, enquanto eu começava a chorar, compulsivamente. Senhora?
Eu vou morrer... Se eu empurrar de novo, eu vou morrer. Afirmei, colocando as duas mãos no rosto e chorando em desmazelo.
Bem, eu não morri. Eu gritei que Takashi nunca mais iria enfiar nem mesmo um dedo em mim depois desse desgaste. Que meus pais iriam me matar. Que eu não tinha nem leite o suficiente pra isso. Que eu não ia conseguir criar quatro crianças naquela casa e que iria entregar para o Estado. Que alguém me desse algo para dor e me deixasse morrer, tal qual Rei Robert. E no amanhecer do dia seguinte, pra mais de doze horas depois de ter parido Ryuji... Ele realmente chegou.
Finalmente. Eu disse em um suspiro, me atirando na cama, sentindo a minha pressão dar uma caída depois de todo o esforço. Quando fui reanimada, tinha uma pá de gente em jaleco falando comigo, enquanto eu balançava a cabeça em negativa. Jurei que iria para o Valhalla, mas não foi dessa vez.
O humor dela está ótimo, pessoal. O médico informou a toda a equipe, arrancando umas boas risadas. Bom pra ele, porque eu mesma não estava rindo. Pronta para conhecer seu bebê número dois?
Depois de um anda pra um lado e para o outro, eis que me surge um segundo pacotinho, com muito cabelo e tão branco quanto cera, que eu quis muito chamar de Jon Snow, porque realmente nasceu no susto e ninguém tava contando com ele. Mas possivelmente Takashi não ia apoiar tanto assim essa minha ideia. Assim como seu irmão, ele tinha os olhos escuros e rasgados, mas ele gritava muito mais, como se a menor brisa daquela sala o incomodasse.
Você grita como um leão... Vou perguntar ao seu pai qual o equivalente japonês para o nome. Afirmei ao pacotinho birrento e chorão.
Acontece que o equivalente seria Shishi, e antes que o bullying comesse soltou, principalmente alimentado por mim, acabamos escolhendo outro felino. Riku, ou “O Tigre Esperto”, levando em conta que ele ficou na espreita e teoricamente me deixou descansar depois de colocar seu irmão para fora. Ele era saudável, lindo, forte... E barulhento. Tão barulhento.
A opção de te entregar para o Estado, ela ainda é válida. Informei ao Riku de cinco anos, quando ele pegou o tecladinho e decidiu acompanhar seu irmão quase gêmeo no piano, só que ele tinha tanto ritmo quanto eu. O garoto fez beicinho, parou tudo que estava fazendo, antes de irromper em um choro alto e soluçante. Pelo amor de Deus... Garoto?
Queria dizer que os escândalos pararam na infância, mas essa benção não nos atingiu. Queria dizer que quase não enlouqueci com Bran tocando violão, Valkyrie queimando a casa, Ryuji tendo um porre de açúcar e Riku gritando que tinha ficado cego depois de apontar uma lanterna na direção do próprio olho no escuro, mas estaria mentindo. Queria dizer também que me arrependia profundamente da graça e que na próxima encarnação doaria meu útero para a ciência estudar que fertilidade era essa. Porém sabia que toda manhã, eu me levantava resmungando, mas sabia que alguma hora aquele bando de pestinhas me arrancariam risos e orgulhos.
Até a próxima sessão de tormenta.
Riku, entenda: esse filme é de 2017, não há mais nada que possa fazer pra trazer o Han de volta a vida. Lembrei a ele, pacientemente, enquanto ele se debulhava em frente a televisão de casa ameaçando fazer uma petição a JJ Abrams por ter matado o mercenário da galáxia.
Ele tava de braços estendidos pro filho... Ele ia perdoar o Ben. Me explicava, apontando para a tela com os créditos de Star Wars subindo, enquanto Ryuji o olhava com aquela mesma cara de nada me abala de sempre.
Quem te garante que ele não ia passar a Light phaser no moleque também? Perguntei, colocando as mãos na cintura, enquanto Riku fungava, ofendido.
Ele jamais faria isso. O mais novo de todos rebateu, de prontidão.
Vai saber. Opinou Ryuji, se levantando do sofá e pegando o balde de pipoca. Ainda vai comer isso? E nem mesmo esperou a resposta e já saiu comendo aquela coisa murcha e salgada.
Você não tem sentimentos? Riku o perguntou, ao passo que Ryuji apenas deu de ombros.
Eu tenho, ué. Mas e daí? E seguiu em frente, saindo da sala e o deixando lutar sozinho.
Suspirei, botando a mão no ombro do filho restante.
De gêmea pra gêmeo... É assim mesmo. Pelo resto da vida. Bem-vindo ao clube. O consolei, dando um apertãozinho no local, antes de o mandar arrumar aquela bagunça toda.
Era o preço por ser um emocionado às duas da tarde em um sábado a tarde.
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                                   𝐏𝐎𝐕  –––––––   𝐥𝐢𝐟𝐞𝐛𝐨𝐚𝐭,  𝟸𝟶/𝟷𝟸/𝟸𝟶𝟸𝟶
i float in a boat In a raging black ocean low in the water and nowhere to go
o tão aguardado dia de estreia do musical heathers chegou, chloé não podia acreditar que aquele momento finalmente estava ali. passara o dia em introspecção, se recusava a falar em voz alta, tinha medo de ficar afônica horas antes do espetáculo. refletira durante parte do dia, sua mente estava tão bagunçada nos últimos meses, a loira dava seu melhor para organizar seus pensamentos e compreender o que sentia. olhava a central de notificações de seu celular a cada vinte minutos, esperava uma notificação específica de alguém em específico. seu pai.
the tiniest lifeboat with people I know
após a revelação de julien e o início da vingança silencio da jovem, ela havia – mesmo que contra sua vontade – se reaproximado de seus pais. visitava o escritório da família em nice sempre que podia, lá resolviam assuntos da mais nova empresa de chloé ou percy a ensinava algo importante sobre administração. pelo o que os beauchamps mais velho sabiam, chloé não chegaria sequer perto da presidência da companhia, mas percy achava interessante ensinar a mais nova o que podia. durante alguns momentos, a loira esquecia os acontecimentos passados e todas as mágoas, ela se via tendo a relação sonhada com seus pais. eles pareciam orgulhosos e ela nunca havia recebido um tratamento tão afetuoso, chloé considerou desistir. talvez abella e chandler já não fossem aquela pessoa do passado, talvez agora fossem finalmente os pais que ela sempre havia desejado ter, talvez estivessem orgulhosos por sua inteligência e não por ela estar em posição de ‘servidão’ aos mesmos.
cold, clammy, and crowded, the people smell desperate we'll sink any minute, so someone must go
as horas se passaram rapidamente e quando menos esperava já estava no camarim aprontando-se para o espetáculo que começariam em uma hora. suas palmas suadas entregavam seu estado de ansiedade, tensão e excitação. estava aquecendo a voz ao lado de sua substituta – que agora faria parte do balé –, quando a tela de seu celular se iluminou e o som característico entregou que havia recebido uma nova mensagem. cessou o exercício imediatamente, um sorriso largo e espontâneo tomou seus lábios rosados. ❝ ━━  acho que meus pais chegaram, os pais do resto do elenco chegaram super cedo.❞ disse a outra, a garota assentiu e afastou-se levemente para dar privacidade a chloé. beauchamp notou que a mensagem de áudio enviada por seu pai possuía cerca de quarenta segundos, era curta, o que deveria dizer que o mesmo estava anunciando que já estavam em truffaut. ❝ ━━  maddie, boa noite! o time de marketing da chloé cosmetics acabou de me enviar uma mensagem dizendo que já está tudo pronto para o lançamento, conseguiram anúncios em revistas e com essas influenciadoras da internet. abella e eu decidimos vir para ibiza esse final de semana, esquecemos de te avisar. melanie queria ir a esse musical, mas está se sentindo meio mal e o percy foi para a alemanha resolver negócios. eu disse para mel não se importar com essa besteira, sei que você não iria ligar para algo tão pequeno. boa sorte, madelaine. não se esqueça que teremos uma reunião amanhã ás 14 horas em paris.❞ a fala de chandler fora proferida sem muitas pausas, porém era nítido a tranquilidade do homem. estava sereno, de fato não compreendia o peso que suas palavras teriam para chloé. quando o áudio fora finalizado, a garota sentiu como se tivesse levado um tapa estalado em sua face. sentiu seus olhos arderem, ela respirou profundamente ao recordar-se da promessa que havia feito para si mesma; não iria mais derramar lágrimas por conta daquela traição.
everyone's p u s h i n g, everyone's fighting storms are approaching, there's nowhere to hide. If I say the wrong thing or I wear the wrong outfit, they'll throw me right over the side
era nítida a mudança de estado de espírito de chloé, ela sequer conseguia manter um sorriso de falso entusiasmo nos lábios. os colegas pensavam ser concentração para a estreia e desejavam energias positivas sempre que passavam pela loira. em um piscar de olhos já se deparava com a plateia, seu âmago confuso com o misto de emoções divergentes. chloé dava o melhor de si, e como de costume o palco era seu refúgio. quando estava ali todos seus problemas ficavam em segundo plano e tudo que importava era a arte, o público e os olhos brilhantes que a miravam sob a luz dos holofotes. uma breve mirada a plateia e toda a familiaridade do momento seu esvaiu, buscou as írises conhecidas de seus progenitores e não as encontrou. era um lembrete de que eles não estavam ali e nunca estariam.
i'm hugging my knees and the captain is pointing well, who made her captain? still, the weakest must go
as primeiras batidas de “lifeboat” ecoaram pelo teatro, todos os olhares repousavam sobre chloé. era o seu solo, o seu momento de se destacar e mostrar o seu valor como artista.  ❝ ━━  i float in a boat in a raging black ocean, low in the water and nowhere to go...❞ os primeiros versos foram cantados perfeitamente no tom assustado e sortuno que chloé havia dado a heather mcnamara, era intrínseco pois era justamente assim que a loira se sentia. chloé era uma criatura da ambição e do querer, desejava almejar o mundo e ia atrás de suprir seus desejos. Porém, grande parte de seus desejos haviam sido ditados por seus pais e parte de si sentia-se como um naufrago frustrado perdido no meio de um vasto oceano. ela sabia exatamente as coordenadas que devia tomar para sair daquele pequeno bote salva-vidas, sabia que teria de pedir ajuda a terceiros e isso era assustador. Havia passado a vida inteira escutando seus pais falarem repetidas vezes que ninguém jamais seria digno de confiança, jamais alguém a auxiliaria em momentos de necessidade.❝ ━━  the tiniest lifeboat, with people i know. ❞ naquele momento, chloé decidiu que faria o caminho inverso ao de seus pais, iria prova-los de diversas maneiras de que eles estavam errados. estavam errados da forma que a trataram, julgaram e menosprezaram durante toda a vida; e estavam errados ao pensarem que eram o comandante. o mais fraco deveria ir e este não era ela. a partir de agora, chloé beauchamp era a comandante de sua própria vida.
the tiniest lifeboat full of people I know
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angellazull · 5 years
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Depois de começar a acompanhar os posts da @ryollie, me senti inspirado para criar essa pequena história com o novo amigo do Ângelo. Ollie Potter.
(Obs- Desculpe, não sou desenhista, ainda não acertei como desenhar o estilo do cabelo do Ollie.)
After starting to follow @ryollie's posts, I felt inspired to create this little story with Ângelo's new friend. Ollie Potter.
(Note- Sorry, I'm not a designer, I haven't figured out how to draw Ollie's hair style.)
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PORTUGUÊS
Ângelo tinha combinado com a Penny de fazerem o dever de poções juntos depois do período de aulas, mas quando Penny chegou na biblioteca, após o almoço, Ângelo não estava lá, o que deixou Penny muito desconfiada, pois não era do feitio dele se atrasar.
Depois de vários minutos de espera, ela decidiu sair para procurá-lo. Depois de perguntar para Tulipa, André e vários alunos da Corvinal, todos disseram que não tinham visto Ângelo pelo castelo.
Aflita, Penny saiu procurando por Ângelo, até se encontrar com Ollie saindo da sala do professor Flitwick.
Após perguntar se ele havia visto e receber um "não", como resposta, ela conta que está preocupada porque ninguém o viu desde a última aula de herbologia.
– Ollie, estou preocupada, ninguém o viu, íamos fazer a lição de poções, mas não o encontro ele em nenhum lugar. – Penny estava realmente aflita. – Ângelo sumiu, preciso de ajuda para encontrá-lo.
Um flash de memória passou por sua memória quando Penny disse isso. O dia em que Ollie conheceu Ângelo, ele fez uma revelação sobre sua forma Veela.
"– Você tem sorte por ter o Talbott Ollie, ele te ajuda a se controlar, não é? – Ângelo disse com um olhar triste e abraçou os joelhos. – Desde que aquele meninos zombaram de mim, eu tenho um pouco de vergonha desse meu lado Veela, minha mãe me disse para não ter vergonha, mas... se eles já zombavam de mim apenas por saberem, imagina se eles me virem transformado, eu sei que é idiotice, mas não sei o que faria se descobrissem. Por isso quando me transformo, eu me escondo na Floresta Proibida, as vezes fico horas até voltar ao normal.
Mesmo se sentindo desconfortável, ele se forçou a dar um sorrisinho para Ollie.
– Desculpe, mas estou feliz em finalmente poder falar com alguém sobre isso."
Ollie não sabia se poderia contar para Penny sobre o que Ângelo confidenciou a ele, mas ele conhecia Penny muito bem, tinha certeza de que ela nunca zombaria de Ângelo. Se ele podia confiar em alguém era nela.
– Okay, eu vou ajudar. – Ollie esperava que tudo desse certo. – Vamos procurar na Floresta Proibida.
INGLÊS
Angelo had arranged with Penny to do the potions homework together after school, but when Penny arrived at the library after lunch, Angelo wasn't there, which made Penny very suspicious because it wasn't his way to be late.
After several minutes of waiting, she decided to go looking for him. After asking Tulipa, Andrew, and several Ravenclaw students, they all said they had not seen Angelo through the castle.
Distressed, Penny went looking for Angelo until she found Ollie leaving Professor Flitwick's office.
After asking if he had seen and receiving a "no" in response, she says she is worried that no one has seen him since the last herbology class.
“Ollie, I'm worried, nobody saw him, we were going to do the potions lesson, but I can't find him anywhere. - Penny was really distressed. - Angelo is gone, I need help finding him.
A flash of memory flashed through her memory when Penny said that. The day Ollie met Angelo, he made a revelation about his Veela form.
"- You're lucky to have Talbott Ollie, he helps you control yourself, don't you?" Angelo said with a sad look and hugged his knees. "Since those boys made fun of me, I'm a little ashamed of that one of mine." Veela side, my mother told me not to be ashamed, but ... if they already made fun of me just for knowing, wonder if they see me transformed, I know it's stupid, but I don't know what I would do if they found out. When I transform myself, I hide in the Forbidden Forest, sometimes it takes hours to get back to normal.
Even feeling uncomfortable, he forced himself to smile at Ollie.
"Sorry, but I'm happy to finally be able to talk to someone about it."
Ollie didn't know if he could tell Penny what Angelo had confided in him, but he knew Penny very well, he was sure she would never mock Angelo. If he could trust anyone, it was her.
- Okay, I'll help. Ollie hoped everything would work out. - Let's search the Forbidden Forest.
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readytobesafe-blog · 6 years
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RESENHA: PRINCESA MECÂNICA (TRILOGIA: AS PEÇAS INFERNAIS — LIVRO 3) — CASSANDRA CLARE
Classificação: 4,5/5 Alerta: Contém Spoilers
Antes de tudo, só queria dizer que o motivo pelo qual estou fazendo esta resenha é: de todas as que li na internet, de todas as avaliações que vi no skoob, não vi ninguém que se sentiu da mesma forma que eu em relação, principalmente, ao final.
Quando terminei Príncipe Mecânico, segundo livro da trilogia, avaliei-o com 4,5 estrelas, acreditando fortemente que Princesa Mecânica levaria 5 estrelas e junto no mesmo pacote, o título de melhor livro da trilogia, já que segui a linha de raciocínio de como foi minha experiência com a primeira parte da série dos Instrumentos Mortais: Cidade de Vidro o meu favorito, com 5 estrelas, e Cidade das Cinzas em segundo lugar, com 4. Mas não foi assim que aconteceu aqui.
Para deixar bem claro, essa resenha é mais focada no triângulo amoroso do que no desenrolar da trama: Mortmain com os autômatos querendo acabar com os Caçadores de Sombras, sequestrar Tessa, os casais secundários se desenvolvendo (Gabriel e Cecily, Gideon e Sophie) e todo o drama (não no mau sentido) de sempre... Disso eu não tenho do que reclamar, pois como sempre, Cassandra Clare sempre tem tudo muito bem elaborado, sempre nos surpreendendo com alguma revelação depois de acharmos que já sabemos de toda a história. O auge desse livro para mim foi quando a Tessa se transformou no Anjo Ithuriel, matando Mortmain e juntamente destruindo todos os autômatos, acabando finalmente com a guerra no Mundo das Sombras. Quando isso aconteceu eu estava convicta de que o livro seria meu favorito, ainda mais porque faltava mais coisas e certamente mais acontecimentos viriam, e como TODO MUNDO dizia que o final era incrível, arrasador, de nos fazer chorar, eu fui com expectativa.
Ah... sempre as expectativas né?. Mas, para ser completamente honesta, nesse caso, o fato de eu ter me “decepcionado”, não ter sentido toda aquela emoção com o tão famigerado epílogo, foi por causa minha preferência, não simplesmente como leitora, mas como pessoa.
Desde o primeiro livro, desde o primeiro momento, desde antes Tessa aparecer, eu vi que eu preferia o Jem. Que eu gostava mais dele. Mas ué, de certa forma, ela fica com o Jem no final. Não faz sentido você dizer que não gostou! Espere, deixe-me explicar! Quando comecei o livro, eu já sabia que ia ter um triângulo amoroso, e que a pessoa com que Tessa iria ficar de fato, era o Will. Mas não esperava que eu fosse me apegar tanto ao Jem.
Por causa da maldição que acreditava ter sido jogada sobre si, Will tinha medo de que Tessa o amasse e que por causa disso, ela morresse. Por isso sempre a afastava, mesmo que para isso precisasse dizer coisas demasiadamente horríveis. Sempre que o romance deles começava a florescer, Will ia até a flor e a arrancava pela raiz. E durante um período em que estavam separados, Jem foi até Tessa e declarou o seu amor e a pediu em casamento. Ela aceitou prontamente, pois, segundo ela, amava Jem também. Eu não poderia estar mais feliz, certo? Afinal, sempre preferi Jem ante o Will e ele finalmente estava com a Tessa. Mas, para ser sincera, não, não fiquei muito feliz.
Bom, primeiramente, porque no final das contas eu sabia que ela ficaria com o Will, então, para isso, algo teria que acontecer para acabar com esse noivado e, claro, não seria bom. A partir daí já comecei a sofrer, mesmo sem saber o que aconteceria. E eu gostei mais do Jem desde o início e será assim para sempre, mas, por mais que eu goste dele, eu nunca senti a mesma química, a mesma ligação, a mesma intensidade dele com a Tessa do que quando ela estava com o Will. Contudo, eu também não sentia muita emoção quando lia as cenas da Tessa com o Will, pois sabia dos sentimentos de Jem por Tessa. Mas gosto muito de Will também. Tenho empatia por ele, sua dor é quase palpável, e por mais que não me anime muito com suas cenas de romance com Tessa, isso não quer dizer que não aprecio ou que não gosto do casal. Ou seja, esse triângulo foi o mais complicado em questão de saber o que sentir de todos os outros que já li.
Quando Jem se tornou Irmão do Silêncio — o que, vamos combinar, isso matou TODO MUNDO— e disse para Tessa ser feliz com Will, se assim fosse da vontade dela, meu coração ficou feliz por ele está ali deixando tudo claro sobre o que ele pensava, mas ao mesmo tempo pesado, porque sua vida sempre fora tão triste e seu auge de felicidade fora os poucos momentos que teve ao lado de Tessa como sua noiva.
O que me faz pensar que: se Jem tivesse encontrado uma cura para sua doença, Tessa teria se casado com ele, deixando Will para trás. Mas o fato, que enrolei tanto para dizer e que é o motivo de eu estar aqui, é que eu nunca senti que Tessa amou Jem de uma forma romântica. Nunca o amou como uma namorada ama seu namorado, como uma noiva ama seu noivo, como uma esposa amaria seu esposo. Jem é cavalheiro, gentil, encantador e levando em conta a necessidade de proteção que Tessa tinha sobre ele — o qual ela cita a cada 10 páginas como um disco arranhado — ela aceitou ser sua noiva, querendo acreditar que amava Jem da mesma forma que amava Will, e que se casasse com ele, conseguiria esquecer Will definitivamente. Mas a impressão que eu tenho, é que Tessa o amava, sim, mas como se ama um amigo, um irmão.
A meu ver, Tessa Gray nunca amou James Carstairs romanticamente.
Então, no epílogo, quando eles se beijam e ela aceita sua proposta não dita e diz a ele que pretende ficar com ele, eu me decepcionei demais. Mais do que se ele morresse nos braços dela ali na ponte, declarando seu amor por ela. Não derramei uma lágrima com esse epílogo. Meu olho sequer aguou na cena deles. A meu ver a autora tentou agradar ambos os lados, mas para mim, não funcionou.
Amei a trilogia, e sim , gostei de Princesa Mecânica, por mais que eu não tenha gostado desse final, apesar de não saber qual seria o ideal para mim.
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rctten-apple · 6 years
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kids in the dark | adam&eve
                           Há os que digam que pessoas podem genuinamente mudar. E também os que são contrários a essa ideia, dizendo que as pessoas, na verdade, se revelam. Se o caso de Eve foi mudança ou revelação ela jamais descobriu realmente, mas de algo tinha certeza, uma parte dela jamais voltaria a ser o que fora antes. Seu passado foi tenebroso e cheio de tormentas, passou por bons bocados, alguns acompanhada, mas a maioria solitária. Já vira o mundo ter varias faces e presenciara imensas mudanças pelo globo. Viu a terra ser engolida pela água, pisou nas areias do deserto onde fogo desceu do céu e observou o mar que se abriu para o povo passar. Acompanhou as guerras e todas as mortes e tragédias que vieram consigo. Tragédia. Sim, essa seria uma excelente palavra para descrever sua vida. Porém, a palavra errada para descrevê-la.
                          Nunca se achou digna da pena de ninguém. Quando foi criada sua utilidade pareceu bem clara. Existia para ser a companheira de Adam, viera dele, afinal. Por onde ele pisasse, ela pisaria. O ar que respirasse ela respiraria. Eram um só e só eram eles. Aquilo de fato enchia seu coração, a deixava alegre poder ser tão útil para ela, mas amaldiçoou o dia em que tomou a primeira decisão de sua vida por si só. Quando aceitara uma maldita maçã de um ser maligno disfarçado. Foi ali que seu mundo perfeito desabou, tornando-se nada além de cinzas, caos e morte. Verdade seja dita, foi a ingenuidade dela que fez todos os seus filhos e seu marido serem condenados. Quem diria? Quem diria que uma moça como ela fosse capaz de causar tamanho estrago? Bem, após isso fez uma promessa silenciosa de jamais cometer tal erro outra vez. Quando caíram num lugar vazio e sem vida, amaldiçoados e abandonados Eve, na estúpida tentativa de cumprir sua promessa, fazia tudo que lhe era mandado. Não discutia, não reclamava, estava sempre sorrindo e demonstrando carinho e afeto quando lhe era pedido. Aquilo, em sua mente, era amar. Amor era negar quem quer que ela fosse em prol do marido e seus meninos. Amor era baixar a cabeça, fazer suas tarefas e agir conforme alegrasse a todos ao seu redor. Ugh... mais uma frustração para a lista.
                          Sendo tola como era sequer viu a destruição chegando outra vez. Não, não era com sorrisos falsos que se levava uma família. Não era sem repreensão ou regras. Não era sobre se negar já que ela sequer sabia quem ela era no fim das contas. Abel foi assassinado e mesmo assim não foi capaz de ver onde falhara como mãe ao criar um garoto mimado e sem respeito capaz de cometer o primeiro homicídio da história. Tampouco notou quando Adam começou a se afastar, tendo de lutar contra os próprios demônios. Ou quando as discussões começaram e como ele sempre se irritava por ela simplesmente ser uma pessoa completamente oca e sem vida. O pior? Nem mesmo quando ele a deixou foi capaz de compreender que a culpa, outra vez, havia sido sua também. Não podia deixar o comando de sua vida em mãos alheias e reclamar quando os resultados não fossem os que desejava. Foi então que quebrou sua promessa para si e partiu numa longa jornada em busca de alguém que na verdade jamais conhecera de verdade, ela mesma.
                          Os anos se passaram e sua mansidão tornou-se uma tempestade indomável. Sua gentileza e jeito dócil foram substituídos por fogo nos olhos e crueldade nos atos. Eve tornou-se fria, mas jamais sentiu-se tão viva quanto antes. Caçar virou sua meta de vida, tendo treinado por eras e eras, armando-se de seus dons dados pelo Criador e as tecnologias que o ser humano começou a inventar, apesar de que nada parecia cair tão bem quanto o metal de uma lâmina. Mas não se engane, Eve continua tão perdida quanto antes. Andou de um extremo para outro e outra vez não percebeu. Canalizou todos os seus sentimentos e prendeu-os, guardando tão fundo que tinha certeza de que ninguém seria capaz de encontrá-los outra vez. Não queria ser fraca como antes. E não era, mas talvez sua fraqueza tenha se tornado outra.
                             Foi em mais um dia comum de trabalho que ouviu os rumores sobre a vinda do messias. Em algum ponto próximo da Ásia diziam haver um homem realizando milagres por onde passava. Não acreditou nem por um segundo, sabia bem como o céu e o inferno trabalhavam. E certamente aquilo era mais uma piadinha bem velha e sem graça de demônios entediados. Rumou até o local indicado, passando alguns dias lá conversando com os cidadãos e questionando sobre esse tal homem. Todos diziam que era muito recluso e que não haviam visto bem seu rosto. Sequer conseguiam ver a farsa diante de seus olhos. Patético. Foi, porém, numa hospedaria que ficou por algumas noites que ouviu uma garotinha lhe contar que o homem escondia o rosto, pois tinha uma marca na testa. Nesse momento Eve soube muito bem com quem e o que estava lidando.
                            Cain, seu primogênito. Após ser amaldiçoado pela morte de Abel jamais ficava em um lugar por tempo demais. Havia esbarrado com ele vez ou outra e não se surpreendeu muito ao ver que ele parecia caminhar para o mesmo buraco que Adam quando se separaram. Demorou quase dois meses para enfim conseguir marcar uma reunião com esse tal “messias”. Deixou que ele escolhesse o lugar, mas fez questão de armar uma armadilha para quando ele chegasse. O que quer que Cain estivesse metido com naquela vez ela o colocaria na linha e impediria que o filho se atirasse de um penhasco de vez. Mesmo após tudo e após tantos anos ele ainda era seu filho. Nada nem ninguém seria capaz e mudar aquilo.
                          Adentrou o local pouco iluminado. O máximo que enxergava eram meros contornos, mas Eve era uma caçadora há muitos milênios, não precisava ver para enxergar. Os ouvidos estavam atentos a passos novos no recinto. Um sutil curvar no canto dos lábios surgiu conforme ela se locomovia com tanta rapidez e precisão que nenhum som era audível. Sendo quem ela pensava ser não poderia usar seus poderes. Teria de ser cautelosa ou a maldição da marca facilmente a faria virar pó. No meio da sala havia colocado uma corda que ao ser pisada ativaria a armadilha. E assim aconteceu, ouvindo a rapidez da corda erguendo um corpo assim que a mesma cortou o ar ao subir. Aproximou-se do corpo erguido de ponta a cabeça, puxando uma das adagas que carregava consigo e apontando na direção alheia. Os dedos da mão livre se remexeram e as luzes foram acesas. Eve só não esperava, porém, que quem estivesse pendurado ali fosse a última pessoa que esperava ver na vida. 
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                          ❛ ── Adam? ❜  Questionou, ainda que não houvessem sombras de dúvidas sobre quem ele era. Seria mentira dizer que esquecera seu rosto com os anos. Não havia ninguém como ele naquele mundo. Jamais haveria. ❛ ── Bloody hell! ❜  Xingou, claramente descontente, lançando a adaga na parte superior da corda. A lâmina cortou-a com precisão, fazendo com que ele fosse largado. Abriu a boca para falar quando ouviu passos atrás de si. Virou a cabeça e arregalou os olhos ao enfim ver seu filho. ❛ ── Cain! ❜  Gritou, mas ele correu para fora. Num gesto impetuoso ergueu a mão utilizando seus dons para puxá-lo de volta, mas em vão. A marca agiu outra vez, de imediato lançando-a com grande brutalidade para o outro lado da sala, criando um buraco no concreto. Nenhum ser humano teria sobrevivido àquilo. Nessas horas se perguntava se tinha sorte por isso ou não. Só permaneceu ali parada em meio À poeira da parede quebrada, sentindo a dor consumir seu corpo enquanto o mesmo se curava. Por um momento sentiu tudo girar. ❛ ── Garoto idiota...❜  Murmurou baixinho.
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hiraquincy · 3 years
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bleach my soul
Bleach me marcou mais do que eu esperava. Apesar da pandemia ter começado em 2020, a tristeza bateu em 2021 mesmo, talvez pelo distanciamento de alguns amigos. Por isso, eu queria me conectar com alguma obra, ter uma catarse emocional como senti acompanhando Avatar: A Lenda de Aang, Haikyuu, True Detective, Kimetsu no Yaiba, entre outras. Então, enquanto morria de tédio durante um dia, decidi ler a obra de Tite Kubo. E bom, eu acabei de ler no mês passado, seguindo com Burn the Witch e acabei com vontade de falar um pouco das minhas impressões. Sempre gostei de escrever como algo terapêutico, até por não saber me expressar tão bem pessoalmente. É meio pessoal, mas caso alguém esteja lendo, sinta-se a vontade. Já tinha tentado ver alguns episódios do anime quando mais novo, devo ter visto uns 6. Não achei ruim, mas acabei não me prendendo. Honestamente, nem a gente consegue se entender mais novo, então acho que está tudo bem. Enfim, eu geralmente prefiro a versão original do mangá, e fui rapidamente imerso nesse mundo, talvez pelas ilustrações do Kubo e, muita gente critica a falta de uma ambientação, com muitos painéis em branco, mas isso acabou sendo uma das minhas partes favoritas por permitir um destaque total nas expressões dos personagens. Então eu li, mais especificamente, 3 volumes por dia. Me lembro bem de quando, por pura neurose, achei que estava com covid e me distraí lendo a Soul Society sendo invadida por Ichigo, Chad, Orihime, Ganju e, na época, o meu favorito, Uryu. Esse arco é comumente lembrado como o auge da série, mas eu confesso que acabei me simpatizando com o arco antes desse, o do Shinigami Substituto. Acho um começo bastante divertido e admiro o quão dinamizado o que futuramente se tornaria o cotidiano do Kurosaki é apresentado, assim como as pessoas de sua vida. Eu vi o talento da obra logo no início, com Orihime lidando com o irmão hollow, nisso, todos os personagens me interessaram por minha curiosidade de saber mais sobre eles. Talvez por isso ver o quão secundária a incrível Tatsuki Arisawa fica nos arcos seguintes me irrita bastante. Um grande acerto é ver o quão bem estabelecidos os adolescentes são apresentados. Todos tem uma personalidade bem estabelecida e, considerando que o público alvo está na mesma faixa etária dos personagens, uma identificação é bem possível e aposto que a maioria deve se identificar com algum deles e conhecer alguma pessoa parecida com algum dos outros. Particularmente, tenho uma amiga igualzinha a Inoue e um melhor amigo parecido com o Renji. Já eu recebi comparações, talvez por serem alguns dos meus queridinhos, com o Ishida e o Hirako (Obs: eu fui perguntar para uma amiga minha sobre um personagem parecido e ela disse o Urahara por ele ser meio zé lelé, palavras dela. Ela citou o Isshin também). Falando em Ishida, uma das minhas partes favoritas desse arco introdutório foi a aparição do jovem Quincy, por começarmos a ver os efeitos negativos dos shinigamis para outras pessoas e por ter sido genuinamente divertido ver o surgimento de uma dupla de rivais interessante. Apesar da citação ao mini-arco do Uryu, que eu carinhosamente chamo de “Quincy Archer Hates You” por ser o nome do volume, se com o irmão da Orihime pude ver o talento do Kubo não só como ilustrador, mas também como roteirista, com o aniversário de morte da Masaki Kurosaki, mãe do protagonista, pude entender um pouco sobre as motivações de Ichigo como alguém protetor, assim como o seu jeito mais reservado. Claro, ele ainda fala bastante, mas vejo mais momentos introspectivos dele do que de outros protagonistas. Muitas lutas excelentes vieram depois, mas me lembro com carinho de quando o Ichigo nem sabia o nome da sua zanpakutou e lutou com o Grand Fisher. Com essa introdução, foi difícil não se apegar as pessoas ao redor do shinigami substituto, especialmente Rukia Kuchiki. Não irei entrar nessa questão do shipp, mas não é segredo para ninguém o quão forte foi e continua sendo a ligação desses dois e, por isso, quando Renji e Byakuya, dois babacas para quem estava lendo pela primeira vez, aparecem para encaminhar a garota para a sua execução. Se antes os hollows eram majoritariamente irracionais, agora tínhamos dois shinigamis e com Ichigo sequer fornecendo desafio para um deles. E por isso ele fica tão desesperado ao perder. Ele enxerga a sua fraqueza como o motivo para ter perdido sua mãe e agora ele, mesmo com um poder recentemente adquirido, não foi possível proteger outra pessoa importante para ele. Amizade é um clichê, mas se for bem feito, pode ser efetivo. Todos os capítulos antes disso mostravam as relações sociais de Ichigo e isso contribui para a missão de resgate, com o envolvimento de outras pessoas, seja orgânico e cada um embarca em seu próprio treinamento e, bom, o de Ichigo serve para aprofundar as interessantes zanpakutos e quando ouvimos, ou no meu caso, lemos “Zangetsu” pela primeira vez, é quase um evento. Até parei de ler para admirar um pouco. O arco da Soul Society acaba servindo como uma metáfora perfeita para o amadurecimento do elenco. Um grupo de adolescentes embarcando em um mundo que eles não conhecem e repleto de desafios, provações e, no caso deles, uma rebeldia para quebra de convenções, hábito comum entre a faixa etária, basta ver protestos estudantis para um exemplo real. E claro, vários personagens novos, muitos que acabei gostando, como Ikkaku, Yumichika (ele é genuinamente um dos meus favoritos), Rangiku, Hitsugaya, Soi Fon, Kyoraku, Ukitake, Zaraki, Unohana, Byakuya, Komamura, entre outros. É um arco repleto de ação, perfeitamente balanceado para dar destaque a quase todos. E várias lutas excelentes foram vistas. Uryu x Kurotsuchi, Yumichika x Shuhei, Ichigo x uma penca de personagens como Renji, Ikkaku, Byakuya, Kenpachi. Além disso, a revelação do Aizen é bem legal e o personagem acaba tendo ainda mais relevância no futuro, finalizando com sucesso um arco repleto de lutas e aprofundamento do mundo, pois a Soul Society e, especialmente, a Gotei 13 são cheios de carisma, cada um tendo diferentes dinâmicas. O arco seguinte é bem querido também, o arco Arrancar e o seu começo é genuinamente excelente. Quem me conhece sabe o meu carinho pelos Vizards, especialmente Hirako Shinji. A dinâmica desse grupo e uma harmonização entre shinigami e hollow, similar aos Arrancars como o próprio mini-arco Turn Back The Pendulum mostra, sendo interessante de acompanhar e permitindo com que Ichigo entre em harmonia com si mesmo, além de trazer um interessante poder, mas com um limite de segundos, o que acabou tornando inicialmente a forma Hollow algo bem impactante, pena que isso foi perdido com a invasão no Hueco Mundo, em que o limite de tempo foi estendido e sem um treinamento voltado exclusivamente para tal. Logo no seu começo, um personagem cujo potencial foi revelado é o próprio Isshin Kurosaki, antes um mero alívio cômico e agora revelado como um poderoso shinigami e, em uma conectividade interessante, Ryuken Ishida também é revelado, permitindo um aprofundamento do próprio Uryu com seus problemas maternos, uma temática que sempre me ganha, para seus poderes de Quincy serem recuperados. O desenvolvimento desse garoto é fantástico, já que com a presença paterna, descobrimos a sua completa apatia pelo caminho da medicina e, no final de Bleach, ele acabou se tornando um médico, talvez por ter se resolvido com Ryuken graças a flecha que ajudou a matar Yhwach, mas estou me adiantando. A introdução dos Espadas também é um forte atrativo, com o grupo oferecendo um desafio até para a Gotei 13, anteriormente apresentados como forças a serem temidas e eles ainda são, mas devem se superar. No geral, é um ótimo arco, até o Hueco Mundo, quando tenho alguns problemas por lutas que acabam se prolongando demais, ainda que o carisma de Grimmjow e o conceito de Ulquiorra aprendendo sobre o coração sejam bem legais de acompanhar. A luta final contra Aizen é excelente. Todo o conflito foi cheio de idas e vindas, confesso que me iludi achando que eles iam conseguir derrotar o antagonista graças a bankai do Hirako que, ok, explicar todo o funcionamento do seu poder para o inimigo é bem ilógico, mas eu relevo. Nisso, Ichigo acaba abandonando seus poderes, a sua conexão com espíritos, tudo isso para proteger os seus amigos. Muitos acham que Bleach deveria ter acabado nesse arco, mas eu genuinamente discordo, por achar o arco Fullbringer e a Guerra dos Mil Anos superiores a esse daqui. Nossa, falar do arco dos Fullbringers era tudo o que eu mais queria. O timeskip foi arriscado, mas serve para mostrar o amadurecimento dos personagens e também é um arco inteiramente focado em Ichigo. Os seus motivos para proteger. A vida normal que ele pensava tanto desejar acabar sendo um fardo por se sentir vazio e não poder proteger seus amigos contra a ameaça de Tsukishima. Claro, tenho problemas óbvios em Chad e, especialmente, Orihima não receberem seus devidos destaques, uma vez que eles dois são Fullbringers e a última possui um poder bastante interessante. Além disso, eu genuinamente gosto da Xcution e da Ikumi Unagiya. Deve ter gente que enxerga a Ikumi como mero fanservice, mas eu gosto de como ela serve o propósito de figura materna do Ichigo e também comenta de seu problema de guardar os problemas para si, que está tudo bem em permitir ser vulnerável para outros. Ah, e o poder do Tsukishima é genuinamente assustador, por mexer com o psicológico dos demais, semelhantemente ao Aizen, mas contendo o diferencial de que os afetados são todas as pessoas que Ichigo considera. Também acaba servindo como uma forma interessante de evitar toda hora trazer um vilão mais forte, uma lógica bem Dragon Ball, já que o protagonista perdeu seus poderes e está bem mais fraco, e, da mesma forma, os antagonistas são relativamente mais fracos, ainda que o portador do Book of The End tenha dado um bom trabalho para Byakuya. Ver esse arco sendo tratado como um quase filler genuinamente me irrita. É talvez o maior desenvolvimento do Kurosaki, introduz personagens novos, cada um com o seu passado trabalhado, além de que os Fullbringers são relevantes, aparecendo no arco seguinte. Ok, a restauração da zanpakutou foi praticamente inútil porque o Yhwach cortou de novo, mas rever essas velhas figuras foi um prazer. Ainda bem que o anime de Bleach vai voltar para adaptar esse arco final, pois ele genuinamente apresenta momentos sensacionais e eu gosto de alguns dos Sternritters. Falando neles, realmente gosto de como o Kubo apresenta toda uma plurietnicidade, já que os Shinigamis utilizam técnicas com a nomenclatura japonesa, enquanto os Espadas utilizam-se de uma linguagem mais latina e os Quincy possuem técnicas com nomes alemãos. É um pequeno detalhe, mas acaba auxiliando a tornar cada grupo distinto. Tenho problemas com o arco final, mas acho que todos devem ter. O Kubo destruir a real bankai do Ichigo duas vezes destrói todo um potencial de catarse emocional para a surpresa barata de um vilão que ficou exageradamente poderoso, mas, de resto, não tenho críticas fortes. Ver a Rukia utilizando a sua bankai foi um deles, assim como o retorno do Aizen (em um visual bem mais estiloso do que os anteriores, diga-se de passagem) e um desenvolvimento fantástico da Unohana. Além disso, eu realmente tinha que comentar da minha parte favorita, não só do arco, mas de Bleach por completo: Everything But The Rain. Podem falar o que quiserem do simbolismo barato, mas ver como a conexão inicial de Isshin e Masaki começou, assim como os sentimentos de Ryuken por Kanae é lindo. Acompanhamos um pouco do caos dos Quincies na busca por uma linhagem pura e o surgimento de dois amores, tudo isso com um arco ligado a chuva para vermos que a mãe de Ichigo acabou sendo o sol da família e, claro, devem existir frases mais profundas, mas ver o monólogo do antigo Shinigami em que é dito “Ela era o meu sol” me pegou desprevenido e penso sobre isso até hoje. O Yhwach foi derrotado de uma forma bem rápida, especialmente considerando toda a sua construção como uma ameaça quase inevitável que não só via o futuro como também o alterava e o que era para ser o final de Bleach parecia deixar as coisas bastante em aberto. Talvez isso seja pela própria saúde do Tite Kubo, pois quem conhece a indústria dos mangás sabe o quão brutal ela é para a saúde de seus criadores, especialmente para alguém que passou anos fazendo a mesma obra, muitas vezes se isolando, dormindo pouco, perdendo o contato com pessoas outrora queridas e socializando, no geral, apenas com os assistentes. Chamar Kubo de preguiçoso é um desserviço a toda a sua contribuição para a indústria e ele realmente ama o que faz: criar histórias. Caso o artista não gostasse de seu trabalho, eu duvido que Tite Kubo retornaria para criar Burn the Witch, que teve a sua segunda temporada confirmada, mas essa deve demorar um pouco. O motivo? Em 2021, Bleach recebeu um capítulo novo, abrindo o caminho para um novo arco abordando o Inferno e eu estou ansioso para acompanhar o retorno do não mais jovem Kurosaki e seus amigos. Obrigado, Tite Kubo, por ter conseguido me oferecer tranquilidade quando eu precisava. Eu estou melhor agora, bem melhor. Obrigado pela leitura. Talvez um dia eu aborde Burn the Witch, acabei me apegando a Noel e a Ninny.
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caelestis1989 · 6 years
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Review: Arrow 6x23 “Life Sentence” Season Finale
Fiquei um tanto quanto decepcionada com esse final de temporada. Foi bem previsível. Isso já era esperado de acontecer desde a estréia da temporada. A maior parte do fandom já desconfiava que o Oliver fosse revelar ser o Arqueiro Verde,isso não é surpresa. E pelo histórico dos escritores,dificilmente eles conseguem nos surpreender. Esse não é o forte deles,por mais que tenhamos spoilers,eles não são muito sutis. Mas a minha decepção sobre o final não foi bem a revelação,acho isso até bom porque as coisas precisam mudar,a série precisa se renovar,não somente em termos de renovação de temporada. Essa temporada tem sido frustrante e decepcionante pra muita gente,eu deixei minha posição sobre a temporada bem clara. Mas também o que poderíamos esperar de uma temporada que a maior parte do tempo tem sido escrita de qualquer maneira? 
Pelo menos essa season finale não foi pior que a da quarta temporada.
A coisa mais frustrante pra mim nessa season finale foi eles terem poupado o vilão. É patético que o vilão mais medíocre da série ainda ganhou a chance de voltar na próxima temporada e sinceramente não estou esperando muito dessa nova ameaça que eles chamam de Caçadores,eu esperava mais do Quadrante e foi a maior decepção. Tudo isso para servir ao vilão mais mal escrito da série. 
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E agora faz sentido porque a bastarda da Black Siren vai voltar também. Ricardo Diaz matou Quentin Lance e ele foi o único que via algo bom nela,o que é insano pra caramba. Então,ela deve continuar em Star City pra caçar Ricardo Diaz e se vingar da morte do homem que a tratava como filha. Sempre me dá nojo de pensar nos dois desse jeito. Ela não é a filha do Lance. Não importa quantas vezes eu tenha que falar isso,não vai adiantar de nada,isso é caso perdido. Maldito arco de redenção. E mais uma vez eles vão cair nos mesmíssimos arcos de vingança. É uma regra,toda temporada tem que ter algum personagem querendo vingança. Só que o pior de tudo é que vamos ter que aturar essa história reciclada de uma personagem que ninguém mais tolera,com exceção dos fãs de uma Laurel qualquer. 
Eu resolvi começar pelas partes que mais me revoltou porque não quero mais perder meu tempo pra falar de personagens insignificantes. Enfim...
Oliver Queen
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Ele passou o episódio inteiro se despedindo dos integrantes de sua equipe. Começando com John Diggle. Oliver oferece um traje reserva para John. Cara,todos nós já sabemos que o Diggle não usava o seu traje. É risível que eles queiram nos fazer pensar que um traje criado para caber no corpo do Oliver possa entrar no corpo do Diggle. Parem de ser ridículos. John recusa usar o traje de GA,ele diz que nunca foi sobre o manto. Claro,foi sobre a vontade do John querer liderar a equipe. Que droga,quando eu paro pra pensar nesse drama não consigo vê nenhum sentido. Tanto faz. É claro que Oliver está passando o manto para o John porque ele sabe que vai ser preso e a cidade precisa de um Arqueiro Verde. John diz que o Arqueiro verde é um símbolo de esperança pra cidade e que ele vai perder o significado se tivermos mais de um GA. É o Oliver que faz o Arqueiro Verde ser um símbolo especial. Tudo bem que até então,várias pessoas já usaram esse traje mas isso não deixa de ser verdade. O Arqueiro Verde só tem esse apelo por causa de Oliver Queen. 
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 Ser o Arqueiro Verde é a melhor versão de Oliver Queen. Ele é um herói. Então não é qualquer um que pode usar esse traje. E eu não sinto a menor vontade de ver o Diggle usando ele de novo. John Diggle é o Espartano e não vejo nada de errado com isso. Espero que na próxima temporada o John esteja em paz com isso,que ele como Espartano é importante para a missão. Os velhos amigos apertam as mãos.
Então chega a vez do Oliver se despedir de Rene. Ele vai verificar Rene depois de quase morrer numa armadilha de Diaz. Sua bunda foi salva graças aos 7 segundos que Felicity Smoak-Queen deu a você. Oliver diz que Samanda Watson falou à ele que Rene ligou para a filha. Rene só queria escutar a voz da filha,ele também queria que ela soubesse que o quanto ele sente orgulho dela. Rene fica emocionado e não tem nem palavras pra expressar o que sentiu. Oliver entende o sentimento. Ele está prestes a perder a liberdade,vai ficar longe de sua esposa e filho. Oliver diz que não esperava muito de Rene quando o conheceu usando aquele traje ridículo. E era mesmo. Oliver continua dizendo que Rene é um bom homem e que errou em julgá-lo,ele ainda se desculpa por isso. Caramba,eles precisam parar de fazer o Oliver ficar se desculpando desse jeito. Rene tem uma grande parcela de culpa nisso e eu gostaria que o Oliver parasse de ficar abaixando a cabeça pra eles. E também achei um baita exagero os elogios que ele fez ao Rene. Se o Rene fosse isso tudo teria tido mais maturidade,mesmo com uma filha pré-adolescente e com uns 30 anos nas costas ele constantemente se comporta como um adolescente inconsequente. Não acho que isso seja algo pra ser reconhecido com bons olhos. Os dois apertam as mãos.
E chega a hora dele ter uma conversa com Dinah. Ele diz reconhece que ela deixou sua vingança pessoal de lado pelo bem da missão. Pelo menos Dinah se desculpa por ter sido tão dura com ele. Isso não é o suficiente pra mim mas não acho que eles vão fazer os novatos se redimirem de forma convincente. Pelo visto eles vão jogar a maior parte da sujeira pra debaixo do tapete. Eu vi mais empenho em tentar consertar as coisas por parte do Rene. Dinah diz que respeita Oliver mais do que ele imagina. 
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Quando ela falou isso eu só consegui pensar na época em que a equipe era formada por OTA e Roy Harper. 
Oliver se despediu de todos na equipe de novatos,menos o Curtis. 
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Ainda bem que o Oliver não dá a mínima para o Curtis,ele perdeu a chance de mostrar lealdade a equipe,mas preferiu agir como um hipócrita quando reclamou sobre invasão de privacidade e decidiu sair,sendo que ele não tinha nenhum motivo pra isso. E ainda foi mesquinho e invejoso quando ficou se sentindo amargo e dando aquele discuso vergonhoso na recepção de casamento de alguém que ele enche a boca pra dizer que é amiga dele. Além da sua súbita implicância com o Oliver. Curtis é um covarde sem personalidade,vivia falando mal do Oliver pelas costas dele,se sentindo superior,se vangloriando por todos (com a exceção de Felicity e Lance) terem abandonado o Oliver. Curtis é um pedaço de merda que deveria ter morrido no lugar do Lance. E fico aliviada por ele não ter tido tanto destaque no final da temporada,já estava ficando cansada de ver ele roubando o lugar da Felicity como hacker. Pelo menos nos momentos decisivos ele perde a relevância. Isso enche meu coração de alegria. 
E chega o momento que mais significou pra mim como despedida de um personagem veterano na série. 
Oliver e Lance
Lance sabe que Oliver precisou fazer um sacrifício infernal para ter a ajuda de Samanda Watson e do FBI. Oliver diz que recapitulou tudo o que tem feito e percebeu que não deu certo. Ele perdeu a cidade,perdeu a equipe. Só pra deixar claro,ele perdeu a equipe por falta de lealdade dos mesmos. E ele resolveu afastar a Felicity como Overwatch por decisão própria. Ela foi a única que ficou do lado dele quando todos viraram as costas pra ele,até o seu fiel escudeiro,John Diggle. Mas além da Felicity,outra pessoa o apoiou e foi uma figura paterna para Oliver. Quentin Lance. Esse foi o relacionamento que o Lance teve nessa temporada que foi o mais saudável,ainda mais considerando todo o histórico dos dois. 
Lance odiava Oliver e o culpava por toda a desgraça que aconteceu as suas filhas. Eu reconheço que Oliver teve culpa por abalar o relacionamento entre duas irmãs,mas achava muito injusto o Lance colocar toda a culpa na conta do Oliver,ele ignorava a parcela de culpa de suas filhas. Em certo ponto desse episódio,Lance tenta culpar Oliver mais uma vez,querendo dar à entender que sua filha Laurel morreu porque ele permitiu que ela se envolvesse na vida vigilante. É bom lembrar que Laurel fez isso porque quis,e eu gostaria que Lance soubesse que Laurel e Oliver se desentenderam muitas vezes porque ele não queria ela dentro da equipe. Ele sabia que ela acabaria morta e o Lance teria que lidar com a morte de mais uma das suas filhas. Oliver só acabou por aceitá-la no TA porque entendeu que ela faria isso de qualquer jeito e tentou ficar por perto para impedir que algo de ruim acontecesse com ela. Laurel poderia estar viva se ela tivesse desistido de continuar sendo BC,mesmo depois que conseguiu trazer sua irmã de volta a vida. Foi escolha dela! Oliver tem que parar de pagar o preço pelas escolhas de outras pessoas. 
Em dado momento os dois se desentendem porque Lance quer salvar Laurel/BS. Oliver pede que Lance confie nele. Os dois falam sobre como a relação deles têm progredido desde a primeira vez que Lance o prendeu. Lance até pergunta sobre como ele conseguiu passar pelo poligrafo. Oliver diz que é preciso manter os batimentos cardíacos estáveis. Eu só me pergunto como alguém consegue controlar os próprios batimentos cardíacos. Se fosse assim tão fácil,talvez eu não teria que tomar remédio para tratar taquicardia. 
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Eu acabei me desviando do assunto aqui. Enfim...
Dentro do quarto de hospital,Oliver deixa de falar para Lance que Diaz escapou porque sua adorável protegida jogou ele no rio. Eu entendo porquê Oliver não contou mas o meu lado mesquinho queria que o Oliver falasse que a Barbie Dominatrix mais atrapalha que ajuda. Oliver diz à Lance que ele é um ótimo pai. Apesar de ter ficado frustrada e furiosa com Lance a maior parte da temporada,com a sua obsessão em redimir BS eu reconheço que ele é o melhor exemplo de pai na série. Ele realmente é um bom pai,faria de tudo para salvar a vida de suas filhas,ele sacrificaria a própria vida para salvá-las. Só que seria muito mais digno se ele tivesse feito isso pra salvar a sua verdadeira filha,e não uma cópia sociopata dela. 
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Nessa cena também chamou a minha atenção o poster de uma enfermeira com uma criança atrás do Oliver. E no mesmo lugar onde uma vida se perde,outra nasce. Os escritores realmente não são muito sutis,que outro motivo eles colocariam uma imagem que você veria na ala de maternidade,como prenúncio de uma gravidez? Esse poster é uma nova variação da samambaia do amor.
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Esse momento me emocionou muito mais que a cena em que a doutora Elisa Schwartz comunicou à todos no corredor que o Lance não sobreviveu. Essa cena foi linda e tocante. Eu só não entendo porquê eles desperdiçaram uma cena de despedida entre Lance e Rene. E mais uma vez eles tiram o direito de Sara poder se despedir de um ente querido. Que maldade eles fazerem a Sara chegar no hospital e não ter a oportunidade de falar uma última vez com o pai. É claro que essa cena me fez lembrar do Lance entrando no hospital e descobrindo no corredor que sua filha morreu (4x18). É claro que a morte do Lance é um paralelo a morte da Laurel na quarta temporada.
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Diferente de algumas pessoas no fandom,eu não acho que a atuação dos atores falhou nesse episódio. Não foi a atuação que me deixou decepcionada com o final (muito pelo contrário),mas sim a previsibilidade de tudo. Eu teria gostado muito mais se eles tentassem algo diferente que fazer o Oliver ser preso pela terceira vez consecutiva na mesma temporada,como essa teoria da @smoaking-greenarrow. É sempre assim...as teorias do fandom são muito mais intrigantes e interessantes que as escolhas dos escritores. Todos os dias eu agradeço ao fato de que Marc e Wendy estão saindo da sala dos escritores de Arrow.  Eu só acho que é muita audácia do Marc em querer ficar dando dicas para a Beth Schwartz sobre como ela deveria lidar com o drama que ele mesmo causou entre Oliver e Felicity e a sua falta de continuidade do episódio anterior. 
Oliver & Felicity
No episódio anterior,Oliver reconhece que foi um erro ter afastado a Felicity. E uma semana depois descobrimos que em nenhum momento o Oliver falou para a esposa sobre o acordo que fez com Samanda Watson. 
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É como se o Oliver tivesse esquecido as várias conversas que teve com a Felicity no 6x22. Eu entendo porquê o Oliver não disse a Felicity sobre o acordo,ele sabia que ela não iria aceitar que ele se sacrificasse,ela acharia outras maneiras deles lidarem com essa situação. Ela deixou isso muito claro no 6x21,quando ela não estava hesitante com a possibilidade deles virarem fugitivos da justiça. 
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E não me surpreendeu o Oliver fazer auto-sacrifício para salvar todo mundo. É assim que o Oliver ama. Já vimos ele fazer isso tantas vezes. Isso me faz lembrar de quando ele decidiu entrar para a Liga dos Assassinos pra poder salvar a vida da sua irmã. E a maior prioridade do Oliver em se entregar para o FBI foi salvar Felicity e William. Pelo menos eles frisaram muito mais nisso que o sacrifício que ele fez pelos novatos ingratos. O Oliver é abnegado e essa é uma das características que a Felicity mais ama no Oliver. Eu não fiquei chateada com o Oliver por isso,mas não concordo sobre como ele fez isso. E acho a justificativa dele de que não tinha tempo pra contar muita fraca. Não acredito que seja isso,ele teve uma semana pra falar com ela,a não ser que eu tenha entendido errado e o tempo entre um episódio e outro tenha sido reduzido há dois dias. Não importa de qualquer maneira. Oliver precisa entender de uma vez por todas que ele não pode tomar decisões unilaterais quando isso pode afetar a vida de outras pessoas,principalmente a de sua família. Ele é casado,então deveria parar de agir como se ainda estivesse solteiro. Solteiro no sentido de tomar decisões por ele,pela Felicity e pelo filho. Sem ao menos consultá-la sobre isso. Isso me lembrou um pouco sobre a saga do segredo dele na quarta temporada,sobre ele omitir que tinha um filho para a sua noiva. Sobre ele não incluí-la nas decisões. É frustrante que ele caia nos velhos hábitos dessa forma. Mas eu nem posso culpá-lo por isso. Isso foi orquestrado pelos escritores. 
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E mais uma vez agradeço pelo afastamento do Marc e espero que a Beth não consulte o Marc em nenhuma decisão sobre a narrativa do show daqui por diante. Ainda mais depois da bagunça que ele deixou pra trás. Eu tinha dito em revisões anteriores que achava o Marc um sádico,com essa mania de ficar torturando continuamente o Oliver,dizendo que essa tortura e perda faria do Oliver um herói melhor. Eu discordo,uma hora o herói precisa ser recompensado. Ele precisa ter um pouco de felicidade,ele precisa de algum equilíbrio,de alguma normalidade no meio de toda essa loucura. Se não,que sentido teria o Oliver se sacrificar constantemente para salvar uma cidade que não reconhece o valor que ele tem como um herói. 
Como eu disse no começo da revisão,esse é um ponto super positivo do Oliver se revelando como Arqueiro verde para a imprensa. Vai tirar aquele peso de viver na escuridão,de ter que manter a sua identidade secreta. Se bem,que era um dos segredos mais mal guardados da história. Eu sempre ficava abismada com o a ignorância da população de Star City por não ter descoberto isso antes. Mas poderia ser mais absurdo,como o Superman usando um óculos no rosto como disfarce,assim como a sua prima Kara. 
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Nunca vou entender essa lógica em histórias de heróis. 
Felicity desliga a câmera da sala de interrogatório,dizendo à Oliver que conversou com John e eles vão tirá-lo de lá. Oliver diz que vão transferi-lo para uma prisão de segurança máxima. E mesmo que ele fugisse,eles iriam prender todos,inclusive Felicity. “Acho que William merece pelo menos um dos pais”. É claro que Felicity iria recusar o sacrifício de Oliver. Só que Oliver acha que essa é a única maneira de lidar com a situação. 
Eu só espero de verdade que a cidade finalmente reconheça o atos heroicos do Oliver. Se dependesse de mim eu deixaria essa cidade ingrata queimar e pegaria as malas e voltaria para Ivy Town com a minha família. Isso se eu fosse o Oliver,mas não sou. Sorte deles que eles têm um Oliver Queen.
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Eu estava me sentindo tão amarga ontem que estava desejando que a Felicity desistisse de tentar salvar a cidade,que ela levasse o William pra longe dali,pra progredir em outro lugar. Eu estava de ressaca de Arrow,e por algum tempo eu fiquei tão desanimada que nem estava esperando que tivesse coisas boas pra próxima temporada. Até me esqueci da grande possibilidade da bebê Olicity. Eu me refiro à ela,porque me recuso a pensar que eles possam fazer com que seja um menino. Ainda não me conformo com a decisão estúpida do Marc de trocar a baby Sara pelo JJ.
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Essa cena é dolorosa. É só olhar para o sofrimento no rosto dos dois. Eu realmente senti o que Emily e Stephen estavam querendo passar nessa cena.
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E eu concordo com a @almondblossomme quando ela responde a uma pergunta feita por um anônimo dizendo que o Oliver estava se sentindo envergonhado e por isso ele não conseguia olhar por tanto tempo para a Felicity. Não é a primeira vez que Oliver não consegue encarar a Felicity,da última vez que ele fez isso foi depois de ter sido libertado por Adrian Chase do cativeiro no 5x17. Só que daquela vez ele se isolou porque tinha vergonha de dizer que matava porque gostava,isso porque Adrian Chase o fez acreditar nisso. 
Sim,ele falhou com ela e com o seu filho. Mesmo que ele tenha feito isso para protegê-los. 
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Acho que de certa forma,Felicity projetou uma de suas inseguranças aqui. Ela tem medo de não conseguir suprir as necessidades do seu enteado. E ela não está tentando substituir a Samantha como mãe do William. Ela respeita essa relação e se ela tentasse fazer fazer isso,a sua relação com o William poderia azedar. 
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Ela tem razão. William conhece ela há menos de um ano. Não faz muito tempo ele perdeu sua mãe biológica e agora ele está perdendo o pai. São muitas mudanças e traumas pra uma criança em tão pouco tempo.
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Pra mim,essa foi uma das cenas mais emocionais de Olicity na história da série,porque eu sinto a dor deles. Não é justo o que eles estão passando. Não faz nem um ano que os dois estão casados oficialmente e já vão ser separados novamente.
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Eu não consigo sentir raiva do Oliver por ele fazer o que fez,porque ele fez isso de coração puro. E claramente,ele está sofrendo muito. Não acho que ele seja um marido horrível por não contar à ela sobre o acordo. Ele sempre vai se sacrificar por aqueles que ama. Sempre. Acho loucura que as pessoas pensem logo que a Felicity deveria se divorciar dele por causa disso. Não é assim que um casamento funciona. Eles não vão cometer o mesmo erro depois do término no 4x15.
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Me corta o coração vê a Felicity tentando conter o choro. Principalmente,na frente do William.
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A única coisa estranha nessa cena foi a falta de emoção no rosto do William. Mas acho que essa foi uma falha do ator.
William diz estar confuso com o que está acontecendo. Oliver diz que vai explicar tudo à ele. Felicity vira as costas e tenta engolir o choro. 
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Oliver olha para a esposa. Vê ela tentando esconder o sofrimento,mesmo que seja inútil. Ele abaixa a cabeça sentido culpa porquê por mais que não tenha sido a sua intenção,acabou causando isso.
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Eu acho que um dos motivos que ele não tenha se despedido antes da Felicity foi porque essa despedida seria a mais difícil de todas. Por isso ele protelou tanto. E também tem outra coisa que li no tumblr,alguém disse que ele já estava se despedindo dela há algum tempo. Ele estava se preparando pra esse momento. Por isso ele estava agindo tão estranho com a Felicity depois do 6x12. Era sempre a Felicity quem iniciava o contato físico. Porque no fundo ele sabia que um dia não teria isso. Eu consigo entender esse sentimento porque quando senti que estava perdendo alguém muito importante na minha vida eu decidi que deveria me adaptar a iminente perda. E em outra ocasião,eu fiz algo parecido,me afastando da pessoa porque sentia que estava perdendo ela. Esse é o meu jeito de lidar com as coisas. É estranho,mas cada um tem um jeito de lidar com a perda. Nesse segundo caso,no final tudo deu certo. E é mais um dia sobre as interações humanas. Somos complicados e esse é o maior eufemismo do século. 
O Oliver queria uma vida depois que pendurasse o capuz, só que nem tudo saiu como o planejado. Assim como a morte do Lance. Assim ele voltou para o plano anterior de colocar Felicity e William sob custódia protetiva da ARGUS,deixando Lyla e John cuidarem de tudo,na ausência dele. Eu só acho insultante que um cara medíocre como o Diaz pudesse ter provocado toda essa reviravolta. E também é chocante que a maior prioridade do FBI é prender o Oliver,quando eles deveriam se preocupar mais em caçar o Diaz. Se o Oliver não tivesse feito esse acordo, o FBI iria deixar o Diaz fazer o que quisesse na cidade?
Eu sou o Arqueiro Verde!
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“Percebi que tenho negado essa afirmação, com a mesma convicção que estou falando agora. Eu tenho deixado pessoas serem acusadas de coisas que eu venho fazendo. Roy Harper não é o Arqueiro Verde. Tommy Merlyn também não é o Arqueiro Verde. Esses são apenas dois nomes numa longa lista de pessoas que vêm se doando muito e sacrificando tudo em nome da minha cruzada. Alguns deles deram suas próprias vidas na busca de um simples objetivo: Salvar nossa cidade. Star City ainda precisa ser salva. Ontem derrubamos um inimigo,foi um grande passo,mas ainda há muito trabalho a ser feito. Então,estou olhando para o povo dessa cidade,estou olhando para os meus aliados,para os meus amigos,para os meus parceiros,e pedindo a eles para seguir em frente,para continuar lutando. Pedindo para que completem nossa missão. Para salvar a nossa cidade.”
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Pensamentos impertinentes:
Samanda Watson precisa agradecer a Felicity duas vezes. 1) Por salvar ela de ser explodida na armadilha que Diaz preparou pra eles e 2) Por ter colocado o farejador no traje do Oliver,para coletar,ou melhor,clonar os dados do flash drive do colar do Diaz. Agora eles têm os nomes de todos os funcionários públicos que estão no bolso do Ricardo Diaz. A caça as bruxas começaram. 
E ainda estou chateada por ele não ter morrido. Mas sabemos de quem é a culpa do Diaz ainda estar solto.
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O mais bizarro disso tudo é que os fãs da personagem ainda vão bater palmas pra estupidez da BS. Se fosse a Felicity,eles já estariam querendo a cabeça dela numa bandeja de prata. A pergunta que não quer calar: Será que todas as versões da Laurel Lance são estúpidas assim?
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E eu achei super forçado que a BS tenha chamado a Sara. As duas não tem nenhuma conexão,por mais que ela seja parecida fisicamente com a Laurel. Não são as mesmas pessoas. Seria muito mais plausível se fosse a Felicity ou Oliver que tivesse chamado ela. 
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Pelo menos isso fez sentido. Sara buscou conforto nos braços da Felicity e não dá cópia psicopata da Laurel. E eu estava esperando por uma interação das duas desde a quarta temporada. Só não esperava que fossem nessas circunstâncias. Esse abraço tem significado. Felicity está perdendo o amor de sua vida e Sara perdeu seu pai. 
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Acaba comigo esse olhar no rosto do Oliver. 
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Escute a sua esposa,Oliver. Como você disse no 6x04,geralmente ela está certa. 
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O Diaz só se tornou mais irritante nesse episódio. Não aguentava mais as cenas dele tentando intimidar alguém a base de gritos. Ele é patético. Pelo menos ele conseguiu despertar alguma emoção em mim no último momento. Irritação. E raiva por ele estar voltando na próxima temporada. 
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Agora que Anatoly caiu nas minhas boas graças de novo,espero que ele volte na próxima temporada.
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Eu também gostaria de ver flashbacks do Oliver lidando com os outros detentos hostis da prisão Slabside. Pelas informações obtidas até o momento,é uma prisão para meta-humanos. Eu só gostaria de saber o que o Oliver está fazendo lá. 
Também estou ansiosa pra saber como a Felicity vai lidar com tudo:
Cuidar do William sem o Oliver.
Desenvolver a empresa.
E se ela vai querer lidar com o que restou da equipe. 
E eu imagino que ela vai estar empenhada em tirar o marido da prisão.
Outra coisa me intriga,é se o Diggle está guardando o traje de GA para passar para o Roy, porque sabemos que ele vai se tornar regular na próxima temporada. Tomara que Thea peça ao Roy que volte para Star City para ajudar Felicity e William,tirando um pouco do peso da responsabilidade de proteger a cidade. Até porquê o terreno já foi feito para a volta do Roy. Pela terceira vez seguida,eles limparam o nome dele. Imagino que no acordo que o Oliver fez com a Samanda Watson,ele tenha pedido pra ela dar imunidade pra ele também. 
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bbwtsursign-blog · 6 years
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⋅⋆. long drive could end in burning flames or paradise — jackaster. ))
◎⊹.                 Ginger não acreditava que estava ali, em sua mente ela repetia para si mesma para ficar calma, ainda que não houvesse nada de tranquilo ali. Não imaginou que ele diria sim ao seu flerte descarado e nem em um milhão de anos imaginou que estaria ali, no carro do professor, indo para a casa dele para fazer sexo. Foi isso que ela disse que queria, não é? Com todas aquelas definições e oferecendo seu sutiã… Agora no entanto, sua coragem havia diminuído drasticamente, e ela lutava para ficar parada, desferia tapas em sua coxa, de maneira ritmada, incapaz de agir como uma pessoa normal. Jackson devia começar a questionar sobre sua sanidade --- se algum dia ele imaginou que ela possuísse alguma --- de modo que ela trabalhou para pensar em alguma coisa. --- É um belo carro… --- Começou ela, virando o rosto para encarar a reação dele, com atenção. --- Então… Qual é a história dele? --- Ela virou o corpo para ele, mesmo que o cinto de segurança a apertasse, protestando contra a posição nada regular.
@jxcksonville não dava carona para alunas. Na verdade ele não gostava que outras pessoas entrassem em seu carro, quem dirá em seu apartamento. Eram coisas íntimas demais e para quem evitava ligações emocionais, o íntimo não era apropriado. Mas enquanto conduzia o veículo pelas ruas calmas da cidade, em uma velocidade moderada, Jackson apreciava a ideia do que estava fazendo. O professor olhou de soslaio para a mão da garota batendo na própria coxa, aproveitando-se de um trocar de marcha para cobrir com a sua mão a diminutiva feminina. Não era um gesto carinhoso, embora pudesse ser entendido como tal, buscava apenas acalmar a garota — que demonstrava estar ansiosa ante a pequena atitude. Esperava pelas perguntas de Ginger, era quase como se ela sempre tivesse algo à dizer, e estava pronto para quebrar o silêncio quando o comentário da mais nova o fez soltar uma risada anasalada. Não era exatamente o que esperava ouvir, mas era bom. — Obrigado. — Agradeceu simplesmente, direcionando o olhar a ela por um segundo antes de voltar a prestar atenção no caminho, a mão ainda na coxa da garota. — Eu não o ganhei do meu pai, o que ele me deu era horrível. Então eu precisei economizar durante a faculdade para comprar essa belezinha aqui. Mas é claro que como qualquer adolescente eu não consegui, só cumpri o objetivo dois anos depois da formatura. Era o modelo de carro que minha avó sempre quis.
Ginger agradeceu mentalmente quando Jackson cobriu a mão com a sua. Deu a ela algum propósito, justo quando ela estava tão sem saber o que fazer com as mãos que ela estava começando a cogitar a possibilidade de que era um membro inutil, criado apenas para constrangê-la. O alívio veio em ondas e ela tratou de prestar atenção na explicação, cada palavra apenas aumentando a curiosidade da ruiva sobre o professor. --- Horrível? Qual era? --- O riso escapando pelos lábios da mais nova. --- Você é próximo da sua avó?
Era aconchegante manter as mãos em contato com a derme feminina, talvez por isso Jackson não tenha feito nada para alterar o fato, conduzindo perfeitamente o carro com apenas uma das mãos. Responsável, pendeu o olhar por um instante para a mais nova ao ouvi-la rir, erguendo uma das sobrancelhas como se perguntasse se aquilo era sério, e então voltou sua atenção ao caminho. — Era uma picape, uma bem velha. Acredite, nessa época eu ia a pé para a universidade. — Deu levemente de ombros, o riso diminuindo o peso das palavras elitistas. — Eu era, bastante. Mas ela faleceu há alguns anos. — Comentou, sorrindo de lado para a mais nova. Agora a conversa estava ficando íntima.
A ruiva quase engasgou, esquecendo-se de seu nervosismo com a revelação. --- Está brincando? Picapes são iradas! Meu sonho era ter uma picape chevy vermelha. --- Ela riu, agora empolgada. --- Não acredito que você deixava uma belezinha daquelas em casa para andar a pé. --- O sorriso foi diminuindo ao passo que se solidariezava com a perda do mais velho. --- Sinto muito… Deve ter sido dificil… E seus pais?
Uma risada sacudiu seu corpo com a animação alheia, algo que Jackson nunca teve nos anos que foi dono da picape. — Eu não achava elas tão iradas, mas talvez meu conceito acabe mudando... — Sugeriu com um dar de ombros, afastando a mão da coxa dela para realizar uma curva, mas voltando de forma natural para a derme da mais nova. — Eu era diferente naquela época. — Dera de ombros antes de limpar a garganta, acariciando a coxa alheia como se a consolasse, como ela tentava fazer com palavras. — Na época foi. Eu e minha irmã morávamos com ela e o vô Ben já havia morrido. Já meus pais, bom, nunca fomos uma família muito normal. Minha mãe gostava do agito de Nova Iorque e foi embora, já meu pai nunca soube criar de duas crianças. — Riu, pendendo a cabeça para ela ao parar no semáforo. — E você Ginger? Como são seus pais? Seu irmão precisa aprender mais sobre garotas, isso eu já sei.
Ginger não sabia, na verdade, ninguém deveria saber se não os boatos e histórias já teriam circulado pelos corredores. Ela achava dificil alguém ter um histórico familiar tão ruim quanto o seu, mas parecia que Jackson havia ganhado dela, e isso não era nada bom. A resposta que todos diriam seria 'pelo menos você ainda tem sua irmã' mas ela sabia que, no que tangia a perda, não importa o quanto você tem, só o que lhe foi tirado. --- Isso é... é muito ruim, Jackson... --- Ela disse, apertando a mão dele assim que ela voltou para sua perna, acariciando o dedão na pele alheia. Ela nem sequer percebeu que não o chamou de "professor" ou "Sr. Lazar". Era Jackson, como se fossem amigos de longa data, e por mais estranho que parecesse, era assim que ela se sentia. --- Jake é legal... Ele se esforça. --- Ela concedeu, ainda que ela sabia que Jake nem ao menos tentava no que dizia respeito a namoros. --- Os Goldmans são ótimos. Uma das famílias mais legais que já morei. Quando se vive em lares temporários a gente vê de tudo um pouco... Eles são bem especiais. --- Ela deu de ombros ainda que cada sílaba imprimisse o carinho que sentia pelas pessoas que nem eram seus pais de verdade. --- E sua irmã? Conte-me sobre ela.. --- Ela pediu, desenhando círculos nas costas da mão do moreno, desatenta.
Não gostava de conversas profundas, elas te deixam expostos para outra pessoa, vulnerável. E para quem gostava de controlar tudo, ficar exposto não era algo que apreciava. Mas também não podia simplesmente pedir que Ginger mudasse de assunto. Não queria. Concordou com a mais nova, o sorriso presente em seus lábios sendo algo forçado, como se devesse isso à ela. — É a vida... — Ele disse simplesmente, encolhendo os ombros de leve conforme afundava os dedos sem muita força na derme da ruiva, como se dissesse um silencioso 'obrigado'. — Ele é um rapaz legal, mas não sei se ele se esforça. Acho que terei que ensinar alguns truque ao garoto. — Riu de leve, voltando a atenção ao trânsito ao arrancar com o carro. Havia ouvido falar da garota e de seu histórico, mas ainda assim preferia ouvir dela própria. — Me faça um top três das melhores famílias que já morou. Existe tantas familias para um top três? — Perguntou com falsa surpresa, sorrindo à ruiva antes de menear a cabeça. Era fácil falar de Lydia. — Ela é uma garota muito esperta, um ou dois anos mais velha do que você. É gentil e doce, merece todas as coisas boas do mundo. Mas é um pouco ingênua às vezes. As encrencas em que eu tive que salvá-la…
Com o encolher de ombros, fato que os olhos azuis acinzentados da ruiva não deixaram de notar, ela logo percebeu que aquele assunto havia terminado. Não podia culpá-lo, afinal, não é agradável detalhar os piores momentos de sua vida a estranhos, no entanto, ela precisava saber. Começou com apenas uma maneira de distraí-la, mas agora estava fascinada. --- É mesmo? E eu posso saber quais truques seriam esse? --- Ela estreitou os olhos, o jeito travesso e o flerte voltando aos poucos. --- Há famílias o suficiente para um top 10, se quer saber... --- Ela riu, não ficando desconfortável de falar sobre aquilo, uma coisa boa sobre Ginger é que ela normalmente via o copo meio cheio. --- Os Goldman, é claro, os Park… Eden, a filha deles é minha melhor amiga até hoje. Era como uma festa do pijama, todos os dias... E uma senhora de meia idade que adorava palavras cruzadas e compras por catálogo... Acho que foi o mais próximo que eu tive de avó... Além disso ela era ruiva e foi legal imaginar como era ter uma família que eu pertencia, sabe? Biologicamente. --- Ela riu com seu gracejo, dando uma pequena olhada na vista antes de voltar a olhá-lo com atenção. Tinha que confessar que poder admirá-lo, o quanto quisesse enquanto ele dirigia era algo era tão esmagador que ela se arrependeu de não ter aprendido a fotografar com Catarina. O nariz reto, a pele bronzeada e os olhos verdes... Jackson era tão lindo que nem mesmo uma fotografia faria jus a sua beleza, mas seria bom ter algo para lembrar daquele momento posteriormente. --- Então você é um irmão superprotetor? --- Ela riu, quase visualizando a cena de Jackson com a irmã, e a cena imaginária aqueceu seu coração. --- Ela tem sorte de ter você. --- Ela disse, em um suspiro.
Agradeceu mentalmente quando o assunto que se manteve fora o irmão adotivo da mais nova, sair da zona de conforto não era algo que fazia com frequência, mas ao lado de Easter temia desejar se acostumar com aquilo. Parecia tão simples para ela abrir-se que quase a invejava. O sorriso ladino voltou aos seus lábios com o questionamento, e tudo o que fez fora estalar a língua antes de voltar a falar. — Truques de meninos. Ele precisa aprender à manter uma conversa com uma garota por mais de quinze minutos sem mencionar a bolsa de valores ou Luis quinze. — Brincou, a expressão divertida tornando-se de puro estranhamento ao ouvi-la rir. Como era capaz de tratar o assunto com tanta... facilidade? Ao que parecia tinha algo à aprender com a ruiva. — É legal isso de continuarem amigas, acho que mostra que foram realmente irmãs pelo tempo que ficou com eles. Mas, sabe, você ainda pode pertencer à uma família. Biologicamente. Quando construir a sua. — Dera de ombros, como se aquilo fosse óbvio, o sorriso ainda presente nos lábios delineados, mesmo que os olhos focassem no caminho à frente. — Estamos quase chegando, e você já pode parar de me comer com os olhos. — Brincou, observando-a de soslaio ao ser atingido por aquela estranha, porém de certa forma confortante, sensação de estar sendo observado. A cabeça pendeu para ela mais uma vez, voltando para o caminho antes de concluir o pensamento. — Eu acho que sim, mas isso se estende além do título de irmão. E no final das contas, acho que a sorte é minha.
--- E como isso funciona pra você? --- Ela insistiu, as sobrancelhas arqueadas conforme a curiosidade crescia mais a cada segundo que passava. Não que ela quisesse imaginá-lo flertando com outras, mas sabia que isso acontecia, afinal ele era ele. Ao falar de Eden a feição da ruiva relaxou, carinho e admiração tomando conta do seu ser por completo. --- Nós somos kindred spirits. --- Ela afirmou, com o jeitinho sonhador de sempre, mas, por incrível que pareça, apenas deu de ombros quando o assunto de formar sua própria família surgiu. --- Sem querer diminuir seu trabalho... Mas biologia não é tudo quando se trata da família... --- A mãe de Jackson o abandonou, sua mãe havia a abandonado no hospital no dia que nascera e ninguém da sua família havia aparecido para reclamá-la, por outro lado, algumas pessoas especiais haviam a tomado e cuidado dela e isso significava mais que sangue. --- Tão rápido? --- Ela lamentou, rindo do fato de ter sido pega no flagra dando um pequeno tapinha na mão dele, em censura. --- Ela é sua alma gêmea também. --- Comentou Ginger, o sorriso genuinamente feliz. Alegrava a jovem que Jackson tivesse alguém daquela forma, ainda que ela não soubesse do porque aquilo a agradar tanto, tão rápido. Ela deu uma olhada para o bairro em que o professor morava, repleto de prédios e comércio... --- Morei naquele prédio... Uma vez. Linda Lipschitz ainda mora por aqui?
— Para mim? — A surpresa era evidente em suas feições e seu tom de voz, e tudo o que Jackson conseguiu fazer fora limpar a garganta. A visa de casanova havia sido uma das únicas coisas naturais que aprendera, e também o livrou de se envolver com vícios como bebida, drogas e jogos. — E fácil, eu acho. Devo agradecer a genética por esse lindo rostinho, ele é o responsável por todo o trabalho. — Brincou, evitando entrar em detalhes. Ele podia ser muitas coisas, mas não era o cara que falava de outra na presença da atual companhia. Relaxou com o comentário sobre a asiática, voltando a retirar a mão do corpo alheio para que pudesse concluir outra curva. — Isso é uma ligação e tanto entao. — Comentou por cima, arqueando as sobrancelhas ante o restante das palavras da ruiva. — Touché. — O tom jocoso acompanhava o sorriso divertido conforme entregava a vitória daquele diálogo à mais nova. Ele mais do que ninguém tinha razão para concordar com a estudante. Família era muito mais do que biologia básica. — Podemos dar mais algumas voltar no quarterão se quiser. Ou continuar a conversa lá em cima. — Sugeriu de inocente, rindo com o tapa na mão. Sequer havia reparado que voltara a confortar os dígitos na derme alheia. — Acho que ela é sim. — Comentou em resposta ao que fora dito sobre sua irmã, o sorriso genuíno apontando em seus lábios ante as mais simples lembranças da irmã. Diminuiu a velocidade conforme aproximava-se do prédio, à tempo de poder inclinar o corpo na direção de Ginger e espiar pela janela o local onde ela apontava. — Então quase fomos vizinhos! — Comentou divertido, voltando à postura correta para poder estacionar o veículo. — Ouvi dizer que ela se mudou depois de mais um divórcio e dois gatos, mas podemos verificar mais tarde.
Ao ver o carro diminuindo de velocidade, e Jackson se inclinando em direção a janela, o coração da ruiva se tornou como um tambor, batendo forte em sua caixa torácica, como se quisesse fugir. Apesar da reação, ela não sentia-se insegura, na verdade, depois de conhecer ele melhor, ela tinha certeza de que queria subir, e aquela tinha sido a decisão mais fácil da noite. --- Eu gostaria de subir, se não for ruim.. --- O sorriso travesso foi abafado pela mordida nos lábios rosados da menina, não de uma maneira temerosa, mas se lembrava muito bem da reação dele quando ela fizera aquilo mais cedo. Os dedos dela foram até o fecho do cinto de segurança, soltando-a para que ela pudesse se inclinar em direção a ele. Eles estavam ali, longe dos olhares de todo mundo, não havia porque esperar. Primeiro, ela pousou as mãos no peito nu do professor, o rosto perto o suficiente para sentir a respiração alheia em sua bochecha, e ela experimentou como era senti-lo por alguns segundos. A respiração pesada e um pouco ofegante indicava muito bem onde ela queria chegar com aquilo, e os lábios se tocaram, por apenas um segundo antes do celular da ruiva começar a tocar. O bolso do vestido fez seu corpo saltar e ela se encolheu, envergonhada, como se fosse sua culpa receber uma ligação naquela hora. Ela tirou o aparelho do bolso, se deparando com a foto do irmão. --- É o Jake. --- Ela murmurou, sabendo do que deveria se tratar. --- Ele vai me matar se souber que eu sai da festa sem ele…
A afirmação feminina sobre conhecer seu apartamento o fizera exibir um sorriso nos lábios delineados, e este fato era totalmente novo para o professor, que assentiu calmamente. — Não vai ser ruim. — Garantiu para a discente, a mordida nos lábios dela não passando despercebida, mas Jackson limitou-se à estalar a língua no céu da boca, como se dissesse que ela não deveria ter feito aquilo. Soltou o próprio cinto de segurança, o corpo inclinando-se contra o dela da mesma forma que ela se aproximava. O contato dos dedos delicados com seu peito, porém, fora inesperado, e o mais velho retraiu o peito de leve em resposta. Os dedos pareciam frios e ao mesmo tempo quentes em sua derme, e o sorriso que brotou em seus lábios fora sacana. Qualquer sorriso, no entanto, desapareceu ao sentir os lábios dela contra os seus, febris. A mão alcançou a cintura fina da ruiva, dígitos afundando na pele macia ao tentar puxá-la contra si. O ruído do telefone, contudo, fizera com que risse contra os lábios femininos, aceitando o afastamento. — Jake, Jake... — Repreendeu assim que ela mencionou o nome do irmão, ajeitando-se no banco. — De carro você não demora para voltar…
Não que ela precisasse de uma confirmação, desde que ele se inclinara em sua direção, um movimento simples mas que deixou um rastro do perfume quente do moreno, ela já sabia que não seria ruim... Por isso, ela apenas assentiu uma única vez, ansiosa para o toque dele. Era íncrivel que eles haviam flertado, ela havia insinuado que queria transar com eles, eles estavam na frente do prédio do docente e eles nem haviam se beijado. Quando os dedos se afundaram em sua pele, por cima do tecido branco, Ginger estremeceu. O breve contato de lábios fazendo jorrar uma sensação quente por seu corpo e ela arfou baixinho até que o celular a obrigou a deixar aquilo de lado. Ver Jackson assumir a posição no banco a fez se encolher em protesto. Não. Não queria voltar a estaca zero. Gostava de onde as coisas estavam indo... As mãos, a respiração ofegante... --- Então a gente podia aproveitar... alguns minutos? --- Ela novamente mordeu os lábios, agora não de propósito, apenas ansiosa demais para que ele voltasse a tocá-la.
A expressão de surpresa era mentira, mas combinava perfeitamente com Jackson ao entreabrir os lábios conforme observava Easter. — A senhorita é uma safada, senhorita O'connell. — Brincou com a ruiva, agradecendo porém por ser ela à sugerir aquilo. O morder dos lábios femininos, fez com que respirasse fundo, quase como se precisasse se manter em controle, e então ele inclinou-se contra ela outra vez. Porém, os lábios não tocaram os dela. Parando à poucos centímetros dos de Easter, o professor fizera questão de observar os olhos claros, não desviando-se sequer por um segundo, ao elevar a mão para o lábio da garota, contornando-o com a ponta dos dedos. — Não faça isso de novo, por favor. — Pediu, sinceridade impressa em suas palavras, e então as costas das mãos acariciaram a bochecha da mais nova, antes de pegar o queixo alheio entre o indicador e o polegar, encerrando a distância entre seus lábios e os dela com uma lentidão exagerada. O beijo casto e tímido sendo capaz de fazer seu coração disparar.
--- Se você não quiser... --- Ela fez menção de se afastar, mas seu fingimento não durou muito tempo e ela estava completamente consciente da presença dele no mesmo instante que ele começou a se aproximar. Ansiosa e dominada por hormônios adolescentes, Ginger sentia o coração saltar pela boca, os toques em seus lábios a fazendo engolir em seco, podendo ouvir sua respiração pesada tão alto quando as palavras do professor. Ela apenas assentiu e assim que ele aproximou os lábios nos dela ela tocou a pele do pescoço alheio, buscando os fios curtos de sua nuca com as pontas dos dedos, prendendo-se ali, aprofundando o beijo aos poucos... Podia sentir a timidez, o desconhecido.. mas também sentia desejo e ela mordiscou o lábio dele dessa vez, fazendo-a rir em resposta, estremecendo o corpo pequeno da ruiva em ondas. --- O que? Eu não fiz...
Não se deu o trabalho de responder à fala feminina, acreditando que sua aproximação já era resposta demais. A reação ante seu toque nos lábios dela fora observada com um sorriso nos lábios, que se desfez ao tocar seus lábios nos da garota. Para alguém que sempre gostava de controlar as coisas, parecia fácil ditar o ritmo calmo do beijo. Isso até sentir a mordida de Ginger, que o fez se afastar de leve. Observou-a com uma sobrancelha arqueada, segurando-se para não rir. — HA-HA! Muito engraçado, Ginger. — Caçoou da menina, finalmente rendendo-se ao riso. Colocou uma mecha de cabelo alheio para atrás da orelha, voltando a aproximar-se, mas sem renovar o contato.
--- Eu sou uma garota engraçada. --- Ela concedeu, com um dar de ombros, como se não fosse nada demais. O sorriso foi diminuindo, até que se torna-se algo confortável, singelo e doce. Olhar nos olhos de Jackson enquanto ele tocava os fios acobreados de seu cabelo, aquilo parecia uma cena tirada de um filme. Ela costumava ver a vida em cores vibrantes, mas Jackson era pura calmaria e ela podia se acostumar com aquilo. Podia se acostumar com aquele olhar. Ela suspirou uma vez, aproximando os lábios lentamente, sugando o lábio inferior dele com gentileza, sentindo seu gosto com calma, apreciando cada sensação, cada pequena vibração que seu corpo parecia emitir com o contato. Após alguns segundos, ela depositou um último selinho, com carinho e tornou a sorrir. --- Okay.. Pode me levar de volta agora. --- Bem na hora, seu celular vibrou novamente, os lembrando do porque precisavam.
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mulherama · 6 years
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‘Menino ou menina’: Como lidar com a ‘decepção’ ao descobrir o sexo do bebê?
De acordo com psicólogo, sentir certa frustração quanto ao sexo da criança é normal, mas acrescenta que, em casos assim, a ajuda psicológica é essencial
Dizem que as mulheres, ao descobrir que estão grávidas, conseguem “sentir” se o bebê é um menino ou uma menina apenas pelo “instinto materno”. O problema, no entanto, é que essa intuição nem sempre bate com o resultado do ultrassom que revela o sexo do bebê e, em muitos casos, a informação dada pelo médico decepciona a futura mãe, que, às vezes, já fez inúmeros planos para a crianca acerca daquela suposição.
Para psicólogo, grávidas que não aceitam o sexo do bebê precisam de ajuda e a família tem um papel importante nisso
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Para alguns, a frustração é uma bobagem e “o que importa é ter saúde”, mas psicólogos afirmam que, quando as mulheres ficam excessivamente incomodadas com a revelação do sexo do bebê, precisam de ajuda especializada. É o caso de Vanessa (nome fictício), mãe matogrossense que, na última semana, resolveu desabafar em um grupo fechado do Facebook após se decepcionar com o resultado do ultrassom.
Na postagem, ela conta que já tem duas filhas e, quando engravidou, começou a sonhar com a possibilidade de ganhar um garotinho. Sem saber oficialmente se esperava um menino ou uma menina, ela escolheu o nome do filho, planejou as roupas que compraria e até as brincadeiras que faria com ele. Não demorou muito, porém, para o sonho ir por água abaixo.
Após fazer (e repetir) o exame para descobrir o sexo do bebê que está esperando, a mulher precisou encarar a realidade: ela será mãe de mais uma menina. “Quando o doutor falou, eu fiquei muito triste, com uma vontade imensa de chorar. Não consegui sentir emoção ou amor, apenas infelicidade. Pedi perdão para Deus, pois já tive depressão. Tenho medo de sentir ódio dessa criança”, conta ela, que está passando por um momento difícil com seus familiares e amigos.
A mãe que se chateou ao descobrir que espera uma menina, já sonhava com as roupinhas que compraria para o filho
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“Minha família e meu ex-namorado estão me julgando demais, mas ninguém sabe o que se passa dentro de mim. Ninguém foi capaz de sentar comigo para conversar ou tentar ajudar de alguma forma”, completa, ressaltando que, por conta do comportamento dela, o pai da criança (e ex da moça) está pensando em criar a menina sozinho. Diante de tamanha decepção, ela admite que ficou feliz com a proposta e acha que conseguirá abrir mão da guarda da filha facilmente.
“Muitas pessoas falavam que o bebê seria um menino e eu coloquei isso na minha cabeça. Acho que não vou conseguir sentir amor por essa criança. Sei que é errado o que estou dizendo, mas é o que eu estou sentindo”, comenta. A reação das outras mães que participam do grupo, porém, não foi como ela imaginou. Preocupadas, as mulheres tentaram aconselhá-la, lembrando-a de que a cor das roupas que ela comprou para a criança não é motivo de chateação, já que meninas e meninos podem usar azul, rosa ou qualquer outra cor.
“Aconteceu a mesma coisa comigo e eu poderia ficar triste ou com raiva, mas fiquei feliz, mesmo querendo muito uma menina. Quando a gente engravida, sabe que não dá para escolher o sexo. A criança não tem culpa de nada”, diz uma das grávidas do grupo. “Isso é porque você colocou na sua cabeça que seria um menino. É mais decepção de sua parte do que falta de amor pelo bebê, daqui a pouco você se acostuma com isso e tudo passa”, declara outra.
“Frustração precisa ser tratada”, afirma psicólogo
Com o tratamento psicológico, a chance de superar a decepção e seguir em frente é grande, segundo o especialista
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Para o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg, o comportamento dessa mãe representa uma tendência que ela tem de querer controlar a realidade com um processo de onipotência. Uma leve chateação por ter sonhado com o sexo de um bebê e o resultado do exame apontar outro é natural, mas dizer palavras pesadas e ameaçar não aceitar a gravidez de forma alguma é um sinal que a saúde da mulher não vai bem.
“Ela não está preparada para a maternidade”, diz ele, ressaltando que ela precisa lidar com essa frustração como quem lida com uma doença. “Essa mãe precisa superar, procurar um médico com urgência e fazer acompanhamento psicológico para compreender o papel dela, que é o de gerar uma vida, e não gerir um destino. Essa mulher vai ter de aprender a diferença entre ser poderosa, o que ela é, e ser onipotente, o que ela não é”, comenta o especialista.
Ainda segundo ele, todo mundo precisa ter em mente que a vida não é uma conta de matemática. Quando se fala em gravidez, não se pode levar em consideração o fato de uma mulher já ter gerado meninas para presumir que a próxima gravidez será de um menino ou vice-versa. “As grávidas não podem querer fazer o papel de arquitetas, como se estivessem construindo obras”, defende.
O papel dos familiares dessas mulheres também é importante, segundo Jacob. Conforme explica o especialista, culpar e se recusar a compreender a decepção delas – como fez a família de Vanessa – só atrapalha. “A família deveria insistir para as mulheres procurarem ajuda com um tratamento. Não é questão de culpabilizar, é questão de compreender a angústia e ajudar a superar a fase difícil”, afirma.
Após o exame para saber se o bebê é menino ou menina, os amigos precisam entender a reação da mãe, já que é uma fase
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No caso de Vanessa, Goldberg enfatiza que não dá para julgar e levar tudo “a ferro e fogo”. “Essa moça não é uma criminosa, é uma vítima de um anseio neurótico e precisa resolver esse problema”, explica ele, que torce para que ela consiga mudar suas atitudes o quanto antes. O psicólogo também enfatiza que muitas mulheres rejeitam o sexo do bebê dessa forma, e a única diferença entre elas e Vanessa é de que ela teve coragem de expor uma fraqueza na internet.
Adriana Severine, que também é psicóloga e atende muitas gestantes, crianças e adolescentes, concorda com Goldberg e acrescenta que é importante agir com rapidez para iniciar o acompanhamento profissional em casos como o de Vanessa o quanto antes. Segundo ela, isso é importante não apenas para o bem-estar da mãe, mas também para o do bebê, que sente a rejeição e pode ser afetado por ela.
“O bebê sente que é amado e desejado, e é bem legal quando ele já tem um nome para ouvir e se acostumar com o som”, aconselha, avisando que é bacana conversar com a própria barriga e declarar frases de amor e positividade durante o período de gestação.
Apesar de a situação ser complicada e não ser fácil lidar com ela, os especialistas garantem que, com ajuda psicológica, nada está perdido. Segundo eles, mulheres que rejeitam o sexo do bebê durante a gravidez podem, sim, virar o jogo e mandar a decepção para longe. “Uma vez resolvido esse impasse, elas poderão entender a realidade e aceitar a criança, sendo menino ou menina, com o afeto que é necessário”, conclui Goldberg.
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josetis-blog · 4 years
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Termo criado por @augustocury que me faz refletir sobre nosso comportamento em relação ao outro.
Busquei por muito tempo ser amada e aceita pelas pessoas, e sabe o que descobri?
Ninguém vai nos aceitar, enquanto nós não nos aceitarmos primeiro.
Algumas pessoas que eu implorava por amor, na verdade, já me amavam, mas não como eu "imaginava" ou "queria", ou esperava. Por que?
Porque nenhum AMOR humano será suficiente para nós, quando acumulamos faltas do passado.
Entenda que NUNCA, NINGUÉM vai te COMPREENDER, te AMAR, te ACEITAR, te PREENCHER, te SUPRIR como Seu PAI Celestial!
Entendi que eu estava atrás das "migalhas", quando Deus Pai tinha um banquete à minha espera.
Enquanto isso...eu ficava à porta do palácio real do meu Pai, catando as migalhas que as pessoas deixavam cair, pedindo "esmolas" de aceitação, de aprovação, de afeto, amizade, companheirismo e amor ...
Essa revelação foi muito forte e dolorosa para mim....minha alma gritou...gemeu.....esperneou:
"Senhor me liberta da necessidade de aprovação do outro e de ser aceita pelas pessoas....te imploro"....e aos poucos, Deus foi me colocando em situações, em que, eu deveria escolher receber o Amor Dele ou ainda ficar mendigando a aceitação do outro...
Escolhi entrar no palácio...escolhi sentar à mesa....escolhi participar do banquete. ..
E você?
Qual a sua escolha?
#robertasara
#saradasparasarar
#curaemocional
#reflexãorobertasara
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canalheyysa · 4 years
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resumo punição para inocência - agatha christie
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Começamos o livro com Arthur Calgary chegando ao Recanto do Sol. Assim que toca a campainha, é recepcionado por Hester Argyle, que deixa claro que seu pai, Leo Argyle, não recebe ninguém sem hora marcada. Mesmo dizendo que vem com novidades sobre Jack, seu irmão, Hester deixa claro que eles não querem saber do assunto. É só quando Calgary cita o nome do advogado Marshall que sua entrada é permitida. Nos é relatado então o ocorrido envolvendo Jack Argyle: dia 9 de novembro do ano atrasado, cerca das seis horas da tarde, Jack Argyle (a quem chamam Jacko), veio até o Recanto do Sol pedir dinheiro a Sr.a Argyle, que recusou. Mais tarde, nessa mesma noite, a Sr.a Argyle foi morta. Atacada com um atiçador de lareira e abatida. As impressões digitais de Jacko estavam no atiçador e uma considerável soma em dinheiro havia desaparecido da gaveta de Rachel. A polícia capturou Jacko em Drymouth. O dinheiro foi encontrado com ele, a maior parte em notas de cinco libras, sendo que em uma delas havia um endereço escrito que permitiu sua identificação, pelo Banco, como sendo uma das que haviam sido entregues à Sra Argyle naquela manhã. Ele foi acusado e julgado. Ele morreu de pneumonia seis meses após ter começado a cumprir sua pena. Jacko na época, disse ter um álibi, ele havia pego uma carona, mas o homem do carro nunca foi encontrado. O homem em questão era Arthur Calgary. Depois de ter dado a carona a Jacko aquele dia, Arthur foi atropelado por um caminhão e teve uma série concussão, que tirou parte de sua memória. A cerca de um mês, embrulhando umas amostras (ele é cientista), viu a matéria em um jornal e a memória voltou. Contatou Marshall, o advogado, afim de limpar o nome de Jacko. Ao contar isso a família, a reação não é a esperada, todos dizem que era melhor ter deixado as coisas como estavam. Após Arthur ir embora, todos os filhos são informados da novidade, e Mick diz aquilo que ninguém queria dizer "Quem de nós a matou?" Mick vai então atrás de conhecer Arthur, e nessa visita sabemos uma informação muito importante: todos os filhos de Rachel eram adotivos (Mary, Mick, Tina, Hester e Jacko). Por meio de Marshall sabemos que a Sr.a Argyle, em sua ânsia de ser mãe, sempre foi muito protetora e deu de tudo as crianças. Ela gostava de ter tudo sob seu controle. Tudo começou com a adoção de Mary. Daí, quando a guerra começou em 1939, ela fundou uma espécie de creche, de onde vieram as outras quatro crianças. Arthur acaba descobrindo também que Jacko fora casado, e havia deixado uma viúva, informação que ninguém havia dado. Quando as informações chegam a polícia, o Major Finney e o Inspetor Huish percebem o erro que cometeram a quase dois anos atrás, e que agora tem o problema novamente em suas mãos. E agora a situação era ainda pior, todas as provas estavam bem frias. Não havia questão monetária, já que a série de fundos já havia sido estabelecida antes da morte de Rachel. O único com a ficha um pouco suja era Leo, que estava para casar-se novamente com Gwenda, sua secretária. Poderia o amor deles ser um motivo para matar a falecida esposa? Enquanto Huish pensa, Arthur vai atrás da viúva de Jacko. Ao encontra-la, descobrimos que o casamento era escondido da família, e que a revelação dele com a morte de Jacko trouxe muita surpresa para todos. Apesar disso, a viúva, que agora já estava casada novamente, deixou claro que já pretendia se divorciar de Jacko. O único a ser mais compassivo com a situação foi Leo, que passou a dar dinheiro a moça como forma de ajuda. Sem muitas informações, Arthur visita o antigo médico da família, MacMaster. Ele confirma novamente a informação de que as crianças eram paparicadas demais, de forma até prejudicial. Já Leo, havia ficado de lado.  Ela tentava controlar a todos, e todos tentavam fugir disso. Inclusive, Mick nunca a amou, por que queria voltar para casa, mas não pode fazer isso depois da guerra por que sua mãe não o quis de volta. Ela o havia comprado. Em paralelo, no Recanto do Sol, o terror fora instaurado. Todos começam a desconfiar de todos - até mesmo Leo e Gwenda. Começamos a ver certa desconfiança de Don Craig para com sua namorada, Hester. Philip, marido de Mary, começa a se envolver em querer descobrir quem é o assassino (mesmo que Mary não concorde com isso). Por fim, os interrogatórios começam. Sabemos que na noite do crime estava Leo, Gwenda, Mary e o marido. Hester e Khristen (a empregada) haviam saído um pouco antes do horário da morte. Tina e Mick não estavam em casa. Leo soube por meio de Rachel que Jacko havia ido lá. Pouco tempo depois de Jacko ter ido embora, Leo parece ter um ouvido uma campainha. Por fim, chegasse a conclusão que Jacko deveria ter saído com o dinheiro da casa, quando conversou com sua mãe - já que posteriormente pegou uma carona com Arthur. Então, quem deu o dinheiro a ele? Começa uma série de acusações, onde descobrimos que todos, tirando Tina (dos filhos) não gostavam de Rachel. Ao ser confrontada sobre a verdade por meio de Don, Hester fica profundamente triste. Não passa muito até que ela seja também a próxima suspeita a ser interrogada por Philip (que paralelamente a Arthur e Huish, procura interrogar todos da família, jogando armadilhas) [inclusive nessa cena, Philip deixa Hester vulnerável, e a beija; Mary vê, mas ele age como se não fosse nada demais LIXO HUMANO ODIEI ESSA CARA]. Após essas duas situações horríveis, Hester vai a Londres atrás de Arthur. Já que foi ele que trouxe todo esse questionamento, ela vai atrás dele em procura de ajuda. Ele, por sua vez, acredita fielmente que ela é inocente e promete ajuda-la. Calgary e Huish se encontram, visto que Arthur quer mais informações sobre Jacko. Ele acaba chegando até a senhora que foi enrolada por ele, e teve dinheiro roubado. A senhora disse que ele sabia realmente confundi-la, e fez a pobre acreditar que ele estava apaixonado por ela. Paralelamente, pouco antes de Philip interrogar Tina, ela tem um encontro com Mick, onde confessa ter estado na casa (antes disso surgiu uma testemunha criança, que disse ter visto o carrinho de bolha todo vermelho de Tina, ao ser confrontada, ela assume ter ido a casa, mas não ter entrado). Tina diz a Mick que desistiu de entrar por que ouviu duas pessoas conversando "Tem de ser a 7:30". OS ASSASSINOS! Ela nunca contou nada, por que não sabia quem era. Tina vai então ao Recanto do Sol para conversar com Philip. Porém, chegando lá, encontra Philip apunhalado, morto (Khristen fez a descoberta). Saindo do quarto, avisando a família, Tina encontra Mick e cai em seus braços. Quando o médico chega, descobrem que ela também havia sido apunhalada. Ao saber desses fatos, Calgary vai até o Recanto do Sol, em busca de esclarecer o assunto com a família. Juntando o fato de que Jacko era um excelente manipulador, e a pista dada por Tina no hospital - " xícara estava vazia", se referindo a xícara que Khristen deixou cair quando descobriu a morte de Philip - Arthur chega a uma conclusão. "Jack fora pretensioso, convencido e irreverente ao apresentar o seu álibi. Estava tudo na ponta da língua, seja a hora, seja o lugar, quase como se ele já soubesse que iria precisar dele [...] Jacko instigasse outra pessoa a cometer o crime [...] Única pessoa que se pudesse enquadrar no papel de cúmplice de Jacko Argyle. Essa pessoa é a senhorita (Khristen). Jacko tinha uma longa fé de ofício comprovando sua capacidade de inspirar paixão em mulheres de meia idade. Ele usava essa sua capacidade deliberadamente. Ele tinha o dom de se fazer acreditar [...] Um álibi. O que a senhorita esperava era que ele fosse até mesmo preso, mas, depois, provasse sua inocência [...] Acha que aí eu ia deixar as coisas assim, sem tentar salvá-lo? — Provavelmente... provavelmente não. A não ser por um detalhe. A não ser pelo fato de na manhã seguinte ao assassinato a mulher de Jacko ter aparecido aqui [...]" Na agonia de não deixar que Tina e Philip conversassem, por que ele estava chegando perto, Khristen tentou matar os dois. No fim, deixo o diálogo que amei no final desse livro, entre Hester e Arthur: — Não, acho que não o amo de verdade... só pensava que amava. Mas ele não acreditou em mim. Ele nunca soube que eu era inocente. E devia ter sabido. — Ela olhou para Calgary. — Você sempre soube! Eu acho que vou querer casar com você. — Mas Hester, eu sou anos e anos mais velho que você. Você não pode realmente... — Bem... eu quero dizer, se você me quiser — disse Hester, repentinamente duvidosa. — Ora, querer eu quero!
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desallinho · 4 years
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breathe in the air.
segunda, 08 de junho.
hoje, o universo fez de tudo para eu não conseguir estudar, mesmo com todo o meu esforço e preparação mental para fazer isso voltar a acontecer. levantei cedo até, comparado com os outros dias que acordava 11h. arrumei meu quarto, tomei café, banho e coloquei meias nos pés. ontem a noite me machuquei mais uma vez.
fiz um exercício da cadeira de corpo e moda e fui fazer a lentilha pra almoçar. esses dias to meio abusada de feijão. enfim, preparei-a e refoguei vagem -um descoberto dessa semana que amei e vou começar a incluir na alimentação. engraçado pensar como eu descubro as coisas tardiamente _aqui deixo um p.s. porque não é tarde, mas sim no meu tempo_ e experimentar essas coisas que sempre neguei é algo emocionante, meio como uma criança quando descobre uma palavra nova e usa apenas aquela. quero registrar um pouco desse meu caminho na alimentação porque é fácil de esquecer.
almocei e tava feliz. o cão atentou meu irmão e tudo se torna motivo pra briga. eu tento colocar o fone e uma música alta mas eu não quero deixar minha mãe sozinha nessa. sinto que é tipo uma solidariedade, sei lá. resolvi ficar na minha e estudar. entreguei a atividade e comecei a ler um texto -quase impossível pq minha mãe falava alto e eu não conseguia me concentrar. mais tarde, minha psicóloga ligou pra mainha e a curiosidade falou mais alto. sim, fiquei escutando a conversa dela -o que não é muito difícil já que ela grita.
não tava conseguindo me concentrar de forma alguma, nem ler texto nem assistir videoaula. recebi a notícia que o reitor disse que por esse ano não vamos mais ter aulas presenciais. tentei me fazer de doida pros meus pensamentos mas eles se materializam em forma de ansiedade. passar mais 8 meses morando em cajazeiras? atrasar a vida acadêmica em 1 ano? atrasar possível estágio e trabalho? passar quase um ano longe do meu apartamento? caralho, corongavirus morre ai pufavo. sério, a cada dia que passa cai mais enxurradas dos efeitos pós-corona e isso me deixa um pouco transtornada. eu sou virginiana, eu preciso ter o controle sobre as coisas.
desisti de estudar por hoje e fui ler. desisti de ler e vim escrever. algumas coisas aconteceram essa semana. por exemplo, terminei minha relação com pedro -mas não tão simples assim. sonhei, do sábado para domingo, que contava que gostava dele e ele reagiu do tipo hm fodase. acordei com raiva dele e esse sonho foi tipo inception: um sonho dentro do outro. eu tenho alguns traumas dos meus sonhos -que por mais que gabi diga que é normal-, porque eles são, em sua maioria, bem freudianos: o id trazendo a superfície as coisas mais profundas dentro de mim. 
comecei a pensar no que aquilo significava e fui sincera com virna, cheguei a conclusão e aceitei que gostava dele. e aí comentei com ele que a gente precisava terminar porque eu tava começando a gostar dele. ele reagiu bem ok. eu não queria terminar porque isso implicaria em estar sozinha e sem receber o afeto que ele me dava. eu queria adiar essa decisão mas não podia mais. isso seria só me machucar mais ainda. conversa vai, conversa vem, chorei um pouco, como se eu tivesse terminado um namoro. para virna, essa tristeza vinha porque eu estava perdendo uma amizade forte e isso fez sentido pra mim. a gente conversa sobre tudo, tudo mesmo com um plus de que ele é carinhoso comigo -muito mais do que eu sou com ele. falei isso e que nem sabia porque tava chorando já que, na minha concepção, um namoro entre a gente seria bastante conflituoso pra mim. ele pediu detalhes sobre isso e fiquei incomodada. 
conversa vai, conversa vem e chegamos a conclusão de que vamos continuar sendo migos do que somos -eu duvido que isso irá durá bastante tempo. quando pensei em terminar, isso obviamente implicaria em dar um tempo de nossas conversas também, entretanto ele achou que continuaríamos a ser o que somos e aí chegamos ao relacionamento mais complicado da minha vida: estamos conversando como conversávamos antes só que sem a parte das brincadeiras sexuais (eu acho) _brincadeiras pq sexo não tava acontecendo já há meses né_ e aí não sei mais. na minha cabeça nada mudou mas tirou um sentimento de peso de cima de mim, sabe? ler e escrever sobre isso me traz um pensamento de e vamos de se fuder. não contei a virna o desfecho da história, não quero contar a ninguém e não sei se pretendo contar amanhã a gabi pois acredito que ela não vai entender nada e vai me trazer mais questionamentos que, no momento, não serão saudáveis. vou deixar isso rolar um pouco e entender/ descobrir os sentimentos. se não funcionar, eu termino de uma vez.
como falei mais cedo, me machuquei ontem a noite enquanto conversava com virna. eu fico arrancando a pele grossa e os calos dos pés até sangrar e eu não conseguir nem andar. gabi diz que isso é ansiedade e que eu tenho que pensar outros métodos de ocupar minhas mãos pra parar com isso. não é tão fácil quanto parece. da última vez que fiz isso -e foi a maior de todas- mainha viu os machucados e surtou. perguntou se eu tava me mutilando e disse que não era pra eu fazer isso, tinha perigo de dar uma infecção. nesses dois dias, ela ficou preocupada comigo e me deu uma atenção maior. disse que eu era um bebê que precisava de cuidados. silenciei. 
voltar a fazer isso me fez pensar algumas coisas: queria que ela visse ou eu me machucando ou os machucados, que me percebesse sabe? eu, finalmente, entendi os adolescentes mimados de novela que fazem coisas ruins/ burradas pra chamar a atenção dos pais. eu quis continuar fazendo isso pra chamar a atenção dela. eu tinha me sentido filha e criança, que a mãe tá ali pra ajudar e orientar e não como essa relação que a gente tem hoje: eu sendo uma adulta que consegue se virar, apesar de precisar do dinheiro dela.
ok, vamos para o outro plot twist da minha vida_como se o de pedro não fosse o suficiente_: to tendo uma relação com a família do meu pai (irmãos e madrasta) e nem em sonhos mais loucos eu imaginaria que isso poderia acontecer. minha relação com meu pai ficou mais conturbada ainda esses últimos 3 anos visto que eu moro fora e ele começou a ter vários problemas que limitam o movimento dele. isso mudou nessa quarentena, o qual mesmo com 74 anos de idade -sendo hipertenso, diabético e usando um aparelho no coração-, decidiu que andaria mais e visitaria a gente aqui em casa também. a primeira vez, mainha o expulsou mas depois que eu cheguei aqui ela cedeu às visitas dela -ela sabe que eu sou sensível e tenho muita mágoa dessa relação. enfim, no dia 28 ele ligou para mainha dizendo que viria pegar meu irmão e eu para almoçar com ele. mainha não esperava que eu fosse de boa, então pediu que eu fizesse isso por ela -mesmo sem esse drama todo, eu iria.
quando eu era mais nova, era muito próxima dos meus irmãos e da minha madastra e vivia na casa deles, isso comprovado pelas nossas fotos. era tão próxima que chamava minha madrasta de mãe e aí fui crescendo um pouco e me magooei com alguns comportamentos dela e me afastei. assim ficou e em raros eventos, a gente se via. morando fora, isso piorou. mudei, amadureci e decidi que era hora de trabalhar essa relação na terapia, só que isso foi impossibilitado pela pandemia. então, nesse belo dia fui com meu irmão para lá -engraçado que até coloquei o carro dentro da garagem- e passamos uma parte do dia como uma família em um comercial de margarina. cheguei em casa me sentindo renovada: foi um dia bom em que vivi momentos felizes com outra parte da família. no sábado, hanrieth mandou até bolo pra gente. fiquei feliz, isso foi de imensa consideração: compartilhar comida é meio que compartilhar afeto, né? a gente tem uma relação estranha com a comida, não é só necessidade fisiológica mas também é simbólica _união, talvez?
quando menos espero, sábado a noite painho liga chamando a gente para um tal de chá de revelação. fernanda, minha irmã mais velha, está grávida do segundo baby. eu disse a mainha que não queria ir, tava com preguiça de tomar banho. depois, meu pai ligou dizendo que hanrieth tava pedindo pra eu ir, que ia ser algo mais íntimo. com a madrasta chamando, eu fui e ainda por cima, quando cheguei lá, dei um abraço nela. fazia uns 3-4 anos que não via fernanda e aí quando a gente se abraçou, ela chorou um pouco. fernanda é especial, sempre senti o amor e o carinho dela pela gente, mesmo sendo distante. foi engraçado participar de um chá de revelação e tive que descansar a militante que havia dentro de mim, mas foi um momento especial com minha família.
no outro dia, painho já tinha chamado a gente para almoçar lá porque era uma comemoração do aniversário de nanda. aí a gente seguiu o combinado e fomos. sim, ignorei todas as regras de isolamento social. eram oportunidades únicas e não podia deixar isso passar. será que as coisas vão ser diferentes daqui em diante ou é só um surto de quarentena? pude conhecer e conversar com a família do marido de nanda e voltei com energias recarregadas. assisti a live de tom zé, oh homi pra eu amar, ele cantou até curiosidade.
minha madrinha tá com câncer na tireóide, não sei muito bem o que isso significa. tô pensando em deixar meu cabelo crescer um pouco porque preguiça de aparar. o tempo tá passando tão rápido nessa quarentena. hoje senti saudade da correria que foi o segundo semestre de 2019. quero aquelas sensações de novo. acho que funciono melhor na correria do que indo devagar, como decidi fazer esse semestre, mesmo sabendo que a ansiedade de achar que não vai dar tempo me faça mal. quem sabe depois eu faça um texto falando dessa relação da noção de tempo pré e pós-pandemia. aprendi muita coisa. hoje tirei o dia pra escutar pink floyd. foda.
xau xixa, até mais.
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