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#a estranha hospedaria dos prazeres
weirdlookindog · 7 months
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A Estranha Hospedaria dos Prazeres (1976)
AKA The Strange Hostel of Naked Pleasures
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reginaldodpg · 4 years
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Resumo Jesus: capítulos da novela de 28/09/2020 a 09/10/2020,
  capítulo 120, segunda-feira, 28 de setembro,
Nicodemos fala sobre Jesus com as pessoas no templo. Helena se disfarça de judia para procurar Judas Tadeu fora do palácio. Jairo ajuda Laila a deixar o quarto sem ser notada, mas Susana percebe. Coberto por um capuz, Jesus para no meio da multidão. Edissa reencontra Judas Tadeu. Tomé consegue resistir à bebida. O Satanás percebe a presença de Jesus no local. Helena suborna Caius para que ele a ajude a sair do palácio. Maria se emociona com as lembranças e é observada por seu Filho. Caius ajuda Helena a deixar o palácio. Livona se depara com Pedro no quarto de Adela.
Jesus é reconhecido e prega para as pessoas. Caifás fica indignado. Judas Iscariotes insiste em pedir a mão de Maria Madalena em casamento, mas ela recusa. Laila encontra com Simão Fariseu e tenta disfarçar. Petronius presta atenção nas palavras do Messias. Shabaka conversa com Lázaro e fala sobre Susana. Maria avisa a Pedro que Jesus está na cidade. Shabaka incentiva Lázaro a conquistar Susana. Barrabás se encontra com Gestas. Simão Fariseu leva Laila para a hospedaria. Simão Zelote trata Betânia com carinho. Jesus percebe a presença de Satanás ao lado de Caifás.
capítulo 121, terça-feira, 29 de setembro,
Laila tenta disfarçar o desconforto diante de Jairo e Simão Fariseu. Disfarçada de judia, Helena reencontra Judas Tadeu. Claudia vê Deborah deitada na cama de Helena e percebe que a filha fugiu do palácio. Petronius fica enciumado ao ver Maria Madalena observando Jesus. O Messias enfrenta Caifás. Deborah pede para Claudia não contar nada a Pilatos. Helena e Tadeu trocam palavras de amor. Pilatos se irrita com a presença de Antipas. Satanás fala ao ouvido de Caifás, que esbraveja. Anás tenta acalmá-lo. Barrabás chega ao local. Caifás ordena a prisão de Jesus. Cassandra conversa com Noemi sobre Petronius. Pedro e os outros apóstolos se colocam diante do Sumo-Sacerdote. Caifás se irrita com Malco. Jairo ordena que Nemestrino não diga nada sobre o que viu.
Arimatéia desconfia de Deborah. Mateus discute com Asisa. Tiago Menor vai ao encontro de Mirian. Claudia flagra Helena com Judas Tadeu. Dimas se assusta com o Hidrópico e Diana fica sem graça. Shabaka elogia a beleza de Mirian. José de Arimatéia convida Jesus e os apóstolos para um banquete em sua casa. Tiago Justo diz se recusar a estar na mesma casa que Jesus. Judas Tadeu pede para Helena obedecer sua mãe. Claudia pede para falar a sós com ele. Noemi fica frustrada ao perceber o amor de Petronius por Madalena. Claudia agradece o cuidado de Tadeu com Helena. Joana separa algumas roupas de Chuza para dar a Jesus. Diana diz que o Messias pode ajudar o Hidrópico. Helena disfarça diante de Pilatos. Judite avisa a Anás que está grávida e diz que Caifás não é o pai. Adela diz que o Messias pode curar o Hidrópico.
capítulo 122, quarta-feira, 30 de setembro,
Diana pede para o Hidrópico acreditar. Anás se desespera e Judite tanta acalma-lo. Jesus e seus seguidores desfrutam do banquete na casa de José de Arimatéia. Sula se preocupa com os filhos. Madalena recusa a companhia de Judas Iscariotes, que se irrita. Joana leva sacolas de roupas para os seguidores do Messias. Laila fica sem graça com o carinho de Simão Fariseu. Petronius beija Noemi. Maria diz que Shabaka gostou de Mirian. Deborah se emociona com as palavras de Jesus.
Adela, Diana e o Hidrópico vão ao encontro do Messias. Zaqueu vê Barrabás observando do lado de fora da casa de Arimatéia. Simão Fariseu se declara para Laila. Malco pede Marta em casamento. O Hidrópico pede para ser curado por Jesus. Marta desmaia diante do pedido de Malco. Jesus cura o Homem Hidrópico. Claudia tenta acalmar Pilatos. João sente ciúme de Gabriela. Jesus questiona os fariseus. Kesiah se abre com Helena e revela seu sentimento por Longinus. Asisa discute com Jairo e são questionados por Jesus. Caifás se irrita com a aproximação de Judite. Barrabás descobre que Maria é mãe do Messias. Com a consciência pesada, Laila tem um pesadelo.
capítulo 123, quinta-feira, 1º de outubro,
Laila se desespera com o pesadelo e é acalmada por Simão Fariseu. Tiago Menor sente ciúmes de Miriam e Shabaka. Maria estranha o olhar de Barrabás. Marta se recupera e pede um tempo para responder a Malco. Jairo e um fariseu zombam das palavras de Jesus. Joana diz que o Hidrópico precisa de um nome. Diana fica satisfeita com a felicidade do Hidrópico. Adela desconfia da visita de Gestas. Pedro fala mal de Caifás. Marta fala sobre Malco com os irmãos. Anás tenta convencer Caifás a se deitar com Judite. Petronius fica admirado ao ver que o Hidrópico foi curado.
Assisa fica mexida com as palavras de Yoná. Em conversa com Tiago Justo, Nicodemos fala da importância de perdoar. Deborah diz que não vai tirar o filho da mulher que o criou. Madalena se queixa da insistência de Judas Iscariotes. Judas Tadeu fala do encontro com Helena. Simão Zelote flagra Barrabás com uma adaga. Cláudia flagra Caius chantageando Helena. Adela questiona a atitude de Gestas. Simão Zelote exige uma explicação de Barrabás. Pilatos descobre que Jesus curou o Hidrópico. Abel vai ao encontro de Jesus. O Messias sugere que o rapaz venda tudo o que tem e venda aos pobres.
capítulo 124, sexta-feira, 2 de outubro,
Jesus fala da importância de se desprenderem dos bens materiais. Judas Iscariotes trata Maria Madalena com grosseria. Barrabás se abre com Zelote e confessa que ia matar Jesus. Pilatos diz que Antipas está louco. Gestas acaba discutindo com Adela. Simão Zelote tenta convencer Barrabás que Jesus é o Messias. Dimas fica surpreso ao ver o Hidrópico curado. Claudia diz que Jesus deve ser protegido. Pedro pede permissão para batizar o Hidrópico. Depois de ser rejeitado, Judas Iscariotes fala mal de Maria Madalena. Joana desconfia que Judite esteja grávida. Mirian discute com Asisa. Sara e Cornélius trocam juras de amor. Zebedeu implica com Sula. Abel se mostra decepcionado depois de ouvir as palavras de Jesus.
Caifás questiona Arimatéia sobre o banquete que deu para Jesus. Helena desabafa com Deborah. Pedro batiza o Hidrópico e lhe chama de Rafael. Jesus é recebido por Shabaka na hospedaria. Zaqueu diz que não está satisfeito com sua função. Caifás se mostra irritado com a família de José de Arimatéia. Abel diz que deixará Jerusalém e se despede de Joana. Claudia aconselha Antipas a chamar o Hidrópico para ser seu servo. Nicodemos tenta acalmar Caifás e Anás. Arrependido, Barrabás procura Adela e confessa que ia matar Jesus. Caifás pressiona Tiago Justo sobre o término do noivado com Deborah. Diante da multidão, Zaqueu sobe em uma árvore para tentar ver Jesus. Ele fica surpreso ao ouvir o Messias o chamando.
capítulo 125, segunda-feira, 5 de outubro,
Zaqueu diz que será um prazer receber Jesus em sua casa. Simão Zelote diz não confiar no publicano. Caifás pressiona Tiago Justo, mas o rapaz não revela o motivo que o fez desistir de se casar com Deborah. Em conversa com Adela, Barrabás diz que agiu a mando de Caifás. Pilatos critica a sugestão de Claudia para Antipas. Petronius reencontra Maira Madalena.
Barrabás avisa a Caifás que não irá matar Jesus e ameaça o Sumo-Sacerdote. Zaqueu convida todos os seus amigos e nobres para o banquete que oferecerá para Jesus. O publicano fica decepcionado ao saber que ninguém aceitou o convite. Susana desabafa com Maria Madalena. Noemi nota a tristeza de Petronius. Abel se despede de Chuza e Joana. Jesus e os apóstolos são recebidos por Zaqueu. O Hidrópico fala de sua vontade de rever a família e Cláudia e avisa que ele será um rapaz livre.
capítulo 126, terça-feira, 6 de outubro,
Maria aconselha Tiago Justo e critica os sacerdotes. Shabaka fala sobre Mirian com Nemestrino. Arimatéia descobre que Caifás quer o mal de sua família. Diana aceita se casar com o Hidrópico. Yoná e Gabriela falam sobre suas paixões. Zaqueu fica impressionado com as palavras de Jesus. Caifás fica nervoso ao ouvir Livona falando sobre traição. Zaqueu avisa que doará metade de seus bens aos pobres.
O publicano se emociona com as palavras de Jesus. Laila se sente culpado ao ser tratada carinhosamente por Simão Fariseu. Asisa conversa com Jairo. Jesus diz que muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos. Zaqueu fica feliz. Abel se despede de todos no palácio. Petronius permite que o Hidrópico parta na comitiva do filho de Joana. Zaqueu dá um saco de moedas para que Adela possa comprar a liberdade de Diana.
capítulo 127, quarta-feira, 7 de outubro,
Adela agradece a Zaqueu. O Hidrópico beija Diana. Ele se despede de sua amada. Influenciado pelo Satanás, Judas Iscariotes rouba duas moedas. Jesus ora afastado. Antipas leva ofertas para Caifás e fica aliviado com as palavras do Sumo-Sacerdote. Jesus segue orando. Nicodemos aconselha Tiago Justo. Noemi mostra interesse em conhecer Jesus. Tiago Menor sente ciúmes de Mirian e Shabaka. Simão Fariseu estranha a ausência de Laila e sai à sua procura. Adela pede para comprar a liberdade de Diana.
Simão Fariseu flagra Laila beijando Jairo. Pilatos permite que Adela compre a liberdade da filha. Noemi e Maria Madalena conversam sobre Petronius. Simão Fariseu briga luta com Jairo. Laila pede perdão ao marido, mas Simão avisa que todos saberão que ela é uma adúltera. Caius provoca Pedro. Zelote fala sobre sua paixão por Betânia. Zaqueu devolve todo o dinheiro que cobrou de Shabaka. Cínico, Caifás se desculpa com Tiago Justo. Simão Fariseu aparece trazendo Laila pelos cabelos e exige que ela seja punida.
Caifás então pede para ele levá-la até Jesus para ver se Ele perdoará uma adúltera na frente de todos. Anás diz que Judite precisa fazer um sacrifício. De maneira inocente, João fala sobre Jesus com algumas prostitutas e Gabriela se irrita. Deborah pergunta sobre Tiago Justo para Maria. Betânia pressiona Marta para aceitar logo o pedido de casamento feito por Malco. Natanael beija Yoná. Diana comemora sua liberdade. Adela se entristece com as palavras de Gestas. Asisa se desespera ao ver Laila sendo arrastada por Simão Fariseu.
capítulo 128, quinta-feira, 8 de outubro,
Laila implora para Asisa ajuda-la. Nicodemos avisa que ela será levada até Jesus. Zaqueu manda seu servo convidar os necessitados para um banquete. Judite entra em pânico ao ver que Laila poderá ser apedrejada por traição. O Satanás aparece ao lado de Caifás, que questiona o Messias. As pessoas começam a pegar pedras para tacar em Laila. Desesperada, Asisa pede para Mateus levá-la para outro lugar. O Sumo-Sacerdote pergunta o que farão com a adúltera. Jesus então diz para atirar a primeira pedra aquele que nunca pecou. Simão Fariseu e outras pessoas se recordam de seus pecados. O Satanás tenta influenciar Simão. Caifás diz que Laila não merece piedade. Em conversa com Petronius, Noemi avisa que esteve com Maria Madalena. Simão Fariseu e as outras pessoas desistem de apedrejar Laila.
capítulo 129, sexta-feira, 9 de outubro,
Caifás bufa de raiva. Laila agradece a Jesus. Judite descobre que Laila não foi apedrejada. Tiago Justo avisa a Arimatéia sobre a atitude de Jesus. Maria reencontra Petronius, que pede para falar com Madalena. Asisa descobre que Laila está viva. Em conversa com Tiago Justo, Deborah avisa que desistiu de procurar seu filho. Os necessitados se alimentam no banquete dado por Zaqueu. Barrabás reclama por não ter sido convidado. Pilatos reclama da preocupação de Cláudia com o povo judeu. Zaqueu diz que Barrabás é bem-vindo em seu banquete. Simão Zelote conversa com Lázaro e pede a mão de Betânia em casamento. Caifás fica furioso com a presença de Jesus na festa do tabernáculo. Laila reencontra Simão Fariseu. Petronius pede Maria Madalena em casamento. Caifás enfrenta Jesus e pergunta pelo Pai do Messias.
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brunoronald · 4 years
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Mulgrew aproximou-se de Fridda.
Mulgrew –  Vamos entrar pra você conhecer o  lugar em que irá repousar. Minhas costas estão doendo ai ai ai maldita idade. Era o que eu precisava mesmo, um repulso aqui embora estivesse relutante...Também não posso castigar mais Bretão e Polaca em uma viagem sem escalas.  
Fridda e o cocheiro entraram na estalagem. O nome do local não ficava em uma placa do lado de fora mais do lado de dentro. Fridda antes de entrar procurou algum anuncio na fachada da casa para saber como a estalagem   mas não encontrou nada. O nome do local era entalhado em um pedaço de madeira na parede ao lado esquerdo da entrada e dizia:  Albergado Familiar  Adiopetriano.  
Fomos recebidos pelo dono, um homem careca com tufos de cabelos apenas do lado das orelhas , monóculo  e que fumava cachimbo . Ele sentava na poltrona central da sala de entrada. Ele não se levantou para dar as boas-vindas continuou muito bem acomodado e fumando.  Ele tossiu muito  e esperou a crise de tosse passar para poder falar.
Adiopetriano – Meu camarada Mulgrew, mais uma vez aqui ? Quem trouxe hoje consigo , sua filha ?
Mulgrew – Acho que não posso mais botar herdeiros no mundo , Adiopetriano.
Adiopetriano –  Quem não pode sou eu. Já produzi  cinco mulheres...Veja o que o mimo de minhas filhas me fazem ,  nem preciso mais me levantar de meu leito , elas se encarregam de tudo, me deixaram preguiçoso , dão comida na minha boca.
Mulgrew – É o homem mais bem cuidado de todos.
Adiopetriano –  Pois sim. Essa jovem que veio com você, é calada , se apresente querida.
Fridda – Eu sou Fridda, prazer em conhece-lo.  
Adiopetriano – Disse rápido , disse sem emoção.
Mulgrew –  Já passamos por muitas hoje.
Adiopetriano – Sei claro . As rochas que caíram  em Salserd e na Floresta Da Maçã Azul.
Mulgrew – Medrick me disse que não vamos pagar por nada.
Adiopetriano –  Não , não posso deixar que paguem  mas quero que ela me diga a historia dela. Não posso aceitar desconhecidos dormindo no mesmo quarto ao lado de minhas primogênitas. Apresente-se melhor garota...Hum ?
Adiopetriano exigiu que Fridda  falasse sobre si mesma. Ela não sabia o quanto ele queria escutar sobre ela... Fridda achou que o jeito do dono da hospedaria de conhecer seus hóspedes era bastante estranho.  Adiopetriano era um sujeito invasivo e sem dúvidas  não a deixaria em paz até que ela cedesse um pouco do seu passado a ele.
Mulgrew –  Deixe a menina. Acho que o silencio que cai nela agora foi por uma descoberta que a deixou descontente.
Mulgrew foi  certeiro , a menina tinha empalidecido muito desde que viu Medrick com Delins.
Adiopetriano –  A mudez só faz bem aos que conversam  estupidez .  Você minha cara  não parece ser uma estupida.  Criei cinco meninas , cinco e  elas tagarelam sem parar e  você uma jovem como elas   vem aqui e fica com a boca pregada , tem algo errado.  Eu tenho que ser cauteloso com todos que entram, vou justificar o motivo para o qual preciso conhecer bem meus hospedes.  Uma das minhas filhas a  Delins , foi estuprada aqui dentro  quando criança por um hospede , desde então tenho um cuidado redobrado.  As minhas cinco meninas dormem juntas agora todas no mesmo quarto , antes eram separadas. Juntas  se um mal acontecer com uma  , todas acordam  e a defendem. Sabe porque não fechei o local, por que continuei com esse negocio?  Porque eu não tinha outro meio para sobreviver, eu tinha dívidas com o terreno muitas mesmo, então continuei arriscando a inocência das minhas outras filhas por muitos anos e aprendi a não  alugar um quarto a qualquer estranho. Hoje, só vendo a cara do sujeito consigo perceber se ele é um escroto , um assassino , um foragido e quando o olhar não basta para perceber o disfarce de um mal intencionado  eu converso com ele  e se ele vacilar nas palavras não o aceito como hospede.
Mulgrew –  Eu e Fridda tivemos muitos dias de contato . Ela é uma amiga , boa pessoa.
Adiopetriano – Acredito mas sem exceções.  Mulheres e Homens são igualmente perigosos.  
Fridda – Perdoe-me , se soubesse do seu histórico de péssimos visitantes teria me apresentado como menos morbidez.
Fridda disse um pouco sobre seu passado e Adiopetriano ficou bastante atento. Lá fora começavam a quebrar a rocha e o barulho da pedra sendo britada atrapalhou um pouco a conversa.
Adiopetriano – Espero que não passem a noite toda nisso, as pessoas precisam dormir. Não sei para que essa pressa de querer tirar a noite , deixassem para amanhã.
Medrick apareceu na porta todo sujo de poeira ,  muito entusiasmado.
Medrick –  Mulgrew , venha ver , saiu magma de dentro  pedra.
Mulgrew –  Magma ?
Adiopetriano –  Meus tapetes , não !  Não entre cheio de poeira aqui.  
Mulgrew e Medrick foram atrás de ver o magma e Fridda e Adiopetriano ficaram a sós.
Adiopetriano –  Você será encaminhada a um   quarto em breve , suas coisas onde estão ?.
Fridda –  Não tenho coisa alguma.
Adiopetriano – Vou pedir que as meninas então lhe doem algumas roupas , assim não vai ter que vestir a mesma coisa sempre.
Fridda – Obrigada.
Adiopetriano –  Quer algo para beber ? Todas as bebidas aqui levam álcool é certo água.
A fumaça do cachimbo de Adriopetriano começava a envolvê-lo , Fridda achava o cheiro bom mas seu nariz ficava irritado.  
Fridda – Porque são todas alcoólicas ?  
Adiopetriano – Costume da região. Até os sucos são moderadamente misturados com álcool. Sakhin , venha cá
Gritou o nome da filha que saiu de uma entrada  a direita . Sakhin eram mais nova, a mais nova dentre  as outras , era também a que tinha o cabelo mais claro e olhos .
Adiopetriano – Traga algo pra Fridda.  O que deseja?
Fridda –  Eu mesma posso  fazer a minha bebida com ela se ela me ensinar, eu não estou acostumada a ser servida entende. Sakhin se importa de ter uma ajudante na cozinha ?
Sakhin – Não.  
Ela ficou estranha, sem dúvidas nenhum hospede propusera isso antes.
Sakhin –  E o senhor pai o que vai querer ?
Adiopetriano –Eu quero provar a comida que fizerem. Não permita que Fridda queira se esforçar de mais ,  afinal ela é convidada.
Fridda acompanhou Sakhin na cozinha e lá trabalhavam mais uma pessoa ,   mulher feita, sua outra irmã Aiber  Ela tinha lagrimas nos olhos  pois cortava cebolas.  Haviam três caldeirões de comida sendo preparados.
Aiber -  O que é isso aqui na minha cozinha ? Quem é essa intrusa.  
Sakhin –  Ela quis vim para cá e o papai deixou .
Aiber - Você não vai atrapalhar vai ?
Fridda –  Não, eu vim ajudar...Acho que é uma boa distração eu ficar aqui  preparando a comida .
Aiber –  Não você não vai cozinhar não!  Não há perigo disso !  Se os hospedes acharem ruim o que você  preparar  ? .
Fridda – Ei  eu  sei cozinhar , e bem viu . Eu proponho um desafio, quem fizer o prato mais elogiado de hoje comanda esse lugar nos próximos dias.
Aiber – Eu não vou deixar de mandar aqui  nem se eu perder esse ‘’ concurso ‘’. Olha se meu pai não fosse o dono do lugar acharia que você esta tentando roubar o meu emprego. Como eu sei que meu pai nunca  e substituiria por ninguém  vou deixar que faça o que quiser  mais saiba que os pratos que fizer  tem que  avisar aos hospedes que são só seus e que a casa não tem nada haver com o que você servir .
Fridda –  Perfeito. Estou no meu ambiente.
Aiber –  É muita audácia sua ! Sakhin , não ensine nada a ela , deixe-a se virar sozinha.
Sakhin –  O que você quer fazer Fridda ?
Sakhin, foi solicita,  fez  o  contrário do que a irmã  disse para não fazer. Prestou auxilio a Fridda , disse onde estavam os legumes e as panelas , talheres.
Fridda – Que tal um ensopado  de carne com batata ?
Aiber –  Serio que vai fazer  um ensopado para competir com meu guisado ? Por favor. Não faça muito , pois já temos bastante é provável que vá sobrar.
Fridda –  Se sobrar ?
Aiber –  Estraga.
Fridda –  Não tem pessoas carentes que gostariam das sobras ?
Aiber –  Bom , não existem mendigos em Salserd...
Fridda –  Quantas pessoas temos que alimentar ? uma ?
Aiber –  Uma ? São três caldeirões !  São dezesseis  pessoas .
Fridda –  Minha ex-patroa  comeria sozinha os três.
Aiber –  Então você é de cinturão largo ? Não  é possível você  vir de lá e ser magra.
Fridda – Imunidade!
Aiber –  Há bom.
Frida pegou várias batatas e começou a descascar ... Pode perceber que Sakhin e Aiber tinham várias cicatrizes de corte nos dedos, elas trabalhavam bem mais rápido que Fridda com facas e estavam mais sujeitas a passarem a lamina no dedo sem querer.  Elas conversaram sobre a vida, sobre os clientes que esperariam a janta.
Aiber – Eu costumo dormir com os hospedes, assim eu ganho um pouco mais mas meu pai não pode saber disso.
Fridda –  UOu ,eu também preferira não saber.
Aiber – Que mal tem em dar um pouquinho a viajantes cansados.
Fridda – O Medrick ele  já ...
Aiber –  Pediu para dormir comigo alguma vez ? Não ! Só tem olhos para  a Delins.  Mas ele é soldado , já deve ter se deitado com algumas  cortesãs  com seus amigos do exercito. É comum isso sabia , soldados e marinheiros  irem juntos a casa das lobas. Os homens precisam disso, são loucos por uma...
Sakhin – Irmã contenha-se.  
Aiber – Quantos anos voce tem Fridda?
Fridda –  Dezesseis .
Aiber – Tenho vinte quatro, Sakhin tem quinze , Delins tem dezesseis e as outras duas que você não conhece  mais vai conhecer depois , a Dunaway  tem treze e a Megway  vinte e dois    .. Olha pra você não achar que eu sou a única a fazer isso, mamãe também dormia com os hospedes para fechar as contas no fim do mês.
Fridda – Suponho que seu pai também não sabia que sua mãe fazia isso...
Aiber – Não. É, a prostituição as vezes é hereditária, mas não permito que as outras pratiquem apenas eu.  
Fridda – Mas e casamento? Não pretende sair do lar do seu pai um dia?
Aiber –  Não, e se eu casar  o sujeito tem que    aceitar que em  situações de   necessidade eu vou continuar a fazer a serviço  na cama de outro homem.  Claro que quando eu casar não quero trair meu marido com quem me oferecer moedas mas estou dizendo quem em  situações extremas sim.  Que você pensa da prostituição?
Sakhin – Ela deve odiar . Prostituição é uma coisa nojenta.
Fridda – Eu não conheci muitas ...pessoas nessa  posição  para ter uma ideia formada.
Sakhin –  Se deitar com qualquer um , pense isso Fridda.
Aiber –  Qualquer um não ! Eu escolho com que eu vou dormir.
Sakhin –  Dormiria com o Mulgrew se ele te pagasse.
Aiber –  Mulgrew não está tão  acabado  , ele sobreviveria a umas noites  sem ter um infarto.
Fridda –  Não botem o Mulgrew nesse assunto!
Aiber – Mas se  por exemplo Mulgrew pagasse mais que Medrick por uma noite , eu escolheria claro o Medrick,  independente do dinheiro .  Nesse caso meu critério é a aparência o mais bonitinho me leva .  Quem pode me dar mais prazer também é um critério que adoto ,  entre um homem mais novo e um mais velho prefiro os mais novos , aguentam mais.
Fridda – Para de falar deles ! Eles não são disso.
Aiber –  Calma Fridda é só um exemplo...
Fridda –  Não quero ficar imaginado meus amigos se debruçando sobre você. Certo , certo ?  Vamos continuar a cozinhar.
(Voce encontra meus outros trabalhos nos links abaixo ) http://brunoronald.deviantart.com/ https://facebook.com/NoCoracaoDaFantasia/ https://brunoronald.tumblr.com/ #escritor #autornacional #artista #livros #literatura #portugal #brasil #textos #meustextos #fantasia #trechos #trechosdelivros #tumblr #frases #autorais #poesia #romance #escritor #autoresnacionais #brunoronald #osreisdopecado #tumblr #frases #histórias #fantasia #contos #novelas #animais #meuslivros #livros #literatura #brasil #portugal #trechos #minhas #meus #rabiscos #
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goledecaos · 7 years
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O Viajante e o Karma
Eu poderia respirar fundo mais uma vez aqui e falar de mim, ou de como eu me sinto em relação a você. Todos sabem que sinto um universo inteiro em relação às pessoas que admiro, que amo e que observo. Você é um universo inteiro dentro de mim, assim como a inspiração que me fez vir aqui e derramar em palavras cada batida do meu coração, enquanto teu nome ecoa no dia de hoje.
Seu dia, amigo.
Dizem que nosso corações repetem o que nossa alma guarda de momentos importantes pelos quais passamos nessa ou em outras existências.
Espero que goste do conto que criei para você.
Um dia…
Um viajante de mundos, em um planeta desconhecido, próximo ao seu, decidiu desbravar o novo mundo que acabara de encontrar. Ele desejava andar por cada caminho existente em destino a cada ponto diferente daquele lugar. Aquele planeta se chamava Tempo e ele estava inseparavelmente ligado com o planeta natal do viajante: Alma, um planeta em tormenta contínua, o que era bom, pois aquilo significava que ele estava em fase de transição. Era um planeta em construção.
O viajante deixou seus pés guiarem sua vida e, como primeiro destino, encontrou países frios, escuros, habitados por bilhões de pessoas, o que parecia uma contradição. Ele se perguntou o porquê de pessoas viverem em lugares assim, mas com o tempo percebeu: aqueles lugares eram perfeitos para o isolamento e o conformismo. Onde não se vive de verdade, não se pensa. Onde não se pensa, é muito fácil ficar. Pensar é uma afronta ao conforto e ao descaso. E toda a desgraça naqueles lugares e naquelas pessoas está ligada ao apego que se tem ao passado. Esse apego que nos faz segurar o passado com tanta força, até nossas mãos se ferirem. A filosofia sempre foi inimiga do passado.
E o passado ainda é o maior inimigo do tempo, e o pior vilão dentro das terras que o viajante conheceu. Mas a sede de descobrimento do viajante não parava de crescer nem por um segundo, mesmo dentro das maiores tempestades de mentira, ou dos hotéis pelos quais ele dormia, cheios de pessoas mascaradas e cobertas, não por medo de serem vistas ou de terem contato com outros corpos. Ninguém tem medo de ser visto ou de se entregar. Ninguém. As pessoas têm medo, na verdade, das feridas que a atitude de se revelar, desnudando a alma ao mundo, pode trazer.
Dentro dos países frios havia o esquecimento… ah, o esquecimento! Você gosta dele? Você clama por ele? O esquecimento é a maior arma de propaganda dos países frios. A frieza pede pelo esquecimento, afinal, é preciso se ausentar de você mesmo para conseguir viver dentro de uma mentira. É preciso se drogar incansavelmente para esquecer a dor que a verdade traz consigo. É preciso ser muito forte para se manter sóbrio e passar pelo furacão da realidade. Muitos continuam tentando esquecer, enquanto morrem frustrados, descobrindo que o esquecimento é irreal. Eles pensam que a felicidade também é. Os poucos que se arriscam a passar por entre os furacões, tentando encontrar a luz da felicidade depois do caos, desistem, não porque a felicidade é irreal, mas porque descobrem que a felicidade não é plenitude, não é acordar todos os dias sorrindo, não é viver dentro de um paraíso. A felicidade que existe depois que atravessamos o caos da realidade é mais do que fantasia, é achar o sol dentro de si mesmo. Fazer o que se ama. O gosto de levantar todos os dias sabendo que terá uma importância, por mais que mínima, na vida de alguém. A felicidade é trabalhar com o que se ama, mesmo que seu sangue escorra todos os dias ao fazê-lo. Felicidade é procurar motivos para estar bem, mesmo quando essa estranha força escura nos puxa a dor. Felicidade é maturidade.
Maturidade não é ser chato, não é ser cinza, não é se perder.
Maturidade é o que jovens perdem quando acreditam que isso é crescer.
Maturidade é ser feliz.
Ser feliz é uma afronta a frieza, a dormência do esquecimento e a tudo aquilo que tenta nos deter. Ser feliz é pensar, aprender, se desobrir.
É bater o pé quando a angústia invade e dizer: hoje não!
O viajante ainda não sabia disso. Ele era um filósofo buscando a verdade. Pobre jovem! Mal sabia que a maior sabedoria era o que ele já fazia. A maior verdade é que a busca da verdade é um caminho inacabável. A sede de verdade é o que faz um filósofo. O pensamento é o que fazia o coração do viajante bater, pulsando o amor por aquela forma de arte em suas veias. Filosofia era sua arte e a sua magia. Era seu superpoder. Ele era rei em sua arte, mas ninguém havia dito antes.
Depois de conhecer os mundos frios, vazios e ausentes, o viajante se sentiu impotente. Ele sabia que sua alma latia pelo sol da verdade, mas, por fora, tudo o que ele fazia era se manter ocupado com corredores sem saída, de portas trancadas, com o que o vazio dizia em sua mente e sem nenhum movimento para a sua realização.
Ele se sentia um cadáver em vida, de fato.
Todas as noites ele sonhava com o início da sua jornada. A criança que costumava viver dentro do viajante era viva e ela pensava sem parar. Aquela criança era o que ele deveria ser. Enquanto sonhava, o viajante percebeu que ser criança é a sua verdade. Crianças não pensam, ela fazem. Crianças encontram prazer mesmo na dor. O viajante precisava encontrar aquela criança interior..
- Você está no passado. - Disse alguém, certo dia, por entre as paredes do quarto da hospedaria onde o viajante descansava.
- O quê? - Questionou o viajante vazio.
- Olhe para dentro de si.
- Quem é você?
- Sou o karma.
- Mas o quê?
- Sou o inimigo amante do passado, imperador dos países frios. Esse vilão que devorou todas as almas ao seu redor e tem tentado tragar a sua. Sou um dos poucos entre nós que consegue dominá-lo.
- O passado é meu inimigo, então?
- Sim, Viajante, o passado é seu inimigo. Meu também. O passado é a nossa chuva. Minha, sua, de muitos…
- Mas você sabe como detê-lo?
- Saia do quarto. Venha até mim. Estou no 27.
- Mas eu estou no 29. Como você pode falar por entre as paredes? Não estamos próximos o suficiente.
- Eu já disse, Viajante, eu sou o karma. Estarei sempre com você.
O viajante deixou o quarto 29, seu favorito, seguindo com muito medo ao quarto 27. Todo aquele tempo dentro dos países frios o deixou assim: covarde. Ele não tinha o sentimento necessária para seguir, mesmo tendo o desejo. Ele queria encontrar o que o habitava no início da caminhada.
Ao chegar no quarto 27, o viajante bateu sete vezes na porta. A pessoa do outro lado bateu uma vez como resposta. O coração de ambos parecia estar batendo duas mil vezes por minuto. Era espantoso. A porta se abriu.
- Quem é você, afinal? - Perguntou o viajante encarando seu reflexo naqueles olhos cor-de-mel.
- Karma.
- Você não é o karma.
- Você sabe o que é karma?
- Não.
Era cômico, se não fosse trágico.
- Karma é toda a resposta perfeita do universo para uma ação em questão. Eu sou a resposta perfeita criada pelo o universo e implantada na mente dos homens através do Tempo para moldar o mal que o passado trouxe aos mundos.
- Prepotente da sua parte.
- Não existe vaidade na verdade, caro viajante. Você deveria se ver grande também. Você precisa se sentir do tamanho que você é. Se ainda não for, faça acontecer. Fique grande até tocar o sol e achar as estrelas que constroem a sua arte.
- E qual é minha arte?
- Como não sabe? Sua arte criou a minha.
- Minha arte criou o karma?
- Sua arte criou a resposta perfeita para o passado: a História.
O viajante logo se lembrou de todas as aulas que teve durante a vida. Ele viu em sua mente cada momento singular e percebeu que seu companheiro era um historiador: o reflexo perfeito do passado. A arma que transforma a dor do passado em razão para acreditar em um futuro melhor. Ele era um guerreiro do planeta Tempo.
- E qual é minha arte, então?
- Você sabe, viajante, você sabe! Sua alma grita todos os dias, seu coração bate de forma ensurdecedora e seu corpo clama para sentir a adrenalina que a sua arte lhe traz. Você só precisa de um passo, de um sorriso, de uma entrega: sua arte é o útero que gerou a minha! Você é a filosofia. Não um filósofo, você é a própria filosofia. A viagem que busca mudança, a esperança do sol da verdade, mesmo dentro das terras frias. Você é mais forte que todos aqui. Você, viajante, mesmo sem conseguir ter uma atitude, consegue almejar. É o passo perfeito, pois todos aqui estão dormentes, não desejam, não sentem. Você só precisa dar o primeiro passo em direção do seu próprio sol. Encontre a estrela do nosso sistema. Se não encontrá-la, seja ela.
Ao ouvir as palavras do historiador, o viajante sentiu como se seu espírito estivesse se abrindo e buscando rapidamente por aquela luz dentro dele. Uma luz que o fizesse seguir em frente. Aquele viajante queria achar o desejo dentro do medo, o sorriso dentro da dor, a verdade dentro de um mar de mentiras. Ele sabia que estava dormente, mas ele estava tentando… e ele encontrou o que buscava. Como um jato a sua mente se abriu, encontrando o que ele queria achar. Era pequeno, mas ele sabia que havia encontrado, finalmente, sua faísca de sol. Ele só precisava fazer aquela faísca se converter em estrela, nascer e brilhar mais que a escuridão dos países frios. Ele precisava sair daquele mundo e encontrar sua verdade, desbravar todas as terras, como queria de início, e carregar em sua bagagem toda a sabedoria que podia absorver antes de sua última respiração.
- Eu vejo. - Disse o viajante.
- Então minha missão acabou aqui, amigo.
- O quê? Por quê? Por que você não vem comigo? Eu preciso da sua história tanto quanto você precisa da minha filosofia! Venha comigo e desbrave o mundo. Podemos conhecer o meu também, podemos assistir as faíscas da minha alma se converterem em uma constelação. Eu posso ser uma galáxia, graças ao que você plantou dentro de mim!
O karma sorriu. Ele não iria com o seu novo e fiel amigo. Ele queria, mas sabia dentro do coração que não poderia ir.
- Feche os olhos. - Pediu o historiador.
- O quê?
- Feche-os e escute minha voz. Apenas a minha voz.
O viajante seguiu as instruções. Ele fechou os olhos, respirou e seguiu a voz do seu amigo.
- Eu não preciso ir com você. Você não precisa ficar comigo. Um dia, em outro mundo, em outra era, em outro momento, alguém escreverá a nossa história. Alguém viajará por entre o universo da realidade e fantasia e criará a resposta perfeita para o dia perfeito. Nós nasceremos de novo, seguiremos caminhos diferentes por anos, mas você sabe… o universo tem essa estranha maneira de unir forças que estão destinadas a se encontrar… forças que se necessitam, que precisam uma da outra e que estão atadas para sempre. Existe mais de uma, não se preocupe. Somos apenas uma dentre muitas que você terá de cruzar. Agora irei sussurrar algo no seu ouvido. Não o físico, mas o da sua alma. Meu sussurro viajará por entre o vácuo universal, galáxias, estrelas, nebulosas, planetas… vidas. Meu sussurro será uma promessa e você poderá entrar em contato com ela sempre que precisar, viajante. Basta fechar os olhos, respirar e seguir minha voz. Minha voz estará sempre com você e em você. Somos forças atadas, lembra?
Quando o viajante abriu os olhos, o karma não estava mais ali. Ele não sentiu angústia alguma, pois sua alma gritava pelo presente. Ele havia achado o desapego do passado e nem percebeu. Fechando a porta do quarto 27, ele saiu da hospedaria e seguiu seu caminho sem parar, pois ele era imparável como um carro sem freios. Invencível como o tempo e, acima de tudo, ele não precisava de baterias para seguir em frente. Ele tinha a força da própria arte: sua filosofia.
Ele era resiliente.
E o viajante concluiu seu objetivo.
Ele viajou por cada caminho existente em destino a cada ponto diferente daquele lugar.
Ele não só encontrou o sol fora dos países frios, como também foi o próprio sol. Ele trouxe seu universo interior para os lugares que visitou e para as pessoas que conheceu. Durante toda a sua vida, o viajante se sentiu como o próprio infinito. Ele se apaixonou várias vezes, se deixou levar, se deixou chorar, mas continuou inteiro, porque sabia que quando a febre de uma paixão falhasse, ele tinha o seu amor, a sua Lenda Pessoal, a sua arte.
Ele era um viajante e o desapego se tornou fácil com o passar do tempo, porque ele quis aprender a usá-lo. Ele estava pronto para ser quem realmente era.
No dia que chegou ao último ponto do planeta Tempo, o viajante tirou a roupa, olhou seu corpo nu e viu as centenas de cicatrizes que estavam marcadas ali. Ele não se importou nem um pouco com aquelas marcas. Toda cicatriz era a prova de que ele não desistiu de sarar a ferida. Ele aprendeu a encontrar prazer mesmo na dor. O viajante tinha orgulho de suas cicatrizes, pois elas eram a prova viva de que ele dançou na tempestade, ele ensinou, ele aprendeu, ele viajou. Aquele homem, no seu último dia dentro daquele mundo, estava completo, mesmo aparentemente sozinho. No fundo ele nunca esteve sozinho, pois tinha o sussurro que ecoava em sua alma todas as noites antes de dormir.
O sussurro do seu amigo karma.
Olhando para o relógio, o viajante deixou seu corpo naquele estágio do Tempo e se desapegou feliz de sua existência naquele planeta, voltando para sua casa: Planeta Alma.
Durante a viagem de volta para casa, o sussurro de seu amigo ecoou em sua consciência.
“Eu menti. Eu não sou só o karma do passado. Eu sou seu karma existencial. Nessa história, eu sou a resposta caoticamente perfeita para você.
Eu sou a tua green light, porque você já foi a minha e voltará a ser. Eu sou a reciprocidade que reveste a nossa existência. E eu estarei dentro de você, como a gota de luz que sempre retorna ao seu mar.
Estamos atados.
E um dia eu te darei um sol que viajou comigo por países frios, viu meu choro de saudade, minha violência de paixão, mas acima de tudo… o sol que viu meu sorriso de reencontro, de aprendizado e de amor.
O sol é a lembrança eterna de que onde há faísca, há a esperança e há uma força do tamanho de uma galáxia inteira.
Do tamanho do universo que habita em você.
Siga as batidas do seu coração e…
Desperte-se
Conheça-se.
Liberte-se.”
Ao chegar em seu planeta natal, o viajante entendeu quem era: ele era a busca eterna da verdade. E a maior verdade é que nunca saberemos quem somos. Não somos um corpo, não somos uma existência, não somos uma forma de pensar. Estamos abertos, porque somos mudança constante. Somos uma alma em tormenta, mas graças a isso: em transição. Somos energia que não para. A verdade é que somos todos viajante, buscadores de nós mesmos. Essa é a razão de viver: seguir, mesmo que no olho de um furacão.
Seguir!
E quanto aos nossos personagens?
Bom, o passado continuou tendo que lidar com o seu karma. Era um jogo de xadrez todos os dias.
O passado ganhava algumas vezes, fazendo com que loucos assumissem o poder de mundos escuros repetidas vezes, com pequenos intervalos de anos, causando genocídios e guerras.
A história, bem… ela também tinha seus dias de glória, transformando mentes, criando novos povos e esperando a melhoria ao lado de sua amante, mãe e companheira: a filosofia.
E o karma e o viajante, nosso historiador e filósofo? Eles nasceram em um mundo que precisava de ambos. Na geração onde ambos se faziam necessários. Eles eram a resposta perfeita da alma de seu tempo, porque todos somos uma resposta perfeita do universo.
Perfeitos dentro de nossa própria imperfeição.
O ano era dois mil, assim como a latência do coração de ambos antes de se conhecerem.
O mês do viajante foi sete, assim como a quantidade de batidas na porta do quarto de hospedaria, onde estava seu amigo.
O mês do karma era um, como a batida que deu em resposta a batida do viajante.
E seus dias eram os respectivos números de seus quartos: 29 e 27.
Viu? O universo nos enche de referências. Forças que estão atadas, permanecem atadas, fazendo com que suas histórias viagem pela arte da caneta ou do teclado de um autor qualquer, usado de instrumento da força que reveste o tudo que nos cerca.
E os sussurros no seu coração?
Você ainda pode ouvi-los?
Porque eles seguem ainda ecoando todas as vezes que você, viajante, medita.
Reza a lenda que as batidas do coração do viajante repetem sem parar durante todas as suas vidas o que ele jurou não esquecer:
Desperte-se.
Conheça-se.
Liberte-se.
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pareidoliaaa · 8 years
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pareidoliaaa · 8 years
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