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#a imagem questionada
skzoombie · 1 year
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oii... eu vi seu post do bubu com ciuminho 👉👈
podia fazer um do chenle?
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-Onde você estava? Por que demorou tanto? - questionou levantando rapidamente do sofá e caminhando até o namorado que estava parado na entrada do apartamento.
-Fui caminhar um pouco - respondeu seco fechando a porta e tirando os tênis de marca.
-Como assim caminhar um "POUCO"? Saiu a duas horas e só voltou agora - perguntou usando de um tom irônico.
-Caminhar, não sabe o que é isso? - rebateu no mesmo tom.
Você sabia que ele ainda estava brabo com a situação que havia ocorrido nesta manhã, quando durante um jogo que estavam fazendo com os meninos, para descontrair o ambiente da empresa, foi questionada(o) se preferiria passar um dia em um na praia com o chenle ou uma noite em uma balada com o mark.
Chenle ficou durante o resto do dia ignorando você, se fingindo de surdo mas mesmo assim te ajudando em tudo, de forma seca, mas ajudando sem exceção. Sabia como o chinês tinha um medo e vergonha de demonstrar sentimentos de ciúmes no relacionamento, acho que por conta da imagem de auto confiança que tenta passar constantemente.
-Você está fazendo isso para me castigar pelo jogo de hoje de manhã? - soltou de uma vez por todas sua visão das atitudes atuais do chinês.
-Não, você acha que sou uma criança para ficar remoendo esse joguinhos bobo? - justificou com um olhar de ironia enquanto te olhava de baixo a cima.
-Sim, eu acho que você é uma criança muitas vezes e segundamente, o mark me convidou para passear com ele amanhã, então já que você não da bola para esses joguinhos bobos, estou apenas te avisando sobre. - respondeu provocando e desfilando até a cozinha para pegar um copo de suco.
-Como é? - ele perguntou com as sobrancelhas erguidas e acompanhando você com o olhar. - Que hora esse convite chegou? Foi na empresa comigo AO LADO ou enquanto estava CAMINHANDO?
Riu da atitude "não ciumenta" do namorado, tomou o suco e continuou olhando para ele sem responder nada, sabendo que em segundos o surto chegaria e provavelmente tudo em mandarim.
-1, 2, 3 - sussurrou para si mesma(o) e o chinês começou os xingamentos em mandarim, movia as mãos para complementar a indignação.
-Acabou? - levantou a sobrancelha questionando quando ele parou de falar e se acalmou. - Primeiro, ele convidou nós dois para passear e segundamente, para de negar que tem ciúmes, não é sinal de fraqueza, já te falei isso.
-Ah... - ele só abriu a boca e baixou a cabeça, não sabia o que falar - Desculpa, é que ás vezes você parece tão mais próximo deles do que eu.
-Que nada, você é muito mais obviamente! Mas tenho um questionamento, o ciúmes é comigo ou com eles? - fez uma expressão perdida(o) olhando para o namorado.
Chenle começou a rir e foi até você, abraçou pela cintura e chegou perto do seu ouvido.
-Deles - respondeu provocativo rindo, você abriu a boca em choque e bateu no braço do chinês.
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eclipsinstar · 4 months
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ainda me lembro das vezes que cruzei com hana kwon-lee na kappa phi! ela era tão parecida com kim sihyeon, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais bae suzy. fiquei sabendo que, depois de cursar música, atualmente é socialite e que ainda é espirituosa e evasiva. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
skeleton escolhido: xvii, the stars.
gênero do personagem: feminino.
aesthetic: cigarro mentolado, solidão em uma sala lotada de pessoas, champagne rosé, silêncio desconfortável, cores pasteis, músicas da lana del rey, clube de campo
Nascida em um berço de ouro, filha caçula de um casal que descendia de famílias ricas e poderosas, por muito tempo Hana desconheceu as dificuldades relacionadas ao dinheiro e incerteza sobre o futuro. Para ela estava bem claro: os dois irmãos mais velhos cuidariam das empresas da família, enquanto ela se dedicaria ao seu sonho de se dedicar a arte e a música. Os seus pais, obviamente, nunca concordaram com esse pensamento, desejando que Hana tomasse parte no negócio da família, mas eram complacentes, não havia urgência em mudar o pensamento da filha e acreditavam que, eventualmente, a fase de querer ser uma artista passaria e ela voltaria ao seu juízo completo.
Na faculdade Hana conheceu um mundo completamente diferente do que estava habituada. Pessoas que ela nunca encontraria fora do seu círculo social lhe apresentavam uma realidade desconhecida, vivências novas e experiências únicas. A sua alma artística sabia que era disso que precisava para se inspirar e compor - uma vez que suas antigas canções pareciam tolas e fúteis agora que estava se tornando outra pessoa. Entrar em uma fraternidade não era o plano, mas acabou acontecendo naturalmente conforme criava laços com os colegas da faculdade. A kappa phi se tornou um lar que Hana havia desejado por toda a sua vida: alegre e receptivo.
No entanto, com o tempo, crescia o descontentamento no sr. e na sra. Kwon. com o fato da jovem ainda estar na faculdade no norte do país, portanto impuseram que Hana participasse vez ou outra das reuniões de uma empresa que se encontrava em Des Moines. Com relutância, a jovem aceitou. Parecia um preço pequeno para ter a liberdade de buscar a carreira que almejava verdadeiramente. É claro que era raro a presença de Hana nas reuniões, por esse motivo mais tarde seria pega de surpresa quando as empresas estivessem a beira da falência e sua família a pressionasse para casar com o herdeiro de outra empresa em um tentativa de salvá-los financeiramente ao unir os negócios. Mas isto só ocorreu no final do fatídico ano de 2015. A pressão dos pais e a fragilidade emocional que Hana estava depois do que ocorreu com Fiona contribuíram para que ela aceitasse o seu papel, ficando noiva e tornando senhora Lee no ano seguinte, após concluir o curso da faculdade. Consequentemente, afastou-se de todos os colegas da fraternidade.
Hana nunca trilhou a carreira musical que almejava, as canções ficaram esquecidas em uma gaveta do seu antigo quarto na mansão da família assim como todo o seu passado ligado a faculdade. Ela voltou a gaiola dourada, era mais seguro dessa forma. O incidente da fraternidade era uma mancha que podia respingar na reputação da família e do seu marido, por isso um agente de relações públicas foi contratado para que o assunto não os assombrassem. Ao longo dos anos, Hana usou do que restava da sua personalidade espirituosa para criar a imagem de esposa perfeita e tomar para si o papel de socialite no círculo social mais alto da sociedade parisiense. Também envolvida em eventos beneficentes e engajada em causas sociais, embora não totalmente pois tudo lhe era passado superficialmente. Talvez fosse melhor assim, não se preocupar com nada além do que já ocupava sua mente.
O esforço deu certo, por muito tempo Hana não foi questionada sobre qualquer coisa envolvendo Fiona. Ela seguia a vida de forma autômatica, em um casamento por convêniencia e mantendo amizades por interesse. Tudo estava tranquilo. Ao menos, até chegar a estranha carta e ela ser intimada pela polícia.
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leclatdeparis · 8 months
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VERSAILLES está deixando ASSASSINOS entrarem em seu palácio? Confira tudo sobre a princesa da África do Sul, Sütei Idowu
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Por: Victor Perrault
Caros leitores, desde minha última visita ao palácio, na qual tive o prazer de conseguir informações exclusivas de alguns moradores de lá, venho recebendo certos... Pedidos carinhosos, por assim dizer, positivos e negativos. Os que pedem para eu fechar esse blog são os mais amigáveis que posso compartilhar dentre os negativos, se é que me entendem. Porém teve muitas pessoas que me chamaram de corajoso, me agradeceram por trazer à tona um assunto tão importante e que estava infelizmente às escuras. Agradeço a todos que mandaram suas cartas e mensagens de apoio e preocupações! Também recebemos pedidos por mais. O que mais pode ter lá dentro, que as câmeras da Seleção não estão conseguindo (ou não querem) cobrir? Bem, trago aqui em primeira mão uma análise da entrevista de uma das nossas convidadas, Vossa Alteza @sutei, representante da África do Sul. Vamos saber um pouco mais dela?
Imagino que o convite enviado à África do Sul para a Seleção tenha sido endereçado em mente tendo como imagem um país de boas relações e com presença forte em qualquer reunião internacional que se preze... Mas algumas partes dessa presença poderiam ter sido deixadas em casa, não? Um beijo para a rainha sul-africana, que não pode estar conosco durante essa celebração. Ao invés dela, presente conosco como já bem sabem está Vossa Alteza Sütei Idowu, nascida em 2374, que é a herdeira mais velha (e agora única) do reino da África do Sul. Conhecida por seus atos diplomáticos, parece que a morte do irmão ainda vem deixando suas emoções à flor da pele... Trazendo à tona um comportamento um tanto agressivo.
No nosso canal da internet, você vai poder assistir com exclusividade parte de um vídeo de um ocorrido lamentável, infelizmente sem áudio. Ao ser questionada sobre a morte do irmão por um de meus colegas de trabalho, que se aproximou de Sütei com grande profissionalismo e educação ao fazê-lo, teve o microfone arremessado pra longe pela princesa.
Um absurdo. Mas o jornalismo não pode parar, e por isso vamos usar uma das entrevistas anteriores de Sütei para esta matéria.
Profissionais qualificados da ciência de análise corporal analisaram uma das poucas entrevistas que a princesa fala sobre o irmão, e de forma exclusiva compartilharam suas conclusões conosco aqui no L'Eclat!
Os profissionais, que preferem se manter anônimos (bastante compreensível), afirmam que quando Sütei menciona sobre o irmão, sua testa fica enrugada, supostamente mostrando uma certa tensão e irritação quando ela se esforça para pensar no que dizer. Enquanto ela fala, o canto de seus lábios tremem um pouco, e ela até levanta a mão para coçar a parte esquerda da bochecha (o lado da mentira, segundo especialistas). Ao responder sobre como o público sul-africano reagiu, seus olhos vão pra baixo, mais uma vez para a esquerda, enquanto suas mãos balançam freneticamente enquanto tenta se explicar. Ao falar sobre a mãe, ela começa a dar detalhes demais, como se já tivesse ensaiado antes. Não ajuda para o lado dela quando coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha, demonstrando ressentimento.
Supostamente, segundo especialistas, isso é muito sério.
Vou trazer uma reflexão: Sabendo do nosso cenário instável, será que precisamos reforçar ainda mais a nossa segurança? Será que nossa família real vai ser considerada apoiadora de assassinato, crime tão hediondo?
Como sempre, espero ansioso as opiniões de vocês. Fiquem ligados para as próximas notícias do palácio, aqui no L'Eclat de Paris!
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opiummist · 9 months
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closed starter for @astcrixs !
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Tendo encontrado ou imaginado um filete de luz solar que se esgueirara por uma fissura entre as nuvens que cobriam o céu, assim resplandecendo com sua calidez convidativa, Fahriye acabou adormecendo sobre as rochas que eram parcialmente mergulhadas na água do mar, depois de se deitar para banhar-se no presente que a colossal estrela oferecia. Não tinha qualquer dificuldade em descansar durante o clima frio, mas há algum tempo vinha sentindo falta do calor que a reconfortava e o buscava como podia. Seu sono era pesado, mas após a invasão dos monstros ao acampamento, seus sentidos se apresentavam ainda mais aguçados e, por este motivo, sobressaltou-se quando uma sombra ocultou, sinalizando a presença de outra pessoa ali. ── Eu estou viva! ── Exclamou, erguendo as costas do chão enquanto voltava-se para a figura.
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Evitando causar alarde com sua inconsciência e mostrar-se alerta diante de qualquer ameaça, justificou-se antes de ser questionada sobre o que fazia. Apertando os olhos, tentou focar na imagem do rapaz. ── Não... Não precisa se preocupar, estava apenas tirando uma sonequinha.
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gezr · 1 year
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o bom da vida é recomeçar — chico xavier 
o sorriso enorme que apareceria na tela claramente não era o de samih. havia algo infantil na figura que aparecia parcialmente mostrando apenas a boca com alguns dentinhos faltando na frente. em questão de segundos, um riso baixo e profundo soou no fundo da filmagem, a câmera tremeu e o zoom foi tirado, enquadrando agora o rosto de uma garotinha. sete, talvez oito anos? se questionada, alicia diria seis anos e meio as tranças bagunçadas e a face rosada eram uma prova do quanto já tinha corrido de um lado para o outro. provavelmente o que se seguiria iria surpreender a audiência mas a pequena sequer hesitou em subir no colo do professor gezer. os bracinhos rodearam seu pescoço e uma voz feminina soou então fora da imagem.
“alicia, querida, você tem que olhar para a câmera, não para o tarik." o carinho exasperado banhava aquela voz que chamava atenção da criança e que também prontamente tirou um riso da mesma. gezer, por sua vez, ajeitou a menina em sua perna para que ela ficasse de frente para encarar a lente. o rostinho inocente era marcado por uma cicatriz totalmente curada mas que tinha deixado para trás uma marca. uma marca de força, de sua persistência e coragem. "eu sei, mamãe. posso começar?" ela perguntou. fora da cena, certamente a mulher assentiu pois no instante seguinte, a criança começava a disparar. "não existem fantasmas na minha casa nova e o tarik cuidou de todos na casa antiga." a confiança na voz era perceptível. "uma vez, havia algo estranho em nossa antiga casa, era sempre muito frio. esse… hm.." o cenho franziu-se e os olhos castanhos procuraram rapidamente os do homem que a segurava, este, por sua vez, informou baixinho "Wisps." e a face da menina iluminou-se com a ajuda, assentindo antes de continuar: "sim, bisps…" o nome dito errado arrancou do professor uma risada que foi escondida atrás da cabeça de alicia para não atrapalhar a história. "... ele deixava minha casa toda errada e… eu tinha muito medo. eu me tranquei sem querer no quarto porque estava brincando e então eu não conseguia sair." a voz da pequena diminuiu um pouco, seu corpinho pendendo para trás em busca de apoio, o que samih forneceu rapidamente a abraçando.
"achei que eu não ia sair dali, estava muito, muito frio. tentei quebrar a janela e me cortei…" a mãozinha subiu para a bochecha onde a cicatriz marcava sua face, um suspiro baixinho lhe escapando. "... mas era muito alto, não dava pra pular. ainda estava tão frio mas então… o tarik chegou. ele me ajudou a sair dali e falou algumas coisas que fizeram o fantasma ir embora. mamãe não quis mais morar naquela casa, mas o tarik cuidou que a nossa nova casa estivesse protegida." ao fim da história, de maneira orgulhosa, a garotinha sorria. ela se remexeu no colo alheio até o ponto de conseguir abraçá-lo, ignorando as repreensões da mãe para que se aquietasse. logo aquela voz ganhou um rosto também pois a mulher entrou no campo de visão da câmera, os olhos castanhos como os da filha e os cabelos escuros também.
"o que alicia quer dizer é que se não fosse a academia, estaríamos perdidas. a academia enviou tarik com uma equipe para nos ajudar e eles nos salvaram." um sorriso gentil e então a filmagem estava sendo cortada.
quando foi ligada novamente, já estava em outro cômodo, um quarto pequeno, um pouco escuro e tinha apenas o rosto do gezer enchendo a tela. "o sobrenatural já estava na minha vida desde que eu posso lembrar, mas antes da academia… não havia ordem, não havia propósito. a academia existe para que pessoas como alicia e sua mãe sejam ajudadas por nós, alunos e mentores daqui. não somos perfeitos, mas fazemos nosso melhor." a feição cansada não escondia o quanto se esforçava não só para dar aulas para aqueles alunos que em breve seriam caçadores, mas também como eram difíceis as caçadas para si. as energias que os fantasmas deixavam para trás em si ao longo dos anos apenas lhe afundava, mas finalmente tinha um descanso agora que lecionava na instituição. sem saber como acabar aquele vídeo, samih apenas forçou um sorriso, o sotaque pesado em sua língua quando continuou a falar: "ninguém pode voltar no tempo e impedir tudo o que aconteceu até agora, mas podemos recomeçar e dar sempre um novo fim para as coisas. e é isso que a academia faz."
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amazing-black · 2 years
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Quando criança, eu me pegava pensando em como reagiria se minha mãe deixasse essa terra e meu pai se casasse novamente.
O irônico é que ela nunca esteve sequer doente desde que nasci. Antes, sim. Mas era a imagem da saúde em meus tempos.
Quando adolescente, eu me pegava pensando que ninguém me amaria como eu achava que precisava ser amada. Achava que meu jeito, minhas roupas, meu temperamento e meus sonhos afastavam as pessoas.
Quando jovem, percebi que meus sonhos me afastaram sim de todos, mas tudo bem. Conheci pessoas novas e hoje consigo ver que só não era para ser e a amizade não resistiria mesmo à distância. Mas eu ainda me questionada sobre poder ser amada.
Hoje, já adulta, percebo que o problema não é exatamente alguém me amar, mas sim eu me permitir ser amada. Consigo querer estar perto de alguém por dias a fio, 24/7 se preciso, mas não consigo responder a um 'eu te amo' ou sequer um convite pra sair haha
O que vêem em mim, não faço ideia. Mas sigo tentando conciliar em meu interior a ideia de que posso ser amada.
Eu juro que em janeiro volto pra terapia.
#terapiaprajá
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averyxpetterson · 1 year
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coletivo de informações tiradas de matérias, entrevistas, publicações e afins, a respeito da vida e da carreira de Avery Petterson. Enjoy!
BASICS; 
NOME: Avery Petterson. × IDADE: 27 anos. × APELIDOS: Ava. × ANIVERSÁRIO:  03 de setembro - virginiana × ALTURA: 1,68 × PESO: 57kg × OLHOS: Castanhos. × MARCAS: Sardas no rosto e uma cicatriz no ombro direito. × TATUAGENS: Deusa Atena no braço esquerdo; ramo de arruda atrás da orelha esquerda; frase “you gotta have faith”, na clavícula direita. × SEXUALIDADE: Abertamente bissexual (ainda no processo de se reconhecer homoromântica) 
Reservada, é assim que Avery se intitula na maioria das entrevistas quando perguntam que tipo de pessoa ela é. O que não deixa de ser uma verdade, já que boa parte da sua vida é projetada para alavancar sua carreira, deixando os detalhes caóticos um pouco de lado; 
A história conhecida sobre sua família, é que eles moram numa cidade pequena no interior de Chicago, sendo os pais de já alguma idade e os irmãos muito atarefados, eles quase não tem tempo para se encontrar. (A história real é a falta de apoio da família com a carreira, a emancipação e perca total de contato); 
Suas redes sociais são polidas e um tanto genéricas, sendo boa parte do conteúdo sobre trabalhos, fotos de lugares que ela costuma ir com frequência, citações de seu livro favorito “Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada”. Se espera achar um podre da morena por lá, pode recalcular a rota, não tem nada para se ver; 
Apesar de ser abertamente bissexual, Avery nunca apareceu oficializando um relacionamento com outra mulher e sempre que é questionada sobre o assunto ela ri, desconversa, ou diz para chamarem os fiscais de bissexualidade alheia. (A versão real é que Avery sempre gosta daquelas que não são aprovadas pela agência, por terem uma imagem ou personalidade muito negativa no ramo, e eles não querem isso associado a ela);
Sua linguagem do amor é decididamente o toque físico. Ela tem a necessidade, quase gritante, de estar sempre em contato com as pessoas que ama, seja num singelo afago ou algo mais intimo; 
Segredos são mais valiosos no mundo de hoje do que ouro, e ela reconhece que saber uma coisa ou outra sobre alguém, pode abrir portas, assim como fecha-las. Avery é curiosa e gosta de observar as pessoas, seus comportamentos e tudo mais que elas não dizem. Por isso fez um curso de psicologia (ead), mas não fala muito sobre isso, pois prefere atuar do que qualquer outra coisa; 
Sempre que se interessa por um papel, faz de todo o possível para consegui-lo. Estuda sobre a história, o personagem, mergulha no roteiro e se dedica 100%. As vezes chega até a confundir-se no meio do processo, sobre o que é real e o que é encenação;
Não costuma ser apegada materialmente, mas confessa que tem alguns objetos de apreço como um colar da avó (isso é real), bilhetes de cinema (de quando conseguia ir para uma sessão em paz), ingressos do show de uma banda especial (backstage), dentre alguns outros. 
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homesafeeling · 19 days
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Esses dias, passando pelo meu feed do instagram, vi fotos das obras que uma conhecida minha quis postar. As obras eram abstratas, tinham algumas formas geométricas e a legenda dizia que as obras só estaria completas quando seus novos donos as adquirissem e ressignificassem o sentido das esferas em cada quadro. Perdi um bom tempo observando e analisando as pinturas e, sem ofensa, não consegui encontrar sentido nenhum para as bolas colocadas nos quadros. Quer dizer… você coloca várias formas geométricas, escolhe lindas cores e espera que as pessoas encontrem um significado especial somente para as esferas? Eu gosto muito de arte, mas acho que não compreendo a profundida de uma arte geométrica ou abstrata. Os quadros eram lindos e com certeza enfeitariam uma parede de forma magnífica, mas não teriam um sentido além da decoração para mim.
Já a arte mais clássica, essa sim me impressiona. Quanto mais antigo o pintor, mais impressionada eu fico. Com a qualidade dos traços, a escolha das cores e a escolha da imagem também. Um ótimo exemplo é o teto da Capela Sistina lá no Vaticano. Michelangelo demorou aproximadamente quatro anos para finalizar aquela obra de arte e cada cantinho daquele afresco no teto consegue ter um significado para muita gente. Para mim, não tem um grande significado religioso, se você observar bem.. Michelangelo desenhou um monte de gente peladona nas nuvens do céu. Eu vejo outros significados além da morte e da vida eterna, mas o que realmente me impressiona é que Michelangelo não tinha o Google, ele não tinha o Tumblr e nem o Pinterest, ele não tinha fotografias nas quais ele pudesse se basear para fazer aquela pintura enorme que cobriria um teto inteiro dentro da capela. Isso significa que ele passou quatro anos pintando imagens que ele viu dentro da cabeça dele somente.. e conseguiu reproduzir e lembrar daquelas imagens durante quatro anos até que a obra fosse finalizada. É muito impressionante!
Leonardo da Vinci também me impressiona, ele demorou três anos para completar a Última Ceia. Mesmo as pessoas menos religiosas já ouviram falar ou viram cópias reproduzidas dessa pintura, porque veio a se tornar uma das obras de arte mais emblemáticas da história! Quem não leu ou assistiu O Código Da Vinci.. deveria. Essa obra foi feita na parede de uma igreja em Milão e é reconhecida e reproduzida até hoje e também muito questionada - era Maria Madalena naquela pintura? Pode ser.
Vincent van Gogh também deixou várias marcas na história da arte. Suas obras são um misto de paisagens e cores lindas que deixam a gente sem fôlego. Mas esse não foi o motivo que o tornou tão impressionante. Em 1889 (100 anos antes de eu nascer) Van Gogh decidiu fazer um autoretrato dele mesmo mas encontrou dificuldade para desenhar sua própria orelha, não conseguia acertar os traços e entender como sua orelha realmente era. Em nome da arte, ele decepou sua própria orelha para conseguir observá-la mais de perto e desenhá-la com mais perfeição e mais próxima da realidade do que realmente era.
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radiorealnews · 8 months
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gazeta24br · 8 months
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Larissa Amorelli, a jovem revelação da música sertaneja, está prestes a realizar um dos maiores sonhos de sua carreira. A cantora foi convidada para se apresentar ao lado de grandes nomes do gênero, como Zezé Di Camargo e Murilo Huff, no Atlanta Country Festival, em show marcado para o dia 26 de janeiro. Ela montou um repertório animado, prometendo envolver e entregar tudo ao público formado por fãs brasileiros que moram nos Estados Unidos e por norte americanos que curtem música sertaneja tupiniquim. Ao ser questionada sobre seus sentimentos ao cantar no mesmo palco que Zezé Di Camargo e Murilo Huff, Larissa expressou grande honra e um certo nervosismo, ressaltando a responsabilidade que sente por essa oportunidade única. A dupla Zezé e Luciano, por exemplo, tem grande influência na sua carreira, não apenas pela música, mas também pela história de persistência, dedicação e superação que serviu de inspiração em diversos aspectos de sua vida. Em relação a Murilo Huff, a cantora ressaltou não apenas sua música, mas também seu carisma, que a influencia significativamente. Os três têm em comum o trabalho da estrategista de carreira e consultora de imagem, Maris Tavares, CEO da Officina de Estrelas. “Larissa é um talento que a cada dia cresce mais. Zezé não precisa de apresentações e Murilo tem uma história comigo que só me deixa cada dia mais orgulhosa. Poder ver todos eles no mesmo palco é como se uma grande recompensa estivesse sendo entregue a todos nós”, diz Maris. Larissa Amorelli, de 27 anos, mineira de Ituiutaba, tem construído uma sólida carreira nos Estados Unidos, com uma agenda sempre cheia e crescimento acelerado. Com parcerias de alto nível e um estilo versátil que mescla o sertanejo brasileiro com o country americano, ela tem conquistado fãs e reconhecimento tanto nos EUA quanto no Brasil. A cantora tem se destacado por levar a versatilidade da música brasileira para o público americano, criando versões bilíngues de sucessos do sertanejo brasileiro e recebendo aclamação de públicos de diferentes nacionalidades. Quanto aos planos para 2024, Larissa revelou estar preparando o lançamento de seu álbum em inglês e português, além de uma turnê no Brasil e colaborações com outros artistas, indicando que este será um ano de grande crescimento em sua carreira. Ela já dividiu o palco com grandes nomes da música, como Gusttavo Lima, Barões da Pisadinha e Léo Magalhães, e recentemente lançou um clipe em parceria com o renomado artista americano H*Wood, demonstrando sua capacidade de transcender fronteiras culturais e geográficas.
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ddbandreiapintassilgo · 9 months
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#11_Entrada
INSPIRAÇÃO - método a/r/cográfico
Módulo PMAD_Processo_Criativo_AF3
1. Exploração e Reflexão
Inspiração é uma das sete fases ou etapas distintas, interativas e generativas, identificadas no método específico, da a/r/cografia, (Veiga, 2020b, pp. 101-110) um processo de investigação criativa, que “visa enquadrar o trabalho de investigação criativa sob três prismas: o da arte (art – A), o da investigação (research – R) e o da comunicação (communication – C).” (Veiga, 2021, p.17), esta prática artística digital é particularmente direcionada para a média-arte digital e incide na experimentalidade artística: o seu significado, intenção, descobertas associadas e a comunicação do todo.
A inspiração estabelece relações complexas de implicações mútuas, sem uma sequência definida, podendo ser revisitada, questionada, alterada e/ou adaptada ao longo de todo o processo criativo. Esta etapa e as outras etapas da a/r/cografia são uma contínua construção e evolução, resultante de abordagens e processos interativos gerados por interações com os vários agentes - humanos e não-humanos - do ecossistema, aponta Veiga, 2021.
Reunir inspirações em torno da Temática da Mãe Soberana - Nossa Senhora da Piedade - Loulé, é fundamental para poder explorar, desenhar, confrontar, tirar notas, interligar, reutilizar e analisar como diferentes ideias e referências de trabalhos de terceiros podem inspirar conceitos, que permitam visionar e apontar possíveis concretizações.
2. Mãe Soberana Identidade
Como ponto de partida desta etapa, revisitei a identidade gráfica desenvolvida por mim para o Santuário da Mãe Soberana - Nossa Senhora da Piedade, o qual reflete a história e significados deste culto Mariano, em Loulé. A estrela de 16 pontas, é a imagem de marca desta manifestação,
Figura 1: Indentidade Visual - Mãe Soberana - Santuário Nossa Senhora da Piedade Loulé Fonte: Autor (2020).
cuja criação resultou da investigação desenvolvida em torno da temática. Esta identidade permite contar a história de quase 500 anos desta devoção, em 14 passos, (corresponde ao mesmo número dos passos da Via Sacra):
1 - Cruz - Marcação do lugar
2 - 1º ANEL - Povo - Colectivo - Todo - 4 quadrantes - 4 Estações do Ano - Ciclo da Natureza - PÁSCOA - Dualidade - Vida - Morte - Ressurreição - Festa - Religioso - Pagão - Antigo - Contemporâneo
3 - INTERVENIENTES - Esfera de ligação entre o todo - Constelação
4 - REDE - Adjetivação - Comunidade - Coletivo - Centro
5 - 2° ANEL - SANTUÁRIO - Cúpula - Local Sagrado - Consagrado pelo Todo
6 - 3° ANEL - ESPÍRITO SANTO - A Mãe que intercede junto do Filho - Esfera Divina
7 - UNIVERSO - Observação - Contemplação - Reflexão - Oração
8 - 8 Pontos Cardeais - 8 HOMENS DO ANDOR - Força em todas as Direcções
9 - Estrela Guia - Direção - Manifestação Religiosa
10 - Natal - Nascimento - MÃE - FILHO - Coroa - Soberana - Luz - Festa - Orar
11 - ESTRELA DA PÁSCOA - Capela Sistina - Vaticano - Estrelas no chão marcam o ciclo do calendário Juliano
12 - Símbolo
13 - Símbolo + Santuário
14 - Identidade
3. Património Cultural Imaterial
Para sustentar a prática artística digital irei considerar e consultar o Inventário Nacional Pesquisa Orientada - MatrizPCI, onde a manifestação se encontra inscrita desde 2016, constituindo um repositório de documentos, imagens, sons e vídeos associados ao culto.
Outra das minhas inspirações é o livro “Mãe Soberana - A Força do Amor”, uma obra fotográfica de três louletanos renomados, Fernando Correia Mendes, Luís Henrique da Cruz e Vasco Célio. A qualidade da fotografia dos autores é inspiradora e retrata as festividades associadas ao culto com uma perspectiva artística e crítica, onde “A cultura é fator transformador e, simultaneamente, agregador das sociedades”, sublinha Vítor Aleixo no prefácio do livro.
Também os textos do autor e coordenador da obra, João Romero Chagas Aleixo, são inspiradores, uma compilação dos pontos altos da manifestação, reconhecendo a importância da fotografia na divulgação do culto, logo estas imagens podem ser parte integrante da possível videoarte que tenciono criar para exibir no meu artefacto. Exemplo de algumas fotografias, dos autores:
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Figura 2, 3 e 4: FotografiaS de Fernando Mendes. Fonte: “Mãe Soberana - A Força do Amor”, (2017).
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Figura 5, 6, 7, 8 e 9: FotografiaS de Luís da Cruz. Fonte: “Mãe Soberana - A Força do Amor”, (2017).
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Figura 10, 11, 12, 13 e 14: FotografiaS de Vasco Célio. Fonte: “Mãe Soberana - A Força do Amor”, (2017).
Nas notas introdutórias da referida obra, João Romero Chagas Aleixo, dá nota e faz-nos deambular pelos cenários da festa e do povo de Loulé, podendo estas narrativas contribuir para criação de novas abordagens, abaixo dois excertos que refletem e descrevem a festa e a sua identidade:
“Um culto antigo. Com quase cinco séculos de existência (c. de 1553). Um culto que deverá ser visto como uma recordação coletiva. Como um culto da comunidade. Como a consciência de um grupo. Como uma esperança comum. Como o maior denominador comum entre todos os louletanos. Como a maior, mais bela e sentimental marca identitária entre os filhos de Loulé. Um verdadeiro símbolo, pela sua resistência e perenidade, do que é ser-se Louletano. Um estandarte de louletania. Uma espécie de autobiografia de um povo. Transmitida, pela força do sangue, de geração em geração, à quase cinco séculos. Ou como nos resumiu, lapidarmente António Aleixo (1899-1949): “porque a alma desse povo/ Vai dentro daquele andor”.” (Aleixo, 2017, p.21)
Outro dos textos que podemos analisar na obra é o dedicado à ladeira:
“A ladeira. Sempre ela. Sempre a mesma. Imutável. Dolorosa. Caprichosa. E difícil. Uma calçada acidentada ladeada por dois muros de cal branca. Milhares e milhares deserdas deformadas pelo passar dos séculos, que, no seu conjunto compõem uma calçada antiga, irregular e sinuosa. Duas curvas de se cortar a respiração. Trezentos metros sempre a subir. Mais de quinze graus de inclinação média. A Via Sacra para qualquer Homem do Andor. O calvário em forma de colina. O último e derradeiro obstáculo. A suprema dificuldade. Sem ela menos canseiras haveria. Tudo seria mais fácil. Tudo seria mais simples. Mas ela está lá. Inamovível. Incontornável. Altaneira. Florida e cada de branco. Pacientemente à nossa espera. É preciso ultrapassá-la. Todas as Primaveras por alturas da Páscoa.
A ladeira, a sempre dolorosa ladeira, até parece que foi desenhada de propósito. Colocada lá, caprichosamente, por Alguém. Com o objeBvo de dificulta a missão anual aos Homens do Andor. Por forma a testar os seus limites wsicos e psicológicos. A sua resistência. O seu amor filial. E para conferir espetacularidade à úlBma etapa da Festa Maior dos Louletanos. Quem nunca a subiu?
Ao longo dos séculos a ladeira tem sido uma fazedora de lenda e mitos é vencendo-a que s se conquista a glória. Se alcança o Olimpo. Mas, para o alcançar, é antes necessário vencê-la. Transpô-la de uma só vez. Sem paragens. Sem vacilações. Numa rápida corrida em direcção ao céu. É através dela que se forjam os heróis. Os populares heróis à escola local. Que nós Louletanos designamos por Homens do Andor”. (Aleixo, 2017, p.22)
O texto “Loulé em vista rasante. Das origens a 1950” por Joaquim Romero de Magalhães na obra “Loulé Territórios, Memórias, IdenBdades“, faz referência à água, elemento que se quer presente no artefacto dada a dimensão perante a temáBca.
“Não sei escolher, mas se me dessem ao meu gosto ir em busca e fixar um nome para esta terra, procurava acertar em qualquer coisa que Bvesse a ver com água. Sim, água, porque a povoação de Loulé assenta em água, já assentou mesmo em mar - e por isso as minas de sal-gema.”
João Romero Chagas Aleixo menciona ainda, na reportagem de Catarina Canelas, da TVI “É como se a mãe descesse à terra”, que Joaquim Romero defende a tese de que a festa começa com as chamadas preces dos camponeses, as chamadas rogativas a Deus para que chovesse. Por isso é também uma fonte de inspiração, ele fala de um culto ancestral, dedicado à ruralidade e à água, o que vai totalmente de encontro à temática que quero desenvolver manifestação/mitigação das alterações climáticas, com principal destaque para a problemática da água.
Para melhor fundamentar a tese de Magalhães, 2016, registo um excerto do prefácio do Livro “Mãe Soberana – Estudos, Ensaios, Crónicas”, cuja narrativa é inspiradora e reflexiva.
“A Senhora da Piedade, desde cedo – talvez logo no século XVI – passou a ser especialmente venerada pelos vizinhos das terras de lavoura. Pediam-lhe piedade, esperavam misericórdia. E o que mais solicitavam era a água em tempos de seca. Sem água a vegetação morre, o fruto esBola, vem a fome e a morte... Água de Misericórdia: era o pedido que Loulé (e em nome de todos o colectivo dos mais abastados que compunham a vereação da vila) dirigia a Deus e aos Santos. Mas da corte celestial, a quem mais ligados estavam os populares dos arredores, era a Senhora da Piedade – que mais atendia aos angustiosos pedidos que lhe eram endereçados. As preces ad petendam pluviam dirigiam-se à Mãe para que demovesse o Filho, talvez esquecido ou ocupado a castigar pecados colectivos. Para reforçar o pedido, trazia-se a imagem para a freguesia da vila – S. Clemente – onde mais facilmente as rogativas por todos eram feitas. Mais tarde, em fins do século XIX a igrejinha de S. Sebastião – da ordem Terceira de S. Francisco transformada em freguesia de S. Sebastião – passou a acolher o sagrado ícone. Mas manteve-se, com poucas alterações, toda a exuberante recepção que se lhe devia – e de quem se esperava as mercês requeridas, o resultado das promessas enviadas, das rogativas e aclamações que se lhe dirigiam pouco ou nada tinha inicialmente com isto. Era popular e espontâneo o requerimento, encabeçado pela Câmara, autoridade civil e laica. Se havia rezas orientadas pelo clero, sermões, procissões e actos que mereciam a qualificação de cultuais, não eram esses os importantes nem os determinantes da festa e das exuberantes manifestações festivas. Água indispensável aos campos, em especial nos fins de Março e princípios de Abril. Ora esse é também o tempo da Semana Santa e da Páscoa. Aí, e para evitar confusões, a disciplina eclesiástica terá agido. Preces por água misturadas com a paixão de Cristo não fariam sentido. Festa possível só depois da Páscoa – que não pode ir além de 25 de Abril. Por que não conciliar uma fé e uma necessidade popular com o calendário religioso? Por que não fazer coincidir as rogativas com os tempos litúrgicos das endoenças? Sem confusão de momentos. Há duas festas. A festa «oficial», católica, organizada, domesBcada. A Senhora no seu andor barroco passeia processionalmente e calmamente pela vila, sob a vigilância e com o acompanhamento do clero. A outra, a festa «popular», vai do largo de S. Francisco até à capelinha, percurso árduo e diwcil. O ordinário, de ritmo bem marcado, congrega as forças que os vivas da mulBdão convidam a ajudar os ânimos dos valentes que carregam o andor. O entusiasmo é inebriante e com ele se faz a descida e, sobretudo, a subida. Exuberância do acompanhamento e então verdadeira festa de todos. Com expressões que naturalmente chocam os bem-arrumadinhos do ritualismo oficial. (...) Páscoa, alegria pela Ressurreição – a ressurreição anual da Natureza – Mãe que tudo pode e manda – a Soberana. Mãe Soberana e Mãe de Fecundidade – a Terra. Reminiscência e conBnuidade de cultos das profundidades, indispensáveis à cultura mediterrânica que dá senBdo a uma civilização e a um estar em sociedade. Sem isso não se dá o tempo ao tempo. Nem se dá senBdo à Vida, nem há Vida. Vida, alegria, esperança, explosão da Natureza a renascer. No andor, porém, a imagem da Dor, contraditoriamente, nesta mistura de religiosidade, solta, mas em parte, relativamente domesticada e canalizada.
O fascinante acontecimento, anualmente renovado – ressurgido da Mãe-Terra que precisa da água de Abril para ser a Mãe fecunda e criadora. Por isso os populares elevam Vivas à Mãe Soberana. Uma interpretação? Sem dúvida, porque disso e apenas, sem pretensões, se trata. Escrito agora retomado de há anos atrás, procurando uma explicação para o visível de um entusiasmo popular que não é muito comum em terras do Sul.”
4. Inspirações Interativas
Passando a inspirações mais interativas e digitais, tenho como referência um trabalho desenvolvido na catedral de Toledo - Espanha em que a Luz é ponto de partida para a visita e deslumbre do visitante, em que a luz transforma e ilumina a arte que se encontrava escondida e apagada.
Também o vídeo mapping é uma das ferramentas utilizadas para enaltecer o património cultural da catedral, uma experiência noturna única onde a luz e o som realçam a beleza da Catedral Primada, mas aqui reconheço as minhas limitações e olho para estes elementos como fator de desbloqueio e beleza, que me faz acreditar que os espaços religiosos, pela sua imponência são perfeitos para aplicar a Média-Arte Digital e podem sem dúvida constituir pontos de valorização da cultura contemporânea aproximando as pessoas do património.
O site do Santuário de Fátima, apresenta a cronologia e a narrativa das aparições de Fátima,
Embora estático, pode inspirar e tornar estas cronologias mais dinâmicas. Também os sons do Santuário disponíveis no site, oferecem a possibilidade de aceder aos sons próprios do lugar, nesse sentido posso ver como posso aplicar o meu artefacto, como já havia mencionado disponibilizar “Viva à Mãe Soberana”, para as pessoas levarem para casa, interagirem, ativarem.
O museu do Vaticano apresenta uma oferta de audioguias que acompanha todo o percurso do museu.
o que pode servir de estudo, para a possível implementação de um roteiro/Via Sacra contemporânea ao longo da ladeira da Mãe Soberana, onde será possível aceder, interagir, visitar a história do local e do culto numa imersão autónoma com a ajuda de um audioguia ou app que permita fazer o circuito.
5. Videoarte
Em relação à video arte tenho como inspiração alguns dos artistas que inspiraram o meu projeto de videoarte, são eles: Hans Ritcher, Filmstudie, 1927-28, onde se observam sobreposições e transparências, Nam June Paik, Zen for Head (1964), o qual tira partido da sombra como interveniente/personagem, metáfora e Bill Viola Station, 1994, em que a posição vertical em relação ao modo como filma e apresentação ao espectador vai ao encontro do visionamento que se pretende em relação ao Andor/Mãe Soberana.
Projetos que me fascinaram e que são inspirações, embora reconheça as minhas limitações ao nível tecnológico, serão referência e adaptados à minha realidade. Os quais têm as descrições detalhadas no meu DDB.
6. As Representações da Pietá
Enquanto pesquisava projetos e inspirações que fossem ao encontro da minha investigação, descobri uma breve apresentação de Helena Serrão, (2022), a qual fez uma compilação das várias representações artísticas da imagem da “Pietá” ao longo do tempo e do espaço, permitindo estabelecer uma cronologia evolutiva da própria imagem, a qual pode ser explorada, modulada ou ser fio condutor para possíveis projetos. Helena Serrão, afirma que “Certas cenas narrativas tornam-se simbólicas. Representam mais do que elas próprias, representam uma paixão humana atemporal. (...) obedecem a padrões de gosto e as técnicas usadas em cada época histórica (...) Cada obra é única, pois apesar de poder repetir o objeto representado, a representação, embora obedeça a cânones (clássicos) tem sempre a liberdade e a subjectividade do artista.”
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Figura 15 à 23: Representações da Pietá, ao logo do tempo. Fonte: Helena Serrão, (2022)
7. Projeto inspiração
O trabalho pretende ser um projeto que envolva a comunidade louletana, de pesquisa fotográfica, videográfica e sonora que relacione o património cultural imaterial e a problemática da água.
Ainda numa fase inicial do estudo, questiono quais os campos e colaborações possíveis, a nível tecnológico e de parcerias, Câmara Municipal de Loulé, Paróquias de Loulé - Santuário de Nossa Senhora da Piedade, Mãe Soberana, CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Região de Turismo do Algarve, Universidade do Algarve, Homens do Andor, Banda Filarmónica Artística de Minerva, Escolas do Concelho de Loulé e Grupos de Teatro.
O projeto compreenderá uma série de encontros entre a comunidade, momentos de partilha, recolha e captação de registos sonoros, recolha de imagens vídeo e fotografias, e uma pesquisa no campo social em contexto de mitigação das alterações climáticas com principal destaque para a temática da água.
O resultado da práBca arYsBca poderá culminar numa exposição imersiva – “Mãe Soberana - Património Invisível”, onde vários objectos poderão contar a história dos quinhentos anos de manifestação. Apropriação de objetos associados à manifestação como forma de complementar a instalação práBca arYsBca.
8. Ideias aleatórias
Simulação em ambiente imersivo, Layers de imagens, vídeo e registos sonoros como o léxico dos “Homens do Andor” e dizeres próprios proferidos nas festividades, cânticos, rezas, lendas, músicas, hinos e sons da água e fogos de artificio, que permita a interação do espectador, onde o próprio processa a narrativa imersiva.
Apropriação de alguns registos sonoros associados à manifestação, musicas da Banda Filarmónica Artistas de Minerva, que nos remetem para a subida da ladeira no dia da Festa Grande e os Homens do Andor transportam a Nossa Senhora a uma velocidade como não há registo noutro lugar. Os sons da água associados à novenas e as gentes que vinham dos montes pedir misericórdia e água para os campos e animais, esta é uma memória na qual participei em criança, subíamos a ladeira de noite entre rezas e preces para pedir chuva. A ideia prende-se na revisitação do lugar como espaço de imersão da prática artística. Neste caso será necessário perceber até onde é possível a apropriação de alguns registos sonoros, sem colocar em causa os direitos de autor dos vários elementos.
Outras fontes no desenvolver da investigação poderão vir a ser encontradas e úteis tais como a Reportagem de Catarina Canelas, “É como se a mãe descesse à terra”, com imagem de João Franco, Tiago Donato e Rodrigo Cortegiano e edição de imagem de João Pedro Ferreira.
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Vídeo 1: Mãe Soberana - Festa Grande Fonte: Câmara Municipal de Loulé, (2018)
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Vídeo 2: Mãe Soberana - Festa Grande Fonte: Mais Algarve, (2018)
Conclusão
A questão inicial que coloco em modo inspiração, traduz-se na intenção de mostrar e tornar acessível as invisibilidades inerentes ao culto a Nossa Senhora da Piedade - Mãe Soberana, as quais só são possíveis vivenciar na altura das suas festividades ou eventos extraordinários. Para isso irei desenvolver ao longo da prática artística, um contexto imersivo com a perspectiva de criar uma narrativa e exercícios exploratórios que contribuam para definir e unificar significados e formas de abordar o artefacto, com a intenção de criar uma “literacia criativa” sobre a média-arte digital, a abordagem da temática trará conhecimento novo e de utilidade atual e futura aproximando o espectador/visitante das invisibilidades do património - Nossa Senhora da Piedade Mãe Soberana, através da prática a/r/cográfica, considerando o seus contextos, a estética, a integração tecnológica, o impacto e a fruição em torno da obra.
Referências Bibliográficas
Aleixo, J. (2013). O culto a Nossa Senhora da Piedade, Mãe Soberana dos Louletanos, em Loulé (1806-2013), tese de Mestrado em História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
Aleixo, J. (2016). Mãe Soberana – Estudos, Ensaios, Crónicas, Loulé, Câmara Municipal de Loulé. Faculdade de Arquitectura – Universidade técnica de Lisboa (2012).
Aleixo, J. (2017). Mãe Soberana – A Força do Amor, Loulé, Câmara Municipal de Loulé. ISBN: 978-972-9064-84-5
Serrão, H. (2022). Representações da Pietá - hÄps://pt.slideshare.net/helenaserrao/representaes- da-pieta
Museu Nacional de Arqueologia (2017). Loulé. Territórios, Memórias e Identidades. ISBN: 978-972-272572-9 (INCM) 978-972-776-514-0 (DGPC)
Veiga, P.A.(2021). ROTURA, 2: 16-24 - Revista de Comunicação, Cultura e Artes. eISSN: 2184-8661 hÄps://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/index/arBcle/view/47
Veiga, P.A. (2020a). A/r/cografia: A Criatividade Investigada na Investigação Cria.va. In Investigação - Experimentação - Criação em Arte - Ciência - Tecnologia, Marques, D. & Gago, A. (Orgs), Publicações Universidade Fernando Pessoa, Porto, ISBN: 978-989-643-163.
Veiga, P. A. (2020b). O Museu de Tudo em Qualquer Parte: Arte e cultura digital: interferir e curar. Coleção Humanistas, Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Grácio Editor. hÄps://repositorioaberto.uab.pt/handle/
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ambientalmercantil · 9 months
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A trajetória de Roberta Miranda, a "majestade" da música sertaneja, é uma história marcada pela resiliência, inovação e uma capacidade de adaptação. Ao longo de uma carreira de 38 anos, a cantora enfrentou desafios, porém, conquistou um público fiel e, mais recentemente, fez uma marcante reinvenção digital.
Em uma entrevista exclusiva ao Diário da Manhã, Roberta Miranda compartilhou suas reflexões sobre a superação de obstáculos, o papel crescente das mulheres na música sertaneja, a revolução digital e os próximos passos de sua carreira.
Questionada sobre os desafios que enfrentou ao longo de sua carreira, Miranda refletiu sobre a jornada no sertanejo. "De fato, foram inúmeros desafios... Claro que é natural, pois a gente está falando de uma estrada que tenho trilhado há 38 anos e para superar cada barreira foi preciso ter algo que você bem pontuou: determinação. Determinação, foco e amor, além de paixão e respeito pelo meu sonho", contou.
"Posso dizer que foi muito, mais muito difícil mesmo chegar até aqui. Se hoje, as meninas do feminejo ainda falam de um possível preconceito, imagine isso há anos e anos atrás", revelou Roberta Miranda sobre o preconceito na música sertanejo
Sobre as novas cantoras do sertanejo, Miranda compartilhou seu otimismo sobre a evolução do papel das mulheres no gênero e destacou a confiança crescente das artistas femininas. A cantora reconhece o progresso feito na música sertaneja e celebrou o papel cada vez mais relevante das mulheres na indústria.
"Vejo cada vez mais as mulheres estando no lugar no qual elas deveriam estar. Um lugar que sempre quis, lutei, pedi e aplaudi. Hoje, elas estão extremamente confiantes e tão importante quanto isso é o fato de que 'eles' (os investidores e empresários) também estão confiando nessas mulheres. As cantoras estão chegando aonde elas merecem e são uma realidade cada vez mais presente no mundo sertanejo", disse Roberta Miranda
Uma reviravolta significativa na carreira de Roberta Miranda foi sua entrada no mundo digital, o que a conectou a uma nova geração de fãs. A cantora discutiu a importância das plataformas digitais para os artistas contemporâneos e como abraçou essa mudança.
"Com toda certeza, são extremamente importantes. Relutei muito para entrar nesse mundo digital, porque tenho dificuldade de falar da minha própria vida até para o meu analista, imagina essa ‘bola de neve’ na minha cabeça, como não foi?! (risos). Mas, como tudo que eu faço, faço sempre com muita calma e parcimônia, resolvi entrar nesse meio e fazendo isso a meu favor, mostrando para o público o meu trabalho, trazendo um pouco da minha vida e o quanto eu estou engajada nesse cenário digital."
A natureza ponderada da adaptação de Roberta Miranda às plataformas digitais, resultou em uma renovação impressionante de seu público, com mais de 50% de seus seguidores nas redes sociais pertencendo à faixa etária de 18 a 34 anos.
Sua presença vibrante nas redes sociais, incluindo o TikTok, tem atraído uma audiência mais jovem, e Roberta Miranda compartilhou como conseguiu adaptar sua imagem e estilo para atrair esse público, enquanto ainda mantém seus admiradores de longa data.
"Na realidade, a minha essência é muito jovem. Tudo o que faço tem um lado bastante lúdico e isso é o que comecei a mostrar para as pessoas nas redes sociais e elas entenderam. Acredito que essa conquista de uma nova geração, principalmente no TikTok, tem refletido nos resultados do meu trabalho", revelou a majestade
Um exemplo tangível desse sucesso foi o estouro digital de sua música mais recente, "Perigosa e Linda", com mais de 22 milhões de acessos em vídeos. Miranda atribui essa renovação de público ao equilíbrio entre a sua base de fãs fiel e a conquista de uma nova geração: "Os jovens me acolheram muito, mas, é obvio que meu fã, que está comigo há 38 anos, continuou comigo. Ele é para sempre! Mas, estou indo para a quarta geração de fãs."
A cantora também compartilhou detalhes sobre o registro de "Perigosa e Linda", que incluiu seus fãs, e o que o futuro reserva para sua carreira: "Minha atual turnê traz o nome #ARainhaTaOn, que tem tudo a ver com esse meu atual momento de carreira. Acabou sendo natural a escolha de uma música que tivesse um ‘link’ com a rede social e que colocasse o fã dentro de um clipe. Em menos de dois meses, batemos 1 milhão de acessos nessa produção. Para mim, esse projeto com “Perigosa e Linda” é algo surpreendente".
Por fim, o registro de "Perigosa e Linda" como um tributo emocionante aos seus fãs, que tiveram a oportunidade de fazer parte do projeto, demonstra o compromisso contínuo da artista com seu público. Roberta Miranda deixou pistas sobre seus futuros projetos, incluindo uma nova música com elementos modernos, mas carregada de poesia e história, além de um novo DVD em desenvolvimento, de onde ela vem há dois meses estudando o repertório, cenário, iluminação, entre outras coisas e promete "lindas surpresas" para seus fãs.
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pacosemnoticias · 11 months
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Carros submersos em Ponte de Lima devido à rápida subida do rio
Três viaturas ficaram completamente submersos, em Ponte de Lima, depois do mau tempo ter levado a uma subida repentina do nível do rio, apanhando os proprietários desprevenidos.
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Fonte da proteção civil, disse que os bombeiros estão no local a tentar resolver a situação mas, até agora, continuam submersas no rio Lima três viaturas, junto à Ponte Romana (também conhecida como Ponte Velha) que serve de imagem de marca da vila minhota.
A proteção civil deu conta de que os bombeiros já conseguiram conectar as viaturas à margem, mas ainda não as conseguiram remover do rio.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a grande subida do nível da água que está a afetar a ribeira em Ponte de Lima. Não foram registados estragos de grande dimensão nos restaurantes e negócios junto à ribeira.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) também disse que está a apoiar os bombeiros e a proteção civil nas operações e, questionada sobre possíveis cortes nas vias da vila, referiu que algumas vias públicas estão a sofrer alguns constrangimentos, mas "nenhuma via está intransitável".
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jmcojr · 1 year
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A imagem dos EUA diante de todo o mundo...
A queda de um império!
Durante grande parte do século XX, os Estados Unidos foram considerados a potência dominante no cenário mundial. Com sua economia robusta, influência cultural e poderio militar, o país conquistou uma posição de destaque no imaginário global. No entanto, nas últimas décadas, essa imagem tem sido abalada e questionada, levando muitos a questionarem se estamos testemunhando a queda de um império.
Existem diversos fatores que contribuíram para essa mudança de percepção em relação aos Estados Unidos. Um dos principais é o declínio econômico que o país tem enfrentado. A crise financeira de 2008 abalou profundamente a economia americana e deixou sequelas que ainda são sentidas até os dias de hoje. A desigualdade social crescente, o aumento da dívida pública e a perda de competitividade em setores-chave são indícios claros desse declínio.
Além disso, a política externa dos Estados Unidos também tem desempenhado um papel importante na deterioração de sua imagem. A invasão do Iraque em 2003, baseada em informações falsas sobre a posse de armas de destruição em massa, minou a credibilidade do país perante a comunidade internacional. A guerra prolongada no Afeganistão e o aumento do uso de drones para ataques em países como Paquistão, Iêmen e Somália também contribuíram para uma visão negativa dos Estados Unidos.
Outro aspecto que afetou a imagem dos Estados Unidos é a ascensão de outras potências globais, como a China. Nos últimos anos, a China tem se consolidado como uma superpotência econômica, desafiando o domínio americano em várias áreas, desde o comércio até a tecnologia. Esse cenário tem gerado um sentimento de incerteza em relação ao futuro dos Estados Unidos e seu papel como líder global.
Além disso, a polarização política interna e a erosão das instituições democráticas também têm contribuído para a queda da imagem dos Estados Unidos. A incapacidade de enfrentar problemas urgentes, como a mudança climática e a desigualdade, também tem minado a credibilidade dos Estados Unidos.
No campo cultural, a influência americana também tem sido questionada. Embora Hollywood e a música pop ainda tenham um alcance global significativo, a ascensão de produções culturais de outros países, especialmente da Coreia do Sul, tem desafiado a supremacia americana nesse setor. Além disso, a imagem de tolerância e liberdade que os Estados Unidos costumavam projetar tem sido manchada por episódios de violência policial, discriminação racial e restrições às liberdades civis.
No entanto, é importante ressaltar que a queda de um império não significa necessariamente o desaparecimento completo de uma nação. Os Estados Unidos ainda são uma potência militar e econômica de grande relevância, e sua influência em muitos aspectos continua sendo significativa. No entanto, é inegável que a imagem do país foi afetada e que desafios internos e externos têm colocado em xeque sua posição de liderança.
A queda de um império não é um processo rápido e definitivo. É um processo gradual, marcado por desafios e mudanças de paradigma. Os Estados Unidos enfrentam agora o desafio de se adaptar a um mundo em transformação, reconstruir sua imagem e lidar com as consequências de décadas de políticas questionáveis. Somente o tempo dirá se o país será capaz de superar esses desafios e restaurar sua posição no cenário mundial ou se testemunharemos o declínio contínuo de um império.
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rodadecuia · 1 year
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