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#anel de safira
petrcvik · 1 month
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LOUIS HOFMANN? não! é apenas VICTOR PETROVIK, ele é filho de ATENA do chalé 6 e tem vinte e oito anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por ter estado SETE ANOS no acampamento, sabia? e se lá estiver certo, victor é bastante cuidadoso mas também dizem que ele é exigente. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤ𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 · 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 · 𝐓𝐈𝐌𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄 · 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐕𝐎𝐋𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 · 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐋𝐈𝐒𝐓
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ζ       𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 ╱ 𝐆𝐄𝐑𝐀𝐋:   victor  chegou  ao  acampamento  pela  primeira  vez  aos  nove  anos.  sempre  foi  um  perfeito  exemplo  de  geniozinho  aplicado,  da  criança  de  ouro  e  o  que  se  espera  dela:  foco  e  ambição,  disciplina  e  um  bom apreço  pelas  regras.  entre  idas  e  vindas,  cultivou  certa  imagem  diplomática  de  quem  é  escolhido  para  aplacar  o  caos  de  uma  situação  problemática—de  quem  passa  confiança  e  assertividade  com  um  sorriso  no  rosto.  ele  cheira  a  old  money,  mas  tem  um  quê  de  firmeza  objetiva  de  quem  cresceu  como  filho  de   um  militar.  até  bem  recentemente,  exercia  um   papel  decente  equilibrando  a  vida  de  estudante  e  professor  universitário,  obcecado  em  um  projeto  arqueológico  que  investigava  como  alvo  de  publicação  para  um  livro  novo.  isso  é,  equilibrava—antes  dos  sonhos  começarem.  ele  não  sabia  o  que  esperar  ao  retornar  ao  acampamento,  mas  com  certeza  não  era…  o  que  quer  que  estivesse  acontecendo  ali. 
receber  as  primeiras  notícias  através de um  reality  show  foi  de  fato  uma  experiência.
victor  é  um  dos  interceptados. (muse h)
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ζ stats ╱ básico. nome completo:  victor kohler petrovik. gênero/pronomes: ele/dele, homem cis. orientação sexual:  pansexual. nascimento:  22 de setembro. ocupação: historiador e professor. estudante de arqueologia.
atividades  ——    é  instrutor  estratégico,  membro  da  equipe  vermelha  do  clube  de  esgrima  e  da  azul  de  arco  e  flecha.  também  está  no  artesanato. 
poder  e  habilidades  ——   seu  poder  é  chamado  de  inteligência  retrospectiva,  onde  victor  basicamente  é  capaz  de  acessar  os  detalhes  de  qualquer  memória  com  uma  precisão  acima  da  média:  tudo  o  que  aprendeu,  ouviu  e  experienciou  com  atenção  é  armazenado  no  seu  palácio  mental  para  ser  visitado  quando  bem  entender.  é  diferente  de  um  poder  de  memória  absoluta  (como  a  panmnesia, por exemplo),  pois  analisar  e  filtrar as  informações  é  uma  experiência  consciente,  como  abrir  portas  e  explorar  o  que  se  encontra  ali  dentro  do  palácio.  o  que  você  vê  são  só  informações  factuais  ricas  em  detalhes.  ainda  existe  o  risco  da  memória  empalidecer  diante  do  véu  atrelado  a  emoções—emoções fortes, principalmente—mas  victor,  no  decorrer  dos  anos,  aprendeu  a  filtrá-las  bem  o suficiente  para  varrer  qualquer  resquício  de  maculação.  pelo  menos,  é  claro,  é  o  que  ele  acredita.  suas  habilidades  são  agilidade  sobre-humana  e  previsão. 
arma  principal  ——  mercy,  uma  espada  de  bronze  celestial.  sua  empunhadura  é  leve  e  o  punho  lembra  relativamente  o  de  uma  rapieira,  com  padrões  complexos  de  anéis  dourados  que  se  entrelaçam  até  a  guarda-mão.  a  lâmina,  delgada  e  feita  para  atravessar  e  infligir  cortes  limpos  e  precisos,  se  estende  para  além  de  três  pequenas  safiras  profundamente  entalhadas  abaixo  do  cabo.  apesar  de  banhada  em  prata,  um  sutil  brilho  dourado  acompanha  os  dois  sulcos  que  correm  pelo  fio  até  sua  ponta,  e  as  palavras  Σὺν  Ἀθηνᾷ  καὶ  χεῖρα  κίνει  estão  cravadas  abaixo  da  safira  central. 
embainhada,  retorna  ao  seu  estado  de  repouso  como  um  anel  simples  de  padrões  espirais  circundando  três  minúsculas  safiras.  ele  o  mantém  no  dedo  anelar.  provavelmente  existe  alguma  piada  a  ser  feita  aqui  sobre  essa  escolha  e  seu  senso  antiquado  de  dever,  caso  você  se  atreva  a  pensar  sobre,  só  pra  irritá-lo  um  pouquinho. 
ζ APARÊNCIA:  se  você  tem  menos  de  um  e  oitenta  e  seis  de  altura,  é  bem  provável  que  precise  olhar  para  cima  ao  conversar  com  victor.  essa  é  a  primeira  coisa  que  se  repara  ao  chegar  perto  dele.  de porte  atlético  e  ombros  largos,  carrega  uma  postura  confiante  e  polida,  até  mesmo  relaxada,  que  lhe  dá  um  quê  de  aristocrata  saído  de  algum  século  passado. 
cabelo  loiro-claro,  olhos  verdes.  ele  se  mantém  sempre  bem  cuidado  e  bem  vestido—desnecessariamente  impecável,  há  quem  diga (“tem a certeza de que não é filho de afrodite?”)—o  que  faz  o  contraste  despenteado  e  ofegante  de  quando  está  treinando   parecer  a  qualquer  outro  campista  uma   miragem  meio  excêntrica.  
ζ PERSONALIDADE ╱ PRESENÇA:  um  perfeito  e  antiquado  cavalheiro.  victor  tem  todas  as  maneiras  e  educação  de  alguém  que  cresceu  aprendendo  etiqueta:  é  cortês,  diplomático  e  de  sorrisos  fáceis  quando  a  situação  lhe  exige,  embora,   de  novo,  essa  superfície  não  interponha  toda  a  assertividade  diligente  de  quem  foi  criado  sob  o  olhar  crítico  de  um  pai  militar  e  conservador.
tem  um  dos  erros  fatais  de  todas  as  pessoas  que  se  acham  inteligentes  demais:  a  arrogância; embora  seja  mais  provável  que  caso  veja  ele  insultando  alguém,  vá  ser  por  trás  de  um  daqueles  elogios  velados,  ditos  com  um  sorriso  gentil,  onde  só  se  percebe  a  malícia  escondida  depois  que  a  conversa  já  acabou.  apesar  disso,  a  confiança  que  ele  exala  não  vem  daí  (embora  você  definitivamente  vai  achá-lo,  e  com  razão,  um  mauricinho  pretensioso  se  não  for  com  a  cara  dele).   sua  presença  em  ambiente  normalmente  é  imposta  na  sua  tranquilidade,  na  habilidade  de  acalmar  a  outra  pessoa,  em  ser  aquele  para  quem  no  instinto  você  olha  e  busca  por  segurança  e  auxílio  num  momento  de  crise. 
se  algum  dia  vê-lo  dizendo  um  palavrão,  tome  como  dica  de  que  a  situação  realmente  tá  feia. 
‘    mbti:  infj-a. ‘    alinhamento:  lawful  neutral  good.  ‘    temperamento:  phlegmatic.  ‘    traços  positivos:   compassivo,  leal,  sensível,  centrado,  cuidadoso.  ‘    traços  negativos:  crítico,  exigente,  pretensioso,  mesquinho  (no  sentido  teimoso  de  petty,  de  não  aceitar  estar  errado),  obsessivo.  ‘    traços neutros:   franco,  competitivo,  idealista,  ambicioso,  assertivo,  metódico,  romântico. 
ζ BIOGRAFIA.   Existe  um  certo  senso  de  devoção  que  só  quem  procura  por  algo  no  qual  acreditar  e  ter  fé—fé  de  verdade,  a  fé  passional,  oriunda  de  algum  propósito  nobre  e  grandioso—talvez  seja  efetivamente  capaz  de  entender.  Chame  de  sede  moral,  de  uma  ambição  que  interpelaria  os  limites  poéticos  da  gula  e  do  orgulho  se  Victor  algum  dia  tivesse  se  importado  com  entidades  cristãs,  mas  ele  não  se  lembra  de  um  instante  sequer  já  ter  olhado  para  dentro  e  não  reconhecer  o  sentimento  espreitando  de  algum  lugar,  incrustado  de  qualquer  que  fosse  o  processo  ontogenético  que  gerava  um  filho  de  Atena.  Chame  de  vazio—talvez,  sim,  fosse  esse  o  termo  correto—um  vazio  infinitamente  insatisfeito;  uma  sina  herdada  do  pai  fundida  na  bússola  divina  de  Atena;  uma  eterna  busca  por  mais:  mais  conhecimento,  por  um  propósito,  por  algo  que  sempre  parecia  estar  perto  de  enxergar  e  entender,  mas  quando  supunha  ter  chegado  lá,  o  sentimento  não  era  o  suficiente  ou  certo,  ou  lhe  escapava  como  o  resquício  de  um  sonho,  daqueles  que  a  memória  só  se  traduz  no  aperto  no  peito  que  você  sente  ao  acordar. 
No  decorrer  de  sua  vida,  Victor  encontrou  muitas  paixões  onde  pudesse  cultivar  sua  dedicação  e  foco.  Tempo  não  lhe  faltava  e  tampouco  o  dinheiro:  o  pai  jamais  economizou  na  sua  educação,  e  aquela  ânsia  que  passou  a  sentir  ao  esperar  a  aprovação  dele  era facilmente  recompensada  ao  descobrir  que  excedia  em  tudo  aquilo  que  se  propunha  a  aprender:  línguas,  literatura,  matemática,  piano  e  até  mesmo aquelas  lições  de etiqueta  ensinadas  para  quem  nasceu  com  um  sobrenome  cujo  poderio  econômico  se  concentrava  na  herança  de  gerações.  Marcel  Petrovik  era  um  ex-militar  e  um  homem  de  poder  rígido,  bem  reservado,  cujo  perfil  se  manifestava  em  cada  uma  das  poucas  palavras  que  usava  para  educar  o  filho. Falas  ou  gestos  de  afeto  eram  inexistentes. A  presença  do  homem  na  propriedade  Petrovik,  em  seus  anos  antes  de  engatar  nos  negócios  e  política,  era  somente  isso:  física.  Só  seria  bem  mais  tarde  que  Victor  entenderia  que  o  comportamento  do  pai  ia  além  de  sua  personalidade  inflexível  e  conservadora. Não  que  isso  não  tenha  ficado  bem  claro  quando   Marcel  arranjou  uma  esposa.  Mas  essa  aqui  é  história   para  outra  hora,  uma  em  que  seria  necessário  tocar  no  nome  de  Atena  e  em  como  eles  se  conheceram. 
Apesar  de  ter  ganhado  uma  madrasta  e  logo  em  seguida  uma  irmã,  Victor  continuava  a  ser  uma  criança  solitária.  Embora,  não,  de  maneira  alguma  isso  o  incomodasse.  Na maior  parte  do  tempo,  pelo  menos.  Os  livros  e  os  estudos  eram  seu  alimento,  a  prática  e  a  sensação  de  dever  cumprido  ao  receber  um  elogio  de  um  professor  e  sentir  um  novo  quartinho  se  abrindo  pelos  corredores  do  seu  palácio  mental,  cheio  de  possibilidades  e  a  capacidade  infinita  de  saber  mais,  de  talvez  até  mesmo  criar algo  do  zero,  davam  cores  àquela  mansão  nos  seus  dias  mais  vazios.  Seu  mundo  eram  suas  memórias  e  o  que  armazenava  nelas,  com  todo  carinho  e  zelo.  Foi  no  seu  aniversário  de  oito  anos  que  algo  mudou,  e  Victor  aprendeu  que,  bem  na  verdade,  talvez  de  fato  estivesse  sozinho. 
Veja  bem:  até  os  dias  de  hoje,  ele  é  capaz  de  lembrar  o  que  almoçou  num  fim  de  semana  qualquer  aos  seus  dez  anos,  caso  você  só  o  pergunte,  mas  nunca  foi  capaz  de  lembrar  do  rosto  da  mulher  que  viu  naquele  museu.  Era  para  ser  uma  das  primeiras  viagens  organizadas  pela  madrasta  com  Masha,  sua  nova  irm��zinha,  que  já  completava  mais  de  um  ano  de  idade,  e  bastou  uma  distração  para  que  os  dois  terminassem  sozinhos  dentro  de  um  acervo  arqueológico  de  acesso  restrito.  Vinte  minutos  depois,  o  pai  e  a  mulher  disparavam  sala  de  exposição  adentro  ao  seguirem  o  som  lamurioso  do  choro  de  Victor—completamente  sozinho. 
Duas  coisas  importantes  aconteceram.  A  primeira,  foi  a  reação  completamente  impassível,  embora  certamente  irritada,  do  pai.  Não  haveria  surpresa  aqui,  se  o  filho  fosse  a  única  coisa  com  a  qual  devesse  se  preocupar.  A  segunda  foi  um  pouco  monstruosa  e  o  motivo  do  choque  e  terror  de  Victor:  quando  clamou  pela  irmã  e  contou  que  ela  tinha  sido  levada  por  uma  mulher  descalça  e  encapuzada,  Marcel  e  a  madrasta  disseram  não  saber  de  quem  ele  falava.  Nenhum  dos  dois  se  lembrava  de  ter  uma  filha.  Ninguém  com  quem  ela  já  tivera  contato,  na  verdade,  se  recordava  da  criança.  Mais  de  uma  década  depois,  Victor  tampouco  foi  capaz  de  encontrar  registros  de  nascimento,  da  internação  de  gravidez  no  hospital,  fotografias…  nada.  Uma  parte  intrínseca  dentro  de  si  havia  mudado  naquele  dia,  como  se  com  a  irmã,  seu  senso  de  equilíbrio  também  tivesse  sido  roubado. 
Foi  aos  nove  anos  que  descobriu  ser  um  semideus  e  que  o  episódio  do  museu  talvez  não  fosse  tão  irracional  assim.  Apesar  da  prévia  experiência  sobrenatural,  ele  nunca  tinha  sido  atacado  por  monstro  algum  (se  não   incluísse  o  insistente  antagonismo  das  aranhas  na  sua  vida),  e  a  primeira  vez  decidiu  exceder  alguns  limites  da  lei  de  Murphy.  Uma  mansão  de  políticos  e  ex-militares  armados,  coquetéis  e  vinho  caro  servidos  despretensiosamente  em  um  evento  diplomático  são  um  prato  cheio  para  o  desastre.  Se  Victor  pudesse  esquecer  desse  dia,  ele  não  o  faria,  mas  apagaria  alguns  detalhes  embaraçosos,  como  os  que  resultaram  em  dois  feridos  no  meio  de  um  caos  excêntrico  que  repercutiu  como  um  mistério  na  mídia  por  semanas  a  fio,  repleto  de  teorias  da  conspiração  sobre  assassinos  do  governo  e  desavenças  entre  rivais  de  espectros  políticos  opostos.  Se  alguém  ali  conseguisse  ver  através  da  névoa,  certamente  teria  achado  menos  estranho  a  criança  que  disparava  mansão  afora  pelos  jardins,  ao  lado  de  duas  pessoas  e  um  homem  com  pernas  de  bode,  do  que  qualquer  que  tenha  sido  o  mal  entendido  que  rolou  entre  os  convidados. 
A  partir  desse  dia,  Victor  encontrou  propósito  dentro  daquele  mundo—o  início  de  um,  no  mínimo;  como  se  sua  vida  fosse  subitamente  dividida  entre  o  antes  e  o  depois.  Não  hesitaria  em  deixar  a  propriedade  Petrovik  para  se  render  ao  universo  que  se  expandiu  com  a  descoberta  incontestável  da  existência  de  deuses  e  magia  e  todas  as  respostas  e  perguntas  que  vinham  com  ela.  Foi  assim  que  aquela  criancinha  curiosa  se  tornou  um  perfeito  paladino  do  chalé  seis  após  ser  reclamado  por  Atena, o  rapaz  de  ouro  que  transferia  suas  paixões  e  devoção  para  algo  que,  a  partir  do  seu  idealismo  ingênuo  nos  primeiros  anos  no  acampamento,  foi  se  moldando  em  algo  mais  sólido,  mais  afiado. 
Ele  nunca  descobriu  o  que  aconteceu  no  museu.  E ele nunca  deixou  de  procurar.  Essa  fissura  na  sua  memória  e  a  incerteza  de  todos  os  eventos  que  vieram  antes  dela  era  o  suficiente  para  colocá-lo  numa  espiral  de  insegurança. Victor aprendeu a temer o  caos  e  o  imprevisível,  e  se  recusava  a  acreditar  em  respostas  e  conclusões  ambíguas.  Muito  de  quem  é  hoje  nasce  dessa  sementinha  severamente  plantada  naquela  fissura.  Certamente  existe  um  antes  e  um  depois,  porém  ele  já  não  tem  tanta  certeza  de  que  sequer  pode  acreditar  na  veracidade  do  que  vem  antes  ao Acampamento,  e  isso  o  enlouquece.  No  fim  do  dia,  quem  sabe  só  não  seja assim  que  a  memória  da  maioria  das  outras  pessoas  funcione. 
Entre  idas  e  vindas  no  mundo  mortal,  onde  cada  vez  mais  o  relacionamento  com  o  pai  se  desgastava,  Victor  ingressou  aos  dezesseis  anos  em  Stanford  e mergulhou  de  cabeça  no  mundo  acadêmico,  onde  com  excelência  concluiu  o  doutorado  em  História  e  iniciou  os  estudos  em  Arqueologia.  Ele  retornava  ao  Acampamento  nos  tempos  mais  sombrios  e  teve  uma  participação  ativa  na  guerra  contra  Gaia,  e  assim  que  se  deu  início  à  Era  de  Paz,  engatou  de  volta  na  vida  estudantil  com  seu  ingresso  à  Universidade  de  Nova Roma.  Como  historiador,  Victor  tem  atuado  tanto  como  estudante  quanto,  até bem  recentemente,  professor.  No  entanto,  já  fazem  oito  meses  que  qualquer  confiança  adquirida  em  sua  experiência  vem  sendo  insuficiente  para  conservar  a  vida  que  construiu  nos  últimos  anos.  Se  não  estivesse  tão  hiperfocado  na  sua  pesquisa  mais  recente,  poderia  ter  se  dado  conta  dos  sinais  antes  que  atingissem  seu  estopim  naquela  maré  de  caos  que  atormentava  o  mundo  e,  nos  últimos  três  meses,  o  santuário  de  seus  sonhos  e  pesadelos.  E agora,  ele  não  sabia  o  que  esperar,  mas  precisava  de  respostas,  e  só  conseguia  pensar  em  um   lugar  que  poderia  encontrá-las.
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mondomoda · 1 year
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As impressionantes joias da italiana Sicis
As criações da joalheira italiana Sicis se diferenciam. O brilho de cores, a riqueza de detalhes e os efeitos extravagantes resultam em imagens únicas e magnéticas. O diferencial se deve a missão de reinterpretar a antiga técnica do Micromosaico aplicando na arte do ourives a atualização dos conceitos de suas criações. Sicis Jewels – Anel Green Ribbons em Ouro Branco, Diamantes, Safiras e…
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capitaldabijuteria · 2 years
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DESCRIÇÃO: Brinco solitário folheado a ouro, contendo pedra de strass na cor azul safira. GARANTIA: 1 ano após a data da compra PRAZO DE LIBERAÇÃO: Até 48 horas (somente dias úteis) DIMENSÕES APROXIMADAS: -comprimento: 0,4 cm -largura: 0,4 cm 🤩Adquira já suas peças! SEM limite mínimo de modelo. Você precisa ter essa peça básica do dia-a-dia, que te deixará sempre elegante.💄 Na Bio tem nosso link da loja online! Receba sua compra em sua casa! Atendemos todo Brasil e fora do Brasil (chama no whatsapp). Nosso site é seguro. É direto da fábrica (desde 1999). Ou no site, na barra Menu🔍: digite o código acima da foto que a peça aparecerá. Na nossa Bio tem o link do 🎥vídeo de como comprar no site. Sucesso! E boas vendas! Ah...na Bio tem nosso whatsapp para esclarecermos suas dúvidas. #folheados #semijoias #ouro #prata #pedraspreciosas #anel #brinco #correntes #gargantilha #pingente #acessorios #promoções #afiliados #lucrevendendojoias #Limeira #capitaldabijuteria #capitaldasemijoia #capitaldofolheado https://www.instagram.com/p/CmaTAxRNanF/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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enoivado · 4 years
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17 anéis de noivados azuis para surpreender a sua amada
Anel de Noivado: Poésie Joias
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poesiejoias · 5 years
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Anel de Noivado Wish II-Sa - Esta belíssima joia combina o azul profundo da safira com o brilho incomparável dos diamantes, em uma composição harmoniosa e minimalista. Com um design clássico, este anel é a escolha perfeita para um pedido de casamento inesquecível.
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vaughwlfc · 3 years
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𝖘𝖙𝖆𝖗𝖙𝖊𝖗 𝖋𝖔𝖗 @asyouwcsh
Uma coisa era clara: a linguagem de amor de Vaugh era presentes. E a linguagem de flerte também. Fosse qual fosse a situação, era certo que enviaria uma alguma joia cuidadosamente guardada em uma caixa de veludo, embalada na elegante bolsa da Goldmine &Co. Por isso sentiu-se levemente ofendido quando recebeu um dos presentes de volta... Logo o de Clio. Aparentemente, ela sequer havia aberto e visto que se tratava de um colar com um pingente em safira azuis como os olhos dela, desenhado especialmente por Vaugh e que combinava com o anel de noivado que havia dado a ela anos antes. Apesar do fim desastroso do rápido casamento ( as vezes Vaugh pensava que se tratava de algum tipo de sonho ou alucinação ), ainda mantinha muito carinho pela mulher. Por vezes pegava-se pensando nos bons momentos, as risadas compartilhadas, toques afetuosos e planos para o futuro que foram esquecidos e agora residiam apenas nas recordações dele. Será que ela também se lembrava deles? O homem suspirou, o ego ferido, o orgulho em pedaços. Não gostava de ser rejeitado e algo assim raramente acontecida, portanto não hesitou em tomar a sacola do presente e se dirigir ao seu carro, não demorando muito até chegar ao local de trabalho de Clio. Sabia que não era o ideal, mas também sabia que ela jamais o receberia em outras circunstâncias. Não costumava ir para lugares como a Golden Dust, no entanto ali estava ele, procurando os fios loiros que tanto conhecia e por sorte ela estava logo ali, próxima a entrada. “Clio.” Proferiu e não aguardou ela se virar antes de voltar a falar. “Tem estado bem?” Não era como costumava perguntar aos outros, sem se importar com a resposta. Dessa vez Vaugh estava interessado de verdade.
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insubmissa · 2 years
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acho que esse texto tá em pedacos: cerveja + fluxo de pensamento+ ferrugem de escrever (prometo nao editar)/EDITEI 3 VEZES/
Faz uns meses que tô lendo o mesmo livro, deve ser um recorde pessoal, algo perto de seis meses já. E nem literatura é, tudo que parece artigo cientifico eu classifico assim: não literário. Um livro sobre como essa idéia de que mulheres só valem o quão gostosas/bonitas são não é só um pensamento nunca pronunciado, mas também um projeto político. Pois é. Seis meses lendo um livro que nem conto como livro, que explica em detalhes como toda qualquer possibilidade de sucesso do meu gênero foi sistematicamente destruída. Imagina a consequência disso em alguém como eu. Me faltam metáforas mas me sobram fatos.
E no meio disso aqui estou olhando quantos quilates terá a safira do meu anel de casamento, logo depois de me emocionar com o tweet de um cara aleatório que pôde pagar o ovo de páscoa pra familia pela primeira vez, e um pouco antes de chorar de saudades de duas pessoas que deveriam tá perto de mim pra sempre, porque sempre acho que o mundo é um lugar melhor quando eles estão perto. Cabe coisa demais em ser alguém. Demais. Mais do que alguém que olha pros meu 1,55 m de altura poderia acreditar. Mas tem sido assim desde que eu soube que sou. Nunca me pareceu pouco viver. Sempre absurdo, nunca trivial.
Tem gente que vive como se viver fosse o natural, a escolha óbvia, o caminho institivo, e a verdade é que eu queria ser exatamente assim. Eu não, me descabelo em cada oportunidade que tenho: por alegria ou preocupação. Viver ainda me parece improvável, inexplicável, absurdo. E como uma crianca, percebo que é nisso que encontro a graça, em nao saber, em me admirar, em me perder. Já quis ser uma francesa tomando café, fria e elegante, mas eu sou latina, e meu sangue ferve. Não tem outra coisa que gostaria de ser. Bonita é a menor das minhas qualidades. 
Clara
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gceul · 3 years
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                      ENTREVISTA RÁPIDA COM O SEU PERSONAGEM 
                                                   @tripontos
BLOCO 1
Qual sua cor favorita? Ironicamente, azul.
E qual é seu objeto favorito com essa cor? Meu par de All Stars.
Qual a sua comida favorita em dias quentes? Japchae.
E em dias frios? Lasanha.
Sobremesa favorita? Cheesecake de frutas vermelhas.
Suco favorito? Laranja com morango.
Refrigerante favorito? De limão.
Bebida alcoólica? Rum de groselha.
Chá ou café? Chá. De hortelã.
Gosta de frutas? Qual a sua preferida? Abacaxi e morango.
O que você gosta de comer no café da manhã? Bolo.
E qual é seu lanchinho noturno favorito? Sanduíche de queijo.
BLOCO 2
Você é vaidoso? Um pouco.
Tem alguma rotina de cuidados diários? Sim, desde a adolescência. 
Gosta de pintar as unhas? De que cor? Até gosto, mas não faço com frequência. Quando pinto é de preto ou azul escuro.
Usa maquiagem? Se sim, todos os dias? Não, só de vez em quando. 
Qual a sua peça de roupa favorita? Um casaco preto de camurça. 
Qual a sua peça íntima favorita? Uma boxer cinza.
Seus sapatos favoritos? Meus tênis brancos.
E quanto ao seu acessório favorito? O anel de safira que minha mãe de deu.
Cicatrizes? Algumas. 
Qual a pior delas? Uma na lateral externa da coxa direita, que eu consegui depois de cair sobre um vaso de porcelana quando era criança.
Marcas de nascença? Tenho uma nas costas, que meu pai também tinha. Ela é mais pigmentada que minha pele e,segundo meu pai, parece o mapa dda Austrália.
Alguma doença congênita ou hereditária? Não. 
BLOCO 3
Qual a última coisa que você comprou? Doces.
Qual foi o último presente que você deu? Por quê? Dei uma garrafa de hidromel para o meu tutor porque achei que ele ia gostar.
Quem foi sua primeira paixonite? Uma garota da Lufa-Lufa que sentava ao meu lado na aula de Transfiguração, no segundo ano.
Quem é sua paixonite atual? Jean… 
Você já deu seu primeiro beijo? Se sim, com quantos anos? Sim, com 15 anos. 
Quantos namoros você já teve? Um só.
Qual o seu gesto de carinho favorito? Andar de mãos dadas.
Pretende casar? Sim. 
E quanto a ter filhos? Se acontecer, vai ser bem-vindo. 
Qual o seu lugar favorito onde você está agora? (Casa, escola, trabalho) A biblioteca da escola.
Quando foi a última vez que você viajou? Nas férias de verão.  
Para onde foi e quanto tempo ficou? Foi sozinho? Fui para a casa da minha família, em Whitby, Yorkshire. Fui com os cachorros.
BLOCO 4
Qual a sua maior fobia? Banshees podem ser consideradas como fobia?
Já foi mordido ou atacado por algum animal perigoso? Durante as aulas de Trato das Criaturas Mágicas, mas nenhum acidente grave.
Já ficou internado em um hospital? Sim.
Qual foi seu acidente mais sério? Caí da vassoura ano passado durante um partida de quadribol e passei três dias desacordado. 
Você tem alguma mania? Roer as unhas, ranger os dentes…? Mastigar a língua.
O que você leva quando sai de casa? Minha varinha e a carteira.
O que não pode faltar na sua bolsa de jeito nenhum? Dinheiro e meus cigarros.
Dorme quantas horas por dia? Em média, seis horas.
Bebe dois litros de água todos os dias? Não...
Consegue ficar em jejum ou sente enjoo? Não, sinto enjoo. 
Qual o seu meio de transporte favorito? Aparatar.
Em qual período do dia você está fazendo essa entrevista? À tarde.
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haymadnessblog · 3 years
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A Última Dança
O ar parecia feito de partículas de ouro e prata Tão pesado, eu não conseguia respirar. Os diamantes sombra ainda refletiam a luz, meu vestido brilhava Espalhado pelo chão Cetim em profunda escuridão, seda colorida como o alvorecer, e tafetá translúcido que deixavam as marcas ao seu ver. Eu podia sentir, como fogo queimando minha pele, a memória, ainda tão célebre Quando todos no salão pararam para me olhar Mas havia apenas uma pessoa que eu queria impressionar E quando nos encontramos Eu vi nos seus olhos, o encanto E foi assim a noite inteira Até surgirem as últimas estrelas Causamos furações Tsunamis e explosões O mundo ardeu em chamas Mas não importava Porque éramos Reis e Rainhas Éramos brasa viva Com nossas coroas e máscaras O mundo se curvava Era um sonho, era realidade Éramos tudo, menos de verdade Era a mais importante celebração do reino Os cometas trovões só passavam uma vez a cada milênio E quando ele incendiaram o mundo Eu não imaginei que queimariam tudo Eu perdi meus sentidos quando seu hálito encontrou a meu pescoço Eu perdi a noção de tudo, só restava o meu corpo, ardendo em fogo e desejo Quando eu percebi  um anel prata com safiras e agathas, preso por uma corrente fina e delicada, acompanhava o ritmo frenético do meu coração Assim como três palavras, que agora entravam em sintonia ‘Esqueça meu nome’ Os gritos e festejos  desapareceram Suas mãos deixaram meu corpo,assim como o ardor E o mundo se apagou Quando a névoa se dissipou Sai em disparada pelos corredores, os portões de ferro maciço não me deteram, Com a visão embaçada, eu corria E depois percebi que água de cristal dos meus olhos escorria Eu te procurei por todo o castelo Mas você sumirá Junto com tudo que eu era Junto com meu coração e minha alegria Fraca, eu desabei nas flores, e permiti que o céu lavasse minha alma, levando minhas dores Nem notei quando minha coroa caiu Ou quando a lua saiu E testemunhou a minha queda   Nem ela podia me confortar agora Minha escuridão estava livre e furiosa, triste, solitária ,amargurada e ousada Eu deixei ir Me isolei em minhas penas negras manchadas pelo arco-íris A dor tomando quem eu era Mas meus ossos cansados cederam Não sei quanto tempo passou Mas quando voltei lírios lunares Cresciam a ao meu redor Acho que ainda há algo de bom em mim Depois de tudo isso Eu ainda podia ser feliz
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entertainerzm · 4 years
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10 YEARS OF ONE DIRECTION
• Imagines Songs - (01/06 - 31/07)
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HALF A HEART
LIAM’S PDV
Para:S/N_S/[email protected]
Olá, S/N
São exatamente duas e quarenta e cinco da manhã e – por mais custoso que seja admitir – não consigo tira-la de meus pensamentos.
Estou te escrevendo no meio da madrugada pois – embora não seja uma prática muito comum – sei que você vai verificar seu endereço de e-mail ao acordar.
Eu a conheço como a palma de minhas mãos, querida.
Os últimos dezoito meses tem sido extremamente dolorosos, sem você ao meu lado; tenho morrido por dentro todas as vezes em que entro em meu apartamento e você não está aqui para me recepcionar.
As coisas tem estado difíceis, desde o nosso término. No entanto, tê-la encontrado na premiação do BRIT Awards, despertou dentro de mim sentimentos que lutei incessantemente para adormecer.
S/A, sem se se dar conta disso, você ainda é capaz de fazer meu coração acelerar, como da primeira vez em que nos encontramos. É surreal.
Um ano e meio após aquela fatídica noite, se quer consigo me lembrar quais foram as razões que nos levaram até a decisão de romper o relacionamento.
Rotina agitada? Falta de tempo? Imaturidade de alguma das parte?
Desculpe, querida! Mas, eu não sei dizer.
Ainda sim, em toda a minha ignorância a respeito das causas, a única coisa que sou capaz de afirmar é que falta de amor não foi um dos motivos.
A julgar pelo calor com que você me encarou naquela solenidade, me arrisco a dizer que você tem tido sérios problemas emocionais, assim como eu. Seus olhos se mantiveram tão tempestuosos, durante a festa.
Me diga, amor, como tem sido a vida sem mim?
Zayn me contou que você não tem estado muito melhor do que eu, ele até me confessou que você tem dormido todas as noites agarrada ao moletom vermelho que deixei em sua casa, na última vez que estivemos juntos.
Não o odeie por me fazer tais revelações, ele é um bom amigo e se preocupa com você. No fim das contas, Malik é uma das pessoas que mais se interessa por nossas questões ligadas ao nosso relacionamento.
Um dia desses vi seu rosto em uma dessas capas de revista e – apesar da aura triste que a envolvia – você estava deslumbrante, através daquelas lentes.
A caso, existe alguma segredo por trás de toda a sua beleza?
S/N, ainda lembro-me de ouvi-la dizer que aparência das mulheres brasileiras se assemelhavam a sua, mas, me recuso a acreditar nisso. Em minha passagem pelo país, durante o ano de 2014, não me deparei com nenhuma outra capaz de se destacar tanto quanto você.
Não sei se você se atentou a este fato, mas, ontem foi dia 8 de Agosto; nosso aniversário de namoro. Estaríamos chegando a marca dos cinco anos, se ainda estivéssemos juntos.
Eu teria a pedido em casamento, S/A.
Um reserva no seu restaurante favorito, uma volta na London Eye e eu teria me ajoelhado, na frente de todos e entregado a você um delicado anel com safiras azuis.
Você consegue se imaginar subindo ao altar comigo, querida?
É impressão minha, ou o céu de Londres tem estado mais cinza, desde que você partiu?
As vezes, me pego olhando para o alto e percebo que falta algo. Nem mesmo o colorido das flores tem sido capaz de iluminar meus dias.
Tenho amargado sensações bastante incômodas e isso têm me deixado louco.
Um dia desses, estive no café próximo ao palácio; aquele que costumávamos frequentar todos os sábados. E, devo admitir, foi uma péssima experiência. É aterrorizante me sentar na mesa mais afastada do estabelecimento e não ter você comigo para debatermos sobre algum assunto bobo.
Na melhor da hipóteses, tenho sido metade do homem que um dia fui. Fato que me deixa bastante decepcionado.
Eu sinto sua falta, S/N.
Att,
Liam James Payne.
S/N'S PDV
Boa noite, Liam.
Mas, que grata surpresa ter notícias suas.
Sei que os códigos de etiqueta exigem que eu questione seu atual estado físico e psicológico, no entanto, acredito que seu e-mail seja autoexplicativo, dispensando quaisquer informações adicionais.
Alguns de meus hábitos mudaram bastante nos últimos tempos. Como, por exemplo, o horário em que entro em minha conta do Google para checar a caixa de entrada. Devido a grandes madrugadas de insônia, esta tem se tornando uma ação noturna.
Eu sou uma péssima mentirosa, você sabe. Seria inútil tentar dizer a você que estou bem e que minha vida tem seguido em seu curso normal.
Ter lhe encontrado no BRIT Awards – de certa forma – era algo que eu esperava. Todavia, não me sentia preparada para tal. Estar na sua presença outra vez, causou em mim reações das quais não fui capaz de obter controle. Uma experiência bastante assustadora, eu diria.
Embora não seja correto, devo confessar que sinto meu ego ser massageado, por saber que ainda sou capaz de abalar suas estruturas.
De modo geral, os motivos que nos levaram até a decisão do término continuam vívidos em minha memória. No entanto, não acho que tenham sido fortes o suficiente para explicar nosso afastamento. O calor da emoção nos faz tomar atitudes das quais – posteriormente – acabamos nos arrependendo.
Sinto muito se – de certa forma – te ocasionei algum mal estar. Acredite, não tem sido fácil para mim também.
Liam, o amor que sinto por você ultrapassam qualquer barreira sentimental. Ele transcende para além de nós. Você foi – e continua sendo – o homem de minha vida.
Admiro sua coragem em se sentar a frente de seu MacBook e abrir seus sentimentos a mim. Se você não tivesse dado o ponta pé inicial, eu provavelmente acabaria sufocando com questionamentos a cerca do que teria sido nosso futuro.
Me arrisco a dizer que estamos partidos ao meio; incompletos, pois a parte do todo segue junto ao outro. Meu peito tem doído, como se ele tivesse sido atravessado por uma flecha.
A vida sem você tem sido terrível.
Quanto ao Zayn, fique tranquilo. Sei que nosso amado amigo sempre teve a melhor das intenções, no que diz respeito a nós dois. E, por mais vergonhoso que seja, fico feliz que ele tenha sido sincero, sobre meu real estado de espírito.
Você deve saber que minhas bochechas se encontram coradas, mediante a tantos elogios. Ler suas palavras positivas me aquecem o coração.
Acredito que você já tenha me ouvido proclamar esse discurso um milhão de vezes, mas, não há segredo algum. Meu rosto é tão comum, quanto o de qualquer outra mulher nativa de meu país. Talvez seus olhos apaixonados não te permitissem enxergar o óbvio.
Me mantive atenta a respeito da data de ontem; você não faz ideia do quão doloroso foi para mim. Sem sombra de dúvidas, foram as piores 24 horas de toda a minha vida.
Uma proposta de casamento – vinda de você, é claro – teria sido a realização do meu maior sonho, Liam. Ainda hoje, me pego imaginando cada detalhe de nossa cerimônia. Seria lindo!
Meu doce Payne, o mundo tem estado sem cor, desse o nosso rompimento.
Cheguei a conclusão de que você era o principal responsável pela felicidade em meus dias.
Sabe, eu nunca mais tive coragem de ir até o tal café; tive medo de confrontar sozinha, as lembranças que o ambiente poderia me trazer.
No entanto, se em algum momento você tiver uma hora livre, eu adoraria ir lá e dividir uma Trifle de morangos, como costumávamos fazer, no início do namoro.
Não quero parecer precipitada, ou coisa assim, mas, acho que já está na hora de conversarmos a sobre o que estamos passando. Ao meu ver, toda essa tortura já não faz mais sentido.
Acredite, eu sei exatamente como se sente. Minha parte boa, só é boa ao seu lado.
Estou com saudades suas, Lee.
Espero poder te ver em breve.
Att,
Sua S/A
May
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capitaldabijuteria · 2 years
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DESCRIÇÃO: Anel solitário folheado a prata, contendo pedra de strass na cor azul safira. GARANTIA: 1 ano após a data da compra PRAZO DE LIBERAÇÃO: Até 48 horas (somente dias úteis) DIMENSÕES APROXIMADAS: -expessura do aro: 2,0 cm 🤩Adquira já suas peças! SEM limite mínimo de modelo. Você precisa ter essa peça básica do dia-a-dia, que te deixará sempre elegante.💄 Na Bio tem nosso link da loja online! Receba sua compra em sua casa! Atendemos todo Brasil e fora do Brasil (chama no whatsapp). Nosso site é seguro. É direto da fábrica (desde 1999). Ou no site, na barra Menu🔍: digite o código acima da foto que a peça aparecerá. Na nossa Bio tem o link do 🎥vídeo de como comprar no site. Sucesso! E boas vendas! Ah...na Bio tem nosso whatsapp para esclarecermos suas dúvidas. #folheados #semijoias #ouro #prata #pedraspreciosas #anel #brinco #correntes #gargantilha #pingente #acessorios #promoções #afiliados #lucrevendendojoias #Limeira #capitaldabijuteria #capitaldasemijoia #capitaldofolheado https://www.instagram.com/p/CmZTM2oO_kH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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enoivado · 5 years
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Anéis de noivado com pedras coloridas para você se inspirar
Fazer o pedido de casamento com anel de noivado de diamantes já é uma tradição. O que poucas pessoas sabem é que existem modelos de anel de noivado com pedras centrais em outras cores. Geralmente, estes anéis são feitos de pedras preciosas como esmeralda, rubi, safira, safira rosa ou diamante negro, pois são gemas que agregam beleza e vida aos anéis.
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poesiejoias · 2 years
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Anel de Noivado Insígnia II-Sa - Poésie Joias
Delicados arcos e graciosos diamantes no interior deste aro constroem a identidade deste anel, desenhado para celebrar o amor de maneira única. Com uma safira azul em destaque como pedra preciosa central, a joia é uma opção perfeita para quem busca uma alternativa ao clássico anel solitário com diamante.
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aprincesadegales · 5 years
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KATE, MEGHAN E AS JÓIAS DA DIANA
1. Kate | Anel de noivado de safira e diamante | Joalheria: House of Garrard
2. Meghan | Anel de aquamarine / água marinha e diamantes | Joalheria: provavelmente Asprey London
3. Kate | Brinco de safira e diamante (modificado)
4. Meghan | Pulseira open cuff com duas pedras
5. Kate | Brinco de diamante e pérola | Joalheria: Collingwood Jewellers
6. Kate | Tiara “Queen Mary Lover’s Knot” (Emprestada à Diana e à Kate pela Rainha)
7. Meghan | Brinco de borboleta com pedras azuis e brancas (provavelmente ônix e diamantes)
8. Kate | Pulseira com três fileiras de pérolas | Joalheiro: Nigel Milne
9. Meghan | Pulseira de diamante
10. Kate | Colar choker com quatro fileiras de pérolas e diamante (Emprestado à Diana e à Kate pela Rainha) | Joalheria: House of Garrard (feito com pérolas presenteadas pelo governo japonês)
11. Kate | Brinco de diamante e pérola com pingente removível
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Fontes: katescloset.com.au | meghansmirror.com | dianasjewels.net | thecourtjeweller.com | artemisiasroyaljewels.blogspot.com
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jovensofjustice · 4 years
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Hey !!
Trazendo mais um conto, esse é a continuação direta do último, então se você não leu é bom ir lá para entender esse melhor.
Eu gostei bastante dele e temos algumas revelações :D
E por favor, ignorem os dois Superboys ali em cima no banner, é apenas para ilustrar os uniformes.
Espero que gostem!! Boa leitura!
Beijinhos <3
g o t h a m
Eles finalmente estavam frente a frente, Jovens da Justiça versus Sociedade da Injustiça. Os dois grupos opostos que sabiam que um dia teriam de se enfrentar finalmente, mas nunca souberam quando realmente aconteceria o verdadeiro embate entre aqueles super-heróis e seus super rivais, que aparentemente haviam planejado aquilo e escolhido onde queriam aquela briga.
Uma tensão pairou por poucos segundos entre os dois grupos antes de todos se soltarem como cães presos em correntes. Não foi preciso um plano prévio ou decisões a serem tomadas antes daquela briga realmente começar, pois todos ali, de ambos os lados, tinham seus alvos marcados e seus próprios problemas pessoais.
Por conta disso que Felina avançou contra Batgirl primeiro, usando de suas garras embutidas em suas mãos e pés para tentar cortar a outra, que desviou da maioria dos golpes e os únicos que acertaram seu traje apenas rasparam o kevlar da armadura. Em contrapartida, Mary atacou com seus punhos depois de desviar dos ataques iniciais da garota até que a Felina usou seu chicote para tentar prender o pulso da Wayne e imobilizá-la, o plano de Cristine não deu muito certo quando ela se desequilibrou após um empurrão dado por Flashlight que passou correndo entre as duas.
Porém a velocista não teve tanta sorte com sua próxima oponente, quando Calafrio criou uma parede de gelo que a impediu de avançar. Mas ainda assim Flashlight serviu de impulso para seu irmão, que pulou com o apoio dela por cima da parede e deferiu um soco na vilã que caiu de costas no chão com o impacto. Isso deixou Ruan Ramon em fúria, que colocou suas mãos no chão e começou um ataque sísmico que abalou o parque e seus arredores, impedindo os velocistas de correrem com precisão e dar tempo para sua prima se levantar mais uma vez, começando a lançar dardos de gelo contra os Tornado Twins.
Os gêmeos foram protegidos pelo anel verde de Harrold que criou uma barreira ao redor dos dois, entretanto ele não pôde manter a proteção por muito tempo à medida que Safira Estrela focou seus ataques no Lanterna Verde. Porém os dois Allen conseguiram fugir do gelo de Calafrio e Sismo não estava mais focado em impedir os velocistas de correrem, por isso Harrold podia se concentrar em impedir que os raios violetas da outra Lanterna o acertassem. Os ataques dela eram esquivados por ele ou repelidos pelo escudo medieval que ele invocou de seu anel de poder, fazendo com que o Parque de Gotham começasse a ser terraformado pelos ataques da garota.
Todavia não eram apenas os ataques de Arya que estavam fazendo o parque ser destruído, pois as flechas explosivas do Arqueiro Negro e do Arqueiro Esmeralda também causavam grande estrago quando não acertavam seu alvo e acabam destruindo uma árvore, banco ou o próprio chão. Os dois arqueiros grandemente habilidosos tinham o objetivo de ver quem conseguia acertar um ao outro, ajudar seus aliados e tudo isso antes das flechas de ambos sumirem de suas aljavas e tivessem de se voltar a luta corpo a corpo. Por isso a mira deles tinha de ser perfeita, mas ainda assim não havia tido nenhum acerto até o momento.
Não muito longe, mas um pouco afastado do centro da luta, Aquagirl e o novo Arraia Negra travavam uma batalha fenomenal. Onde ele usava raios carmesins contra ela e a mesma utilizava de seu tridente atlante para se proteger dos ataques de energia e calor, enquanto ao mesmo tempo usava sua magia para lançar bombas d’água contra seu inimigo e tentar desviar um pouco de sua atenção, assim ela poderia se aproximar para poder atacar com mais pressão junto de sua força.
Todas essas batalhas simultâneas aconteciam e nenhum deles tinha muito tempo para prestar atenção nos dois kryptonianos que se encaram no ar. Um vestido de branco puro, estampando um símbolo vermelho em formato de S. O outro em preto e listras de vermelho neon transpassando seu traje junto com um símbolo chamativo em seu peito com o formato de um Z. Cada um dos dois mostrando os símbolos de suas famílias, Casa El e Casa Zod. Famílias inimigas, junto de brigas e intrigas entre o Superman e General Zod. Tudo que havia sido passado para Jhony Kent e Mike Zod após o segundo trair os Kent.
E Superboy não havia esquecido, ele ainda se ressentia desde aquela época pelo que Mikal havia feito com a família dele e especialmente com ele, o que ele havia feito com Jhony, se é que o super-vilão ao menos sabia do quanto havia machucado Jhony. Por isso que naquele momento os punhos do herói tremiam ao lado de seu corpo, enquanto os de Mike permaneciam fechados e rígidos. Os olhos azuis do outro não diziam muita coisa e sua face muito menos, mas todo o ser do jovem Kent esbanjava mágoa, medo e ressentimento, tudo misturado e que o kryptoniano não conseguia esconder.
— O que está esperando, Kent? — Mike foi o primeiro a quebrar o silêncio com sua voz grave e de certa forma como o herói se lembrava de quando os dois viviam juntos. — Não vai me atacar? Para acertar as contas? — Jhony ainda assim não se moveu e suas mãos ainda tremiam, porém Mike parecia o completo oposto disso. — Pois bem, então deixe que eu começo.
Ultraboy veio primeiro, tomando impulso no ar e avançando em grande rapidez. Jhony por um segundo ainda permaneceu com as mãos tremendo, antes mesmo de Mike chegar perto dele, o soco pronto para ser deferido. Segundo antes do impacto, Superboy parou de tremer e levantou uma mão, impedindo que o punho do outro o tocasse, bloqueando com a palma e o impacto criou uma onda que baqueou tudo ao redor, inclusive as duas equipe que lutavam embaixo dos dois e perceberam que dois kryptonianos batalhavam no céu.
Superboy não iria mais se reprimir, não iria mais tremer, não deixaria que Mike o controlasse tanto mesmo depois de tantos anos que os dois se separam, pois ele sabia que o garoto não sentiu o que ele havia sentindo e mesmo depois de ter vivido tanto tempo com ele ainda assim o havia deixado para trás. Por isso o herói de Smallville cerrou o outro punho e não demorou a levar até o Zod, jogando ele a quilômetros de distância dali, mas mesmo assim Superboy já estava esperando do outro lado e desferiu mais um soco com toda sua força, jogando Mikal para longe novamente.
Jhony usou sua supervelocidade mais uma vez, pronto para bater nele novamente, porém Ultraboy estava preparado dessa vez. Desviou do ataque do super-herói e acertou com um chute que o lançou para o chão do parque, rachando o lugar e criando uma cratera enorme onde ele havia caído, mas o kryptoniano não esperou ali, rumando para cima com o impulso de suas pernas e batendo mais uma vez em Mike. Que se protegeu com os braços e bateu de volta, onde eles continuaram um batendo no outro com punhos e pernas, causando dano, mas não suficiente para acabar um com o outro e terminar aquela batalha.
Por sorte Ultraboy conseguiu uma abertura e puxou Superboy pelo braço, o girando pelo ar e o jogando novamente no chão com muita força. O impacto criou mais uma cratera e um pequeno tremor no local. O Kent ficou um pouco atordoado com o arremesso e levou alguns segundos para recobrar os sentindo aguçados, percebendo a tempo o raio de calor lançado contra ele, que Jhony rebateu com os próprios olhos incandescentes. As duas ondas de calor emanadas pelos olhos de ambos se colidiram com força no meio do caminho e eles começaram a se rodear, agora no ar e ver quem conseguiria atacar com mais força. Quem manteria o poder de puro calor por mais tempo e venceria aquela pequena luta no meio do duelo de pura força e perseverança.
Jhony venceu aquela, queimando a face de Ultaboy superficialmente e aproveitando a oportunidade para atacar com velocidade e força. Mas o super-vilão estava preparado e se agarrou ao Kent quando o mesmo se aproximou, colocando ele na frente e se lançando contra os prédios no limite do parque. Jhony sentiu as construções se desmanchando em suas costas e a pressão de Mike em sua frente, o impulsionando contra os prédios e outras paredes.
— Jhony! — Ele ouviu a voz de Mary em seu ouvido. — Esses prédios são comerciais, mas ainda podem ter pessoas aí, tire ele dessa área, agora!
Superboy obedeceu e fincou os pés no piso da estrutura, diminuindo a velocidade com que era empurrado e se impulsionou para cima com precisão, quebrando mais andares até chegarem acima do centro de Gotham. Carros estavam minúsculos dali de cima, o barulho do vento abafando os outros e os dois kryptonianos se olhando há uma distância próxima. Jhony cerrou os punhos mais uma vez e Mike fez o mesmo, ambos mantendo a face levantada, até que o Kent não aguentou mais.
— Por que você está fazendo isso?
Foi uma pergunta feita com voz chorosa, mas recebeu apenas sílabas frias e cortantes em resposta.
— Não venha com esse papinho, eu não devo satisfações a você!
E então ele avançou, mas Jhony desviou rapidamente, pegando Ultabroy por trás e o prendendo em uma luta agora de imobilização e força para ver quem resistiria por mais tempo.
— Você deve sim! — O jovem Kent rebateu agora já deixando as lágrimas desceram por sua face, porque ele havia se machucado com Mikal e se machucado muito. — Você simplesmente nos deu as costas, você deu as costas a mim depois de tudo o que eu disse a você! Você sabia o que tudo significava para mim, pelo que eu estava passando e mesmo assim nada adiantou, porque seguir com a luta dos seus pais era mais importante!
Ultraboy continuava tentando escapar do aperto e Jhony sentia a respiração do inimigo descompassada, ainda mais quando Mike percebeu que Superboy estava cedendo à medida que falava aquelas coisas guardadas há muito tempo em seu coração e que ele vinha remoendo a tantos anos.
— Tudo o que queria era que você tivesse sido sincero comigo, mesmo que ainda fosse fazer o que fez, eu apenas queria honestidade. — O aperto se partiu e mais uma vez um se viu de frente ao outro, emoções transbordando de Superboy e aparentemente raiva irradiando dos olhos agora vermelhos de Ultraboy, que também tinha punhos trêmulos ao lado do corpo, diferente da pose régia que ele manteve por toda a batalha. — Você me fez acreditar que se importava comigo, que sentia algo! Mas você nunca foi real ou verdadeiro, tudo foi uma farsa!
Jhony achou a princípio que Mike fosse o acertar com toda sua força por conta da raiva que ele sentia estar sendo emanada do super-vilão, continuou acreditando isso quando ele avançou, mais rápido do que o Kent já havia visto ele antes. Porém não foi um soco que recebeu ou qualquer outro golpe, mas sentiu mãos em seu pescoço, mãos quentes e por mais incrível que parecesse, gentis. Também mãos fortes, que impulsionaram Jhony para mais perto, onde o de uniforme branco não reagiu, pego demais pela surpresa do momento.
Então, os lábios deles se encontraram.
Inesperado, na verdade muito mais do que inesperado. Irreal, estranho a princípio, mas também macio e depois acolhedor. Até que Jhony se viu apertando ele contra si, puxando com os dedos rigidamente o traje escuro do outro, agonizando por contato, contato que ele não sabia que precisava. Mas que não negou ou tentou impedir, pois ter Mike ali naquele momento trazia mais coisas boas do que os fantasmas dos passados de ambos.
Quando se soltaram, fôlegos voltando e talvez confusão, ou quem sabe mais raciocínio do que antes. Os olhos de Mike não estavam mais vermelhos, agora eram azuis mais uma vez e Jhony conseguiu ver tanto por aqueles olhos. Medo, angústia, paixão, desejo e mais forte do que tudo, arrependimento. Porém aquilo não durou por muito tempo, quando raiva voltou junto com ira. E não foi o mesmo contato de antes quando Ultraboy o segurou com firmeza, o jogando para baixo com força total.
Enquanto Jhony via ele diminuindo ao longe, seu coração e sua mente estavam embaralhados, suspensos em dúvidas e curiosidade. Por que ele havia lhe dado um beijo? Por que tinha feito aquilo num momento como aquele? Será que Mike sentira o mesmo que ele no passado? E por que ele havia lhe afastado de novo? Perguntas que rodearam a mente do kryptoniano a medida que ele despencou do céu em alta velocidade e o impacto abalou todo o centro de Gotham.
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gceul · 3 years
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                                        THE WOUNDS IN THE LITTLE DRAGON'S HEART.  
                                                              @tripontos
coming out to the light of day, we got many moons that are deep at play. so I keep an eye on the shadow's smile to see what it has to say. you and I both know everything must go away. ah, what do you say?
31 de agosto de 1998 não era apenas uma terça-feira comum, mas a noite que antedecia a primeira ida de Carlisle para Hogwarts. E, infelizmente, o garoto não sabia como deveria se sentir. Claro, estava muito feliz por estar prestes a iniciar sua vida acadêmica. Sentia uma enorme curiosidade a respeito de como era ser um aluno de Hogwarts, depois da Batalha que devastara o lugar, sobre a Casa a qual seria sorteado. Toda a novidade enchia o peito de euforia. Em contrapartida, no entanto, o coração estava despedaçado.
No andar de cima, sua mãe encontrava-se confinada em seu quarto por estar cada vez mais debilitada, devido à Varíola de Dragão. E quanto a isso, mesmo que já tivesse pensado e repensado em tudo o que podia fazer para ajudá-la, Carlisle não conseguia uma resposta. A única coisa que tinha era aquela crescente falta de vontade de deixá-la sozinha. Seu pai já não estava mais ali para ficar ao lado dela, então era o seu dever. Um que ele não poderia cumprir em algumas horas. Fitando o relógio na sala enquanto jantava, uma vez mais, sozinho, o garoto desejou que as horas passassem mais devagar.
Era difícil dizer se era pela aparência ou por medo dele acabar infectado, Carlisle estava começando a ver sua mãe cada vez menos. Ela não costumava permitir que ele passasse da porta quando conversavam. Nas últimas semanas, era ali que o garoto ficava, escutando a voz fraca por entre arespiração cansada enquanto a mãe passava todas as informações que precisava saber para o seu primeiro ano em Hogwarts.
Aquela noite, no entanto, Adeline pediu que levassem o menino ao seu quarto depois do jantar. Hesitante, não quis passar da porta, como normalmente acontecia, mas a mulher pediu que se aproximasse ao que sustentava um sorriso gentil, mesmo que parecesse custar toda a sua força para fazê-lo. Sem demora, Carlisle correu para a cama onde a mãe passava seus dias, sentando-se sobre oespaço vazio aos pés dela. Mesmo sem ter demonstrado nenhum sinal de ter sido contaminado, o garoto estava recebendo atenção médica constante. O tratamento, mesmo sendo eficaz para a maioria dos casos, não parecia estar funcionando para Adeline. Além das erupções cutâneas de aparência dolorosa e que já não saravam, independentemente do remédio ou feitiço aplicado, havia também a coloração patognomônica, que deixava a pele em um estranho tom esverdeado.
Era estranho ver a mãe doente. Tão fraca e indisposta, porque ainda tinha aquela imagem nítida da mulher vívida e alegre, de bochechas coradas e um sorriso fácil. Claro, parte de toda a espiritualidade caracteristica de Adeline havia morrido junto com o marido, mas Carlisle sabia que ela fazia um grande esforço por ele. Por isso, tinha tanto medo do que podia acontecer caso o tratamento não começasse a dar resultados logo. Ninguém passava informações sobre o diagnóstico da mãe, só deixavam-no saber quando ela estava se sentindo melhor ou pior. E ainda assim, ambas as palavras eram sempre acompanhadas de "um pouco". O que nunca era animador.
━━ Como está se sentindo hoje, mamãe? ━━ A pergunta era em coreano, como a maioria das conversas que tinha com a mulher, porque Carlisle queria mostrá-la que estava aprendendo, praticando e se esforçando. Aquilo, o idioma no qual conversavam, era algo tão particular, tão deles, que era uma das maneira com a qual podiam demonstrar o quão forte era a relação dos dois.
━━ Hm... Eu quem deveria fazer essa pergunta. ━━ Ela devolveu, em toda a sua absoluta gentileza e carinho ao que esticava os dedos para o filho, como sempre, com muito esforço. Querendo evitar o esforço, Carlisle rapidamente deu fim àquela distância e segurou a mão de sua mãe, sendo cuidadoso para não apertá-la, por conta dos ferimentos em sua pele. ━━ Amanhã é o seu grande dia.
Carlisle assentiu, mas o sorriso em seu lábios não demonstrava humor algum. ━━ Não queria ter que ir para tão longe de você. ━━ Confessou baixinho, desviando os olhos de alfarroba da mulher e baixando-os para suas mãos juntas. ━━ Papai gostaria que eu cuidasse de você, não é?
Adeline tentou rir, mas a risada logo fora engulfada por pela tosse longa e persistente. Ele odiava quando isso acontecia. Mesmo que a enfermeira designada para assitir Adeline tivesse se adiantado, Carlisle sabia o que fazer. Pegou o copo com água que ficava no móvel de cabeceira e ajudou a mãe a dar alguns goles, para aliviar a garganta. O que ela agradeceu com um sorriso e um breve afago nos cabelos castanhos do menino. Daquela vez, ele não voltou para o pé da cama, permaneceu ao lado da mãe.
━━ Você precisa ir para a escola, meu amor. ━━ Ela disse por fim. ━━ Que bem faria ficar aqui comigo doente?
━━ E que bem fará eu ficar longe de você? ━━ O garoto respondeu, sem demora. ━━ Vou morrer de saudades.
A mulher hesitou por alguns instantes e então suspirou, ao que tinha os olhos voltados para o menino. ━━ Também vou morrer de saudades de você, jageun yong. ━━ Ela disse, exibindo o esboço de um sorriso travesso.
━━ Mãe! ━━ Carlisle protestou.
"Jageun yong" era o apelido dado a Adeline para o filho, significava "pequeno dragão" e fazia referência ao formato dos olhos do menino e a força de seu olhar. Era engraçado até sua mãe ser contaminada por uma doença que também tinha "dragão" no nome. De repente, Carlisle não conseguia mais ver qualquer beleza naquele apelido.
━━ Na primeira gaveta do meu guarda-roupa. ━━ Ela disse então. Se sua voz já parecia fraca normalmente, era pior depois de uma crise de tosse. Era como se a voz fosse desaparecer a qualquer instante e era quase paupável o esforço que a mulher fazia para projetá-la. ━━ Uma caixinha de jóias azul...
Carlisle assentiu, demonstrando que entendera, e foi buscar a tal caixinha. Mesmo em seu caminho até o guarda-roupa, já estava curioso sobre o que ela poderia querer com aquela caixa. Todas as jóias da mulher costumavam ficar perfeitamente organizadas em seu closet. Na semana anterior, no entanto, todas haviam sido levadas para o cofre da família, em Gringotes. Carlisle observava a movimentação do corredor, enquanto as funcionárias da casa passavam com todas as caixas. De todo jeito, não fez menção de abrir a caixa. Entregou-a para a mãe e aguardou em silêncio enquanto ela abria a caixa de camurça, que parecia grande demais para uma única peça, e tirava de lá um anel muito bonito, mas que o menino jamais tinha visto. Era de ouro branco, com tiras desenhadas e uma pedra de safira exuberante ao centro, rodeada por pedras menores. Era uma peça imponente, tanto que fizera o garoto ter os lábios separados em um perfeito "o" enquanto a olhava.
Adeline virou a peça em seus dedos algumas vezes, parecia checar alguma coisa. Então ofereceu-a ao filho, sem nenhuma palavra que fosse. Carlisle fez uma concha com as mãos para receber o anel, mas não demorou para que tivesse tentando encaixá-lo em algum dos dedos. Infelizmente, seus dedos ainda eram pequenos demais para aquele anel.
━━ De quem é? ━━ Perguntou então.
━━ Seu. ━━ A mulher respondeu junto a sorriso.
━━ Meu?! Mas é muito grande...
Adeline se esforçou para não rir. Tudo o que fez foi sair da posição deitada, erguendo-se um pouco nos diversos travesseiros que ficavam às suas costas. Carlisle largou o anel para ajudá-la com a tarefa.
De dentro da caixa, ela tirou ainda um colar que também era de ouro branco,  simples mas tinha um lindo pingente de diamante azul, pequeno e delicado, em formato de gota. Adeline também entregou a peça ao filho.
━━ Todas as jóias no cofre são suas. ━━ Ela começou. ━━ Mas estas são a minha herança de família para você, Carlisle.
━━ Mãe, por que você está falando de herança? ━━ Cortou-a, sentindo o coração subir algumas batidas em ansiedade e medo.
━━ Eu só quero deixar isso com você. Quero que saiba da existência delas. Não é nada demais. ━━ A explicação, no entanto, pouco fez para acalmar o coração do menino. Mas ele não fez mais nenhum comentário, voltou sua atenção para as duas peças em suas mãos e assentiu, em silêncio. ━━ Pode fazer o que quiser com todo o resto, mas estas aqui... Eu gostaria que você guardasse até o momento de repassá-las. ━━ Ela continuou.
━━ Não vou repassá-las! ━━ Carlisle exclamou.
━━ Vai sim. ━━ Adeline rebateu, mas por entre uma risada curta. ━━ Repasse este colar para a pessoa que você mais amar na vida, não importa quem seja. ━━ Ela disse, levando uma das mãos à mão que ele segurava o colar, fazendo com que ele fechasse os dedos e mantivesse a jóia segura em sua palma. ━━ E repasse este anel para o seu filho. Seu primogênito, se tiver mais de um. E peça a ele que faça o mesmo. ━━ Ela fez o mesmo com a outra mão. Assim, Carlisle tinha as duas jóias seguras em suas palmas e as mãos da mãe sobre as suas.
━━ Por quê? ━━ Carlisle perguntou baixinho, erguendo os olhos para o rosto da mãe.
━━ Porque eu te amo tanto que não sei o que fazer com tanto amor. Então, quero que ele se estenda a todas as pessoas da família que virá de você. ━━ O sorriso que tomou os lábios de Carlisle era amplo, genuíno, forçava as bochechas contra os olhos que se transformavam em fendas sobre o rosto e marcava as covinhas.
Havia muita coisa que Carlisle queria dizer. Ou, pelo menos, queria passar as próximas horas repetindo o quanto amava sua mãe, mas ela insistiu para que ele fosse dormir, já que teria um dia cheio. E recusou todas as vezes que o filho pediu para dormir com ela, para a pura chateação do jovem Nott, que mesmo relutante, foi para a sua cama no quarto no fim do corredor.
Na manhã seguinte, Adeline insistiu para descer e fazer companhia ao filho enquanto ele tomava café. E quis ficar com ele enquanto se aprontava para sair e conferia se tinha pego todos os pertences que tinham comprado juntos no Beco Diagonal, assim que sua carta chegara. Ele tinha tudo, até as vestes negras da escola estavam facilmente alcançáveis e Aquaria estava na gaiola. A única coisa que Carlisle não tinha era a vontade de se despedir da mãe.
À porta da casa, os dois se olharam em silêncio por um longo momento. Adeline estava de pé com a ajuda de sua enfermeira, parecendo mais pálida (ou verde) do que na noite anterior, o que deixava Carlisle terrivelmente preocupado, mesmo que tentasse a todo custo não deixar nada transparecer.
━━ Vá, não pode se atrasar ou vai perder o trem. ━━ A mulher disse, afagando o rosto do filho. ━━ Vou sentir tanto a sua falta... ━━ Ela disse, repentinamente chorosa.
O coração de Carlisle, que já estava em frangalhos, pareceu partir em mais alguns milhões de estilhaços. As linhas d'água marejando imediatamente, obrigando-o a desviar o olhar para evitar que as lágrimas corressem por seu rosto.
━━ Posso te dar um abraço? Prometo que vou ser cuidadoso. ━━ O menino pediu. Abraços haviam sido cortados da lista quando os ferimentos na pele da mulher começaram a piorar. Eles eram dolorosos demais para que ela aguentasse normalmente, quem dirá com pressão por cima. Mas ainda assim, ela assentiu em concordância, já abrindo os braços para recebê-lo.
Com a gentileza prometida, Carlisle enlaçou os braços ao redor do tronco da mãe, sem apertá-la e sendo bastante cuidadoso com o quanto de pressão seu corpo oferecia. Queria deitar a cabeça no ombro dela e se perder no cheiro tão familiar dela, mas ele já não existia. O calor natural de sua mãe agora era apenas febre e o seu cheiro era de unguentos para os ferimentos. Era cada vez mais difícil segurar as lágrimas, ainda mais quando a garganta começava a doer tanto.
Adeline, por outro lado, fez questão de por um fim naquela distância e apertar o menino contra seu corpo, em um abraço nada cuidadoso. Carlisle ouvira o arfar de dor, mas quando tentou se afastar, ela não deixou. Logo, ele podia ouvir o choro da mulher.
━━ Mãe...
━━ Carlisle. ━━ Ela cortou-o. ━━ Me prometa que vai ficar bem. Que vai se comportar e não vai entrar me problemas.
━━ Eu prometo. ━━ Disse hesitar. ━━ Agora, me solta. Está te machucando.
Mas ela ignorou.
━━ Me prometa que vai escrever para mim todos os dias.
━━ Todos os dias?
━━ Todos os dias.
━━ Tá bom, mãe, eu escrevo.
━━ E me prometa também que nunca vai esquecer o quanto eu te amo.
━━ Mãe.
━━ Carlisle Gaeul.
Ela nunca, nunca chamava-o pelos dois nomes. Aquilo acendeu sinais de alerta que ele sequer sabia que tinha. Por isso, ergueu os olhos para o rosto da mãe, por onde várias lágrimas rolavam, deixando rastro sobre a pele ferida.
━━ Me prometa, filho. ━━ Ela pediu, mal havia som saindo.
━━ Eu prometo. ━━ Carlisle disse, a voz embargada pelo choro. ━━ Mas não se despeça de mim desse jeito, mãe. Não faça parecer que eu não vou mais te ver, por favor.
Adeline não disse nada. Mas desfez o abraço, para que pudesse levar as mãos ao rosto do único filho.
━━ É que eu vou sentir a sua falta. Já estou ficando repetitiva...
━━ Eu também vou sentir sua falta. Eu te amo, mãe. Te amo muito. Para sempre.
━━ Para sempre. ━━ Ela repetiu.
━━ Te vejo no recesso de Natal. ━━ Carlisle disse, recuando vagarosamente em direção à saída, para longe do toque da mãe. ━━ Melhore logo, eh?
Adeline assentiu enquanto sustentava um sorriso.
Sete anos mais tarde e Carlisle ainda não conseguia deixar de pensar em como aquela havia sido a última vez que vira a mãe com vida.
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