Tumgik
#ao ex spoilers
kingofbr00klyn · 2 years
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him <3
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 5
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E eu seria esperta em ir embora, mas você é areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira, esse caminho é imprudente, e eu, eu, eu gosto.
Estamos no ponto de visto da leitora outra vez. E já deixo um spoiler que o próximo será da perspectiva do Matias de novo. Espero que gostem, e quero avisar que eu to amando receber os comentários e perguntas de vocês 😊🩷. Boa leitura 🫶
Avisos: Angst, linguagem Imprópria
Palavras: 8,1 k (vocês pediram agora aguentem 🙈)
Você entra no carro, em um estado de frenesi, completamente desnorteada e sentindo como se estivesse fora do próprio corpo. Você ainda não consegue raciocinar o que está acontecendo, ou o que acabou de acontecer, só sabe que tem que sair do mesmo lugar que o garoto se encontra o mais rápido possível.
Colocando o cinto de segurança da maneira mais patética que existe, com as mãos trêmulas e errando o fecho várias vezes no processo, sendo bem-sucedida somente na terceira tentativa, você olha ao redor a procura do garoto ou sinal de alguém por perto, e reza para que seu cunhado termine rápido de colocar as poucas compras no porta-malas, para poderem sair logo daqui. Ajustando o espelho retrovisor interno do veículo, para que se alinhe com o seu rosto, você acha melhor conferir se está tudo certo, já que no banheiro só conseguiu dar uma olhadinha rápida, e arregalando os olhos, agradece por tê-lo feito. O seu cabelo até que está razoável, mas os seus lábios ainda estão inchados e vermelhos, porém nem se compara a vermelhidão que se encontra o seu colo e pescoço. O garoto poderia ser bagunceiro e criativo quando queria, e você o deixou te pintar como uma tela pessoal. No momento é apenas a coloração que está aparente, mas sabe que logo as marcas começaram a se formar, em vários tamanhos e cores. Um lembrete para te recordar de que ele esteve ali, e do que fizeram juntos. Você se apressa para cobrir aquilo antes que alguém veja, e sua única opção no momento é tentar ocultar a área com o cabelo, e colocar a expressão mais neutra no rosto, esperando que Wagner não faça nenhuma pergunta ao entrar no veículo e te encontrar.
Assim que ele chega e se acomoda no banco do motorista, não diz nada e dá partida, e rapidamente vocês saem dali. Mas assim que se afastam um pouco, ele direciona o olhar para você e não deixa passar em branco:
- Você está toda corada, tá tudo bem? – Aparentemente o seu teatrinho não foi muito longe, mas tentando contornar a situação, diz que ficou um pouco alterada, pois teve uma discussão acalorada com o garoto.
- Por que vocês brigaram? – Pergunta preocupado, mas então abrindo um sorriso de lado, ele se dá conta. - Ah entendi. Aquele moleque quem era o seu namorado. – Conclui, como se tivesse desvendado um enigma complexo.
- Eu já disse, ele não é, e nunca foi o meu namorado. – Afirma incomodada. Ele não era seu ex, não era seu namorado, e gostaria que seu cunhado parasse de se dirigir a ele assim. Não precisa dar mais significância para algo do que de fato foi. Você tem que continuar afirmando isso a si mesma e diminuir a situação, pois quanto menor ela for, menos motivos você tem para ficar machucada ou magoada.
Mas não adianta brigar por causa disso agora. O rótulo que tinha na relação de vocês dois, ou no caso a falta dele, não era o seu maior problema, e sim a falta de confiança, comunicação e honestidade. Dane-se a forma como o seu coração doía querendo chamá-lo de namorado, chamá-lo de seu, ou algum apelido idiota que os casais usam, ele nunca seria esse pilar para você, então não adiante ficar pensando nisso.
Wagner retira o sorriso do rosto ao continuar, parecendo arrependido ao se lembrar de algo:
- Foi mal, acho que a parte da camisinha não caiu bem né? – te olha de canto- Mas foi sua culpa. – Declara o mais velho.
- Minha culpa? – Você rebate, mesmo não estando brava.
- Sim, você quem me provocou primeiro, eu só devolvi na mesma moeda. – Explica.
Você finge um olhar triste, cabisbaixo, como se estivesse relembrando a reação do garoto, e em como Wagner só te colocou em problemas, mas quando ele te olha preocupado, você não aguenta, e cai no riso. Ele não entende nada a princípio, mas depois vendo que você não se importou, ele se entrega a uma gargalhada junto com você, quebrando a tensão.
- Fica de boa. – Você o tranquiliza, limpando as lágrimas que se formaram no canto dos seus olhos devido a risada intensa.
- Mas ele ficou bravo? – Questiona, só para ter certeza de que não te prejudicou com o rapaz. - Se quiser, sei lá, eu posso falar com ele e esclarecer tudo. Não quero passar a ideia errada de você para seus amigos. – Diz receoso.
Você sabe o que ele está insinuando, e entende agora a imagem distorcida que Matías e os outros devem ter tido sua. Com um cara mais velho, comprando bebidas, e preservativos, mas sinceramente, não liga nenhum pouco. Até onde todos os garotos sabiam, você estava solteira – o que tecnicamente era verdade mesmo – só nutrindo uma paixão platônica pelo rapaz, então poderia sair com quem quisesse sem dar satisfações, talvez tenham estranhado que isso tenha acontecido logo depois do aparecimento da ex do dito cujo, mas enfim. Sabia também que Fran, o único que sabia de tudo, não te julgaria, sendo verdade ou não. E Matías, ele que se fodesse pelo que pensa ou deixa de pensar, isso já não é mais problema seu.
Este não é o caso, mas você poderia estar muito bem sim, transando por aí e afogando suas mágoas no primeiro corpo quente que encontrasse pra aquecer sua cama, mas não quer, e mesmo se quisesse, isso não dizia respeito a ele.
- Obrigado por defender a minha honra, Senhor – Você diz fazendo graça, e até mesmo uma mini reverência improvisada e debochada – Mas não será necessário, eu não devo satisfações a ele, e se quiser pensar algo de mim, o problema é dele.
Você se mexe desconfortavelmente no acento do carro. O mero mencionar do garoto já faz com que seu íntimo estremeça e se feche em torno de nada, sentindo falta dele e de seu corpo. Mesmo não querendo admitir, você acha que uma boa parte do seu mau humor ultimamente, se deva também a falta de sexo, além do coração partido. Não queria se render tão rápido e com tanta facilidade aos encantos dele como fez. Mas foi muito prazeroso, e você também estava com saudades.
Mas não sabe ainda por que ele insistiu em falar com você, se não queria ter nada sério. Honestamente, só deve ter ido atrás, pois pensou que você estava com outra pessoa. O típico cara que só dá valor quando perde. E você o deixou acreditando nisso, porque uma parte sua gostou que ele estivesse machucado, que estivesse na sua posição do restaurante, só para ver a quão boa é a sensação. E você não gosta dessa parte de si mesma. Por mais que tenha dito que não liga para o que ele pensa, você não quer ser a escrota da história e machucar alguém a custo de nada. É errado, sujo, e totalmente mesquinho. Não tem para que ficar jogando esses joguinhos psicológicos se você quer por um final em tudo.
Mas foi tão bom. Matias sempre foi um bom amante na cama, mas quando estava com raiva, se transformava em algo a mais. Sentia uma fome e necessidade de te repreender e te pôr em seu lugar. Te mostrar quem estava no controle da situação, e como poderia te reduzir a uma bagunça de gemidos se quisesse. E com muita vergonha, você se pergunta, se está com mais raiva por ter cedido, e ter inflado o ego dele, ou por terem tão pouco tempo e não poderem ter continuado. É ridículo como você já sabe a resposta para isso.
Mas tentando deixar o assunto de lado por enquanto, você liga o rádio e deixa tocando uma música aleatória, só para preencher o ambiente. Você não quer ficar pensando no garoto que te dedou em um banheiro a minutos atrás, enquanto está do lado de seu cunhado. Ainda tensa se encolhendo no banco, e sendo cautelosa para que ele não veja através de você, e descubra algo, ou que note os hematomas roxos começando a aparecer.
__ __
O resto da sua tarde é bem tranquila e monótona, o que você aceita de bom grado depois da manhã movimentada. Como estava um dia quente, seria estranho colocar uma blusa de gola alta, então teve que pesar a mão na maquiagem, e esperar que ninguém suspeitasse. Assiste suas aulas, conversa com suas amigas, e depois vai para casa descansar. A vida parece tão cinza sem ele por perto. Era uma quietude que você pensou que gostaria depois de um tempo, mas não estava sendo o caso.
Já em sua cama, tarde da noite, você tenta miseravelmente cair no sono. Mas está sendo impossível. Se você estivesse sozinha em casa, provavelmente iria beber algo forte que pudesse te apagar rápido, mas não faria isso com a presença de sua irmã sob o mesmo teto. Ela iria surtar se descobrisse que você está se embebedando no meio da semana. E não queria arriscar chamar a atenção dela de maneira exagerada para você, foi um milagre que ela não tenha notado o seu pescoço quando chegou. Você não iria brincar com a sorte. Com um bufo irritado, você se vira no colchão e tenta encontrar uma posição mais confortável. Um sono balanceado nunca foi um problema para você, e quando era, Matías encontrava um jeito muito bom de te cansar, e te fazer dormir a noite toda. Mas agora, ele quem era o motivo de você não conseguir pregar os olhos. Os flashbacks dos dois naquele banheiro, te deixam excitada e frustrada. Não deixando que seu corpo relaxe o suficiente para sucumbir a um repouso merecido.
Decidindo que não consegue continuar assim, se levanta vai até a cozinha tomar um copo d’água, e tentar acalmar os ânimos. Mas não adianta muito. Sem outra escolha, começa a voltar para o quarto, silenciosamente, não querendo fazer barulho e acordar os outros.
Mas no meio do percurso, no corredor, escuta alguns sons abafados, e decide se aproximar para ver do que se tratava:
- Isso, continua – Vinha do quarto de sua irmã, e definitivamente era a voz dela – Isso, não para! – Exclama um pouco mais alto, e dessa vez o som é acompanhado com o ranger da cama, e a mesma batendo na parede.
Você dá um passo pra trás assustada ao perceber o que está acontecendo. Dá meia volta com nojo, e se esconde em seu quarto tentando esquecer o que acabou de ouvir. Pelo menos tiveram a decência de te esperarem dormir para começarem com suas atividades noturnas.
Mas isso só te traz ao seu problema inicial. O sexo nunca foi muito importante para você antes dele. Mas depois, se tornou algo essencial, contínuo, um desejo que precisava ser satisfeito a todo momento. Quando estava feliz, e queria comemorar, triste e queria esquecer, quando estava calma e queria algo mais preguiçoso, e quando estava com raiva. Principalmente com raiva. Querendo fazê-lo se submeter a você e vice-versa.
Recusava a tocar a si mesma, pois saberia quem iria vir a sua mente no momento, e não queria que ele fosse dono de mais essa parte de você. Então passa a noite quase em claro, adormecendo somente quando falta poucas horar para amanhecer.
-- --
No dia seguinte, quando está na faculdade, você e os outros estudantes são recebidos com a notícia de que o último período seria vago, o que foi muito bom para vocês, mas muito ruim para o professor que teve que se ausentar, pois não estava se sentindo muito bem, e não pode comparecer. Você manda uma mensagem avisando a sua irmã, para que ela não venha te buscar no horário combinado, pois iria embora mais cedo, o que ela é bem rápida em responder. Depois da noite passada, você mal falou com ela essa manhã, ainda envergonhada por ter flagrado um momento tão íntimo. E para o seu horror e surpresa, ela diz que está indo agora te pegar, pois tem planos para a tarde das duas.
- Já sei o que podemos fazer hoje. - Diz com as mãos no volante dirigindo para só Deus sabe onde.
- O que? – Você rebate interessada.
- Compras! – Responde com um gritinho animado e erguendo os ombros.
Você tenta fazer o seu melhor para demonstrar excitação com esse plano, mas não sabe exatamente se consegue. Vocês fizeram compras no dia seguinte em que ela tinha chegado, passando o domingo inteiro no shopping, comendo, vendo um filme romântico clichê em cartaz, comprando besteiras, e encerrando o dia com boliche e comida de fast food. Foi legal ter um dia das garotas, mas era isso, um, e pra você já era mais do que o suficiente. A ideia de ter que passar o resto do dia carregando sacolas, ou experimentando roupas, tendo que tirar, colocar, e depois tirar de novo, não te atrai em nada.
Ainda no estacionamento você a tenta fazer mudar de ideia. Considerar alguma outra alternativa ou atividade que ambas gostem.
- A gente não pode fazer outra coisa? – Diz ainda no carro.
Ela se vira para trás esticando o braço, tentando alcançar sua bolsa no banco de traseiro.
- Como o que? - Pergunta, finalmente agarrando o acessório e conferindo se tem tudo o que precisa dentro.
- Ir pra casa, ver um filme, e pedir alguma coisa. – Você descreve sua noite ideal, o que te rende um olhar incrédulo e julgador em sua direção. Ela sai do veículo e te espera do lado de fora, o que com um grunhido você obedece e faz. Ela retoma o assunto então:
- Primeiro, já é tarde demais porque já paguei o cartão de estacionamento – Explica, e você não consegue evitar revirar os olhos com essa desculpa – E segundo, tenho que ver a roupa do casamento. – Conclui, fechando e acionando o alarme do carro, se dirigindo a entrada do lugar enorme e lotado, sem esperar que você a siga.
- Como assim roupa do casamento? – Questiona incrédula - A cerimônia é daqui um mês e você ainda não tem o seu vestido? – Você sente como se pudesse arrancar os cabelos agora.
Ela te encara, e parece magoada ao rebater:
- O meu vestido está pronto a meses, você é uma das madrinhas, e deveria saber disso. – Diz duramente.
Então tudo volta em um borrão. As chamadas de vídeo no ateliê, fotos infinitas de modelos e tipos de tecido, por Deus, você até tinha opinado no tipo de corte que teria melhor caimento no corpo dela. Como pode esquecer?
- Me desculpa, acabei me confundindo. – Fala arrependida, e se encolhendo.
Ela começa a dar passos apressados, ficando muito a sua frente, e você a segue prontamente. Quando se aproxima, ela recomeça:
- É o meu casamento, como você esquece da droga de vestido que eu vou usar? – Ela diz exaltada, claramente magoada e sem olhar em sua direção, te ignorando. Mas se recompondo, para de caminhar, e se vira para você – Às vezes sinto que você anda dispersa e não liga para mais nada. – Te acusa.
- O que? É claro que eu ligo. – Você se defende imediatamente – Eu só me atrapalhei um pouco pra lembrar do vestido, mas é claro que eu me importo.
Ela te olha, e pela primeira vez, sente como se ela estivesse realmente brava contigo:
- Você não tem estado presente para opinar em nada em relação ao casamento, seja decoração, comida ou até a droga dos guardanapos de mesa. – Ela aponta friamente - Eu e a mamãe quem decidimos a maioria dos detalhes. Eu tive que escolher o meu buquê com uma outra amiga minha que vai ser madrinha, sendo que é você quem é a obcecada por flores, e nem nisso você se dispôs a me ajudar. – Nessa parte, a voz dela vacila, e você se sente afundando no lugar. Não tinha notado que tinha negligenciado sua irmã tanto assim. Para ser franca, você se lembrava bem brevemente de uma discussão a respeito dos arranjos de flores nas mesas e decoração, mas não prestou atenção o bastante para recordar com clareza.
- Me desculpa, não tinha percebido que estava tão ausente. – Ela ignora suas palavras e decide continuar com o sermão, o qual você merece é claro:
- E sabe o que mais? Você também não fez a sua parte em outras coisas. To te pedindo o nome de algum acompanhante a semanas. Preciso saber, se vai levar alguém para encaixar os lugares, tanto na festa quanto nas fotos em família.
E aí quem está o problema. Você tem evitado pensar na cerimônia, pois não sabia quem iria levar, mas sabia quem queria levar. O que são coisas bem diferentes. Como convidar alguém que não demonstra o mínimo de interesse em ter algo sério e concreto com você para um casamento? Onde estariam presentes toda a sua família, amigos, e pessoas que te conhecem desde sempre. É simples, você não convida.
Fica um silencio desconfortável entre as duas. Você, sem saber o que dizer, e ela, medindo as palavras para debaterem o assunto.
- E não foi para mim que eu vim ver roupa. – Declara um minuto depois.
- Então pra quem? – Agora você está mais confusa ainda.
- Pra você. – Ela se dirige a escada rolante, indo para o próximo andar, e você vai atrás, ficando um degrau abaixo. – Eu te passei a paleta de cores a meses atrás, para que você pudesse comprar ou alugar algo que te agradasse. Mas desde que eu cheguei na tua casa, não tem uma peça de roupa na cor que eu havia falado. Você esqueceu não foi? – Ela te fita, olhando para baixo por trás do ombro.
- Foi – Mesmo já esperando essa resposta, ela fica ainda mais desapontada.
- É uma data importante sabia? Você além de ser madrinha, vai estar em todas as fotos da nossa família, não pode deixar para ver esse tipo de coisa no dia. – Te relembra. Vocês saem da plataforma giratória e começam a percorrer o local, repleto de lojas e pessoas.
- Eu já disse que sinto muito. – Está começando a ficar irritante agora. Você sabe que errou, mas já pediu desculpas. O que mais ela quer?
- Então demonstre! Eu tentei ser legal, mas sendo bem sincera – Ela se aproxima e te encara desafiadoramente - A gente não vai sair daqui hoje, enquanto não achar a droga de um vestido marsala, estamos conversadas? – Aponta o dedo no seu peito. Você se sente uma criança de novo, levando bronca por alguma travessura, e se segura para não arranjar uma briga no meio de todos.
- Sim. – Engole em seco, fechando os punhos e desviando o olhar.
- Ótimo! – E continua andando, como se não tivesse te destruído a apenas alguns segundos atrás.
Vocês visitam várias lojas, mas não encontram nada que agrade as duas de primeira. É muito estressante, e você começa a entender o nervosismo dela. Em um ateliê teriam que ver o aluguel ou comprar a roupa, o que sairia uma fortuna tão em cima da hora, isso considerando que tivesse algo disponível para alugar na mesma data e na cor exigida. O que seria difícil. Se fossem encomendar, teriam gastos semelhantes com mão de obra ou para fazer algum ajuste. A culpa começa a te corroer por dentro. Você quem deveria ajudá-la, não o contrário.
Eventualmente, acabam encontrando uma loja que chama a atenção das duas. É um espaço aconchegante e acolhedor. Bem iluminado e repleto de araras com vestidos de vários comprimentos, modelos e cores, adornando o ambiente. Assim que adentram, são recebidas por uma vendedora atenciosa e muito prestativa. Após alguns minutos de conversa, com sua irmã explicando, o que procuravam e queriam, a vendedora às guiam para uma sala de espera com o provador, e retorna depois com diversas opções para que você experimente.
- Eu estou me sentindo como um enfeite de Natal. – Diz com a primeira opção no corpo. Um vestido colado, cheio de brilho e decotado na frente.
Ela te avalia de cima a baixo:
- Um enfeite de Natal Sexy – Conclui.
Na segunda opção, é preciso que ela entre no provador, para te ajudar com a amarração nas costas. E você aproveita para se redimir:
- Me desculpa, eu não tenho sido eu mesma nos últimos meses. – Encontra o olhar dela através do espelho - Em vários aspectos. – Você diz, e ela sabe ao que se refere, ou a quem. - Mas vou ser mais presente agora, prometo! – Termina, esperando que ela acredite em suas palavras.
Ela suspira, e segurando firme em seus ombros, te aconselha:
- Eu sei que o primeiro amor pode ser animador e estimulante, mas não se perca por causa disso.
Suas bochechas queimam com essa afirmação. Como assim amor? Tudo bem, você admite que estava de cabeça para baixo pelo garoto, ficava encantada com a presença dele e admirava sua inteligência, humor ácido e em como ele te tratava na cama. Mas era só isso certo? Uma paixão boba, que iria passar eventualmente depois de algum tempo.
- Mas tudo bem, eu te desculpo – Te tira de seus pensamentos, te olhando afetuosamente – E que bom que você disse que seria mais presente – Surge um sorriso maléfico em seu rosto – Depois daqui iremos ver sapatos! – E com um pulinho animado ela começa a fastar as mãos, e se distanciar, mas no último segundo, com um olhar franzindo, ela volta com os dedos e os esfrega com força no seu pescoço, o que te arranca um chiado baixo. Você vê os dedos dela levemente mais claros por conta da maquiagem, e então entende o que aconteceu.
- Que merda é essa? – Diz com os dedos pintados e vendo o seu pescoço, que agora está mostrando um leve hematoma, o qual você tinha se empenhado tanto em cobrir. – Quer saber, você me conta depois, estamos com pressa agora – E se retira, te deixando confusa e com medo.
Ocasionalmente acabam escolhendo um vestido, que agrade as duas. É elegante, te caiu bem, não é tão chamativo, se adequa aos padrões e expectativas que a ocasião pede, e está em um valor acessível. Você agradece aos céus, quando a vendedora retorna com um par de saltos que combinam com a roupa escolhida, poupando tempo e esforço para você. Obviamente, ela fez isso pensando em sua comissão, mas ainda assim, te ajudou bastante.
Se despedem da moça, satisfeitas com a compra e com sorrisos no rosto. Seu alívio não dura muito, quando sua irmã se vira, e diz que precisam conversar. Se dirigem a uma praça de alimentação, e você começa a contar o que aconteceu. Em como devolveu as coisas dele, não mandou mensagem, e o encontrou na manhã passada enquanto estava com o noivo dela. Relata que o rapaz pediu para que conversassem e assim você o fez, não querendo causar uma comoção na hora, e que consequentemente, acabaram se beijando.
- Beijo? Você quer que eu acredite que está com chupão no pescoço por causa de um beijinho? – Diz debochada.
- Ok, a gente deu uns amassos no banheiro tá bom? Só isso – Afirma com o rosto queimando de vergonha, sabendo que é mentira – Não conta pro Wagner, não quero que ele saiba disso. – Pede meio embaraçada.
- Não contar o que? Que você foi dar uns pega no banheiro ou que voltou com o garoto?
Você ignora a provocação dela.
- Não é bem assim, e eu não voltei com ele, foi só um beijo. – Rebate.
- Não vou questionar o porquê não me disse, porque é obvio que você não queria ouvir sermão, mas é bom você estabelecer limites com ele, e logo – Observa - Não adianta devolver as coisas dele e o dar o que ele quer. - Acusa.
As palavras dela te machucam, com a insinuação que acabou de fazer. Você é amarga ao responder:
- E o que ele quer exatamente? Sexo? Uma rapidinha no banheiro? - Pergunta com desgosto.
- Não – Ela nega prontamente – Você. Isso é o que ele quer, você.
A afirmação dela em dizer que ele te queria, e não somente ao seu corpo, te conforta. Mas não tem como saber exatamente se é verdade, já que você e ele nunca exploraram mais do que isso um no outro.
- Bom, podemos ir embora se quiser, a menos que você queira comprar alguma coisa? – Ela diz, encerrando o assunto e pegando a bandeja, começando a descartar os restos de comida. Você se levanta também, e para a surpresa dela, concorda e diz que quer comprar sim algo.
- O que? - Ela questiona curiosa.
- Tampões de ouvido – Responde – Não quero mais ter que ouvir os gritos da noite passada vindo do seu quarto. – Explica ao descartar a comida também, e segue em direção a próxima loja. Agora, é ela quem fica envergonhada, e você dá um riso de satisfação com isso, enquanto caminham.
-- --
Já em casa, você começa a refletir sobre o que sua irmã disse, em estabelecer limites com o garoto. Você deveria ser a madura da história e tentar resolver a situação com ele, mas se recusava a dar o primeiro passo e ceder, e estava mais uma vez desapontada pela falta de tentativa de comunicação pelo lado dele. Como ele poderia em um instante te proporcionar um momento desenfreado de paixão, e no outro simplesmente não dizer nada? Você quem o deu as costas e o deixou lá, mas o que ele queria que você fizesse? Ficasse enrolando, enquanto ele dizia que sentia sua falta para te convencer a voltar a mesma situação de merda que se encontravam antes? Ou para dizer que tinha voltado com a ex e essa seria a última vez? Ou até pior, para dizer que queria que você fosse sua amante e continuassem se vendo em segredo? De qualquer forma, você sabia que o que quer que ele fosse falar, não iria te agradar, então fugiu, como o garoto sempre faz, não ligando para o que ele pensou ou vai pensar.
Também não parava de pensar na possibilidade de amar ele, e isso te assustava, pois se fosse verdade, você não saberia o que fazer com esse sentimento. Ele não era parecido em nada com o que você queria ou procurava em um namorado. Ele não era educado, gentil, galante ou culto, muito pelo contrário, ele era sarcástico, teimoso, com um humor ácido e as vezes difícil de lidar. E mesmo assim, você se encantou por ele, e foi o bastante para o sentimento florescer e crescer cada vez mais dentro de seu peito.
Isso era tão patético! Provavelmente ele estava nos braços dela, enquanto você estava aqui se martirizando. Você tinha que mostrar a ele que não iria voltar com um simples estalar de dedo, tinha que demonstrar convicção e certeza, mas sabia que se ele aparecesse na sua porta, agora, e te prometesse tudo o que você queria, falasse todas as palavras certas, você se deixaria levar e se entregaria com o maior prazer do mundo. Você se olha no espelho do seu quarto, passando a mão pelo pescoço e admirando as marcas deixadas, a única conexão que tem com o garoto no momento. Seus olhos viajam para o guarda-roupa, onde se encontra o vestido recém comprado e os pares de sapatos. Você o pega e o traz em frente ao corpo, dessa vez querendo realmente ver como fica sua aparência, não avaliando se era bom o bastante ou adequado para a ocasião, e não consegue deixar de se perguntar, o que ele acharia. Te acharia bonita? Sexy? Te ajudaria a tirar do corpo após o casamento? Em um universo alternativo, onde você o convida e ele aceita de bom grado, e conhece toda a sua família e os encanta, assim como fez com você.
Mas isso é uma ilusão idiota, você nem sabe o porquê se deu ao trabalho de concordar com sua irmã, quando ela perguntou se você iria querer reservar o lugar de alguém como acompanhante. Mas já estava saindo com o Matias, e pensou que até a data já teriam se oficializado e poderiam ir juntos, que ingenuidade a sua.
Com um suspiro cansado e de derrota, decide se preparar para dormir e começa a guardar as coisas, devolvendo a roupa para o cabide com cuidado para não amassar o tecido. Enquanto faz isso, é notificada com o som do telefone, alertando que chegou uma nova mensagem. Olha ao redor a procura do aparelho e o avista em cima da cômoda com a tela virada para baixo. O pega sem prestar muita atenção, e se dirige para a cama, provavelmente deve ser alguma das meninas mandando mensagem no grupo, ou algo relacionado a faculdade. Mas assim que desbloqueia a tela inicial, agradece por ter se deitado e assim não ter como cair devido a surpresa:
- Precisamos conversar – Diz a mensagem que Matias acabou de enviar.
Seu coração dá um pulo, e os pequenos pontos pulando na tela, indicam que ele ainda está escrevendo alguma coisa, e você espera, mordendo os lábios em sinal de ansiedade.
- Posso ir te ver? – Pergunta o garoto.
NÃO! Você quer escrever em letras maiúsculas e mandar pra ele. Deve te achar muito idiota para acredita que você vai recebê-lo em sua casa tarde da noite, para “conversarem”.
- Não vou tentar nada. – Ele envia, parecendo ler os seus pensamentos.
E quando você pensa em dar ao garoto o benefício da dúvida, ele replica:
- A menos que você queira, é claro.
Arghh! Isso te faz entrar em uma nova onda de fúria. Como ele tem coragem de falar assim com você? Ficar brincando depois de tudo? Você não perde tempo em respondê-lo, e acabar com as expectativas dele:
- Você é ridículo, não quero nem olhar na tua cara.
Ele responde prontamente.
- Desculpa, vou parar. Mas precisamos conversar.
E realmente precisam. Você precisa de um fechamento para poder seguir em frente, e mesmo sabendo que talvez não goste da resposta, decide que você merece uma explicação pelo motivo dele ter agido como moleque em toda essa história. Se ele estiver disposto a ter uma conversa séria, ótimo, se não for o caso, pelo menos vai poder falar todas as coisas que ficaram entaladas na sua garganta todo esse tempo.
- Ok – Você responde, e antes que ele possa te enviar mais alguma coisa, você é mais rápida e envia antes – Amanhã de manhã, no café perto do Campus.
É claro que você não vai arriscar ter ele na sua casa ou ir à dele e acabarem na cama um do outro, então optou por um lugar público, mas se lembra envergonhada, que nem isso foi o suficiente para impedi-los da última vez.
- Combinado.
E com isso você acha que o assunto está encerrado. Mas se surpreende ao ver uma última mensagem.
- Boa noite.
E indo contra todos os seus desejos de ignorá-lo, ser rancorosa, e tratá-lo mal, você o responde:
- Boa noite.
-- --
Você esteve em um estado de espírito completamente inquieto e perturbador a manhã inteira desde que acordou, sem saber muito bem o que esperar dessa conversa que iriam ter, e em como iria reagir quando o visse de novo.
Quando você se aproxima do local, examina o ambiente e surpreendentemente, ele já está te esperando. Sentado em uma mesa para dois, parecendo nervoso, e para seu descontentamento, bonito como sempre. Você até fantasia por um momento, que isso poderia ser um encontro. Que você estava indo passear com o garoto para se conhecerem melhor. Mas não é o caso. Uma das possibilidades que passou por você, do motivo dele ter te chamado, foi para se desculpar e te dar um fora, para contar que voltou com a ex, mas que não queria ter pontas soltas contigo. Mas não valia a pena se perguntar o que ele iria te dizer, a dúvida estava te matando, então era melhor acabar com isso de vez.
Com esse pensamento, você se aproxima da mesa, e ele como o cavalheiro que nunca foi, puxa a cadeira para que você se sente.
Assim que você se acomoda, uma garçonete chega, depositando uma xícara de café preto para o rapaz, e um prato com um doce na sua frente, você está prestes a falar que é um engano, que não pediu nada, mas ao notar que é o seu favorito, e olhar para Matias, ele te entrega tudo com o olhar:
- Você lembrou. – É a primeira coisa que diz a ele, assim que a garota se afasta.
- Sim. – Concorda, te lançando um sorriso contido.
Lembranças passam por você de todas as vezes em que estiveram aqui. Não era um lugar especial, mas era perto do Campus, e tinha o seu doce favorito, nada muito requintado, apenas uma fatia de cheesecake, que te fazia contente sempre que comia, então vinham aqui com certa frequência, mas nunca era um encontro, claro.
- Ok, então vamos conversar. – Você fala mudando o seu semblante, ficando séria, e o encarando, esperando que ele comece a dizer algo.
- Oi, como você tá? Estou bem também, obrigado. – Retruca debochado.
- Caso não tenha dado pra notar, eu estou brava com você, não vim aqui pra jogar conversa fora, então ou você fala algo que valha a pena, ou vou embora. – Ameaça.
Ele parece considerar se você está falando sério, e algo em seu olhar o faz desistir e concordar com o que disse. Ele se endireita na cadeira, e limpando a garganta, recomeça:
- Eu quero me desculpar – Você não diz nada, em um sinal claro para que ele prossiga – A noite no restaurante, foi injusto com você, sinto muito.
- Por que você fez aquilo? – Interroga ele.
- Eu, eu estava confuso, eu e a Malena nós... – Ele dá uma pausa, sem saber como continuar, e você fica aflita com o que vem a seguir. – Nós namoramos por dois anos, e terminamos cerca de um ano atrás... – Ele recapitula os fatos.
- Por que terminaram? – O interrompe, com a dúvida que sempre passava por sua cabeça. Um casal não termina um relacionamento de tanto tempo por nada. Quando os dois se viram no restaurante, ela ainda parecia claramente interessada, e após o comportamento dele, não poderia dizer que o mesmo estava ileso a presença dela, então o que houve realmente para que rompessem?
- Ela tinha conseguido uma bolsa pra desenvolver a tese dela no exterior – Diz, e começa a mexer o café, o revirando com a pequena colher que se encontrava na mesa, claramente desconfortável com o assunto - Eu quis continuar com o relacionamento, mesmo que fosse à distância, mas...ela não.
Um sentimento de choque e tristeza, passam por você. Primeiro, o fato deles não terem terminado por conta de alguma briga, desentendimento, discussão, ou a falta de carinho um pelo outro, e sim por conta do distanciamento. Segundo lugar, o cara por quem você estava louca, e que era averso a compromisso, quis tentar uma relação à distância? Isso parecia uma ideia tão absurda dele considerar, mas talvez essa parte, essa fração dele, esteja reservada apenas para ela, não para olhares forasteiros como o seu.
- Então terminaram porque ela foi embora? – Pergunta para confirmar, e odeia como suas palavras saem baixas, assim como o seu olhar e seus ombros se encolhendo, conforme se afunda na cadeira, tentando sumir.
- Sim, até pensamos em ter um relacionamento aberto, mas não era minha praia, então tomamos essa decisão mútua. – Ele solta um suspiro, e procura o seu olhar ao continuar – Eu não quero te machucar, não precisamos falar sobre isso. – Cessa o assunto, preocupado com sua reação.
- Não, eu quero saber – Ele te fita, ainda indeciso se deve prosseguir – Não quero ficar no escuro sobre isso. – Você justifica.
- Tudo bem – Acena com a cabeça, ainda duvidoso - A gente ainda se gostava, sabíamos que só era um momento ruim, e não queríamos acabar com tudo por causa de alguns meses separados, então... meio que fizemos um acordo um com o outro. – Nessa última frase, ele desvia o olhar e coça a nuca, em sinal de embaraço.
- Que acordo? – Você acha que pode estar hiperventilando agora.
Matías não quer falar, isso é obvio, ele olha para os lados, e solta uma expiração, conformado que não tem mais como evitar esse assunto.
- Ela poderia ficar com quem quisesse, e eu também. Se quando ela voltasse, ambos estivessem solteiros, aí voltaríamos, se não, continuaríamos amigos. – Conta por fim.
Você não sabe como reagir a essa nova informação. Isso só prova que ele nunca teve a intenção de te levar a sério, era só um escape enquanto a pessoa certa estava ausente. O que ele faria quando ela voltasse? Iria te descartar sem mais nem menos? Te jogar fora como um brinquedo quebrado?
- F-foi por isso que você não quis assumir nada, n- não é? Porque se ela voltasse e você estivesse namorando alguém, aí teria quebrado o acordo. – Gagueja ao pronunciar as palavras.
Ele engole em seco antes de responder:
- Sim.
Você sabia. Sabia, e ainda assim te machuca saber que estava certa. Você era só um passatempo, uma distração de quem realmente importava. Se sente suja, e usada, percebendo que os seus esforços, e paciência com ele, nunca te levariam a nada, pois desde o começo já estava fadado ao fracasso.
- Bom, acho que deu tudo certo no final então – Com a costa da mão, você limpa uma lágrima teimosa, que insistiu em aparecer, - Agora você pode ter sua garota de volta. - Constata.
- Eu quero você, por isso to aqui. – O rapaz diz, mas você mal presta atenção, ainda brava por sua confissão anterior.
- Não, você acabou de dizer, você estava esperando por ela, por isso que não me assumiu, eu devia ser só um prêmio de consolação pra você – As lágrimas, começam a querer vir a todo custo, e você se inclina sobre a mesa, trazendo as mãos ao rosto, se cobrindo e tentando controlar um soluço.
- Não, é claro que não, você nunca foi um prêmio de consolação, ou uma segunda opção, eu gosto de você, por isso to aqui, pode não ter começado como algo sério, assim como qualquer outro relacionamento, mas eu certamente me importo e tenho sentimentos por você. – Ele tenta se explicar.
- Você disse que quando ela voltasse, dependendo da situação, iriam reatar. Foi no dia do restaurante que ela voltou? Que você a convidou? – Questiona, ignorando as palavras anteriores dele. O mesmo só solta uma lamentação e prossegue:
- Ela já havia voltado alguns dias antes, só estava terminando de se instalar. Não mantivemos contato durante o término, mas quando ela chegou na cidade me enviou mensagem, me chamou pra sair e eu disse que já tinha planos, juro que não chamei ela, mas ela apareceu mesmo assim. Aquele dia, foi a primeira vez em que a vi pessoalmente depois do término. - Conclui ele.
- Se ela tivesse te perguntado aquele dia, pedindo pra reatar, vocês teriam voltado, não é? – Interroga em um tom de acusação.
- Eu já disse, estava confuso. Não tem como responder isso, eu disse pra ela para conversarmos em outro momento, longe de todos. – Relata o garoto.
- E longe de mim também, certo? – Sua voz é carregada de rancor.
- Sim, mas não como você está pensando. Eu não sabia o que fazer, estava desconcertado, tinha que falar com ela também e apaziguar a situação. - O mesmo argumenta.
- Tadinho de você, tendo que escolher qual garota levar pra cama dia sim, ou dia não. – Retruca com raiva e deboche.
Ele morde as bochechas, tentando se conter, e não dizer a coisa errada.
- Olha, eu admito que fiquei na dúvida, ok? Eu tenho um passado e história com ela, então fiquei balançado quando a vi depois de tanto tempo, mas eu to com você agora, eu quero você, sei que não acredita em mim, mas quero uma chance pra te mostrar que melhorei- Fala em um tom sério e decidido.
Você não sabe o que responder, mas não precisa, pois a conversa é interrompida, por um pequeno zumbido de notificação em seu celular, o qual você verifica imediatamente, querendo fugir da situação, e tem vontade de revirar os olhos ao ver que é apenas sua irmã te perguntando se poderia pegar uma bota emprestada.
- É aquele cara? Seu namorado? – Erguendo os olhos da tela, você nota como o garoto está com o semblante fechado, carrancudo e parecendo uma criança com birra. Mas ignora e responde sua irmã, dizendo que sim, e para ter cuidado.
- Ele não é meu namorado. – Diz irritada, já sabendo a quem ele está se referindo, e guardando o celular na bolsa, para não serem mais interrompidos.
- Um ficante então? – Questiona cruzando os braços e tensionando a mandíbula.
- Não que eu te deva satisfações, é claro – Você o encara, com a melhor feição de desgosto que consegue fazer e responde – Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. – Explica por fim.
Ele parece confuso, franzindo o olhar, como se estivesse tentando se lembrar de algo.
- Eu não sabia que você tinha irmã – Ele diz.
- Eu sei, você nunca perguntou da minha família lembra? Isso não fazia parte da nossa “relação” – Você acusa. Sabe que é injusto trazer isso à tona agora, mas quer fazer com que ele reconheça que te tratou mal, e que você não merecia isso.
- Você está certa, me desculpe. – Diz com a cabeça abaixada em arrependimento.
Mas de repente, ele parece tentar conter um sorriso de surgir, aliviado ao saber que você não estava ficando com ninguém, mas isso rapidamente muda para nervosismo, remorso e até mesmo, pânico? talvez? Você realmente não o entende as vezes.
Depois de um momento de silencio, você quem decide o questionar:
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – O receio e medo da resposta é bem perceptível em seu tom, e ele nota isso.
O rapaz paralisa, ficando com a cara pálida e baixando o olhar, parecendo culpado. E quando você está prestes a falar que vai ir embora, e pra ele não te procurar mais, ele se recompõe e diz com a maior convicção que você já viu:
- Não. – Sua voz não treme, ele não gagueja, e não dá nenhum sinal de que possa estar mentindo. Ainda assim, você não sabe o porquê, mas não se convence totalmente com a resposta dele. Mas se obriga a acreditar, pois o mero pensamento dele com ela, ou com outra pessoa, depois de como as coisas ficaram entre vocês, te machuca profundamente. Então empurra esse sentimento para o fundo do seu âmago e ignora os seus instintos. Ele percebendo sua relutância, continua:
- Por favor, a gente pode recomeçar, e eu vou fazer certo dessa vez. Vamos ter encontros, andar de mãos dadas, fazer o que você quiser, até flores se for a sua vontade, só me dá uma chance. – Os olhos dele são suplicantes agora.
- Eu não sei. Isso é muita informação Matías, você acabou de me dizer que não ficamos sérios por meses, porque estava se “guardando” pra ela, e do nada, depois de dias sem nos falarmos, você quer voltar? É meio difícil entender o seu raciocínio aqui. – Explica, para que ele entenda o seu ponto de vista.
Ele procura sua mão em cima da mesa, hesitante em segurá-la, mas você não se afasta e deixa com que ele entrelace seus dedos junto com os dele, unindo os dois. Ele te fita e continua:
- Eu sei que errei, mas quero consertar isso – Aperta sua mão suavemente, e acaricia sua palma com os dedos, te trazendo uma sensação gostosa com o calor emanando dele - Quero me comprometer e ser melhor pra você, só com você. Por favor. – Ele termina a frase, e indo contra tudo o que você espera, ele traz a sua mão até os lábios, deixando um beijo casto ali.
Que merda era essa? Ele nunca demonstrou afeto em público, e de repente, além de segurar em sua mão, ainda a beija? No meio de várias pessoas? Ele com certeza sabe como te fazer derreter, você fica sem palavras e corada com o gesto, estupefata e ao mesmo tempo se odiando por ser tão afetada por ele. Mas não era isso o que você queria o tempo todo? Que ele se desculpasse, e te prometesse o mundo? Então por que está sendo tão relutante em aceitar?
- Eu vou pensar sobre isso. Mas tenho condições. – Começa, se sentindo uma vitoriosa por sua voz não sair falha, e tentando controlar o rubor em sua face.
- Ok. – Ele diz, dando um último beijo em sua mão, e a largando. Você imediatamente sente falta do contato.
- Primeiro, e se você não concordar, já finalizamos por aqui. – Lança um olhar sério - Não quero que você mantenha contato com a Malena, você vai ficar comigo e somente comigo, não ligo pro acordo que vocês fizeram de continuarem a amizade. Não me importa se é sua ex, se tem uma história, ou o que for, ela acabou pra você entendeu? – Termina, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha, e dane-se que você parece uma psicopata obsessiva.
- Tudo bem, eu concordo. – Responde prontamente.
Isso é estranho, ele está aceitando tudo muito fácil, você esperava um pouco mais de resistência da parte dele, não que você esteja reclamando, óbvio.
- E segundo, se me quiser de volta, vai ter que lutar por isso – Declara convicta, apontando um dedo em sua direção - Vamos no ritmo que eu quiser, ou seja, com calma, e vamos fazer certo desta vez. – Ele não parece entender o que você implicou, só inclinando a cabeça para o lado em confusão. Você revira os olhos e diz:
- Eu to querendo dizer: sem beijo, toque ou sexo. Você tem que me cortejar antes, se quiser chegar nisso.
A expressão dele cai, com certeza não esperando por essa exigência sua, e considerando a vida sexual dos dois antes do término, sabia que não seria fácil pra ele. Mas precisava disso, se ele te quisesse de verdade, e não somente o seu corpo, teria que te provar. Ele arruma o rosto e responde:
- Tudo bem – Diz convencido – Eu te conquistei uma vez, posso fazer de novo.
- Veremos. – Retruca em tom de desafio.
E com isso, um silencio se instala na mesa. De repente você se sente extremamente tímida, e sem saber como devem prosseguir a diante. Tem tantas coisas que ainda precisam ser ditas, esclarecidas, mas vocês vão se acertando pouco a pouco, ao menos é o que você espera.
- Você tá bonita. – Ele quebra o silêncio.
- Me bajular não vai te levar a lugar nenhum – Diz o alertando.
- Eu sei, mas ainda assim vou dizer. – Retruca, teimoso como sempre.
- Obrigado. – Agradece a contragosto.
- Me conta mais sobre sua irmã – Ele começa a se servir com mais café – Ela é mais velha?
Você é pega de surpresa com isso. Não acostumada com a demonstração de interesse dele em relação a sua vida pessoal, só quando envolvia estar entre suas pernas.
- Sim, ela é. – Confirma.
E antes que você se de conta, a situação não está mais tensa, com os dois tentando não pisar em ovos. Estão rindo, e conversando. Você pega o telefone e o mostra fotos de sua irmã, dela com seu cunhado, e dos três juntos. Até comenta do casamento, e ele se mostra realmente contente com os detalhes, provavelmente ainda aliviado de o homem não ser próximo de você, pelo menos não da maneira em que ele imaginava.
Você pergunta sobre os garotos, como eles estão, e pede para que o mesmo envie um abraço seu a todos, e se desculpe em seu nome por não terem conversado ultimamente. Você fica receosa em saber se eles estão chateados, ou ressentidos do seu comportamento, o que ele é rápido em negar, te tranquilizando, dizendo que eles entenderam a situação, e que apenas estão com saudades. Relata que contou ao grupo do envolvimento entre vocês, e que eles compreenderam. Mais uma vez te surpreendendo, em como ele está sendo transparente agora.
Ele é atencioso, e antes de irem embora, insiste para que você coma mais alguma coisa, sabendo como você é apaixonada pelas sobremesas de lá. Ele ri em como você abre um sorriso, e aponta animada para o doce, para que a garçonete o pegue. E em meio a isso, você não consegue parar de pensar, que se ele continuasse se comportando assim, você vai amar ele mesmo, e não vai se importar nenhum pouco com isso. Mas se está tudo tão bem, por que você ainda sente que tem algo errado?
__ __
Espero que tenham gostado do capítulo, até o próximo 😚🩵
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louddydisturb · 1 year
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Back to me
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Harry e louis foram casados por muito tempo mas com alguns desentendimento eles acabaram “dando um tempo”, porem por causa de seus dois filhos eles decidem continuar morando juntos mas as coisas acabam não dando muito certo
Harry, 27
Louis, 32
Tw: harry! Mulher cis, breeding kink, belly bulge
Mommry e louddy😭🫶🏻
(Ainda não é o do ultimo spoiler porque eu meio que obcequei nesse plot aqui)
Boa leitura!
Era final da tarde quando louis entra pela grande porta da casa, dando de cara com harry deitada no sofá com theo em seu colo e alicia fazendo dever de casa na mesinha de centro
Theo tinha 2 anos, era o caçula e mais apegado a mãe. Ele tinha cachinhos castanhos e olhos verdes praticamente a copia da mãe se não fosse pelo nariz de botão de louis
Alicia tinha 5 e era completamente apegada ao pai mesmo que ela tambem tivesse os cachos e os olhos da mãe
“Deveria desgrudar mais o theo, ele está quase na idade de ir para a creche e continua praticamente mamando” louis fala caminhando até os três e deixando um beijo na cabeça de cada criança
“Theo está perfeitanente bem, não se meta na criação dos meus filhos”
“São meus filhos tambem” o mais velho fala deixando o terno na cadeira da mesa de jantar e caminhando até a cozinha “porque tanto mau humor?”
“Nada que seja muito relevante ou fora do normal” harry fala calmamente enquanto acariciava os cachos do garoto que dormia em seu colo
Louis sabia o motivo do mau humor dos últimos dias e harry sabia muito bem disso
Eles tinham dado um tempo há um pouco mais de um ano mas por causa da crianças que ainda eram muito pequenas eles resolveram entrar em um consenso de continuarem morando juntos.
Era como se fossem amigos que dividiam apartamento, harry podia sair com quem quisesse e louis podia sair com quem quissese
Porem de alguns bons meses para ca harry andava frustrada por não achar ninguem “bom o suficiente”
Ela teve algumas fodas casuais e todas foram apenas uma frustração a mais e o fato de ter seu ex marido andando só de short ou alguma calça moletom pela casa não a ajudava muito
“O jantar está no microondas, vou levar theo para a cama e dormir, depois da uma checada no dever de casa da alicia” harry levanta com o garoto aconchegado em seu colo e se despede da filha antes de subir para seu quarto
Era sexta feira a noite, louis tinha chegado do trabalho e estava na sala assistindo jogo de futebol, as crianças estavam dormindo e harry estava se arrumando no quarto de cima
Oque deixava o homem levemente estressado, ele tinha noção que harry podia fazer oque quisesse e que ela era uma mulher solteira
Mas o fato de saber que a sua ex-mulher estava indo encontrar com algum carinha de aplicativo de relacionamento e muito provavelmente foder com um qualquer fazia o seu sangue ferver
“Vou sair, fica de olho nas crianças” harry desce as escadas usando um vestido colado preto junto com saltos finos vermelhos e uma bolsa da mesma cor e seus cachos soltos em seu ombro, completamente perfeita.
“Ta ok” louis diz seco voltando a prestar atenção no jogo que passava na tv e ignorando a ereção em sua calça ao que ele escuta o barulho da porta se fechando
Harry caminha para fora da casa e pega a range rover estacionada na garagem para ir dirigindo até o local marcado
Sam esperava na mesa resevarda, ele era um cara da idade de harry que ela conheceu em algum aplicativo de relacionamento aleatorio, eles deram match e começaram a conversar algumas vezes mas tudo muito superficial
“Harry! Que bom finalmente podermos nos conhecem” ele levanta cumprimentando a cacheada com um abraço “está linda”
“Oi sam, você tambem está otimo” sinceramente harry não o achava tão ruim mas apenas faltava algo
“Eu pedi um vinho podemos decidir a entrada agora”
“Pode escolher se quiser” harry achava que poderia estar melhor em sua cama do que perdendo tempo nesse tal encontro
“Sim! Acredita que ele teve a cara de pau de falar ‘ah mas a gente pode continuar morando juntos sem compromisso’ “ harry ria e imitava a voz de louis enquanto sam apenas concordava tomando um gole de seu vinho “ai agora ele finge que nos somos melhores amigos” ela suspira “isso me estressa sabe, e alem do ma-“
“Harry desculpa já vou ter que ir, amanhã tenho um turno cedo e já está tarde. Foi otimo hoje viu” sam levanta deixando libras o suficiente pra pagar a conta e se despedindo da cacheada com um beijo na bochecha
Harry bufou frustada ao que o outro saiu do estabelecimento, ela não tinha feito nada de errado e ele simplesmente correu
“Lou?” Ela escuta um murmuro sonolento ao que o celular é atendido “você pode vir me buscar?”
“Que? Porque?”
“Não consigo dirigir”
“Chama um taxi ou pede para o querido que te convidou te trazer em casa”
“Ele foi embora” harry fala em um sussurro quase inaudivel
“Me passa o endereço” harry escuta o barulho de uma porta abrindo e então louis desliga o telefone
Se passaram 10 minutos quando louis estacionou na frente do restaurante, encontrando harry sentada no meio fio com uma cara chorosa
“Vamos” ele abaixa o vidro da suv observando harry praticamente corre para o carro “foi tão ruim assim?”
“Eu não sei oque acontece Lou” ela cruza os braços observando as ruas movimentada de Londres
“Ta tudo bem” Louis dirigia completamente concentrado na estrada e trincando a mandíbula quase que inconscientemente
Com certeza o jeito que o tomlinson apertava o volante não estava ajudando com a sanidade de harry
O resto do caminho para a casa foi tranquilo, apenas o som da radio tocando alguma musica aleatória
“Quer conversar um pouco?” Louis pergunta jogando as chaves do carro no aparador, harry entra na casa em se senta no sofá amplo da sala
“Pode ser” Louis senta ao lado da outra “não acho que eu vá arrumar alguém tão cedo” harry quase ri com o quão tenso o corpo de Louis ficou “ninguém gosta realmente de mim” o falso tom choroso fez Louis querer socar qualquer um que a tenha tratado mal “meu corpo ficou todo feio Lou”
“Não fale besteiras” a mão tatuada desliza para as coxas pálidas de harry
“Ficou, nem mesmo você me quis mais depois da gravidez do Theo” harry conseguia manipular e ter Louis na palma de sua mão
“Você sabe que não foi bem assim” o aperto em sua coxa fez harry reprimir um gemido de satisfação, harry ansiava pelo mínimo toque que fosse “me fale mais”
“Ninguém parece ser interessante o suficiente, Lou” ela sentava de lado com as coxas praticamente em cima das de Louis e brincava com a cordinha do moletom do outro “todos são extremamente entediantes”
“Ah são? Pensei que gostava ja que saia com vários” harry sentia o carinho em sua coxa subindo cada vez mais, a alguns centímetros de sua coxa “porque são entediantes?”
“Porque não são você” Louis sorri ouvindo exatamente oque queria ouvir, ele conhecia bem como harry era
“Não são eu?” A respiração de Louis próxima ao pescoço de harry fazia a mulher amolecer no aperto alheio “eles não te fodem como a putinha que você é?”
“Louis…” harry geme baixo ao que Louis a puxa para seu colo, ela podia sentir perfeitamente a ereção de Louis embaixo de si
“Shh” Louis levanta trazendo harry em seu colo e caminhando desajeitadamente ate o quarto que era deles “no final das contas você sempre vai ser minha, né amor”
O tomlinson beijava devagar todo o pescoço branquinho da cacheada, essa que tinha a respiração desregulada e mordia os lábios tentando segurar os propios gemidos
O vestido de harry cai em algum canto do quarto antes de seu corpo ser empurrado contra o colchão macio da cama
“Nunca mais fale mal de si mesma, harry” ele deixava beijinhos nas marcas na cintura e barriga de harry, fazendo-a choramingar em seus braços
Harry apertava as coxas e puxava os fios de Louis cada vez que ele ameaçava puxar sua calcinha e apenas voltava a deixar beijos e chupões por suas coxas
“Louis por favor, eu preciso tanto de você”
“Precisa?” Ele pressiona o dedão no clitoris inchadinho da cacheada que choraminga confirmando com a cabeça “você é tão puta, harry. Mas só a minha puta” a calcinha de renda é arrancada em um puxão do corpo de harry “eu senti tanta falta desse corpo” Louis apertava a cintura de harry finalmente lambendo desde da entradinha até o clitoris sensível da mais nova, o gosto agridoce tomando conta de seu paladar
“Isso Lou, tão bom” harry rebolava contra a lingua de Louis. Completamente desesperada por um orgasmo
Louis a fodia com a lingua, tudo virando apenas uma bagunça molhada e quente
“Eu nunca conseguiria me cansar de você, amor” ele deixa um tapa na coxa branquinha antes de se ajoelhar na cama para terminar de tirar suas propias roupas, Harry foi mais rapida em se sentar na frente dele e puxar o moletom azul para fora do corpo masculo, as tatuagem que pintavam todo os braços e parte do torço de louis ficam a mostra fazendo as pernas de harry praticamente amolecerem. Ela arranhou o abdomen levemente com as unhas, observando as marcas vermelhas se formarem antes de puxar o cos da calça moletom junto com a cueca, liberando o falo duro do aperto do tecido
Harry punhetou o membro que brilhava pré gozo antes de pressionar a lingua na fenda vermelinha
“Porra harry” louis contava com todo o seu autocontrole para não agarrar o cabelo de harry e começar a foder a garganta dela como bem entendesse
Harry rodeava a cabecinha com a língua e então tentava levar até o seu máximo, fazendo Louis gemer puxando seus cachos como apoio
O tomlinson segurou a cabeca de harry, a forçando até encostar o nariz em sua pelves e gozando fundo na garganta
“Caralho, eu senti tanta falta dessa boca” louis se afasta da mulher e a puxa para um beijo um tanto quanto desesperado, ele terminava de tirar o sutiã do corpo dela enquanto harry o empurrava e sentava exatamente em cima de seu membro ainda sensivel por causa do orgasmo recente
“Me fode, amor” ela choramingava necessitada rebolando no pau já ereto de louis
“Senta” ele leva uma mão para o quadril de harry e a outra ele ajuda a encaixar o pau na entradinha molhada, Ambos gemendo contidos
Harry se apoiava no peitoral de louis enquanto quicava praticamente sem intervalos, os labios vermelinhos sendo mordidos na tentativa de abafar os gemidos e o rostinho todo corado
Louis gemia rouco apertando a cinturinha fina com tanta força que com certeza deixaria marcas
“Olhe pra você, sentando no pau do ex-marido só porque não consegue controlar a si mesma. E porque ninguem consegue te comer do jeitinho que voce gosta ne, amor?”
“Ninguem lou” lagrimas escorriam pelas bochechas gordinhas e harry ja podia sentir seu baixo ventre revirar com a proximidade de um orgamo
“Goza pro lou, harry” ele começa a brincar com o clitoris sensivel fazendo a mulher tremer e gozar por toda sua pelves. Ela deita em seu peito, gemendo baixinho em seu pescoço e rebolando devagar no membro ainda dentro de si “tão perfeita, tão boa pra mim” louis acariciava as costas dela, sentido-a arrepiar em seu toque
Louis testou estocar os quadris contra harry que ainda estava molinha em seu colo, ela gemeu mordendo a curva seu pescoço e apertando seus braços. Ele sabia o quão sensivel harry era depois de um orgasmo e isso só o dava mais vontade de destruir-la ate que a unica coisa que se passe na cabeça dela seja ‘louislouislouis’
Ele segura a cintura de harry e continua com a estocadas cada vez mais agressivas, fazendo-a arquear as costas gemendo e olhando Louis com os olhos verdes suplicantes e lagrimejados
Isso foi o estopim para o autocontrole de Louis, ele virou a cacheada a jogando com tanto de agressividade contra o colchão, a bunda gordinha empinada em seu direção
Ele estocava agressivamente contra a bucetinha que pulsava em seu pau
Os dois eram apenas uma bagunça molhada o, harry gemia abafado no travesseiro
Louis vira harry na cama, se encaixando entre as coxas gordinhas tendo a visão de harry com lagrimas acumulando nos olhos, os lábios vermelhos e com alguns filetes de sangues causados pelos próprios dentes, as bochechas coradas e o rostinho todo suado
Mas algo que chamou a atenção de Louis, e praticamente o fez gozar no mesmo instante foi ver a elevação que formava no baixo ventre de harry toda vez que ele estocava
Harry levou a mão para o local sentindo exatamente quando se formava a pequena protuberância ali
“Porra hazza, eu vou te deixar bem cheia, amor” ele abaixa o torso ficando na altura do rosto da cacheada, essa que o puxa para um beijo um tanto quanto intenso “vou te deixar cheia de nenens”
Harry gozou, esguichando por toda a pelves de Louis, esse que não suportou o aperto em seu pau e esporrou fundo na cacheada
“Nunca mais fale que seu corpo ficou feio depois da gravidez” ele beija a testa suadinha da garota que ainda tremia em seu colo “vamos até fazer mais um para você relembrar o quão bonita você fica gravidinha” Louis se afasta devagar observando a porra escorrer e grudar nas coxas de harry
“Louis, se você tiver me engravidado oque a gente vai fazer” harry fala distraída aproveitando a temperatura morninha da agua da banheira
Ela deitava de costa no peito de Louis, esse que a acariciava e a beijava todo minuto
“Vamos ter ele ou ela, ué” ele leva as duas mãos para a barriga ainda lisinha de harry “se forem gêmeos ai a gente começa procurar por outra casa com um jardim maior”
“Mas Louis, isso foi só pra desestressar, não estamos mais juntos”
“Você sabe que eu sempre fui contra a esse “tempo”” ele faz as aspas com as mãos “e desde do momento que você assinou a certidão de casamento no cartório até então isso ainda te faz minha mulher” harry podia ver os olhos azuis praticamente brilhando “vamos ser felizes com alicia, Theo, a sementinha e um cachorro”
“Um cachorro, tomlinson-styles?”
“Sim! Eu vi que é ótima criar cachorro com bebês”
“Só se vocês quiserem me deixar louca”
“Alicia e Theo querem”
“Vou pensar no caso de vocês”
✨✨
Quem apoia parte dois bem fuffly com harry gravidinho e louis bem pai babão
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totallynotokguys · 29 days
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Lego Monkie Kid Rewatch: Season 3
Episode 10, Samadhi Fire Part 1/2
Just a warning, I do talk about season 5 for a moment, but I'll try to keep it labeled and separate so you can easily skip over it without getting spoiled if you want.
Now that I know a bit of the Journey to the West, I have only just realised how impossible it would be for the pilgrims to be here helping baby Red Son.
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No way could this rage baby Red Son have thought up clever scheams to catch and eat Tang Sanzang the way JTTW Red Son did. Not to mention at the end JTTW Red Son ended up going to Guanyin's villain reform program.
On the other hand, I don't believe the sealing of Samadhi Fire would have happened before the journey. Wukong is clearly wearing his post-pilgrimage get up and the pilgrims all act like they know each other.
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All of this to say, just how many differences are there between the show's journey and the novel's.
Then again, the fact that Iron Fan and Bull King are still in love and married should have been the first tip off for me.
Season 5 Spoiler Talk
I am curious, are all of these differences a result to Nine-Headed Demon's interference? What the heck did the guy have to do to insure Red Son would be born late enough to be baby during Tang Sanzang's life time? Is the Nine-Headed Demon responsible for the Samahdi fire being so out of control in a young Red Son? In JTTW, Red Son still wields it and has great control over it.
"For the Samahdi fire to be split in three, you must harmonise you're energies!"
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These three? Harmonise? A hard headed demon king, a sentient rock monkey, and a duty bound celestial ex-mortal? Sanzang was basically asking for failure here.
Wukong: 'Psssh, this is easy.'
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Also Wukong:
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Ao Lie just took a blow for Sanzang!
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The notorious, lets everything go to chaos in a box around him while continues to be horse actually stepped up and took action. Now I know for sure this is post-pilgrimage! Character development!
Reprimands in sarcasm and bonks heads when annoyed.
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Brother coded, brother coded, brother coded, brother coded
"Alright, you win."
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In the last episode when Tang said this it was more from Macaque's perspective and thus Tang sounded desperate and hopeless. He really seemed like he'd given up.
Now, thanks to these three shots… everything feels different. Same lines, same delivery. But now I believe Tang isn't giving up. He's got a plan!
I have not talked enough about the sound design in this show! I love the sounds they use for magic. I'm pretty sure that each magic user plus each different power their unique chime/gong! Examples:
Tang's has a very clear and simple ring.
Ne Zha's sounds like fairy twinkle lights, all light, airy, and chimey.
Wukong main magic is like a bamboo thunking against a stone, or a a small stone creating ripples in a pond. Wish I knew what made this sound. I have been conditioned to be hyped every time I hear it.
Interestingly, MK's magic sounds the same. I believe this is what further fed into the belief that Wukong had gifted MK his magic instead of it coming from the kid. The shows own little misdirection!
But really, I think the reason for the similarity in their magic, both ability and sound, stems from them both being made by Nuwa as celestial stone monkeys.
The whole reason I thought to bring it up was this transition. We go from a third person perspective to looking through Wukong's eyes. and the first thing to clue us in that this is happening is the sound of Wukong's gold vision activating before suddenly the image blinks gold and we find ourselves zooming out of Wukong's eyes as he watches the scene from far away.
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The way they did this was such a cool transition as well as an awesome example of how the golden vision works! Superman, you wish you're eye powers were this cool!
"Let's hope my aim is as good as it used to be."
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AKA: "If I skewer you, it's totally because I missed and not because I'm still angry at you and taking petty revenge."
Red, blue, green. Long ago, the three Samadhi Fires were separated and the great destruction was extinguished.
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Only when the three colors are found again can they unite and create- PINK FIRE!
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Wai- what? That's not how color theory works. How did I never notice before? The full might of the Samadhi Fire is pink.
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Love the shattered chains, and the washing away of the blue aura to symbolize LBD's hold over him being broken.
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"Someone get some water!"
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I'm surprised he didn't throw snow at her. Its right there.
Anyone else think it's really cool that Wukong can just pull Macaque out of his shadows?
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Like, no one else has been able to do that!
Ah, so Tang didn't have a plan. He just did it because it felt right. shakes my head Oh Tang, and for a moment I thought you were competent.
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Seriously though, I am now forever scarred by the word destiny. I hate it.
"I hate to interrupt, but can someone explain what is going on!"
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No please interrupt. We need you MK! You're the only one who could possible salvage this situation. Everybody else just keeps making it worse!
Macaque- ignoring the child in fiery pain to celebrate his freedom.
Wukong- lashing out at the closest person marginally at fault (that isn't him).
Ne Zha- voice of doom declaring the girl and world as a lost cause.
Tang- DESTINY
Like, great job everyone. Way to solve your problems.
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anotsosecretdreamer · 12 days
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Atenção leitor do meu blog para o toque de 5 segundos ...
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Começou hoje o @torneio-sexymen-brasil, e as enquetes de grupo só duram 24h. Como eu só saio do trabalho agora resolvi unir todas as minhas bocas de urna em um textão.
Começando forte com o Grupo 1 - Atores de Novela
Já de primeira uma escolha difícil, mas o meu voto teve que ir para o nosso metamorfo Caio Blat
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Sem brincadeira, a habilidade desse homem de fazer os papeis mais nichados possíveis é impressionante; e de alguma forma ele consegue ser um gostoso em todos
Vou falar mais de Caminho das Índias e Império que é o que eu sei mais
A gente já começa forte com o fofo do Ravi
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Um dos membros menos problemáticos dos Ananda, junto com a Isis Valverde ele nos deu uma história de amor maravilhosa sobre amor entre pessoas de culturas diferentes e o amadurecimento necessário para ter um casamento saudável
Isso tudo abusando de cenas de paixão e sofrimento; sendo para alguns (*cof*eu*cof*) o melhor casal da novela
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Mas um sexymen é, por definição, alguém que vive na área cinzenta do espectro moral
Não seja por isso, porque indo na direção completamente oposta de mocinho inocente e apaixonado nós temos José Pedro Medeiros de Mendonça e Albuquerque
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O filho de ouro da Dona Maria Marta, começou a novela como um menino mimado que não dá a mínima para a família, se acha merecedor de todo o império dos pais, mas que toda vez que faz uma burrada volta correndo para a mãe para não ter que lidar com as consequências
*spoiler*
Mas no fim da novela é revelado que ele é o misterioso rival Comendador, que diversas vezes tentou matar o próprio pai. Apesar de ele ter perdido o posto de vilão na lembrança popular para o Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) ele rende muitas cenas emocionantes durante a trama
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Em seguida temos o Fernando, irmão mais novo do Edgar de Lado a Lado; vou confessar que esse é o que eu me lembro menos porque eu focava nas partes da Isabel e do Zé Maria
Um antiheroi de categoria, Fernando passa a perna no próprio pai e irmão como vingança de ter sido destratado a vida toda por ser fruto de um caso do pai com uma ex-escrava. Mas ao mesmo tempo nunca perdeu o carinho pela mãe de criação, que sempre o amou.
Definitivamente um "homem de seu tempo" Fernando participa de várias cenas que destacam cenários de discriminação da época. Mas ele é tão lindo que a gente releva (só que não)
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Outras duas novelas que eu queria destacar, mas não acompanhei foram Joia Rara e Liberdade, Liberdade
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Em Joia Rara ele foi o monge Sonan, mostrando uma versatilidade a par do Tony Ramos, e mais uma vez protagonizou uma história de amor entre pessoas de culturas diferentes (pontos bônus pelos óculos de ar de intelectual)
E em Liberdade, Liberdade ele vive o André, um gay super elegante que deu azar de nascer no meio da Inconfidência Mineira. Ele é apaixonado pelo amigo o coronel Tolentino, e infelizmente os dois morrem no final. Eu acho que ele merecia ganhar porque se o Tumblr não é o site das gays trágicas eu não sei onde é
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Eu sei o que vocês estão pensando, "Por que você gastou 1 hora digitando isso, se Wagner Moura vai ganhar de lavada?"
Primeiro, porque pensamento derrotista é como a democracia morre, é ano de eleição e devemos fazer o nosso dever cívico. Segundo, porque eu gosto de torcer pra que tá perdendo. E terceiro porque eu tô com ranço do Wagner Moura porque enquanto tava o Brasil inteiro babando ovo nele como o Lobo do Gato de Botas, o lindo não se dignou a vir aqui e fazer a dublagem do PRÓPRIO PAÍS e a gente teve que se contentar com o Sérgio Moura (Nada contra, muito pelo contrário).
Gostaria de terminar agradecendo a organização por todo o esforço pra dar para a comunidade Brasileira esse espaço de surto seguro diante ao apocalipse que estamos vivendo 💗💛💚💙
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incorrectjttw · 27 days
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pilgrims
Is anyone still in contact with their father or father figure?
-Bai Log Ma and his father Ao Run
-Wukong and Subodhi
-Tripitaka and Faming or Mr Chen
Bai Long Ma has gone completely no contact with his bio family, aside from two of his cousins (spoiler: it's Longnü and Ao Bing). After his father almost got him executed, he wants nothing more to do with him.
Since Subodhi ordered Wukong to never contact him again, Wukong stuck to that. But Subodhi did send his ex-disciple a letter of congratulations after learning he achieved Buddhahood. About 900 years later Subodhi sent another letter after the novel was published, reassuring his disciple, that he knew Wukong had kept his promise of silence, and to put his mind at ease (and also telling him to STOP BEING A WUSS AND WRITE!!!).
The first thing Tripitaka did after coming home from the Journey was go to Faming and tell him about his travels and that he was a Buddha now, before going to see his bio family and doing the same with them. He stayed closer to Faming than to his bio family for the rest of their lives (though he did cherish his family dearly) and took the abbot's death much harder than the death of his father and grandparents (which he still feels horrible about). He still burns incense for his parents, grandparents and father figure every month and remembers them fondly.
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natesoverall · 22 days
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ㅤㅤㅤ𝐏𝐎𝐕: 𝐶𝐴𝑅𝑇𝐴𝑆 𝑁𝑈𝑁𝐶𝐴 𝐸𝑁𝑉𝐼𝐴𝐷𝐴𝑆 #1
Nathaniel nunca superou o melhor amigo que perdeu quando era mais novo, então perder o outro foi um baque ainda maior. A player sugere que ele se auto arrastou para cima, mas eu particularmente estarei fingindo que houve apenas um abandono, muito embora o texto respeite a narrativa sugerida — porque eu também não ia dispensar um drama desses, já que esse personagem só serve pra sofrência mesmo. Se bem que do jeito que o Nate é dramático, se encaixaria tranquilamente em ambos os casos. Não foi muito diferente no término com a Pietra. Esse POV (e os próximos dessa série, porque me dei conta que é um ótimo jeito de desenvolver e contextualizar o que se passa com o Nate) na verdade é uma carta que ele escreveu para o Tommaso, mas que obviamente nunca chegou a enviar (durr). Foi o método que encontrou para se expressar (como um diário, embora ele não admita), e portanto aborda temas como (e já fica como tw!): luto, suicídio, abandono e dependência emocional, que são importantes para o desenvolvimento do personagem e da forma que ele lidará com as outras relações dele!
Não é a primeira vez que Nathaniel escreve para os mortos. Sob a influência do álcool, é ainda mais difícil ler as palavras naquelas letras que já são naturalmente um garrancho quase incompreensível, mas ele não se importa. Escreve porque tem que colocar para fora, e depois lê em voz alta porque espera que as palavras cheguem em algum lutar — nos ouvidos do amigo, no universo, em algum deus que possa fazer algo a respeito de alguma de suas reclamações e sofrimentos ou sabe-se lá o quê.
Também não é a primeira vez que escreve especificamente para o ex-melhor amigo, mas as cartas anteriores foram incompreensíveis demais para serem lidas. Todas acabaram sendo rasuradas e rasgadas antes que pudesse chegar a terminá-las.
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Querido Caro filho de uma puta italiana,
É sábado à noite e estou vendo as estrelas sozinho de novo, já que você me abandonou. Igualzinho ao anterior. Originalidade não é seu forte, hein? É tão previsível que eu me pergunto qual o sentido de, ainda assim, isso doer como se você tivesse arrancado uma parte essencial do meu ser e levado embora consigo; rasgado meu peito e tirando tudo que havia de bom, só porque é um egoísta de merda. Num dia está sorrindo, brincando com meu cabelo, me incluindo nos planos e falando coisas bonitas como se elas tivessem importância — como se eu tivesse importância — e no outro decide me abandonar, me deixando à mercê dos meus próprios pensamentos, que são mais destrutivos do que qualquer outra coisa.
Preferia que tivesse me matado. Seria menos cruel se tivesse tido a coragem. Mas talvez fosse isso que você queria: me torturar. Se divertir enquanto testa qual o meu limite. Assistir minha destruição como Marta e aquele personagem esquisito com TDI assistiram os prédios sendo explodidos no final de Clube da Luta. (opss, spoiler)
Dizem que não tenho um dedo bom para escolher meus melhores amigos, e agora não posso deixar de concordar. É incrível como nenhum realmente leva a sério o que isso significa. Ficam enquanto é conveniente, mas no fim vão embora como se não me devessem nada. Nós sempre fomos dois mentirosos, mas devo admitir que as suas conseguiram se superar. Essa historinha de que você estaria bem em qualquer lugar comigo foi a mentira mais baixa que você poderia dizer. Eu realmente acreditei. Mesmo assim, sinto saudades do cheiro insuportável de cigarro que sempre estava impregnado nas suas roupas, dos planos idiotas e até do estresse que me causava. Não era tão ruim assim ter que defender meu território. Sinto falta de pensar que eu tinha um lugar no mundo: o lugar que você havia reservado para mim, logo ao seu lado. De pensar que, sei lá... Que você usaria um terno bonito para ser o padrinho do meu casamento. Ou que talvez fosse a Stripper na despedida de solteiro, o que até combinaria mais com você. Quem sabe o noivo haha
Uma vez minha mãe me disse que sou como um buraco negro. Um problema irreparável e grande demais pra qualquer um conseguir suportar por muito tempo, e portanto seria muito estupidez depender de outra pessoa para ser feliz. Qualquer um perceberia isso depois de um tempo de convivência, e então escolheria o próprio bem estar, que é o caminho oposto à mim, porque não há como ser feliz ao meu lado. Não soube dizer se estava tentando me consolar ou me punir pelo término, mas é verdade: roubo toda a luz alheia para tentar suprir meu vazio. E foi um bom conselho, mas é impossível seguir à risca, porque não sou um robô que consegue se impedir de criar expectativas só porque é o lógico a se fazer. Não consigo me impedir de pensar que você sempre estaria lá para mim, assim como eu sempre estaria para você.
Lucius me disse que isso ia doer, mas que depois iria passar. Tive que resistir a vontade de xingá-lo por isso. Sei que por mais que as intenções sejam boas, não é exatamente verdade. Isso nunca funcionou para mim. Suponho que só estava tentando me obrigar convencer a não atentar contra minha vida novamente.
Talvez eu já devesse ter aprendido a lição depois da morte do Oliver, ou quem sabe depois do término com a Pietra ou a Zev. Sempre dizem que amizades são mais duradouras que namoros, embora eu nunca espere pelo fim de nenhuma das duas coisas. É sempre uma quebra muito grande no que imagino para o futuro, porque nunca há um que seja apenas Nathaniel Soverall. Então, não sei como imaginar um sem Beneviento. Talvez eu já devesse ter me acostumado com essa sensação de vazio depois de perder tantas pessoas, elas continuando com vida ou não, mas não importa quantas vezes eu já tenha me quebrado em pedaços, é sempre a mesma sensação horrível de ter minha existência sendo arrancada. Um vazio, um buraco no peito com uma melancolia que contamina todas as outras relações — porque sei, e agora está mais claro do que nunca, que todas elas terão o mesmo fim. Que vão ter um fim, porque o "pra sempre" é um conto de fadas que não existe numa realidade como a nossa. Por que se apegar a pessoas que serão a razão da minha ruína mais tarde?
Eu devia seguir aquele conselho da minha ex sobre ir ao psiquiatra. Tarja preta é liberada no acampamento?
Não consigo deixar de me perguntar o que eu poderia ter feito para evitar isso. Tento descobrir qual foi o ponto que te fez você chegar a conclusão que não valia a pena, que eu não era o suficiente para você continuar aqui. Você teria ficado se eu fosse alguém melhor? Se eu fosse mais positivo e alegre como a Melis é? Sei que negatividade é como um veneno, e o meu ocupava muito tempo. Foi culpa da história com o Santiago? Ajudaria se eu trouxesse a cabeça dele numa bandeja? Ainda dá tempo? Ou a minha? Não sei como isso seria possível. Foi culpa das grosserias constantes? Da minha falta de sensibilidade? Talvez eu devesse ter sido mais franco, mais carinhoso com as palavras, de forma que fizesse você se sentir mais confortado e querido. Eu devia ter me mostrado menos e assumido uma personalidade mais agradável, isso agora é óbvio. Uma que valesse a pena.
Se for para tirar uma lição, talvez eu devesse tentar ser alguém melhor para os que ficaram, visto que tenho sido um desgraçado para todos que me rodeiam, ao ponto que até o Ilya desistiu de perturbar minha paz (é muito narcisista ficar triste por isso? porque fico.), mas no fundo sei que isso é como enxugar gelo. Não dá para evitar. Além disso, tem sido doloroso (e inevitável) pensar no fim dessas amizades que restaram. Não quero sentir isso de novo. Não quero sentir mais nada, na verdade. Quero me jogar no chão frio do quarto e apenas ficar deitado encarando o teto por horas. E então esperar pelo momento que meu corpo irá de desfazer feito pó, quando eu finalmente poderei voltar a ser poeira espacial. É uma pena, no entanto, que nem isso me permitem fazer.
Você teria ficado se eu implorasse? Sentiria alguma pena se eu rastejasse e ameaçasse me matar? Ou ainda assim iria preferir se encontrar com seu irmão e todos os outros que partiram? O que eles tem que eu não tenho? A pior parte é que nunca vou saber. E nunca vou te perdoar por não ter me dado a chance de lutar para que você permanecesse ao meu lado, assim como nunca perdoei o Oliver por não ter me levado junto com ele — ao menos estaríamos felizes no inferno. Sinto tanta raiva que parece que estou sempre prestes a explodir, a me rasgar no meio. Não é justo que vocês escolham me abandonar tão facilmente, sem nem pensar em como eu me sentiria com isso. É cansativo me estilhaçar tantas vezes e ter que continuar juntando meus próprios pedaços como se não me cortasse com os cacos no processo. Não é óbvio que o estrago já passou do ponto que pode ser consertado faz tempo? Não sei até quando vou ter energia para continuar nesse ciclo, então espero que esteja feliz com isso. Sei que não se importa, mas você alguma vez se importou comigo? Pelo menos por um mísero segundo? Alguma vez acreditou nas merdas que dizia? Seu nome tem sido um fantasma cuja existência tenho que ignorar para tornar as coisas mais fáceis, mas só de ouvi-lo sinto que me estilhaço mais um pouco.
P.S.: Você está desconvidado para ser o padrinho no meu futuro casamento.
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Personagens citados, embora alguns sejam muito brevemente: @tommasopraxis @svnshineboy @pips-plants @melisezgin @aguillar @zevlova Ilya, a mamis e o ex-bestie Oliver (NPCs)
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shilvh · 24 days
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𓏲 ㅤ۪ㅤ۫ㅤ #⠀ 𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐒𝐇𝐈𝐋𝐎𝐇 𝐁𝐔𝐂𝐇𝐀𝐍𝐀𝐍
                    ❝ baby, you're a vampire. you want blood and i promised i'm a bad liar with a savior complex. all the skeletons you hide, show me yours, and i'll show you mine. all the bad dreams that you hide, show me yours ❞
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BASICS.
nome: shiloh river buchanan
apelidos: shay, tenente
pronomes: elu/delu
idade: trinta anos
música: savior complex de phoebe bridgers
profissão: bombeiro na vanguard rescue
orientação sexual: pansexual
ABOUT.
Quando era criança, Shiloh testemunhou o seu lar pegar fogo depois que um curto circuito deixou o prédio em chamas. Seu pai estava viajando e sua mãe ainda estava no trabalho quando tudo aconteceu. Pensou que iria morrer porque não conseguia enxergar nada além da fumaça que invadia os seus pulmões, mas quando quase estava perdendo a consciência, um bombeiro conseguiu chegar até Shiloh e lhe levar para fora do apartamento. Sua mãe ficou tão grata que quase não conseguia parar de abraçar o homem, e naquele momento, a pequena criança resolveu que queria retribuir aquele gesto de alguma forma.
Ao longo dos anos, começou a sua jornada de atos de serviço. Não ajudava apenas as pessoas que amava, mas estava sempre oferecendo favores até mesmo para estranhos, sem esperar muita coisa em troca. Aos dez anos, quebrou o braço tentando resgatar o gato da sua vizinha que havia subido em uma árvore, e seus pais tiveram que ter uma conversa sobre ter mais cuidado com a sua própria vida. Não era como se quisesse morrer ou algo do tipo, tinha apenas o comportamento de alguém com o complexo de salvador, assumindo responsabilidades que muitas vezes estavam acima das suas capacidades e limites.
Era uma forma de Shiloh se sentir como parte do coletivo, uma vez que sempre se sentia como um segundo pensamento, especialmente depois do nascimento do irmão mais novo. Depois de se formar na Universidade de Glasgow, passou apenas alguns meses atuando em um esquadrão na Escócia antes de lhe relocarem para a pequena cidade de Bray. Inicialmente, foi difícil ficar longe da família, ainda mais do irmão, mas apesar das preocupações, conseguiu se ajustar bem. Recentemente, conseguiu uma promoção para tenente, e nem pensa em ir embora da cidade.
HEADCANONS.
Adora filmes de terror porque se diverte tentando adivinhar quem é o verdadeiro assassino antes da grande revelação — e sempre acerta. As pessoas também costumam reclamar do fato de que Shiloh deixa escapar spoilers.
Vive visitando o abrigo de animais para brincar com os bichinhos, e adoraria adotar um cachorro, mas sabe que não tem tempo suficiente para dar toda a atenção que o bichinho merece.
Costuma colocar a sua vida em perigo para salvar as pessoas, não apenas quando estava usando a farda dos bombeiros. Por vezes, não é nem algo pensado, apenas deixa os seus impulsos tomarem controle do seu corpo.
Apesar de ter parado de fumar, sempre anda com o isqueiro que seu pai lhe deu no bolso de trás da calça. Quando sente os nervos começarem a aparecer, brinca com o objeto até respirar com mais facilidade.
Não costuma se abrir em relação ao que está sentindo por não querer que as pessoas se sintam responsáveis pelos seus sentimentos. Mas sempre tem bons conselhos para dar, mesmo que não sejam atitudes que seguiria.
Você pode contar com Shiloh para qualquer coisa, mesmo que não seja a pessoa mais paciente do mundo.
WANTED CONNECTIONS.
Mais gente do corpo de bombeiros.
Ride or die.
Alguém que sempre pague os seus drinks depois que Shiloh salvou seu estebelecimento ou pet.
Alguém que tenha um cachorro que Shiloh goste de brincar.
Briga de vizinhos.
Ex em bons termos.
Inimizade competitiva.
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"Liga Às Tias" (Tias #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Uma antiga maldição faz com que os homens abandonem as mulheres Chan. Para voltar as costas ao destino, a família muda-se para a Califórnia e monta um negócio de organização de casamentos. A maldição acaba por atingir Meddy, e a mãe entra em ação, encontrando nas redes sociais um pretendente para a filha. O encontro às cegas termina mal, mesmo mal, com um morto no porta-bagagens do carro de Meddy, ameaçando arruinar o grande evento do fim de semana. Pragmáticas, diabolicamente inventivas e ferozmente protetoras umas das outras, as mulheres Chan organizam-se para se livrarem do corpo. Infelizmente, o cadáver revela-se difícil de descartar, em particular quando segue inadvertidamente junto com o bolo de casamento para o resort de luxo onde vai decorrer a festa. Mas nada, nem mesmo um cadáver, vai atrapalhar a perfeição idealizada. As coisas vão de inconvenientes a angustiantes quando o grande amor — e enorme desgosto — de Meddy faz uma aparição surpresa no caos do evento. Será possível escapar das acusações de assassinato, reconquistar o ex e ainda preparar um casamento deslumbrante no mesmo fim de semana?
Aᴜᴛᴏʀ: Jesse Q. Sutanto.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Atormentadas por uma maldição que mata os homens da família, as mulheres Chan deixam a sua casa rumo à Califórnia, esperançosas que a longa viagem baralhe tanto a desgraça que ela se perca. Ao chegar a solo americano apercebem-se que de facto a viagem baralhou a maldição, mas que não a afastou, e o resultado acaba por ser pior: em vez de morrerem, os homens na vida das mulheres Chan abandonam-nas sem aviso. Pais, filhos, maridos...ninguém é exceção e a Mãe e as Tias de Meddy sentem-no na pele. Quando chega a sua vez de ir para a faculdade, Meddy não tem coragem de causar outro desgosto às mulheres que a criaram e escolhe ficar na Califórnia, abdicando de construir a sua própria vida. Oito anos depois Meddy trabalha no negócio de organização de casamentos da família, que se prepara para o maior evento até à data: a união de dois milionários. E é aí que entra o conflito principal do livro, para recompensar a dedicação de Meddy, a Mãe surpreende-a com um encontro com o dono do hotel de luxo onde se vai passar o casamento. Meddy concorda encontrar-se com o Jake e as coisas correm bem até ele mostrar as suas verdadeiras cores e a obrigar a tomar medidas drásticas. Acabam num acidente de carro e certa de que o Jake não sobreviveu e de que vai ser culpada por isso, Meddy esconde o corpo na mala e conta à família, que a conforta e jura silêncio. Juntas, as Chan engendram um plano para se livrarem do corpo mas este sai pela culatra quando a arca frigorífica que o continha é levada com o bolo para o casamento. No hotel, Meddy encontra um fantasma do passado, Nathan, o amor que a maldição lhe roubou e o coproprietário do edifício. Uma data de peripécias e um cadáver no altar depois, Meddy tem de lidar com a confusão que criou e resolver as questões de que foge à tanto tempo, tudo sem arruinar o casamento.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É básica, corrida e forçada, o que se prova no insucesso dos apelos emocionais, nos discursos que deveriam ter impacto mas que acabam por ser vazios e confusos e na estranheza das cenas românticas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: O enredo falha. O livro é publicitado como uma comédia romântica envolta em mistério que ainda lida com os tumultos internos que vêm com ser filha de imigrantes asiáticos. Visto assim, o livro parece super completo e atrativo (além de se dizer que é absolutamente hilariante). De facto, são abordadas as dificuldades da protagonista, que se sente presa na obrigação de agradar ao máximo as mulheres da família, há um homem interessado em Meddy, efetivamente aparece um cadáver e não faltam "piadas". Perante isto, é difícil ver o que pode haver para eu reclamar, está lá tudo o que é prometido, mas é essa a questão com este livro. As ideias existem, mas estão bem executadas, são propriamente expandidas para se tornarem mais do que um elemento usado para publicitar o livro? Não. O que me incomoda mais no enredo é o facto de todo ele ser evitável, o livro poderia acabar antes de chegar às 100 páginas, estendendo-se desnecessariamente devido a decisões estúpidas e mal pensadas. A autora dá as desculpas mais esfarrapadas possíveis para a protagonista nunca verificar o cadáver e para as Tias passarem 50 páginas de um lado para o outro com uma arca frigorífica que não engana ninguém sem serem interrogadas, o que prova pouco esforço na narrativa porque sem essas duas situações, o livro teria acabado mais cedo. A Meddy só não é logo presa devido à mistura de uma sorte incrível com a burrice e cegueira extrema de todos os que estão à sua volta, se houvesse um único personagem capaz neste livro, era bye bye protagonista. Havia potencial no livro e é frustrante que não tenha sido utilizado, porque há partes agradáveis de ler que são arruinadas por situações como a reviravolta final, que parece ter sido atirada para o papel para os comentadores das redes sociais poderem pôr uma setinha no post a dizer" representação LGBT" e atraírem mais leitores. (Só uma notinha, nada contra a comunidade LGBT, mas a forma como a autora juntou as duas mulheres no final do livro foi, honestamente, tosca e insípida) Ah e a grande maldição, lembram-se dela? Pois, em vez de ser resolvida foi simplesmente colocada sobre uma nova perspetiva lamechas que não se alinha com nada do que foi antes estabelecido. A maldição era uma oportunidade DE OURO para mostrar que o peso que a imigração teve nas gerações anteriores de mulheres, que foram encurraladas no papel de cuidadoras uma vida inteira até que a pessoa por trás desaparecesse, foi tão grande que acabou por sufocar todas as suas relações, causando a saída dos homens. Essas mulheres nunca tiveram espaço para olhar para o seu trauma então atribuíram a culpa da sua solidão a uma entidade religiosa ou espiritual da cultura. Podia ter sido toda uma analogia que a autora, por ter vivido numa situação assim, poderia ter desenvolvido com muitas mais camadas do que eu conseguiria enumerar, mas isto só prova que sentir não iguala a saber refletir ou a expor um tópico propriamente (e isto aplica-se a muitos autores que usam o facto de terem passado por algo como desculpa para a a sua inabilidade de deixar o texto falar por si).
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Meddy passa o livro inteiro a reclamar da cultura, da família e de os outros não confiarem nela, tem sempre algo a culpar. Há literalmente uma parte do livro em que ela se passa porque está farta de ser tratada como alguém frágil e incompetente e quer ser ouvida. Tudo legítimo, até sabermos que Meddy está a reclamar porque o suposto amor da sua vida lhe disse que ia ficar tudo bem enquanto ELE está a ser algemado pelo crime DELA. O homem está a reconfortá-la enquanto perde tudo porque a ama e a primeira coisa que ela se lembra de fazer é lançar-se num discurso sobre como está farta de ser infantilizada, coisa que não é, sendo que a forma como os outros a tratam está em absoluta coerência com a pessoa que ela todos os dias escolhe ser em público. Ela aborrece-se porque os outros não conseguem ler-lhe a mente. Daí vem outro problema, a Meddy dramatiza tudo e é HORRÍVEL a comunicar. Ela escolhe ser infeliz. A relação com o Nathan só acabou da primeira vez porque, quando ele quis tornar as coisas mais sérias, ela foi buscar a desculpa da sua família para justificar a sua cobardia e se fez de mártir, mentindo-lhe para "o seu bem". Tudo à base da suposição de a família não conseguir aceitá-lo, o que se prova imediatamente falso quando as Tias e a Mãe descobrem que eles estiveram juntos. Essa situação poderia ter sido toda evitada se ela tivesse FALADO sobre o que sentia com as pessoas que a amam, mas ela nunca faz isso. Também há o facto de ela ter matado um homem de uma forma horrível por não parar para raciocinar e de, ao fim de um livro inteiro, acabar por ser recompensada por isso, saindo da situação com um namorado e uma família mais aberta. Dizer que ela é uma má protagonista é pouco, ela acaba com a mesma quantidade de defeitos que tinha no início mas além de ter uma vida melhor que não fez nada para conquistar, também tem os seus problemas de não marcar limites com a família resolvidos por ela quando o Nathan entra em ação. Relativamente às Tias, também é uma desilusão. Consideradas pelos leitores "hilariantes", estas mulheres são apenas uma caricatura altamente estereotipada de imigrantes asiáticas, o que é o oposto do que a autora diz querer fazer. Em 300 páginas toda a informação que recebemos sobre as Tias são os seus empregos, o facto de andarem às turras por serem irmãs e a hierarquia de conhecimento da língua inglesa entre elas. Ah, e todas as suas ações são o que Sutanto crê como o que qualquer pessoa sino-indonésia faria, elas não podem ter motivações fora da sua cultura. Elas são adereços cómicos e se ridicularizar personagens inspiradas na própria família é o que a autora entende como comédia...então ela precisa de revisitar o conceito. Passa-se o mesmo com o polícia que fica encarregue do assassinato no hotel, como já referi, é só pelo facto de ele ser completamente incapaz e de ter crenças ignorantes que a Meddy se safa, a autora não podia ter escrito um detetive que desafiasse a sua protagonista, nem pensar. Por último, o Nathan, o rapaz perfeito, tem a personalidade duma porta e só existe para atirar tudo ao ar sempre que a Meddy se lembra da sua existência. Não há um único traço que ele tenha que não gire à volta da Meddy e o único sonho que ele tem é insignificante à beira de um beijo da protagonista, por isso ele está pronto a desistir dele. Ele nem pisca os olhos perante o facto de a Meddy ser uma assassina, porque faria ele isso? Só o facto de ela estar ao lado dele é uma dádiva, não é como se ele tivesse tido uma vida e alcançado sucesso enquanto ela não estava lá, não. O homem está tão encantado pela memória da sua ex-namorada incrivelmente baixa (porque isso parece ser importante) que fica mais ofendido com a ideia de ela beijar outro do que com o facto de ela ter um cadáver na cama.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Além do que já disse, o romance da Meddy com o Nathan não funciona porque falha na sua estrutura. A dimensão trágica que Sutanto quer atribuir à separação do casal nos tempos de universidade (por Nathan supostamente ser o único que ouve e permite a Meddy ser quem ela é) acaba por cair no ridículo, ficando mais a parecer que Meddy escolheu o rapaz mais banal que encontrou para silenciosamente desafiar as expectativas da sua família, ou seja, ele é um ato de rebeldia. Quanto à Maureen e à Jacqueline, é o cliché mais sem sentido que poderia haver. (Como é que o primeiro raciocínio de uma mulher adulta é "Vou roubar os presentes de casamento e apontar uma arma a uma fotografa qualquer no dia especial da minha melhor amiga como confissão dos meus sentimentos para que possamos fugir em direção ao pôr do sol juntas"?)
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: As decisões da Meddy confundem-me, as piadas sobre gazes e peitos entre ela e o Nathan dão-me dores de cabeça e as Tias não conseguem dizer uma frase sem uma expressão qualquer em indonésio que as faz parecer crianças que viveram fechadas numa torre a vida toda. Foi um esforço terminar o livro.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou lembrar-me deste livro por um bom bocado, principalmente pela exaustão que foi analisá-lo.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: 17 ou 18 no mínimo. Sexo, palavrões, o assassinato macabro... Não chega a acontecer mas a Meddy quase é violada então atenção a isso caso sejam sensíveis.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Fora os raros momentos onde a leitura é agradável, é irónico que um livro que fala tanto de uma maldição acabe por sofrer uma, a maldição do BookTok, que por ser tão obcecado pelas "tropes" e pela "aesthetic" de ler, se esquece de valorizar escrita a sério e acaba por encher livrarias de livros que nem cumprem os requerimentos básicos de uma narrativa. NÃO RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Liga às Tias, Jesse Q. Sutanto - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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guidanceoflove · 21 days
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"HiMERU", o ídolo perfeito.
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AVISO;; spoilers de obbligato + trama principal por trás de HiMERU HiMERU é um personagem do jogo ensemble stars introduzido inicialmente em 2019 durante a hitória de "Meteor Impact" por uma menção de Subaru Akehoshi que teria perdido uma audição para se "tornar" HiMERU. Não muito tempo depois após o anúncio de ES!!, HiMERU foi introduzido propriamente como um dos membros da até o momento nova unit, Crazy:B !! HiMERU é conhecido por ser um ex solista que teria se formado na academia de idols de Reimei, sendo o único de sua unidade que finalizou a escola completamente. HiMERU é conhecido e famoso por ser misterioso, atraente, extramamente educado e sempre referir a si mesmo em terceira pessoa além de raramente ser visto em ocasiões não relacionadas ao seu trabalho de idol, o que inclusive deu vários problemas na formação do grupo na main story. "Mas quem está por trás de HiMERU??" esta foi uma pergunta que durante todos os 4 anos de ensemble stars music nunca foi respondida e agora com 5 anos de jogo finalmente recebemos parte da resposta. A pessoa por trás da imagem de HiMERU é conhecida como Kaname Tojo:
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Kaname Tojo foi introduzido na história " Obbligato " em 2022 durante uma tangente de pensamentos de Jun Sazanami que como ex colega de sala de HiMERU percebeu grandes diferenças em seu comportamento após anos do "incidente". Kaname Tojo era um jovem de 15-16 anos que foi criado em orfanatos após a morte de sua mãe que era uma grande fã de show de idols e coisas relacionadas a essas celebridades, um dia tendo ficado empolgada ao extremo e invadindo o palco, causando um acidente com o famoso ídolo Akehoshi, que a matou e resultou no fim de sua carreira e a marca permanente na linhagem "Tojo" que será pra sempre conhecida como a linhagem que DESTRUIU a carreira do maior idol do japão naquele momento. Devido a enorme solidão que Kaname sentia ao ser rejeitado pelas outras crianças, Kaname jurou a si e sua falecida mãe que se tornaria o "Ídolo perfeito", assim sua mãe poderia amá-lo junto de todo o resto do Japão que o tratara com tanto desprezo. Ao entrar no colégio Reimei, Kaname criou sua persona de trabalho: HiMERU. HiMERU foi criado para ser perfeito, ele é talentoso, elegante, sempre educado,alguém feito para ser invejado e adorado por todos, todos deveriam amar, respeitar e desejar HiMERU...no entanto...HiMERU era tudo que Kaname não conseguia ser apesar de tanto tentar: Kaname era desastrado, nunca lembrava nomes, gaguejava nas entrevistas e ainda provavelmente nem era bom em dançar em cantar. HiMERU era uma falha, um erro, imperfeito. HiMERU nunca saiu do papel. Mas Kaname não desistiu. O jovem Tojo nunca desistiu de chamar mais atenção que Tatsumi Kazehaya, o aluno mais popular de Reimei. Tatsumi sempre foi alguém que Kaname admirava, e após a proximidade entre os dois, Kaname viu a oportunidade de se aproveitar da bondade do outro e ver até onde poderia ir junto de Tatsumi, seu comportamento ficou mais amargo e determinado a ser alguém perfeito após receber o número de telefone de seu meio irmão. Kaname não sabia que havia outros membros da família, e mais uma vez sua vontade se ser alguém especial e desejado foi reforçada e incentivada pelas esquivas do irmão que não queria se envolver com o mais novo. Então apesar de exausto, sem créditos, sem amigos e sem apoio de outros que não Kazehaya, Kaname aceitou se juntar ao grupo de Tatsumi, eles eram completos opostos: Todos amavam Kazehaya e odiavam Tojo.... após sua primeira e única apresentação oficial, Kaname foi emboscado por outros estudantes e espancado brutalmente até ficar desacordado. Kaname segue em coma até os dias de hoje. Devastado pela possibilidade de ter sido capaz de impedir Kaname de subir no palco aquele dia, o Tojo mais velho ( que ainda não possui seu nome revelado ao público ), resolveu se TORNAR, HiMERU. Aproveitando que igual o mais novo não tinha uma grande reputação e por inveja do outro de ter um sonho, culpa e raiva por não ter estado presente quando foi preciso, Tojo jurou se tornar o verdadeiro HiMERU, o HiMERU perfeito que Kaname nunca foi e provavelmente nunca conseguirá ser. DIFERENÇAS ENTRE KANAME + HIMERU !!
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Como só temos imagens de Kaname quando ele tinha 15-16, obviamente no HiMERU atual temos traços mais maduros e seu cabelo é um tanto maior, mas ainda seguindo o penteado favorito de Kaname. HiMERU não é mais "fofo" e caloroso em suas interações e fanservices perdendo também seus traços puxados pro tsundere, sendo mais frio, reservado e puxando mais pro sensual, o que parece ter funcionado bastante já que HiMERU é um bocado popular. HiMERU ( o irmão !! ) se refere em terceira pessoa para ressaltar que é sobre HiMERU o idol e não mistura seus gostos pessoais com sua imagem de palco, tentando afetar o mínimo possível a reputação de Kaname para quando ele voltar. O que sabemos sobre o Tojo mais velho é que ele parece genuinamente gostar de doces, especialmente coca-cola, raramente é visto comendo ( existem diversas histórias onde ele se recusa a comer causando uma comoção entre seus amigos preocupados ), odeia falar sobre si e parece ter um lado mais cuidadoso e carinhoso com os maus novos, especialmente Kohaku, que lembra o adormecido Kaname. No momento apenas Ibara Saegusa sabe sobre a verdade, e os personagens que mais desconfiam da identidade de HiMERU são Jun e Rinne Amagi. HiMERU é visto evitando a presença de Tatsumi e em diversos momentos, Tojo perdeu para suas emoções, mencionando Kaname para o padre, cometendo atos violentos e falando em primeira pessoa, nunca escondendo seu desprezo por Tatsumi Kazehaya, que aceita de bom grado a acídez, ambos reconhecem que HiMERU é assim nos dias de hoje por sua culpa.
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kingofbr00klyn · 2 years
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SHES RETURNED
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simmeons · 2 months
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new AOS scones au but make it spooky 13 Ghosts movie okay so hear me out
Scotty is obviously the husband who's dead wife is McCoy. easy stuff. their two kids can be Keenser and Jaylah i guess. the sweaty vision guy can be Kirk/Jim because he and the husband get along in the movie and something else but it's a spoiler go watch the movie. the evil uncle or brother or whatever the fuck however he and the husband are related is Khan so he can just be the evil ex boyfriend the two don't have to be related okay fuck it. don't know who the nanny can be or the girl who helps evil guy but dies or who even all the other ghosts are but you guys can enjoy the thought process
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lmjupdates · 5 months
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Lauren Jauregui fala sobre novo álbum, expectativa para show no Brasil e feat dos sonhos: "Adoro a Ludmilla!"
Ex-Fifth Harmony abrirá show de Jessie J em São Paulo na próxima terça-feira (30); durante seus ensaios, ela conversou com a Glamour e ainda preparou uma sessão de fotos exclusivas especialmente para seus fãs brasileiros
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Lauren Jauregui está prestes a desembarcar no Brasil! A cantora vem para o país para abrir o show de Jessie J na próxima terça-feira, 30 de abril, o Espaço Unimed, na Zona Oeste de São Paulo. Em meio aos preparativos de sua apresentação, a ex-Fifth Harmony conversou com a Glamour e ainda preparou uma sessão de fotos exclusivas especialmente para seus fãs brasileiros.
"Estou muito animada, estou animada para cantar e compartilhar esse momento com meus fãs porque eu tenho memórias lindas do Brasil, vocês são tão apaixonadas e incríveis", disse Lauren. A cantora ainda disse que acompanha seus fãs brasileiros nas redes sociais e admira muitos artistas daqui. "Mas eu gosto muito da Ludmilla, acho ela muito talentosa. A sua performance no Coachella foi incrível", contou.
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Lauren foi descoberta através do programa The X Factor, onde se juntou a outras meninas para formar o grupo Fifth Harmony. A banda feminina esteve ativa de 2012 a 2018, período em que lançou nomes como Camila Cabello, Normani e, claro, Lauren Jauregui. Agora, ela prepara seu álbum de estreia. "Eu estou escrevendo sobre o que eu sinto e onde estou, e também desenhando coisas que eu tenho dentro de mim", revelou. Ela ainda deu um spoiler: "Sim, definitivamente haverá mais músicas do que em espanhol".
Confira abaixo a entrevista na íntegra com Lauren Jauregui:
Você está ansiosa para vir ao Brasil? Como estão as preparações para o show?
Sim, eu estou muito ansiosa. Nós estamos reunindo todo o time e ensaiando bastante para que possamos trazer um show muito bonito. Estamos muito animados.
Como você preparou o setlist para o show? Há algumas músicas que você pode deixar?
Tem sido muito divertido, na verdade. Eu passei um pouco por todas as músicas que eu tenho. Eu tive que deixar muitas músicas de fora, claro, porque é só um set de 45 minutos. Quero que todos tenham um show muito bom, então, há surpresas e muitas coisas boas! Estou muito animada, estou animada para cantar e compartilhar esse momento com meus fãs porque eu tenho memórias lindas do Brasil, vocês são tão apaixonadas e incríveis!
E como você se sente antes de subir em um palco? Ainda sente borboletas no estômago? Tem algum tipo de ritual?
Sim, eu ainda tenho muito frio na barriga! Eu tenho um pico de nervosismo antes de subir no palco. Depois que eu estou totalmente vestida, eu fico muito ansiosa, sabe? Mas é um nervosismo bom, excitante, sabe? E eu gosto de rezar antes de começar um show. Eu peço a Deus que abençoe o show e que todo mundo que está ali, tenha momentos incríveis com as músicas.
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Nós brasileiros somos muito apaixonados. Você segue seus fãs brasileiros nas redes sociais? Eles são diferentes de fãs de outros países?
Sim, eu os sigo! Acho que todos os fãs são diferentes na sua própria forma. Mas, como você disse, os fãs brasileiros são extremamente apaixonados e eles são tão carinhosos e tão consistentes. Eu acho que eles amam música apenas porque amam música, e não porque estão tentando competir com outros fãs. Sou muito agradecida por tê-los!
Eu sei que você está produzindo o seu álbum de estreia, como foi esse processo para você até agora?
Foi incrível. Eu estou escrevendo sobre o que eu sinto e onde estou, e também desenhando coisas que eu tenho dentro de mim. Eu escrevi esse álbum ao longo do caminho por esses 4 anos. Eu fiz um EP no ano passado, e essas são as músicas diferentes que fizeram um novo caminho para mim.
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E teremos músicas em espanhol?
Sim, definitivamente haverá mais músicas do que em espanhol (risos).
Você acompanha algum artista brasileiro? Se você pudesse colaborar com um artista brasileiro, quem seria?
Eu acompanho muitos artistas brasileiros, e eu gostaria de gravar com muitos deles. Mas eu gosto muito da Ludmilla, acho ela muito talentosa. A sua performance no Coachella foi incrível. Eu gosto muito da vibração dela!
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menterefletida · 6 months
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Homunculus
O que significa ser humano?
Como o mangá “Homunculus” de Hideo Yamamoto incorpora a corrente filosófica do Existencialismo e o que significa ser humano.
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Homunculus, Volume 11 — Nakoshi pergunta para Ito o que significa ser humano.
“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto tu, só tu.” — Friedrich Nietzsche
contém spoilers!
Homunculus - Contextualização
O que significa ser humano?
Em Homunculus, acompanhamos um homem de 34 anos chamado Susumu Nakoshi, um ex-banqueiro que encontra-se em situação de rua. Ele é chamado pelos moradores de rua de “morador de rua que usa terno”. Ao contrário do que muitos pensam, Nakoshi não conseguiu aderir à vida de morador de rua por completo, então passa as noites em seu carro. Nakoshi costuma deixar tal carro estacionado perto da praça do hotel onde um dia ele trabalhou fazendo negócios.
Não demora muito para que uma pessoa estranha, chamada Manabu Ito, bata na janela de seu carro, oferecendo 700 mil ienes (equivalente a 23 mil reais) para que ele passe por um procedimento médico chamado de trepanação. O procedimento em si é um tipo de cirurgia na qual são feitos furos no crânio – nesse caso com o intuito de desenvolver dons paranormais. 
Nakoshi recusa a oferta, porém, mais tarde seu carro é rebocado e ele não possui dinheiro para trazê-lo de volta, então procura Manabu Ito para voltar e aceitar a proposta. Manabu justifica que procurou pessoas para passar por tal procedimento somente por pura curiosidade, pois queria saber o que aconteceria e se realmente a trepanação despertaria um sexto sentido.
Com a cirurgia feita, Manabu fez Nakoshi passar por testes para pôr em prova seu sexto sentido, fazendo com que Nakoshi visitasse lugares assombrados e usasse somente a intuição em jogos de memória, mas nada de extraordinário aconteceu. Sem pensar muito, Nakoshi foi para uma praça sozinho e sentou em um banco, com pouco tempo, uma ventania levantou poeira.
A poeira caiu dentro de seu olho direito, e esfregando o mesmo, Nakoshi viu o mundo somente com seu olho esquerdo. A partir desse momento, Nakoshi começou a enxergar o mundo pelo que ele realmente é.  Nakoshi tornou-se capaz de ver as pessoas como elas realmente são, sem limitações. Manabu definiu as coisas que Nakoshi via como “Homúnculos”.  
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Homunculus, Volume 03 — Manabu mostra a Nakoshi o “homenzinho dentro do cérebro”. 
Na neurologia, o homúnculo sensitivo seria uma representação de como os seres humanos seriam caso o tamanho dos segmentos corporais fossem proporcionais ao tamanho da área que ocupam no córtex somatossensorial primário.
Manabu explicou para Nakoshi que a manifestação das experiências transformadas em memórias construídas no cérebro ao longo do tempo é esta forma pura do homúnculo. As distorções escondidas nas profundezas da mente das pessoas tomam a forma desses monstros. Nakoshi agora quer ajudar as pessoas a se livrarem dessas distorções, ajudá-las a aceitarem quem são e viverem sem medo de serem verdadeiras consigo mesmas.
Ao ajudar as pessoas a reconciliarem com elas mesmas, Nakoshi fica involuntariamente com uma das partes que formava o homúnculo dessas pessoas.
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Homunculus, Volume 06 — Nakoshi vê com seu olho esquerdo o braço e a perna que pegou das pessoas que ajudou. 
Longe de seu digno objetivo se encontra Nakoshi, pois ele é um mitomaníaco que tem um histórico de abusar de pessoas emocionalmente, fisicamente e economicamente. Ninguém consegue esconder sua verdadeira natureza por muito tempo. Nakoshi estava disposto a ajudar as pessoas com seus homúnculos, mas não se importou muito como faria isso. Todas as pessoas que ele chegou a ajudar foram machucadas por ele de algum modo. 
E com esse pretexto de ajudar pessoas, Nakoshi foi perdendo a mentalidade de realmente ajudá-las, ele agora só queria ajudar os outros para que pudesse encontrar a si. Ele enlouquece, faz mais buracos no crânio por conta própria para tentar “fortalecer” a sua habilidade de ver homúnculos e vive em um frenesi inacabável, chegando a matar sua ex-namorada após fazer uma trepanação na mesma, enlouquecer e ser preso logo depois.
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Homunculus, Volume 15 — Nakoshi é encontrado pela polícia e os enxerga como sendo ele mesmo graças ao seu olho esquerdo.
Homunculus - Associação
O que significa ser humano?
Ainda seguindo a linha do existencialismo, o que significa ser humano? Nakoshi faz essa pergunta para Ito, agora que a pesquisa sobre trepanação estava concluída e fechada, qual seria a resposta dessa pergunta? 
Nakoshi segue sua linha de raciocínio dizendo que humanos são formas e a falácia do ser humano ser “alma” ou “consciência” é tolice. É por humanos terem formas que eles são capazes de ver, ouvir, cheirar, tocar, saborear e comunicar-se com os outros. É por existirem esses “amontoados de carne em forma de humanos” capazes de controlar almas que “humanos” existem. Sem formas, os humanos seriam incapazes de sofrer.
Lembrando do passado, Nakoshi conta como sentia-se invisível e que não era nem capaz de sofrer por ser feio e tedioso. Ele conseguiu um trabalho que pagava bem, fez cirurgias plásticas e subiu na vida, começou a pernoitar com qualquer mulher que desejava, sua vida estava repleta de comodidades e mesmo assim não sentia-se completo, ele não sentia nada. Nakoshi decidiu jogar tudo isso fora, pois percebeu que mesmo com toda a beleza e todo o dinheiro que conseguiu, ainda estava sendo tratado como um homem invisível, as pessoas ao seu redor só estavam olhando para o seu dinheiro. 
A sua situação de rua foi algo voluntário, algo que decidiu fazer como pretexto para entrar em uma jornada onde pudesse encontrar-se.
O que significa ser humano? Homunculus nos responde de forma clara: ser humano é ter uma forma, encontrar a si e sofrer ao nos encontrarmos.
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Homunculus, Volume 12 — Nakoshi fazendo mais  uma trepanação em si.
“Torna-te aquilo que és.” — Píndaro
(material de estudo/referências: 01, 02, 03, 04, 05)
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daisyjoners · 1 year
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hc + robert
give me a character and i’ll give you 10+ headcannons: robert driscoll.
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não tinha o hábito da leitura durante a infância ou a adolescência, e vivia bem mais com o costume de ler apenas textos acadêmicos e livros de listas obrigatórias nas aulas de literatura - odeia o apanhador no campo de centeio até hoje. porém, por causa da josie, acabou entrando bem mais de cabeça nisso tudo porque queria se conectar mais com algo que ela gostava tanto, e também chamar a atenção dela - tanto que leu o livro favorito dela depois de alguns encontros apenas.
com o tempo, descobriu que gosta muito de distopias e suspense, e estão entre a sua lista de favoritos laranja mecânica, novembro de 63, flores para algernon e o colecionador. além, é claro, dos livros de josie mont, sendo a história secreta o seu favorito da ex-esposa. mesmo após o divórcio, mantém os livros - autografados, é claro - em sua estante, porque, apesar de todas as lembranças, nunca conseguiria não ter eles consigo; sempre teve muito orgulho da carreira de josie, e insistia que ela contasse spoilers quando estava lendo seus livros - mesmo quando não tinha resultado em seus pedidos.
gosta muito de assistir futebol e beisebol, sendo torcedor dos san francisco 49rs desde que se conhece por gente. vai assistir jogos ao vivo quando tem algum tempo livre, e, como a cecilia e o elias já tão mais grandinhos, às vezes leva eles. quando ele e a josie começaram a namorar, as chances são de 98% de que o robert quis mostrar pra ela como funcionavam as regras caso ela não soubesse, pra não ficar chato de ele ficar vendo/falando sobre algo e ela acabar perdida.
ainda nos esportes, ele era do time de futebol na escola, como wide reciver. mas, apesar de gostar muito do esporte, nunca considerou tentar uma bolsa com isso porque sabia que, primeiramente, nunca iria ter tempo o suficiente pra estar em um time e na rotina de estudos de pré-medicina e, segundamente, estava certo que não era realmente bom o suficiente pra jogar no time universitário.
decidiu que queria ser médico quando ainda estava no ensino fundamental, mais por influência de seu avô materno que por qualquer outra coisa - além, é claro, de gostar muito das aulas de biologia durante a escola. ele era cirurgião de trauma, e robert ficava fascinado ouvindo as suas histórias desde que era pequeno.
quando chegou a hora de ir para a universidade, conseguiu entrar em duke para a parte de pré-medicina, se transferiu para columbia para o curso em si e, para a residência, embora o seu sonho inicial mesmo fosse o john hopkins, acabou fazendo em ann arbor, através da universidade de michigan - ainda um dos melhores programas de residência do país, o que o deixava satisfeito. embora planejasse inicialmente trabalhar com cirurgia plástica ou neurocirurgia, se especializou em ortopedia ao perceber que era o que realmente gostava.
seguindo o assunto família: robert é o único homem de cinco filhos. sua irmã mais velha, vanessa, nasceu dois anos antes dele, enquanto as mais novas vieram nesta respectiva ordem: claire, um ano mais nova, marianne, quatro anos mais nova, e a caçula, kathryn, seis anos mais nova. enquanto robert, marianne e kathryn estão atuando na área de saúde - marianne como dermatologista, e kathryn terminando a sua residência em neurocirurgia -, vanessa trabalha com comércio exterior, e claire é engenheira da automação. somente robert e claire tem filhos - esta com uma menina de dois anos, cassie -, e marianne está noiva de um outro cirurgião de sua residência.
uma coisa sobre o robert, é que ele não vive sem café. tentou várias alternativas nos últimos anos, mas desistiu, porque realmente é o que mais ajuda ele. desde que estudava para as provas da universidade, até os anos em que precisava sair para a residência praticamente virado da noite anterior, e para sobreviver inteiro em seus plantões, sempre contou com uma boa dose de cafeína para mantê-lo acordado. também desenvolveu a habilidade de conseguir dormir em qualquer lugar, depois de tantos anos improvisando em plantões para um cochilo de dez minutos.
robert é extremamente competitivo. as noites de jogo com os amigos são coisas que amam, mas qualquer um que o conheça sabe que facilmente pode acabar se esquentando por uma mísera partida de war ou o jogo da vida - especialmente no war, que é onde robert realmente se empolga além da conta.
em algum momento de seus vinte e poucos anos, pegou o gosto pela cozinha e, atualmente, até tenta fazer alguns pratos mais elaborados para os filhos quando tem um tempo livre. decorou o prato favorito dos três - apesar das chances deles mudarem de opinião em questão de semanas, precisando estar bem atualizado sempre - e, sempre que as crianças ficam na casa dele, tenta fazer algo que eles gostam, assim como no aniversário. gostava de cozinhar os pratos favoritos da josie também e, várias vezes, usou as coisas que ela gostava como experimentos culinários pra tentar fazer algo legal.
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belartvenus · 1 year
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Fanfic Rec - Review de algumas fics que andei lendo! (July, 2023)
Uma lista de recomendação diferente... Decidi recomendar as fanfics que li nesse primeiro semestre de 2023, e fazer uma breve review. Espero que gostem!
You are worlds away by wildestdreams | +54k 
“Eu conheci alguém,” Louis suspirou, pegando um copo e servindo-se de um pouco de cerveja.
“É por isso que você está assim?” Liam perguntou, apontando para o cabelo e o rosto de Louis, que sem dúvida estava todo bagunçado e debochado. Louis conscientemente tentou arrumar o cabelo e fez beicinho no rosto.
“Ele era muito fofo.”
"Quem era ele?" Niall perguntou, tomando sua cerveja.
Enquanto Louis ia atender, alguém tocou em um microfone, acalmando todo o bar. Louis lentamente girou em seu assento enquanto os holofotes se iluminavam no palco. Uma vez que seus olhos viram quem estava parado ali, Louis exalou, "foda-se".
ou Sex Monarchy são lendas locais na Universidade de Brighton. Todos adoram seu som rock 'n roll e são obcecados pelo charmoso vocalista Harry Styles. Todos menos Louis, que os acha totalmente pretensiosos.
Sinceramente... Ler essa história foi uma grande coisa. Eu quase pensei que Harry e Louis não iriam conseguir, mas (spoiler) eles conseguem.  Foi uma história linda e gostosa de acompanhar, um pouco angustiante, mas uma leitura que não me arrependo. Essa fanfic é uma preciosidade.
Deep sea, baby by outropeace | 28k 
“Bunny, o que há de errado? Aconteceu alguma coisa?"
E só com isso, Louis sabia que não havia sido sequestrado ou levado para uma pegadinha. Ele realmente estava em seu inferno pessoal, onde o ex-amor de sua vida ainda se importava com ele o suficiente para fazer o café da manhã, chamá-lo de nomes carinhosos e se preocupar com ele. E não vamos esquecer a parte em que seu melhor amigo aparentemente não era mais seu amigo.
"Eu sou…"
'Você é o que??' Ele pensou. Ele não podia dizer à mãe que não tinha ideia de como passou de um belo apartamento em Hampstead para acordar em um “Não sabia que era casado e tinha um gosto desagradável para lençóis”. episódio. Ela só ia se preocupar e pensar que ele simplesmente perdeu a cabeça. Ninguém acreditaria nele - para ser franco, ele também não acreditaria.
Ou: a dimension travel au onde Louis acorda casado com um homem que ele deixou anos atrás, vivendo a vida que ele estava com medo de viver.
Ler essa história foi uma diversão TOTAL, já disse nesse blog antes que eu amo as fanfics de outropeace. Para quem não sabe, essa fanfic se passa no universo de Dark Doom, Honey (não é uma sequência, mas uma história a parte como se fosse outro universo). Ambas as histórias são obras primas.
A kiss from a rose by princelouisau | +26k 
"Que porra foi essa?" Louis grita, apoiando-se contra a parede do fundo, ignorando a dor do corrimão cavando nele. O elevador não está fazendo nenhum barulho agora, um silêncio sinistro preenchendo o espaço.
O outro homem parece muito menos em pânico do que Louis, apenas franzindo a testa para a porta como se ela fosse abrir se ele olhasse para ela com força suficiente. "Eu acho que está quebrado", diz ele. “Provavelmente vai recomeçar em um minuto. Lugares como este provavelmente acontecem o tempo todo.
Louis não se sente nada confortável com isso.
ou dois estranhos ficam presos em um elevador e saem obcecados um pelo outro.
Não me lembro se já recomendei essa fanfic anteriormente em uma lista ABO, mas reli ela esse mês e acho válido (voltar) a recomendar. É uma história simples (mas bem trabalhada) e bonita de amor, com um pouco de angustia.
Mine Would Be You by crinkle-eyed-boo (KimmieRocks) | +114k 
Louis abre os olhos piscando, as pálpebras tremulando enquanto a sala gira ao seu redor. Ele toma vários goles de cerveja quando confirma que definitivamente não está alucinando, que o primeiro retrato que Harry Styles pintou dele está pendurado naquela parede.
Louis olha para a parede, com o coração batendo forte no peito quando ele percebe que não há apenas uma pintura dele, há cinco, os retratos alinhados como se fossem uma espécie de storyboard retratando a ascensão e queda de seu amor mais profundo. Sua maior mágoa. Uma dor que o cortou tão profundamente que ele deixou a porra do país, cortando todos os laços com sua vida em Nova York, agora de repente o cercando como se nunca tivesse partido.
Puta merda filho da puta porra.
Louis retorna à cidade de Nova York cinco anos depois de deixá-la – e o amor de sua vida – para trás. Ele não pretendia ver Harry novamente, mas o destino tem um jeito engraçado de uni-los, gostem ou não. Depois de fazerem uma trégua relutante, os dois começam a se perguntar: seria tão ruim assim se a história se repetisse?
Essa fanfic foi um ACHADO precioso demais! Me pretendeu completamente e me fez chorar (um pouquinho), ao mesmo tempo que ri bastante e só queria fazer eles darem as mãos e fazerem as pazes. 
Rock My World by reader_chic_2 | +14k
Harry jogou o cara corpulento para longe do homem gostoso e sem noção em segundos. Harry virou as costas para o poço de homens turbulentos e plantou os pés para mantê-los firmes. "Você está bem, garoto?"
O homem que ele salvou era ainda mais bonito do que Harry esperava. Seu nariz minúsculo e elfo se enrugou com o nome do animal de estimação. As linhas pretas ao redor de seus olhos tornavam seus olhos azuis ainda mais impressionantes. Suas maçãs do rosto eram proeminentes, tornando seu corpo ainda mais pequeno. “Meu nome é Louis e estou bem. Sai de cima de mim, pervertido!
Harry não tinha percebido que manteve a mão livre contra a parte inferior das costas ou que manteve o homem pressionado diretamente contra o peito. Harry odiava soltá-lo nem um pouco; Louis estava muito mais seguro aqui. “Você não pode ver que eu sou segurança? Que é meu trabalho salvar idiotas como você?
"Idiota?" Louis gritou para ser ouvido sobre o homem que estava gritando no microfone. “Bem, me desculpe por ser pequeno, seu idiota! Não é minha culpa que eles bateram em mim!
. . .
Ou quando Louis vai ao seu primeiro festival de rock e se encontra quase morrendo no meio da multidão selvagem, ele deve sua vida a Harry Styles, o segurança gostoso e furioso que nunca falha em salvá-lo.
Uma fanfic sexy e divertida, quem não ama? O único defeito é que acaba! Achei que o final ficou um tanto em aberto, mas é nítido que era a intenção de quem escreveu. 
Piece by Piece by lovelarry10 | +168k 
Agora que seu melhor amigo Liam vai se casar, Louis Tomlinson precisa de ajuda, e ele finalmente admitiu isso. Ele não pode trabalhar e ser o melhor pai para seu filho deficiente Mason sem isso. É aí que entra Harry Styles.
E assim começa a história de amor de uma vida.
Pensei muito antes de recomendar essa fanfic, pois essa fanfic, a leitura dela, foi um risco, afinal ela não foi “etiquetada” (tag bottom louis). E, de fato... A fanfic é 98% bottom louis, mas faltando uns 4 ou 3 capítulos para acabar, acontecem duas cenas de smut bottom harry que, na minha opinião, ficou ali meio jogado... Mas, decidi recomendar mesmo assim pois a história é muito linda e bem trabalhada/desenvolvida pela pessoa que escreveu, a leitura valeu a pena, mas essas duas cenas finais... 
To Carry Love by lovelarry10 | +21k 
Pegando alguns anos depois de Piece by Piece , alcançamos os Tomlinson-Styles enquanto eles comemoram a chegada do primeiro filho de Liam e fazem algumas escolhas próprias...
Essa é uma sequência de apenas um capítulo da fanfic anterior, mas diferente de sua antecessora ela é 100% bottom louis, e não é preciso ler a primeira parte para ler essa (pelo menos, eu achei, mas acredito que isso interfira no apego aos personagens). É uma história bonita e divertida.
True blue by maroonmoonlouis | +23k
Louis sempre se orgulhou de fazer planos. Em seu primeiro ano do ensino médio, ele passou a noite inteira codificando com cores um plano de cinco anos para levá-lo à carreira exata em que está hoje.
Quando seus pais não permitiram que ele e Zayn assistissem à estréia à meia-noite do último Harry Potter, ele criou uma intrincada apresentação de slides mapeando cada resultado com o qual seus pais estavam preocupados e rebatendo todos os argumentos que tentaram apresentar. Na semana passada, ele se sentou com Harry e o forçou a ouvir seu processo de dez passos para garantir a primeira fila no show de seu artista favorito.
É com essa experiência que ele começa a traçar outro plano. Um para começar a puxar seu peso e também para provar a Harry e a todos que ele é muito capaz de se defender sozinho, muito obrigado
- Ou, Louis e Harry são o casal mais codependente. O propósito da vida de Harry é cuidar de seu ômega e o de Louis é ser mimado. Depois de muitos golpes de seus amigos e colegas de trabalho, Louis está determinado a mostrar a Harry que ele é capaz de sobreviver sozinho, enquanto Harry tem certeza de que Louis vai terminar com ele a qualquer momento.
Sinceramente, na maior parte da fanfic eu queria sentar com os dois em um sofá fazer eles conversarem sobre suas angustias como uma terapia de casal. Eles são um casal perfeito, nada precisa mudar! Felizmente, tudo acaba bem no final.
Where I Burn to Be by pleasinglouis | +143k 
Poucas pessoas conseguiram irritar Louis com tanta facilidade quanto Harry, e menos ainda que conseguiram em apenas um dia e meio. Foi uma grande conquista, realmente. Eles só interagiram um punhado de vezes e ainda assim Louis tinha o desejo insaciável de bater o armário naquele rosto frustrantemente bem definido que nunca parecia ter nenhuma expressão além de desprezo e arrogância. "Isso mesmo. Eu possuo os céus. E você quer saber por quê? ele zombou. Sem as botas, Louis era um pouco mais baixo do que Harry, seus olhos praticamente na altura do queixo de Harry e os dedos dos pés com meias batendo nas botas do outro homem, perto o suficiente para que Louis pudesse ver a pequena cicatriz na testa de Harry e o tons individuais de esmeralda em suas íris. Ele era bonito, mas isso só fez Louis odiá-lo ainda mais. Com o coração batendo forte contra o esterno e as mãos fechadas em punhos, Louis levantou o queixo desafiadoramente e colocou um sorriso frio nos lábios. “Porque eu sou o melhor piloto aqui.” . . também conhecido como Top Gun AU
Não é novidade que eu sou uma GRANDE fã de pleasinglouis, então estive aguardando essa fic por MESES até que ela fosse postada e... UAU! A fanfic superou tudo o que imaginei, ela é incrível e me prendeu demais, o desenvolvimento, a angústia, as cenas deles voando nos céus... Uau.
Until the Pearls Get Lost by LadyLondonderry | +25k
Londres, 1933. Harry Styles, alfa, solteirão indescritível e feliz terceiro volante para seus amigos casados, recebe a visita de um certo Liam Payne, implorando por sua ajuda.
O amigo de infância de Liam, Louis, está prestes a se tornar o assunto da cidade; deixado no altar porque o vínculo de acasalamento foi rejeitado, Louis passará o resto de sua vida em uma instituição, a menos que Liam encontre alguém para acolhê-lo e cuidar dele enquanto se recupera. A maioria dos ômegas com ligações falhadas nunca mais são as mesmas.
Com rumores circulando sobre o motivo do vínculo rejeitado, Harry cede aos apelos de Liam. Ele não tem a menor ideia de como essa decisão vai moldar o resto de sua vida.
Achei a fanfic um tanto confusa devido as reviravoltas (que são boas!), mas acredito que pode ser uma experiência de leitura isolada minha. De qualquer forma, é uma história muito boa! Gostaria de uma possível continuação.
Help Me, Help You Find Love by Haroldstylinson29 | +23k
Eu ajudo as pessoas a ficarem juntas, não a se apaixonar Estilos”
“Acha que pode abrir uma exceção para mim, Tomlinson?”
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Aquele em que todos frequentam uma universidade para sobrenaturais e o presidente da Werewolf Frat e galã residente, Harry, se aproxima do casamenteiro do campus, Louis, para ajudá-lo a encontrar o amor.
Mais uma fanfic boa que eu adoraria uma sequência! No começo, as intenções de Harry são meio ambíguas, até que você percebe que o sentimento dele por Louis SEMPRE esteve lá.
The changing season in a messy world by satelarry | +8k
Prompt nº 35: H&L filho alfa começando a receber os hormônios alfa mal-humorados da adolescência. Um dia ele liberou toda a sua raiva de sua doce mãe quando tentou falar com seu filho e Harry realmente não gostou disso. "Ele pode ser sua mãe, mas primeiro ele é minha esposa e ninguém fala assim com minha esposa"
Essa fanfic é muito mais centrada no filho deles e na família deles no que em Harry e Louis como casal, mas é uma ótima fanfic, e a maneira como ela foi desenvolvida é muito interessante. Alías, eu AMEI o Harry alfa marido protetor com seu ômega!
And when it rains, you're shining down for me by martisgotaproblem | +37k
“Este é Harry, ele será seu paciente,” Liam gesticulou educadamente.
Harry congelou quando os olhos de Louis encontraram os seus mais uma vez. Ele sentiu que estava se perdendo naqueles olhos, tanto que não percebeu Niall e Liam saindo da sala silenciosamente, mas o som da porta se fechando atrás deles o tirou do transe.
"Olá, eu sou Louis," o ômega disse, estendendo a mão para Harry apertar. O alfa ainda podia sentir algum nervosismo em sua postura, mas decidiu ignorá-lo.
“Sou Harry.”
Ou aquele em que Harry é um boxeador mal-humorado que se machuca e Louis é o adorável fisioterapeuta contratado para ajudá-lo, mas engravidar não estava exatamente em seu plano de recuperação.
Eu AMEI essa fanfic, foi uma leitura gostosa e eu gostei de como o relacionamento deles foi se desenvolvendo aos poucos antes mesmo do bebê aparecer! Além disso, eu AMO boxer Harry, para quem não sabe, eu já escrevi uma fanfic em que Harry é boxeador (quem tiver interesse, meu Wattpad deve tá linkado em algum lugar por aqui no blog, mas podem me pedir pelo ask), então eu amo ler fanfics em boxer Harry. Por favor, escrevam mais!
Whisk me off my feet by allwaswell16 | 5k
Quando Louis se tranca fora de seu apartamento vestindo apenas uma cueca nova, ele espera que seu novo vizinho possa resgatá-lo.
Uma fanfic mega curta igual essa review, mas pense numa história que me fez rir! 
Tell Me How To Feel About You Now by justyrae | +38k
Louis pensou que seria diferente quando chegasse a LA. Ele sabia que era melhor para ele; um novo começo tão longe quanto ele poderia chegar. Mas quando o avião pousou e ele saiu para o ar quente em torno de LAX, Louis sentiu exatamente o mesmo.
Ainda há um buraco em seu peito onde costumava estar seu coração; arrancado mesmo depois de tentar por tantos anos impedir que isso aconteça. Ele sabe que não é tudo culpa dele, nem de longe, mas isso não o impede de se culpar por tudo ter dado errado.
Se ele tivesse permanecido forte, se tivesse dito não quando disse sim, talvez tudo fosse diferente.
Ou, Harry tem tentado convencer Louis a sair com ele há anos, mas Louis sempre foi cauteloso com os problemas de compromisso bastante óbvios de Harry. Louis eventualmente lhe dá uma chance, abrindo seu coração para a única coisa que ele teme.
Pense numa angústia, mas VALE A PENA. Eu particularmente gosto de me torturar com fanfics break up/make up.
You’ve Got My Devotion (Hate You Sometimes) by lucythegoosey | +95k
Harry estava na maior boyband do mundo. Ele também foi metade do melhor (ou pior, depende de quem você pergunta) relacionamento secreto mantido na indústria da música.
Agora, quase cinco anos depois, depois que One Direction terminou, e o relacionamento de Harry e Louis também, um vídeo ameaça colocar tudo em risco.
Um irlandês determinado, um grande golpe publicitário e dois ex-namorados relutantes são tudo o que é preciso para trazer o One Direction de volta à vida e talvez, apenas talvez, a vida amorosa mutilada de Harry e Louis também.
Ou: Harry e Louis são forçados a um encontro falso depois que surge um vídeo antigo de quando eles estavam namorando.
Essa é para quem curte fanfics compatíveis com canon (com a realidade, eles famosos, One Direction, carreiras solos e afins). A fanfic superou minhas expectativas e me surpreendeu de uma maneira muito boa, e a reconciliação deles... Linda.
Your memory over me by shimmeringevil | +64k
Três anos se passaram desde que Louis o viu pela última vez, mas bastou alguns minutos na presença de Harry para que ele fosse relegado ao desesperado jovem de 21 anos que estava praticamente implorando ao namorado por um pingo de garantia de que ele ainda se importava. ele.
Harry não deveria estar aqui. Ele trouxe muitos sentimentos não resolvidos com ele, que Louis pensou que nunca teria que enfrentar.
É a aparente apatia de Harry que é a mais difícil de aceitar. Raiva, ele poderia lidar. Arrependimento, ele gostaria. Mas a amabilidade e o comportamento despreocupado de Harry só podem nascer da indiferença.
Ele mudou. Ele não se importa. E isso é algo que Louis acha que nunca será forte o suficiente para enfrentar.
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OU - O pior desgosto da vida de Louis volta quando seus pais convidam seus amigos da família para uma viagem com todas as despesas pagas para o vigésimo quinto aniversário de casamento deles. Enfrentando um passado que tentou enterrar há muito tempo, Louis descobre que algumas pessoas têm um jeito de ficar com você mesmo quando já se foram.
Fiquei triste. Fiquei feliz. Fiquei com raiva. Triste de novo. Raiva de novo. Feliz de novo. Quem ta certo? Quem ta errado? Estão todos certos ou todos errados? Um misto de emoções essa fanfic, o que so evidencia que ela é boa.
Hold Me How the Deep Night Has by crochetsunsets | +48k
Louis Tomlinson precisa de uma mudança. Preso em um ciclo de ir para o trabalho que ele odeia, passar tempo com seus amigos e evitar o homem que ele mais odeia neste mundo, Louis precisa desesperadamente de algo novo. Assim, quando descobre um caderno abandonado a caminho do trabalho, fica fácil a decisão de pegá-lo para si e começar um diário em meio às páginas vazias. O que não se pode esperar são as palavras que aparecem da noite para o dia diretamente ao lado da sua, escritas no mesmo dia 400 anos atrás. Quais são as consequências de uma conexão mágica entre dois homens de séculos diferentes? E quem, no meio disso tudo, é o misterioso E que só existe do outro lado do diário de Louis?
ou
O que acontece quando o amor transcende o próprio tempo.
Vocês não imaginam o quanto o Harry é precioso e o QUANTO ele ama o Louis! Sinceramente, essa fanfic é maravilhosa.
Welcome Home by Jelon | +49k
Louis Tomlinson teve que interromper sua carreira no futebol por alguns meses e decidiu voltar para casa para descansar um pouco, apenas para descobrir que um dono de cafeteria realmente estranho começou a visitar sua mãe regularmente. com uma criança igualmente peculiar, mas adorável, chamada Maxine.
Mais uma fanfic que me fez chorar e sentir um misto de emoções, mas emoções muito boas! A relações que os dois junto com Maxine constroem é linda, um amor puro e forte (quando eles enxergam isso)! Vale a pena demais ler essa fanfic mesmo quando pensamos que tudo está perdido.
Captain Cupid by 2tiedships2 | +15k
“Certo,” Niall começou, finalmente tendo a oportunidade de liberar seu plano horrível. “Bem, como vocês dois sabem, sou um excelente casamenteiro. Um Cupido humano. O melhor dos melhores em encontrar um companheiro. E decidi que é hora de ganhar dinheiro fazendo isso.”
“Oh, Deus, não,” Louis gemeu, pegando seu prato vazio e colocando-o na pia. Ele precisava escapar o mais rápido possível.
Ou aquele em que Niall convoca seus amigos para ajudar a iniciar uma agitação lateral de encontros rápidos. As coisas não saem como planejado... ou talvez saiam?
Mais uma fanfic divertida para essa lista apesar de algumas fanfics aqui terem algum choro! Um clássico friends to lovers para você em uma boa história.
Know I Think You're Awesome, Right? by princesshalo | 60k
“Bem, isso não é muito Trate as Pessoas com Gentileza da sua parte.”
“Nenhum dos dois é abordar alguém com a única intenção de criticar uma causa pela qual eles são claramente apaixonados, dada a quantidade de tempo que eles dedicaram a defendê-la”, retruca Louis.
"Claro, mas não sou eu que tenho o botão," Harry dá de ombros.
"Então, há realmente algo em que posso ajudá-lo, ou você só veio me forçar a borrifar pimenta em você também?" Louis está rapidamente ficando impaciente. Inferno, ele estava impaciente no momento em que Harry fez sua grande entrada no campus ontem.
“Estou apenas tentando avaliar o ambiente aqui”, diz Harry, “porque se isso é tudo que você tem a oferecer às pessoas trans que só querem poder usar o banheiro em paz como o resto de nós, então eu não tenho certeza se me encaixo.”
"Permita-me poupar-lhe o trabalho, então: você não."
~
Baseado no prompt: uma university AU onde Louis é um hippie, ativista de boas vibrações e Harry é um punk, anarquista que sempre se envolve em protestos violentos.
Eu amei a forma como essa fanfic teve essa vibe enemies to lovers envolvendo esses temas, e eu AMO punk Harry, com toda certeza! Fala sério, quase imploro para o Louis no começo dar uma chance ao Harry que fica caidinho por ele.
You Are My Familiar by princesshalo | 27k
Louis perde seu cachorro e Harry pega um vira-lata. Um ano inteiro se passa antes que eles percebam que é o mesmo cachorro, e isso meio que complica as coisas.
Quem não ama uma comédia ou um drama envolvendo cachorros, né? Ainda mais cachorros trocados. Quem ama uma leitura divertida e rápida com um pouquinho de “pining”, é um prato cheio.
Noble Intentions by Speechless | 43k
"Eu poderia banir você." ele está dizendo, atingindo aquela nota arrogante em sua voz suave. "Eu poderia-" ele ofega, tomando um momento para engolir em seco. "Arruinar você."
"Ainda," Harry responde, deixando-o recuperar o fôlego. "Aqui está você, me deixando lamber sua boca como se você já pertencesse a mim."
Louis é um belo príncipe ômega impaciente para perder a virgindade. Harry está desesperadamente apaixonado por ele e só quer acasalar com ele se e quando Louis concordar em se casar com ele.
Eu absolutamente amei tanto essa fanfic! Eu ri tanto das ideias mirabolantes do Louis e com pena do Harry tendo que resistir a todas elas! Maravilhoso.
If I don't have you (there'll be nothing left) by SadaVeniren | +28k 
“Qual é o problema dele?” Louis exigiu enquanto andava pela cozinha de Niall e Ed. Eles iam fazer um pow-wow e descobrir o que estava acontecendo com Harry.
“Talvez ele não consiga fazer um nó?” Niall sugeriu.
"Eca", disse Liam.
“Duvido”, disse Louis. “Ele parecia perfeitamente bem até que seu amigo o puxou de cima de mim. Além disso, posso tê-lo chamado de cabeça dura no início da noite e ele não fez um único comentário para mim sobre isso.
AKA Louis pensou que depois de conhecer Harry em uma festa, tudo se encaixaria. Se ao menos a vida funcionasse tão bem.
Eu AMO essa fanfic e antes de reler, passei tanto tempo procurando por ela! Eu amo como Louis omega que toma atitude e decider cortejar o Harry alfa do seu jeitinho, e como o Harry vai cedendo a isso. É diferente do que gosto de ler, mas me conquistou.
The List by Rearviewdreamer | 32k 
'Nas semanas que se seguem, Harry abre seu antigo diário mais do que nos últimos dois anos, cada vez que se lembra de Veneza ou pensa em Louis. Ele sempre vira para a mesma página aleatória no meio do livro, marcada pela foto sua que Louis lhe enviou alguns dias depois que eles chegaram em casa. Há uma mensagem no verso que diz: 'Espontâneo fica bem em você! Vejo você em breve', e isso faz o peito de Harry esquentar cada vez que ele lê. Ele separa a lista entre as páginas gastas e parece bobo olhar para um pedaço de papel dobrado com uma estranha sensação de nostalgia por experiências que ainda não tiveram; para lugares onde nunca estiveram.'
Essa fanfic é bonita, eu amo como o relacionamento deles foi desenvolvido e tudo que eles começam a viver juntos antes e depois disso.
I been feeling high when I touch your body by notasawrap | 17k
Quando Louis acorda no dia seguinte, seu pescoço dói de tanto dormir no sofá, e Harry se foi, mas na mesa à sua frente está um post-it que diz:
'Você babou um pouco na minha camisa, mas foi muito fofo. Estou indo para a academia, espero vê-lo novamente em breve.'
Harry é boxeador, Louis é arquiteto e Liam é o pior cupido que poderia existir.
Mais uma boxer Harry nessa lista para a minha alegria! Infelizmente, mais uma fic curtinha nesse tema, mas uma ótima leitura!
Things I Can't by reddhede | +67k
Louis tem um plano para sua vida. Ele vai ser o primeiro da família a terminar a faculdade. Ele vai ser médico - o melhor médico do país. E ele vai trabalhar duro para garantir que seus irmãos mais novos nunca tenham que se perguntar se eles têm os meios para perseguir seus sonhos.
Ele não tem espaço em seus planos para um relacionamento com uma musicista sedutora sem esforço, e muito menos para o filho que inesperadamente resulta dessa união. Louis está em uma encruzilhada que nunca pensou em planejar, e agora deve tomar uma decisão: entre o que deseja agora e o que mais deseja.
Vocês não imaginam o tanto que eu SOFRI lendo essa fanfic, mas essa história é linda, eu prometo! Arrisquem a leitura!
Through chaos as it swirls, it’s us against the world by sweetfairydreams | +31k
Harry Styles é enviado em uma missão suicida, em suas mãos a vida de centenas de homens que estão indo direto para uma armadilha. ele acaba encontrando louis, o menino francês mais bonito que já viu, e um bebê, no porão de uma cidade morta.
baseado no filme 1917
História linda de bonita, eu amei ler essa fanfic, é lindo o desenvolvimento, a construção da família deles, apesar da angustia no começo... Me arrependi de ter enrolado para ler essa hustória.
Enfim...
Boa leitura! Exisitiriam mais fanfics que eu gostaria de por aqui, mas a recomendação acabaria ficando grande demais (mais do que é). É isso! Espero que gostem.
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