Tumgik
#atençãoprimáriaàsaúde
murillobasto · 4 years
Text
Debate virtual apresenta três experiências participantes da APS Forte
Debate virtual apresenta três experiências participantes da APS Forte
Transmissão será realizada pela Opas nesta sexta-feira, em parceria com a Saps, no Portal da Inovação na Gestão do SUS
Debate virtual apresenta três experiências participantes da APS Forte - Formas de organização para continuidade do cuidado na APS: esse é o tema do debate virtual que reunirá três experiências  de participantes da iniciativa APS Forte no combate à pandemia Covid-19, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil e pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde e com inscrições ainda abertas aqui. O debate será realizado na próxima sexta-feira (05/06), às 17h, com transmissão no Portal da Inovação na Gestão do SUS (www.apsredes.org) e no Facebook @inovacaoemsaude. As práticas selecionadas tratam sobre as mudanças ocorridas no processo de trabalho durante a pandemia para promover a assistência aos usuários, são elas: Leia também: Capitação Ponderada: componente de financiamento da atenção primária à saúde tem prazo prorrogado Experiências convidadas: Acompanhamento de usuários com condições crônicas na APS de Belo Horizonte durante a pandemia Covid-19: iniciativa da Gerência de Atenção Primária à Saúde de Belo Horizonte para manter a vigilância e o cuidado aos usuários portadores de condições crônicas, através da disponibilização de listas de usuários, que são atendidos de forma presencial ou à distância e monitorados de acordo com suas condições clínicas. Apresentadora: Juliana Dias Pereira dos Santos – médica de família e comunidade Autores: Juliana Dias Pereira dos Santos, Warley Aguiar Simoes, Alberto Kazuo Fuzikawa, Fabiano Gonçalves Guimarães APS no combate à pandemia: estratégias individual, familiar e comunitária em uma Clínica da Família do Rio de Janeiro: relato sobre a organização e o processo de trabalho instituído em uma Clínica da Família da Zona Norte do Rio de Janeiro para o atendimento e telemonitoramento das pessoas com síndrome gripal na pandemia. Além disso, descrever as estratégias de cuidado dos demais grupos prioritários, as estratégias de abordagem comunitária como o georreferenciamento, a utilização das mídias virtuais, a gestão clínica das pessoas com condições crônicas e a articulação com dispositivos e lideranças do território. Apresentador: Marcio Henrique Mattos Silva – médico de família e comunidade Autores: Marcio Henrique Mattos Silva, Brenda Freitas da Costa, Lorena Mega Itaborahy, Lívia Turrini Costa Reorganização do processo de trabalho no contexto da Covid-19: a experiência da UBS 10 Ceilândia: iniciativa de uma Unidade de Brasília para reorganizar seu processo de trabalho para promover acesso seguro aos pacientes e trabalhadores, garantindo assistência aos usuários sintomáticos respiratórios e mantendo o funcionamento unidade para as demais atividades. Apresentador: Waldemir de Albuquerque Costa – médico de família e comunidade Autores: Waldemir de Albuquerque Costa, Maria Jacinta Alves Feitosa, Fernando Henrique Aires de Souza, Laura Monteiro Nascimento Araújo Os debatedores serão o coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS no Brasil, Renato Tasca, e a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Cristiane Pantaleão. O público poderá enviar perguntas para os convidados por meio do endereço https://apsredes.org/participe/ APS Forte no combate à pandemia Covid-19 No início de maio, o Ministério da Saúde e OPAS no Brasil lançaram a iniciativa APS Forte no combate à pandemia Covid-19 para identificar, reconhecer e divulgar experiências Atenção Primária à Saúde que desenvolvem estratégias exitosas de organização dos serviços de saúde visando o enfrentamento dos desafios postos pela Covid-19. Todos os profissionais de saúde da APS podem participar da iniciativa por meio de inscrição na plataforma, disponível no site do Portal da Inovação na Gestão do SUS. As experiências inscritas estão sendo analisadas pela equipe técnica das instituições e por especialistas que selecionam para as atividades, como o debate técnico. Todos os relatos aprovados também serão divulgados no Portal da Inovação para facilitar o intercâmbio de boas práticas. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de junho, no site https://apsredes.org/aps-forte-sus-no-combate-a-pandemia/. Fonte  Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
sebastianfreire · 7 years
Photo
Tumblr media
Acabei de reencontrar a minha amiga @renianilami aqui no 20º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem #AtençãoPrimáriaÀSaúde #saúdepública #saúdedafamília #ProtocoloDeEnfermagem #SMSRJ #SUS #Enfermagem #CORENRJ #COFEN #ABEFACO #CBCENF #20CBCENF (em Riocentro)
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Informatiza APS: projeto piloto em Alagoas tem prazo prorrogado
Informatiza APS: projeto piloto em Alagoas tem prazo prorrogado
Os municípios terão mais quatro meses para implementar a informatização das unidades. A diretriz está ligada às ações para conter a transmissibilidade do novo coronavírus
Informatiza APS: projeto piloto em Alagoas tem prazo prorrogado - Considerando o atual contexto da emergência de saúde pública em decorrência do novo coronavírus, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS) prorrogou o prazo para envio dos dados ao Ministério da Saúde. A determinação vale apenas para os municípios de Alagoas que participam do projeto piloto do programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde, o Informatiza APS. A mudança foi publicada pela Portaria nº 1.247, de 18 de maio de 2020. Leia também: Municípios devem preencher dados da Base Nacional da Assistência Farmacêutica Com a prorrogação o gestor passa ter mais quatro meses para implementar a informatização e regularizar o envio dos dados por meio de sistema de prontuário eletrônico das equipes de Saúde da Família (eSF) e equipes de Atenção Primária (eAP) aderidas ao projeto-piloto. A informatização visa qualificar as informações em saúde e o acompanhamento da situação dos usuários vinculados à APS. O estado de Alagoas foi escolhido para o projeto-piloto do Conecte SUS pois os municípios do território alagoano possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), porém apenas 24% dos estabelecimentos de APS eram informatizados no momento do lançamento. Foram publicadas a adesão de 603 estabelecimentos da APS ao projeto. Receberam recurso de custeio para implantação 96 municípios do estado, totalizando um repasse de R$  5,5 milhões. O valor variou conforme classificação geográfica rural-urbana estabelecida pelo IBGE e tipo de equipe. Fonte  Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Programa Médicos pelo Brasil deve ter gerenciamento de riscos
Programa Médicos pelo Brasil deve ter gerenciamento de riscos
Auditoria operacional aponta oportunidade de melhorias, como levantamento dos eventos capazes de comprometer o alcance dos objetivos do programa e o aprofundamento do diagnóstico sob a perspectiva do usuário
Programa Médicos pelo Brasil deve ter gerenciamento de riscos - O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou, sob a relatoria do ministro Benjamin Zymler, auditoria operacional sobre o Programa Médicos pelo Brasil (PMPB), que sucedeu o Programa Mais Médicos. A fiscalização do TCU teve o intuito de avaliar se a formulação do PMPB foi baseada em evidências e se foram consideradas as melhores práticas de elaboração das políticas públicas. A partir dos achados de sua auditoria, o TCU recomendou à Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, que elabore um plano de gerenciamento de riscos do Programa Médicos pelo Brasil. “Devem ser identificados os riscos internos e externos, os quais deverão ser avaliados visando estabelecer os respectivos tratamentos, respostas e monitoramento”, explicou o ministro-relator. Também devem ser mapeados os eventos capazes de comprometer o alcance dos objetivos do programa, com a designação dos responsáveis por monitorar a situação e implementar as respostas previstas. Tudo isso deve ser feito com base no Referencial para Avaliação de Governança em Políticas Públicas do TCU e no Manual de Avaliação de Políticas Públicas (Guia Prático de Análise Ex Ante) do governo federal. Leia também: Esclarecimento sobre o novo modelo de financiamento à Atenção Primária Já o processo de formulação do Programa Médicos pelo Brasil, embora tenha diagnosticado satisfatoriamente o problema relacionado à oferta de médicos na atenção primária à saúde, não aprofundou suficientemente o diagnóstico sob a perspectiva do usuário, uma vez que desconsiderou aspectos primordiais para a caracterização desse programa, tais como o tamanho da população que se pretende atender, sua distribuição geográfica, as principais doenças existentes em nosso país e as especificidades regionais. “A auditoria do TCU apontou que o processo de formulação do Programa Médicos pelo Brasil careceu da indicação clara de quem será seu público-alvo beneficiário, da metodologia que será utilizada para selecionar esse público, dos principais atores internos e externos e do respectivo papel de cada um no programa, bem como a dinâmica de complementariedade entre o Programa Médicos pelo Brasil e os demais programas voltados para a atenção primária à saúde”, observou o ministro-relator Benjamin Zymler. Outra fragilidade verificada pela auditoria da Corte de Contas também diz respeito ao processo de formulação do PMPB. Nesse processo, não foram analisadas de forma adequada as diferentes alternativas potenciais de intervenção, uma vez que não foram estimados custos, benefícios, riscos, vantagens e desvantagens dessas opções. “Da mesma forma, não foi avaliada a alternativa de não intervenção, com o intuito de definir uma linha de base do programa. Essa forma de atuar não permite aferir, neste momento, se a solução escolhida é a mais eficiente e efetiva. Além disso, torna mais difícil avaliar no futuro se o programa efetivamente contribuiu para resolver o problema”, ponderou o ministro-relator. Saiba mais A Medida Provisória 890, de 1/9/2019, instituiu o Programa Médicos pelo Brasil, com a finalidade de incrementar a prestação de serviços médicos em locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade e fomentar a formação de médicos especialistas em medicina de família e comunidade, no âmbito da atenção primária à saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa Demografia Médica no Brasil, coordenada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), mostra que, em janeiro de 2018, os conselhos de medicina registravam a existência de 452.801 médicos em atividade no Brasil. O número confirma uma tendência de crescimento significativo da categoria, que perdura há quase cinco décadas. Entre 1970, quando havia 58.994 médicos, e o ano de 2018, o número de médicos aumentou 667%. O percentual é muito superior ao do crescimento da população, que nesse período pouco mais que duplicou. Essa diferença entre a quantidade de novos médicos formados e o crescimento da população provocou um aumento na razão médico por habitante. Em 1980, havia 1,13 médico para cada mil residentes no País. Essa razão subiu para 1,48, em 1990, 1,71, no ano 2000, e atingiu 1,89, em 2009. Em 2011, o índice chegou a 1,95. Em 2018, essa média alcançou 2,18. O problema reside na profunda desigualdade verificada na distribuição geográfica desses profissionais. A região Sudeste apresenta a maior densidade médica (2,81 profissionais por mil habitantes). Por outro lado, essa média cai para 1,41 no Nordeste e 1,16 no Norte. Com efeito, a concentração tende a ser maior nos polos econômicos, nos grandes centros populacionais e onde se concentram estabelecimentos de ensino, serviços de saúde em maior número e, consequentemente, maior oferta de trabalho. Regiões menos desenvolvidas ou mais pobres e interiores de estados com grandes territórios e zonas rurais têm maior dificuldade para atrair e fixar profissionais médicos. Esses números agregados por regiões oferecem uma visão apenas parcial do problema. A diferença na distribuição per capita de médicos entre as capitais e os municípios do interior é ainda mais expressiva: nossas 27 capitais reúnem apenas 23,8% da população, mas 55,1% dos médicos. A unidade técnica do TCU responsável pela instrução do processo foi a Secretaria de Controle Externo da Saúde (SecexSaúde), no âmbito do TC 033.645/2019-1. Leia a íntegra da decisão: Acórdão 994/2020 – Plenário.
Tumblr media
Fonte  Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Ministério da Saúde credencia mais de mil gerentes de unidades de saúde
Ministério da Saúde credencia mais de mil gerentes de unidades de saúde
Profissionais são os primeiros a receberem custeio federal para garantir o planejamento, gestão e organização dos serviços de saúde da Atenção Primária. Foram contemplados 319 municípios de 23 estados
Ministério da Saúde credencia mais de mil gerentes de unidades de saúde - O Ministério da Saúde credenciou os primeiros 319 municípios, em 23 estados, que vão receber apoio financeiro do Governo do Brasil para a contratação de gerentes dos serviços de saúde da Atenção Primária – área que cuida e acompanha os problemas de saúde mais frequentes do cidadão, como diabetes e hipertensão. Ao todo, estas cidades contarão com 1.084 gerentes, responsáveis por administrar as unidades, garantindo maior organização dos serviços e, com isso, maior acesso e qualificação do atendimento prestado ao cidadão que procura o Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda neste ano, o Ministério da Saúde vai transferir aos municípios R$ 1,5 milhão, chegando ao repasse de R$ 18,5 milhões a partir do ano que vem. A portaria que autoriza o custeio federal foi publicada na última semana no Diário Oficial da União (Portaria Nº 3.288). A função do gerente de Atenção Primária é se dedicar, exclusivamente, à administração e planejamento do dia a dia das unidades de saúde, garantindo a gestão e organização de todo o processo de trabalho das equipes na Unidades de Saúde da Família (USF), otimizando os fluxos de atendimento ao cidadão. Além disso, também cabe à gerência a coordenação das ações e a integração da unidade em que atua com outros serviços da rede de saúde local, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e a rede hospitalar. “Considerando todas as competências e habilidades previstas para o cargo, o gerente é um profissional imprescindível para a organização e qualificação do processo de trabalho das unidades de saúde da Atenção Primária do Saúde na Hora”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim. A Atenção Primária à Saúde, onde os gerentes vão atuar, é a base do SUS e o primeiro nível de cuidado em saúde. É considerada a porta de entrada preferencial do SUS. São nesses serviços, próximos das residências ou dos trabalhos das pessoas, que o cidadão pode ter a sua saúde acompanhada no dia a dia, por uma equipe de profissionais, por meio de consultas e exames. Neste nível de atenção, é possível resolver cerca de 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de encaminhamento para unidades de emergências, como UPA 24h ou hospitais. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/confira-a-lista-de-municipios-que-ainda-nao-solicitaram-adesao-ao-programa-informatiza-aps/ O QUE FAZ O GERENTE A gerência de Atenção Primária deve ser exercida por profissional qualificado, com nível superior e preferencialmente com experiência em Atenção Primária à Saúde. O profissional não pode ser integrante das equipes vinculadas às Unidades de Saúde da Família e deve cumprir carga horária de 40h semanais. O gerente também deve conhecer o funcionamento de toda a Rede de Atenção à Saúde e organizar o fluxo das pessoas dentro da unidade, incluindo o horário de atendimento à população. Ele também deverá apoiar a articulação entre equipes que atuam na Atenção Primária e nos diferentes pontos de atenção, garantindo o encaminhamento de pacientes a outros serviços da rede, se necessário. O incentivo financeiro aos gestores municipais será mensal, assim que os profissionais começarem a atuar nas unidades de saúde. O valor previsto de custeio por profissional é de R$ 713 em municípios que possuem apenas uma Equipe de Saúde da Família. Já os municípios que contam com mais de uma equipe receberão R$ 1.426 por gerente cadastrado. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) previa a criação do gerente nas unidades de saúde desde 2017, quando foi revisada, mas os profissionais não chegaram a ser credenciados pelas gestões anteriores. SAÚDE NA HORA O Programa Saúde na Hora, que financia o horário estendido das Unidades de Saúde da Família, tem como um dos requisitos para participação a contratação de gerentes de Atenção Primária. Por isso, os municípios que aderirem ao Saúde na Hora terão prioridade no credenciamento dos gerentes.
Tumblr media
Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Ministério da Saúde atualiza o Manual do PCATool-Brasil
Ministério da Saúde atualiza o Manual do PCATool-Brasil
Instrumentos são utilizados por unidades de saúde, pesquisadores e instituições científicas para avaliação dos serviços de atenção primária à saúde
Ministério da Saúde atualiza o Manual do PCATool-Brasil - O Departamento de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) está lançando uma versão atualizada do Manual dos Instrumentos que formam o Primary Care Assessment Tool (PCATool-Brasil), validado para o Brasil ainda na década de 2000.Tais instrumentos foram desenvolvidos pelos professores Barbara Starfield e Leiyu Shi, da Universidade de Johns Hopkins, nos EUA. Desde então, são utilizados em suas versões validadas no Brasil, por unidades de saúde, pesquisadores e instituições científicas de todas as Regiões para avaliação dos serviços de atenção primária à saúde. O PCATool-Brasil dividido em duas partes. Na primeira, são apresentados os conceitos de Atenção Primária à Saúde (APS) e de seus atributos essenciais e derivados, medidos nos instrumentos, assim como, o retrato do uso do PCATool no Brasil e no mundo. Na segunda parte do Manual é apresentado o conjunto de instrumentos. Essa edição traz como novidade os questionários validados da versão reduzida usuário-adulto; da versão reduzida usuário-criança; da versão completa – profissionais de saúde (médicos e enfermeiros); da versão completa – Saúde Bucal usuários-adultos; e da versão completa –cirurgiões-dentistas. Além disso, resgata os instrumentos validados para as versões completas de usuários-adultos e usuário-criança, originalmente publicadas no Manual lançado em 2010 pelo Ministério da Saúde. Após uma década, a pasta resgata o PCATool-Brasil como principal instrumento de avaliação da APS no SUS. Leia também: Postos de saúde adotam método que agiliza atendimento de casos suspeitos Com base no Manual, é possível identificar a presença e extensão dos chamados atributos da Atenção Primária à Saúde, partindo da experiência das pessoas que utilizam os serviços, dos profissionais e dos gestores. Os atributos da APS podem ser compreendidos como características que, quanto mais presentes nas ações e serviços operacionalizados pela APS, maior é a possibilidade de o sistema de saúde ser mais organizado, resolutivo e produzir melhores resultados na saúde da população. Os atributos essenciais da APS são o acesso de primeiro contato, a longitudinalidade, a coordenação e a integralidade, e os blocos de perguntas referentes a cada um deles ou seus respectivos desdobramentos resultam em um score/pontuação geral para a qualidade da APS. Com isso, além de viabilizar a avaliação da APS brasileira, permite também a comparação com a atenção ofertada em outros lugares do mundo, tendo em vista que mais de 20 países já utilizaram o instrumento. O lançamento busca contribuir para o Sistema Único de Saúde brasileiro em um eixo fundamental que é o de avaliação das equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária, com instrumentos validados internacional e estatisticamente, utilizando a mesma escala original de medida proposta por Starfield e Shi. Também permite mais integração entre a gerência e gestão dos serviços de saúde com as instituições acadêmicas, na medida em que, comparativamente a outros instrumentos de avaliação, seus resultados são de fácil interpretação e os questionários, dependendo da versão (curta ou longa), têm tempo médio de aplicação entre 20 e 30 min. Antes de publicar o Manual, o PCATool-Brasil foi inserido em diversas pesquisas de bases demográficas que o Ministério da Saúde realiza em cooperação com o IBGE. O instrumento foi utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 e será utilizado na Pnad-Contínua e na Pesquisa Nacional de Demografia e Estatística (PNDS). Além disso, os escores do PCATool-Brasil serão utilizados em 2022 como parte integrante dos indicadores de desempenho das equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária financiadas pelo Ministério da Saúde no escopo do Previne Brasil. Acesse aqui o Manual. Fonte  Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Capitação Ponderada: componente de financiamento da atenção primária à saúde tem prazo prorrogado
Capitação Ponderada: componente de financiamento da atenção primária à saúde tem prazo prorrogado
Capitação Ponderada: componente de financiamento da atenção primária à saúde tem prazo prorrogado - As equipes de atenção primária terão mais tempo para cadastrar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O prazo, que se encerrava na última quinta-feira, 30 de abril, se estenderá por mais dois meses. A prorrogação - mais um pleito da Confederação Nacional de Municípios (CNM) - está prevista na Portaria nº 29, de 16 de abril de 2020, publicada hoje no Diário Oficial da União. Com a decisão, o Minist��rio da Saúde espera que a administração local fortaleça a Atenção Primária à Saúde (APS) para controle da pandemia do novo coronavírus. Segundo a portaria, fica prorrogado até junho o prazo da etapa de transição da capitação ponderada do Programa Previne Brasil, referente à Portaria nº 2.979/GM/MS, de 12 de novembro de 2019. Nesse período, as equipes de Saúde da Família e equipes de Atenção Primária do Distrito Federal e dos Municípios poderão realizar o cadastro dos usuário do SUS no prontuário eletrônico do cidadão e monitorado pelo Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). Leia também: Publicada portaria que regulamenta aplicação dos recursos de emendas parlamentares preferencialmente para o enfrentamento ao Coronavírus (COVID-19) A CNM lembra que o cadastro é utilizado para cálculo dos repasses per capita do governo federal e, encerrado o período para atualizar a base, os valores de incentivo financeiro serão revistos, refletindo nas competências do Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) de junho, agosto e dezembro do ano de 2020. Na publicação no DOU, o Ministério da Saúde lembra que a Atenção Primária é a porta de entrada do sistema de saúde público, tendo, portanto, grande relevância na identificação e no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus. Segundo a pasta, é em âmbito local que a APS será o “nível de atenção capaz de exercer a contenção da transmissibilidade do novo agente do coronavírus, ao reduzir a ida de pessoas com sintomas leves aos serviços de urgências ou hospitais, bem como, de identificar precocemente casos graves, e de realizar o adequado manejo das pessoas com síndrome gripal”. Outras demandas municipalistas já foram atendidas na área da saúde. Como a flexibilização dos recursos dos fundos municipais de saúde e a contratação de mais médicos. Para orientar os gestores, a CNM tem divulgado as novidades na página do coronavírus. Fonte  Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Como organizar a APS para a resposta à COVID-19?
Como organizar a APS para a resposta à COVID-19?
Debate virtual vai abordar estratégias e ações de enfrentamento à pandemia
Como organizar a APS para a resposta à COVID-19? - Durante a transmissão comunitária da COVID-19, como que a Atenção Primária à Saúde (APS) deve atuar na comunidade? O que deve ser feito para que a APS não se transforme em centro propagador do novo coronavírus, mas que mantenha a atenção prestada na comunidade? Para discutir estas questões, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis (SC) promovem o debate virtual Como organizar a Atenção Primária à Saúde para a resposta à Covid-19 – Experiência da SMS de Florianópolis, nesta quinta-feira (30/04), às 17h. Leia também: Indicadores de saúde garantem mais assistência e mais recursos Segundo experiências de países, os sistemas de saúde precisam contar com o fortalecimento da atenção hospitalar, mas também, com estratégias de enfrentamento que se projetam para a comunidade, com ações manejadas pela APS. Existem diferentes opções de reorganização do modelo de atenção da APS para responder à pandemia. Cada lugar tende a escolher a solução que mais se adapta ao contexto e aos recursos disponíveis. Muitas dessas soluções são criativas e inovadoras, compartilhá-las significa proporcionar aos gestores elementos importantes para orientar suas escolhas. Local: https://apsredes.org Data: 30/04/2020 Horário: 17h Participantes Matheus Pacheco (médico de família e comunidade, Gerente de Inteligência e Informação) Tiago Barra Vidal (médico de família e comunidade, Diretor de Atenção à Saúde) Filipe Perini (infectologista, Gerente de Integração Assistencial) Debatedora: Maria José Evangelista (CONASS) Moderador: Renato Tasca (OPAS/OMS) Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 4 years
Text
Reforma da Atenção Primária à Saúde brasileira comemora um ano
Reforma da Atenção Primária à Saúde brasileira comemora um ano
Período foi marcado com ações de ampliação do acesso
Reforma da Atenção Primária à Saúde brasileira comemora um ano - Em maio de 2019 foi criada, pela primeira vez na história do País, uma Secretaria específica responsável pela Atenção Primária à Saúde e pela Estratégia Saúde da Família (ESF), que completou 25 anos em 2019. Assim, surgiram novos desafios relacionados à necessidade de centrar as ações do Ministério da Saúde nas pessoas, por meio da ampliação do acesso, da qualidade e da resolutividade dos serviços de APS no Brasil, foram efetivamente enfrentados. Prestes a comemorar a data, foi construído o Relatório de Gestão da Secretaria de Atenção Primária à Saúde Ministério da Saúde. Além de elencar todas as iniciativas estratégias adotadas ao longo do ano, o documento apresenta informações sobre as publicações técnico-científicas e todas as ações frente à pandemia de COVID-19. Leia também: Pagamento das estratégias da APS será por CNES e INE A Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) teve como principais compromissos a ampliação do acesso da população às unidades de saúde da família; a definição de um novo modelo de financiamento para a atenção primária à saúde, o Previne Brasil, baseado em resultados em saúde e eficiência; definição de um novo modelo de provimento e formação de médicos nas áreas mais remotas do País, incluindo a definição de uma carreira médica na APS; fortalecimento da clínica e do trabalho em equipe na Estratégia de Saúde da Família com vistas ao aumento da resolutividade; ampliação da informatização das unidades de saúde da família (centros e unidades de saúde) para registro individual eletrônico em prontuário da saúde e amplo uso dos dados provenientes desses registros para aprimoramentos na gestão. Confira o relatório aqui Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2020. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais...
Tumblr media
Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Ministério da Saúde lança Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde
Ministério da Saúde lança Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde
Material servirá como orientador e norteador das ações de saúde e poderá ser incorporado nos municípios a partir deste mês
Ministério da Saúde lança Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde - Nesta quarta-feira (18), a Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde (Saps/MS), lança a Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (CaSAPS). Trata-se de uma lista para orientar sobre as ações e serviços clínicos e de vigilância em saúde que podem ser ofertados na APS. Construída para auxiliar profissionais na tomada de decisões, a CaSAPS também informa os cidadãos sobre os serviços que podem buscar na atenção primária. O instrumento agirá, portanto, como norteador das ações de saúde, com reconhecimento da clínica multiprofissional, e como orientador dos serviços. Ele também responde à orientação presente nas políticas oficiais voltadas à atenção primária de definir um amplo escopo de serviços a serem oferecidos às pessoas como forma de garantia da integralidade, da coordenação do cuidado e da ampliação do acesso. O gestor municipal poderá, a partir desta data, incorporar a carteira nacional como a carteira de serviços no seu município ou adaptar a oferta nacional para a realidade do município e divulgar para sua população. O documento é destinado a todas as pessoas e não pretende ser excludente, portanto, a não menção de um sinal, sintoma, diagnóstico, ação ou cuidado não significa que este não deva ser realizado na APS. Cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Natal, Florianópolis, Belo Horizonte, além de países como a Espanha, já utilizam ferramenta orientadora parecida e foram referência para a construção da CaSAPS do Ministério da Saúde. Contribuíram na revisão e elaboração da CaSAPS a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a Associação Brasileira de Enfermagem de Família e Comunidade (Abefaco) e a Associação Brasileira de Odontologia (ABO). O documento também contou com a participação da equipe técnica do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), além de diversos profissionais de saúde em consulta pública realizada em agosto. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/ministerio-da-saude-quer-saber-sua-opiniao-sobre-doencas-relacionadas-ao-trabalho/ Consulta pública Entre 19 e 26 de agosto do ano corrente, 1855 pessoas participaram de consulta pública realizada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Aproximadamente 76,3% eram profissionais de saúde ligados aos serviços de APS. A consulta contribuiu com alterações e qualificações no texto de 109 itens listados. Além disso, foram incluídos o detalhamento de insumos, equipamentos e referências técnicas necessárias para a realização de cada ação. A primeira versão da CaSAPS se preocupou em listar um amplo espectro de ações e cuidados na APS para, em segundo momento, construir e elaborar a definição do que é essencial e ampliado para cada serviço listado. Isso significa que as ações e serviços da APS deverão seguir padrões essenciais (procedimentos básicos relacionados a condições essenciais de acesso e qualidade na APS) e padrões ampliados (procedimentos estratégicos parae avançar e alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na APS). Como os profissionais podem usá-la? Eles podem utilizá-la no dia a dia como instrumento de consulta e apoio na tomada de decisão, uma vez que ela disponibiliza para cada item listado uma seção "Saiba mais" onde são elencadas as referências técnicas de documentos do Ministério da Saúde relacionadas ao tema. Acesse os materiais Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Casaps) - Versão Profissionais de Saúde e Gestores - Completa Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Casaps) - Versão Profissionais de Saúde e Gestores - Resumida Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Casaps) - Versão população Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
OCDE desenvolverá estudos para avaliar a saúde brasileira
OCDE desenvolverá estudos para avaliar a saúde brasileira
Acordo inédito entre Brasil e OCDE permitirá construir análise da situação do SUS para subsidiar políticas públicas no setor voltadas ao financiamento da saúde, à Atenção Primária e a doenças crônicas
OCDE desenvolverá estudos para avaliar a saúde brasileira - O governo do Brasil e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assinaram, pela primeira vez, um acordo que prevê a realização de dois estudos sobre o desempenho do Sistema Único de Saúde (SUS). Um deles é sobre todo o sistema de saúde brasileiro com foco no seu financiamento e nos sistemas de informação clínica, assim como seu desempenho em ações de promoção de saúde e de controle de condições crônicas. O segundo estudo é específico sobre Atenção Primária à Saúde, com foco na reestruturação do financiamento e no pagamento por indicadores de desempenho do atendimento em saúde, bem como na qualidade da assistência a pessoas com condições crônicas, na disponibilidade de equipes de saúde e no uso de ferramentas digitais utilizadas no cuidado das pessoas. Os resultados serão comparados a outros sistemas de saúde dos 36 países que integram atualmente a Organização. “O ingresso do Brasil na OCDE é prioridade para o governo brasileiro. A assinatura desse acordo é uma aproximação inédita no âmbito do SUS. A iniciativa nos permitirá ter uma robusta avaliação baseada em evidências e revisão de políticas para apoiar o fortalecimento do sistema público de saúde brasileiro”, avalia o secretário de Atenção Primária à Saúde (Saps), Erno Harzheim, que participou, nesta quinta-feira (12), da 26ª reunião do Comitê de Saúde, em Paris, na França, para formalização dos acordos. O Comitê reúne especialistas para debater os sistemas de saúde do mundo. Harzheim explica que a OCDE também avaliará a reestruturação da Atenção Primária brasileira, anunciada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro por meio do Programa Previne Brasil. “Técnicos da instituição internacional estão interessados em medir o efeito da mudança do financiamento da Atenção Primária sobre a qualidade dos serviços e a saúde dos brasileiros”, reforça. O programa muda a forma de enviar recursos a municípios para cuidados em saúde para garantir que mais pessoas sejam acompanhadas pelo SUS. Desempenho do SUS Os estudos contratados pelo Ministério da Saúde devem ficar prontos em janeiro de 2021. O investimento para a realização das pesquisas é de cerca de R$ 2,7 milhões. Técnicos da OCDE avaliarão o desempenho do sistema de saúde brasileiro, traçando um panorama comparativo com os sistemas de saúde dos países-membros da OCDE. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/saiba-como-solicitar-custeio-de-informatizacao/ Serão abordados aspectos como qualidade e resultados do sistema de saúde, além do perfil das necessidades de saúde da população brasileira. Ao final, serão produzidas recomendações sobre as políticas necessárias para fortalecer o sistema público de saúde do Brasil. Também haverá um capítulo sobre as políticas de prevenção e promoção da saúde no país, com foco nas ações de nutrição, atividade física e prevenção da obesidade, além de prevenção do uso de álcool. Adicionalmente, uma abordagem focada na atenção primária, com destaque para o novo modelo de financiamento e pagamento por desempenho. Para a elaboração dos estudos, a OCDE enviará representantes ao longo de 2020 para visitas técnicas ao Brasil, com o objetivo de produzir uma avaliação completa do SUS. A expertise da Organização permitirá a análise dos indicadores, das ações, dos processos e dos resultados da saúde pública brasileira. OCDE A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico foi constituída em 1961, com a finalidade de promover políticas voltadas ao alcance do crescimento econômico, do nível de emprego e do melhor padrão de vida dos países-membros, entre outros setores, como combate à corrupção, educação e saúde. Atualmente, a OCDE conta com 36 membros. O Brasil, que é parceiro-chave (key partner) da OCDE desde 2012, apresentou pedido oficial de adesão em maio de 2017. Atualmente, o país é parte de 82 dos 254 instrumentos normativos da Organização e solicita adesão a outros 65 instrumentos, reforçando o compromisso com as melhores práticas em políticas públicas consolidadas na OCDE. Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Desafios da Atenção Primária à Saúde
Desafios da Atenção Primária à Saúde
Em entrevista, dr. Robert Janett, professor das Faculdades de Harvard (Cambridge, EUA) e Brown Alpert (Providence, EUA), fala sobre a APS no século XX
Desafios da Atenção Primária à Saúde - Coordenadora do cuidado, a Atenção Primária à Saúde (APS) é uma estratégia organizada e regionalizada para responder à maior parte das necessidades de saúde de uma população, integrando ações de promoção à saúde, prevenção e manejo de agravos em saúde, prestando atenção às pessoas. Baseada em tecnologias leves, é papel da APS promover saúde e cuidar dos problemas mais frequentes da sua população, evitando a sobrecarga dos outros pontos da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Para ser resolutiva e cumprir seu papel, é necessário que a comunicação entre os profissionais e entre os diferentes pontos da RAS flua adequadamente. É o que afirma o médico e professor das Faculdades de Harvard (Cambridge, EUA) e Brown Alpert (Providence, EUA), Robert Janett, que esteve no Rio Grande do Sul em outubro para o seminário Desafios da Atenção Primária à Saúde no século XXI, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Janett concedeu entrevista sobre o tema à revista Fonte, que pode ser conferida abaixo. Fonte - Em sua palestra, o senhor comentou a respeito de uma APS mais robusta como caminho para sistemas de saúde fortalecidos. Como o senhor pode imaginar a APS robusta no Brasil? Robert Janett - Estou falando de grupos de profissionais que trabalham juntos e com muito respeito; uma equipe multidisciplinar em que o médico é um membro importante, mas não é o centro do universo. Essa equipe tem informação alimentada com relatórios e informações disponíveis no momento do atendimento ao paciente, checklists para identificar as lacunas e fechar essas brechas de atendimento no momento em que ele está cara a cara na unidade e também com os registros dos pacientes. Identificar os que estão fora da atenção da unidade, pois somos responsáveis pela população inteira cadastrada e não apenas pelos pacientes que vêm até a nossa unidade. Essa é a chave do sucesso: motivar o paciente que não busca nosso serviço a buscar os serviços necessários. Fonte - O senhor falou sobre pequenos pilotos que vão servir para essa mudança no modelo de APS. Pensando no Brasil, como seriam esses pilotos e como eles se disseminariam? Janett - Sobre os pilotos, em Minas Gerais implementamos com muito sucesso esse modelo de APS em uma unidade com 10 médicos e 15  mil pessoas, a maioria idosa, com 60 anos ou mais. Depois de dois anos aprendendo nas aulas a implementar nas unidades processos, procedimentos, políticas, agora estão disseminando essas aulas para abrir novas unidades iguais e dar acolhimento para mais 150 mil pessoas. A ideia é mostrar o modelo local, entender as condições, experimentar os recursos humanos e procedimentos e depois replicar. Continuamente estudar, avaliar, monitorar para fazer coisas melhores cada vez mais. Definitivamente isso se aplica ao Sistema Único de Saúde, porque isso é uma coisa que aprendemos geralmente em sistemas de saúde de vários países: não começar um projeto enorme sem um piloto que podemos controlar e cujos  resultados podemos medir. Desafios da Atenção Primária à Saúde Fonte - O senhor comentou que um dos problemas da Atenção Primária hoje é a falta de comunicação entre os profissionais e entre os níveis de atenção… Janett - Falta de comunicação em vários níveis: internamente, nas próprias unidades, e externamente, entre as unidades e outros atores fundamentais no sistema de saúde. As unidades de atenção primária devem integrar suas funções com outros especialistas, hospitais, agentes comunitários de saúde, porque, sem esse nível de integração, as necessidades dos pacientes crônicos, frágeis e de idosos não podem ser solucionadas. São esses os principais desafios do sistema de saúde: o aumento da taxa de crescimento da população idosa e daquela com doenças crônicas. Então as unidades de saúde orientadas para solucionar problemas agudos têm muitas falhas no acompanhamento de pacientes com essas necessidades. E comunicação é um dos componentes fundamentais para solucionar esses problemas. O sistema de saúde brasileiro é extremamente fragmentado, e a comunicação é o degrau número um para desfragmentar o sistema. Desafios da Atenção Primária à Saúde Leia também: https://www.i9treinamentos.com/evento-debate-investimentos-para-atencao-primaria-a-saude/ Fonte - Então seria muito importante que sistemas de informação fossem unificados  para utilização em toda a rede de atenção à saúde? Janett - Isso é o sonho, a situação ideal. Em nossa rede em Cambridge (Massachusetts-EUA), realizamos esse sonho, mas com muito investimento de dinheiro, tempo e capital humano. É bom sonhar, mas não devemos esperar realizar o sonho para começar o trabalho, porque esse sonho pode levar décadas, e o sofrimento da população brasileira é hoje e não devemos esperar essas ferramentas perfeitas para começar o trabalho essencial de acompanhar esses pacientes doentes, com sofrimento e com custos extremamente altos. O trabalho de integração pode começar hoje, pode começar esta semana. Se o mundo ficar paralisado esperando um sonho de um sistema de informática perfeito, não vai fazer nada, e a saúde da população brasileira vai sofrer com isso. Devemos enfrentar a realidade e aceitar a realidade da situação. Fonte - O senhor comentou que a centralidade da atenção à saúde está muito focada no médico e que isso pode ser um problema para um bom desenvolvimento da APS. Gostaria de saber como o senhor vê o papel do Agente Comunitário de Saúde nesse sentido. Janett - É verdade que a cultura do sistema de saúde é extremamente focada no médico. O médico é o centro do universo, na imaginação dele e também na imaginação do sistema de saúde tradicional. Mas para fomentar reformas positivas nos sistemas, temos que quebrar essa ideia cultural e centralizar no paciente. Essa é a mensagem essencial. Nosso sistema de saúde tem que ficar centrado nas metas, valores, objetivos, alvos do próprio paciente, e por isso temos que adotar várias atitudes culturais. Primeiro: humildade, porque o ego é uma coisa extremamente tóxica e venenosa. Temos que encarar nossos pacientes com uma atitude de humildade e respeito. Respeito enorme pelos objetivos e alvos dos pacientes. Temos que  aplicar isso dentro das equipes de saúde, porque um sistema que está centrado no médico e que não tem humanidade e respeito também não tem humanidade e respeito pelos outros profissionais de saúde na equipe. E sabemos que o trabalho da APS é muito pesado e as necessidades das intervenções e da população são enormes. Não tem uma pessoa que possa satisfazer todas as necessidades de uma população de duas, três, quatro mil pessoas. Essas intervenções precisam ser compartilhadas em equipes para efetuar as terapias, serviços preventivos, rastreamentos e a organização necessária. Essa ideia demanda a necessidade do trabalho cooperativo entre médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, recepcionistas, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais, todos esses atores que têm papéis essenciais nas equipes multidisciplinares. Então, o primeiro degrau é adotar uma atitude de curiosidade, respeito e humildade para entender as contribuições essenciais desses outros profissionais no atendimento do paciente. Comunicação é um dos vários componentes dessa atitude de cooperação interdisciplinar, mas a comunicação também precisa desses outros componentes culturais para se tornar eficaz. Eu tenho que confessar que tenho um pouco de inveja disso, porque em Boston (EUA) temos poucos ACS. Em nosso sistema de saúde, a busca ativa depende mais de formas de comunicação eletrônicas, como ligações no celular, e-mail, coisas assim. Mas aqui no Brasil vocês têm um modelo que é uma joia. Essas pessoas da comunidade que cresceram na comunidade, que conhecem cada casa em sua área de responsabilidade e cada membro da família e seus problemas de saúde, sabem mais do ambiente biopsicossocial do que o próprio médico, porque estão na comunidade. Então essa ideia de colaborar com os ACSs para atender à complexidade das ameaças ao paciente é fundamental. Não só ameaças biomédicas, mas também ameaças sociais e psicológicas que determinam, em grande parte, os resultados das nossas intervenções em saúde. Por isso essa ideia do ACS como quem faz o inventário de todos os problemas do seu distrito e também desse conhecimento pessoal da comunidade é uma joia! Mas para ter vantagem nisso, os membros da equipe devem se comunicar, se reunir regularmente e compartilhar suas experiências, e o médico deve saber escutar a perspectiva desses outros profissionais. Desafios da Atenção Primária à Saúde Fonte - Quando falamos em focar no indivíduo, temos que focar não só no fator biológico, mas todo o entorno desse indivíduo… Janett - Exatamente! Se você lembra da minha apresentação, eu mostrei um diagrama com três círculos: o biológico, o ecológico e o social. Eu apontei que trabalhamos na intersecção desses três círculos. Esse é o trabalho que fazemos na APS. Médicos que pensam que o único papel deles é o biomédico e o biológico perderam muitas oportunidades de curar pacientes ou de motivá-los. E não importa se receitam remédio ou se receitam injeção de insulina ou se mandam a pessoa para fisioterapia, se o paciente não tem motivação para efetuar as intervenções, pode não chegar aos resultados desejados. E com doenças crônicas, essas são coisas extremamente importantes. Fonte - Como a gente mede o sucesso da APS? Janett - Temos vários indicadores de sucesso da APS. O indicador principal é a satisfação do usuário: se a população-alvo está feliz com o serviço da unidade de saúde, não só com uma coisa, mas com a unidade como um todo. Por exemplo, se o médico é bom e o recepcionista é desagradável, a experiência do usuário é ruim. Todo mundo tem que colaborar para dar ao paciente uma boa experiência no serviço de saúde, esse é o indicador número um. Nós temos vários indicadores essenciais para uma APS boa. Primeiro é a resolutividade: que porção dos problemas que chegaram às portas da unidade são solucionados lá, no mesmo lugar. Frequentemente as equipes não têm horários adequados para atender os pacientes, só tem cinco minutos. Problema? Manda para o especialista. Problema? Manda para a radiologia. Isso é um médico “au-au”, ao ortopedista, ao dermatologista, ao cardiologista. Isso não é o papel da APS. Se vocês visitarem nossas unidades em Boston, vão ver um nível de resolutividade de 85 a 90% dos problemas. Por exemplo, tenho 311 pacientes diabéticos em minha carteira de pacientes. Somando talvez 5, 10 ou 15 deles têm um endocrinologista para me ajudar. Eu posso solucionar os problemas relacionados ao diabetes do resto da população. Outras classes de indicadores de sucesso da APS são indicadores de desempenho e resultados. Que porção dos hipertensos estão controlados? Que porção dos pacientes com diabetes tem controle de glicemia? Que porção das crianças recebeu um programa total das vacinas ou outros serviços preventivos? Esses são indicadores extremamente comuns em nível internacional e extremamente importantes para mostrar a efetividade dos sistemas de saúde populacional nessas unidades de saúde. Atualmente usamos frequentemente entre 30 e 60 indicadores em APS no dia a dia, mas esses são os mais comuns. Outro indicador de sucesso é a disponibilidade. Se você precisar consultar hoje, terá atendimento? Ou a única vaga é em duas, três semanas? Porque se o atendimento não é disponível, o paciente vai para outro lugar. Talvez vá para o pronto atendimento, talvez ao pronto-socorro ou diretamente para o especialista, e o resultado disso é mais fragmentação. São necessários atendimentos disponíveis no mesmo dia, como horas expandidas, cedo da manhã, à noite e fins de semana, horários em que os pacientes pobres estão disponíveis. Porque entre as 9h e 18h do dia, de segunda a sexta-feira, a população está no trabalho e não disponível. O pronto-socorro fica lotado com casos que não são emergências: é um efeito colateral da falta de acesso às unidades de APS, onde muito desses atendimentos devem ser feitos. Fonte - O senhor falou sobre resolutividade. De que forma a telessaúde pode aumentar a resolutividade? Janett - Verdade, mas eu tenho que comentar que o projeto de vocês é impressionante, é um modelo de telessaúde de categoria internacional. Eu vi telessaúde em vários países. Temos telessaúde em Boston também, de uma forma um pouco diferente, mas eu quero parabenizar vocês por essas unidades bacanas. Primeiro, do serviço de mais alta complexidade, dar mais evidências científicas aos médicos da APS, no momento certo quando estão juntamente com seus pacientes, isso ajuda na resolutividade e em intervenções eficazes. Outra coisa que quero parabenizar é a função de regulação do sistema. A forma de reservar os serviços de alta complexidade só quando forem  necessários, porque tem uma tendência muito fácil de mandar ao especialista, mandar para tomografia, mandar para ressonância magnética. Temos que reservar essas intervenções de alto custo, de alta complexidade, para os casos que merecem esse nível de intervenção. Senão vamos também engarrafar esses serviços, como engarrafamos as salas de espera do pronto-socorro. Reservar esses serviços para casos que verdadeiramente precisam desses níveis de diagnóstico e intervenção de alta complexidade. *“Médico au-au” é uma gíria médica que se refere ao profissional que costuma encaminhar o paciente a outras especialidades. Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Saps libera recurso para custeio de informatização
Saps libera recurso para custeio de informatização
A adesão ao programa Informatiza APS já pode ser feita pelo e-Gestor de maneira fácil e rápida
Saps libera recurso para custeio de informatização - O sistema de adesão ao programa que permite solicitar custeio mensal para informatização da Atenção Primária à Saúde (APS) já está disponível no e-Gestor AB. O Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde (Informatiza APS) faz parte da estratégia de saúde digital do Ministério da Saúde, o Conecte SUS, e visa informatizar as unidades de saúde de todo o país. Podem participar do programa as Equipes de Saúde da Família (eSF) e Equipes de Atenção Primária (eAP) cadastradas no Sistema Nacional de Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e que fazem uso de sistema de prontuário eletrônico nos ambientes de atendimento direto ao cidadão. Para que essas equipes possam receber custeio do programa Informatiza APS, é necessário que tenham enviado informações à base federal por meio de sistema de prontuário eletrônico em pelo menos uma das três competências anteriores à solicitação de adesão. A adesão se confirmará após publicação de portaria de homologação pelo Ministério da Saúde. O uso de sistema de prontuário eletrônico é recomendado em toda a rede de Atenção Primária à Saúde, preferencialmente o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) da estratégia e-SUS APS, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, ou outro sistema compatível com o modelo de dados adotado como referência. Valores de custeio O financiamento do programa Informatiza APS considera a classificação geográfica rural-urbana estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o recurso será de custeio pago mensalmente por equipe informatizada. Para Equipe de Saúde da Família em: Municípios com tipologia urbano ou intermediário adjacente: R$ 1.700,00 (mil e setecentos reais); Municípios com tipologia intermediário remoto ou rural adjacente: R$ 2.000,00 (dois mil reais); Municípios com tipologia rural remoto: R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos reais). Leia também: https://www.i9treinamentos.com/guia-alimentar-para-criancas-menores-de-2-anos-e-lancado-durante-xv-enam/ Para as Equipes de Atenção Primária, os valores de custeio serão proporcionais aos valores para eSF: eAP de Modalidade I - 50% do valor do incentivo definido para eSF; e eAP de Modalidade II - 75% do valor do incentivo definido para a eSF. O repasse terá início a partir do primeiro envio dos dados da Atenção Primária à Saúde por meio de prontuário eletrônico ao Ministério da Saúde, após a publicação da portaria de homologação da adesão, se observados os requisitos e parâmetros mínimos do Programa Informatiza APS. Projeto Piloto Os municípios de Alagoas poderão receber também incentivo de apoio à implementação da informatização para as equipes não informatizadas. O estado foi escolhido para o Projeto Piloto do Conecte SUS pois os municípios do território alagoano possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), porém apenas 24% dos estabelecimentos de APS são informatizados. Os municípios desse estado que aderirem ao projeto piloto receberão incentivo financeiro federal de custeio de apoio à implementação da informatização para cada estabelecimento de saúde da APS com eSF ou eAP não informatizadas. O custeio de apoio à implementação também deve ser solicitado pelo sistema e-Gestor. O valor pode variar de R$ 4.250,00 a R$ 11.500,00, conforme classificação geográfica rural-urbana estabelecida pelo IBGE e tipo de equipe. O incentivo será transferido aos municípios de Alagoas em parcela única após a publicação da portaria de homologação da adesão. O gestor tem o período de seis meses para implementar a informatização e regularizar o envio dos dados. O não cumprimento do prazo e dos requisitos acarretará o cancelamento automático da adesão ao projeto e a necessidade de devolução dos recursos financeiros recebidos. Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Seminário Internacional discute Financiamento da APS
Seminário Internacional discute Financiamento da APS
Evento reuniu profissionais do Banco Mundial e de universidades estrangeiras, como Harvard, para debater o melhor uso de recursos públicos
Seminário Internacional discute Financiamento da APS - As melhores formas de administrar os recursos dos sistemas de saúde no mundo foram discutidas na última quarta-feira (13), em Brasília (DF), no Seminário Internacional sobre Financiamento da Atenção Primária à Saúde. O evento reuniu especialistas brasileiros, do Reino Unido e dos Estados Unidos e gestores de saúde de vários estados brasileiros. Desafios, tendências, incentivos e alocação de recursos foram os temas do evento, promovido pelo Ministério da Saúde e Banco Mundial, com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).  O seminário discutiu as melhores práticas existentes para condução dos recursos da saúde com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços pela população, além de garantir maior eficiência e sustentabilidade dos modelos. As apresentações feitas no evento servem como material para orientar os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser assistidas aqui. O secretário de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, Erno Harzheim, reforçou a importância do programa Previne Brasil, lançado recentemente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e que promoverá uma verdadeira reestruturação na distribuição de recursos federais para os municípios. “Estamos vivendo um momento histórico dentro do SUS. Cada gestor que passou pelo Ministério tomou decisões com as equipes de acordo com o contexto em que viviam. Os PABs Fixo e Variável foram um grande ganho para a população e o sistema de saúde, mas faz 22 anos que foi criado. Exigia-se há algum tempo uma mudança no financiamento para conseguir manter a incorporação da população ao sistema”, destacou. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/credenciamento-de-equipe-de-atencao-primaria-e-on-line/ As mudanças no financiamento devem permitir a inclusão no SUS de mais 50 milhões de brasileiros que não eram acompanhados pelos cuidados de saúde primários, que atendem aos problemas mais frequentes da população, como diabetes e hipertensão, por meio de consultas médicas, exames e vacinação. “A elaboração da nova estrutura de financiamento está entre um conjunto de políticas desta gestão para atender a toda a população brasileira da maneira mais adequada com foco em quem mais precisa”, resumiu o secretário de Atenção Primária à Saúde.  Atualmente, existem 43 mil Equipes de Saúde da Família no país que poderiam cobrir até 140 milhões de brasileiros, considerando a capacidade de cada equipe em atender entre 3 e 4 mil pessoas. No entanto, apenas 90 milhões de pessoas estão registradas em alguma unidade de saúde da Atenção Primária. Isso significa que menos pessoas estão sendo acompanhadas do que a capacidade de atendimento nesse nível de atenção. O representante do Banco Mundial, Edson Araújo, lembrou que a instituição tem sido um parceiro do governo brasileiro em várias áreas, em especial do Ministério da Saúde. Nos últimos 30 anos, fez parte da consolidação do Sistema Único de Saúde com vários projetos como o ReforSUS, Proesf 1 e 2 e QualiSUS. “O que a gente tem feito hoje com a secretaria é um exemplo do que o banco pode fazer de melhor. A gente tem contribuído na parte técnica, espero que também na parte financeira. Isso para a gente é estrategicamente importante, não só porque os programas que o Ministério da Saúde está propondo têm um impacto nos mais pobres, nas populações vulneráveis, que são os objetivos de qualquer ação que nós, do Banco Mundial, temos, mas também porque muitas dessas ações têm lições importantes para outros países”.    Ainda na mesa de abertura, o representante do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Fernando Barros, falou da importância do evento. “É um momento especial, em que a atenção primária, a atenção à saúde como um todo, se encontra com desafios e novos caminhos. Vejo com muito entusiasmo a proposta de um novo modelo de financiamento para a atenção primária, no sentido de corrigir a falta de eficiência”.   Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Lançamento Nacional da Operação Coleta de Informações PNS
Lançamento Nacional da Operação Coleta de Informações PNS
PNS 2019 inclui novos temas, como paternidade, participação masculina no pré-natal, atividade sexual e condições de trabalho
Lançamento Nacional da Operação Coleta de Informações PNS - Foi lançada na segunda-feira, 26 de agosto, a etapa de coleta de informações da Pesquisa Nacional de Saúde na sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é a pesquisa desenvolvida pelo (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, cujos principais objetivos são identificar as condições de saúde da população, aspectos referentes ao acesso aos serviços e ações de saúde, sua exposição a fatores de risco e proteção a doenças crônicas, bem como situações que caracterizam estilo de vida com repercussão sobre a saúde. A PNS é realizada a partir de entrevistas em um conjunto de domicílios selecionados, e é constituída por questionário composto por duas partes: uma com informações do domicílio e seus respectivos moradores; e uma dirigida a apenas um dos moradores, de 15 anos ou mais, selecionado para responder informações específicas sobre sua saúde, e também, ter seus dados antropométricos coletados. Uma das grandes apostas e novidades da edição atual da pesquisa é a possibilidade de identificar como vem se dando o acesso aos serviços de Atenção Primária à Saúde do país a partir da utilização de versão compacta e estatisticamente validada do instrumento denominado PCATOOL-Primary Care Assessment Tool. O PCATOOL foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, situada nos Estados Unidos, e validado para o contexto brasileiro nos anos 2000. Acesse aqui o Manual do instrumento de avaliação da atenção primária à saúde: primary care assessment tool pcatool – Brasil A partir desse instrumento é possível - considerando-se a visão dos próprios usuários da APS - identificar a presença e extensão dos chamados atributos da Atenção Primária à Saúde. Os atributos da APS podem ser compreendidos como características que, quanto mais presentes nas ações e serviços operacionalizados pela APS, maior é a possibilidade do sistema de saúde ser melhor organizado, resolver a maior parte dos problemas de saúde e produzir melhores resultados na saúde da população. Os atributos essenciais da APS são o acesso de primeiro contato, a longitudinalidade, a coordenação e a integralidade; os blocos de perguntas referentes a cada um deles, ou seus respectivos desdobramentos, resultam em um score/pontuação geral para a qualidade da APS. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/mais-de-2-mil-municipios-devem-participar-da-pesquisa-nacional-de-saude/ Com isso, além da possibilidade que a PNS traz de termos um retrato da APS brasileira a partir da visão de cada cidadão do país, será possível também, compararmos a APS brasileira com a atenção ofertada em outros lugares do mundo, tendo em vista que países como Canadá, Espanha e Estados Unidos já utilizaram o instrumento. Portanto, a expectativa para os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde é bastante positiva, considerando-se a oportunidade que o Ministério da Saúde tem de ter um retrato da situação de saúde dos brasileiros e da oferta das ações e serviços do SUS, de modo que possam ser identificadas as potencialidades e fragilidades dos serviços, e possam ser subsidiadas as tomadas de decisão na direção de correção de percurso e reforço ao que vem dando certo nas políticas públicas de saúde. Ressalta-se ainda, a oportunidade que cada um dos brasileiros tem, ao abrirem as portas aos agentes do IBGE, de vocalizarem como vêm se dando seu acesso aos serviços do sistema de saúde, e contribuírem para a obtenção de um panorama da situação de saúde do país. Todos os agentes de pesquisa do IBGE estarão identificados com o crachá e usarão equipamento eletrônico de coleta de dados (computador de mão). Os moradores poderão confirmar a identidade do entrevistador em ligação telefônica gratuita para 0800-721-8181. Vale lembrar que os usuários que tiverem dúvidas sobre o processo da Pesquisa poderão acessar também a Ouvidoria do Ministério da Saúde, a partir do 136. É importante esclarecer também que, na ocasião da entrevista, diante de eventual necessidade, os cidadãos poderão receber orientações sobre os serviços de saúde a procurarem. A coleta de informações iniciada agora tem previsão de término para fevereiro de 2020, e a participação de cada um dos usuários selecionados fará toda a diferença para a obtenção de um retrato da saúde do país todo. Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes
murillobasto · 5 years
Text
Minas Gerais recebe o 3 Encontro Estadual para o Fortalecimento da Atenção Primária
Minas Gerais recebe o 3 Encontro Estadual para o Fortalecimento da Atenção Primária
O evento conta com a participação de gestores de municípios jurisdicionados às regionais de saúde de Montes Claros, Januária, Pirapora, Pedra Azul e Unaí 
Minas Gerais recebe o 3 Encontro Estadual para o Fortalecimento da Atenção Primária - Montes Claros sedia o 3º Encontro Estadual para Fortalecimento da Atenção Primária de Minas Gerais nos dias 27 e 28 de agosto. A agenda integra governo federal e gestores estaduais e municipais na construção de trabalho conjunto pela resolutividade da Atenção Primária. Os encontros nos estados acontecem desde 2017. No ano passado, Minas Gerais sediou dois eventos – um em Belo Horizonte e o outro em Uberlândia.  Compondo a mesa de abertura, a diretora do Departamento de Promoção da Saúde, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde (Depros/Saps/MS), Lívia Faller, destacou: “precisamos lembrar que evidências apontam que sistemas de saúde precisam ter uma forte base na atenção primaria à saúde como estrutura”. A dirigente também lembrou as recentes mudanças pelas quais a pasta vem passando.  O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/MG), Eduardo Luiz da Silva, pontuou que, apesar das dificuldades do estado, seguem buscando o alinhamento pela saúde de Minas Gerais. “Acreditamos no SUS. São em encontros como este que buscamos a construção e reconstrução de propostas adequadas para a região. Nossas demandas exigem cada vez mais um olhar mais atento e amplo.”  Para a secretária municipal de Saúde de Montes Claros (SMS/MOC), Dulce Pimenta, avanços não significam que problemas foram sanados. “Sempre teremos o que qualificar. Cada região tem sua peculiaridade, e os desafios sempre são característicos.”    A superintendente regional de saúde, Dhyeime Marques, entende que a realização do encontro possibilita uma maior aproximação dos gestores municipais com a secretaria estadual e o Ministério da Saúde. “Para que seja garantido o acesso da população aos atendimentos básicos de saúde, é preciso que os problemas sejam identificados e solucionados por meio de trabalho conjunto envolvendo os municípios, o estado e o Ministério da Saúde”, concluiu.  Após a mesa de abertura, Lívia Faller realizou a exposição dialogada sobre a Política Nacional de Atenção Básica e o Panorama da Atenção Primária à Saúde no Estado de Minas Gerais. Na ocasião, a diretora também apresentou um balanço do estado em relação ao Programa Saúde na Hora. Até o momento, Minas Gerais tem 202 Unidades de Saúde da Família que aderiram ao programa, com 748 Equipes de Saúde da Família e 294 Equipes de Saúde Bucal. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/secretaria-de-atencao-primaria-a-saude-e-parceiros-lancam-gestao-do-cuidado-farmaceutico/ Além da diretora do Departamento de Promoção da Saúde (Depros/Saps/MS), Lívia Faller, participaram da mesa de abertura o secretário de Estado de Saúde (SES/MG), Carlos Eduardo Amaral, o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/MG), Eduardo Luiz da Silva, a secretária municipal de Saúde de Montes Claros (SMS/MOC), Dulce Pimenta, e a superintendente da Regional de Saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira.  Encontros Estaduais Os Encontros Estaduais para fortalecimento da Atenção Primária à Saúde têm o objetivo de discutir os principais programas e propostas para aprimorar a APS em cada estado do país. Os eventos são organizados pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) do MS em parceria com as Secretarias de Saúde dos estados e o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde. Programação do evento Terça-feira, dia 27 de agosto de 2019 Manhã: Mesa de abertura e exposição dialogada Tarde: Mesas-redondas 1. Planificação da Atenção à Saúde 2. Integração da Atenção Primária em Saúde com a Vigilância em Saúde Quarta-feira, dia 28 de agosto de 2019 Manhã: Workshops 1. Promoção da Saúde na Atenção Primária 2. Saúde bucal no contexto da Atenção Primária 3. Infraestrutura: Requalifica, Academia da Saúde, equipamentos e emendas parlamentares. Tarde: Mesas-redondas 1. Gestão e evidência - uma análise qualitativa sobre APS em MG 2. Processo de Trabalho da Estratégia de Saúde da Família na APS: da prática de integração dos serviços à coordenação do cuidado Exposição dialogada: Estratégia e-SUS AB Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
0 notes