#centro cultural de filipinas | Explore Tumblr Posts and Blogs

gazeta24br · 11 months

Text

3ª edição do Festival Internacional de Intercâmbio Teatral - NEAPFEST Brasil O evento contará com espetáculos, painéis, workshops, palestras e rodas de conversas Entre os dias 7 e 14 de novembro, a cidade do Rio de Janeiro será palco da terceira edição do Festival Internacional de Intercâmbio Teatral - NEAPFEST Brasil, promovido pela Rede de Artes e Profissionais Emergentes (NEAP, sigla em inglês). O Festival será realizado em diversos espaços populares, próximos à região portuária e à região conhecida como Pequena África, no centro do Rio de Janeiro. O evento terá sua abertura realizada no Teatro Nelson Rodrigues, a partir das 19 horas do dia 7 de novembro, também contará com painéis no Centro técnico de Artes da FUNARTE; workshops, performances e uma roda de samba em parceria com a Casa Funk no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB). O festival receberá apresentações teatrais nacionais e internacionais, com os sucessos de público Migrantes, A Jornada de um Herói, Menina Mojubá, Karaiba, Pelada: a hora da Gaymada, além da estreia do espetáculo Faltou ar para dizer, da Confraria do Impossível, e apresentações internacionais do Senegal, Chile, Filipinas, Guam e Angola. O festival também terá painéis de discussão e oficinas gratuitas para artistas, com 80% das vagas voltadas para a comunidade negra, mulheres e LGBTQIAPN+. O NEAP é um comitê do International Theatre Institute/Unesco (ITI/Unesco), composto por um grupo de artistas e profissionais que trabalham para manter uma comunicação eficaz, facilitando a colaboração além das fronteiras nacionais e internacionais em mais de 80 países. O objetivo é criar visibilidade e oportunidades, representando jovens de 18 a 35 anos no congresso do ITI, por meio de suas atividades, incluindo a responsabilidade com o Meio Ambiente como eixo fundamental. O NEAPFEST Brasil conta com os patrocínios da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, através do Programa de Fomento Carioca (FOCA) e da Caixa Econômica Federal, além dos apoios da FUNARTE e Governo Federal. A terceira edição do NEAP contará com workshops e painéis temáticos, discutindo temas relevantes para os artistas e para a sociedade como um todo. Para essas atividades foram convidados nomes de credibilidade internacional. Emilya Cachapero, diretora do Theater Communications Group e ativista da diversidade étnica nos EUA; Theresa Erving, Diretora geral do Centro Norte americano do International Theatre Institute; Roberto Cayuqueo - Presidente do ITI Chile com trabalho entre teatro e comunidades indígenas da tribo Mapuche; e Zhongwen Chen, Secretária Executiva do International Theater Institute Global; Tarcísio Motta, deputado federal; Coordenadoria de Cultura da Unesco Brasil; Marcelo Calero, Secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro; Além de ser uma celebração da diversidade cultural e artística, o NEAPFEST Brasil tem como objetivo promover o intercâmbio internacional entre artistas de teatro brasileiros e delegações de 12 países sobre o tema de diásporas, focando na transição entre a Década Internacional para Afrodescendentes para a Década Internacional das Línguas Indígenas do Mundo declaradas pela Unesco. Durante o evento, também ocorrerá o Conselho Regional das Américas, onde representantes das delegações das Américas se reunirão para criar estratégias de colaboração internacional, beneficiando o intercâmbio, residências e circulação de grupos teatrais pelo continente. O NEAPFEST Brasil promete ser um marco na cena teatral internacional, marcando não apenas a retomada das atividades do Centro Brasil do ITI, que estava de portas fechadas desde 2017, mas também o fortalecimento das relações culturais e artísticas entre o Brasil e o mundo. PREMIAÇÃO NO EVENTO Na abertura do evento também será realizada a entrega da Premiação Rubens Barbot, que celebrará personalidades nacionais e internacionais que apoiam ativamente jovens artistas emergentes a continuarem seu caminho na arte pensando no desenvolvimento sustentável.

Cada personalidade homenageada, dez brasileiras e dez estrangeiras, receberá uma estatueta exclusiva produzida pelo artista plástico Tarso Tabu, que faz a utilização de materiais recicláveis e retrata, em suas obras, a vida de catadores da cidade do Rio de Janeiro, demonstrando a importância de trabalhadores de reciclagem para grandes metrópoles. A Premiação Rubens Barbot homenageia o figurinista, bailarino e coreógrafo contemporâneo gaúcho fundador da Cia. de Dança Rubens Barbot, que há vinte anos atuava no Rio de Janeiro com seu companheiro, Gatto Larsen, no quilombo cultural Terreiro Contemporâneo. Atualmente, gerido pela companhia teatral Confraria do Impossível, a sede recebeu o Prêmio Shell 2020 de Inovação pela importância de suas ações para a promoção e o desenvolvimento da arte negra no Rio de Janeiro. O artista nos deixou em 2022 e foi um marco vivo para a dança contemporânea brasileira, além de um representante da arte negra nacional. O festival dá o nome de Rubens Barbot para a premiação de abertura por seu envolvimento e dedicação no desenvolvimento artístico e pessoal de jovens artistas promissores e sua responsabilidade com a criação de cenários e figurinos com materiais sustentáveis. O projeto teve incentivo do Programa de Fomento à Cultura Carioca - FOCA da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (PCRJ) e da Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Programação completa através do Instagram: @iti.brazil Dia 1 - Terça, 7 de Novembro de 2023 • 09:00 - 17:00: Registro de Participantes - Hotel Ibis budget Rio de Janeiro Centro • 19:00 - 19:50: Cerimônia de Abertura e Entrega do Prêmio Rubens Barbot, Teatro Nelson Rodrigues, Rio de Janeiro o 19:00: Performance de dança - The African Dream - Zimbabwe o 19:20: Falas cerimoniais  Jeff Fagundes - Presidente do ITI Brasil  Zhongwen Chen - Secretária Geral - ITI Mundial - China  Christiane Saldanha - Oficial da Unesco Brasil  Marcelo Calero - Secretário de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro o 19:40: Entrega do prêmio Rubens Barbot para homenageados nacional e internacionalmente. • 20:00 - 21:00 - Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 1 - Pelada: A hora da gaymada. Dia 2 - Quarta, 8 de Novembro de 2023 • 09:00 - 13:00: Reunião do Conselho Regional das Américas do International Theater Institute- no Instituto Goethe, Centro EVENTO FECHADO • 10:00 - 13:00: Workshops o Workshop 1 - no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 o Workshop 2 - na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 o Workshop 3 - no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 o Workshop 4 - no Auditório do MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 14:00 - 18:00: Painel de discussão no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 Mediação: Vika Flor o Painel 1 - Teatro pela democracia: Lutas artísticas pela sobrevivência  Participantes • Lloyd Nyikadzino - Vice Presidente do Conselho Regional da África - ITI - Zimbabwe • Taiwo Afolabi - Professor da Universidade de Regina - Canadá/Nigéria • Sergio Hernández - Secretário executivo do ITI México - México • Tatiana Henrique - Mestra em Memória Social, dramaturga e diretora - Brasil o Painel 2 - Dramaturgias em conflito: Guerras contemporâneas  Participantes: • Wallace Lino - Ativista pelos direitos Queer do complexo da Maré - Brasil • André Lemos Primeiro Diretor negro laureado pelo Prêmio Shell, Confraria do Impossivel Brasil • Tatjiana Azman, head of the Slovenian Centre ITI and dramaturge of National Opera in Ljubljana • 19:30 - 20:00: Mostra itinerante de cenas curtas - Foyer do Teatro Nelson Rodrigues • 20:00 - 21:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 2 - Menina Mojubá - Brasil

Dia 3 - Quinta, 9 de Novembro de 2023 • 10:00 - 13:00: Workshops o Workshop 5 - no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 o Workshop 6 - com Tatiana Henrique na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 - o Workshop 7 - no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 09:00 - 13:00: Reunião do Conselho Regional das Américas do International Theater Institute- no Instituto Goethe, Centro EVENTO FECHADO • 14:00 - 18:00: Painel de discussão no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 Mediação: Camila Zampier o Painel 3 - Economia Circular: Entre a preservação e a economia criativa  Participantes: • Raksak (BIG) - Comitê de Meio Ambiente TCG - EUA • Astrid Kusser - Coordenadora da Programação Cultural do Goethe Rio de Janeiro - Alemanha/Brasil • Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro - Brasil • Anthony Cruz - Diretor Teatral - Filipinas o Painel 4 - Globalização ancestral: Fortalecimento cultural Afro Indigena contemporânea  Participantes: • Carla Costa - Professora de Cenografia e indumentária da Unirio - Brasil • Roberto Cayuqueo -Presidente do ITI Chile e representante da Tribo Mapuche - Chile • Juliana Gonçalves - Idealizadora do Espetáculo Karaiba que conta com 70% de seus integrantes artistas descendentes de indígenas -Brasil • 19:30 - 20:00: Mostra itinerante de cenas curtas - Foyer do Teatro Nelson Rodrigues • 20:00 - 21:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 3 - Karaíba - Brasil Dia 4 - Sexta, 10 de Novembro de 2023 • 10:00 - 13:00: Workshops o Workshop 8 - na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 o Workshop 9 - no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 10:00 - 12:00: Business Round no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 • 14:00 - 18:00: Painel de discussão no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 Mediação: Jeff Fagundes o Painel 5 - Retomada na prática: O retorno do teatro brasileiro  Participantes: • Analista de Cultura do Sesc - Serviço Social do Comércio • Fabiano Carneiro - Gestor da FUNARTE Brasil • Alexandre O. Gomes - Escola Fábrica de Atores • Tarcisio Motta - Deputado Federal -Brasil • Marcelo Calero - Secretario de Cultura o Painel 6 -Área de Risco: a elitização da arte  Participantes: • Juliana França - Grupo Código -Brasil • Walkiria Nichteroy Diretora do Macquinho - Primeiro equipamento público em uma comunidade no Rio de Janeiro - Brasil • Milu Ativista Trans do complexo da Maré - Brasil • 19:30 - 20:00: Mostra itinerante de cenas curtas - Foyer do Teatro Nelson Rodrigues • 20:00 - 21:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 4 -Faltou ar pra dizer - Confraria do impossível - Brasil Dia 5 - Sábado, 11 de Novembro de 2023 • 10:00 - 13:00: Workshops o Workshop 10 - na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 o Workshop 11 - Dramaturgias Afirmativas - no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 19:00 - 19:50: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 5 - Agony, Death and Resistance - Earthsavers - Filipinas • 20:00 - 21:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 6 - Jornada de um Herói - FAMA - Brasil Dia 6 - Domingo, 12 de Novembro de 2023 • 11:00 - 12:00 - Espetáculo/Workshop- Experiência Griot - Pape Badou Seck - Senegal - MUHCAB • 12:30 - 13:30: Espetáculo de Residência Artística - Apresentação 7 - Museo Colonial- Collectivo Epew - Chile - MUHCAB

• 13:30 - 15:00: Feijoada Casa Funk - MUHCAB • 14:30 - 17:00: Samba de Dodô - MUHCAB • 18:30 - 19:00: Mostra itinerante de cenas curtas - Foyer do Teatro Nelson Rodrigues • 19:00 - 20:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 8 - Manguxi - 16 Poemas de Agostinho Neto - Miguel Kalahari - Angola Dia 7 - Segunda, 13 de Novembro de 2023 • 10:00 - 13:00: Workshops o Workshop 12 - no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 o Workshop 13 - na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 19:00 - 20:00: Apresentação Teatral no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro, Apresentação 9 - For the love of Spam - Breaking Wave Theatre Company - Guam Dia 8 - Terça, 14 de Novembro de 2023 • Workshop 13 - no Centro Técnico de Artes- Rua do Lavradio, 54 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Cep.: 20.230-070 • Workshop 14 - na sala Maria Carolina de Jesus no MUHCAB - Museu de Herança Afro brasileira - R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350 • 18:30 - 19:00: Mostra itinerante de cenas curtas - Foyer do Teatro Nelson Rodrigues • 19:00 - 20:00: Apresentação Teatral no Teatro Nelson Rodrigues, Apresentação 10 - Migrantes - Multifoco Companhia de teatro - Brasil

0 notes

scrollmatemillenials · 2 years

Text

DULCE DELICIOSO!

No es de extrañar que la cocina filipina incluya numerosos platos con carne de cerdo, teniendo en cuenta que Filipinas es el décimo consumidor mundial de carne de cerdo.

Cucina Higala, el orgullo de Cagayan de Oro, representa varios aspectos de la cultura local kagay-anon. Este restaurante tiene un adorno moderno con un estilo ancestral para que no sólo los lugareños de la ciudad, sino también los visitantes de otras zonas, prueben sus mejores alimentos que solemos encontrar en la cocina filipina. Así es como priorizan la conservación de la comida tradicional filipina para que los comensales se sientan como en casa con sus comidas de inspiración casera mientras admiran su exquisita decoración y sus conceptos patrimoniales. Cuando visité y probé la comida filipina tan común, probé su famosa "Humba", una carne de cerdo muy tierna que se deshace en la boca y que te abre el apetito. Fue una experiencia increíble tomar su comida en un lugar lleno de los vibrantes atributos de ser Kagay-anon. Podría decir que el cálido saludo, el atento servicio y el lugar fueron dignos de compartir.

Cucina Higala se encuentra en la calle Capistrano Mabini, en el centro de la ciudad. Es un lugar de paso tanto para los locales como para los invitados de otros lugares. Ofrecen la cocina filipina más sabrosa y sofisticada en un entorno azul digno de Instagram. Creo que Cucina Higala no solo representa a Kagay-anon, sino que también muestra la maravillosa y dinámica cultura de ser filipino manteniendo las características del propio término "Higala", que significa amigo. El restaurante en sí también muestra la comida que los filipinos encontramos deliciosa; es un orgullo histórico y cultural que todos podemos disfrutar.

0 notes

entrepalabrasmx · 2 years

Text

Conoce estos 6 templos religiosos de Guanajuato

El turismo religioso en nuestro país ocupa un lugar importante a nivel nacional, no sólo por las creencias de la mayoría de los mexicanos, sino también por la riqueza arquitectónica, artística y cultural de los templos que se ubican en territorio mexicano. De acuerdo con datos de la Secretaría de Turismo Federal, este rubro turístico genera una derrama económica de 20 mil MDP cada año y un flujo internacional de países como Estados Unidos, Colombia, España, Brasil, Argentina, Filipinas, Italia y Bolivia.

En este sentido, nuestro país resguarda una amplia tradición de arte sacro que, a través de los años, fue plasmada en los diversos conventos, catedrales, iglesias, etc., que hoy en día, forman parte de los puntos más visitados por el turismo religioso y que merecen ser visitados por lo menos una vez al año.

Por su parte el Estado de Guanajuato cuenta con un sinnúmero de santuarios religiosos, algunos de ellos catalogados como Patrimonio de la Humanidad, aquí te presentamos algunas de las iglesias que debes conocer en tu próxima visita.

· Templo Expiatorio del Sagrado Corazón de Jesús, León

Este templo inició su construcción en 1921 y culminó 91 años después, en 2012, la leyenda cuenta que cuando se terminara de construir por completo el Templo Expiatorio, habría de llegar el fin del mundo. De estilo neogótico, cuenta con arcos ojivales, rosetón, bellos vitrales y criptas a semejanza de la arquitectura de la Edad Media. Por sus espacios interiores iluminados a través de los vitrales, es un estilo que merece visitarse.

· Santuario Votivo Nacional de Cristo Rey de la Paz, Cerro del Cubilete en Silao

En lo más alto del cerro del Cubilete, se encuentra uno de los recintos religiosos más importantes de la región, el Santuario de Cristo Rey. Cuando visites este santuario podrás disfrutar de inigualables panorámicas a aproximadamente 2700 metros de altura, además de una escultura de Cristo hecha de bronce de 20 metros de altura y 80 toneladas de peso. Su visión de una gran plataforma circular de tres gradas fue inaugurada en 1950, consolidándose rápidamente como uno de los santuarios más visitados en México, sólo después de la Basílica de Guadalupe y Nuestra Señora de San Juan de los Lagos.

· Parroquia San Miguel Arcángel, San Miguel de Allende

Una de las Ciudades Patrimonio de la Humanidad del Estado de Guanajuato, cuenta con una de las parroquias más impresionantes de todo México, nos referimos a la Parroquia de San Miguel Arcángel, ubicada en la plaza principal de San Miguel de Allende. Este símbolo de la ciudad cuenta con una arquitectura de estilo neogótico, construida de cantera rosa y que, así como la conocemos, abrió sus puertas en 1890.

· Parroquia de Nuestra Señora de los Dolores, Dolores Hidalgo

Sin duda alguna, este recinto religioso es una parada obligada en el estado. En el centro del Pueblo Mágico de Dolores Hidalgo, la Parroquia de Nuestra Señora de los Dolores marcó el inicio de la Guerra de Independencia en 1810. La primera piedra de su construcción se colocó el 2 de febrero de 1712, para finalizarse el 1778, cuenta con una fachada de cantera rosa labrada al estilo churrigueresco, con dos esbeltas torres de dieciocho varas de altura.

· Santuario de Jesús de Nazareno, Atotonilco

A tan solo 20 minutos de San Miguel de Allende, en el poblado de Atotonilco, se ubica el Santuario de Jesús del Nazareno, un templo que guarda en su interior majestuosos murales que le han dado el nombre de la “Capilla Sixtina Mexicana”. Se trata de uno de los centros devocionales más importantes de México, adornado con frescos, esculturas, retratos y obras de arte de estilo barroco que le brindan una belleza muy particular. Debido a su majestuosa arquitectura el 8 de julio de 2008 la Unesco lo incluyó en la lista del Patrimonio de la Humanidad.

· Basílica Colegiata de Nuestra Señora de Guanajuato, Guanajuato Capital

Ubicada en la Plaza de la Paz, en el centro de Guanajuato, se encuentra lo que se conoce como el hogar de la Vírgen de Guanajuato, un templo que tardó 25 años en construirse y que hoy en día está catalogada como Patrimonio de la Humanidad. La imagen de la patrona fue un obsequio del Rey Carlos I y su hijo Felipe II de España, como una forma de reconocimiento a la prosperidad minera, mismos que en agradecimiento patrocinaron la construcción del hogar de la Virgen de Guanajuato.

#turismo #religion #religioso #cultura #guanajuateando #guanajuato

0 notes

ccp-visualarts · 3 years

Photo

JONATHAN OLAZO Walang Imik, larawang nakaumbok na goma, 1986 Koleksyon ng Sentrong Pangkultura ng Pilipinas (CCP) #artPH

#sentrong pangkultura ng pilipinas #centro cultural de filipinas #cultural center of the philippines #culturalcenterph #ccp visual art #ccp vamd #jonathan olazo #walang imik #larawang nakaumbok sa goma #relief rubbercut #koleksyon ng ccp #ccp collection #filipino art #artPH

24 notes · View notes

kimmyjanerebulado21 · 3 years

Text

Hi, everyone! I'm Kimberly Jane Rebulado, a sophomore AB English student, and I'd like to share to you my first blog about the impact of the Spanish language in our educational and religious life.

(¡Hola! Mi llamo Kimberly Jane Rebulado, estudiante de segundo año de AB English, y me gustaría compartirles mi primer blog sobre el impacto del idioma español en nuestra vida educativa y religiosa.)

As we all know, the Philippines were under Spanish rule for more than 300 years, surpassing over 10 generations. Spanish was the language of government, education, trade, and religion throughout the three centuries of the Philippines being part of the Spanish Empire and continued to serve as a lingua franca until the first half of the 20th century. During the colonization of the Spaniards, Christianity was first introduced. The ancient Filipinos started to embrace the Spanish culture, including the Spanish language itself. This indeed brought a great impact to many Filipinos nowadays.

(Como todos sabemos, Filipinas estuvo bajo el dominio español durante más de 300 años, superando las 10 generaciones. El español fue el idioma del gobierno, la educación, el comercio y la religión a lo largo de los tres siglos en los que Filipinas fue parte del Imperio español y continuó sirviendo como lengua franca hasta la primera mitad del siglo XX. Durante la colonización de los españoles, el cristianismo se introdujo por primera vez. Los filipinos antiguos comenzaron a abrazar la cultura española, incluida la lengua española. De hecho, esto trajo un gran impacto a muchos filipinos hoy en día.)

Education (Educación)

The Spanish Language has brought a big contribution in our lives, especially when it comes to education. Ancient literature was collected and translated to Tagalog and other dialects. The Spanish language which became the literary language during this time lent many of its words to some dialects in the Philippines. Today, the Philippine Constitution provides that Spanish shall be promoted on a voluntary and optional basis, and is being somewhat revived in the Philippines by groups rallying to make it a compulsory subject in school.

(El idioma español ha aportado una gran contribución en nuestras vidas, especialmente en lo que respecta a la educación. La literatura antigua se recopiló y se tradujo al tagalo y otros dialectos. El idioma español que se convirtió en el idioma literario durante este tiempo prestó muchas de sus palabras a algunos dialectos en Filipinas. En la actualidad, la Constitución de Filipinas establece que el español se promoverá de forma voluntaria y opcional, y está siendo revivido de alguna manera en Filipinas por grupos que se unen para convertirlo en una asignatura obligatoria en la escuela.)

Religion (Religión)

In terms of religion, the Spanish language affects us in many ways of living, for it is the origin language of the Christian prayers, aside from Latin. The arrival of the Spaniards in 1565 brought Spanish culture and language editors, established a strict class system that imposed Roman Catholicism on the native population and soon spread Christianity from island to island. Their mission was implemented by the forced relocation of indigenous peoples during this time, as the uprooted natives turned to the foreign, structured religion as the new center of their lives.

(En cuanto a la religión, el idioma español nos afecta de muchas formas de vida, ya que es el idioma de origen de las oraciones cristianas, además del latín. La llegada de los españoles en 1565 trajo editores de lengua y cultura española, estableció un estricto sistema de clases que impuso el catolicismo romano a la población nativa y pronto extendió el cristianismo de isla en isla. Su misión fue implementada por la reubicación forzosa de los pueblos indígenas durante este tiempo, ya que los nativos desarraigados se volvieron hacia la religión estructurada y extranjera como el nuevo centro de sus vidas.)

1 note · View note

shytriumphbanana · 2 years

Text

Diseño de Interiores Públicos : Perspectivas de la industria y estrategias comerciales para 2030

mercado mundial Diseño de Interiores Públicos hasta hasta 2022 Por empresa, región, tipo y aplicación, Forecast to 2030 es un informe de investigación de mercado actual publicado con la ayuda del uso de mundial Mercado Vision. Los informes se clasifican según su uso, y el documento proporciona toda esta información para las principales ubicaciones y asociaciones internacionales. Ofrecemos una evaluación de las barreras tecnológicas, otros problemas y la efectividad del precio que impactan el mercado. Los puntos importantes discutidos y mencionados en el documento consisten en el tamaño del mercado, la situación operativa, los desarrollos de mejora actuales y objetivo de los segmentos del mercado, las características comerciales y las tendencias de consumo. Además,

El informe de mercado Diseño de Interiores Públicos cubre la innovación tecnológica, la consolidación de la industria, el potencial regulatorio y la desambiguación demográfica que cubre algunas regiones clave como [Norteamérica, Medio Oriente, América Latina, Europa y Asia Pacífico]. También se centra en la segmentación del mercado. según el tipo de producto, la aplicación, la región y el usuario final. Se discuten las previsiones del mercado para mejorar las decisiones de la empresa. Todas las vistas procesables están cubiertas en el informe de mercado junto con las estrategias seguidas por los jugadores clave y los perfiles de la empresa.

Solicite una copia de muestra de este informe @ https://marketdesk.us/report/global-public-interior-design-market-mr/710898/ # requestForSample

** [Nota: Los informes de investigación son solo para uso corporativo.]

[Detalles del informe de investigación]

Los mejores jugadores analizados en el informe son:

Areen Design Services IA Interior Architects Stantec HBA M Moser Associates Leo A Daly NBBJ Perkins Eastman Perkins+Will CCD Gold Mantis Callison Jacobs Wilson Associates AECOM Technology HOK Gensler Cannon Design DB & B Nelson SOM HKS SmithGroupJJR

Segmentación de mercado:

Dependiendo del tipo, el mercado es:

Recién decorado, decorado repetido

Dependiendo de la aplicación, el mercado es:

Museos, Sector Cultural, Centros de Experiencia, Otros

Geográficamente, este informe está segmentado en varias regiones clave, con ventas, ingresos, participación de mercado y tasa de crecimiento de Diseño de Interiores Públicos en esas regiones, de 2015 a 2030.

• América del Norte (EE. UU., Canadá y México)

• Europa (Alemania, Reino Unido, Francia, Italia, Rusia, Turquía, etc.)

• Asia Pacífico (China, Japón, Corea, India, Australia, Indonesia, Tailandia, Filipinas, Malasia y Vietnam)

• América del Sur (Brasil, Argentina, Colombia, etc.)

• Medio Oriente y África (Arabia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Egipto, Nigeria y Sudáfrica)

Impacto acumulativo de COVID-19:

En el Informe de mercado mundial Diseño de Interiores Públicos, los expertos comentaron sobre el impacto antes y después de COVID-19. El informe detalla las ventajas y desventajas en términos de crecimiento financiero y de mercado logrado durante esta crisis. A pesar de la gran recesión económica, el mercado de controladores electroneumáticos ha adoptado nuevas estrategias y ha desarrollado tecnologías para recuperarse. Los mercados están comenzando a buscar diferentes fuentes de financiamiento y enfoques comerciales para respaldarse en plataformas regionales y mundiales.

En consecuencia, el análisis de cuota de mercado analiza la cuota de mercado del software de composición musical de cada proveedor con respecto al mercado general. También estamos comparando la generación de ingresos con otros proveedores de la industria de software de composición musical en el mismo espacio. Los proveedores se comparan con otros proveedores en términos de generación de ingresos y base de clientes.

Para entender cómo se cubre el impacto de Covid-19 en este informe, pregunte@ https://marketdesk.us/report/global-public-interior-design-market-mr/710898/#inquiry

Preguntas clave respondidas en este estudio:

• ¿Cuál será el tamaño del mercado emergente Diseño de Interiores Públicos en 2030?

• ¿Qué región se anticipa que tendrá la participación de mercado más alta en el mercado de Diseño de Interiores Públicos?

• ¿Cuál es la ventana de oportunidad competitiva estratégica en el mercado mundial Diseño de Interiores Públicos?

• ¿Cuáles son las tendencias tecnológicas y el marco regulatorio del mercado mundial Diseño de Interiores Públicos?

• ¿Qué tendencias, desafíos y barreras afectarán el desarrollo y el tamaño del mercado mundial Diseño de Interiores Públicos?

• ¿Cuál es el tamaño del mercado y el pronóstico del mercado mundial Diseño de Interiores Públicos?

Los elementos clave del informe de mercado Diseño de Interiores Públicos se destacan a continuación:

1]. Descripción comercial: una descripción distintiva de las operaciones y unidades comerciales de la empresa.

2] . Estrategia corporativa: resumen de un analista de la estrategia comercial de la empresa.

3]. Análisis FODA: una evaluación distintiva de las fortalezas, debilidades, oportunidades y amenazas de la empresa.

4]. Historia de la empresa – Avance de las principales actividades relacionadas con la empresa.

5]. Productos y servicios destacados: una lista de los productos, servicios y marcas más importantes de la empresa.

6]. Competidores clave: una lista de los principales competidores de la empresa.

7]. Ubicaciones clave y subsidiarias: una lista y detalles de contacto de las ubicaciones clave y subsidiarias de la empresa.

Índices financieros detallados de 5 años: los índices monetarios máximos más recientes se derivan de los estados financieros anuales publicados con la ayuda de grupos de usuarios con un registro de 5 años.

Compre este informe@ https://marketdesk.us/purchase-report/?reportId=710898&licenseType=corporate_user&action=Purchase+Report

¿POR QUÉ MARKETDESK.US?

En 2022, debe comprender las tendencias del mercado Diseño de Interiores Públicos más que nunca. Mercadodesk.biz lo ayudará a obtener una imagen real del panorama de la industria Diseño de Interiores Públicos. Para que pueda determinar la dirección en la que se dirige. Somos innovadores.

Contáctenos:

Marketdesk.es

ID de correo electrónico: [email protected]

Teléfono: +1(857)4450045

0 notes

kathmurillo · 6 years

Text

Viviendo y viajando por India

Hola.

Comienzo a escribir sobre mi experiencia en India sentada en la silla vieja de un balcón polvoso y un poco abandonado en un apartamento en la ciudad de Ahmedabad. El lugar donde he estado viviendo las últimas 5 semanas. El lugar al que he venido con la intención de aprender, desaprender, de alguna manera encontrar inspiración y motivación.

Esta aventura comenzó hace un par de meses cuando conocí a la fundadora de Design for Change. Una mujer apasionada por la vida y con mucha energía positiva. Cuando la escuchaba contar su historia en el set de grabación solo podía pensar, “quisiera tener una historia así que contar”. Hace 18 años Kiran Bir Sethi construyó lo que se ha convertido ahora en un gran imperio, The Riverside School. Una escuela en India a la que llaman el pequeño oasis enmedio del caos, un lugar donde todos creen en él yo puedo y donde los niños son los protagonistas de historias de éxito y superación.

— Cuéntame más de Riverside ¿crees que los niños aprenden mejor con estas metodologías?, le pregunté. — Te puedo contar muchas historias pero es mejor si vienes a India, me contestó con una sonrisa de oreja a oreja y con una mirada tan cálida que nunca olvidaré. Ir a India, era una frase que nunca me había formulado, una idea que nunca había llegado a mi cabeza pero… ¿porque no?

El 11 de julio comencé mi viaje a un país del que había leído mucho en los previos días y al que iba con muchos nervios, ansias e ilusión. Al aterrizar en Ahmedabad, una ciudad gigante con millones de habitantes y con un potencial de crecimiento sorprendente, el choque cultural fue muy fuerte. El ruido de los coches era ensordecedor pero más que eso diría que estresante. No estaría exagerando al decir que habían unos 100 taxistas esperando en la salida del aeropuerto para ofrecer sus servicios a los viajeros. Tomé un taxi directo a Riverside, después de más de 15 horas de viaje Riverside sería mi primera parada en India.

En una zona restringida de Ahmedabad, ahí estaba la escuela de la que todo el mundo está hablando. Unas semanas atrás habían recibido un premio de las manos de Hillary Clinton y la fotografía estaba colgada en el pasillo de entrada a la escuela. Pero no era un pasillo común y corriente, nada es así en esta escuela. Todo es muy colorido, lleno de vida y paz. Todo correctamente ordenado, casi parecía que cada cosa había sido colocada en su lugar con un propósito. La experiencia en Riverside fue enriquecedora, inspiradora y maravillosa.

Vivir en India ha sido la aventura más retadora que he tenido. Estar en una cultura totalmente nueva para mi, conocer sus costumbres y tradiciones y vivirlas. Estaba determinada a vivir en Ahmedabad y no solamente ser una turista y en la línea con este deseo las siguientes 5 semanas se llenaron de experiencias únicas. Utilicé el transporte público, los viajes en tuc tuc eran lo más extremo, incluso podía pedirlos desde la aplicación de Uber. Comí solo comida típica, salía a caminar por las tardes, visité varios templos, fui a los festivales y al famoso Gandhi Ashram (antigua casa de Gandhi) que le da un ambiente de paz a esta ruidosa ciudad. Me tomó un par de días acostumbrarme al incesante ruido de los coches sonando sus bocinas cada 3 segundos, al monstruoso tráfico, al clima caluroso y húmedo, al acento indio y a la comida tan condimentada. Pero solo fue eso, un par de días.

Vivía en un apartamento con otras 5 personas, todos estábamos visitando Riverside School y nos hospedamos en la Guest House. Cada quien estaba en India con un propósito distinto pero todos estábamos allí para conocer Riverside. Chloe de Francia, Beth de Reino Unido, Neill de Irlanda, Antonio de España y Gayathri de India. Compartimos 5 semanas juntos. Comíamos en la escuela, una de las madres vendía su comida así que todos aprovechamos para evitar cocinar, básicamente porque no teníamos mucho tiempo para hacerlo. 40 rupias el desayuno y 60 el almuerzo, lo que equivalía a 1 euro diario. Por la noche Gayathri siempre cocinaba la cena, nosotros intentábamos ayudarle pero estaba muy claro que ella era la dueña de la cocina. Gayu sabía utilizar todos los instrumentos que son un tanto distintos a los que yo conocía, sabía cómo utilizar las especies y también sabía cocinar comida vegetariana. Ella era la mejor en la cocina y cuando no estaba intentábamos cocinar (era nuestra oportunidad para usar menos chile) o íbamos a comer al food truck que estaba a un par de minutos de nuestro apartamento. La última vez que fuimos al Food Truck llovió tanto que ya no encontrábamos el sentido en evitar mojarnos así que decidimos bailar bajo la lluvia y caminar a casa cantando y saltando en cada charco que veíamos, un chico que pasaba con una carreta se nos unió a nuestra felicidad y comenzó a seguirnos y a cantar con nosotros.

El primer fin de semana en India fui a la procesión de Rath Yatra un evento religioso que se celebra cada año para honrar a su dios Jagannath. Era impresionante ver la cantidad de personas en las calles esperando que pasara la procesión para poder honrar a sus dioses. Iniciando el desfile habían elefantes con decoraciones muy coloridas en sus caras, camellos, por lo menos unas 100 carrozas y mucho personal de la policía. Había un equipo especial para controlar los elefantes en caso de que algo saliera mal pero ellos están muy acostumbrados a este tipo de eventos.

La procesión duró todo el día, nuestra intención era comenzar a verla desde la mitad del trayecto pero había tanta gente que quedamos atrapados en un mar de personas. El calor sofocante y mi estatura no me permitían ver absolutamente nada, así que decidimos movernos al final del desfile para ver cuando llegasen allí las carrozas. Al estilo indio nos subimos 4 personas en una motocicleta y después de unos minutos ya estábamos al final del desfile. En el camino vi muchas cosas que seguramente no habria visto como turista. Pasamos por el viejo Ahmedabad, donde hay barrios muy pobres y familias viviendo con lo mínimo. Mientras esperábamos, muchas familias llegaron y se sentaron en el suelo a comer, habían muchos vendedores en las calles y los policías muy amigables se acercaban a platicar con nosotros. — “¿De dónde eres?”, una pregunta que me costaba mucho contestar. — Honduras, era siempre mi primera respuesta pero al ver sus caras de duda, añadía “pero estoy viviendo en España”. La conversación inmediatamente giraba hacia España, un país más familiar para ellos, desde entonces comencé a explicar dónde queda Honduras y a veces mostraba un mapa para aclarar que centroamérica no es Estados Unidos.

Los siguientes fines de semana estuve viajando a ciudades cerca de Ahmedabad. Mount Abu, un lugar precioso en el estado de Rajasthan. Viajé con unos amigos franceses que conocí gracias a Riverside y nos quedamos en un hotel en la montaña. Estábamos muy contentos de poder respirar aire fresco y alejarnos un poco de la ruidosa ciudad, o eso pensábamos. La mañana siguiente el ruido del tráfico nos despertó y comenzamos nuestro viaje a la montaña. Para poder subir la montaña necesitábamos un guía, así que Charles nos acompañó en la caminata de 4 horas. En el camino disfrutamos mucho la conversación y casi al finalizar el recorrido nos detuvimos en lo más alto de la montaña con vistas impresionantes y dedicamos 15 minutos a meditar. Charles nos contó que es algo que él acostumbra hacer y quería compartirlo con nosotros. Puso música muy relajante y cada quien busco un lugar donde sentarse. Durante un cuarto de hora estuvimos en silencio. Parecían mucho más que 15 minutos, me sorprendió lo lento que puede pasar el tiempo cuando te detienes a pensar y estar en silencio. Cuando acabó el tiempo de meditación, aprovechamos a hacer un par de fotografías y seguimos el recorrido hasta llegar al final donde nos estaba esperando nuestro conductor. Tuvimos un guia y un conductor por el fin de semana pero creanme que fue uno de los viajes más baratos que he hecho, el precio de todo en India es impresionantemente bajo. Charles nos invito a su casa a tomar Chai y también quería mostrarnos una serpiente que había encontrado hace un par de días en la montaña. Mount Abu es bellísimo, Charles nos explico que era uno de los destinos turísticos favoritos de los británicos en el tiempo que India era una colonia y no me quedaba duda del porque. Habían muchos templos, la flora y fauna eran impresionantes y el lago le daba un encanto especial a esta ciudad.

Ahmedabad-Jaipur-Agra fue la ruta para el penúltimo fin de semana en India. Aunque sabía que Agra era un destino muy turístico y que probablemente sería lo más loco viajar allí sola, realmente quería conocer el Taj Mahal, así que no dude en hacerlo. Comencé mi viaje volando hacia Jaipur y me quedé ahí la primera noche en un hostal para mochileros, aunque viajaba sola ese día conocí muchas personas. Para mi sorpresa, habian muchos españoles y latinoamericanos viajando por Agra y muchos de los locales, especialmente los vendedores, hablan español. Conocí dos chicas australianas que estaban en India para aprender Yoga, una chica estadounidense y una de Filipinas que también estaban viajando solas y dos chicas españolas que estarían viajando por India todo el verano. Me encantó ver que muchas chicas estaban viajando solas a pesar de todo lo que se puede leer en internet acerca del país. Personalmente, en ningún momento me sentí insegura y los locales intentaban ayudarme cada vez que se los pedía. Nunca me enfermé con la comida de la calle o los restaurantes y las personas eran muy curiosas, algunos me pidieron tomarse fotos conmigo, es algo que hacen con todos los turistas. No disfrutaba mucho ser el centro de atención pero con el tiempo aprendí a ignorar las miradas.

La primera noche en el hostal, el staff preparó una clase de bollywood dance, el baile básicamente consistía en mover cada parte de tu cuerpo con muchísima intensidad, no podíamos parar de reirnos. Al dia siguiente tome un tren hacia Agra, era la primera vez que tomaba un tren en India. Me sentí muy contenta cuando logré descifrar la señalización de los vagones y al entrar pude encontrar fácilmente mi asiento. Se notaba que era mi primera vez en un sleeper train así que los pasajeros me ayudaron a encontrar las almohadas y sábanas. El tren consiste en camarotes de tres niveles en los que puedes dormir durante el viaje. Al llegar a Agra, después de insistir a un taxista que dejara de seguirme porque ya estaba esperando mi Uber y no necesitaba que me llevara a ningún lado, puede comenzar el camino al Taj Mahal. El conductor no hablaba inglés pero no me preocupaba porque la mayoría no lo hace y así había estado viajando todo ese tiempo. Así que en medio de señas y traductor, pude llegar al Taj Mahal. Mientras caminaba hacia la entrada, no parecía real, vendedores y guías turísticos que estaban en la entrada del monumento se abalanzaron a ofrecerme cosas pero estaba tan asombrada de estar allí que no recuerdo haberles contestado, simplemente camine viendo a mi alrededor y seguramente con una cara de asombro y felicidad.

Tenía frente a mi una de las maravillas del mundo. Tal como se ve en las fotografías; grande, blanco, resplandeciente, majestuosos, el Taj Mahal. Al igual que todo en India, estaba repleto de personas, hacia muchísimo calor y el cielo estaba muy despejado por lo que se podía sentir el sol, diferente a Ahmedabad que estuvo nublado durante casi toda mi estadía. Termine mi visita a Agra cenando en la azotea de un hotel con vistas al Taj Mahal. Me impresionó mucho ver las casas pequeñas y los edificios viejos alrededor de este impresionante monumento que fue construido hace casi 400 años y tomo 23 años en construirse. El Taj Mahal es básicamente una tumba para una de las esposas del antiguo emperador musulmán. La historia cuenta que entre ellos había una historia de amor muy especial y cuando ella murió él quedó devastado y se propuso construirle a su amada la tumba más hermosa que el mundo haya visto. Anteriormente el interior y exterior del Taj Mahal estaba cubierto de piedras preciosas, muchas de ellas han sido robadas y su construcción dejo al emperador y a la ciudad en una fuerte crisis económica.

Jaipur, mi ciudad favorita. La ciudad más limpia y ordenada que vi en India, la llaman la ciudad rosa porque muchos de sus edificios antiguos están construidos con arenisca roja y rosa. Me sorprendió muchísimo el Hawa Mahal, creo que estuve ahí unas 4 horas, es un palacio construido para que las mujeres reales pudieran observar la vida cotidiana de las calles de la ciudad sin ser vistas. El edificio está lleno de ventanas y desde ellas se podía ver hacia la calle principal de Jaipur. Ese día la cobertura móvil dejó de funcionar así que hice todo mi recorrido caminando y con google maps offline, disfruté mucho pasar el dia caminando por Jaipur y no quería enfrentarme al regateo y explicaciones eternas a los conductores para poder llegar a mis destinos. Visite el museo del City Palace, probablemente el mejor museo que he visto en India, tenía explicaciones de todas las exhibiciones (si has visitado museos en India sabrás porque esto me sorprendió) y casi todo estaba traducido al inglés y muy bien conservado. Por la tarde visité más museos, me detuve un momento para pasear por el central park y tome una limonada en un puesto de café con un amigo que conocí en Jaipur (generalmente habría sido un café pero el clima no estaba para café).

Esa noche regresaba a Ahmedabad así que volví al hostal por mi mochila y antes de irme fuimos a cenar a una azotea todos los huéspedes del hostal. Viajé en el tren toda la noche y a la mañana siguiente ya estaba en Ahmedabad. Me encantó la sensación de estar volviendo a casa, cuando has estado un par de semanas en un lugar nuevo este comienza a sentirse como tu nuevo hogar.

India es una aventura, cuando me refiero al país lo describo como loco, desordenado, caótico, ruidoso..., pero es una aventura que vale la pena vivir. Es un país que volvería a visitar sin duda. No es un destino turístico para relajarse sino para descubrir, aprender, salir de la zona de confort y volver a casa con muchas reflexiones, pensamientos e ideas.

#traveling #backpacking #india #jaipur #agra #rajasthan #viviendoenindia #viajandoporindia

2 notes · View notes

metamatema · 4 years

Text

Javier Sicilia. Cuando la violencia acaba con la poesía

[publicado originalmente, en mayo de 2011, en Distintas Latitudes]

En los últimos años en México se han dado varias manifestaciones, verdaderamente multitudinarias, bajo la exigencia de revertir el desborde de la inseguridad. Movimientos detonados por organizaciones civiles o personas que se volvieron visibles tras sufrir un embate del crimen organizado y responder de una manera que no podemos llamar sino heroica.

Las últimas de estas marchas han sido encabezadas por un personaje que sólo era conocido en el ámbito cultural: el poeta Javier Sicilia, quien, tras el asesinato de su hijo Juan Francisco, comenzó una serie de acciones contra la violencia, enmarcadas en una renuncia: ha abandonado la poesía.

Como es natural, los medios se han enfocado en este Javier Sicilia, el activista social. Pero poca atención le han dado a su labor como poeta, y mucho menos han atendido a esta renuncia a la escritura, que lleva en sí un símbolo de protesta y aflicción.

Este texto es una necrología del poeta. Este breve vuelo sobre una obra que se ha dado por acabada nos enfrentará con un vórtice en el que arte y realidad chocan con violencia.

Desde su primer poemario, Permanencia en los puertos (1982), podemos apreciar la raíz de la que parte toda su obra: la poesía mística de los Siglos de Oro. Y no sólo en los hallazgos formales, también están el mismo tema y búsqueda: «había encontrado la fuente de mi poesía: el misterio de Dios en el alma», dice Sicilia en el prefacio de la edición de 2004 de La presencia desierta, título bajo el cual recopilaba su trabajo poético.

Para entender el peso de las afirmaciones cristianas en este primer libro, basta un fragmento:

pues la vida del hombre está en su muerte,

como el vuelo del cuervo en la presteza

de sus alas.

Las variaciones sobre el tema de la muerte, convertida mediante la fe en algo benéfico (mismas que santa Teresa de Jesús sublimó con su «que muero porque no muero»), alcanzan un abierto tono celebratorio. El final como triunfo.

¡Qué intensidad, qué paz no se diluye

sobre el inmenso abismo que construye!

Al tiempo en que se es tiempo el cuerpo trenza

esa abismal Mirada, la más tensa.

¡Ah, qué instantes de vida, qué entender!,

fluye el tiempo y morir es comprender.

Pero en Permanencia en los puertos también se halla el germen de la Materia (así, con mayúscula) entendida como el medio mediante el cual podemos percibir a Dios (obviamente también con mayúscula) e incluso interactuar con él. Esta digresión del misticismo original evolucionará en la poesía de Sicilia y permitirá el ingreso de preocupaciones sociales, y del canto al cuerpo y sus sensaciones.

En Oro (1990) el centro de la escena lo ocupa la unión entre el alma y Dios, es decir, en este caso escuchamos el eco de san Juan de la Cruz. La diferencia, como ya lo habíamos apuntado, es que aquí sí está presente el cuerpo, intermediando:

No hay azar, no hay acaso,

sólo tu aliento, Amor, que irreductible

nos funda y en un trazo,

oscuro, imperceptible,

nos hace adivinarte en lo sensible.

Trinidad (1992) es un poema de largo aliento que discurre sobre el tema que el título anuncia. El concepto principal es la kénosis de Cristo, es decir, el acto mediante el cual Dios se “vació a sí mismo” en un cuerpo mortal; para así sacrificarse y redimir los pecados de la humanidad.

Esos años fueron los más fecundos para la poesía de Sicilia. Y en cada entrega iba desarrollando características específicas que después emplearía a coro. Así, en Vigilias (1994) creó poemas en torno a escenas y personajes bíblicos, en honor a santos y, en la sección llamada ‘Vigilias ante la vida’, encontramos ya en plenitud el canto al cuerpo, así como oraciones. En Resurrección (1995), hay un interesante diálogo (directo, es decir, se les invoca por su nombre) con poetas como José Gorostiza y Octavio Paz. Es un intento por reconciliar el concepto de resurrección con las imágenes mentales en la poesía de estas figuras ineludibles de la poesía mexicana.

Pasó un lustro para que apareciera Pascua (2000), poema en cinco cantos en el que la muerte es otra vez el motivo. Sólo que aquí ya no es sólo el pasaje para estar con el Señor. Aquí la muerte ya tiene un rostro tangible:

No comprendo la muerte y, sin embargo,

si desciendo a su noche y presto oído,

descubro que alguien canta

Y después de varios intentos por adivinar qué o quién emitía el canto se revela que:

…Javier, somos nosotros,

tus muertos, ¿no recuerdas?, los que amaste,

por quienes duerme todo y estás triste.

Desde luego, la fe no tarda en hacerse presente, es lo único que puede consolar ante esta ausencia:

Mas no hemos muerto, no, estamos vivos;

transfigurados fuimos por el Cristo

y tenemos un cuerpo que no miras

Pero quiero destacar el giro que se da unos versos más adelante, donde aparece la sombra de uno de los teoremas que Spinoza demuestra en su Ética: Hay algo del cuerpo que permanecerá por siempre, es imposible destruirlo por completo.

Nuestro cuerpo no ha muerto, nunca ha muerto.

Murió la carne que informó en el mundo,

mas no el cuerpo, Javier, que aún recuerdas,

aquello que ordenaba la materia

y se expresaba en ella y no era ella.

Ese algo, para Spinoza, es la idea que Dios tiene del cuerpo.

En 2004 se publica por vez primera Lectio. En él vemos una suerte de síntesis de lo que representaron Vigilias y Resurrección. Es decir, la representación de pasajes de la Biblia apoyada por «algunos poemas de los más altos poetas», como el mismo Sicilia afirma en el pequeño prólogo al conjunto. La intención es desentrañar en esos poemas (entre cuyos autores se encuentran Seféris, Rilke y Eliot) las huellas de Dios.

El reconocimiento más importante que puede recibir un libro de poesía en México es el Premio Nacional de Poesía Aguascalientes. Javier Sicilia lo obtuvo en el 2009 con Tríptico del desierto, publicado ese mismo año. A lo largo de este libro hay una difuminación sensible en la figura de Dios (muchas veces aparece nombrado como «el dios», así: con minúscula). Las certezas que brinda la doctrina religiosa ceden paso a largas cadenas de dudas:

¿Qué templo es éste,

voces que llegan, voces de todas direcciones,

estallidos, tumultos, estatuas compungidas, jingles y bagatelas?

¿Jerusalén, San Pedro, Montserrat, Guadalupe?,

y aquellos, los que duermen y no velan conmigo,

¿quiénes son, por qué duermen?

Sólo al final de libro se conjuga un pasaje del evangelio de Lucas con las figuras de Dante y Beatriz para ilustrar la idea de que, aunque Dios puede no ser visible en ocasiones, siempre está presente.

En el aspecto formal, en este libro se lleva al máximo la transmigración de poemas de Arseni Tarkovski, Rilke, Eliot y Celan al discurso del poeta. La forma en la que se ejecutó este recurso levantó una polémica importante. En el fondo una ramificación de la discusión que se ha dado alrededor de las nociones de Autor y Tradición, y las formas en las que es posible que se intersecten.

Javier Sicilia escribió su último poema en un avión. Regresaba de Filipinas tras enterarse de la muerte de su hijo. Él, para quién la poesía era esencialmente una forma de oración, decidió callar. Él, quien tanto admiró a Paul Celan, ese poeta judío que rebatió con poesía la afirmación de Adorno (“Escribir poesía después de Auschwitz es un acto de barbarie”), le dio la razón al filósofo y no al poeta. Para él la poesía ya no es posible.

#textos #ALC

0 notes

ccp-visualarts · 3 years

Photo

ANITA MAGSAYSAY-HO Tatlong Babae na May Mga Basket, oleo sa kambas, 1976 Koleksyon ng Sentrong Pangkultura ng Pilipinas (CCP) #artPH

#ccp #sentrong pangkultura ng pilipinas #centro cultural de filipinas #cultural center of the philippines #ccp visual arts #ccp vamd #anita magsaysay-ho #tatlong babae na may mga basket #three women with baskets #larawang-pinta #painting #oleo sa kambas #oil on canvas #sining biswal #visual arts #filipino art #koleksyon ng ccp #ccp collection #artPH

35 notes · View notes

i-abraham-posts · 4 years

Text

Países Megadiversos

Son 17 los países megadiversos que albergan el mayor índice de biodiversidad del planeta que atesoran el 70% de las especies reconocidas del planeta. La calificación esta dada por el Centro de Monitoreo de la Conservación del Ambiente (CMCA), un organismo del Programa de las Naciones Unidas para el Medio Ambiente.

¿Qué es Megadiverso?

Megadiverso es un término que está relacionado con el concepto de biodiversidad y que se refiere a la a la gran variedad de formas de vida que existen en la Tierra, es decir, tanto animales terrestres y marinos, como plantas.

Características

Geografía

Están ubicados en zonas tropicales como en Latinoamérica, Asia, África y Oceanía. No existe ningún país europeo calificado como megadiverso. Los países se valoran globalmente según el número y el nivel de especies endémicas presentes y, aunque en la naturaleza no existan fronteras, esta clasificación puede servir para concienciar y proteger la biodiversidad, concretamente en los países donde es más abundante y, en muchas ocasiones, frágil.

Tamaño

Son países de gran tamaño que ocupan, por ello abarcan diferentes tipos de territorios y especies de animales y plantas. Pero aun así es solo el 10% de la superficie mundial que alberga el 70% de la diversidad biológica terrestre del planeta.

Aislamiento

La separación de islas y continentes ha permitido el desarrollo de floras y faunas únicas. En México se conjuntan la fauna y flora de dos continentes que estuvieron mucho tiempo aislados (Norteamérica y Sudamérica).

Diversidad de paisajes

La complejidad de los paisajes con montañas, confieren diversidad de ambientes, de suelos y de climas.

Estos son los 17 países megadiversos

MÉXICO

Según la Comisión Nacional para el Conocimiento y Uso de la Biodiversidad, más del 45% de las especies de anfibios y reptiles son endémicas y existe un gran número de especies de flora únicas en el mundo, como la palma de Guadupe. Además, el Golfo de California es hogar de prácticamente el 40% de las especies de mamíferos marinos del mundo.

AUSTRALIA

Hogar de koalas, canguros y el mayor arrecife de coral del mundo, este país de más de 7 millones de km2, alberga entre 660.000 y 700.000 especies de fauna y flora

BRASIL

Es el hogar de la mayor parte de la selva amazónica denominado como pulmón del mundo. Este país se ha convertido en el hogar del 20% de agua dulce del mundo, de humedales, bosques, sabanas y campos, entre los que florecen prácticamente 44.000 especies de plantas. Como flora y fauna endémicas, se encuentran el tití negro, la rana dorada venenosa y la planta de bambú Apoclada simplex.

CHINA

Es uno de los países con mayor diversidad de especies de pájaros, superando las 1.200. En sus tierras se pueden encontrar animales endémicos como pandas, antílopes tibetanos o tigres del sur de China.

COLOMBIA

Atesora prácticamente el 10% de la biodiversidad del planeta en su 1.1 millones de km2. En esta extensión se hallan centenares de ecosistemas diferentes, hábitat de un gran número de anfibios y aves, algunos de ellos en peligro de extinción.

ECUADOR

El país más pequeño de la lista. También Las islas galápagos son parte de este. El país cuenta con una treintena de volcanes, numerosos lagos y una parte de la selva amazónica

ESTADOS UNIDOS

La gran extensión de este país hace que sea el hogar de una gran variedad de ecosistemas, que van desde desiertos hasta bosques tropicales, dónde habitan especies como el águila calva, símbolo de Estados Unidos, el mapache boreal o el puma.

FILIPINAS

El archipiélago de las Filipinas cuenta con unas 7.000 islas en las que encontrar playas paradisíacas, humeantes volcanes y arrozales de postal.

INDIA

En la India se encuentran dos puntos calientes de biodiversidad o hotspot; es decir, zonas del planeta donde hay una mayor concentración de biodiversidad. Estos se hallan en los Ghats occidentales, donde se encuentran bosques y selvas tropicales, y en los Himalayas orientales.

INDONESIA

Alrededor de 17.000 islas conforman Indonesia, un archipiélago que en su parte occidental abundan especies asiáticas, mientras que en la oriental lo hacen las de Oceanía.

MADAGASCAR

Se encuentra una gran variedad de anfibios únicos en el mundo, pero también los conocidos lémures, el geco diurno y varias especies de tortugas y camaleones. Sin olvidar los baobabs: en Madagascar crecen seis de las ocho especies que existen.

MALASIA

Se encuentran las selvas primarias, uno de los ecosistemas más antiguos del planeta, que se han conservado gracias a los parques nacionales y proyectos de conservación.

PAPÚA NUEVA GUINEA

Atesora humeantes volcanes, montañas revestidas de jungla y arrecifes de coral, en los que habita una inmensa diversidad cultural y biológica. La totalidad de sus costas y fondos marinos están comprendidos dentro del área conocida como Triángulo de coral, la zona de mayor riqueza coralina y una de las de mayor biodiversidad del mundo.

PERÚ

En Perú se hallan tres regiones bien diferenciadas: las montañas de los Andes, la costa del Pacífico y la selva amazónica, donde habitan animales autóctonos como la llama, la alpaca y el cóndor.

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DEL CONGO

En la cuenca del río Congo habitan el okapi y el chimpancé pigmeo, más conocido como bonobo, entre otras especies. También cuenta con el Parque Nacional más antiguo de África, el de los Montes Virunga, donde habitan gorilas de montaña.

SUDÁFRICA

Muchas de las especies que se encuentran en el extremo sur del continente africano son endémicas, como el Topo Dorado de nariz o el Conejo Riverine. Los leones de melena negra, las tortugas leopardo y los pájaros turaco son algunas de las especies más peculiares del país

VENEZUELA

De clima tropical, es el hogar ideal para plantas y anfibios, como la rana venenosa de Sira. Desde las cumbres andinas hasta la costa caribeña, pasando por humedales, el Amazonas y una sabana repleta de tepuyes (hogar del Salto Ángel, el mayor salto de agua del mundo).

0 notes

votontam · 4 years

Text

Foro de Cooperación entre América Latina y Asia del Este

Aproximación a FOCALAE. Su identidad, particularidades y estado actual de su desarrollo.

El Foro de Cooperación América Latina-Asia del Este cuenta con 34 Estados miembros, sin secretaría ni financiación propia con el objetivo de promover el acercamiento de ambas regiones en todos los ámbitos, el que aún no ha tenido el despliegue y profundidad que potencialmente tienen las relaciones entre ambas regiones.

Congrega a 18 países de América Latina (se incluye en esta denominación a los países del Caribe), a saber: Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, México, Nicaragua, Panamá, Paraguay, Perú, República Dominicana, Uruguay y Venezuela (Honduras, candidatura en suspenso. Surinam, candidatura a ser aprobada en la V Reunión Ministerial). Por la parte asiática, lo componen los 10 países miembros de la Asociación de Naciones del Sudeste Asiático (ASEAN): Brunei Darussalam, Camboya, Filipinas, Indonesia, Malasia, Myanmar, República Democrática Popular Lao, Singapur, Tailandia, Vietnam, más Australia, China, República de Corea, Japón, Mongolia y Nueva Zelandia.

La Argentina es Coordinador Regional por América Latina desde el 2007, habiendo sido reelecto por los miembros en la Reunión Ministerial en Tokio en enero de 2010, mientras Indonesia sucedió a Japón como Coordinador por Asia del Este. La V Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores, instancia máxima de reuniones, tendrá lugar en Buenos Aires el 22 de agosto de 2011. Ello significará la presencia de 34 Cancilleres de ambas regiones, entre los que figuran países asiáticos prioritarios para el desarrollo del diálogo y la cooperación.

Es un foro de diálogo político y cooperación internacional, al que los países asiáticos otorgan importancia para desarrollar y profundizar las relaciones entre ambas regiones, las que se destacan, entre otras cosas, por ser las que más rápidamente salieron de la crisis económica internacional. FOCALAE constituye un marco propicio para colocar a la Argentina en el punto de interés de la región Asia-Pacífico, la que se consolida como un centro geopolítico, comercial, tecnológico y financiero de creciente peso mundial.

FOCALAE es el único mecanismo de concertación multilateral permanente entre las dos regiones. Posibilita la creación de nuevos mecanismos de cooperación y de acción conjunta en diversas áreas, tales como, entre otros, la lucha contra la pobreza, el fomento del comercio, el desarrollo de la tecnología de la información, y la generación de una red de colaboración e intercambio intelectual y cultural. El enfoque multidisciplinario de la acción del Foro se considera un intento útil para enfrentar los desafíos de la presente globalización para los países que integran ambas regiones.

Algunos datos para destacar del FOCALAE1:

el 40% de la población mundial habita en estas regiones (32% en Asia y 6% en América Latina),

entre ambas regiones producen el 25% del PBI mundial (20% Asia y 6% América Latina),

ocupan el 25% del territorio mundial total;

las exportaciones alcanzan el 30% y las importaciones el 25% del total global (América Latina participa en un 5%);

comercio bi-regional crece más rápido que el promedio mundial. Aún resta potencial sin aprovechar;

la producción de petróleo es del 20% total global y

las reservas comprobadas de petróleo alcanzan el 13% del total global;

la producción de electricidad alcanza al 32% del total global;

emisión de CO2 (2006) FOCALAE: 35,6% (Asia: 30.9%, América Latina: 4.7%)2;

superficie forestal (2005) FOCALAE: 37, 6% (Asia: 15.3%, América Latina: 22.3%)3

Algunos datos sobre Asia del Este4:

Altas tasas de crecimiento económico, superiores a las de otras regiones del mundo. Positiva tendencia a futuro.

Fuerte modernización económica.

Exportaciones fundamentalmente compuestas por manufacturas.

Desigual distribución del ingreso en los países de la región.

Países con las mayores reservas internacionales del mundo (China y Japón)

Fuertes tensiones políticas y sociales en algunos países. Contrastes sociales y culturales.

Creciente apertura hacia la democracia, aceptando un modelo parecido al occidental. Sentido de futuro.

Búsqueda del reconocimiento del peso específico de Asia en el mundo.

Los principios guías de funcionamiento de FOCALAE se encuentran delineados en el Documento Marco del Foro, el que fue creado en la Primera Reunión de Altos Funcionarios (SOM I) en Singapur, 1- 3 de Septiembre de 1999 y adoptado en la primera Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores (1 FMM) en Santiago de Chile 29- 30 de Marzo de 20015. En el mismo se detallan los siguientes aspectos:

La interdependencia económica global es una realidad que no puede ser ignorada. El mercado global es altamente desparejo en sus efectos y por sí mismo no crea cohesión internacional. La dicotomía entre las dimensiones económicas y políticas de la interdependencia internacional debe ser analizada. Un sentimiento de cohesión global y de integración entre las regiones debe ser estimulado como un medio para asegurar que la interdependencia beneficie a todos y que se preserve la paz y la estabilidad internacional.

Justificación

La tecnología ha morigerado los efectos de la distancia geográfica existente entre Asia del Este y Latinoamérica y creado las oportunidades para desarrollar todas las potencialidades que ofrecen los intercambios más estrechos entre nuestras regiones. América Latina y Asia del Este están conformados principalmente por países en desarrollo que comparten muchas preocupaciones y problemas similares. El foro tratará asuntos y problemas comunes y explorará nuevas vías de cooperación. América Latina y Asia del Este son regiones económicamente dinámicas y complementarias entre sí. Hay un enorme abanico de oportunidades para la cooperación política, social, cultural, académica, económica o de otros tipos. La cooperación y los vínculos más estrechos entre América Latina y Asia del Este van a ser de beneficio mutuo y contribuirán a la paz y estabilidad regional e internacional.

Propósitos

El propósito del Foro es promover el entendimiento, el diálogo político y económico, y la cooperación en todas las áreas de manera de alcanzar relaciones más fructíferas, efectivas y una estrecha cooperación entre las dos regiones. El Foro deberá adoptar un enfoque multidisciplinario y podría incluir tanto a los sectores públicos como privados.

Objetivos

Los principales objetivos son:

Incrementar el entendimiento mutuo, la confianza, el diálogo y la cooperación entre los estados miembros con miras a enriquecer y compartir experiencias y desarrollar nuevos vínculos de cooperación.

Concretar las potencialidades de cooperación multidisciplinaria, "inter alia", en economía, comercio, inversión, finanzas, ciencia y tecnología, protección ambiental, cultura, deportes, turismo e intercambios de personas.

Expandir espacios de convergencia acerca de asuntos políticos y económicos de importancia internacional con miras a trabajar conjuntamente en diferentes foros internacionales para salvaguardar nuestros intereses comunes.

Principios

El foro debería mirar hacia adelante y estar orientado hacia el futuro. Deberá ser voluntario, informal y flexible en sus procedimientos de trabajo. Se guiará de acuerdo a los principios básicos del derecho internacional, en particular:

Respeto de la soberanía y la integridad territorial de cada uno;

No interferencia en los asuntos internos de cada cual;

Igualdad, beneficio mutuo y desarrollo común;

Respeto por las culturas y valores sociales propios,

Toma de decisiones por consenso.

Participación

El foro está constituido por Estados soberanos que participan en su calidad nacional individual. La membresía al Foro estará abierta a todos los países soberanos comprometidos en la promoción de mejores relaciones y vínculos entre América Latina y Asia del Este. Nuevos miembros podrán admitirse sobre la base del consenso.

Las actividades y proyectos del Foro estarán limitados a sus miembros. Otros estados soberanos, como asimismo organizaciones internacionales y regionales podrían participar en proyectos y actividades específicas, si hay consenso entre sus miembros.

Modalidades

Reuniones de Ministros de Relaciones Exteriores se contemplan en forma regular y podrían tener lugar cada dos años. La posibilidad de que se efectúen reuniones de Ministros de Economía u otras carteras, y la posibilidad de realizar Cumbres de Líderes, puede ser discutida por los Ministros de Relaciones Exteriores.

La agenda de las reuniones de Ministros de Relaciones Exteriores debe incluir materias de interés para ambas regiones y ser decidida por consenso. Reuniones de Altos Funcionarios deben tener lugar a fin de preparar las de Ministros de Relaciones Exteriores. Las reuniones de Altos Funcionarios deben efectuarse al menos una vez al año, así como también inmediatamente antes de cada reunión ministerial. Los Ministerios de Relaciones Exteriores de los países miembros verán los puntos focales del Foro.

Dos Coordinadores, uno de cada región, serán designados para servir de puntos focales de contacto durante el tiempo que transcurra entre cada reunión de Altos Funcionarios y de Ministros de Relaciones Exteriores. Las designaciones deben hacerse sobre la base del consenso. También serán designados dos Coordinadores Adjuntos para asegurar la continuidad y el trabajo asociado. Estos últimos asumirán como Coordinadores al término de la reunión ministerial

El lugar de las reuniones deberá alternarse entre las dos regiones y ser decidido por consenso.

El foro hará todo lo posible para hacer mayores progresos siempre buscando posiciones comunes y dejando de lado diferencias para fortalecer el entendimiento y la cooperación, actuando a un ritmo confortable para todos sus miembros.

Proyectos

Para fortalecer la cooperación sustantiva entre América Latina y Asia del Este, se encomienda a los países miembros la presentación de proyectos específicos con proyección inter-regional. Para los propósitos de este foro, un proyecto es una iniciativa destinada a aumentar el conocimiento y a mejorar el entendimiento entre América Latina y Asia del Este, que uno o más países se comprometen a desarrollar en un cierto período de tiempo. En una etapa inicial estos proyectos deben ser modestos en sus aspiraciones y en su número.

Los iniciadores de proyectos deberán ser responsables de asegurar su financiamiento y su implementación debe ser voluntaria. Los proyectos deben ser de beneficio mutuo y contribuir al avance de los objetivos del foro.

Breve Reseña Histórica de FOCALAE6.

El Primer Ministro de Singapur, Goh Chok Tong, durante la visita que realizó a Chile en septiembre de 1998, propuso la creación de un mecanismo de diálogo que ayudara a generar un mayor acercamiento entre las naciones de América Latina y las del Sudeste Asiático, más China, Japón, Corea, Australia y Nueva Zelandia.

En junio de 1999, el Premier Goh, pronunció una conferencia en el Consejo Argentino de Relaciones Internacionales (CARI) en la que reiteró su intención de promover este Foro. En dicha oportunidad, afirmó que dado que la interdependencia económica no conduce por sí misma a la cohesión entre las naciones, él consideraba que era necesario estimular el mutuo entendimiento y la interconexión entre las Regiones.

En este sentido, señaló que existe un eslabón faltante en las relaciones internacionales, dado que no hay un Foro que permita un diálogo directo multilateral entre el Este de Asia y América Latina y que el Foro que él propone intenta llenar ese espacio. El Premier de Singapur Goh propuso la creación del Foro América Latina- Asia del Este.

Esta iniciativa es similar a la que el Primer Ministro singapurense propuso oportunamente a la Unión Europea y a los países de Asia y que dio lugar al nacimiento del ASEM (Asian European Meeting). Foro este último que, comparativamente con FOCALE, ha alcanzado un mayor dinamismo y desarrollo de la cooperación.

Reuniones de Ministros de Relaciones Exteriores - FMM7

1 FMM

Se llevó a cabo en Santiago de Chile, 29 y 30 Marzo 2001

Se adoptó el “Framework Document”8. (Documento Marco)

La Primera Reunión de los Ministros de Relaciones Exteriores del Foro de Cooperación América Latina - Asia del Este -FOCALAE -, marca el inicio de un inédito espacio de diálogo y cooperación de América Latina con los países del Pacífico Occidental para tratar asuntos políticos, culturales, sociales, económicos e internacionales de interés común a las dos regiones.

La Primera Reunión de Ministros de Relaciones Exteriores aprobó la creación de los siguientes Grupos de Trabajo:

(1) Cooperación político - cultural, co-presidida por Chile y Singapur,

(2) Cooperación económico - social, co-presidida por Japón y Perú

(3) Cooperación en educación, ciencia y tecnología, co-presidida por Australia y Costa Rica.

2 FMM

Realizado en Manila, Filipinas, 28/29 Junio de 2004

Se admitieron como nuevos miembros a Guatemala y Nicaragua.

Se adoptó el Plan de Acción de Manila9.

“En el informe de los Coordinadores sobre los resultados de la Segunda Reunión Ministerial, se resaltó la necesidad de una discusión más comprensiva sobre los asuntos políticos y de seguridad, en especial aquellos que tenían un impacto a nivel comunitario y transregional, como el narcotráfico.”

El Plan de Acción de Manila, definió como líneas de acción futuras el acrecentamiento de los lazos birregionales para avanzar en el desarrollo económico y la creación de escenarios para superar la pobreza y proveer igualdad de oportunidades, lograr un futuro más seguro y fortalecer el FOCALAE de forma tal que ayude a profundizar el diálogo interregional en niveles oficiales y privados, incluyendo los sectores empresarial y académico.

3er FMM

Se reunió en Brasilia, Brasil el 22/23 de Agosto de 2007

Se aprobó la Declaración de Brasilia10

Se admitió como nuevo miembro a la República Dominicana

Se encomendaron al:

- Grupo de Trabajo, Economía y Sociedad la creación de:

1) un Subgrupo de Turismo

2) una red de información en materia financiera y comercial relativa a organizaciones empresariales, en consonancia con el objetivo de aumentar las corrientes de comercio y de inversiones entre las dos regiones,

3) una red de puntos focales para las Pequeñas y Medianas Empresas –PYMES- de los países miembros.

- Grupo de Trabajo Política, Cultura y Educación la creación de:

1) un observatorio académico de la Red Académica FOCALAE.

4ta FMM

Se reunió en Tokio, 16 y 17 de enero de 2010. Se aprobó la Declaración de Tokio11. Se admitió como nuevo miembro a Mongolia, quedando en suspenso el tratamiento de Honduras hasta tanto hubiera un consenso en América Latina sobre la regularización del orden institucional, quebrantado por un golpe de estado.

Se aprobaron los lineamientos de acción para FOCALAE que fueran trazados en el SOM IX: crisis económica internacional, inclusión social, medio ambiente, más las reformas metodológicas. Estas son las siguientes:

-Cambio de modalidad de las reuniones: semana FOCALAE bajo modalidad de prueba, concentrando en los países Coordinadores regionales la actividad de los 3 GT y SOM, más FMM, cuando correspondiera. Con ello se busca incrementar la participación de los países en las reuniones vía disminución de costos por las grandes distancias.

-Creación de una Secretaría Virtual: a cargo de Corea, a partir de ser el país que administra el sitio oficial del foro.

-Segmento de Cooperación Técnica: propuesto por la Argentina en el SOM IX, con el fin de realizar una evaluación sobre los proyectos/iniciativas en base al entrecruzamiento de ofertas y demandas concretas de los países miembros.

-Junta de Coordinadores (Coordinating Board): en la que participarán los Coordinadores Regionales, los Sub-coordinadores, los presidentes de los GT y la Secretaría Virtual. Su función es la de evaluar la marcha de proyectos, iniciativas, decisiones de FMM, propuestas para SOM. Funciona bajo el SOM.

En la IV FMM participaron por primera vez representantes de las instituciones financieras internacionales (IFI’s), Banco Mundial (BM), Banco Interamericano de Desarrollo (BID) y Banco Asiático de Desarrollo (IDB). Mostraron interés en FOCALAE, en promover el desarrollo de sus miembros y acercamiento de ambas regiones.

Dentro de los ejes temáticos de FOCALAE antes mencionados, se definió para cada GT ciertos temas prioritarios en los que producir avances.

Asimismo, se enfatizó la necesidad de promover la participación de expertos, empresarios y organizaciones de sociedad civil en las reuniones del foro.

Reunión de Altos Funcionarios – SOM12

SOM I

La Primera Reunión de Altos Funcionarios de FOCALAE se llevó a cabo en Singapur del 1 al 3 de septiembre de 1999.

Contó con la participación de 27 países, ratificó la propuesta de crear el Foro y se acordaron sus objetivos.

Se definió que el Foro debe ser flexible e informal, de manera que los intercambios de ideas y puntos de vista sean libres y francos, que eviten las rigideces de los mecanismos tradicionales de negociación internacional.

Esta reunión resultó en la creación del Documento Marco para un Foro de Diálogo y Cooperación entre Asia del Este y Latinoamérica, el cual define los principios, propósitos, objetivos y modalidades que guiaran el futuro del FOCALAE.

SOM II

Se realizó en Santiago - Chile, el 16/18 de agosto de 2000.

En dicho encuentro, se analizó el “Documento Marco para un Foro para el Diálogo y la Cooperación entre Asia del Este y América Latina”, que contiene los elementos fundamentales del Foro, sus propósitos y objetivos, los principios por los que regirá su funcionamiento, la forma en que participarán sus miembros y sus modalidades de funcionamiento.

SOM III

Se realizó el 28/30 de marzo de 2001, Chile, previo al encuentro de Ministros. Se consideraron la agenda y el temario de la Reunión de Cancilleres, la incorporación de nuevos miembros y la designación de nuevos coordinadores.

Se analizó el estado de los proyectos nacionales y alentó la presentación de nuevos. Su número creciente demostró el interés y el compromiso de los miembros. Se anotó que los proyectos nacionales siguen siendo de gran importancia pero que deben ser complementados con proyectos globales del Foro. También se adoptó FOCALAE como el nombre oficial del Foro. La reunión aprobó la propuesta de establecer tres Grupos de Trabajo: político/cultural; económico/social; y educación/ciencia y tecnología.

SOM IV

Se realizó del 26 al 28 de noviembre de 2002, Bogotá Colombia. Se dio prioridad a proyectos que coadyuven al propósito general de lucha contra la pobreza, entre los cuales se destacan los relacionados con el espíritu empresarial y el de las Micro, Pequeñas y Medianas Empresas (PYMES), como áreas promisorias para la cooperación en el Foro.

Se analizó la vialidad de largo plazo del FOCALAE y se fijaron las pautas y lineamientos generales y específicos para los Grupos de Trabajo Técnico. Se recomienda que cada Presidente de los Grupos de Trabajo lidere un proyecto, de manera que para la Quinta Reunión de Altos Oficiales, se pongan a consideración al menos seis proyectos birregionales, concretos y viables.

Colombia, en su calidad de Coordinadora, ofreció presentar una matriz de los proyectos nacionales realizados y aquellos que están en curso, como también de los que están siendo considerados por los Grupos de Trabajo.

SOM V

Se llevó a cabo el 13 y 14 de agosto de 2003 en San José, Costa Rica. En esta reunión la incorporación de Nicaragua y Guatemala al Foro fue recomendada a los Ministros de Relaciones Exteriores.

SOM VI

Se desarrollo el 28 y 29 de 2004 en Manila. Se designaron los nuevos co-presidentes de los grupos de trabajo:

- Política y Educación: Colombia y Singapur (anteriores: Chile y Singapur)

- Economía y Sociedad: Argentina y Japón (anteriores: Japón y Perú)

- Ciencia y Tecnología: Costa Rica y Tailandia (anteriores: Australia y Costa Rica)

En esta reunión se coordinaron los esfuerzos de los Grupos de Trabajo en relación a temas actuales de seguridad, y se estableció un mecanismo que fortaleciera al FOCALAE como foro para el dialogo inter-regional.

SOM VII

Se llevo a cabo el 27 y 28 de octubre de 2005 en Seúl – Corea. Se designa a la Argentina como Coordinador Regional por Latinoamérica. (Coordinador Adjunto) y a Japón por Asia. A iniciativa de Brasil, la reunión decide recomendar a la Tercera Reunión de Ministros (FMM III) a admitir a la República Dominicana como miembro. El SOM sugiere que las siguientes ediciones podrían ser discutidas como parte de la agenda del 3er FMM.

- Implementación del Plan de Acción de Manila.

- Definición amplia e indicativa de asuntos a priorizar en las direcciones futuras de FOCALAE

- Vinculación con instituciones financieras internacionales (Ej.: ADB, IDB, BM) para apoyo de los proyectos de cooperación de FOCALAE.

SOM VIII

Se realizó en Brasilia el 20 y 21 de agosto de 2007. Filipinas, sobre la iniciativa brasileña de crear un Observatorio Académico, mencionó que su punto focal sería el Philipine Consortium of Latin American Studies, compuesto por 6 universidades que tiene activa participación de las embajadas latinoamericanas en Manila.

SOM IX13

Se realizó en Buenos Aires el 13 y 14 de abril de 2009. Se destaca la definición de un eje identificatorio para FOCALAE, que gira en torno a los desafíos que plantea la crisis internacional (financiera-económica-social) y la relación con el desarrollo sostenible, inclusión social y medio ambiente. Asimismo, en esta reunión se propuso incluir reformas metodológicas a proponer para la IV Reunión Ministerial a fin de robustecer el foro con una mirada puesta en su direccionamiento futuro. Se aceptó proponer a Honduras y Mongolia como nuevos miembros. Algunos países asiáticos propusieron analizar los criterios de membresía al foro, lo que se pospuso para el X SOM. Se adoptaron las decisiones para la creación de un Centro Birregional de PYMES y sobre las modalidades de funcionamiento del Sub-Grupo de Turismo, ambas iniciativas dentro del GT de Economía y Sociedad. Argentina fue reelecta como Coordinador Regional por América Latina, mientras que se propuso a Indonesia para suceder a Japón por la región asiática.

SOM X14

Se realizó en Tokio los días 14-15 de enero de 2010. Se propusieron nuevas reformas metodológicas para la IV Reunión Ministerial, tendientes a funcionar en conjunto con las propuestas de la IX Reunión de Altos Funcionarios. No se discutió lo referido a criterios para nuevos miembros y se aprobó que la candidatura de Surinam sea tratada en el SOM XI.

SOM XI15

Tuvo lugar en Bali (Indonesia) el día 03 de noviembre de 2010. Se destacó el tratamiento del “Concept Paper16” para el fortalecimiento y acrecentamiento del rol de FOCALAE, propuesto por Argentina e Indonesia como Coordinadores Regionales. En dicho documento se parte de los lineamientos de Tokio para realizar un análisis sobre los modos de darle más protagonismo y visibilidad a FOCALAE, al mismo tiempo que dotar de mayor eficiencia la elección de proyectos/iniciativas a impulsar por los países en el seno del foro.

Se propone una mayor coordinación regional a través de reuniones a realizar bajo una modalidad a definir. Se considera que la instancia máxima de reunión de FOCALAE podría ser la de cumbre presidencial. Queda abierta la discusión de la inclusión del idioma español como lengua de trabajo junto con el inglés. Ello teniendo en cuenta que dicha modalidad ya constituye práctica común en las reuniones realizadas en los países latinoamericanos y algunos asiáticos, además del hecho de que se busca impulsar la participación de la sociedad civil en las reuniones del foro y una mayor interacción empresarial y de expertos.

El anexo estadístico del documento muestra cierta desproporción entre los proyectos presentados por los países asiáticos y los latinoamericanos, a favor de los primeros. Asimismo se llama la atención sobre la necesidad de impulsar el GT de Ciencia y Tecnología, teniendo en cuenta su relevancia para el desarrollo de los países y la escasez de iniciativas en ese grupo.

En esta reunión se acepta proponer en la V Reunión de Ministros en Buenos Aires a Surinam como nuevo miembro.

Se pone énfasis en realizar un mayor aprovechamiento de la Secretaría Virtual. Corea propone la creación de un “Vision Group”, formado por académicos con la función de dotar una mirada objetiva al funcionamiento de FOCALAE, atenta a su desarrollo y crecimiento hacia el futuro, lo que sería tratado en profundidad en la Reunión de Buenos Aires de agosto de 2011.

Colombia es propuesta como sucesor de Argentina a partir de dicha reunión como Coordinador por América Latina, quedando pendiente al momento de la realización del XI SOM la postulación asiática para suceder a Indonesia.

PAISES COORDINADORES FOCALAE 2001-2011

Modalidad

2001- 2004

2004 – 2007

2007 – 2009

2009-2011

Coordinadores Regionales

Filipinas

Colombia

Corea

Brasil

Japón

Argentina

Indonesia

Argentina

GT – Política, Cultura y Educación

Singapur

Chile

Singapur

Colombia

Indonesia

Colombia

Filipinas

Colombia

GT – Economía y Sociedad

Japón

Perú

Japón

Argentina

Corea

Ecuador

Corea

Ecuador

GT – Ciencia y Tecnología

Australia

Costa Rica

Tailandia

Costa Rica

Nueva Zelandia

Panamá

Nueva Zelandia

Brasil

Estructura17

Reunión Ministros de Relaciones Exteriores

Foreign Ministers´ Meeting

– FMM -

Reunión Altos Funcionarios

Senior Officials´ Meeting

- SOM -

Reunión

Grupo Núcleo

-Core Group-

Reunión

Coordinadores Regionales

Reunión Grupos de trabajo

Working Group Meeting

Política, Cultura, Educación y Deportes

Economía y Sociedad

Ciencia y Tecnología

La instancia máxima del FOCALAE son las reuniones de:

Ministros de Relaciones Exteriores – Foreign Minister Meetings (FMM)

- tienen lugar cada dos años -

le siguen en importancia

los Altos Funcionarios (SOM, en sus siglas en inglés)

- se efectúan en principio anualmente -

Grupo Núcleo

se integrado por:

Coordinadores Regionales

Notifican a los miembros la Agenda de FOCALAE, construyen consenso entre los estados miembros y son sede de la FMM y de la SOM.

Grupos de trabajo

- Economía y Sociedad

- Política, Cultura, Educación y Deportes

- Ciencia y Tecnología

Estos grupos de trabajo que, se celebran más de una vez al año, tienen el mandato de crear programas de acción conjunta en diversas áreas, como la lucha contra la pobreza, el fomento del comercio entre Latinoamérica y Asia del Este, el desarrollo de la tecnología de la información, la generación de una red de colaboración e intercambio intelectual y cultural, que facilite el acercamiento en áreas de economía y comercio, inversiones, finanzas, ciencia y tecnología, protección ambiental, cultura, deportes, turismo e intercambio de personas.

Nuevos órganos. Se hizo referencia párrafos más arriba en el apartado correspondiente a la IV FMM a los nuevos mecanismos aprobados por los Ministros de los países miembros: Secretaría Virtual y Junta de Coordinadores. La primera funciona como órgano sin muchas atribuciones por ahora, por lo que su ubicación en el organigrama es dificultosa. En el caso de la Junta de Coordinadores en el momento de escribir este trabajo aún no se reunió, ni se analizó en detalle su modo de funcionamiento. Más allá de eso, funciona subordinada a las Reuniones de Altos Funcionarios.

Situación actual de FOCALAE

El foro tiene ante sí un conjunto de desafíos por superar para desplegar su potencialidad y dar vida de ese modo a los objetivos para los que fue creado. En primer lugar, si bien en Tokio se logró un consenso sobre ciertos temas básicos que deberían ser el eje identificador de FOCALAE, se observa que la ausencia de un mayor compromiso por parte de los países miembros y lo escaso que tiene el foro para exhibir como realización de un proyecto-iniciativa auténticamente birregional, podrían significar una progresiva disolución de esa identidad pendiente de consolidación.

El Papel Conceptual18 presentado por Argentina e Indonesia en el XI SOM apunta a incrementar la participación de los países miembros, para generar con ello un círculo virtuoso en el que la mayor visibilidad en la sociedad civil e internacional retroalimentaría un proceso que depende aún de una propuesta que lance a las dos regiones en pos de su seguimiento y realización. Ejemplo de tal tipo de propuestas podría ser el Centro de apoyo a las Pequeñas y Medianas Empresas propuesto por el GT de Economía y Sociedad a instancias de la Co presidencia de Ecuador y Corea, pendiente de la revisión y aprobación final del estudio de factibilidad. Las propuestas aprobadas en la III Reunión Ministerial (Brasilia), que incluyen esta última iniciativa, además del Observatorio Académico y una Red de Información comercial-financiera, se inscriben en el mismo sentido de constituir auténticos proyectos birregionales. Todos ellos pendientes de realización efectiva.

Otra iniciativa que tendría un efecto similar es la presentada por la Argentina en el IX SOM y aprobada por la IV FMM bajo la denominación “Infraestructura para la Integración”, la que busca la facilitación del comercio entre las dos regiones a través de la implementación de proyectos conjuntos de infraestructura a través de la vinculación entre IIRSA (Iniciativa para la Integración de la Infraestructura Regional Sudamericana-dependiente de UNASUR-) y FOCALAE.

Sin embargo, se observa que en caso de ponerse en marcha tal tipo de iniciativas no sería suficiente si no se lograsen avances en otras dimensiones que hacen a la perdurabilidad y substancia del foro. Me refiero en primer lugar al hecho de que los compromisos logrados en materia de diálogo político tengan su continuidad a través de una mayor interacción y comunicabilidad en los ámbitos específicos en los que dichos compromisos están llamados a tener efecto. Declaraciones ministeriales que son el resultado de negociaciones entre 34 países miembros, que posteriormente no producen efectos concretos en una mayor vinculación en las posiciones adoptadas por dichos países en otros foros multilaterales o en el plano de la política doméstica o en nuevas instancias de acción internacional, hacen que el foro pierda consistencia y credibilidad. Ello más allá de que el foro sea un excelente ámbito para el conocimiento e intercambios mutuos de ambas regiones.

Del mismo modo, se observan ciertas falencias en los proyectos impulsados por los países. En primer lugar, como bien señala el documento presentado por Argentina e Indonesia en el SOM XI, no se está aprovechando el potencial en el campo de ciencia y tecnología, como así tampoco en turismo. Además son significativamente más numerosos y relevantes los proyectos de los países asiáticos. Por último, los proyectos son escasamente conocidos por la sociedad civil, teniendo escasa difusión y apertura para la participación de la misma.

La rotación que se da en los funcionarios que ofician de Puntos Focales de los países miembros tampoco ayuda a la continuidad y seguimiento de los temas tratados en el foro. Por lo que, la participación de la sociedad civil, vis a vis con un mayor grado de realización de proyectos, dotarían a FOCALAE de mayores reaseguros contra los permanentes cambios de funcionarios involucrados en los temas del foro. La mayor autonomía que le daría un funcionamiento más independiente de las Cancillerías serviría para darle al foro una dinámica propia, sin que ello signifique quitarle a dichos ministerios el papel central y coordinador que tienen en FOCALAE.

Una activa participación de la Argentina en FOCALAE, similar a la que tuvo en sus dos períodos como Coordinador Regional, implicaría el ejercicio de una política latinoamericana afín a dicho compromiso con el foro. Ello a su vez constituiría un aporte significativo para el desarrollo del foro. En el siguiente capítulo se analizarán modos de implementación de una política pro-FOCALAE como la descripta y beneficios que ello acarrearía a los intereses argentinos en su relación con la cuenca del Pacífico. Antes de pasar a analizar dichos aspectos, me detendré a analizar dos vertientes de las relaciones entre los miembros de FOCALAE que bien podrían contribuir de modo particular a dinamizar y fortalecer el foro, dándole un mayor grado de practicidad a la cooperación que se da en su seno, con efecto directo sobre sectores no sólo estatales, sino también y fundamentalmente, privados.

Comercio interregional e integración. Si bien, las corrientes de intercambio comercial han mostrado fuertes incrementos en los últimos años, se observa que no existe una clara conciencia sobre la importancia del comercio e inversión birregional, además de que se han dado pocas estrategias coordinadas entre países o grupos regionales que tengan por fin incrementar los vínculos comerciales y de inversión entre América Latina y Asia del Este. Es más, el acercamiento de los países latinoamericanos miembros de FOCALAE a dicha región ha sido esporádico y poco sistemático, limitándose en general a la conclusión de acuerdos de libre comercio.

Se parte de ciertos principios básicos que se basan19 en que, aún teniendo en cuenta las diferencias de regímenes políticos y de programas de desarrollo de los países de Asia Oriental, comparten las siguientes características: un grado creciente de vinculación mutua; adopción de principios y/o técnicas de economía de mercado; la modernización de su economía y la intensa promoción de sus exportaciones, básicamente compuestas por manufacturas.

Una reorientación de las relaciones de América Latina y Asia del Este posibilitaría, por un lado, un mejor aprovechamiento de la dinámica comercial con inversión asiática. Ello sería funcional a la promoción de la participación de la región en las cadenas de suministro asiáticas, para lograr un mayor valor agregado y contenido tecnológico en sus exportaciones20.

Las importantes asimetrías entre ambas regiones es uno de los factores que hacen que los foros birregionales existentes produzcan escasos resultados. Diferencias de tamaño de mercado, volúmenes de PBI y composición de las economías, volúmenes de comercio, diferencias en la apertura comercial son sólo algunos de los elementos a considerar que residen en la base del comercio entre los miembros de FOCALAE. Del mismo modo, yendo a la composición y distribución del comercio e inversiones, se observa que ambos están concentrados en pocos países (Brasil, Chile, Argentina, México y Perú dan cuenta del 94% de las exportaciones regionales los países asiáticos de FOCALAE21) y que la naturaleza de los flujos es fundamentalmente inter-industrial: importaciones de bienes manufacturados de Asia, mientras que las exportaciones latinoamericanas son fundamentalmente productos primarios. Dicha composición del comercio por producto responde al patrón típico de relación de América Latina con el resto del mundo y tiene fuertes vulnerabilidades por la exposición que presenta a las variaciones cíclicas de los países importadores, además de los precios internacionales.

El logro de nuevas alianzas comerciales sería igualmente un desafío para los países asiáticos, cuyas empresas compiten en muchos segmentos con otras de América del Norte, Europa y de la misma América Latina. La promoción de acuerdos que faciliten el acceso al mercado, el trazado de esquemas de cooperación multilateral mutualmente beneficiosos, mayor intercambio de información económica-comercial sobre oportunidades y el fortalecimiento de la infraestructura entre ambas regiones, se presentan como temas a considerar y resolver entre los países miembros de FOCALAE.

Cooperación en ciencia y tecnología. En el Informe de la Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) “Rasgos Principales de la Institucionalización de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación en América Latina y el Caribe y Tendencias de la Cooperación Internacional22”, se concluye que, si bien en la mayoría de los países latinoamericanos hay avances en la institucionalización de la innovación científico-tecnológica y se crearon entidades que trazan parámetros de políticas a seguir en este campo, las inversiones en investigación y desarrollo (I&D) residen principalmente en los países desarrollados. En estos, el sector privado, básicamente empresas, asignan parte importante de los recursos financieros con los que se lleva a cabo la I&D.

El Instituto de Estadísticas de la UNESCO, ha identificado en su informe “A global perspective on research and development23”, que en América Latina, la inversión en I&D muestra los siguientes indicadores: Brasil, 0.9% del PBI en 2008; Chile y Cuba, 0.7% y 0.6% del PBI, respectivamente; y Argentina, Costa Rica y México, aproximadamente un 0.4% del PBI. En Asia del Este, Japón, 3.2% del PBI; Corea del Sur, 3.0% del PBI y Singapur, 2.4% del PBI. China invierte cerca del 1.3% del PBI, Singapur invierten un 0.7% y Australia y Nueva Zelanda un 1.8%. En los países asiáticos se da el mismo patrón que en los países desarrollados, en lo que respecta a participación del financiamiento empresarial privado en I&D. Estos indicadores a lo largo del tiempo se han ido transformando en procesos seculares que han moldeado estructuras económicas características de cada región. Esta realidad se refleja en la composición del comercio birregional, estudiada en el apartado anterior.

Los gobiernos pueden asistir a las empresas a través de promoción de políticas de desarrollo industrial, actividades de I&D y desarrollo de capacidades innovadoras, en paralelo con la utilización de los resultados de acuerdos bilaterales y compromisos logrados en foros multilaterales. Existe una vinculación directa entre la cooperación internacional con los países de Asia del Este, necesaria para los países latinoamericanos en este campo, y la atracción de los flujos de Inversión Extranjera Directa para el desarrollo de proyectos productivos en sus más variadas posibilidades, con ramificaciones hacia el comercio interregional.

La dotación de factores característica de América Latina y Asia del Este, con una situación más favorable en recursos naturales para la primera, explicaría el mayor énfasis puesto por esta última región en las políticas con fuerte sesgo innovador y proclive a los emprendimientos con base científico-tecnológica. El fomento de la cooperación entre ambas regiones en esta área en el seno de FOCALAE no sólo es posible, sino que es inevitable para los países latinoamericanos si es que realmente enfocan la relación con los países asiáticos con una visión integral y estratégica.

En cuanto a los desarrollos particulares en el marco del Grupo de Trabajo sobre Ciencia y Tecnología de este foro, los últimos 10 años han demostrado una evolución modesta en término de cantidad de proyectos aprobados (tan sólo 11 proyectos)24. Ello fue observado en el Papel Conceptual presentado por la Argentina e Indonesia en el XI SOM. De conformidad con las nuevas directrices aprobadas en la V Reunión de dicho Grupo, refrendadas en la IV FMM, los países miembros se comprometieron a renovar sus esfuerzos para producir mayores resultados en la cooperación en este sector clave para ambas regiones. Es más, la prioridad es fundamentalmente para América Latina, viendo sus déficits en la materia, la trayectoria realizada por sus socios asiáticos y la convergencia a que se aspira en la relaciones con el Asia.

Año 2010

RAPA.-

1 http://focalae.mrecic.gov.ar/presencia.php y Latin American Strategy on Trade and Investment towards Asia-Pacific. Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL). Marzo 2008.

2 AIE: CO2 emissions from fuel combustión (2008 Edition). Ministerio de Asuntos Exteriores de Japón.

3 Banco Mundial:World Development Indicators 2009. Ministerio de Asuntos Exteriores de Japón.

4 Nt. 21 ut supra.

5http://focalae.mrecic.gov.ar/objetivos.php

6 http://focalae.mrecic.gov.ar/historia.php

7 http://focalae.mrecic.gov.ar/historia_ffm.php

8 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/Fmm1-1i.pdf

9 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/Fmm2-1e.pdf

10 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/Fmm3-1i.pdf

11 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/Fmm4-1i.pdf

12 http://focalae.mrecic.gov.ar/historia_som.php

13 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/Som9-e.pdf

14 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/som10-i.pdf

15 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/n-docs/Som11-i.pdf

16 http://focalae.mrecic.gov.ar/doc/n-docs/Som11a-i.pdf

17 http://focalae.mrecic.gov.ar/funcionamiento.php

18 Nota 13 ut supra.

19 OSSORIO ARANA, ARTURO. La Presencia Argentina en Asia-Pacífico. Revista del Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto. ISEN. República Argentina. Año 1-Nro. 2. Octubre 1992.

20 Latin American Strategy on Trade and Investment towards Asia-Pacific: “Market-led” Integration for Greater Participation in Asia-Pacific Supply-value Chains. CEPAL. 28 Marzo 2008.

21 Nt. 4 ut supra.

22 UNESCO “Rasgos Principales de la Institucionalización de la Ciencia, la Tecnología y la Innovación en América Latina y el Caribe y Tendencias de la Cooperación Internacional”;

http://www.unesco.org.uy/ciencias-naturales/fileadmin/templates/cienciasNaturales/archivos/MontevideoDocumentoBase.doc

23 Para mayor detalle ver datos publicados por UNESCO en informe “A Global perspective on reserach and development”.

Link: http://www.uis.unesco.org/template/pdf/S&T/Factsheet07_No%20%205_ST_EN.pdf

24 PEREYRA, MARÍA LUZ. Cooperación científica-tecnológica América Latina-Este de Asia. Trabajos en el marco de FOCALAE. Monografía. Política Internacional Contemporánea. Instituto del Servicio Exterior de la Nación (ISEN) Buenos Aires, 2009.

#Argentina y Asia del Este

0 notes

democraciaradical · 4 years

Text

Liberación o barbarie

El presente ensayo trato de esbozar los siguientes temas:

La crisis actual nos está llevando a la redefinición de una nueva totalidad, que hasta ahora apunta a una hipermodernidad, que por tanto ejerce un nuevo sentido común: el leviatán del hiperfacismo humanista, es decir donde la supremacía absoluta de individualidad es condición sine qua non para la salvación de la colectividad disfrazada de salvación del sistema, y que esta praxis está llevando a crear un nuevo Estado-Virtual de dominación que asegure la vida individual. Y que por tanto se convierte un dador de sentidos, es decir, vierte sobre la sociedad las significaciones imaginarias del nuevo sentido común, y a su vez en su condición de virtualidad (Bergsoniana), es decir el tiempo social se nulifica, y por tanto se convierte en una sociedad completamente heteronómica esto es, incapaz de crear nuevas significaciones imaginarias, nuevos mundos, nuevos eidos. Pero a pesar de estos momentos que la crisis pone a la sociedad, existen momentos de resistencia, cuidado y colectividad ya que estos mismos son inherentes al ser-hacer humano, la especie humana.

En la segunda parte se expone las constelaciones diacrónicas o configuraciones de la política del profesor Dussel, pero que a su vez se va más allá en el replanteamiento de la creation ex nihilo nihil fit que proviene de la teología sumeria, egipcia, maya, inca, es decir las cunas de la civilización donde la vida proviene del agua, y bueno la física y química cuántica ha dejado en evidencia que no conocemos mucho del agua ya que puede tener dos estados líquidos, además de ser un elemento en el cual el estado sólido es menos denso que el líquido, lo que posibilita la creación de la vida en el fondo del mar. Este pensamiento de la creación ex nihilo nihil fit permite dinamizar una praxis política de liberación en donde se propone la creación de un contracampo, en este caso, desde punto de vista latinoamericano, pero que sirve de punto de partida y aproximación hacia prácticas de liberación, resistencia y cuidados que posibiliten estrategias políticas de afirmación de la vida, factibles y consensuadas para la creación de nuevos mundos ante la crisis.

Hipermodernidad, Estado-Virtual y Nuevo Sentido Común: los nuevos disfraces del leviatán.

La crisis de normalidad y el asalto del meta-relato.

Cuando la gente habla sobre cuándo las cosas volverán a la normalidad, debemos recordar que la normalidad era la crisis (…) ¿Es normal que Australia ardiera hace un par de meses? ¿Es normal que el Amazonas ardiera un par de meses antes? ¿Es normal que a millones de personas en California se les haya cortado la electricidad repentinamente porque su proveedor privado cree que esa sería una buena manera de prevenir otro incendio forestal? Lo normal es mortal. La ‘normalidad’ es una inmensa crisis. Necesitamos catalizar una transformación masiva hacia una economía basada en la protección de la vida. – Naomi Klein[1]

El Estado-nación suplantó la colectividad, es decir, nos arrebató lo colectivo y por lo tanto lo gestiona. Así nace una creciente individualidad que se amplifica con el modelo neoliberal de la venta de nosotros mismos (curriculum vitae), lo que nos hace incapaces de gestionar la crisis de manera colectiva y deseemos que se nos imponga medidas de coerción, a través del Estado, para gestionar la crisis.

Habrán estados que gestionen mejor que otros la crisis, pero siempre con el factor común del deseo de dominio por la sociedad es debido a que no es autónoma. Ejemplo del fascismo durante la crisis es Perú y Filipinas, donde el uso de armas por parte de la policía y militares no tiene consecuencias penales durante la crisis.

Trato inhumano a los deportados. Ahora las políticas de EEUU, así como de Europa es fascismo xenófobo, donde queman los asentamientos de los migrantes y donde en Latinoamérica cuando estos regresan son tratados como agentes hostiles portadores del coronavirus. Es peor que el VIH sida. Creó un sentimiento de odio entre personas, y este odio surge de una exterioridad desconocida. El miedo a lo diferente, a lo desconocido. Por eso la necesidad de crear relatos y mitos entorno al virus para poder interiorizar esa exterioridad, poder explicitarlo, verbalizarlo, mitificarlo, convertirlo en símbolo.

Esta misma necesidad de crear relatos, ha también conseguido crear relatos de una suerte de seudo-fascismo, es decir la deconstrucción del discurso de la guerra y que el virus es el enemigo y los médicos son la primera línea de batalla. Esto a su vez se suma al relato de la amenaza fantasma en el cual ya no hay fronteras para la crisis, no podemos emigrar a salvarnos, porque los salvadores están siendo salvados. Muchos relatos y mitos sin importar su positividad o negatividad nos dictan que ya no hay donde ir, y la necesidad que hay de repensarnos como sociedad mundial, como especie humana.

Álvaro García Linera en la conferencia Inaugural de clases de grado IDAES UNSAM[2] dice:

Y si el uso del big data es irradiado desde el cuidado médico de la sociedad a la contrainsurgencia social, estaremos ante una nueva fase de la biopolítica devenida ahora en data-política, que de la gestión disciplinaria de la vida en las fábricas, centros de reclusión y sistemas de saludad pública pasa al control algorítmico de la totalidad de los actos de vida, comenzando por la historia de sus desplazamientos, de sus relaciones, de sus elecciones personales, de sus gustos, de sus pensamientos y hasta de sus probables acciones futuras, convertido ahora en datos de algún algoritmo que mide la peligrosidad de las personas, hoy peligrosidad médica; mañana peligrosidad cultural; pasado peligrosidad política.

Dice García Linera también que los cuerpos y sus interacciones, son y seguirán siendo imprescindibles para la creación de sociedad y de humanidad. Pero olvida Linera hacia donde nos estamos dirigiendo en esta etapa de crisis donde es muy probable una reinvención del capitalismo, los cuerpos serán controlados por la virtualidad que vierte significaciones imaginarias (cultura, política, símbolos, ética, etc) sobre esos cuerpos para generar habitus - virtualizados. Y aunque en nuestros países con débil penetración de la virtualidad, serán los únicos capaces de tener mecanismos de defensa ante este nuevo Estado Virtual.

Como dice Gilles Deleuze en su libro Berngsonismo:[3] "virtual no se opone a lo real porque tiene su propia realidad, pero se opone a lo actual porque es memoria o sea virtual, y donde lo real se opone a lo posible, porque lo posible no es parte de la realidad aunque pueda tener su actualidad", más adelante se explayará sobre este término.

En cambio Rita Segato nos da una visión global de las narrativas actuales[4]:

Quién va a tener el poder para dar esa narrativa final que va a capturar ese significante vacío que es el virus. El virus es un evento de la historia natural, que nosotros como humanos dotamos de significados para nuestro propio proyecto.

Al final los ciclos de crisis del capitalismo solo sirven para reinventarlo, y la crisis civilizatoria y del pensamiento son las quintaesencias de estos ciclos. Con los cual es necesario hacernos la siguiente pregunta: ¿Cómo poner la crisis en crisis?

Una primera aproximación a esta preguntar sería: La geo-razón social, ser conscientes del otro y del planeta, y las consecuencias de nuestros actos. Una verdadera autonomía, es decir, ser consciente de que nosotros somos los creadores de nuestra propia historia, de nuestras instituciones imaginarias sociales y campos, así como de las leyes que lo rigen. El Estado maternal, transversalización de las comunidades y la cuestión urbana, la gente huye de las ciudades a las zonas rurales. Repensar la economía del hidrógeno, la decarbonización y las energías renovables.

Las encrucijadas del pensamiento:

Las sociedades heteronómicas buscan la suspensión de libertades para la supervivencia individual. Es decir, la libertad en las sociedades heteronómicas es la libertad individual, e individualmente solo puedo ser libre si vivo. La supremacía de la libertad individual sobre la libertad colectiva.

¿Los totalitarismos populares son la respuesta a la crisis?

La búsqueda del cero en la revolución neolítica, ha desarrollado una búsqueda del tiempo absoluto, del tiempo del cual se puede medir el espacio, esto ha llevado la configuración un único tiempo social, el cual debe ser domeñado.

Las sociedades neoliberales y neocoloniales no pueden ni quieren libertad colectiva para hacerle frente a la crisis, porque históricamente se les han dominado, es decir, poseen habitus de dominados, es decir las estructuras de dominación ha investido sobre los ciudadanos que ellos no son dueños de lo colectivo. Esto es, el adueñamiento de las instituciones imaginarias. Pero que si son dueños de lo individual. En términos de Rita Segato, pudo que el colonialismo nos haya quitado el espejo de la reina mala, pero el neoliberalismo y el Estado-Nación nos quitó nuestra colectiva. Y aceptamos como hecho necesario e ineluctable para combatir las crisis a los Estados-Nación frente a la actividad colectiva. Esto ha forjado un habitus de la individual que es incapaz de reconocer al otro, y por tanto incapaz de hacerle frente a situaciones de crisis de manera colectiva. Debido a que estas significaciones y representaciones de la individualidad (capitalismo-Neoliberalismo-Estado-Nación) son parte de nuestro habitus, y por ende de nuestros esquemas mentales, si un gobierno sale fuera de esos límites de nuestro pensamiento inmediatamente le exigimos que haga uso de la dominación, el uso de la fuerza, le exigimos que incremente los niveles de dominación, fuerza, violencia y desensibilización. O es decir, le exigimos a la dueñidad del imaginario y al mandato de masculinidad, que se entronice más y sea una hiperpotestas, en términos de Dussel[5].

La crisis hasta el momento, no ha sido revolucionaria como dice Zizek, sino que ha puesto de relieve el conservadurismo de las sociedades, es decir, la exigencia a que los gobiernos y la sociedad misma sea más dominada, vigilada y por ende exista más violencia.

Nos encontramos ante el Leviatán del hiperfascismo disfrazado de humanismo, es decir, es el nuevo sentido común[6]. Un sentido común donde culturalmente, socialmente y económicamente no estamos preparados para hacer frente a la crisis, y por lo tanto políticamente las relaciones sociales deben ir en dos direcciones: el individualismo como condición de libertad (neoliberal); y la exigencia y compra del adueñamiento por parte del Estado-Nación[7] de lo colectivo encaminado hacia la dominación cada vez más entronizada en todas las dimensiones de lo social, que va a desencadenar nuevos totalitarismo populares, incluso tiránicos, los cuales serán avalados, respaldados y legitimados en última instancia, por el mismo pueblo. Dirían los sociólogos, Weber tenía razón el poder es dominación legitimada por obedientes a acatar órdenes.

Está crisis donde el viejo sentido común no termina de irse y el nuevo sentido común no terminad de llegar, se vislumbra el papel hegemónico capaz de proveer a las instituciones imaginarias sociales, como ser:

1. La hipervirtualización, supresión de lo real por lo realista. O en términos Kantianos, de la realidad reflejada. Es decir, las actividades colectivas sociales (culturales, políticas, económicas) pueden ser totalmente suplantadas por actividades individuales hipervirtualizadas, y más aún sin perder el gen de la hiperproductividad.

2. El hiperespacio de la vigilancia, Black Mirror tornó de volverse una realidad distópica, a una realidad necesaria para la supervivencia de los Estados-Nación, Neoliberalismo y Capitalismo, porque permite el control y monitoreo de los individuos de manera aislada. Con el Big Data e Inteligencia Artificial es posible la dominación, violencia y adueñamiento de manera personalizada por parte del Estado-Nación, del Capital y por ende del Norte Global.

3. La hiperprecarización: En la disyuntiva ético política de si salvar la humanidad o salvar la economía, los grandes intereses del capital nacional y transnacional imponen una hiperinvisibilización e hiperdesensibilización de los autónomos[8], sin hogar y refugiados.

4. Hiper-despolitización: Hoy en día cuando que se requiere de la politización vamos en sentido contrario: por un lado el temor a lo sensible, es decir el mismo mandato de masculinidad que desensibiliza impide que la sociedad se politice porque los políticos (no la política) están cada día más desensibilizados respecto a las necesidades colectivas, y la sociedad también; y por otro la falta de exigencia a los políticos que no están haciendo bien su trabajo, esto porque no se sienten vulnerados en su individualidad de supervivencia, olvidándose así de la supervivencia colectiva, lo que se traduce en abstenerse de hacer alocuciones políticas.

Las consecuencias son: una sociedad ocupada en lo hipervirtual, vigilada en el hiperespacio, despreocupada por la hiperprecarización por culpa de la hiper-despolitización. Y todo esto son configuracionales, es decir, interdependientes los unos de los otros.

Lyotard acuñó el término de posmodernidad, que Castoriadis luego lo llamó el ascenso de la insignificancia, el pseudo dominio pseudo racional ilimitado. En mis ensayos anteriores lo llamé al igual que Castoriadis pero le sumé de expansión-contracción porque necesita de las crisis para reinventarse en todos los campos sociales, políticos, culturales y económicos, pero hoy nos encontramos ante la hipermodernidad, que se configura este nuevo sentido común. Esta hipermodernidad está apuntando a la normalización del distanciamiento físico-social e hiper-individualización como condición sine qua non para la supervivencia del sistema. La razón de la hipermodernidad es el pseudo dominio pseudo racional fragmentario ilimitado de contracción-expansión. Es decir, lo colectivo que fue adueñado por el Estado-Nación, y que creo lo individual. Ahora este último está siendo adueñado por el Estado-Virtualidad, y seremos legitimadores de esta razón siempre y cuando satisfaga nuestras demandas y necesidades, es decir placer de representación y que sea capaz de sublimar los objetos sociales para investirles diferentes significaciones, es decir la capacidad de resocialización defuncional[9]. Ahora no solo la colectividad ha sido adueñada, sino que ahora la individualidad ha sido adueñada, y aún no sabemos sus repercusiones. El Estado-Virtual a diferencia del Estado-Nación no tiene soberanía, ni territorialidad, ni materialidad. Este Estado-Virtual no ocupa de coacción, no necesita ser legítimo, no ocupa compartir criterios de inclusión ciudadana (ser ciudadano en lo económico, político, normativo y cultural) por lo tanto todos son incluidos, y sobre todo no ocupa una rutina, ya que inviste de una carencia de tiempo social, es decir no hay tiempo social, como se explicará adelante. Mientras el Estado-Nación suplanta lo colectivo el Estado-Virtualidad suplanta lo individual, esto sin dejar de lado la globalización del Norte dominante y el Sur Dominado. Estado-Nación más fuertes, pero también Estado-Virtualidad hiperactualizados, es decir en términos bergsonianos-castoriadiscenses: "Un magma-virtual que se desarrolla cuando se actualiza y desarrolla sus partes, o hace según líneas divergentes, pero cada una de ellas corresponde a tal o cual grado en la totalidad", este nuevo Estado-Virtual tendría un tiempo único virtual, y por lo tanto una memoria única virtual, que va a verter la realidad en lo actual, es decir va a investir el presente de presentes continuos, o en otras palabras, nos quitará el tiempo social, esto es se vivirá en una sociedad del no-tiempo, la cual vive en el presente infinito de la realidad virtual, por tanto el Estado-Virtual es la hiper-figuración del Estado, la hiper-estaticidad. Es decir el fin del tiempo social, ahora la sociedad se deberá a la realidad virtual, al presente impuesto por el Estado-Virtual, al magma-virtual de significaciones y representaciones que el Estado-Virtual invista sobre la sociedad, en otras palabras, la sociedad ya no será dadora de sentidos, la sociedad no es la encargada de la socialización, ahora el que brinda sentidos (significaciones y representaciones imaginarias sociales) es el Estado-Virtual, ahora los procesos de socialización son objetivamente del Estado-Virtual, y hace creer al individuo que recibe lo que cree que merece, porque lo hace creer que eso merece.

Hay que distinguir tres tiempos: Tiempo psíquico, tiempo social y tiempo naturaleza (diferente al Tiempo de Einstein, relativo al espacio). Para Bergson, al igual que para Castoriadis, hay una incongruencia que atraviesa la filosofía europea y es la de pensar el tiempo en parámetros de espacio. Para Henri Bergson el tiempo psíquico (que ya lo definimos en ensayos anteriores) sería la duración[10]:

Es verdad que contamos los momentos sucesivos de la duración y que, por sus relaciones con el número, el tiempo nos parece de entrada como una magnitud mensurable, completamente análoga al espacio. Pero hay que hacer aquí una importante distinción. Yo digo, por ejemplo, que un minuto acaba de pasar y entiendo por ello que un péndulo que da los segundos ha ejecutado sesenta oscilaciones. Si me represento estas sesenta oscilaciones de una vez y por una sola percepción de la mente, excluyo por hipótesis la idea de una sucesión: pienso, no en sesenta movimientos que se suceden, sino en sesenta puntos de una línea fija, de los que cada uno simboliza, por así decirlo, una oscilación del péndulo. Si, por otra parte, quiero representarme estas sesenta oscilaciones sucesivamente, pero sin cambiar nada de su modo de producción en el espacio, haber de pensar en cada oscilación excluyendo el recuerdo de la precedente, pues el espacio no ha conservado huella alguna de ella: pero entonces me condenare a permanecer sin cesar en el presente; renunciare a pensar una sucesión o una duración. En fin, si yo conservo, junto a la imagen de la oscilación presente, el recuerdo de la oscilación que la precedía, pasarán una de estas dos cosas: o yuxtapondré las dos imágenes y volveremos a caer entonces en nuestra primera hipotesis, o las percibiremos una en la otra, penetrándose y organizándose entre ellas como las notas de una melodía, de manera que formen lo que llamaremos una multiplicidad indistinta o cualitativa, sin ningún parecido con el numero: obtendré así la imagen de la duración pura, pero también me habré deshecho por entero de la idea de un medio homogéneo o de una cantidad mensurable.

Ahora con esto entendemos que de las tres definiciones de tiempo, sólo una de ellas está siendo objeto de fetichización, y por lo tanto los otros tiempos son instancias de creación y de esperanza en tanto en cuanto la sociedad sepa reconocerlos y explicitarlos.

Con esto nos preguntamos, si aún hay instancias de esperanza, y que pueden ser liberadoras, ¿Por qué los dominados exigimos más dominación ante una crisis invisible? ¿Por qué no podemos vivir sin la dominación? ¿Estamos acostumbrados a ser dominados? ¿Por qué somos partícipes y compradores empedernidos de esas estructuras estructurantes estructuradas de la dominación, adueñamiento y violencia? ¿Es acaso la dominación invisible (Estado-Virtual) la respuesta a la crisis invisible?

Una primera aproximación a esta serie de preguntas es la cuestión de la solidaridad dentro del distanciamiento social haciendo uso de las redes sociales como instancia de resistencia ante esta nueva realidad de crisis, lo que nos lleva a la meditación y reflexión de nuestras realidades.

Las tres constelaciones diacrónicas de la política latinoamericana-centroamericana como praxis de liberación para la creación de un contra-campo latinoamericano:

"Todos llevamos la patria en el corazón y la libertad en el alma" - Francisco de Miranda

En sus más recientes cursos el profesor Dussel habla de tres constelaciones del proceso político.[11] Esta categoría de constelaciones es extraída de Walter Benjamin.

La primer constelación es la totalidad que contiene tres etapas: bloque histórico en el poder que se basa en el consenso del pueblo ejerciendo un poder hegemónico; tiempo de la estabilidad; y decadencia donde la clase dirigente se transforma en "dominadora" por la disidencia del "bloque social de los oprimidos". Esta tercera etapa que correspondería a la figura del Estado fetichizado, necrófilo, moderno, burgués, liberal, en el paroxismo nacionalista y racista del nazismo.

En esta primera constelación la totalidad entra en unas fases diacrónicas de crisis. En Latinoamérica-Centroamérica pasa lo siguiente: Se entra en fases diacrónicas de crisis desde la revolución francesa con la toma de la bastilla el 14 de julio de 1879, la invasión francesa a España en 1808, la guerra de independencia española y la Constitución de Cádiz. Así lo recita la V estrofa del himno de Honduras "Era Francia, la libre, la heroica, que en su sueño de siglos dormida despertaba iracunda a la vida al reclamo viril de Dantón; era Francia que enviaba a la muerte la cabeza del rey consagrado y que alzaba, soberbia a su lado el altar de la diosa razón." Esta serie de momentos pone en evidencia la crisis de la totalidad del primer estado moderno, que es España, que por tanto reconfigura las situaciones de las colonias, las cuales están conformadas por una élite de españoles, criollos y ladinos que dominan sobre el pueblo, mientras en el otro lado habían los poquiteros (pequeños productores) que eran compuestos por ladinos también, mulatos e indígenas, que durante ese momento atravesaban una crisis económica del añil, el cual era cultivado en otras regiones de la India o Venezuela, y esta crisis se encontraba a merced del monopolio mercantil de la ciudad de Guatemala respaldado por la corona española la cual creo una tensión los ladinos tomaron un rol protagónico, tanto a favor como en contra del pueblo, la cual pone en cuestión el sistema de castas.

Esta primera constelación también se da, así como lo dice el profesor Dussel, cuando Lenin en el Estado y la Revolución crítica al Estado Zarista, en su obra el Estado y la Revolución y al mismo tiempo el pueblo da cuenta de la crisis del Estado Zarista, de esa totalidad dominadora.

Actualmente, nuestro sistema-mundo, en términos de Wallerstein, está en una crisis sistémica y caótica. El pueblo-mundo ante estos acontecimientos naturales del cisne negro, denominado COVID 19, está desdoblando la crisis económica, política, cultural y social no sólo a nivel de país o región, sino a nivel global. Las mismas redes sociales a diferentes niveles y dimensiones de complejidad y aproximación se están planteando dudas, preguntas, poniendo en cuestión y en tela de juicio nuestra realidad como civilización mundial, desde la cotidianidad de nuestras acciones, donde las necesidades de los que tienen más no son necesarias, y que las necesidades de los que tienen menos son indispensables. Es decir los principios políticos que enuncia el profesor Dussel de: comida, agua, vestimenta y vivienda[12] por más sencillas y obvias, son indispensables, tanto para los que viven con más como para los que viven con menos (o con casi nada).

Actualmente las revueltas por comida y por agua solo muestran lo indispensable que son, y lo irracional que es el sistema. Y a su vez la imposibilidad de parar la producción alimentaria y la gestión de los servicios públicos, empezando por la salud, sanidad, agua, electricidad, comunicación, etc.

En esta primer constelación nos tenemos que preguntar: ¿Qué tan justas son nuestras instituciones? ¿Qué es lo justo? ¿Qué es justicia? ¿Quién establece los criterios de justicia? ¿Y si acaso pensar que los justo es idílico? ¿Y si es idílico es prohibido pensarlo y desearlo? ¿Acaso como humanos no podemos definir nuestras leyes de manera directa sin intermediarios?

La segunda constelación, es lo que Dussel denomina el momento Hidalguista para los mexicanos, en honor a Miguel Gregorio Antonio Ignacio Hidalgo y Costilla Gallaga Mandarte y Villaseñor, o para los centroamericanos el momento Delgadista. José Matías Delgado y de León fue un eclesiástico y político salvadoreño. Fue uno de los principales líderes del movimiento independista de Centroamérica del año 1811, el cual fue influenciado por Miguel Hidalgo. Es de suma importancia acotar que no es un momento arcista, ya que Mnauel Arce que lidera los movimientos independentistas se ve obligado a los luchar por la deuda de dinero a la Iglesia Católica, las denominadas contribuciones patriótica y la consolidación de vales reales.

O en el caso de América del Sur tenemos a Sebastián Francisco de Miranda y Rodríguez Espinoza, considerado El Precursor de la Emancipación Americana contra el Imperio español. Conocido como El Primer Venezolano Universal y El Americano más Universal, participó en la Independencia de los Estados Unidos, la Revolución francesa, acontecimiento del cual fue protagonista destacado por lo que le fue otorgado el título de Héroe de la Revolución. El cuál es el único americano que está en el Arco del Triunfo en Francia, y fundador de La Sociedad Patriótica, que pronto devino en un órgano plenamente revolucionario de estilo jacobino cuyas acciones fueron las críticas del régimen colonial, la difusión de las ideas separatistas y la presión ante el Congreso para que declarara la independencia.

“Yo soy y seré perpetuamente, acérrimo defensor de los derechos, libertades e independencia de nuestra América, cuya honrosa causa defiendo y defenderé toda mi vida; tanto porque es justa y necesaria para la salvación de sus desgraciados habitantes, como porque interesa además en el día a todo el género humano.” - Francisco de Miranda

En esta constelación Dussel señala que hay tres etapas: la víctima pasiva, la crítica de la dominación, y la praxis misma de la deconstrucción del orden imperante. Praxis que puede ser pacífica o usando los medios proporcionados estratégicos para lograr la consecución del procesos.

Dussel dice que es pasar de la negatividad teórico organizativa a la praxis negativa, en tanto deconstrucción de la totalidad anterior. Lo que denomina como el "El tiempo del peligro"[13]. Donde la historia entra a latir con una intensidad gigantesca, y los días se hacen una eternidad, y esos son los momentos creativos de la historia.

El diagrama que presenta Dussel se esboza para la segunda constelación lo que él denomina el poder liberador, como creación ex-nihilo - Hiperpotentia. Para Cornelius Castoriadis, esta categoría tiene que ver con el imaginario instituyente del colectivo anónimo, que se ejerce desde un infra-poder que quiebra la mónada psíquica a través de un flujo de representaciones o un magma de representaciones, y esto es imaginario radical, el cual es creación ex-nihilo.

Durante la redacción de este artículo descubrí que la categoría de creación ex nihilo es marxista, que en los estudios marxistas del Profesor Enrique Dussel descubre la categoría de creation ex nihilo cuando Marx escribe en sus primeros manuscritos originales del capital: “El trabajo vivo en el tiempo socialmente necesario reproduce el valor del salario. Mientras que el plustiempo del plustrabajo, no pagado por el capital (es decir, que no aporta nada, y de allí la expresión: «desde la nada del capital»; es trabajo impagado, robado), el trabajo vivo crea plusvalor desde la nada del capital (creatio ex nihilo)”. Esta categoría definitivamente es del mundo judeo-cristiano (religiones abrahámicas) como plantea Dussel en su libro “Siete Ensayos de filosofía de la liberación: Hacia una fundamentación del giro decolonial”: «una exterioridad a la totalidad», y que por tanto es la esencia del pensamiento transformador de Marx desde la vida, y por tanto también influyente en el pensamiento transformador de Castoriadis desde la imaginación.

Restricciones de la creación ex nihilo según Castoriadis[14]:

· Restricciones externas: las impuestas por el primer estrato natural el estrato de lo vivo y lo que le es accesible, incluida la constitución biológica del ser humano. A estas restricciones “externas” corresponde la funcionalidad de las instituciones, en particular aquellas que conciernen a la producción de la vida material y la reproducción sexual.

· Restricciones internas: La psique debe ser socializada, y para ello debe abandonarse más o menos a su mundo propio, sus objetos de investidura, aquello que para ella hace sentido, a investir objetos, orientaciones, acciones, roles, etc., socialmente creados y valorados. Debe abandonar su tiempo propio a insertarse en un tiempo y un mundo públicos (tanto “naturales” como “humanos”). Esto es siempre que se cumpla una condición: que la institución ofrezca a la psique un sentido -un sentido para su vida, y para su muerte. Esto se cumple para las significaciones imaginarias sociales, casi siempre religiosas, que entretejen juntas el sentido de la vida y la muerte del individuo, el sentido de la existencia y de las maneras de hacer de la sociedad considerada el sentido del mundo como totalidad.

· Restricciones históricas: Existen siempre, aunque sea fragmentarios, un pasado y una tradición. Pero la relación con este pasado forma parte ella misma, en sus modalidades y en su contenido, de la institución de la sociedad. De este modo, las sociedades arcaicas o tradicionales intentan reproducir y repetir el pasado casi literalmente.

· Restricciones intrínsecas:

o Las instituciones y las significaciones imaginarias sociales deben ser coherentes. La coherencia tiene que ser estimada desde un punto de vista inmanente, es decir, en relación a las características y a los principales “impulsos” de la sociedad considerada; teniendo en cuenta el comportamiento conforme a los individuos socializados, etc. La construcción de pirámides mientras gente moría de hambre es coherente cuando se la remite al conjunto de la organización social y de las significaciones sociales imaginarias del Egipto faraónico o de la Mesoamérica maya. La coherencia no excluye de ningún modo las divisiones, las oposiciones y las luchas internas. Las sociedades esclavistas o feudales son totalmente coherentes. Las cosas cambian con las sociedades capitalistas, en particular las maduras. Pero en este caso hay una novedad histórica que surge de otra discusión. La coherencia no está, en general, puesta en peligro por “contradicciones” entre la dimensión estrictamente imaginaria y la dimensión conjuntista-identitaria de la institución, porque -como regla generalla primera está por sobre la segunda. De este modo, la aritmética y el comercio no han sido perturbados en las sociedades cristianas por la ecuación fundamental (mucho más importante que la aritmética) del 1=3 implícita en el dogma de la Santa Trinidad.

o Por otra parte, las instituciones y las significaciones imaginarias sociales deben ser completas. Esto es clara y totalmente así en las sociedades heterónomas, determinadas por el cierre de la significación. El término “cierre” debe ser tomado aquí en su sentido estricto, matemático. Las matemáticas dicen de un cuerpo algebraico que está cerrado si para toda ecuación escrita con los elementos del cuerpo las soluciones son también elementos del cuerpo. Toda interrogación que tenga un sentido en el interior de un campo cerrado reconduce a través de su respuesta al mismo campo. Del mismo modo, en una sociedad cerrada, toda “pregunta” que pueda ser formulada en el lenguaje de la sociedad tiene que poder encontrar una respuesta en el interior del magma de significaciones imaginarias sociales de esa sociedad. Esto implica que las preguntas que conciernen a la validez de las instituciones y de las significaciones sociales no pueden, simplemente, ser planteadas. La exclusión de estas preguntas está asegurada por la posición de una fuente trascendente, extra-social de las instituciones y las significaciones: es decir, de una religión.

Es de importancia señalar que las primeras 3 restricciones de Castoriadis son en esencia, la naturaleza, la vida y la comunidad. Lo que se podría traducir en los tres principios políticos normativos que plantea el profesor Dussel en sus 20 tesis de política: material, de afirmación de la vida humana; formal, de legitimidad democrática a través de un consenso legítimo de la comunidad y el pueblo; y factible, de acuerdo a las condiciones y estrategias posibles que posibiliten una eficacia política, teniendo en cuenta todas las restricciones internas, externas e históricas de Castoriadis.

Dussel supera a Castoriadis con las restricciones intrínsecas con su filosofía de la liberación ya que en parte es una metafísica teológica de las imposibilidades factibles, es decir todo aquello que supera los campos y plantea otras prácticas realizables, lógicamente pensable y prácticamente posible.

Pero la creation ex nihilo, es una fetichización de la creation ex nihilo nihil fit del mito sumérico y egipcio (que escribí en mis documentos anteriores). Ex nihilo nihil fit significa que nada viene de la nada. En los mitos de la creación antigua, el universo se forma a partir de la materia eterna sin forma, es decir, el océano oscuro y aún primordial del caos. En el mito sumerio, este océano cósmico se personifica como la diosa Nammu "que dio a luz al cielo y la tierra" y había existido para siempre; en la épica creación babilónica, el caos preexistente de Enuma Elish está formado por agua dulce Apsu y agua salada Tiamat, y de Tiamat, el dios Marduk creó el Cielo y la Tierra; En los mitos de la creación egipcia, un caos acuoso preexistente personificado como el dios Nun y asociado con la oscuridad, dio a luz a la colina primitiva (o en algunas versiones una flor de loto primitiva, o en otras una vaca celestial); y en las tradiciones griegas, el origen último del universo, dependiendo de la fuente, es a veces Okeanos (un río que rodea la Tierra), Noche o agua. A estos se puede agregar el relato del Libro del Génesis, que se abre con Dios separando y restringiendo las aguas, sin crearlas de la nada. También los mayas con Kukulcan creó vida por medio del agua, e Incas donde Wiracocha surgió de las aguas. No por nada en mecánica cuántica se investiga tanto las propiedades del agua como dador de vida, es un elemento raro que el Estado solido es menos denso que el líquido, lo que posibilitó la vida, sirviendo la capa de hielo como aislante para que el agua bajo él permanezca líquida y haga posible el desarrollo y evolución de las especies en toda la masa del agua que va desde la capa de hielo hasta el fondo, y es precisamente ahí en el fondo donde se mantiene el agua de mayor densidad, el agua que más pesa, que es la que está a 4 ºC. Es decir el agua tiene dos estados líquidos. No es tan fuera de lugar el pensamiento de las cunas de la civilización. [15]

Por lo tanto también es necesario superar a Dussel, y plantear la creation ex nihilo nihil fit con las siguientes hipótesis, que se complementan con la lógica de magmas anteriormente planteada en los ensayos previos:

1. Nada viene de la nada (El magma viene del magma)

2. Hay infinitas nadas en nada. (Hay infinitos magmas en magma)

3. La nada es caos. (El magma es caos).

4. Todo viene del caos. (Lo ensídico – Conjuntista-Identitario, viene del caos, es decir del magma)

5. La nada contiene a todos los posibles e imposibles todos. (El magma contiene a todos las posibles e imposibles “figuraciones ensídicas”).

6. La nada es más que el todo. (El magma engloba lo ensídico, y es a priori).

7. El caos es creación, por tanto, la nada es creación. (El magma es creación).

8. La praxis de la creación es hacer nada. (La praxis de la creación es generar flujos magmáticos).

La Tercera constelación es la construcción del nuevo orden, que lo divide en un reino davídico, donde el espíritu mesiánico se conserva; y la estabilización mesiánica, a través del poder obediencial, donde los que mandan mandan obedeciendo. Y el poder político cuya finalidad es afirmar la vida de toda la comunidad, es decir la política como un oficio noble. Entonces se habla de un Estado al servicio de la vida, pero de la vida en general no sólo de los humanos sino de todas las especies y la tierra.

La praxis de lo imposible, es lo que Morazán trató de hacer con la unificación de Centroamérica, el Estado Laico, legalización del divorcio, sus prácticas eran pensamientos imposibles para aquel entonces, es decir sus flujos magmáticos superan la totalidad, pero hoy por ejemplo el Estado laico es una realidad, es decir el magma invistió la totalidad creando una nueva totalidad. Y aunque la unificación centroamericana no es una realidad, no significa que sea imposible, pero tampoco significa que hoy sea factible.

Igualmente Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios Ponte y Blanco, que propuso 5 poderes para la nueva constitución venezolana, y hasta 1999 se logró hacer esa imposibilidad: el poder legislativo, poder judicial, poder ejecutivo, poder moral o ciudadano (hoy llamado poder popular), y el poder electoral.

Es decir, las imposibilidades son el motor de la historia, o en términos de Castoriadis, la Historia es Creación.

Hoy existe una magma de representaciones en el latinoamericano que puede aunar fuerzas para los procesos instituyentes venideros, y es precisamente que los latinoamericanos nos vemos como un solo pueblo. Lo que en términos de Dussel me atrevería a denominar como una "super-hiperpotentia", es decir el pueblo latinoamericano como un super-bloque histórico-social (o colectivo anónimo) que por tanto comparte nexos culturales, sociales, económicos y políticos, es y puede ser una nueva praxis de liberación que configure un nuevo mundo.

Pero esta super-hiperpotentia debe figurarse a través de la ecuación que nos plantea Monedero: desear-saber-querer-poder-hacer. Pero hay que ir más allá y plantear estos procesos.

El planteamiento es profundamente metodológico de la ecuación Doler-Saber-Querer-Poder-Hacer, porque implica la creación de mecanismos, procesos y procedimientos para la construcción de la super-hiperpotentia, a lo que se propone las siguientes etapas configuracionales como meta-metodología entre campos-instituciones sociales y habitus-imaginario radicales:

1. Subjetivación del habitus del agente latino socializando la psique desde nuevas significaciones y representaciones imaginarias, es decir la creación de nuevos intereses en el supra-campo político mundial:

a. Contemplación-observación-percepción de la realidad mundial, es decir dialogar con las exterioridades de nuestras totalidades.

b. Sentir, doler y placer de representación de la vivencia y realidad mundial a través de los procesos consultivos, comunicativos y asamblearios. Que en la etapa actual amerita el uso de las redes sociales.

c. Comprensión-saber, es decir conocimiento empírico organizado, debatido y reflexionado en nuestras comunidades, en las propias asambleas (redes sociales) y ampliamente comunicado y difundido. Es decir, no basta con saber, sino también es necesario de una plurisubjetividad[16] reflexiva, como la capacidad, que va más allá de la comunicación y el diálogo del otro, es la interpretación y reflexión de las significaciones imaginarias principales y secundarias entre distintas sociedades e instituciones imaginarias de la sociedad, en las condiciones actuales de resistencia.

d. Explicación y discurso-narrativo con unidad-coherencia de los objetos sociales –contrato narcisista-, esto es el nuevo sentido común -significaciones y representaciones- que se está proveyendo ante la situación actual de crisis y su transformación, es decir la construcción del contracampo latinoamericano (o del sur si se quiere) a través de las necesidades, aspiraciones y realidades del pueblo latinoamericano.

2. Objetivación de las significaciones y representaciones imaginarias a través de unidades configuracionales; a diferencia de la subjetivación la objetivación no lleva un orden lógico –ensídico-, sino más bien magmático; esto originará la objetivación del contracampo.

a. Interpretación-querer. En esta situación hay dos momentos: en primer lugar querer interpretar implica que teniendo ya una investidura de los objetos sociales -la estructura del contracampo- ahora se quiere interpretarlos, es decir profundizar, generalizar y transformar a partir de ellos; luego el siguiente momento es interpretar querer, una vez teniendo un enfoque más profundo y científico del supra-campo político (sistema-mundo de Wallerstein) este se quiere reconquistar tomando en cuenta las nuevas reglas, intereses y capitales específicos que dotará el Contracampo latinoamericano al agente latino (super-hipotentia) con poder simbólico, además del capital cultural y social que se acumule.

b. Interpretación-poder. Consiste de dos momento: el primero es la capacidad de poder-interpretar, para que esto se lleve a cabo es imprescindible de que el agente latino estudie, analice, delibere y reflexione sus interpretaciones científicas de la realidad –sistema-mundo- para ir construyendo un cúmulo de representaciones y significaciones epistémicas de la realidad. El segundo momento es el de interpretar-poder, es decir luego de la construcción magmática de representaciones y significaciones epistémicas de la realidad es necesario hacer uso de ellas como nueva institución imaginaria y campo social del Agente latino, convirtiéndolo así en un contracampo latinoamericano, es decir en este momento se cuenta con el espacio social donde las reglas del juego, intereses y capitales específicos lo domina el agente latino desde su posición dentro de este contracampo latinoamericano.

c. Interpretación-hacer. Al igual que los anteriores este cuenta con dos momentos: hacer la interpretación efectiva y esto es posible a través del discurso construido socialmente, la escritura y toda aquella acción comunicativa encaminada a esparcir la interpretación científica de la realidad del sistema-mundo y de la concreción del nuevo contracampo latinoamericano; y segundo momento es el de interpretar para hacer, una vez con un conocimiento de la realidad desde el punto de vista científico es necesario ejecutar acciones como la guerra de movimientos y guerra de posiciones en oleadas tanto para el ejercicio de domeñar e instituir nuevas reglas del juego en el sistema-mundo como para transformar nuestras instituciones e imaginarios sociales a través de un nuevo proyecto político de liberación.

Las anteriores etapas configuracionales tendrán los siguientes eslabones con sus propias dimensiones para la concreción metodológica, las dimensiones con sus eslabones que complementan a las constelaciones 2 y 3 de Dussel son:

1. Proceso destituyente:

a. Deconstrucción del sistema-mundo.

b. Deconstrucción del modelo político, económico, social y cultural.

2. Proceso instituyente:

a. Concepciones del agente latino, en diálogo y reflexión de las exterioridades de nuestras totalidades, dentro del sistema-mundo.

b. Concepción de la Nuevo Mundo (La nueva aldea global) como consenso estratégico y factible: Nuevo sentido común.

3. Proceso constituyente:

a. Proyecto político latinoamericano mundial: Nueva Aldea Global y Nuevo Sentido Común.

b. Conformación de instancias organizativas cotidianas, comunales, locales, regionales, nacionales y mundiales.

4. Proceso Contracampo:

a. Constituir el espacio social que aglutine a las comunidades y organizaciones populares. Que en estos momentos de crisis pueden ser las redes sociales, por ejemplo Telegram puede armar grupos de 200,000 personas.

b. Conformar la Plataforma de Resistencia y Cuidados Latinoamérica con la participación de los sectores sociales y populares.

Ahora que se apuntala un rumbo entre las nebulosas, es necesario escudriñar en las profundidades epistémicas y ontológicas. Para ello es necesario dar pincelazos de la estructura tanto del Contracampo latinoamericano como del Agente latino inserto en este espacio social.

Empezaremos con algunas características generales que denotarán y diferenciarán el contracampo latinoamericano del sistema-mundo (supra-campo social mundial). Antes es necesario señalar que el contracampo es una elocución epistémica que busca un espacio social alternativo al formal, donde este último está impregnado de significaciones y representaciones de la ilimitada expansión-contracción fragmentaria del pseudo-dominio pseudo-racional, convirtiéndose así en las vertientes del sistema-mundo de la modernidad, el Estado-Nación y el Capitalismo. Ante este contexto mundial que cada campo es impregnado, es necesario la creación de espacios sociales alternativos que pueden ser objetivados como Contracampos Sociales, y para ello definiremos algunas generalidades del Contracampo Latinoamericano que se pretende crear:

1. El contracampo es una estructura de posiciones horizontales y relaciones circulares; esto quiere decir que es un espacio social democrático-consensual, deliberativo y reflexivo.

2. Lo que está en juego en este contracampo es el poder simbólico, que es administrado y acumulado entre todos los agentes latinos.

3. El agente latino del contracampo transformará el capital social y cultural de las organizaciones sociales y populares a capital simbólico.

4. Las relaciones de fuerza entre el agente latino y las organizaciones sociales y populares serán tensiones que orientarán el actuar hacia la libertad colectiva en resistencia.

5. Como contracampo de luchas internas, las fuerzas se acomodarán, conservarán o transformarán de acuerdo a las condiciones que presente el supra-campo social mundial (sistema-mundo), por lo tanto el contracampo es exterioridad y totalidad del supra-campo, pero el supra-campo solo es totalidad del contracampo.

6. Los intereses fundamentales que definirán las reglas de juego del contracampo serán la liberación, transformación y resistencia teniendo en cuenta la afirmación de la vida, el consenso estratégico y la factibilidad hacia la eficacia política.

7. Al ser una lucha permanente la definición y redefinición de las relaciones de fuerzas irán cambiando históricamente de acuerdo a las mismas condiciones de los agentes y de los campos sociales.

8. Los límites y la autonomía relativa del contracampo dependerá del poder simbólico de los agentes y de la incidencia desde este espacio social a otros campos sociales.

Esto nos da lineamientos generales de la composición y estructuración del contracampo, por ende de los intereses y capitales específicos que ahí se pondrán en juego. Lo que nos da como resultado el Habitus del agente latino, entre ella algunas cosas que señalar que flexibilizan el habitus gracias al interactuar en el nuevo contracampo latinoamericano:

• Un proceso de autosocioanalisis provocado y acompañado –colectivo-, mediante el cual el agente latino pueda explicitar sus posibilidades y limitaciones, sus libertades colectivas y necesidades contenidas en su sistema de disposiciones, significaciones y representaciones, y con ello tomar distancias respecto a esas disposiciones, para generar nuevas disposiciones dentro del Contracampo latinoamericano.

• Un análisis pluri-subjetivo, reflexivo y deliberado de los condicionantes objetivos de las propias prácticas en la acción política colectiva, en donde el agente latino puede permitirse trabajar para modificar sus percepciones y representaciones de los condicionantes externos de sus prácticas, y de ellas mismas, y por lo tanto elaborar estrategias diferentes de acción dentro del Contracampo latinoamericano.

Con esto nos preguntamos: ¿Se puede imaginar otra sociedad (economía, contexto social, cultural y político) que sea viable, factible y posible? Y con imaginar no me refiero a creer, sino a capaz de imaginarlo, explicitarlo, explicarlo.

Una aproximación a esta pregunta es el contracampo latinoamericano, es la super-hiperpotentia capaz de hacer creation ex nihilo nihil fit que posibilite un nuevo mundo.

[1] https://www.elsaltodiario.com/coronavirus/entrevista-naomi-klein-gente-habla-volver-normalidad-crisis-doctrina-shock?fbclid=IwAR1VUoirfY7iPJJbkXmgluosOErdmMOQvd-slue5vDK_eD7MGITJWNaJKmo – Naomi Klein “La gente habla sobre cuándo se volverá a la normalidad, pero la normalidad era la crisis”

[2] https://www.facebook.com/IDAES/videos/237020377682125/?v=237020377682125&external_log_id=07fe861ee4924a3feb9dc1c829a367a1&q=conferencia%20inaugural%20Garc%C3%ADa%20Linera – Conferencia Inaugural de clases de grado IDAES UNSAM por Álvario García Linera.

[3] Deleuze – Bergsonismo, Pag. 101

[4] https://www.youtube.com/watch?v=L5JjUAW82is – Rita Segato sobre la crisis del COVID 19

[5] 20 Tesis de Política, Enrique Dussel, Tesis 3 - https://enriquedussel.com/txt/Textos_Libros/56.20_Tesis_de_politica.pdf

[6] El nuevo sentido común: el leviatán del hiperfacismo humanista.

[7] En niveles ulteriores de las nuevas posiciones de los hegemones del Norte Global.

[8] Los autónomos son los que viven el día a día.

[9] Cornelius Castoriadis, Figuras de lo Pensable.

[10] Henri Bergson, Ensayos sobre los datos inmediatos de la consciencia Pags. 79-80.

[11] Enrique Dussel, Las tres constelaciones del proceso político. https://enriquedussel.com/txt/Cursos/Las_tres_constelaciones.pdf

[12] “Yo di pan al hambriento y agua al que padecía de sed, di vestido al hombre desnudo y una barca al náufrago” - Libro de los muertos de Egipto – en el Conjuro LXXV en el papiro nu, Ante los Dioses del mundo inferior.

[13] Tiempo mesiánico o tiempo-ahora para Walter Benjamin, cuando hay una ruptura de la continuidad del tiempo.

[14] Imaginario social instituyente – Castoriadis. http://www.ubiobio.cl/miweb/webfile/media/267/Castoriadis%20Cornelius%20-%20El%20Imaginario%20Social%20Instituyente.pdf

[15] Water Exists as Two Different Liquids - Scientists at Stockholm University have discovered two phases of liquid water with large differences in structure and density. The results are based on experimental studies using X-rays, which are now published in PNAS. https://www.su.se/english/about/news-and-events/press/press-releases/water-exists-as-two-different-liquids-1.338715

[16] Otro concepto que hay que agregar que va más allá de la intersubjetividad, es la plurisubjetividad. En tal sentido debemos delimitar las instituciones imaginarias que atraviesan las sociedades. Pero antes de ello hay que definir la plurisubjetividad: la interpretación positiva entre diferentes sociedades de sus diferentes significaciones primarias y secundarias de las instituciones imaginarias pertenecientes que permitan hacer un diálogo configuracional o diacrónico constructor de nuevas significaciones.

#Hiperpotentia #Contracampo #Latinoamerica #Resistencia #Liberación #Estado Virtual #Virtualización #Magmas #Enrique Dussel #Cornelius Castoriadis #Bergson #Deleuze #Monedero

0 notes

manuelcesii · 5 years

Text

2 BAC. El castellano en España y en el mundo

Los contenidos esenciales de la unidad son los siguientes:

Las lenguas son realizaciones históricas de una misma capacidad humana, el lenguaje. Por ello, muchas de ellas se encuentran relacionadas por relaciones de “parentesco”. Una familia lingüística está formada por un conjunto de lenguas relacionadas entre sí por compartir rasgos lingüísticos, orígenes comunes, e incluso por desarrollarse en un ámbito geográfico cercano. Son el resultado de procesos históricos como migraciones, conquistas, etc.

Una de las más abundantes es la de las lenguas euroasiáticas, que incluye la familia indoeuropea, a la que pertenecen las lenguas celtas, las germánicas, las indoiranias, las eslavas, el griego y el latín...; de este último, como ya sabéis, nacen las lenguas romances actuales.

En el mundo hay, pues, muchas lenguas, de forma que algunas conviven en el mismo territorio. Es necesario conocer, pues, tres fenómenos:

Monolingüismo: uso exclusivo de una lengua en un territorio (o por parte de un hablante). Es una situación rara en el mundo.

Bilingüismo o plurilingüismo: uso alternante, armónico y equilibrado de varias lenguas en un territorio (o por parte de un hablante). Es la situación habitual y es un fenómeno enriquecedor siempre y cuando no se produzca la

Diglosia: uso desequilibrado de varias lenguas en un mismo territorio, cuando una de ellas es prestigiosa (reservada para la cultura o la administración) y la otra se encuentra desprestigiada (usada en el ámbito doméstico)

Situación de España

La Constitución española establece que España es un estado plurilingüe, puesto que conviven varias lenguas diferentes. No obstante, hay que diferenciar lo que es una lengua oficial (la que las leyes reconocen como propia de un país o región, en la que es usada en todos los ámbitos) de una lengua natural no oficial (la que se habla en un país o región pero no es reconocida por las leyes y no goza de los usos y privilegios de la oficial).

Así, en España hay territorios monolingües y otros bilingües, pero de estos no todos poseen dos o más lenguas oficiales.

Áreas monolingües (solo usan el castellano): la mayor parte de Castilla y León, y Cantabria, así como La Rioja, Madrid, Murcia, Extremadura, Andalucía, Canarias, Ceuta y Melilla.

Areas bilingües con lenguas cooficiales (oficiales en esos territorios): Galicia, Euskadi, Cataluña, Valencia y Baleares

Áreas bilingües con una sola lengua oficial (el castellano): Asturias y Aragón.

Por supuesto, las fronteras lingüísticas no coinciden con las políticas, de modo que hay “trasvases” de lenguas a zonas diferentes de las suyas propias, políticamente hablando.

La explicación a este fenómeno se encuentra en la historia peninsular desde el siglo VIII hasta el XV, cuando los reinos cristianos establecidos en el norte fueron reconquistando el territorio en manos de los árabes, llevando de esta manera sus respectivas lenguas hacia el sur: el gallego avanzó hacia Portugal, El Catalán hacia Valencia y Baleares y el Castellano hacia la mayor parte del resto del territorio, impidiendo que la lengua asturiano-leonesa y la aragonesa avanzasen también. Este fenómeno ha sido confirmado incluso a través de los estudios de genómica.

Orígenes del castellano

El castellano, como el gallego, el astur-leonés, el aragonés o el catalán, es una lengua romance (no así el Euskera), que se desarrolla a partir del latín una vez caído el imperio romano y luego de la invasión árabe, es decir, en torno al siglo IX. Apareció en el Condado de Castilla (dependiente primero del Reino de León, luego independizado), en una zona llamada Bardulia, entre Burgos, La Rioja y el País Vasco.Desde allí se fue extendiendo en forma de pirámide en varias fases hacia el sur, a medida que se reconquistaba el territorio, hasta ocupar el área en la que se habla actualmente.

Con Alfonso X (S. XIII) se convirtió en la lengua oficial del reino y empezó a alcanzar prestigio como lengua de cultura (sobre todo en la prosa) frente al aragonés y el asturiano. Además, fue el primero en crear una norma ortográfica para el español.

En el S. XVI se convierte en la lengua de los reinos de Castilla y Aragón tras su unificación, comenzando a someter al gallego, vasco y catalán (Séculos escuros en Galicia). Al mismo tiempo, se extiende a América con la conquista del continente, así como por parte de África (el Magreb) y parte de Asia (Filipinas).

En el S. XVIII, con la Ilustración, se creó la RAE, con lo cual se fijó la norma (ortográfica y gramatical) que llega hasta nosotros, al mismo tiempo que pierde algunos territorios del pasado imperio.

Variedades del castellano

En el castellano se reconocen dos grandes variedades geográficas:

El castellano septentrional (norte), desde los orígenes de la lengua hasta la zona conquistada hasta el siglo XIII: Castilla y León, Cantabria, La Rioja, Aragón, Madrid y el hablado en las zonas bilingües de Galicia, Asturias, Euskadi Valencia, Baleares y Cataluña.

Castellano meridional (sur), que se corresponde a la última etapa de la conquista (Castilla la Mancha, Andalucía y Canarias) y los nuevos territorios de América.

y dos áreas de transición, que tienen rasgos del norte y del sur: Extremadura y Murcia.

El castellano del norte se corresponde con la lengua estandar oficial (si bien en las zonas bilingües tiene “contaminaciones”.

Los rasgos más característicos del castellano del sur, comunes al andaluz, canario y español de América (y también al extremeño y murciano), que hay que conocer son:

Yeísmo: confusión de los sonidos [ll] e [y]: callado, cayado. Se pronuncia siempre como [y]

Ausencia de leísmo, laísmo o loísmo (confusión de los pronombres de CD lo/la/los/las con los de CI le/les. (Es típico del norte)

Relajación o pérdida de la -s final de sílaba o palabra (a veces desaparece, a veces se aspira como una especie de j y a veces se asimila a la consonante que tiene al lado: amigo (por amigos), amigoh, mimmo (mismo)

Seseo o ceceo: confusión del sonido interdental [z] con el alveolar [s] en favor del uno o del otro: caza (casa; ceceo); casa (caza; seseo)

Rotacismo: confusión de los sonidos líquidos [l] y [r] cuando van al final de sílaba o palabra: sordao (soldado), mi arma (mi alma)

Lenición consonántica: las consonantes oclusivas b/d/g se pierden cuando van entre vocales: cansao (cansado)

Estos rasgos son comunes a Andalucía, Canarias y América, pero con algunos matices:

Andaluz: en realidad no hay un solo andaluz. Por ejemplo, si trazamos tres franjas horizontales (aproximadamente), en el norte no existe ceceo ni seseo, en el centro hay seseo y en el sur (Cádiz sobre todo), ceceo. Si trazamos dos franjas verticales, en la zona oriental (Granada, Almería, Córdoba) las -s finales desaparecen (amigos = amigo), así que abren más las vocales que quedan al final; en la zona occidental la -s final normalmente se aspira, pero no se pierde (amigos=amigoh), aspiran la h- inicial (humo=jumo) y sustituyen el pronombre vosotros por ustedes (uhtedeh soih tontoh)

Canario: los mismos rasgos que el andaluz occidental, desde donde fueron conquistadas las islas.

Español de América: No se trata de una variedad única, homogénea, sino que se suelen establecer cinco zonas: el área rioplatense, la chilena, la andina, la caribeña y la mesoamericana o mexicana por varias razones:

Se trata de un área enorme, casi un continente entero, con unos 500.000.000 de hablantes en casi 20 países.

Fue conquistado en momentos distintos y por parte de españoles diversos: los que procedían de andalucía colonizaron sobre todo las áreas costeras (más parecidas al andaluz) mientras que los castellanos o extremeños colonizaron sobre todo las montañas andinas (más próximas al castellano del norte)

En América existían muchas lenguas amerindias, muy diferentes entre sí, con las cuales se encontró el castellano; algunas desaparecieron con sus hablantes, pero otras subsistieron y dejaron huellas (préstamos) en el castellano. Por ejemplo, lenguas caribes, nahuals, quechuas, aztecas, incas..

A determinadas zonas de América (sobre todo a Centroamérica y al Caribe) fueron llevados esclavos negros procedentes de África, que hablaban sus propias lenguas, las cuales desaparecieron pero también dejaron muchas huellas en el castellano de Venezuela, Colombia, Cuba, etc

Sobre todo desde el siglo XIX América recibió una gran cantidad de inmigrantes europeos que llevaban sus propias lenguas (gallegos, vascos, holandeses, irlandeses, ingleses, alemanes, italianos...). Estas influyeron claramente en algunas zonas; por ejemplo, el italiano marcó no solo la selección de fútbol argentina, sino también el dialecto rioplatense.

Desde el S. XX. el tío Sam (Estados unidos) ejerció una gran influencia política y cultural en Hispanoamérica. Sobre todo en el español hablado en USA, así como en el de México, hay una gran cantidad de anglicismos.

Los rasgos del español hispanoamericano que hay que conocer son los siguientes:

Seseo, yeísmo, debilitamiento de la -s final, rotacismo, como en Andalucía

Pérdida de b/d/g entre vocales, como en Andalucía, salvo en zonas andinas por lo ya explicado.

Voseo, sobre todo en la zona rioplatense. Conservan el pronombre vos (perdido en español) en lugar de Tú. En paralelo tienen una forma específica para la 2ª personas de singular de indicativo: vos sos (tú eres), vos tenés (tú tienes)

Crean formas morfológicas propias, como la variación de género donde en España no existe: elefanta, tigra

Usan mucho los diminutivos incluso con palabras que no deberían llevarlos, como adverbios: ahorita, ahicito

Prefieren las formas simples del verbo a las compuestas: llovió por ha llovido.

Adverbializan (usan como adverbios) muchoas adjetivos: suena lindo (suena lindamente)

Usan se los/se las con CD singular: les dimos el libro (se los dimos)

Tienen muchas palabras amerindias, afroamericanas y del léxico marinero: tomate, patata, guaguancó, mambo, mango...

El judeoespañol

Sefarad es como los judíos españoles llamaban a España. Cuando en el siglo XV la población hebrea fue expulsada de España, se extendieron por el mundo y continuaron hablando su lengua, el sefardí, que se quedó “congelado” en el siglo XV y hasta la actualidad, aunque ya cuenta con un escaso número de hablantes. Hay judíos sefardíes que hablan judeoespañol en el Magreb (Marruecos sobre todo, pero también el resto del norte de África), en Israel, en los Balcanes (Bosnia, Rumanía...) o en el norte de Italia (Venecia), además de en Estados unidos o en Hispanoamérica.

ACTIVIDADES

1. Lee el artículo del enlace, sobre un interesante descubrimiento genético. ¿A qué conclusión llega el estudio al que se refiere?

https://www.lavanguardia.com/cultura/20190205/46225462806/huella-genetica-adn-peninsula-iberica-espana.html

2. Lee la siguiente carta escrita en la variedad andaluza del español. ¿Qué peculiaridades gráficas y fonéticas ves?

S/ Consejero Director General

Zeñó:

He recibío zu carta de fesha catorse der corriente me d’enero.

Nó ha sío una jartá de difisi enterarno de los sucedío, y má o meno eztamo cazi orientao.

Lo que todavía no z’entiende der tó e lo de “Que fem aquest estiu?” y ezo no lo podemos concebí. En cuantito lo zepamos le contestaremo con musho arte.

Eá, zeñores, quedar con Dió.

3. Algunas diferencias entre el español peninsular y el hispanoamericano.

https://www.youtube.com/watch?v=IggE0pf4L_0

4. Familias lingüísticas. Lenguas romances.

https://www.youtube.com/watch?v=VCtg1upDmWs

0 notes

mmufo · 5 years

Text

As Maiores e Melhores Descobertas Arqueológicas de 2019

2019 foi outro ano emocionante para a arqueologia. A tecnologia moderna e as extensas escavações revelaram uma série de descobertas fascinantes - de múmias com máscaras a um mini Göbekli Tepe, tivemos a sorte de descobrir muitos dos segredos do passado através de descobertas excepcionais em todo o mundo. Temos uma nova visão sobre os ovos de dinossauro, o povoamento das Américas e até uma nova espécie de ser humano! A lista a seguir é nossas dez principais descobertas arqueológicas de 2019. Um terrível templo sacrificial a um Deus da fertilidade no México

Em janeiro, arqueólogos encantados no México encontraram o primeiro templo dedicado ao Xipe Tótec do 'Senhor Esfolado', uma das divindades pré-colombianas mais importantes. A descoberta, que incluiu uma representação em pedra do deus e dois altares de sacrifício, ajudará historiadores e outros especialistas a entender melhor a religião pré-hispânica e, em particular, esse deus da fertilidade. Um dos achados fascinantes foi uma enorme cabeça esculpida descoberta em um nicho. Foram necessários mais de 30 trabalhadores para liberar o crânio do recesso na parede. Nas proximidades, encontraram uma escada que levava ao que antes era o porão da estrutura da pirâmide. Aqui os arqueólogos desenterraram um segundo crânio de pedra e um grande torso esculpido. Xipe Tótec foi um dos deuses mesoamericanos mais importantes. Ele era uma divindade da fertilidade, primavera, metalúrgicos e renovação. Muitas vítimas foram sacrificadas ao deus e ele era representado normalmente usando a pele de uma vítima sacrificial, que ele verteria para simbolizar a renovação da natureza. Acreditava-se que se os adoradores usassem a pele das vítimas mortas, eles estavam glorificando a divindade e ele os abençoaria com seus favores. Há esperanças de que o site traga mais restos materiais relacionados ao culto a esse ser bastante macabro. Um monte maciço perto do templo desenterrado pode revelar ainda mais sobre o deus Xipe Tótec. Um grande túmulo da família egípcia

50 múmias em bom estado de conservação foram encontradas em quatro câmaras funerárias ptolomaicas, que parecem ser túmulos familiares, no sítio arqueológico de Tuna El-Gebel em Minya, ao sul do Cairo. Múmias de homens e mulheres em embalagens, algumas das quais ainda traziam fragmentos de cartonagem colorida, junto com 12 crianças e bebês embrulhados em linho ou decoradas com caligrafia demótica, foram encontradas dentro das câmaras. Suas identidades ainda são desconhecidas, mas o método da mumificação sugere que eles ocupavam posições importantes ou de prestígio. Alguns deles foram enterrados dentro de sarcófagos de pedra ou madeira, enquanto outros foram enterrados na areia ou colocados no chão dos túmulos ou dentro de nichos. Fragmentos de papiros desenterrados no túmulo ajudaram a revelar a data em que foi feito, o que poderia remontar à era ptolomaica (305 a 30 aC), os primeiros períodos romano e bizantino. Evidência de uma nova espécie humana

Pesquisadores que trabalham em uma caverna nas Filipinas alegaram ter encontrado uma nova espécie, anteriormente desconhecida, a ser acrescentada à história da humanidade. Eles acreditam que esse hominino provavelmente tinha menos de um metro e meio de altura, chegando a essa conclusão através da análise dos restos fósseis - ossos de um dedo e do pé de um adulto e dentes. O osso do fêmur de um juvenil também foi desenterrado. Estima-se que os restos mortais tenham cerca de 50.000 anos, um período no Pleistoceno em que várias espécies humanas coexistiram no planeta. A nova espécie foi provisoriamente denominada Homo luzonensis e apresentava algumas das mesmas características dos humanos modernos, em particular seus molares. No entanto, também possuía características de uma espécie anterior, Homo australopithecu s - ossos de mãos e pés particularmente semelhantes. O ser tinha "dedos e dedos dos pés compridos e curvos", o que significa que era tão confortável subir nas árvores quanto andar na vertical. Isso parece sugerir que ele poderia ter descido de um parente humano anterior, H. erectus, que de alguma forma atravessou o mar para Luzon. A descoberta está lançando dúvidas sobre a teoria aceita de como os humanos evoluíram e se espalharam pelo mundo. A primeira onda de nossos parentes a deixar a África foi composta por H. erectus e a segunda onda foi H. sapiens. Pensa-se que H. erectus se estabeleceu na Ásia e era o único humano na Ásia até a chegada dos humanos modernos. No entanto, a descoberta de H. luzonensis, juntamente com a descoberta anterior de Flores, reverteram essa teoria. Isso pode transformar o entendimento de nossa evolução. Ovos de dinossauro com 66 milhões de anos

Um garoto de 10 anos na China que brincava perto de um lago desenterrou acidentalmente um ovo fossilizado que levou à descoberta de um ninho de dinossauro com 66 milhões de anos. A descoberta foi apenas a mais recente em uma cidade que ficou famosa por seu número de descobertas de dinossauros, especialmente ovos fossilizados, Héyuán, na província de Guangdong. Zhang Yangzhe estava brincando em um aterro perto do rio Dong, sob a supervisão de sua mãe, quando ele fez a descoberta enquanto tentava encontrar algo para quebrar uma noz. Enquanto cavava no solo, o garoto viu o que parecia uma pedra estranha, então ele a desenterrou com muito cuidado. Uma vez alertados sobre a descoberta, os especialistas confirmaram imediatamente que a pedra estranha era um ovo fossilizado. Nos dias seguintes, começaram a escavar o local onde Zhang fizera sua descoberta e encontraram mais 10 ovos. Eles determinaram que Zhang havia encontrado um ninho de dinossauro porque todos foram desenterrados em uma pequena área. A origem da civilização grega em uma ilha das pirâmides

Na remota e desabitada ilhota de Daskalio, em forma de pirâmide, os arqueólogos encontraram evidências de uma rica paisagem cultural e monumental que data de antes do período minóico. A evidência até agora é de que era um grande centro religioso criado com conhecimento técnico pré-datado encontrado em Minoan Knossos por pelo menos 400 anos, indicando que ele desempenhou um papel significativo no desenvolvimento da civilização grega. A ilhota tinha um assentamento com oficinas de metalurgia, prédios e até encanamentos internos, e tudo isso um milênio antes dos minóicos, que muitas vezes são vistos como a primeira civilização européia. A forma distinta da pirâmide é devida a extensas atividades de engenharia. As pessoas exageraram deliberadamente a forma piramidal do afloramento rochoso, criando vários terraços enormes. Vários edifícios foram construídos sobre eles, principalmente em mármore. Alguns dos edifícios eram de dois andares, tinham escadas e foram construídos em mármore. A paisagem cultural foi construída dentro de um período de quatro décadas e com base em um único design. A engenharia, a complexidade da organização, a construção naval e a metalurgia necessárias para conseguir a construção de um local como esse indicam que essa civilização já estava bastante avançada nessa época, indicando que a cultura existia e vinha se desenvolvendo há centenas de anos ou mais. Essa entidade política era pelo menos contemporânea e pode ter influenciado o desenvolvimento dos minóicos em Creta e, posteriormente, nos micênicos. Esculturas estranhas de uma cidade faminta

Há 3.800 anos, as pessoas que vivem no que hoje é chamado Vichama, no Peru, esculpiam cobras e cabeças humanas em suas paredes, ao lado de representações de pessoas emaciadas. Eles estavam morrendo de fome e morrendo de esperança e esperavam que uma divindade da água fosse finalmente branda e lhes enviasse um pouco de chuva para deixar seus amigos, familiares e vizinhos sobreviverem. Seus pedidos foram aparentemente respondidos; de acordo com especialistas que descobriram a escultura de um sapo humano dentro de um complexo cerimonial. Na crença andina tradicional, a representação de um sapo pode ser usada como símbolo da chuva. A figura do sapo é mostrada envolvendo as mãos em torno de um rosto humano abaixo, o que sugere que o povo de Vichama estava esperando ou recebendo a chuva que era tão desesperadamente necessária. Vichama é um dos sítios arqueológicos pertencentes à civilização Caral, a primeira civilização conhecida das Américas. Durou até por volta de 1800 aC, quando Caral foi abandonado, possivelmente devido às mudanças climáticas. No entanto, as pessoas que vivem em Vichama aparentemente estavam melhor equipadas e preparadas, e assim sobreviveram. Os primeiros americanos podem ter chegado pelo mar

Este ano, os arqueólogos fizeram o que poderia ser uma descoberta crucial na população das Américas. Sua descoberta desafia as teorias dominantes anteriores de quando e como as primeiras pessoas chegaram. As descobertas sugerem que os seres humanos habitaram as Américas muito antes do que se pensava, dando crédito à teoria de que as pessoas migraram para o continente não por uma ponte terrestre, mas pelo mar. As descobertas foram feitas em uma área remota conhecida como Cooper's Ferry, em um vale nas margens do rio Columbia, no oeste de Idaho. Acredita-se agora que seja um dos mais antigos sítios arqueológicos das Américas. Os resultados da datação por radiocarbono e da análise bayesiana indicam que as pessoas começaram a ocupar a área entre 16.560 e 15.280 anos antes. As descobertas em Idaho mostram que o povo Clovis não foi o primeiro e demonstram que os seres humanos provavelmente moravam na América antes que um corredor sem gelo se abrisse na parte inferior do continente há cerca de 14.000 anos. Essa nova evidência levanta questões sobre como os humanos chegaram ao continente neste momento, já que a ponte terrestre de Beringia ainda estava coberta de gelo e acredita-se ter sido intransitável. A descoberta está dando crédito à idéia de que os primeiros habitantes da América do Norte chegaram por mar. Um Mini Göbekli Tepe de 11.300 anos

Em novembro, os arqueólogos anunciaram a descoberta de um templo da era neolítica com três estelas quase intactas, semelhantes em forma ao famoso Göbekli Tepe - o mais antigo templo conhecido do mundo. O templo antigo foi desenterrado no bairro de Ilısu, em Dargeçit, na província de Mardin, no sudeste da Turquia, e os arqueólogos estimam que foi construído 11.300 anos atrás. Este antigo centro espiritual também estava ativo na mesma época do famoso Göbekli Tepe, considerado o berço da civilização primitiva e o templo mais antigo do mundo. O templo de 861 pés quadrados (80 metros quadrados) também compartilha certos recursos com o Göbekli Tepe - possui versões menores dos pilares, símbolos e arquitetura. A equipe desenterrou as paredes do templo de 11.000 anos de idade, feitas de escombros e mantidas no lugar com uma base de argila endurecida, mas ainda não chegaram à base da estrutura. Eles também encontraram quatro estelas de pedra, três das quais foram descritas como "muito bem preservadas", mas "nenhuma inscrição figurativa" foi encontrada em nenhuma das quatro estelas. Uma surpresa espada de 3.200 anos desenterrada em um megálito

Arqueólogos que trabalham na ilha espanhola de Maiorca (Maiorca) fizeram uma descoberta surpreendente em setembro - uma espada de 3.200 anos em um local da Idade do Bronze que foi desenterrado no sítio arqueológico Talaiot del Serral de ses Abelles, no município de Puigpunyent. A equipe estava preparando o local a ser aberto como museu para os visitantes quando desenterrassem a espada. Dois arqueólogos do local pegaram uma pedra e viram algo saliente do chão. Eles acreditavam que nada mais seria encontrado porque o local havia sido completamente escavado e o megálito havia sido saqueado no passado antigo por romanos e outros. Apesar de ter mais de 3000 anos, a arma está em boas condições. É uma das poucas armas daquela época encontradas na ilha. A descoberta está permitindo que os especialistas compreendam melhor a misteriosa cultura tailiótica e demonstra que armas foram usadas como oferendas em talaiots, que eram locais de culto religioso. Um templo e inúmeros tesouros em uma cidade submersa

Em julho, o Ministério das Antiguidades do Egito anunciou que os arqueólogos marinhos que mergulhavam na antiga cidade submersa de Heracleion (em homenagem a Hércules que a lenda alegou ter estado lá) na costa do Delta do Nilo descobriram os restos de um templo, docas e barcos tesouros. Conhecida como Thonis no Egito, e submersa sob 150 pés de água, a cidade fica no que é hoje a Baía de Aboukir, mas no século 8 aC, quando se pensa que a cidade foi construída, ela estaria situada na foz do delta do rio Nilo, onde se abriu no mar Mediterrâneo. A equipe de mergulho encontrou um "conjunto de novos portos" que efetivamente amplia seu mapa da antiga cidade afundada "em cerca de dois terços de uma milha" e também adicionou ao seu mapeamento de Canopus, uma segunda cidade submersa perto de Heracleion. Além disso, uma das dezenas de navios antigos no local do século IV aC foi encontrada com louças, moedas e jóias. Imagem superior: uma das múmias encontradas no cemitério de Atum El-Gebel. (Ministério de Antiguidades) Cabeça e torso do deus Xipe Totec encontrado no sítio arqueológico de Ndachjian – Tehuacán. (Melitón Tapia / INAH) Uma espada da civilização talaiótica foi encontrada em Mallorca, Espanha. (Diario de Mallorca) Esculturas feitas por pessoas em Vichama, Peru, há 3.800 anos, sugerem que a chuva chegou bem a tempo. (Ministério de Cultura do Peru) Templo permanece em Heracleion. (Christoph Gerigk - Frank Goddio / Fundação Hilti / Autoridade Egípcia de Antiguidades) Fonte: Ancient-Origins Read the full article

0 notes