MANIFESTAÇÃO: Domingo é dia de Bikeata na Avenida Litorânea
De alguns anos pra cá, a violência urbana aumentou muito na grande São Luís (capital, Raposa, S.J. de Ribamar e Paço do Lumiar). São crimes de todos os tipos, mas roubos e furtos de bicicletas que aumentaram indiscriminadamente por serem considerados pequenos delitos, demonstram que o poder público municipal e estadual precisa urgentemente reaver as políticas de segurança.
As polícias civil e militar, tem mapeado quem são os meliantes que praticam esses crimes, como também para onde o produto desses crimes vão parar. Estima-se que de cada 10 bicicletas, 4 sejam roubadas ou furtadas diariamente na grande ilha. Um número que preocupa os praticantes do ciclismo, como a sociedade em geral.
Além da violência urbana, temos a violência no trânsito, onde ônibus não respeitam carros, carros não respeitam motos e motos não respeitam ciclistas e nem pedestres. A maior prova disso aconteceu na terça (17), quando um ônibus da empresa Primor derrubou os ciclistas Lucas Costa (quebrou o cóccix, teve hematomas e escoriações) e Josivan Santos (teve escoriações e bicicleta danificada), não parou para prestar socorro e só não se evadiu porque o grupo de ciclistas que acompanhava as vítimas, conseguiu trancar o ônibus e chamar a polícia, que chegou a tempo e autuou o motorista em flagrante.
Por esses e outros motivos como: falta de ciclovias, ciclofaixas, sinalização adequada e campanhas educativas para o trânsito, foi criado o MOVIMENTO BIKEATA SLZ, que é a união dos grupos de pedais (estima-se que tenham mais de 500), com o objetivo de conseguir melhorias para a categoria, principalmente por mais policiamento nas ruas.
Os coordenadores da Bikeata Michelliny Gleuka ( jeans) , Ricardo Fonseca, Lídia Lua e Saddan Albuquerque.
“Domingo 22 a ilha será palco da maior manifestação de bicicletas desse País. Chega de roubos e furtos, e da violência no trânsito com os cilistas na ilha. Não podemos esperar para sermos a próxima vítima!”, disse o jornalista e publicitário Ricardo Fonseca, idealizador e Coordenador do movimento Bikeata SLZ.
Já para Michelliny Gleuka , líder de vários grupos e também coordenadora do movimento , “A Bikeata SLZ surgiu num momento crucial do ciclismo no estado do Maranhão, onde centenas de grupos se organizaram para praticar o esporte. O surgimento de competições, passeios e cicloviagens, são ações que já fazem parte do cotidiano do ciclista maranhense, mas precisamos de mais segurança.”
O Movimento Bikeata SLZ já nasce com o apoio de mais de 30 grupos de pedal e, a manifestação contou com 200 inscritos em apenas 24h e milhares de outros pedidos de inscrição. “Resolvemos limitar o número de inscritos, para poder fazer um sorteio ao final do evento, ressaltou Lídia Lua, coordenadora da Bikeata SLZ.
A concentração da Bikeata SLZ será às 7h da manhã e, o pedal manifestação partirá às 7h30, num percurso de 10km a 15km, com o apoio da SMTT que colocará os agenbikes e batedores, além de carros de apoios das lojas parceiras, bike anjos e ambulância, para que todos participem com segurança.
SERVIÇO : BIKEATA SLZ
QUANDO: DOMINGO 22/05
HORA: 7h da manhã
ONDE: PRAÇA DO PESCADOR (AV. LITORÂNEA)
QUEM PODE PARTICIPAR: Todos que tenham bicicletas e acessórios de segurança.
ASCOM/Bikeata.
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Agência oferece roteiros de bike para brasileiros na França
Do Vale do Loire a Borgonha, a França tem paisagens deslumbrantes que ficam ainda belas nesta época do ano.
Agora que que tal conhecer estes lugares de bike e na companhia de outros brasileiros? A agência Conexão Paris Viagens oferece oito roteiros de ciclo-viagens pela França.
Os passeios são organizado pela equipe do blog Conexão Paris, todos brasileiros que moram há muitos anos no país.
“A ideia é fazer com que o turista brasileiro possa vivenciar um pouco da cultura francesa, por isso as viagens foram concebidas com o objetivo de ir além das principais atrações turísticas, dos cartões postais”, diz Fernanda Hinke, uma das criadoras do blog e da agência.
Segundo Fernanda, o objetivo é fazer o turista viajar mais devagar, sentindo os cheiros locais, descobrindo a rica gastronomia de cada região, experimentando os famosos vinhos, passando por castelos, vilarejos, cruzando florestas, fazendo piquenique na beira dos rios entre outros pequenos prazeres.
O Conexão Paris Viagens oferece viagens em regiões como o Vale do Loire, famoso por seus castelos renascentistas; Borgonha e Bordeaux, onde são produzidos os melhores vinhos do mundo; a casa e os jardins de Monet na Normandia e a rota real de Paris até o Castelo de Versalhes.
Os passeios custam a partir de € 99 até € 1.890.
Mas, não se preocupe, eles garantem que as viagens não foram desenhadas somente para ciclistas experientes. Pelo contrário, os trajetos não são difíceis, e o uso da bicicleta elétrica permite que todos estejam aptos a participar, mesmo aqueles que não têm o hábito de pedalar.
Basta estar em boas condições de saúde e querer viver uma experiência nova e, sem dúvida, transformadora, eles dizem.
A agência desenvolve ainda roteiros sob medida para quem quiser uma viagem completamente exclusiva mesmo que não seja de bicicleta.
A equipe trabalha com turismo “in loco” desde 2007 e conhece endereços que não estão nos guias de turismo.
Como funciona
As cicloviagens podem durar de 1 até 7 dias (dependendo do local) e acontecem em pequenos grupos com datas pré-definidas no site.
Tudo é organizado pela agência: rota a ser pedalada, monumentos a serem visitados, reserva de hotéis, restaurantes, bilhete de trem, transporte de bagagem entre um hotel e outro, degustações, etc.
Os guias são todos brasileiros, o que deixa o turista muito confortável. Algumas das viagens podem ser feitas de forma independente, sem a presença de um guia, neste caso a equipe envia a rota para ser seguida pelo GPS.
Os roteiros personalizados são feitos de acordo com o perfil e orçamento do viajante. Após a contratação do roteiro no site, um bate-papo por Skype é agendado para que a equipe do Conexão Paris Viagens possa entender a expectativa do viajante.
Depois de sete dias um roteiro exclusivo é enviado por e-mail.
Veja também: Paris vai ganhar exposição imersiva nas obras de Van Gogh
Agência oferece roteiros de bike para brasileiros na Françapublicado primeiro em como se vestir bem
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Cicloviagens - ITALIA: Terni-TR x Lago di Piedilu (Umbria)
"Caminhar sem rumo é uma grande arte."
-Thoreau
Bem vindo! este é um relato/viajem para cicloviajantes que queiram pedalar na Itália, região da Umbria. Partindo da cidade de Terni-TR (Umbria, Itália) até o lago de Piedilu (Provincia de Terni). Percurso curto de cerca de 14km ida, 14km volta.
Para quem sai de Roma da estação de Termini (Terminal principal) compre um bilhete direto para Terni (€6,90 em 6/10/2012), saindo da estação de Terni, o roteiro e caminho é bem simples, o ponto “B” é a estação de Trem de Terni, o ponto A é o lago di Piedilu.
Mapa:
Exibir mapa ampliado
O caminho reserva montanhas, clima ameno (20 graus de média), pequenas cidades pela estrada, animais, plantações, inclusive o roteiro turístico “Cascata de Marmore” da cidade.
O dia 7 de Outubro de 2012 tinha nascido, a semana tinha sido a mesma, todo o tempo perdido dentro de uma sala mexendo em computador, eu planejei viajar no sábado, mais o meu corpo estava tão cansado que acabei indo no domingo, efeitos colaterais do regime assalariado.
Tentei acordar as 8h e partir, às 12h eu ainda estava em casa, me alimentei e parti.
Partimos eu e ela (the ghost bike, ou carinhosamente branquinha), mais um dia de domingo a sós, nos, montanhas, lagos, fotografias, penamentos e nenhum dinheiro no bolso.
Quando criança eu adorava encontrar algo novo, adorava fuçar gavetas as quais eu nunca tinha aberto, dentro, encontrava coisas facinantes! como o baralho velho do papai ou a foto quando moça da mamãe, vivia querendo visitar o porão, embora todos me dissessem para não ir até la! mesmo assim um dia eu fui, afinal, la existiam um monte de tranqueiras velhas guardadas, e os meus olhos brilhavam ao encontrar coisas em lugares novos…
Nessa manhã de 7 de Outubro, com o coração destruído, eu estava mais sensível do que já costumo ser quando pego a estrada eu e minha bike, nesta manhã eu acordei me sentido aquele menino curioso que conhecia todos os cantos da casa, mais que sempre haveria um lugar novo ou uma gaveta nova para encontrar, afinal, era pra isso que existia os Domingos, descobrir gavetas novas!
Eu precisava e queria olhar as “gavetas” que tinham por perto, então, joguei o meu jogo favorito: “Abra o mapa, aponte, bata duas vezes no lugar desejado e repita: Hoje eu vou estar aqui.”
Naquele dia eu tinha aberto o mapa, apontei para o lago di Piedilu e disse, hoje eu vou encostar a minha bike e descansar sobre as montanhas exatamente nesse local.
Montar a bolsa de viajem é sempre empolgante, não importa quantas viagens você já tenha feito ou faça, montar a mochila é sempre praseroso. Sem alforjes, sem peso, sem muita programação, montei um kit simples com uma bag de cintura, tipo pochete, câmara de ar, chaves e um Kit remendo, basta.
Quando iniciei o caminho já me deparo com cidades construídas sobre montanhas, impossível não parar por 10 minutos, tirar fotografias, pensar, imaginar sobre aquele local.
Tecnicamente falando, para quem quiser realizar o trajeto, o caminho é feito toda pela SS79, estrada bem capeada, pouco tráfego, porem sem acostamento, mais o caminho é tranquilo e fácil de realizar.
Incrível pedalar sobre as montanhas, quanto mais você sobe, mais bonito fica, a inclinação do trajeto é tranquila, da pra fazer até roda fixa, pelo caminho se pode avistar a cidade de Terni sendo deixada para traz, o trabalho, as pessoas, os pensamentos, alguns sentimentos, as desilusões amorosas, a fumaça.
O meu destino era o Lago, porém no meio do trajeto voce passa pela "Cascata de Marmore", ponte turistico tradicional da cidade. Paga €8 para entrar, e eu nao entrei. Vi de longe, pra mim ja estava bom. O local é um grande parque, fiz algumas fotos e de volta ao caminho para lago!
Sega em frente, para entrar na Cascata de Marmore voce entra à esquerda da via, seguindo a direita estamos novamente na S79, novamente no trajeto inicial, nao tem erros, siga em frente, so nao va para Vitte, ai voce se perde, isso ja é em Lazio! preste atençao nisso! quando avistar o lago e casas a beira mar! chegamos!
O clima é bem fresco, média de 20 graus, otimo para pedalar, cidades bem pequenas e casas ao longo da estrada. Maravilhoso é encontrar aquilo que o mapa nao te da. Ninguém disse que o caminho guardava um canteiro de girassois e até mesmo uma arvore de maças, dizendo! eu viajente! Aqui! sim, aqui! Maças!!!
Eu tinha saído sem comer de casa, era um pedal curto de 30km, bate e volta, é meio triste pensar que não da nem pra comer um pedaço de pizza no lago, entrar num supermercadinho e comprar um suco, mais enfim, é a violência de um sistema egocêntrico em fazer você trabalhar muito e não ter nada, saí sem comer e pensei voltar rápido para comer em casa, jejum é algo bem normal pra mim, mais essas maçãs sorriram de uma forma tão especial pra mim, que eu, branquinha e maçãs passamos 15 minutos das nossas vidas juntos, contemplando o simples fato de encontrar comida por onde passamos!
A esse ponto o lago já estava bem perto, os olhos já começavam a brilhar e a camera saia e entrava da bolsa todo momento… vi algumas ovelhas, alguns patos do lago, casas a beira lago… Era disso que eu estava falando, era isso que eu vim buscar, era isso que me iria fazer feliz naquela tarde de domingo.
Ao passar pela ponte um senhor pescando, no fundo montanhas, ao redor árvores, patos nadavam livremente, eu tinha chegado ao Lago di Piedilu.
Registrei essa foto sobre a ponte, e o sentimento que a minha chance eu estava aproveitando. "Só temos uma vida, só temos uma chance", e eu estava convicto que a minha eu estava aproveitando.
A cidade que nasce em torno do lago é linda, pequena, toda sobre o desfiladeiro de uma montanha, devem viver ali cerca de mil pessoas, todos devem se conhecer, os velhos devem passar as tardes olhando os turistas entrarem e saírem, pude ver um outro grupo de idosos jogando cartas todos juntos numa mesa de bar no domingo a tarde, pude ver casais apaixonados andando sobre o lago, famílias brincando livremente com seus filhos e conversando-se entre visinhos, adolescentes deslocados com tanta beleza…
Um pouco sobre viajar sozinho
Não que eu não goste de pessoas, eu adoro, acontece que eu preciso estar só para entender algumas coisas, principalmente algumas coisas sobre a minha própria vida.
É difícil você encarar o mundo sozinho, então você se acostuma a ficar só, nessas horas então, nada melhor como estar sozinho outra vez para pensar em como você dará a volta por cima em todos as dificuldades da sua vida.
Ir para um país novo, ou uma cidade nova, um estado novo, sozinho… é necessário saber abrir mão de algumas coisas essenciais para algumas pessoas, como certeza, segurança, um bom padrão de vida, amigos, família.
Fazer da sua casa e das suas coisas apenas as suas roupas é algo no qual eu vim trabalhando nos últimos 10 anos, não tenho móveis, não tenho coisas, não tenho conta bancaria, não tenho contas, não tenho filhos e não mantenho a minha família por perto. "Ensinei" bem a família se acostumar comigo na estrada, sem a tutela familiar ou qual eu tenha que prestar minhas contas ou solicitar autorizações, eu ganhei o mundo no dia em que sai de casa e precisei ensinar isso para os meus pais. Eu estava ali no lago para pensar e organizar tudo isso, o que eu estou fazendo? o que eu posso fazer?
Sozinho e agora mais sozinho do que nunca, eu pedalava pela cidade medieval a beira lago pensando em tudo isso e como eu iria enfrentar essa nova "situação", era tempo de repensar e re-organizar, afinal tudo estava sendo preparado para o oposto.
Fiquei por voltar de umas 3 horas na vila do Lago Piedilu, eu queria muito ter provado uma pizza ali, pra saber dizer se a massa é boa ou não, um sorvete, essas coisas. Tudo o que os outros viram de mim foi um ragazzo de bicicleta branca andando pelas ruas milenares do lugar comendo maça verde pegas na beira da estrada.
A volta sempre é mais rápida, a volta é como a segunda semana da escola na primeira série, você volta na segunda feira achando que conhece todo mundo, a “Maria”, a garota mais bonita da classe, o “Pedro” o cara maior e mais forte, os sapatos da professora e os meninos dos quais você sabe que deve ir fazer amizade… Na volta eu voltei achando que já conhecia tudo, já sabia fazer as curvas e o que eu iria encontrar depois! voltei dando tchau para as ovelhas no pasto! já sabia onde olhar para encontrar as flores que eu tinha visto na ida, sabia exatamente onde iria encontrar aquele canteiro lindo de girassois, também quando iria passar pela entrada da Cascata de mármore! Tinha acontecido, aquele lugar já fazia parte de mim! agora eu já o conhecia e a volta era feito a segunda semana do colégio, tudo já estava armazenado em mim.
Um pouco de historia
O Lago Piediluco é um lago na Itália central, às margens dos quais se destaca a cidade de Piediluco, província de Terni. Localizado a parte sul oriental da Umbria, com uma filial que faz fronteira com a Lazio (Outro estado Italiano). O Lago Piediluco pode ser considerado o maior lago natural da bacia na região depois do Lago Trasimeno. O nome parece ser capaz de interpretar como “pé da madeira sagrada”. Representa, juntamente com outros pequenos corpos de água localizados na província de Rieti (Lazio), um dos remanescentes do antigo “Lacus Velinus”, grande bacias fluviais que ocorreram como forma de Quaternário. De forma irregular e com um perímetro de cerca de 13 quilómetros, o lago está localizado a uma altitude de 375 metros, com uma profundidade máxima em cerca de 19m.
Seu afluente natural é o Fuscello Rio, os outros dois são representados por afluentes artificiais canais, um que se liga ao Rio Velino,
Podemos dizer que a entrada e saída de água do lago está completamente ajustado ao consumo de energia para a cidade de Terni e pequenos vilarejos próximos. O efluente que é desviado para o rio Velino Marmore, onde desagua no rio Negro formando as Cataratas de Mármore.
A volta foi no estilo free rider! pau na maquina! ou melhor, no pedal, descendo a montanha apostei corrida imaginaria com os carros, ganhei de todos, eles precisam brecar de mais nas varias curvas que formavam as montanhas, e como é uma “speedy”, bom, speedy é speedy, ela foi feita pra correr!
Acho que levei uma hora pra ir e a metade pra voltar! na volta o sol estava se pondo, a brincadeira da vez era a acompanha-lo!
Em alguns minutos eu estava de volta a cidade, e de volta, as belas paisagens e o sentimento de fim do mundo foi passando, devagar fui obedecendo a semáforos e a regras de transito básica. Bem vindo a fumaça outra vez.
O caminho é bem tranquilo, um ótimo passeio de domingo a tarde, se alguém que esta lendo esse relato quiser trocar idéias ou perguntar coisas, avança! estou aqui pra isso!
Quem sabe eu não levo um de vocês ver o lago?
Arrivederci!
A dopo!
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Câmaras de ar e lonas de caminhão usadas viram bolsas para bike
Usar a bicicleta como principal meio de transporte envolve planejamento, mas é só no cotidiano que se descobre o que é possível melhorar para tornar as viagens mais agradáveis. Patricia Vilas pedalava todos os dias para o trabalho carregando nas costas uma mochila e ainda uma bolsa a tiracolo. Foi só após uma viagem à Bélgica, país que possui grande infraestrutura para bicicletas, que ela entendeu que o trajeto poderia ser mais leve e até mais elegante. Dali veio o lampejo que resultou na criação de alforges nacionais.
“Vi aquelas pessoas circulando com alforges e bolsas alforges, todas arrumadas. Mulheres de vestidos e salto…achei o máximo e comecei a questionar porque eu ia trabalhar de roupa de academia e carregando tudo nas costas?”, relembra Patricia, que amadureceu a ideia da criação de uma empresa e, junto com uma amiga, criou a Gaia (na mitologia grega, nome da deusa da Terra) Alforges.
Tendo o upcycling como princípio norteador, a marca busca unir “o prazer de interagir com a natureza, a paixão pelo pedal e a ideia de trabalhar com materiais que geram pouco ou nenhum impacto com o meio ambiente”. Versátil, o alforge pode ser acoplado no guidão da bicicleta ou no bagageiro e depois usado como uma bolsa comum pelo ciclista. Há modelos de bolsas e mochilas, alguns mais urbanos e outros que podem ser usados em cicloviagens.
Reaproveitar para criar
O desafio de ressignificar matérias-primas está presente na vida de quem não abre mão da sustentabilidade na hora de criar novos produtos. No caso da marca Gaia, câmaras de bike descartadas nas bicicletarias, lavadas manualmente, e lonas usadas de caminhão são reaproveitadas para a fabricação das bolsas. Também são confeccionados modelos com tecido feito em trama, sendo 70% de apara de algodão e 30% de garrafa pet.
Quando se trabalha na busca de novos usos para materiais que seriam considerados lixo, o trabalho de pesquisas e experimentação pode ser ainda mais intenso. Inicialmente, a marca usava banners usados para fazer os forros dos alforges, mas percebeu que o material não era o mais apropriado em qualidade e estética. “Hoje estamos usando o nylon de guarda-chuva, que as fábricas descartam quando o corte não está adequado ou por outro motivo. E atualmente está em teste, o nylon de paraquedas”, explica.
Fotos: Gaia Alforges/Instagram
Outra novidade da marca é o tecido feito a partir da fibra de bananeira. Tocando a empresa sozinha, com ajuda de parceiros e amigos, Patricia confessa que inicialmente pensou em trabalhar com a importação de bolsas chinesas, mas entendeu que aquilo fugia totalmente do que acredita. Sendo vegetariana, há 20 anos, mãe e avó, ela afirma que confia na nova geração e no exemplo -, não no discurso. E, lógico, está fazendo a sua parte.
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