Tumgik
#e ela que fez os curativos dele obvio
ltlredhood · 8 months
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[ EMBRACE ]:     sender quickly wraps the receiver in a protective hug and turns so the sender’s back might take on the brunt of an on-coming attack. @bigboywolf
Foi tudo muito rápido. Uma hora, um grupo havia cercado-os durante uma patrulha noturna e um embate era inevitável. Não diria sequer que foi pega de surpresa pelo golpe, mas ter Lobo interferindo tão repentinamente a fez prender a respiração, mortificada porque Red tinha certeza que ele havia sido ferido. Por sua causa. "Não!" Os olhos puxados se arregalaram, segurando-o em seus braços. "Merda, Bigby, que grande hora pra bancar o herói!" Virou os dois, se interpondo entre ele e os homens, adrenalina subindo pelo corpo, energia renovada para voltar à briga. Ninguém, jamais, poderia ferir seu parceiro assim (e muito menos ele se pôr em uma enrascada dessas).
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armyhome · 4 years
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You Are In Love (Hoseok)
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↳ sinopse- Primeira história de uma série que será feita baseadas em eras de Taylor Swift , projetadas nos membros do Bangtan, começado com Hobi em You are in love  (1989) é, na minha perspectiva, sobre encontrar o amor nos detalhes do cotidiano; ↳ rating-  Livre; ↳ pairing- Hobi x reader; ↳ word count - 1457; ↳ gênero - Amorzinho gostoso e saudável; ↳ avisos- Você vai se apaixonar pelo Hobi novamente.
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Sinto a respiração calma de Hoseok contra meu pescoço, seu corpo está parcialmente sobre o meu, sua perna sobre a minha cintura me segurando na cama, respiro fundo para sentir seu perfume, passaram-se anos e meu coração ainda acelera, aos poucos minha visão começa a ter foco, observo os desenhos no teto que a luz do sol faz contra as persianas.
Afago os fios do cabelo dele, não quero levantar, mas tenho compromisso, observar ele dormindo tão tranquilo era a melhor coisa do mundo, o tempo tinha passado tão rápido, parece que foi ontem que decidi deixar as memórias tristes no passado, mudar de pais, seguir em frente, construir memórias felizes.  
Com o dedo indicador desenho sobre o nariz de Hobi, felicidade foi tudo que ele me ajudou a construir,  eu estagiando na galeria de artes, ele na  gravadora, nos encontrávamos no ônibus, ele era uma das poucas pessoas sorrindo, se tinha uma coisa que  me fazia sentir falta do meu pais, era o sorriso das pessoas, ele trazia isso até mim, um dia quando sorri de volta suas bochechas ficaram escarlate, o que me fez rir alto.  
Na volta para casa ele parava na frente da galeria e me esperava para irmos juntos, dizia que mesmo sendo mais seguro que muitos lugares, era sempre melhor andar em dupla naquele horário. Então um dia fiquei sozinha para arrumar tudo após uma exposição, mandei mensagem avisando que para ele avisando que não sairia no mesmo horário, que ele poderia ir sozinho, se achasse muito perigoso voltaria de táxi.  
Dez minutos depois do horário de sempre, Hoseok aparece pronto para me ajudar, ainda suado de tanto praticar, ele me fala sobre como o fandom do seu grupo está crescendo, se gaba de ser muito querido na minha terra natal, quando terminamos ofereço café, sentamos no chão com as nossas xícaras, observando o trabalho bem feito, ele apoia a cabeça em meu ombro, respiro fundo buscando seu perfume “Somos uma boa dupla não acha? Você é a minha melhor amiga sabia?” questiona, me soco por dentro para não me iludir com as suas palavras, “Não me deixe mal acostumada Jung Hoseok, você se tornará uma estrela internacional em breve e não terei mais meu anjo da guarda” ele se levanta e estende a mão para mim, me arrepio em lembrar, sua mão estava cheia de curativos por causa da prática “Vem, hoje vamos de carro, peguei emprestado o do meu chefe hehehehe” ele balança o chaveiro.  
Vamos o caminho inteiro em silêncio, ele usa uma mão para dirigir e outra para segurar a minha, meu coração bate tão forte dentro do peito, achei que sairia de lá. “Estou me apaixonando por você, então se não estiver sentindo a mesma coisa me avise, por favor.”  
Suas palavras sugam todo ar do ambiente,  geralmente sou a melhor pessoa para fugir desse tipo de situação, mas pela primeira vez não quero, então tento beija-lo de supetão, o que ocasiona uma situação constrangedora, por que o cinto de segurança me impedem de alcançar seu rosto, ele ri e quero morrer ali, então aos poucos ele se aproxima de mim, foi como assistir os fogos de artifício no ano novo na praia.
-Está se apaixonando por mim novamente, não está? – Pergunta sonolento.
-A verdadeira questão é: quando não estou me apaixonando por você Jung Hoseok? – Ele sorri ainda de olhos fechados – Preciso levantar, combinei de me encontrar com sua irmã, para organizar as coisas do casamento dela.
-Se o casamento é dela, a organização também é responsabilidade dela, essa mania que ela desenvolveu de te tirar de mim está ficando irritante! – Ele me abraça firme – Não se vá, minha folga hoje, fique aqui dormindo comigo, fazendo cafuné...
-Gosto que sua família me insira nas atividades Hobi, me faz sentir parte de algo! - Ele suspira, então se ergue, sentando sobre mim sem apoiar seu peso no meu quadril – Volto antes que você sinta minha falta, prometo!  
-Okay... - Se rende, ele segura meu rosto entre a suas mãos e calmamente se aproxima, mas antes que nossos lábios possam se tocar meu celular toca, na tela o nome da minha cunhada – Eu amo minha irmã, mas nesses momentos, reflito se esses sentimentos são reais ou a sociedade que me obriga a sentir...  
-Você precisa parar de surrupiar os livros do Namjoon amor e eu preciso ir encontrar com a cunhada! - Atendo o telefone “Coloque no: viva voz”, ordena ela do outro lado da linha.
-JUNG HOSEOK, É MELHOR QUE VOCÊ NÃO ESTEJA ATRAPALHANDO MEUS PLANOS PARA HOJE! - Hoseok revira os olhos - NÃO REVIRE OS OLHOS PRA MIM! Estou esperando aqui fora okay?
-Sim, já estou indo! - Respondo prontamente. Quase derrubo Hobi enquanto levanto, desligo o telefone e corro para o armário vestindo as primeiras coisas que encontro, uma calça jeans e uma camiseta social do Hoseok, que ficava muito bem em mim aliás, ele me assiste sentado na cama. Prendo meu cabelo com uma mão - Preso ou solto?  
-Preso, assim dá para ver seu rosto melhor... - Enquanto prendo o cabelo ele ajeita a parte de frente da camiseta dentro da minha calça e alinha a parte de trás, sua mão para no meu quadril e ele me dá um selinho – Volte logo!  
O gosto da família Jung era impecável, tudo era tão lindo que eu me sentia perdida ali, consigo sentir todos me olhando, é quase como um peso nos meus ombros, mas Dawon sorri para mim e me abraça pelo ombro.
-Não precisa ficar tão tensa, não a chamei para coloca-la a teste nem nada do tipo – Ela faz um biquinho enquanto escolhe as palavras – Hobi disse que queria ser padrinho junto com você, como não conheço muito bem seu estilo ainda, achei que poderíamos encontrar algo na metade do caminho juntas!  
A família de Hoseok me tratou assim desde o começo, como se eu já fizesse parte dela. Fiquei tão nervosa quando ele me chamou para conhecê-los a primeira vez, tive medo que não gostassem de mim, mas naquele jantar a mãe dele me abraçou como se fosse a própria filha em seus braços, seu pai dançou comigo na sala e todos rimos dos meus dois pés esquerdos.  
Já era final de tarde quando finalmente achamos o vestido perfeito.
Quando chego em casa tem um bilhete em cima do balcão de Hoseok dizendo que tinha ido malhar, então Guinho vem correndo se embolando nas quatro patas para me cumprimentar, ele pula no meu colo e prontamente vira sua barriguinha para cima atrás de carinho.
-O Hoseok hyung te deixou sozinho no escuro foi? Aquele hyung malvado! -Ele late me respondendo.
No corredor as nossas fotos, primeiro encontro, jantando com a família dele, piquenique no dia que adotamos Guinho, primeiro dia na nossa casa, brigamos tanto aquele dia, cada detalhe era motivo para argumentos e mais argumentos. Chegando na sala Guinho pula do meu colo para se acomodar na sua pelúcia no sofá, me sento ao seu lado e ligo a televisão.
A imagem de mim e Hoseok, cobertos de tinta em uma selfie antiga, seguida pelo vídeo de nós dois no parque com Guinho, corta rapidamente para estamos pintando o apartamento, depois estou dormindo com a cabeça apoiada em seu peito, “Então isso que é ter o mundo nos meus braços?” sussurra “Eu te amo Hobi”  digo ainda dormindo, provavelmente sonhando, minhas bochechas ardem, ele sempre se gabou de ter se declarado primeiro, mas ali estava a prova do contrário, então Hobi aparece na gravação, sorrindo, meu coração acelera mais um pouco “Consigo imaginar esse momento desde pequeno, como seria a pessoa, seu nome, cheiro tudo, mas nunca foi remotamente perto do que é você, porque pra mim, tudo no nosso relacionamento, foi além de qualquer expectativa que eu possa ter criado durante toda na minha vida! Nossa amizade, cumplicidade, uau, como conseguimos isso? Olhe pra cima meu amor!” Ele aponta para o teto, então vejo estrelas fosforescentes, quando olho pra frente novamente lá está ele, pessoalmente dessa vez.
-Eu queria fazer isso em um estádio, cheio de pessoas, gritar pra o mundo inteiro como eu te amo! - Confessa – Mas, isso te faria fugir, então... - Ele se ajoelha, sinto que estou muito perto de um ataque cardíaco de tão forte que meu coração bate no peito – Quer casar comigo?  
-Eu te amo – Respondo em meio as lágrimas, ele me abraça - Eu te amo tanto que as vezes acho que meu coraçãozinho vai explodir! É obvio que quero me casar com você - Ele então beija a pontinha do meu nariz, percebo que também está chorando.
Ficamos abraçados em silêncio, porque mesmo no silêncio, era possível escutar nossos sentimentos.  
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collinsbaby · 4 years
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Freshman Fantasies
Episódio anterior
Edipódio 2
Na Terça feira eu acordei mega atrasada, me arrumei como pude e cheguei bem em cima da hora, eu entrei e todo mundo me olhava estranho, talvez fosse porque eu não estava em um dos meus melhores dias.
Eu entrei na sala sem demora, a primeira aula foi normal, mesmo que muito barulhenta, a professora frequentemente pedia silêncio e os risinhos eram quase que incontroláveis. Algo estava acontecendo.
Assim que sai da sala a Kayla me puxou de canto e sem dizer uma palavra entra comigo no banheiro.
– Mika, você já viu a sua rede social hoje?
– Essa hora da manhã Kayla? Claro que não porque?
– Olha.
Eu abri minha rede social e lá estava, o cheking de sábado postado hoje de manhã, dizia:
Noite intensa com Mika e meus amigos. Era uma foto minha e do Jonathan no quarto da casa da Luna com mais um monte de meninos fazendo caras provocantes, dando a entender que eu ficaria com todos.
– Você tá brincando comigo! Essa foto é falsa.
– Obvio né Mika, não só porque não tem nada de mais na foto, mas porque ela é montagem.
Eu respirei fundo. Eu estava furiosa.
A segunda aula foi tensa, agora que eu sabia os motivos dos risinhos eu queria sair dali, graças a Deus a aula terminou logo e eu fui direto pra casa da minha irmã.
– Mika? O que está fazendo aqui?
Assim que cheguei desmoronei em lágrimas de ódio, eu queria matar o Jonathan e todos aqueles que davam risinhos por causa de uma foto toscamente editada. Minha irmã segurava o pequeno Mike, meu sobrinho, quando ele me viu já esticou os braços pra mim, chamando titia.
Eu o peguei e entrei, na sala havia uma bagunça enorme de brinquedos, minha irmã estava fazendo um chá pra ela, e me ofereceu, nós começamos a conversar e eu contei pra ela o que aconteceu.
– Que canalha, nojento. - Giulia amamentava o Mike nesse momento – eu não sei se fico mais chocada com a falta de caráter desse Jonathan ou com a falta de empatia desses adolescentes idiotas que acreditam em tudo quanto é fake news
Eu simplesmente respirei fundo. Só queria matar o Jonathan.
Passei a tarde e parte da noite conversando com a minha irmã, já estava tarde então resolvi ir pra casa.
– Chama um motorista Mika. - gritou a Giulia do quarto, ela trocava o Mike na hora que sai.
– Não precisa está tranquilo hoje. Beijos mana amo você.
Eu sai sem o Mike me ver, seria um chororô terrível. Já estava escuro e eu fui andando mesmo, era coisa de dois ou três quarteirões, onde moramos a coisa mais perigosa que ocorreu foi um roubo de um step de um carro abandonado, dias depois um rapaz foi a polícia devolver um pneu novo, explicado que o deve tinha furado e não havia nada aberto em volta, se desculpou e queria até pagar uma indenização para o proprietário…
Era uma noite de lua cheia, ela clareava a rua toda, era tão bonito. Quando cheguei no segundo quarteirão senti que estava sendo seguida, olhei em volta e não vi ninguém, andei mais rápido mas mesmo assim não conseguia desviar essa sensação.
Aproveitei um momento e olhei para trás rapidamente.
– Jonathan, o que você quer?
Eu estava nervosa, não conseguia olhar na cara dele sem sentir ódio.
Ele se aproximou de mim, e segurou meu braço esquerdo.
– Me solta Jonathan! O que você fez já não foi o suficiente?
– Você merecia isso ! Ninguém me rejeita. Agora… você tem que ser minha, ficando comigo eu falo pra todo mundo que minha rede social foi rackeada e que a imagem é falsa, e que foi tudo armação para separar a gente meu amor.
– Você está louco. - eu tentei me desvencilhar dele. - ME SOLTA!
– Não vou te soltar! Você vai agora comigo pra casa, vamos nos divertir um pouco
O nojo e o pavor tomaram conta de mim, eu virei a mão na cara dele, mas isso só o enraiveceu mais ainda.
– Eu já cansei de ser bonzinho com você, Mika.- ele me prende na porta do carro e me encara – Tem alguém que está muito ansioso em conhecer você. - ele fala isso com uma cara extremamente assustadora e coloca a mão na sua intimidade, visivelmente ereto com tudo aquilo.
Eu abri a boca pra gritar quando ele tapou minha boca, eu me debatia tentando me soltar daquele maníaco, quando ouço alguém.
– Solta ela!
Antes que o Jonathan pudesse responder ele levou um soco que o fez cambalear, ele me empurrou, me fazendo cair no chão, ele revidou o soco, o rapaz que me defendeu lhe deu mais alguns socos e o Jonathan caiu no chão, o rapaz me ofereceu a mão para me levantar, e me colocou atrás dele, para o caso de um novo ataque, estando ali estaria segura.
– Você!… vocês dois me pagam.
Jonathan limpou o sangue com a manga da blusa entrou no carro e saiu.
Quando o silêncio tomou conta do ambiente, eu desabei em um choro desesperado, cobria meu rosto e balançava a cabeça tentando afastar aquelas imagens horríveis do que o Jonathan poderia ter feito comigo.
– Mika! Você tá bem? Ele te fez alguma coisa, fala comigo pelo amor de Deus.
Pela primeira vez abri os olhos para ver meu salvador, desacreditei na hora.
– Ben? O que… o que faz aqui?
– Eu moro qui na rua, estava voltando do treino, mas… isso não importa, só me fala você tá bem?
Eu fiz que sim com a cabeça e não parava de chorar, ele me abraçou e me acalmou, quando consegui respirar mais calma, vi que ele estava ferido.
– Meu Deus Ben, você tá machucado.
Ele coloca a mão na sobrancelha, de onde saia o sangue, a região estava levemente roxa, ele deu de ombros.
– Vamos, vou te levar pra casa.
Eu entrei no carro dele, não sabia o que dizer, Ben Stinson me salvou. Era coisa de mais pra compreender, ele se limitou a olhar pra mim e pegar na minha mão as vezes, fazendo um carinho e dando um sorriso doce enquanto me olhava preocupado.
– Entregue.
– Obrigada Ben. - eu disse e olhei o machucado. - Entra, vou fazer um curativo.
Depois de protestar dizendo que não era nada, ele resolveu entrar, se sentou no sofá e eu peguei a maletinha de primeiros socorros, limpei e passei pomada cicatrizante, o corte foi grande mas não fundo.
– Ai. - ele protestou quando coloquei o curativo.
– Desculpe. - falei assustada com a reclamação e dei um beijinho na testa dele, ele me olhou encantado.
– você é tão fofa. - ele sorri e acaricia meu rosto. - você foi maravilhosa como enfermeira, obrigado. - ele se levanta
Eu estava toda vermelha.
– Vou pra casa agora, obrigado de novo pelo curativo.
Eu o levei a té a porta.
– Ben. - disse antes dele sair – Obrigada por me salvar
Ele apenas sorri e acena.
– O BEN STINSON TE SALVOU !
Kyla estava aos berros do outro lado do telefone.
– Sim. Na verdade eu nem sei como ele sabe meu nome.
– Vocês são da mesma sala na aula de química.
– Sim, mas ele é o Ben, o grande intocável.
O apelido dele era realmente esse, não só porque você teria que ser muito boa na vida pra andar com ele, mas por que ele era grande de altura e grande em talento, tanto em química quanto em basquete.
– Eu não posso acreditar no que o Jonathan fez, eu não sei o que pensar.
– Eu só sinto nojo.
Depois de desligar o telefone com a Kyla, tentei falar com meu pai.
‘esse telefone encostra-se desligado ou fora da área de cobertura’
‘esse telefone encostra-se desligado ou fora da área de cobertura’
‘esse telefone encostra-se desligado ou fora da área de cobertura’
Droga pai, o que aconteceu? Eu resolvi mandar mensagem pra Giulia, ela também não sabia dele, eu contei brevemente o que aconteceu, minha irmã estava pronta pra acionar o advogado dela, mas conhecendo o pai do Jonathan, isso não daria em nada, se muito alguns milhões de reais de indenização, como foi quando ele bateu o carro bêbado com a carta suspensa.
Depois de duas semanas ninguém mais ligava para o caso ‘Mika de neve e os sete amantes’, era como ficou conhecida a história, mesmo que foram só quatro caras que o Jonathan colocou na foto. Falando nele, nunca mais ele se quer falou comigo, o Ben me dana oi nos corredores, eu assisti a todos os jogos do time, foi uma semana muito boa pra ele, vários pontos, o queridinho do treinador, e meninas com cartazes esquito “Ben, seja meu”… até vi um escrito “Ben, me engravida’ era patético.
Era sexta feira, recebi uma mensagem de um amigo do meu pai, explicando que ele tinha perdido o celular, grande novidade, mas que agora consegue falar comigo. Eu estava saindo da aula quando encontrei o Ben.
– Oi Mika… tudo bem?
– Oi Ben, estou sim e você?
– Estou bem. Quer uma carona?
– Aceito.
No carro conversamos sobre quase tudo, ele me contou que queria falar comigo essa semana mas com tantos jogos não teve tempo, perguntou se o Jonathan falou comigo essas semanas e me assegurou que me ajudaria a denunciar ele caso eu quisesse. Ele é um fofo.
– Mika - ele deu uma pausa – eu… queria saber se você vai fazer alguma coisa hoje a noite. - disse depois de parar o carro na frente de casa.
– Estou sem planos.
– Perfeito. - ele sorri – você gostaria de sair comigo hoje a noite?
– Com você? Hoje a noite? Eu… claro!
– Legal, te pego as oito.
Ele sorri e sorrio de volta, saio do carro e entro em casa. Mal posso acreditar, passei a tarde estudando, teria prova em algumas semanas, não queria deixar para estudar tudo de uma vez.
Quando anoiteceu eu comecei a me arrumar, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo bem alto, coloquei um croppet branco manga longa e uma saia rosa clara cintura alta, com o cinto e salto branco, fiz a make e coloquei os acessórios.
Pontualmente as oito o Ben buzinou, eu tranquei a casa e sai, ao entrar no carro ele ficou um tempo me olhando e sorrindo.
– Bom, onde vamos?
– Num restaurante aqui perto.
Era um restaurante comum mas muito bonito e famoso, era conhecido pela comida maravilhosa, não era aqueles restaurantes mega chiques, mas foi incrível, O Ben abria a porta pra mim, puxava a cadeira e até levava minha bolsa, no fim da noite, ele me levou para o parque, onde deitamos na grama e olhamos as estrelas.
– São lindas.
– São mesmo – respondi ainda olhando o céu.
Logo passou uma estrela cadente.
– Olha Ben, feche os olhos e faça um pedido.
Ele riu e fechamos os olhos. Depois de alguns segundos abrimos.
-Você deve me achar uma boba não é?
– Não, acho muito fofo.
Rimos.
– Sabe, acho que trapaceei.
– Porque?
– Fiz dois pedidos.
– Dois?
– Sim, quer saber quais?
– Bom, isso anula o pedido, mas como você fez dois, acho que já anulou por si só.
– Bom, o primeiro foi que… você saísse comigo de novo sábado a tarde.
– Sério? - ele fez que sim com a cabeça – eu adoraria.
– E… o segundo… - ele se virou pra mim, ficou de lado com a parte de cima do corpo apoiado nos braços. - foi que queria um beijo seu.
Eu fiquei vermelha, certeza, eu não conseguia responder, só olhava a boca dele e mordi a minha na lateral, estava nervosa com o convite. Ele veio delicadamente, eu fechei os olhos e ele me beijou, parte do seu cabelo caiu em meu rosto, eu segurava sua nuca, ainda deitada e ele sobre mim, segurava a minha cintura levemente erguida para ficar mais perto dele. Nosso beijo começou leve mas não demorou para esquentar, foi difícil parar o beijo e afastar ele um pouco.
Depois de um tempinho resolvemos ir pra casa, ele me deixou em casa e eu me joguei na cama rindo a toa, era um sonho?
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endofglass · 7 years
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Sobre acordar cedo, demonios e a diferença que um deles fez na minha vida
Acordo cedo todos os dias, e não tem ninguem. Absolutamente ninguem. Tudo que consigo ouvir é minha respiracão e o barulho do cobertor roçando minha pele. Estou sozinha, assim como me sinto a todo momento do dia. Estou sozinha.
Mas ja tive alguem. Um demonio.
Dizem que demonios são anjos que cairam do ceu e ficaram na terra, mas eu nunca pensaria em chama-lo de anjo caido. Ele é o demonio que qualquer um conseguiria perceber em um livro romantico. Bad boy, ironico, sarcastido, na dele, e que quando encontra ela, muda aos poucos, ela destroi suas barreiras, acaba com suas defesas. Mas eles sempre erram. Normalmente a personagem principal fica brava por 1 ou 2 dias, e logo eles se resolvem.
Mas... Esse demonio.. Ele tem certaz diferenças daqueles de romance agua com açúcar, ele tem amigos, um grupo de amigos. Tem mais amigas, e bem. Ele não fica com ela no final.
Mas eles foram grandes amigos. Eu diria até coloridos, em certos momentos. Ela confiou sua vida nele. E deu parte de seu coracão a ele, como presente por cuidar dela. Mas ele errou, uma, duas, tres. Expos a vida que ela havia confiado a ele. Expos o corpo que ela havia confiado a ele. E aquele coracão de vidro que ela construiu com a confiança que tinha nele, aquele pequeno coracão de vidro quebrou. Quebrou em suas mâos, e ela não tinha outro.
Obvio que não. Ela esta sozinha hoje. Guarda para si, enquanto sente suas cicatrizes de tempos atras, aquelas cujo curativo foram feitos por ele, doerem, coçarem, abrirem-se.
E ela esta triste, sabe? Nao queria que seu livro acabasse assim, não queria olhar para aquele demonio e ver alguem totalmente desconhecido, o qual ela muitas vezes tem medo. Mas ela consegue. Ela sabe que consegue se virar, sabe que consegue se cuidar. Ela aguenta, tudo, dia apos dia. Tendo desconhecidos a sua volta, ela sorri, e agracede por dentro por ele, por ter feito pelo menos uma parte de sua vida mais facil. Obrigada.
E o pedaço do coracão? Continua com ele, e provavelmente sempre vai continuar, por que, sabe...
Ela ama dar presentes para aqueles os quais ela se importa.
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ironwitchlover · 7 years
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Capitulo: 075
A sala estava um caos. Fora o sofá, haviam duas mesinhas viradas e dois abajures e três vasos quebrados. Cacos de vidro por todos os cantos. Os estragos corporais eram grandes também. Anahí tinha a boca e o nariz partidos, o rosto com grandes marcas que logo ficariam roxas, a barriga com enormes hematomas dos murros recebidos, uma luxação na mão esquerda, as pernas com arranhões longos, que iam da coxa até o tornozelo e o couro cabeludo completamente dolorido pelos puxões. Alfonso tinha a sobrancelha partida, assim como a boca, que já era blasé, vários talhos nas laterais do rosto e pescoço, as costas retalhadas de unha, um corte debaixo dos cabelos pelo vaso que levara ali, a barriga dolorida pelos pontapés que recebera... Enfim, os dois pareciam ter voltado da guerra. Foram pro quarto de Anahí, ligando a ducha beem quente, pra espantar o frio que fazia lá fora. Os ardores quando a água caiu nos cortes recentes foram bravamente ignorados pelos dois, que ficaram se namorando, se curtindo ali por um bom tempo. Alfonso: Um dia... Daqui há anos ou uma vida... O que você acha de filhos? – Perguntou, abraçando-a por trás, e Anahí franziu o cenho. Anahí: Sabe que eu não posso. – Disse, confusa. Alfonso: Sei que você fez besteira. – Repreendeu, mordendo a orelha dela, que riu – Mas em alguns casos é reversível. Eu precisaria conversar com o médico que te operou pra saber. – Anahí passou um tempo, imaginando. Anahí: Seria engraçado. Um bebê teimoso igual a você. – Alfinetou. Alfonso: É, e teria o talento de mentir vindo do berço, igualzinho a mãe. – Rebateu, e ela riu. Anahí: Não seria justo. Quero dizer, que futuro nós podemos oferecer pra ele? – Perguntou, e Alfonso a virou pra si, passando a mão no rosto dela, pensativo – Não podemos condená-lo a viver uma vida que escolhemos pra nós dois. Alfonso: Poderiamos fugir. Quando fosse a hora. – Disse, acariciando os braços dela – Largar. Ter uma vida normal.
Anahí: Eles iriam atrás de nós. Até o fim do mundo. – Disse, sorrindo de canto. – Isso incomoda você?
Alfonso: Não. – Disse, dando de ombros – Me incomoda só pensar no que poderia ser. Você seria uma ótima mãe.
Anahí: Eu seria uma mãe presente. – Ao contrário da própria mãe, pensou – O resto ia no improviso. – Disse, sorrindo. – Eu amo você. – Disse, e ele sorriu de canto, beijando o nariz dela. Alfonso: Eu também. Bem desse modo confuso que você é. – Respondeu, enchendo o rosto dela de beijinhos. Anahí o encarou, pensativa, e ele ergueu as sobrancelhas, esperando. Ela nunca imaginara, no momento em que o parara no trem, que terminaria assim. Nunca imaginara que ele conseguiria ultrapassar o escudo que ela criara pra si própria. Nunca imaginara que iria amá-lo. Verdade seja dita, não tinha explicação alguma para ter escolhido, uma vez que não tinha a mínima semelhança com Christopher, mas começava a acreditar que fora Deus que a fizera escolhê-lo naquele momento. Pra dar um sentido a vida dela, pra trazer felicidade onde ela só tinha alegria. Para completá-la. Ela sorriu pra ele, beijando-o em seguida, e ele retribuiu, abraçando-a. Gostava desse tipo de reação, de senti-la entregue, apaixonada a esse ponto. Desse modo ele sentia que poderia dar certo, funcionar entre eles dois. O beijo se aprofundou, ganhando intensidade e Anahí suspirou, se estreitando contra ele. Alfonso a amparou na parede, por instinto, as mãos possessivas segurando-a contra si, ambos ignorando o fato de terem transado mais que satisfatoriamente há menos de uma hora. Alfonso subiu as mãos pela barriga dela, encontrando-lhe os seios e ela prendeu a respiração. Estava machucada, ele fora bruto da primeira vez. Alfonso desceu a boca pelo pescoço dela, passando por todas as marcas que deixara ali com beijos molhados, tocando-a com cuidado. Dessa vez foi diferente. Sem pressa, sem raiva, com carinho, paixão, cuidado. Se amaram debaixo do chuveiro, ignorando a loucura que a situação em si representava, apenas felizes por estarem juntos de novo.
Anahí teve uma dificuldade razoável para recebê-lo a inicio e ele não precisou questionar porque: A violência dele deixara rastros, machucados, e ainda que ele estivesse com ódio, ela ainda era mulher. Estava sensível, tanto que chegou ao ponto dele querer desistir perante o desconforto/dor dela, mas ela não deixou. Disse que ficariam bem, e o beijou. Aconteceu assim: Depois da tempestade na sala, a calmaria no chuveiro. Quando terminou os dois ficaram abraçados um bom tempo, em silencio, só se sentindo. Só deixaram a água quando o frio prevaleceu. Se vestiram com roupas agasalhadas (Alfonso se agradecendo internamente por ter levado pouca roupa para a Grécia) e voltaram pra sala. Alfonso: Santo Deus. – Gemeu, vendo o estrago.
Levou quase meia hora pra limpar os cacos de vidro, jogar tudo fora, colocar as coisas no lugar, se livrar das roupas rasgadas de ambos, consertar o que tinha conserto, encontrar o cachorro... Enfim, deixar a sala apresentável outra vez. Por fim Alfonso levantou o sofá virado, branco, pesado, pondo-o no lugar de novo e se jogou ali, respirando fundo. Estava acabado. Depois do banho tivera que fazer curativos nas plantas dos pés, retirando lascas de madeira e cacos de vidro dali. Seu corpo todo doía pelo dia esforçado, tanto quanto em sexo quanto na briga e na fuga do hotel. Anahí não ficava muito atrás. Tinha tido a viagem da Grécia, que a derrubou emocionalmente, a volta pra casa, as horas em pranto, o golpe que levara de Christopher, a noite mal dormida (ela desmaiara com o golpe de Christopher, então vagava entre a consciência, onde caia no choro novamente, e a inconsciência, onde tinha pesadelos onde Alfonso de certa forma sempre parecia fugir de suas mãos quando ela estava prestes a tê-lo), depois não se alimentara, brigara com ele, apanhara feio, então o sexo. Mal conseguia andar, sentar era um tormento.
Alfonso viu ela prender as armas que os dois haviam derrubado debaixo da mesinha de centro e chamou ela com a mão. Anahí engatinhou até ele, subindo em seu colo e gemeu, totalmente dolorida. Ele usava uma camisa branca e calça abrigo, e ela um short cinza com uma blusa bege de manga cumprida. Sexta-feira, passado o susto da briga na sala, estava muito confortável, sentado em uma das poltronas da sala. Alfonso: Durma. – Disse, acolhendo-a em seu peito, tirando-lhe o cabelo do rosto e ela assentiu, acomodando a cabeça no peito dele.
Nem tinha como recusar. Ambos dormiram quase que instantaneamente, caindo em um sono pesado, profundo, abraçados. A chuva continuava impiedosa lá fora. Foi a chuva que encobriu o barulho de carro, quase seis horas depois, e as pisadas do lado de fora. Alfonso só despertou porque Sexta-feira fez festa, o rabo abanando pros lados, recebendo quem chegou. Alfonso cerrou os olhos e olhou Anahí dormindo em seu colo. Apertou o abraço nela e olhou em volta, tentando se situar das horas, morrendo de vontade de voltar a dormir. Foi então que viu um vulto feminino subindo a escada, e Christopher apareceu na porta da sala, salpicado de chuva. Christopher: Precisamos conversar. Você e eu. – Disse, o semblante e a voz sérias, o rosto fechado, como Alfonso nunca havia visto antes. Não havia visto antes e preferia passar a vida sem ver, mas agora já era tarde.
Alfonso fez sinal pra Anahí, que dormia, e Christopher assentiu, apontando com a cabeça pro escritório e saindo dali. Alfonso se virou com Anahí no sofá, como se tivesse deitando de conchinha com ela e esperou até o sono dela se tranqüilizar de novo. Deu um beijinho no ombro dela e se levantou, mancando até o escritório. Chegando lá Christopher estava parado ao lado da mesa, girando o revolver entre os dedos. Alfonso parou na porta, entendendo. Christopher estava furioso pelo que ele havia feito. Christopher: Eu perdi dez homens essa noite porque você resolveu cantar. – Disse, girando o revolver na mesa – Dez vidas. Parece certo pra você? Alfonso: Não. – Disse, entendendo. Christopher: Feche a porta. – Ordenou, sério. Alfonso não tinha certeza de que queria fazer isso, mas fechou a porta. Alfonso: Eu não entendo. Eu não disse nada comprometedor, porque mataram seus homens? Christopher: Sabe porque todos nós estamos soltos, Alfonso? Andando na rua tranquilamente, sem precisar nos esconder? Porque o FBI sabe quem somos, sabe o que fazemos, mas não tem como provar. – Disse, virando o rosto sério pra Alfonso – Você foi de livre e espontânea vontade, nas mãos deles, e se ofereceu como a prova. Bastou. Alfonso: Oh. Christopher: Tá pensando que isso aqui é brincadeira, Alfonso? Que é como seu relacionamento com Anahí? – Perguntou, se virando. Alfonso estava ciente da arma na mão dele – Existe todo um esquema em torno de mim, e aquelas pessoas, aqueles que morreram pra guardar meu segredo, morreram acreditando que eu não os entregaria! Alfonso: Você não os entregou. – Disse, quieto. Christopher: Não fui eu, mas foi alguém do meu circulo interno. Alguém que soube de tudo praticamente pela minha boca. É como se tivesse sido eu. – Disse, quieto.
Alfonso: Eu sinto muito. – Disse, sem ter o que dizer. Christopher hesitou, respirando fundo. Christopher: Alfonso, o certo e o justo é que eu mate você agora, por ter feito o que fez, em memória dos 10 que morreram pelo seu erro. – Disse, sério, o dedo tracejando o gatilho da arma. Alfonso não teve reação pra isso. Um movimento de Christopher e ele estaria morto antes de bater no chão. Não tivera tempo nem de se despedir de Anahí, de lhe dar um ultimo beijo ou dizer que a amava. Que pena.
***
Alfonso pensou em olhar enquanto Christopher atirava, mas ele preferia ter como ultima lembrança os olhos de Anahí do que a bala que o iria matar. Virou o rosto, olhando o chão, pensando no pandemônio que Anahí ia criar ao acordar com os tiros e encontrá-lo morto. Christopher grunhiu, revirando os olhos e largou a arma na mesa. Christopher: Cara, eu não vou te matar! – Disse, obvio. Largando a arma. Alfonso fez uma careta, olhando o Christopher. Alfonso: Não era o “certo e o justo”? – Perguntou, repetindo o que Christopher dissera. Christopher: É, e eu sou ladrão e assassino. – Lembrou, óbvio – Meu senso de certo e errado se equivocou há anos. – Ele revirou os olhos. Alfonso riu. Alfonso: Eu ainda tento entender. – Disse, desistindo. Christopher: Não ria. – Disse, sério de novo. Alfonso parou de rir. – Só não mato você porque você é meu amigo, e porque Anahí não sobreviveria. – Disse, se sentando. Estava exausto. – Você não pode simplesmente chamar o FBI e começar a cantar cada vez que vocês brigarem, pelo amor de Deus! Alfonso: Anahí me exilou. Como você queria que eu voltasse? – Christopher ergueu a sobrancelha, pensativo, e assentiu. Christopher: Senta ai. – Apontou, e Alfonso mancou até a cadeira. Christopher fez uma careta vendo o estado do outro – Eu contive o que pude, mas eu preciso saber exatamente o que eles sabem agora. Repita as palavras que você disse, e diga os atos exatos da sua fuga. Aquela conversa levou horas. Christopher precisava saber de tudo, e Alfonso disse tudo. No final Christopher constatou que não era muito, eles não estavam expostos. Sem Alfonso, o FBI continuava de mãos atadas.
Christopher: Eu ia tornar meu casamento com Madison oficial quando voltássemos a cidade. – Disse, pensativo – E Ian está exibindo Katherine como um troféu. Eles finalmente estão usando as alianças do casamento. Alfonso: Ian é impossível. Mas falando em aliança de casamento... – Alfonso sorriu, destacando uma mancha roxa na bochecha. Anahí acordou quando o sofá esfriou. Sentiu a falta dele. Se esticou e doeu feito o diabo. Olhou em volta e Alfonso não estava.
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ironwitchlover · 8 years
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Pecado Original - Capitulo 90
Sophia foi ao seu quarto, e lá a dor lhe invadiu. Tudo ali lembrava ele. Ela olhou a cama, e se lembrou do riso travesso dele, rouco, quando os dois, em plena paixão, quebraram a cama antiga. Podia ver ele ali, perto do berço de Rosalie, ou parado na porta do banheiro, observando-a. Ela terminou de rasgar o resto do vestido, sem paciência pra isso. Estava perdido mesmo. Tomou um banho longo, e viu o sangue ir pro ralo junto com a agua. Pelo menos não tivera nenhum sangramento intimo, o que significava que se realmente estivesse grávida, não perdera o filho. Ela lavou os cabelos, o rosto. Pode sentir o longo corte por debaixo dos fios louros, mas não deu atenção a ele, nem a dor que sentiu quando a espuma o tocou. Ela se enxaguou, se secou, e saiu do banheiro. Pegou o kit de primeiros socorros, e tirou as ataduras do braço. Poderia ter sido pior, ela pensou, vendo a queimadura do acido. Estava ferido, sim, mas muito menos do que o rosto de Capitu. Achava até que poderia se curar daquilo sem marcas, se se tratasse corretamente. Ela trocou o curativo do braço e da mão, fez novos e limpos. Passou uma pomada no corte da cabeça e da nuca, vestiu o espartilho e a calcinha, e assim ficou. Foi quando Lua chegou.  
Lua:Soph?  
Sophia: Entra. – Disse, sem vida. Lua entrou no quarto.  
Lua: Eu trouxe isso pra você. – Ela mostrou um prato com algo que lembrava uma canja, uma sopa, Sophia não sabia dizer. – Arthur me contou o que houve.
Sophia: Não quero, obrigado. – Ela rejeitou, pegando um vestido no guarda-roupas – Eu estou voltando pro hospital. Quero ficar com ele.  
Lua: Annie, você teve um dia difícil. Se estiver mesmo grávida, pense no bebê. – Censurou, oferecendo novamente a sopa.  
Sophia: Não é necessário. Cuide de Rosalie por mim. – Pediu, escovando o cabelo sem paciência.  
Então Sophia partiu. Seu vestido era simples, cinza. Era a cor que sua alma estava agora. Sophia chegou sozinha ao hospital. Caminhou até o quarto do marido, mas não conseguiu se privar de ouvir a conversa que Edward tinha com o médico, ambos dentro do quarto. Ela parou atrás da porta, e aguçou os ouvidos.  
Médico: ... Mas tudo depende da reação dele nas próximas 48 horas. A bala atingiu em cheio órgãos vitais do sistema dele, e a reabilitação é complicada. Mas, como disse, tudo depende da reação dele. Nós estamos fazendo o que podemos.  
Edward: Tudo bem. – Ele respirou fundo – Com sua experiência profissional. Qual a sua opinião.  
Médico: Sinceramente? – Edward assentiu uma vez – É complexo demais. Segundo o que eu sei, ele não passa dessa noite. – Edward passou a mão no cabelo, suspirando.  
Sophia recebeu aquilo como um murro no estomago. Ele não passa dessa noite. Ela ergueu o rosto, olhando o enorme relógio no final do corredor. A noite só estava começando.  
Edward: Sophia? – Chamou, olhando a porta. A loura empurrou a porta com a mão, abrindo-a. A maxilar dela estava trancada em uma linha dura, e Edward sabia do que ela tinha ouvido.  
As horas se passaram, e Sophia não saia do lado do marido. Seu desespero era tão grande que chegava a sufoca-la. A cada segundo que passava, ela pensava que poderia ser o ultimo. Até que uma voz a chamou.  
Chay: Soph? – Chamou, batendo de leve na porta do quarto.  
Sophia: Chay! – Ela se levantou dos pés da cama e correu, em seu pranto, abraçando o irmão.  
Chay já havia vindo sem saber do ocorrido. Fora visitar Sophia, e soube do que acontecera, então foi direto pro hospital. Ele acolheu a irmã num abraço, deixando ela chorar o que podia. Depois, contou o estado de Micael, e voltou pro lado do marido. Chay se sentou numa cadeira no quarto, e Edward se sentou perto dele. O choro de Sophia não parava. Ela chorava em silêncio, com a mão segurando a do marido. Chay puxava assunto, tentando descontrair o ambiente. Edward ajudava como podia.  
Sophia: Quando eu estava em casa, na casa do nosso pai. Helena conversou comigo.  
Chay: Conversou? – Perguntou, se distraindo. Não sabia disso.  
Sophia: Ela me disse pra fugir. – Duas grossas lágrimas caíram do olhar de Sophia – Me disse pra ir embora, pra levar Rosalie. Me pediu por tudo pra não voltar pra ele. – Disse, olhando o marido.  
Edward: Mas, porque? – Perguntou, tomando a pergunta da boca de Chay.  
Sophia: Porque eu o amava demais. – Ela disse, apertando a mão do marido, e sua voz falhou no choro no fim da frase – Eu o amava mais que a mim mesma. Ela disse que eu ia me machucar. Que eu ia sofrer.  
Chay: Olhe, pense pelo lado positivo. Não vai demorar a amanhecer. – Sophia soluçou, pondo uma mão na boca. – Ele está resistindo. – Edward olhou pra Chay, erguendo a sobrancelha. Micael ia de mal a pior. E ainda faltavam 4 horas pra amanhecer.  
O médico apareceu minutos depois, pra verificar Micael. Fazia isso de 10 em 10 minutos. Dessa vez sua cara não foi muito boa. Ele chamou Edward.  
Médico: Tire ela de perto dele. – Murmurou pra Edward, e o ruivo entendeu a mensagem.  
Chay: Porque? – Perguntou, querendo ouvir o obvio. Seu coração estava apertado. Sophia não sobreviveria a isso.  
Médico: Os batimentos cardíacos estão parando. A pulsação está cada vez mais fraca, sem contar a febre, que não cede. – Ele respirou fundo, sendo mais claro – Ele está indo, sr. Abrahão. Está morrendo, e não há nada que possamos fazer. – Ele olhou pro chão – Eu sinto muito.  
Sophia ouviu o “sinto muito” e se agarrou a Micael. Seu choro se desesperou ainda mais. O rosto da loura estava lavado em lágrimas.  
Sophia: Não me deixe. – Implorou, murmurando no ouvido dele. – Fique aqui. Cumpra sua promessa, meu amor. – Pediu, acariciando o rosto dele. Micael estava ficando frio.  
Chay:Soph, venha. – Ele pegou o braço dela.  
Sophia: Não! – Ela se agarrou ao marido.  
Chay: Não adianta, venha comigo. – Ele insistiu, puxando ela.  
Sophia não foi. Chay olhou o médico, e viu a alerta no olhar dele. Podia ser a qualquer momento. Chay se abaixou e pegou ela pela cintura, puxando-a a força de perto dele.  
Sophia: CHAY, NÃO! – Ela gritou se debatendo – MICAEL! NÃO! ME LARGA, CHAY! – Chay arrastou ela pra fora do quarto, ela gritava e chorava.  
Quando Chay a colocou no chão, fora do quarto, ela virou-se instintivamente, e viu Micael suspirar fundo e ficar imóvel. Edward puxou Sophia nos braços fortes e tirou a loura do caminho, enquanto a equipe de médicos entrava rapidamente no quarto onde Micael estava. Chay tomou a irmã nos braços de novo, e a prendeu, impedindo-a de se soltar. Sophia viu os médicos, após medirem a pulsação de Micael, começarem a tentar reanima-lo. Sophia tremia dos pés a cabeça. Um médico pôs as mãos juntas no peito de Micael, e deu três empurrões fortes e rápidos. Quando parou, um segundo médico soprou ar pra dentro dos pulmões dele. Fizeram de novo, e mais uma vez.  
Sophia: Por favor. – Ela murmurou, em lágrimas, olhando o marido.  
A mente de Micael estava escura, escura demais. Ele não sentia seu corpo. Sentia frio, e sentia dor. Até que perdeu a capacidade pra tudo. A escuridão o engoliu, e ele a aceitou de bom grado. Até que ouviu um gemido, que não vinha dele. “Por favor”, ela pedira. Então Sophia passou pela escuridão como um raio de luz, e ele não ia desistir. Abraçou o frio e a dor novamente, obrigando seu coração a bater. Na quarta vez que os médicos fizeram o procedimento, Micael se moveu. Ele respirou fundo. E tossiu. Sophia parou de se debater e sorriu, vendo os médicos se acalmarem. Ele voltou.  
Médico: Então. – Ele tentou falar, mas Sophia ainda estava lá.  
Sophia: Eu sou a mulher dele, que tal começar a falar na minha frente? – Perguntou, impaciente, e com o rosto lavado de lágrimas.  
Médico: Tudo bem. Está vivo. – Sophia sorriu – Mas não está bem. Nós entramos com remédios contra a febre. Agora é rezar pra que o quadro melhore. Se a febre ceder, podemos ter esperança.  
Sophia: Tudo bem. – Ela murmurou, com o pânico voltando ao seu peito. Ela tentou voltar ao quarto, mas Chay ainda a segurava – Que demônio, José Chay, me solte! – Exigiu, se debatendo. Chay riu e a soltou.  
Sophia correu de volta ao quarto, e pegou o rosto de Micael entre as mãos. Ele queimava de febre. Ela beijou-lhe os lábios levemente.  
Médico: Posso fazer alguma coisa pela senhora? – Perguntou, meio receioso. Sophia explodia com muita facilidade.  
Sophia: Pode. – Disse, acariciando o rosto do marido – Não deixe que ele sinta dor. – Pediu, com a voz falhando pelo choro nervoso.    
O médico atendeu o pedido de Sophia, e acrescentou uma dose generosa de morfina na veia dele. Micael pareceu mais tranqüilo, segundos depois de receber o remédio. Sua respiração se normalizou, e ele voltou a serenidade mórbida em que se encontrava. Ele lutaria até o fim.  
Chay: Soph, eu estou indo comprar um café, você quer? – Perguntou, tempos depois.  
O dia ameaçava amanhecer. Sophia não desgrudara os olhos de Micael em momento algum. Havia parado de chorar a alguns minutos, agora apenas segurava a mão dele.  
Sophia: Não, obrigada. – Ela tocou na testa do marido, que soava. Chay ia saindo – Chay! – Chamou, de súbito.  
Sophia se lembrou de algo que Helena sempre fizera em Lua, quando era pequena. A menina era frágil, e se machucava com tudo. Consequentemente, tinha febre frequentemente.
Sophia: Eu quero uma bacia com agua fria, e toalhas. – Disse, decidida, erguendo o rosto pra ele.
Chay saiu do quarto, e foi atrás do que a irmã pediu. O médico não liberou, mesmo com a insistência do rapaz. Mas Sophia estava irredutível.  
Médico: Senhora Borges, por favor... – Interrompido.  
Sophia: Que demônio, eu não quero ficar muito tempo longe dele. Mande entregarem no meu quarto o que eu pedi. Agora. – Disse, dura, com o maxilar trancado.  
Médico: Eu não posso fazer isso. Me perdoe. – Ele negou, olhando-a.  
Sophia: Tem noção de com quem você está lidando? – Rosnou, irritada.  
Médico: Tenho. – Respondeu, cauteloso.  
Sophia: Meu marido está queimando em febre. O que eu puder fazer, eu vou fazer. E acredite, não vai ser você que vai me impedir. – Ameaçou – Bonita sala, Doutor. – Ela disse, se afastando da mesa dele, olhando ao redor da sala. Haviam vários quadros na parede, várias peças de vidro – Eu vou voltar pro lado do meu marido. Se em 5 minutos eu não tiver o que pedi, vou voltar, e vou quebrar essa sala, canto por canto. – Ela andou impacientemente até a porta, e quando se virou, viu a careta no rosto do médico, ele já estava pálido – Acredite, eu cumpro uma promessa, quando faço uma.  
Sophia voltou pro lado de Micael, e ele estava do mesmo jeito. Não demorou muito, uma enfermeira entrou no quarto, trazendo a bacia com agua fria e toalhas brancas. Chay e Edward se estouraram de rir com isso. Sophia sorriu, dobrou uma toalha e afundou ela na agua, molhando-a. Torceu, e em seguida colocou na testa de Micael. Ele, mesmo inconsciente, franziu o cenho pelo frio.  
Sophia: É pro seu bem, meu amor. – Murmurou pra ele, alisando-lhe o rosto. Aos poucos a sobrancelha dele foi se descontraindo, pelo toque dela – Você vai ficar bom, sim? Eu vou cuidar de você. – Disse no mesmo tom, beijando-lhe os lábios. Ela pegou o pano, agora morninho, e afundou na agua fria de novo.  
Chay: Me lembro de quando eu era pequeno, e adoecia, você não me dava a mínima, Sophia. Não cuidava de mim com essa devoção. – Brincou, e Edward disfarçou o riso com um tossido. Sophia explodia com tudo, e ele não sabia se podia rir.  
Sophia: Vá pro diabo que te carregue, José Chay. – Retrucou, colocando o pano molhado no pescoço do marido. Micael respirou fundo, e ela lhe alisou o rosto.  
Chay: Sou seu irmão, seu sangue, você não devia me tratar assim, sabe? O que ele tem que eu não tenho? – Perguntou, e Edward ergueu a sobrancelha. Sophia travou, e olhou o irmão brevemente.  
Sophia: Eu não amava você tanto quanto eu amo ele. – Retrucou, mas sorria de canto.  
Chay: O QUE? – Gritou, se levantando, se fazendo de indignado. Sophia riu de leve.  
Edward: Chay, o barulho. – Respondeu, mordendo o lábio pra não rir.  
Chay: Isso é que é irmã. Tendo uma assim você não precisa de mais nada. – Ele disse, olhando Sophia – Rasgou meu coração em dois, mulher ingrata. – Acusou, e Sophia riu, divertida. Chay era capaz de faze-la rir mesmo quando ela queria morrer.  
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