Tumgik
#ele ficou no banco uma semana pode ter certeza disso
ltlredhood · 5 months
Note
[ EMBRACE ]:     sender quickly wraps the receiver in a protective hug and turns so the sender’s back might take on the brunt of an on-coming attack. @bigboywolf
Foi tudo muito rápido. Uma hora, um grupo havia cercado-os durante uma patrulha noturna e um embate era inevitável. Não diria sequer que foi pega de surpresa pelo golpe, mas ter Lobo interferindo tão repentinamente a fez prender a respiração, mortificada porque Red tinha certeza que ele havia sido ferido. Por sua causa. "Não!" Os olhos puxados se arregalaram, segurando-o em seus braços. "Merda, Bigby, que grande hora pra bancar o herói!" Virou os dois, se interpondo entre ele e os homens, adrenalina subindo pelo corpo, energia renovada para voltar à briga. Ninguém, jamais, poderia ferir seu parceiro assim (e muito menos ele se pôr em uma enrascada dessas).
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say-narry · 3 years
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Moral of the Story — Capítulo 9
+ capítulos anteriores
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Nota: Recomendo ler o último capítulo, caso não se recordem. Talvez tenhamos só mais 3 capítulos :)
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A respiração descompassada e seus olhos azul oceano me faziam querer fugir dali.
— Ah, oi Niall… – Respondi passando meu olhar por toda igreja, menos para ele.
— Você está linda! E olá, dude! – Niall se aproximou mais abrindo os braços e eu me desvencilhei dele e de Harry, que trocaram cumprimentos tensos.
— Tudo bem, cara? – Harry alternava o olhar entre mim e Niall.
Niall maneou com a cabeça e a cerimonialista disse para nos colocar em posição.
— Se pudermos conversar mais tarde… – Niall me olhou e eu apenas concordei com a cabeça.
Ele saiu andando até se sentar em um dos bancos da igreja, o braço esquerdo de Harry entrelaçou no meu e ele segurou minha mão deixando um breve beijo.
A música de entrada começou a ser tocada pelos músicos que estavam ao fundo da enorme catedral. Caminhamos lentamente e parávamos quando os fotógrafos de Liam solicitavam.
Era engraçado pois era pra eu ter vivido aquilo, mas estava tudo bem, eu teria que superar que não vivi e talvez não vivesse aquilo tão cedo.
Me separei de Harry e fomos cada um pra um lado, Liam estava com um terno escuro e uma grava rosa, combinando com a paleta de cores, além disso, ele sorria nervoso e eu fazia movimento de respiração, tentando ajuda-lo.
A marcha nupcial começou minutos depois, revelando Maya em seu vestido branco com seu pai ao lado. Eu estava feliz pelos meus amigos, mas tensa com a conversa que eu teria mais tarde.
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— Então, casados! – Abracei Liam e Maya ao mesmo tempo, que riam junto comigo.
A festa estava sendo em uma enorme tenda instalada na mansão de Liam. Havia lustres, vasos com flores, comidas e bebidas a gosto. Tudo estava lindo e a cara deles.
— Demoramos, mas conseguimos! Pensei que iria demaiar! - Maya disse fazendo uma careta e eu ri ainda mais.
— Saibam que eu desejo de coração toda a felicidade do mundo para vocês, que são amigos incríveis! – Segurei as mãos de ambos – Obrigada por estarem sempre comigo.
— Ah, brasileira! – Liam nos puxou pra mais um abraço. – Conte sempre com a gente!
Vi Harry se aproximar com duas taças de champanhe e assim que ele cumprimentou o casal, nós brindamos e fomos nos sentar.
— Bear está uma graça com aquele colete e calça social! – Comentei enquanto Harry via algo no smartphone.
— Ele já está um rapazinho. Espero que meus filhos sejam adoráveis como ele. — Harry guardou o aparelho e terminou de beber o líquido que estava em sua taça.
— Tenho certeza que serão, Harry. Você, assim como Liam são pessoas boas e gentis, será um bom pai. - Disse sincera.
Harry suspirou e cruzou as pernas.
— Algum problema? - Perguntei enquanto o garçom me servia com alguns quitutes.
Seu rosto estava formando uma carranca, ele estava bravo e eu deduzia o que era. Suas orbes verdes miraram para algum ponto atrás de mim, senti um vento rebatendo em minhas costas e então eu me virei.
— Niall?
Ele ainda estava com seu terno azul escuro intacto e o topete com os fios castanhos o tornando ainda mais atraente.
— Podemos conversar? Prometo não tomar muito seu tempo. – Niall colocou os as mãos nos bolsos da sua calça e agora, ele é quem alternava o olhar sobre mim e Harry.
Minha respiração havia tomado uma certa rapidez, senti minha nuca começar a doer em antecipação ao que viria.
Balancei a cabeça concordando e pedi licença a Harry, que apenas me olhou sem dizer nada.
Olhei para Niall e ele deu espaço para que eu passasse, segurei o vestido para que eu não tropeçasse e comecei a andar.
Acabou que saímos da tenda onde a festa acontecia, havia alguns puffs enormes dispostos no gramado, bem como um coreto enfeitado com luzinhas pequenas e alguns balões. O entadercer deixava o sol rosado refletindo sobre algumas nuvens, era uma pintura divina.
Como não havia ninguém por perto, achei melhor que tudo acontecesse ali. Minha cabeça girava, já tentando preparar pra qualquer coisa que ele viesse me falar, eu estava literalmente com a defesa armada.
Subi o degrau do local iluminado e me virei para Niall, que ficou a alguns passos de mim.
Segurei meu braço direito a frente do meu corpo, esperando que ele começasse.
— Er… Eu esperei tanto por esse momento e as palavras simplesmente sumiram. – Niall coçou a própria nuca e respirou fundo – Não teria eu começar essa conversa com algo diferente de perdão. Eu falhei, S/N e tenho a plena ciência disso, não irei arranjar desculpas para algo que eu cometi de forma consciente.
Eu abaixei o olhar, eu tentava manter toda a calma e piscava lentamente, buscando reter qualquer tipo de produção de lágrimas que meus olhos viessem trabalhar.
Nos permanecemos mais alguns segundos em um silêncio insuportável e isso acabava comigo, a pessoa a qual eu me sentia confortável por anos me causava repulsa e mal estar.
— É só isso? – Perguntei em um tom de voz mais baixo.
Ele negou com a cabeça, dando um passo a frente e logicamente, ficando mais próximo a mim.
— Pode passar anos, décadas ou até mesmo vidas que eu nunca vou me perdoar sobre isso. Eu nunca havia me sentido tão sujo, fraco e estúpido por tudo aquilo, S/N. Eu tinha a mulher mais incrível do mundo ao meu lado e eu apenas me deixei levar por lembranças que simplesmente massacraram meu futuro. – O homem a minha frente me olhava nos olhos o tempo todo, o azul havia ficado mais intenso bem como suas pupilas dilatadas – Eu sei também que não adianta falar isso agora, eu sei que quebrei a nossa promessa de felizes para sempre como naquele filme dos anos 2000 em que vimos no nosso segundo encontro, mas eu te imploro por todos os anos que ficamos juntos, que você me perdoe… Eu daria qualquer coisa pra te ter novamente, eu abandonaria o golf, eu pararia de produzir música ou até mesmo abandonaria tudo que eu tenho se você quisesse… mas sei que é algo difícil, então o seu perdão já me vale muito.
As bochechas de Niall estavam coradas, claro sinal de nervosismo e pressão, minhas mãos estavam totalmente geladas e meu cérebro absorvia lentamente seu pedido de perdão.
— Posso perguntar uma coisa? – Minha voz saiu rouca, devido a tensão que percorria sobre mim.
— O que quiser. – Niall respondeu rapidamente.
— Em que momento eu falhei com a gente? O que te impulsionou a fazer aquilo? Isso martelou na minha cabeça por dias e eu não tenho uma resposta.
Sua boca se abriu diversas vezes, ele voltou a colocar as mãos nos bolsos da calça e olhou pra cima, respirando fundo mais uma vez.
— A verdade? – ele voltou a me encarar.
— Por favor.
— Nunca existiu esse ponto de falha da sua parte, S/N. Nunca! A única vez que exitiu esse ponto foi quando eu simplesmente joguei tudo para o alto, onde eu tive um grande surto de autoego e narcisismo que acabei junto a Hailey. A culpa não foi dela, foi apenas minha. Quando corridas selvagens se tornam voláteis, tudo se tornou abanal naquele momento, minha mente apenas desligou o fato em que você existia, coloquei acima de tudo que eu sou e acredito, ignorando o fato que eu tinha uma vida esplendorosa e que ficaria inalcançável para qualquer outra pessoa pois eu iria me casar com você, a mulher incrível que me esperava naquele quarto de hotel.
Uma dor atingiu meu peito, lembrando do momento em que Louis entrou em meu quarto, a jornalista falando sobre ambos e meu coração se partindo ao meio.
— Por quantas vezes isso ocorreu? – minha voz vacilou, eu me permiti dar meio passo para trás, em busca de tomar um fôlego sobre aquelas recordações.
— Uma única vez. Eu juro pela minha vida, por mais que agora estou sem você, não valha grande coisa. – Niall me respondeu continuando no mesmo lugar, seus ombros pareciam flexionados em vergonha. – Eu sempre te amei, S/n, por todas as vezes que eu te disse, por cada dia de todos os 3 anos que ficamos juntos e por mais que eu quisesse negar, eu ainda continuo.
Meus pêlos se arrepiaram, a vontade de chorar e correr para os braços de Niall era grande, mas eu não podia me permitir isso.
— Entendi. — Esfreguei meu braço com a mão que o segurava – Você me quebrou, Niall, você me destruiu em pedaços que eu ainda estou colando. Eu me culpei algumas vezes e vi que eu podia ter feito mais, mas…
— Não, S/N! Não! – Ele puxou minha mão esquerda, acariciando-a e ai eu percebi que as dele estavam úmidas com o nervosismo – Você não faltou em nada, estou sendo extremamente verdadeiro, por milhares de vezes que você ficou dias sem dormir para se dedicar não só ao seu trabalho, mas a mim, a equipe toda, ao seus estudos, ao nosso relacionamento… Você deu o seu melhor e eu sou grato por isso.
Eu maneei com a cabeça positivamente, ainda sentindo a pele das suas mãos nas minhas.
— É bom ouvir isso. – ri sem graça e ele me acompanhou – Eu… posso te desculpar por enquanto, perdoar será algo com o tempo. – o olhei, me desprendendo de suas mãos e as encolhendo para mim – Estou digerindo a situação, o contrato… Foi tudo muito maldoso comigo.
Ele se afastou, acenando com a cabeça brevemente.
— Eu falei com Simon para encerrar esse assunto, eu percebi que estava sendo um grande babaca, ainda mais na verdade. Creio que nas próximas semanas, sua advogada vai entrar em contato.
Eu sorri sincera.
— Eu agradeço. – suspirei – Vamos voltar para festa? Em breve será a dança dos noivos.
— Agora, eu posso te fazer uma pergunta? – Niall voltou a se aproximar.
— Claro. Seria injusto nega-lo isso.
— Harry tentou algo com você? – Seus olhos estreitaram e eu me vi zonza e em pânico.
Meus olhos desviaram dos seus e eu comecei a mexer nos meus próprios dedos, infelizmente nessa situação, mentir não era uma das melhores coisas que eu sabia fazer.
— Por que a pergunta? – tentei ganhar tempo com a réplica.
— Ele está estranho, no começo de tudo isso, ele falava comigo normalmente dizendo que não se sentia confortável em estar dentro dessa situação, mas me parece que quanto mais eu falava com ele, mas você trancou portas para que eu pudesse me desculpar. – Niall levantou o queixo, me olhando por cima como se estivesse desconfiado.
Uma dor no estômago me atingiu, por mais que estivesse dando um vento mínimo refrescante devido ao fim de tarde, eu sentia meu corpo quente e partes dele suando em nervosismo.
— Não, Niall, ele nunca tentou nada. – o olhei profundamente, me esforçando ao máximo para não dar na vista que eu estava mentindo. — Bom que tocou no assunto, não importune mais ele com isso. Harry e eu trabalhamos juntos agora, somos amigos mas acima de tudo, profissionais. – repeti o mesmo que havia dito ao Harry quando soube da minha contratação – Eu não queria falar com você pois não estava preparada, não somos nada mais, Niall… não lhe devo satisfações.
Ele parecia atônito ou como se eu tivesse dado um tapa em seu rosto, mas isso durou por pouquíssimos segundos e sua face voltou com a expressão desconfiada.
— Trabalhando juntos, não é? – Niall perguntou e eu concordei, sem desviar o olhar – Eu conheço bem ele dos tempos da banda, ele realmente não tentou nada? Harry simplesmente adora uma mulher sensível e indefesa.
Respirei fundo não gostando desse tipo de conversa.
— O que está insinuando, Niall? – Coloquei minhas mãos na cintura, franzindo minhas sombrancelhas.
Sua língua passou pelo próprio lábio inferior, bufando como se fosse algo óbvio.
— Estou dizendo que o Harry é um cara bom, nunca vou negar isso, mas ele é homem no final das contas e você sabe que eu o conheço como a palma da minha mão. – continuei ouvindo, instigando-o a continuar – Eu só quero que saiba que eu quebrei seu coração, mas ele pode fazer algo pior.
Revirei os olhos e os fechei, colocando meus dedos nas minhas têmporas e massageando. Eu apenas ignorei o que ele havia dito sobre Harry, parecia como as manchetes de jornal o retratavam.
— Fique tranquilo, eu já cai uma vez nesse papo de artista, não vou ser estupida em cair novamente.
— Não quer dizer que quando me perdoar, talvez no futuro… podemos tentar de novo. Só não quero que fique pior do que eu a deixei. – Niall estendeu os braços, quase me segurando pela cintura, mas eu desviei.
O misto de emoções passando como se fossem um tsunami, levando tudo com ele inclusive minha capacidade de raciocinar, negar um futuro nós ou gritar com ele, como imaginei por várias vezes.
— Acho que já acabamos nossa conversa. Se cuide, Horan. – Eu acenei e peguei novamente meu vestido, descendo devagar e caminhando rapidamente para tenda.
Procurei Harry dentre tanto rostos estranhos, por fim, vi que ele conversava com Louis de forma distraída. Dei uma pequena corrida e literalmente me joguei nos braços de Louis, que cambaleou para trás e assim que me viu, retribuiu o abraço.
— Pensei que era algum fã. – Ele murmurou e eu ri, mas na verdade queria chorar. Assim que passei as mãos pelas suas costas, eu percebi que estava tremendo.
Me afastei dele e sorri, olhei para Harry que continuava com a mesma expressão de raiva que estava antes deu ir conversar com Niall.
— Você está linda, S/n! – Louis me elogiou e eu o olhei novamente, sorrindo em agradecimento.
— Obrigada, você também está lindo e elegante. – Pisquei e ele sorriu, bebendo um pouco do champanhe. – Harry me contou que Niall te chamou para conversar… Você parece nervosa… – Ele apontou para os meus dedos, que ainda continuavam tremendo.
— É… – engoli em seco – Ele pediu perdão, disse que se arrepende muito e só.
— E o que você respondeu? – Louis perguntou, ele estava muito curioso enquanto Harry permanecia calado.
— Disse que eu o desculpava, mas perdoar é algo mais intenso, eu precisava lidar com tudo isso para perdoa-lo verdadeiramente.
Ele murmurou concordando, às vezes acenando para algumas pessoas da festa.
— Mas ele disse só isso? – Ouvi Harry perguntar e meu coração que estava se acalmando, começou a pulsar rapidamente.
Para minha sorte, Liam nos chamou a atenção pois ele iria fazer o brinde. Eu não queria mentir para Harry, mas não queria que repetir o que Niall insinuou. O que me restava era torcer para que Liam demorasse em seu discurso, Harry esquecesse isso e essa noite acabasse antes que eu tivesse uma crise.
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Nota: E então, qual a opinião de vocês sobre o Niall disse? Qual o futuro desses dois? Ou melhor, desses três?
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bts-scenarios-br · 3 years
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Reaction - Ele sendo o seu primeiro beijo.
SEOKJIN
Você e o Jin tinham ido ao cinema juntos naquela noite, e depois decidiram procurar alguma coisa para comerem na rua. Tinham comprado duas porções de tteokbokki em uma barraca que encontraram, e se sentaram em um banco qualquer para poderem comer.
“Eu admito.” Ele disse com a boca cheia. “O filme foi realmente bom.”
“Eu te disse!” Exclamou. “Ficou com aquela frescura toda pra assistir, mas eu sabia que ia gostar.”
“É, você me conhece melhor do eu mesmo.” Ele disse, e você sorriu, comendo mais um pedaço do tteokbokki.
Vocês continuaram jogando conversa fora por um tempo ainda, enquanto observavam o pouco movimento em volta de vocês e terminavam de comer.
“Tem uma coisinha aqui.” Ele disse, apontando para o canto da sua boca, e você levou a mão até lá. “Não, não.” Ele falou, e você mexeu a mão para outro lugar, e ele negou com a cabeça. “Deixa que eu limpo.”
Ele levou o polegar até o seu rosto e passou ele com delicadeza pelo canto da sua boca, enquanto você olhava fixamente para os olhos dele, sem saber ao certo porque o seu coração tinha disparado tão de repente. Quando ele cruzou os olhos com o seu, vocês dois entraram na mesma transe, se encarando profundamente e sem conseguir nem mesmo piscar.
Depois de alguns segundos ele desceu o olhar para a sua boca, começando a respirar mais pesado, e você logo soube no que ele estava pensando.
“Eu posso?” Ele perguntou, e você sentiu o hálito quente dele.
O Jin já era seu amigo há anos, então ele obviamente sabia do fato de você nunca ter beijado ninguém, e também sabia que queria acabar com isso, mas com alguém que pelo menos fosse importante para você, então por mais que estivesse louco para te beijar naquele momento, quis garantir que fosse recíproco.
Mas você nem teve que pensar muito antes de concordar com a cabeça, fechando os olhos e deixando que ele te guiasse.
O Jin colocou a mão no seu rosto com delicadeza e te puxou com delicadeza para mais perto dele, te dando apenas um selinho um tanto quanto longo, mas, segundos depois, você sentiu os lábios dele começarem a se mexer e você tentou acompanhar o ritmo.
Quando a língua dele pediu passagem pela sua boca, você não hesitou em abrir, sentindo um arrepio pelo corpo quando a sentiu contra a sua.
Vocês só quebraram o beijo quando sentiram suas respirações acabarem, mas ficaram com as testas coladas e os olhos fechados por algum tempo ainda depois.
“Isso foi muito melhor do que eu imaginava.” Ele disse, e você abriu o olho com um sorrisinho.
“Achou que eu ia beijar mal?” Perguntou, e ele soltou uma risada anasalada.
“Sinceramente, sim.” Ele falou, e você o deu um leve empurrão, tentando não rir. “Mas é sério, você foi realmente…” Suspirou e te olhou. “Incrível.”
“Você também.” Respondeu, se sentindo um pouco envergonhada.
“Você tá ficando corada.” Ele disse, sorrindo. “Que fofa.”
“Não tô não.” Cobriu suas bochechas, se levantando. “Tá ficando tarde, vamos embora.”
“Vamos.” Ele se levantou também. “Mas antes, espera aí.” Deu uma corridinha até ficar na sua frente. “Você está realmente muito fofa.” Tirou sua mãos das suas bochechas, dando um beijinho em uma delas é parando com o rosto a centímetros dos seus. “E eu já quero outro beijo.” Te deu um selinho, e você não resistiu a sorrir contra os lábios dele.
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YOONGI
Você e o Yoongi eram amigos há alguns anos, e tinham se conhecido por conta do trabalho. Você era uma produtora de sucesso, e desde sempre ajudou muito os meninos, então por diversas vezes tinham trabalhado juntos e acabaram pegando uma amizade especial.
Mas é claro que, assim como toda boa amizade, vocês se estressavam um com o outro e brigavam de vez em quando, como nesse caso.
“Pelo amor de Deus, Yoongi, você tem seu próprio estúdio, por que é que não sai do meu?” Perguntou, nervosa.
“Porque aqui ninguém me enche.” Ele murmurou. “Sem contar que eu não tenho metade desses aparelhos que você tem.”
“Você é rico, pode muito bem comprar os seus.” Se sentou na cadeira que estava sobrando lá, ficando do lado dele.
“Não, eu tenho medo de quebrar e gastar dinheiro à toa.”
“Peraí.” Disse, se virando para ele. “Você está com medo de quebrar o seu mas o meu não tem problema nenhum de quebrar, então?”
“Não, é só que…” Ele começou a dizer, se virando para você, mas você o interrompeu.
“Só que nada, Yoongi.” Reclamou.
Você começou a falar um monte depois disso, reclamando das mais diversas coisas, mas a verdade é que o seu amigo não estava prestando atenção em absolutamente nada.
Ele ficou apenas te encarando enquanto você gesticulava nervosa para as suas coisas, e quando você olhou fixamente para o rosto dele e continuou falando e falando, ele de repente sentiu uma coisa estranha.
Ele queria te beijar. Ele queria muito te beijar, e não fazia a menor ideia do porquê. Mas ele parou e pensou que não tinha nada a perder, não é? Você não ia bater nele nem nada do gênero, ele sabia disso, então por que não arriscar?
Ele aproveitou uns poucos segundos que você parou de falar para recuperar o fôlego, e colocou a mão no seu rosto, sendo rápido-mas-nem-tanto para aproximar o rosto do seu e dar início a um beijo.
Você se assustou de início, mas relaxou ao sentir os lábios dele contra os seus em um selinho. Pouco segundos depois, ele começou a dar mais profundidade para o beijo, mexendo a boca em um ritmo lento mas profundo.
Quando vocês se separaram, um tempo depois, ele ficou com os olhos fechados recuperando o fôlego enquanto você o encarava, tentando acalmar os seus batimentos cardíacos.
“Esse foi o meu primeiro beijo.” Você disse, e ele arregalou os olhos.
Você nunca tinha dito para o Yoongi que ainda não tinha beijado ninguém, mas não era porque escondia isso dele nem nada, era só porque nunca tinha encontrado uma oportunidade boa o suficiente.
“Foi o seu primeiro?” Ele perguntou assustado, e você concordou com a cabeça. “Meu Deus, me desculpa." Afastou o rosto do seu. “Eu não sabia, se você tivesse me falado eu…”
“Tudo bem, Yoon.” Disse com um pequeno sorriso. “Não era nada demais.” Deu de ombros. “E eu estou feliz que meu primeiro beijo tenha sido com você, pelo menos foi com alguém importante para mim.”
O rosto dele pareceu se tranquilizar, e ele deu um pequeno sorriso também.
“Que bom.” Disse. “Eu também estou feliz por ter sido o seu primeiro beijo.”
Vocês ficaram apenas se encarando por alguns segundos com uma carinha de bobos, quando você decidiu voltar a realidade (e acabar com a vergonha).
“Mas não pense que eu esqueci do porque eu estava reclamando.” Cerrou os olhos, e ele suspirou. “Eu dei uma pausa na bronca, mas ainda estou brava.”
“Se eu te beijar de novo você esquece isso?” Ele perguntou.
“Bom.” Inclinou a cabeça. “Você pode tentar.”
Ele soltou uma risada fraca e voltou a se aproximar de você, dando início a mais um beijo entre vocês.
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HOSEOK
O Hobi tinha voltado de viagem no dia anterior, e por isso você não via a hora de poder encontrá-lo de novo depois de tanto tempo sem ver o seu melhor amigo.
Tinha planejado todo um dia cheio de atividades para os dois, mas tudo foi jogado fora assim que se viram. Vocês quase se esmagaram com um abraço, e ele na mesma hora começou a dizer o quanto tinha sentido sua falta, que tinha te trazido diversos presentes (o que você já tinha imaginado pelo tamanho da mochila que ele estava usando) e que vocês precisavam conversar sobre tudo que tinha acontecido.
E foi assim que vocês acabaram passando toda a tarde jogados na sua cama, com a TV que tinha lá ligada em um canal qualquer e comendo besteiras enquanto conversavam sobre o que tinha acontecido nas últimas semanas que tinham passado sem se ver e se falando muito pouco.
Quando começou a anoitecer, vocês começaram a ficar um pouco cansados, e por isso deitaram não cama de barriga para cima, um do lado do outro, enquanto olhavam para o teto e continuavam a conversa que parecia não ter fim.
Em um certo momento, enquanto você ria de uma história que ele contou que tinha acontecido, ele se pegou com a cabeça virada para você, enquanto admirava cada um dos seus detalhes. Como seus olhos se fechavam quando ria, as ruguinhas que ficavam nos cantos deles, o contorno do seu nariz e por último a sua boca. Ah, a sua boca. O Hobi nunca tinha percebido o quanto ela era bonita e convidativa.
“Você nunca beijou ninguém, não é?” Ele perguntou, te pegando de surpresa. Você concordou com a cabeça um pouco envergonhada, enquanto olhava para ele. “Posso ser seu primeiro?”
Nesse momento você quase engasgou com a sua própria saliva quando ouviu a pergunta dele, pensando por um segundo que aquilo era uma piada de muito mau gosto. Mas assim que viu a expressão séria no rosto dele soube que ele não estava mentindo.
“Pode.” Disse, quase em um sussurro, e se sentou na cama.
O Hoseok pareceu ter sido pego de surpresa também. Ele arregalou de leve os olhos antes de se sentar também, se aproximando um pouco de você.
“Sério?” Ele perguntou, ainda um pouco em choque, e você concordou com a cabeça.
Ele então deu um pequeno sorriso de canto, ficando ainda mais perto de você. Colocou uma mão na sua perna que estava dobrada e a outra na sua nuca, te puxando delicadamente enquanto se inclinava em sua direção.
Quando os seus lábios se tocaram, um arrepio percorreu por todo o seu corpo, e você levou suas mãos até a nuca dele, sentindo ele sorrir contra os seus lábios.
O beijo foi lento, mas com certeza foi uma das melhores sensações que tinham tido na vida. Suas bocas entraram em um ritmo único, se encaixando perfeitamente em cada movimento, e parecia que você já tinha feito aquilo centenas de vezes antes.
Quando ficaram sem fôlego, um bom tempo depois, vocês se separaram e sorriram imediatamente, abrindo os olhos ao mesmo tempo, poucos segundos depois. Vocês respiraram fundo algumas vezes, e ficaram apenas se encarando sem dizer nada, até ele quebrar o silêncio.
“Isso foi…” Ele começou a dizer, te olhando e arqueando a sobrancelha. “Incrível.”
“Foi mesmo.” Concordou, mordendo o lábio e olhando para baixo. “Se eu soubesse que te beijar era bom assim eu teria feito alguma coisa antes…”
“Olha quem fala.” Ele soltou uma risada fraca. “Foi o seu primeiro e já foi assim, imagina quando pegar prática.”
“Não exagera.” Coçou a parte de trás da sua cabeça.
“Eu tô falando sério.” Ele disse, se aproximando de você de novo. “E se você quiser treinar mais, saiba que eu estou à disposição.” Ele disse, e você mordeu mais uma vez o seu lábio, tentando controlar um sorriso, voltando com uma mão na nuca dele para dar início a mais um beijo.
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NAMJOON
O Namjoon tinha te convidado para ir com ele em uma galeria de arte que estava com uma exposição que ele queria ver, e achou que também ia gostar. Vocês passaram praticamente a tarde inteira lá, saindo quando o sol já estava se pondo e vocês já estavam morrendo de fome.
Pararam em uma lanchonete qualquer, onde se sentaram nas mesas mais ao fundo e comeram um hambúrguer cada um. Ficaram conversando sobre tudo e nada por um tempo, e quando terminaram decidiram andar pela beira do rio que tinha lá perto.
Enquanto andavam, ficaram mais focados na paisagem e no céu do que na conversa, por isso passaram grande parte do tempo em silêncio. Mas, depois de alguns minutos, o Namjoon perdeu completamente o interesse pelas estrelas, porque começou a prestar atenção em você.
Ele notou como você ficava bonita com a luz da lua e dos postes iluminando o seu rosto, e como alguns fios do seu cabelo se mexiam quando batia um vento, especialmente os rebeldes que ficavam desarrumados.
Quando ele percebeu que não estava tirando os olhos de você, levou alguns segundos para entender o que estava acontecendo. Mas assim que percebeu que ele estava, de fato, se sentindo atraído por você, ele pensou que talvez devesse tomar uma atitude.
“S/N, espera.” Ele disse de repente, parando de andar e segurando o seu pulso para fazer o mesmo.
“O que foi?” O olhou, confusa.
“Eu…” Ele começou a falar, percebendo logo em seguida que não tinha nenhuma palavra para explicar aquilo, por isso ele decidiu simplesmente agir.
Ele começou a aproximar o rosto do seu com calma, e você sentiu seu coração disparar, imaginando se ele realmente estava prestes a fazer o que você estava pensando.
Quando ele estava quase encostando-nos lábios nos seus, você deixou as palavras escalarem sem nem perceber.
“Eu nunca fiz isso antes.” Disse em um sussurro quase inaudível, e ele se afastou de você na mesma hora.
“Você nunca beijou?” Ele perguntou, arqueando as sobrancelhas, e você concordou com a cabeça, um pouco tímida. “E tudo bem eu ser o seu primeiro?”
Você arregalou os olhos um pouco surpresa, concordando com um leve movimento da cabeça. Por um instante, pensou que ele acharia estranho você nunca ter beijado ninguém e desistiria da ideia, mas assim que viu as covinhas dele aparecerem no canto do sorriso sentiu seu coração voltar a acelerar de empolgação.
Ele entrelaçou a mão dele com a sua que já estava segurando, e colocou a outra no seu rosto, te trazendo para ainda mais perto. Você fechou os olhos e poucos segundos depois sentiu os lábios dele contra os seus, fazendo com que uma onda de eletricidade percorresse todo o seu corpo.
Ele soltou a sua mão que estava segurando e a colocou em sua cintura, grudando o seu corpo no dele assim que começou a aprofundar o beijo. Segundos depois, ele pediu passagem com a língua, e você a deu, subindo uma de suas mãos até os cabelos da nuca dele.
Quando vocês ficaram sem ar, se separaram um do outro, mas permaneceram se encarando com um olhar que era só mesmo tempo empolgado e profundo.
“Você beija muito bem para uma iniciante.” Ele disse em tom de brincadeira, e você riu.
“Obrigada.” O olhou. “Você também beija muito bem.” Ele sorriu também. “Se bem que eu não tenho com quem te comparar…”
“Vamos permanecer com a teoria que eu sou muito bom, por enquanto.” Ele piscou um olho, te fazendo rir de novo. “Vamos indo?” Apontou com a cabeça para a direção que estavam andando.
“Vamos.” Respondeu, e ele sorriu, passando um braço pela sua cintura e começando a andar ao seu lado, te segurando firme.
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JIMIN
O Jimin tinha te chamado para sair com ele naquela noite, e por mais que insistisse que não era um encontro, estava bem claro que não era simplesmente um rolê de amigos.
Ele tinha te levado para um dos seus restaurantes favoritos da cidade, com direito a escolher o que quisesse do cardápio, sobremesa, e obviamente, uma vista espetacular da cidade que ele conseguiu graças aos privilégios de ser um Idol.
E você, por mais que não estivesse acostumada com todo esse tratamento e atenção especiais, estava adorando tudo.
Quando terminaram de jantar, ele disse que te levaria para casa, por mais que tivesse dito que tudo bem pegar um táxi.
“Tá cedo ainda.” Ele disse, quando parou no sinaleiro, e virou o rosto para você. “O que acha de um tour por Seoul?”
“Um tour?” Arqueou a sobrancelha, e ele concordou. “Depende.” Fingiu que estava pensando. “É de graça?”
“Na verdade seria legal se você pagasse a gasolina, sabe…” Ele disse, tentando soar sérios mas se entregando com o sorrisinho.
“Bobo.” Respondeu, dando um leve empurrão nele quando o sinal abriu.
E então vocês começaram a dirigir por toda a cidade, apontando para os pontos turísticos, se lembrando de histórias que aconteceram em alguns lugares, e rindo quando o outro dizia alguma bobagem ou coisa sem sentido, chegando ao ponto de nem conseguirem ouvir a música que estava tocando na rádio.
Quando perceberam que o tempo tinha passado voando, e as rua já estavam desertas e o céu um breu total, acharam melhor irem embora, então ele foi dirigindo até a sua casa primeiro.
“Obrigada por ter aceitado sair comigo hoje.” Ele disse quando estacionou na frente da casa. “Fazia um tempo que eu não me divertia assim.”
“Eu que agradeço.” Sorrio. “A noite foi incrível, Jimin, de verdade.”
“Que bom que gostou.” Ele sorriu também.
De repente uma tensão estranha tomou conta de todo o carro. Ele começou a olhar fixamente para cada pequeno detalhe do seu rosto, enquanto você sentia o seu coração disparar e sua respiração pesar, e, sem nem mesmo perceber, ele já estava a centímetros de distância do seu rosto.
E foi aí que você entrou em pânico.
“Obrigada pela noite, até mais.” Disse rapidamente, abrindo a porta em uma velocidade surpreendente e saindo do carro, começando a andar até a entrada.
Mas no meio do caminho os seus pés se prenderam no chão, percebendo o quão ridícula tinha sido a cena. Era só um beijo, você não era mais uma criança. Sem contar que era Park Jimin a pessoa em questão, não tinha com o que se preocupar.
Você deu meia volta e voltou praticamente correndo para o carro, abrindo a porta e se sentando de novo no banco do passageiro, se deparando com o Jimin com a expressão mais perdida, confusa e envergonhada que você já tinha encontrado na sua vida.
“Eu nunca beijei ninguém.” Você disse. “Me desculpe por isso, é que eu entrei em pânico.”
“Espera.” Ele disse. “Você disse que nunca beijou?”
“Sim.” Coçou a cabeça. “Me desculpe de novo, eu fiquei nervosa.”
“Tudo bem.” Ele deu um sorriso fraco. “É o seu primeiro beijo, é normal se sentir assim.”
“Eu sei.” Suspirou. “Mas eu me sinto uma criança por ficar assim.”
“Relaxa, S/N.” Ele se inclinou um pouco em sua direção. “Você quer me beijar?”
“Quero.” Você respondeu rápido, e ele deu um sorriso de canto.
Ele colocou uma mão no seu quadril, apoiada nas suas coxas, e a outra usou para puxar o seu rosto para mais perto dele, colando os seus lábios no mesmo instante.
Você sentiu todo o nervosismo que estava tendo sair do seu corpo completamente assim que os lábios dele começaram a mexer contra os seus. Você levou uma de suas mãos até o cabelo dele, e a outra colocou no seu peitoral.
Vocês nem sabem quanto tempo durou esse beijo. Se perderam tanto na sensação um do outro que só se separaram quando não conseguiam mais respirar, ficando com os rostos ainda muito próximos um do outro.
“Meu Deus.” Você disse em um quer sussurro. “Por que eu tentei fugir disso?”
Ele riu, finalmente abrindo os olhos e te olhando.
“Não sei.” Disse no mesmo tom. “Mas ainda bem que voltou.” Você concordou com a cabeça.
“Você vai trabalhar amanhã cedo?” Perguntou, se afastando dele.
“Não.” Disse. “Por que?”
“Quer entrar?” Disse um pouco envergonhada, e ele apenas se inclinou e te deu um selinho.
“Claro que sim.” Disse, se ajeitando e saindo do carro, praticamente correndo até o outro lado para abrir a porta para você.
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TAEHYUNG
Você tinha sido arrastada pelos seus amigos até uma festa em que eles iriam. O lugar era até legal, e você conhecia a grande maioria das pessoas que estavam lá, mas não estava no clima de ficar ouvindo música alta e tendo que lidar com gente bêbada.
Por isso que assim que teve um tempo sem ninguém tentando te puxar para algum lugar, você aproveitou a chance para escapar da casa em que estava, correndo até o quintal, que estava completamente vazio.
Se sentou em um degrau da pequena escada que tinha lá, se encolhendo embaixo da sua jaqueta por conta da brisa fria que estava fazendo.
“Ah, você também está aqui.” Você ouviu alguém dizendo atrás de você, virando a cabeça e se encontrando com o Taehyung, um amigo seu que também estava lá. “Deixa eu adivinhar.” Ele se sentou do seu lado. “Está fugindo do barulho e dos bêbados?"
“Você me conhece bem.” Sorriu para ele sem mostrar os dentes. “E eu também te conheço o suficiente para saber que está fazendo exatamente a mesma coisa.”
“Você me conhece tão bem.” Ele imitou sua entonação, se espremendo para ficarem colados. “Saudades de quando a gente fugia e ficava no quentinho porque estava no verão.”
“Nem me diga.” Murmurou, se encostando nele.
“Ah, eu quase me esqueci.” Ele disse. “Tinha algum cara lá dentro atrás de você.”
“Ah, é, eu sei quem é.” Olhou para a frente.
“E não vai falar com ele?” Ele franziu a testa.
“Não.” Suspirou. “Ele quer ficar comigo, e não estou nem um pouquinho a fim de dar o meu primeiro beijo em alguém que eu mal conheço em uma festa qualquer.”
“Primeiro?” Voltou a te olhar, mas agora com as sobrancelhas arqueadas. “Você nunca beijou?”
“Não.” Negou.
“Por que?” Ele parecia realmente intrigado.
“Não sei direito.” Soltou um leve suspiro. “Acho que eu queria que fosse com alguém que significasse alguma coisa pra mim.” Deu de ombros. “Ou que pelo menos fosse confiável.”
Ele concordou com a cabeça, olhando para o nada por alguns segundos antes de voltar a olhar para você, prestando atenção no seu perfil, quando um pensamento aleatório passou pela cabeça dele.
“Eu sou confiável?” Ele disse, e você o olhou assustada. “Não estou dizendo que vou te beijar.” Ele falou rápido, percebendo o que tinha dito. “Só fiquei curioso.” Olhou para baixo, claramente envergonhado.
“Você é.” Falou, voltando a olhar para frente. “E você só me pegou de surpresa.” Ele levantou o olhar para você. “Eu não fugiria se fosse você que quisesse me beijar.”
O Tae não sabe ao certo porque decidiu tomar o próximo passo, mas o importante é que fez. Com uma coragem que nem ele sabia que teria nessa situação com você, ele levantou a cabeça e levou uma mão até o seu queixo, virando o seu rosto para ele.
Você nem conseguiu raciocinar direito o que tinha acontecido. A única coisa que se lembra era o brilho dos olhos dele, que estavam diferente, e depois não viu mais nada porque fechou os seus olhos assim que os lábios dele tocaram os seus.
Ele levou a mão do seu queixo até as suas bochechas segurando firme o seu rosto contra o dele, enquanto você levou uma mão até o cabelo dele, entrelaçando os fios em seus dedos.
Você sentiu os lábios dele se curvarem em um leve sorriso quando sentiu seus dedos em sua cabeça. Suas bocas entraram em um ritmo próprio, e parecia que já tinham feito aquilo centenas de vezes antes, foi como se tivessem se encaixado perfeitamente um no outro.
Vocês quebraram o beijo depois de um tempo, deixando as testas coladas enquanto voltavam a respirar normalmente. Depois de alguns segundos, ouviu ele soltar um risinho, fazendo você abrir o olho e o olhar, confusa.
“O que foi?” Perguntou, e ele negou com a cabeça.
“Nada.” Mordeu o lábio para segurar o sorriso. “Eu só tô feliz.”
“Por causa do beijo?” Sorriu também.
“Eu sei, eu sei.” Deu de ombros. “Mas foi um ótimo beijo.”
“Eu tive um bom professor.” Piscou um olho, fazendo ele rir de novo, e você se juntou a ele, que depois de alguns segundo se inclinou para te dar um selinho rápido.
“Vamos entrar, está ficando frio.” Te puxou pela mão, voltando para a casa ainda com os dedos entrelaçados no seu.
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JUNGKOOK
“Não, não é assim, Namjoon.” Você disse quando viu o seu amigo tendo dificuldades para montar a barraca dele. “Você tem que virar pro outro lado, olha.” Virou o tecido para onde tinha dito, o que só piorou a situação, porque a barraca se desmoronou.
“É, ficou bem melhor assim.” Ele disse, te olhando, e você soltou um risinho.
“Vocês dois são um desastre.” O Jungkook, seu melhor amigo, disse se aproximando. “Deixa que eu resolvo isso.” Tirou o pano da sua mão. “O Jimin estava pedindo ajuda pra tirar algumas coisas do carro, hyung, se quiser pode ir lá com ele.”
“Okay.” Ele respondeu, indo até onde estava o seu outro amigo.
“E eu faço o que?” Você perguntou.
“Me faz companhia.” Ele sorriu, apontando com a cabeça para você se sentar no chão do lado dele.
Os meninos tinham decidido ir acampar sozinhos naquele final de semana, e o Jungkook implorou para que eles deixassem ele te levar também, o que não foi nenhum sacrifício já que tinha um ótimo relacionamento com todos eles.
“Aliás.” Ouviu seu amigo voltar a dizer. “O que vai fazer mais tarde?”
“O quão tarde?” Perguntou.
“Lá pela meia noite.” Ele falou, e você soltou um risinho.
“Acho que não vou fazer nada.” Levantou a cabeça pra ele. “A menos que vocês façam uma rave aqui no meio.”
“Droga, você estragou minha surpresa.” Ele falou, fingindo estar desapontado, e você riu mais uma vez. “Eu queria te mostrar um lugar aqui perto que pelo o que eu ouvi dizer fica lindo durante a noite.”
“Ah, eu topo!” Falou, arregalando os olhos quando percebeu que ele já tinha terminado de montar a barraca. “Meu Deus, mas já?”
Durante o resto do dia você não fez nada de muito impressionante. Tirou uma soneca na sua barraca, mas saiu por conta do calor. Então foi nadar junto com o Tae e com o Hobi, mas se cansou e voltou para onde estavam as barracas, decidindo simplesmente relaxar com o Jin e com o Yoongi até dar o horário de você ir com o Jungkook até onde ele queria te levar.
Você nem tinha visto o tempo passar direito, se distraindo com a conversa e com a paisagem. Por isso se assustou quando seu melhor amigo apareceu com uma mochila nas costas para te chamar para irem.
“Eu não tinha nem percebido que já estava tarde assim.” Disse no caminho.
“Pois é, o tempo aqui voa.” Ele respondeu, te guiando. “Ah, chegamos.”
Você soltou um pequeno som de surpresa quando viu onde estava. Ele tinha te levado até um pequeno lago que tinha por lá, que você nem tinha dado muita importância quando viu pela primeira vez, mas ficou em choque ao ver naquele momento.
A água estava refletindo a lua e as estrelas de uma maneira tão perfeita, que você jurava que se esticasse a mão podia tirar algumas delas de lá.
“Aqui é lindo, Kook.” Disse de boca aberta.
“Eu imaginei que fosse gostar mesmo.” Ele disse. “Vem, vamos sentar.”
Vocês se sentaram em uma toalha que ele tinha levado, se apoiando um no outro para poderem admirar e observar a paisagem.
Ficaram alguns minutos conversando sobre algumas bobagens que vinham às suas cabeças, mas depois de alguns minutos caíram
em um silêncio reconfortante. Alí, conseguiram sentir uma paz que já não tinham a muito tempo, e que não sabiam que tinha chegado até vocês pelo ambiente ou pela simples presença um do outro.
Em um certo ponto, o Jungkook começou a te observar. Ele prestou atenção em cada pequeno detalhe seu, e se pegou mais encantado do que nunca por cada um deles.
De repente, ele sentiu uma vontade repentina de te beijar. Ele estava tomado por medo, claro, pois sabia que seria o seu primeiro beijo e porque não saberia da sua reação, então ficou muito incerto sobre se ele arriscava ou não te beijar.
Mas ele não teve que pensar por muito mais tempo, porque você própria tomou a atitude. Você virou o rosto para ele e se assustou um pouco com o olhar intenso que ele estava dirigindo para você. Mas poucos segundos depois, se viu perdida no mesmo feitiço que ele, mas o seu acabou agindo mais rápido.
Você se inclinou para ele sem nem mesmo pensar antes, grudando os seus lábios e o pegando de surpresa. Mas logo ele estava segurando sua cintura firmemente com uma mão, enquanto a outra segurava seu rosto para poderem aprofundar o beijo.
Assim que suas línguas se chocaram, você sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo, o que só te motivou a aprofundar ainda mais o beijo.
Quando se separaram, ficaram com os lábios ainda quase encostando um no outro, enquanto tentavam não deixar muito óbvio o quão eufóricos os dois estavam pelo que tinha acabado de acontecer.
“Foi o meu primeiro beijo.” Você disse baixinho, e ele soltou uma leve risada anasalada.
“Eu sei.” Ele se afastou poucos centímetros para poder te ver melhor. “E o que achou?”
“Incrível.” Desistiu de tentar esconder e deixou um sorriso imenso aparecer no seu rosto, logo sendo acompanhada por ele.
“Eu digo o mesmo.” Você corou um pouco, ele riu mais uma vez. “Nós vamos ter que voltar logo para não preocupar os meninos.” Ele disse, e você se espantou e concordou com a cabeça, já se levantando, mas ele te impediu. “Mas a gente pode mais uma vez antes de ir.” Falou, em um tom pidão que te derreteu por completo, fazendo você sorrir e voltar a se sentar, deixando que dessa vez ele desse início ao beijo, que parecia ser ainda melhor do que o primeiro, por mais surreal que isso fosse.
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OIOIOIEEEEE como vocês estão??? Tá tudo bem???
Bom gente, eu espero que vocês tenham gostado (eu admito que até eu fiquei meio boba com esse react), e me desculpem por qualquer erro!
e uma perguntinha aleatoria: alguém já assistiu Mystic Pop-Up Bar?
É só isso gente, e até mais!
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tecontos · 2 years
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Rapidinha no estacionamento da academia hoje (11-01-2022)
By; Lara
Meu nome é Lara, loira dos cabelos lisos, coxas grossas, bumbum muito grande, peitos chamativos e também grandes.
Vou a academia de 3 a 4 vezes por semana pois meu tempo é muito corrido, se eu pudesse ia todo dia. Sou daquele tipo que adora provocar e deixar na vontade, por isso vou sempre com legs apertadíssimas, algumas vezes vou com uma leg branca que é super provocante, e é claro, fio dental sempre.
Eu encontrei na minha gaveta uma leg azul escura muito apertada que fazia um tempo que não vestia, experimentei e ela repartia minha xana no meio, decidi que não iria usá-la por esse motivo, mas então lembrei que seria uma ótima oportunidade de provocar mais ainda meu personal trainer. Ele é muito gostoso, moreno, olhos verdes, musculoso na medida exata e aquela voz grossa, ah, ficava louca escutando ele falar.
Pois bem, vesti a leg azul, uma regata branca que ia até um pouco abaixo do umbigo com um top pink e fiquei mais provocante do que de costume.
Chegando lá cumprimentei um amigo que ás vezes malha comigo e conversei um pouco com ele, a leg ja estava dando resultado, ele não parava de olhar pra baixo, parecia inquieto e ficava todo sem graça quando eu o encarava. Então escutei meu personal me chamar, lá estava ele sorridente me apressando, não perdi tempo e fui ao seu encontro, percebi que alguns homens olhavam pra mim e quando cheguei perto do meu personal percebi que sua expressão tinha mudado, estava aparentemente intimidado, e percebi também que enquanto ele me ajudava nos exercícios hora outra dava uma olhada na minha xana.
Quando estávamos no último exercício chamei ele pra gente tomar um suco quando terminássemos, ele ficou sem graça e disse que era melhor não.
Então eu desisti, fui embora, quando estava no estacionamento abrindo a porta do meu carro ele veio correndo e gritando, eu havia esquecido meu celular, ele me entregou e disse para eu ter mais cuidado, e que havia salvo o número dele no meu celular, era pra eu ligar pra ele mais tarde pra gente marcar de sair a noite.
Um sorriso se estendeu em meu rosto, ele se despediu, virou as costas, mas assim que deu 4 passou virou-se de volta e disse:
- Você fez de propósito né? Você faz isso só pra me provocar, tenho certeza disso. Sabe que é gostosa e quer chamar minha atenção.
Eu fiquei calada observando ele se aproximar, ele me olhou de cima em baixo com uma cara de safado e disse:
- Parabéns você conseguiu!
Me agarrou e me deu um beijo, me empurrou até a parede, beijava meu pescoço, passava uma mão na minha cintura e outra apoiava a parede, começou a passar as mãos nos meus seios e logo depois começou a aperta-los de leve, senti então sua mão direita descendo devagar, alisando minha coxa e afastou um pouquinho mais pro lado, começou a alisar a minha buceta, empurrei ele levemente e disse:
- Ei, calma a gente ta em público, alguém pode ver.
A porta do meu carro já estava aberta, ele só me puxou pra dentro, fomos para o bando de trás e ele fechou a porta. Tirou a camisa, minha blusa e meu top, passava a lingua nos biquinhos dos meus peitos e eles ficavam todo assanhadinhos, apertou eles e mamou, então disse:
- Quero ver se você mama gostoso no meu pau agora.
Aquela voz grossa era um convite a safadeza. Tirou seu pau pra fora, incrível como estava duro, fui logo lambendo a cabecinha, ah cabecinha não, cabeção, era enorme a cabeça daquele pau, era grosso, eu chupei aquela cabeça e comecei a enfiar tudo na minha boca, chupava como se estivesse sedenta por pau, ele me chamava de vadia e eu ficava mais louca ainda.
Ele me puxou pelos cabelos, inclinou minha cabeça para trás e gozou nos meus peitos, ele apertava os e pediu pra que eu sentasse no seu pau, comecei a cavalgar e rebolava gostoso, gemia igual uma cadela.
Virei de costa e ele enfiou seu pau no meu cú apertadinho, gemi mais ainda e ele gozou no meu cuzinho.
Me sentei no banco, ele abriu minhas pernas e chupou minha buceta, mordia de leve meu grelo, enfiava o dedo no meu buraco enquanto sugava gostoso meu grelinho, eu gozei na boca dele, ele chupou todo meu gozo e depois me deu um beijo.
Nos vestimos e marcamos de sair no final de semana.
Enviado ao Te Contos por Lara
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eumechamomanoela · 3 years
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224
Enquanto Manoela esperava ansiosamente pelas palavras do pai da Vanessa embora ela sabia exatamente o que eles iam contar sua mente estava em outro lugar no beijo que o Ian havia lhe dado. 
- Manoela. - Disse Vanessa
Manoela saiu do seu transe e voltou seu olhar para Vanessa.
- Desculpe eu não estava prestando atenção. - Disse.
O pai da Vanessa então voltou a falar. 
- Filha estamos aqui para te contar umas novidades, como você já deve esperar já que noivamos é porque vamos nos casar. - Disse ele. 
E antes que ele pudesse continuar Vanessa já o interrompeu. 
- Ok pai eu entendi, já esperava por isso e não vou atrapalhar, mas eu tenho a condição que eu possa desenhar o vestido da Kate, minha futura mãe! - Disse Vanessa.
 Seus olhos brilhavam e não eram de felicidade, ela estava segurando um choro com toda certeza, mas também não era um choro de raiva, era um choro que ela não conseguia conter há anos a falta da sua verdadeira mãe e o quanto tempo ela havia perdido de ter tido esse carinho de mãe que a Kate poderia ter proporcionado nos últimos anos. 
- Por mim esta tudo bem. - Disse Kate. - Pode me ajudar a organizar e planejar toda a festa também. 
Vanessa sorriu e acenou positivamente com a cabeça.
- Era só isso? - Perguntou Vanessa olhando a hora no relógio de pulso. 
- Não filha, temos mais uma notícia.- Disse o pai da Vanessa  
- Outra? - Perguntou Vanessa um pouco assustada.
- Filha eu só quero que você entenda que ... 
- Pai por favor vá direto ao ponto. - Pediu ela se levantando. 
- Você vai ganhar um irmão ou irmã. - Disse ele segurando a mão da Kate. 
Vanessa arregalou os olhos e abriu a boca para falar alguma coisa porém as palavras não saiam. Ela respirou fundo e apoiou suas mãos na mesa.
- Tudo bem, mas que seja um pentelho pois não quero dividir minhas coisas. - Disse ela forçando um sorriso. - E se já terminamos, eu sinceramente fico feliz por vocês e pela nossa família que vai crescer mas eu quero ir embora. 
- Ah filha temos a intenção de passar o final de semana aqui já que o nosso casamento será aqui. - Disse o pai dela. 
- Posso pedir pro Ian me levar embora por favor? - Pediu ela. 
Seu pai respirou fundo e assentiu, Vanessa caminhou até os dois, os abraçou e caminhou até a porta para poder chamar por Ian. 
Ian estava sentado na varanda com uma manta e mesmo com Vanessa chamando por ele diversas vezes ele não escutou, ela se colocou na sua frente e então ele percebeu que ela estava ali. 
- Senhorita Vanessa posso ajudar? - Perguntou ele.
- Por favor me leve embora. - Pediu ela. 
- Com certeza, seu namorado e sua amiga? - Perguntou ele. 
- Eu vou esperar no carro, pode chamar eles pra mim por favor. - Disse ela indo para o carro.
Ian entrou na cabana e encontrou Manoela conversando com os pais da Vanessa. 
- Senhorita Manoela a senhorita Vanessa esta lhe chamando para ir com ela. - Disse Ian. 
Manoela olhou para Kate e voltou o olhar para Ian. 
- Manoela vai com você sim Ian, mas vou pedir para que a traga de volta, ela vai junto para pegar umas mudas de roupa tanto delas quanto nossa e tentar convencer a Vanessa a voltar, mas Manoela caso ela não queira quero que fale que esta tudo bem e que para ela não ficar sozinha quero que o namorado fique com ela em casa. - Disse o pai dela. 
Manoela concordou e foi até o corredor para chamar o namorado da Vanessa e assim que ele saiu o pai da Vanessa voltou a falar com a Manoela.
- Manoela quando estiverem no carro diga a ela que a Kate precisa da ajuda dela para tentar convencer. - Disse o pai dela.
Ambos saíram da cabana e foram até o carro, Vanessa já estava no banco de trás esperando por todos e encarando as arvores. Manoela foi o caminho inteiro calada pensando no que falar para a amiga, mas tudo na sua cabeça dizia que ela não deveria fazer isso, não deveria tentar convencer a mesma de voltar pois talvez não fosse bom pra ela, a viagem levou suas duas horas e foi bem tranquila o único som que se escutava era da música baixinha e a respiração do casal no banco de trás, Manoela nem se quer olhava para o Ian com medo de ser pega por ele e ele fantasiar qualquer coisa, assim que chegaram na casa da Vanessa ela foi acordada pelo namorado que havia acordado um pouco antes de entrarem no bairro e assim que os dois desceram Ian tocou no braço da Manoela.
- Será que podemos conversar? - Perguntou ele desviando o olhar a todo momento.
- Primeiro eu preciso fazer o que o pai da Vanessa me pediu e depois, sim. - Respondeu ela com um sorriso amarelo.
Ian acentiu e ela saiu do carro e correu para dentro da casa para alcançar a amiga.
- Vanessa. - Gritou Manoela assim que entrou na casa.
- Cozinha. - Gritou ela de volta.
Manoela foi até lá e ela estava sentada sobre o balcão encarando os pés enquanto o namorado preparava algo para ela comer, afinal para algo ele prestava.
- Amor se sua amiga está com você eu vou embora. - Disse ele lhe dando um pacote de bolacha.
Ah minhas esperanças para esse cara acabaram voltando a zero.
- Então, você pode aguardar enquanto eu converso com ela e aí depois vocês podem se despedir de for o caso. - Disse.
Vanessa estranhou a forma como a amiga falou e a encarou, seu namorado concordou e deixou as duas sozinhas.
- Vim o caminho todo pensando numa forma de tentar te convencer a voltar comigo para o rancho, por vários motivos, mas todos eles levavam ao benefício e a felicidade de uma única pessoa, seu pai e então quando eu me dei conta disso eu fiquei pensando se eu se quer deveria falar sobre isso com você ou só fingir que falei e voltar para lá e dizer que você não quis voltar. - Disse Manoela.
- Nossa, obrigada por pensar em mim e em como em estou me sentindo com tudo isso. - Disse Vanessa
Vanessa começou a brincar com os dedos e os olhos encheram de lágrimas.
- Sabe que o problema não é ele casar e eu ter um irmão é que, ele está seguindo em frente e isso não é uma coisa ruim. - Disse ela enxugando as lágrimas. - O problema é que depois de anos que minha mãe morreu eu não consigo seguir em frente por que é tão difícil?
Vanessa caiu em lágrimas e Manoela se deu conta de que ela sabia de algo que eles deveriam ter contado a Vanessa, algo que ela tinha todo o direito de saber, mas por outro lado também não cabia a ela contar.
- Amiga por um lado eu sei o que você está sentindo. - Disse Manoela.
E enquanto ela falava e a amiga descia do balcão para se abraçarem, Manoela percebeu o quão irônico era o destino por colocar ela com alguém com uma história tão parecida com a sua, ou até melhor dizendo, tão igual a sua.
- Você sabe que eu vivi a minha vida acreditando que minha mãe estava morta e no fim ela estava bem viva e como eu já te contei isso foi difícil pra mim, mas hoje eu vejo o quanto meu pai só quis o meu bem e eu sei que seu pai está fazendo o melhor e que ele sempre pensa em você. - Disse Manoela enquanto a abraçava. - Seu pai também disse que se você não quiser voltar poderia ficar com seu namorado aqui já que ele não quer que você fique sozinha.
- Sozinha com a quantidade de empregados? - Perguntou Vanessa saindo do abraço e secando as lágrimas. - Mas diga a ele que eu agradeço por isso e que sim eu quero ficar amiga só não entendo porque você não fica.
- Seu pai me pediu para voltar caso você não quisesse pois alguém precisa ajudar a Kate com algumas coisas, o casamento será lá e ela quer deixar algumas coisas ajeitadas- Disse.
- Bom eu vou me dedicar ao vestido dela e você vai se dedicando lá, me mandando fotos e me mantendo informada, quero que diga a ele que eu amo os dois, ou melhor, os três só que eu também preciso do meu espaço eu preciso tentar me encontrar para seguir em frente. - Disse Vanessa.
Manoela sorriu e foi pegar suas roupas enquanto Vanessa foi pedir para uma das empregadas pegar do seu pai e da Kate e assim que tudo ficou pronto, Ian colocou no carro, elas se despediram e Manoela seguiu com Ian.
- Agora podemos conversar. - Disse Manoela.
- Sobre o beijo eu quero pedir desculpas, fui invasivo e te beijei sem saber se você queria. - Disse ele sério e sem tirar os olhos da estrada.
- Tudo bem, eu correspondi, não foi ruim. Foi? - Perguntou Manoela encarando ele.
- Não, mas não vai mais acontecer. Eu me coloquei numa situação de risco com isso. - Disse Ian.
- Ah claro, fique tranquilo que ninguém saberá, assim como não contei nem para minha amiga. - Disse ela se ajeitando no banco.
Manoela cochilou e o tempo logo começou a fechar, não demorou muito para começar a chover cada vez mais forte, forçando Ian a diminuir a velocidade e logo com os raios fazendo Manoela acordar assustada.
- Calma. - Disse ele
- Me desculpe, acabei dormindo e me assustei com a chuva. - Disse ela se arrumando no banco. - Ainda falta muito?
- Não, você dormiu bem e já estamos quase na estrada para o rancho. - Disse Ian.
E realmente não demorou para eles entrarem na estrada que levava ao rancho, mas com a chuva forte a estrada estava bem ruim de enxergar.
- Não sei como você está enxergando. - Disse ela apertando os olhos para tentar ver alguma coisa.
- Eu não estou, mas estou tentando. - Disse ele.
- Deveríamos encostar, não dá pra ver mesmo. - Disse Manoela cruzando os braços.
Ian respirou fundo.
- Você tem razão. - Disse ele parando o carro no acostamento. - Mas eu acho que deveríamos continuar já que estamos literalmente no meio do nada dona Manoela.
- Ah senhor Ian você prefere continuar sem estar enxergando e causar um acidente? - Perguntou ela se virando e o encarando.
Ian levou as mãos aos cabelos e respirou fundo, num ato de raiva deu um tapa no volante e acabou buzinando, fazendo Manoela dar um pulo no banco do passageiro pelo susto.
- Você se assusta com qualquer coisa. - Disse ele rindo.
- Ah claro senhor nada me põe medo. - Disse ela
Ian revirou os olhos e a encarou.
- Você está brava pelo o que eu falei? - Perguntou ele.
- Seja mais específico. - Pediu ela
- Sobre o beijo. - Disse ele.
- Não, nem tem porque eu ficar bravo por isso, foi algo que aconteceu embora convenhamos que não é algo como, nossa tropecei e cai em você e te beijei, foi um acidente e não vai voltar a acontecer e na minha opinião você está tratando isso como um acidente entendo que você não queira que volte a acontecer e nem eu quero, até porque não desejo atrapalhar seu emprego ou sua vida. - Disse ela.
- Não precisa de tudo isso. - Disse ele.
- Tudo isso? - Perguntou ela.
- Sim, toda essa volta que você está dando para dizer que sente algo por mim e que quer me beijar novamente. - Disse ele.
- Como é? Você é um convencido não é mesmo. Vamos deixar bem claro que foi você quem me beijou. - Disse Manoela um pouco irritada.
No fundo Manoela queria mesmo beijar ele novamente, mas com as palavras dele não dava para dar o braço a torcer era muito, era como se ela tivesse que passar por todo seu orgulho e ego ferido e como se ela estivesse vendo um outro certo alguém negando todo e qualquer sentimento e ela não precisava daquilo novamente, não precisava daquilo, mendigar amor, atenção ou qualquer outra coisa.
- Mas você disse que correspondeu, então. - Disse ele.
- Então nada! - Disse ela já irritada.
Ian percebeu o tom de voz e ficou em silêncio novamente.
- Manoela eu nem sei o que te falar. - Disse Ian tentando buscar palavras para de alguma forma explicar algo que nem ele sabia o que era para ela.
- E está falando ainda porque, olha eu só não vou andando porque a chance deu me perder e pegar uma gripe é grande. - Disse ela olhando para fora.
- Manoela eu quero te beijar, eu desejo beijar você desde o dia que eu bati os olhos em você, porque você acha que eu fazia questão de ficar perto de você, não se faça de boba pois eu sei que você não é, sei que me intrometi diversas vezes e eu nem sei mais o que eu estou tentando justificar ou explicar. - Disse ele encostando a cabeça no volante.
- Mas por outro lado você não pode pois tem medo de perder seu emprego. - Disse ela.
Manoela ficou olhando para ele ali com a cabeça no volante e ela ficava se perguntando se o consolava, falava mais alguma coisa ou dava uns tapinhas nas costas dele.
- Eu quero que se foda. - Disse ele.
Ian soltou seu cinto e praticamente avançou em cima dela novamente e a beijou, Manoela soltou seu cinto enquanto correspondia o beijo que para ela provavelmente era como para ele, algo que sempre quis fazer pois ela havia se sentido atraída por ele desde o momento em que chegou naquela casa.
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coragemparasonhar · 4 years
Note
Quando tiver um tempinho, pode fazer um imagine hot com o Harry em q ele e S/N são amigos desde sempre mas estão uns dois anos sem se ver, mas se falam por mensagem e se reencontram na formatura dele e eles percebem q gostam um do outro, aí se pegam loucamente? Amo seus imagines! 😍😍 Parabéns pelo sucesso!
Pronto, amor! Eu espero que goste e volta aqui para falar o que achou, tudo bem? 💖
Demorei para postar hoje por causa da minha internet :| mas não se preocupem que irei recompensá-las nos próximos dias da maratona. 🌙
Masterlist | Cronograma
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That way, hot com Harry Styles
Ela havia entrado no salão a tempo de vê-lo jogar o capelo preto para o alto. 
Os aplausos, gritos e assovios dos familiares e amigos dos formandos ecoavam alto por todo o local. E, de longe, se podia notar que, depois de Anne, ela era a pessoa que mais se orgulhava do diploma que ele segurava no palco. 
A beca preta com detalhes em vermelho ficou ainda mais perfeita em seu corpo quando vista pessoalmente. A foto de duas semanas atrás a enganou direitinho, (S/N) pensou. Harry conseguia ficar bonito com qualquer coisa que vestisse, e os dois anos que passou sem vê-lo não foram capazes de mudar isso. 
Nem mesmo a felicidade que sentia quando ele se aproximava havia mudado. E vê-lo quase correr e a abraçar com força, fez sua volta para Londres valer a pena.
— Você está aqui — sussurrou quando a pôs no chão, com cuidado. — Eu pensei que perderia a parte principal. 
— E não te ver se livrando daquele chapéu pela segunda vez? Jamais, Styles — respondeu divertida. — Onde será a festa agora? 
— A oficial será amanhã no jardim da minha mãe — ficou ao lado dela, passando o braço por seus ombros para caminharem juntos até às cadeiras reservadas. — Mas nós dois iremos ao lugar de sempre, assim que dona Anne resolver liberar você apenas para mim. 
Foi preciso risadas e  promessas de que (S/N) iria aparecer no dia seguinte, para que Anne não protestasse. Era notório o quanto sentia falta da brasileira, e para quem estivesse disposto a notar, ficava claro também o seu apoio para o casal improvável — assim como a sua certeza de que, um dia, eles iriam perceber que gostavam um do outro.
Ainda que negasse e desse risada sobre as teorias da mãe, sempre afirmando que tudo não se passava de “uma amável amizade”, Styles não negava para si as mudanças que sentiu desde a partida de (S/N) para outro lugar. Soou tão doloroso perdê-la, que esse poderia ser o motivo pelo qual ele não conseguiu parar de encará-la no táxi.
O pub que visitavam desde a adolescência ainda se encontrava no mesmo ponto do centro de Londres.
— Dois anos e nada mudou, não é? — indagou Harry, segurando dois copos com bastante limão. — E eles ainda continuam vendendo, só para constar — entregou-lhe um deles. — Você lembra?
Ela gargalhou.
— E tem como esquecer, Harold? 
— Quando olho para aquela mesa — apontou para a última, no fundo do pub. — Eu só consigo te ver ensinando ao barman como se fazer uma caipirinha para, em troca, conseguir beber sem que precisassem checar a sua idade. Aquilo foi genial. 
— Para ser sincera, eu pensei que chamariam a polícia para mim e eu seria mandada embora do país — sorriu abafado, dando um gole na bebida. — Mas ainda bem que deu certo, não é? E o primeiro a experimentar foi você e, claro, acabou me conhecendo. 
— O melhor porre da minha vida.
— Eu sou um porre, Styles? — semicerrou os olhos como se não soubesse que a ênfase foi apenas para irritá-la. — Eu volto por você e descubro que é assim que sou lembrada?
Ele gargalhou e bebeu uma boa quantidade do líquido no seu copo.  
— Você foi a melhor coisa que me aconteceu aquele dia e sabe disso, hum? — arqueou a sobrancelha, encarando-a. — Para ser sincero, continua sendo desde então, por mais que tenha me trocado e ido embora.
— Eu te troquei? 
— Não? — debochou. — O Dex não estava lá no outro país com você? Vocês não ficaram? Você me deixou tão solitário aqui, garota. 
— Ah, Styles, para com isso… — ela sorriu alto com o drama. — Eu estou tão orgulhosa de você. 
— Não tente desconversar… — sorriu ao vê-la beber, desviando o olhar divertida. — E eu senti muito a sua falta durante todo esse tempo, se você quer saber — disse mais baixo, conseguindo o olhar sobre si mais uma vez. — Você sentiu a minha falta? Digo, mesmo com o Dex viajando para lá e eu não...
— Isso realmente te preocupa? — saiu em um tom brincalhão, mas ele assentiu e a encarou com uma leve seriedade. Ela sentiu borboletas no estômago. — Nos falávamos quase todo dia, Harold, e eu sempre deixei claro o quanto sentia sua falta e sabia das suas obrigações por aqui — seus dedos brincavam com o copo. — Dex era um desocupado com dinheiro, acredite. 
— Eu não tenho dúvidas — sorriu abafado.
— Eu preferiria mil vezes que você estivesse ali comigo, não ele — esperou se sentir arrependida do que disse, mas não aconteceu. — E se antes isso já me parecia tão óbvio, eu não sei do que posso chamar agora.
— Acho que eu posso te mostrar — passou a língua nos lábios e, como se desse permissão, ela sorriu maliciosa, acabando com o pequeno espaço entre seus corpos quando foi abraçada pela cintura.
(S/N) mordeu os lábios quase envergonhada, mas o moreno sabia que aquilo era apenas um charme… que combinava muito bem com ela e funcionava muito bem com ele. 
E sem conseguir resistir, juntou suas bocas com pressa para um beijo intenso e desejoso; as mãos apertavam-a na cintura, ele sentia sua nuca ser arranhada e a língua dos dois se conheciam pela primeira vez em vários anos.
Era excitante beijá-la daquela maneira.
— Me leve daqui — pediu num sussurro ofegante próximo a boca de Harry. — Por favor. 
O táxi pareceu menor do que realmente era com toda a tensão dos olhares e carícias discretas que trocaram no escuro do banco de trás. Mas foi ao passar pela porta do quarto da casa de Harry, que a tensão se transformou em um tesão inexplicável. 
Harry já estava completamente duro quando se livrou de sua camiseta social e sapatos, deixando-os jogados próximo a cama.  Deitou-se por cima dela devagar e suspirou ao ser abraçado pelas pernas de (S/N) e seus olhos se fecharam ao ouvir o primeiro gemido da noite quando suas intimidades se encostaram ainda por cima da roupa. As mãos femininas puxavam o cabelo do moreno incentivando-o a ir de encontro a ela com todo o seu corpo — mesmo que já estivessem, literalmente, grudados. 
A sensação gostosa de ser provocada a deixava querendo mais. 
O vestido era curto o bastante para que fosse retirado com rapidez e sem que Styles precisasse se afastar totalmente; e só então os lábios rosados desceram pelo pescoço, ombros e rodearam os mamilos durinhos. 
“Porra”, ela pensava, “como era bom.” 
— Desce mais… — gemeu manhosa após alguns minutos, atraindo o olhar de Harry para seu rosto.  — Me chupa, Styles. 
Ele não hesitou: desceu as lambidas por toda a barriga até a barra da peça rendada, retirando tão lentamente que (S/N) ergueu a cintura em protesto, mais necessitada daquilo do que realmente pensava que estava. 
— Você realmente quer isso, não? — seu murmúrio soou rouco; tão excitante quanto seus dedos deslizando pela entrada da mulher. — Eu estou louco para sentir seu gosto, babe… — um dos seus dedos foi enfiado, e ele sorriu satisfeito ao som do gemido. — Eu esperei tanto por isso… Você nem imagina o quanto. 
O gosto dela na sua boca fez a cueca do rapaz parecer mais apertada do que já estava. Era tão prazeroso brincar com seu clitóris e a deixar livre para se contorcer com a sensação de suas lambidas e do seus dois dedos em ritmo de vai e vem. 
Estava tão úmida, tão excitada e tão sensível ao toque dele, que inclinou a cabeça para trás gemendo alto — e, naquele momento, se não desejasse tanto estar dentro dela, ele poderia ter gozado só em observá-la. 
Os movimentos cessaram e (S/N) levantou o olhar a tempo de observar Harry agarrar seu próprio pênis — aliviado por estar fora da calça —, gemendo rouco antes de, finalmente, deslizar para dentro dela.
Unhas arranhavam as costas do rapaz com mais força à medida que ele enfiava mais fundo e rápido e não segurava mais seus gemidos de prazer perto do ouvido dela. Seus corpos estavam próximos, suados, e o desespero dos seus toques pelas curvas de (S/N) demonstrava que ele queria conhecer cada cantinho do corpo dela. 
Com uma atitude inesperada, a mulher virou-se para cima dele mas não o deixou deitar completamente: estavam sentados, abraçados, se beijando enquanto ela quicava e rebolava com vontade, quase fraquejando com as sensações que sentia.
Styles apertou seu corpo molhado quando sentiu os seus joelhos ficarem mais fracos, e sustentou todo peso quando ela se desfez sobre ele. E, minutos depois, caíram sobre a cama. 
Respirações ofegantes, peito subindo e descendo rapidamente com os dois abraçados, cansados e totalmente surpresos. 
— Eu acho que eu te amo — proferiu minutos mais tarde, com seu corpo ainda êxtase, olhos fechados acariciando os cabelos dela.
(S/N) o encarou com a sobrancelha arqueada.
— Eu pensei que você já me amava, Styles.
— Sempre amei, boba — disse e ela sentiu o afeto sobre suas bochechas. — Mas é diferente...
— Então você me ama daquele jeito?
Harry sorriu nasalado, envergonhado, mas apenas com uma certeza para aquela pergunta.
Talvez a teoria de Anne estivesse certo, afinal. 
— É. Eu te amo daquele jeito.
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asmarketeiras · 3 years
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Copos da felicidade
Nada é tão perfeito quanto unir o útil ao agradável, neste caso, estou falando sobre fazer o que gosta e ganhar dinheiro com isso!
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Em tempos de quarentena em que a crise chegou e todo mundo está passando por algum tipo de dificuldade, uma das formas mais interessantes e inteligentes de ganhar dinheiro rápido em casa, é fazendo alguma coisa para vender. Neste momento, uma super tendência que chegou e vem agradando muito, mas muito mesmo, são os copos da felicidade. Já ouviu falar neles? Esta é uma opção de sobremesa que está muito em alta, é uma super tendência e vende MUITO! Com os copos da felicidade você pode simplesmente TRIPLICAR o seu rendimento, se você tem algum emprego e está trabalhando, é provável que com o passar dos dias você queira abandonar o emprego e se dedicar somente aos copos da felicidade, porque sim, dá pra ganhar uma ótima grana com eles e para aprender todo o passo a passo de como começar, hoje vim falar sobre o Curso de Taças e Copos da Felicidade.
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No momento atual em que vivemos, com esta função do Covid-19, esta é uma excelente oportunidade para quem deseja trabalhar em casa e ficar perto dos filhos, trabalhar no conforto de casa, sem precisar sair para nada. Na primeira semana que começar a produzir os copos, você já vai sentir que funciona e que realmente vende muito bem, o retorno é 100% garantido.
Se você estiver desempregada, procurando alguma coisa pra fazer que renda uma grana por mês para se manter, esta é uma grande oportunidade para agarrar e começar a faturar já na primeira semana. Esse tipo de produto vende MUITO e vende RÁPIDO, basta caprichar nas fotos e postar no Facebook (para amigos e em grupos que você participa) e pronto: A mágica acontece. No mesmo dia que você postar, é uma limpa em poucas horas e você consegue vender simplesmente tudo. Comigo foi exatamente assim, toda vez que eu postava as fotos dos meus copos, era muito rápido que tudo acontecia, as pessoas comentavam imediatamente: “Eu vou querer 4”, “eu quero 6, guarda pra mim”, “vou ficar com 5” e por aí vai… Gente, vende muito, vende de verdade.
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Curso de Copos da felicidade
Se você está passando por alguma dificuldade financeira, mude isso agora mesmo tomando uma atitude. Se precisa de dinheiro com urgência, está com muitas contas e boletos para pagar e não sabe de onde tirar dinheiro pra pagar isso de forma rápida, os copos da felicidade são uma excelente oportunidade, é uma forma RÁPIDA de mudar a sua realidade financeira. Participo de vários grupos no facebook e os relatos de pessoas que conseguiram mudar a realidade financeira são impressionantes, e tudo acontece muito rápido, porque esse produto se vende sozinho, entende? Basta você fazer os copos, fotografar e as pessoas correm atrás de você para comprar. Comigo foi exatamente assim… E depois que as pessoas começaram a saber que fazia os copos da felicidade, surgiam pessoas “do nada” no meu whatssapp perguntando se tinha copo da felicidade pronto, porque queriam comprar. Ou seja, depois que você postar em grupos no facebook e os seus próprios clientes fazerem aquela propaganda “boca a boca”, você não precisa fazer mais nada, AS PESSOAS VÊM ATÉ VOCÊ.
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Com tudo o que escrevi, acredito que você tenha percebido que esta é sim uma super oportunidade de ganhar dinheiro em casa, mas imagino que você ainda pode ter algumas dúvidas e objeções, como por exemplo, como começar sem nunca antes ter trabalhado com isso, como dar o primeiro passo, quais as melhores receitas para começar, quanto precisa para começar, qual preço colocar nos produtos, como divulgar, como abordar as pessoas para vender, enfim, devem estar passando mil coisas na sua cabeça, né? Mas quero te dizer uma coisa, todas estas dúvidas, exatamente todas elas, são esclarecidas no curso de Taças e Copos da Felicidade da Confeiteira Chef Marrara Bortoloti, o curso é realmente completo, pensando exatamente em quem está começando agora e deseja se profissionalizar e aprender tudo começando do ZERO, sem saber nada, sem nunca antes ter trabalhado com esse tipo de produto.
Preço do curso Copos da Felicidade
O valor do curso é baixíssimo perto do retorno que você vai ter, custa apenas R$39,90 e pode ser feito com boleto ou com cartão de crédito dividido em até 4x. Na primeira semana você já tira o valor que investiu, garantido. Para a sua segurança e tranquilidade, indicamos que efetue a compra clicando aqui no site oficial do curso.
O que vou aprender no curso de Copos da felicidade
O curso ensina uma diversidade de sabores e opções de montagens de taças e copos da felicidade, você vai aprender a fazer copos com recheios exclusivos, muito difíceis de encontrar por aí e isso significa vendas NA CERTA! São recheios especiais e simplesmente espetaculares, e isso já vai fazer com que você saia na frente da concorrência. Basta que experimentem uma vez, e as pessoas vão correr atrás de você para fazer mais encomendas, loucos para comprar de você!!!
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Como funciona o acesso ao curso?
Depois que você se inscrever, você receberá por e-mail todas as informações sobre o acesso ao curso que após a confirmação do pagamento, é liberado imediatamente.
Como fazer a inscrição no Curso de Copos da Felicidade?
Mesmo depois de ter lido este post, se você ficou com dúvidas e não sabe se realmente vale a pena fazer este curso, ou então não está bem decidida a trabalhar com os copos da felicidade, este curso definitivamente não é pra você. Se não estiver realmente disposta, não continue, não jogue o seu dinheiro fora, porque não vai dar certo.
Mas se estiver verdadeiramente encorajada, com vontade de mudar a sua história, começar algo novo, sem precisar investir muito dinheiro para começar, aplicando tudo o que aprender no curso e vender os seus copos da felicidade com dignidade, honestidade e muito trabalho, com a certeza de que vai triplicar o seu faturamento mensal, então vamos em frente, porque este curso SIM, é pra você. Te desejo boa sorte, espero que você consiga começar o curso o mais rápido possível e faça muitas vendas neste final de ano, com a sua conta do banco com saldo positivo sim e com valores que você nunca imaginou que poderia conseguir conquistar com as próprias mãos, com o próprio esforço e com o suor do seu trabalho, nada pode ser mais gratificante do que isso. Você é capaz SIM. Você é MUITO CAPAZ!!! Não deixe ninguém lhe dizer o contrário disso, você é dona das suas próprias vontades e o seu negócio vai ser um grande sucesso. Assim como deu certo pra mim, vai dar certo pra você também.
Fotos de copos da Felicidade para inspirar
Olha só que incríveis estes copos da felicidade, fotos lindas e inspiradoras para montar os seus! Não existe uma regra, nem modelo padrão à ser seguido, as montagens podem ser feitas como sua imaginação mandar deste que os recheios combinem entre si. Olha que coisa mais linda!
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CAPÍTULO II
Capítulo I<<
.................................
- O quê? Por que está perguntando isso agora?
- Você não namora faz tempo, nunca te vejo saindo com ninguém e você sempre está com o Liam por aí..
- Vai ver é porque ele é meu melhor amigo desde criança! - falei irritado e percebi que minha mãe ficou sem graça.
- Zayn, sabe que eu não tenho e nunca vou ter problemas em relação à isso não é? Te ver feliz é o que importa para mim, e eu te amo muito, independente de qualquer coisa. - ela sorriu e veio me abraçar. - Só queria que você confiasse em mim e conversasse comigo sobre as suas escolhas.
- Mãe, eu não sou gay. - admiti. - Eu só não estou afim de namorar agora. Não vejo problema nenhum nisso. - disse rindo fraco e ela me encarou com uma cara não muito convincente.
- Tudo bem. Não vou te forçar a dizer nada. Mas quando você estiver pronto, estarei de braços abertos. - dei uma risada fraca e neguei seu comentário com a cabeça.
- Só porque todas as minhas irmãs casaram e eu não, você acha que eu sou gay?
- Claro que não, filho. É que.. - não deixei ela terminar de falar porque sabia que iríamos acabar brigando. E não era isso que eu queria.
- Tá bom. Não quero discutir. Só preciso saber se está tranquilo eu morar sozinho.
- Você tem todo o dinheiro para comprar o apartamento?
- É, mais ou menos. - disse coçando a nuca. - Tenho metade. Então pensei que você poderia pagar a outra parte. - dei um sorriso amarelo e ela riu debochada, deixando-me com um pé atrás.
- Você não quer ser “o independente”? Então trate de pagar tudo sozinho.
- Mas a casa de todas as meninas foi você quem pagou! Por que comigo isso não pode acontecer? - perguntei indignado.
- Porque foi meu presente de casamento para elas. - respondeu, dando ênfase no sinônimo de casório. - Você por acaso vai casar? Eu acho que não. Assunto encerrado. - disse e saiu da cozinha indo para o seu quarto.
- Isso não é justo! Eu preciso sair de casa, mãe! Colabora comigo. - acompanhei ela por toda casa, parecendo uma criança implorando por algo grandioso. E me sentia exatamente assim.
- Ninguém está te impedindo. Se você conseguir pagar sozinho sua nova casa, está tudo certo. - falou alto e eu revirei os olhos.
- O Liam vai vender para o primo dele se eu não comprar até semana que vem. Por favor, mãe! - disse enquanto entrava no quarto e implorei de joelhos para que de alguma maneira amolecesse seu coração e ela pudesse dar a grana que faltava para eu finalmente ter um lugar só para mim.
- Levanta do chão, menino! Parece criança. - falou brava e eu fiz o que ela pediu. - Eu estou cansada, Zayn. A gente conversa sobre isso outro dia. - ela me empurrou devagar para eu sair do cômodo enquanto fechava a porta.
- Mas, mãe..
- Boa noite. - e a porta foi fechado na minha cara. Sem mais nem menos.
“Porra” pensei comigo. Não entrava na minha cabeça essa coisa de relacionamento ser tão importante para ela.
Entrei em meu quarto e bati a porta. Odiava quando as coisas não davam certo sendo que já estava tudo praticamente resolvido. Respirei fundo e organizei minha cabeça. Não sabia como sairia daqui, mas eu faria isso. Nem que eu tivesse que cometer uma loucura para ter aquele apartamento para mim.
{...}
S/N on:
Cheguei do shopping tarde da noite e meus pais já estavam dormindo. Não os vi o dia todo e isso me deixava um pouquinho mal. Nós sempre tivemos uma relação muito boa, e quando eu não os via parecia que meu dia não fora completado.
Tomei um banho rápido antes de me deitar, e assim que coloquei minha cabeça no travesseiro, escutei meu celular vibrar. Olhei para o visor e vi que Zayn me mandou mensagem. Estranhei o fato dele conversar comigo, principalmente de madrugada, então peguei o aparelho e li o que ele havia mandado.
Nova mensagem:
Zayn: Já fiz o orçamento do meu carro. Provavelmente chega na sua casa amanhã. Espero que não demore para concertar a merda que você fez.
Nem fiz questão de respondê-lo. Ele era tão baixo que não merecia nem uma discussão pela internet. A raiva que sentia desse moleque era fora do comum e não via a hora de me mudar daqui, para nunca mais olhar para cara dele.
{...}                       
Acordei com o barulho alto da televisão na sala e percebi que já havia amanhecido há algum tempo. Espreguicei-me ainda na cama e peguei meu celular para observar o horário, mas esqueço totalmente disso quando vi a mensagem de Chloe.
Nova mensagem:
Chloe: AMIGA! Encontrei um apartamento lindo para nós duas! E eu consigo fechar com o proprietário ainda hoje. Fala com seus pais rápido. Preciso de uma resposta até às 17h. Se tudo der certo, nós mudamos na próxima semana!
Meu dia havia começado incrivelmente bem. Li e reli a mensagem várias vezes antes de me levantar, certificando-me que não estava sonhando. Já conseguia imaginar nós duas morando juntas, felizes, rindo, fazendo o que quiséssemos, como sempre sonhamos desde o colégio. A felicidade que eu sentia era tanta, que nada poderia estragar o meu humor hoje.
{...}
- Bom dia! - disse sorrindo assim que apareci na sala e vi meus pais no sofá.
- Acordou animada. - meu pai sorriu e eu o acompanhei.
- Sim! Tenho ótimas notícias! - falei contente.
- Então antes de você contar, me explica como é que você vai pagar o dano que você fez no seu carro e no carro do Zayn? - minha mãe perguntou séria com um papel em mãos. - Você bateu o carro de novo, S/N! - minha alegria e animação havia ido embora quando ela começou a gritar comigo.
- Foi sem querer.
- É a quinta batida em um mês, S/N! Seu carro está todo quebrado e ainda por cima você destrói os dos outros! Cadê sua responsabilidade? Você não é mais uma adolescente não!
- Eu sei mas..
- Não tem mas! Você passou dos limites! Nós estamos passando por um crise financeira, você sabe disso. Seu salário não dá nem para pagar metade do que foi cobrado aqui!
- O quê? Quanto esse imbecil cobrou? - perguntei irritada ao lembrar da mensagem de Zayn e fui buscar o papel na mão de minha mãe. Com certeza ele mexeu no valor para ser beneficiado.
- Chega! Eu não quero ouvir você reclamando disso! - não deixou eu pegar o papel. - O problema é seu. Eu e seu pai não vamos mais te ajudar em relação à dinheiro. Você precisa aprender de uma ver por todas a ser uma adulta, porque para mim, você age como alguém que tem acabou de completar 18 anos! - sua fala foi como um tapa em minha cara, e eu sabia que estava errada. Vivia as custas dos meus pais com 27 anos nas costas e não poderia aceitar isso.
- Desculpa.. Eu vou entrar na linha. Prometo. - minha mãe respirou fundo e tirou os óculos. Ela encarou-me e pude ver o desapontamento em seu olhar. Aquilo foi demais para mim. - Não quero mais causar problemas para vocês, e é por isso que vou sair de casa. - falei decidida e meu pai arregalou os olhos.
- Vai morar aonde? Com quem? Com que dinheiro? - senti a preocupação em sua voz e pude ver que minha mãe permaneceu calada.
- Chloe achou um apartamento e consegue fechar hoje com o proprietário. Só preciso do dinheiro, e nos mudamos semana que vem.
- E você sabe quanto custa uma casa quando o vendedor faz essa proposta? - neguei e ela riu fraco. - S/N, você acha que está em um conto de fadas? - perguntou com um ar debochado. - Isso aqui é realidade, filha. Acorda! - estalou os dedos no ar. - As coisas não são tão fáceis quanto parecem. Você não tem dinheiro, nós não temos dinheiro, como você quer sair de casa?
- A Chloe paga tudo e eu pago ela depois. - falei como se fosse óbvio.
- Filha, sua mãe tem razão. Você está sonhando demais.
- E vocês querem que eu more aqui pelo resto da vida? - aumentei o tom de voz, exaltando-me. - Acabaram de falar que eu devo ser adulta, e quando eu tento ser é esse apoio que recebo?
- Você é uma adulta irresponsável. Acha que vamos deixar você por aí sem saber se cuidar?
- Eu não vou ficar sozinha. E eu sei me cuidar sim! Vocês me tratam como criança e querem que eu seja adulta. Se decidam!
- A questão não é essa. Você não tem dinheiro! Se você pensasse em economizar seu salário para comprar uma casa, pagar suas contas e arcar com as suas responsabilidades, nós não veríamos problema nenhum em você sair de casa. Mas você faz tudo ao contrário. Que segurança teremos em saber que você pode falir antes de completar 30 anos? Você precisar crescer mentalmente antes de sair dessa casa. - fiquei quieta mas emburrada. Meu dia, que tinha certeza que seria maravilhoso, havia se tornado um pesadelo em poucos minutos.
Saí da sala e fui para o meu quarto, sem fazer escândalo nenhum. Se era uma adulta que eles queriam, era uma adulta que eles iriam ter!
{...}
Passei um bom tempo lendo na internet sobre ‘como ser responsável’. E confesso que abriu meus olhos. Percebi que estava levando minha vida de qualquer jeito e que deveria iniciar uma nova fase da minha vida.
O som do meu telefone tocando tirou minha atenção da tela do computador, e procurei o aparelho rápido para atender.
Sou surpreendida quando vejo meu vizinho me ligando no meio da tarde de domingo. “Zayn? O que ele quer comigo?” pensei antes de atendê-lo.
*Ligação*
- Alô?
- Preciso falar com você. - disse totalmente direto, assustando-me um pouco.
- Comigo? Por quê?
- Só me encontra na praça aqui do bairro. Tô te esperando. - ele desligou a chamada e eu fiquei sem entender nada.
Percebi o nervosismo em sua voz assim que escutei, e tive certeza de que algo estranho tinha acontecido. Na verdade, tudo estava estranho, des da ligação até a sua voz bizarra, deixando-me ainda mais curiosa em saber o que estava rolando.
Levantei-me da cama, peguei minha bolsa e fui andando até a pracinha, não demorando muito para que chegasse.
O lugar estava cheio, mas pude ver Zayn sentado em um banco isolado da aglomeração de pessoas, e sua cara não parecia nada boa.
- Oi. - disse assim que cheguei perto dele. Zayn me olhou e foi para o lado, deixando um espaço para sentar-me junto dele.
- Pensei que não viria. - falou olhando sério para frente.
- Vim porque senti que você estava nervoso. E parece que está mesmo. - disse rindo fraco quando observei seu pé mexendo rápido. - Desembucha, o quê você quer? - perguntei encarando- o.
Zayn fechou os olhos e suspirou. Nunca tinha visto-o daquela maneira, e eu não fazia ideia do que estava acontecendo com ele, nem com a situação em questão. O moreno passou a mão entre seus cabelos e me olhou, pronto para dizer o que estava lhe incomodando.
- Quer casar comigo?
__________________________
CONTINUA?
Ju
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blossombela · 4 years
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Production of Life, Capítulo 3 - Start of Something New
Casais: Tom Hiddleston/Fem!OC, Chris Evans/Fem!OC
Sumário: Duas amigas, um apartamento, inúmeras confusões. Quando Lara Lewis aceitou uma proposta de estágio com seu professor, ela não esperava que sua vida - e de sua melhor amiga e roommate, Anabela Beaufort - mudasse tanto. Empregos, famílias, contas, namoros, referências, e dramas são só algumas das coisas que aguardam as protagonistas nessa produção da vida.
Aviso(s): Mature
Autoras: @blossombela​, @laramoonworld​
Leia também no AO3: https://archiveofourown.org/works/24375283
Leia também no Wattpad: https://my.w.tt/vnuBOncZU6
Siga a fic no twitter: @ProductionOfLi
N/A:
Hello, hello, hello! (leiam na voz do RuPaul)
Como vocês estão, lesminhas de jardim suculentas? Voltamos e voltamos com mais um capítulo no qual novas coisas irão oficialmente começar. Exatamente por isso, escolhi esse título (obviamente) inspirado na canção de High School Musical. 
Só para lembrar, a versão em inglês está disponível no perfil da @laramoonworld​. A fic também pode ser lida em outros sites, o que for melhor para vocês <3
Enfim, esperamos que estejam gostando amando! Beijinhos de luz
Capítulo 3 -  Start of Something New
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        Lara batia os pés nervosamente no chão enquanto tomava seu café, feito por ela dessa vez, sentada à mesa da sala. Uma semana havia se passado desde o convite de Mr. Williams, e hoje era, finalmente, seu primeiro dia de trabalho na equipe. Trabalharia no set somente três tardes na semana, podendo assim manter a rotina normal de estudos. Nessa segunda, entretanto, por ser seu primeiro dia, passaria o dia todo lá, conhecendo as pessoas, familiarizando-se com a equipe e aprendendo mais sobre a dinâmica.
         - Eu juro por Zeus que se você quebrar a minha cadeira, eu te expulso desse apartamento – reclamou Anabela, tirando-a de seus pensamentos. Lara se mexia tanto por estar nervosa, que até a cadeira tremia. A mais nova a olhava com um olhar ameaçador enquanto tomava sua vitamina rosa – Você sabe que essa cadeira foi um achado!
         - Você comprou ela em um brechó, Anabela – Lara respondeu, revirando os olhos. Sentiu seu gato, Midnight, passando entre seus pés, ronronando e sorriu.
         - Exatamente! – exclamou – Além de ser sustentável, ela foi barata. E ainda combina com as outras cadeiras! – Lara segurou o riso, observando as cadeiras que a amiga apontava. Cada uma era diferente das outras, exatamente como em Friends, seriado preferido de sua amiga.
         - Eu não sei onde estava com a cabeça quando deixei você responsável pela decoração... – suspirou Lewis, fingindo estar brava. Sabia como a amiga ficava ofendida quando seu gosto para decoração era duvidado – Você vê tv demais!
         - Olha aqui, você já me fez desistir das paredes roxas porque queria a cor no seu quarto – retrucou Bela, irritada como previsto – “Você não é a Monica nem a Rachel, Anabela, escolhe outra cor” – disse, imitando a voz de sua amiga. Aquela frase havia sido repetida por Lara inúmeras vezes há quatro anos, em uma tentativa de não morar em uma cópia exata do set de Friends.
         - Esse verde clarinho ficou melhor, combinou com os milhões de móveis de madeira que você pôs. E com as suas milhões de plantas também! – a mais velha disse, rindo. Sua amiga realmente adorava plantas: tinha uma em cada canto do apartamento.
         - Blá blá blá – resmungou Anabela – Eu não me lembro de você reclamar de nada disso quando viu o apartamento pronto pela primeira vez! – exclamou, levantando-se em direção a cozinha – “Caramba, você se superou!”, “Caramba, ficou muito legal”, “Caramba, isso é um Playstation novo??” – Lara riu, lembrando desses momentos. Realmente, o Playstation a impressionou. Anabela não havia comprado nada para seu aniversário e, meses depois, a surpreendeu com o videogame novo, já instalado no apartamento, para comemorar “mais um ano na vida da minha amiguinha linda e idosa” e a mudança.
         - Ok, ok, eu paro – Lara suspirou, colocando sua louça na máquina – Eu estou nervosa... – comentou um pouco baixo.
         Anabela parou de arrumar a cozinha, encarando a amiga. Sem pensar, a entrelaçou entre seus braços fortemente. Lara riu, um pouco surpresa com o abraço repentino. Beaufort tinha essa mania de ser muito carinhosa e de se expressar pelo contato físico, algo que a mais velha demorou muito a se acostumar. Porém, em momentos como esse, agradecia esse hábito da amiga.
         - Chuchuzinho, eu tenho certeza de que você vai se sair bem – Anabela disse calmamente, ainda abraçada a Lara – Um porque você é foda e dois porque Mr. Williams não teria te convidado pessoalmente para fazer parte do projeto se você não fosse foda – completou, fazendo Lara rir. As amigas se separaram e voltaram a fazer suas tarefas domésticas – Olha, eu não posso te levar hoje, por mais que fosse ser incrível você chegando no set com a minha bicicletinha elétrica, - continuou – mas, posso te buscar e a gente vai no Lombardi’s comemorar seu primeiro dia, pode ser?
         - Ok, essa ideia é excelente! – exclamou Lara, já pensando na pizza maravilhosa que comeria mais tarde – Preciso me distrair antes de sair... Você ainda tem um pouco de tempo antes da faculdade? – Anabela assentiu – Ok, então me ajuda a escolher uma roupa urgente.
                Às 8h da manhã Lara já se encontrava nos arredores do Bethesda Terrace, no Central Park. Havia chegado 15 minutos antes do combinado com Jonathan, mas, mesmo assim, já era possível observar muitos funcionários com identificações parecidas com a que ela levava pendurada em seu pescoço. Ajeitou sua camisa preta dentro da calça também preta, certificando-se que a jaqueta jeans que Anabela insistiu para que trouxesse estava presa em sua cintura. Por estar muito cedo, o clima estava ameno, mas o nervosismo de Lewis fazia com que ela sentisse muito calor. Percebendo que estava parada como uma turista observando a equipe trabalhar, decidiu aproximar-se.
         - Com licença, senhorita – ouviu uma voz grossa soar atrás dela, fazendo-a parar – Esse local será usado como set de filmagens hoje, portanto somente pessoas da gravação podem passar dessa barreira.
         - Ah, perdão! – exclamou Lara, ainda mais nervosa. Puxou o crachá de dentro da blusa, mostrando-o ao homem com roupa de segurança, que o leu rapidamente – Eu faço parte da equipe, mas é meu primeiro dia e estou meio perdida.
         - Tudo bem! – disse o homem, com um sorriso gentil no rosto. Algumas ruguinhas de expressão apareceram ao redor de seus olhos com o ato, indicando que ele já devia estar na casa dos 30 – Você por acaso faz parte da nova equipe que começa hoje?
         - Bem, se for a equipe de design e fotografia liderada por Mr. Williams, faço sim! – Lewis respondeu, observando o homem procurar em uma prancheta os dados que ela havia fornecido.
         - É essa equipe sim – confirmou, rindo fraco – Acho que ninguém chegou até agora, mas você pode esperar ali – indicou com a cabeça um banco perto de onde estavam – Assim que alguém chegar, aviso que você está lá!
         - Ah, muito, muito obrigada... – Lewis exclamou, sem saber como se referir ao segurança. Passou as mãos aflitas em seu cabelo.
        - Meu nome é Charles, senhorita. – ele completou, com um sorriso.
        - Muito obrigada, Charles! – Lara repetiu, sorrindo de volta. Um pouco de seu nervosismo havia se esvaído – Para ser sincera, estava com medo de não ser bem recebida, mas você me ajudou muito...
        - É sua primeira vez trabalhando em algo desse tipo? – Charles perguntou. Ele conseguia perceber que a jovem estava nervosa, o que o fez se lembrar do seu primeiro emprego na área. Naquela época, gostaria que alguém tivesse sido simpático e parado para explicar um pouco sobre a dinâmica de um set de filmagens, mas ninguém nunca o fez e ele teve que se virar sozinho. Assim, decidiu ser essa pessoa para a mulher em sua frente.
         - Sim... – suspirou – Está tão claro assim? – o segurança assentiu, rindo um pouco – Ainda estou na faculdade e meu professor me chamou para fazer parte desse projeto. É a minha chance de ver se sou realmente boa nisso e se gosto mesmo dessa carreira. – explicou, enquanto o homem a observava atentamente – Honestamente, tenho muitos medos: e se não for isso o que eu quero? O que eu vou fazer da minha vida? E todo o tempo e dinheiro que eu gastei?
        - Eu super entendo você – Charles assentiu – Essa aqui não é minha profissão dos sonhos. Eu sou ator, sabe? Mas isso daqui é o mais perto que eu já cheguei de uma grande produção. – suspirou. Lara estranhou o termo “grande” perto de produção, mas relevou, voltando sua atenção para o homem a sua frente – Acho que se você está aqui, é porque tem potencial. Não seria contratada à toa!
        - Minha amiga disse exatamente a mesma coisa hoje... – Lara suspirou, rindo fraco – Desculpa repetir, mas muito obrigada, Charles. Sério, esse papo franco está me acalmando.
       - Posso te garantir que a maioria aqui é bem simpática, senhorita – Charles respondeu, feliz de ter ajudado a jovem – E bem... Você já fez um amigo aqui! – sorriu.
       - Mas você nem sabe meu nome! – exclamou, semicerrando os olhos – Me chamo Lara Lewis, muito prazer! – estendeu sua mão, esperando que o homem a cumprimentasse – Bem, Charles, vou me sentar ali sim, muito obrigada de novo! – acenou. O homem assentiu com a cabeça, voltando a atenção para as pessoas que se aproximavam.
        Lara mal sentou-se no banco quando ouviu seu nome sendo chamado. Olhou ao seu redor, encontrando Mr. Williams sorrindo. Ele estava acompanhado de uma mulher e um homem. Vieram em sua direção rapidamente, após passarem por Charles, que a encorajava pelo olhar. Ficou feliz em saber que realmente já havia feito um amigo naquele lugar.
        - Senhorita Lewis, fico feliz por já estar aqui! – exclamou Mr. Williams, quando se aproximou – Essa ao meu lado é Cassandra Stuart – indicou com a cabeça a mulher loira que o acompanhava – e este é Matthew York – apontou para o rapaz – Eles fazem parte da nossa equipe. Pessoas, essa é Lara Lewis, nossa nova estagiária!
         Lara cumprimentou os dois, com um sorriso no rosto. Ambos pareciam ser muito simpáticos, o que fez com que ela relaxasse um pouco. Segundo Mr. Williams, a equipe ainda contava com mais pessoas, porém como a cena a ser gravada no dia não era muito complicada, somente os 4 estariam presentes. O professor os guiou por entre as outras equipes, os apresentando para todos e informando a função de cada um sempre que podia.
         Depois da introdução inicial, os levou para uma construção que consistia em um container adaptado. Explicou que em todo lugar que houvesse gravações, esse mesmo container estaria presente. Ele seria a sala de trabalho da equipe. Lá, encontrariam computadores, câmeras, entre outras inúmeras coisas que poderiam precisar para que realizassem um trabalho bem feito. Distribuiu papéis com informações para que todos pudessem usar os aparelhos, pedindo para que Cassandra e Matthew se acomodassem, já iniciando suas tarefas do dia. Percebendo que os dois estavam ocupados, Mr. Williams chamou Lara para que se sentasse junto a ele no pequeno sofá da sala.
         - E então, Lara? O que está achando? – perguntou, preocupado.
         - Ah, Jonathan, essa experiência é incrível! – Lewis exclamou, mal contendo sua felicidade. Estava muito animada para o projeto e ainda nem tinha feito nada importante – Sou muito grata pelo convite.
         - Que bom! – o professor suspirou aliviado – Sei que começos podem ser um pouco assustadores, mas fico feliz que você está gostando. Não esqueça que Cassandra e Matthew são ótimos, então não fique com vergonha de se aproximar deles, por favor – comentou, fazendo Lara assentir – Bem, como a gente conversou, por você ser a menos experiente, vai trabalhar com tudo um pouco. Luz, regulação de câmera, posicionamento de cenário, enquadramentos... um cafezinho de vez em quando – confessou, fazendo ambos rir – Assim você pode aprender de tudo um pouco. Pode ser? – Lara balançou a cabeça, afirmando – Ótimo, então vamos começar!
         O homem saiu apressado do container com Lara a seu alcanço e começou a listar tudo que precisava que a mulher fizesse ainda hoje. Ela anotava tudo, o mais rápido que podia. Sua primeira tarefa seria, ironicamente, ir à cafeteria mais perto e comprar cafés para a sua equipe. Mr. Williams desatou a falar, explicando mais ainda toda a dinâmica de um set e reforçando suas recomendações. Entretanto, foi interrompido por um homem com cabelos ralos e uma barba ruiva.
         - Joss! Você já chegou! – gritou Jonathan, abraçando o homem – Ah, cara, quanto tempo. – eles se abraçaram de novo, enquanto Lara observava a cena um pouco afastada a fim de não atrapalhar seu professor.
         - Não acredito que eu fui o único que manteve a barriguinha de cerveja, Williams! – exclamou o homem, rindo – Também não acredito que sou o único que ficou careca. – comentou, observando os cabelos de Jonathan que iam até seu queixo.
         - Eu sempre fui o mais bonito, Whedon, não sei porque está tão incomodado – retrucou Jonathan, sem tirar o sorriso do rosto. Ao lembrar-se de Lara, chamou a aluna para mais perto – Joss, essa é minha aluna e mais nova estagiária, Lara Lewis – apresentou-os – Lara, esse é Joss Whedon, o diretor do filme!
         Lara sorriu mais uma vez, suas bochechas já doendo por causa do gesto de simpatia. Observou os dois engatando em outra conversa animada e, quando percebeu que não fazia mais parte da conversa, sinalizou para seu professor que começaria suas tarefas do dia. Andou até o café mais próximo, certificando-se que havia anotado tudo que precisava pedir. Enquanto esperava, sacou seu celular, enviando uma mensagem para Anabela.
              O dia está correndo bem, já estou na fila do café sendo a estagiária do ano. Ah, finalmente descobri o nome do diretor. É um tal de Joss Whedon! Xxx
        Sabia que a amiga não responderia tão cedo por estar em aula, mas ela mesma havia pedido – lê-se requerido – por atualizações durante o dia. Em alguns minutos, ouviu seu nome sendo gritado. Guardou seu telefone, tentando equilibrar os cafés e docinhos que havia sido requerida. Primeira tarefa do dia concluída! Talvez esse projeto não seja tão difícil afinal, pensou.
        Já eram 15h30 quando Lara finalmente teve sua primeira folga real. Em algum momento entre todas as tarefas, que a princípio não pareceram muitas, mas na realidade eram até demais, ela teve 15 minutos para engolir um biscoito qualquer, enquanto ouvia Jonathan se desculpar inúmeras vezes pela equipe não estar maior. Por mais que fosse o primeiro dia de gravações em New York – e primeiros dias eram sempre mais confusos – Lara não conseguia entender como um projeto que ela julgou ser de pequeno porte demandava tanto quanto este estava demandando. Apoiada no parapeito do Bethesda Terrace, de onde podia observar lindas porções do Central Park, também não entendia como um projeto desse porte havia conseguindo licença e dinheiro para gravar ali. Seus pensamentos duvidosos sobre o filme foram interrompidos por seu telefone que vibrava sem parar, piscando uma foto de Anabela fazendo careta. Mal teve tempo de dizer oi, pois a mais nova já estava gritando quando atendeu a ligação.
         - COMO ASSIM O DIRETOR DO SEU FILME “INDIE, ALTERNATIVO, NADA MUITO GRANDE” É O JOSS WHEDON? – berrou Anabela, falando tão rápido que as palavras mal faziam sentido.
         - Okay, o que eu não estou entendendo aqui?- indagou, já irritada - Eu to no meio do Central Park, depois de ter mexido em inúmeros equipamentos caríssimos e você está gritando o nome do diretor como se eu devesse conhecê-lo – completou, se remexendo um pouco desconfortável.
         - Bem, talvez você devesse conhecer o cara que criou Buffy, the Vampire Slayer! – retrucou Anabela, fazendo Lara lembrar-se vagamente da série que a amiga havia recomendado há anos – Mas talvez você devesse conhecê-lo porque no momento ele está em New York, gravando o novo filme da MARVEL – continuou, enfatizando bastante o nome da empresa.
          - Marvel? – Lara perguntou, mais confusa do que nunca – Aquela editora de quadrinhos de super-heróis?
          - Sim, Lara, aquela editora de quadrinhos de super-heróis – Bela bufou, indignada com a ignorância da amiga. – Lembra, garota, do filme do Homem de Ferro? Do filme do Hulk?
          - Caralho... – suspirou Lara, finalmente entendendo a magnitude do projeto no qual ela estava trabalhando. Era uma produção de verdade. Uma produção grande. Seu estômago reclamou, avisando-a que o nervosismo havia voltado. Como Jonathan achava que ela era boa o suficiente? Observou a sua volta, pousando seu olhar num rack de figurinos que estava perto de outros containers parecidos com o seu – Bela, por acaso no filme que o Whedon está dirigindo, as pessoas usam umas roupas meio estranhas?
          - Puta que pariu, Lara. – exclamou a mais nova, incrédula – Você está me perguntando se no filme dos Avengers, cheio de super-heróis, se as pessoas vão usar fantasias? – perguntou, confirmando sua teoria de que a amiga realmente não sabia onde havia se metido – Sim, Lara. Tenho muita certeza de que o Thor, o Capitão América, o Homem de Ferro, a Viúva Negra, entre milhões de outros, vão usar fantasias. – nesse momento, Lara viu seu chefe a chamando, indicando que as gravações iriam começar em breve e que sua ajuda seria necessária de novo.
          - Olha... – começou, ouvindo sua voz vacilar – Eu preciso ir.
          - Espera! – ouviu sua amiga gritar – Eu ouvir falar que o perfeito do Mark Ruffalo vai estar nesse filme. Pode confirmar isso para mim, por favorzinho? – Lewis resmungou baixo um sim e sua amiga gargalhou – Lara, se acalma. Você não estaria aí se não fosse boa o suficiente. Te encontro aí perto para a pizza mais tarde. Boa sorte! – e desligou.
         Lara guardou o telefone, tremendo. Caminhou até Jonathan e pôs-se a ouvir suas ordens. Porém, não conseguia prestar atenção. Toda a sua falta de confiança em si a dominou com todas as forças. Não queria mais estar ali, pois não achava que deveria estar ali. Abriu a boca para informar isso a Jonathan, mas não teve tempo. Ele já a empurrava em direção a um container diferente do da sua equipe.
         - Eu sei que você já fez mais do que o necessário hoje, Lara – ele disse, quando ambos entraram na construção. Parecia maior que o que eles usavam. Havia alguns sofás, espelhos e inúmeras araras de roupa. – Mas a Kelly realmente estava precisando de ajuda hoje, sua assistente passou mal – apontou para a mulher que maquiava uma ruiva, sentada em uma cadeira - Você só precisa ajudar os atores com as roupas, Kelly faz a maquiagem. Tudo bem?
          Antes que Lara pudesse concordar, Mr. Williams saiu apressado do container, a deixando sozinha e perdida. As mulheres a cumprimentaram e Kelly explicou o que precisava, basicamente repetindo as palavras seu professor. Lewis sentou-se em um sofá, observando as mulheres, que começaram a puxar assunto com ela. Porém, antes que pudesse responder qualquer uma das inúmeras perguntas que fizeram, uma voz a interrompeu.
         - Com licença, meninas – disse educadamente o homem que acabara de entrar. Ele tinha os cabelos pretos e um pouco compridos. Trocou algumas palavras com a mulher ruiva e Kelly, que pediu para que ele falasse com Lara – Olá, tudo bem? Você é nova, certo? – estendeu sua mão para Lewis, cumprimentando-a – Eu sou o Tom e faço o papel de Loki – sorriu. Seus dentes eram perfeitamente alinhados – Você pode me ajudar com o figurino, por favor?
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jkappameme · 4 years
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Acompanhante de Aluguel (Longifc 15/16)
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Jeon Jungkook Autora: Agness Saints Gênero: Comédia, Romance Sinopse: Parecia piada, quatro anos de um relacionamento frustrante havia chegado ao fim, mas Haneul ainda te atrapalhava a vida. Se ele não tivesse arranjado um namoro relâmpago, você não precisaria demonstrar que está bem também, que não ficou para trás. Você não precisaria, principalmente, contratar aquele maldito acompanhante de aluguel.
Moreno. 1,80 de altura. Porte atlético. Bonito. Inteligente. Educado. Agradável. Sabe estabelecer uma conversa. Sem compromisso emocional, apenas financeiro. Valor sob consulta. Interessados: [51] 5782-4158
Esquece o “parecia”, a vida é mesmo uma piada pronta. Contagem de palavras: 11.576 Avisos: +16.  A história faz parte da série puerlistae au. Parte: 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 Playlist. | Playlist 2. | Playlist 3.  
É meados de julho e o verão vive seus dias mais quentes e brilhantes. O sol cobre cada superfície de Seoul; ele é forte, potente e nada piedoso. Ele também cai sobre as escadarias de pedras e os bancos de madeira do campus, assim como por todo o restante do caminho que nos leva até o prédio dos dormitórios. O cimento que cobre o percurso parece expulsar todo o calor direto para as nossas pernas e o único vento que balança nossas vestes é um bafo quente e pedante.
É como o inferno, mas é muito melhor do que o lugar em que estive nas últimas semanas.
Desvio de universitários destrambelhados e caminho vagarosamente ao encalço de Sorn, meus ombros ardem e meus olhos são dois fiapos de vista insossos. Penso em parar no meio do caminho, entre uma escadaria e outra, como também penso em sentar aqui mesmo, nos degraus de passagem. Mas o pensamento vem e vai embora, se pararmos agora, talvez não consigamos reunir coragem e força o suficiente para continuarmos depois.
— Tem certeza que não quer trocar? — Tento pelo que deva ser a quarta vez. Sorn insistiu em me ajudar com as malas assim que me viu descer do táxi, mas acho que não esperava que a escolhida fosse tão pesada assim. — Você pode ficar com a mochila.
— Não! — Ela brada, as bochechas repuxadas em um sorriso alegre e determinado, mas terrivelmente exausto. Seu ritmo é muito mais lento do que o inicial. — Já estamos quase lá, só mais um pouquinho.
— Se mudar de ideia, fale.
— Não vou. Estou ótima! — Ela se vira por um instante, só para que eu veja seus cabelos curtos bagunçarem com o movimento. — Hoje o dia está bonito, você finalmente voltou, nossos cursos de verão estão prestes a começar... Eu me sinto revitalizada. Sério, me sinto imbatível!
Acabo rindo, mesmo que o riso saia arrastado, quase sem energia. O discurso otimista e perseverante de Sorn tem a ver com todos os cursos de desenvolvimento pessoal que fez nas férias. Parece que esse foi o único jeito que ela encontrou de despistar a maioria dos convites de reuniões familiares.
— Mudou tanta coisa no campus, você precisa ver. — Diz entre lufadas depois de um tempo, enquanto suas pernas quase trançam com os passos bambos. Sua chegada foi há dois dias, antes da maioria dos estudantes. — Reformaram o refeitório, pintaram as paredes dos dormitórios, abriram um novo café e agora tem uma máquina de biscoitos na biblioteca.
Não consigo lhe responder, estou cansada, mesmo que o que diga seja realmente impressionante. Quer dizer, é como se uma vida inteira tivesse se passado até eu chegar aqui outra vez.
— Também fizeram um espaço reservado para animais de rua, sabia? — Seu rosto está virado para frente e, por conta disso, sua voz é um tanto abafada agora, ouça-a longe. — Quem cuida é o pessoal de Medicina Veterinária.
Assinto, mesmo que ela não veja. Começo a sentir meus joelhos vacilarem e tento então prestar atenção nos passos que dou, um de cada vez. É como se a qualquer instante eu possa tropeçar de graça. Sorn engata em mais uma enumeração de mudanças pela universidade; há novas plantas nos corredores e um anfiteatro especial para as apresentações dos estudantes de Teatro. Existe também alguma coisa sobre a entrada principal do campus e distribuição de brindes aos alunos, mas não consegui absorver muito bem a informação.
— Eu fui lá ontem e é tipo um kit com canetas gel e cadernetas de anotações. Eu estava esperando alguma camiseta, sabe? Eu adoro essas camisetas grátis, porque sempre são grandes e ótimas para usar de pijama.  
O caminho não é mais tão longo, mas o sol continua a nos castigar. E enquanto caminhamos em meio às explicações robustas de Sorn e sua voz alegre e distante, caio em devaneio; um devaneio um tanto torto e de um sentimentalismo fora de hora.
Acabo pensando que a vida em si — pensamentos, conflitos e certezas — poderia mudar com tamanha facilidade também, não poderia? Mudar assim como a tinta nas paredes, os móveis no refeitório e as plantas nos corredores; poderia mudar com graciosidade e subitamente. Inseguranças poderiam ser lavadas para longe como as sujeiras nas calçadas, assim como pensamentos que reprimem poderiam ser repaginados como móveis antigos.
Puxo o ar com força, o vento quente quase me fazendo sufocar. Sei que é um pensamento imaturo e irreal, mas não deixo de me frustrar um tanto. Também sei que se aplicado em situações diferentes, talvez o resultado não fosse tão positivo como o que eu espero em casos como o meu. Quase sufoco também com a constatação óbvia, com a certeza que sempre tive: a vida não é tão simples assim, minha querida; ela precisa de tempo para mudar e a gente também.
— Finalmente! — A voz de Sorn é ouvida depois que caminhamos exaustas para fora do elevador e paramos em frente à porta do nosso dormitório. — Achava que a gente nunca ia chegar.
Ela reserva certo tempo para encontrar sua carteirinha de estudante, como também se atrapalha ao derrubá-la duas vezes seguidas. Ao fim, Sorn finalmente se organiza e a porta se abre em um ranger típico e saudoso.
Inflo os pulmões quase que de imediato, porque tento capturar qualquer cheiro característico; o desodorante de Sorn, o incenso rotineiro na janela ou o creme de baunilha que passo nas pernas depois do banho. Nenhum deles chega até mim. No entanto, mesmo depois de todo esse tempo, ainda me sinto em casa, ainda me sinto no lugar certo.
Dentre tantas mudanças listadas por Sorn, ainda existem coisas intocadas pela novidade.
As boas e as ruins.
As cortinas abertas permitem que o sol do início da tarde entre no cômodo sem serventia alguma, mas não traz o calor que nos banhou pelo caminho inteiro. Em cima da escrivaninha de Sorn há livros e sua tão habitual mochila surrada. Em cima da minha há seu bilhete de boas-vindas e dois pacotes de balas Haribo.
— Sabe? — Ela diz, se desfazendo dos sapatos e largando minha mala perto das camas. — Estou feliz que voltou.
Levo um tempo para assimilar suas palavras, o sol quente de antes me fez ficar mole e lenta. Quando entendo, sorrio sincera.
— Eu também.
Olho-a por alguns instantes, Sorn ergue os ombros enquanto sorri também. Foram dois meses longe daqui, quase todo o período de férias; é fácil perceber do que senti falta e é mais fácil ainda perceber que o que defendi por todo esse tempo valeu a pena.
Quando minha colega de quarto se joga sobre seu colchão já coberto por roupas desdobradas, respiro fundo. Parada ainda perto da porta, aproveito para mirar o dormitório que abandonei às presas. Aproveito para buscar cada detalhe daqui. As fotos coladas com durex nas paredes, o tapete que Sorn comprou em um brechó e o cabideiro rosa atrás da porta do banheiro. Durante todo esse tempo extenso e conflituoso, senti medo de esquecê-los e senti mais medo ainda por pensar o que seria caso eu tivesse voltado atrás.
Agora que estou em frente a uma nova oportunidade que tive e que eu mesma criei, passo os olhos com mais cautela por todos os adornos esquecidos, pelo tom da madeira do piso e pelo lustre que nunca havia me prendido a atenção até então.  
— Ainda bem que você decidiu chegar antes, sabe? — Sorn vem outra vez e eu a olho imediatamente. Ela tem agora seu corpo apoiado nos cotovelos. — A gente ainda vai ter um tempo pra beber, conversar e descansar antes que os cursos comecem.
Concordo de forma lenta e aérea, ouvindo o farfalhar dos seus lençóis quando decido me desfazer dos meus tênis e largar minha mochila sobre a cadeira da escrivaninha.
A grande verdade é que eu gostaria de ter vindo antes, muito antes, mas o preço das passagens de trem só baixou na semana passada. E com toda a ajuda financeira tendo sido cortada pelos meus pais, qualquer economia parece de extrema importância.
Guardo meu bullet journal em uma das gavetas e aproveito para abrir um dos pacotes de bala. Sinto minhas pernas coçarem pela caminhada extensa e uma gota de suor escorrer por minhas costas até morrer no cós da calça. Depois de ingerir três cerejas artificiais, suspiro.
Agora que pensei sobre, talvez eu devesse ser um tantinho mais gentil com a vida — por mais que ela não tenha sido gentil comigo por várias e várias vezes. Até porque as coisas podem não ter mudado drasticamente como eu queria, mas elas de fato estão mudando, aos poucos, gradativamente. Não depender do dinheiro dos meus pais — mesmo que a decisão inicial tenha sido tomada por eles — me fez perceber uma liberdade que eu nunca tinha tido antes. A liberdade de escolher.
Um trem para Seoul às 10h30. Eu comprei, eu escolhi.
Foi uma mudança, não foi? Uma das boas.
— Preciso montar um currículo. — Falo de repente, lembrando do plano que lhe contei na semana passada. De repente, tenho vontade de sorrir; é por ele e pelo que acabei de descobrir. — Não acho que eu consigo um estágio na área, mas talvez em algum café aqui por perto, não sei.
Enquanto ouço Sorn se remexer atrás de uma posição confortável, penso o quão mais fácil a vida parece pela minha melhor amiga agora saber de tudo. Mesmo que a vida também tenha se tornado mais fácil por outras dezenas de fatores, esse ponto parece crucial agora.
— Não fala assim, é óbvio que consegue. — Sua voz é um tanto sonolenta. — Eu ajudo você. Tenho alguns modelos salvos no computador, to precisando montar um também.
Sorn se ajeita na cama, sentando-se agora na beirada do colchão. Nós somos envolvidas por preguiça. Vejo-a se erguer por completo e buscar sua toalha presa ao armário. Mando ver mais um punhado de balas de gelatina, desistindo temporariamente de organizar meus pertences por agora.
— Eu tenho uma reunião com a turma do curso de verão daqui a pouco, — Sorn rouba algumas balas que me deu. — Parece que esse ano o projeto vai ser diferente. Eu cheguei a falar?
— Não, não falou.
Ela dá de ombros, terminando de mastigar as cerejas.
— Também não sei direito, na verdade. — Revela, afastando-se para se esgueirar pela porta do banheiro. A cabeça um instante para fora ao completar: — Vou tomar banho rapidinho, já volto.
O barulho do chuveiro logo aparece e, então, estou sozinha.
Suspiro de forma longa e arrastada, o plano de tirar um cochilo se esvaiu da mesma forma que surgiu. As cortinas balançam minimamente e o dia parece ser infinito. Sinto-me inquieta apesar do cansaço. Acho que é o sentimento do retorno; o retorno que esperei depois de tanto tempo longe.
Dois meses, afinal.
Não foi fácil.
Sendo honesta, as férias na presença dos meus pais foi um show de horrores, uma montanha russa invertida repleta de loopings e túneis. Os primeiros dias foram esquisitos e desconexos, eles foram regados de retornos e medos. A adrenalina que eu sentia se dissipou aos poucos e por vários instantes, no silêncio do meu quarto, sugada por toda a realidade familiar que me cercava ali, pensei que aquela era a única vida que poderia ter, que foi ousadia demais pensar que pudesse ser diferente.
Foi turbulento tentar me encontrar no meio de tudo isso, mas os episódios que antecederam as férias me deram coragem para lutar até o fim. Eu sabia que seria difícil, sabia que seria testada a todo o instante — ainda mais com tantos sermões repetidos de minha mãe —, sabia disso desde o início. Mas eu também sabia que precisava acreditar no que carrego dentro de mim, na minha verdade; sabia que eu só precisava dar o primeiro passo.
E eu dei.
Ainda estou tentando me achar em fragmentos soltos pelo caminho, porque não quero retroceder, não quero voltar a viver o que eu vivia antes. Não vou. Quero me sentir livre, porque eu sou livre. Ainda estou tentando entender o que eu realmente quero, ainda estou tentando fazer as coisas no tempo certo. No meu tempo. Ainda estou tentando me ouvir e me respeitar. Minhas vontades e meus sonhos; eles ainda se mesclam com o desejo dos outros, ainda se chocam e se balançam sobre a linha tênue do que quero sentir e de como quero ser vista.
O processo é lento, quase arrastado, mas eu acho que a vida é isso, afinal. Ela realmente não muda como a cor de uma parede.
Tudo ao meu redor continua igual. Meu pai continua sem querer se envolver, minha mãe continua horrorizada com todas as mentiras e juntos eles ainda insistem em casamentos. Os dois meses nem sequer fizeram cócegas em suas atitudes. Mas não me sinto mais sufocada como antes, não me sinto mais encurralada. Não sinto mais o desespero de ser descoberta, não sinto mais a necessidade de tentar fazer com que eles pensem que sou do jeito que querem que eu seja. Eu vivi uma catarse. E, com isso, acabo pensando que tudo ao meu redor continua igual, é. Talvez o que realmente tenha mudado, afinal, tenham sido as coisas dentro de mim.
A porta do banheiro se abre depois de um tempo, revelando uma Sorn com cabelos úmidos e o corpo envolvido em uma toalha. Olha-a por pouco tempo, até cair de costas sobre a cama.
— Acho que não vou demorar muito na reunião... — Minha colega de quarto fala em meio ao quase silêncio. Quase, porque agora se ouve alguns pássaros cantando nas árvores próximas à janela. — A gente podia pedir cerveja e frango frito mais tarde, o que você acha?
Em meio a uma súbita preocupação sobre possíveis reuniões do meu curso de verão que não fui atrás de saber, eu aceito os planos com um aceno de cabeça.
Sorn então passa a perambular pelo quarto, penteando os cabelos e se enfiando em roupas limpas. Fico a observando sem dizer nada, a cabeça quase pendendo da cama.
— Eu sinto como se estivesse acordando de um pesadelo ruim.
Antes mesmo de pensar sobre, ouço minha voz dizer em um quase sussurro. Os olhos de Sorn me alcançam com tanta rapidez que não tenho dúvidas que me ouviu.
— Sabe? — Começo, tentando me explicar melhor. — Eu sai daqui tão desesperada, o sentimento era tão diferente do que eu sinto agora.  
— Como você se sente agora?
Sua voz é cuidadosa e seus olhos atenciosos, consigo perceber mesmo de longe. Por mais que nosso contato nas férias tenha sido regular, eu nunca soube lhe explicar a forma como eu me sentia e, portanto, nunca nem sequer tentei. Pergunto-me agora se ela esperou que eu tocasse no assunto; esperou mesmo que estivesse com vontade dela mesma tocá-lo.
— Eu sinto que esqueci alguma coisa.
Ela se vira para mim, confusa. Vejo-a caminhar para a escrivaninha com uma bolsa em mãos.
— Esqueceu alguma coisa?
— É, acho que vivi por tanto tempo com uma angústia em cima de mim que acabei me acostumando. — Percebo logo que continuo sem saber como lhe explicar. — É como se fosse um pertence meu.
— Não é um pertence seu.
Sorn rebate certeira.
— Eu sei. — Dou de ombros. — Não é um sentimento ruim, ele é bom. Só é esquisito porque faz muito tempo que não me sinto assim.
Livre.
Ela me olha por um tempo, talvez tentando me entender.
— Acho que é normal. — Diz por fim, sincera. — Você ficou muito tempo com seus pais, foi difícil. Não sei como você conseguiu, inclusive. Eu teria surtado!
Rio e ela me acompanha, mas me acompanha apenas por alguns instantes. Em seguida, continua:
— A sua vida aqui é completamente diferente. Logo você vai lembrar que ela é muito mais do que eles fizeram você acreditar.
Não a respondo, pensando agora que é bom estar de volta. Em meio ao meu silêncio, Sorn continua a se organizar. Ela separa alguns livros e guarda seu tablet no case.
A vida é muito mais. Ela é muito mais.
O que tem dentro de mim, o que eu sinto e desejo é real, afinal.
É a minha verdade.
Em uma das tantas noites na casa dos meus avós, acabei me perguntando aonde exatamente eu havia me perdido no caminho, qual foi o ponto crucial para que eu parasse aonde parei. Não falo sobre o anúncio furreca ou as tantas mentiras prolongadas, falo sobre quando eu deixei de me priorizar, me ouvir. Quando foi que me perdi no caminho de ser e sentir o que eu quero.
Acabei percebendo que, na verdade, eu nunca nem sequer havia me encontrado.
E bem... Deitada aqui e agora, olhando para o teto branco e sentindo tudo o que sinto, penso também que foi um longo caminho até aqui, muito mais mental do que físico.
Não quero voltar.
E não vou.
Sento-me na cama, esticando minhas pernas ao olhar agora para a mala que Sorn carregou pelo caminho inteiro. Penso em todo o trabalho que tive para montá-la e penso agora também em todo o trabalho que terei para desfazê-la. Enquanto minha colega de quarto vai de um lado a outro, pegando o que precisa pegar e enfiando mochila adentro, penso que talvez aquele cochilo adiado não seja uma má ideia.
— Meu Deus.
A voz de Sorn vem surpresa e de repente, o som quase estridente em meio a minha sonolência e meus devaneios. Ela se vira para mim de súbito, os olhos arregalados e um sorriso surpreso. Quando penso em perguntar algo, ela volta sua atenção para a mochila novamente.
— Quase esqueci! — Ela diz depois de um tempo, virando-se agora com um panfleto em mãos. — Ontem eu vi Jungkook no hall dos dormitórios, ele estava fixando isso no edital.
Sinto meus olhos se arregalarem e meu coração trepidar no peito. Olho de seu rosto ao folheto que me estica agora. O nome saindo com tanta naturalidade de sua boca que me sinto vacilar. O que mais me assusta, no entanto, é a vontade que sinto de pronunciá-lo também.
Jungkook. Jungkook. Jungkook.
— Ele perguntou de você. — Diz, chacoalhando o papel couchê para que eu o pegue. — Pediu seu número de novo, parece que trocou de aparelho, não sei bem.
O mundo inteiro parece parar.
Sinto todas as minhas palavras trancarem na garganta, um sentimento me chacoalhando por dentro e explodindo nas bochechas. Não sinto mais sono, nem sequer me lembro do cochilo ou das malas para organizar.
Sorn me olha de cima, parece achar graça. Ao fim, coloca o flyer sobre minhas pernas.
— Perguntou de mim?
Minha voz é grogue e patética. Eu tento focalizar no papel que me entregou, mas não consigo prestar atenção em nada.
— É. — Dá de ombros, voltando a organizar sua mochila. — Queria saber quando você ia voltar. Tudo bem eu ter falado?
Tento raciocinar, tento buscar sentido nas palavras, no que penso. Seu nome veio tão de repente que ainda estou tentando processar a saudade que sinto e que se espalha como ramas dentro do meu peito. Também me sinto aérea, quase em um sonho.
Parece uma outra vida aqui.
— Caramba, — Sorn ri e estou tão absorta que nem sequer me sinto incomodada. — Você não acha engraçado?
Franzo o cenho em sua direção, não entendendo. Eu só consigo me lembrar da última vez que nos vimos no hall dos dormitórios. A dor no meu peito, o seu sorriso desaparecendo e sua partida. As lembranças que tenho dele são em várias camadas. Lembro-me das boas, das indiretas e das ruins. Ainda é complicado de explicar, de entender, e eu poderia fazer o que sempre costumo fazer.
Fugir, despistar.
Mas não quero.
— Sabe? — Ela vem quando percebe que não acompanho seu raciocínio. Sorn acaba colocando a mochila nas costas antes de continuar: — Há uns meses eu trouxe um anúncio de acompanhante de aluguel de Jungkook. Aquele anúncio horroroso, lembra? E agora eu te trago outro. Ele melhorou nisso, inclusive.
Ouça-a com atenção, mas continuo sem entender. Lembro do dia em que o mundo parecia grande demais e eu pequena demais; lembro de não ter mais esperanças e lembro também de toda a angustia que eu sentia com a pressão do aniversário de Eubin se aproximando. E, por fim, me lembro de Sorn deslizando um post-it verde limão com um anúncio completamente duvidoso e furreca.
De fato, as coisas mudaram dentro de mim, mas a única que parece continuar no mesmo lugar, intocável, é ele.
Jeon Jungkook.
Eu ainda tenho a conversa com minha mãe rodopiando minha cabeça, a tenho detrás para frente. Decorada. Tenho sua pergunta sobre o que senti por ele pairando nos meus pensamentos desde então. Como também tenho o não na ponta da língua.
Não era minha intenção mentir mais uma vez, mas naquele instante fez sentido. E ainda faz sentido. Por todo o histórico de cobranças sobre uniões matrimoniais e de uma vida que não quero ter, eu sabia que aquela pergunta não era só uma pergunta. Eu sabia aonde ela me levaria, aonde ela nos levaria. E não quero isso. Não quero para mim e não quero para nós dois.
Mesmo que eu já nem sequer saiba se ainda posso me referir a mim e a Jungkook como nós, não quero seguir o ritmo de outrem que não o tempo que queremos seguir. Não quero cobranças, não quero pressa. Não quero mais que as pessoas sintam por mim, decidam por mim. Não quero nada disso e não quero, principalmente, com ele.
Mesmo que nós não tenhamos nada, mesmo que nunca mais nos vejamos, eu quero que isso parta de nós. Eu quero que seja natural e vindo da gente. Vindo de mim. Quero ter a opção de escolher o que quero fazer, o que quero sentir. Quero fazer as coisas do meu jeito.
Não quero que Jungkook seja considerado um substituto de Haneul pelos meus pais, porque é incoerente, sujo e injusto. São opostos dentro de mim.
Haneul ainda é piche. Jungkook ainda é flores.
— O telefone dele tá aí. — Sorn me chacoalha com sua voz, sorrindo. Quando me dou conta, ela já está parada perto da porta. Tenho certeza que as coisas não acontecem rápido demais, mas é exatamente isso que sinto agora: — Por que não liga?
Ligar? Ligar para Jungkook?
Não tenho tempo de tentar debater isso com minha colega de quarto, porque no instante seguinte ela me deixa só. De novo. O eco da porta se fechando ainda parece reverberar pelo corredor dos dormitórios, os pássaros ainda cantam e as cortinas ainda balançam. Mas eu sou uma imensidão de nada e mãos suadas.
Acabo me perdendo em pensamentos que não me levam a lugar algum, à conclusão alguma quanto a questão levantada. Penso agora, na verdade, em como as coisas seriam se a resposta dada à minha mãe tivesse sido sim. Seria a verdade, afinal, não é? Mas tudo voltaria a se repetir; os sonhos da minha mãe, as cobranças dos meus pais, um desejo que não é meu. Voltaríamos à estaca zero, aos planejamentos e ao matrimônio. Ao controle quase absoluto da minha vida. E mesmo com as melhores intenções dentro de mim, eu arrastaria Jungkook a tudo aquilo que quero afastá-lo. Ainda o arrastaria para aquilo que nunca mais quero conectá-lo.
Não seria meu tempo. Não seria nosso tempo. De novo.
Ainda absorta em hipóteses que não existem, ainda absorta por sentimentos que me chacoalham a alma, meus olhos caem sobre o folheto bonito e sofisticado sobre minhas pernas.
DESIGNER GRÁFICO
Desenvolvimentos de sites, lojas virtuais e trabalhos gráficos. Ilustração e animação. Modelagem 3D. Diagramação e tipografia. HTML, CSS e JavaScript.
Photoshop, Illustrator e InDesign
Valor sob consulta.
Interessados: [51] 5391-7116 (Jeon Jungkook)
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ligajusticajovem · 5 years
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Uns dias atras eu disse que estava escrevendo um continho do Jeremy, era pra ser dele com a Lena mas ai acabei escrevendo esse antes, porque eu estava assistindo Supergirl essa semana e ai me deu vontade de fazer lol Espero que vocês gostem e logo logo tem mais !!
Ps: Eu sei, eu sei, o banner tá bem bosta mas o conto tá melhor ( eu espero ). Foi o melhor que eu consegui fazer hoje então é o que temos. Nos próximos eu melhoro !!
CONTO # 2 —   KARA DANVERS
10 anos atras.
Antes de entrarem, Kara checou mais uma vez o casaco, a touca e as luvas do filho, para ver se ele estava mesmo protegido contra o frio. Estavam no meio do Ártico, e a última coisa que ela queria era que ele não estivesse bem agasalhado. Por baixo da jaqueta grossa com o símbolo de sua casa, ele vestia uma espécie de uniforme, muito semelhante ao que seu primo Jon tinha. Winn garantiu a ela que o pequeno uniforme o manteria aquecido, mas ela não queria arriscar.
— Eu não gosto de usar casacos assim. — ele reclamou, pela terceira vez. — Queria não precisar usar nada, assim como você. Isso é porque eu sou metade humano?
Kara soltou uma leve risada.
— Não, isso é porque você ainda é muito novo e seus poderes não se manifestaram ainda. — Explicou com calma e suavidade.— Além disso, você sabe que a Bryce e o Jon também precisam usar casacos aqui. Mas quando você for mais velho, também poderá vir sem eles, igual a mim.
Isso pareceu ser o suficiente para que ele esquecesse o assunto por hora. Agora seus olhinhos estavam focados na grande construção no meio do nada. Ele parecia muito animado por estar ali, mas também um pouco incerto.
— Eu realmente posso entrar aí? — A pergunta do filho fez com que ela franzisse a sobrancelha, um pouco confusa, o que o fez se explicar. — A Bryce disse que a fortaleza tem defesas contra os Luthors. Eu sou um Luthor também. Não quero ser atacado.
Ela se abaixou mais uma vez para ficar da altura do filho e olhou em seus olhos.
— Você não vai ser atacado por nada! Não importa se você é um Luthor, você é meu filho, isso quer dizer que esse é seu lugar, você faz parte da família também.
Ele era um Luthor, isso é verdade, e o fato ficava claro como o dia para todos sempre que o garotinho começava a falar. Ele era claramente mais inteligente do que a maioria das crianças de sete anos, coisa que ainda deixava Kara muito surpresa, até se lembrar do fato de que Lena também era assim. E como em muitas vezes, ele não estava errado. 
A fortaleza possuía sim muitas defesas contra o sangue Luthor. Eles não podiam arriscar que Lex encontrasse no local e entrasse quando bem entendesse. Havia muita coisa lá dentro que seriam extremamente perigosas para a humanidade se ele o fizesse. 
Até mesmo Lena já teve problemas ao pisar ali. É por isso que Kara e Clark tiveram que registrar Jeremy, assim como Lena, para quem não fossem confundidos com intruso ou ameaça. Kara não planejava contar isso ao filho tão cedo. Bryce e Jon, seus primos, não precisaram disso e ela não queria que ele se sentisse diferente.
— Não precisa se preocupar com isso, tudo bem? —  Ela continuou, esfregando o braço dele. —  Eu estou aqui com você.— Ele balançou a cabeça, sentindo-se mais calmo. —  Vem, vamos entrar. — Ela pegou a mão do garoto e o guiou para dentro. Como esperado, nenhum dos dois teve problemas ao entrar, o que deixou o mais novo mias a vontade a partir dali.
Foram recebidos por Kellex, o robô ajudante dos kryptonianos, que logo atraiu a atenção total do filho. Kara os apresentou e explicou que em sua terra natal, eles costumavam ter robôs assim para lhes auxiliar. Jeremy, é claro, tinha diversas perguntas mais técnicas sobre o robozinho, mas a Supergirl conseguiu convencê-lo a deixar o assunto de lado por hora para começarem seu tour pelo lugar.
Para alguém curioso como Jeremy, a fortaleza era um paraíso. Muitas coisas para ver, muita informação para absorver. O lugar era enorme e cheio das mais variadas coisas, desde artefatos coletados ao longo dos anos por Clark ou Kara à diversas armas, muitas delas extremamente perigosas e que Kryptoniana não planejava deixar que Jeremy chegasse muito perto por enquanto. 
Já havia decidido que na primeira visita, ela mostraria a ele o básico, deixaria o garoto explorar o local e depois, responderia a qualquer pergunta que ele pudesse ter, sobre krypton, sobre sua vida em seu mundo natal, sobre o que ele quisesse.  
Não andaram muito até que a primeira coisa que chamou a atenção do mais novo. Ele correu até um canto, apontando para uma pequena nave.
— Mamãe, o que é isso?
Kara, que ia logo atrás, abriu um largo sorriso, apontando para o objeto.
— Esse ai é o Pod que trouxe o Kal até aqui. 
— Cadê o seu?
—  O meu estava com o DEO. — Ela cruzou os braços. — Mas há anos atrás eu o emprestei a um...amigo, para salvar a vida dele. Então, ele foi destruído.
Ela pode ver nos olhos esverdeados do filho que ele queria fazer muitas perguntas de uma vez só, mas acabou ficando quieto. Decidiu que olharia tudo primeiro. E não demorou muito para que encontrasse algo que atiçasse sua curiosidade outra vez.
— Quem são? — Apontou para duas enormes estátuas de gelo que se destacavam. Kara pegou o filho no colo e voou, para que ele pudesse vê-las mais de perto.
— Esses são os pais do Kal. Meus tios Jor-El e Lara Van-El.
— E os seus pais não tem nenhuma estátua aqui? — Perguntou assim que eles voltaram ao chão.
— Não mas… — A loira se virou a procura do robô ajudante. — Kellex?
— Sim, Lady Kara.
— Será que você poderia mostrar hologramas dos meus pais pro Jeremy, por favor?
— Claro.
Ao dizer isso, os hologramas que Kara já havia visto tantas vezes antes apareceram na frente dos dois. Não era o mesmo que te-los ali com eles, nunca seria. Mas pelo menos, era alguma coisa. 
— Querido, esses são os seus avós. Zor-El, meu pai. E Alura Zor-El, minha mãe.  
Os hologramas cumprimentaram Kara rapidamente, com sorrisos em seus rostos. Então ela olhou para Jeremy que estava vidrado e impressionado com tudo o que estava vendo. 
— Isso é tão legal. Parecem de verdade.
— Tecnologia kryptoniana. — Ela colocou uma mão no ombro do garoto.  — E sabe o que é o mais legal? Quando você for mais velho e tiver perguntas sobre nossa cultura, nossa ciência ou qualquer coisa relacionada a krypton e certos planetas próximos, você pode vir aqui e perguntar a eles. Vão te responder com o conhecimento que tiverem. As vezes, eles vão saber responder coisas que nem eu mesma vou saber te responder. 
— É sério?
— Eu já fiz isso milhares de vezes! E eu te conheço, sei que você vai ter muitas dúvidas sobre ciência então, eles estarão aqui pra te guiar.
A ideia fez o garoto abrir um sorriso animado, ansioso por esse dia. Mas o sorriso dele não durou muito. Ele voltou a ficar sério e após alguns momentos olhando para os dois hologramas, ele se virou para a mãe.
— Você acha que eles teriam gostado de mim? Acha que eles iriam querer me conhecer?
Supergirl não respondeu por um momento, apenas olhou para os pais, desejando que pudessem vê-lá aqui. Conhecer o neto deles.
— O meu pai era um cientista também, sabia? —  Ele fez que não com a cabeça. —  O mais respeitado de Krypton. Ele estava sempre trabalhando em alguma coisa. Assim como sua mãe. — Ela balançou a cabeça rindo do pensamento. — Temos cientistas em todos os lados da família, não me admira que você tenha herdado esse seu talento. — Foi a vez dele de rir. — Sua avó era muito gentil, ela provavelmente iria te mimar assim como a Eliza faz. 
— Eu não iria me importar.
Agora, quem estava rindo era Kara.
— Sei que não. — Bagunçou os cabelos loiros dele e olhou para Jeremy mais uma vez. — Então, se eu acho que eles iam gostar de você? Tenho certeza que sim. Eles amariam te conhecer e iriam te amar, muito. 
Eles ficaram em silêncio outra vez. Supergirl pode ver que sua resposta havia deixado o filho contente. Era importante pra ele saber que sua família kryptoniana o aceitaria, porque infelizmente, a família de sua outra mãe, a família que ainda estava ali, não era muito amorosa com ele. Os Luthor não gostavam da ideia de um kryptoniano na família, por isso Jeremy não era muito aceito.
Isso deixava Kara com raiva, é claro. Mas ao mesmo tempo, quanto mais longe deles, melhor. O garoto não entendia isso completamente ainda, mas entenderia com o tempo.
Assim que deixaram os hologramas, Kara o levou para olhar mais algumas coisas. Deram uma rápida passada pela seção de armas, só porque o pequeno insistiu muito, e assim que voltaram para a parte principal, Jeremy se sentou em uma espécie de banco / cama de cristal, enquanto kara ficou em pé na frente dele.  Já estavam ali há algum tempo mas as dúvidas do garoto pareciam não ter fim. 
— Quando foi a primeira vez que você veio aqui? — Ele questionou, ansioso por mais histórias.
— Demorei muito pra vir pra cá pela primeira vez, se quer saber. Eu era muito mais velha que você na primeira vez que visitei esse lugar.
— Por que? Aqui é tão legal!
Kara deu de ombros.
— Eu achava que vir aqui me lembraria muito de Krypton e, apesar de ser uma coisa boa, isso me deixaria com saudades de casa, sabe? Como quando você vai dormir na casa dos seus primos e fica com saudades lá de casa. Você ainda pode ligar para mim e para sua mãe caso esteja com saudades. Eu não posso fazer isso.
Ele balançou a cabeça, compreendendo o sentimento. Então, sem olhar para a mãe, fez outra pergunta.
— Você ainda tem saudades da sua casa?
— Eu sempre vou ter saudades de Krypton. Sempre. — Era a verdade. Mesmo depois de tantos anos, a lembrança de seu planeta natal ainda eram muito fortes em sua mente. 
— Você voltaria para Krypton se tivesse a chance?
Kara se sentou ao lado do filho
— Houve uma época em que minha resposta seria sim, sem pensar duas vezes. — Ela jogou a cabeça para trás, e olhou ao redor. — Foi o que eu mais quis por muitos e muitos anos, porque eu demorei muito para me acostumar com a terra. Diferente do Clark, eu era mais velha quando sai de Krypton. Eu me lembro de tudo e sinto saudades. Mas…
— Mas? — Ele repetiu, interessando e hipnotizado pelas palavras da mãe. Ela sorriu aí ver seu interesse.
— Hoje a minha resposta é diferente. Eu aprendi a amar a terra. Eu me acostumei e, agora, posso dizer que me sinto em casa aqui. Nunca vai ser igual a krypton, isso é verdade. Mas as pessoas que eu amo estão aqui. Eu tenho ao Clark, sua tia Alex, sua avó Eliza, o tio James, o tio Winn, o tio J’onn… até sua tia Kate que as vezes me deixa louca. — Ela segurou delicadamente o queixo do filho, para que ele a olhasse. — E é claro, tenho sua mãe e você, que foi o melhor presente que a terra já né deu. Vocês todos fazem com que eu me sinta em casa. Fazem com que a terra seja o meu lar.
Em resposta, Jeremy a abraçou carinhosamente, fazendo com que ela se sentisse mais feliz do que nunca. Era disso que ela estava falando. Ter o filho ao seu lado já a fazia se sentir em casa. 
— Eu te amo, mamãe. E fico feliz que você esteja aqui comigo.
— Eu também te amo, querido. 
A kryptoniana poderia ficar ali por horas e horas mas, como sempre, o mundo real a chamou. Seu comunicador começou a apitar e quando atendeu, era Alex. Estavam com um problema que necessitava da ajuda da Supergirl.
— Acho que vamos ter que ir. Tenho um trabalho a fazer.
— Posso ir com você? Prometo que não vou atrapalhar, só quero ver você batendo no vilão! — Pediu, esperançoso, coisa que fez Kara rir outra vez. 
— Você sabe que eu adoraria mas sua mãe me mataria se eu te levasse junto. E eu também acho que ainda pode ser um pouco perigoso mas, quando...
—  Eu for mais velho, tá tá, eu já sei.  —  Respondeu, revirando os olhos um pouco desapontado, mas sem indícios de que continuaria insistindo no assunto. Já estava esperando por uma resposta como aquela, afinal de contas. 
Kara o pegou no colo, para que pudessem voltar voando pra National city e, antes que fossem embora, o mais novo olhou pra ela.
— A gente vai voltar aqui mais vezes?
— Mas é claro que sim! Eu ainda tenho muito a te ensinar, como ler e falar em kryptoniano e muitas outras coisas. Sempre que você quiser vir, é só me falar, que eu te trago.
Mal saíram e Jeremy já estava ansioso para voltar. Não só porque ele amava aprender, especialmente sobre a cultura de Krypton, mas também porque ele amava estar perto de sua mãe, que nunca deixaria de ser sua maior heroína.
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onedidreamsforever · 5 years
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One Shot Liam Payne
(Pedido) | Parte I
A porta abriu em um estrondo fazendo Liam levantar o olhar da pilha de papéis que estava a assinar, uma mulher entrou rapidamente na sala privada e sua secretária estava logo atrás com cara de poucos amigos.
— Desculpe, senhor Payne! Essa mulher exigiu falar com o senhor e quando eu disse que teria que marcar um horário ela apenas entrou. — a mulher se explicou pegando no braço da outra no intuito de puxá-la para fora.
— Eu não saio daqui até falar com você! — tinha determinação em seu tom de voz, a invasora puxou seu braço do aperto da secretaria e terminou de invadir a sala até que estivesse de frente para o empresário.
— Tudo bem, Becca, eu cuido disso. — o homem acenou para que saísse da sala, ela deu uma última encarada para mulher e saiu fechando a porta — Em que posso ajudá-la? — seu olhar se direcionou a jovem mulher a sua frente. 
— Eu sou (seu nome) Devine. — a jovem se sentou na cadeira de frente a mesa olhando fixamente para o homem — Eu vim falar sobre o meu pai.
— Então John te mandou até aqui? — ele riu largando a caneta sobre a mesa — Não pensei que ele mandaria a filha mais nova resolver seus problemas.
— Ele não sabe que estou aqui, gostaria que parasse com o deboche. Você é o culpado pelos problemas da minha família.
— Eu tirei a empresa do seu pai da lama. — se defendeu.
— Seu pai ajudou tirar! Você apenas deu um período de tempo muito curto para uma pessoa pagar um milhão. Sabe que ele está mal com a empresa e mesmo assim não deu mais tempo. Ele a vendeu, mas ninguém estava disposto a pagar o valor que foi pedido.
— Dei tempo suficiente sem cobrar juros, poderia ser pior acredite em mim. — ele se recostou na cadeira, sua atenção ainda focada na linda mulher.
— Tem que haver um jeito, você está colocando meu pai maluco para conseguir esse dinheiro. Por favor, o dê um pouco mais de tempo? Temos meio milhão, receba esse dinheiro e nos deixe conseguir o restante. Vamos pagar, mas o prazo está muito pequeno.
 — Eu queria ajudar, queria mesmo, mas eu não vou ganhar nada fazendo isso. — fingiu tristeza — Sinto muito, mas você sabe que não ganharei nada estendendo o prazo quando sei que o seu pai não tem dinheiro nem para pagar o empréstimo, cobrar juros apenas irá apertar mais a corda em seu pescoço.
— Eu posso trabalhar para você. — sugeriu no desespero — Acabei de me formar no ensino médio mas posso aprender rápido qualquer serviço que estiver disposto a me dá. Não precisa nem me pagar, só vai abatendo no valor da dívida do meu pai. — Liam riu.
— O que eu faria com uma criança que acabou de deixar a escola? Sinto dizer mais servir café não paga tão bem a ponto de fazer diferença em uma dívida tão alta.
— Qualquer coisa! Eu faço qualquer coisa que você quiser, apenas dê mais tempo ao meu pai, ele nem ao menos dorme sabendo que você pode nos deixar na rua em uma semana.
— Qualquer coisa? — um sorriso ladino surgiu em seu rosto. Liam estava esperando esse momento.
— Sim, é só me dizer.
— Case-se comigo!
— O quê? — surpresa decorou o rosto da jovem.
— Case-se comigo! — repetiu Liam — Esse vai ser o único jeito de você conseguir ajudar o seu pai.
— Você acabou de me chamar de criança. Por que quer se casar comigo? Eu nem ao menos te conheço.
— Eu preciso de uma esposa. Você precisa de meio milhão. Podemos nos acertar.
— O que você acha que eu sou? Você não pode apenas me comprar! — (seu nome) empurrou a cadeira com a parte de trás de seus joelhos se preparando para sair — Você é um porco sádico!
Liam apenas assistiu a mulher deixar sua sala batendo a porta fortemente, ele não esperou que a ofenderia com a proposta, pensou que ela aceitaria logo de cara para ajudar seu pai. Teria que mudar de tática, aquela garota seria sua esposa de um jeito ou de outro.
.
(Seu nome) não podia acreditar no que tinha ouvido, o homem só pode ser um louco psicopata para fazer uma proposta tão indecente, inescrupulosa e suja daquelas. Ele achou mesmo que conseguiria comprar ela? O que ele queria ao se casar com uma pessoa comprada?
Que ele fique bem longe.
Parando em frente ao imenso prédio onde ficava o banco dos Payne percebendo o quão ingênua foi pensado que o faria mudar de ideia sem dar nada em troca, pensou que o homem seria piedoso com a situação e a ofereceria um emprego para ajudá-la de alguma forma. 
Burra! Pensou respirando fundo e tomando o caminho de casa.
Caminhando para casa sua mente trabalhava em busca de uma solução, seu pai errou em esconder que tinha pego um empréstimo tão alto mas ela era sua filha, nunca o deixaria na mão. As coisas ficam difíceis quando você não fez uma faculdade e não tem nada para acrescentar em seu currículo, seus dois irmãos mais velhos, ambos formados, ajudaram a conseguir os meio milhões e ela está apenas tentando tocar o coração de um empresário que não sabe o que é compaixão.
Entrando em casa viu seu pai no telefone, ele não sai dele desde que a cobrança do banco chegou em casa, quando não está no telefone está fumando para tentar se acalmar e isso só vai o matando aos poucos.
— O quê?! Por que isso?! O tempo já era curto é impossível eu te pagar até amanhã! — seus olhos se arregalaram quando ouviu o que seu pai falou para a pessoa do outro lado do telefone, provavelmente Payne em busca de alguma vingança pela visita em seu escritório — Me diga o que o fez mudar de ideia? Eu não posso te pagar esse dinheiro sem deixar a minha família na rua. — o homem grisalho apertou o maxilar ao ouvir a resposta e afastou o telefone da orelha apertando-o em sua mão.
— Pai..? — a voz baixa de (seu nome) chamou a atenção do homem, ele se virou com os olhos molhados pelas lágrimas.
— Me desculpe, filha! — não precisou de muito para (seu nome) deixar suas lágrimas rolarem por suas bochechas e logo se apressou para abraçar seu pai — Eu não queria que chegasse a esse ponto, me desculpa por não cuidar do que é nosso.
(Seu nome) apenas balançou a cabeça mantendo seu pai apertado em seus braços, não queria que ele tivesse que se preocupar com nada, queria poder ajudá-lo de alguma forma como seus irmãos fizeram, mas ela não pode fazer nada, não tem nada que possa fazer um diferencial na dívida a não ser a proposta de se vender para um maníaco.
— Quem era no telefone? — perguntou ao se acalmar, queria ter certeza de suas suspeitas.
— Liam Payne, o meu pesadelo desde que assumiu o lugar de Geoff. — (seu nome) soltou-se dos braços de seu pai para olhar em seus olhos.
— O que ele queria? — ela viu insegurança nos olhos de seu pai, incerteza se contava ou não — Por favor, papai, eu estou com você.
— Tenho até amanhã... — ele suspirou — Ou perderemos nossa casa.
(Seu nome) ficou sem voz com o impacto da notícia, tudo culpa dela, antes de ir atrás de Liam Payne seu pai tinha uma semana, agora ele tem menos de vinte e quatro horas para juntar um dinheiro que ele não tem de onde tirar.
— Eu darei um jeito, bebê, não se preocupe. — seu pai beijou sua testa.
"Não pai, eu darei um jeito."
Continuou calada apenas chorando pelo seu futuro incerto. O que Liam faria com ela depois que estivessem casados? Isso se a proposta ainda estiver de pé.
"Tudo vai ficar bem"
Pensamentos positivos atrai coisas positivas, pensar assim a deixa mais segura da decisão que acabou de tomar.
Hi!
Apareci para postar a primeira parte de um 1s com o Liam. Hoje é o aniversário do bolinho mais lindo do mundo. ♡
Espero que tenham gostado. :)
Até mais!  ♡
- Tay
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bts-scenarios-br · 3 years
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Sinopse: Você finalmente convence o seu namorado a te acompanhar na caça pelo chocolate quente mais perfeito da cidade - mas as coisas acabam não acontecendo bem do jeito que planejavam. 
Gênero: Fofo
Contagem de palavras:  2538
Avisos: Só para dizer que o imagine não está tão natalino assim, mas passa as vibes um pouquinho, então espero que aproveitem!
N/A: O ESPECIAL DE NATAL COMEÇOU! YAY! Bom, a partir de hoje, até o nosso tão esperado dia 24, nós vamos ter um imagine por dia, com uma vibe um pouco natalina, para darmos uma esquentada aí para o dia. Esse ano parece que voou, e eu acho que muitos de nós nem está tão empolgado assim para as festas de fim ano, por isso mesmo decidi trazer isso, para que vocês possam aproveitar a data pelo menos um pouquinho por aqui. Bom, é só isso, espero que gostem, e me desculpe por qualquer erro! Até mais!
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“Certo.” Você disse, pegando a sua bota por conta do frio que fazia do lado de fora. “Eu já tenho a lista dos lugares que precisamos ir, então só precisamos ver qual o caminho mais lógico para podermos ir em todos.”
“Onde está a lista?” Ele te perguntou, e você apontou para um papel na sua mesinha de cabeceira, ele se levantou e pegou ele em mãos, passando os olhos pela lista de cafeterias e feiras que vocês pretendiam ir naquele dia. “Tem muito mais lugar aqui do que eu imaginei”
“Eu inclui todas as feiras de natal que eu encontrei aqui na cidade, também.” Ele te olhou um pouco surpreso. “Eu sei, tem muitas, mas você sabe que as coisas feitas nesses lugares são as melhores, a gente não pode perder a oportunidade.”
“Okay, okay.” Ele colocou as mãos para cima como se estivesse se rendendo. “Mas é bom esses chocolates quentes valerem a pena.”
“Vão valer.” Disse orgulhose. “Mais tarde, quando nós estivermos tomando nossos chocolates quentes deliciosos embaixo das cobertas você vai me agradecer por ter te convencido a procurar comigo dessa vez.”
“Espero que sim.” Ele falou, rindo fraco e te puxando para um rápido selinho. “Eu acho que já sei qual o melhor caminho para conseguirmos ir em todos os lugares.” Olhou para o papel mais uma vez. “Está pronte?”
“Só preciso colocar meu casaco que está lá na sala.” Respondeu.
“Então vamos.” Você fez um barulho de comemoração e saiu na frente dele, que riu e foi atrás de você.
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“Isso, para aqui.” Você disse apontando para o encostamento da rua.
“Aqui?” O Jin perguntou um pouco surpreso, mas fez o que você disse. “A cafeteria deve ser há uns quatro quarteirões daqui ainda.”
“Eu sei.” Tirou o cinto de segurança assim que ele desligou o carro. “Mas lá não tem nenhum lugar para estacionar.”
“Que otimo.” Ele murmurou mal humorado, e você só sorriu e saiu do carro.
Vocês foram andando em silêncio por entre as casas e ruas até chegar na cafeteria. Assim que olharam para o pequeno lugar com os muros cor de rosa e diversos enfeites de natal, vocês grudaram os pés no chão.
As pessoas pareciam literalmente formigas entrando e saindo lá de dentro, se empurrando, trombando, e você tem certeza que ouviu alguns xingamentos vindo de algum lugar da imensa fila que estava do lado de fora.
“Como cabe tanta gente em um lugar tão pequeno?” O Jin disse, olhando indignado para a loja.
“Eu também queria saber.” Respondeu do mesmo jeito. “Olha, não para de sair e entrar gente, parece aqueles carros de palhaço!”
“Eu não acho que valha a pena enfrentar isso tudo só por um chocolate quente, amor.” O Jin falou, te olhando um pouco chateado.
“Mas esse é um dos melhores da cidade!” Choramingou.
“Exatamente, um dos, não quer dizer que é o único bom.” Ele passou um braço pelos seus ombros. “Tenho certeza que vamos encontrar um muito melhor em outro lugar, não se preocupe.”
“Tudo bem.” Você suspirou. “Acho que você está certo, é melhor irmos para outro lugar então.”
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“Já é na próxima rua, à esquerda.” Você falou, olhando as placas das ruas. “Essa é uma das confeitarias mais antigas daqui, e dizem que ninguém faz um chocolate quente tão bom quanto a dona.”
“Parece bem mais vazio do que a outra, pelo menos.” Ele disse, estacionando o carro há alguns metros do lugar.
“Nem me diga.” Concordou, saindo do carro, e começando a andar em direção à loja, que não era tão pequena assim dessa vez.
Assim que entraram no lugar sentiram que tinha alguma coisa de errado. Não encontraram um único cliente além de vocês, e as vitrines estavam praticamente vazias, apenas com um ou outro pão ou bolo, mas nada comparado às fotos que você tinha visto pela internet.
“Ah, bem vindos.” Um jovem que não parecia tão empolgado assim em estar lá disse, aparecendo atrás do balcão. “Posso ajudar?”
“Hã… sim.” Você disse um pouco confuse. “Nós queríamos pedir um chocolate quente, para a viagem.”
“Ah, foi mal moça.” Ele disse coçando a cabeça. “Nós não fazemos mais chocolate quente.”
“Por que não?” O Jin perguntou.
“É que quem conseguia fazer praticamente tudo desse lugar é a minha vó.” Ele suspirou. “Mas ela faleceu há algumas semanas atrás e não deixou receita alguma para trás.”
“Ela faleceu?” Você falou indignada. “Poxa, eu sinto muito, não sabia.”
“É, a confeitaria já não andava muito bem, tem muitos lugares novos que estão tomando conta da cidade agora, é difícil competir.” Ele falou um pouco chateado. “Era só o chocolate quente que queriam?” Pareceu um pouco mais animado. “Nós não somos tão bons assim sem ela, mas os bolos ainda são ótimos!”
“É, nós só estávamos atrás da bebida mesmo.” Disse, e o seu coração se apertou quando viu a expressão dele cair. “Mas esses bolos realmente estão com uma cara ótima, não estão Jin?”
“Com certeza.” Ele se inclinou um pouco para poder ver mais de perto. “Este daqui é do que?” Apontou para um qualquer na vitrine.
“Esse é de laranja.” O moço disse, voltando a se empolgar um pouco.
"Ótimo, eu adoro laranja.” Mentiu, sorrindo para ele. “Vamos levar então!”
O moço embrulhou e entregou o bolo para vocês com um sorriso no rosto, e vocês pagaram e agradeceram do mesmo jeito, saindo de lá logo em seguida, e fazendo uma promessa de voltar logo.
“Você detesta laranja.” O Jin disse assim que entraram no carro.
“Eu sei, mas ele ficou tão empolgado com o bolo que eu não consegui dizer isso.” Choramingou, olhando para a embalagem no seu colo. “Mas o bolo realmente está com uma ótima aparência, quem sabe eu não goste.”
“Se você gostar, a gente volta e compra outro.” Ele deu a partida no carro. “E se não gostar a gente volta e compra outro do mesmo jeito.” Deu de ombros, e você riu em resposta.
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“Aqui tem um estacionamento pelo menos.” O Jin disse, parando o carro no meio dos outros e descendo.
“Ainda bem que eu coloquei um sapato velho.” Se juntou a ele. “Isso aqui está uma lama sem fim.”
“Eu queria poder dizer o mesmo.” Ele suspirou, olhando para o tênis que ele tinha ganho pouco tempo atrás.
Você riu dele, e depois de receber um olhar bravo, começou a andar em direção a pequena feira de natal, o puxando pela manga do casaco. O lugar estava movimentado, claro, mas nada muito ruim. Começaram a andar por entre as pessoas, e enquanto ele ficava observando as diversas coisas que tinham para vender, você passava os olhos com uma rapidez impressionante pelas placas das barracas, procurando por um nome em específico.
“Alí!” Falou, quando finalmente achou o que queria, e literalmente começou a correr em direção ao lugar.
Não foi difícil você conseguir o tão esperado chocolate quente. O que foi difícil foi encontrar o Jin depois disso. Ele tinha se distraído com alguns artesanatos que tinha visto algumas barracas atrás, e nem mesmo ouviu você quando comemorou por ter encontrado o que estava procurando. Só percebeu que você não estava mais com ele quando se virou para perguntar o que achava de uma caneca e não te encontrou em lugar algum.
Vocês suspiraram frustrados antes de começar a procurar um pelo outro. A sorte de vocês é que o lugar estava ficando cada vez mais vazio, então não demorou muito para se encontrarem de novo. Assim que viu ele, você sorriu empolgade, e cometeu o erro de começar a correr mais uma vez, e foi aí que o desastre aconteceu.
No meio do caminho de onde você estava até o seu namoraodo, você não viu um leve desnível que tinha no chão e que tinha (por sorte) passado despercebido por você mais cedo. Sem nem mesmo ter tempo para entender o que estava acontecendo, você caiu de joelhos no chão, mas nem se preocupou com isso. A coisa que realmente te machucou foi ver o chocolate quente que tinha acabado de comprar e estava tão empolgade para dividir com o Jin cair no chão e se espalhar todinho.
“Não!” Você quase gritou, olhando para a sujeira no chão.
“S/N, está tudo bem?” O Jin correu até você, preocupado. “Você se machucou?”
“Não.” Choramingou, aceitando a ajuda dele para se levantar. “Mas eu derrubei o chocolate.”
“É eu vi.” Ele disse, se curvando e batendo a mão de leve nos seus joelhos para tirar um pouco da sujeira. “Mas você não se machucou, é isso que importa.” Voltou a te olhar, e suspirou por ver a sua cara de chateadede. “Você quer que eu vá lá buscar outro para você? Tem um banco ali na frente, pode ficar sentade esperando.”
“Não, está tudo bem.” Suspirou também. “Se isso aconteceu é porque não era para ser.” Disse de uma forma dramática, começando a andar de novo de volta para o carro. “Talvez esse chocolate quente estivesse envenenado, e o universo estava tentando me avisar.”
“Ou talvez o universo só queria te dizer para não correr sem olhar para o chão de novo.” Você o olhou com a testa franzida, e ele riu em resposta. “Vem, nós ainda temos dois lugares para ir, não podemos perder tempo.” Ele cruzou os seus braços no dele, e vocês voltaram para o carro.
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“Aqui não tem lama, já é um bom começo.” Você falou, saindo do carro e andando até o Jin.
“Que bom, porque eu sujei o tapete do carro.” Olhou para baixo, um pouco decepcionado. “E o meu tênis novo.”
Você riu e pegou na mão dele, começando a andar em direção à feira, que já estava começando a ficar vazia por conta do horário. Andaram lado a lado dessa vez, olhando pelos lados com mais calma do que na feira anterior. Pararam em algumas barraquinhas para dar uma olhada em algumas outras coisas, e sem nem perceber acabaram chegando no lugar que você tinha até mesmo esquecido que estava procurando.
“Senta ali, dessa vez.” O Jin disse, apontando para um banco perto de vocês. “Eu busco o chocolate, é mais seguro.” Ele piscou um olho e soltou uma leve risada, e você apenas revirou os olhos, mas fez o que ele disse e se sentou, observando ele entrar na pequena fila.
Não levou muito tempo para ele aparecer com dois pequenos copos na mão. Se sentou do seu lado e te entregou uma das bebidas quentes, e você sorriu só em imaginar finalmente poder beber alguma coisa naquele dia. Vocês encostaram os copos, como se estivessem brindando, e os levaram até a boca.
A reação de vocês foi instantânea. Assim que sentiram o líquido na boca, fizeram uma careta e o devolveram para o copo. Ficaram por alguns segundos com a língua para fora, pensando no que poderiam fazer para tirar aquele gosto horrível da boca.
“O que foi isso?” Você disse, ainda enojade.
“Foi a pior coisa que eu já coloquei na boca.” Ele disse, olhando feio para o copo. “Isso é qualquer coisa menos um chocolate quente.”
“É uma ofensa para os chocolates quentes isso aqui ser considerado um!” Se levantou, não pensando duas vezes antes de jogar ele fora na primeira lixeira que achou.
“Esse povo deveria ser processado.” Ele olhou feio para a barraca, que já estava um pouco afastada, já que já tinham começado a andar para irem embora. “Onde já se viu fazer uma propaganda enganosa dessas.”
“E as pessoas estavam dizendo que era o melhor da cidade!” Se virou para ele, falando com os olhos arregalados. “Esse lugar tem um sério problema com chocolates quentes.”
“Com certeza.” Ele disse, te olhando e rindo um pouco da sua expressão de indignação.
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“Mas só pode ser brincadeira.” Você disse assim que virou a esquina para a cafeteria.
“O que?” Ele disse, parecendo tão confuso quanto você. “Mas eu tenho certeza que estamos no lugar certo.”
“Eu também.” Suspirou, andando até onde estavam os restos da cafeteria demolida. “Eu vim aqui há apenas algumas semanas atrás, como que destruíram o lugar assim de repente?”
“Aparentemente.” O Jin falou, se aproximando de você e olhando para o celular, onde tinha pesquisado o que tinha acontecido. “Ela foi demolida há três dias atrás.” Ele te disse.
“Três dias?” O olhou indignade. “Então se a gente tivesse vindo aqui três dias atrás nós teríamos chego a tempo?”
“Talvez sim.” Ele deu de ombros, sentindo o peito apertar um pouco ao ver a sua cara decepcionada. “Não precisa ficar assim, vida.” Passou uma mão pelas suas costas, te fazendo um leve carinho.
“Deu tudo errado hoje.” Se sentou no que restava do muro do lugar. “Eu te fiz perder tempo o dia inteiro, e a troco de nada.”
“É claro que não!” Ele disse, se sentando do seu lado e te puxando para um quase abraço. “Nós fizemos alguém feliz apenas comprando um bolo de laranja, eu vi você levando um tombo no meio de um monte de pessoas, e tivemos o prazer de tomar o pior chocolate quente que existe." Você levantou o olhar para ele. “E o melhor de tudo isso, é que nós passamos todo esse tempo juntos, e meu dia não poderia ter sido melhor.”
“Acho que você tem razão.” Sorriu fraco, se levantando. “Eu ainda queria ter tomado um bom chocolate quente, mas acho que o dia valeu a pena mesmo assim.”
“Você ainda pode tomar um bom chocolate quente.”
Você o olhou um pouco confuse, mas então ele apontou com a cabeça para a outra esquina, onde tinha uma pequena mercearia, e você entendeu o que ele quis dizer, se virando para ele e sorrindo antes de irem em direção à pequena loja.
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“A gente deveria ter feito isso desde o começo.” Você disse, se sentando do lado do Jin no sofá e se ajeitando entre as almofadas e cobertas, mas com cuidado para não derrubar nada da sua caneca.
“Mas se a gente tivesse feito nosso próprio chocolate quente desde o começo não teríamos vivido tantas aventuras hoje.” Ele levantou uma sobrancelha, com um leve sorriso em lábios. “E nem conseguido esse bolo surpreendentemente incrível.” Levantou a outra mão que estava com um pedaço do bolo que tinham comprado mais cedo em um pequeno prato de sobremesa.
“Ele é realmente bom.” Concordou, dando uma mordida no seu próprio pedaço. “Nesse caso.” Disse com a boca cheia, e o Jin riu, também de boca cheia. “Um brinde ao nosso dia.” Estendeu a caneca na direção dele, que fez o mesmo e brindou com você.
Quando beberam o chocolate sentiram um grande alívio e conforto percorrer o corpo. Ambos soltaram um grunhido de satisfação e fecharam os olhos ao sentir o líquido morno descer a garganta.
“Isso está muito bom.” Ele falou, e você concordou com a cabeça. “Nós somos muito mais talentosos do que eu imaginei.”
“Com certeza.” Falou. “Acho que podíamos até vender ele.” Olhou para o Jin. “Do jeito que essa cidade está desfalcada de chocolate quente, acho que íamos lucrar.”
“Definitivamente.” Ele riu. “Se um dia der tudo errado nas nossas carreiras já sabemos o que fazer para sobreviver.” Completou, e você riu também, voltando a beber o chocolate quente.
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hstyles-imagines · 5 years
Note
olá, poderia fazer um que o harry e ela são casados, e eles vão num jantar na casa da anne, e eles tem um momento hot lá?
Espero que goste! :)
Aproximadamente 1500 palavras.
Masterlist.
Ele iria aprontar, eu sabia que iria.
Entrei no chuveiro, a água morna caía sobre meu corpo e relaxava meus músculos enquanto Harry me observava já despido, pronto para se juntar a mim. Seus braços fortes rodearam meu corpo tentando aproveitar um pouquinho da água. Logo suas mãos tomaram o trabalho das minhas e começaram a massagear meu couro cabeludo. Harry beijou meus ombros e costas e me virou para beijar meus lábios também, seus beijos ficaram intensos e eu o cortei terminando de tirar o restinho de condicionador de meus fios enquanto ele me observava incrédulo. Deixei um beijinho em seus lábios e saí do banheiro, sem deixar tempo para que ele me impedisse.
Já de roupas íntimas, eu secava meus cabelos quando Harry me agarrou e beijou todo meu pescoço. Algumas risadinhas e gemidos escapavam de meus lábios enquanto ele falava coisas sujas, e às vezes fofas, em meu ouvido. Seus braços me puxaram para seu colo e me levaram até nossa cama, ele me deitou e seus beijos ficaram ainda mais intensos. Todos eles tinham segundas intenções.
“bae, nós vamos nos atrasar.” Falei com dificuldade tentando desviar de seus beijos, e que beijos… “Anne odeia atrasos” Tentei argumentar.
“Você sabe que ela sempre quis ter netos." Ele retrucou voltando a me beijar e eu ri. Saí com certa dificuldade de seus braços e fui até o closet. “Lovie, não acredito que você vai me negar alguns beijinhos.” Harry disse alto o suficiente para que eu conseguisse ouvir, a frustração era nítida em sua voz.
“Eu sei que se te der esses beijinhos não vamos sair tão cedo dessa cama.” Disse já na porta do closet com um vestido em uma das mãos e um par de sapatos em outra. "Nós nunca paramos nos beijinhos e você sabe bem disso, Harry.” Ele riu com uma cara maliciosa, estávamos casados já há alguns anos e sabíamos que era a mais pura verdade.
“Você vai se arrepender por isso.” Harry disse travesso roubando um beijo dos meus lábios quando passou por mim. ele iria aprontar, eu sabia que iria.
O jantar seria às 7:00pm, nos arrumamos rápido mas Harry não facilitava roubando beijos aqui e ali. Se eu não soubesse que Anne estava com tantas saudades dele eu cederia. Juro que cederia.
//
O caminho até a casa de Anne foi cheio de provocações, resolvi me aproveitar de toda aquela situação. Minhas mãos faziam carinho na coxa coberta pela calça jeans de Harry, enquanto meu corpo se contorcia para deixar beijos molhados em seu pescoço. Harry me xingava e praguejava o quão filha da puta eu estava sendo enquanto gemidos contidos escapavam de seus lábios em resposta aos meus carinhos, suas mãos estavam firmes no volante tentando aliviar um pouco a tensão. Quando percebi que estávamos chegando a casa de minha sogra, sentei comportada no banco e sorri quando vi Anne na porta nos esperando. Ela também sorria, seus olhos seguiram nosso carro até ele ser estacionado a frente de sua casa.
“Você me paga.” Ele disse antes que eu saísse do carro.
Anne me abraçou forte e acariciou meu rosto antes de puxar seu filho para uma abraço ainda mais carinhoso. Harry não via a mãe há mais de duas semanas, estava em uma viagem de negócios e só havia voltado naquele dia pela manhã. E passou o dia todo em casa, comigo.
“Meu amor, eu estava com tanta saudades…” Ela disse encarando o filho que deixou um beijinho em uma de suas bochechas. “Vamos entrar. Vocês devem estar com fome.” Ela se virou para entrar. Harry agarrou minha cintura e me guiou até a entrada da casa. Seria uma longa noite.
Estávamos todos sentados à mesa comendo as delícias que Anne havia preparado, todos estavam rindo e conversando animados. Harry tinha uma de suas mãos entrelaçadas à minha enquanto conversava com um de seus muitos primos, ele a soltou para fazer um gesto exagerado enquanto contava uma de suas muitas histórias. Não me importei muito e continuei conversando com Gemma, que estava animada me contando sobre sua última viagem à Grécia. Harry aproveitou a oportunidade e pousou sua mão em minha coxa, tentei tirar, sabia onde ele queria chegar. Ele me olhou sorrindo e me beijou na bochecha.
“Você é uma delícia." Sussurrou dissimulado. “Não deveria ter me provocado, lovie.” Sua mão chegava cada vez mais perto de minha intimidade por baixo do vestido. Meu corpo ficou rígido na cadeira com a sensação gostosa que ele causava em meu corpo. Mordi meu lábio inferior enquanto encarava meu prato; Gemma saiu para pegar a sobremesa na cozinha e eu agradeci a Deus; não conseguiria manter uma conversa quando estava prestes a gozar, ali, na frente de todos. Minha mão segurou a de Harry e a apertou, pedia com os olhos para ele continuar, estava quase chegando lá. Quase. Mas Harry parou tudo e agiu como se nada estivesse acontecendo, a frustração tomou todo meu corpo e me fez um gemido desaprovado escapar de minha boca.
“Querida, tudo bem?” Anne perguntou preocupada olhando para mim, alguns outros também me encaravam me deixando vermelha.
“Eu não estou muito bem, minha cabeça está doendo um pouco.” Menti. Harry me olhava escondendo o sorriso, sabia que eu odiava mentir. Mas eu não poderia falar o que tinha acabado de acontecer. Obviamente.
“Quer subir e deitar um pouquinho, lovie?” Ele perguntou fingindo preocupação. Desgraçado.
“Eu estou bem. É só uma dor de cabeça.” Não iria dar aquele gostinho a ele.
“Ela estava tão caidinha hoje mais cedo, mãe.” Eu o encarava incrédula, Harry acariciava meus cabelos enquanto olhava para mãe que ainda tinha uma expressão preocupada. “Acho que pode ser alguma virose ou algo assim…” 
“S/n, meu amor. Sobe um pouquinho com Harry… talvez deitar alivie a dor de cabeça.” Ela disse nos puxando até a escada sem me deixar escolher. Harry segurou minha mão e me guiou até seu antigo quarto, quando chegamos lá ele trancou a porta enquanto eu o olhava indignado.
“Que dor de cabeça conveniente. Pra mim.” Ele disse rindo e se aproximou. Seus braços me puxaram para mais perto e ele me beijava com vontade. Se eu não estivesse tão excitada eu chamaria sua atenção por mentir para Anne, mas eu precisava dele naquele momento dentro de mim.
“Me casei com um mentiroso.” Disse rindo enquanto ele beijava meu pescoço e tentava abrir o zíper de meu vestido.
“Era isso ou te comer ali, na frente de todos.” Ele disse me jogando na cama, minha barriga pressionada contra o colchão e minha bunda virada para ele. Harry me dava tapas na bunda enquanto beijava minhas costas, gemidos saiam de minha boca e suas mãos logo terminava de tirar meu vestido, em seguida meus sapatos e roupa íntima. Fiquei de joelhos na cama para ajudá-lo a se despir. – não importa quanto tempo passe, aquele corpo sempre iria me levar ao delírio. – Já nu, Harry beijou todo meu corpo e parou em minha intimidade, arquei minhas costas em antecipação e ele riu. Sabia que eu não conseguia me controlar quando o assunto era ele. Sua boca quente me beijava, e minhas mãos estavam em minha boca para suprimir os gemidos de prazer. ”Você é uma delícia." Ele disse trouxe seu rosto para um beijo me fazendo sentir meu próprio gosto. Tentei descer para senti-lo lá embaixo também, mas ele não deixou. “Queria muito sentir essa sua boquinha mas não temos muito tempo, daqui a pouco minha mãe bate na porta pra saber como você está.” Ele ficou por cima de mim mais uma vez. “Em casa você vai poder fazer o que quiser comigo, bebê.” Ele sussurrou em meu ouvido e meu corpo todo se arrepiou.
Harry se encaixou em mim e entrou devagar, olhava para meu rosto suado e com certeza ostentava uma expressão de prazer. Os movimentos dele eram rápidos e precisos, suas mão passeavam por meu corpo e apertavam minha cintura. Teria marcas no outro dia, mas naquele momento eu sequer pensei nisso. Minhas unhas arranhavam suas costas e ele gemia em meu ouvido. Em alguns minutos chegamos ao nosso clímax. O corpo de meu marido caiu sobre o meu e ele beijava meu pescoço e acariciava o meu rosto ainda de olhos fechados.
Depois de um tempinho de carícias vestimos nossas roupas e não demorou para ouvirmos batidas na porta; Harry se levantou e a destrancou para Anne entregar uma caixinha de remédio, e perguntou se eu já estava melhor. Ouvi Harry dizendo que já estávamos indo embora e que eu apenas precisava de um banho e uma boa noite de sono em casa. Anne me encarou da porta e sorriu aliviada, me senti culpada por deixá-la preocupada apenas por não aguentarmos nossa excitação.
“Vamos para casa, lovie.” Harry disse me puxando da cama. Sua mãe me abraçou e nos despedimos das poucas pessoas que ainda estavam na casa. “Só para deixar claro… você não vai dormir essa noite.” Ele disse sorrindo enquanto acenava para sua mãe que estava na porta. Tivemos uma longa noite pela frente.
//
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1dnossavida · 5 years
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#imaginetododia
PART1
Pedido: imagine com Harry que eles tem 7anos de diferença e a mídia e as pessoas desaprovam o relacionamento deles
 Narrador POV
 CONFUSO
Era assim que Harry se encontrava naquele momento. Ele estava amando e tinha certeza disso
Quando a gente ama,a gente cuida, zela
Harry andava de um lado a outro da sala, ele tentava ao máximo de sentir culpado pela “burrice” que julgava ter cometido 
- Fala sério Harry, você realmente gosta dessa garota?- Gemma perguntou tentando entender o porquê de seu irmão estar tão nervoso 
- Gem ela tem 17 anos. 17!!!!- Harry disse como se isso explicasse tudo 
- Ainda não entendi- era uma situação curiosa para a irmã de Harry e para sua mãe também que ainda não havia se manifestado na conversa. Harry não ligava para idade já havia namorado/dormido/ e até mesmo se apaixonado por mulheres tanto mais novas quanto mais velhas. 
- Eu vou tentar explicar melhor ;
Eu dormi com uma garota de 17 anos que não parece ter 17 anos
 Ela me disse que tinha 17 anos.
Eu fugi do nosso encontro estou ignorando ela a uma semana
 E eu posso ser preso por tudo isso se ela me denunciar ou se os pais dela descobrirem ou se alguém me denunciar por pedófila- Harry disse finalmente sentando em uma poltrona na sala e massageando suas têmporas
 -Harry você pediu ela em namoro?- gemma aparentemente chocada perguntou encarando o rapaz. Ele não tinha mencionado esse detalhe pra elas na verdade ele não tinha dito nem metade das coisas que fez com sn . A única informação que estava clara para a sua mãe e sua irmã era que ele teve relações sexuais com uma menor de idade
 - Harry você pediu aquela menina pra namorar com você?- Anne perguntou pela primeira vez na conversa 
- Pedi, nós saímos quinta feira e eu pedi ela em namoro- Harry comentou suspirando e encosto sua cabeça na poltrona pressionando os olhos
 -Hazz…- Gemma começou a falar mas se conteve ,pois sua mãe pediu com olhar 
- Filho a quanto tempo você estava encontrando essa garota?-
 - 4 meses - Harry disse baixo já esperando uma resposta de sua irma
 - 4 MESES – Gemma repetiu alto – Harry você está mentindo pra si mesmo dizendo que não sabia que ela era mais nova! – Gemma afirmou levantando e ficando na frente de seu irmão - Você sabia que era ela era mais nova. Podia até não adivinhar a idade real dela , mas com certeza sabia que ela era menor- Gemma disse convicta
 -Gem calma vamos deixar Harry se explicar – Anne disse botando a mão no ombro da filha- Harry…Gemma tem razão- continuou Anne 
- Eu não sabia eu juro- Harry disse levantando a mão
 - Harry, por que você a pediu em namoro?- Anne perguntou ao filho
 - E desde quando você se importa com idade? Logo você que acredita no amor livre- Gemma falou logo em seguida 
- Não sei onde vocês querem chegar?- Harry diz 
-Filho você quase nunca namora, quando conheceu essa moça você ficou claramente mais alegre, e agora está fazendo esse estardalhaço todo por causa da idade dela, você não liga pra idade. Nunca ligou , por que agora?- Anne perguntou voltando a se sentar 
- Responde Hazz – Gemma apressou 
- Tenho medo das consequências desse namoro- Harry disse assumindo para si mesmo essa verdade
 - Que consequências? – as duas perguntaram juntas 
- sn é mais nova está no último ano da escola e com certeza vai ser afetada se vir a público que umestamos juntos. Sem contar que eu já não tenho mais 20 anos e sim 24 não sou mais tão novo ,pode até ser que nessa semana que eu sumi ela já tenho arrumado um novo namoradinho na escola. E eu nem pensei no que os pais dela podem achar de um homem namorando a filha adolescentes deles e… Por que estão me olhando assim?- Harry notou o sorriso assustador no rosto de Gemma e no de sua mãe
 - HARRY TA APAIXONADO , HARRY TA APAIXONADO – GEMMA cantou divertida rindo da cara do irmão
 - Filho, você pensou em tudo isso mas não pensou no quanto aquela moça deve gostar de você, ela ainda te procura mesmo depois de você ter deixado ela no encontro que VOCÊ marcou. E também não parou pra pensar que isso que você está sentindo não é preocupação de como os outros vão reagir ou como isso vai afeta-la e sim amor, você claramente está colocando o bem estar dela na frente dos interesses dos dois . Isso é amor filho, não importa a idade dela se você a ama – Anne disse sorrindo ao filho
 - vocês me apoiariam se eu namorasse alguém menor de idade?
 ,- e quando a gente não apoia você seu cabeçudo ?- Gemma perguntou a Harry - você devia procurá-la… Antes que ela encontre um namoradinho na escola- Gemma disse zombando das palavras anteriores de Harry o fazendo revirar os olhos
 +++±mais tarde naquele dia+++++
 Harry esperava sn sair do colégio geralmente ela sai às 17;00 mas hoje ela estava atrasada iam dar 17;30 e nada de sn sair da escola, até tinha alguns garotos na frente da escola mas Harry não perguntaria a eles.
 Uma campainha estridente tocou e alguns alunos mais velhos saíram do prédio incluindo sn com seu uniforme que a deixava mais sexy(na opinião de Harry) ela parecia perdida em pensamentos ao lado de seus colegas Harry estava dentro do carro ele não iria até ela e chamar a atenção de todos a sua volta ele iria esperar ela se separar dos amigos para poder chamá-la ,o que não demoraria muito pois estava com cara de chuva e sn gostava de andar até em casa ela sempre ia andando e usava o tempo para pensar alguns minutos depois sn se despediu de todos e seguiu seu caminho Harry a seguiu de carro devagar como por alguns minutos para ver se ela notava o carro a seguindo Bem demorou duas quadras para ela notar o carro isso porque deixou a chave cair e parou de andar quando olhou para o carro Harry estava olhando para ela com os vidros baixos . Ela estava surpresa, não esperava que ele a procurasse.
 Na verdade sn achava que Harry fingiria nunca ter a conhecido Sem falar nada ela virou para frente e começou a andar mais de pressa na falha tentativa de fugir de Harry Ele avançou com o carro devagar ficando a sua frente alguns metros e abrindo a porta do passado para que sn entrasse no carro demorou um pouco mas sn entrou Eles seguiram até uma rua aparentemente abandonada e Harry estacionou o carro Sn abriu a bolsa que usava e tirou o anel que Harry havia lhe dado quando pediu a em namoro 
Harry POV 
- o que é isso – perguntei a ela que não olhava para mim apenas estendia a mão com aliança 
- o anel que você me deu, imagino que seja por isso que me procurou – sn disse baixo encarando suas pernas
 - Não , eu vim porque precisava conversar com você. Será que você pode ao menos olhar pra mim ?- perguntei baixo fazendo uma leve caricia em seu rosto e conseguindo sua atenção .Ela não respondeu nada então continuei a falar
 - Preciso me desculpar por reagir daquele modo, eu não deveria tê-la deixado sozinha e sumir. Eu entrei em pânico- disse vendo ela se acomodar no banco ficando de frente pra mim
 - Eu entendo que você tenha se assustado , eu deveria ter lhe dito quando nos conhecemos- eu apenas concordei com a cabeça
- me desculpe- sn pediu dando um pequeno sorriso -Me desculpe por sumir- pedi a ela que também concordou com a cabeça 
-você pode me deixar em casa? – perguntou olhando em volta percebendo a rua vazia quase assombrada
 - Você ficou tão chateada comigo que não consegue esperar mais um pouco?-fiz um bico divertido com a boca 
- Tem mais alguma coisa para me falar?- ela perguntou em dúvida a conhecendo podia dizer que ela estava se perguntando se esqueceu algo
 - tem …. Na verdade eu gostaria de saber se você quer retomar de onde paramos?- vi sua expressão ficar confusa e tirei o cinto de segurança
 - Como assim Harry? Retomar de onde- 
- Bem você havia aceitado o meu pedido de namoro então nós tecnicamente estamos juntos não é!-disse colocando a mão em sua coxa fazendo um carinho entre a parte que a saia terminava e levando meus dedos de vagar até um pouquinho embaixo do pano 
-sabe… Eu pensei que você não quisesse namorar uma menininha- sn disse divertida tirando seu cinto e se curvando em minha direção
 - Sabe eu me apaixonei por uma menininha! – eu disse abrindo um sorriso involuntário 
- sabe que isso é crime ? – ela perguntou com um sorriso sapeca no rosto 
- Eu não ligo. Quer dizer só se essa menina não me quiser mais . Aí eu me importo- 
- Hum… E o que podem falar de você Mrs. Styles , Harry visto com uma mulher mais novas …-
 - Eu não me importo com nada sn , eu te amo e quero ficar com você, a única coisa que me importa é você – talvez eu tenha falado mais alto que o normal. Sn riu , isso é bom ? Porquê ela não fala nada… 
Narrador POV 
Sn sentou-se delicadamente no colo de Harry ficando frente a frente com ele vendo a expressão assustada no rosto do rapaz, ela estava se divertindo com isso 
-Eu também te amo Harry- sn disse ao garoto o fazendo sorrir . 
Harry pos suas mãos na cintura de sn e se aproximou de se rosto iniciando um beijo lento, sn levou suas mãos para o cabelo de Harry acariciando seu pescoço O beijo ficará mais quente e logo sn se mexia no colo do rapaz , as mãos da moça desceram até o cós da calça de Harry lentamente
Narrador POV
sn já havia comentado com Harry o quanto deveria ser excitante fazer algo do tipo ( que eles estavam prestes a fazer) deixando Harry surpreso s/ap era um doce mas se tornava outra pessoa quando o assunto era sexo . E Harry adorava essa pessoa 
Continua….
Kamy Gente esse imagine vai ter 3 partes
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thats8h · 5 years
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Acordei ofegante. Era apenas um sonho. Senti a frustração subir em minha consciência e meus olhos encherem de lágrimas. Era tão errado assim querer viver um sonho?
   Me encolhi na cama abraçando o travesseiro, recordando os últimos fragmentos do sonho maravilhoso que estava tendo, antes de ser tragado pela consciência.
     Não demorou muito tempo, o despertador no criado-mudo, ao lado da cama, apitou, anunciando que era hora de ir para a faculdade. Eu não tinha qualquer ânimo para me levantar, mas ainda assim, me arrastei para fora dos cobertores e em seguida, fui para o banheiro.
     Tomei um banho um pouco mais demorado, tentando tirar quaisquer ilusões do meu campo de consciência. Era mais fácil se eu esquecesse o sonho de uma vez. Não foi nada fácil, mas eu conseguia.
     Depois do banho, me troquei e pedi um Uber para ir à faculdade. O motorista chegaria em vinte minutos, e eu calculei que seria o tempo certo para tomar café, então caminhei para a cozinha. Minha mãe costumava acordar antes de mim, mas dessa vez pareceu estar na cama ainda. Seu descanso era merecido, ela trabalhara até tarde na noite anterior, então resolvi olhar a geladeira para encontrar algo que pudesse forrar meu estômago, pelo menos até que chegasse à faculdade.
     Acabei tomando um copo de leite com chocolate gelado e algumas biscoitinhos de leite. Mexi no celular enquanto esperava o Uber chegar, sentado na calçada com os fones de ouvido plugados, mas sem nenhuma música tocando.
     Mais alguns segundos e o HB20 sedan preto havia chego. Eu me levantei da calçada e bati a poeira da minha bunda antes de entrar no carro, no banco do carona. Primeiro, eu fiquei chocado ao notar que provavelmente, eu reconhecia o motorista, um dos alunos da mesma faculdade que eu. Segundo, ele era um ruivo muito gato e com certeza fazia o meu tipo.
     O aplicativo dizia que o nome dele era João Eduardo, e foi assim que eu o chamei quando o cumprimentei.
     – João Eduardo? Bom dia...
     – Bom dia, senhor Marcelo. – não pude evitar arquear as sobrancelhas quando ele me chamou de senhor.
     – Que isso, você acha mesmo que eu sou tão velho a ponto de ser um senhor? – eu brinquei e ele sorriu. "Porra, que sorriso lindo!"
     – Vamos indo? Pode por o cinto, por favor? – ele pediu antes de dar a seta e sair pela rua, dirigindo para a faculdade.
     Não pude evitar de ficar analisando o rapaz. Com o canto do olho, eu o avaliava dos pés ao peito, que era o meu campo de visão sem que ele notasse que eu o observava.
     Ele estava com um tênis preto da _Vans_, a calça jeans tinha rasgos nos joelhos e a camisa preta de manga longa colada ao seu tórax deixava marcado seu peito amplo e sua barriguinha, que não era sarada, mas também não era grande.
     – Você faz qual curso? – me surpreendi que ele estivesse puxando assunto. Olhei para seu rosto por alguns segundos antes de responder. João tinha uma barba não muito alta, ruiva como seus cabelos. As sardinhas manchavam suas bochechas e o deixava com um ar mais inocente, infantil, mas então haviam os olhos. Um par de esmeraldas brilhantes e donos de um verde incomum. Seus olhos pareciam ver através de mim, como se me lesse, como se com um único olhar, ele me rendesse e me aprisionasse. Foi assim que eu me senti, capturado pelo olhar do rapaz. Seus olhos verdes eram tão intensos e quentes, que pareciam duas bolas de fogo grego. – Marcelo?
     – Ah, m-me desculpa, eu só... eu fiquei... – comecei a mexer as mãos, um pouco mais nervoso por ter sido pego olhando para ele. – O que você tinha perguntado mesmo?
     O ruivo soltou uma risada que eu achei magnífica e autêntica. Eu o acompanhei no riso, muito sem jeito e sentindo o meu rosto corar.
     – Eu perguntei qual o seu curso. – repetiu.
     – Eu faço arquitetura no prédio 2... lembro de já ter te visto algumas vezes na faculdade... você estuda lá também? – perguntei de volta. João apenas sorriu e meneou a cabeça, concordando. – Que bacana... você faz qual curso?
     – Eu faço administração, mas com certeza o curso não é pra mim. – ele me dirigiu uma piscadela, como se eu fosse seu cúmplice. – Então, eu estou migrando para Engenharia Elétrica.
     – Engenheiro, hein? – ponderei enquanto parávamos em um dos faróis da avenida principal. O motorista virou um pouco de lado, olhando para mim. – Bem, você tem mesmo o jeito... – disse meio tímido.
     – Você acha? – ele sorriu e eu devolvi o sorriso.
     – Claro. Não sei explicar, apenas combina...
     O farol abriu e o motorista arrancou, ainda sorrindo.
     – Bem, obrigado, por que ninguém concorda com nada que eu decida. Sabe, família problemática... – assenti enquanto ele falava, mas logo negou com a cabeça e ficou calado. Ficamos naquele silêncio incômodo pelo resto do caminho.
     Eu queria ter tido a coragem para continuar a conversar com ele, mesmo que sobre qualquer outro assunto. Mas nada vinha à minha cabeça. Definitivamente nada. E eu me senti completamente triste quando João passou pela entrada do estacionamento do campus e estacionou em uma das vagas.
     – É isso ai. Chegamos! – ele sorriu e eu pude sentir todo o meu corpo derreter com aquele sorriso lindo. _Céus, como esse garoto é lindo, mano, isso não pode ser real!_ – Marcelo?
     Sai de meus devaneios, notando que estava viajando com o garoto bem na minha frente. Eu só podia estar louco.
     – Desculpa João eu só... – não consegui achar palavras que explicassem a situação e fiquei alguns segundos girando a mão, como se procurasse por alguma coisa rápida que solucionasse aquele problema. Mas nada veio e o Uber sorriu e negou com a cabeça.
     – Tudo bem, sei como é. As palavras voam para fora da cabeça, né? – ele riu e abriu a porta do carro.
     Eu sai do HB20 também. Depois de fechar a minha porta, ele deu um clique e o alarme se acionou, travando as portas do carro e subindo as janelas, que eu não notara estarem abertas.
     – Já pagou a corrida pelo aplicativo né? – o rapaz perguntou e eu havia me esquecido completamente disso. Acenei que sim com a cabeça e ele riu. – Você é legal Celo... Ah, posso te chamar assim? – Ele esperou uma resposta, eu apenas assenti. – Você vai querer uma carona para voltar?
     – Ir com você na volta? – o ruivo deu de ombros.
     – Sabe, só se você quiser. Vão dois outros amigos comigo, sua casa é caminho pra mim...
     – Parece legal... – comentei, mas depois neguei com a cabeça. – Acho que vou passar, vou ter que ficar até tarde para terminar uns projetos.
     – Legal. Foi bom te conhecer então. Até qualquer dia. – ele acenou e saiu, caminhando para o outro prédio.
     – Tchau... – sussurrei, mas provavelmente ele não tinha ouvido.
     Coloquei a mochila no ombro e arrastei os pés até o meu prédio. Provavelmente seria um longo dia.
     – Marcelo Rodrigo!!! Pelo amor de Deus, onde está sua cabeça hoje? – Kezia respirou fundo enquanto Fernanda e Marcelo apenas riram da minha distração.
     Pisquei várias vezes, agora com os três me olhando. Estávamos na mesa de desenho com o projeto de uma planta. Fernanda e Kezia estavam discutindo sobre a planta enquanto eu estive fora do ar.
     – Sinceramente, de uns dias pra cá você esta em desfoque total! – a loira constatou e olhando diretamente para mim disse: – Desembucha, o que tá pegando?
     Esperei alguns segundos depois eu sorri e olhei para os três. Arqueei minha sobrancelha na melhor expressão _”Vocês estão falando sério!?”_ que eu pude. Realmente parecia ser sério. Eu dei de ombros como resposta. Claramente eles surtariam se soubessem que, toda a minha distração era derivada de um garoto que me trouxe para a faculdade, algumas semanas antes, e que eu nunca mais consegui ver novamente. Talvez por que o prédio dele era do outro lado do campus.
     – Não é nada demais. Só uns problemas em casa... coisa besta. Pode continuar.
    Com certa desconfiança eles continuaram a fazer o trabalho. Eu tentei manter o foco, mas era bem difícil pensar em outra coisa que não fosse o João Eduardo. Porém, a lembrança do rapaz ia desbotando na minha mente, já que não o via por dias, senti que o rapaz saía da minha cabeça, pouco a pouco a cada dia que passava. Era o certo a se fazer, já que eu tinha uma lista grande de trabalhos para entregar, se não me concentrasse nos trabalhos provavelmente eu não os faria, e não poderia, de maneira alguma falhar com os meninos.
     Foi com esse pensamento que eu decidi, de vez, tirar o ruivo dos meus pensamentos. 
     O sinal tocou e eu fiquei um pouco mais de tempo na sala. Os meninos foram embora, cada um tinha um compromisso e eu só iria voltar para casa. Caminhei devagar pela faculdade até chegar na saída do prédio. Praguejei ao notar que uma chuva caía torrencial e que eu não estava com meu guarda-chuva. Coloquei meus fones de ouvido e conectei-os no celular, pondo pra tocar as músicas em aleatório.
     A primeira música que começou foi _Meu Disfarce_, de Sandy, cantada com a dupla Chitãozinho e Xororó.
     ”Ótimo, nenhuma música combina mais com o momento do que essa...”, pensei com alguma ironia, mas no fundo, a música, que pregava um amor amistoso e mascarado, foi fazendo parte da minha mente. O que acabou levando meus pensamentos para um certo ruivo, com nome de João Eduardo. _”Vamos lá Marcelo Rodrigo, você é melhor que isso...”_, pensei, tentando, em vão, afastar o ruivo dos meus pensamentos.
     Caminhei pela chuva, sentindo ela me molhar até que eu estivesse completamente encharcado. A música ainda tocava enquanto eu arrastava meus pés até a parada de ônibus. Me sentei em um dos bancos e esperei pelo transporte. Sondei a letra da música. Talvez fosse a minha solidão de estar tanto tempo sozinho, eu já estava começando a fantasiar. Encostei a cabeça no vidro da proteção na parada, suspirando.
     ”Seria tão clichê ele aparecer pra me salvar...”, pensei sorrindo.
     Fui pego de surpreso pelo som da buzina. Não tinha reparado no HB20 parado bem a minha frente; a janela do passageiro estava semiaberta. João estava no banco do motorista e acenou para mim.
     – Marcelo!? – ele chamou e abriu a porta do carro. Fiquei parado, ainda surpreso, apenas olhando para a porta aberta, bem a minha frente. – Marcelo, entra por favor!
     Pulei para dentro e fechei a porta. Por algum motivo eu não conseguia olhar para ele, então encarei a portinhola do porta-luvas. Tirei os fones devagar e esbocei um sorriso pequeno.
     – Que chuva... – ele comentou com um sorriso ainda maior. – E olha só pra você, está completamente ensopado, amigo!
     – Pois é né... – eu ri de nervoso, mesmo sem olhar para o ruivo. Senti meu rosto esquentar consideravelmente. - E-eu esqueci o guarda-chuva... poxa... que burrice né? – e tornei a rir, dessa vez foi uma risada bem mais artificial.
     – Está tudo bem? Você parece diferente...
     – Sim, eu só... – senti borboletas revirarem em meu estômago e quando dei por mim, estava com os olhos cheios de lágrimas. – Eu não sei como lidar com meus sentimentos... é uma coisa besta, você nem tem nada a ver com isso...
     – Sei... está apaixonado? – ele perguntou e eu olhei para ele.
     ”Quero ser o seu amado, não somente o seu amigo...”, o verso veio a minha mente tão rápido quanto pude pensar.
     – O que você disse? – o ruivo questionou com as sobrancelhas unidas. Só assim, eu notei que o pensamento havia escapado como um sussurro pelos meus lábios.
     – Desculpa, é uma música...
     – “Cada vez, que eu sinto um beijo seu na minha face, eu luto pra manter o meu disfarce, e não deixar tão claro que te quero. Cada vez, se torna mais difícil o meu teatro. Não da mais pra fugir do seu contato, estou apaixonado por você!” – ele cantarolou. Eu apenas o olhei com um nó enorme travando a minha garganta. – Eu conheço a música. Muito boa por sinal.
     Apenas abaixei a cabeça e depois assenti.
     – É como você se sente? – ele perguntou enquanto ligava o carro. Eu fiquei calado por alguns segundos. O HB20 tremeu um pouco com a partida. João deu seta e saiu pela rua, dirigindo. Eu não conseguia confiar nas minhas palavras. – Okay, eu entendi. Sem conversar. Certo.
     Senti um peso no meu peito e as lágrimas tornaram a marejar meus olhos. Abracei minha mochila e chorei baixo. João, na posição de amigo, acariciou os meus cabelos com suavidade.
     – Vai ficar tudo bem, Celo... – ele me chamou pelo apelido e eu não suportava mais sufocar meus sentimentos. – Sabe, ela ou ele é bem sortudo, você é alguém muito legal e...
     – É você! – eu o cortei, finalmente me declarando. – É por você que eu me apaixonei! – João ficou surpreso e mudou o foco para a estrada, tirando a mão lentamente do meu cabelo. Ficamos alguns minutos em silêncio, com o ruivo provavelmente processando a informação.
     – Nossa... – ele deu uma risada. – Eu não esperava por essa... – ele tornou a rir. Eu o olhei por alguns segundos, sem entender. – Parece que é o meu dia de sorte.
     Franzi o cenho e João apenas pareceu mais feliz. Me neguei criar alguma esperança, mas... e se...
     O ruivo ligou a seta e encostou o carro. Fiquei com um pouco de receio. Apesar da boa impressão, João poderia ser uma pessoa homofóbica. Que me bateria e me deixaria em alguma vala na rodovia.
     Mas claro, o medo era completamente infundado. João era uma boa pessoa. Era o homem por quem eu me apaixonei. O amor a primeira vista.
     João havia encostado o carro apenas para virar para mim, com um sorriso grande e lindo, se aproximar lentamente e encostar seus lábios nos meus. Foi o beijo mais maravilhoso que eu senti em toda a minha vida.
Fim da parte 1.
Maurício Caires
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