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#east:masculino
eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, DARWIN.
NOME: Darwin Shin.  DATA DE NASCIMENTO: 31/12/1997. NACIONALIDADE/ETNIA: Canadá, coreano.  GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Estudante de Medicina Veterinária e estagiário em uma clínica veterinária. BAIRRO: Rainbow, the center. 
FC: Choi Byungchan - VICTON.  USER: @est_darwins
⋆— PERSONALIDADE:
Darwin poderia ser descrito como uma criança grande, ainda possuindo aquela ingenuidade infantil e jeitinho bobo que faz as pessoas rirem dele ou quererem protegê-lo, mesmo sendo o irmão do meio em sua família. Quase sempre é visto como alguém lerdo e risonho, com grande humildade para alguém que cresceu cercado pelo luxo que o pai poderia pagar, sempre se importando bastante com todos ao seu redor. Mas mesmo assim, é visto discutindo com os irmãos, principalmente os mais novos.
⋆— HISTÓRIA:
Desde que se entende por gente foi cercado pelo esporte, principalmente o do pai, o Hóquei. Sempre incentivado a seguir os seus passos e nunca sequer pensou o contrário, faria de tudo para agradar o progenitor mesmo que seu futuro fosse ditado pelo mesmo. Se esforçava bastante para ser bom no esporte e se destacar, mas parecia não ter talento para a coisa.
Com o pai famoso por ser jogador no Montreal Canadiens, não foi difícil ele ser aceito em uma faculdade esportiva na Coréia do Sul, afinal, era um prazer terem o filho de uma estrela. Mas com o passar do tempo, em algo tão profissional, Darwin foi sentindo o peso de não conseguir alcançar o nível dos colegas por mais que tentasse e acabou desistindo e voltando para a casa. 
Nesse tempo em que retornou para o país natal, acabou descobrindo um gosto pelo snowboard, mas sendo considerado muito velho para investir neste como um esporte de carreira, assim, precisou procurar um rumo novo para a sua vida. Se sentiu tão perdido com o que fazer, afinal, só pensava em Hóquei, que precisou de acompanhamento psicológico e com isso chegou à conclusão de que faria medicina veterinária. Tentando viver por si mesmo, ainda que com o dinheiro do pai, se mudou para um apartamento pequeno que considerava próximo da universidade para tentar se descobrir 
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, MAGIC.
NOME: Magic T. Fifer DATA DE NASCIMENTO: 17/06/1993 NACIONALIDADE/ETNIA: Reino Unido, inglês. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Bodypiercer na Ink Panda, músico. BAIRRO: Rainbow, The Center.
FC: Loic Williams (@.loic.williams) USER: @est_magica
⋆— PERSONALIDADE:
Um cara que teve que passar pelo ensino fundamental em uma escola só para rapazes, com o nome de Árvore Mágica com certeza tem um pé na ansiedade e outro pé em mais um monte de coisa. Por pelo menos dois terços da vida, Fifer não gostava de ser quem ele é, então só agora na vida adulta ele aprendeu que as coisas passam, e que, muitas vezes, melhoram.
Com isso em mente, é, ele tem um senso de humor depreciativo e tenta compensar demais certas inseguranças agindo como um babaca defensivo as vezes. Ele é preocupado com a própria aparência mas não quer que você saiba disso, é bem mais legal parecer desligado.
No que diz respeito ao trabalho e a banda, ele é super responsável. Tip top! Tudo ótimo tirando os dias em que tudo não está ótimo. Mas ele é um cara fácil (de conversar), aprende rápido e saber que o esforço que ele coloca nas coisas tem reconhecimento é uma das melhores sensações.
⋆— HISTÓRIA:
Como é que o Fifer deixou de furar pessoas em Londres e passou a furar pessoas no Canadá? Do mesmo jeito que tudo mais que acontece nesse mundo do body mod, você conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém. O Fifer tem uma reputação boa trabalhando em estúdios bem conhecidos e que seguem as normas de higiene e segurança - acreditem, nem todos os estúdios fazem isso.
A idéia inicial era dividir um flat pequeno com o amigo no centro, em Rainbow, e os dois até seguraram bem a questão de grana enquanto o Fifer tava no período de experiência lá no Ink Panda (“aqui é tudo tão bonitinho”, ele disse a primeira vez que foi visitar), mas também como sempre acontece no mundo do body mod, você nunca sabe o que vai acontecer. O amigo conseguiu outra proposta de emprego tatuando em Berlim, e desde então Fifer tá segurando as pontas de tudo sozinho - mudar pra outro lugar ia ser mais gasto ainda, só que se a situação piorar esse vai ser o único jeito.
— Agora falando a verdade também, um dos motivos que animou o Fifer de se mudar pro Canadá é que lá maconha é legalizada. Ele não fuma muito, real, mas em lugares legalizados a qualidade da maconha e de produtos derivados é bem maior. Chocolates de CBD, óleos e outros produtos ajudam muito na ansiedade nos dias em que a coisa tá pegando forte, ou na insônia nas noites fodas de aguentar.
— Ele mantém contato com os pais e com a família de maneira bem diplomática. Falando só o mínimo pra manter as coisas educadas entre os dois lados, como a mãe dele ia aprovar. Nem ele e nem os pais querem provocar nenhum tipo de agitação nesse terreno neutro de palavras ensaiadas. Nunca houve nenhuma grande briga ou discussão sobre a verdade clara de que o Magic decepcionou os pais mais vezes do que até ele mesmo gostaria. Seu pai e sua mãe são duas das pessoas mais compreensivas e cheias de amor que ele conhece, e mesmo assim ele conseguiu estragar tudo.  
— Uma coisa que o Fifer tá curtindo muito de morar em Rainbow, mesmo nesses perrengues todo, são as pessoas que ele tá conhecendo. Arranhando aprendendo vários idiomas e até umas gírias. Teve um mês que ele achou que nunca mais ia conseguir parar de assistir novelas coreanas - o vício hoje em dia tá mais controlado, ok?
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, ELLIOT.
NOME: Elliot Hwang-McDonough DATA DE NASCIMENTO: 13/10/1998 NACIONALIDADE/ETNIA: Canadá, canadense-coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Body piercer e tatuador aprendiz no Ink Panda. BAIRRO: Momoiro Beach.
FC: Yoon Keeho (Stephen Yoon) - P1HARMONY USER: @est_elliot
⋆— PERSONALIDADE:
Se pudesse ser resumido em uma palavra, provavelmente seria desbocado. Isso pode ser algo tanto bom quanto ruim porque, na real, nem sempre é muito legal falar tudo que pensa, já que é bem possível dar brecha pra más interpretações. Elliot também possui um senso de humor duvidoso e acha graça nas coisas mais toscas possíveis. Não é lá muito bom com os costumes asiáticos num geral por ser mais próximo da família paterna, então se confunde com honoríficos e não sabe utilizá-los corretamente - no máximo, se esforça pra lembrar disso no ambiente de trabalho (e olhe lá). Não costuma entender o significado de “limites” em muitos aspectos da própria vida e só Deus sabe como ainda não se meteu em nenhuma roubada (na verdade já se enfiou em muitas situações absurdas sim, mas dava seu jeitinho de escapar). Observador sempre que possível, gosta de desenhar tudo que considerar pelo menos um pouco interessante. Biggest skinship enthusiast e seu hobby é irritar as pessoas que gosta… e as que não suporta também.
⋆— HISTÓRIA:
Elliot nasceu em Toronto, no Canadá, mas se mudou pra East Town ainda na infância. Sua avó materna não quis deixar aquele lugar nem mesmo após a morte do seu avô, então a solução que Sooyoung arranjou foi retornar à sua cidade natal pra cuidar da mãe em seus últimos momentos de vida… que na verdade duraram mais que o esperado, porque dona Hwayoung chegou aos cem. Consequentemente, Elliot cresceu em East Town. Desde a infância era um garoto mais ligado ao meio artístico do que com qualquer outra coisa – era mais divertido desenhar no seu caderno do que aprender a fazer cálculo, né. Foi um aluno bem mediano durante seus anos na escola e não tem vergonha de dizer que não via graça nenhuma em passar horas enfornado numa sala de aula; era muito melhor ficar no silêncio do seu quarto, desenhando e escrevendo músicas bobas sobre sentimentos mundanos (e aprender a tocar o antigo violão do seu pai olhando tutoriais na internet). Sempre deixou claro que não pretendia entrar pra uma faculdade de medicina ou se tornar um advogado – o que era o sonho de seus pais –, e isso causava desavenças entre o jovem rapaz e os demais membros da sua família. Spoiler: Elliot tá na metade do curso de Direito por livre e espontânea pressão dos genitores. Tudo pra eles terem um motivo a menos pra reclamar e também foi uma boa desculpa pra não retornar pra Toronto com eles.
Elliot se interessou pelo mundo das tatuagens ainda na adolescência, graças ao pessoal que acabou conhecendo no meio da sua onda de rebeldia e caráter meio duvidoso durante a adolescência, e se meteu nesse rolê de sair rabiscando os outros só uns três anos depois de forma profissional - que foi ao criar vergonha na cara pra fazer uns cursos. Ainda é jovem e tem muito o que aprender, no entanto, atualmente é tatuador aprendiz no Ink Panda, e uns meses atrás resolveu se arriscar como body piercer também. Você pode marcar um horário com ele, se confiar o suficiente em deixá-lo te furar enquanto tagarela horrores (e, quem sabe, fazer uns rabiscos na sua pele).
Ele curte andar de skate no meio da madrugada e provavelmente vai morrer de tanto comer macarrão instantâneo, mas não tá nem aí porque o importante é que é gostoso (mesmo o tempero sendo basicamente radiação em pó). Costuma ser bastante falante e atencioso, o que lhe transforma num ótimo ombro amigo (desde que você não venha reclamar dele, porque aí Elliot não vai querer te ouvir não) e parceiro pra qualquer saída que você queira dar por aí. Às vezes vai dar umas viajadas e falar umas coisas nada a ver, mas é só sorrir e acenar que fica tudo tranquilo, ele é meio esquisito mesmo. Também se autoproclama como cantor de chuveiro.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, YEONWOO.
NOME: Cho Yeonwoo. DATA DE NASCIMENTO: 05/08/1996. NACIONALIDADE/ETNIA: Canadá, coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Músico e Atendente na Gamers Main. BAIRRO: Momoiro Beach.
FC: Cho Seungyoun - WOODZ USER: @est_yewo
⋆— PERSONALIDADE:
Personalidade: Sociável, gosta de conversar e interagir com outras pessoas. Não tem medo de expor suas opiniões e é muito comunicativo. Concentra a sua energia no mundo real. É totalmente sincero quando se trata de assuntos que pessoas pedem por sua opinião, mas costuma ser fechado quanto a sentimentos, prefere suprir o que sente do que machucar alguém que se aproxime demais e no fim, acabe se machucando com seu jeito. É extrovertido pessoalmente e tímido pelas redes sociais, de fato, é de lua. Mas sua maior característica, é ser fiel a qualquer um que tenha sua amizade.
⋆— HISTÓRIA:
De um bar na pequena cidade onde morava até estádios enormes pelos cantos do mundo. A vida de Yeonwoo era invejável aos olhos daqueles que queriam alcançar seus sonhos como o melhor guitarrista da década, mas Yeon não via dessa forma. Tinha tudo que desejava, era idolatrado por muitos, nunca passou por dificuldades com o privilégio de nascer em uma família bem renomada; seu pai Benjamin Cho, canadense, cirurgião plástico e a mãe, JinAh, coreana, prodígio na área da psicologia. Mesmo com todas essas regalias que Yewo – nome artístico usado na mídia – teve em toda a sua vida, o garoto não se sentia mais feliz naquela rotina que vivia, quando passou de algo que amava fazer para um tamanho peso nas suas costas, uma obrigação. Tamanha pressão que tivera vindo de empresários, pais e dos próprios fãs que reclamavam sempre de suas atitudes que não eram as mesmas do início.
O que era sua paixão e refúgio do que vivia, Yewo passou a repudiar tudo que escrevia, cantava, e até mesmo, não sentia o mesmo êxtase quando subia aos palcos vibrando com o tremor da galera gritando e clamando pelo seu nome, a adrenalina correndo por suas veias e o arrepiar de todo o corpo alvo sempre que tocava as primeiras cordas de sua guitarra com maestria, iniciando mais um de seus vários shows que nunca enjoava, até então.
Tudo que temia, havia acontecido. Como uma bomba relógio, o músico explodiu saindo no meio de um show com a sua Gibson para qualquer lugar que não fosse os zumbidos que incomodavam sua mente. As notícias corriam pela mídia como o cantor corria com a sua moto sem rumo naquela noite gélida e escura. Dizer que o homem estava limpo e consciente no que fazia, era mentira; estava tão focado em seguir para longe onde só pudesse ouvir sua respiração que nem soube quando que a moto passou por um piso falso, arremessando o rapaz para longe, rolando ao chão no mesmo tempo que a moto deslizou e arranhou toda a tintura preta de sua preciosa Yamaha.
Depois de seu acidente, Yewo sumiu das mídias; como se tivesse sumido do mapa. Ninguém sabia sobre seu paradeiro, por uma semana, sua mãe era a única que se preocupava e ficava ansiosa em casa por sua espera – e fez o certo ao contar somente a ela por onde estava. Yeonwoo havia saído da capital para um bairro mais afastado do que vivia. Encontrou seu conforto após alugar um apartamento que não chegava ao tamanho de sua antiga mansão, mas para Cho, era o melhor lugar onde podia estar. Nunca foi do luxo, sempre quis seu canto onde pudesse escrever e compor sozinho, com seus pensamentos e suas idéias; assim o fez. Tinha todo seu espaço, seu estúdio em um quarto onde podia compor sozinho, mas ainda tinha seu bloqueio, motivo este que o deixava ansioso. Não poderia continuar a fazer o que amava e isso o frustrava. Não era como antes.
Mas Yewo, o rapaz persistente que sempre foi, nunca desistiu do que realmente gosta. Persistente e determinado, busca suas inspirações em desenhos, rabiscos, pinturas, fotografia; tudo que é arte. Era assim que escrevia suas composições, saia para as ruas movimentadas de Momoiro Beach e comia todas as comidas picantes que desejava, observava a vista da praia e a areia solta, repetidamente, todo dia para que pudesse voltar a compor. Vivia do seu modo, onde sempre quis, trabalhava como todo mundo ali – e não podia negar que trabalhar na Gamers Main era seu lugar favorito visto que a cultura Geek sempre o agradou – e tinha seus sonhos, aqueles que alcançaria um por um, principalmente aquele de rever sua irmã.
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eastownrp · 3 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, BENJAMIN.
NOME: Oh “Benjamin” Seyoon.  DATA DE NASCIMENTO: 23/11/1997. NACIONALIDADE/ETNIA: EUA, coreano.  GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Atendente no Ink Panda.  BAIRRO: Rainbow, the center.
FC: Jun - ACE  USER: @est_bucky
⋆— PERSONALIDADE:
Nada assusta mais Seyoon (mais conhecido como Bucky, seu antigo nome artístico que mais é um apelido) do que se ver preso em algo que não gosta aos 50 anos. Sempre teve energia o suficiente para ter tudo o que queria, muito bom de lábia e com uma carinha que beirava a perfeição, era fácil conquistar o que desejava assim. Mas nem tudo veio pela boa aparência, infelizmente. Teve que se esforçar muito, sempre deixando de lado suas vontades para dar alegria a sua mãe, mesmo que a distância já que havia se mudado para East. Se você precisa/deseja alguém nos eixos, não vai encontrar nada de bom nele. É bem extrovertido e brincalhão até demais, gosta de tudo e tem zero comprometimento com a vida. Gosta de manter contato com o box tanto quanto com a música, são as suas duas coisas preferidas. Relacionamentos são assustadores para ele, só de imaginar já bate um calor, mas não significa que você não consiga conquistar o coração desse rapaz, certo?
⋆— HISTÓRIA:
Oh Seyoon nasceu no EUA e foi criado pelos avós assim que nasceu, em Toronto. Sabe-se que seu nascimento não foi nem um pouco desejado pelo seu pai, um esportista famoso no auge de sua carreira que foi parar nos holofotes por ter engravidado uma garota bem mais nova que ele, era tudo o que ele não precisava naquele momento. Era em sua família materna que encontrava apoio e amor, amor esse que nunca veria do seu pai, tendo como único ato de amor ter perdido contato depois dos cinco anos de idade. Seyoon passou a sua vida toda questionando o motivo de ter sido tão detestado, uma criança indefesa na mira de uma família que sequer o respeitava, bastardo era o seu apelido. O motivo era o primeiro relacionamento de seu pai, dele havia saído os dois meio-irmãos cuja face nunca viu, apenas ouvia falar. Era o mais novo e o que menos recebia atenção, o que menos via o pai e o que os avós menos apresentavam como querido aos outros, nunca recebeu um presente de coração, eram raros os momentos em que ele conseguia ver um sorriso no rosto dos familiares de seu pai.
No entanto, nem tudo era ruim. Cresceu numa vizinhança animada, o fato de ter duas nacionalidades fazia com que Seyoon fizesse muitos amigos pela curiosidade, mesmo morando longe de Seoul sabia ler e escrever em coreano muito bem, era uma de suas obrigações. Mesmo que ainda vivesse em meio à problemas, Seyoon nunca deixou de se dedicar ao que mais amava: Música. O conhecimento vinha de sua mãe que não media esforços em apresentar estilos diferentes para o garoto que sempre pedia instrumentos diversos nas datas comemorativas, criando um amor incondicional por guitarra e bateria. Sua mãe nunca precisou de ajuda para criá-lo, era uma ótima esteticista com um sonho perdido de ser bailarina, mas com um coração maior do que cabia no peito. Era o que dava forças para o coreano, sabia que uma hora precisaria protegê-la e queria estar pronto para isso, mas até lá se contentava com as aulas de boxe que havia conquistado com as notas boas, era a moeda de troca deles, se estivesse sempre entre os melhores da classe não teria nada negado pela mãe e pelos avós. Nesse meio tempo Oh deixou a música de lado para se dedicar ao boxe e outras lutas, era fácil para ele se descontrolar quando a menção de seu pai era feita e todos sabiam disso, o que não impedia dos mais velhos de sua antiga escola usarem isso como forma de bullying, sempre resultando em brigas e chamadas na diretoria, havia se tornado um um hábito para ele brigar após as aulas por causa das provocações.
Assim que terminou o ensino médio veio o peso da formação e a dúvida, já não tinha mais gosto por música como tinha antes e a única coisa que desejava continuar treinando até decidir o que fazer com a vida, todos os seus amigos já tinham traçado o que fazer quando terminasse, para Seyoon só se manter vivo já era mais do que suficiente. E assim se seguiu um ano sem estudar, apenas frequentando o clube onde treinava e trabalhando numa farmácia local até receber uma mensagem inesperada de seu pai. Quem era aquele homem e porque ele resolveu me contactar agora? Não era fácil acreditar que alguém que havia passado dezenove anos rejeitando seu filho havia mudado de pensamento de uma hora pra outra, e não havia mesmo.
Sua mãe não teve escolha a não ser recebê-lo em casa, sua proposta de pagar a faculdade de Seyoon parecia boa demais para ser recusava, mesmo que ele tivesse sumido por anos ainda sim era o pai de seu filho. Porém, manter essa farsa de família feliz e reconciliado custaria caro para o rapaz que só faria faculdade se fosse a escolhida pelo seus avós, ambos advogados, o que resultava em discussões sobre o futuro de uma pessoa que elas sequer desejaram o nascimento. Seyoon fez tudo o que pôde, negou até o último minuto a proposta ridícula de fazer direito apenas pelo gosto alheio, conseguindo irritar ainda mais a parte odiosa de sua família. Taxado de egoísta e ingrato o rapaz não pensou duas vezes em contactar sua amizade mais antiga em busca de ajuda. Um amigo que morava em East Town havia lhe feito uma proposta de fuga e recomeço de sua banda antiga que não tinha ido para frente, oferecendo sua casa antes que a vida tomasse um rumo totalmente diferente e ele fosse obrigado a fazer algo por obrigação, e assim Seyoon o fez. As malas prontas o levaram até o lugar que nunca havia ouvido falar mas calorosamente o acolheu, e aos poucos seu amor pela música voltou com a nova vida que havia começado ali.
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eastownrp · 3 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, EUIGEUN.
NOME: Shin Euigeun. DATA DE NASCIMENTO: 04/07/1995. NACIONALIDADE/ETNIA: Coreia do Sul, coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Professor recém-formado de Jiu-jitsu e dono da academia Dojima, que nada mais é que seu apartamento após uma adaptação para servir como um dojo. BAIRRO: Rainbow, The Center
FC: Koo Junhoe - iKON USER: @est_euigeun
⋆— PERSONALIDADE:
Mesmo com as circunstâncias não ajudando, Euigeon é dono de uma personalidade carismática e um sorriso largo. É uma pessoa de conversa boa e riso fácil, sempre com uma postura otimista e quase sempre disposto a enfrentar os (inúmeros) obstáculos que podem vir a aparecer. Pode ser "ligeiramente" passional, mas não é algo mal-intencionado, apenas acaba por ouvir o coração falar mais alto na maioria das vezes.
Apesar de ser dedicado e bem intencionado, acaba por também ser uma pessoa sensível, mas nem sempre mostra esse lado com facilidade. Se magoa facilmente e se não fossem sua autodefesa, poderia ser tirado como uma pessoa dramática. Chegar ao ponto de tirar Euigeun do sério pode ser algo difícil de acontecer, mas não tanto após algumas garrafas de álcool e atitudes que contrariem seu forte senso de moral - que nem sempre é alinhado com o de ética.
Gosta muito de aproveitar seu tempo livre, mas é raro ver Euigeun desperdiçar uma chance de ganhar uns trocados a mais para completar a renda no fim do mês e quem sabe aumentar o número de refeições de verdade que faz durante as semanas. Topa todo tipo de trabalho possível, desde caminhar com cachorros, vender pequenos quitutes que faz ou até mesmo ser professor particular de matemática do filho de alguém. Ama a Dojima mais do que tudo, mas sabe que ainda há um caminho grande a se trilhar antes de chegar a um ponto realmente confortável de sua vida.
⋆— HISTÓRIA:
Trigger Warning: Abuso parental.
Euigeun infelizmente foi tido como a ovelha negra da família, mesmo sendo filho único dos seus pais: o casal Shin, excepcionalmente conhecido na antiga vizinhança em Seul por serem um tanto quanto conservadores e estritos. Quando Euigeun tinha apenas 3 anos de idade, uma proposta surgiu para o Sr. Shin de trabalhar numa construtora em East Town e, depois de um longo processo de mudança (que Euigeun hoje tem certeza que envolvia uma outra mulher) a família por fim se mudou para o outro lado do globo.
Talvez tenha sido justamente essa mudança  que ajudou Euigeun a se desenvolver fora do ambiente familiar. Aparentemente perfeita, a casa Shin era composta por um pai severo, mas ausente e infiel, somado à uma mãe alcoólatra que culpa o filho pelo desandar do casamento. O garoto costumava buscar refúgio nas ruas, com colegas, vizinhos e pais desses colegas que o abraçavam por conta de sua personalidade agradável. De maneira contraditória, os pais não viam isso em Euigeun, apenas enxergavam um bode expiatório para seus próprios problemas, então não o coreano não viu razão alguma para crescer seguindo os dogmas da casa em que foi concebido.
Talvez a coisa mais materna que Euigeun teve em sua vida tenha sido a Sra. Zhang, uma idosa chinesa que morava em frente à antiga moradia do rapaz. Era a Zhang quem o ajudava em seus estudos, o aconselhava com seus problemas e lhe oferecia apoio até nas coisas mais básicas, como por exemplo alimentar Euigeun quando sua mãe estava embriagada demais para lhe fazer uma refeição. A justificativa da senhora, viúva e sozinha, era que o rapaz lhe lembrava o filho que perdeu prematuramente. A mulher faleceu no segundo ano do ensino médio de Euigeun e foi ali onde começou a lutar por si mesmo com mais garra, pois soube que no fim do dia, estaria sozinho.
Foi ao redor desse tempo onde, com apoio do seu professor de educação física, conseguiu ingressar no que viria a ser sua paixão: Jiu-jitsu. A arte marcial lhe deu uma chance de lidar não só com suas frustrações, como também a se dedicar em algo construtivo. Não que os pequenos trabalhos que arrumava não fossem, mas em sua grande maioria eram coisas rápidas em troca de alguns dólares.
Com a ajuda do pai de um amigo, na noite seguinte do seu aniversário de 18 anos, Euigeun juntou suas coisas e saiu de madrugada, sem avisar aos pais. O destino foi um apartamento relativamente espaçoso, mas antigo e mal cuidado pelo proprietário. Nessa época trabalhava como caixa de um supermercado e tinha o suficiente para pagar aluguel e suas contas básicas, apesar de ter tido cortes de luz algumas vezes. Estaria mentindo se dissesse que não passou bons anos reformando cada canto para tornar a propriedade mais habitável, mas sem abdicar dos empregos de rotação rápida e da luta pela qual é apaixonado.
Atualmente, Euigeun já é faixa preta há dois anos. É considerado regionalmente um prodígio da luta e já competiu algumas vezes. Usou o dinheiro das vitórias para se emancipar da academia onde, além de estudante, era  professor de meio período. Foi do seu desejo de conquistar um espaço exclusivamente seu que nasceu a Dojima, a academia de jiu-jitsu mais recente de East Town, que apesar de escondida e um pouco rudimentar, é fruto do próprio trabalho duro do rapaz. Por ainda estar no começo, Euigeun trabalha dando aulas particulares ou para turmas pequenas, mas nem sempre as contas batem no fim do mês. Ainda conta com pequenos trabalhos por fora para poder ter momentos de diversão e vem aceitando qualquer oportunidade. Fora isso, está sempre procurando campeonatos de luta para ingressar, concursos de talentos onde pode botar sua voz e violão para uso e qualquer outra coisa que lhe dê uns trocados. O que importa para Euigeon, é continuar a viver, independente do que venha pela frente.
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eastownrp · 3 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, YOUNGNAM.
NOME: Go Youngnam. DATA DE NASCIMENTO: 12/04/1997. NACIONALIDADE/ETNIA: Coreia do Sul, coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Publicitário, trabalha no Marketing da Request Dream. BAIRRO: White Trilium.
FC: Park Seonghwa - ATEEZ USER: @est_gonam
⋆— PERSONALIDADE:
De fácil conversa, Youngnam vai te abrir um sorriso e perguntar da sua vida mesmo que nunca tenha conversado antes. Na maioria das vezes gosta de se dizer alguém alegre, mas a vida adulta tem consumido sua paciência, tornando um pouco mais rabugento cada vez mais.
Ah, mas ao menos ainda é festeiro. Não recusa um bar com os amigos ou a oportunidade de dançar até o sol nascer. De preferência na praia. Sentia que iria gostar de East Town por semelhanças à sua terra natal.
É sim um pouco mimado e muito teimoso, mas Youngam também tem um coração enorme. Não hesita na hora de ajudar um amigo, sendo extremamente leal e sincero com aqueles ao seu redor. É carinhoso e gosta de demonstrações de afeto, podendo ser um pouco grudento mesmo sem querer.
⋆— HISTÓRIA:
Nascido e criado em Jeju, Youngnam nunca foi um garoto fora da curva. Ao menos aparentemente. Era o filho mais novo, tendo antes mais dois irmãos mais velhos. O famoso temporão, sabe? Já que a diferença para seus irmãos era de sete e dez anos, respectivamente. O nascimento poderia não ter sido planejado pelo casa, mas com certeza foi muito bem vindo, já que os olhos da mãe brilharam com a oportunidade que o destino estava lhe dando de finalmente ter uma menina. Como já sabemos, não foi dessa vez, já que Youngnam nasceu.
Mais um menino. Não era um problema, já que o crescimento do menino sempre foi cercado de muito carinho e cuidado, mas acima de tudo com muita proteção. Por ser bem mais novo, sempre havia uma preocupação maior com ele, algo que era palpável pela mãe, e o que poderia gerar ciúmes nos seus irmãos, na verdade, apenas fortaleceu o sentimento de tutela que os mais velhos deveriam ter por ele. Então não é exagero dizer que de todos os filhos foi o mais mimado, tendo suas vontades atendidas quando bem entendia, além de irmãos superprotetores.
A vida em Seogwipo era bastante pacata. Moravam em uma casa grande e espaçosa, próxima da praia, apesar de não ser uma região muito prestigiada da cidade por ser mais distante das praias mais badalas e dos centros urbanos. Sua mãe era professora em uma grande escola particular e seu pai possuía um mercado bastante frequentado por turistas. Tinham uma vida modesta, onde nunca nunca faltou nada à mesa, ainda podendo arcar com pequenos luxos para os filhos.
Youngnam sempre foi bem na escola. Era estudioso e caprichoso com suas coisas, sempre exigente com tudo o que fazia. Suas notas eram as melhores da família e não decaíram conforme chegou no ensino médio. Estava focado em passar em uma das melhores universidades de Seul, queria deixar Jeju para trás. Era pequena demais pra ele. O rapaz era o tipo de garoto carismático que sabia usar isso ao seu favor para conseguir o que queria, como sempre. Sorridente, não deveria existir ninguém no bairro que não conhecia ou nunca havia parado para bater um papo furado com Nam. Era extravagante, gostava de comprar coisas na internet para usar roupas diferentes das que os jovens locais usavam. Sempre conhecia um turista diferente com quem perdia horas conversando sobre o mundo, uma vontade que apenas crescia.
E a dedicação teve retorno. Foi aceito na Yonsei, uma das grandes universidades da Coreia do Sul. Para isso, mudou-se para a casa de uma tia na capital. Essa tia morava em um apartamento espaçoso apenas com o filho, já que havia perdido o marido alguns anos atrás. Youngnam entrou no curso de Publicidade, visando a área de marketing já que comunicação e compras era com ele mesmo.
Como um garoto do interior, se viu completamente deslumbrado pela vida em Seul. Morava em um bairro de classe alta, estudava em uma das melhores universidades, e ainda recebia uma mesada modesta dos pais para poder sobreviver sem abusar da boa vontade da irmã de sua mãe. Passou a frequentar cada vez mais bares e clubes, já que uma boa noitada era com ele mesmo. Encontrou um emprego de meio período para poder gastar ainda mais, sem nunca se descuidar dos estudos. Era muita coisa, chegou ao limite da exaustão algumas vezes, mas a vida era boa demais para não ser aproveitada, né? Ao menos era o que sempre pensava.
Ninguém entendeu muito bem o porquê. Youngnam simplesmente informou após sua formatura que havia conseguido uma bolsa de especialização no Canadá, em Toronto. Sem nem mesmo ter dito nada para ninguém sobre ir embora. Em contato com outros alunos que já haviam ingressado no mesmo programa, descobriu que a maioria morava em East Town por uma questão financeira, e lá passou a ser seu destino.
Não preciso nem dizer que sua mãe ficou indignada, né? Seu filho caçula, que deveria estar voltando para casa, só estava indo para mais longe ainda… Ele sorria e dizia que era o melhor pra ele. Mas será mesmo? 
O que sabia é que chegou em East Town com uma mala, um currículo em mãos, e algumas caixas apenas de roupas para arrumar.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, RYOTA.
NOME: Satoshi Ohno/Ryota Kohama. DATA DE NASCIMENTO:  01/11/1997. NACIONALIDADE/ETNIA: Japão, japonês.  GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO:  Artista de rua e atendente da Candy Jelly Love. BAIRRO: Momoiro Beach.
FC: Yuto - Pentagon. USER: @est_kohama
⋆— PERSONALIDADE:
Não irá conseguir saber muito sobre o passado dele já que o mesmo evita falar sobre, principalmente quando se trata de família, mas não é só sobre isso que ele é reservado, mas num geral mesmo. Talvez ele prefira contato virtual do que pessoal por não saber como conversar pessoalmente, nem como agir, mas ele sempre pode fazer um esforço. É calmo, tranquilo e paciente, para ele está sem paciência ou emburrado com algo, algo muito forte teria acontecido já que não é natural dele. Ele adora dançar, cantar, tocar, ama a arte cênica.
⋆— HISTÓRIA:
TW: pais abusivos, age gap, abuso sexual, chantagem.
Por causa dos pais abusivos e controladores, Satoshi Ohno teve que deixar o colegial no primeiro ano do ensino médio por ter fugido de casa. Estava cansado da opressão dentro de casa, de ser vigiado e obrigado a seguir uma religião e um futuro que não acredita. É filho de japoneses com mais dois irmãos mais velhos, ele fugiu para a Coreia usando dinheiro roubado dos próprios pais, mas acabou não tendo o suficiente para uma semana no país novo.
Passou cinco anos em abrigo de acolhimento, vivendo sem tantas expectativas no futuro e fugindo do governo por não ter legalização para morar no país. Nesse tempo, ele se tornou artista de rua, se apresentando solo e também com um grupo de amigos que também morava no abrigo. Embora as condições, estava vivendo de seu sonho como tanto queria e isso lhe dava força para aguentar as merdas que passava na rua e no abrigo.
Por sorte ou azar, ele conheceu um senhor de meia idade que era obcecado por ele. Ambos se aproximaram e se "tornaram" amigos, Satoshi falou sobre como estava de forma ilegal no país e tudo que passava, com essas informações, o senhor fez promessas dizendo que poderia dar o visto para ele, tirá-lo da rua e dar uma vida melhor, uma oferta tentadora no qual o japonês aceitou já que achava que conhecia bem o homem para confiar nele e também pela carência que a situação de rua lhe dava.
As promessas foram cumpridas, em alguns meses, Ohno tinha o visto e seus documentos novos, no entanto, a promessa de uma vida melhor, não foi cumprida. Ele passou um ano na casa onde era preso e obrigado e se submeter a cada coisa, inclusive sexo e muitas das vezes orgias com outros senhores. Não podia sair de casa de forma alguma.
Nesse ano que passou, ele elaborava um grande golpe para poder fugir da casa, arquitetando tudo sozinho. Por incrível que pareça, deu super certo. Ele acabou roubando uma grande fortuna milionária, usou o dinheiro para fugir da Coreia e ir para o Canadá, havia conseguido um visto com ajuda de um dos advogados que também participava das orgias, não confiava nele, mas sabia que ele tinha muito mais a perder do que ele próprio, então fez uma chantagem.
Agora ele se encontra em East Town, completamente escondido e usando uma nova identidade — Ryota Kohama — para que não fosse achado pelo senhor nem pela sua família.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, CHIZURU.
NOME: Chizuru Alicegawa.  DATA DE NASCIMENTO: 18/06/1991. NACIONALIDADE/ETNIA: Japão, japonês.  GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Proprietário da Ink Panda.  BAIRRO: Rainbow, the center. 
FC: Koichi - musicista, ex. Mejibray.  USER: @est_ruru
⋆— PERSONALIDADE:
Chizuru, quando pequeno, foi um garoto retraído, sempre preferindo ficar calado e esconder o que realmente pensava. Já grande, quando decidiu abandonar a casa de seus pais, criou uma persona para esconder sua real personalidade. O novo “eu” de Alicegawa era alguém mais animado e vibrante. Por muitas vezes, é uma pessoa irônica, sem conseguir medir bem as possíveis consequências desse traço. 
⋆— HISTÓRIA:
TW: Menção à morte. 
Chizuru é natural de Osaka, Japão. Seu pai — Yoshihito Arisugawa — era dono de uma loja de CDs e artigos musicais. Sua mãe — Victoria Arisugawa — foi uma canadense professora de japonês para o ensino médio. Se mudou para o Japão para estudar e acabou vivendo e se casando. Escreveu livros educacionais para diversas escolas e faculdades, além de dois romances relatando mitos japoneses e chineses. Desde pequeno desenhava, chegando até a ser expulso de escolas por desenhar fora dos locais apropriados. Pensou até em ser dublador de anime caso não conseguisse ser um mangaká, mas a vida tomou outros rumos.
Aos 10 anos foi para um karaokê com seu pai, onde viu, pela primeira vez, o clipe de Au revoir. O menino tinha interesse nas músicas que o pai escutava, mas não como o que nasceu naquele dia. O visual, a letra, a música, tudo fascinou o pequeno Chizuru. No dia seguinte, o menino trocou de clube na escola. Saindo do de artes para o de música, seu novo objetivo era ter uma banda tão bonita quanto aquela que viu no karaokê. Com 16 anos, Alicegawa viu a primeira oportunidade de criar uma banda: No quadro de avisos da escola um bilhete avisava que a prefeitura estaria disponibilizando uma vaga para um palco pequeno de um festival para a banda de uma escola da cidade.
A banda conseguiu ir bem no concurso para garantir a vaga, mesmo com os piores equipamentos do clube, mas não conseguiu se classificar para as finais. Por conta disso, Yoshihito nunca conseguiu ver o filho em cima dos palcos, um de seus maiores sonhos depois que Chizuru decidiu se aventurar na música, morrendo meses depois da data do festival. Essa falha consumiu Chizuru por muito tempo, deixar escapar o momento que tanto aguardou para orgulhar seu pai, foi um golpe duro em si mesmo. A banda se desfez depois da morte de Yoshihito e Chizuru se afastou da música e voltou aos desenhos.
Nesse período turbulento de sua vida, se apaixonou por filmes de terror. Deixava de comer na escola para ter dinheiro para alugar filmes, se tornando sua válvula de escape. Com essa nova paixão de inspiração, começou a esboçar seu primeiro mangá independente, Jigoku, que ficaria pronto apenas no ano seguinte. Com a ajuda de sua mãe, que também gostava muito do tema, publicou seu mangá em uma revista mensal de oneshot.
Quando terminou o colegial, se mudou sozinho em busca de um espaço para si mesmo. Trabalhou em mercadinhos, lojas de doce, barracas de comida de rua, até que parou em um estúdio de tatuagem de um antigo amigo: Izumi, o antigo vocalista de sua banda. O que os uniu, de novo, além dos desenhos e tatuagens, foi o gosto musical. Izumi ensinou Chizuru tudo o que sabia sobre tatuagem e o contratou para seu estúdio com a condição de que fizessem novamente uma banda juntos, dessa vez para divulgar o estúdio. Apesar de relutante e sem praticar por anos, Alicegawa não podia ficar sem trabalhar e acabou aceitando o acordo, formando assim a DIE KUSSE.
O que começou como um projeto de propaganda, acabou se tornando uma grande banda dentro da pequena cena na qual fazia parte. Fruto de muita dedicação dos membros, os shows começaram a encher mais e mais. O estúdio também crescia de popularidade, até se tornar uma franquia. Com a difícil missão de conciliar as duas profissões, os shows da banda começaram a ficar cada vez mais raros, porém também aumentaram de proporção. DIE KUSSE como banda começou a focar mais em lançar músicas e clipes do que em apresentações.
Em 2012, Victoria veio a falecer com uma pneumonia. Novamente, as atividades da banda foram pausadas, e o estúdio administrado por Chizuru também. Ele agora precisava cuidar de sua irmã mais nova, Yuuko. Ele e sua irmã sempre foram próximos e se apoiavam em tudo, então Chizuru gastou o que podia e o que não podia para cuidar dela. Pagou a melhor escola, alugou uma casa maior e até aceitou um terceiro emprego como barista em uma casa de show. Aguentou se manter assim por muito tempo, até que chegou ao seu limite e decidiu se mudar para o país de sua mãe, Canadá, em busca de uma vida mais tranquila em uma cidade menor.
Em East Town, comprou o estúdio de tatuagem local, o Ink Panda. Decidiu não mudar o nome do estúdio para DIE KUSSE. Esse seria um novo começo e a banda, agora, seria somente a banda. Mesmo com Chizuru longe do Japão, DIE KUSSE, se encontra ativa, lançando discos e clipes, sem mudanças na formação.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, DENNIS.
NOME: Dennis Kouadjo Blum.  DATA DE NASCIMENTO: 24/05/1999. NACIONALIDADE/ETNIA: Alemanha/Canadá, alemão e costa-marfinense. GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Editor de vídeo autônomo. BAIRRO: Rainbow, the center. 
FC: Desiré Quadjo Mia - modelo.  USER: @est_denn
⋆— PERSONALIDADE:
Animado e divertido, adora conversar e é muito prestativo quando não se deixa levar pela procrastinação. Colecionador ativo de amizades, Dennis é quase sempre taxado de happy virus por onde passa. Porém, dependendo do dia que você perguntar se tá tudo bem, a possibilidade dele dizer que tá suave é a mesma dele dizer que tá uma merda.
⋆— HISTÓRIA:
Embora Dennis seja uma pessoa de natureza flexível, existem dois "poréns" acumulados no decorrer da sua história que explicam essa dualidade de perspectiva sobre a própria vida: O primeiro porém foi a separação dos seus pais há seis anos. Sua mãe depois de poucos meses casou de novo e na briga do divórcio, deixou o pai e os amigos na Alemanha e ficou com a mãe no Canadá. Vida seguiu tranquilamente até completar a maioridade: O segundo porém veio quando decidiu fugir da torta de climão do padastro exigindo mais responsabilidade, estudos, tomar jeito na vida, essas coisas. E como ele fugiu disso? Morando sozinho (pode rir, tá liberado).
Iludido com uma vida sem limitações e sem encheção de saco, Dennis alugou um apartamento pitico em uma cidade pertinho de Toronto pra visitar a mãe com facilidade caso precise. A maior sorte (e um bocado de mérito) é que o Denn é muito bom no que faz e hoje em dia o que não falta é aspirante a YouTuber ou TikToker precisando dos seus serviços.
Então não sendo dinheiro o problema, qual é?
Quem diria que lavar a própria roupa era tão burocrático? Denn agradece o YouTube por ser indiretamente sua fonte de renda e por ter lhe ensinado como viver.  Aprendeu algumas receitas fáceis nesse quase-um-ano desafiador e descobriu que existe vida pós-faxina. Tanto que atualmente sobra um tempinho pra andar de skate, exagerar no final de semana e até cogitar fazer a tal da faculdade que lhe exigiam.
Como diria um de seus ídolos, Tyler, The Creator: "Exatamente do que você foge, você acaba perseguindo."
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, FENGMIAN.
NOME: Lin Fengmian.  DATA DE NASCIMENTO: 27/06/1996. NACIONALIDADE/ETNIA: China, chinês.  GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Caixa no Bowie’s Flash. BAIRRO: Green Tea.
FC: Zhou Yanchen - ator.  USER: @est_mian
⋆— PERSONALIDADE:
Uma forma que Fengmian usaria para se descrever é como um personagem de apoio para o protagonista da história; é o tipo de pessoa que gosta de ter uma participação positiva na vida das outras — seja com um singelo sorriso ou com realmente alguma boa ação — para então prosseguir com a sua. Não é exatamente do tipo animado que a voz é alta e fala sem parar, na verdade, é do tipo de conversar em um tom baixo e calminho; vira e mexe pode se distrair do papo, já que também costuma ser avoado. É claro, não se pode deixar enganar por aparências ou primeiras impressões. Apesar de todo seu jeito de ser, Mian não é bobo ou ingênuo, tendo vivido tempo o suficiente para entender como a vida funciona.
⋆— HISTÓRIA:
Nem sempre o papel secundário na vida foi o sonho de Fengmian, que uma vez foi acostumado a estar sob os holofotes e atenção de todos. Sua carreira como bailarino começou cedo, quando ainda era criança e se viu apaixonado pela arte belíssima que era balé. Sua postura sempre foi perfeita até mesmo quando não estava em épocas de ensaio ou apresentação, era o orgulho da professora e secretamente de seus pais, que não eram muito lá apoiadores da profissão, mas aceitavam o talento do filho para a dança.
É claro, o destino funciona de formas irônicas, seja para mudar todo o curso de sua vida ou talvez para lhe fazer perceber que aquilo não é para você. Temporário ou definitivamente, é a verdadeira questão para si. Foi em um deslize de palco — literalmente — que Fengmian teve que desistir do que fazia por tantos anos devido a uma lesão no tornozelo, deixando-o incapaz de dançar por algum tempo. Balé de repente não era mais uma possibilidade.
Fengmian ainda era jovem, mal tinha alcançado a maioridade, mas talvez tamanha inexperiência com a adversidade lhe causou um baque maior do que o esperado. Em prol de uma melhora mais rápida para seu próprio estado mental, sua família decidiu se mudar, escolhendo Toronto como destino para a nova moradia da família Lin. Mais uma coincidência incrível que o destino lhe proporcionou, já que foi onde o bailarino se arriscou a andar pelas ruas, tentando distrair a mente de seus problemas e acabou encontrando um mágico. 
Era como se estivesse vendo algo maravilhoso pela primeira vez novamente — assim como o balé tinha lhe encantado quando novo. A pessoa se apresentando tinha um talento nato para prender a atenção do público e foi com (talvez) muito entusiasmo que Fengmian elogiou o desconhecido, aplaudindo-o como se nunca tivesse visto nada igual. Definitivamente um mágico.
Sem saber exatamente como, quando ou onde, Fengmian e o tal mágico fizeram uma amizade, concretizada por vários encontros acidentais nas ruas de Toronto, que não pararam apenas lá, o seguindo junto de sua mudança para outro lugar. No meio de tanta correria, tanto vai e vem, sem ter um rumo exato para onde ir e se recusando voltar para o seu palco da vergonha — no caso, a China — Mian decidiu se mudar para uma cidade vizinha, chamada East Town, tentando respirar um pouco longe de seus pais super protetores e arrumar um emprego fora de sua zona de conforto.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, FEIHONG.
NOME: Chen Feihong.  DATA DE NASCIMENTO: 17/04/1995. NACIONALIDADE/ETNIA: Canadá, chinês.  GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Caixa no Bowie’s Flash e mágico de rua. BAIRRO: Momoiro Beach. 
FC: Zhu Xingjie. USER: @est_fei
⋆— PERSONALIDADE:
As feições sérias e olhar penetrante são o suficiente para deixar as pessoas receosas perto de FeiHong, fator que é apenas intensificado pelo humor ácido que demonstra na maioria das vezes. Segundo ele, essa imagem apenas cai por terra apenas quando está performando seus truques de mágica, onde apenas seu lado carismático e “cool” é mostrado para o público, porém as más línguas dizem que na verdade ele é um cara doce e animado com qualquer um que tenha coragem de se aproximar o suficiente para se tornar seu amigo.
⋆— HISTÓRIA:
As tendas de lona compridas e coloridas, a pouca iluminação dos postes que eram facilmente superados pelos letreiros que piscavam e indicavam as atrações da noite eram como se fossem as primeiras memórias que FeiHong possuía consigo.
Filho de pais empresários bem sucedidos em Toronto, sendo o segundo filho do casal, FeiHong teve todas as oportunidades que uma família de classe média alta poderia lhe proporcionar, dentre elas a frequência em que insistia em visitar o maior circo que estava instalado temporariamente na capital quando tinha 5 anos.
Apesar da baixa idade, as memórias que possuía dos incríveis números de acrobacias, engolidores de espadas, malabarismos e outros eram ainda vívidas em sua mente, porém nada se comparava aos truques de mágica que deixavam o garoto boquiaberto com a habilidade do homem em capturar a atenção de seus espectadores e, mesmo que estivesse sendo observado de vários ângulos diferentes, conseguia executar cada uma de suas artimanhas com maestria.
Foi assim que FeiHong passou a querer aprender mais sobre o mundo da mágica, e desde os 15 anos de idade passou a praticar alguns truques que via na internet, principalmente os que envolviam cartas, ao que vendo a paixão do garoto em tal ambiente, foi presenteado com um deck de cartas de poker pelos seus pais, que tinham a certeza de que este era apenas um hobby.
Porém não era bem assim que o chinês pensava, e sua dedicação à mágica começou aos poucos a preocupar o patriarca da família que buscava que o filho também seguisse a carreira empresarial que havia construído, coisa que FeiHong não demonstrava qualquer interesse.
Aos 18 anos, o aspirante a mágico ousou ir para as ruas de Toronto e performar alguns truques de mágica que havia aprendido apenas por diversão, porém o incentivo de um espectador extremamente animado e entusiasmado que veio em meio a um sorriso doce demais para ser direcionado para o um desconhecido o fez ter certeza de que queria continuar a fazer truques de mágica para as pessoas na rua. 
Apesar se FeiHong não aparentar ser muito “aproximável”, aquela mesma pessoa logo se tornou seu melhor amigo ao que facilmente mantiveram o contato e se encontravam com certa frequência por Toronto e incrivelmente em East Town assim que decidiu se mudar assim como seus irmãos para a cidade vizinha para ficar facilmente mais longe do radar de seus pais sobre suas ações.
Agora o chinês trabalha como caixa na Bowie’s Flash para manter uma renda fixa ao mesmo tempo que costuma a aparecer na feira de Momoiro Beach assim que possível para performar seus diversos truques de mágica, sua verdadeira paixão. Hey! Take a closer look! Because the closer you look, the less you’ll see.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, CHOGAN.
NOME: Chogan Nils.  DATA DE NASCIMENTO: 21/01/1994. NACIONALIDADE/ETNIA: Estados Unidos, descendente de chinês, japonês, coreano, russo, escocês, nativo americano e afro-americanos.  GÊNERO: Masculino.  OCUPAÇÃO: Artista plástico.  BAIRRO: Rainbow, the center. 
FC: Booboo Stewart - ator.  USER: @est_chogan
⋆— PERSONALIDADE:
Aquariano com personalidade de leão, com uma vênus em gêmeos assanhada por um cérebro brilhante e uma lua em libra que dá um gostinho especial pro cafuné que ele oferta a qualquer um, Gan só não é mais pegajoso porque o marte em capricórnio vem pra dar uma segurada na emoção. O mapa astral só não explicava a sede de liberdade que ele tem desde que cortaram seu cordão umbilical. Isso vem do nome que ele ganhou depois do seu primeiro pio.
⋆— HISTÓRIA:
Chogan vem de uma família que vem de longe, que começou com raízes fortes e se espalhou pelo mundo como semente em solo fértil, passando os traços de seus ancestrais registrados nos livros de história por gerações e gerações, que tiveram muitos sobrenomes. O dele vem da Califórnia, onde o pai descendente de índios americanos Blackfoot e mais uns brancos cruzou caminho com uma asiática de sobrenome Cho. Daí Chogan, que significa pássaro negro pra tribo de onde ele descende e guarda o sobrenome dos avós que ele só foi conhecer quase na hora de se despedir. 
A vida na Coréia começou em 2015, com um campeonato mundial de skate onde ele foi desqualificado nas quartas de final. Rolou muita coisa nesse ano, mas de lá pra cá Chogan aprendeu coreano, visitou pontos turísticos, conheceu alguns parentes, enterrou os avós, operou o joelho e quase casou. Ele foi professor de inglês em uma dessas academias respeitadas, tirou notão no TOPIK, descobriu como esvaziar a cabeça preenchendo telas e finalmente tirou a aliança de fibra de coco do anelar pra se arriscar em novos caminhos e começar a viver uma outra fase vida. 
Depois de uma ótima recomendação, Gan trocou o visto de trabalho pelo visto de estudante, o aluguel absurdo do apartamentinho sem ex pra dividir por um quarto numa universidade bem famosa que ele só não largou por uma paixão ainda maior porque a bolsa integral deu uma segurada firme. Mas foi só ele pegar o canudo pra cair na estrada. Chogan sempre foi da rua, das comunidades. Essa coisa de ter endereço fixo nunca foi a dele. 
Hoje ele dorme num galpão alugado onde cria as telas que vende pra manter sua vida de criatura andante, sem nenhum luxo. Viver de arte e de amor vale mais a pena que vista pra praia de concreto em prédio alto.  
A família ele vê uma vez por ano ao vivo e pelo facetime pelo menos uma vez por semana enquanto sua irmãzinha mais nova, que vem prometendo se mudar faz um tempo, não resolvia a vida em Santa Mônica.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, SIJIAN.
NOME: Chen Sijian. DATA DE NASCIMENTO: 24/03/1998. NACIONALIDADE/ETNIA: China, chinês (han). GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Atendente na The Red Moon. BAIRRO: Momoiro Beach.
FC: Zhang Renlin. USER: @est_sijian
⋆— PERSONALIDADE:
Uma coisa é certa: é difícil até demais levar qualquer coisa que ele diga a sério. É o tipo de pessoa que faz tudo virar motivo de um comentário bobo ou descontraído; justamente por não ter coragem de encarar a vida com a seriedade que ela necessita. Por isso, acaba sendo uma pessoa fácil de lidar, ao passo que tenta sair das situações intrigantes que ele mesmo se coloca com bom humor. Afinal, sabe que se irritar é muito pior. Nesse aspecto, consegue ser bastante explosivo quando atinge seu limite: pode até ser que saia na pior, mas não foge de um embate físico quando submetido a um. Ademais, consegue ser bastante extrovertido quando quer. Ao ponto de levar broncas constantes de seu gerente por conversar com os clientes ao invés de fazer o atendimento propriamente dito. “A parceria com o cliente é a alma do negócio”; é o que sempre diz e o que seu chefe nunca compra. 
⋆— HISTÓRIA:
TW: alcoolismo, aborto, menção à morte e abuso de drogas. 
A vida nem sempre havia sido cômoda para este lado da família Chen. Os problemas financeiros e os vícios dos pais fizeram com que o garoto aprendesse a se virar sozinho desde cedo. Não era incomum encontrá-lo esperando pela mãe na porta do bar ou perambulando pelas ruas de Hong Kong quando deveria estar na escola. Estudos não eram realmente ‘his thing’ e a falta de supervisão constante também não colaborava muito para mantê-lo com uma frequência a se orgulhar em sala de aula. 
Os problemas de alcoolismo da mãe começaram gradualmente conforme uma série de tentativas falhas de ter um filho lhe ocorreram: ela parou de contar após o quarto aborto espontâneo. Da única gravidez que conseguiu manter até o fim, apenas um dos trigêmeos chegaria à vida adulta. Talvez não fosse de todo ruim, afinal. Se olhassem para a instabilidade do emprego do marido e sua incapacidade de se manter sóbria por tempo o suficiente para conseguir trabalhar, era até melhor que tivessem apenas um filho. 
Era uma família desequilibrada, mas ele nunca sentiu que tinha muito a reclamar. Poderia ser bem pior, se parasse para analisar um pouco. Faltavam-lhe mordomias, mas o pai sempre tentava fazer algo para que agradar; dentro das condições que tinham; e a mãe era ótima quando tentava se manter sóbria. Por mais que isso raramente durasse mais do que uma ou duas semanas, ainda era uma coisa boa. 
Aos 14 anos, teve seu primeiro emprego. Não era nada grande, sequer tinha um papel assinado com seu nome, mas era algo. Organizava o estoque da loja de materiais de construção em que o pai era caixa na época e ganhava algumas notas no fim da semana;  suficiente para sair com os amigos vez ou outra e, se economizasse por algumas semanas, até conseguia comprar uma peça de roupa ‘maneira’. Era o rei do brechó e sempre tinha uma peça ‘nova’ no guarda-roupa. Se perguntassem, ele havia comprado no shopping da cidade vizinha. 
Entre ‘quebra-galhos’ aqui e ali, foi só aos 18 que conseguiu um emprego que lhe rendesse alguma coisa. De quebra, ainda conseguia controlar um pouco a bebedeira da matriarca. O bar não era dos mais sofisticados, sequer tinha um bartender decente. Seu serviço era, basicamente, cuidar das garrafas atrás do balcão e se certificar de que cada bebida era paga antes de ser consumida. Aos que tivessem interesse, sempre tinha um pedido especial a ser repassado por fora da comanda. Nunca se considerou um traficante, apenas um agente de logística: mobilizava o fluxo de mercadorias da ‘empresa’ e cuidava do relacionamento direto com o cliente. 
Foi numa dessas transações que as coisas começaram a se desencaminhar. A overdose de um de seus clientes mais assíduos levou a uma investigação que tinha tudo para levar uma ficha suja que acabara com o futuro já não-tão-promissor de Sijian. Com a desculpa de que queria tentar uma vida melhor; tanto para si, quanto para os pais; não foi dificil convencer os tios a o receber em sua casa no Canadá. Não era realmente uma mentira: se tivesse sorte, poderia realmente resultar em algo proveitoso para a família. Também, não poderia ser investigado se não estivesse envolvido na cena do crime, não é? Pois é.
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, YONGGUK.
NOME: Kwan Yongguk. DATA DE NASCIMENTO: 25/04/1993. NACIONALIDADE/ETNIA: Coreia do Sul, coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Músico, dançarino e modelo. BAIRRO: Rainbow, the center.
FC: Jaehyeong - The Rose. USER: @est_gguk
⋆— PERSONALIDADE:
Ele é dedicado, controlador, organizado, e quando se joga em algo vai de alma. É fiel e atencioso com as coisas que gosta, mas extremamente crítico a tudo e a todos. Por isso tem dificuldade em criar vínculos mais profundos. 
Costuma agir com a razão em vez das emoções, raras as vezes que se deixa levar pelos sentimentos. 
Aparenta ser sério mas somente quando o momento pede por isso. É espontâneo e fiel aos seus ideais.
⋆— HISTÓRIA:
TW: Menção à morte, negligência parental.
A família Kwan nunca foi regada por amor ou sequer havia um laço fraternal ali, a mãe de Yongguk só queria saber de gastar o dinheiro do marido 30 anos mais velho. Já o pai de Gguk era um homem refinado com sua beleza no ápice, vivia cercado de mulheres mas jurava de pés juntos que nunca traiu a mulher. Mas claro que o rosto do artista vivia estampado nas capas de jornais onde ele pagava um drink aqui, outro ali, conversava no ouvidinho em uma e outra ali. Era um verdadeiro galanteador. Mas a mãe de Gguk não se importava com a traição contanto que ele desse uma boa quantia de dinheiro para ela gastar.
O nascimento de Yongguk trouxe tristeza para a mulher que com seu corpo de top model ganhou alguns quilos, uma cesária fez ela se arrepender amargamente do dia que tivera aquela criança carregando para sempre uma cicatriz na barriga. Mas o pai de Gguk ensinou a ele tudo que ele sabia sobre música, ninguém nunca viu o artista tão feliz nem mesmo no dia do próprio casamento. A criança ao menos teria o amor de um dos pais, não é mesmo? Infelizmente isso não durou tanto. Após oito anos de existência do pequeno, o pai acabou morrendo e ficando aos cuidados da mãe. Enquanto ela lamentava no caixão a morte do amado, tudo só piorou com a chegada da herança.
O pai de Yongguk deixou cada centavo que ele possuía para o rapaz, e então a mãe tentou fazer a criança abrir mão dos bens. O pai tinha uma casa no Canadá, deixada para o seu herdeiro. Um casal cuidava da casa e aos dez anos, aquele havia se tornado seu lar. Sua mãe o mandou embora por não aceitar a desgraça que teria sido o nascimento dele, quando um carro levou ele para o novo lar. Claro que ele ficou com medo, mas o casal acolheu ele como se fosse o próprio filho. Tal família tinha cinco filhos, e a diferença entre as idades não era grande. Iam para a escola juntos, mas ao decair da noite era ele por ele naquela casa.
Yongguk tomou paixão pela música e por isso fez faculdade, na universidade ele estava com uma banda que dura até hoje. Graças ao amor do pai e a paciência por ensinar desde muito pequeno. Após muito sofrer nas mãos da própria mãe, ele se vê um pouco mais feliz do que era quando criança. A família com quem ele cresceu ajudou de certa forma na vida dele. 
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eastownrp · 4 years
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⋆— SEJA BEM-VINDO, DAN.
NOME: Cha Dan. DATA DE NASCIMENTO: 01/01/1994. NACIONALIDADE/ETNIA: Canadá, coreano. GÊNERO: Masculino. OCUPAÇÃO: Tradutor no Request Dream e DJ. BAIRRO: Rainbow, The Center.
FC: Jooheon (Monsta X) USER: @est_cdan
⋆— PERSONALIDADE:
Dan é um homem dotado de uma personalidade leve e extremamente curiosa. Tá sempre tentando experimentar novas coisas e gostos por ser uma pessoa apaixonada por ter hobbies. Por causa dessa sua fascinação, ele tem coleções de todos os tipos de coisas, mas as que ainda duram dentro de sua casa são as coleções de moedas e funkos. Ele é a personificação da cultura pop e conversa muito sobre tudo, já que ele consegue absorver de todos os tipos de assunto. É bem eclético, gosta de esportes, mas quase não pratica. Dan ama ler e por esse motivo sua criatividade foi cultivada desde cedo. É uma pessoa bem extrovertida mas quieta quando está irritado ou de mau humor, o que sempre acontece quando sua fome atinge níveis alarmantes ou passa dois dias sem dormir.
⋆— HISTÓRIA:
A história de Cha Dan não é nada incomum. Seus pais nasceram no Canadá pois os avós fugiram da Coréia porque eram muito pobres e buscaram um novo recomeço. Por isso, ainda com suas raízes muito fortes, Dan foi criado como se estivesse dentro das fronteiras coreanas. Mas, isso morreu por terra quando ele foi pra escola e se mostrou um verdadeiro garoto ocidental. Dan ama todas as culturas que está inserido e isso só quer dizer que consegue aproveitar o melhor dos dois mundos. Por conta disso, consegue ser um pouco mais sério e formal dentro de casa para não contrariar os pais ou seus avós. Tem dois irmãos mais novos que são os amores da sua vida e sente que deve protegê-los pra sempre.
Dan sempre foi uma pessoa fácil de conviver, ainda mais porque sentia muito amor dentro de si. E por causa disso, sempre foi muito carinhoso e simpático, no entanto, nunca foi otário nem burro. Ele sabia muito bem olhar uma situação e ver o perigo, por isso costumam dizer que é praticamente o pai do seu círculo de amigos. Dan é sempre aquele que avisa mas não interfere porque acredita nas escolhas e em todas as suas consequências.
Sua vida foi se tornando mais difícil quando se formou na escola e escolheu uma carreira um tanto quanto diferente. Quis estudar línguas e por mais que isso tenha se tornado motivo de orgulho, causou estranhamento dentro da família. A princípio rolaram algumas brigas, que Dan conseguiu contornar durante muito tempo, no entanto, não conseguiu evitar quando sua paixão pela música cresceu e ele começou a trabalhar como DJ em algumas festas de faculdade. Aquela tinha sido a gota d'água. Por isso, acabou tendo um relacionamento conturbado com os pais por causa das suas escolhas, mas tenta relevar porque são família.
Dan vive sozinho agora e tenta alimentar seus animais enquanto descobre um jeito de assumir sua sexualidade pro mundo inteiro.
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