Tumgik
#elena ivanovna diakonova
blogdojuanesteves · 1 year
Text
NATUREZA VIVA> LUCIA ADVERSE
Tumblr media
Imagem relacionada a escritora Nancy Cunard
Pensar o lado  ontológico da fotografia é procurar a essência da imagem inserida em um contexto maior do que a realidade apresentada. Não é à toa que muitos autores enveredam por este caminho de modo a promover um conteúdo mais profundo desta. Caso da fotógrafa mineira Lucia Adverse e seu livro Natureza Viva ( Silvana Editoriale, 2019) cuja ideia é aprofundar-se literalmente em um ambiente representado aqui pelas suas árvores, que mantêm um estreito vínculo com o humano, através de formas e texturas no campo do físico e suas alegorias, criando uma simbologia própria. 
Tumblr media
Imagem relacionada a fotógrafa Ruth Bernhard
A finalidade, explicitada por uma ação semiótica é compreender qual a natureza dentro de uma natureza maior e a relação desta com a arte estabelecida. No entanto, Adverse formata um sistema na busca por um elemento comum a suas fotografias na compreensão de sua diversidade e complexidade. Características essenciais da imagem fotográfica, capazes de colaborar com suas reivindicações autônomas, fornecendo assim uma versão do punctum barthesiano : o desmonte da imagem fotográfica pré-concebida, uma busca pelo traço essencial da fotografia, sempre movido por um desejo ontológico.
Tumblr media
Imagem relacionada a escultora Camille Claudel
A autora explica que esta sua nova série teve um surgimento sutil na sua vontade em homenagear a alma feminina: "Em algum momento da minha vida, viciei um profundo interesse pelas biografias das mulheres que fizeram história..." Em sua pesquisa a primeira a surgir foi a russa Elena Ivanovna Diakonova (1894-1982) conhecida como Gala, esposa do artista espanhol Salvador Dalí (1904-1989) uma personagem como as demais que segundo ela nasceram à frente do seu tempo. No pequeno elenco, artistas das mais variadas áreas: fotógrafas, pintoras, compositoras, escritoras, escultoras, bailarinas, como também cientistas, rainhas, mulheres revolucionárias, patronas das artes e até damas de companhia. Ela completa: "A maioria dessas mulheres sofreram preconceitos, não sendo reconhecidas pela sociedade da época, totalmente machista. Algumas delas, viveram sob a obscuridade dos seus companheiros, somente tendo suas habilidades e talentos sendo descobertos muito posteriormente."
O marchand e curador mineiro Ricardo Fernandes, radicado em Paris há mais de duas décadas, escreve em seu prefácio que constantemente o corpo humano vem envolvendo-nos na natureza da qual fazemos parte e enaltecendo a exuberância da vida. Essa percepção ecológica da vida está refletida diretamente no ar que respiramos, nos animais da terra, nas folhas das plantas, no verde e na chuva. Ele explica que "foi pensando nessa complexidade que Lucia Adverse deparou-se com dois polos diferentes, refletindo suas disparidades, ligando-os porém de forma inteligente através de um diálogo que faz todo o sentido entre a natureza e a vida humana."
Tumblr media
Imagem relacionada a fotógrafa Berenice Abbott
O trabalho de pesquisa da fotógrafa sempre foi inquietante e irrequieto, continua Fernandes que representa a autora há muitos anos. "De um ponto de vista pessoal, uma busca sempre existiu no âmago de cada um de seus projetos fotográficos, uma busca constante por informações novas, uma curiosidade intrigante e a vontade natural de evoluir, segundo ele,  o que a fez, sem mesmo perceber, partir para uma aventura até então inimaginável." Em seu interminável processo de leitura e pesquisa, ela faz uma homenagem a essas mulheres artistas, transformando as principais características de cada uma em expressões plásticas encontradas na natureza e observadas através de sua visão fotográfica.
Mais complexo do que parece, o livro propõe a importante discussão sobre a dicotomia do pensamento moderno e antigo. É um tema na fotografia que não tem, a não ser por poucas exceções, recebido a devida atenção dos especialistas, epistemólogos, filósofos e historiadores. Um pressuposto ideológico que podemos mapear desde o Renascimento, embutido em um range de possibilidades, científicas e técnicas, que nos leva ao papel da arte contemporânea, substanciadas pelo entendimento da relação entre natureza e o humano, entre o natural e o artificial, que atormentou pensadores como os alemães Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Immanuel Kant (1724-1804), este último mais distante, mas ainda atual.
Tumblr media
Imagem relacionada a artista mexicana Frida Khalo
A autora associa as mulheres, em um leque certamente eclético, com as árvores, em parte as semelhanças físicas que ela encontrou. No entanto é mais do que isso: nos leva a metáfora do conhecimento produzida por estas, na qual ela propõe uma mudança paradigmática e desafiadora  ao localizar suas singularidades e repensando seu papel não mais passivo mas sim interativo, aqui lembrando que seu livro abre espaço generoso para a discussão pelos textos incluídos, tanto da autora, seu curador e da pesquisadora e historiadora gaúcha Camila Schenkel, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFRGS), especialista em teoria e crítica da arte.
No elenco estão a catarinense Anita Garibaldi (1821-1849), revolucionária farroupilha; a polonesa Catarina II da Rússia (1762-1796) conhecida como Catarina, a Grande; a escritora e ativista inglesa Nancy Cunard (1895-1965); Berenice Abbott ( 1898-1991) fotógrafa americana, uma das cronistas de Nova York; a artista americana Georgia O'Keeffe (1887-1986);  Camille Claudel (1864-1943) escultora francesa; Josephine Baker (1906-1975) cantora e dançarina americana naturalizada francesa; a alemã Clara Schumann (1819-1896) compositora e pianista; Anne "Ninon" de Lenclos (1620-1705) escritora e mecenas parisiense; Alice Prin, conhecida como Kiki de Montparnasse (1901-1953) modelo, pintora e cantora parisiense; a pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954);a bailarina e coreógrafa americana Isadora Duncan (1877-1927); a vienense Alma Mahler (1879-1964) compositora, pintora e editora; Marie Curie (1867-1934) cientista polonesa e duas vezes Prêmio Nobel; a fotógrafa americana, nascida na Alemanha, Ruth Bernhard (1905-2006) e a já citada Gala Éluard Dalí, todas nascidas entre o século XVII e o século XX, sendo a maioria delas no século XIX.
Tumblr media
Imagem relacionada a russa Gala Éluard Dalí
A escolha de um artista ou um curador, ou ambos trabalhando juntos,  sempre é arbitrária e recai sobre suas relações mais íntimas e afetivas. Lucia Adverse não foge à regra, o que explica a ausência de uma personagem do século XXI ou talvez da mitologia grega,  uma “celebridade” mais contemporânea, o que neste caso valida ainda mais as suas escolhas. Entretanto podemos localizar algumas afinidades entre elas que constroem o conceito do trabalho. Catarina, Cunard, Lenclos, Garibaldi e Curie foram revolucionárias cada uma a seu modo. O'Keeffe, Claudel, Schumann, Kiki, Mahler, Schumann e Gala lutaram pela independência das obras de seus companheiros ou maridos famosos, algumas até mesmo de mais de um. Duncan, Bernhard, Abbot e Baker, associadas às artes e à fotografia. Todas misturam-se no que podemos chamar de um sucesso cujo reconhecimento não foi imediato e que surgiu a muito custo para cada uma. O que, mais uma vez, realça as metáforas da autora com seu objeto gráfico, para além da beleza ululante deste: energia, resiliência, camadas literais como as "cascas" do francês Georges Didi-Huberman, na busca por uma memória, pelo potencial da imagem.
Curiosamente, segundo a fotógrafa, seu começo - através de uma coleção biográfica- foi a russa Gala Dalí, cuja importância para muitos críticos parece ser mais como uma musa para escritores e artistas do que sua própria produção. Ela conta que em um momento de suas pesquisas viu a semelhança de uma árvore à forma de uma mulher, "não sabendo se estava sendo influenciada pelas minhas novas leituras ou se realmente tratava-se de uma feliz coincidência." Mas, o fato é que a levaram a buscar imagens do universo feminino, que resultaram em imagens capturadas em diversas cidades do mundo, a partir do ano de 2012. Dentre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Tiradentes, Nova York, Marrakesh, Hong Kong, Keukenhof, Lisboa e Paris. Foram mais de trezentas fotografias, que após um trabalho curatorial minucioso, foram reduzidas para estas dezesseis, provando mais uma vez que o tamanho e peso de um livro não traduz sua importância devida. 
Tumblr media
Imagem relacionada a artista e pintora Kiki de Montparnasse
Natureza Viva dá prosseguimento a liturgia imposta pela artista na busca pela pesquisa revelada em substância para seus ensaios, como já vimos no belíssimo Der Sturm (A tempestade) exposto em 2014  no Museu Inimá de Paula, na capital mineira, em grandes formatos ( o que repetiu-se aqui com este livro, em Tiradentes em novembro de 2022, quando de seu lançamento.) Ao inspirar-se nos conteúdos da revista da famosa escola alemã criada pelo crítico Herwarth Walden ( 1878-1941) uma publicação que viveu de 1910 a 1932, além de uma galeria de arte homônima, que trouxe nomes importantíssimos tanto na literatura como na arte, como o escritor francês Anatole France (1844-1924) e o artista austríaco Oskar Kokoschka (1886-1980).
Lucia Adverse respalda suas construções em dois pilares, o técnico, na precisão e acutância de suas imagens, e na filosofia, com bons argumentos, como os estudos  do filósofo argelino Jacques Rancière para quem as artes mecânicas precisam ser praticadas e reconhecidas como arte, antes mesmo de serem enquadradas no estatuto da técnica de reprodução e difusão – a artista relaciona as imagens presentes neste seu trabalho à própria história alemã no século XX e a contemporaneidade. Entretanto as configurações de seu Natureza Viva, abraçam a mesma perspectiva, relembrando aqui o clássico Le Spectateur émancipé ( Fabrique, 2009) deste autor, publicado por aqui como O espectador emancipado (WMF Martins Fontes, 2012) com tradução da escritora paulista Ivone C. Benedetti.
Tumblr media
Imagem relacionada a Catarina II da Rússia
Nancy Cunard foi relacionada com a árvore que assemelha-se a uma figura tribal, estilo que ela tanto gostava de usar, explica a autora. Já a fotógrafa Berenice Abbott, ela lembra que esta teria sido inspirada pelo francês Eugène Atget (1857-1927), o grande cronista de Paris, por sua documentação da cidade de Nova York, na década de 1930. Daí a sua escolha por uma árvore fotografada no Central Park, de Nova York, com uma estrutura sólida como as construções da época. Já Josephine Baker, uma escolha mais ontológica  que nos remete a  alegria e a irreverência desta artista, representada por uma imagem da natureza que "mais parece uma pessoa "plantando bananeira", no dizer popular brasileiro." entre as 16 fotografadas, no amálgama artístico e intelectual estruturando seu trabalho de forma mais consistente.
Nas relações entre fotografia e paisagem, a professora Camila Schenkel, situa o leitor na continuidade dos códigos e interesses afirmados ao longo de séculos pela tradição da pintura. Do primeiro caso, temos como exemplo a imagem tida como marco inaugural da aventura fotográfica, a vista da janela da casa do francês Nicéphore Niépce (1765-1833) em Le Gras, França (1826-1827), pioneiro da evolução fotográfica, na qual é possível identificar algumas paredes, telhados e parte da copa de uma árvore. Da fotografia como meio de observação da natureza a pesquisadora lembra das amostras precoces, como os desenhos fotogênicos realizados pelo inglês William Fox Talbot ( 1800-1887) na década de 1830 por meio da exposição ao sol de folhas de plantas sobre papel salgado sensibilizado com nitrato de prata.
Tumblr media
Imagem relacionada a catarinense Anita Garibaldi
Entretanto, Schenkel esclarece que as imagens de Lucia Adverse não são exatamente representações ou registros de paisagens. Embora tenham como tema árvores, aproximam-se, antes de tudo, de outro tipo de imagem: o retrato, ao lembrar que este é igualmente um gênero pictórico, assim como a pintura de paisagem, que teve seu significado transformado pela popularização da fotografia. Mas, pelo lado mais metafísico, ela adiciona que todos os nomes próprios femininos, todos primeiros nomes, estabelecem imediatamente uma sensação de intimidade. "Conferindo ainda que momentaneamente, um tipo de humanidade a esses troncos de madeira retorcidos e corroídos pela passagem dos anos." escreve ela.
Informações básicas
Curadoria: Ricardo Fernandes
Edição e Impressão: Silvana Editoriale- Milão
Diretor de Arte: Giacomo Merli
Produção: Antonio Micelli
Textos: Lucia Adverse, Ricardo Fernandes e Camila Schenkel
Para adquirir o livro:https://www.ricardofernandes.biz/
2 notes · View notes
nievesmorena · 2 years
Text
Tumblr media
MI GEMELA GALA...
«Amo a Gala más que a mi padre, más que a mi madre, más que a Picasso y más incluso que al dinero»
(Salvador Dalí)
Musa, modelo, amiga, compañera, amante, esposa... Gala lo fue todo para Salvador Dalí. Tanto, que a partir de 1950 el artista la incluyó en su rúbrica. «Firmando mis obras como Gala-Dalí no hago más que dar nombre a una verdad existencial, porque no existiría sin mi gemela Gala».
«Toda mi pasión está en el amor que siento por Gala y no tengo sitio para más», decía el de Cadaqués en 1977, en una entrevista para RTVE, para explicar por qué no tenía amigos. Su musa, su inspiradora, su modelo, protagonista de gran parte de las obras que llevó a cabo desde el día en que ella entró en su vida y sustituyó a Ana María (hermana de Dalí) como modelo para el artista.
Fue una tarde de verano, en 1929, en Cadaqués. «La pasión por Gala fue instantánea [...] fue un amor completo, intenso y duradero», explicaba Dalí en la misma entrevista televisiva. Salvador tenía 25 años; ella, 10 más que él. El padre de Dalí siempre se opuso a la relación de su hijo con una mujer casada y mayor, y tampoco le agradaba su vinculación al surrealismo.
Elena Ivanovna Diakonova nació en 1894 en la localidad rusa de Kazán y a los 19 años se trasladó a Suiza para tratarse una tuberculosis. Allí, en el sanatorio de Clavadel, conoce a su primer marido, el poeta francés Paul Éluard; en 1917 se casan en París y en la primavera de 1918 nace su hija, Cécile, que queda al cuidado de su suegra. Cuentan que era un matrimonio de tres, incluido el mejor amigo de su marido, el artista Max Ernst, y que hubo muchos más. Conectados con todas las vanguardias que en esos años sacuden la capital francesa, Gala y Éluard participan en la creación del grupo surrealista con André Breton y Louis Aragon.
El de Gala y Dalí fue un matrimonio nada convencional. Porque ninguno de ellos lo era. Dalí sucumbió ipso facto ante un espíritu libre, vitalista, hedonista que avivó todo el talento y la extravagancia que corrían por sus venas. Dalí pintó a su musa una y otra vez, vestida, desnuda, de espaldas, de mil maneras. 'Assumpta Corpuscularia Lapislazzulina', 'La mujer visible', la 'Leda atómica', 'La madona de Port Lligat'... La pintó incluso entre chuletas: «Si me gustan las chuletas y me gusta mi mujer, no veo ninguna razón para no pintarlas juntas», explicó a los extrañados.
¿Era correspondida su devoción? «Me importa poco si Dalí me ama o no. Personalmente yo no amo a nadie», dejó escrito ella, que tuvo amantes mientras estuvo con Dalí, según cuenta en un diario íntimo descubierto en 2005 en un baúl en el castillo de Púbol y que se publicó en 2011.
Se casaron por lo civil en 1934 en el santuario de Els Àngles, en Girona. El 8 de agosto de 1958 se unían de nuevo, en ceremonia católica, tras obtener un permiso especial del Papa Pío XII. En 1968, Dalí compró para ella el castillo de Púbol (para entrar, él tenía que solicitar permiso previo y por escrito a su esposa). Allí descansa la musa, fallecida el 10 de junio de 1982. Su muerte sumió a Dalí en una profunda depresión: se encerró en el castillo hasta que, en 1984, un incendio le provocó graves heridas y le obligó a cambiar su residencia, a partir de entonces en la Torre Galatea del museo de Figueras. Ingresó con síntomas severos de desnutrición. Porque sin Gala, Dalí se abandonó, no quería ni comer ni beber.
Gala descansa en el castillo de Púbol, donde Dalí diseñó dos tumbas contiguas con orificios laterales para que ambos pudieran entrelazar sus manos para toda la eternidad. Pero en sus últimos días, el artista pidió ser enterrado en el museo de Figueras. Alrededor de 40 kilómetros les separan para siempre.
#Porsimelees❤️
2 notes · View notes
xavicuevas · 3 months
Text
El surrealismo soy yo
Tumblr media
HistoriasDeLaHistoria
Nueve miembros del grupo de los Surrealistas en Paris, en torno a 1933.
De izquierda a derecha: Tristan Tzara, Paul Éluard, André Breton, Jean Arp, Salvador Dalí, Yves Tanguy, Max Ernst, René Crevel y Man Ray.
En agosto de 1929, Dalí conoce a la rusa Elena Ivanovna Diakonova, Gala, once años mayor que él, en aquel tiempo casada con el poeta francés Paul Éluard. Ese mismo año, Dalí se unió oficialmente al grupo surrealista afincado en el barrio parisino de Montparnasse. Y Gala abandona a su marido (Éluard) para irse a vivir con Dalí.
El 28 de diciembre de 1929 su padre lo expulsa de su casa. A su padre no le gustaban los surrealistas. Eran unos degenerados. Y tampoco le gustaba la rusa.
En 1934, Dali hace una gira fastuosa por EE.UU. Dalí iba por un camino y sus compañeros del grupo surrealista por otro. A finales de ese año, sus compañeros le hicieron un juicio surrealista y lo expulsaron. A lo que Dalí replicó:
"El surrealismo soy yo"
Foto original: Anna Riwkin-Brick
0 notes
fredborges98 · 11 months
Text
Destino ou Destiny.
Por: Fred Borges
A visão pragmática e ao mesmo tempo surreal de Salvador Dalí tendo como inspiração a liberdade, a criatividade, a loucura, o amor pela vida e por sua musa Gala e também muito antes por Garcia, que transpõe os limites de nossa medíocre imaginação.
Nossa educação é limitante e limitadora, não dá vasão a liberdade de criar, imaginar, quebrar fronteiras, é estabelecedora de fronteiras para uma sociedade moldada, manipulada para seguir padrões previsíveis e por assim dizer controláveis, estabelecendo moda, média e mediana estatística e estática e nunca dinâmica, desprezando a todas atitudes que se desviem da curva e despontem como desbravadores de novos e inovadores negócios, atitudes, ações, comportamentos, desafios e adversidades que estimulem o livre pensar pelo simples amor ao pensar.
"Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com as trevas de outras pessoas.
Ninguém se ilumina imaginando figuras de luz, mas tornando a escuridão consciente.
O mais assustador é aceitar-se completamente.
Suas visões se tornarão claro somente quando você consegue olhar para dentro do seu próprio coração.
Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta."
Carl Jung
"Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta."
Sonhar e despertar é o papel da educação e do educador, assim como o educando pois lá estará seu processo de edificação ou construção, tijolo por tijolo, tijolo e cimento, cimento e argamassa, massa desconstruída, inconcebível, concebida, de conceituada e contextualizada, continuismo e descontinuada.
"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça.
Não perca a fé.
Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia.
Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.
Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho.
E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz.
Caso você ainda não tenha encontrado [o que gosta de fazer], continue procurando.
Não pare.
Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar.
E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos.
Por isso, continue procurando até encontrar, não pare."
Steve Jobs
Em agosto de 1929, Dalí conheceu o amor da sua vida: Elena Ivanovna Diakonova, mais conhecida como Gala.
No entanto, Gala já era casada com o poeta surrealista francês Paul Eluard.
Isto não desencorajou Dalí: “Ela foi destinada a ser minha Gradiva, a única que me move para frente, minha vitória, minha vida.”
Como Gala e Eluard tiveram o que nós chamaríamos hoje em dia de “casamento aberto” – eles passaram três anos em uma relação a três com o artista Max Ernst – havia muito pouco que impedia a relação com Dali.
Após se divorciar de Eluard (embora eles aparentemente tenham continuado tendo relações sexuais), Gale casou com Dali em 1934.
Eles ficariam juntos até a morte dela em 1982.
Carta de Salvador Dalí a su musa, Gala Dalí:
“Querida Gala:
Querría levantarme de este paraíso en el que me encuentro, pero me apresan elefantes y no quieren dejarme libre.
Con sus colmillos me pinchan y me inyectan venenos, y yo me resisto pero con todos no puedo.
Sé mi ninfa y sé mi amada, sé mi apresora y sé mi guarda… Sé mi amante y oh, también mi esposa. Gala Gala, Galatea Gala.
Si supieras cuánto deseo verte, cuánto me gustaría tenerte conmigo.
Sé muy bien que no puedo retenerte, que la abominación de la vida en común no es para nosotros, pero siento como si hiciera años que no te tengo.
Y he perdido el gusto por la vida, por los paseos, el sol, las mujeres.
Solo he conservado el sabor amargo y terrible del amor.
Si pudiera estrecharte entre mis brazos volvería a ser el que he sido para ti en algunos momentos.
Te adoro, solo tú existes desde toda la eternidad.
Mi pequeña Gala, hermosa, querida mía, maia dorogaia, mi pequeña, mi amor, me muero de estar sin ti.
Salvador Dalí”.
A educação de Dalí baseou-se no livre pensar, na liberdade do atuar, para Dalí não havia limites e fronteiras, era narcisista, egocêntrico, neurótico, paranóico ou seja toda genialidade tem seu preço e seu apreço, era oportunista, surrealista e realista quando por exemplo se aproveitava da fama para "não pagar" nenhuma conta de restaurante, pagava com sua arte, arte de sobreviver e viver!
"Dalí também tinha a capacidade de evitar pagar as contas d6e restaurantes.
Ele frequentemente convidava grandes grupos de amigos para almoços caríssimos.
Quando chegava o momento de pagar, Dalí preenchia, alegremente, um cheque com o valor total.
Quando ele via que o garçom não estava olhando, ele rabiscava um desenho no verso do cheque, sabendo que ninguém jamais depositaria um cheque que contivesse um desenho original de Salvador Dalí.
Assim, o cheque não era depositado e Dalí se livrava de pagar a conta."
Nossa educação deficientemente ensina a viver, quanto mais a sobreviver, desconectada da realidade, é utópica Marxista, sendo ideológica, doutrinária é incapacitante e incapacita os já inábeis e incompetentes, incapacitados junto aos professores que cultivam couves de Bruxelas de sabor amargo e escassa, para raros, falam latim e celebram a missa de costas para realidade, tamanha é a desgraça da educação no Brasil e no Mundo.
"There's a reason education sucks, and it's the same reason it will never ever ever be fixed. It's never going to get any better.
Don't look for it.
Be happy with what you've got, because the owners of this country don't want that.
I'm talking about the real owners now... the real owners.
The big wealthy business interests that control things and make all the important decisions.
Forget the politicians.
The politicians are put there to give you the idea that you have freedom of choice.
You don't.
You have no choice.
You have owners."
George Carlin
Tradução: Pelo autor.
"Há uma razão pela qual a educação é uma droga, e é a mesma razão pela qual ela nunca será consertada.
Nunca vai melhorar.
Não procure por isso.
Fique feliz com o que você tem, porque os donos deste país não querem isso.
Estou falando dos verdadeiros donos agora... dos verdadeiros donos.
Os grandes e ricos interesses empresariais que controlam as coisas e tomam todas as decisões importantes.
Esqueça os políticos.
Os políticos são colocados lá para dar a ideia de que você tem liberdade de escolha.
Você não.
Você não tem escolha.
Você tem proprietários."
George Carlin
A educação no Brasil, Salvador Dali, Salvador da Bahia daqui, a mediocridade é contagiante,
endêmica e sistêmica como a corrupção ,contagia com o nivelamento por baixo, bem abaixo da linha do Equador, sem coador, com muita dor prostatica de toque retal do dedo a começar do ex- Secretário da Educação e atual governador da Bahia.
Escolas públicas subtraídas e infestadas de comunistas, infectadas por visões ideológicas e doutrinárias pró- socialistas, que socializam a estupidez, concedem e concebem o socialismo para população e para " eles" políticos e educadores- marionetes da elite, o capitalismo selvagem, canibalista e socialista da socialite burguesa proletária deslumbrada com o poder, são charlatões , ladrões, corruptos e estelionatários petistas, proctologistas, assoberbados, bastardos inglórios do poder pelo poder.
Salvador Dalí, Gala Éluard Dalí, Federico Garcia Lorca, Oscar Wilde,Carl Jung e Steve Jobs estão jantando num restaurante entre o céu e a terra,onde Hitler, Franco, Lula e outros ditadores foram convidados e não apareceram,o dono do restaurante não era "amigo", onde o prato principal é "O mel é mais doce que sangue” e o cheque tem fundos nada desprezíveis, mas o valor se faz intangível quando a educação é inalienável,não alienante, ilimitada, sem fronteiras, um ode e apologia a liberdade e ao cheque que nunca será descontado!
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
cutehomeart · 1 year
Text
Salvador Dali, a name synonymous with surrealist art, had a life as eccentric and unconventional as his paintings. But the most intriguing element of Dali's life wasn't his flamboyant personality or extravagant public persona; it was his intricate relationship with his wife and muse, Elena Ivanovna Diakonova, known to the world as Gala.
1 note · View note
eljoguetexquisit · 1 year
Text
0 notes
hilyana · 2 years
Text
Tumblr media
Gala, la pasión surrealista de Salvador Dalí
Gala, Elena Ivanovna Diakonova ( 1894-1982 ), madre del poeta Paul Eluard , conosciuta nel 1929, fu la prima amante e poi moglie di Salvador Dalí 1904-1989 , il pittore spagnolo degli " orologi molli "e delle " giraffe in fiamme " . L'incontro con la moglie di Eluard , Gala, sarà folgorante tanto che, nell'estate dello stesso anno la conduce nella sua terra natale per dichiararle il suo amore.
48 notes · View notes
Text
Maison-musée Château Gala Dalí
Dernier lieu de vie de Dali, après le théâtre – Musée Dali et Portlligat, le Château de Pùbol se dévoile aux visiteurs, perdu dans un tout petit village au cœur de la Catalogne plombé par un soleil ardent.
Personne dans les rues en ce début septembre et l’immense parking offre quelques places ombragées vite adoptées. Il est à peine midi. Une terrasse nous attire. Très rapidement, d’autres touristes, des travailleurs et même un homme qui arrive avec sa charrette, nous rejoignent.
Après le déjeuner, visite de la petite bâtisse datant du XIVè siècle, le castelet, adossé à l’église de Pùbol et d’un jardin à la française. Cet endroit est un havre de paix.
Dès 1930, Dali promet à sa muse-épouse Gala une propriété.  Elena Ivanovna Diakonova dite Gala est une migrante russe dont Dali tombe amoureux et qui est séduite par cet homme de dix ans plus jeune qu’elle. Acheté par Dali puis acquis par Gala en 1970, le castelet était très endommagé.
La cour est ombragée. Seul l’escalier qui conduit à l’entrée baigne dans la lumière.
Dès la première pièce, le ton est donné. Dali a soigné le décor pour magnifier la femme qui l’accompagne depuis 1929 comme une femme protectrice, sûrement dans sa capacité d’encourager sa création et de le décharger de toutes les contingences matérielles, comme la seule amante par l’érotisme exacerbée qu’elle dégage. 
Le trône dès l’entrée illustre l’omniprésence de cette femme mais aussi son statut de Reine pour Dali. Il se vivait comme supérieur aux autres d’où coup, Gala doit assurer le rang qu’il lui est dû en tant qu’épouse.
En tout cas, elle veille chaque jour sur lui entretenant sa mégalomanie, véritable attachée de presse, comme à Portlligat, lui assurant aussi la discrétion, abritant ses crises des regards étonnés comme dans les jardins du château.
Pas d’image de célébrités ici, c’est d’intimité qu’il est question. Peu de visiteurs illustres franchissent l’entrée. Ici, pas le charme fou du petit port où la vue magnifique inonde de toutes parts. Non, plutôt un coin perdu investit par Gala lorsque les mondanités de Portlligat commencent à la fatiguer, mais aussi par Dali, lorsqu’il faut cacher sa folie.
Dali demande à chaque fois à Gala la permission de venir. Ce sera sa résidence à partir de 1980. 
Gala s’est faite indispensable à ce grand échalas. Sa présence disparue depuis,  dans chaque recoin de cette demeure se niche. Après sa mort, Dali n’y est plus retourné. La maison est restée en l’état.
Longtemps, au volant de sa voiture, elle a parcouru ces routes sinueuses et mal entretenues reliant Portlligat à Pùbol, soit quelques 40 km.  C’est tardivement qu’elle accepte de se laisser conduire par le chauffeur de Dali.
L’atelier
  La salle de la dîme
Ils imaginent une crypte pour reposer ensemble. Décédée à Portlligat, la légende raconte que Dali fait transporter son corps dans sa Cadillac sous une couverture panthère pour déclarer son inhumation à Pùbol, comme elle le souhaitait. Dali ne pourra pas la rejoindre puisque personne ne prendra le risque de faire la même chose pour lui.
Les immortelles séchées décorent encore le haut de chaque armoire. Symbole de l’or tant aimé par Gala.
Même le jardin abrite chemins et bosquets où, à loisir, Dali a pu se promener ne gênant que les oiseaux par sa voix tonitruante et ses déambulations agitées.
Cet éléphant c’est le symbole de la papauté puisque dans la piazza de Minerve, à Rome, il existe un éléphant sur le dos duquel il y a un obélisque avec tous les symboles de la papauté. Je considère que le nouveau Pape, sa sainteté Jean XXIV, représente la restauration de toutes les valeurs morales et le symbole de l’unité monarchique dans le monde. Son pontificat sera celui de la venue de l’unité, dans un sens de plus en plus monarchique. L’oreille est le symbole depuis le Moyen Âge, de l’harmonie, de la concorde et de la paix pastorale. Salvator Dali
#gallery-0-12 { margin: auto; } #gallery-0-12 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 33%; } #gallery-0-12 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-0-12 .gallery-caption { margin-left: 0; } /* see gallery_shortcode() in wp-includes/media.php */
Photographies de vagabondageautourdesoi.com
Questions pratiques
Castell de Pùbol
Dernière demeure du triangle Dalinien que je présente, Pùbol qui abrite Gala et Dali dans un castelet complètement rénové à la gloire de Gala. Maison-musée Château Gala Dalí Dernier lieu de vie de Dali, après le théâtre - Musée Dali…
0 notes
manuelverdugo · 3 years
Text
Salvador Felipe Jacinto Dalí i Domènech (Salvador Dalí)
Tumblr media
Salvador Dalí en 1939. Fotografía de Carl Van Vechten.
Salvador Felipe Jacinto Dalí i Domènech; conocido simplemente como Salvador Dalí, fue un pintor, escultor, grabador, escenógrafo y escritor español, considerado uno de los mayores representantes del surrealismo. 
Nació el veinte de mayo de mil novecientos cuatro (1904), en Figueres, provincia de Girona, España, muy cerca de la frontera con Francia. 
Criado en el ceno de una familia burguesa, su padre; abogado, tenía un carácter muy estricto, que contrastaba con el carácter suave de su mujer; Felipa, quien alentaba los intereses artísticos del joven Salvador. 
Dalí tuvo un hermano mayor, también llamado Salvador, que murió a los siete años, nueve meses antes de su nacimiento. Este hecho marcó mucho al artista, que se veía como la reencarnación de su hermano. 
Dalí tuvo también una hermana; Anna María, cuatro más menor que él. 
Siempre inquieto y artístico, desde niño se adentraría en el mundo de la pintura con tan sólo doce años, de la mano de unos amigos de sus padres, los Pichot. Gracias a esta familia de artistas y especialmente a la figura de Ramón Pichot, Dalí descubrió el impresionismo. 
Siguiendo los consejos de Pichot, su padre lo envió a clases de pintura. En mil novecientos diecinueve (1919), con catorce años, Dalí participó en una exposición colectiva de artistas locales y cuando cursaba sexto de bachillerato, editaron entre varios amigos la revista mensual Sudium. 
En febrero de mil novecientos veintiuno (1921), su madre murió a consecuencia de un cáncer. Fue un duro golpe para Salvador. Tras su muerte, el padre de Dalí contrajo matrimonio con la hermana de su esposa fallecida. Dalí nunca lo aprobó. 
A los dieciocho se trasladó a la Residencia de Estudiantes de Madrid para estudiar en la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando. Allí; coincidió con algunas futuras celebridades del arte español, como Federico García Lorca o Luis Buñuel. 
Dalí enseguida atrajo la atención de todos. Además de por sus pinturas, llamaba la atención por su carácter de estrafalario dandi. Lucía una larga melena con patillas, gabardina, medias y polainas al estilo de los artistas victorianos. 
Tumblr media
Dalí y su mascota, un ocelote de nombre Babou. La fotografía es de los 60's.
En mil novecientos veintitrés (1923), fue expulsado de la academia, acusado de encabezar una protesta estudiantil. En otoño regresa a la academia donde se ve obligado a repetir el curso. 
Durante el siguiente curso, no regresa a la academia de San Fernando, y Federico García Lorca pasa las vacaciones con Dalí en Cadaqués. 
Dalí fue expulsado de nuevo de la academia en mil novecientos veintiséis (1926), poco antes de sus exámenes finales, por afirmar que no había nadie en esta en condiciones de examinarlo. 
Viajó a París por primera vez, donde conocería a uno de sus ídolos, Pablo Picasso. Esa ciudad, además; vería florecer el surrealismo de Dalí, así como ese característico bigote, inspirado en Velázquez, que le acompañaría el resto de su vida. 
A través de Joan Miró entra en contacto con el grupo de surrealistas encabezado por André Breton. 
Se proyecta en la capital francesa el film Un Perro Andaluz, fruto de su colaboración con Luis Buñuel. 
En agosto de mil novecientos veintinueve (1929) conoció a su musa y futura esposa; Gala, nacida con el nombre de Elena Ivanovna Diakonova, era una inmigrante rusa once años mayor que él, que en aquél momento estaba con el poeta francés Paul Éluard. 
La relación con Gala fue la gota que colmó el vaso para romper la relación de Dalí con su padre, que ya estaba muy deteriorada. Ese año Dalí continuó exponiendo regularmente ya como profesional y se unió  oficialmente al grupo surrealista afincado en el barrio parisino de Montparnasse. 
Durante los dos años siguientes, su trabajo influyó enormemente en el rumbo del surrealismo. 
La edad de oro; segunda película realizada en colaboración con Buñuel, fue estrenada en el Estudio 28 de París. 
Publica en su libro La Femme Visible (La Mujer Visible), que recoge textos que habían aparecido en diversas revistas. 
A principios de la década de los treinta, Dalí haya su propio estilo, una mezcla de vanguardia y tradición. 
Dalí está integrado completamente en el surrealismo y empieza su consagración como pintor. 
En mil novecientos treinta y uno (1931), pintaría uno de sus cuadros más famosos, La persistencia de la memoria, también conocido como Los relojes blandos. 
En mil novecientos treinta y cuatro (1934), expone en la Expositión Du Cinquantenaire, en el Grand Palais de París, sin tener en cuenta la opinión del resto de surrealistas que habían decidido no participar en ella. Esto casi le supone la expulsión del grupo. 
Llegó a EE.UU. ese año gracias al marchante Julien Levi. La exposición de alguna de sus obras levantaron un enorme revuelo en Nueva York. 
Tumblr media
Fotografía  donde se explora la idea de la suspensión, representando tres gatos que vuelan, un cubo de agua lanzada y Salvador Dalí en el aire.
En diciembre de mil novecientos treinta y seis (1936), la revista Time le dedica la portada con fotografía de Man Ray y participa en la exposición Fantastic Art Dada Surrealism en el MoMA de Nueva York. 
En febrero del siguiente año, conoce a los hermanos Marx en Hollywood y empieza a trabajar en el guion de una película; Jirafas en ensalada de lomos de caballo, conocida en su última versión como La mujer surrealista, que nunca llegará a realizarse. 
Dalí y Gala regresan a Europa y en Londres, Stefan Zweig le presenta a Sigmund Freud. 
En el treinta y nueve (1939) se estrena en el Metropolitan de Nueva York el Ballet Bacchanale, con libreto, vestuario y decorados de Salvador Dalí. 
Ese mismo año Breton publica el artículo Tendencias más recientes de la pintura surrealista (Des tendances les plus récentes de la peinture surréaliste), que supone la expulsión de Dalí de este grupo. 
Con la incursión de las tropas alemanas a Burdeos, el matrimonio Dalí se traslada a vivir a Estados Unidos, donde permanecen hasta mil novecientos cuarenta y ocho (1948). 
Empieza su interés por el diseño de joyas que continuará a lo largo de su carrera. 
Se traslada a Hollywood en el cuarenta y cinco (1945) para trabajar con Alfred Hitchcock en la película Spellbound (Recuerda), cuyas secuencias oníricas realiza. 
En el cuarenta y seis (1946), Walt Disney lo contrata para que le ayude en la producción de la película Destino. 
De vuelta en Cataluña, empieza su etapa mística y nuclear, caracterizada por el tratamiento de temas religiosos y de aquellos relacionados con los avances científicos de la época, mostrándose especialmente interesado por los progresos relacionados con la fusión y la fisión nucleares. 
Al final de su carrera, Dalí no se limitó a la pintura, desarrollando nuevos proyectos que hicieron aumentar su popularidad de excéntrico. 
Creó un boletín y se convirtió en uno de los pioneros de la holografía artística. 
En mil novecientos sesenta y cinco (1965), se inaugura la muestra antológica Salvador Dalí 1910–1965 en el MoMA. 
En mil novecientos sesenta y ocho (1968), Dalí grabó un anuncio televisivo para la marca de chocolate Lanvin y en mil novecientos sesenta y nueve (1969) diseñó el logo de Chupa Chups. Ese mismo año trabajó como responsable creativo de la campaña publicitaria de Eurovisión y creó una gran escultura metálica, que se instaló en el escenario del Teatro Real de Madrid. 
Además; el primero de abril de mil novecientos setenta (1970), anuncia la creación de un museo en Figueres, que abrió sus puertas cuatro años más tarde. 
En mil novecientos ochenta y dos (1982), Juan Carlos I concedió a Dalí el título de Marqués de Púbol. 
Tras el fallecimiento de Gala ese mismo año (1982), Dalí se vio fuertemente afectado. Muere en Figueres el veintitrés de enero de mil novecientos ochenta y nueve (1989), a los ochenta y cuatro años de edad a consecuencia de un paro cardíaco, después de haber sufrido una larga agonía. 
Dalí, genio y figura extravagante y fascinante, tanto en sus obras como en su vida, es el representante más popular del surrealismo y uno de los artistas españoles más universales. 
via Blogger https://ift.tt/3rNbJTF
0 notes
lifelastingcouples · 4 years
Text
Salvador Dalí and Gala
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, 1ˢᵗ Marquess of Dalí de Púbol, was born in Figueres, Catalonia on the 11ᵗʰ of May 1904. Dalí's older brother, who had also been named Salvador (born 12ᵗʰ October 1901), had died nine months earlier, on August 1903. Dalí was haunted by the idea of his dead brother throughout his life, mythologizing him in his writings and art. Dalí also had a sister who was three years younger. Dalí's father, was a middle-class lawyer and notary, an anti-clerical atheist and Catalan federalist, whose strict disciplinary approach was tempered by his wife, who encouraged her son's artistic endeavors.
In 1922, Dalí moved to Madrid and studied at San Fernando Royal Academy of Fine Arts. There he became close friend with Pepín Bello, Luis Buñuel, Federico García Lorca, and others associated with the Madrid avant-garde group Ultra. The friendship with Lorca had a strong element of mutual passion, but Dalí said he rejected the poet's sexual orientation. Lorca was killed by Spanish Nationalist militia on August 1936.
In the mid-1920s Dalí grew a neatly trimmed moustache. In later decades he cultivated a more flamboyant one in the manner of 17th-century Spanish master painter Diego Velázquez, and this moustache became a well known Dalí icon.
In April 1926 Dalí made his first trip to Paris where he met Pablo Picasso, whom he revered. Picasso had already heard favorable reports about Dalí from Joan Miró, a fellow Catalan who later introduced him to many Surrealist friends.
From 1927 Dalí's work became increasingly influenced by Surrealism. Influenced by his reading of Freud, Dalí increasingly introduced suggestive sexual imagery and symbolism into his work.
Elena Ivanovna Diakonova (Gala) was born in Kazan, Russia, on the 7ᵗʰ of September 1894. Coming from a family of intellectuals, among her childhood friends was the poet Marina Tsvetaeva. Gala was the second of four children born to Ivan and Antonine Diakonoff. When Gala was ten years old her father disappeared prospecting gold in Siberia. This left the family, (her sister Lidia and her two brothers, Nikola and Vadim) destitute. According to the law of the Russian Orthodox Church, Gala’s mother could not remarry but Antonine defied normal practice by choosing to live with a wealthy lawyer.
Ill from tuberculosis, in 1912 she was sent to a sanatorium at Clavadel, near Davos in Switzerland. There she met Paul Éluard and fell in love with him. They were both seventeen. In 1916, during World War I, she traveled from Russia to Paris to reunite with him; they were married one year later. Their daughter, Cécile, was born in 1918. Gala detested motherhood, mistreating and ignoring her child.
Gala was an inspiration for many artists including Éluard, Louis Aragon, Max Ernst, and André Breton. Breton later despised her, claiming she was a destructive influence on the artists she befriended. Gala, Éluard, and Ernst spent three years in a ménage à trois, from 1924 to 1927.
In early August 1929, Éluard and Gala visited Salvador Dalí in Costa Brava, Spain. An affair quickly developed between Gala and Dalí, who was about ten years younger than Gala. It was a love at first sight. In his Secret Life, Dalí wrote:
«She was destined to be my Gradiva, the one who moves forward, my victory, my wife».
The name Gradiva comes from the title of a novel by W. Jensen, the main character of which was Sigmund Freud. Gradiva was the book’s heroine and it was her who brought psychological healing to the main character.
After living together since 1929, Dalí and Gala married in a civil ceremony in 1934, and remarried in a Catholic ceremony in 1958 in the Pyrenean hamlet of Montrejic. They needed to receive a special dispensation by the Pope because Gala had been previously married and she was a believer (not Catholic ✝ but was an Orthodox Christian ☦︎). Due to his purported phobia of female genitalia, Dalí was said to have been a virgin when they met in 1929. Around that time Gala was found to have uterine fibroids, for which she underwent a hysterectomy in 1936.
The start of their cohabitation was much of a challenge. Dalí was then far from being a top-earning artist, and Gala had no income of her own. In the early 1930s, Dalí started to sign his paintings with his and her name. He stated that Gala acted as his agent, and aided in redirecting his focus. To top it all, there was a public outcry about the inscription Dalí had made on one of his pictures: ‘Sometimes I spit with pleasure on the portrait of my mother.' This made his father shun connection with the son and cut off his allowance. And many in the neighbourhood did side the notary of so high a reputation, and refused Salvador residence or tenancy. Only a fisherman’s widow, some Lidia Sabana de Costa, who had known him since his childhood, and always believed in his talent, — only she sold the couple for a song a solitary shack off Cadaqués, in Port Lligat, used for storing fishing tackle. And Salvador and Gala’s love made the shack a castle.
The room of sixteen square metres in area was the front parlour, the bedroom, and the studio — all in one. For lunch, they sometimes had one fruit for the two of them. This period of her and Dalí's living below the breadline hardly fits the popular idea of Gala as an avaricious, money-minded woman, though, when with Paul Éluard, she had had a far better-off lifestyle in well-furnished Parisian apartments. n that period, the peak of their success was Dalí's solo exhibition held in June, 1931, in the Pierre Colle Gallery.
During 1937 Gala assumed more power in the position of Dalí’s business manager and agent and procurer of artistic contracts. They travelled widely in the United States during the eight years spent there in exile, with winters spent conducting business at the St Regis Hotel in New York, summers in California. In 1948 the pair returned to Europe. Upon returning to Spain, From this date they would spend summers in Spain in Port Lligat and winters in New York or Paris.
Gala had a strong libido and throughout her life had numerous extramarital affairs, which Dalí encouraged, since he was a practitioner of candaulism. In the end of the sixties their relationships started to fade away, and the rest of their life it was just smouldering pieces of their bygone passion. In 1968, Dalí bought Gala the Castle of Púbol, Girona, where she would spend time every summer from 1971 to 1980. He also agreed not to visit there without getting advance permission from her in writing.
In 1980, at the age of 76, Dali was forced to retire due to palsy. The motor disorder left him unable to hold a brush, and as his condition worsened, he became less tolerant of Gala’s continued affairs. Gala was also using the income from Dali’s art to lavish money and gifts on her lovers, who were mostly young male artists. One day, the artist had enough. He beat Gala so badly, he broke two of her ribs.
In her late seventies, Gala had a relationship with millionaire multi-platinum rock singer Jeff Fenholt, former lead vocalist of Jesus Christ Superstar. Gala died the 10 of June 1982, at the age of 87 after suffering from a severe case of influenza. She was interred in the Castle of Púbol, in a crypt with a chessboard style pattern.
In 1982, King Juan Carlos I bestowed on Dalí the title of  Marquess of Dalí of Púbol in the nobility of Spain, Púbol being where Dalí then lived.
Dalí died of heart failure on the 23 of January at the age of 84.
Gala and Dalí lived together for 53 years.
Tumblr media
0 notes
watchilove · 4 years
Photo
Tumblr media
Piaget Limelight Gala is at the thin line between a watch and a piece of jewellery. A gorgeous feminine line with roots in the 70’s, the Limelight Gala is now part of the brand’s permanent collection. Gala is a historic name for Piaget. The prominent collection bears the name of Gala Dali. Gala, born Elena Ivanovna Diakonova, was the wife of Salvador Dali.  Instead of a surreal piece, the Gala watch presents a reverse symmetry and feminine line. Launched for the public in 1973, the Gala watch became a Piaget classic. The watch was reiterated in 2013 and is part of the Piaget’s current collection. Link in bio https://www.instagram.com/p/B-ytuPen5Sy/?igshid=5436765mjcmk
0 notes
journeydb · 5 years
Text
August 24 2018 Barcelona
Tumblr media
Today our English Chat Group went on an excursion to MNAC to see the traveling exhibition about Salvador and Gala Dali.  We focused more on Gala,since we all knew quite a bit about Salvador already, and some of us have visited his museum in Figueres and his family home in Cadaques.
Tumblr media
According to Wikipedia:
Tumblr media
“Gala Dalí, Marquis of Dalí de Púbol (September 7, 1894 – June 10, 1982), usually known simply as Gala, was the Russian wife of poet Paul Éluard and later of artist Salvador Dalí, who were both prominent in surrealism. She also inspired many other writers and artists.
Tumblr media
Gala was born as Elena Ivanovna Diakonova in Kazan, Kazan Governorate, Russian Empire, to a family of intellectuals. She began working as a schoolteacher in 1915, at which time she was living in Moscow.
Tumblr media
In 1912, she was sent to a sanatorium at Clavadel, near Davos in Switzerland for the treatment of tuberculosis. She met Paul Éluard while in Switzerland and fell in love with him. They were both seventeen. In 1916, during World War I, she traveled from Russia to Paris to reunite with him; they were married one year later. Their daughter, Cécile, was born in 1918. Gala detested motherhood, mistreating and ignoring her child.
With Éluard, Gala became involved in the Surrealist movement. She was an inspiration for many artists including Éluard, Louis Aragon, Max Ernst, and André Breton. Breton later despised her, claiming she was a destructive influence on the artists she befriended.  She, Éluard, and Ernst spent three years in a ménage à trois, from 1924 to 1927. In early August 1929, Éluard and Gala visited a young Surrealist painter in Spain, the emerging Salvador Dalí. An affair quickly developed between Gala and Dalí, who was about 10 years younger than she. Nevertheless, even after the breakup of their marriage, Éluard and Gala continued to be close.
Tumblr media
After living together since 1929, Dalí and Gala married in a civil ceremony in 1934, and remarried in a Catholic ceremony in 1958 in the Pyrenean hamlet of Montrejic. They needed to receive a special dispensation by the Pope because Gala had been previously married and she was a believer (not Catholic, but was an Orthodox Christian). Due to his purported phobia of female genitalia, Dalí was said to have been a virgin when they met on the Costa Brava in 1929. Around that time she was found to have uterine fibroids, for which she underwent a hysterectomy in 1936. She was Dalí's muse, directly inspiring and appearing in many of his works.
Tumblr media
In the early 1930s, Dalí started to sign his paintings with his and her name as "(i)t is mostly with your blood, Gala, that I paint my pictures". He stated that Gala acted as his agent, and aided in redirecting his focus. According to most accounts, Gala had a strong libido and throughout her life had numerous extramarital affairs (among them with her former husband Paul Éluard), which Dalí encouraged, since he was a practitioner of candaulism. She had a fondness for young artists, and in her old age she often gave expensive gifts to those who associated with her.
In 1968, Dalí bought Gala the Castle of Púbol, Girona, where she would spend time every summer from 1971 to 1980.  He also agreed not to visit there without getting advance permission from her in writing.
Tumblr media
In her late seventies, Gala had a relationship with millionaire multi-platinum rock singer Jeff Fenholt, former lead vocalist of Jesus Christ Superstar. Fenholt acted as a business representative for the Dalís in the United States, arranging sales of Dalí's work to Alice Cooper (a hologram) and The Grateful Dead. He also sold the short film Journey Through Upper Mongolia, the short film Blood Is Thicker Than Honey, and others.  Fenholt has stated that Gala told him from her hospital bed in Spain that Dali had assaulted her, knocking her down and breaking her hip, which later resulted in her death.”
Tumblr media
Well, I don’t know about you, but I, for one, am conflicted in my thoughts and feelings about Gala, Salvador, and even Paul Eluard.  On the one hand, they were all brilliant, talented, creative souls who brought much beauty and imagination to each other’s lives and the culture of the world.  On the other hand, they appeared to be narcissistic, depressed, neurotic, pessimistic, licentious, and somewhat despicable people.
I want to give Gala the benefit of the doubt that perhaps she was suffering from post-partum depression after the birth of her daughter, Cecile, at the tender age of seventeen, but, honestly, the fact that she virtually abandoned Cecile, when she married Dali, says to me that she really did “detest  motherhood” and that she “ignored and mistreated” her.   I have a hard time with people who abuse and neglect children and my admiration for her is more than a little tainted by my feelings in that regard.
Tumblr media
Damaris, Claire, and Carla posing with Gala’s dresses. We all agreed it was an interesting and informative exhibition and we learned a lot.  It was also, as always, FUN to be together!
Tumblr media
After the excursion I headed over to Gracia with Claire, where we had our French  class at a cafe, and then I  walked through the barrio to meet Bruce and our friends, Joan and Johanna, and their children Dawit and Ziyang for dinner at the Ethiopian restaurant, Addis Abeba.
Tumblr media
Joan and Johanna recently adopted Ziyang, who is three and a half, from China and they went to China to pick him up at the orphanage where he was living.  He is amazing, especially given what he has been through in his young life. He is sweet and cute and smart, already mastering several phrases in Spanish, Catalan, Swedish, and Swedish, which the rest of the family members speak fluently.
Tumblr media
Dawit, who Joan and Johanna adopted in Ethiopia when he was a baby, is very excited about being a big brother, and I think he will be a very GOOD one.
Tumblr media
I relish the Ethiopian food at Addis Abeba and the manner of eating it, which is truly “family style”.  We  all sat around a table with a tray laden with food in the middle and ate it by breaking off pieces of the yummy bread and scooping the food up in the bread.  I have eaten Ethiopian food before and this is by far the best!
Tumblr media
If you live in Barcelona, or are planning to travel here, you would do yourself a favor to get yourself and your appetite over to this restaurant.  Trip Advisor gives it 4.5 stars and here is their review:
https://www.tripadvisor.com/Restaurant_Review-g187497-d1832382-Reviews-Restaurante_Addis_Abeba-Barcelona_Catalonia.html
0 notes
nievesmorena · 2 years
Text
Tumblr media
MI GEMELA GALA...
«Amo a Gala más que a mi padre, más que a mi madre, más que a Picasso y más incluso que al dinero»
(Salvador Dalí)
Musa, modelo, amiga, compañera, amante, esposa... Gala lo fue todo para Salvador Dalí. Tanto, que a partir de 1950 el artista la incluyó en su rúbrica. «Firmando mis obras como Gala-Dalí no hago más que dar nombre a una verdad existencial, porque no existiría sin mi gemela Gala».
«Toda mi pasión está en el amor que siento por Gala y no tengo sitio para más», decía el de Cadaqués en 1977, en una entrevista para RTVE, para explicar por qué no tenía amigos. Su musa, su inspiradora, su modelo, protagonista de gran parte de las obras que llevó a cabo desde el día en que ella entró en su vida y sustituyó a Ana María (hermana de Dalí) como modelo para el artista.
Fue una tarde de verano, en 1929, en Cadaqués. «La pasión por Gala fue instantánea [...] fue un amor completo, intenso y duradero», explicaba Dalí en la misma entrevista televisiva. Salvador tenía 25 años; ella, 10 más que él. El padre de Dalí siempre se opuso a la relación de su hijo con una mujer casada y mayor, y tampoco le agradaba su vinculación al surrealismo.
Elena Ivanovna Diakonova nació en 1894 en la localidad rusa de Kazán y a los 19 años se trasladó a Suiza para tratarse una tuberculosis. Allí, en el sanatorio de Clavadel, conoce a su primer marido, el poeta francés Paul Éluard; en 1917 se casan en París y en la primavera de 1918 nace su hija, Cécile, que queda al cuidado de su suegra. Cuentan que era un matrimonio de tres, incluido el mejor amigo de su marido, el artista Max Ernst, y que hubo muchos más. Conectados con todas las vanguardias que en esos años sacuden la capital francesa, Gala y Éluard participan en la creación del grupo surrealista con André Breton y Louis Aragon.
El de Gala y Dalí fue un matrimonio nada convencional. Porque ninguno de ellos lo era. Dalí sucumbió ipso facto ante un espíritu libre, vitalista, hedonista que avivó todo el talento y la extravagancia que corrían por sus venas. Dalí pintó a su musa una y otra vez, vestida, desnuda, de espaldas, de mil maneras. 'Assumpta Corpuscularia Lapislazzulina', 'La mujer visible', la 'Leda atómica', 'La madona de Port Lligat'... La pintó incluso entre chuletas: «Si me gustan las chuletas y me gusta mi mujer, no veo ninguna razón para no pintarlas juntas», explicó a los extrañados.
¿Era correspondida su devoción? «Me importa poco si Dalí me ama o no. Personalmente yo no amo a nadie», dejó escrito ella, que tuvo amantes mientras estuvo con Dalí, según cuenta en un diario íntimo descubierto en 2005 en un baúl en el castillo de Púbol y que se publicó en 2011.
Se casaron por lo civil en 1934 en el santuario de Els Àngles, en Girona. El 8 de agosto de 1958 se unían de nuevo, en ceremonia católica, tras obtener un permiso especial del Papa Pío XII. En 1968, Dalí compró para ella el castillo de Púbol (para entrar, él tenía que solicitar permiso previo y por escrito a su esposa). Allí descansa la musa, fallecida el 10 de junio de 1982. Su muerte sumió a Dalí en una profunda depresión: se encerró en el castillo hasta que, en 1984, un incendio le provocó graves heridas y le obligó a cambiar su residencia, a partir de entonces en la Torre Galatea del museo de Figueras. Ingresó con síntomas severos de desnutrición. Porque sin Gala, Dalí se abandonó, no quería ni comer ni beber.
Gala descansa en el castillo de Púbol, donde Dalí diseñó dos tumbas contiguas con orificios laterales para que ambos pudieran entrelazar sus manos para toda la eternidad. Pero en sus últimos días, el artista pidió ser enterrado en el museo de Figueras. Alrededor de 40 kilómetros les separan para siempre.
Gala de espalda.
1 note · View note
indiobotod-blog · 6 years
Photo
Tumblr media
A// This year's web of my art was inspired by a muse who took me by surprise. I'm not the type of person who'll get attracted that easily unless there is something peculiar about her. She's very discreet, quietly settling in her comfort zone aka that small corner of the same space where I meet her daily for work. And as I observe her doing the same old routine religiously, I saw a certain kind of guarded loneliness enveloping her that makes her beautiful and got me attracted like a moth to a flame-- that guarded loneliness is her peculiarity. I had it bad. I would always go home painting her atleast a sheet/canvas a day. I had my birthday themed after a series of ink painting inspired by her, had 2 art exhibitions about her, an anthology with her artworks, an art book/planner of her art plastered all over, 2 art magazines of her feminine glory, and art merchandise with minimal art of her as the muse. She knew about them as I have devotedly sent her contemporary love letters aka the email. Whether she read them up to the last letter or just throw them to the 'junk folder' doesn't matter, I just want her to know that she is my Dora Maar to Picasso, George Dyer to Francis Bacon, Emilie Louise Flöge to Gustave Klimt, Suzanne Mallouk to Basquiat, and Elena Ivanovna Diakonova to Salvador Dali. I just want her to know how much she inspired my art this year and I am thankful for that. If she is reading this now, this year belongs to you, mea vita. Yours, V 🎨 #art #artwork #artph #manilaart #asianart #asiaanartist #visualarts #painting #sketches #artbook #artplanner #artmerch #streetwear #streetwearfashion #ink #design #fashion #fashiondesign #videoart #photography #conceptualart #artexhibit #artgallery #throwback #MĀIUS #artmagazine #muse #eroticaart #asia #southeastasia https://www.instagram.com/p/Br3VDILDhKa/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=o8w0tq8ohctt
0 notes
Photo
Tumblr media Tumblr media
February 26, 2017
SALVADOR DALI
By Michael Vahl
When his wife passed away, his life became dull. He stopped eating, scratched his face, he was constantly shouting and crying. He could wander around his house uttering delirious phrases about Gala. He didn’t paint anymore and died several years later after Gala. That’s a striking breathtaking story. That’s what one calls true love. —Michael Vahl
Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, Marqués de Dalí de Púbol was born in 1904 in the Spanish region of Catalonia, to a middle-class lawyer, and a mother who encouraged his artistic endeavors. In 1929 the flamboyant artist met his lifelong muse and future wife, the Russian-born Elena Ivanovna Diakonova, known as Gala. Los Angeles born artist Michael Vahl, now living in Tampa Bay, greatly inspired by Dalí’s story painted this striking portrait of he and Gala on Baum Ave. N. behind Ashe Couture Boutique in St. Petersburg. With the Dali Museum barely more than a mile away The Burg is a must-visit for Dali lovers.  @michael_vahl_artwork  @dalimuseum  @ilovetheburg
38 notes · View notes
piruetacompleta · 8 years
Photo
Tumblr media
Musas que inspiraron a grandes artistas
Halagamos, reconocemos y admiramos a los artistas por su obra, trayectoria y sus aportaciones, pero… ¿Quién se “oculta” en esa superficie del lienzo, en esa escultura desnuda, en los versos más tenebrosos, en la fotografía que deja al descubierto parte de su identidad, y penetró al artista hasta encontrar inspiración?
Modelos, amantes, protectoras, musas, amores… mujeres y hombres que han sido elegidos por el artista: por su belleza, su manera de posar, por poseer algo especial, por su fuerza cautivadora y seductora, y que ahora son inmortalizadas, convertidas en protagonistas de sus obras y su vida.
Os presento las 10 Musas que inspiraron a grandes artistas, de acuerdo con el periódico británico: The Guardian.
Tumblr media
Lee Miller
Conocedora de ambos lados de la cámara, Lee Miller fue modelo y fotógrafa. A los 19 años de edad, Condé Nast, fundador de la revista Vogue, la invitó a trabajar con él convirtiéndose en la modelo más solicitada de los principales fotógrafos de la época, siendo la portada de la revista en varias ocasiones.
La cara fotogénica y cuerpo elegante de Miller, llegaron a ser la combinación favorita del fotógrafo Edgard Steichen.
Musa, colaboradora y amante de Man Ray, con quien innovó procedimientos técnicos en la fotografía, a través del artista surrealista conoció a Marx Ernst, Paul Éluard y Jean Cocteau, éste último, en 1930, solicitó a sus amistades le recomendaran una mujer que representara el papel de una estatua femenina para su película: La sangre de un poeta, siendo Lee Miller la elegida. Picasso también la representó en cinco de sus retratos.
En París, Miller conoció al pintor surrealista Roland Penrose, con quien contrajo matrimonio y, después, aparece en la obra Noche y Día, en la que su marido la retrata como una deidad flotando en el cielo.
Inteligente, corresponsal de guerra, escritora, amiga, amante de artistas y creadores, Lee Miller fue musa y esencia de varios retratos fotográficos.
Tumblr media
Leigh Bowery
Artista de performance, travesti y diseñador fetichista, Leigh Bowery modificaba su anatomía en un acercamiento para cuestionar el entorno, utilizando su cuerpo como un objeto artístico.  
Lucien Freud, nieto de Sigmund Freud, conoció a Leigh Bowery en una actuación, vestido en traje de látex en la galería Anthony d’Offay de Londres, en 1988, posteriormente, se convirti�� en su modelo y le dedicó una serie de retratos de desnudo.
Bowery es considerado una de las figuras más influyentes para artistas y diseñadores como: David LaChapelle, Johnny Rozsa, Vivienne Westwood, Boy George, Alexander McQueen, John Galliano entre otros, y definió en Londres la cultura de la extravagancia por ser un artista pop y desenfrenado.
Tumblr media
Sara Lownds
Bob Dylan tuvo muchas musas, desde Karen Dalton, Suze Rotolo, Joan Baez, Edie Sedgwick, Marianne Faithfull hasta su ex esposa y madre de sus cuatro hijos: Sara Lownds, fue esta última a quien le dedicó varias canciones, entre las que destacan: “Sad eyed lady of the lowlands”, “Blood on the Tracks”, “Abandoned love” y “Sara”, tema que lleva el nombre de la musa, entre otras.
Tumblr media
Renée Perle
Renée Perle, modelo de origen rumano, cautivó al fotógrafo y pintor francés Jacques Henri Lartigue, quien la retrató con elegancia y estilo resaltando el misterio de sus profundos ojos.
“Alrededor de ella, veo un halo de magia”.
Fue su primera musa y también su amante, con ella compartió largos viajes por Cannes y Biarritz.
Renée Perle se convirtió en la inspiración para una colección del diseñador de moda John Galliano.
Tumblr media
Maud Gonne
Revolucionaria irlandesa, feminista y actriz, Maud Gonne fue el gran amor no correspondido y fuente de inspiración del poeta y dramaturgo William Butler Yeats.
Se conocieron en 1889 y vivieron una historia de gran pasión; sin embargo, ella rechazó su propuesta de matrimonio negándose, con ello, a corresponderle sentimentalmente. William, el ganador del Premio Nobel de Literatura en 1923, le dedicó varios versos a Maud Gonne.
Tumblr media
Arthur Rimbaud
Arthur Rimbaud, el enfant terrible (niño terrible) de las letras francesas y una de las más influyentes figuras de la literatura moderna, ha sido fuente de inspiración para muchos artistas del siglo XX, entre los que destacan: Dylan Thomas, Bob Dylan, Allen Ginsberg y Jim Morrison.
Rimbaud influyó profundamente en Patti Smith, cantante y poeta punk estadounidense, quien asemejó su estilo para crear una combinación entre el rock y la poesía. La cantante cuenta en su discografía con numerosos temas inspirados por la figura del poeta.
Tumblr media
Catherine Deneuve
Catherine Deneuve, ícono mundial y actriz francesa, fue la musa de Luis Buñuel, quien la inmortalizó en Belle de jour y le mereció por ello el Premio César.
Durante más de 30 años fue la cara y estímulo de Yves Saint Laurent.
Tumblr media
Zelda Fitzgerald
Zelda Fitzgerald publicó una novela autobiográfica, Save me the Waltz, y fue reconocida por inspirar a muchas heroínas que nacieron de la pluma de su marido: F. Scott Fitzgerald.
“No sé si Zelda y yo somos reales o si somos personajes de una de mis propias novelas”.
Como un merecido homenaje, Shigeru Miyamoto nombró a uno de sus videojuegos: The legend of Zelda.
Tumblr media
 Gala Dalí
A los veinte años, Gala Dalí era amante, esposa y musa del poeta Paul Eluard, convirtiéndose en una figura importante del movimiento surrealista que inspiró a artistas como Louis Aragon, André Breton y Max Ernst.
Esposa y musa de Salvador Dalí, 10 años menor que ella, Gala, cuyo verdadero nombre era Elena Ivanovna Diakonova, fue una mujer misteriosa y con gran intuición: supo reconocer al genio artístico y creador a lo largo de su vida. Según palabras de Dalí, Gala llegó a “salvarle de la locura”, inspirando muchos de sus cuadros.
A pesar de sus muchas aventuras amorosas y relaciones con numerosos intelectuales y artistas, Dalí llegó a retratarla como la “Santísima Virgen”, además de representarla en varias pinturas como figura religiosa.
Tumblr media
Alice Pleasance Liddell
Charles Dodgson, conocido en la literatura bajo el seudónimo de Lewis Carroll, se inspiró en Alice Pleasance Liddell, hija de un matrimonio de amigos, quien a la edad de 10 años fuera su musa y lo inspirara a escribir su famoso libro Alicia en el país de las maravillas.
Todo inició el 4 de julio de 1862, cuando Alice y sus hermanas disfrutaban de una placentera comida y conversación en la que Lewis Carroll inventaba historias para entretener a las niñas.
Charles Dodgson fotografió a Alice Pleasance Liddell en muchas ocasiones. El retrato más famoso: la niña representada como mendigo, combinando la fantasía y la fragilidad. Con esta amistad, o enamoramiento, hacia Alice, dio origen Alicia en el país de las maravillas.
2 notes · View notes