Tumgik
#esquizoafetivo
esquizoafetivo · 2 years
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Ser “normal” e hipócrita, ou ser real e fugir do convencional?
Me pergunto o objetivo de algumas relações e convenções sociais.
Uma delas é o ato do cumprimento dos conhecidos, num ato de respeito e consideração. Muitos destes, em vários momentos, falam de forma maledicente uns dos outros. A questão é: por que se cumprimentarem, se odeiam-se?!
Meu papel no mundo é não mudar o mundo, mas conduzir a mim mesmo a forma mais pura do eu.
Não cumprimentar por “educação” quem não acho relevante na minha vida é um fator excepcional. Fugir dos sorrisos falsos, das perguntas retóricas para saber “como é que tá”... Tem tanta coisa na sociedade que vejo com escárnio e desdém. A ideia do status é outro ponto que detesto. Gente que só vive para postar coisas supostamente admiráveis (para elas) no Instagram ou em outros canais de estímulo do like é o sinônimo da decadência da nossa era.
~esquizoafetivo
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drdiegodecastro · 3 months
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Alucinações auditivas (ouvir vozes) são comuns entre aqueles que vivem com esquizofrenia e outras doenças mentais, como transtorno bipolar, transtorno de personalidade borderline, transtorno depressivo maior, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno esquizoafetivo.
Mesmo entre a população em geral, até 10% já experimentaram ouvir seus nomes chamados, especialmente ao adormecer ou acordar.
Neste artigo, Dr Diego de Castro, Neurologista e Neurofisiologista pela USP, explica sobre os tipos de alucinações auditivas experimentadas na esquizofrenia, tratamentos comuns, maneiras de ajudar e táticas de enfrentamento eficazes:
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Justiça do Trabalho Reconhece Caráter Discriminatório em Demissão por Motivos de Saúde Mental
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Em uma decisão emblemática, a 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), com sede no Rio Grande do Sul, proferiu um veredicto que reforça a proteção dos direitos dos trabalhadores frente a discriminações por condições de saúde mental. O caso em questão envolveu a demissão de um empilhador que enfrentava uma grave crise depressiva, acompanhada de sintomas psicóticos, após dedicar cerca de oito anos de serviço à mesma empresa. O diagnóstico médico revelou que, ao longo de seu contrato de trabalho, o empregado desenvolveu um transtorno esquizoafetivo, tendo sido inclusive afastado temporariamente por depressão. No entanto, sua condição de saúde foi aparentemente ignorada no momento da demissão, levantando suspeitas de uma prática discriminatória por parte do empregador. A relatora do caso, desembargadora Beatriz Renck, destacou a importância da jurisprudência trabalhista que estabelece uma presunção de abusividade nas demissões de empregados portadores de doenças que geram estigma ou preconceito, conforme estipula a súmula 443 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Neste contexto, os sintomas psicóticos apresentados pelo empregado às vésperas de seu desligamento foram considerados indícios suficientes para caracterizar a demissão como discriminatória. Diante dos fatos, a 6ª Turma do TRT-4 decidiu pela condenação da empresa ao pagamento de indenizações por danos materiais e morais, estes últimos fixados em R$ 10 mil. A decisão também incluiu uma indenização compensatória, que abrange a soma das remunerações que o empregado deveria receber desde o momento de sua demissão até a data da publicação da decisão, valor este que deve ser dobrado, corrigido monetariamente e acrescido de juros legais. Este julgamento não apenas reafirma o compromisso do judiciário trabalhista com a luta contra a discriminação no ambiente de trabalho, mas também destaca a necessidade de uma maior sensibilidade e compreensão em relação às questões de saúde mental no contexto laboral. A decisão, agora sujeita a recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), representa um marco importante na proteção dos direitos dos trabalhadores e na promoção de um ambiente de trabalho mais inclusivo e respeitoso. Leia: Entendendo o Código Civil: Direitos e Deveres Básicos do Cidadão Read the full article
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orlandoguarizi · 1 year
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TRF3 CONFIRMA DIREITO DE MULHER COM EPILEPSIA E TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO RECEBER BENEFÍCIO ASSISTENCIAL
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Laudo pericial atestou falta de condições mentais para atividade laborativa e necessidade de terceiros para atividades diárias.
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A desembargadora federal Lucia Ursaia, da Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), negou pedido do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e manteve sentença que determinou a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) a mulher diagnosticada com epilepsia e transtorno esquizoafetivo do tipo misto.
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Conforme descrito no processo, o estudo social revela que a autora tem condições precárias de moradia, reside em imóvel que pertence à genitora do seu padrasto, construído em tijolos e blocos, sem reboco e coberto por telha de amianto, entre outras características.
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O documento também informa que a renda familiar provém do benefício de pensão por morte recebido pela mãe da autora e que existem gastos com alimentação, água, energia elétrica, gás, e empréstimos consignados. “A família encontra-se em situação de miserabilidade e vulnerabilidade social”, destacou a magistrada.
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Segundo a legislação, o BPC é prestado à pessoa com deficiência e ao idoso que demonstrem não possuir meios de subsistência. “O objetivo da assistência social é fornecer o mínimo para a manutenção, de modo a assegurar uma qualidade de vida digna”, frisou Lucia Ursaia. A lei considera pessoa com deficiência, para concessão do BPC, aquela com impedimento a longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que pode obstruir a participação plena e efetiva na sociedade.
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Fonte: TRF3
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Professor ORLANDO GUARIZI JUNIOR
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1o de junho de 2022
Hoje é mais um dia que fico nervoso pensando se devo ir ou se não devo ir à faculdade. Estou há três semanas sem ir. Minto. Fui pra uma aula só na semana passada, que foram as aulas de literatura em língua inglesa. Escrevo esse texto pensando se vai me ajudar a desabafar, como escrever já me ajudou a desabafar há algum momento da minha vida. Me ajudou quando ouvia vozes, mas descobri que essas vozes não eram reais. Descobri da pior maneira e acabei chamando uma atenção desnecessária pra mim. 
Agora com a medicação, essas vozes foram embora, mas restaram alguns sintomas bem desagradáveis delas. Se eu não tomar cuidado, me pego pensando se os outros se importam com o que eu faço da vida. Mas não é questão de se importar com grandes feitos meus, são com pequenas coisas, desde de ir ao banheiro ou se estou andando de um jeito adequado pelas ruas. Sinto que muito da minha pessoa se reflete nesses pequenos atos que tenho e tenho medo de sofrer alguma repreensão por parte de alguém.
Voltando à faculdade: tinha planejado que acordaria às 4:00 para me arrumar, assim iria pra faculdade. No entanto, já sinto que será mais um dia que não vou poder cumprir com o que eu me prometi. Isso me assusta. Me assusta mesmo. Porque é mais uma vez que não vou assistir às aulas e vou me atrasar mais um pouco pra chegar no fim da graduação. Graduação, essa, que tanto sonho desde o dia que entrei na faculdade. Na verdade, sonho até antes disso porque sonho comigo segurando um diploma de faculdade desde pequeno.
Mas, nem tudo nessa vida é fácil. Mas não é essa questão. A questão é que as coisas podem até serem fáceis, mas elas são fáceis de serem digeridas? Acho que aí mora minha questão. Carrego feridas que não sei como cicatrizá-las ou se elas se cricatrizarão com o tempo. Estou sentindo uma dor por não ser capaz de fazer minhas coisas no tempo certo. Também sinto dor por não conseguir perdoar pessoas que me machucaram no passado, mas são pessoas específicas, não são aqueles bullies da escola, mas sim meu pai e meu sogro, respectivamente. O que eles fizeram comigo mexeu muito com a minha mente. Mas, o que mexe mesmo é ter perdido a minha casa. Ter perdido meu quarto, mesmo que ele não seja perfeito, mas era um espaço seguro pra mim. Mesmo tendo meu pai me perturbando ou perturbando minha mãe. Só que as estruturas que uniam minha família ruíram por que meu pai é um idiota. Às vezes, me pego com raiva do meu pai e da minha mãe porque eles não pensaram em mim, nem na minha irmã, quando brigavam. Nem minha mãe pensava nela, pois ela ainda queria continuar com a vida que ela tinha com meu pai: sofrendo abusos psicológicos e físicos.
Por conta desse contexto todo, a vida perdeu a graça. Nem sinto graça em coisas engraçadas, se for pra pensar graça no sentido do humor da palavra contido na palavra. Consumo internet desenfreadamente para esquecer tudo isso. Sei todos os memes, os vejo  assim que saem na internet. Nisso tudo, eu acabo criando uma relação de carinho com essas pessoas que viraram meme na internet, como, por exemplo, a Maria José. Eu gosto de saber como ela está e as coisas que ela faz, gosto de assisti-la almoçando ou jantando. É estranho como essas coisas aconteceram e uso isso pra esquecer dos meus problemas.
Vou tentar dormir após esse desabafo.
xx
Rodrigo
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avolicao-e-anedonia · 4 years
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Não estou bem, não tenho certeza se já estive algum dia
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poesia-quebrada · 3 years
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24.07.21
eu tenho os sintomas, mas meu médico não quer fechar o diagnóstico. eu nunca pensei que fosse me sentir assim. parece que vou receber uma sentença de morte se for confirmado, e talvez seja. talvez até meu delírio esteja certo e eu já esteja morta.
(ninguém quer um diagnóstico de esquizoafetivo subtipo bipolar)
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O PIOR MOMENTO DA MINHA VIDA
Quando tento puxar na memória o que aconteceu há pouco tempo, tenho a sensação de que ocorreu a décadas! Ou até mesmo séculos! Ainda sim, parece só um sonho, dentro de um tempo antigo, ainda muito doloroso.
Em mais uma das minhas muitas noites agitadas, eu sentia o desespero e a agonia que tomavam conta do meu corpo e da minha mente. Como posso explicar o que sentia?
Certas sensações, poucas pessoas são capazes de entender, e é preciso muita empatia para se colocar no lugar do outro e tentar experimentar sua dor; sem julgamentos, sem pensar como se fosse você alí e o que você faria.
Posso comparar meu desespero a um infarto fulminante. Pois, eu jurava que estava com dor e que essa dor ia me matar. Só que a dor era na mente e na alma.
Chega a ser muito similar a um ataque de Pânico, porém, vem acompanhada de um impulso, e esse impulso é a morte.
Nesse momento, muita gente vai pensar: "Então, você quer morrer! É isso?"
A resposta é NÃO! E eu posso provar...
Busquei na internet, no meio da madrugada, logo após conversar com a atendendo do CVV (da postagem anterior a essa), hospitais onde alguém que, "aparentemente não doente" como eu, pudesse ser atendida.
Sem sucesso! Todos muito distantes e eu não tinha sozinha, discernimento e orientação suficientes, no momento, para chegar até eles. Além de estar no meio da madrugada, não ter carro e nem ônibus... Nem ao menos um Uber na localidade onde me encontro atualmente.
Eu não conseguia respirar, nem pensar com clareza. Tinha a sensação de estar sendo perseguida e vigiada e uma dor! Uma dor... Uma dor daquelas que sentimos quando recebemos a notícia da perda de um filho ou de uma mãe. Um sofrimento atroz mesmo! Indescritível!
No meio dessa agonia, vêm, como um tapa na cara, as lembranças de todas as pessoas que já me fizeram algum mal. E, na minha tela metal, a cena, colorida, de todos os acontecimentos; superficialmente resumidos nas piores partes. Aqueles que mais machucaram e ainda machucam. Aqueles que marcaram: As piores são as de abusos, humilhações, desprezo, desvalorização e escárnio.
E é aí que entram as vozes a dizer: " Está vendo? Você pode ver muito bem, na sua cabeça, o quanto você é insignificante. O quanto você é derrotada e o quanto as pessoas te odeiam. Você pode até querer viver, mas vai ser uma vida medíocre, infeliz e solitária. Porque é isso que você plantou. E é isso que você merece!"
Nessa hora, eu só quero que elas vão embora! Eu só quero que tudo isso passe! Eu só quero ficar em paz!
Não! Eu ainda não posso me entregar assim... Preciso tentar algo!
Bom... O CVV não deu certo. Que tal um amigo?
Olho os contatos do celular e só encontro números de familiares que me diriam se tratar do Diabo, e que eu preciso orar muito! Entretanto, eu oro todos os dias, estudo espiritualidade com frequência e sempre procuro fazer caridade e reforma íntima! Pelo visto, não devo estar me saindo muito bem! Pois, claramente, não estou sendo perdoada pelos que me perseguem.
Olho novamente meus contatos e agora só há colegas de trabalho. 😕
Ou seja, não há ninguém a quem eu possa pedir ajuda.
Espera! Eu tenho uma mãe que mora comigo! Não existe amor maior do que o de uma mãe pôr um filho, não é verdade?
Então, eu acordo minha mãe em um pulo e imploro por socorro! Peço para me levar ao médico, ou chamar uma ambulância... Eu digo a ela que se não me ajudar, eu vou tirar minha vida, porque não tenho forças para suportar essa situação, embora eu queira viver!
Ela, atordoada, confusa e irritada por ter sido acordada abruptamente, me repreende ríspida. Diz que não têm como me levar a lugar algum, porque minha avó adoentada e bem idosa depende dela e não pode ficar sozinha em casa. Diz também que, ambulância atende quem está ferido e não quem têm problemas de cabeça. Recomendou-me muita oração, fé e força como cura.
E assim, voltou a dormir.
Dormir o sono, interrompido por um velho problema que ela já está cansada de tentar resolver, porém, sem obter sucesso.
Com o sono dela, adormeceu junto minha última esperança de conseguir ajuda.
Em fim, as vozes têm razão... Eu não tenho nada e nem ninguém. Estou completamente sozinha e desamparada e o futuro não me reserva nada de bom, assim como o presente.
Enfiei goela abaixo os mais de 40 comprimidos dos remédios psiquiátricos mais fortes prescritos para mim mesma.
Eu dizia q os tomava, mas, na verdade, estava juntando-os para esse momento: quando eu já não pudesse suportar a vida.
Muitos irão se perguntar: "Por que você não tomou os medicamentos afim de melhorar?"
Aí vai a resposta: Eu os tomo há mais de 5 anos religiosamente. Entretanto, eles nunca me trouxeram nenhum benefício significativo. As crises do transtorno esquizoafetivo permanecem sem cessar, embora as doses tenham sido mexidas inúmeras vezes e a medicação também.
Além disso, há vários efeitos colaterais péssimos para a autoestima como o aumento de peso, que, para alguém como eu que chegou a pesar 130 kg com apenas 1,56 de altura e teve de se submeter a uma cirurgia bariátrica, é terrível! Além, da sonolência, confusão mental, dores no estômago... Que tornam impossível ser ativo e produtivo em um emprego com um chefe exigente, onde você precisa estar atenta o tempo todo.
Eu deitei na cama e fiquei de olhos fechados no escuro esperando minha morte.
Daí, senti meu corpo começar a ficar dormente do rosto até às pontas dos pés. Meu coração acelerou e comecei a ficar zonza.
Neste momento, comecei a rezar a Ave Maria. Pois, me veio na memória, uma história de que Maria, mãe de Jesus, trabalhava em prol dos suicídas no umbral.
Quando terminei de orar, o que pensei ser minha última oração da vida, eu pulei da cama e dei um grito bem alto de desespero.
Com esse grito, acordei até a minha mãe, que veio me acudir sem pressa, achando que eu estava apenas surtando de novo.
Nesse instante, eu corri para o banheiro e tentei por os comprimidos pra fora, mas não tive sucesso. Foi quando minha mãe percebeu o que estava acontecendo e ficou aterrorizada. Ela não sabia se chorava ou se me acudia.
Quando terminei minha oração pela última vez, senti minha mente dar um estalo. Eu até pude escutar o barulho!
Foi então que as vozes desapareceram, a dor se transformou em pavor! Mas, um pavor de lutar pela minha vida! Nasceu em mim, graças a Mãe Maria, o extinto de sobrevivência e a vontade de me manter viva!
Fomos andando até um postinho que ficava dez minutos de casa.
Eu fui cambaleando, apoiada na minha mãe, tonta, suando e achando que não conseguiria chegar lá antes de desmaiar, porém, conseguimos.
Lá, eu fui colocada direto em uma maca, com soro e aparelho que escuta os batimentos.
Tentavam me perguntar o que eu tinha tomado e porque eu tinha feito aquilo. Eu só olhava para os enfermeiros e não conseguia responder, porque estava muito chapada.
Logo, não conseguia mais abrir os olhos, porém ouvia e sentia tudo.
Meu peito começou a afundar e parecia que eu estava na lua, sem a gravidade da Terra. Pois, a pressão que me empurrava contra o leito do hospital era mais forte do que a pressão do avião, quando decola e nos empurra contra a poltrona.
Eu já não reagia e não podia mexer meu corpo nesse momento. Eu ouvia os enfermeiros falando entre si e movimentando meu corpo.
Ouvia também, o barulhinho do medidor das batidas do coração, batendo muito lento... E cada vez mais lento...
Eu achei mesmo nesse momento que eu ia morrer.
Fiz um esforço enorme para dizer: "Me ajuda..."Mas, não sei se puderam me ouvir.
Eu batia meu dedo indicador com força para saberem que eu ainda estava ali.
Em seguida, enfiaram um tubo enorme no meu nariz e outro pela minha garganta. No mesmo instante, eu tive ânsia de vômito enquanto enfiavam o tubo pela minha garganta.
Quando terminou, lembro de poder abrir os olhos e contemplar o rosto da enfermeira que enfiava o tubo em mim: Ela me olhou e perguntou: "Por que você fez isso? Por que você não comeu um chocolate ou tomou uma cerveja?" E outro enfermeiro atrás dela disse: "A mãe é quem sofre..." Ainda bem que não me recordo dos seus rostos com clareza.
Nesse momento, eu senti novamente toda a tristeza de antes; a solidão, o desprezo e a humilhação do passado e do presente. Tão bem lembradas pelas vozes, quando eu ainda estava em casa, antes de tomar os remédios.
Por isso, tive a sensação de que elas, mais uma vez, estavam com a razão. Foi quando senti que seria melhor se eu tivesse ficado quieta e morrido em casa, na minha cama e no meu quarto, que eu tanto amo.
Mesmo assim, naquele momento, eu soube que não tentaria mais o suicídio, para nunca mais passar por aquela situação de novo.
Uma enfermeira diferente apareceu após a lavagem. Me ajudou a tomar banho e até conseguiu uma roupa do meu tamanho para eu usar, (o que é difícil, pois sou gordinha). Eu sou grata pela ajuda dessa enfermeira. Eu não esqueci o rosto dela, e a agradeci várias vezes antes de ir embora.
Eu fui embora poucas horas depois do acontecido. Estava super fraca, cambaleante, sem poder respirar direito. Não lembrava o caminho de volta, que só levava dez minutos até em casa, e a cabeça toda embaralhada. Porém, eu não quis ficar lá nem mais um minuto. Tive medo de reencontrar os outros enfermeiros que me trataram, e ouvir algo negativo. Eu ainda estava muito fragilizada.
Agarrada na minha mãe, sentando em calçadas e segurando em árvores, eu consegui descer o morro do posto e subir o morro da minha casa.
Não preciso nem dizer que ainda tive problemas por alguns dias.
Mas, agora, estou recuperada desse episódio.
Quanto a minha mente? Bom! Esse episódio eu ainda não sei quando terá fim. Eu espero que o mais breve possível!
Agora, além do Pai Nosso, eu oro minha Ave Maria todos os dias e sempre que necessito. Sou grata a Ela por ter me ajudado quando mais precisei.
Eu não sou católica. Tenho minha religião. Mas, acima de tudo, acredito no amor e na compaixão. E, naquele dia, Maria teve amor e compaixão de mim... Sou eternamente grata. 🙏
Dependendo dos acontecimentos... Eu volto e conto mais coisas.
Até a próxima! ✋
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pedacinhosdavida · 5 years
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Há muitas coisas que não entendo, mas de uma tenho certeza absoluta: não existe um diagnóstico “correto”, somente sintomas e nomes para conjuntos de sintomas. Esquizofrenia, espectro esquizoafetivo, bipolar I, bipolar II, depressão grave, depressão psicótica, transtorno obsessivo- compulsivo, e assim por diante. Os rótulos não significam nada, porque não existem dois casos idênticos. Cada pessoa tem uma evolução e responde ao tratamento de um jeito, de modo que nenhum prognóstico pode ser infalível. No entanto, a raça humana adora compartimentos. Queremos tudo na vida arrumado em caixinhas que podemos etiquetar. Mas o fato de termos a capacidade de etiquetá- las não significa que saibamos o que está dentro delas. É parecido com uma religião. Achamos confortável acreditar que definimos uma coisa que é, por natureza, indefinível. Mas, quanto a termos ou não acertado, aí já é pura questão de fé.
— O fundo é apenas o começo
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jerrypatrick123 · 4 years
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Transtorno Esquizoafetivo
Fatos do transtorno esquizoafetivo:
O transtorno esquizoafetivo é uma condição crônica caracterizada por sintomas psicóticos (delírios e alucinações) e problemas de humor.
Existem dois tipos de transtorno esquizoafetivo: bipolar e depressivo.
Não existe uma causa específica conhecida para transtorno esquizoafetivo.
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia, além de um episódio maníaco ou de um episódio depressivo maior.
O tratamento típico para o transtorno esquizoafetivo envolve o indivíduo em uso de um antipsicótico e, possivelmente, um estabilizador de humor, além da psicoeducação.
Para pessoas que não respondem aos tratamentos típicos, alguns podem responder a tratamentos médicos sem medicação, como estimulação magnética transcraniana (EMT) ou terapia eletroconvulsiva (ECT).
O que é transtorno esquizoafetivo?
O transtorno esquizoafetivo é uma doença mental que envolve sintomas psicóticos persistentes, como alucinações ou delírios, ocorrendo com o principal episódio de humor de episódios depressivos, maníacos ou mistos. Jacob Kasanin usou o termo esquizoafetivo pela primeira vez em 1933; o termo apareceu em todas as edições do manual de diagnóstico de saúde mental, chamado Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), desde 1952. As estatísticas sobre a frequência com que essa condição ocorre variam de 0,32% na população geral dos Estados Unidos até como 9% das pessoas internadas psiquiátricamente. Pensa-se que o distúrbio esquizoafetivo ocorra pelo menos tão frequentemente quanto a esquizofrenia etranstorno bipolar. Psiquiatra Brasilia
Quais são os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo?
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia combinados com o transtorno depressivo maior e/ou um episódio maníaco. Os sintomas da esquizofrenia podem incluir o seguinte:
Alucinações, como ouvir vozes, ver, sentir, provar ou cheirar coisas que não existem;
Ilusões são formas de pensar sem base na realidade. Os tipos de delírio incluem tipos paranoicos/persecutórios, religiosos, eróticos, grandiosos (por exemplo, falsas crenças de superioridade), ciumentos, corporais (somáticos) ou mistos (mais de um) e geralmente envolvem o sofredor acreditando que um evento comum tem especial e significado pessoal (por exemplo, a pessoa com esse sintoma pode acreditar que as pessoas na televisão estão falando especificamente com ela diretamente). Os delírios podem estar alinhados com o humor do indivíduo (conhecido como congruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a mania) ou desalinhado com o humor da pessoa (conhecido como incongruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a depressão);
Discurso desorganizado;
Comportamentos severamente desorganizados ou catatônicos, como músculos rígidos, sem falar (mutismo), mover-se sem propósito, repetir o que os outros dizem (ecolalia) ou adotar posturas corporais incomuns;
Sintomas negativos, como diminuição ou ausência da fala (alogia), uma amplitude limitada de movimento ou emoção. Psicologo Brasilia
Os sintomas de um episódio depressivo maior podem incluir o seguinte:
Humor deprimido ou irritável quase todos os dias por duas semanas ou mais seguidas;
Incapacidade de sentir prazer;
Mudanças de apetite;
Perda de peso significativa na ausência de dieta saudável;
Ganho de peso significativo;
Dormindo muito pouco ou muito;
Inquietação ou menos movimento (agitação ou retardo psicomotor, respectivamente);
Baixa energia na maioria dos dias;
Sentimentos de inutilidade ou culpa/culpa própria;
Problema de concentração;
Isolamento social;
Desesperança;
Pensamentos de morte, pensamentos, planos ou tentativas de autodestruição/autoagressão ou suicídio.
Os seguintes sintomas podem caracterizar um episódio maníaco:
Auto-estima excessiva ou grandiosidade;
Humor/euforia expansivos (por exemplo, sentir-se excessivamente feliz ou bobo);
Devaneios;
Fala rápida, frenética/pressionada que pode estar fora de tópico (tangencial);
Diminuição da necessidade de sono;
Aumentos repentinos de energia;
Impulsividade;
Aumento das atividades orientadas a objetivos;
Participar de atividades que possam causar problemas (por exemplo, gastos excessivos ou atividade sexual).
O transtorno esquizoafetivo está associado a prejuízos semelhantes à esquizofrenia na memória, mudança de atenção, pensamento abstrato e planejamento. No entanto, pessoas com transtorno esquizoafetivo tendem a ter um melhor funcionamento cognitivo em comparação com pessoas com esquizofrenia. Em termos de estrutura cerebral, indivíduos com transtorno esquizoafetivo tendem a ter menores volumes cerebrais em comparação com a população em geral, particularmente em certas áreas do cérebro. Psiquiatra Brasília DF
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esquizoafetivo · 2 years
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Escrevo
porque na dor que sinto, as palavras acalentam a alma. E nesses suspiros, minha mente divaga, na imersão da solidão completa, onde os ecos são só meus pensamentos...
~esquizoafetivo
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briahartley04 · 4 years
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Transtorno Esquizoafetivo
Fatos do transtorno esquizoafetivo:
O transtorno esquizoafetivo é uma condição crônica caracterizada por sintomas psicóticos (delírios e alucinações) e problemas de humor.
Existem dois tipos de transtorno esquizoafetivo: bipolar e depressivo.
Não existe uma causa específica conhecida para transtorno esquizoafetivo.
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia, além de um episódio maníaco ou de um episódio depressivo maior.
O tratamento típico para o transtorno esquizoafetivo envolve o indivíduo em uso de um antipsicótico e, possivelmente, um estabilizador de humor, além da psicoeducação.
Para pessoas que não respondem aos tratamentos típicos, alguns podem responder a tratamentos médicos sem medicação, como estimulação magnética transcraniana (EMT) ou terapia eletroconvulsiva (ECT).
O que é transtorno esquizoafetivo?
O transtorno esquizoafetivo é uma doença mental que envolve sintomas psicóticos persistentes, como alucinações ou delírios, ocorrendo com o principal episódio de humor de episódios depressivos, maníacos ou mistos. Jacob Kasanin usou o termo esquizoafetivo pela primeira vez em 1933; o termo apareceu em todas as edições do manual de diagnóstico de saúde mental, chamado Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), desde 1952. As estatísticas sobre a frequência com que essa condição ocorre variam de 0,32% na população geral dos Estados Unidos até como 9% das pessoas internadas psiquiátricamente. Pensa-se que o distúrbio esquizoafetivo ocorra pelo menos tão frequentemente quanto a esquizofrenia etranstorno bipolar. Psiquiatra Brasilia
Quais são os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo?
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia combinados com o transtorno depressivo maior e/ou um episódio maníaco. Os sintomas da esquizofrenia podem incluir o seguinte:
Alucinações, como ouvir vozes, ver, sentir, provar ou cheirar coisas que não existem;
Ilusões são formas de pensar sem base na realidade. Os tipos de delírio incluem tipos paranoicos/persecutórios, religiosos, eróticos, grandiosos (por exemplo, falsas crenças de superioridade), ciumentos, corporais (somáticos) ou mistos (mais de um) e geralmente envolvem o sofredor acreditando que um evento comum tem especial e significado pessoal (por exemplo, a pessoa com esse sintoma pode acreditar que as pessoas na televisão estão falando especificamente com ela diretamente). Os delírios podem estar alinhados com o humor do indivíduo (conhecido como congruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a mania) ou desalinhado com o humor da pessoa (conhecido como incongruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a depressão);
Discurso desorganizado;
Comportamentos severamente desorganizados ou catatônicos, como músculos rígidos, sem falar (mutismo), mover-se sem propósito, repetir o que os outros dizem (ecolalia) ou adotar posturas corporais incomuns;
Sintomas negativos, como diminuição ou ausência da fala (alogia), uma amplitude limitada de movimento ou emoção. Psicologo Brasilia
Os sintomas de um episódio depressivo maior podem incluir o seguinte:
Humor deprimido ou irritável quase todos os dias por duas semanas ou mais seguidas;
Incapacidade de sentir prazer;
Mudanças de apetite;
Perda de peso significativa na ausência de dieta saudável;
Ganho de peso significativo;
Dormindo muito pouco ou muito;
Inquietação ou menos movimento (agitação ou retardo psicomotor, respectivamente);
Baixa energia na maioria dos dias;
Sentimentos de inutilidade ou culpa/culpa própria;
Problema de concentração;
Isolamento social;
Desesperança;
Pensamentos de morte, pensamentos, planos ou tentativas de autodestruição/autoagressão ou suicídio.
Os seguintes sintomas podem caracterizar um episódio maníaco:
Auto-estima excessiva ou grandiosidade;
Humor/euforia expansivos (por exemplo, sentir-se excessivamente feliz ou bobo);
Devaneios;
Fala rápida, frenética/pressionada que pode estar fora de tópico (tangencial);
Diminuição da necessidade de sono;
Aumentos repentinos de energia;
Impulsividade;
Aumento das atividades orientadas a objetivos;
Participar de atividades que possam causar problemas (por exemplo, gastos excessivos ou atividade sexual).
O transtorno esquizoafetivo está associado a prejuízos semelhantes à esquizofrenia na memória, mudança de atenção, pensamento abstrato e planejamento. No entanto, pessoas com transtorno esquizoafetivo tendem a ter um melhor funcionamento cognitivo em comparação com pessoas com esquizofrenia. Em termos de estrutura cerebral, indivíduos com transtorno esquizoafetivo tendem a ter menores volumes cerebrais em comparação com a população em geral, particularmente em certas áreas do cérebro. Psiquiatra Brasília DF
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larryarthur1 · 4 years
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Marketing para Clínicas Médicas e Marketing Médico: Transtorno Esquizoafetivo
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amandasmith975 · 4 years
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Transtorno Esquizoafetivo
Fatos do transtorno esquizoafetivo:
O transtorno esquizoafetivo é uma condição crônica caracterizada por sintomas psicóticos (delírios e alucinações) e problemas de humor.
Existem dois tipos de transtorno esquizoafetivo: bipolar e depressivo.
Não existe uma causa específica conhecida para transtorno esquizoafetivo.
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia, além de um episódio maníaco ou de um episódio depressivo maior.
O tratamento típico para o transtorno esquizoafetivo envolve o indivíduo em uso de um antipsicótico e, possivelmente, um estabilizador de humor, além da psicoeducação.
Para pessoas que não respondem aos tratamentos típicos, alguns podem responder a tratamentos médicos sem medicação, como estimulação magnética transcraniana (EMT) ou terapia eletroconvulsiva (ECT).
O que é transtorno esquizoafetivo?
O transtorno esquizoafetivo é uma doença mental que envolve sintomas psicóticos persistentes, como alucinações ou delírios, ocorrendo com o principal episódio de humor de episódios depressivos, maníacos ou mistos. Jacob Kasanin usou o termo esquizoafetivo pela primeira vez em 1933; o termo apareceu em todas as edições do manual de diagnóstico de saúde mental, chamado Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), desde 1952. As estatísticas sobre a frequência com que essa condição ocorre variam de 0,32% na população geral dos Estados Unidos até como 9% das pessoas internadas psiquiátricamente. Pensa-se que o distúrbio esquizoafetivo ocorra pelo menos tão frequentemente quanto a esquizofrenia etranstorno bipolar. Psiquiatra Brasilia
Quais são os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo?
Os sintomas e sinais do transtorno esquizoafetivo incluem os da esquizofrenia combinados com o transtorno depressivo maior e/ou um episódio maníaco. Os sintomas da esquizofrenia podem incluir o seguinte:
Alucinações, como ouvir vozes, ver, sentir, provar ou cheirar coisas que não existem;
Ilusões são formas de pensar sem base na realidade. Os tipos de delírio incluem tipos paranoicos/persecutórios, religiosos, eróticos, grandiosos (por exemplo, falsas crenças de superioridade), ciumentos, corporais (somáticos) ou mistos (mais de um) e geralmente envolvem o sofredor acreditando que um evento comum tem especial e significado pessoal (por exemplo, a pessoa com esse sintoma pode acreditar que as pessoas na televisão estão falando especificamente com ela diretamente). Os delírios podem estar alinhados com o humor do indivíduo (conhecido como congruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a mania) ou desalinhado com o humor da pessoa (conhecido como incongruente com o humor, pois a grandiosidade pode estar com a depressão);
Discurso desorganizado;
Comportamentos severamente desorganizados ou catatônicos, como músculos rígidos, sem falar (mutismo), mover-se sem propósito, repetir o que os outros dizem (ecolalia) ou adotar posturas corporais incomuns;
Sintomas negativos, como diminuição ou ausência da fala (alogia), uma amplitude limitada de movimento ou emoção. Psicologo Brasilia
Os sintomas de um episódio depressivo maior podem incluir o seguinte:
Humor deprimido ou irritável quase todos os dias por duas semanas ou mais seguidas;
Incapacidade de sentir prazer;
Mudanças de apetite;
Perda de peso significativa na ausência de dieta saudável;
Ganho de peso significativo;
Dormindo muito pouco ou muito;
Inquietação ou menos movimento (agitação ou retardo psicomotor, respectivamente);
Baixa energia na maioria dos dias;
Sentimentos de inutilidade ou culpa/culpa própria;
Problema de concentração;
Isolamento social;
Desesperança;
Pensamentos de morte, pensamentos, planos ou tentativas de autodestruição/autoagressão ou suicídio.
Os seguintes sintomas podem caracterizar um episódio maníaco:
Auto-estima excessiva ou grandiosidade;
Humor/euforia expansivos (por exemplo, sentir-se excessivamente feliz ou bobo);
Devaneios;
Fala rápida, frenética/pressionada que pode estar fora de tópico (tangencial);
Diminuição da necessidade de sono;
Aumentos repentinos de energia;
Impulsividade;
Aumento das atividades orientadas a objetivos;
Participar de atividades que possam causar problemas (por exemplo, gastos excessivos ou atividade sexual).
O transtorno esquizoafetivo está associado a prejuízos semelhantes à esquizofrenia na memória, mudança de atenção, pensamento abstrato e planejamento. No entanto, pessoas com transtorno esquizoafetivo tendem a ter um melhor funcionamento cognitivo em comparação com pessoas com esquizofrenia. Em termos de estrutura cerebral, indivíduos com transtorno esquizoafetivo tendem a ter menores volumes cerebrais em comparação com a população em geral, particularmente em certas áreas do cérebro. Psiquiatra Brasília DF
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marisaaneis21 · 2 years
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Transtorno Esquizoafetivo: Causas, Sintomas e Tratamento | Blog | Conexa Saúde
O transtorno esquizoafetivo é uma doença mental que se caracteriza por apresentar sintomas tanto da esquizofrenia quanto das alterações de humor. Contudo, esse transtorno não é comum. Em geral, os transtornos esquizofrênicos afetam cerca de 0,6% da população. Logo, é estimado que as pessoas que sofrem de transtorno esquizoafetivo só correspondam à metade dessa porcentagem. […]
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avolicao-e-anedonia · 4 years
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Queria poder não existir mais...
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