Fanfic: Fool for love (PruCan Week 2018)
Link da fanfic: https://www.spiritfanfiction.com/historia/fool-for-love-14436140
Sinopse: O Canadá não ia desistir, como ele poderia? Pois ele era um tolo por amor.
Fandom: Hetalia Axis Powers
Casal (Pairing): Prussia & Canada
Prompt: Day 5 (10/4): Jealousy/ Spontaneous/ Yellow (Ciúmes/ Espontâneo/ Amarelo) @prucanweek
Author Note: Caramba, essa semana passou voando, parece que foi ontem que começou as postagens. Eu to lendo as fanfics e vendo as fanarts, estão maravilhosas. Esse capítulo é outro dos meus favoritos, me diverti muito em escrever ele. Todo o alemão, francês e inglês dessa fafnfic, vem do google tradutor. Me desculpem por possíveis erros.
Capítulo 5: Visitantes irritantes
O Canadá teve que ir na cidade vizinha, resolver algumas questões que não poderiam ser resolvidas só por Skype. Apesar da cara de sono e as olheiras, ele sempre sorriu para as pessoas, respondeu os votos de bom dia e ignorou completamente o frio de 5 graus, mesmo com a queimação nas bochechas. A noite passada, mesmo que eles só tenham dividido uma cama, tinha sido incrível. Ele ficou horas olhando o rosto do prussiano adormecido, acariciando os cabelos prateados e sussurrando canções folclóricas, quando sono da outra nação se tornava agitado.
Ele conseguiu terminar seus afazeres antes do anoitecer, e imaginando as possibilidades, o canadense passou em um mercadinho e comprou um vinho bordô e queijo, a fim de ter um boa noite de fondue, assistindo alguma reprise de hóquei. Ele dirigiu seu F-150 cantarolando os 26 km até a sua casa, sorrindo mais ainda quando viu as bandeiras canadense e prussiana, tremulando na frente de casa:
— Prusse, je suis de retour, mon cher — o canadense anunciou entrando na casa, seus braços cheios de sacola e Kumajirou.
Sua frase foi cortada por risadas estridentes. Risadas estridentes, que ele conhecia muito bem. Deixando o urso polar no chão, onde foi recepcionado por Gilbird, Canadá caminhou apressado até a cozinha, se deparando com o Prússia e América, ambos tomando cerveja e rindo de nada em especial. Foi como uma nuvem cinzenta de tempestade, no seu lindo dia de Sol. Ver os dois ali rindo como se nada tivesse acontecido, deixava o calmo canadense, realmente possesso de raiva:
— Canadá? — o americano exclamou, erguendo uma garrafa de cerveja.
— Kanadia — Prússia sorriu ao vê-lo, mas rapidamente sentiu a diferença de humor do outro país.
— Vem, senta e toma uma cerveja com a gente — ofereceu América, como sempre, não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo.
— Não, eu tenho muito o que fazer — o canadense jogou as sacolas na mesa, nem pensando se tinha quebrado a garrafa de vinho ou não.
Ele se virou pisando duro, indo direto para o seu quarto, e batendo a porta o mais forte o que pode. O Canadá caminhou de um lado para o outro, apertando os punhos, querendo bater no irmão. Agora se ele pudesse, entraria no sistema de segurança do Rússia e jogaria um míssil na cabeça do América. Quando percebeu que ninguém tinha vindo ao seu encontro, ele resolveu fazer uma das coisas que mais o relaxava: um bom banho de banheira, com direito a uma boa hidratação nos cabelos.
Enquanto o canadense divagava sobre nada em particular, sentindo a espuma fazendo cocegas no seu pescoço, com a cabeça a poucos milímetros da água, a porta do banheiro se abriu. Ele tentou alcançar uma toalha, mas América já tinha invadido o lugar e o olhava de cima:
— Você sabe que somos gêmeos, certo? E que nós somos iguais, certo? — questionou o estadunidense, levantando uma sobrancelha.
— Mas isso não significa que você possa me ver nu — o Canadá se afundou na água novamente. — O que você quer?
— O que faz você pensar isso cara? — ele gargalhou, colocando a mão atrás do pescoço.
— Eu não tenho o dia todo, América — o canadense resmungou.
— Certo — América encolheu os ombros, olhou para a porta e se aproximou da banheira. — O que você está realmente planejando? Sabe, sendo o responsável legal pelo Prússia?
— Não é da sua conta — Canadá rebateu.
— Você sabe que eu posso hackear seus documentos, não sabe — o estadunidense lhe deu um olhar ameaçador.
— Sei. Também sei que você já fez isso, e como não teve nenhuma informação, veio me perguntar pessoalmente — ele sorriu, brincando com as bolhas de sabão.
— Vamos lá cara, meu chefe vai me matar se não votar com a informação — América choramingou, ajoelhando nos azulejos molhados do chão.
— Désolé Amérique, mas não vou te contar — falou Canadá, irredutível. — Nem que você me torture.
— I hate when you speak French — ele resmungou, cruzando os braços.
— Va te faire foutre, stupide Américain — o canadense murmurou.
Horas depois que seu irmão foi embora, quando seus dedos das mãos e dos pés, estavam tão enrugados e água da banheira estava começando a ficar frio, o canadense saiu da banheira e vestiu o roupão vermelho com folhas de bordo, esvaziou a banheira e saiu de lá com uma toalha enrolada nos cabelos. Enquanto estava muito ocupado finalizando o cabelo com cremes e secador, a nação ficou muito distraído e não percebeu o prussiano curioso entrando no quarto. Mas quando descobriu, ele quase quebrou o secador:
— Você usa essas coisas de mulher? — Prússia se aproximou, pegando um dos potes que estava em cima da penteadeira.
— Pessoas tem gênero. Nós temos gênero. Objetos não — Canadá resmungou, amaçando o cabelo quase seco. — O que importa é que esses produtos deixam o meu cabelo sedoso, e com cheiro bom.
Prússia colocou a tampa do pote perto do nariz, automaticamente percebendo o cheiro característico doce do bordo, ou o cheiro do Canadá. A nação norte americana saiu da penteadeira e andou até a escrivaninha, onde se sentou e ligou o notebook:
— O que você está fazendo aqui? Não deveria estar dando atenção ao seu convidado? — o canadense resmungou, sentindo a amargura na língua.
— Ele veio atrás de você — falou o prussiano, caminhando e apoiando a mãos na cadeira atrás da outra nação.
— Mas você foi um ótimo anfitrião — ele resmungou, começando a teclar.
A ex-nação estreitou os olhos, os deixando fixos nas pontas dos cabelos amarelos brilhantes, que mexiam conforme os ombros do Canadá se moviam:
— Canadá, você está com ciúmes de mim? — Prússia perguntou, vendo como os ombros do canadense congelaram.
— Ciúmes? Claro que não — ele mordeu o lábio, logo pensando em algo para desviar do assunto. — Eu estou muito ocupado agora Prússia, depois nos falamos.
— Por que você estava com ciúmes? É o América. Só o Inglaterra o suporta — o prussiano insistiu.
— Não é ciúmes — o canadense explodiu, se virando para encarar a outra nação. Mas ao encontrar os olhos vermelhos questionadores, ele perdeu um pouco da confiança. — É só... Como você pode falar com ele? O América foi a favor da sua dissolução.
— Eu não podia simplesmente expulsar ele — a ex-nação deu de ombros. — É a sua casa, e seu irmão. Você não expulsaria o Alemanha.
— Talvez eu expulsaria — ele sussurrou, se virando para encarar a tela do notebook.
Canadá voltou a teclar e Prússia continuou atrás dele, reflexivo sobre o que acabaram de conversar. Os cabelos amarelos agora secos, balançavam ritmicamente, parecendo tão macios ao toque, como as plumas de Gilbird. E o prussiano se perguntou, como os cabelos do canadense continuavam tão macios, como eram quando ele era criança:
— Eu não sabia que você era tão sentido por isso — o prussiano disse, os ombros do Canadá voltaram a tencionar.
— Não foi justo o que aconteceu — o canadense abaixou a cabeça, não conseguindo se virar. — Nada foi culpa sua. Nós sempre tivemos chefes, nós sabemos como os humanos podem ser. Não foi certo ter jogado toda a culpa em você.
— Se não fosse em mim, seria no Alemanha. E eu prefiro sumir, do que ver ele desaparecer — o Prússia mordeu os lábios, apertando a mão no encosto da cadeira. — Eu não suportaria isso.
— Eu também não — a nação norte americana sussurrou.
O Canadá fechou os olhos e suspirou, flashes daquele 25 de fevereiro queimaram na sua mente, e ele sentiu tanta vontade de chorar. De repente, sentiu algo pressionando atrás da sua cabeça. Demorou um tempo para perceber, que era o Prússia lhe dando um beijo. Assim que o prussiano se afastou, tão vermelho como os tomates do Romano, ele caminhou até a porta do quarto, saindo sem olhar para atrás. E novamente, o Canadá estava nas nuvens.
Páginas: 4. Palavras: 1.279
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