Tumgik
#gestora x leitora
rulerofsurgery · 4 months
Text
Imagine ser uma Hargreeves e estar em um relacionamento com A Gestora
Personagem: The Handler/A Gestora
The Umbrella Academy
Imagine | Fanfic
Tumblr media
A Gestora e você estão deitadas na cama, conversando sobre o rumo que poderá levar o relacionamento de vocês, e isso inclui a vontade dela de que você fale abertamente sobre isso com os seus irmãos.
— Os meus irmãos me matariam se soubessem de nós. Eu não posso contar.
— Só porque você teve sorte de conseguir um relacionamento, diferente deles? — Handler pergunta em um tom provocativo.
— Sabe bem que não é por isso. — Você diz de imediato, suspirando. — Não é como se eles não tivessem as razões deles.
— Mas e você? Na teoria você deveria estar do lado deles, ou eu estou errada?
— Não está. — Você a encara com cuidado, analisando as suas próximas palavras. — Mas eu não posso simplesmente fingir que não estou sentindo o que estou sentindo. E você... Você tem um lado que eles não conhecem. Mas eu sei que eles não iriam se dar uma chance de conhecer.
Ela te encara com uma expressão gentil, estendendo a mão para acariciar o seu rosto com cuidado. Esse toque sempre te causa arrepios. Na verdade, A Gestora sempre te causa arrepios.
— Não me admira eles não conhecerem, essa minha versão só você possui, querida. E demorou para consegui-la, aliás.
— E por que eu? — Você permite que a sua curiosidade tome conta ao olhá-la fixamente.
— Porque... Porque você é diferente de qualquer outra pessoa que eu já tenha conhecido. E olha que eu já conheci várias em diversas épocas. — Ela brinca por um momento. — Você viu algo em mim; algo bom, mesmo quando eu estava tentando te convencer do contrário.
— Eu realmente enxerguei isso. Está em você.
— Nós duas sabemos que não é bem assim. Eu tenho outros lados, e eu me orgulho deles também. — Ela se aproxima para depositar um beijo demorado em seus lábios. — Só você consegue aflorar esse jeito em mim. Eu não acho que eu lidaria bem tentando ser do mesmo jeito com alguém mais. De qualquer forma, seus irmãos já estão acostumados com isso.
— Eu não quero ver vocês brigando, e eu sei que isso tem chances de acontecer se eu te apresentar a eles como a minha namorada.
A expressão dela muda, fazendo-a suspirar e afastar a mão de seu rosto. Você consegue sentir o frio se fazendo presente na área em que ela deixou de tocar. Evidentemente ela ficou chateada.
— Por que você está comigo, S/N? Porque eu tenho a impressão de que mesmo que você veja o melhor em mim, esse é o meu único lado que você quer enxergar.
— Não diga isso. Não é verdade. — Você a encara com total atenção, logo tratando de se defender.
— Você por acaso aceita bem cada pessoa que eu assassinei? Os planejamentos que fiz da morte de outras? O tipo de equipe com a qual eu trabalho?
Você continua a encarando, mas desta vez em silêncio, sentindo-se encurralada por não saber ao certo o que responder. Afinal, você já tem um posicionamento sobre todas essas atitudes, ainda que esteja apaixonada.
— Vê? Você sabe que não aceita nada disso. — Ela exibe um sorriso irônico.
— Você não sente uma mínima vontade de deixar tudo isso para trás?
— Você ainda não me disse o motivo de estar comigo. — Ela destaca, provavelmente tentando ignorar a pergunta.
Você se aproxima dela mais uma vez, puxando-a para perto e a beijando com desejo. Ela retribui no mesmo instante, trazendo você para mais perto ainda, enquanto ela desliza a língua dentro de sua boca. As duas suspiram, querendo que o contato não termine nunca.
Ficar deitada com ela na cama é uma de suas coisas favoritas, pois ali vocês não têm o dever de serem "inimigas". Você se permite esquecer de tudo, até mesmo do fim do mundo que supostamente pode acontecer a qualquer momento.
— Eu amo você. — Você diz em um sussurro, com os seus olhos abrindo-se aos poucos. — No fundo eu sei que eu não devia ter deixado isso acontecer, você também sabe, mas aconteceu.
Ela te observa com interesse e atenção.
— Eu também amo você, querida.
— E justamente porque eu a amo, eu não irei mentir. Você já deve saber que eu não concordo com essas coisas. Acredite, eu tenho tentado ao máximo entender o seu trabalho e a necessidade dele para que haja equilíbrio, porém...
— Porém aceitar que o fim do mundo está incluso nisso é algo que você não pode compreender.
— Isso com certeza é algo de que eu não sou capaz de entender. — Você confessa.
Ela te encara em silêncio por alguns instantes, com a expressão completamente ilegível. Não dá para imaginar no que ela está pensando e o que sairá de sua boca. De toda forma, o fim do mundo é mesmo algo que habita constantemente a sua mente. Parece egoísta, mas a pior coisa parece ser perder ela.
— Eu não quero perder você. — Ela te pega de surpresa com essa frase, quase como se tivesse sido você mesma a dizer isso. — Eu não quero mais o fim do mundo, mesmo que seja pelo trabalho, pois isso significaria que não teríamos mais a nossa chance.
— Então quer dizer...
— Que podemos explodir aquele lugar de merda e o meu chefe junto. Na verdade, eu acho que poderíamos fritá-lo.
— Precisamos chegar a esse ponto? — Você pergunta com a expressão incrédula ao imaginar em detalhes.
— Querida, você não pode esperar que eu desista de tudo por você se não for com estilo. — Ela arqueia uma sobrancelha, sorrindo maliciosamente.
— Justo.
Vocês duas trocam uma risada cúmplice ao se entreolharem e se aproximam para festejar com um novo round de sexo selvagem. Se o plano será ou não colocado em prática, isso pode esperar. Com ou sem o "fim do mundo", vocês gostam mais de viver como se tudo pudesse acabar.
4 notes · View notes
rulerofsurgery · 1 year
Text
Imagine The Handler encantada por você.
Personagem: The Handler/A Gestora
The Umbrella Academy
Imagine | Fanfic
Tumblr media
Você está em mais um plantão no hospital, mas como sua vida pessoal não é das mais divertidas ou interessantes, não há nada que faria você tentar medir algum esforço para chegar mais cedo em casa — ou em qualquer outro lugar. Claro, existe o grande cansaço das longas horas em cirurgia, mas nada com que você já não esteja acostumada. Sabe que terá tempo para descansar em alguma sala quando estiver mais tranquilo.
Tendo isso em mente, por sorte, não demora muito até que lhe seja permitido algum espaço para que possa repor as suas energias. Você está caminhando em direção ao banheiro quando nota uma mulher de cabelo platinado entrar primeiro. Você está um tanto quanto curiosa sobre o corte de cabelo dela, assim como sobre o vestido extravagante que cobre o seu corpo magro e alto.
Uma vez que você a acompanha dentro do ambiente, pode vê-la perto da pia, lavando as mãos com cuidado antes dela olhar para cima e se deparar com o seu olhar em cima dela. Ela sorri de canto em sua direção, quase como se achasse a situação divertida. Você trata de ignorar, aproximando-se para lavar as suas mãos também, assim como o seu rosto.
— Sinto como se já tivesse te visto em algum lugar antes. — Ela comenta, desligando a torneira para finalmente se centrar completamente em você.
— Bem, acho que eu me lembraria de você se já tivesse a visto. — Você responde de maneira sincera, também desligando a sua torneira.
Por um momento, você observa a área da pia em que ela esteve lavando as mãos, enxergando um pequeno resquício de algo vermelho naquela área. Como você não encontra nenhum corte à vista nela, tenta acreditar que as longas horas sem dormir e por tanto ver sangue nas últimas horas, pode estar começando a delirar um pouco.
— De que forma eu devo interpretar isso? — Ela pergunta de maneira curiosa, conseguindo a sua atenção de volta.
— Devo admitir que nunca vi uma mulher como você. No bom sentido, é claro.
Ela sorri mais uma vez, arqueando uma sobrancelha. Isso estranhamente te deixa desconsertada, mas você aprecia a visão mais do que deveria. Ela é realmente diferente.
— Poucos tem um senso de moda tão bom quanto o meu. — Ela se gaba, gesticulando com uma mão.
— Não apenas por isso. — Você coça a garganta ao se dar conta de que pode estar ido longe demais com alguém que possivelmente pode ser uma paciente.
— É mesmo? E pelo que mais? — Ela te encara como se precisasse realmente ouvir.
Independente das regras, você ultrapassa esse limite. Você sente que deve dizer.
— É muito bonita, para ser bem sincera. Mas você sabe disso, não sabe? — Você pára mais uma vez, analisando a expressão de apreciação no rosto dela. — Não quero parecer inoportuna. Acho que preciso voltar ao trabalho. — Você aponta na direção da porta com o polegar.
— Eu imagino que sim. Quem sabe eu não te encontro novamente por aí. — Ela termina de secar as mãos com o papel toalha que pegou, se aproximando em seguida e assim ajeitando uma mecha de seu cabelo. — Espero não estar sendo inoportuna. — Ela repete seu argumento.
— Se eu não a conhecesse bem, diria que está tentando me seduzir. — Você diz de maneira brincalhona.
Flertar com uma pessoa que, veio ao hospital por algum motivo próprio só porque você não tem um relacionamento não parece a coisa certa a fazer. Por que ainda assim você acha isso divertido? Ainda mais com uma mulher que demonstra ser bem mais velha. Isso poderia ser desrespeitoso diante da visão dela. Ou não, já que ela está tão perto de você.
— Oh, e você não me conhece mesmo, querida. — A forma como ela diz isso parece até mesmo uma ameaça, mas você está perdida demais naquele belo par de olhos verdes dela. — Mas é melhor assim, acredite.
— Ao menos posso ter o seu nome?
Ela analisa o seu rosto com cautela, percorrendo o olhar por cada canto dele. Você se sente tensa, mas jamais pensaria em afastá-la ou em desviar o seu próprio olhar.
— Normalmente me chamam de A Gestora. — Ela esclarece e você quase ri, incrédula, mas percebe a tempo que ela está falando sério.
— É como quer que eu a chame?
— Se realmente me ver de novo, sim.
— Você não é paciente aqui, é? — Você tenta esclarecer.
— Não sou. Vim fazer uma visitinha.
Não dá para ter certeza do quão verdadeira ou explícita o bastante ela está sendo com esta resposta, mas você aceita. Para cessar a sua curiosidade de antes, você segura uma das mãos dela com delicadeza, percorrendo-a com o olhar e com os dedos. Isso faz com que um arrepio inesperado percorra A Gestora, mas você não tem noção disso.
— O que está procurando? — Ela pergunta ao se recompor. Mas você não sabe que ela tem ideia do que seja. — Não é uma aliança, é? — Desta vez seu tom é provocante.
— Na verdade não. Pensei tê-la visto machucada.
— Não foi nada demais. Ao menos nada com que tenha que se preocupar. — Ela se aproxima de seu ouvido para sussurrar. — Mas caso queira saber, não estou saindo com ninguém.
Você sente um arrepio percorrer todo o seu corpo, quase pedindo a ela para que continuasse falando em voz baixa tão perto quanto ela está.
— Sou a S/N. Foi um prazer conhecê-la.
— O prazer é todo meu. — Ela sorri de maneira que pode-se julgar quase vitoriosa.
— Espero vê-la em breve. — Você admite antes de pensar muito sobre isso.
— Talvez antes do que você possa imaginar, docinho. Eu realmente apreciaria poder conhecê-la um pouco mais.
Uma vez que ela disse isso, afastou-se para caminhar até a porta, abrindo-a e saindo para te deixar lá. Ela é uma mulher fascinante, de fato. Mas também há algo sobre ela que te deixa um pouco inquieta. Talvez seja algo que você não poderá descobrir, ao menos até que consiga vê-la de novo. Antes que você possa pensar mais sobre isso, seu pager apita, um código indicando que há um atirador no hospital.
10 notes · View notes