Tumgik
rulerofsurgery · 4 months
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Imagine ser uma Hargreeves e estar em um relacionamento com A Gestora
Personagem: The Handler/A Gestora
The Umbrella Academy
Imagine | Fanfic
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A Gestora e você estão deitadas na cama, conversando sobre o rumo que poderá levar o relacionamento de vocês, e isso inclui a vontade dela de que você fale abertamente sobre isso com os seus irmãos.
— Os meus irmãos me matariam se soubessem de nós. Eu não posso contar.
— Só porque você teve sorte de conseguir um relacionamento, diferente deles? — Handler pergunta em um tom provocativo.
— Sabe bem que não é por isso. — Você diz de imediato, suspirando. — Não é como se eles não tivessem as razões deles.
— Mas e você? Na teoria você deveria estar do lado deles, ou eu estou errada?
— Não está. — Você a encara com cuidado, analisando as suas próximas palavras. — Mas eu não posso simplesmente fingir que não estou sentindo o que estou sentindo. E você... Você tem um lado que eles não conhecem. Mas eu sei que eles não iriam se dar uma chance de conhecer.
Ela te encara com uma expressão gentil, estendendo a mão para acariciar o seu rosto com cuidado. Esse toque sempre te causa arrepios. Na verdade, A Gestora sempre te causa arrepios.
— Não me admira eles não conhecerem, essa minha versão só você possui, querida. E demorou para consegui-la, aliás.
— E por que eu? — Você permite que a sua curiosidade tome conta ao olhá-la fixamente.
— Porque... Porque você é diferente de qualquer outra pessoa que eu já tenha conhecido. E olha que eu já conheci várias em diversas épocas. — Ela brinca por um momento. — Você viu algo em mim; algo bom, mesmo quando eu estava tentando te convencer do contrário.
— Eu realmente enxerguei isso. Está em você.
— Nós duas sabemos que não é bem assim. Eu tenho outros lados, e eu me orgulho deles também. — Ela se aproxima para depositar um beijo demorado em seus lábios. — Só você consegue aflorar esse jeito em mim. Eu não acho que eu lidaria bem tentando ser do mesmo jeito com alguém mais. De qualquer forma, seus irmãos já estão acostumados com isso.
— Eu não quero ver vocês brigando, e eu sei que isso tem chances de acontecer se eu te apresentar a eles como a minha namorada.
A expressão dela muda, fazendo-a suspirar e afastar a mão de seu rosto. Você consegue sentir o frio se fazendo presente na área em que ela deixou de tocar. Evidentemente ela ficou chateada.
— Por que você está comigo, S/N? Porque eu tenho a impressão de que mesmo que você veja o melhor em mim, esse é o meu único lado que você quer enxergar.
— Não diga isso. Não é verdade. — Você a encara com total atenção, logo tratando de se defender.
— Você por acaso aceita bem cada pessoa que eu assassinei? Os planejamentos que fiz da morte de outras? O tipo de equipe com a qual eu trabalho?
Você continua a encarando, mas desta vez em silêncio, sentindo-se encurralada por não saber ao certo o que responder. Afinal, você já tem um posicionamento sobre todas essas atitudes, ainda que esteja apaixonada.
— Vê? Você sabe que não aceita nada disso. — Ela exibe um sorriso irônico.
— Você não sente uma mínima vontade de deixar tudo isso para trás?
— Você ainda não me disse o motivo de estar comigo. — Ela destaca, provavelmente tentando ignorar a pergunta.
Você se aproxima dela mais uma vez, puxando-a para perto e a beijando com desejo. Ela retribui no mesmo instante, trazendo você para mais perto ainda, enquanto ela desliza a língua dentro de sua boca. As duas suspiram, querendo que o contato não termine nunca.
Ficar deitada com ela na cama é uma de suas coisas favoritas, pois ali vocês não têm o dever de serem "inimigas". Você se permite esquecer de tudo, até mesmo do fim do mundo que supostamente pode acontecer a qualquer momento.
— Eu amo você. — Você diz em um sussurro, com os seus olhos abrindo-se aos poucos. — No fundo eu sei que eu não devia ter deixado isso acontecer, você também sabe, mas aconteceu.
Ela te observa com interesse e atenção.
— Eu também amo você, querida.
— E justamente porque eu a amo, eu não irei mentir. Você já deve saber que eu não concordo com essas coisas. Acredite, eu tenho tentado ao máximo entender o seu trabalho e a necessidade dele para que haja equilíbrio, porém...
— Porém aceitar que o fim do mundo está incluso nisso é algo que você não pode compreender.
— Isso com certeza é algo de que eu não sou capaz de entender. — Você confessa.
Ela te encara em silêncio por alguns instantes, com a expressão completamente ilegível. Não dá para imaginar no que ela está pensando e o que sairá de sua boca. De toda forma, o fim do mundo é mesmo algo que habita constantemente a sua mente. Parece egoísta, mas a pior coisa parece ser perder ela.
— Eu não quero perder você. — Ela te pega de surpresa com essa frase, quase como se tivesse sido você mesma a dizer isso. — Eu não quero mais o fim do mundo, mesmo que seja pelo trabalho, pois isso significaria que não teríamos mais a nossa chance.
— Então quer dizer...
— Que podemos explodir aquele lugar de merda e o meu chefe junto. Na verdade, eu acho que poderíamos fritá-lo.
— Precisamos chegar a esse ponto? — Você pergunta com a expressão incrédula ao imaginar em detalhes.
— Querida, você não pode esperar que eu desista de tudo por você se não for com estilo. — Ela arqueia uma sobrancelha, sorrindo maliciosamente.
— Justo.
Vocês duas trocam uma risada cúmplice ao se entreolharem e se aproximam para festejar com um novo round de sexo selvagem. Se o plano será ou não colocado em prática, isso pode esperar. Com ou sem o "fim do mundo", vocês gostam mais de viver como se tudo pudesse acabar.
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rulerofsurgery · 6 months
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Preciso apenas de ideias.
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rulerofsurgery · 6 months
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Em breve espero voltar a postar aqui. Sinto saudades.
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rulerofsurgery · 11 months
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Imagine passar uma noite ao lado de Addison Montgomery.
Personagem: Addison Montgomery
Séries: Grey's Anatomy & Private Practice
Imagine | Fanfic
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Mais um dia de trabalho concluído no hospital Grey's Sloan e, agora, você se encontra dedicando um pouco de seu tempo ao bar do Joe. Apesar de todo o seu desejo em finalmente encontrar qual área da cirurgia você pretende seguir, é inegável não pensar no cansaço de tentar participar do máximo de cirurgias possíveis. Mas agora, você se dá esse descanso.
De repente, a Doutora Montgomery, tão facilmente reconhecida — e isso sem contar o seu cabelo ruivo — por um simples olhar, adentra o lugar também, carregando um semblante tão pesado quanto o seu, mas certamente não pelo mesmo motivo; ela não parece estar cansada pelo trabalho.
Você conhece as fofocas sobre ela, afinal, não se fala em outra coisa pelos corredores do hospital. Ainda que Derek e ela já tenham se divorciado, segue se tratando de algo recente, e é claro que as pessoas não iriam perder a oportunidade de especular sobre o porquê do casal ter finalmente chegado ao fim. Você também tem uma certa curiosidade.
Contudo, mesmo que você não queira se preocupar com Addison, pois sendo ela uma de suas superiores no trabalho com a qual você nem ao menos mantém contato, acaba se deixando levar e então levanta-se para caminhar em direção à mesa na qual ela está sentada. O olhar dela imediatamente se levanta, mostrando-se surpresa.
— Boa noite, Doutora Montgomery. Tudo bem se eu me juntar a você? — A pergunta sai de uma maneira gentil.
Ela abre os lábios algumas vezes, em busca de uma resposta.
— Claro. — Ela espera até que você se sente para proceder. — A que devo a sua companhia? — Ela esboça um sorriso leve, mas ainda cabisbaixa.
— Bom... Eu sei que não somos próximas, e você provavelmente não confia muito nos internos do hospital, mas eu te vi entrando e eu notei como você parecia um pouco abalada.
O sorriso dela começa a sumir aos poucos.
— Não é como se um divórcio recente fosse me causar alegria.
Você, imediatamente, arrepende-se do que disse.
— Eu sei. Acredite, eu entendo. Só achei que você poderia querer alguma companhia.
— Você não está tentando arrancar informações minhas para contar aos seus colegas, está?
— Não! É claro que não. Para ser sincera, eu não participo das fofocas que te envolvem. Eu só sei delas porque escutar o que dizem acaba sendo algo inevitável.
— O lado positivo disso tudo é que agora os assuntos com o meu nome irão se tornar escassos. O negativo, é que eu não consigo arrancar essa maldita aliança do meu dedo. — A ruiva diz com um pouco de raiva em seu tom de voz, expondo o dedo com o anel preso, enquanto ela tenta tirar.
Você observa com cuidado, imaginando que ela está tentando isso já há algum tempo.
— Eu acredito que eu poderia ajudar, mas poderia ser uma forma desagradável para você já que não nos conhecemos bem.
— Você se juntou a mim e, eu aceito tê-la como companhia pelo restante da noite. Podemos fingir que somos conhecidas de longa data e tornar o clima mais leve. Isso envolve não tocarmos no assunto do meu divórcio. — Addison esclarece de maneira cautelosa, oferecendo um novo sorriso.
Você se perde na bela visão daquele sorriso, notando mais de perto o que você já tinha certeza: ela é muito bonita. É plenamente normal para você apreciar homens e mulheres, mas ela não precisa saber da sua atração tanto pelo mesmo sexo quanto pelo sexo oposto.
— Está bem! Eu gostaria disso. Vai ser bom para mim também, sendo sincera.
O sorriso dela se torna maior, e então ela estende o braço em sua direção. Você observa por alguns segundos, tomando coragem para segurar a mão dela, e então começar a fazer movimentos circulares na aliança. Ela analisa com atenção, mas logo então ela engole em seco ao notar que o dedo dela se aproxima dos seus lábios.
Addison quase engasga quando sente a pele dela dentro da sua boca. Você fecha os olhos, chupando o dedo dela enquanto aplica a técnica que conhece para retirar a aliança. Isso causa arrepios em cada local do corpo dela, mas do seu também. Até mesmo em lugares em que isso não deveria estar sendo sentido.
Quando você finalmente consegue retirar o objeto, os seus olhos se abrem novamente, e ali está ela: Addison Montgomery te encarando com total atenção e os olhos brilhando. Isso deixa você um pouco desnorteada, pois ela parece ainda mais linda agora. Porém, você não ousa comentar isso com ela.
— Aqui está. — Você diz após retirar o anel de sua boca, mostrando-o para ela. — Eu vou lavar para você.
— Você colocou o meu dedo dentro da sua boca, tem certeza de que precisamos lavar a aliança? — Ela pergunta com um sorriso divertido. — Além do mais, eu tenho que me desfazer dela.
— Uma técnica diferenciada que eu aprendi. — Você exibe um sorriso leve. — Mas não vai levar muito tempo. Além do mais, quero passar no banheiro para retorcar a maquiagem.
— Sendo assim, eu te acompanho.
— Claro.
Vocês se encaminham para o banheiro do lugar, e então, você se aproxima da pia, lavando o objeto. Quando termina, entrega-o à Addison e ela o guarda no bolso do casaco. Depois, como avisado, você começa a retocar a sua maquiagem; mais precisamente, o batom. A ruiva te observa atentamente,. Você interrompe o que está fazendo.
— Está tudo bem? — Você pergunta com um interesse.
— Está. Está, sim. — Ela responde de imediato. — Eu só estava pensando.
— E deseja compartilhar esse pensamento?
— Eu estou curiosa sobre algo. Não é algo que eu já tenha feito antes, ou desejado antes, então parece ser indevido.
— E o que seria?
— Eu não sei se você gostaria de fazer parte, principalmente porque é a primeira conversa não profissional que temos.
— Bem, você me disse para nós duas fingirmos que nos conhecemos há muito tempo.
— Você me parece alguém interessante. E eu tenho reparado em você mais do que o habitual no hospital, mas não parecia nada relevante.
Você a encara, chocada com a informação.
— Em mim?
— Sim. Claro que enquanto eu estive casada eu pensava mais pelo lado de como você é extremamente inteligente. Gosto da forma em que demonstra grande interesse pelo que quer e como sempre sabe as respostas do que lhe é perguntado sem nem ao menos pensar muito.
— Oh... — Você continua extremamente surpresa, não acreditando que isso está realmente sendo dito pela sua superiora.
Addison morde o lábio e tenta se estabilizar, pois ela está realmente nervosa na tentativa de continuar falando.
— Nos últimos dias eu tenho notado o quanto você é bonita. Acredito que isso tenha colaborado para me deixar ainda mais surpresa quando você resolveu se sentar comigo.
— Você disse que nunca fez isso antes?
— Sim, eu disse.
— E quer fazer agora? — Você pergunta, realmente curiosa em saber.
A ruiva te encara por alguns segundos, mas então, ela deixa que um sorriso apareça e diante disso começa a se aproximar de você. Ela encurrala você contra a pia. A expressão dela se torna neutra logo depois, enquanto os olhos dela encaram a sua boca com desejo evidente.
— Eu quero. Eu tenho permissão para isso?
— Você com certeza tem, Doutora.
Quando você diz isso, ela estende uma mão até o seu rosto, e então ela leva a outra até a sua cintura para te puxar para mais perto. Um beijo caloroso e sedento é iniciado, não demorando para que as suas línguas se cruzem para tornar o ato demorado. As suas mãos se enrolam no cabelo dela, puxando-a ainda mais perto.
Em um momento você está no chão e no outro está em cima da pia, já que a mulher mais velha faz questão de te colocar ali ao segurá-la com os braços. As suas pernas se envolvem ao redor da cintura dela, prendendo-a emtre elas. É uma ótima forma para sentir o cheiro tão bom que ela tem, tanto do perfume, como também do cabelo.
Todo o seu corpo está queimando agora, ansiando por muito mais. As mãos dela passeiam pelo seu corpo, alcançando e apertando a sua bunda. Já você, trata de apertar com força um dos seios dela, arrancando um gemido da ruiva. A mão dela desce para entrar por baixo do seu vestido.
Você engasga ao sentir os dedos gelados dela roçarem em sua intimidade coberta pela calcinha, e então se sente frustrada ao ter que interromper o beijo para conseguir falar o que precisa. Você quer muito continuar isso e conhecer cada parte do corpo dela, mas não aqui. Você quer um lugar quente como ela.
— Alguém aqui realmente se animou. — Você brinca, desejando dizer algo mais, mas Addison faz isso primeiro.
— Desculpe-me. Aqui não é lugar para fazermos isso. O meu corpo realmente se descontrolou e... — Ela respira fundo, tentando encontrar as palavras necessárias. — Eu realmente gostei muito e foi inevitável querer dar continuidade.
— Nós podemos dar continuidade. A nossa noite não precisa acabar aqui, certo? — Você pergunta com malícia. — Eu quero satisfazer a sua curiosidade por completo.
Addison te encara, sorrindo de maneira instigante para retribuir após entender o que está sendo dito. Ela ajeita uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, um pouco sem jeito, mas visivelmente animada com a proposta.
— Ótimo. O que você acha de... — Ela se aproxima para sussurrar em seu ouvido. — Irmos para o meu apartamento. Garanto que você vai gostar de lá.
— Eu vou gostar muito disso.
Ela te ajuda a descer da pia, segurando a sua mão e entrelaçando os seus dedos aos dela para saírem do banheiro e em seguida do bar. Você só consegue pensar em como essa noite irá ser melhor do que o esperado, fazendo com que o cansaço do dia de trabalho seja completamente esquecido por conta da bela mulher ruiva.
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rulerofsurgery · 1 year
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Imagine ser uma paciente de Addison Montgomery
Personagen: Addison Montgomery
Séries: Grey's Anatomy & Private Practice
Imagine | Fanfic
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Você estava tentando engravidar já havia algum tempo. Houveram algumas tentativas em seu antigo casamento, e então, quando você acreditou ter encontrado o cara certo depois do seu divórcio, as coisas também pareceram não funcionar. Quando vocês dois foram até a clínica para tentar descobrir o que estava acontecendo e o seu namorado se descobriu infértil, acabaram optando pela inseminação.
Porém, o seu coração foi partido novamente quando ele desistiu na metade do caminho; ele foi embora depois que você finalmente conseguiu engravidar do tão esperado bebê — com a ajuda da Doutora Naomi. Ele lhe disse que não era forte o bastante para lidar com um bebê do qual ele não "ajudou" a gerar. Ele jurou a você que tentou, mas que não conseguiu. Não importava o motivo dele, aquilo quebrou você.
— Senhorita S/N? — Addison chamou o seu nome quando abriu a porta da sala onde estava, te observando com o mesmo cuidado e apreciação que teve com você nos últimos meses. Hoje, você veria o sexo do seu bebê.
— Oi. — Você disse através de um sorriso gentil, ouvindo-a fechar a porta atrás de vocês.
— Está animada para saber se o bebê é um menino ou uma menina? — Ela cruzou os braços, sorrindo de volta. — Tem alguma preferência? Não conversamos sobre isso.
— Estou! Mas, não tenho uma preferência. Eu estou ansiosa pelos dois, então eu não saberia escolher. — Você admite ao morder o lábio involuntariamente. — Não sabe como tem sido importante para mim ter você por perto nessa gestação. Você tem sido mais do que a minha médica, tem sido uma...
Você pode jurar que estava vendo um brilho a mais no olhar da ruiva, como se ela estivesse esperando que você dissesse algo realmente específico para completar a sua frase. Já havia algum tempo que o termo "amiga" já não se adaptava tão bem à ela.
— Na verdade eu nem ao menos sei como nomear, já que nem mesmo as minhas amigas têm sido tão cautelosas e atenciosas comigo quanto você.
Ela coçou a garganta, aparentemente tentando conter um sorriso.
— Eu realmente me preocupo com você e com o bebê, é como uma espécie de conexão. Eu sei que normalmente eu não deveria ser tão próxima assim de uma paciente, mas não faz mal uma pequena exceção.
— Eu fico muito feliz de ser a sua exceção.
Ela pressionou os lábios, desviando o olhar por um rápido instante, como se estivesse considerando e reconsiderando o que estava pensando dizer.
— Eu sei que... mesmo que eu esteja bem próxima de tudo isso, ainda pode não ser o mesmo pelo fato de não ter um companheiro participando. Quero dizer, alguém que você imaginou que faria parte. Não que você não possa fazer isso sozinha.
Addison e você não haviam comentado sobre o seu ex diretamente. Ela demonstrava ser cautelosa para não te atingir com o tema e você não fazia questão em mencionar o idiota que te abandonou. Você sabe que ela se perdeu um pouco nas palavras, mas realmente entendeu o que ela quis dizer. Você só não entendia perfeitamente a razão dela mencionar daquela forma.
— Não se preocupe com isso. Violet me ajudou bastante nos dois primeiros meses, e eu quase não penso no que ocorreu mais. E não me importo que ele não faça parte disso, o bebê só precisa de mim e... Bem, de você.
Addison te encarou com o semblante surpreso, mas também curioso.
— É a melhor obstetra de todas, então eu já estou dando o melhor ao meu bebê, é isso o que importa. — Você desviou o olhar e subiu na maca, enquanto tentava entender o seu nervosismo repentino naquela conversa, apesar de não ter sido o primeiro.
Quando você se ajeitou, não demorou até que a Addison posicionasse o transdutor para começar o seu ultrassom, te deixando ainda mais nervosa do que você já estava antes de chegar na clínica. Um sorriso estampou-se no rosto dela no momento em que ela descobriu o sexo do bebê exibido no monitor, aumentando um pouco mais a sua euforia.
— Addie? — Você a chama de maneira amorosa sem pensar muito nisso. — E aí, o que é?
Ela virou o rosto para te encarar, com o mesmo brilho nos olhos com o qual você já estava familiarizada quando estava perto dela. Você gostava de causar isso nela porque ela te causava o mesmo.
— É uma menina. Nós vamos ter uma menina! — Ela disse no calor do momento, mas rapidamente notou o que tinha feito ao reparar no choque em seu rosto. — Me desculpe. Eu quis dizer que...
— Mas você não mentiu, Addie. Como eu disse, você também faz parte disso.
— Eu sei, é só que... Não é desse jeito que eu faço parte, S/N.
Você respirou fundo quando sentiu o seu coração acelerando conforme estendia a sua mão para alcançar a dela, que ainda estava segurando o aparelho em cima da sua barriga. Addison olhou para a sua mão junto a dela, parecendo estar nervosa também. Mas aparentemente, ela gostou daquele contato.
— Você faz parte do jeito certo; de um jeito especial. Eu não poderia pensar em alguém melhor para dividir esse momento e tudo o que estou sentindo. Eu não iria querer nenhuma outra pessoa.
Dava para enxergar claramente os olhos da ruiva se enchendo de lágrimas por conta da emoção que a atingiu, sendo obrigada a deixar algumas escaparem e rolarem pelo rosto dela. Automaticamente, os seus também ficaram exatamente como os dela, o que acabou arrancando uma risada meio boba de vocês quando o silêncio permaneceu.
— Eu acho que realmente não somos as típicas paciente e médica. — Ela te olhou com cautela mais uma vez. — E, eu estou muito feliz de ser a sua exceção também. Apesar de que sou eu quem está fazendo o seu exame, então eu tenho que estar aqui mesmo.
— Se você não fosse a pessoa que está fazendo o meu ultrassom, certamente seria a que estaria segurando a minha mão durante o procedimento.
— Mesmo? — Ela perguntou genuinamente, deixando o aparelho em seu lugar novamente para dar uma atenção melhor a você.
— Mesmo. Essa garotinha e eu queremos você por perto. — Você admitiu enquanto a olhava com uma grande devoção.
Ao notar exatamente como você estava a olhando, e ao achar o momento apropriado, Addison começou a aproximar mais o rosto dela do seu ao abaixar a cabeça aos poucos, buscando a sua aprovação para o que ela estava prestes a fazer. Uma vez que ela notou que você não desviaria e nem a pararia, ela se permitiu unir os lábios dela aos seus, iniciando um beijo lento. Aquilo disparou todos os hormônios de seu corpo.
Depois de tanto tempo em que vocês duas tentaram conter o que estavam sentindo por conta de casos do passado, finalmente se sentiram seguras para deixar isso de lado. Pela primeira vez, você tinha certeza de que estava prestes a dividir o que tanto queria com uma pessoa adequada e extraordinária. E melhor ainda, você tinha certeza de que ela queria isso tanto quanto você.
— Precisamos conversar sobre o nome que vamos dar. — A ruiva sussurrou contra os seus lábios e você sorriu mais uma vez antes de voltar a beijá-la, e dessa vez, com mais intensidade.
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rulerofsurgery · 1 year
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Imagine que Olivia Baker precise unicamente de você.
Personagem: Olivia Baker
Os 13 Porquês | 13 Reasons Why
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Toda aquela situação do tribunal continua martelando na mente de Olivia, persistentemente. Não houve a justiça que ela queria para a sua filha — além de que ela não pode tê-la de volta — e para completar a sua situação, ela perdeu o marido para a antiga amante dele. Há dor suficiente para ela carregar, e ela não tem certeza do que fazer com isso.
Quando você chega à casa dela para visitá-la e assim checar como ela está, pode ver nos olhos inchados dela, no momento em que a porta é aberta, que ela esteve chorando. Você tem sido uma grande fonte de apoio para ela. Olivia costuma trabalhar muito, então não possui muitas amigas. Depois de todo o alvoroço do julgamento, as chances são ainda menores.
Você dá um sorriso gentil antes de abrir os braços para demonstrar que tudo ficará bem. A expressão dela é de quem está prestes a desabar de novo, mas ela opta por fazer isso durante o abraço apertado. Ela funga em seu ombro enquanto você acaricia o cabelo dela. Você a aperta como se nada mais importasse tanto. E é a verdade. Ela importa para você mais do que qualquer outra coisa.
— Ei... Está tudo bem. Eu estou aqui agora, e eu não vou a lugar algum.
Ela suspira de maneira larga, relutante, mas ainda te dando espaço para que entre. Você adentra a sala e se senta no sofá, como fez muitas outras vezes antes. Quando Olivia se junta a você, sentando-se ao seu lado no sofá, ela passa a enxugar as lágrimas insistentes. Observá-la tão vulnerável é sempre algo que parte o seu coração. Você não quer nada mais do que poder vê-la sorrir.
— Ela sabe que você deu o seu melhor. Sabe o quanto quis fazer justiça e não desistiu em nenhum momento. No fundo, você sabe o quão incrível você foi lá. — Você estende a sua mão para segurar a dela; aquela que está livre. — E o seu marido foi um tremendo idiota. Isso tudo foi tão importante, e ele simplesmente... — Você suspira, sabendo que não deve lidar com esse tópico.
— Eu não dei a ele a devida atenção. Não estou tentando justificar o que ele fez, mas eu entendo. — Olivia diz isso sem ao menos levantar o olhar.
— No lugar dele, eu jamais teria feito isso. Não se deixa uma mulher extraordinária, além de tão bonita como você, escapar.
Desta vez, ela resolve te encarar. Há um interesse evidente no rosto dela.
— E não deixou. Você esteve aqui por todo esse tempo. Mesmo quando você estava extremamente cansada, ou quando teve que me ver afundar no luto. Você não soltou a minha mão nem por um instante.
Neste momento, você abaixa o seu olhar para encontrar seus dedos entrelaçados aos dela, graças à Olivia. Quando a olha novamente, sente o seu coração disparar. É algo que costuma acontecer quando você está perto dela, e você certamente já aceitou o motivo disso. Não houve nenhuma maneira de impedir que a paixão e então o amor, surgissem.
— Eu amo você, Liv. — Você inicia, e rapidamente percebe o brilho nos olhos da ruiva. — Mais do que imagina, e provavelmente diferente da forma que imagina. Eu não quero te assustar com isso, mas achei que estaria tudo bem em te contar.
Ela te encara surpresa, os olhos um pouco mais arregalados.
— Está dizendo que... você está...
— Apaixonada por você? — Você suspira por um momento, molhando os lábios. — Sim, eu estou. Na verdade, como poderia não estar? É a melhor companhia que já tive, mesmo em seus piores momentos.
— S/N, eu...
— Não se preocupe. Eu sei o que vai me dizer. — Você a interrompe. — Que sou jovem demais, que provavelmente estou confundindo os meus sentimentos pelos momentos que tivemos. Talvez você até diga que não merece isso, mas você merece ser amada, Olivia. Merece ser amada de verdade. E se pretende seguir em frente, ao menos desejo que saiba que alguém te amou assim.
— Eu também amo você, S/N. — Ela esclarece, agora acariciando a sua mão com o polegar. O seu coração se aquece ao escutar isso.
— Mas não da mesma maneira, não é? — Você ousa questionar.
E então, ela sorri pela primeira vez desde que você chegou. Aí está o sorriso que você tanto ama.
— Eu realmente pretendia usar aqueles argumentos que você citou, mas não porque eu não queria que isso fosse verdade o que está sentindo. — Ela estende a outra mão para acariciar a sua bochecha. — Mas porque estou com um pouco de medo, eu confeso.
— Medo?
Ela balança a cabeça positivamente.
— Sim. Eu me tornei uma bagunça com tudo o que aconteceu, e a última coisa que eu queria era te arrastar para isso mais do que o necessário. — Olivia pressiona os lábios, sem desviar o olhar de seu rosto. — Mas você escolheu fazer parte disso. E, honestamente, eu também não tive como evitar o que passei a sentir por você. Você é a mulher mais incrível que eu já conheci.
— Então você também...
— Quer saber se eu também estou apaixonada por você?
— Eu quero. — Você responde com convicção, e antes que você possa se preparar para ouvir a resposta dela, os lábios de Olivia se uniram aos seus.
O início do beijo é cauteloso, onde ela espera a sua aprovação, e não tarda até que você a corresponda. O beijo torna-se mais ágil e quente, então Olivia leva uma mão — por instinto — para apertar o seu seio. Isso te arranca um gemido, tornando ela ainda mais faminta ao enfiar a língua em sua boca.
Você sente a excitação preencher o seu corpo, levando uma mão para apalpar a coxa coberta dela. Poder sentir ela assim é mais do que você já imaginou antes, superando qualquer um de seus pensamentos. Faz com que você também queira muito mais dela, porém, o ar começa a se fazer necessário, e com isso vocês duas se afastam para obter algum controle.
— Eu espero que isso responda a sua pergunta. — Ela diz inicialmente, sorrindo mais uma vez. — Agora... Eu acho que nós precisamos terminar isso, porque eu realmente estou disposta a comprovar de mais uma maneira que eu só preciso de você. Leve-me ao quarto.
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rulerofsurgery · 1 year
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Imagine The Handler encantada por você.
Personagem: The Handler/A Gestora
The Umbrella Academy
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Você está em mais um plantão no hospital, mas como sua vida pessoal não é das mais divertidas ou interessantes, não há nada que faria você tentar medir algum esforço para chegar mais cedo em casa — ou em qualquer outro lugar. Claro, existe o grande cansaço das longas horas em cirurgia, mas nada com que você já não esteja acostumada. Sabe que terá tempo para descansar em alguma sala quando estiver mais tranquilo.
Tendo isso em mente, por sorte, não demora muito até que lhe seja permitido algum espaço para que possa repor as suas energias. Você está caminhando em direção ao banheiro quando nota uma mulher de cabelo platinado entrar primeiro. Você está um tanto quanto curiosa sobre o corte de cabelo dela, assim como sobre o vestido extravagante que cobre o seu corpo magro e alto.
Uma vez que você a acompanha dentro do ambiente, pode vê-la perto da pia, lavando as mãos com cuidado antes dela olhar para cima e se deparar com o seu olhar em cima dela. Ela sorri de canto em sua direção, quase como se achasse a situação divertida. Você trata de ignorar, aproximando-se para lavar as suas mãos também, assim como o seu rosto.
— Sinto como se já tivesse te visto em algum lugar antes. — Ela comenta, desligando a torneira para finalmente se centrar completamente em você.
— Bem, acho que eu me lembraria de você se já tivesse a visto. — Você responde de maneira sincera, também desligando a sua torneira.
Por um momento, você observa a área da pia em que ela esteve lavando as mãos, enxergando um pequeno resquício de algo vermelho naquela área. Como você não encontra nenhum corte à vista nela, tenta acreditar que as longas horas sem dormir e por tanto ver sangue nas últimas horas, pode estar começando a delirar um pouco.
— De que forma eu devo interpretar isso? — Ela pergunta de maneira curiosa, conseguindo a sua atenção de volta.
— Devo admitir que nunca vi uma mulher como você. No bom sentido, é claro.
Ela sorri mais uma vez, arqueando uma sobrancelha. Isso estranhamente te deixa desconsertada, mas você aprecia a visão mais do que deveria. Ela é realmente diferente.
— Poucos tem um senso de moda tão bom quanto o meu. — Ela se gaba, gesticulando com uma mão.
— Não apenas por isso. — Você coça a garganta ao se dar conta de que pode estar ido longe demais com alguém que possivelmente pode ser uma paciente.
— É mesmo? E pelo que mais? — Ela te encara como se precisasse realmente ouvir.
Independente das regras, você ultrapassa esse limite. Você sente que deve dizer.
— É muito bonita, para ser bem sincera. Mas você sabe disso, não sabe? — Você pára mais uma vez, analisando a expressão de apreciação no rosto dela. — Não quero parecer inoportuna. Acho que preciso voltar ao trabalho. — Você aponta na direção da porta com o polegar.
— Eu imagino que sim. Quem sabe eu não te encontro novamente por aí. — Ela termina de secar as mãos com o papel toalha que pegou, se aproximando em seguida e assim ajeitando uma mecha de seu cabelo. — Espero não estar sendo inoportuna. — Ela repete seu argumento.
— Se eu não a conhecesse bem, diria que está tentando me seduzir. — Você diz de maneira brincalhona.
Flertar com uma pessoa que, veio ao hospital por algum motivo próprio só porque você não tem um relacionamento não parece a coisa certa a fazer. Por que ainda assim você acha isso divertido? Ainda mais com uma mulher que demonstra ser bem mais velha. Isso poderia ser desrespeitoso diante da visão dela. Ou não, já que ela está tão perto de você.
— Oh, e você não me conhece mesmo, querida. — A forma como ela diz isso parece até mesmo uma ameaça, mas você está perdida demais naquele belo par de olhos verdes dela. — Mas é melhor assim, acredite.
— Ao menos posso ter o seu nome?
Ela analisa o seu rosto com cautela, percorrendo o olhar por cada canto dele. Você se sente tensa, mas jamais pensaria em afastá-la ou em desviar o seu próprio olhar.
— Normalmente me chamam de A Gestora. — Ela esclarece e você quase ri, incrédula, mas percebe a tempo que ela está falando sério.
— É como quer que eu a chame?
— Se realmente me ver de novo, sim.
— Você não é paciente aqui, é? — Você tenta esclarecer.
— Não sou. Vim fazer uma visitinha.
Não dá para ter certeza do quão verdadeira ou explícita o bastante ela está sendo com esta resposta, mas você aceita. Para cessar a sua curiosidade de antes, você segura uma das mãos dela com delicadeza, percorrendo-a com o olhar e com os dedos. Isso faz com que um arrepio inesperado percorra A Gestora, mas você não tem noção disso.
— O que está procurando? — Ela pergunta ao se recompor. Mas você não sabe que ela tem ideia do que seja. — Não é uma aliança, é? — Desta vez seu tom é provocante.
— Na verdade não. Pensei tê-la visto machucada.
— Não foi nada demais. Ao menos nada com que tenha que se preocupar. — Ela se aproxima de seu ouvido para sussurrar. — Mas caso queira saber, não estou saindo com ninguém.
Você sente um arrepio percorrer todo o seu corpo, quase pedindo a ela para que continuasse falando em voz baixa tão perto quanto ela está.
— Sou a S/N. Foi um prazer conhecê-la.
— O prazer é todo meu. — Ela sorri de maneira que pode-se julgar quase vitoriosa.
— Espero vê-la em breve. — Você admite antes de pensar muito sobre isso.
— Talvez antes do que você possa imaginar, docinho. Eu realmente apreciaria poder conhecê-la um pouco mais.
Uma vez que ela disse isso, afastou-se para caminhar até a porta, abrindo-a e saindo para te deixar lá. Ela é uma mulher fascinante, de fato. Mas também há algo sobre ela que te deixa um pouco inquieta. Talvez seja algo que você não poderá descobrir, ao menos até que consiga vê-la de novo. Antes que você possa pensar mais sobre isso, seu pager apita, um código indicando que há um atirador no hospital.
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rulerofsurgery · 1 year
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Imagine ser a mais nova vizinha de Tyne.
Personagem: Tyne (Kate Walsh)
Filme Inside Out/Intimidade Revelada, de 2005 (Suspense Psicológico)
Imagine | Fanfic
Os últimos dias foram um pouco conturbados para Tyne, mais do que ela já esteve acostumada ao longo de sua vida. A vizinhança de onde mora, habitualmente sempre foi tranquila, por isso a mesma mudou-se para uma casa no mesmo lugar quando iniciou o seu processo de divórcio. Mas as coisas mudaram drasticamente após a chegada do novo vizinho.
Ela não poderia saber que tudo o que houve iria realmente acontecer, de qualquer forma. Embora o novo membro do local parecesse um pouco excêntrico, ela não deu a atenção necessária a isso, nem mesmo quando Norman começou a levantar suspeitas sobre ele.
Tyne gostaria de ter dado relevância a isso antes de ter a sua intimidade exposta para aquele homem. Norman conversou com a sua esposa um tempo depois da descoberta, e logo Maria informou a Tyne do ocorrido, também esclarecendo que não teriam mais um caso, pois garantiu ter se resolvido com o seu companheiro.
Não havia muito o que dizer sobre isso isso, afinal, também estava passando pelo processo de aceitação de seu quase ex marido ter atirado na própria cabeça. Não é como se ainda o amasse àquela altura, mas isso certamente não é algo que você lida da melhor forma de um momento para o outro.
Ela estava começando a se sentir sozinha para conviver com tudo isso, até que você se mudou para a casa do antigo vizinho esquisito, pedindo-lhe ajuda com algumas caixas e outras coisas para o seu novo lar. É claro que aquele sorriso enorme que ela deu te deixou desconsertada por boa parte do tempo que gastaram nisso.
Quando por fim terminaram, Tyne passou o número dela e pediu o seu, avisando que poderia ligar — ou mesmo bater na porta dela — quando você precisasse; talvez até mesmo para jogarem conversa fora. Então vocês se despediram para que pudessem seguir com o seu dia do jeito que precisavam.
Mais tarde, na noite daquele mesmo dia, Tyne foi a primeira a ousar ligar. Mesmo estando surpresa, você se pegou pensando se ela sentiu a mesma sensação que a sua durante as horas que passaram juntas anteriormente. Um sorriso escapou de seus lábios e então a cumprimentou:
— Não estava esperando que me ligasse tão cedo. Em que posso servi-la?
Há um som gostoso da risada dela do outro lado da ligação.
— Eu não tinha certeza de que seria o melhor momento, mas eu costumo agir mais do que pensar. Espero que não tenha sido uma má ideia. — Ela fingiu uma voz manhosa.
— Acredito que você tenha ligado na hora certa. Eu fiz o jantar, mas pelo que vejo parece ter o suficiente para duas pessoas. Você gostaria de me acompanhar?
— Oh, está me convidando para jantar? Você é rápida.
Você mordeu o lábio, levemente nervosa. Não tinha noção do quão natural tudo estava soando em suas palavras. Porém, a provocação no tom da voz dela te agradou.
— Eu estou. Você poderia me contar um pouco sobre o que posso esperar dos meus outros novos vizinhos. E te devo isso por ter me ajudado com toda a minha bagunça.
— Eu acho justo. Me dê cerca de meia hora e estarei aí.
— Quer me dar uma ideia do que vai usar? Dependendo do que seja, talvez seja melhor eu escolher outra coisa ao invés do meu pijama atual.
— Talvez no fim da noite já não importe o que nós duas estaremos usando.
Você engoliu em seco ao interpretar muito bem a ambiguidade daquela frase. Isso provavelmente seria divertido.
— Te vejo em meia hora, Tyne.
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rulerofsurgery · 1 year
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Vamos ver de que maneira vou me acostumar a este lugar. Primeira vez com uma conta no Tumblr, afinal.
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