#hdc: zachary luis jung
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informações
Nome completo: Zachary Luis Jung
Data de nascimento: 20 de maio 1999
Local de nascimento: Santos, Brasil
Entrou no complexo: 2019
Esporte: Esgrima (Sabre)
Pavilhão: Aereus
Perfil: @hdczach
Faceclaim: Juyeon (The Boyz)
entrevista
Vamos começar pelo início. Conte-nos, brevemente, sobre sua família, sua infância e adolescência. Em que momento percebeu que queria ser atleta? Foi algo específico ou um desejo que cresceu em você?
Bom, minha família é um tanto… peculiar. Minha mãe é brasileira, meu pai é coreano, e eles se conheceram de um jeito que parece roteiro de filme: ela foi fazer intercâmbio em Jeju, eles se apaixonaram, e ele largou tudo pra vir com ela pro Brasil. Juntos, construíram uma rede de resorts e pousadas no litoral paulista, então eu e minha irmã gêmea, Cornelia, crescemos rodeados pelo mar. O que é engraçado, porque, apesar disso, eu tenho pavor de ondas desde que quase me afoguei quando criança. Mas enfim… minha infância foi boa, sempre tive tudo o que precisei e também aprendi cedo a trabalhar. Comecei como garçom no resort da família quando tinha doze anos, o que foi uma experiência… interessante, pra dizer o mínimo.
Sobre querer ser atleta, isso nunca foi um plano. Eu sempre fui competitivo, mas nunca pensei na esgrima até que um hóspede aleatório viu algo em mim e me convidou pra treinar. No começo, foi puro ego – queria ver até onde ia. Mas depois, quando comecei a competir, vi que aquilo fazia sentido pra mim. Foi ali que percebi que queria mais, que poderia realmente ir longe se me dedicasse. Então, acho que não foi um sonho de infância, mas algo que cresceu em mim conforme eu me desenvolvia no esporte.
Qual sua lembrança mais marcante, seja como espectador ou em sua carreira, relacionada ao seu esporte? E ainda sobre lembranças marcantes, existe alguém que te inspirou e inspira até hoje? Por quê?
Minha lembrança mais marcante? Bom, acho que nada supera minha primeira Olimpíada. Eu sabia que estava preparado, mas quando entrei na arena, vi a torcida, as câmeras, os outros competidores… parecia que o mundo inteiro estava assistindo. E, sinceramente? Meu coração quase saiu pela boca. Mas aí, quando dei meu primeiro toque no adversário e ouvi o som do ponto marcado, tudo ficou em silêncio na minha cabeça. Só existiam eu, a pista e o jogo. E quando percebi, eu estava no pódio, segurando uma medalha de bronze. Não era ouro, mas, naquele momento, foi a maior conquista da minha vida.
Quanto a inspiração… Eu queria dizer que sempre tive um ídolo no esporte, mas a verdade é que minha maior inspiração sempre foi minha mãe. Ela veio de uma realidade completamente diferente da do meu pai, trabalhou duro a vida toda e nunca deixou ninguém dizer que ela não podia fazer algo. Acho que foi vendo ela batalhar que aprendi a ser disciplinado. Sempre que eu achava que não dava pra continuar, lembrava dela e de como ela nunca desistia. Então, se hoje eu sou quem sou, é muito por causa dela.
Pode nos contar, brevemente, sobre sua trajetória no esporte até o momento? E como é o seu reconhecimento dentro do cenário esportivo?
Minha trajetória no esporte começou meio por acaso. Aos doze anos, um hóspede no resort da minha família viu algo em mim e me convidou para treinar esgrima. No começo, fui mais pelo desafio e pelo ego, mas acabei me apaixonando pelo esporte. Passei anos treinando, competindo em campeonatos nacionais e internacionais, e aos dezoito, tive minha primeira grande conquista: uma medalha de bronze na Olimpíada.
Depois disso, percebi que, se queria evoluir, precisava de novos desafios. Foi quando meu treinador me indicou para o Hamdeok Complex, um centro de alto rendimento. Hoje, estou treinando lá, focado em melhorar minha técnica e buscando meu próximo grande título.
Sobre reconhecimento… acho que já fiz meu nome no cenário esportivo. Além das competições, acabei virando garoto-propaganda de algumas marcas, o que aumentou minha visibilidade. Mas, no fim, o que realmente importa pra mim não é ser famoso, e sim ser lembrado pelo que faço na pista. Meu objetivo sempre foi me tornar um dos melhores, e essa ainda é a minha meta.
Como atleta, quais as maiores dificuldades que você enfrenta no dia a dia? Como você lida com elas?
Acho que a maior dificuldade é que ser atleta de alto rendimento exige muito mais do que as pessoas imaginam. Tem o desgaste físico, o cansaço mental, a pressão para sempre melhorar… E, claro, as lesões. Porque, acredite, por mais que a gente cuide do corpo, sempre tem alguma dorzinha nova aparecendo. Ah, e tem a alimentação regrada também. Eu adoro comida, mas às vezes tudo o que eu queria era um rodízio de pizza sem peso na consciência.
Mas, brincadeiras à parte, o que mais pesa pra mim é o lado psicológico. A cobrança vem de todo lado—de treinadores, da mídia, do público… e de mim mesmo. Eu quero ser melhor todos os dias, e isso pode ser desgastante. Como eu lido com isso? Aprendi a ter disciplina, a respeitar meus limites e, quando necessário, a buscar ajuda. Terapia me ajudou muito, tanto na vida quanto no esporte. Também tento lembrar que, no fim das contas, eu comecei nisso porque amo competir. Então, quando a pressão aperta, eu respiro fundo e foco no que realmente importa.
O que torna o Hamdeok Complex diferente para você em comparação aos outros Centros de Treinamento Olímpico?
O Hamdeok Complex tem algo que poucos lugares no mundo oferecem: uma estrutura completa e um método de treinamento que vai além do físico. Aqui, não é só sobre técnica e resistência, mas também sobre mentalidade. O acompanhamento psicológico, a análise biomecânica e até a forma como cada treino é personalizado fazem toda a diferença.
Além disso, treinar aqui significa estar cercado pelos melhores. O nível de exigência é altíssimo, e isso me força a evoluir a cada dia. Não tem espaço para zona de conforto. Se você quer ser um dos melhores do mundo, precisa treinar com os melhores, e o Hamdeok proporciona exatamente isso…E eu sempre posso ficar de olho na minha irmã, ela também vem pra cá e vou poder simplesmente me sentir em casa de novo com ela aqui.
atributos
dedicação: 3
determinação: 1
equilíbrio: 2
sorte: 2
versatilidade: 0
qualificações
Jogos Asiáticos (2015) - 3º Lugar (Korean Team)
Jogos Nacionais de Verão (2016) - 8º Lugar
Olímpiadas de Verão (2016) - 3º Lugar (Korean Team)
Jogos Mundiais (2017) - 2º Lugar (Gyeonggi-do S. Complex)
Jogos Nacionais de Inverno (2018) - 2º Lugar (Gyeonggi-do S. Complex)
Jogos Asiáticos (2019) - 4º Lugar (Korean Team)
Jogos Nacionais de Verão (2020) - 1º Lugar (Hamdeok Complex)
Olímpiadas de Verão (2020) - 4º Lugar (Korean Team)
Jogos Mundiais (2021) - 7º Lugar (Hamdeok Complex)
Jogos Nacionais de Inverno (2022) - 1º Lugar (Hamdeok Complex)
Jogos Asiáticos (2023) - 3º Lugar (Korean Team)
Jogos Nacionais de Verão (2024) - 2º Lugar (Hamdeok Complex)
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