Tumgik
#indico motors
amethvysts · 5 months
Text
Tumblr media Tumblr media
AM I WASTING MY TIME? — E. VOGRINCIC.
𖥻 sumário: a she-wolf e o líder invicto da fórmula um fazem parte da mesma equipe. o que pode dar errado? 𖥻 par: driver!enzo x driver!reader. 𖥻 avisos: alguns termos de f1. machismo. vintage mclaren for the vibesss. enemies to lovers? ou uma segunda opção misteriosa. enzo babaca, meio tóxico. menção a sexo. minha inabilidade de escrever diálogos.
💭 nota da autora: esse aqui teve que passar a frente dos outros pedidos porque quando eu menos esperava, já me vi escrevendo kk tanto que foi bem fluxo de consciência, então pode estar um pouquinho vago (pq eu pensei em uma construção da relação entre os dois hihi). acho que o final pode ser um pouco abrupto, mas just feel the vibes !! enquanto escrevia, imaginei uma ambientação mais anos noventa, so... espero que gostem! ♡ btw, indico bad girl e love song da madonna como trilha sonora desta vius! estou totalmente mdnazada
Tumblr media
"Eu? A única coisa que eu acho é que você não sabe perder". 
Poucas coisas na sua vida te fazem sentir tanta raiva quanto estar perto de Enzo Vogrincic. E isso é dizer muito, considerando a sua posição como a única mulher num grid composto de puro testosterona e babaquice. O pior é que você nem tinha perdido… pelo menos, não efetivamente. Mas o segundo lugar é sempre o primeiro dos perdedores, não? Ele mesmo te disse isso.
O piloto uruguaio era uma constante pedra no seu sapato, um obstáculo fixo na sua caminhada para o primeiro lugar da tabela – até o momento, ele seguia invicto como o líder da temporada, te deixando uma posição abaixo, para a sua frustração. Não que ele não merecesse a classificação, até porque era um motorista brilhante e extremamente hábil, mas o que tinha de genialidade também tem de chatice fora das pistas. Desde quando iniciaram juntos, como rookies depois de um ano incrível na Fórmula Dois, vocês nunca se bicaram. 
E tudo piorou quando conseguiram se classificar para a mesma equipe, compartilhando as duas cadeiras da McLaren e a constante dor de cabeça de dividir o mesmo ambiente. 
A imprensa também não ajudava muito, os colocando um contra o outro em todas as declarações e entrevistas, sempre procurando incitar uma discussão e ganhar mais uma manchete explosiva. E por mais que você tentasse se abster desse disse-me-disse, Enzo parecia se divertir com a troca de farpas, inflamando ainda mais a fogueira. Gostava de expor sua opinião sobre você ser uma colega de equipe no mínimo tolerável, ao mesmo passo que também vivia a dizer que você é uma piloto única em seu estilo, e que te considera a única competidora páreo para ele. Inclusive, foi ele que, indiretamente, colaborou para a criação do seu apelido dentro do esporte a motor: She-wolf – pelo seu modo agressivo e feroz de conduzir o carro. No entanto, quando são só vocês dois, ele insiste em te tratar apenas como uma lobinha, fingindo que suas garras não chegam a fazer cócegas. 
"Se, pelo menos, eu perdesse de maneira justa, não estaria reclamando," você retruca, tirando a balaclava que cobria seu rosto em um único puxão. Respirando direito, as suas inspiradas de ar eram carregadas de raiva. A adrenalina do treino livre ainda corria em suas veias, se misturando com a agitação de estar em mais uma discussão com o rapaz. "Mas você me jogou para fora da pista, tentou criar um espaço que não existe. Se não fosse pelo cagão do Venturinni, eu teria voado contra a parede". 
"Então você queria que eu não fizesse meu trabalho?" Enzo te responde com outra pergunta, 
fingindo incredulidade por você pressioná-lo. Essa era a rotina de vocês; discutir até sobre a formiguinha que passava no chão durante a corrida, sempre culpando um ao outro pelos erros de outrem. Tudo era munição para a guerrinha que existia entre vocês. Com uma risadinha descrente, ele nega com a cabeça, revirando os olhos enquanto cruza os braços na frente do corpo, "Pelo amor de Deus, garota, se você não quer correr, é só trocar de profissão… tira um ano sabático, vai pegar um sol. Só não vem querer me dizer como eu devo pilotar". 
Como se colocasse um ponto final na conversa, Enzo sai andando em direção aos repórteres, te deixando para trás. Te frustrava pensar em admitir isso, mas ele sempre tinha o controle em todas as discussões – e quando sentia que a vantagem lhe escapava, dava um jeito de contornar a situação, não importava como. Ser colega de equipe dele te dava a vantagem de perceber que, muitas vezes, o rapaz conduzia a própria vida como se fosse uma corrida. Sentia uma vontade natural de ganhar, estar em primeiro e se destacar, mesmo que a situação não pedisse isso.
Era complicado estabelecer qualquer tipo de relação com ele. Volúvel, Enzo não consegue permanecer no mesmo lugar por muito tempo, agindo de uma mesma forma. Sempre que tenta tirar o pé do acelerador e aproveitar a paisagem, caindo uma ou duas posições, algo sempre o propulsiona para frente e, quando você menos espera, ele já te ultrapassou. Ele muda de percurso como a água, chegando perto apenas para se afastar quando quer. 
Tumblr media
É o dia do Grand Prix Italiano, e Monza é uma loucura. Sendo uma das últimas corridas do calendário, o fim do campeonato parece mais próximo do que todos imaginavam. O nervoso de encarar mais uma corrida te deixa mais distraída do que o normal enquanto observa os mecânicos trabalharem no seu carro, preparando-o para que tudo saia dentro dos conformes técnicos. A máquina só vai até certo ponto, o resto é com você. Se antes essa frase te enchia de inspiração, hoje ela parece apenas te preencher de temor. Parada ali com seu uniforme vermelho, seus dedos mal conseguem segurar as mechas do próprio cabelo, falhando em trançá-lo. Os pensamentos sobre a sua vice-liderança estão insistentes, martelando na única solução para o seu problema: se manter em uma pole position, acima da terceira, para ultrapassar a pontuação de Enzo. Depois de uma temporada incrível, digna de um documentário de superação, esse seria o desfecho perfeito… mesmo que seja contra a vontade de todos. Os chefes da equipe, a mídia e até os próprios pilotos faziam campanha pela vitória de Vogrincic; talvez por não acreditarem no seu merecimento, ou para dar continuidade a sequência de vitórias do uruguaio, garantindo seu bi-campeonato. 
Desde a sua subida ao pódio na corrida anterior, você batalhava contra o desejo de ir contra sua equipe, em uma corrida gananciosa pela glória. Os prós e os contras eram remoídos, fazendo a sua cabeça pesar de tanta dúvida.
"Deixa eu te ajudar com isso," a voz de Enzo surgiu e, distraída, mal percebeu que ele falava com você até o piloto parar bem ao seu lado. Também usava o macacão vermelho, com a pequena bandeira do Uruguai bordada junto de seu nome na faixa do quadril. 
Você não entende ao que ele se referia… com o que poderia te ajudar naquele momento? Será que se você pedisse com jeitinho suficiente, Enzo ficaria de fora da corrida? Sua mente realmente não estava muito boa naquele momento. E o curto-circuito pareceu piorar quando, com um suspiro impaciente, Vogrincic retira as suas mãos do seu cabelo, dividindo as mechas em três partes e fazendo a trança por você. O seu toque delicado contrastava com boa parte das interações que tiveram até o momento, mas não todas.
"Dá pra sentir teu nervosismo do outro lado da garagem," ele comenta enquanto os dedos trançavam os cabelos na coroa da sua cabeça. Já te viu fazendo o penteado tantas vezes que sabia exatamente como você gostava de usá-lo. Às vezes, te impressiona o tanto que ele parece te conhecer; o resultado de inúmeras noites mal dormidas nos hotéis com o passar dos anos, de estarem acorrentados a um estilo de vida em comum, dividindo o mesmo sonho, mesmo que com obstáculos tão diferentes. "É só mais uma corrida, você sabe que vai se dar bem". 
"Se você não me ultrapassar logo nos cinco primeiros segundos, talvez eu me dê mesmo," comenta, meio seca. Enzo dá aquela risada típica e você consegue sentir a leve suspirada dele no pé do seu pescoço. 
"Não posso te prometer nada," os dedos parecem se mover mais lentamente, se demorando ao chegar perto da metade do cabelo. Vocês permanecem em silêncio por alguns segundos, até que ele murmura, "Eu não me desculpei por aquela ultrapassagem, umas corridas atrás". 
Essa não era a primeira vez que ele vinha se desculpar por alguma atitude impulsiva durante um dos circuitos. Os pedidos de desculpas, sinceros, mas sempre um tanto indiferentes, também se tornaram parte da rotina de vocês. Às vezes, aconteciam logo após a corrida, ou quando dividiam uma garrafa de vinho no quarto do hotel, ou mesmo quando, já muito bêbados de mais daquela garrafa de vinho, ele te fodia de frente para o espelho do quarto, te encarando pelo reflexo e, entre gemidos quebrados, se desculpava até gozar dentro de você. 
A lembrança te faz piscar os olhos, mudando o peso de uma perna para a outra.
"Tá se desculpando só pra ficar limpo pra me jogar pra fora da pista hoje de novo?" você pergunta, virando o rosto um pouco para o lado, tentando ter um vislumbre do rosto do piloto. "O ideal seria você não fazer, sabe…"
"E eu não vou," te interrompe, e a voz soa tão séria que você pensa em acreditar na garantia. As mãos continuam trançando os fios do seu cabelo, na mesma velocidade lenta de antes. "Tô curioso pra ver se você vai ter coragem de pegar um P3 hoje". 
Você pisca de novo, dessa vez, surpresa com a revelação. Agora ele tá lendo a sua mente, porra? Tenta virar a cabeça para encará-lo, querendo uma conversa franca, olho no olho, mas as mãos dele são mais ágeis, te obrigando a ficar naquela mesma posição. Mesmo que não consiga olhar o rosto do uruguaio, você sabe que ele está com aquela expressão convencida, os lábios alongados naquele sorriso ridículo de sempre. A vontade de fazê-lo comer poeira borbulha na boca do seu estômago.
"Como é?" 
"Não precisa fingir que você não quer sair na minha frente, nena," ele ri, fazendo aquele arzinho bater contra a sua nuca de novo, "Dá pra ver pela sua cara que você tá se mordendo pra contrariar todo mundo. Mostrar serviço, que você é capaz… tem uma xuxinha aí?"
Com a pergunta inesperada, você se pega soltando a respiração que não percebeu prender. Bufando, puxa o elástico do próprio pulso e o entrega para o piloto, sentindo as bochechas queimarem em um misto de frustração e vergonha por ser tão fácil de ler. 
As mãos dele se movem rapidamente agora, finalizando a trança ao amarrar a xuxinha, prendendo as pontas. 
"Se preocupa não. Você vai se dar bem," ele te diz, colocando a mão em seu ombro e te fazendo virar para encará-lo. Você mal consegue compreender o turbilhão de sentimentos que explodem no seu peito ao vê-lo sorrir daquele jeito. Caçoando de você, a mão traça um caminho fervoroso, roçando sob a pele do seu pescoço, até a sua bochecha. Os dedos tamborilam ali, como se ele estivesse se proibindo de te dar um tapinha, "Só não vai ser melhor que eu". 
115 notes · View notes
Text
sobre toxina botulínica (botox)
A toxina botulínica é uma neurotoxina, produzida por uma bactéria. Em 1989, era utilizada no tratamento de estrabismo e espamos, mas, como efeito colateral, foram percebidas a diminuição das “rugas de expressão”. Ela age — resumidamente — ligando-se aos receptores nos nervos motores, bloqueando a liberação de acetilcolina (traduzindo: bloqueia a contração muscular :p). 
A resposta clínica e a duração do efeito da aplicação, ocorrem de forma individualizada e diversos aspectos influenciam nesse processo — como a idade e a força muscular, por exemplo. 
Sendo útil para diversas patologias, é importante destacar que o uso da toxina é capaz de atenuar rugas, estabilizar a ponta nasal, disfarçar sorriso gengival e queixo celulítico, além de atenuar rugas das bandas platismais (pescoço) e auxiliar em processos de bruxismo e hiperidrose (excesso de suor). 
Funciona muito bem quando utilizada sozinha, mas quando associada a outras técnicas, responde ainda melhor :) 
Aqui no consultório, te indico ela como procedimento inicial. Vou analisar a força da tua musculatura e as tuas particularidades e aplicar o quanto de toxina for necessário para ti, considerando um resultado natural e duradouro!
perguntas frequentes:
Será que sou muito jovem para fazer botox? ):
não! nunca é muito cedo ou muito tarde para iniciar os cuidados com a toxina. assim que as primeiras linhas começam a surgir, já podemos prevenir a permanência delas. O corpo vicia e vou precisar usar sempre mais toxina? não. quanto mais cedo iniciarmos o processo de prevenção, menos toxina precisaremos utilizar. o corpo não “vicia” e não se torna mais resistente aos efeitos :)
Quanto tempo dura o efeito? depende. em torno de 3 a 6 meses!
espero ter esclarecido as tuas principais dúvidas <3
1 note · View note
indicomotorspvttd · 2 years
Link
0 notes
skyscrapersolutions · 2 years
Link
1 note · View note
darilto-blog · 2 years
Video
youtube
A Verdade Sobre a Lavadora Semiautomatica 16L Colormaq
Se você está com dúvidas se realmente a LAVADORA SEMI AUTOMATICA de 16 litros da COLORMAQ, funciona e é boa, você está no vídeo certo. nesse vídeo quero te mostrar vários depoimentos reais de pessoas que compraram essa lavadora. com a LAVADORA SEMIAUTOMATICA de 16 litros da COLORMAQ, ficou muito mais fácil lavar as roupas da casa toda. ela é a maior lavadora da categoria. A Única coisa que te peço antes de continuar, é que você se inscreva no canal, pois isso ajuda muito nós continuarmos trazendo mais vídeos para você. Com capacidade para lavar até edredons e cobertores, o tanquinho possui quatro programas de lavagem, intervalos para molho e enxágue. Além disso, possui dispenser duplo, retentor de objetos e filtro de fiapos. Quanto a saída de água, ela é automática, basta você acionar a função no término da lavagem. agora vou te mostrar alguns depoimentos de pessoas reais que compraram a lavadora semiautomatica de 16 Litros da colormaq. a loren relata que, A máquina veio intacta dentro da caixa, verifiquei todos as funções e estavam ok. A máquina é bem leve, até demais, e não só aparenta ser fragil como vem indicações de cuidado ao manusear e com variações de peso, indico ter bastante cuidado quanto à essa leveza dela. por fim ela veio com um acabamento bacana e cabe muita roupa conforme o anunciado. já o jairo, relata que achou Muito bom e a sua esposa gostou, o tempo de lavagem é melhor a limpeza das roupas essas máquinas faz tudo só, tem um tamanho bom e não gasta um absurdo de energia e água, lava direto e sem falar na manutenção, o envio muito rápido eu recomendo. a rose relatou que já teve uma lavadora semiautomatica colormaq e durou anos, por isso comprei outro, por ser um produto durável e fácil de usar. Ele lava bem as roupas, mesmo até as mais sujas. Eficiente e econômico. o bruno falou que achou bem silenciosa, muito fácil de usar,pode lavar tranquilo cobertores , ela tem uma ótima capacidade e o motor é bem forte. A drenagem da água é rápida! já a renata celia falou, Gostei muito da compra! Entregue conforme o combinado e o produto é muito bom, o tanque é bem grande. Fiquei satisfeita! o jersino falou  que a lavadoura é muito espaçosa, lavou roupas pesadas tipo Jeans e bastante silenciosa. Amei, Qualidade muito boa, baixo ruido com certeza eu recomendo. como você pode ver são vários depoimentos de pessoas reais, falando do que achou da lavadora semi automatica de 16 Litros da colormaq. sem sombra de dúvida agora você tirou a conclusão que a lavadora semi automatica de 16 Litros colormaq funciona de verdade e vale super apena você comprar. pensando em ajudar, vou deixar aqui na descrição do vídeo e fixado no primeiro comentario, o link do site oficial com os melhores descontos. obrigado por acompanhar nosso canal, te vejo no próximo vídeo.
0 notes
indicomotors · 2 years
Text
LIGHTER STRONGER BETTER
Our 32 CuM Tip Trailer from HERCULES RANGE is running successfully in different regions of India.
The Hercules Range Trailers and Tippers are built with a robust corrugated design with cold rolled sheets that have 3-4 Times more strength than the standard design bodies.
Tumblr media
For Enquiries : DM us on instagram.
email:www.indicomotors.com
0 notes
talksonthego07 · 2 years
Link
0 notes
fenitelaminaperdue · 2 years
Text
Sono Pop, sono Ciop, sono Crock , sono Mork..ciao MIndy.
Calpesto con pesantezza l'erba impenitente ed oltremodo resistente di questo viale alberato che porta in 130 passi al mare. Ho sempre avuto questa malsana idea di contare le distanze in falcate da più o meno 70 centimetri . Sono come Pollicino che lasciava le briciole di pane per essere capace di tornare indietro, mi serve un punto da fissare per non perdermi e sparire come il Croccante al Cioccolato solo perchè quello all'Amarena è decisamente più buono. Non sono mai venuto qui con te e con te non ho più contato i passi che mi separavano dal mare per almeno 30 anni. Hai scelto questo posto per sentire il profumo del mare e qui sei rimasto, in una casetta colorata di uno scontato ma sempre efficace bianco e blu, sotto dei pioppi dal fogliame pigro di verde slavato. Il nano è meno nano, ma tu non lo sai o forse si per certi misteri non si ha ancora la soluzione. Lui sgambetta veloce nelle sue ossa sottili da genetica familiare che ci lega e ci rende simili da svariate generazioni. La malinconia che mi umidifica le pareti del costato da un bel pò adesso trasuda e va oltre, mi prende la testa, il fiato. il nano lo sa perchè lui ha il nostro stesso super potere , il sentire anche senza udire, il vedere senza guardare. Passava di qui vero? Me lo chiede sapendo già la risposta. Ma perchè si muore? Parlare con un settenne della morte non è semplice , non ha il concetto di inizio e fine ma solo del frattempo, del frappè e del Calippo gusto Coca Cola che non tramonta mai. Tutto gli appare lontano disconoscendo che invece è tutto incredibilmente vicino, a volte basta solo girare l'angolo e pouf, ciao ciao, saluti, adios, bye bye, adeus, aloha, farvel, adieu, fanculo il buco nero, se solo avessi tardato 5 secondi o mi fossi masturbato con un video di Pornohub sezione "Threesome Amateur". Si muore perchè in realtà siamo solo delle macchine di carne che a poco a poco si consumano, ci ammaliamo dal momento in cui nasciamo. Il primo giorno è quello di nostra massima efficienza, poi è tutta una discesa "like a Rolling Stone", cellule che decadono come un antico nobile del casato della Regale Casa del Mulino Tricolore , cromosomi che si suicidano per la noia, tessuti che si aprono veloci come la zip dei jeans quando avevi 15 anni ed in TV passava "La Dottoressa alle Grandi Manovre". Visti da dentro facciamo proprio pena. Per un certo periodo ci sentiamo come una Ferrari con però il motore della Panda e quasi giunti al traguardo siamo diventati una Panda che pensa di avere il motore di una Ferrari. La vita è al limite del banale quando ne hai conosciuta troppa. Sono diventato socialmente asociale talmente tanto che quando chiedo il gelato al bar indico direttamente il gusto con le dita anche se poi arriva la domanda maledetta, cono o coppetta? Anche questa volta cara gelataia dallo sguardo goloso hai vinto il duello del silenzio. Cono, medio, senza panna anticipo per evitare ulteriori motivi di inutile comunicazione. Chissà che fine ha fatto Calcutta e mi viene in mente che anche io "sono uscito stasera ma non ho letto l'oroscopo" speriamo di non avere Saturno contro, la Luna Nera in opposizione e Marte rosso dalla rabbia e non ho neanche ingoiato la" Tachipirina 500 se ne prendi due diventan mille " come le spille che adesso sento sulla schiena perchè ancora non ho ben capito in fondo " che cosa mi manchi a fare" . Dovrei chiedere scusa a molte persone per averle lasciate andare, quindi scuse fatte ciao. Sono stanco, non ho più voglia di inseguire, parlare, capire , discutere, che tanto anche se scrivessi il mio personale e dettagliato manuale delle istruzioni e ve lo dessi voi cerchereste soltanto il buco dove infilare la batteria perchè nella realtà vi interessa solo di vedere tutto senza pagare il canone o l'abbonamento, pezzottatori di vite perfette per il pubblico votante "Hai visto che tramonto Truman? E' perfetto...Merito del grande Capo." Ciao Nano mi ero dimenticato di te nel frattempo scusa ho finito i 4096 caratteri di Tumblr.
Sono pop, sono cool Sono come tu mi vuoi Sono un po' stanco di Aspettarti e così Per un po' vado via
Pop - Lo Stato Sociale
28 notes · View notes
Text
Capitolo 57 - Numeri di telefono e vacanze di primavera
Nel capitolo precedente: Eddie e Angie si appartano in un posto isolato e romantico in riva al mare, ma vengono sorpresi da due poliziotti, che li sottopongono a un fuoco incrociato di domande, a metà tra l'interrogatorio e il gossip. Durante questa conversazione Angie riesce inaspettatamente ad aprirsi e a rivelare che non vuole rendere partecipi gli amici della sua storia con Eddie anche per paura di perderli se le cose dovessero andare male. Angie fa pace con le sue insicurezze e, riaccompagnando Eddie a casa, gli propone di dire tutto ai loro amici in occasione del prossimo concerto dei Pearl Jam all'Ok Hotel. I due hanno anche una piccola scaramuccia causata dalla gelosia di Eddie nell'apprendere che Angie era stata nello stesso posto romantico e appartato anche con Jerry. Eddie scopre, grazie al poliziotto che leggeva la patente di Angie ad alta voce, che la sua ragazza ha un secondo nome che inizia per W, ma lei non ha la minima intenzione di dirgli qual è. Nel frattempo Stone e Grace sono di ritorno dal loro ennesimo appuntamento eccentrico, lei ha portato una cassetta con dei pezzi che le piacciono da ascoltare e lui critica la selezione e l'accostamento dei brani. Una volta a casa di lei, dopo una parentesi di passione, Stone è deciso ad affrontare di petto Grace e la sua difficoltà a condividere il letto e l'intimità con un'altra persona, sapendo benissimo che c'è qualcos'altro sotto. Tuttavia resta scioccato quando scopre la vera origine delle insicurezze di Grace: anni prima, a causa di una forma aggressiva di tumore alle ossa, la ragazza ha subito l'amputazione di un piede. La reazione di Stone alla notizia e di totale confusione, non sa che fare o che dire e, pur rassicurando Grace, se ne va dicendo di dover metabolizzare la notizia.
**
Io giuro che non l'ho fatto apposta. Cioè, non so se sia il caso di giurare, perché comunque se non l'ho fatto volutamente sarà pur sempre stato il mio inconscio a metterci lo zampino. Oppure uno di quegli automatismi mentali del cazzo, come quando sei abituato a fare sempre la stessa strada e arrivato all'incrocio sotto casa giri a sinistra come sempre, ma invece dovevi andare da tutta un'altra parte e te ne accorgi quando sei già arrivato alla meta sbagliata. Che poi a me non era mai successo, ma è una cosa che capita a tutti, cioè, se ne sente parlare spesso. Beh, stavolta deve essere capitato anche a me perché sono uscito dalla Music Bank, mi sono messo al volante e, non so come, mi ritrovato nel fottuto parcheggio di Roxy. Rimango fermo senza fare un cazzo per chissà quanto, indeciso sul da farsi. Che ci faccio qui? Che dovrei fare? Passo dentro per un saluto? Certo, la prima cosa che vuoi vedere dopo una giornata di lavoro è la faccia di merda del tuo ex che ti viene a trovare, no? Beh, in fondo, magari non se lo ricorda neanche più che sono il suo ex, basta vedere come mi tratta, come mi ha trattato a San Diego. Come un amico qualunque. Non è nemmeno più incazzata con me, anzi, ci sta che mi sia anche grata. Dopotutto se non avessi sabotato la nostra relazione lei non starebbe con Eddie adesso. Perché è ovvio che stanno insieme. Non lo so, ma me lo immagino. Lui ci avrà provato e lei ci sarà stata. C'è stata con me che sono uno stronzo. Chiunque venga dopo di me in confronto sembrerà il Principe Azzurro. In tutto questo, la macchina ha ancora il motore acceso. La spengo quando vedo Angie assieme a Brian e a un'altra ragazza uscire dal locale, precedendo di pochi secondi Roxy stessa, che li saluta e chiude la saracinesca. Angie ha un sacco della spazzatura in mano e si dirige verso i bidoni al lato del ristorante, mentre gli altri si allontanano a piedi o in macchina. Scendo dall'auto e corro dall'altra parte del ristorante, nascondendomi, non so perché, e affacciandomi di tanto in tanto aspettando la prossima mossa di Angie. La vedo spuntare dopo qualche minuto, ha ancora la divisa, entrambe le mani infilate nella tasca della sua giacca di pelle, il viso nascosto per metà da una sciarpa voluminosa, la sua solita borsa colorata a tracolla. Attraversa il parcheggio e raggiunge la strada, seguita a debita distanza da me. Mi guardo attorno per vedere se qualcuno mi ha notato perché a un osservatore esterno potrei sembrare un malintenzionato che sta seguendo una ragazza indifesa. Ma io non sono un malintenzionato, onestamente non so neanche che intenzioni ho, non so nemmeno perché cazzo la sto seguendo. Un paio di volte rischio di farmi sgamare, quando si ferma a guardare delle vetrine e, a sorpresa, si gira. La prima volta mi sono salvato infilandomi in una cabina del telefono, la seconda ho fatto dietro front al volo unendomi a un piccolo pubblico di un busker. Continuo a seguirla e vorrei tanto sapere dove cazzo sta andando, visto che abbiamo già superato due fermate dell'autobus. Siamo alla terza quando si ferma e si guarda attorno, mentre io mi tuffo nel primo vicolo per non farmi notare. Ma poi perché non mi faccio notare? Non posso semplicemente andare lì a dirle ciao? Mi sporgo e la vedo accendersi una sigaretta, iniziando a camminare avanti e indietro e io mi nascondo ogni volta che viene verso di me. Mi affaccio di nuovo e non la vedo più. Esco dal nascondiglio e presumo sia andata alla fermata più in là, forse è presto e non vuole aspettare ferma al freddo. Oppure qualcuno è venuto a prenderla, magari il suo ragazzo... No, sta ancora camminando per la strada, tutta sola, letteralmente, perché man mano che ci allontaniamo dai negozi la via si fa più deserta. Cammino muro muro, praticamente in punta di piedi perché ho paura che possa sentire il rumore delle mie scarpe. Ed è a questo punto che capisco che non ha un cazzo di senso quello che sto facendo. Mi do del coglione da solo e faccio una corsetta per raggiungere Angie, le metto una mano sulla spalla e sento uno dei dolori più forti che un uomo possa provare nella sua vita nel momento in cui lei si gira di scatto e mi molla un'epica ginocchiata nelle palle.
“CRISTO, ANGIE!” urlo non so se più per il dolore o per chiamarla, visto che accenna a scappare.
“Jerry??” si blocca e mi guarda incredula mentre mi contorco, prima di riavvicinarsi “Ma eri tu che mi seguivi?”
“Sì”
“Ma sei scemo? Perché?”
“Volevo... beh, volevo farti uno scherzo” non ho perso il mio talento nell'improvvisazione.
“Bello scherzo del cazzo, mi hai fatto prendere un colpo!”
“Scusa”
“Beh, scusami tu. Ti ho fatto male?”
“Noooo sto una favola” commento quando torno a vedere ciò che mi circonda e non più le stelle.
“Anche tu però... mi hai spaventata”
“E sono stato punito direi”
“Pensavo fossi uno che mi voleva aggredire”
“Eheh e invece sono stato aggredito io.” a quanto pare è destino, mi devo fare male ogni volta che ci vediamo, fisicamente o no. Noto la sua mano e la indico “E quelle?”
“E' un trucco che mi ha insegnato Meg” risponde rimettendo in borsa le chiavi che aveva piazzato tra le dita nel pugno chiuso.
“Sai che ti puoi fare male se non le tieni bene quando colpisci? E' un trucco pericoloso”
“Cos'è, ti offri volontario per allenarmi?” riprende le chiavi e le fa tintinnare mentre mi sorride diabolica e io mi rassegno al fatto che amerò sempre questa ragazza. A modo mio, sbagliatissimo, senza senso. Ma non posso farne a meno.
“No, grazie. Non che non me lo meriti, ma avrei altri programmi per la serata”
“Del tipo?”
“Del tipo... riascoltare i demo che ho appena registrato e capire perché cazzo non funzionano”
“Demo? Dell'album nuovo?” Angie passa dallo scherzo a essere interessatissima e io non aspettavo altro che soddisfare la sua curiosità. Forse è proprio per questo che sono venuto fin qui.
“Sì... ma è roba mia, cioè, che ho buttato giù da solo, non l'ho ancora fatta sentire agli altri”
“Beh, magari devi lavorarci un po' sopra, anche assieme al gruppo. E poi Layne può cantare qualsiasi cosa e renderlo perfetto, perciò non ti preoccupare” Angie alza le spalle e mi sorride e io penso di stare impazzendo perché mi prenderei un altro calcio nei coglioni pur di farmi toccare da lei.
“Ti va di sentirle?”
“Magari! Hai una copia da passarmi?”
“No, però ho il nastro in macchina... potremmo ascoltarlo lì, che dici?”
“Beh, non lo so, è un po' tardi” anche se dura un secondo, la sento tutta l'esitazione nella sua risposta. E' ovvio che l'idea non le vada tanto a genio, però non sa nemmeno come dirmi di no senza levarsi quella maschera di totale indifferenza nei miei confronti dalla faccia. Ammettere di essere a disagio da sola con me sarebbe come ammettere che ci siano ancora sentimenti in sospeso tra noi e questo lei non lo farebbe mai.
“Sono tre pezzi di numero. Li ascolti, mi dai il tuo parere e io in cambio ti do un passaggio a casa. Ti va?”
“E va bene, andiamo!” fa di nuovo spallucce e mi segue come niente fosse.
“Allora?” le chiedo dopo il primo brano.
“Jerry è... cosa credi che non funzioni esattamente in questa canzone? E' spettacolare”
“Lo credi davvero?”
“Sì”
“Non lo dici solo perché non vuoi tornare a casa in autobus?”
“Ovviamente no, non scherzare!”
“Con la voce di Layne guadagnerebbe qualche punto sicuramente”
“Nel ritornello sicuramente, ma mi piace la tua voce nella strofa” far ascoltare le mie canzoni nuove ad Angie non è solo una scusa per passare del tempo con lei, mi piace perché è sincera, le sue opinioni sono oneste, non ti dice che un pezzo è una figata solo per farti contento.
“Grazie”
“Ha un titolo?”
“Would. Un gioco di parole, con Wood”
“Andy?”
“Sì, è per lui. Ho pensato tanto a lui in questo periodo. Beh, non ho mai smesso di pensarci. Ma ultimamente ci penso sempre più spesso. Il nostro primo album è andato bene, suoniamo in giro, Stone e Jeff ce la stanno facendo, tante altre band stanno venendo fuori e-”
“E lui non è qui”
“Esatto. Lui non c'è. E mi manca. Andy era un amico, ma non uno con cui fai discorsi seri sul senso della vita o cose del genere. Era solo divertimento, ci divertivamo un sacco, io, Andy, Xana e Chris. Era una persona eccezionale, piena di energia e di vita”
“Le scelte che ha fatto raccontano una storia diversa però...”
“Ha fatto delle scelte del cazzo, ma non significa che fosse una cattiva persona. Ha sbagliato. Io non lo giudico però. Quelli che giudicano mi fanno solo incazzare”
“Scusa, non era mia intenzione”
“Nah, tu che c'entri, non mi riferivo a te. Tu non sei così” Angie non ha bisogno di giudicarti, le basta parlarti sinceramente o guardarti negli occhi per farti sentire una merda per tutte le cazzate che combini.
“Meg mi ha detto che è morto in questo periodo l'anno scorso, giusto?”
“Sì, tra poco sarà un anno. E mi sembra passato un decennio”
“Mi fai sentire un'altra canzone?” Angie sa quando cambiare argomento, ma non sa che il tono della conversazione non si alzerà nemmeno col secondo pezzo.
“Rooster era il soprannome che mio nonno aveva dato a mio padre quando era piccolo,” precedo la sua domanda prima di premere stop sull'autoradio “perché faceva il galletto. E perché aveva i capelli che gli sparavano in aria, come una cresta”
“Hai scritto una canzone su tuo padre?” Angie sa benissimo tutta la storia incasinata della mia famiglia e sa anche quanto sia difficile per me parlarne, anche se con lei è stato molto meno difficile.
“Ho scritto una canzone cercando di immedesimarmi in lui, provando a immaginare cosa potesse pensare o provare in quei momenti un soldato americano in Vietnam. Come sai, lui non ci ha mai raccontato niente”
“Dovresti fargliela sentire”
“Vedremo. Se ne verrà fuori una canzone vera e propria, potrebbe succedere, chissà”
“Potrebbe essere un modo per riavvicinarvi”
“Non l'ho scritta per questo”
“Lo so”
“Non l'ho scritta per nessun motivo in particolare”
“Ok”
“E' venuta fuori così e basta”
“Si vede che doveva venire fuori”
“Ti piace?”
“Sì, mi piace anche questa. Mi fai sentire l'ultima?”
“Era questa l'ultima” mento sfacciatamente.
“Ma se hai detto che erano tre canzoni...”
“Sì beh, era per dire. Sono tre tracce, ma due canzoni complete. La terza è solo una roba strumentale” dire cazzate ad Angie mi riesce ancora facile, come ai vecchi tempi, però bisogna vedere se anche lei è ancora brava a crederci.
“Voglio sentire anche quella” incrocia le braccia e mi guarda storto.
“Ti porto a casa, va” faccio finta di niente e accendo la macchina, ma Angie ha un'altra idea e allunga la mano per premere di nuovo play sull'autoradio.
Partono i primi accordi di un pezzo troppo lento e troppo moscio che non entrerà mai nemmeno in un lato B di un singolo del cazzo della band e che non farei ascoltare agli altri nemmeno sotto tortura, anche perché è talmente personale che mi prenderebbero per il culo per decenni e mi sembra che di motivi per farlo ne abbiano già parecchi. Per fortuna, nella prima parte della canzone, mi è venuta la brillante idea di intonare la melodia con un po' di 'mmm mmm', così posso cavalcare la balla del pezzo strumentale.
“Vedi? E' solo un abbozzo. Solo un coglione che strimpella e mugugna una melodia improvvisata” alzo le spalle e stoppo il nastro, per poi tirarlo fuori e farmelo scivolare nella tasca della giacca. Perché sono così stronzo? Io non ci dovevo nemmeno andare da Angie. Poi quando l'ho vista e le ho proposto di venire a sentire il demo ho cercato di raccontarmela come una mossa per poter passare del tempo con lei. Invece è chiaro che volevo farle sentire anche questo pezzo. Beh, soprattutto questo. E adesso? Me la faccio sotto oppure ho capito che era un'idea di merda in partenza? Cosa volevo ottenere? Farle sapere che mentre lei va avanti con la sua vita io sono ancora impantanato nelle mie stronzate?
“Beh mi sembrava un bell'abbozzo”
“Troppo lenta, troppo deprimente, non lo so”
“Jerry?”
“Sì?”
“Va tutto bene?”
“Certo, perché?”
“Non lo so, chiedo” perché chiedo io. E' ovvio che si faccia delle domande, spunto così dal nulla, mi presento dove lavora, la convinco ad ascoltare dei pezzi, poi il tutto si trasforma in una cazzo di seduta di psicoterapia sotto mentite spoglie.
“E' tutto ok, sono... sono solo le solite cose, ecco”
“Le solite cose continueranno ad essere sempre le stesse se non le affronti, Jerry”
“Lo so. Infatti le sto affrontando. La musica è pefetta per questo, non l'hai detto anche tu?”
“Sì, ma non basta”
“Già. Oh e scusa se sono venuto a romperti le palle, non era programmato, insomma, mi sono trovato lì. Cioè, non è che sono capitato da Roxy per caso, diciamo, che fino a un certo punto non avevo idea che stavo venendo da te, poi, diciamo, l'ultimo kilometro...”
“Ok, Jerry, ho capito”
“Scusa”
“Non ti scusare, non ce n'è motivo”
“E' solo che, beh, è più facile con te. Mi viene più facile parlare con te, nonostante tutto. Assurdo, vero?” Angie sa già tutto, a lei non devo spiegazioni, e ora che non stiamo più insieme, non le devo nulla. Però, allo stesso tempo, lei non deve nulla a me. Non è tenuta ad ascoltarmi.
“Beh, un po' sì, ma non troppo strano. La gente ama confidarsi con me, si vede che ispiro fiducia. O che sembro innocua” Angie scuote la testa e io penso che non è innocua per niente dato che il (troppo) poco tempo in cui le nostre strade si sono incrociate mi hanno lasciato un segno bello grosso e profondo.
“Innocua? Con le chiavi tirapugni? No, non direi proprio”
Il viaggio fino a casa di Angie dura più del dovuto, perché scelgo deliberatamente il percorso più lento e trafficato, ma lei è così gentile da non farmelo notare. Oppure neanche se n'è accorta.
“Allora buona notte. E grazie per il passaggio” mi dice con la mano sulla portiera già mezza aperta.
“Grazie a te per aver accettato di farmi da cavia. E grazie per i pareri”
“Figurati. E comunque quando vuoi parlare o farmi ascoltare altre cose... sappi che io ci sono, ok?”
“Davvero?” le chiedo non perché io sia incredulo, ma perché so perfettamente che sta dicendo sul serio, che è davvero sincera e pronta a sorbirsi le pare di uno che non riesce ad aprirsi emotivamente se non con la sua ex, che sta pure con un altro.
“Certo. Solo perché sei stato una merda non significa che, boh, non ti salverei da un incendio o non ti darei una mano mentre dondoli in bilico sull'orlo di un precipizio per tirarti su. Per le cose serie, se posso, una mano te la darò sempre” Angie fa spallucce mentre mi dice una cosa stupenda e invece di soffermarmi ad ammirare la bontà e l'altruismo di lei, di farmi ispirare dal suo concetto di amicizia, di imparare qualcosa dalla sua totale mancanza di rancore... io vado in fissa sui suoi occhi prima e sulle sue labbra poi e stavolta non credo proprio che non si sia accorta che ho tutta l'intenzione di baciarla. Infatti nel giro di due secondi mi da di nuovo la buona notte e schizza fuori dalla macchina, alla volta del portone di casa.
“Notte!” le urlo dal finestrino guadagnando un suo frettoloso ciao-ciao con la mano.
Si può sapere che cazzo mi sono messo in testa?
***********************************************************************************************************************************
Si può sapere che cazzo mi sono messa in testa? Che faccio, prometto cose che non sono sicura di poter mantenere? Certo, le mie sono state delle gran belle parole, non c'è che dire, suonavano benissimo, ma sarò poi in grado di farle seguire dalle azioni? Ci sarò davvero sempre per Jerry, anche se è stato uno stronzo? E' bello aspirare ad essere persone migliori, ma credo che nel mio caso spesso sia più una sorta di autocompiacimento masochistico. Insomma, c'è che a me piace un sacco essere buona, comportarmi da tale e far sì che tutti mi vedano così, come una ragazza gentile e comprensiva. Tutti, anche quelli che non si meriterebbero nessun riguardo, anzi, specialmente quelli. Tu hai fatto il bastardo con me? E ora ti aspetteresti che, come minimo, cambiassi strada quando ti vedo, giusto? Invece no, io sono qui ad ascoltare i tuoi sfoghi emotivi, a tenerti la mano e a incoraggiarti, dicendoti che andrà tutto bene. Tiè, beccati questa! Non voglio dire che lo faccio proprio apposta, però non posso negare che esista questa componente di soddisfazione nell'essere quella che fa la cosa giusta, o meglio, che fa la cosa buona che nessuno farebbe. Ora lo so che quando racconterò a Meg cosa è successo, lei scuoterà la testa e mi dirà che sono stupida e che avrei dovuto semplicemente mandare Jerry a fare in culo come si meriterebbe, ma il suo vero pensiero sarà che sono troppo buona o una cosa del genere. Ecco, io adoro essere troppo buona, mi fa stare bene, in pace con me stessa e con gli altri, perché è uno dei pochi ruoli sociali esistenti a risultarmi facili da ricoprire e in cui mi sento a mio agio. Almeno per un po'. Perché il problema è che, se ti comporti da buona, poi lo devi essere fino in fondo, senza dubbi, ripensamenti o scazzi vari. Cioè, se io ho appena detto a Jerry che per lui ci sarò sempre come amica, la prossima volta che lo vedo non posso prenderlo a calci in culo perché mi sono improvvisamente ricordata che mi ha tradita e mi ha mancato totalmente di rispetto, non solo come ragazza, ma prima di tutto come persona. Funziona così con Jerry: ci parlo e mi sembra di interagire con una persona del tutto diversa da quella con cui sono stata, ma non per modo di dire, è proprio come se fosse un altro tizio, non mi suscita nessun turbamento, non c'è nessuna tensione. Almeno finché non succede qualcosa, un rumore, una parola, una cazzo di battuta, che mi fa tornare in mente chi diavolo ho di fronte, e lì giuro che lo prenderei a sassate, così, dal nulla. Però no, non si può. Perché se hai la Sindrome di Gesù devi essere Cristo fino in fondo, col porgere l'altra guancia e tutto il resto. Non puoi solo goderti la fama di messia, devi anche farti crocifiggere o, più spesso, metterti in croce da sola.
Il mio rimuginare prende una piega mistica proprio quando entro in casa, forse il tutto è collegato al fatto che appena sono dentro mi levo le scarpe e alle sensazioni di estasi provate dalle mie estremità dopo una giornata in piedi. Agguanto il telefono senza neanche accendere la luce, noto qualcosa scritto sul blocchetto lì accanto, ma non lo prendo neanche in considerazione perché immagino sia un appunto di Meg che mi dice che Eddie mi ha cercata. Dopotutto avevamo un appuntamento telefonico circa... beh, un'oretta fa. Mi lascio cadere sul divano, anche se so che non è la cosa ideale da fare e sarebbe meglio raggiungere il letto, e compongo il numero a memoria sul tastierino, praticamente alla cieca.
“Pronto”
“Ciao Eddie, stavi dormendo?”
“Ovviamente no mia cara... Wallflower?”
“Eheh acqua, mi spiace!”
“Cazzo”
“Tanto non te lo dico”
“Tanto lo scoprirò lo stesso”
“Ah sì, e come?”
“Ho i miei metodi di convincimento, non lo sai?” sì, lo so eccome, ecco perché cambio argomento.
“Comunque stai diventando più imprevedibile, ero convinta che avresti risposto con 'E' già venerdì?' invece del pronto”
“Mi piace sorprenderti, micetta. A proposito, per caso è già venerdì?” domanda ridendo sotto i baffi, mentre io faccio per alzarmi di scatto dal divano e finisco invece per rotolare giù, sul tappeto.
“COME CA- AHI!”
“Tutto ok? Cosa è stato?”
“Niente niente. Scusa Eddie, come stracazzo mi hai chiamata?” gli chiedo mentre mi raddrizzo sul fianco, tenendomi la chiappa dolorante.
“Micetta, perché?”
“Perché, dice lui!”
“Stai parlando con qualcuno o è sempre il tuo solito pubblico immaginario?”
“Non farlo mai più”
“Dai, è carino”
“Questo lo dici tu”
“E poi a te piacciono i gatti”
“Mi piacciono tante cose, mi piacciono anche gli horror, ma non per questo mi farei chiamare Poltergeist... Anche se, pensandoci...”
“Non è male, ma preferisco micetta”
“Io preferirei qualsiasi cosa rispetto a micetta”
“Attenta a ciò che desideri”
“Ugh vuoi dire che potresti venirtene fuori con qualcosa di peggio?”
“Mettimi alla prova”
“Ma poi micetta non ha senso”
“Sì che ne ha”
“Perché mi piacciono i gatti?”
“Perché hai gli occhioni da gatta, sei dolce e tenera, ma sai tirare fuori le unghie quando serve... anche letteralmente. La mia schiena ringrazia eheh” è mezzanotte passata, io sono ancora stesa sul tappeto di casa mia e sto arrossendo.
“E' che non mi piacciono i nomignoli in generale” il meccanismo diversivo di difesa si inserisce da solo mentre cerco di rialzarmi.
“Regina ti piace però”
“Che c'entra, quello non è un nomignolo di coppia”
“Che cazzo dici, è il nomignolo di coppia per eccellenza!”
“Sì, ma nel nostro caso era una cosa tra amici” finalmente mi risiedo sul divano e d'istinto mi avvinghio a uno dei cuscini.
“Ahah amici un cazzo, fosse stato solo per amicizia il nomignolo sarebbe nato e morto quella sera”
“Ok, ma tecnicamente è nato in amicizia, quindi va bene” mi concentro sull'aspetto tecnico perché faccio ancora fatica a realizzare che Eddie abbia avuto questa... cotta (?) per me già da tempo. Cioè, razionalmente capisco che non ha ricevuto un'improvvisa illuminazione quella mattina alla stazione dei pullman di San Diego e che doveva per forza averci pensato anche prima. Ma la mia parte irrazionale ancora non si capacita del fatto che Eddie stia con la sottoscritta, figuriamoci concepire che possa aver covato il suo interesse per me per mesi.  
“Va beh, va beh, cosa c'è che non va in micetta?”
“E' troppo... è troppo zuccheroso”
“E' un nomignolo, deve essere dolce, o meglio, tendenzialmente è così”
“E' stupido”
“Che ti aspettavi da uno stupido come me, micetta?”
“Uff ti sei proprio fissato eh?” alzo gli occhi al cielo e so già che questa non la vincerò neanche per sbaglio.
“Secondo me non è che non ti piace, è solo che ti imbarazza, per non so quale strano motivo a me sconosciuto”
“Non è vero” ribatto strizzando il cuscino.
“Invece sì”
“Invece no”
“Lo sai che ti cambia il tono della voce quando colpisco nel segno?”
“Ahah cosa... di che diavolo stai parlando?”
“Niente. Se mi lasci usare micetta, ti permetto di chiamarmi come vuoi”
“Ahahah cioè, vuoi introdurlo proprio come vezzeggiativo ufficiale! Dì la verità, ci stavi lavorando già da tempo, ammettilo”
“No, mi è uscito così senza pensarci. E magari me ne sarei dimenticato un secondo dopo, se tu non avessi avuto quella reazione stupenda”
“In pratica, è colpa mia”
“Come sempre, mia regina”
“Regina o micetta, deciditi”
“E perché mai? Puoi essere tutt'e due. Anzi, lo sei”
“Se per sbaglio quella parola esce dalla tua bocca in presenza di uno dei nostri amici sei-”
“HA! Allora è quello che ti terrorizza? Che possa arrivare alle orecchie dei ragazzi?”
“Se succede una cosa del genere sei morto, sappilo”
“Sei troppo preoccupata dell'opinione degli altri, lasciatelo dire”
“Ma non morto nel senso che ti faccio il culo, ti meno o ti uccido letteralmente. Semplicemente da quel momento in poi cesserai di esistere per me, celebrerò mentalmente il tuo funerale, piangerò un pochino, dopodiché non ti rivolgerò mai più la parola né riconoscerò più la tua presenza in alcun modo”
“Ti ho mai detto che ti adoro quando sei così teatrale?”
“Ti ho mai detto che le mie minacce sono sempre reali?”
“Ok, ok, prometto che non userò mai quel nome se non quando siamo soli soletti. Così va meglio?”
“Sì” lo dicevo che questa non l'avrei vinta.
“Grazie, micetta. Tu come mi vuoi chiamare invece?”
“Io ti chiamo Eddie, punto”
“Guarda che mi va bene anche un nomignolo non zuccheroso”
“Ed?” ebbene sì, è il massimo che riesco a fare.
“Ahahahahah”
“Che cazzo ridi?” in realtà adoro quando ride, specialmente quando mi prende per il culo, ma non è necessario che lui lo sappia.
“Wow, non sarà troppo intimo? Non so se me la sento di permetterti di chiamarmi Ed”
“Vaffanculo, Ed”
“Specialmente davanti agli altri”
“Non è una cosa che puoi decidere a tavolino, ti viene spontaneo chiamare una persona in un altro modo, anche tu l'hai detto, no? Quando mi verrà di chiamarti con un vezzeggiativo idiota, lo saprai”
“Va bene. Allora, è già venerdì?”
“No, mancano ancora due giorni”
“Tecnicamente uno, la mezzanotte è passata da un pezzo”
“Allora se lo sai già, perché me lo chiedi?”
“Volevo vedere se eri attenta”
“Comunque vedi che succede a furia di sparare cazzate al telefono? Finisce che il tempo passa in fretta”
“Era il mio obiettivo fin dall'inizio. Comunque avremmo potuto spararne anche di più se non te la fossi presa comoda, io ero qui ad aspettarti dalle undici e mezza”
“Non me la sono presa comoda, sono arrivata a casa adesso. Cioè, neanche un minuto prima di chiamarti”
“Roxy ti fa fare gli straordinari? Questa cosa che ti fa fare sempre la chiusura però non la capisco, si chiamano turni per un motivo, no?”
“Non la faccio sempre. E questi orari li ho chiesti io perché per me sono più comodi per una serie di motivi. Comunque stavolta sono uscita quasi puntuale, ho perso tempo dopo, anche se non lo definirei tempo perso, visto che ho avuto un'anteprima esclusiva!”
“Ah sì? Che hai fatto?”
“Ho ascoltato un paio di demo degli Alice che andranno nel prossimo disco. Cioè, questo lo dico io, perché sono una bomba, anche se Jerry non è del tutto convinto. Ma quello è normale, perché lui non capisce un cazzo” altro autore perfezionista del cavolo come Eddie, tra di loro dovrebbero intendersi in questo senso.
“Jerry? L'hai visto? E' venuto alla tavola calda?” in barba all'intesa da me supposta, l'adorabile e giocoso Eddie scompare all'istante e nel momento stesso in cui pronuncia il nome di Jerry capisco che sta per incazzarsi esattamente come l'altra sera.
“No, l'ho beccato dopo il lavoro”
“Beccato dove? Sei andata da qualche parte dopo il lavoro e-”
“Oh no, l'ho incontrato per strada”
“Per strada?”
“Sì”
“Per strada davanti a Roxy's alle undici di sera di un mercoledì?”
“Sì” la conversazione sta lentamente scivolando nell'interrogatorio.
“E che ci faceva lì?”
“Non lo so, era in giro, non gliel'ho chiesto”
“Chiedilo a me”
“Eheh cosa?” non sono scema, non è che mi metto a ridere sapendo che Eddie avrà il fumo che gli esce dalle orecchie a questo punto. E' più un ghigno nervoso che non riesco a trattenere.
“Chiedilo pure a me, te la do io la risposta”
“Eddie io-”
“Chiedimelo” Eddie sa convincermi, anche se preferisco gli altri suoi metodi, quelli più piacevoli.
“Ok, che ci faceva lì Jerry?”
“E' venuto apposta per vederti, mi pare ovvio”
“Non è venuto apposta” sì che è venuto apposta, ma quello che voglio dire è che non è venuto apposta con l'idea di riconquistarmi, come crede Eddie. E' solo venuto a cercarmi perchè non sapeva da chi altro andare.
“Va beh, e poi?”
“E poi cosa?”
“E poi cosa è successo, che avete fatto, dove siete andati? Dove te l'ha fatto sentire QUESTO CAZZO DI DEMO?” le grida di Eddie attraverso la cornetta mi fanno sobbalzare sul divano.
“Sì, ma stai calmo, perché alzi la voce?”
“PERCHE' MI VA”
“Eddie”
“Perché io ero qui ad aspettare di parlare almeno al telefono con la mia ragazza, visto che non potevamo vederci di persona, mentre lei era in giro col suo ex”
“Non ero in giro”
“Sei andata direttamente a casa sua?”
“No”
“E' venuto lui da te? Magari gli hai fatto anche il caffè”
“Siamo stati in macchina il tempo di sentire due canzoni di numero e poi mi ha portata a casa” ignoro il suo sarcasmo perché se non lo facessi finirei per rispondere col mio e non ne usciremmo vivi.
“In macchina”
“Sì, dove me la faceva sentire la cassetta secondo te? Nessuno è andato a casa di nessuno e Jerry non va mica in giro con il boombox sulla spalla” eccolo, il mio sarcasmo non ha resistito, questa discussione non può finire bene.
“In macchina” ripete con lo stesso tono sprezzante.
“Sì, in macchina”
“E dove vi siete imboscati? Visto che il vecchio parcheggio è off limits...”
“Non ci siamo imboscati da nessuna parte, eravamo lì, sulla strada. E' finito l'interrogatorio?”
“No. Vi siete baciati?”
“MA FIGURATI, SECONDO TE??” mi viene da urlare, ma allo stesso tempo non voglio reagire con troppa veemenza e dargli l'impressione di essere stata punta nel vivo e che sia successo davvero qualcosa con Jerry.
“Non lo so, se no non te l'avrei chiesto”
“Davvero non lo sai? Cioè, tu seriamente pensi che io potrei baciare Jerry? E che soprattutto, dopo averlo fatto, ti chiamerei e mi metterei a parlare di gatti, poltergeist, nomi e nomignoli come se niente fosse?”
“Non lo so, Angie, so solo che il tuo ex si è fatto vivo con la scusa del demo e tu non hai resistito. E a giudicare dalle tempistiche, non penso proprio che tu abbia ascoltato due canzoni e poi sia filata dritta a casa, a meno che gli Alice in Chains non si siano dati a pezzi prog da 15 minuti l'uno”
“Abbiamo parlato”
“Di cosa?”
“Di cose personali”
“Ah beh allora! Perfetto, non ho assolutamente motivo di arrabbiarmi! Hai visto il tuo ex e avete parlato dei vostri segreti, ora sì che sono tranquillo!”
“Cose personali sue, che non riguardano me”
“Oh perché ora tu sei la confidente preferita di Jerry, giusto. Perché non va a raccontare i cazzi suoi alle tipe che si scopava alle tue spalle?” beh, wow, complimenti per il tatto, Eddie... Resto interdetta per alcuni secondi prima di rispondere.
“E io che ne so? Magari lo fa già, magari no. Perché lo chiedi a me, io cosa c'entro, scusa?”
“C'entri perché sei la mia ragazza, non la sua, se te lo fossi dimenticato”
“Non me lo sono dimenticato, ma forse tu sì, visto come mi stai trattando” va bene mantenere la calma, ma io non ho fatto niente, perché dovrei stare sulla difensiva? Non mi piace per niente quando fa così.
“Vero, sono io che faccio lo stronzo, dopotutto ti sei solo vista da sola con Jerry, mica mi dovrei incazzare”
“Senti, te l'ho detto io che ho visto Jerry, di mia iniziativa, senza che tu sapessi un cazzo. Se non ti avessi detto niente non l'avresti mai saputo. E invece io te l'ho detto, perché non ho niente da nascondere e non ho fatto niente di male” litigare è una delle cose che odio di più e che rifuggo come la peste. Non mi piace litigare, mi mette ansia, anche quando ho ragione, ed è per questo che spesso faccio finta di niente e chiudo gli occhi e le orecchie anche quando non dovrei, anche quando avrei qualcosa da ribattere, perché semplicemente non ho voglia di casini e voglio stare tranquilla. In questo caso, però, non riesco proprio a stare zitta, quindi cerco di farlo ragionare.
“Ok, ascolta, io ci credo che non hai fatto niente, che non è successo niente, mi fido di te. Ma non mi fido di lui? Non lo capisci che lo fa apposta? Era un pretesto del cazzo per vederti” Eddie smette di trattarmi di merda per un attimo, ma questo non è che mi faccia sentire poi tanto meglio.
“Non era assolutamente così, ma anche se lo fosse, io non c'entro nulla. Mi ha chiesto di ascoltare un paio di pezzi e dargli un parere, morta lì”
“Potevi dirgli di no. Potevi dirgli che dovevi andare a casa, che avevi un impegno. Che poi ce l'avevi davvero l'impegno, con me”
“Onestamente non ci vedo nulla di male nell'ascoltare due canzoni e un mezzo sfogo di un amico, quindi non vedo perché avrei dovuto dirgli di no” l'impegno che avevo con te era una telefonata, non casca certo il mondo se ti chiamo un po' più tardi, no?
“Forse perché non è un amico, ma è il tuo fottuto ex?”
“Proprio perché è il mio ex, non vedo perché devi essere geloso. E' acqua passata, una storia chiusa con un sacco di pietre messe sopra. Se sei geloso, il problema è tuo” se c'è una cosa che non sopporto è la gelosia, non la tollero, è stupida, è-
“Se non vedi qual è il problema, sei tu il problema. Buona notte” c'è bisogno che il segnale di occupato vada avanti per un po' prima che io capisca che Eddie mi ha letteralmente attaccato il telefono in faccia. Sono incredula, non solo per questo gesto, ma per tutta la situazione. Che cazzo è successo? Come siamo passati da una tranquilla telefonata a una lite accesa nel giro di un minuto? Perché si è arrabbiato così tanto? Non so cosa fare, aspetto qualche minuto, poi provo a richiamarlo, ma il telefono squilla a vuoto, senza risposta.
“CHE CAZZO! Angie, che diavolo ci fai lì?” la luce della sala si accende di colpo e l'improvvisa vista della mia sagoma sul divano terrorizza la mia amica.
“Ciao, Meg, scusa”
“Scusa un cazzo! Ok, dichiaro ufficialmente terminato il campionato di Spaventa a morte la tua coinquilina. Hai vinto tu e stop, mi arrendo” si avvicina tenendosi una mano sul cuore e io so già che ora si siederà con me, capirà in un nanosecondo che c'è qualcosa che non va, io inizialmente non le dirò un cazzo, poi, inevitabilmente, le spiattellerò tutto, lei mi consolerà, insulterà Eddie, poi Jerry, poi mi dirà che non è niente di irreparabile, mi darà dei consigli che mi sembreranno senza senso, ma che alla fine risulteranno azzeccati e tutto si sistemerà. Forse.
“Scusami, stavo telefonando”
“Ah, hai richiamato la tua amica, allora?” mi chiede Meg, disorientandomi totalmente. Come se non fossi già abbastanza confusa.
“La mia amica?”
“Sì, Jane, la tua ex compagna di scuola. Ti avevo lasciato un appunto...” Meg si allontana saltellando e torna da me con il blocchetto che avevo notato accanto alla base del cordless. Mi basta quel nome, prima pronunciato da lei e poi scritto a chiare lettere sul foglio giallo, per tornare immediatamente padrona di me stessa.
“Sì sì, infatti, l'ho appena richiamata, grazie” mi alzo dal divano e prendo il blocco delicatamente, ma con fermezza, dalle mani di Meg, prima di staccare la pagina incriminata.
“E' tutto ok? Mi sembrava una cosa urgente”
“Ahahah per Jane è sempre tutto urgente! Nah, voleva solo darmi la notizia che finalmente ha trovato lavoro. E darmi il suo nuovo numero, ora che si è sistemata” prendo la borsa e infilo il foglio di carta nella mia agenda, per non perderlo. O almeno, questa è l'idea che voglio dare a Meg. Io questo numero ce l'ho già, ma sotto sotto, mi piacerebbe tanto perderlo.
“718... uhm... che prefisso è, Texas?”
“New York”
“Hai un'amica nella Grande Mela? Che figata! E che fa di bello?”
“Fa la modella. Il suo sogno è fare l'attrice” sarebbe più corretto dire che il suo sogno è essere famosa, anzi, essere adorata. Da tutti, possibilmente. Ma non mi sembra necessario aggiungere questo dettaglio, non so neanche perché ne sto parlando con Meg.
“Un giorno sarai tu a dirigerla allora? Un'attrice e una regista: la squadra perfetta!” la mia coinquilina manifesta un entusiasmo che cozza un po' col mio umore, ma non posso darlo a vedere.
“A parte che preferirei scrivere e non dirigere, tranquilla che ne ho di panini da servire ancora prima di arrivare a quel punto” chiudo la borsa, me la rimetto a tracolla.
“Come mai non mi hai mai parlato di questa Jane? E' la prima volta che la sento nominare, pensavo avessi solo tre amici in croce” non demorde e mi segue fino in corridoio.
“Infatti, confermo i mitici tre. Jane non è proprio un'amica, è più... è una conoscenza più superficiale”
“Però è carina a mantenere i contatti, dai” sì, certo, carinissima.
“Sì, è una brava ragazza” credo che vomiterebbe se mi sentisse dire questo di lei.
“Che fai? Esci?” Meg mi blocca quando, anziché andare verso la mia camera, come si aspettava, faccio per aprire la porta di casa.
“Sì, ho finito le sigarette. Me ne ero dimenticata, cazzo. Mi tocca uscire di nuovo, ma ci metto un attimo”
“E non puoi stare senza fumare?”
“No, decisamente no, Meg, fidati”
Esco invitandola a tornare a dormire, dicendole che ho con me le chiavi e che non serve aspettarmi. Scendo le scale in un lampo e quando sono fuori dal condominio, do un'occhiata alle finestre del quarto piano. Le luci sono di nuovo tutte spente. Meglio così, non è necessario fare il giro dell'isolato. Mi infilo nella cabina sotto casa, inserisco una ad una le monete nel telefono a gettoni come se pesassero una tonnellata ciascuna e compongo il numero che è chiuso nella mia agenda, ma che non mi serve tirare fuori, perché lo so a memoria da anni ormai.
“Pronto”
“Che ti serve?”
*******************************************************************************************************************************************
“E' ancora presto, cazzo” dico tra me e me guardando l'orologio, che segna le otto meno un quarto. Che poi, dovrei buttarlo questo cazzo di orologio. O rivenderlo. L'avevo detto anche ad Angie, chiedendole se le dava fastidio, ma lei mi aveva guardato come se fossi matto e mi aveva chiesto perché. Non le importa che io abbia al polso ogni santo giorno l'orologio che mi ha regalato una che aveva una cotta per me, una ragazza che ho persino baciato. Angie non sa cosa sia la gelosia, quell'angoscia che nasce dalla pancia e ti arriva subito alla testa, che ti fa vedere tutto nero, che ti toglie il respiro, come un mostro marino che emerge dall'oceano e ti sorprende mentre stai nuotando, ti avvolge e ti immobilizza con i suoi tentacoli, che ti convince che ormai è tutto perduto. Angie non ci pensa nemmeno, non ci ha pensato ieri sera, quando ha incontrato Jerry, e neanche quando me l'ha detto, candidamente, come se fosse una cosa normale. Perché per lei è normale. Perché è probabile che sia normale per tutti tranne che per me, lo stronzo instabile, che è qui sotto casa della sua ragazza dalle sei del mattino, in attesa che venga fuori per poterle chiedere scusa e salvare la situazione. Non avevo intenzione di svegliarla così presto e sapevo che non sarebbe uscita a quell'ora, ma non ce la facevo più a stare a casa, dopo una nottata insonne in cui sono passato, anche piuttosto velocemente, dalla rabbia alla realizzazione della cazzata appena fatta. Esco di nuovo dal pick up. Sarò sceso e salito cinque o sei volte in un paio d'ore e ci saranno i mozziconi di un intero pacchetto di sigarette su questa merda di marciapiede. Non piove, ma l'aria è fresca, io però sto sudando. Allungo la mano attraverso il finestrino lasciato aperto per metà, recupero il mio cappellino dal sedile e lo indosso. Mentre sono impegnato a raccogliere tutti i capelli alla bene e meglio sotto il berretto, sento il portone aprirsi e la vedo uscire, intenta a sistemarsi la sciarpa voluminosa attorno al collo per proteggersi dal vento. Non mi guarda, ma viene verso di me, e io non mi devo neanche impegnare a fare la faccia contrita, perché solo rivederla per me è un tuffo al cuore e sono sicuro che la mia espressione naturale sia già quella giusta. Sto quasi per chiamarla per nome quando, anziché proseguire dritta nella mia direzione, gira alla sua destra e se ne va chissà dove. Non mi ha visto? Mi ha visto e mi ha ignorato apposta, poco importa. Butto l'ennesima cicca a terra e la seguo.
“Angie” si inchioda di colpo, segno che no, forse non mi aveva visto. Si volta verso di me e letteralmente mi squadra da capo a piedi, prima di fermarsi sui miei occhi e rispondere con un cenno.
“Ciao Eddie” si volta di nuovo e riprende a camminare, stavolta più lentamente.
“Lo so che sei arrabbiata, hai tutte le ragioni per esserlo” la raggiungo e cammino accanto a lei, che affonda la faccia nella sciarpa, quasi a volersi nascondere.
“Io non sono arrabbiata. Eri tu quello incazzato, mi pare”
“Mi sono incazzato per niente, Angie, scusami. Ti chiedo perdono”
“Eri una furia”
“Lo so, lo so, sono stato uno stronzo”
“Mi hai attaccato il telefono in faccia e non mi hai neanche risposto quando ti ho richiamato”
“Meglio così! Credimi! Ero fuori di me, chissà cosa avrei potuto dire” ecco forse questo era meglio non dirlo.
“Ok, allora meglio così” Angie alza le spalle e accelera impercettibilmente il passo.
“Angie, possiamo fermarci un secondo, ho bisogno di parlarti per bene, non così, mentre camminiamo”
“Ho delle cose da fare, devo passare in banca e fare altre commissioni prima di andare in facoltà”
“Ci vorranno solo due minuti, Angie, per favore. Fammi parlare, non ci ho dormito tutta la notte” le circondo le spalle con un braccio, delicatamente, indirizzandola verso la prima panchina che mi capita a tiro.
“E dov'è la novità?” mi chiede con un sorriso un po' spento. Mi sa che non ha dormito neanche lei granché.
“La novità è che stavolta è colpa mia.” faccio un cenno verso la panchina “Ti prego”
“Ok, solo due minuti però” alza gli occhi al cielo e si arrende, sedendosi con me.
“Allora... beh, come avrai intuito, ho un piccolo problema con la gelosia” inizio a confessare.
“No! Davvero?” mi rivolge il suo solito sorrisetto sarcastico e mi sento un pochino meglio perché forse c'è la possibilità che io non abbia mandato tutto a puttane.
“Sono geloso. Ed è un mio problema, come hai detto tu ieri, avevi ragione, hai ragione. Nel senso che tu non hai fatto niente, tu non fai mai niente, è una cosa mia, non c'entrano le cose che fai o come ti comporti o cazzate del genere. Potresti non uscire mai di casa e io sarei geloso del fattorino che ti porta la pizza perché, che cazzo ne so, ti sorride un po' troppo quando gli lasci il resto di mancia”
“Beh, sì, visti i guadagni da fame, qualcuno potrebbe anche innamorarsi per una mancia, ci posso credere” Angie continua a prendermi per il culo e ammetto che la cosa mi fa sentire sempre più a mio agio.
“Il fatto è che nove volte su dieci il pensiero arriva, mi genera fastidio per quei due secondi, e poi se ne va e non ci penso più. Insomma, il più delle volte lo tengo a bada, ignoro le voci nella mia testa, e continuo con la mia vita come se niente fosse”
“Non stiamo parlando di vere voci, giusto?”
“Eheh no, voci della coscienza”
“Ah ok. E invece che capita nell'unica volta su dieci?”
“Capita che perdo la testa e dico cose che non penso”
“Sicuro che non le pensi?”
“Angie, no, non le penso. Perdonami, non succederà più, te lo prometto” provo a prenderle le mani, un po' timidamente, ma lei mi lascia fare e non si allontana da me.
“Come fai a prometterlo? Se perdi il controllo, come dici, come puoi evitarlo?”
“Posso evitarlo perché voglio evitarlo, perché tu sei più importante, di tutto”
“Eddie, ascoltami,” Angie si gira un po' di più verso di me, sempre tenendo le mani nelle mie “posso capire la tua gelosia. Cioè, non la accetto, non la giustifico, ma posso capire come funziona, ne intuisco il meccanismo e i motivi scatenanti. So che devi sentirti insicuro, anche se non ho la più pallida idea di come sia possibile, visto che sei un ragazzo eccezionale e che non ti lascerei mai”
“Magari c'è qualcuno più eccezionale di me...”
“Chi? Jerry Cantrell?” Angie non perde tempo e va dritta al punto.
“Deve pur avere qualcosa di buono se ti ci sei messa assieme. E se gli sei ancora amica, dopo che... beh, dopo il male che ti ha fatto”
“Certo che c'è del buono in lui, ma nulla di un potenziale fidanzato. Non più. E non so più come dirtelo per fartelo capire”
“E allora perché ci parli ancora? Non voglio dire che non devi parlargli, non sono quel tipo di ragazzo, che ti proibisce cose o ti dice chi devi frequentare o dove puoi andare o stronzate del genere. Solo, non capisco davvero come tu possa farlo, cioè, se Beth saltasse fuori dal nulla e mi cercasse dicendomi che ha bisogno di parlare con qualcuno, le risponderei con un bel dito medio”
“Io non sono te” la risposta è tanto immediata quanto semplice.
“Eheh lo so. E meno male, aggiungerei”
“Non so che altra spiegazione darti, per me è così. Prima di provarci era un amico e quello che è successo tra noi come coppia non ha cambiato le cose. Cioè, detto onestamente, io pensavo di sì, che le avrebbe cambiate, ma poi col passare del tempo mi sono resa conto che per me Jerry è tornato ad essere né più né meno quello che era prima: un amico”
“Mi sembra incredibile, è come se scindessi le due cose”
“Non è come se, è esattamente così. Io divido le due cose, i due rapporti, i due Jerry. C'è Jerry il mio ex e Jerry l'amico, il primo non c'è più, è rimasto l'altro” Angie fa spallucce come se spiegasse la cosa più ovvia del mondo, io non ci provo neanche a capire e non so se crederci o meno. Ma devo sforzarmi se voglio che questa cosa funzioni e non naufraghi quando è praticamente appena cominciata.
“E' un concetto molto lontano dal mio modo di vedere, ma... posso capirlo”
“Stessa cosa per me con la tua gelosia. E' un concetto molto, molto lontano da me, ma lo capisco. Quello che non ammetto è il modo in cui mi hai trattata perché eri geloso”
“Lo so, Angie, scusami”
“Mi hai detto delle cose bruttissime. E con un tono... il tono era davvero cattivo, come se cercassi di farmi male il più possibile”
“Te l'ho detto, sono scattato per una cazzata”
“Secondo me il tuo problema non è la gelosia, ma la rabbia. Appena tii senti in pericolo attacchi, alla cieca. Non è la prima volta che lo fai, ma a questi livelli no, non era mai successo” colpito e affondato. Angie mi conosce da nemmeno sei mesi, sta con me da qualche settimana e mi ha già inquadrato in tutto e per tutto.
“Lo so, è un casino. Io sono un casino.” mi lascio andare, appoggiando la testa sul suo grembo, senza mollarle le mani “Speravo non vedessi mai questo lato del mio carattere” illuso, era ovvio che saltasse fuori subito, con una maggiore intimità.
“Anch'io sono un casino, tutti lo siamo. Ma quando si tratta di ferire deliberatamente una persona, con cattiveria beh, io lì tiro una riga e segno il mio limite. Cosa me ne faccio dei nomignoli zuccherosi se poi sfoghi le tue frustrazioni su di me?” lo sapevo, mi sta lasciando. Mi ha sopportato anche troppo in fondo.
“E' finita, vero?”
“COSA? Di che stai parlando?” Angie libera le sue mani dalle mie e mi prende la testa, girandola e obbligandomi a guardarla.
“Non vuoi mollarmi?”
“Eheheh chi è quello teatrale adesso?” mi spinge di nuovo la testa in basso, mi leva il cappello, se lo mette in testa e inizia a spettinarmi per gioco.
“Hai detto che quello è il tuo limite...”
“Secondo te ti mollo per una lite del cazzo?”
“No?” sono salvo?
“La prossima volta, quando ti incazzi per qualcosa, prima di insultarmi, fai un bel respiro profondo e parlane francamente, dimmi cosa non va, di cosa hai paura e come posso aiutarti. Oppure insultami, ma solo se me lo merito o se pensi ci sia una valida ragione. Insomma, ci sta discutere, cazzo, ci sta anche litigare, anche se io detesto litigare e farei qualsiasi cosa pur di evitarlo, ma ammetto che ci sta, se c'è un motivo. Ecco, io voglio avere la libertà di litigare con te senza rischiare un crollo emotivo ogni volta, ok? Perché, come ti ho già detto, anch'io sono un casino, proprio come te, anch'io ho i miei problemi, che credi. Non vedi quanto ci metto a esternare un cazzo di sentimento che sia uno? Da un lato ti invidio, sai?” quello che dice mi lascia inizialmente senza parole perché è così... maturo. Io sono qui a piagnucolare, mentre lei ha analizzato la situazione razionalmente e sta semplicemente dicendo le cose come stanno.
“Mi invidi? Pensi che essere schiavo delle proprie emozioni sia meglio? Ogni volta è come lanciare in aria una cazzo di monetina, fai un tiro e non sai che cosa verrà fuori: come sto oggi? Sto bene? Sto male? Sono felice? Sono incazzato? Jeff e Stone potrebbero scommetterci su” mi rimetto a sedere come una persona normale e mi accorgo di avere una stringa semi-slacciata.
“Beh, le mie monetine non vengono mai lanciate, le infilo nel salvadanaio, una dopo l'altra, e lì rimangono. Almeno finché non arriva Natale e bisogna rompere il salvadanaio e allora BAM! Escono fuori tutte assieme” faccio per allacciarmi la scarpa, quando Angie si intromette, le allaccia per me mentre parla, e poi mi riprende le mani nelle sue.
“Mi presti il tuo salvadanaio?” le chiedo prima di ricevere quel bacio che temevo di non avere più.
“Sì, solo se mi fai lanciare le tue monetine ogni tanto” mi sorride e ora ne ho la certezza: sono salvo.
“Scusami, Angie, davvero”
“Non mi serve che ti scusi, mi serve che non fai più lo stronzo”
“Va bene”
“E che se qualcosa non va me lo dici e ne parliamo, come due persone adulte”
“Ok”
“Perché non sono il tuo pungiball”
“No, sei la mia...” aspetto che capisca cosa voglio dire e risponda alla provocazione. Finalmente si gira di scatto e mi guarda malissimo, proprio come piace a me.
“Non ci provare”
“Perché? Hai detto che potevo”
“Non in pubblico”
“Ma se non c'è nessuno” mi guardo attorno e c'è giusto qualche passante che non ci calcola minimamente.
“Pensi che se non ti ho mollato per la piazzata di ieri non ti mollerò se mi chiami micetta? Potrei stupirti”
“HA! L'hai detto tu. Dicendolo l'hai automaticamente accettato come nomignolo ufficiale”
“E chi lo dice?”
“Io, micetta” le rispondo nell'orecchio, perché va beh rischiare, ma non voglio neanche tirare troppo la corda.
“In cosa mi sono andata a cacciare” Angie alza gli occhi al cielo per l'ennesima volta e credo che con me diventerà un'abitudine.
“Non ne hai idea, credimi”
“Non voglio più litigare con te”
“Io invece non vedo l'ora”
“Ahah che?”
“Solo con te un litigio può trasformarsi in un confronto a cuore aperto sulle emozioni, i sentimenti e la maniera di gestirli. Mi piace parlare di queste cose con te, mi piace parlare con te, mi piaci tu”
“Anche tu mi piaci,” Angie mi stampa un bacio sul naso e poi si alza “però adesso devo proprio andare”
“Ah allora non era una scusa per evitarmi? Hai da fare sul serio?” mi alzo anch'io e scherzo, facendo finta di non badare al fatto che mi ha appena detto che le piaccio, senza imbarazzarsi, senza che glielo abbia chiesto o che abbia cercato di estorcerle questa confessione con la tortura.
“Sì e mi devo muovere”
“Ma quando finiscono le lezioni?” sbuffo recuperando il mio cappello dalla sua testa e rimettendolo sulla mia.
“Domani è l'ultimo giorno”
“Finalmente! Cos'hai di vacanza, una settimana?”
“Dieci giorni”
“Ancora meglio... senti, stavo pensando... cioè, in realtà non ci avevo pensato prima, ci sto pensando adesso. Che ne dici se andassimo via qualche giorno, io e te?” le prendo di nuovo le mani, o meglio, i polsi, e ne accarezzo l'interno. Lo so che le piace.
“Via dove?”
“Dove vuoi tu. Per staccare e stare un po' da soli, ti andrebbe?”
“Non so, non sarai preso col film e la registrazione dell'album?”
“Appunto, potremmo fare questo weekend, che ne dici? Mi girano le palle che sarò impegnato proprio quando tu sarai a casa e potremmo vederci di più”
“Non lo so, Eddie. In realtà avevo già dato la disponibilità sia a Roxy che ad Hannigan per fare qualche ora in più sia nel weekend che in settimana, sai, per mettere da parte qualcosa” il suo sguardo si abbassa troppo spesso perché non ci sia qualcosa che non va.
“Oh ok... ma va tutto bene?” la scuoto un po' invitandola a guardarmi, oltre che a parlare sinceramente.
“Certo, perché?”
“Non so, non è che hai bisogno di soldi?”
“Ahahah e chi non ne ha bisogno?” Angie si stacca da me e mi fa cenno di riavviarmi assieme a lei.
“Eheh no, intendo, che magari hai qualche problema e ti servono i soldi”
“Il mio problema è il solito: pagare le bollette, l'affitto, il college e i libri. O le fotocopie dei libri, anche quelle costano” camminiamo vicini mentre Angie conta le sue spese sulle dita della mano.
“Beh, ma ti aiutano i tuoi, no? Tuo padre non mi da l'idea di essere il tipo che s'incazza se non gli mandi la tua parte all'inizio del semestre, ma un po' più tardi”
“Non c'entra, è una questione di principio, se prendo un impegno lo mantengo”
“Certo e questo è bellissimo. Ma non c'è niente di male nel chiedere aiuto quando si ha bisogno” proseguo e non mi accorgo subito che Angie si è fermata poco più indietro.
“Ecco, questo me lo dovrei tatuare, così magari inizierei anche a farlo prima o poi” mi giro e la vedo ferma sul primo gradino della scalinata della banca.
“Tutti vengono da te quando hanno bisogno, tu invece?” la raggiungo e l'abbraccio.
“Io invece chiamo te se ho un ragno in casa”
“Puoi chiamarmi anche per il resto, lo sai vero?”
“Grazie.” mi bacia ancora e stavolta non può fare a meno di guardarsi attorno per controllare che non ci sia nessuno di nostra conoscenza nei paraggi “Comunque è tutto ok, solo necessità di tutti i giorni, non ti fare strane idee, davvero”
“Ok”
“Ora devo andare sul serio però. Ti posso chiamare a pranzo?”
“Non me lo devi chiedere”
“Correggo la mia domanda: ti trovo a casa a pranzo?”
“Sì”
“Ci sentiamo dopo allora, buona giornata” mi stampa un altro bacio troppo veloce e se ne va troppo in fretta.
“A dopo... Whirpool??”
“Acqua!”
'Se qualcosa non va me lo dici e ne parliamo' così mi hai detto. Spero tu lo sappia che vale anche per te.
9 notes · View notes
bussoladoseo1-blog · 4 years
Text
Como colocar  seu  site na primeira pagina do Google
Você quer aprender como colocar seu site na primeira pagina do Google?
Se sua resposta for sim, fica comigo ate o final deste artigo que te darei dicas que poderá ajudar a ranquear seu blog ou site.
Hoje em dia conseguir colocar seu site na primeira pagina do Google não é mais um bicho de sete cabeças, você precisa aplicar as técnicas de SEO para otimizar seu site.
Qualquer pessoa pode aplicar estas técnicas, seguindo um passo a passo corretamente.
Claro que você precisa se dedicar e estudar adquirindo conhecimento, pois nada é de graça.
As vezes temos que fazer sacrifícios para obter as vitorias, se dedicando como eu fiz, você posicionara qualquer artigo que quiser sem precisar pagar.
Separei aqui algumas dicas sobre essas técnicas para você começar a entender.
O primeiro passo antes de criar um conteúdo é escolher a palavra-chave que você deseja classificar no Google, ou outro buscador.
Para isso, você precisa realizar uma pesquisa de palavras-chave.
Você tem como opção usar uma ferramenta gratuita do próprio Google o Keyword Planner. 
Conteúdo de qualidade: Para escrever um artigo de qualidade sobre um tema específico, faça sua pesquisa e verifique outros textos que já estão bem classificados no Google para essas palavras-chave. 
URL amigável: Url amigável é quando não existem números e símbolos na url. e sim o nome do post que você vai fazer.
exemplo:https://uol.com.br/arquivo.asp?id=1&ref=258.
ficou meio confuso não é? então o Google não gosta de URLs assim:
Ou seja, ela deve explicar claramente para seus visitantes o conteúdo que eles estão prestes a ver. Isso porque os motores de busca favorecem as URLs que facilitam essa compreensão..
Título da página : Ele é o primeiro passo, tanto para o motor de pesquisa quanto para o próprio leitor, para determinar a relevância do seu conteúdo.
Estrutura da página: h1, h2, h3…
mas o que é isso? simplesmente são os títulos, subtítulos e parágrafos respectivamente.
fonte :https://klickpages.com.br/blog/tecnicas-de-seo/
Para você entender melhor sobre as técnicas de SEO(otimização) indico a leitura Deste Artigo, as coisas ficaram bem mais claras quando você começar a ler mais sobre o assunto:
Tumblr media
1 note · View note
venezuelaflight · 5 years
Text
“La única vez que aterrizó un Mirage en Base Sucre.”
Tumblr media
  “...Estoy casi seguro que era un día del primer semestre del 1977. Esa tarde Operaciones del Escuadrón de caza N°34 había programado que “Arichuna”, el Subteniente Edgar Salazar e “Indio”, quien suscribe, realizaran sendas misiones M2. Eran vuelos para prácticas de instrumentos a bordo de Mirages monoplazas.
El Coronel Justo Saavedra, comandante del Grupo de Caza N°11, al cual estábamos adscritos, había dispuesto que tanto Edgar como yo hiciéramos varias horas de vuelo en ese tipo de misiones y otras de control del avión, a los fines de que adquiriéramos más experiencia en el avión, en vista de la poca horas de vuelo con que llegamos a la Unidad.
La tarde estaba soleada y soplaba una tenue brisa del Este. Cada uno abordó su avión monoplaza y por separado como correspondía a vuelos individuales, solicitamos a la torre de control de la base aérea El Libertador las instrucciones para el vuelo. Yo fui autorizado primero, y en esa secuencia despegamos por la pista 9 de la base.
Tumblr media
Cada quien hizo su práctica de instrumentos en la zona y nos conseguimos en la frecuencia de Aproximación Libertador para realizar acercamientos instrumentales a la base aérea.
Nuevamente yo fui autorizado primero. Hicimos en secuencia la aproximación desde el punto Bravo (20.000 pies a 30 millas náuticas en radial 270 del VOR de Libertador) para ILS a la pista 9, y luego de circular el campo de aviación remontamos vuelo hasta 10.000 pies al Sur de la base para simular una aproximación VOR nuevamente a la pista 9.
Con el “low approach” cada quien finalizó la parte instrumental y pasamos a realizar tráficos según la programación.
Cuando solicité instrucción a la torre para el tráfico, el controlador dio la autorización para la pista 27, con “umbral desplazado 300 metros por malla de retención arriba”. En ocasiones fallaba el mecanismo de bajar la malla dispuesta al final de la pista 9 para retener aviones Mirage con problemas de frenado. En esos casos el controlador lo informaba al servicio correspondiente de donde salía un técnico a reparar el problema y regresar a la normalidad el mecanismo de retracción y subida de la malla de retención desde la torre. “Ese debe ser el caso de hoy” pensé. Procedí a Punta Caigüire y me enfilé hacia la laguna Taiguaiguay para reportar mi próxima entrada a pierna inicial. Arichuna también recibió las mismas instrucciones y se vino detrás de mí.
Los cuatro primeros tráficos ocurrieron sin novedad. Al circular en el cuarto, solicité tráfico cerrado, una vez que Arichuna notificó en final corto. Transcurre un momento y luego con voz nerviosa y apresurada el controlador niega el tráfico cerrado y me indica proceder a Maiquetía. Continúo el ascenso hacia pierna paralela y noto que el avión de Arichuna estaba plantado cerca de la cabecera 27.
No había humo, ni carros en las vías de acceso a la pista. Esa parada del avión lucía muy anormal, dada la larga carrera de aterrizaje del Mirage. Además Arichuna había solicitado tráfico cerrado después del low go (aproximación sin tocar la pista). Seguí ascendiendo, virando sobre Libertador y solicité al controlador aterrizaje por el taxiway, en vista del poco combustible que me quedaba. Pero éste lo negó y repitió que procediera a Maiquetía. Sigo ascendiendo al Norte, hacia Maiquetía. Vi una nubosidad que tapaba las crestas de las montañas y pensé en el bajo combustible que tenía. Entonces miro a mi izquierda y veo un poco lejos al Norte del lago de Valencia la vista muy clarita de las instalaciones de la Base Sucre. Desde mediados del año 1974, cuando volé por última vez el Mentor T-34A antes de ir a USA para el curso de piloto, no volaba hacia allá. Pedí a la torre la frecuencia de Sucre y me enfilé para allá.
Tumblr media
Me comunico con la torre Sucre, me identifico como INDIO a bordo de un Mirage y le indico que procedo para allá para aterrizaje completo. El teniente Pedro Pereira, Tucán, a bordo de un Bronco OV-10 me pide que le deje aterrizar primero. Accedo y paso de largo en pierna inicial para una amplia paralela.
El combustible se acercaba a los 160 galones cuando se enciende la luz de advertencia, pero no quise que eso me pusiera aún más nervioso. Decidí hacer una aproximación larga, manteniendo todos los parámetros, como decían los libros y como me enseñó mi instructor de vuelo el Coronel Justo Saavedra, con 185 nudos fijos en final. (En uno de esos aterrizajes simulando falla del paracaídas de frenado le raspamos el cono de cola al Mirage doble comando. El instructor, Coronel Justo Saavedra asumió la falla. Seguí en el Grupo gracias a su caballerosidad y gentileza.)
Agregué algo a esa velocidad porque traía tanques externos vacíos de 449 galones. Viré a final e indiqué a la torre que venía para aterrizaje completo. Sabía que la pista luciría un poco más delgada, pero me llamó la atención la cercanía del monte y casas de la vecindad. Pasé rozando la cerca perimetral y me concentré en el punto de toque. Uppss, ¡el avión no tocó donde yo quería!… ¡tenía tanque externos y eso provoca que el avión flote un poco! Empujé el bastón y toqué ¡gracias a Dios! Mantuve la actitud de aterrizaje y la velocidad para desplegar el paracaídas de freno.
Tumblr media
Llegan los 160 nudos, muevo rápidamente la palanca del paracaídas de freno hacia atrás y espero unos larguísimos segundos hasta que siento el templón. Empiezo a bajar la nariz el avión y ¡también comienza a perfilarse el final de la pista! Con la rueda de la nariz en la pista comienzo el frenado y la satisfacción de sentir el mini stop funcionando a la perfección.
Previamente el Coronel Justo Saavedra había demostrado el correcto uso de los frenos en el aterrizaje y la grata sensación del mini stop en la carrera de frenado. El mini stop era una versión para los Mirage de la época del actual anti skid. El frenado aunque angustiante fue muy satisfactorio. Llegué al final de la pista frenando todavía, pero con el avión totalmente controlado. Yo estaba sumamente nervioso cuando la torre me dio la bienvenida e indicó que saliera por el taxiway en dirección a la rampa.
Mientras taxeaba a la rampa noté que el taxiway lucía angosto y que me veía alto respecto al pavimento. Pensé que las puntas de los planos podrían tocar algo del monte circundante. La frecuencia de superficie me indicó estacionarme al lado izquierdo de la rampa casi frente al comando del Grupo de Entrenamiento Aéreo. Un técnico se hizo ostensiblemente visible y le indiqué que pusiera las calas. 
Realizados los procedimientos apagué el motor. Y… ¡sorpresa! El avión comenzó a recular y los frenos ya no funcionaban. Sentí cuando las ruedas pasaron por encima de las calas y me dije “¡tanto nadar para ahogarme en la orilla!” y ¡unas cuantas groserías más! ¡Olvidé que existían unos frenos de emergencia! El avión rodó hacia atrás y luego se balanceó ahora hacia adelante en la cuneta antes de la grama y se detuvo. En ese momento me acordé de los frenos de estacionamiento y los coloqué. Se acercaron hasta el avión varios oficiales de entrenamiento aéreo.
Cuando abrí la canopia se me acercó el Capitán Conde Casadiego y me preguntó por qué estaba allí. Le respondí que estaba cerrado Libertador por otro Mirage accidentado y me quedaba poco combustible. Me dijo que empezarían la habladera de pendejadas, que no le parara y que debían condecorarme por aterrizar un Mirage allí en esas condiciones. Fue la ÚNICA vez que aterrizó un Mirage en la Base Sucre. Me bajé del avión y lo revisé. Le pegaron una rastra mecánica para llevarlo a su sitio pero levantaba la nariz. Me acordé del freno y subí a quitárselo.
Tumblr media
Vino hasta la rampa el oficial de guardia para tomar notas y me condujo hasta el comando del grupo. Antes conversé con una gran cantidad de pilotos y alumnos pilotos que se acercaron curiosos hasta el avión, entre ellos Jaime Peña, Yunny Rojas, Gerardo Hidalgo, con quienes tenía gran amistad. Desde el comando del grupo llamé al Grupo Once donde me atendió el suboficial de guardia. Me dijo que Arichuna había chocado contra la malla de retención, pero estaba bien; que los pilotos y el Coronel Saavedra estaban en el sitio; que estaba saliendo una camioneta con los técnicos para atender el avión en Base Sucre. 
Esperé la llegada de los técnicos y luego embarqué en la camioneta ranchera para Base Libertador. En la ruta, dentro de BASUCRE nos desviamos a la Escuela Técnica a buscar dos pilotos que estaban haciendo curso de francés, los Capitanes Fernando Magallanes y Gustavo León.
Al día siguiente el Capitán Álvaro González, “Yuco”, fue designado para sacar el Mirage de Base Sucre. Hubo una discreta discusión respecto a si le bajaban los tanques al avión. A final de cuentas se los dejaron. Yuco despegó en la mañana por la pista 10.”
¡La fortuna ayuda a los audaces!
Por: Tcnel (AV) Juan Nelson Salazar. Promoción "Tte (F) Teniente Francisco José Osorio" EAM 1975.
Anécdota compartida via: Fuerza Aérea Venezolana-Group.
19 notes · View notes
indicomotorspvttd · 2 years
Link
0 notes
spettriedemoni · 5 years
Text
Un titolo, già... Non so che titolo mettere
Tigrotto si è svegliato tranquillo oggi, ha preso il latte e come sempre ha lasciato la poltiglia dei biscotti sul fondo che non passano per la tettarella.
Di solito poi con un cucchiaino gliela raccolgo e si finisce anche quei rimasugli. Di solito, perché ci sono delle mattine che non le vuole, tipo oggi.
Oggi è andato a mettere la palla di Bing, il suo cartone preferito, in lavatrice. Al solito devo passare a verificare che non l'abbia lasciata accesa. Un giorno o l'altro credo riuscirà a farla partire con la palla dentro. Gioca, prende la pista di legno del trenino Ikea, manda i pezzi all'aria e poi mi fa "A pitta, a pitta, aggiutta papà" sì, ma se la sfasci ogni volta faccio la fine di Sisofo. Però lui ride quando la rimetto a posto e vale la pena essere il suo eroe con così poco sforzo.
Le matite colorate sono un'altra cosa che prende spesso ultimamente, stamattina gli devo disegnare un aereo "aeio gande" riconosce il motore quando lo disegno: da quando gli ho spiegato che quei così che metto sotto le ali sono i motori lui mi fa sempre "motoe" non appena mi vede disegnarli. Oggi mi ha detto che lo dovevo fare blu e mi ha dato la matita (spuntata) blu.
Tumblr media
Stranamente oggi ha rimontato la torre dopo averla abbattuta e a cominciato a farci rotolare le palline dentro, come andrebbe usata, insomma. Direi che questo è un altro indizio sul fatto che sta crescendo.
Annuso il suo sedere per vedere se il latte ha sbloccato il suo intestino ma stamattina non sembra volersi liberare. È ora di vestirlo perché dobbiamo uscire, protesta un po', mi dice che vuole vedere Bing, gli racconto la solita bugia: sta facendo colazione ora e non c'è in TV, allora lui chiede Masha e Orso, gli rispondo che loro pure stanno facendo colazione e ci mettono pure più tempo visto che Orso è più grande, mangia di più e quindi gli serve più tempo. Non saprei dire quanto è convinto della spiegazione ma non protesta quindi va bene così.
Lo preparo, mi preparo anche io con lui che mi si avvicina, a volte silenziosamente come un ninja, e mi complica un poco le operazioni di vestizione e di lavaggio.
Prende le scarpe della mamma dalla scarpiera, dice "Cappe mamma", gliele prendo, non protesta più di tanto e finalmente usciamo. Cammina vicino a me, vorrebbe chiudere lui la porta di casa a chiave, manca poco ma non arriva alla serratura. In ascensore facciamo il nostro gioco: gli indico i numeri sulla pulsantiera e lui li legge. "il uno, due thre, quatto, chinque, scei... Zeo" riconosce i numeri, peccato il palazzo arrivi fino a sei. Fuori dall'ascensore riconosce il nove ma spesso lo confonde col sei. Poco male: imparerà, va già benissimo così. Pochi giorni fa, durante la finale di Champions, vedendo il numero 11 di Salah ha detto "Due uno" riconosce dunque anche le quantità. In quel caso i numeri uno erano due e, non sapendo riconoscere l'11 ha detto che c'erano due numeri uno.
Ora corre e io cerco di stargli dietro col passeggino. Mi rendo conto che non basta più aumentare il passo per stargli vicino: devo cominciare a correre anche io per evitare che tenti di attraversare la strada da solo, per esempio.
Presto so che non ce la farò più a tenere il suo ritmo e voltandosi non mi vedrà più.
Posso solo aiutarlo a trovare la strada giusta per lui. A percorrerla però dovrà pensarci lui.
Come è giusto che sia.
28 notes · View notes
indicomotors · 2 years
Text
Hercules Range Tip Trailer 32 Cubic
It is made from corrugated ribbed metal sheets with lesser number of rails that reduces the weight of the body and increases the strength of the steel.
Tumblr media
The extra lightweight body and the high capacity strength that helps in increase of the tonnage carrying capacity of the body, reduces the welding cost, rail cost, and channel cost.
Hence reducing the number of trips and increasing the weight of application carried in each trip.
For mor details visit:
 www.indicomotors.com
0 notes
talksonthego07 · 2 years
Link
Commercial Automobile Industry In Jamshedpur
0 notes
elvisbido15 · 5 years
Text
La guerra de Cobertura de los Seguros médicos, entre ARS Humano y SeNaSa afecta a los usuarios.
-Santo Domingo, República Dominicana. Las Administradoras de Riesgos de Salud (ARS Humano), y el Seguro Nacional de Salud (SeNaSa), están en una guerra campal en tener la cobertura entre la población dominicana.
Este problema entre ambas aseguradoras comenzó hace unos años, cuando se comenzó a implementar la Ley 87-01.
El Tribunal Constitucional (TC) declaró inadmisible el recurso de amparo incoado por seis de las principales Administradoras de Riesgos de Salud (ARS), entidades que se oponen a que los empleados públicos, autónomos y descentralizados sean afiliados en el Seguro Nacional de Salud (SeNaSa), tal como plantea la Ley 87-01 que crea el sistema.
Se trata de un largo proceso legal que enfrenta a las aseguradoras privadas, a la Superintendencia de Salud y Riesgos Laborales (Sisalril) y a la aseguradora del Estado. El recurso que busca dar cumplimiento a la ley ha sido llevado a todas las instancias del sistema judicial, desde el año 2012.
La decisión está contenida en la sentencia TC/0573/18 y se refiere al expediente 05-2014-0089 de revisión constitucional interpuesto por el SeNaSa en contra de la sentencia número 436/2013 dictada en noviembre del 2013 por la Segunda Sala del Tribunal Superior Administrativo en favor de siete ARS privadas.
Aseguradoras Las ARS que pidieron declarar inconstitucional el traspaso de todos los empleados públicos, de entidades autónomas y descentralizadas son ARS Humano, entre otras. Las autoridades de Sisalril y SeNaSa se pronunciarán en las próximas horas, lo propio harán las ARS a las que se les rechaza el recurso.
Las aseguradoras privadas que incoaron el recurso obtuvieron un fallo a su favor en el año 2013, argumentaron que les son vulnerados derechos como la seguridad jurídica, libertad de empresa, libre elección, derecho a la igualdad y a la razonabilidad, así como el principio de legalidad.
La ley 87-01 en su artículo 31, párrafo 1, artículo A y C establece que el Seguro Nacional de Salud tendrá a su cargo a todos los empleados públicos y las instituciones autónomas o descentralizadas y sus familiares.
Precisa que esto se refiere al momento de entrar en vigor la presente Ley 87-01, excepto aquellas que tengan contrato de Seguro hasta su vencimiento. La ley entró en vigencia en el año 2001 y en materia de salud, se aplica desde el año 2007 en el régimen contributivo.
En ese sentido, el SeNaSa y la Superintendencia de Salud consideran que ha pasado suficiente tiempo para que los trabajadores públicos sean traspasados a la aseguradora pública y demandan aplicación de ley.
Las ARS elevaron un recurso por ante la Suprema Corte de Justicia, el tribunal se pronunció a favor de la constitucionalidad. Mientras los usuarios son los que tienen la última decisión de tomar la nueva implementación de tener un seguro privado o el seguro del Estado.
Estadísticas
      Con la cobertura de ARS Humano, sigue siendo la segunda aseguradora con más cobertura a nivel nacional con más de 3 millones 350 mil de personas, en su programa de salud. Pero SeNaSa, sigue siendo la primera con 4 millones 776 mil 424 personas, de los cuales en el Régimen Contributivo hay 960 mil 472, en los planes para pensionados hay 57 mil 416, en el sector Salud 4 mil 657, las Fuerzas Armadas tienen 21 mil 491, la Policía Nacional 22 mil 277 y el Ministerio de Hacienda (jubilados y pensionados) 8,991.
La cobertura de ARS Humanos se plantea de la siguiente forma en dichos planes:
Plan  de Seguros Nacional
Plan  de Seguros Internacional
Salud  Platinum
Global  Health Platinum
Salud  Max
Global  Health Premium
Salud  Superior
Global  Health Executive
Salud  Esencial
Global  Health Master
Salud  Elemental
Global  Health Classic
Salud  Indemnizatoria
Global  Health Latitud.
En la Salud Indemnizatoria de ARS Humano solo cubre en estas enfermedades:
 ·         ​Infarto al Miocardio
​·         Cirugía de Puente Aortocoronario​
·         Accidente Vascular Cerebral​
·         Neurocirugía​
·         Cáncer
·         Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida​
·         Insuficiencia Renal Crónica​
·         Trasplante de Órgano Mayor
·         Politraumatismo​
·         Quemaduras Múltiples​
·         Esclerosis Múltiple​
·         Parálisis
​·         Ceguera
 Mientras que en SeNaSa la cobertura de su plan de Salud es la siguiente, ya que solo es para el pueblo dominicano y no cubre en cobertura internacional:
 Plan  de Salud de Seguros
SeNaSa  Especial
SeNaSa  Avanzado
SeNaSa  Máximo
SeNaSa  Premium
 La cobertura de SeNaSa en la Salud Indemnizatoria, está en todos los seguros a lo contrario de ARS Humano, donde solo tiene un seguro en específico para dicha cobertura y es pagado aparte en el plan de seguros de Salud.
Estuvimos realizando algunas entrevistas a los pacientes del Hospital Dr. Francisco E. Moscoso Puello, para saber realmente cual es la cobertura que ofrecen ambas aseguradoras de salud.
Elsa Rodríguez una señora de 56 años nos comentó: “La cobertura de Salud que tengo por ARS Humano es buena, para el área de Cardiología la consulta con el seguro me sale en: RD$800 pesos, pero sin seguro son RD$2000 pesos. Lo único que no me gusta es que, el seguro no me cubre la pastilla que tomo para presión del corazón llamada Valdiber 160, ya que tengo que comprarlas a RD$1080 pesos la caja que contiene solo 30 pastillas. Me dijeron en la farmacia que el seguro SeNaSa si me cubre la pastilla que necesito”.
Siguiendo así mismo, Ramon Rondón es un motoconcho con la edad de 46 años nos explicó su opinión sobre el tema: “Tengo mi seguro y este es ARS Humano, hace unos meses, tuve un accidente donde un vehículo me atropello cuando andaba en mi motor, sucede que mi seguro me costeo todos los gastos, pero las pastillas que tenia que tomarme diariamente mientras estuve interno, tuve que comprarlas con mi dinero porque el seguro médico no me cubrió esos gastos.”.
Nos podemos dar cuenta del gran problema de la ARS Humano, de que le puede cubrir una consulta médica, casos de accidentes, pero no lo puede hacer con el medicamento que necesitan tomar la persona.
En el caso del seguro SeNaSa al ser un seguro del Estado y está comenzando a incorporar a algunos de los empleados públicos a su cobertura nacional.
Amaury Germán es un empleado del sector público específicamente en el Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC), tenía el seguro de ARS Humano y se cambio a SeNaSa el nos expresó lo siguiente:
“Hace unos días fui a consultarme con mi nuevo seguro SeNaSa y no tuve ningún inconveniente. La consulta médica me salió en menos de RD$200 pesos, ya que en ARS Humano me estaban cobrando unos RD$500 pesos, la diferencia son de al menos RD$ 300 pesos. Pero ese dinero por poco que sea me sirve para mucho cuando fui a comprar el medicamento que me indico el doctor me dicen que mi seguro no me cubre el medicamento. Pero que si el ARS Humano. Entonces sentí que hice mi cambio en vano”.
Mucho de los problemas que tienen ambas aseguradoras de salud, es que no poseen un listado oficial de los medicamentos pueda cubrir de acuerdo con las necesidades de cada persona. Aparte de que solo las ARS hacen sus contratos con cientos de laboratorios que distribuyen los medicamentos en el país, cuyos acuerdos son desconocidos por la población en sí.
El Monto que reciben ambas aseguradoras es insuficiente
La baja cantidad pecuniaria para la cobertura en medicamentos ambulatorios que ofrece el PDSS es otra de las quejas que mantienen los afiliados, pues cada año éstos sólo reciben RD$3 mil para medicinas ambulatorias y pagan una diferencia del 30% del valor de la factura, cuando encuentran cobertura. Para medicamentos ambulatorios contra el cáncer reciben RD$90 mil, menos de un mes del tratamiento que debe llevar los pacientes con cáncer.  
Ambas Aseguradoras ARS Humano y SeNaSa tienen una asignación de los RD$3 mil cada año para medicamentos y donde participaron varias personas, destaca no sólo que muchos ciudadanos aún desconocen que tiene derecho a este monto, sino que los que tienen el conocimiento 53%, considera que la cantidad es insuficiente.
Ampliar o mantener la cantidad anual que reciben los afiliados en medicamentos es uno de los temas que debate la comisión que analiza la reestructuración del PDSS.
Una de las facilidades que deberían recibir los afiliados es que todas las farmacias trabajen con las 23 Aseguradoras de Riesgos de Salud (ARS) que tiene el sistema, pero no sucede así, lo que le dificulta la obtención de los medicamentos a los afiliados, quienes deben desplazarse para encontrarlos. Según la Superintendencia de Salud y Riesgos Laborales (SISARIL), a la fecha existen sólo 944 farmacias activas que trabajan con las ARS, de más de cuatro mil que hay en el país. De esa cantidad, en 2019, las ARS reportaron pagos a 652.
ESPECIALISTAS
Fuimos a entrevistar a los representantes de ambos seguros en el Hospital Moscoso Puello mencionado anteriormente donde nos estuvieron dando algunos detalles sobre las referencias de como trabajan las aseguradoras para sus usuarios.
Juan Rodríguez es el representante de la aseguradora ARS Humano en el Hospital y nos comento lo siguiente: “La empresa ARS Humano, es una de las mejores dándole la en todos los aspectos, pero aun nos falta llegar a mas personas, ya que la cobertura que reciben es buena, pero no tenemos los contratos autorizados para cubrir ciertos medicamentos que consideramos que no entran a nuestra cobertura por la necesidad del usuario”.
Entonces ahí entendemos cuando hace falta que la cobertura de salud de las aseguradoras sean las necesarias para el fortalecimiento de la población dominicana porque cubrir solo las consultas medicas y no ciertos medicamentos.
Ramona Acosta es la representante de la aseguradora SeNaSa en el Moscoso Puello, y nos explico más detallada mente: “La empresa SeNaSa al ser una entidad del gobierno ha tratado de fortalecer las mejores alianzas con los laboratorios que emiten los productos para todo el pueblo dominicano, tenemos la mayor cobertura de todo el país solo nos falta un poco hablando estadísticamente en porcientos nos faltaría un 20% para llegar a ser un 100% en cobertura”.
¿Que, si ganan las ARS? por supuesto que ganan, cuando los médicos recetan medicamentos que no están incluidos en el Plan Básico, los únicos que ganan son las aseguradoras que se economizan los RD$3, 000 de cobertura que tienen los afiliados en ambas aseguradoras.
En 2018, el ingreso de la Asociación Dominicana de Administradoras de Riesgos de Salud (ADARS), fue de RD$32, 958, 362, 956.57, de esta cantidad, RD$1, 992, 571, 694 fue destinado a los 3, 866, 078 servicios de medicamentos ambulatorios que ofrecieron. Mientras, RD$25, 198, 293, 433 fue empleado en el resto de los servicios en salud que brindaron. La ganancia de estas ARS en 2018, se estima en RD$ 5, 767, 497, 829.57.
Las 7 ARS que forman parte de ADARS, atienden al 71% de los afiliados de las 23 ARS del Sistema y al 92% de los afiliados de las 14 ARS privadas. De los RD$835.89 que reciben las ARS de la Tesorería de la Seguridad Social de per cápita por afiliado un porcentaje es destinado a cubrir el servicio de medicamentos.
1 note · View note