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#insubordinados
cartasparaviolet · 4 months
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Manifesto-me nas entrelinhas da narrativa da vida. Surjo como aurora no alvorecer em pleno horizonte. Recolho-me no crepúsculo entre as tonalidades alaranjadas e violetas que recordam-me de meu lar primordial. Sonho de olhos abertos ao bailar pelas expectativas mundanas sem âncoras nem remos. Apenas existo em meu próprio espaço-tempo. Carregando as fantasias no bolso, a capa da pequena donzela como proteção das feras indomáveis que crio em completa abstinência. Atormenta-me sua podridão. Sua escuridão. Minha assombração. Vago pelos hemisférios, polos e esferas na patética tentativa de encontrar a saída dessa selva. A jaula esteve aberta o tempo inteiro, enxerguei muros invisíveis bloqueando a passagem. Cedi aos instintos mais selvagens. Transito despercebida nas entrelinhas da narrativa da vida. Falada em outra língua. Expressada em sinais distintos. Intuída, desmedida. Vislumbrada por sua magnificência sem significados para a maioria. Para mim, a idolatro. Pois sei que nas entrelinhas da narrativa da vida estão escondidas as 7 chaves. O baú dos tesouros inestimáveis. Relíquias e artefatos. Tombados perante o conselho da evolução. Que dita as regras, ordens, sem distinção. Sua balança divinamente equilibrada em qualquer situação, julga seus réus em completa compaixão. Eu não creio na justiça do homem, mesmo sendo formada em Direito. Não fiz nada direito, perdi o jeito e trejeito. Um segredo, nunca tive. Esqueceram-me de ensinar como conviver em coletivo. A humanidade tem salvação, eu acredito. Desisti do insubordinado eu, a nova era já sobressai sob o breu. Um acaso lançado ao vento, guiado pelas estrelas do cruzeiro. Sonho os sonhos preteridos nas entrelinhas do destino. Jamais encontrados, silenciados pelos antepassados. A voz dos ancestrais repercute por minha estrutura de areia. Frágil e instável. Capitã em suas dunas, maleável . Abala as concepções do que seria a verdade imutável. Um desatino coroado por novos prismas. Julgo estar nas entrelinhas da vida a mensagem final. Sinto, é sobrenatural. Absorvo seu ideal. Contemplo o astral. Ainda que eu seja um mísero fractal.
@cartasparaviolet
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seuvulgomalvadao · 8 months
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— O Basgiath War College dá as boas-vindas a BENIGNO BLOODMOURNE, um SEGUNDO ANO que mostrou-se disposto a desafiar o parapeito para incorporar o Riders Quadrant. Vindo da província de TYRRENDOR, ele possui VINTE E QUATRO anos, e foi recrutado para a TERCEIRA ASA, encontrando-se atualmente na SEÇÃO CHAMA e fazendo parte do 1º ESQUADRÃO. Esperamos que algum dragão reconheça que é DETERMINADO e INSUBORDINADO, ou esse cavaleiro estará morto.
HABILIDADES NOTÓRIAS: A força e o equilíbrio de Benigno o destacam em combate. Seu centro do equilíbrio, tônus muscular e noção de espaço tornam quase impossível que ele seja derrubado ou desiquilibrado, e se ainda assim ocorrer, recupera-se com rapidez. Essa característica atrelada à força também faz com que seja muito habilidoso em escaladas, pois é capaz de erguer o próprio corpo com facilidade e sustentá-lo em qualquer ângulo.
ARMA DE PREFERÊNCIA: Possui duas adagas e uma maça.
DRAGÃO (se já estiver vinculado): Andromachi, um rabo de escorpião verde fêmea brilhante em todos os termos. Sua inteligência traz à tona um lado mais comedido em Benigno, mas reconhece nele uma motivação por trás da rebeldia que poucos são capazes.
SINETE (se já manifestado): Modificação corporal. Benigno consegue assumir outras formas, como criar asas (seu favorito) ou algo mais simples, como um olho na nuca. Pode alterar a própria aparência, porém quanto mais diferente ou exigente mais gasta energia, tendo dificuldade de se manter por muito tempo e precisando recuperar-se do desgaste após.
Como mais uma das crianças marcadas, Benigno sabia de seu destino. Aceitá-lo, no entanto, era algo muito diferente. Criado sob um teto onde teve dificuldade de criar vínculos, os momentos de treino eram seu tipo de memória afetiva. Algo naquelas horas de suor e dor física o conectava com aquele Benigno de três anos, tocado pelos ideais dos pais, os mesmos tatuados em sua mente, ainda que ele não se lembre de muito além de flashes que já lhe parecem inventados por ele mesmo como forma de conforto. Essa rebeldia o acompanhava, crescendo diretamente proporcional ao tamanho exagerado do garoto. É claro que não havia escolha quanto ao seu ingresso em Basgiath, mas isso não significava que Benigno não fazia questão de ser impertinente e difícil.
Mal. Foi assim que começaram a chamá-lo pela casa. Um apelido para Maligno e um tanto satisfatório para um adolescente rebelde, lhe caía como uma luva e era confortável como um suéter. Era mais do certo, daquilo que já sabia como lidar. Sua insubmissão se doía em saber que todo o treino o preparava para ser um sobrevivente do destino que lhe seria enfiado guela abaixo, porém que outra alternativa teria? O impulso de lutar era o que o dominava, de toda forma.
Fora também esse impulso transbordando por cada poro, junto do seu equilíbrio impecável, que o levou até o outro lado do parapeito. O levou até Andromachi. Que o levou até a manifestação de seu sinete. Que, de certa forma, o levou até a liderança da seção chama da terceira asa. Dando alguns passos atrás, o momento em que foi aceito pela dragão verde pode não ser tão bem expresso por ele em palavras, mas ela sabe bem os sentimentos de pertencimento e preenchimento que hoje o habitam em relação a ela. De toda forma, entendeu ali que questionava seu merecimento. Andromachi o fez sentir que realmente a merecia, e merecia estar ali. E que precisava estar ali, acima de tudo.
Benigno (ou Mal, como preferir) pode se destacar tanto por suas habilidades inerentes como adquiridas, mas gosta mesmo quando surge como um mensageiro do caos, assume asas e voa em combate. Sendo o vínculo com seu sinete algo recente e ainda em desenvolvimento, é óbvio que o rapaz se esforça em explorá-lo ao ponto de ser inconveniente. O inegável é que o tornou ainda mais forte em uma luta, corpo a corpo ou não, e em todo seu poder insolente, desperta liderança. Quem se incomodar, que venha adiante.
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nekoannie-chan · 1 year
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Un buen plan
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Título: Un buen plan.
Pareja: Steve Rogers X Lectora.
Palabras: 337 palabras.
Rating: B.
Square: G3 “Un buen plan sale exageradamente bien”.
Sinopsis: Steve siguió un plan un poco diferente al resto del equipo.
Advertencias: Un poco de angst, desobedencia, misiones.
N/A:  Esta es mi entrada para el bingo de All Caps. AC1078.
También lo puedes leer en Ao3 y Wattpad.
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        Si te gusto por favor vota, comenta y rebloguea.
No doy ningún permiso para que mis fics sean publicados en otra plataforma o idioma (yo traduzco mi propio trabajo) o el uso de mis gráficos (mis separadores de texto también están incluidos), los cuales hice exclusivamente para mis fics, por favor respeta mi trabajo y no lo robes. Aquí en la plataforma hay personas que hacen separadores de texto para que cualquiera los pueda usar, los míos no son públicos, por favor busca los de dichas personas. La única excepción serían los regalos que he hecho ya que ahora pertenecen a alguien más. Si encuentras alguno de mis trabajos en una plataforma diferente y no es alguna de mis cuentas, por favor avísame. Los reblogs y comentarios están bien.
DISCLAIMER: Los personajes de Marvel no me pertenecen (desafortunadamente), exceptuando por los personajes originales y la historia.
Anótate en mi taglist aquí.
Otros lugares donde publico: Ao3, Wattpad, ffnet, TikTok, Instagram, Twitter.
Tags: @sinceimetyou​ @black23​  @unnuevosoltransformalarealidad​ @azulatodoryuga​
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Steve y tú se habían desvelado toda la noche leyendo toda la información que les habían proporcionado para la misión, querían tener un buen plan, ya que las últimas misiones habían sido un completo desastre, algunos de los miembros de Strike (mejor dicho, Jack) solía ser un tanto insubordinado a las ideas de Steve.
—Es un poco arriesgado —dijiste cuando terminaron de hacer el plan.
—Pero tienes que admitir que es un muy buen plan —Steve contestó.
—No lo niego, con esto haremos enojar a muchas personas. Pero, ¿cómo lo vamos a explicar?
—Ese es el otro plan, únicamente nosotros dos lo sabremos.
Lo viste sin poder creerlo, ¿acaso Steve Rogers iba en contra de las reglas?, se suponía que todo el equipo debía de saberlo.
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Steve tomó tu mano, los dos sabían lo que debían hacer, fingían que escuchaban las instrucciones de Rumlow en el Quinjet que los llevaría hasta el lugar, a final de cuentas no harían lo que él les dijo.
—¿Estás lista? —Steve te preguntó en un susurró, asentiste.
Al llegar al lugar, en vez de ir a la dirección que Rumlow les había indicado, fueron de acuerdo al plan que Steve te había dicho, ignoraron al resto del equipo que les llamaban.
Siguieron su propio plan, aparentemente los otros se habían resignado y los ignoraron. En cuanto Steve alcanzó el objetivo, te lo dio para que lo guardaras, inmediatamente se comunicaron con el resto del equipo, quienes aún no lograban encontrar lo que buscaban.
En cuanto se reunieron, una gran discusión comenzó, nunca habían visto a Jack tan enojado, Steve estaba intentando no reírse, pero al final interrumpió al otro hombre.
—Obtuvimos nuestro objetivo, ¿no?, no hay ningún problema, entonces, regresemos y ya —Steve dijo con un tono autoritario.
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—Creo que llegaste a poner el orden en los equipos, Stevie —le dijiste cuando salieron de la oficina de Fury.
Steve sonrió. —¿Quieres ir a comer una rebanada de pastel?
—Claro, vayamos a esa cafetería que me dijiste el otro día.
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EL MONAGUILLO INTERGALÁCTICO en: "Pisco insubordinado".
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ferrolano-blog · 3 days
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Es difícil encontrar las palabras para definir lo que está pasando en Palestina... Es difícil encontrar las palabras adecuadas para volver a hablar, después de casi un año de masacres, de lo que está sucediendo en la Palestina ocupada... Quienes obtienen información de fuentes fiables, y no de la omisión de información oficial, saben que la bomba en el campo de refugiados, los disparos contra los niños, el asesinato de los (pocos) periodistas presentes, el bloqueo armado de las labores de socorro de la ONU, el ametrallamiento de ambulancias, la detención arbitraria y la tortura de simples sospechosos son acontecimientos cotidianos... Es en este mecanismo psicológico en el que se basan todos los carniceros cruzados de la historia: un asesinato brutal despierta indignación, pero si el asesinato sistemático y diario se convierte en una rutina burocrática, en cierto momento se convierte en una estadística... sobre la referencia al genocidio, intervendrá el habitual y refinado filólogo social y nos explicará, al borde de una ley tan elástica como un chicle, que sí, pero no, que «genocidio» no es apropiado, depende , veremos, sobre las fuentes, consenso internacional… estamos viendo algo que eclipsa precedentes históricos ilustres como el Levantamiento del Gueto de Varsovia y lo estamos viendo en directo (allí fueron asesinados 13.000 insubordinados al ocupante, aquí ya estamos en el triple de esa cifra)... Y mientras tanto, en una bíblico ejercicio de hipocresía, comisarios europeos, senadores estadounidenses, presidentes y primeros ministros de diversos orígenes, sigan explicándonos cuán importantes son para ellos son los «derechos humanos», cuán indomable es su sentido de la justicia." ( Andrea Zhok, filósofo)
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claudioxe · 5 days
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Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno. (2 Pedro 3:17-18)
Cuidado com quem você anda e conversa. Pois as más conversações corrompem os bons costumes e o caráter para nos afastar de Deus. Porque tem pessoas que vão de mau a pior no pecado e querem levar o maior número possível de pessoas pelo menos caminho e, por isso, pervertem e mentem sobre a Palavra de Deus. Afaste-se deles, porque sobre eles virá a condenação de Deus e sobre todos os que acolheram as suas mentiras. Aprenda a Palavra e a Vontade de Deus com quem é cheio do Espírito Santo e da Presença de Deus, pois isso te fortalecerá e guardará a tua alma pura para Deus.
Aba Pai, OhSenhorJESUS, Vem Jesus, Sérgio Madureira!!!
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bunkerblogwebradio · 3 months
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A palavra proibida
Imagine um mundo em que o comportamento está condicionado ao interesse de um grupo de pessoas. Seu nome, sua família, suas roupas, sua profissão, seu tempo, suas escolhas, todos convergindo para um plano central, um propósito unitário: atender à coletividade.
Nesse mundo perverso, a individualidade não existe. A liberdade morreu. É proibido pensar.
É nessa distopia que Rand criou o cenário de Cântico, primeira obra da autora, com fortes características da filosofia objetivista e visão do individualismo racional. Embora a distopia pareça distante, visto que a atual democracia é permeada por certa liberdade, em inúmeros momentos nos deparamos com dilemas angustiosos vividos pela personagem principal, Igualdade 7-2521, um jovem irresignado e insubordinado em busca da ação humana, acima de qualquer imposição coletivista.
Nesse sentido, surge o maior dilema da modernidade: o EU (personificação da liberdade do indivíduo) versus o NÓS (o coletivismo). Não se trata de mero dilema de dualidade gramatical, no sentido das diferentes classes de palavras, mas de responsabilidade individual, liberdade e do direito posto, nascido conosco, de realizar as próprias escolhas e arcar com suas consequências.
De um lado, encontramos idólatras do NÓS, que defendem maior intervenção, controle, planificação e unidade. “Se não posso controlar seus pensamentos, ações, sentimentos, percepções e experiências, controlaremos o que você verá, comerá, comprará e como se entreterá”. Só assim poderemos ser privilegiados frente sua torpeza, essa é a cruzada.
A esses, nãos se deve atribuir um poder metafísico. Na verdade, são homens e mulheres embebecidos pela falsa ideia de igualdade, que espoliam a propriedade privada, como já noticiado na invasão da propriedade de uma indústria de celulose em 2023 na cidade de Aracruz, no estado do Espírito Santo. Apoiados por políticos socialistas, invadem propriedades privadas e fincam bandeiras vermelhas alegando que são os novos donos.
De outro, sofre o EU em situações comuns, como ao cursar uma faculdade e adquirir uma profissão; vê-se obrigado ao pagamento do conselho da classe de uma taxa que nunca será devolvida. Constantemente é fustigado em ambientes cujos custos são suportados pelos contribuintes. Em vez de liberdade, há forte coerção das ideias socialistas, cuja doutrina é dividir o pão com os pobres, mesmo que isso não resolva a pobreza, e mudar a língua portuguesa para a linguagem neutra, como forma de universalizar os desejos de um grupo de pressão, infringindo a liberdade individual.
Controle. Intervenção. Alienação. Repetição, essa é a equação.
Não raro essas ações estão acompanhadas de medidas arbitrárias e palavras contra o EU, como egoísta, insensível, fiados exclusivamente no lucro, porém, esquece-se que é na opressão coletiva que criamos o racional. Surge, na intervenção, a própria insensibilidade, e, na taxação, a necessidade de diminuir o desconforto através do lucro.
Isso não é um mito, é um fato. Quantas vezes as pessoas viverão sem encará-lo? Quantas vezes as pessoas idolatrarão ministérios inúteis, políticas de tabelamento de preços, inflação alta e maus governos do NÓS ao invés de entender que o EU é quem gera a riqueza para a sociedade? Se o coletivismo é tão efetivo, por que não resolve a fome? Por que não evita as guerras? Por que não cria soluções ou tecnologias?
A resposta nem sempre será simples, mas pode-se concluir que parte de apenas uma premissa: somente o indivíduo pode usar a palavra proibida. Somente o EU poderá nos resguardar de uma distopia.
*Efigênia Brasilino 
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amasifnolob · 7 months
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Cabeza rapada
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"Acostumbrado y aburrido del pecado... malhumorado, presumido y descarado. Desconfiado, despectivo, malpensado, posesivo, vil y poco afectivo con la de al lado... amargado conflictivo, crecido insubordinado, obsesivo compulsivo, divo y desinteresado. Agrandado, vivo, esquivo y despegado... estresado, engreído y trastornado".
[SERIO]
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elarchivodeariel · 7 months
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LO QUE UNA REINA NECESITA
Ya sé que el cuerpo y la voz de Chris Hemsworth anula el comentario que les comparto a continuación, pero, como suele suceder, leer BLANCANIEVES Y EL CAZADOR, de Lily Blake, es mucho más interesante que ver la versión cinematográfica que esta misma historia estrenó en 2012, bajo dirección de Rupert Sanders.
Si vieron la película, sabrán que todo gira en torno a la resistencia y la supervivencia de la princesa heredera, que sobrevive a la prisión, al bosque embrujado por Ravenna y al Cazador, que termina convirtiéndose en un aliado protector. Una versión en la que Cazador es mucho más relevante que los enanos del cuento de los #HermanosGrimm.
Pero en el libro tiene más espacio algo fundamental si estamos hablando de una mujer en lucha por recuperar su reino y su poder.
¿Qué tipo de pareja necesita una Princesa que se convierte en Reina? ¿Un príncipe noble, que se comporta bien en la corte, pero que a la postre siempre jugará para él? ¿Un joven elegante, correcto, pero que ante la adversidad no sabe cómo luchar, y luchar sucio si la vida lo necesita? ¿Un apuesto cobarde, que se inclina ante una reina a la que quiere poseer para administrar el #Poder?
Blancanieves sabe que lo que necesita a su lado es un hombre libre, insubordinado, salvaje, estratega, desprejuiciado. Un luchador siempre dispuesto a ir a la guerra por ella, pero que no le tema, que la enfrente y, si es necesario, la doblegue. Necesita un HOMBRE, con todas las letras. Un tipo que no se intimide por la corona de una reina, aunque la reina sea ella.
La reina #Blancanieves termina por comprender dos verdades difíciles de exponer, porque no son agradables de aceptar. La primera es saber que para vencer a Ravenna, Blancanieves tiene por fuerza que ser, en lo profundo, tan perversa como ella. La segunda la comprende cuando, desde el trono, ve los ojos libres e inteligentes de Cazador. Él es el hombre que necesita por como es, y precisamente por eso sabe que nunca lo va a tener. Un hombre libre no es súbdito de nadie ni de nada. Ni de ella, que es la mujer que ama.
Está bien, si no la viste, mirá la película con #ChrisHemsworth, #KristenStewart y #CharlizeTheron. Pero ahora tenés otra línea argumental para analizar. Eso lo lográs leyendo el libro o, este, mi comentario. Recordalo.
En este cuento, Blancanieves es Isabel I de Inglaterra. Una mujer fuerte, poderosa, libre y sola. Todavía es joven, por eso la aman. Cuando sea mayor, la llamarán bruja. No cabe duda.
Flavia Vecellio Reane.
Febrero 20, 2024.
@FlaVecellio
#LecturasDeVerano #Cine #Literatura #Poder #Feminismo #AmorLibre
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pacosemnoticias · 8 months
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Plataforma sindical acusa MAI de precipitação e leviandade ao referir insubordinação de polícias
A plataforma sindical de polícias considerou que houve "precipitação e alguma leviandade" do Governo em qualificar como insubordinados os agentes que entregaram baixas médicas e falharam o policiamento de um jogo de futebol.
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Em declarações à Lusa, o porta-voz da plataforma sindical e presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícias, Bruno Pereira, considerou "um paradoxo as declarações do ministro [da Administração Interna]" deste domingo, em conferência de imprensa.
O dirigente sindical afirmou que houve precipitação e desrespeito pelas regras do estado de direito ao afirmar que vai abrir inquéritos para averiguação de factos "ao mesmo tempo que assume preliminarmente que há responsabilidade e que há culpa por parte dos polícias, nomeadamente relativamente às baixas médicas".
Bruno Pereira acusou o ministro José Luís Carneiro de "laivo persecutório" contra os polícias, que o Governo não demonstrou quando os médicos "se recusaram a fazer urgências para lá do razoável".
"Apelo pelo menos a alguma cautela na moderação das palavras para que não acicatemos ainda mais os ânimos, tendo em conta que eles já estão bastante acicatados e os polícias já estão num nível de intolerância máximo. (...) Não nos precipitemos também com alguma leviandade em qualificá-los como insubordinados. Não cai bem, não fica bem, e não é de modo algum respeitoso", disse à Lusa o responsável sindical.
Em comunicado, a plataforma deixou críticas veementes às declarações de José Luís Carneiro, de quem as forças policiais dizem ter recebido este domingo "um claro sinal de ameaça", acusando o Governo de "irresponsabilidade gritante" ao longo deste processo: "Hoje mais do que nunca é notória a incapacidade política, a falta de preparação e, sobretudo, o esgotar da legitimidade e do reconhecimento enquanto tutela, desta que é das mais importantes pastas de um Governo".
O ministro da Administração Interna anunciou este domingo que vai participar ao Ministério Público todos os novos indícios de incitamento à insubordinação, a sua prática e eventual ligação a movimentos extremistas, praticados pelas forças policiais.
José Luis Carneiro falava aos jornalistas à saída de uma reunião, que durou mais de quatro horas, com o comandante-geral da GNR e com o diretor nacional da PSP, na sequência do adiamento no sábado do jogo Famalicão-Sporting, devido à falta de condições de segurança, causadas pela falta de policiamento.
Para José Luis Carneiro, o direito à manifestação é legitimo e tem sido legitimamente exercido, mas não pode ser confundido com indisciplina e atos de insubordinação que coloquem em risco o estado de direito.
Bruno Pereira sublinhou que não viu nos incidentes de sábado em Famalicão qualquer extremismo por parte dos polícias, mas admite que o Governo possa ter razões para averiguar a existência desses movimentos dentro dos protestos dos polícias, mas afirma que é o executivo, com a recusa em ceder às reivindicações das forças de segurança, nomeadamente o subsídio de missão equiparado à Polícia Judiciaria, que está a "regar com gasolina" o crescimento de movimentos inorgânicos.
"Há uma questão de urgência que impera e impõe uma correção de um problema que foi criado por este Governo, por muito que venham alegar que é uma impossibilidade político-legislativa. Não é verdade, a questão de urgência pode perfeitamente ser preenchida aqui sob pena de efetivamente andarmos a regar com gasolina a possibilidade de os movimentos inorgânicos poderem alastrar, poderem viralizar e poderem contaminar aquilo que tem sido um protesto extremamente sóbrio e feito com enorme elevação", disse.
Sobre as declarações de sábado do presidente do Sindicato Nacional de Polícia (SINAPOL), Armando Pereira, que em entrevista à SIC Notícias admitiu eventuais impactos na realização das próximas eleições legislativas, Bruno Pereira disse não lhe caber "fazer a defesa da honra" do sindicalista, afirmando não ter visto qualquer ameaça nas declarações, mas sim um alerta, já reiterado em carta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, com conhecimento de José Luís Carneiro, e que chama a atenção para o crescente descontentamento que pode vir a afetar várias atribuições das polícias, como a entrega de exames nacionais nas escolas, o controlo de fronteiras ou o policiamento de grandes eventos.
"Ainda que possam não ter alguém a controlar a caixa de correio 24 horas, o que é certo é que temos vindo a apelar a alguma 'descontenção', porque os polícias estão há quatro semanas em protesto permanente feito com maior elevação e sobriedade e a resposta do Governo é que não assume o problema que criou, não quer procurar uma solução e não quer assumir uma posição que junto de um futuro Governo possa assegurar que esta situação é corrigida", disse.
Em comunicado, a plataforma considerou "inadmissível o ataque pidesco ao sindicalismo na PSP, que procura coartar a liberdade de expressão".
Na conferência de imprensa deste domingo, o ministro da Administração Interna adiantou que as declarações do presidente do SINAPOL seriam participadas à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), e reiterou que o Governo de gestão não tem condições de assumir encargos financeiros permanentes.
Os elementos PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.
A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança escreveu ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representam, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.
A PSP indicou, na sexta-feira, que polícias de vários comandos do país tentaram entregar as armas de serviço como forma de protesto e avançou que existe "um número de baixas médicas superior ao habitual" entre os agentes.
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filmes-online-facil · 2 years
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Assistir Filme Insubordinados Online fácil
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Insubordinados - Filmes Online Fácil
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Janete vive em um hospital, onde acompanha o pai inconsciente. Ela ocupa as horas escrevendo um romance policial cheio de ação que mais parece se confundir com personagens da vida real.
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Un mundo maravillo
Y bien, - dice – veo que la cosa marcha viento en popa
Bien que bien
Por lo que he visto todo anda de maravilla
Si que si
Por lo que he recorrido el patio es de los maravilloso
Todo el lugar
Sera un lugar apetecible como nos lo pidieron, todavía trabajamos para satisfacerlos, el cliente siempre es primero sabes?, no me gustan esos lugares en el que los clientes no tienen la razon como norma básica y como norma básica parecen unos insubordinados
Insurrectos señor insurrectos
Si que si
Sin que si señor
Y se que han dicho que esto se ha visto antes, pero nunca como nosotros
No que no
Y se que se han hecho artes y filmografías, literatura y todo tipo de pinceladas pero nunca como hoy
No les haga caso
No que no
No claro que no
Bien quien a tenido una vez un parque tal que pudiera replicar la vida real pero arreglada, nadie excepto nosotros nadie tiene tal en elevado estudio
No que no
Pues claro que no idiota
No pues que no
No que no
Así es
Claro, tenemos todo lo que en la vida real es pero arreglado, ofertas gastronómicas, citas y amores, plan de amores entre toda varidity, stripper del mundo, es que me esta dando calor
No señor no
Bien, show en vivo todo los dias, todas las horas y se que se han hecho antes
Goodtock
Como?
No claro que no
Así es nunca que no, show en vivo, cena show, gastronomía, compañía, variedades de aventura, todo por modesta suma, glamour sobre todo
Si claro
Y el mundo se nos viene
Si que si
Bien, torneos donde uno sera el campeón podrán vivir el sueño, arreglado por supuesto sera como un sueño vivido
Sueño desierto
No no, sueño lucido
No sera vivido
No claro que no
No claro que no
Cuenta me entonces todo cuanto este listo y no te limites en omitir algun detalle
Bien como le dije aquí es todo lo mismo por ejemplo en el personal la personas nunca dicen su nombre correcto todo tienen el mismo nombre según el caso que los identifique, por ejemplo, tenes en aventuras los López, hay como mil, de armas tomas pero también se encuentran en entretenimiento y adulto, pero siempre con ese amenitie
Amenitie
Si claro, esa característica ese eslogan, “ de armas tomar”
Como por ejemplo si yo preguntara a un lugar agradable debería pedir persona o solo preguntar como se llama si si se llama “ jennifer”
La logia
La logia claro que si
Si que si
Entonces ya definimos los ánimos por nombres como colores, me gusta
Claro que si
Puesto que si
Puesto el si
Bien, que mas
Bien tema dinero y maximizándolo, usted sabe, esto es lo que hemos ingeniado,
Si por supuesto
Por supuesto que si
Bien
Bien, uno pone dinero, ese común que usted que hay por ahí, y le damos un monto electrónico monto dinero financiero o fiscal, este esta destina exclusivamente al consumo y al consumo en locales adheridos como una tarjeta de precarga o prepago usted me entiende
Si claro que si
Si pues si
Bien
Bien, ese dinero es para consumo en las instalación fuera de ellas no puede sacarse o utilizarse, para maximizarlo, me entiende
Claro que si
Pues que si
Bien
Bien, así, si poseen una acciones o algun deposito que por algun motivo tengan o cuanta pueden asociarla empoderarla a nuestro sistema, así, cada deposito se trasladara a el dinero aceptado en comercios adheridos, el monto electrónico para consumo exclusivamente dinero financiero o fiscal. En los mismo comercios podrán cambiar si es que poseen una cuenta ya no asociada por dinero para consumo exclusivo monto fiscal financiero y todo, eso, el sistema es facil ellos con su cuenta retiran el monto para consumo únicamente y el comercios retiene y trasfiere el dinero de su cuenta a otra de cobro.
Bien
El dinero retirado también es de uso exclusivo en comercios adheridos. Además como estudio y entrenamiento tenemos “ la inversión”. Alguna vez vio usted esas maquinas que dan ticket y usted lo cambia por un oso, bien el mismo sistema pero con monto digital para consumo únicamente financiero fiscal y en comercios adheridos, también por cuenta asociada o una por transferencia o en efectivo en comercios. A además el trabajo se pagara con el mismo sistema el dinero digital monto para consumo exclusivo en comercios adheridos financiero fiscal
- Muy bien
Además
Bien
Y permítame adentrarnos en la plantilla de trabajo y la oferta
Así es
Si que lo es
Bien
Hemos augurado y asegurado oferta y visas de trabajo, usted habrá oído de la situación venezolana, y nosotros creemos que cuando se esta deseoso de vender ahí hay que comprar
Claro
Claro pues
Si señor
Por supuesto
Dígalo usted
Bien
Así que, hay un gran interes por alquilar, así que hemos gestionado la visa, usted entenderá
Pues claro
Si que claro
Muy bien
Mas que eso
Bien
Bien, así que gran numero de personas limítrofes en especial de la revoluci��n venezolana, hemos dispuesto algunos puestos para ellos, según su jerarquía en la revolución, el jefe pues siempre jefe sera así que jefe a agencia o de rr hh, y a los demás le hemos asegurado buenos puestos bien lucrativos y claro en monto digital para el consumo en comercios adheridos no intercambiable de financiero y finanzas fiscal, además como empleados de seguridad y le hemos asegurados sus respectivos uniformes
Muy bien
Pues así de bien
Pues claro
Claro no mas que se trasluce
Bien
Bien, y ellos en muy interes ya que querían alquilar su aprovechamiento pais a otro pais limítrofe mas superior muy superior pero según muy limítrofes en nuestros corazones.
Muy bien
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atimeodyssey · 1 year
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¿El chip que tienen en el cerebro influye en que aborden el trabajo con responsabilidad y vean con honor trabajar como agentes? ¿Qué pasa con los insubordinados (de haberlos)?
¡Viajero! Al momento de realizar la indispensable implantación del CC, nuestros neurocirujanos no se acercan al lóbulo prefrontal derecho, ahí donde se trabaja la toma de decisiones. La responsabilidad y el honor nacen de un lugar mucho menos complejo: el orgullo de pertenecer a una noble causa.
Sentimos mucho que tengas pensamientos sobre insubordinación. Puedo apoyarte agendando una cita con nuestro maravilloso Kilat. ¿No lo conoces? Lo harás muy pronto.
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cmechathin · 1 year
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you don’t really know what you got yourself into (celric)
Celeste evitou seu olhar. Havia claramente se sobressaltado com sua aparição em um momento tão delicado e agora deixava o rosto escondido atrás do mesmo objeto que antes esmurrava. Em seu lugar, provavelmente faria o mesmo. “O que você quer, Bondurant?”, ela questionou, e sua voz estava frágil como nunca a ouvira. “Pensei que tinha ido embora”.
Por mais que ambos fossem herdeiros principais, sabia que suas experiências de infância tinham diferenças importantes. Cedric havia crescido em segundo lugar. Era o apoio de Lyra, a herdeira verdadeira, e deveria seguir inúmeras regras, sim: devia aos Bondurant filhos que seguissem as tradições da família e tivessem no sangue os mesmos elementos que o restante do clã, representava seu sobrenome onde fosse, recebia as mais diferentes aulas desde a saída das fraldas, era tratado como realeza por todos a seu redor, mas - até a morte de Lyra - pôde estudar o que quisesse, namorar casualmente quem se interessasse, seguir a carreira que mais combinasse com sua personalidade e evitar uma participação mais ativa no mundo político por toda sua juventude. Sua rebeldia era mal vista pela familia, mas assim como a de uma criança que arruma encrencas, e não sofria quase nenhuma consequência real por seus atos insubordinados. Não como Lyra recebia. Não como receberia agora que era um candidato. E não como Celeste, muito provavelmente, também. A pressão sobre ela era a mesma de que Cedric fugiu, sem muitas dificuldades, por sua vida inteira. E agora, além de tudo, tinha o fardo de se atrair por um Bondurant - seu rival político.
Por vezes, Cedric observou sua irmã mais velha ceder sob esse peso. Em seus últimos anos de vida, já tinha a maturidade para compreendê-la, até mesmo apoiá-la, e passou a estar mais a seu lado. Nesses anos, a relação entre os dois se aprofundou mais do que em qualquer outro. Por isso, também, perdê-la havia sido um choque tão grande, mesmo que ainda pudesse vê-la esporadicamente, em uma melancolia que duraria até seu último segundo na Terra.
Comprimiu os lábios, lutando contra o impulso ridículo de querer se aproximar e beijá-la, dessa vez com ternura, afagar seus cabelos e confortá-la em sua dor, tentar retirar ao menos um pouco das cobranças que provavelmente se repetiam em sua mente, como acontecia com as mulheres de sua família.
- Esqueci algo. - Explicou, com a voz baixa. Em respeito, seu olhar se direcionou ao chão e se virou ligeiramente em direção ao quarto. Respirou fundo antes de continuar:
- Você pode conversar comigo. Se quiser. Não sei se existe alguma outra pessoa nesse mundo que possa… Te entender. - Ele poderia. Havia sentido como era estar com apenas metade daquelas responsabilidades e ver outra pessoa tendo que assumi-las por ele. Agora, as recebia em sua totalidade e, quando tinha tempo de pensar no futuro, era obrigado a aceitar que o seu já estava traçado por terceiros. Logo ele, que prezava tanto por sua liberdade.
Não sabia como Celeste receberia aquelas palavras no entanto. Eram somente rivais para ela? Em súbita ansiedade, não ficou para ouvir a resposta. Em dois segundos estava no quarto novamente e em mais dois localizava a carteira, caída embaixo de uma das cadeiras. Agachou-se para guardá-la em seu lugar de origem, o bolso da jaqueta, e hesitou nervosamente ao olhar para o portal que daria na academia. Voltou ali sem olhá-la nos olhos e, sem saber como agir, pigarreou.
- Encontrei
Ele explicou rapidamente com a voz ainda suave. No mesmo tom, como quem consola uma criança, ofereceu seu ombro para que ela chorasse. Celeste fechou os olhos. Lá estava ele, de novo, sutilmente tentando ultrapassar os limites da relação que os dois concordaram em ter; dessa vez, no entanto, não conseguiu sentir tanta raiva. Estava cansada demais para uma emoção tão impetuosa, ainda que habitual; então só manteve os olhos fechados, e se deixou navegar por um instante na voz terna de Cedric Bondurant.
Não se virou nem mesmo quando ouviu o som de passos voltarem a ecoar; aproveitando para limpar as lágrimas que ainda tentavam cair e os traços molhados que as anteriores deixaram. Respirou fundo, recuperando o fôlego e endireitou a postura. No momento em que Cedric voltou à sala, já era Celeste Mechathin novamente. Apenas uma versão ligeiramente mais cansada dela.
Ele pigarrou, anunciando seu retorno e Celeste se perguntou o que ele ainda fazia ali. Queria conversar, ele disse?. Não conseguia entender o porquê; a relação deles seria infinitamente mais fácil se não insistissem em aprofundar ela, então por que ele fazia isso? Porque teimava em tentar conhecê-la? Melhor ainda, por que queria tanto conhecê-la? Não tinha nada a oferecer que ele já não tivesse.
O que ele disse era parcialmente verdade. Se tinha alguém no mundo que poderia compartilhar das derrotas e vitórias de ser o herdeiro das linhagens nobres de Morgana, era ele. Estavam na mesma posição, mas ao mesmo tempo, não pareciam arriscar as mesmas coisas. Desde o início, para ela, Cedric Bondurant era um ponto de interrogação que não conseguia realmente entender; exibiu algumas vezes uma despreocupação quase adolescente às consequências dos seus atos e se comportava de modo incongruente com a posição que tinha. Não sabia se a criação da família Bondurant era diferente da sua e nunca ousou trazer à tona suas dúvidas. Fazê-lo seria denunciar a intimidade que tinham. Além disso, se negava a procurar por si mesmo, honrando o acordo que fizera. Negócios e nada mais.
Já fazia muitas coisas, coisas até demais, com ele e chorar em seu ombro não seria mais uma delas. Celeste se virou e o encarou.
ー Não sei se você costuma chorar as mágoas com seus parceiros de negócios, mas eu não. ー disse, olhando-o de cima para baixo. Suspirou.ー Acabou o nosso tempo.
Celeste andou em direção à porta, tentando não olhar em seus olhos e perguntando-se o quanto seu rosto refletia a crise que tivera. Passou direto por ele, mas ao chegar numa distância segura, falou novamente.
ー Você não entenderia, de qualquer maneira. ー ela duvidava que compartilhassem das mesmas dores.
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cbondurant · 1 year
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you don’t really know what you got yourself into (celric)
Celeste evitou seu olhar. Havia claramente se sobressaltado com sua aparição em um momento tão delicado e agora deixava o rosto escondido atrás do mesmo objeto que antes esmurrava. Em seu lugar, provavelmente faria o mesmo. "O que você quer, Bondurant?", ela questionou, e sua voz estava frágil como nunca a ouvira. "Pensei que tinha ido embora".
Por mais que ambos fossem herdeiros principais, sabia que suas experiências de infância tinham diferenças importantes. Cedric havia crescido em segundo lugar. Era o apoio de Lyra, a herdeira verdadeira, e deveria seguir inúmeras regras, sim: devia aos Bondurant filhos que seguissem as tradições da família e tivessem no sangue os mesmos elementos que o restante do clã, representava seu sobrenome onde fosse, recebia as mais diferentes aulas desde a saída das fraldas, era tratado como realeza por todos a seu redor, mas - até a morte de Lyra - pôde estudar o que quisesse, namorar casualmente quem se interessasse, seguir a carreira que mais combinasse com sua personalidade e evitar uma participação mais ativa no mundo político por toda sua juventude. Sua rebeldia era mal vista pela familia, mas assim como a de uma criança que arruma encrencas, e não sofria quase nenhuma consequência real por seus atos insubordinados. Não como Lyra recebia. Não como receberia agora que era um candidato. E não como Celeste, muito provavelmente, também. A pressão sobre ela era a mesma de que Cedric fugiu, sem muitas dificuldades, por sua vida inteira. E agora, além de tudo, tinha o fardo de se atrair por um Bondurant - seu rival político.
Por vezes, Cedric observou sua irmã mais velha ceder sob esse peso. Em seus últimos anos de vida, já tinha a maturidade para compreendê-la, até mesmo apoiá-la, e passou a estar mais a seu lado. Nesses anos, a relação entre os dois se aprofundou mais do que em qualquer outro. Por isso, também, perdê-la havia sido um choque tão grande, mesmo que ainda pudesse vê-la esporadicamente, em uma melancolia que duraria até seu último segundo na Terra.
Comprimiu os lábios, lutando contra o impulso ridículo de querer se aproximar e beijá-la, dessa vez com ternura, afagar seus cabelos e confortá-la em sua dor, tentar retirar ao menos um pouco das cobranças que provavelmente se repetiam em sua mente, como acontecia com as mulheres de sua família.
- Esqueci algo. - Explicou, com a voz baixa. Em respeito, seu olhar se direcionou ao chão e se virou ligeiramente em direção ao quarto. Respirou fundo antes de continuar:
- Você pode conversar comigo. Se quiser. Não sei se existe alguma outra pessoa nesse mundo que possa... Te entender. - Ele poderia. Havia sentido como era estar com apenas metade daquelas responsabilidades e ver outra pessoa tendo que assumi-las por ele. Agora, as recebia em sua totalidade e, quando tinha tempo de pensar no futuro, era obrigado a aceitar que o seu já estava traçado por terceiros. Logo ele, que prezava tanto por sua liberdade.
Não sabia como Celeste receberia aquelas palavras no entanto. Eram somente rivais para ela? Em súbita ansiedade, não ficou para ouvir a resposta. Em dois segundos estava no quarto novamente e em mais dois localizava a carteira, caída embaixo de uma das cadeiras. Agachou-se para guardá-la em seu lugar de origem, o bolso da jaqueta, e hesitou nervosamente ao olhar para o portal que daria na academia. Voltou ali sem olhá-la nos olhos e, sem saber como agir, pigarreou.
- Encontrei.
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escarolina · 1 year
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Apuntes de un vagabundo ilustrado
Día 1. Un vagabundo ilustrado, claro está. No se confundan con mi aspecto. Alguna vez hasta fui profesor. Hablaba de las categorías de las cosas. Aristóteles fue mi pastor.
Ahí viene el policía. Despejar la zona.
Mañana buscaré un lápiz, preferiblemente bolígrafo.
Día 2. Aún sin lápiz, bolígrafo o creyón de cera. La gata cazó un ratón. Solo se comió la mitad. El verdulero le aseguró a la compradora que la yuca estaba blandita como un pan. Al rato, ella regresó con la yuca cocida, tiesa. Exigió su dinero. Emosido engañados, dijo.
Día 3. Le puse empeño y logré arrancar el bolígrafo que la encargada del kiosco tenía amarrado a un cordón. Aproveché el descuido de quienes consultaban la lotería. Podría escribir un verso, jugar al ahorcado o dibujar un garabato. Llovió y un perro ladra. Eso apunto por ahora.
Día 4. Compruebo que aún tengo buena letra. Anoto mi nombre en la primera página del cuaderno con el esmero de quien espera una palabra dulce de la maestra. Sin embargo, la intemperie me asalta de inmediato. La lejanía de los otros es mi única cercanía. Cayó un mango. Lo recogeré
Al tipo del Diario, anoche se le fue la luz. Ni yesquero, ni fósforos  (cerillas, a él le gusta la palabra cerillas) tenía para anotar en su diario de un vagabundo. Así que lo que sigue es pensamiento de ayer...
Día 5. Me encontré una Ouija, en realidad solo conseguí la mitad del tablero. La parte que dice NO. Así que mis preguntas al más allá están condicionadas a la irremediable negación. "¿Mis muertos están bien?" "No". "¿Hay vida en el más allá?" "No".
Día 6. Spinoza: Santo filósofo optometrista, ¡ilumíname la vista!
Día 7. Los muertos saben deletrear los sustos.
Día 8. Lleno una de las páginas con letras, garabatos, números a los costados. Haré un barco y entraré en él. Que la lluvia disponga la deriva hacia la alcantarilla.
Día 9. Comas, puntos (sobre todo suspensivos), guiones para hacerle una cuerda, un tendedero a esta tristeza que me balancea el cuerpo.
Ayer murió Roberto. Lo recuerdo del kinder, lloraba porque no quería estar ahí. Hoy los grillos son el llanto de Roberto.
Día 10. La galáctica, así la llamo por sus estrafalarios lentes azules, me acecha para que abandone el refugio que hago en la entrada de su residencia. Cada tanto sale con sus gigantes perros de papel maché, de piñata para cerciorarse de mi huida. Pero siempre regres
Día 11. Paseo por la parte alta de la ciudad. Una familia cena entre copas y música clásica. Los observo y pienso qué cultos. Deben ser ciudadanos ejemplares. La luz del ático está encendida. Veo figuras, alguien que no quiso cenar en familia viola a una mujer que intenta huir.
Día 12. Un montón de libros y cuadernos en la calle. Gente que se fue, me dice el vigilante. No se puede cargar todo consigo, remata y sigue su ronda. Reviso partituras, fotos, textos escolares, un bloc de dibujo con un mapa que ahora es una distancia, el obligado desprendimiento
Día 13. Soy supersticioso, dejaré este día sin registro; aunque ya lo estoy apuntando. Mejor cuento las 300 cabras de Sancho.
Día 14.
Tumblr media
Día 15. Luna llena, luz rosácea sobre pico El Toro. Lilly regresó a casa.
Día 16. Calor. Una ausencia repentina. Busca, búscala porque "donde uno está y no está y nadie sabe nada", escribió Montejo.
Día 17. Tembló. La galáctica grita desde su ventana: "Nos caemos todos, hijueputa".
Día 18. La galáctica logró poner la junta de condominio en mi contra. Me echarán del refugio, de mi escondrijo en la entrada del edificio, me dijo mientras me amenazaba con sus perros mudos de papel maché.
No tengo nada que perder. Buscaré un martillo o un cortaúñas.
Día 19. No encuentro martillo en los basureros y la galáctica no merece que gaste mis ahorros en un martillo. El cortaúñas es un arma muy precaria. ¿Y cómo me corto las uñas después con su muerte en el filo?
 Asco.
*Hacer nuevo plan (económico/no sangriento)*
Día 20. Insubordinado sanitario, así me catalogaron en el censo. Pronto pasarán a recogerme en el camión de los locos. Lo presiento. Lo sé. 
Debo tener una coartada, un punto de fuga. Existo a pesar de su incomodidad.
Día 21. ¿Quién iba a pensarlo? No hubo necesidad del crimen. Los triglicéridos altos, la tensión disparada, no sé; la galáctica simplemente se murió. Sus perros mudos, hechos de papel maché, se quedaron echados en el rincón en su inanimada indiferencia.
Día 22. No se suele reservar el derecho de admisión en los funerales. Ahí estaba esa señora tan ida de este mundo, con sus infaltables lentes azules, tan sola en la sala velatoria que decidí acompañarla. Recordé a Spinoza, sus muebles vendidos para costear su funeral.
Día 23. Ni una línea escribí. Estaba rascao y violento. ¿Qué coño iba a escribir si estaba rascao y violento? Hoy es otro día que no es ayer. Hoy es el día 24.
Día 24. ¿Quién se atrevería a abrir la carta de despedida de Unabomber?
Día 25. Ayer caminaba por una calle solitaria. Vi a un mendigo  con una bolsa de pasta cocida. Le alcanza para los 3 golpes, pensé. Otro indigente iba delante de mí, comía tostones; al final tiró la bolsa al piso. Al verme, la recogió y dijo: eso es de mala educación, ¿verdad?
Día 26. Ola de calor hace que te olvide, mi amor.
Día 27. El cuerpo avisa. La mente apunta. El desgaste asume. San Roque, ¿qué plegaria asiste a un perro que se cree humano?
Día 28. Las tripas se me constipan. Siento dolores que me alteran los nervios. Sé que estoy enfermo y no hay asistencia médica para un nadie. Se avecina la decrepitud. La miseria ya está instalada. Haré el inventario de la nada y me esfumaré. Aquí estuvo nadie.
Día 29. El zamuro en el árbol no me desamparará. Lo dibujo en su honor; rayones negros hechos con restos de carbón de parrilla. Adentro de su majestuosidad reposarán mis tripas. A él le dejo el legado de mi desamparo.
Día 30. INVENTARIO:
Cuaderno con 1 mes de memorias.
Sombrero de fieltro.
La Ética de Spinoza.
Zapatos de cuero, talla 42 (cuadrar con el  zapatero, pagarle reparación, están a nombre de Alonso; explicarle que me fui).
Un saludo de Alonso Díaz, un nombre que ya no es.
Día 31. En la esquina de la calle lo espero. Solo debo aprovechar la luz roja del semáforo y asirme del camión cuando pase. Ahí viene. Me encaramo. ¡Soy libre!
 Me adentro en el eterno rodar del chatarrero. Compramos aluminio, chatarra, hierro colao, baterías malas 🚚📣.
¡Adiós!
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