#jflow
Explore tagged Tumblr posts
Text
Mucho Flow ~ o festival que invoca os novos monstros musicais numa trilha sonora arrepiante - Part1 | Reportagem Completa

Quinta-feira ~ 31 de Outubro
Ano após ano, há muitas coisas que mudam, as playlists que ecoavam nos nossos ouvidos no ano anterior, rejuvenescem de forma orgânica, os discos que rodávamos passam a estar no fundo da estante e bandas que vimos, ficam esquecidas na memória. Pode haver muita coisa que muda, mas há uma coisa que decerto não muda, a minha presença em mais uma edição do Mucho Flow, mesmo após ter deixado a cidade onde o evento se realiza há mais de 3 anos.
Dia das Bruxas, 31 de outubro, as camadas de tecidos que trazíamos no corpo eram consideravelmente reduzidas tendo como ponto de referências as edições passadas, sendo quase já uma memória palpável o frio tão característico da cidade de Guimarães por esta altura.
O fluxo assombrado de automóveis que presenciamos na viagem Porto -> Guimarães fez-nos perder o pontapé de saída musical desta 11ª edição com o projeto de Rita Silva, um dos nomes em maior ascensão na cena eletrónica portuguesa.

Rita Silva abriu a 11ª edição do Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Subimos a avenida já sombria e aterrorizada pelas dezenas de árvores que se debruçavam sobre a estrada de calçada, até chegarmos ao bonito edifício do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), sala que iria albergar este primeiro dia. À porta da sala começavam-se a acumular centenas de pessoas, fazendo tempo para um dos projetos que mais ansiávamos ouvir neste primeiro dia.
Pouco antes da hora marcada, percorremos o corredor de alcatifa gasta pelos muitos pés que já a pisaram, até ao interior do auditório principal do CCVF, e à semelhança de anos anteriores, deparamo-nos com o palco daquela sala a receber centenas de pessoas. Praticamente em cima da hora marcada, entra o trio Ebbb.

Ebbb pela visão do público | Foto: João Octávio Peixoto
Pouco, ou mesmo nada, conhecíamos do conjunto britânico, mas durante o nosso trabalho de casa foi um dos nossos destaques auditivos. Munidos pela bateria de Scott MacDonald, de um conjunto de sintetizadores liderados pelo produtor Lev Ceylan e pela voz de Will Rowland, a banda cria um som único e peculiar na cena eletrónico, graças muito ao tom vocal de Rowland, fazendo lembrar Noah Lennox dos Animal Collective/Panda Bear. Na bateria Scott transpirava ritmo, sendo ele o único responsável por toda a percursão ouvida em concerto, desde o bit que marcava os bpms até à caixa de ritmos que entrelaçava batidas, tornando-se um dos poucos de entretenimento daquele espetáculo.
A voz angelical carregada de reverb contrastava de uma forma equilibrada com o experimentalismo eletrónico. Foram tocadas faixas como “Himmel”, “Torn” ou “Swarn”, todas vindas diretamente do seu primeiro e único trabalho discográfico até ao momento, ‘All At Once’, editado este ano pela conhecida editora Ninja Tunes, fazendo prometer um futuro risinho para o trio.

Ebbb em estreia em Portugal no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Ebbb deram o mote perfeito do que o Mucho Flow representa atualmente no panorama musical dos festivais em Portugal, destacando-se cada vez mais como um embrião para novos projetos internacionais carregados de talento.
Após o término de Ebbb, houve uma avalanche de pessoas a sair porta fora, fazendo a habitual pausa técnica para recarregar energias com aquela cerveja bem fresca. À nossa volta era bem evidente que aquele primeiro dia mais reduzido do Mucho Flow tinha atraído muitos mais visitantes que edições anteriores, muito por culpa do feriado que se iria registar no dia seguinte.
Entre conversas, começou-se a ouvir os altos decibéis expelidos pela porta aberta do CCVF, como a convidar novamente toda aquela moldura humana. Lá dentro começava a dupla oriunda da Coreia do Sul, HYPNOSIS THERAPY, formada pelo produtor Jflow e o rapper JJANGYOU, este, apresentava-se com a t-shirt da seleção nacional com o seu nome estampado e o número 82. Na cabeça, trazia uma máscara de um diabo fazendo jus a época festiva que se estava a viver naquele dia. Pensado ou não, parecia que o inferno tinha subido a terra com a entrada deste duo, entrando a rasgar pelos nossos ouvidos dentro.

O sul coreano JJANGYOU e o produtor Jflow no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Acabados de editar o seu novo disco ‘RAW SURVIVAL’, o bass disparados em nossa direção era tal, que sentimos o chão tremer a cada batida, fazendo levantar os pés ao ritmo tresloucado a que JJANGYOU debitava o seu coreano. Epilético fazendo quilómetros dentro dos poucos metros quadrados que o palco tinha, a sua energia foi contagiante levando a sala praticamente cheia, à loucura. Corpos dançantes, cabeças soltas e pés irrequietos, todos os presentes estavam perplexos com a energia punk rebelde que tinham trazido.
Com uma interação constante e viciante, houve espaço para moches, hall of death, bem, praticamente tudo que um concerto pode ter, os HYPNOSIS THERAPY trouxeram. Entre malhas como “Don’t Stop”, “Blaze” ou “Die Die”, apesar de títulos de língua inglesa, as engraçadas e genuínas interações linguísticas que JJANGYOU tinha connosco, era com o seu simples e (muito) básico inglês, conquistando-nos com as suas rimas na língua materna. A verdade é que não contava em escrever tanto sobre este set, mas a maneira como fomos apanhados despercebidos pela atuação desta dupla coreana, mereciam um destaque, e entre muitos concertos nas pernas, este decerto não sairá tão cedo da nossa memória.

HYPNOSIS THERAPY no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
A terminar a noite, não nos desviamos muito do palco, dando uma pausa técnica às pernas na primeira fila de cadeiras do auditório da sala principal do CCVF. Começavam as primeiras filas a preencher-se para o concerto de um dos nomes mais esperados da noite, Bassvictim.
O duo composto pelo produtor Henry Clateman e a vocalista Maria Manow tem apenas editado um disco, ‘Basspunk’ editado pela sua própria editora, mas já coletam dezenas de milhares de audições nas plataformas, conseguindo levar uma pequena base de fãs portugueses ao Mucho Flow. Logo nos primeiros decibéis debitados por Henry, estávamos perante um projeto que vai voar a partir daquele momento. Musicalmente o duo é arrebatador com um jogo de luzes a acompanhar os acelerados bpms de hyperpop.
Os primeiros minutos conseguiram aquecer ainda mais a estranha quente noite de novembro, mas não demorou muito à presença física e vocal de Maria deitar por chão a grande produção musical da outra metade. Os vocais estavam todos pré-gravados, como foi audível em “Air on a G String”, “L-ON-D-ON” ou “Curse is Lifted”, deixando praticamente à deriva praticamente a sua imagem que deambulava de um lado do palco para o outro. As poucas vezes que a voz da cantora era percetível, desafinava constantemente, com a voz mostrar-se pouca lúcida. Por cima da sua performance, Maria chegou a interromper o seu set por diversas vezes queixando-se ora das luzes ora do fumo, quebrando a energia que aqui e ali ia ganhando força graças ao contínuo debitar de batidas bem dançáveis pela outra metade.

O duo Bassvictim no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
Com um início bem prometedor levando a sala praticamente toda a dançar nos primeiros minutos, a atuação de Bassvictim ficou marcada pela pouca vontade de Maria que aos poucos começou a contagiar os presentes, pelo lado menos positivo, registando-se uma casa bem mais nua no final da atuação do duo londrino.
Nos anos que já fazemos reportagem, não nos lembramos de um 1º dia tão forte, havendo já aqui nestas palavras escritas, sérios candidatos a concerto do festival, deixando água na boca para o que o Mucho Flow nos teria ainda a oferecer.
---------------------------------------------------------------
Sexta-feira ~ 1 de Novembro
O segundo dia do Mucho Flow arrancou mais cedo, como era esperado, com o bonito auditório no Teatro Jordão a receber FRANKIE e a egípcia Nadah El Shazly. A verdade é que só conseguimos chegar ao Teatro Jordão para o segundo ato, nas galerias do Teatro, num contraste não só arquitetónico, passando da viagem ao passado para a modernidade bruta que as vigas de betão e os detalhes metálicos dão à sala do rés-do-chão, como também musical. Anastasia Coope foi nome a estrear esta sala nesta 11ª edição.
A artista norte-americana apresentou-se a solo, acompanhada pela sua guitarra, um computador que lhe iria auxiliar nos sons pré-gravados e com um modulador de voz. Vestia um vestido simples, sem muitas cerimónias, enquanto a sala ainda desnutrida de pessoas começou a receber os primeiros acordes da guitarra de Anastasia. Consigo trouxe o seu disco de estreia, ‘Darning Woman’, sim, mais um disco de estreia, não estivéssemos a falar do Mucho Flow.

Anastasia Coope vista pelo público | Foto: João Octávio Peixoto
A delicadeza e simplicidade de arranjos não só musicais como também vocais, desvendando todo o falsete angelical de Anastasia, ia encantado a sala com o seu freak folk, podemos chamar assim ao experimentalismo rendilhado com acordes simples de guitarra, como foi audível em faixas como “Woke Up and No feet” ou “Sorghum”. A sala foi-se compondo cada vez mais, e cada pessoa que se deparava com aquela voz e figura serena, ficava petrificada a apreciar tal simplicidade musical, no entanto constantemente interrompidos pelos constantes finais abruptos em todas as músicas que tocava, tornando um pouco confuso toda a narrativa. É verdade que as músicas de ‘Darning Woman’ foram construídas dessa maneira, mas ao vivo acabou por se tornar um pouco confuso parecendo que o trabalho ficou por terminar.

Anastasia Coope acompanhada pela sua guitarra | Foto: João Octávio Peixoto
A certo ponto do concerto, talvez nem 30 minutos do seu começo, pergunta ao público que horas eram, e percebendo (ou não) as horas que uma das pessoas que formavam a simpática plateia lhe dissera, abandona a sala sem muito palavreado deixando todos nós num burburinho, quase como fosse um reflexo da performance ao longo do final da tarde. Com um belo disco editado este ano, e com poucos live bem interessantes e bonitos, tivemos um misto de sentimentos com o concerto de Anastasia Coope, querendo acreditar que nada passou de um mal-entendido.
A noite estava bem cerrada embora o relógio marcava 20:00 horas, faltando ainda algum tempo para o próximo concerto. Já com a barriga a dar horas, infiltramo-nos pelas ruas estreias de pedra, iluminadas levemente pelos candeeiros de rua que andavam praticamente de mãos dadas com o riacho que percorria a cidade de Guimarães. No final destas ruelas, encontramos um ponto já de paragem obrigatória, a tasca bem conhecida e parada no tempo, o Tio Júlio. Pedimos as já conhecidas bifanas e uns finos, enquanto a conversa era intercalada com uma dentada e um gole. Reflexo do bom tempo que se fez sentir, foi a pequena esplanada que a conhecida tasca montou.
Depois de barriga cheia, voltamos a perder-nos no caminho sombrio que nos levou novamente às galarias do Teatro Jordão. De fundo já era audível as rimas e batidas lentas do projeto de Florence Sinclair. Mas uma das grandes razões para muita gente ter aparecido em força neste 2º dia, foi a banda que se seguia, os Still House Plants. A banda trouxe a Guimarães o seu 3º e aclamado disco ‘If I don’t make it, I love u’.

Florence Sinclair no Mucho Flow 24' | Foto: João Octávio Peixoto
O trio formado por Finlay Clark, multi-instrumentalista, David Kennedy na bateria e Jéssica Hickie-Kallenbach na voz trouxe elementos sonoros que aparentemente não habitam no mesmo universo; debitando spoken-word genuíno sobre camadas ‘loopícas’, conjunto de acordes rítmicos desarranjados, oscilando ora pelo free-jazz dramático ora pelo rock repentino. No sentido mais literal da palavra rock, todo e qualquer som ouvido pela sala muito bem composta era tocada, desde as batidas solidas e rítmicas (por vezes não tão rítmicas) da bateria, até ao cruzamento entre o dedilhar e riffs de guitarra passando pela forma como Jéssica expõe e entoa a sua voz grave e teatral.
A relação da banda em cima do palco era palpável, tocando e talvez improvisando (?), por tal desconstrução que fazem da música como a conhecemos sem nunca se perderem uns dos outros. “Sticky”, “MMM” ou “More Boy” foram algumas tocadas do seu mais recente disco. Já as tinham apresentado dias antes na Galeria Zé dos Bois. Uma atuação imprescindível para amantes da música no seu estado mais puro, mas para ouvidos não tão treinados (podemos dizer assim?) poderá ser de mais difícil interpretação.
O dia 2º estava encerrado naquela sala, e era vez de subir parte da avenida Dom Afonso Henriques, até ao CCVF.
Lá dentro já se fazia ouvir o forte violoncelo de Mabe Fratti, nome artístico de María Belén Fratti Sierra que trouxe a Portugal o seu novo disco ‘Sentir Que No Sabes’. Não conhecia muito o trabalho da violoncelista da Guatemala, mas após uma escuta ao de leve, percebi claramente que este trabalho que ela nos trouxe revelou o seu lado mais rockeiro deixando o seu lado mais erudito à porta.

O trio Mabe Fratti visto pelo público | Foto: João Octávio Peixoto
O trio, de facto, conseguiu transportar toda aquela imponência que um som de um violoncelo em raiva pode trazer, para cima do palco, introduzindo no meu vocabulário algo que lhe chamara post-rock erudito. O fuzz da guitarra intercalava com o fuzz do violoncelo, sim, também nunca tinha ouvido tal. A verdade é que esta combinação de sons acompanhado pela bateria bem ritmada proporcionou-nos um autêntico espetáculo auditivo brutal, cru, enquanto a doce voz espanhola de María contrastava com tudo aquilo que estávamos a assistir, pregando as centenas de pessoas ao chão do palco do auditório do Centro Cultural Vila Flor.
Se o Mucho Flow nos proporciona a descoberta de artistas concerto após concerto, este de Mabe Fratti é decerto um daqueles nomes que levaremos connosco.

Mabe Fratti, a violoncelista da Guatemala | Foto: João Octávio Peixoto
O nome que se seguiu neste cardápio musical veio de uma nova geração de MCs londrinos, proliferando na cena rap underground do UK, veio a Guimarães com o seu novo e disco de estreia, ’40.’ Apresentou-se em palco com um hooddie a cobrir-lhe grande parte do rosto dando uma dose de misticismo, caminhando de uma ponta a outra do palco acompanhado pelas pelo seu sotaque londrino bem carregado. Por detrás dele eram disparados um jogo de lasers que rasgava por entre o publico oferecendo uma experiência visual ainda não vivida pelas centenas de pessoas.
Não sabemos se por falta de comunicação, mas o que se tinha experienciado em Anastasia Coope voltou-se a viver com o rapper atuar por uns míseros 20 min, despedindo-se do palco apenas com o “thank you”, deixando para trás uma plateia confusa, esperando por um retorno que acabou por não acontecer.
Após a despedida conturbada de Jawnino, poderemos dizer assim, apenas nos restava afogar as magoas no que restava da noite, no Teatro São Mamede, último palco deste circuito de descobertas músicas. Alex Wilcox foi um dos momentos altos não só do clubbing mas também do próprio Mucho Flow, com uma performance arrebatadora, atitude punk, a dar-se muito de si para uma plateia que estava faminta de dançar e que vou o artista residente em Berlim, a trazer uma autêntica rave scene ao bonito teatro.
A noite seguiu dentro com Crystallmess, e a fechar o 2º dia do Mucho Flow, Violet que continuou a dar corda às centenas de pessoas que permaneceram na pista de dança até às 6h da matina.
Texto: Luis Silva Fotografia: João Octávio Peixoto - joctaviop (Instagram) // Fotos Oficiais Mucho Flow
1 note
·
View note
Text
MIAJAIRIAN - HATE MYSELF
MIAJAIRIAN - HATE MYSELF MIAJAIRIAN - HATE MYSELF Quick Links Spotify Click Here YouTube Click Here Soundcloud Click Here MIAJAIRIAN - “HATE MYSELF.” ‘Hate Myself’? The what behind the why. The song ‘Hate Myself’ comes from a place of disappointment, pain, and long suffering. Suffering in this world that makes you question being born. Remember Job chapter 3? Job expresses his desire to have not been born because of the pain and suffering he was enduring. Elijah walked in the desert for a day, sat down and prayed, “I have had enough, Lord,” Let me die. I am no better than my ancestors.” Ecclesiastes 4:2-3 tells us it's better to be dead than alive but better off are those who were never born. Therefore, have not seen the injustice that goes on in this world. “Solomon is saying it's better to have not been born! That's how evil the world is. That's how evil our flesh is. Making mistakes that leave us feeling shameful and unworthy,” says Miajairian. John 12:25 says, "whoever loves his life loses it, and whoever hates his life in this world will keep it for eternal life." “If you love yourself but not God then you are a lover of your flesh and worldly pleasures. To hate your flesh is to love God and to love the things of God. That's when you truly learn to love yourself and find hope in God,” went on to say Miajairian.” “He is our strength when we are weak so rejoice in your weakness knowing our help comes from the Lord.” Produced by Jflow x The Audibles Audio: https://www.youtube.com/watch?v=mF92K8hNIjY&list=OLAK5uy_l1VLNu4uymNqYZ4BEwRETUYDFYfcRY3iY Stream/Purchase Connect with MIAJAIRIAN Icon-tiktok Twitter Youtube Instagram Facebook Soundcloud Spotify MIAJAIRAN Bio: Jairian is a hip-hop artist and songwriter from Las Vegas, NV. Jainrian brings a sense of realness and depth to his music. Creating his own sound that others can easily relate to. He experienced near death situations, drug addictions, depression, abuse, and more. Jai understands the struggle and heartache, which reflects in his music. Since he has been making music for the Father, Jairian says, "I found purpose in my life through the talents and gifts God entrusted to me. “I want to encourage and inspire others who are burdened and hurt by sharing testimonies and giving God glory, always pointing back to Jesus.” Having a desire to spread Gods love and gospel through song and word, ministering to broken hearts. Jairian is no newcomer when creating quality music and serving God. Being saved and finding a passion for music when he was eight, Jai has worked alongside credible producers, engineers, musicians, writers, and artists. Although, not much has been released. Jai has a catalog, including his official album, Dear America he is set to release by the end of 2023. With his heartfelt lyrics - transparency, and powerful story-telling songs, Miajairianwill bring a raw and relatable aspect to the Christian music industry. Share Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Telegram Email Support Today Support the Ministry Support the Cause Contact Us ⬇️⬇️⬇️ TAKE IT TO THE NEXT LEVEL. Submit Now Read the full article
0 notes
Video
youtube
[MV] 짱유 (JJANGYOU), Jflow, HYPNOSIS THERAPY - +82
jjangyou’s first full album will be released on 27th october!
4 notes
·
View notes
Photo
짱유 (JJANGYOU), Jflow, HYPNOSIS THERAPY - REALITY + WIKIPEDIA / Official Music Video
1 note
·
View note
Photo

Just knocked out a BANGA!!!@NORBYEGA @JFLOWWORLDWIDE #norbyegavizion #ghettohousemuzikstudios #djlilnorby #jflow (at Ghetto House Muzik Studios) https://www.instagram.com/p/CVfMmo3rYbo/?utm_medium=tumblr
0 notes
Photo

#HASHTAGHIPHOP SONG REVIEW: @jflow326 Ft. @Po_ftbu @Fuegogamo @PostSFTG - Bring It Back
“I could show you how to get this money”
Stream “Bring It Back” on SoundCloud here: https://soundcloud.com/sftgmusic/j-flow-feat-fuego-jay-po-post-bring-it-back
Northern New Jersey Hip Hop artist, JFlow delivers a hard hitting, club banger with his track “Bring It Back”. One thing we admire from the start, is the fact that JFlow not only delivered great vocals but he produced “Bring It Back” as well!
“Bring It Back” features JFlow & 3 artists from his collective, Strictly For The Gods. We were sharing this track and spreading awareness prior to the release, and for good reason. When you hear this song, it embodies all the qualities of a modern hit record. A catchy hook, dope verses with quality lyrics, a fire beat and great cohesively flow from artist to artist.
JFlow did a great job curating the talent for “Bring It Back”. We were very happy to see Hashtaghiphop alumni, Jay Po. Jay came with the heat as always, accompanied by Fuego & Post who also left their mark on the beat. These 4 can show you how to do a lot of things, making a great song is one of them. Each artist tells their own story of hustling hard and putting in work to become successful.
We love hearing tracks like this because they are inspirational, while still maintaing those commercial “radio banger” qualities. This hook could easily be chanted by crowds of hundreds/thousands of people in our opinion. The subject matter is interesting and relatable, no matter what walk of life you come from. We highly suggest you check out “Bring It Back” and add it to your summer turn up playlist!
Connect with JFlow and the rest of the “Strictly for the Gods” team below.
Soundcloud: https://soundcloud.com/sftgmusic
JFlow - https://twitter.com/jflow326
Fuego - https://twitter.com/Fuegogamo
JayPo - https://twitter.com/Po_ftbu
Post - https://twitter.com/PostSFTG
1 note
·
View note
Audio
EK [MBA] 2nd Mini Album “W.O.L.F” 🐺
17 notes
·
View notes
Text
Hippy Was Gipsy
Compagnons de route depuis leur vingtaine, [b]Hippy was Gipsy[/b] est un duo composé de [b]JFlow[/b][i] (제이플로우)[/i], en charge de la production, et de [b]Sep[/b][i] (셉)[/i], qui s'occupe du chant et de l'écriture.
Ils débutent officiellement avec leur premier album [i][b]Island[/b][/i] puis enchainent avec trois albums : [i][b]Tree[/b][/i][i] (2017)[/i], [b][i]Language[/i][/b] [i](2018)[/i] et [i][b]Empty Hands[/b][/i] [i](2018)[/i] Après le succès de Tree, qui gagne deux prix en tant que [b]meilleur album de 2018[/b] lors des [b]Korean Music Award[/b] et [b]Korean Hip-Hop Awards[/b], leur popularité stagne quelques temps.
En [b]Août 2019[/b], ils se présentent en tant que candidats à l'émission [b]Signhere[/b], mise en place par [b]Jay Park[/b] et la [b]chaîne MBN[/b], pour trouver un.e nouvel.le artiste qui entrera directement chez [b]AOMG[/b] Ils n'en ressortiront pas vainqueur mais cela leur permettra d'avoir une plus grande visibilité et de collaborer avec des artistes d'AOMG pour leur nouvel album qui sortira la même année, au mois de novembre. Cet album marque officiellement leur introduction au label [b]goodtomeetyou[/b] et leur séparation officielle avec leur ancienne agence [b]Stoneship[/b].
[b]Fire[/b] est un projet unique qui permet à Hippy was Gipsy d'étendre encore plus loin leur couleur musicale si singulière. Entre musique alternative et ambiante, la voix se démarque et fait naître les détails du paysage musicale. Pour cette album, un documentaire en trois partie composé d'interview des artistes en collaboration, vient ajouter une compréhension poussé de leur vision musicale et de la manière dont chaque artiste présent vient y ajouter leur propre coup de pinceau. C'est d'ailleurs à partir d'images et de peinture de l'artiste [b]Marvin Kim[/b]
1 note
·
View note
Text
Anak Maluku Joshua “JFlow” Matulessy Ikut Mengantarkan Lyodra Jadi Juara Indonesian Idol 2020
Anak Maluku Joshua “JFlow” Matulessy Ikut Mengantarkan Lyodra Jadi Juara Indonesian Idol 2020
satumalukuID – Ajang Indonesian Idol session 10 tahun 2020 sudah berakhir. Lyodra Ginting, anak muda asal Medan Sumatera Utara, telah dinobatkan menjadi Juara Indonesian Idol 2020.
Kemenangan Loydra semakin menegaskan dominasi anak-anak Medan di ajang Indonesian Idol. Sebelumnya pada Indonesian Idol sesi 9 tahun 2018, anak Medan lainnya, Maria, juga meraih Juara.
Dominasi anak-anak Medan,…
View On WordPress
0 notes
Video
instagram
Jadikan lagu Poco-poco dari JFLOW sebagai Nada Sambung Pribadimu! Aktifkan melalui SMS, ketik JFPOCO kirim ke 1212 Tarif Rp 3.850/7Hari . Akses juga pilihan NSP @nadasambungpribadi1212 melalui aplikasi MyTelkomsel dan dengarkan lagunya di aplikasi Langit Musik, download sekarang di AppStore atau Google Play! . #MyTelkomsel #NSP1212 #Musik #NadaSambungPribadi #RingBackTone #MusikIndonesia #LangitMusik #jflow #pocopoco #mx0624 #Telkomsel #TelkomselA1 #Mantab https://www.instagram.com/p/BzFlWu5l1aU/?igshid=1ieer8bk72832
#mytelkomsel#nsp1212#musik#nadasambungpribadi#ringbacktone#musikindonesia#langitmusik#jflow#pocopoco#mx0624#telkomsel#telkomsela1#mantab
0 notes
Video
youtube
[MV] Jflow - 바다 (Sea) (With. 짱유 JJANGYOU) / Official Music Video
#jflow#sea#jjangyou#khh#khiphop#k-indie#jflow must be a producer bc only jjangyou can be heard and seen#love the vibe in this mv! reminds me of giri snow sweeping#winter vibe#new releases
2 notes
·
View notes
Photo

10 days from now 420 #NORBYEGAVIZION #GHETTOHOUSEMUZIK #DJLILNORBY #JFLOW (at Ghetto House Muzik Studios) https://www.instagram.com/p/B-zbt0_pQ8l/?igshid=5gxc0a18azvo
0 notes
Photo

Smooth Business Template Smooth Business Template Download Now
0 notes
Video
youtube
2014년의 ‘ILLAP’ 활동, 그리고 ‘wabisabiroom’ 의 일원으로서 참여한 앨범 ‘물질보다정신’ 과 ‘VIBE’ 로 국내 평단에서 호평을 받고, 솔로 활동으로 자신의 음악세계를 열심히 보여주고 있는 JJANGYOU가 신곡 ‘Lil 이명세’를 내놓았다. 프로듀서 ‘pablo balsam’이 날이 선 감각으로 빚은 비트와 재치있게 자신감을 드러내는 JJANGYOU의 목소리가 어우러져 듣는이들에게 신선한 충격을 선사한다. 파티 크루 ‘dipcoin’ 활동과 더불어 프로듀서 Jflow와의 합작 앨범을 준비중인 JJANGYOU의 2018년이 어떨지 이 곡을 들으며 기대해보자.
by.dgrm
0 notes
Audio
(Real J Flow)
0 notes