Tumgik
#johnny suh x leitora
nonuwhore · 4 months
Note
parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk.  nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente. 
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada. 
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente. 
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo. 
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente. 
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma. 
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório. 
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social. 
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou. 
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.  
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar. 
 “Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico. 
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio.  A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego. 
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede. 
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente. 
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo. 
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto. 
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa. 
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou. 
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.   
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.” 
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lovesuhng · 4 months
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FAKE - JOHNNY SUH (PARTE FINAL)
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff, fake dating, strangers to friends to lovers, br! au sinopse: para que os pais parassem de perguntar quando ele iria começar a namorar, johnny acabou dizendo que tinha uma namorada, o que era mentira, mas bendita hora que o professor pediu para que ele te ajudasse em um projeto da universidade. nota da autora: NO FINAL para não ter tanto spoiler kkkkk
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À medida que os dias passavam, vocês trocavam mensagens com informações triviais sobre o que estava acontecendo na vida de vocês. A cada mensagem que recebia, você podia sentir seu coração bater mais forte só de pensar que era Johnny. Todas as suas amigas sabiam quando você estava conversando com ele pois sempre estava com um sorrisinho bobo na cara tal qual uma adolescente boba e apaixonada. Estava com tanta saudade dele que resolveu o chamar para sair, que tinha aceitado na mesma hora.
Tinha chegado em frente ao local marcado: um restaurante de comida caseira no qual você já tinha trabalhado por um tempo e ainda era amiga de Manuel, um senhorzinho dono do local. Poucos minutos depois, chega Johnny, que não pôde deixar de sorrir ao te ver, principalmente por conta do vestido com alguns girassóis que você usava e não perdeu a oportunidade de fazer uma piadinha do tipo “esse vestido foi em minha homenagem?”, já que ela sabia que o homem tinha um girassol tatuado no antebraço.
Ao entrarem no restaurante, você puxou Johnny pela mão para que conhecesse o dono do local.
“Seu Manuel, quanto tempo!”
“Oi minha querida, estava com saudades de você.” Com um sorriso simpático no rosto, virou sua atenção para Johnny. “Veio me apresentar o seu namorado?”
Nos últimos dias vocês eram tão confundidos como namorados que Johnny nem se importou com o que foi dito, mas não pôde deixar de ficar triste quando você disse que eram apenas amigos.
“Entendi, então aproveitem a noite e quem sabe as coisas não mudam hoje.” O senhorzinho apertou a mão de Johnny, dando uma piscadinha para ele. Será que estava tão na cara que ele estava apaixonado por você?
Você tomou a frente e foi seguida por Johnny, que estranho o fato que vocês estavam indo para outro lugar diferente de onde os clientes estavam comendo. Estava prestes a perguntar para onde estavam indo quando foi surpreendido quando chegaram no terraço do restaurante. Era um local pouco utilizado, porém muito bem decorado e que tinha uma vista incrível a noite. 
“Uau, aqui é incrível!”
“Também acho. Era um dos meus lugares favoritos. Sempre costumava ficar aqui durante meus momentos de folga e às vezes venho aqui para estudar ou só pensar um pouco na vida. O dono não usa muito, mas fiz questão de pedir para um amigo meu que ainda trabalha aqui deixar tudo organizado, nunca se sabe quando vou trazer alguém aqui.
“E você costuma trazer mais pessoas aqui?”
“Pra falar a verdade, você é a primeira pessoa que eu trago.” Um sorriso contido foi dado por Johnny, que, por algum motivo, se sentiu especial.
Depois de fazerem os pedidos, ficaram conversando sobre algumas outras coisas, era incrível como vocês sempre tinham que conversar. Então, um vento frio passou, fazendo com que você se arrepiar e resmungar pelo fato de estar usando vestido e ter esquecido a jaqueta. Em questão de segundos, Johnny prontamente se levantou, tirou a jaqueta que estava usando e colocou nos seus ombros, fazendo com que você se esquecesse de como respirar por conta da aproximação repentina do homem. Quando voltou a seu lugar, Johnny estranhou porque você começou a rir, aparentemente, por nenhum motivo.
“Por favor, não me entenda mal, só acho incrível como você às vezes consegue ser tão fofo mesmo sendo tão…” Fez um gesto para mostrar o quanto ele era alto.
“Alto? Lindo? Gostoso? Não precisa ficar sem palavras para me descrever. Dizem que esse é o meu charme: ser fofo para equilibrar com o fato de eu ser um homem extremamente atraente” Johnny disse em um tom galanteador e você resolveu entrar na onda dele.
“Com certeza, além de ser muito modesto.” Após jantarem e conversarem por mais um tempo, você sugeriu ao Johnny que fossem em uma sorveteria que ficava perto da sua casa.
“Ué, mas você não tava com frio?”
“Não tem frio que me faça recusar um bom sorvete de doce de leite.”
E foi assim que vocês estavam na rua da sua casa a caminho do seu prédio com seus sorvetes, você parecendo uma criança feliz por finalmente estar comendo a sobremesa favorita e Johnny rindo de cada coisa que você falava.
“Bom, acho que é aqui que a gente se despede.” Disse, mas no fundo não queria que essa noite acabasse.
“A noite foi incrível, há muito tempo que eu não me divertia assim.”
“Ah! Antes que eu me esqueça.” Você disse enquanto tirava a jaqueta e devolvia para Johnny. “Juro que a próxima vez eu levo a minha.”n
“Então, vai ter uma próxima vez?” Johnny disse em um tom provocativo enquanto colocava a jaqueta. Fingiu que estava pensativa por um segundo e respondeu: “Talvez… Espera um pouco.”
Se aproximou de Johnny para arrumar a gola da jaqueta dele, fazendo com que vocês ficassem a centímetros de distância. Os olhares se conectaram, mas dessa vez, de uma maneira mais intensa. Você pôde apreciar os lindos olhos cor de mel do homem, enquanto ele analisava cada detalhe do seu rosto que ficava ainda mais lindo a luz do luar. Você fez menção de se afastar, mas Johnny colocou as mãos em sua cintura, impedindo que saísse dali. Seu olhar se direcionou para a boca dele, que disse: “Você já me beijou uma vez, tá esperando o que pra fazer de novo?”
“Agora é sua vez de tomar a iniciativa. Me beija logo, John.”
Acabando com o espaço mínimo entre vocês, Johnny te beijou. Diferente do primeiro, vocês sentiram a intensidade daquele beijo e, quando a língua de Johnny entrou em contato com a sua, podia jurar que iria explodir de felicidade, tanto é que isso fez com que você sorrisse no meio do beijo, fazendo com que Johnny se separasse, rindo. “Tá tão feliz assim em me beijar?” “Lógico. Porque agora a gente tá se beijando de verdade.” Você beijou Johnny mais uma vez, sem acreditar que ele também sentia algo por você. “Hm, quer dizer que agora a gente tá namorando de verdade?”
“Hm, deixa eu ver.” Johnny fez uma falsa cara de pensativo e foi listando o que já tinha acontecido com vocês. “Já te apresentei para a minha família, fomos a um casamento como um casal, dormimos juntos… então acho que namoramos sim.” 
“Ainda bem.” Se jogou nos braços do Johnny, ficando na ponta dos pés. “Não vou precisar ficar mais fingindo para sua família, porque semana que vem vou no show do Roupa Nova com sua mãe e suas tias.” Disse dando um selinho nele.
“VOCÊ O QUE?”
“É isso mesmo, vou passar um bom tempo com a minha sogrinha e mostrar que sou a melhor namorada que o filho dela poderia ter.”
A risada de Johnny te fez sorrir mais ainda, ele não podia acreditar que você tinha conquistado tão rapidamente a mãe dele. Ele te abraçou mais forte, te tirando do chão. 
“Entra logo, senão vou ficar aqui de beijando a noite toda, namorada.”
“Não tem nada que te impeça de fazer isso, namorado.”
Vocês sorriram e se beijaram mais uma vez, aproveitando aquele momento que era mais real do que nunca.
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nota da autora: primeiro gostaria de agradecer por todo mundo que gostou e esperou por essa história. sempre quis algo fofo e com fake date com o johnny, mas só acho smut e não é uma coisa que me agrada muito, então me achei na obrigação de escrever algo assim. segundo, sim, eu acho que se a mãe do johnny morasse no brasil, ela com certeza iria gostar de roupa nova e confesso que eu gosto muito também kkkkkkkkkkk então tinha que colocar esse meu guilty pleasure em uma das minhas fanfics. por favor, me digam o que acharam e, mais uma vez, obrigada ♥
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hyunjungjae · 5 months
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[sem título]
Johnny x leitora
Avisos: menção a sangue!! johnny!dom, leitora!sub, daddy kink (primeira vez q isso aparece aq eu acho…), johnny!big dick, squirt, johnny chamando a leitora de ‘gatinha suja’ ‘vadia’ e ‘boneca’, e cara não sei se coloquei tudo, mass os mais importantes tao tudo ai.
não revisei, se houverem erros de escrita ou digitação, me avisem<3 FELIZ NATAL NÉ❤️🎄 (slk tinha até esquecido, mas finge q esse foi meu presente se natal pra vcs, faltou o embrulho e árvore p eu coloca embaixo)
Repetidamente Johnny metia por trás, você queria observar o homem, ver as gotas de suor na testa e as sobrancelhas franzidas de tesão, mas nessa posição doggystyle, não conseguia.
Quis dar uma espiada e então olhou para trás, gemendo ainda mais alto quando viu o homem extremamente concentrado em meter mais e mais fundo, saindo rápido e voltando com mais e mais força.
Quando pega você o espiando, sorri sacana, o que faz você ficar um pouco envergonhada e apenas afundar a cara no travesseiro a frente.
“Gatinha suja…gosta tanto de me observar assim?” diz ofegante e você não responde.
Mas entra em alerta quando ele se retira de dentro e te vira com tudo, fazendo você ficar cara a cara com ele, abre suas pernas, segurando-as abertas para que sua buceta ficasse totalmente a mostra.
Enfia novamente o comprimento dentro de ti, tão fundo que chega a fazer uma protuberância no teu ventre, olha para baixo e se sente tão cheia, mas quando encara Johnny, ele está olhando nos teus olhos com um sorrisinho no rosto, vendo sua cara de prazer, mordia os lábios proferindo apenas um “P-papai…” sabia que ele amava ser chamado assim por ti nessas horas.
Fecha os olhos com força se sentindo um pouco envergonhada.
“Abre os olhos, vadia. Não era eu que você queria ficar olhando, agora que pode me olhar, não vai querer?”
Geme com as palavras, se sentindo mais e mais excitada.
Sentia que poderia esguichar a qualquer momento. Por isso quando Johnny aperta sua barriga, afundando a mão, você não se segura, esguicha molhando todo o lençol, ele tira o pau e bate no seu pontinho inchado, apenas fazendo-a esguichar mais.
Quando abre os olhos, o abdômen do homem a sua frente está totalmente molhado, um sorriso de canto se faz presente no rosto lindo, mas para, em questão de segundos, enfiar aquela grossura toda novamente em ti, agora indo mais fundo que antes, acertando em cheio um pontinho maravilhoso lá.
Vendo que conseguiu acertar lá dentro, ele continua metendo para acertar o mesmo lugar, para você uma pequena dorzinha se fazia presente, por isso coloca uma mãozinha no abdômen do Suh, como um pedido silencioso para ir com calma, azar o seu que ele estava concentrado demais em te deixar sem andar.
Você aperta-o dentro de si, ele quase não conseguindo se enfiar novamente, então ali os dois chegam a um êxtase maravilhoso. “Se agora eu não te engravidei, acho que a gente vai ter que tentar mais um pouquinho de novo…” sorri sacana, vendo você sorrir e corar mais ainda na mesma hora.
Ele ainda vai e vem algumas vezes apenas pra tirar o líquido branco e deixar tudo mais molhado. Tirando o pau de dentro de ti, percebe que na pontinha há uma manchinha vermelha de sangue.
“Ih boneca, foi mal, papai te machucou hoje né?” deixa um beijinho na sua testa, “Mas você foi uma boa garota, merece sabe o que?”
“Hm…?” diz piscando lentamente, bobinha demais para entender o que acontece.
“Ir no shopping comigo, e daí vou deixar você escolher o que quiser, da loja que você quiser também.”
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im just a girl🎀💕
me digam o q vcs acharam, minha linguagem do amor é palavras de afirmações 😞😞😞😞😞 /insere formiga mendiga c o saco nas costas toda fudida
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jenniejjun · 11 months
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FALSE GOD.
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PAR: johnny suh x leitora!fem
GÊNERO: fluff e angst / idol!au
avisos: não tem nada demais nesse a não ser o fato de que é citado que a leitora e o johnny já terminaram antes, uma discussãozinha em que os dois são meio babaquinhas mas não tem nada tóxico (ao meu ver), a leitora também é artista.
PESSOINHA QUE PEDIU ALGO COM O JOHNNY EU PERDI SUA ASK DESCULPAAAAAAAAAAAAA! mas tá aqui, desculpa pela demora imensa! bom gente, como já tinha falado antes aqui, eu fiquei bem abaladinhe com a notícia dos shows da taylor swift e de que eu não poderia ir, sou fã dessa mulher há 10 anos e foi um puta baque pra mim. acabei perdendo a inspiração pra algumas coisas, mas tô de volta agora! os pedidos continuam abertos caso queiram pedir algo. essa fic é antiga e eu só adaptei pro johnny porque achei que combinava super com ele, esse homi me passa a impressão de false god todinha!
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━━━ ⟡ JULHO, 2021.
Você olha pela janela e de repente são cinco da manhã em Seul. Da última vez que olhou para o relógio, mal passava do meio-dia, mas escrever um álbum pode ser assim tão avassalador. Toda a cidade estava a dormir, até o rapaz que considerava ser o dos seus sonhos estava a ressonar num sono profundo. Mas, por outro lado, você não conseguia bater um olho. Talvez fosse o fato de estar a pensar no álbum que estava a escrever, e este parece vazio. É como se precisasse de algo mais... precisasse de algo intenso. Que lembre às pessoas, e a você, o que são os sentimentos. Algo que, cada vez que cantasse, fizesse sua alma entrar em combustão, assim como as pessoas ao seu redor.
Você suspira, com a mente vazia, e vira-se para ver Johnny, o seu Johnny. O rapaz que lhe roubou seu coração há tantos anos. John que está a dormir pacificamente, alheio a tudo. Ele é tão bonito e tão seu, que poderia passar toda a sua vida a adorá-lo, independentemente do drama. Johnny tem sido tudo para si desde que se conheceram há dois anos atrás em no Inkigayo e pensar que houve um momento na sua vida em que realmente pensou que vocês poderiam ser apenas amigos depois de tudo, faz com que um vazio que você pensava ter preenchido se esvazie novamente.
Flashes sobre aquela noite passam-lhe pela cabeça, o medo entra-lhe no corpo como uma cobra. Frio e duro. Sai do quarto e dirige-se para a cozinha. A cozinha de vocês. O apartamento era pequeno, uma vez que era suposto ser um segredo, por isso a caminhada não demorou muito mais tempo. Sentindo a brisa a bater-lhe no rosto, e quando se instala numa cadeira, o seu olhar encontra a camisa de botões que ele vestiu no início da noite para o evento a que foram. Também a camisa que ele usou nessa noite.
Sentindo-se pequena, você abraça o pijama, abre o seu cancioneiro, pega na caneta que lhe estava presa e começa a rabiscar, sem saber por onde começar.
As memórias daqueles meses toldavam-lhe a mente e sabia que, se queria mesmo escrever uma canção sobre tão arrebatadora, teria de reabrir aquela ferida dolorosa. De alguma forma, parecia mais profunda do que a de 2019, mais madura. Lembrava-se de se sentir tão assustada, como se o fosse perder de novo.
Concentrando-se nesse medo, você escreve:
"And I can't talk to you when you're like this, staring out the window like I'm not your favorite town.”
E isso é tudo o que basta para a fazer voltar, como numa máquina do tempo, a uns meses atrás. Mesmo antes do eventos daquela fatídica noite, quando você era um pouco mais imatura e mais nova.
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━━━ ⟡ FEVEREIRO, 2021.
Na sala de jantar da Irene cabiam 30 pessoas. De alguma forma, ela conseguiu colocar 50. Você estava enroscada com a sua melhor amiga a celebrar o seu aniversário antecipado, às oito da noite, quando a ouve. Em alto e bom som. Madison Tottenham e uma garota na qual você não conhecia, falavam sobre algo que Mark Lee disse. Você grunge ao ver aquilo.
"Se eu soubesse que aquela garota ia ser babaca e convidar a ex do teu namorado para a minha festa, nunca a teria convidado”, Irene disse, com um tom de veneno, os olhos a rolarem para a parte de trás do crânio.
"Para ser sincera, também não sabia que ela ia trazer a Madison”, Joy respondeu, com as mãos suadas. Você quase teve pena da pobre mulher, se não estivesse demasiado concentrada na garota morena que balançava o corpo ao som da música.
"Tudo bem”, você manteve as coisas simples.
Mas não era tão simples assim. Você não era alguém que agia por maldade, não importava quanta raiva tivesse por aquela pessoa. Se Madison estava lá, não deveria ser um grande problema. E não era. Não até que o reacender da sua amizade com Johnny começasse a florescer. Se ele quisesse voltar a ser amigo dela, tudo bem, mas você reconhecia que os sentimentos platônicos eram unilaterais. Os quadris a andar para trás e para a frente, os cabelos indo de um lado para o outro e os olhares. Era completamente desrespeitoso, mesmo que Johnny não estivesse a responder. A culpa é dela, você tem todo o direito de estar zangada. Com Madison, mas não pode deixar de se sentir zangada com seu namorado também.
O namorado que ficou ali a franzir o sobrolho quando viu a carranca na sua cara.
Você estava a ser injusta, sabia. O Suh só tinha olhos para ti. Isso explicava a forma como ele lhe beijava o pescoço, discretamente, cantarolando a sua canção preferida, quando reparava que estava aborrecida. Mesmo quando você se virava de costas.
"Estamos em público, para”, você disse, com um tom de voz firme, mas ao mesmo tempo suave. E ele apenas acenou com a cabeça, abraçando-a pelas costas e depositando um beijo no seu cabelo.
Por um momento, nem sequer se lembra do infeliz incidente. Vira-se para trás, alisando-lhe o cabelo com os dedos enquanto se abraçam. Até revira os olhos quando ouve um comentário provocativo de Jaehyun. As coisas voltam ao normal por um instante. Mas esse momento desvanece-se rapidamente quando Johnny vai beber um copo e acaba por ter uma conversa com a menina Tottenham.
Ela estende a mão para lhe tocar no ombro, rindo-se de algo que ele disse e isso faz seu sangue ferver. Johnny, felizmente, afastou-a instantaneamente quando se apercebeu que ela estava demasiado perto.
Mas, mesmo assim, sentiu a cara a ficar vermelha quando Taeyeon te abordou com algo sobre pensar em voltar com Baekhyun. O pânico corria-lhe nas veias, tanto quanto o estresse, quando você se desculpou com Irene. O que significava nada de festa e Johnny ao seu lado no carro. Má ideia.
A primeira coisa que faz quando chegam a casa é desbloqueá-la e pedir desculpa a Irene.
"foi mal mesmo, joo! prometo recompensar com uma noite das meninas qualquer dia desses.”
Não demorou muito para que ela te respondesse:
"relaxa, solzinho! se resolve com o johnny primeiro e depois a gente marca algo :)”
Você sentiu-se à beira das lágrimas, mas engoliu-as para deixar cair as chaves no balcão da cozinha. Você sabe que está a ser dramática, ainda mais quando percebe que o Suh lhe está a dar tempo para se abrir sobre o que a está a deixar chateada, mas as imagens de Madison a exibir-se como um troféu para ele não estavam a ajudar em nada. Quer que ele sinta que fez besteira, e das grandes. Mas, no fundo da sua mente, é apenas um ato egoísta.
"Quer falar sobre isso?", Johnny te pergunta enquanto se deixa cair no sofá da sala de estar.
"Sinceramente, não sei como expressar o que sinto”, você diz do outro lado da sala, com os braços fechados à volta da sua figura. "Porque é que não a impediu?"
Johnny suspira. "Pensei que tinha deixado bem claro que sou teu namorado o tempo todo, bê. Já passamos por isto antes, estou contigo e com mais ninguém. Ela que se foda se não consegue respeitar isso."
"Eu sei, mas não podia simplesmente dizer que tem namorada?", você pergunta, lentamente.
"Ela sabe que eu tenho namorada. Madison só tá tentando se meter entre a gente, eu conheço ela, mas se você quiser eu grito pro mundo que você é a minha garota”, Johnny assegurou sério. “Não posso empurra-lá na frente de todo mundo, essa merda chega na mídia e é um inferno. Tu sabe disso, vai ser maior do que precisa de ser”, sim. Você sabia disso, mas isso não a impediu de suspirar, Johnny parecia etéreo mesmo quando as suas palavras a magoavam involuntariamente.
"Então, eu tenho que ficar aqui sentada sempre que ela se atira em você?”, quis saber.
"Não, não. Claro que não, linda, isto é provavelmente uma coisa de uma só vez. É só ela querendo atenção”, o tom da sua voz era suave quando ele se levantou e caminhou até você, envolvendo os braços à volta da sua cintura. Suh beijou o seu nariz. No entanto, o contato não durou muito tempo. "Amor."
“Nem vem, John. Ela faz isso sempre, cada vez que se encontram”, você pega a palavra novamente, exasperada. "Sabe que não me importaria se fosse outra pessoa. Mas não é, é ela. É sempre ela, não uma fã apaixonadinha ou uma amiga. É sempre a Madison com o seu complexo de 'posso ter tudo o que quero'."
A sala de estar fica em silêncio.
"Sei que é arriscado e que podemos ser cancelados por coisas estúpidas, mas é desconfortável e pensei que você, mais do que ninguém, entenderia. É a nossa relação."
Quase parece que você o agrediu, atirando-lhe à cara uma recordação tão dolorosa. Ele era a pessoa que mais entendia. Você sabia disso. Foi ele quem suportou todo o drama com seu colega de elenco quando a mídia, de fato, transformou aquilo em algo que não existia. Havia sido ele quem teria aguentado todos os rumores de traição que Dispatch poderia soltar sobre vocês nessa época. Foi ele quem aceitou o término que você propôs com a desculpa de que seria melhor para ele e a imagem do grupo em que estava inserido.
Foi ele que te telefonou quando vocês terminaram, deitado na sua cama, todas as noites, à espera que estivesse pronta para falar. Ele sabe disso e você sabe disso.
"Eu entendo, bê, mas é de Madison que estamos falando. Quanto mais deixar isso mexer contigo, mais vai mexer contigo. Além disso, pelo menos, eu e ela não nos vemos o tempo todo", diz ele, tentando parecer mais calmo do que irritado.
Você nunca foi a primeira a quebrar, Johnny tinha sido sempre o primeiro a pedir desculpas quando ele tinha sido a causa de uma de suas brigas. Mas era visível que isso estava em outro nível. Você estava a ser irracional.
"Tá tentando me dizer alguma coisa?", disse séria.
Ele sabe que você está magoada.
"Não, só estou dizendo para não deixar que o ciúme se meta no meio de nós outra vez", ele diz desesperado.
"Não é ciúme, John, é literalmente o mínimo que estou a pedir. Se fosse eu no seu lugar, não ia querer o mesmo?", você suspira, de repente não está zangada com ele, está zangada com consigo.
Zangada porque sabe que está a ser injusta com o namorado.
"Ah, mas eu quis. Eu quis e você não fez nem isso", ele deixa escapar, zangado. A voz está a tremer.
Um murro tê-la-ia magoado menos, pensa.
"Isso é diferente, amor. Ele é meu amigo. Um amigo do trabalho, não um ex com quem você sabe que eu tenho um passado", ela nem sequer hesita em dizer. "E ele certamente não estava se jogando em cima de mim."
Você aproveitou a oportunidade para se aconchegar no conforto do sofá, abraçando uma almofada. "Estou pedindo algo tão difícil assim? Apenas diga a ela para parar. É quase como se você gostasse."
É claro que é mentira, ele adora o chão que você pisa. Mas mesmo assim, a mágoa e a confusão toldam-lhe a mente.
"Cuidado", ele avisa mas você o corta.
"Não, John. Você nunca te impõe neste aspecto. Só coloca lenha na fogueira, sabe que é verdade. Só faz alguma coisa ou admite que está errado quando percebe que estragou tudo. E não devia ser assim tão difícil, honestamente, se quer saber a verdade é que estou cansada. Se isto vai ser sempre um obstáculo na nossa relação, não consigo. Não consigo fazer isto".
"Você tá sendo injusta", o rapaz Suh aponta com a voz a estalar no meio do assunto.
"Quer saber? Antes eu estava! Me senti tão mal por estar zangada com o meu namorado quando na realidade o problema era ela. Doeu um pouco quando não fizeste nada, mas quando veio ficar comigo, eu sabia que estava lá para me confortar, mas agora, vendo como você se recusa a admitir que devia ter feito alguma coisa, faz-me questionar isso. Tem noção de como foi embaraçoso para mim ficar vendo aquilo? Precisar que os meus amigos me assegurem de que provavelmente não era nada? Ou as pessoas olhando para os dois de forma curiosa por causa disso?"
Você chora, mas não consegue evitar o que sai da sua boca.
"E o que é que você quer que eu faça? Eu fui àquela festa idiota por sua causa, não preciso de ir cuspir o meu amor e carinho por ti na cara de toda a gente, porque eles conseguem ver isso claramente! Se ela não consegue ver isso é porque não nos respeita e se não nos respeita então não vou perder a merda do meu tempo com ela".
"Não te estou te pedindo pra fazer cena, apenas para falar com ela. Você a conhece como disse, é muito simples."
"Por Deus, será que você consegue confiar em mim por um instante? Pare de ser tão insegura! Eu tô com você, não tô?", ele fecha a boca instantaneamente, arrependido de tudo, e você fica calada do outro lado da sala. "Amor, eu…"
"Vai se ferrar, John."
Os dois estavam a segundos de chorar, odiando-se pelas palavras que tinham dito.
"Escapou, bê, desculpa. Não sei o que me passou pela cabeça, foi uma merda. Eu sinto muito", ele disse, aproximando-se do seu rosto ofendido.
Doeu quando deu um passo atrás.
Ele sabia que aquilo tinha feito explodir um fósforo dentro de você, todas as memórias de brigas passadas retornando. Mesmo que soubesse que não tinham acabado, sabia que talvez fosse uma hipótese. Quiçá, vocês não fossem almas gêmeas, afinal.
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━━━ ⟡ JULHO, 2021.
"Bebê?", uma voz faz você olhar por cima do ombro, onde Johnny Suh te olha sonolento. Ele brilha ao luar, desgrenhado e com os boxers de Stormtroppers que vestiu nesse dia. Ao estender a mão, você sente John envolver os seus braços à volta dos seus ombros, deixando beijos molhados no seu maxilar e pescoço, e você suspira, sentindo borboletas por todo o lado.
"O que tá fazendo acordada?", ele pergunta, olhando por cima do seu ombro para o livro de canções. John lê a primeira letra e franze o sobrolho, sentando-se, partilhando os dois a mesma cadeira.
"We were crazy to think, crazy to think that this could work."
"Sobre o que tá escrevendo?", Johnny te olha e te transfere para seu colo, sentando-se desta vez confortável na cadeira inteira, um beijo no seu ombro.
"Tava escrevendo uma canção sobre o que aconteceu em Fevereiro", ela diz, fechando os olhos.
Era uma ferida fechada, já não doía, mas ainda os deixava desconfortáveis de vez em quando. Envolvendo os braços à volta dos ombros dele, inclina-se e beija-o por um breve momento.
"Vai escrever uma canção sobre isso?", ele sussurra, com os olhos fechados assim como os seus. Suh trata de deixar beijos em você como forma de distração. Assim, você o abraça com mais força e cantarola ao som do canto dos pássaros à janela. Já era de manhã.
"Não uma canção inteira", sussurra de volta, acariciando-lhe o cabelo curto. Seu namorado te olha, acenando com a cabeça para que continue. "Eu queria mostrar os altos e baixos de uma relação. Não é necessariamente uma canção de separação, é mais a normalidade de coisas como são quando se está apaixonado. Ainda nem sequer está terminada", explicou sorrindo e corando como uma criança só para ele.
"Eu sei, mas agora vamos escrever sobre os altos, está bem? Ele diz deixando beijos na pele exposta dela, enquanto ela se ri quando os beijos lhe fazem cócegas. Era como se estivéssemos juntos numa bolha que ninguém conseguia rebentar.
"Vai me ajudar?"
Ele cantarola enquanto sorri. "Alguma ideia?"
"Não muitas", você responde, deslizando as mãos pelas costas dele. Ele te olha de novo, duvidoso. "Tô falando sério. Pra ser justa, só tenho o conceito."
"Me conta", Johnny pede.
A verdade é que você tem estado a pensar nesta canção há já algum tempo, em como as coisas acabariam por se tornar. A ideia original era ser uma canção de término, como as suas antigas canções em "Haunted", mas ao vasculhar o seu cancioneiro encontrou letras antigas de 2018. Como ela parecia apaixonada na altura, não mais do que nos dias de hoje, mas tão apaixonada pela ideia de um romance.
Os versos de "L-O-V-E" cheios de doçura e inocência, acabou reparando como tudo parecia quase milagroso.
Como se não houvesse nada mais puro para ser fiel do que o seu amor por Johnny. A ideia de um romance tão forte que é a única coisa em que se acredita é tão atrativa para o álbum, que o tornavam um álbum tão pessoal. Os seus sentimentos por ele também eram, pensava. Era a sua religião, afinal de contas. Uma conduta que seguiria em qualquer lado. As noites que passaram juntos a perpetuar isso, tudo lhe trouxe um sorriso ao rosto.
"Na verdade, eu tenho uma ideia", diz enquanto se baixa para escrever algo no livro.
Remexe-se em cima do colo do homem. Pela forma como a respiração de Johnny se acelera, imagina que talvez o mesmo pensamento estivesse a passar pela cabeça dele.
"We might just get away with it, the altar is my hips."
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nonuwhore · 2 years
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now playing: come thru by summer walker
contém: angst, fluff e smut; mastubação (feminina e masculina) feita pela leitora; linguagem vulgar; menção a breeding, car sex e oral feminino; 
Você costumava ser invisível, estava bem, aliás. Servia as mesas daquele restaurante de esquina, dia sim dia não, fazia seu trabalho e ia para casa assistir um filme velho na TV, jogar bola com seu cachorro até que ele se cansasse e dormisse, e você faria o mesmo. Quando não estava servindo mesas, você passeava com o cachorro de outras pessoas, e isso era sua terapia. Viver em uma cidade grande, sozinha, alheia a tudo e todos era algo ruim para as pessoas, mas para você era perfeito. 
Você vinha de uma família grande, cheia de filhos, e quando você saiu de casa, um ar de alívio tomou conta de todos. Desde pequena se virou bem sozinha e apreciou todo e qualquer pequeno momento de solitude que lhe era oferecido: sempre fazia as compras (e recusa se alguém quisesse te acompanhar), porque aquele era o seu momento. Então morar em um apartamento vazio, sem ninguém para perguntar sobre o seu dia e te encher de questionamentos sobre quem irá colocar o lixo para fora ou onde estava o CD favorito de alguém foi tudo o que você sempre sonhou.
Um novo cliente entrou pela porta. Alto, vestia um terno azul marinho que parecia ter sido feito por medida, e ao olhar com cuidado, sentada atrás do balcão, você percebeu que provavelmente era. O homem falava no telefone com uma expressão tranquila quando escolheu uma mesa e aquela era sua deixa; pescando seu bloco de notas do bolso do avental você o seguiu, alcançando o cardápio no armário ao lado da porta. 
“Boa noite! Meu nome é __ e você está no Cozinha do Seu Zé e Amigos. Esse aqui é cardápio e quando você estiver pronto para pedir é só me chamar.” Sua voz saiu com simpatia, mas nada além disso. Ele riu baixinho e finalmente te olhou, com olhos negros como a noite lá fora e se você olhasse para ele por mais tempo aquele pequeno universo te engoliria. Limpou a garganta com um tossido e se virou, voltando para o seu lugar.
“Espera, desculpa… como você chama mesmo?” A voz era doce, grave e parecia que te envolvia. Você não queria olhar, mas olhou. Não queria responder, mas respondeu. Queria voltar para sua cadeira e não conversar com ele. “Perdão, ficou parecendo que eu ri de você, mas na verdade é o nome do estabelecimento que é bem… único." 
Ele apoiou as costas no banco que fez um barulhinho por causa do plástico. Você só balançou a cabeça negativamente, indicando que não tinha se ofendido. Ele continuava te olhando como se quisesse te devorar e ao mesmo tempo te decifrar e de repente você também olhava para ele da mesma forma. “É um nome ridículo mesmo.” você sorriu, admitindo e dando ombros. Ele sorriu largo, coçando a nuca sem conseguir parar de encarar o formato dos seus lábios. Deus, por que você estava conversando com esse cara? 
Ele olhou para fora, rapidamente checando a avenida vazia que só a madrugada proporciona. As mãos cruzadas sob a mesa, dedos finos e aparentemente inquietos. O cabelo descolorido perfeitamente penteado para trás, com um aspecto limpo, imperturbável. Você cruzou suas pernas, tentando conter o incômodo entre elas quando você pode ver o pomo de adão subir e descer quando ele engoliu a saliva com força, umedecendo os próprios lábios.
I should've known better
Can't even pretend like I don't want it again
Seu punho cerrado socou a porta com força. Um, duas vezes. Olhou para o corredor, torcendo para que nenhum vizinho se assustasse. Ele abriu, o peito nu e os olhos pequenos, a linha que corria da barriga até o baixo ventre, a calça de moletom cinza e os pés tocando o chão te faziam sentir como se você tivesse usado heroína. Você continuava voltando para ele com como se estivesse viciada na mais doce droga. Ele sorriu ao ver seu aspecto desnorteado, cabelos desgrenhados e uma das mãos segurando a ponta da alça da bolsa com força.
“São 3h da manhã, linda.” se encostou na madeira da porta com o olhar cínico, nem mesmo se dando trabalho de fingir.
“O que você fez comigo, Johnny?” você o empurrou para dentro, fechando a porta atrás de si e indo em direção a ele, as mãos no pescoço, a boca na dele, a respiração descompassada. Ele riu, te pegando no colo e entrelaçando suas coxas na própria cintura. A mão deslizou para dentro da sua blusa depois, soltando o fecho do sutiã como fazia sempre, era ali que ele começava. Como tinha feito da primeira vez, como continuaria fazendo das próximas. O nariz serpenteava pelo seu maxilar, pescoço, aquele lugar especial atrás da orelha, inalando seu cheiro e junto com qualquer resquício de sanidade que te restava. A boca distribuía beijos e chupões, mordidas que te dava vontade de chorar de tão arrepiantes, que te maltratavam como os insistentes pensamentos sobre ele durante o dia todo. 
On the brain all the time
Thinkin' of all the things that we did
Johnny plantou algo em você. Depois de fechar o restaurante vocês foram para a casa dele, uma cobertura no centro da cidade, toda espelhada, sofás largos e criminosamente confortáveis e ali mesmo ele te deu o melhor sexo em eras. Ele te fodeu tão bem que no dia seguinte, quando ele mandou um carro te buscar na sua casa, você nem cogitou responder com “não, obrigada”. Você pensou “vai ser divertido, ele é bonito, não tenho nada pra fazer”, mas nunca pensou que ele conseguiria fazer de novo, conseguiria te causar um estrago tão grande. Naquela noite você gozou tão forte que seu coração quase explodiu dentro do seu peito e seus pulmões pararam de funcionar por alguns segundos. Levantando o rosto, você viu a boca dele completamente lubrificada pelos seus líquidos, os olhos esbugalhados pela falta de fôlego e o sorriso de certeza de que ele assistiria aquela cena outras milhares de vezes, por um longo tempo. No dia seguinte ele foi te buscar no trabalho e te comeu no estacionamento atrás do restaurante, nenhum dos dois estava afim de esperar e ele segurava o topo da sua cabeça, impedindo que ela se chocasse com o teto do carro enquanto você subia e descia no colo dele, incapaz de se controlar, ensandecia. Quando vocês gozaram juntos, ele te preencheu  por completo, vazando no próprio colo, te olhou, segurou o seu rosto entre as mãos, prendendo suas testas uma na outra e disse que você era tão boa para ele, que queria você para o resto da vida. Sua primeira reação foi correr, sem força de expressão. Desceu do carro abaixando sua saia e entrou no primeiro ônibus que viu. 
Chorou descontroladamente no banheiro de casa, tentando inundar qualquer sentimento que as palavras dele poderiam ter nutrido quando a campainha tocou. Do lado de fora ele te esperava, a camisa branca amarrotada, os dedos nervosos tamborilando a própria perna. Algo dentro do peito dele se estilhaçou quando viu seus olhos vermelhos, manchados de maquiagem. Ele te abraçou com força, um silêncio abarrotado de desculpas e você se sentiu tão protegida e vista. 
You did somethin'
'Cause shit like this don't happen too often
Ele aparecia vez ou outra no seu apartamento, basicamente para transar, mas a partir de um momento, borrado pela ação do tempo, ele começou a ficar mais um pouco, brincava com seu cachorro, que agora sentia o cheiro dele de longe e abanava o rabinho, atento, esperando. Em outro dia ele te fez um bolo, do mais completo nada. Você observava ele falar, falar sobre o dia dele, sobre os negócios, sobre o trânsito, sobre qualquer coisa. Vocês viam filmes em silêncio, exceto por algum comentário pontual dele. Agora vocês transavam, e como era bom, mas não todas as vezes que ele vinha, alguns dias ele simplesmente deitava do seu lado da cama, sem dizer uma palavra, cada um vendo um feed de uma rede social diferente no próprio celular, as mãos dele no seu cabelo, os dedos penteados os fios, delicadamente, continuadamente. Você percebeu o que estava acontecendo quando um dia ele ligou dizendo que não conseguiria ir e aquele sentimento ruim, complexo e difuso tomou conta do seu peito. 
Got my feelings runnin' on a loop
This ain't what I'm really used to
Você passou a semana seguinte o evitando. Não respondia nenhuma ligação, mensagem ou recado que ele deixava com as outras garçonetes, o ignorava na tentativa de ignorar a falta que ele fazia, a falta da voz grave e partida dele no seu ouvido quando ele se aproximava do próprio gozo e que fazia você chegar ao seu, o sorriso silencioso enquanto te assistia fazer café de manhã, a reação descontente, mas cúmplice que ele tinha quando perguntava o que você achava sobre determinado assunto e sua resposta era sempre a mais rasa e vaga possível. Seu cachorro achou uma meia dele, perdida debaixo da sua cama, cheirou e ganiu baixinho.
You make me wanna come (wanna) through (wanna)
Quarter after two
Just to put it down on you
Sua cintura deslizava no colo, suas costas iam de encontro ao peito dele, sua bunda se afundava, sentindo quase dentro de si o volume que ultrapassava a calça de moletom. Arrastava seu ponto sensível por toda a extensão, arrancando um prazer dolorido de ambos. 
"Tô com medo de te comer agora e você desaparecer da minha vida amanhã." a boca na sua orelha disse em um tom quase envergonhado, mordiscando a pontinha do músculo, beijando com carinho. Você não queria falar, queria foder ele e ir embora. Queria aliviar o desejo físico e ignorar o outro que insistia em nublar seu julgamento. Tirou sua camiseta, ele segurou a base do seu peito, brincou com o mamilo usando o dedão, posicionou sua cabeça no próprio ombro observando suas reações e parou. Você o olhou confusa, mas o olhar recriminador dele disse o que precisava dizer. Seu corpo também deixou de se mexer, respirou fundo, levando as mãos aos rosto, contendo o choro.
Johnny te virou, deitando seu corpo na cama com cuidado, ficando acima de você, entre suas pernas. O aspecto sério procurava te entender, organizar seus fios de cabelo acima da cabeça. Beijou sua bochecha, depois a boca, calmo, contido. Cravou o rosto na curva do seu pescoço e ficou lá em silêncio. Como você sentiu falta disso.
"Eu tô com medo também, sabia? Eu sinto medo… como você." o corpo dele se contraiu mais em direção ao seu. "É mais fácil fingir que o que a gente tem carnal, que é só química, pele. Mas a gente merece mais, não acha? Você merece mais. Você merece uma vida completa."  Johnny te olhou agora, o olhar mais terno que alguém já tinha te dado. "Eu quero te dar isso." a boca beijou seu queixo, o nariz, a testa. 
"Eu não quero ir embora." sua voz o assustou, não imaginava uma resposta, não agora. Queria respeitar seu tempo, sua escolha. "Quero ficar aqui." sua voz embargada quebrou Johnny. Ele te beijou, com pressa, as mãos viajando pelo seu corpo, o sexo empurrando sua coxa. Os gemidos trocados, engolidos pelo outros, o calor que saía do toque faziam o ar da sala ficar cada vez mais abafado, sufocante. Ele te ajudou a tirar a calça e em seguida a própria, soltando um gemido baixo quando sentiu suas duas mãos envolverem o membro rijo, latejante. Você adorava a cara dele quando estava em um grande pico de prazer, as sobrancelhas retorcidas, a boca aberta, a respiração tensa. Os lábios apertados dele quando você massageou as bolas e brincou com pré-gozo na pontinha usando o dedão te fizeram sorrir, sorrir largo e brincalhão. 
Espalhou o líquido por toda a extensão, fazendo o movimento de vai e vem com rapidez, bombeando com destreza. Levou uma das mãos até a própria intimidade, massageando-a enquanto não deixando de dar atenção a Johnny. Você o impediu quando ele tentou trocar seus dedos pelo dele. “Quero que você me assista um pouquinho… Me dá um tesão do caralho.” sua voz descompassada, pronta para soltar um gemido o fez rosnar. Johnny coçou o cabelo, inquieto, tentando conter o próprio gozo. Ajoelhou acima de você e te obedeceu, assistiu você dedilhar sua boceta com um piano, circular aquele ponto de prazer com gosto enquanto o masturbava, tudo ao mesmo tempo, num frenesi que o deixava cada vez mais desesperado para tomar seu lugar. Queria tanto te tocar, fazer você chamar o nome dele, pedir, jurando qualquer bobagem, que ele te fodesse como só ele sabia fazer.
Você largou o membro de Johnny de uma vez, o fazendo se chocar contra o seu ventre. Se penetrou com dois dedos primeiro, depois três, se massageando por dentro, colocando a força que Johnny colocaria. Ele continuou te vendo, observando como seu corpo se contraia de libido, a boca aberta sem emitir nenhum som. Começou a apalpar a si mesmo, imitando seus movimentos, imaginando como seria estar dentro de você agora, sendo esmagado, comprido por você. “Me dá sua mão aqui.” e levou dois dedos dele para dentro de você e voltou a circular com as pontas dos dedos o lugar de antes. Seus olhos se reviram quando sentiu a onda do orgasmo se aproximar e Johnny sabia, ele conhecia seu corpo tão bem… Por isso movimentou as digitais, te ajudando. “Goza comigo, Johnny… Eu sei que você tá tão perto…” E ele estava. Bastou seu pedido, com a voz transbordando luxúria para que ele explodisse, jogando em você o líquido quente e te fornecendo o gatilho necessário para gozar também. 
You make me wanna (oh) replay
All of those things (oh oh)
That you and me, we do
parte da série "elas cantam prazer".
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lovesuhng · 7 months
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Vinhos e confissões - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff; um pouco sugestivo; friends to lovers sinopse: no meio de uma noite de vinhos, seu amigo deixa bem claro o porquê de nenhum dos dates dele darem certo nota da autora: eu tinha escrito isso faz um tempo, mas tinha usado meu próprio nome kkkkkk então, inspirada na @moonlezn, resolvi modificar e postar. desculpa qualquer erro, mas editei ela agora depois de passar o dia estudando pra você. espero que gostem!
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Johnny estava em sua casa, depois de um dia longo no estúdio fotográfico onde trabalhava. Era sexta-feira, estava pronto para descansar depois de tomar um banho demorado, até que recebeu uma mensagem da sua melhor amiga.
“Você deve estar muito cansado, mas ganhei um vinho dos pais de um dos meus alunos. Você sabe o quanto é raro eu ganhar presente no meu trabalho? Chego no seu apartamento em 40 minutos.”
Johnny riu da sua mensagem. Por mais que estivesse cansado, sempre tinha um tempo para você. Você era professora de uma escola particular, ensinava em algumas turmas no fundamental e ensino médio. Se a rotina de Johnny era cansativa, a sua era uma loucura. Os dois eram amigos desde da adolescência, o que não impedia de Johnny sentir algo a mais. 
Pouco tempo depois, estavam jogados no sofá do apartamento do homem. Johnny estava na sua primeira taça, ele gostava de degustar o vinho, ir bebendo aos poucos, além de pesquisar mais sobre ele. Já você, estava na sua segunda taça, não entendia nada sobre vinhos e bebia qualquer bebida alcoólica como se fosse água. Conversavam sobre várias coisas, você sobre seus alunos, Johnny sobre os vários editoriais que teve que fazer essa semana.
“E como foi seu encontro com aquela modelo que você fotografou mês passado?” Disse dando um gole no seu vinho. Johnny sempre ia a esses encontros para tentar esquecer os sentimentos que tinha pela sua amiga, mas ele sempre se pegava comparando o seu date com você e não conseguia avançar para algo além de um simples jantar. Por um lado, se incomodava quando você perguntava sobre isso, mas por outro sabia que você não tinha culpa de nada, porque ele não tinha coragem de falar seus sentimentos.
“A mesma coisa de sempre. Só foi um jantar. Não estou com cabeça para namorar agora.” A não ser que seja com você, era o que ele gostaria de dizer.
“Não é porque eu sou sua amiga, mas você é um dos homens mais lindos que conheço, independente, educado, engraçado. Por que você ainda está sozinho? Já sei! Deve ter alguém nesse coraçãozinho e você não está querendo me contar quem é. Quer saber? Vou te apresentar uma amiga minha que é professora. Ela é linda e vocês iriam combinar muito!” Você viu seu amigo revirar os olhos. “Nem faça essa cara! Além de linda, ela ama fotografia. Ei!”
“Acho que você já bebeu muito.” Johnny tomou a taça das suas mãos, fazendo você parar de tagarelar sobre a vida amorosa dele. O homem aproveitou a sua altura, ergueu a taça e ria das suas tentativas frustradas de pegar a taça de volta.
“Devolve isso Johnny! Não cheguei nem na metade da garrafa.”
“E você já está falando besteira, imagina se você acabar com ela.”
Com o pulo que você deu para recuperar seu precioso vinho, acabou se desequilibrando e estava prestes a cair, se não fossem as grandes mãos de Johnny, que impediram a sua queda e fizeram com que os seus corpos ficassem bem próximos e os rostos a centímetros de distância.
A troca de olhares era intensa.
Já tinha ficado assim tão próximo no amigo, mas, não sabia se era porque tinha bebido, estava com uma vontade enorme de beijá-lo. Olhava para seus lábios e os achava muito beijáveis, os olhos cor de mel exalavam amor e desejo.
Era culpa do vinho.
O coração batendo mais rápido tinha que ser culpa do vinho. 
Você pedia internamente para que ele quebrasse o olhar, mas ele não conseguia fazer isso. Na verdade, qualquer oportunidade que tinha de ficar perto de você era aproveitada pelo homem.
“Você quer saber o porquê de eu não conseguir namorar outras pessoas?” Johnny perguntou. A voz rouca do homem estava te deixando atordoada. Apenas concordou acenando a cabeça.
Johnny sabia que ia dar um passo importante e que talvez pudesse mudar o rumo da amizade que vocês tinham, mas sabia que essa tinha que fazer aquilo naquele momento. Então, acabou com a mínima distância que tinha entre vocês, juntando os lábios nos seus. Apesar de estar um pouco confusa, se rendeu ao beijo do melhor amigo. Era tudo tão novo para os dois, mas ao mesmo tempo tão certo. 
“Ainda bem que você não me empurrou ou me bateu.”Johnny disse com um sorriso no rosto assim que parou de te beijar. “E não coloque a culpa no vinho porque eu mais do que ninguém sei que você precisa de muito mais do que isso para ficar bebada.” Ele continuou quando percebeu que você estava prestes a falar algo e acabou tirando as palavras da sua boca.
“Uau. É assustador como você me conhece tão bem” Respondeu dando um tapinha no ombro do amigo e percebeu que ainda estava nos braços dele. “Já que você não consegue me soltar, poderia pelo menos me falar quando você começou a gostar de mim?”
Johnny ficou com vergonha, o que era raro de acontecer, mas lhe soltou e colocou a taça de vinho que ainda estava na sua mão na mesa da cozinha. “Não sei, acho que sempre fui apaixonado por você, só demorei para entender isso.”
“Posso te confessar uma coisa?” Johnny apenas acenou com a cabeça. “Eu amava saber que seus encontros não davam certo.”
“Ah, é?” Johnny mais uma vez foi se aproximando de você e colocando as mãos em sua cintura. “Então, por que você sempre me jogava para cima das suas amigas?”
“Não sei, talvez vendo você com outras pessoas eu tirava esse sentimento de mim." Disse colocando suas mãos nos ombros de Johnny.
“E qual é esse sentimento?”
“Que eu sou apaixonada por você.” Foi a hora de você beijar seu melhor amigo. Se o primeiro beijo foi doce, esse foi muito mais urgente e quente. Johnny foi te conduzindo para o sofá, te trazendo junto com ele enquanto ele sentava. Suas unhas arranhavam levemente os braços musculosos do homem.
Já as mãos grandes de Johnny, que antes tinha te impedido de cair no chão, agora alisavam fervorosamente suas coxas que tinham ficado expostas por conta que seu vestido tinha subido assim que você se posicionou no colo de Johnny. Quando os lábios quentes do homem tocaram o seu pescoço deixando alguns beijos ali, um sinal te alertou e você se afastou rapidamente do homem, o deixando confuso sentado no sofá completamente sem ar . 
“É melhor eu ir, antes que algo aconteça nesse apartamento” Disse recolhendo seus pertences e indo para a porta do apartamento de Johnny. “Ah, é bom você cancelar seus planos amanhã à noite, caso tenha algum.”
“Por que?” Johnny perguntou confuso.
“Porque temos um encontro. Esteja pronto às 20:00.”
“Não era eu que deveria te convidar?” Johnny foi se aproximando de você mais uma vez, que já estava fora do apartamento dele segurando a porta.
“Em que ano você está, John?” Johnny sorriu e te puxou para mais um beijo, mas você surpreendeu colocando a mão nos lábios dele. “Não! Beijo agora só depois do encontro. Te vejo amanhã.” Você empurrou Johnny para dentro do apartamento e fechou a porta. O homem não entendeu o que estava acontecendo, apenas riu do seu comportamento, pois nem parecia que há 5 minutos atrás vocês estavam se pegando loucamente no sofá da sala. Não demorou muito para que a campainha tocasse novamente. Johnny abriu sem conferir quem era, mas se surpreendeu quando você se jogou nos braços dele.
“Tudo bem, não vou conseguir esperar até amanhã. Quero mais um beijo.” Johnny soltou uma gargalhada gostosa, daquelas que ele jogava a cabeça para trás e te deixava totalmente apaixonada.
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Mais vinhos e confissões.
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lovesuhng · 6 months
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Bésame sin miedo - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: friends to lovers sinopse: O dia do show do RBD tinha chegado e resolveu de última hora levar seu melhor com você. Mas, ao invés de realizar apenas um sonho, você acabou realizando dois. nota da autora: Toda essa passagem do RBD pelo Brasil me trouxe um onda de nostalgia enorme, então resolvi escrever essa história rapidinha. Sempre fui muito fã do grupo, mas, ao contrário da principal, não realizei o sonho de ir para o show deles. Sei que muita gente é nova e não pegou o hype do RBD, mas deem uma chance a história, por favor.
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O dia tinha chegado. 15 anos tinham se passado e você estava se arrumando para realizar um dos sonhos da sua infância: ir a um show do RBD. Na época da “febre do RBD”, você era muito nova, morava longe dos locais dos shows e seus pais eram contra a você ir assisti-los, mas hoje, uma mulher que ganha seu próprio dinheiro e morando em São Paulo, iria levar aquela garotinha para realizar um dos seus sonhos.
Já estava perto da hora de ir para o local, você estava começando a colocar o famoso uniforme do Elite Way School, quando sua amiga te liga dizendo que infelizmente não poderia ir ao show contigo pois não estava se sentindo bem, estava com uma intoxicação alimentar e precisava descansar um pouco. Você compreendeu, mas não pode deixar de ficar muito triste, afinal, era um sonho das duas. Vender o ingresso era uma opção, mas não queria ir ao show sozinha, então, ligou para a pessoa que te ouvia falar desse show desde que foi anunciado: Johnny, seu melhor amigo.
“MEU QUERIDO JOHNNY!”
“Fala”
“Vai fazer o que agora?”
“Tava pensando pedir algo pra comer, assistir algum filme, não sei. Por que?”
“Toma um banho, coloca uma roupa e vem para meu apartamento. Vamos para o show do RBD.”
“Como assim? Nem sou fã disso! E você não ia com aquela sua amiga?”
“É, mas depois te explico. Não precisa ser fã, só precisa ir comigo. Vamooooos Joooohn!”
O homem resmungou alguma coisa, mas logo concordou em acompanhar a amiga.
“EBAAAA! Ah, não esquece de colocar uma camisa de botão branca.”
Depois de quase uma hora, vocês já estavam na entrada do estádio onde iria acontecer o show. Era evidente o quanto você estava feliz em estar ali, vendo tantas pessoas vestidas com o universo clássico da novela, com algum figurino memorável ou apenas com acessórios icônicos que faziam referências ao grupo.
“Por que você mandou eu vir com essa camisa branca?” Johnny lhe perguntou, enquanto esperavam na fila para poder entrar no estádio.
“Nossa, eu ia me esquecendo!” Então, você tirou uma gravata igual a sua da bolsinha, fez um sinal para Johnny se abaixar um pouco e começou a fazer um nó, que tinha aprendido em algum tutorial na internet exclusivamente para aquele show. Quando terminou, abriu mais um botão da camisa do amigo, arrumou a gola e deu dois tapinhas nos ombros dele. “Agora você está prontíssimo para viver a experiência completa.” Johnny apenas riu da sua animação, além disso esconder o quanto tinha ficado nervoso com a aproximação.
Os primeiros acordes de “Tras de mí” começaram. Mesmo não sendo fã, Johnny ficou todo arrepiado vendo o estádio todo cantar. Quando te olhou, você também estava cantando, porém com os olhos todos cheios de lágrimas, cantando cada palavra em espanhol, lembrou de todas as vezes que você falava a ele que era graduada em espanhol por causa do RBD e sorriu, mas também percebeu quanto estava feliz por ver você realizando aquele sonho. O coração dele se aqueceu ainda mais quando você se virou para ele, deu um sorriso, na opinião dele, um dos mais lindos do mundo, e cantou alguns trechos da música. O show foi se passando, você pulava nas músicas alegres, se emocionava nas músicas mais lentas, cantou em plenos pulmões quando Maite performou “Cuando el amor se acaba”, afinal, ela era a sua rebelde favorita, puxava seu amigo pela mão para dançar com você. Sua alegria era vista de longe. 
Em um momento do show começou a música “Bésame sin miedo”, uma de suas favoritas e, como de habitual, você começou a cantar da maneira mais animada possível, porém, em um momento começou uma espécie de “kiss cam”, onde as pessoas que apareciam nos telões se beijavam. Você ficou chocada com o que estava acontecendo e se divertindo muito com Johnny, principalmente quando a câmera focou em um casal que estava perto de vocês. Mas, o improvável aconteceu: a câmera estava parada em você e seu melhor amigo. Johnny demorou para entender o que estava acontecendo, só entendeu quando alguém começou a lhe dar pequenos empurrões para que te beijasse. Ele começou a negar dizendo “Somos apenas amigos” e coisas do tipo. De repente ele sentiu um puxão na gravata e lábios grudados nos dele. Tudo aconteceu muito rápido, os gritos em volta simplesmente sumiram, as mãos dele foram diretamente na sua cintura, fazendo com que você tomasse mais uma iniciativa, que era aprofundar o beijo. O que era pra ser um selinho rápido, se transformou em um beijo digno de final de uma comédia romântica, digno de estar em uma tela enorme, como estava acontecendo naquele momento. Vocês só interromperam o beijo quando escutaram alguém falando “Isso é porque eles são apenas amigos.” Procuravam o ar, se olhavam profundamente, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Johnny apenas se aproximou da sua orelha e disse: “Depois a gente fala sobre isso, aproveita o show.”
E foi o que aconteceu. Vocês aproveitaram o show. Já próximo do fim, quando eles apareceram colocando os blazers vermelhos e o hit “Rebelde” começou, você não segurou as lágrimas. Chorou, cantou e registrou cada momento.
O caminho para casa foi silencioso, parte por conta do cansaço, parte porque você ainda estava um pouco envergonhada por ter beijado seu melhor amigo na frente de milhares de pessoas. Johnny não queria te forçar a nada, iria esperar o momento certo para falar sobre o que aconteceu.
Ao chegar em seu apartamento, Johnny estava pronto para se despedir, mas você impediu, pedindo para que ele ficasse só mais um pouco.
“Acho que te devo explicações…” Johnny fez um sinal para que você continuasse a falar. “Desculpa cara, tipo, eu fiquei muito emocionada e me deixei levar.”
“Eu não tô chateado. Você queria fazer aquilo?”
“Hã? Ah, não sei, acho que sim.”
“Então, por que está se desculpando?”
“Achei que você ia ficar constrangido, algo do tipo, não sei, simplesmente não sei.” Você andava de um lado para o outro, passando a mão pelo rosto. “Me desculpa”
“Você está se desculpando de novo.” Ele deu uma risadinha e colocou uma mão nos seus ombros, fazendo com que você parasse de andar feito uma barata tonta. “Talvez eu quisesse fazer aquilo também, mas você teve bem mais coragem do que eu” Você se engasgou com a própria saliva, tirando mais uma risada de Johnny, dessa vez ainda mais alta. “Fica tranquila.”
“Você só pode estar brincando John.”
“Nunca falei tão sério. Pode me beijar quantas vezes você quiser, na frente de quem quiser. Se quiser, vou atrás de ingressos para o show de amanhã para a gente se beijar novamente.” Foi a sua vez de rir do que ele falava. 
“Para de graça! Então, isso significa que…” Apontava para ele e para você mesma, como forma de questionar se estava rolando algo entre vocês depois daquele beijos. Johnny foi se aproximando, colocando uma mão em sua bochecha, fazendo um carinho que você queria que durasse para sempre. 
“Se depender de mim, somos bem mais que amigos a partir de hoje.”
“Por mim também, agora posso te beijar sem medo algum.” Naquele momento, vocês se beijaram, mas, diferente do que aconteceu no show, todos os medos foram deixados para trás.
Quem diria que no mesmo dia você iria realizar dois sonhos: ver seu grupo favorito desde a infância e estar nos braços do seu melhor amigo.
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lovesuhng · 7 months
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Mais vinhos e confissões - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff; sugestivo; relacionamento estável sinopse: antes amigos, agora um casal e mais unidos do que nunca. nota da autora: não sei escrever sugestivo (já deu pra perceber né?), mas vi uma fanfic com o jaemin e resolvi escrever algo parecido (quem quiser ler ela, que é em inglês, pode pedir o link no chat que eu mando). não tem muita relação, mas era para ser uma continuação de "vinhos e confissões" então agradeceria se lessem ela também.
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Seu corpo tinha acabado de cair na cama, suada, respiração descompassada, porém um sorriso sincero tomava de conta dos seus lábios. Ao seu lado, estava um homem, ou melhor, o SEU homem na mesma situação. O peitoral subia e descia por conta da respiração pesada, mas o sorriso no rosto denunciava que ele tinha tido a melhor noite da vida dela, assim como você. O quarto, que antes tinha sido tomado por gemidos e algumas dirty talks, agora estava sendo tomada pelo som da sua risada. Johnny, mesmo ainda tentando se recuperar, te olha, confuso e esperando uma explicação.
“Engraçado que há alguns meses atrás éramos amigos de infância e agora estamos aqui na cama porque acabamos de transar”
Fazia três meses que vocês tinham oficializado o relacionamento. Tinham acabado de voltar de um jantar entre amigos quando você começou a dar uns beijinhos no pescoço de Johnny, percebeu que aquele era o ponto fraco dele quando o viu fechar os olhos, apenas aproveitando o momento. Foi questão de segundo para que ele te pegasse pela cintura e te desse um beijo apaixonado, como de costume, mas você sentia que naquele dia tinha algo a mais. O beijo foi ficando cada vez mais caloroso e Johnny foi estendendo ele para o seu colo, exposto por conta do decote do vestido que usava naquela noite. Automaticamente você começou a desabotoar a camisa do homem, passando a unha levemente sobre o abdômen definido dele, fazendo com que ele parasse de te beijar e te olhar profundamente.
“Aconteceu alguma coisa, meu amor?” 
Johnny começou a fazer um carinho na sua bochecha e analisando cada detalhe seu. “Eu só quero saber se você tem certeza do que está fazendo. Não quero te pressionar a nada. ”
“A única certeza que eu tenho é que quero ser sua. Eu te amo.” O selar de lábios foi suficiente para demonstrar o quanto você estava ciente do que estava fazendo. Foi lentamente retirando a camisa dele, fazendo um carinho no peitoral dele e dando alguns beijinhos por ali, fazendo ele fechar novamente os olhos. Era o começo de uma longa noite de amor.
“Vem cá” Johnny te chamou, fazendo com que vocês dois ficassem abraçados. Ele fazia um carinho gostoso no seu cabelo, enquanto você retribui passando a mão levemente nas tatuagens dele, como se tivesse decorando cada detalhe delas. “Obrigado por me ter feito o homem mais feliz do mundo essa noite.”
“E eu fico mais feliz por ser totalmente sua.” Inicia mais um beijo apaixonado com o seu namorado. “Mas essa é a primeira de muitas, não precisa ficar emocionado” Gargalhou quando viu a cara de falso espanto que Johnny fez naquele momento. 
“Você é bem da sem vergonha, não é? Mas fico feliz em saber que você quer mais, afinal, sei que essa foi a melhor transa que você teve em anos.”
Você deu um tapinha no ombro dele, tirando uma risada do homem. “Depois eu que sou a sem vergonha. Agora levanta que a gente precisa tomar um banho”
“Então, o segundo round vai ser no chuveiro?”
“JOHN JUN SUH!”
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lovesuhng · 9 months
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Lugar favorito - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff; br! au; friends to lovers wc: 1250 sinopse: Johnny encontra um jeito de animar a melhor amiga: a leva para o seu lugar favorito. Mas o que acontece quando ela fala qual é o lugar favorito dela? nota da autora: tenho um fraco por friends to lovers, como vocês descobriram? escrevi isso há um tempinho e gostei muito, então, por favor, me digam o que acharam e conversem comigo! quero conhecer mais gente desse mundinho ♥
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Você estava no ônibus a caminho da universidade, tinha estudado a noite inteira para uma prova muito importante que estava prestes a fazer. O trajeto era longo, até conseguia cochilar as vezes, mas se assustava com o movimento que o ônibus fazia e acabava acordando.
Chegando na universidade, você pensou em procurar Johnny, seu melhor amigo, mas como estava atrasada, preferiu ir diretamente para a sala. A prova estava prestes a começar, o professor pediu para que todos desligassem e guardassem os celulares. Você ia fazer o que foi pedido, quando viu uma mensagem de Johnny.
“Sei que você está nervosa, mas tenta não ficar muito! Você fez o seu melhor estudando e, independente do resultado, não fique triste. Boa sorte :)”
Sorriu e sentiu seu coração quentinho ao ler a mensagem. Era incrível como ele conseguia te acalmar em qualquer situação e esse é um dos motivos que deixava você ainda mais apaixonada por ele. Sim, você tinha caído no clichê de se apaixonar pelo melhor amigo. você tratou de se recompor para poder fazer a prova.
Depois de sair da prova, você estava no pátio da universidade chateada porque a prova não tinha sido tão boa, quando avista Johnny indo em sua direção. Era incrível como ele era lindo. Você apenas deu um sorriso amarelo para ele.
“Pelo visto a prova não foi tão boa.”
“Minha cara já diz tudo, não é?” Você não conseguia disfarçar muito bem quando estava triste por causa de algo.
“Mais ou menos.” Você deu uma risada sem graça e, naquele momento, Johnny teve uma ideia. Não podia deixar a sua melhor amiga tão triste assim. “Vem comigo.”
“O que? Você não tem mais aula hoje”
“Tenho só mais uma, mas não vou te deixar assim. Vou te levar em um lugar que eu gosto muito.”
Algum tempo depois, vocês dois já estavam no carro de Johnny, ele não tinha falado para onde estavam indo, mas ele era a pessoa em que você mais confiava e estava feliz que seu amigo estava fazendo algo para te distrair.
Você já avistava a praia e apenas virou para Johnny, que estava sorrindo. - Eu disse que te levaria para um lugar que eu gosto muito.
Ao saírem do carro, Johnny já estava correndo pela areia, de braços abertos. Assim que viu o amigo correndo, você puxou o celular, começou a gravar alguns vídeos dele e depois tirou algumas fotos. Ao perceber isso, Johnny começou a posar para as fotos, tirando suas risadas sinceras. Era incrível como ele tinha esse poder de deixar o seu mais feliz sem ao menos ter noção disso.
Depois de um tempo, Johnny te ajudou a subir nas pedras que tinha da praia. Lá era um lugar perfeito para ver o sol que estava começando a se pôr.
“Aqui é incrível!” Disse maravilhada com a paisagem em sua frente.
“Pois é. Sempre quis te trazer aqui, mas nunca tive tempo. Esse é o local onde venho quando quero pensar, me animar ou simplesmente fazer nada. Esse lugar me acalma.” Você deu um sorrisinho, feliz porque Johnny estava compartilhando aquilo contigo. “Você não tem algum lugar que te acalme?”
Você fez uma cara de pensativa. Ainda olhava para o sol se pondo e apenas respondeu o que lhe veio na cabeça. “Bom, lugar eu não tenho. A única coisa que me acalma bastante é você.” Johnny não estava esperando aquela resposta, apenas te olhou, que ainda estava com os olhos fixos no horizonte. “Você sempre dá um jeito de me fazer sorrir ou ficar confortável. Parece que você sempre sabe quando eu estou meio fodida da cabeça e diz algo que faz meu dia ficar mil vezes melhor. Às vezes, não é preciso dizer ou fazer nada, só seus olhos me trazem uma paz inexplicável. Eles são a minha coisa favorita no mundo.” Após dar uma risadinha envergonhada, olhou para o lado. Não imaginava que Johnny estaria te olhando tão fixamente e tão perto. Ele tirou os óculos de sol que usava para olhar nos seus olhos, o que fez te lembrar o quanto era apaixonada por eles e pelo homem que estava em sua frente. Em todos aqueles anos de amizade, Johnny nunca tinha ouvido coisas tão lindas e aquilo só confirmava o que ele sentia há muito tempo. Estava prestes a desviar o olhar e tentar mudar de assunto, quando sentiu os lábios de Johnny nos seus. Foi um selinho rápido, mas suficiente para que os dois sentissem um calorzinho gostoso no coração.
Johnny se afastou para te olhar e viu que você ainda o olhava sem esboçar reação. Eu não deveria ter feito isso! Ela vai me odiar. Era tudo o que ele pensava.
“Eu não deveria ter feito isso! É só que… não sei, me descul-” Dessa vez, Johnny que foi surpreendido com os seus lábios lábios. E não foi um simples selinho, foi um beijo cheio de cumplicidade e com o sabor de que deveria ter acontecido há muito tempo. Tudo se encaixava e fazia sentido para vocês dois, que se surpreenderam com a química que tinham.
O beijo acabou, você ainda continuava com os olhos fechados e com a testa colada com a de Johnny. Tinha medo de abrir os olhos e achar que aquilo tudo era um sonho e apenas disse: “Por favor, não se desculpe e nem se arrependa do que acabou de acontecer.”
Johnny se afastou um pouco de você e seu coração apertou por um segundo. “Por favor, olha pra mim.” Mesmo com medo, você foi abrindo os olhos e deu de cara com um Johnny sorrindo. Ele fez um carinho na sua bochecha. “Como eu iria me arrepender de algo que eu gostei e que eu queria fazer há tanto tempo?”
A noite tinha chegado e vocês dois já estavam no carro indo para casa. Olhava pela janela, quando sentiu Johnny segurar e fazer um carinho em sua mão, enquanto dirigia. Sorriu, o que foi percebido por Johnny que ficou mais feliz ainda. Finalmente chegaram no prédio onde você morava. Não sabiam muito bem o que fazer e nem como se despedir. “Obrigada por hoje. Foi maravilhoso.”
“Era o mínimo que eu podia fazer.”
“Então… é melhor eu entrar. Tchau John”. Quando você fez menção em sair do carro, Johnny segurou a sua mão e recebeu um olhar confuso.
“Depois de tudo o que aconteceu hoje, você acha que vai sair assim daqui?”
Você apenas sorriu, entendendo o que ele queria dizer, e apenas uniu seus lábios nos dele. Enquanto se beijavam, Johnny sorriu. Podia jurar que iria explodir de felicidade por estar beijando a mulher que tanto amava. O ar começou a acabar e os dois se separaram.
“Será que a gente vai se acostumar com isso?” Você comentou.
“Bom… se você gostar de mim tanto quanto eu gosto de você, tenho certeza que sim. Mas acho que preciso de mais um beijo para confirmar isso.”
Você gargalhou jogando a cabeça para trás com o que ele tinha acabado de falar. “É o seguinte, vamos para o meu apartamento, pedimos algo para comer e se você finalmente aceitar a assistir High School Musical comigo, aí eu penso se você merece mais um beijo… talvez dois ou até três.
“High School Musical? Acho que faço esse esforço por você”. “Johnny roubou um selinho seu e saiu do carro, te deixando com um sorriso bobo no rosto e pensando o quanto estava feliz por finalmente descobrir que o seu primeiro amor também era correspondido.
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lovesuhng · 9 months
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Inseparável amigo (parte 1) - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: angst; friends to strangers to ? wc: 1172 sinopse: Johnny era seu melhor amigo e amor platônico durante os tempos do colégio, mas partiu sem ao menos se despedir. 10 anos depois, vocês se reencontram na reunião da turma de 2013. Será que você ainda sente o mesmo em relação ao seu ex-melhor amigo? nota da autora: escrevi esse plot no twitter porque vi umas fotos lindas do Johnny e prometi a uma amiga que iria escrever, por isso irei postar em inglês em um futuro próximo.
Parte 2
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Seu celular brilhava, sabia que era Doyoung perguntando se já estava pronta para a reunião da turma de 2013. Tudo que você mais queria era ficar em casa, em sua cama, vendo qualquer besteira na internet, mas prometeu a ele que iria para essa bendita reunião. Não era como você tivesse alguma inimizade ou tivesse odiado seu último ano no colégio, só não estava com vontade de sair de casa, além do fato que com certeza iriam perguntar sobre o seu “inseparável amigo”, o qual não tinha contato há anos.
Assim que chegou ao local onde iria acontecer a reunião, logo viu Doyoung, acompanhado de sua namorada Sejeong, conversando com Jaehyun, seu ex-colega de colégio e melhor amigo do seu “inseparável amigo”. Depois de falar com algumas pessoas, finalmente conseguiu chegar onde seus amigos estavam.
“Achei que não viria mais.” Sejeong perguntou, vendo que a amiga não estava muito animada para ir.
“Realmente cogitei em não vir, minha cama estava muito mais convidativa, mas você tem um namorado que me perturbou o tempo inteiro.” Deu um olhar quase que mortal para Doyoung, que deu de ombros. “Oi Jaehyun! Quanto tempo!” Você sorriu simpática para ele, que retribuiu e parecia feliz em te ver.
“É verdade, tem quantos anos que a gente não se vê? Uns oito?” 
“Sim, acho que a última vez que a gente se viu foi em alguma festa da faculdade.”
A conversa entre vocês estava fluindo naturalmente, por mais que não fosse admitir para o Doyoung, até que estava se divertindo lembrando algumas coisas engraçadas que tinham acontecido nos tempos do colégio. Por algum motivo, sentia que Jaehyun evitava falar sobre o seu melhor amigo para não causar algum tipo de desconforto em você, mas não tinha problema, já que isso era algo que você já tinha superado há muito tempo.
Ou talvez não.
Não conseguia explicar muito bem o que estava sentindo quando olhou para a entrada do local e o viu ali. John Suh, ou melhor, Johnny. Também conhecido como o seu “inseparável amigo” da época do colégio, além de ser o seu primeiro amor. O tempo com certeza tinha sido generoso com ele. Johnny sempre foi popular e bonito, mas agora, chegava a ser um crime. Estava um pouco mais alto e com certeza ia frequentemente para a academia, usava uma blusa branca simples, uma jaqueta de couro, uma calça jeans e um all star branco. Os cabelos estavam um pouco mais longos. Para você, aquela era a definição de homem perfeito. Percebendo que ele estava vindo na direção onde vocês estavam, você rapidamente desviou o olhar para Doyoung, que estava tão surpreso quanto você e apenas sussurrou “não fazia ideia que ele vinha”.
Para melhor explicar, Johnny e você eram inseparáveis desde o ensino fundamental, cresceram juntos. Foram as primeiras festas juntos, compartilhavam segredos, as pequenas conquistas da época, como o primeiro beijo e estava ao seu lado em todos os momentos. Como consequência de ser um cara super legal, engraçado e sua popularidade ser grande pelo fato de ser um dos jogadores mais populares do time de vôlei do colégio, Johnny foi chamando atenção das pessoas, principalmente das meninas que se viam apaixonadas por ele e você não foi uma exceção. Porém não teve tempo para falar sobre seus sentimentos para ele, pois no dia do baile de formatura, dia escolhido para sua declaração, Johnny não apareceu, não deu nenhuma explicação, não se despediu. Apenas se mudou para longe para realizar seu sonho de fazer sua tão desejada universidade de fotografia. Você chorou por noites, tentou entender o que tinha acontecido, sabia que Johnny odiava despedidas, mas você não era qualquer pessoa, você era a melhor amiga dele desde sempre e não ficou sabendo nem da sua aprovação no curso dos sonhos.
Você foi tentando lidar com essa ausência que tanto doía no peito, o assunto Johnny Suh ainda era muito sensível, quase todos sabiam disso. Pensava que alguém iria trazer o assunto à tona, mas não esperava que o “assunto” iria aparecer na sua frente, cumprimentando cada um, com aquele sorriso que tanto tirava o seu sono ao mesmo tempo que aquecia o seu coração, até que ele te olhou. Por alguns segundos, que parecia uma eternidade, parecia que nada tinha mudado. E foi o que Johnny também pensou. Você não era mais aquela garotinha que ele tinha deixado para trás. Era uma mulher, uma linda mulher. Ele lembrou de todos os momentos especiais que tinha passado ao seu lado, das diversas vezes que vocês comiam pizza de pepperoni no chão do seu quarto, jogavam uno, passeavam no parque que ficava perto do colégio e ele fazia questão de tirar fotos suas que nunca foram mostradas. 
“Oi” Foi tudo o que ele conseguiu dizer, quebrando aquela troca de olhares.
“Quanto tempo, John. Muito bom te ver.” Estava tentando ser o mais educada e forte possível, mas sua vontade era de correr para o seu quarto e chorar.
A noite foi passando, você tentava se distrair conversando com seus amigos e seus antigos colegas do colégio, mas era difícil ignorar o Johnny quando você sentia os olhares dele em alguns momentos. Já estava cansada, achou que ficou tempo suficiente ali e avisou para Sejeong que iria para casa, ela até ofereceu para ir com você, mas você recusou. Se despediu de todos, foi em direção ao seu carro que estava no estacionamento e quando estava prestes a abrir a porta escutou aquela voz que, mesmo depois de anos, você reconhecia tão bem chamando o seu nome.
“Oi John.” Você falou ao virar e vê-lo próximo. “Aconteceu algo?”
“Não, é… eu… queria saber como você está. Não conversamos hoje.” Johnny lhe disse, com as mãos no bolso do jeans. Sabia que ele estava nervoso, mas por que? Não foi ele mesmo que lhe deixou sem se despedir. Não era hora para esses pensamentos e questionamentos. 
“Ah, eu estou bem, só um pouco cansada por conta do trabalho. Se não se importa, eu já estou de saída. Boa noite”
“Mas…” Novamente te impediu de entrar no carro e ir. “Eu gostaria de saber se a gente pode sair um dia, realmente quero conversar com você” Pela milésima vez na noite, olhou nos olhos cor de mel que você tanto gostou um dia. Viu verdade no olhar e nas palavras de Johnny, que esperava ansiosamente pela sua resposta. “Não quero conversar! Você teve a chance de se explicar durante 10 anos e não fez nada.” Era o que você gostaria de responder naquele momento.
“Tudo bem.” Foram as únicas palavras que saíram da sua boca. Vocês trocaram os números de celular e podia ver que Johnny estava com um sorrisinho bobo no rosto, mas não podia deixar aquilo te enganar. 
“Eu vou te mandar uma mensagem para a gente marcar tudo direitinho, certo? Foi muito bom te reencontrar. Senti a sua falta.” Vendo Johnny se despedir, você tinha certeza de uma coisa: Johnny Suh ainda te fazia sentir como uma adolescente boba e apaixonada pelo melhor amigo.
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FAKE - JOHNNY SUH
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff, fake dating, strangers to friends to lovers, br! au sinopse: para que os pais parassem de perguntar quando ele iria começar a namorar, johnny acabou dizendo que tinha uma namorada, o que era mentira, mas bendita hora que o professor pediu para que ele te ajudasse em um projeto da universidade.
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CAPÍTULO 1
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CAPÍTULO 2
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CAPÍTULO 3
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CAPÍTULO FINAL
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lovesuhng · 4 months
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INSEPARÁVEL AMIGO - JOHNNY SUH
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casal: johnny x fem!leitora gênero: angst; fluff; friends to strangers to ? sinopse: johnny era seu melhor amigo e amor platônico durante os tempos do colégio, mas partiu sem ao menos se despedir. 10 anos depois, vocês se reencontram na reunião da turma de 2013. será que você ainda sente o mesmo em relação ao seu ex-melhor amigo? nota da autora: escrevi esse plot no twitter porque vi umas fotos lindas do johnny e prometi a uma amiga que iria escrever.
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CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 (FINAL)
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Inseparável amigo (parte 2) - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: angst; fluff; friends to strangers to lovers wc: 1759 sinopse: Johnny era seu melhor amigo e amor platônico durante os tempos do colégio, mas partiu sem ao menos se despedir. 10 anos depois, vocês se reencontram na reunião da turma de 2013. Será que você ainda sente o mesmo em relação ao seu ex-melhor amigo? Que tal dar uma nova chance a ele? nota da autora: Escrevi esse plot no twitter porque vi umas fotos lindas do Johnny (que são essas fotos) e prometi a uma amiga que iria escrever, por isso irei postar em inglês em um futuro próximo. A principal é fã da banda McFLY (assim como eu), então se você não conhece a banda, dê essa oportunidade a eles! Confiram Broken By You, o feat que eles tem com o Fresno.
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Naquele mesmo dia, Johnny tinha te mandado uma mensagem, que foram seguidas por várias outras diariamente. Não podia negar que Johnny estava se esforçando para conquistar sua amizade e sua confiança mais uma vez. Ele te perguntava sobre o seu trabalho, seus novos hobbies, se você tinha notícias de amigos no colégio, enfim, queria saber o que tinha acontecido durante esses anos. Não podia negar também que estava gostando dessa atenção que estava recebendo dele.
Mas algo ainda te incomodava: Johnny em nenhum momento falou sobre a vida dele e o porquê dele ter partido sem se despedir. Queria perguntar, sentia que ele te devia uma explicação, mas mesmo assim tinha receio de tocar nesse assunto, afinal, não queria pressioná-lo.
Era sexta à noite, depois de uma semana longa de trabalho, você estava em casa. Tinha acabado de tomar um banho quente e olhava o celular enquanto comia algo. Johnny tinha mandado algumas mensagens, entre elas, um convite para tomar um café no dia seguinte, disse que queria conversar com você, além de te ver.
E lá estava ele, em frente ao café combinado, te esperando. Johnny andava de um lado para o outro visivelmente nervoso, olhando o tempo todo para o relógio, por que tinha inventado de chegar tão cedo? Ele só parou quando te viu andando em sua direção, usando um vestido que ia até o seu calcanhar e um all star branco. Poderia jurar que você era um anjo que tinha vindo o buscar. Você não queria parecer nervosa vendo Johnny mais uma vez, principalmente quando ele estava usando uma regata branca com uma camisa listrada por cima, jeans mais largo e um boné, que só deixava as pontas dos cabelos longos à mostra. Mais uma vez, Johnny estava a personificação do seu ‘tipo ideal’, porém você faria de tudo para não transparecer isso. O homem te recepcionou com um belo sorriso, seguido de um ‘você está tão linda’ que te deixou totalmente corada, logo vocês escolheram o que iria beber. Johnny se surpreendeu quando você não escolheu um latte, preferindo um ice coffee, pelo que ele lembrava, você odiava café preto, então explicou a ele que havia mudado alguns hábitos por questões de saúde. Depois de alguns momentos conversando, você finalmente disse:
“O que você queria conversar comigo?” Sua voz denunciou que você estava nervosa ao fazer essa pergunta, por mais que esperasse o que Johnny fosse falar.
“Acho que você deve estar curiosa pelo fato de eu ter ido para o outro lado do mundo sem me despedir.” Apenas acenou a cabeça. “E também acho que você merece uma explicação. Eu estava apenas com medo.” Sua cara denunciava que você tinha ficado confusa com aquilo. “Muitas coisas passaram pela minha cabeça quando recebi a notícia que tinha sido aprovado para estudar na universidade que sempre quis. Além da felicidade, fiquei inseguro, com medo de tudo dar errado e decepcionar meus pais, de ficar longe das pessoas que amo e de você principalmente. Você sabe que odeio me despedir das pessoas...”
“Mas eu não era qualquer pessoa, John.” Ao ouvir você o chamando pelo nome, Johnny sabia que você estava chateada e séria. “Eramos melhores amigos, compartilhávamos tudo. Você sumiu no dia da nossa formatura, você me deixou sem se importar como eu estava me sentindo. Se você tivesse falado que iria para longe, claro que eu ficaria triste, mas iria entender que era para o seu melhor, mas sumir sem ao menos dar tchau partiu meu coração. Essa sua explicação não faz o menor sentido.”
Johnny olhava em seus olhos e percebia o quanto você tinha sofrido todos esses anos. “Tem mais uma coisa.” Você incentivou para que ele continuasse. Então, ele tomou uma de suas mãos que estava em cima da mesa e começou a fazer carinho nela. “Eu ‘fugi’ porque também estava tentando fugir dos meus sentimentos porque… eu estava me apaixonando por você.”
Não sabia o que estava sentindo naquele momento. Era um misto de descrença com alívio, raiva com alegria. Queria se jogar nos braços de Johnny e correr dele ao mesmo tempo. Então, quer dizer que seu amor da adolescência era correspondido? 
“Sei que você vai me odiar por isso, mas, se fosse para te perder, que fosse pela distância e não pelos meus sentimentos não correspondidos.”
“Você sabe que isso não faz o menor sentido, não é?” Soltou uma risadinha indignada com aquilo e separou a sua mão da de Johnny. “Eu também era apaixonada por você. Naquela noite da formatura, eu iria te falar e foi por isso que eu fiquei tão triste. Eu te amei Johnny, muito mesmo. Por mais que eu tenha ficado com raiva na época, hoje não estou mais. Não somos mais os mesmos adolescentes, somos adultos e vamos aprendendo a lidar com nossos sentimentos”. Nesse momento, Johnny percebeu que você tinha se tornado uma mulher maravilhosa, que se distanciava da adolescente insegura dos tempos de escola e a confissão dela o pegou de surpresa.
“Então, você me perdoa por todas as merda que fiz?”
“Cara, você aparece 10 anos depois, assumindo todos os seus erros, pedindo desculpas e ainda por cima estando um puta de um gostoso, é claro que te perdoo.”
A risada do Johnny ecoou pelo café e você finalmente sentiu que tinha se curado de uma ferida que estava aberta há anos. 
No começo da noite, Johnny fez questão de te acompanhar até o seu apartamento em uma caminhada cheia de histórias e recordações dos tempos antigos. 
“Bom, está entregue.”
“Confesso que estava tão nervosa para nosso encontro hoje, mas foi muito agradável. Muito obrigada por essa tarde maravilhosa.”
“Então, esse foi um encontro?” Johnny disse levantando uma de suas sobrancelhas e em um tom que lhe deixou muito corada. Ele tinha essa mania de flertar com você desde quando eram adolescentes.
“Ah, não foi muito encontro… mas você entendeu o que eu quis dizer, então para de graça!” Mais uma vez o homem riu e quando viu que você estava prestes a se despedir, te interrompeu dizendo:
“Poderia me dar um abraço antes de ir?”
Você apenas ficou na ponta dos pés, colocou as mãos nos ombros dele e o puxou para um abraço, sentiu as mãos dele agarrarem a sua cintura, te levantando do chão. Seus gritinhos no meio de risadas fizeram Johnny rir também. Quando Johnny te colocou novamente no chão, foi se afastando devagar até que seus rosto ficaram bem próximos. O olhar intenso de Johnny, seus olhos percorrendo cada pedacinho do rosto do seu (não mais ex) melhor amigo como se quisesse decorar aquela nova versão dele. Então seu olhar pousou nos lábios dele e Johnny entendeu como um sinal. Foi apenas um selinho demorado, mas o suficiente para mexer com todo o seu corpo e com o coração de Johnny. Aquela foi a prova que ele não estava somente disposto a ser seu amigo, mas a ser algo mais. 
“Deu pra perceber que ainda sou apaixonado por você?” Ele disse assim que vocês se separaram.
“Acho que sim” Você soltou uma risadinha, ainda de mãos dadas com ele. “Johnny, sei que você não está me pedindo nada agora, mas vamos com calma? Você voltou recentemente e, por mais que eu tenha amado esse beijo, queria um tempo para conhecer mais sobre o Johnny adulto”
Johnny fez um carinho gostoso em sua bochecha, que automaticamente te fez fechar os olhos, como tinha saudade dos toques dele, agora com outro significado. “Te darei o tempo que for preciso. Esperei 10 anos e não me importo de esperar mais um pouco.”
E você não imaginaria o quão determinado Johnny estava em te conquistar. Te ligava quase todos os dias só para ouvir a sua voz, sempre que possível ia te buscar no trabalho, amava assistir filmes só para ficar grudadinho em você, chamava para alguns dates que você amava que iam desde tomar um sorvete na esquina até em ir na loja de discos mais cara da cidade. Amava cada momento que passava ao lado dele e amava mais ainda o fato dele estar respeitando o seu espaço.
Mais uma sexta tinha chegado, você tinha mandado uma mensagem para Johnny pedindo para ir em seu apartamento pois, além de querer vê-lo, você estava chateada por não ter conseguido o ingresso do show de sua banda favorita da adolescência, McFLY, e queria fazer algo para se distrair. Johnny já estava em seu apartamento, vocês estavam jogados no sofá, tomando um vinho que ele tinha trazido e percebeu como você estava chateada, sabia que essa banda era muito importante para você, além de ser o primeiro show deles em anos.
“Se eu soubesse que você ia ficar nessa tristeza, nem tinha vindo.”
“Ah Johnny, me entenda, é o McFLY! Eles foram muito importantes para formar minha personalidade de fã, você sabe disso.”
“Sei, por isso não vou deixar você ficar triste por causa disso.” Então, ele tirou um envelope de dentro da jaqueta e te entregou. Você estava sem entender o que estava acontecendo, como sempre é quando está com o Johnny, mas deu um pulo do sofá quando abriu o envelope: eram dois ingressos para o show que você tanto queria.
“Mas… como? O ingresso esgotou em minutos!”
“Digamos que tenho um amigo fotógrafo que irá trabalhar no show e ele me devia um favor” Johnny disse dando de ombros, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo, você estava prestes a dar um abraço nele, quando o mesmo te parou. “Sei que você está muito animada com os ingressos, mas você poderia dar uma olhada no bilhete que está aí dentro?”
Então foi aí que você teve a segunda e maior surpresa da noite:
“Uma vez você me disse que tinha o sonho de ir para um show do McFLY e viver o clichê de dançar e cantar ‘All About You’ com o seu namorado. O ingresso você já tem.
Será que eu posso ser o seu namorado?”
O homem em sua frente estava nervoso, porém sorria, esperando calmamente a sua resposta. 
“Não existe pessoa melhor para ser o meu namorado. Claro que você pode.” Foi aí que Johnny de abraçou com todas as forças que ele tinha e te beijou, como sempre quis, cheio de um amor guardado por tantos anos.
Dizem que o amor é paciente, acontece na hora certa. Talvez não era para ser naquela época, mas sabia que agora era certo dar essa oportunidade ao Johnny, que ninguém te faria mais feliz nesse mundo do que o seu inseparável amigo.
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lovesuhng · 8 months
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Toma conta de mim - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: fluff; br! au; amizade colorida wc: 928 sinopse: um forrozinho não faz mal a ninguém não é? inclusive, ele pode até ajudar naquele chove e não molha com o seu amigo. nota da autora: amo um forró romântico antigo, tive essa ideia voltando da faculdade porque o motorista colocou uma playlist ótima com as melhores de limão com mel e também porque só apaixonada pelo jaemin de sons do brasil da @ncdreaming. é curtinha, mas espero que gostem
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Festas da universidade não era o seu tipo de programação favorito, porém, como recusar quando o tema é “Forró das antigas”? Escutava todo o tipo de músicas, mas tinha uma paixão pelo forró romântico dos anos 90 e 2000. Estava muito animada para escutar e dançar suas músicas favoritas de Calcinha Preta, Limão com Mel, Magnificos, entre outras bandas que você tanto gostava.
Tinha encontrado alguns de seus colegas do curso de letras, decidindo o que iam beber e conversando animadamente sobre outras coisas, enquanto se balançava ao som de algum forró gostosinho, quando sentiu alguns olhares em cima de você, logo percebeu que era Johnny. Ele era seu melhor amigo (ou ex, não sabe muito bem a relação que tinham agora), desde sei lá quando, entraram na universidade juntos e a partir daí começaram a descobrir muitas coisas, sendo uma delas que o que estragava amizade era emprestar dinheiro e não dar uns pegas de vez em quando, ou era o que você pensava. Todo mundo conhecia vocês como “os amigos que se pegavam às vezes”. Tinham deixado bem claro que poderiam conhecer e sair com outras pessoas, até que você quebrou a maior regra da amizade colorida: tinha se apaixonado por Johnny.
Juntou toda a coragem que tinha para falar sobre os seus sentimentos a ele, por um momento, achou que ele iria retribuir o sentimentos, mas infelizmente as coisas são ocorreram como você esperava e agora já fazia quase 2 meses que vocês não se falavam, mas isso não significa que você esqueceu tudo o que tiveram juntos e aparentemente, ele também não.
Agora estavam ali, naquela troca de olhares, que na sua cabeça não fazia o menor sentido, mas que não conseguia tirar os olhos dele. Estava conversando com sua amiga quando sentiu alguém tocar em seu ombro e era ele, Johnny, mais lindo do que nunca.
“Aceita dançar comigo?” Queria com todas as forças dizer que não, mas raramente se negava a dançar um forrozinho, principalmente se fosse com Johnny. Foram juntos para o meio do salão. Johnny colocou uma das mãos em sua cintura, te arrepiando instantaneamente, não sabia se era por conta do toque gelado diretamente na sua pele (por conta do cropped que usava) ou se era por estar tão perto dele depois de um tempo, enquanto você colocava as mãos nos seus ombros largos. Dançaram por um tempo ainda em silêncio, quando os primeiros acordes de “Toma conta de mim” de Limão com mel começaram. 
Johnny colou ainda mais seus corpo, te conduzindo durante a dança, num “xamego” gostoso. Estar dançando com ele era tão certo, mas ao mesmo tempo tão errado. No meio da música, Johnny te girou, deixando de costas pra ele, consequentemente, te abraçando por trás, ainda dançando, te deixando assim mais nervosa. Fechou os olhos ao sentir a respiração dele no seu pescoço. Johnny sabia exatamente o que estava fazendo e você teve certeza disso quando ele cantarolou uma parte do refrão da música em seu ouvido:
“Toma conta de mim, me ajude a viver, eu te juro tá difícil te esquecer”.
Isso foi o suficiente para você sair dos braços dele e correr em direção a saída. Queria sair dali o mais rápido possivel. Johnny não tinha esse direito de brincar com os seus sentimentos assim. Um dia que tinha deixado claro que não queria retribuir os seus sentimentos e no outro, falava, mesmo que indiretamente, que não tinha te esquecido. Queria muito chorar de raiva, mas faria isso quando chegasse em casa. Estava prestes a chamar um uber, quando sentiu Johnny pegar no seu braço.
“Por que você fez isso?” “Você ainda pergunta, John? Você não se cansa de ser um cínico e brincar comigo desse jeito?” Tentava ao máximo se segurar, mas já não aguentava, as lágrimas já rolavam pelo rosto, deixando o coração do Johnny partido em mil pedaços.
“Mas eu estava falando sério.”
“Como assim?”
Johnny soltou o seu braço, vendo que você estava mais calma. “Desculpa por ter sido um idiota. Estava tentando entender meus sentimentos e acabei te machucando, isso é algo que nunca vou me perdoar em ter feito. Mas quero dizer que, ficar longe de você esses meses foi uma tortura, não só por causa que eu sentia saudades dos seus beijos, da sua mão boba, dos amassos no sofá do meu apartamento, mas eu sentia falta de você, das nossas conversar sem sentido, dos nossos dates na sorveteria no final da rua da universidade, de cada momento que passamos juntos.” Fez questão de limpar de limpar cada lágrima sua, fazendo também um carinho no seu rosto. “Quero ser seu, sem mais casualidades. Quero ser seu por inteiro e a todo momento. Precisei te ver longe para perceber o quanto sou apaixonado por você.”
Estava tentando entender todas as palavras que Johnny tinha falado para dar uma resposta, mas apenas de jogou nos braços dele o beijando. Esse beijo tinha sido diferente de todos os outros, porque havia um sentimento maior das duas partes, Johnny depositando todo o seu amor e você se sentindo a mulher mais amada do mundo.
“Isso significa que estou perdoado?” Johnny disse assim que interrompeu o beijo, tentando procurar um pouco de ar e dando um sorrisinho que te desmontava todinha.
“Eu queria ser mais orgulhosa, mas não consigo resistir a você.” Deu mais um selinho nos lábios do moreno. “Agora, podemos voltar lá para dentro? Você sabe que não resisto a um forró.”
“Vamos sim, mas agora que mostrar para todo mundo o quão forrozeira e linda minha namorada é.”
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lovesuhng · 4 months
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FAKE - JOHNNY SUH (PT.3)
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casal: johnny x fem!leitora
gênero: fluff, fake dating, strangers to friends to lovers
sinopse: Para que os pais parassem de perguntar quando ele iria começar a namorar, Johnny acabou dizendo que tinha uma namorada, o que era mentira, mas bendita hora que o professor pediu para que ele te ajudasse em um projeto da universidade.
nota da autora: resolvi colocar um dos maiores cliches de fanfic nesse capitulo kkkkkkkkk só para avisar que a próximo vai ser o último, espero que vocês estejam gostando porque acho que não sei mais como escrever fanfic
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A festa foi acontecendo. Você já tinha se divertido muito com as tias de Johnny, falado com os noivos e até dançado um pouco. Agora estava sentada ao lado do homem, só esperando a hora certa de ir para o hotel, afinal, o clima estava fechando e vocês teriam que pegar a estrada antes que começasse a chover. Foi quando a noiva anunciou que tinha chegado a tão esperada hora de jogar o buquê. Não ia se juntar às outras pessoas, mas foi puxada pela sua “sogra”, direcionou um olhar pedindo socorro ao Johnny, mas ele apenas fez uma expressão de “não posso fazer nada”.
E lá estava você, no meio de algumas mulheres, tentando dar alguns sorrisos simpáticos, mas que claramente não queria estar naquela situação. Então, você escutou a voz da noiva falando que a próxima que pegasse o buquê teria que casar e logo começou a contagem regressiva.
3
2
1
E por ironia do destino, o buquê veio em sua direção e você o agarrou antes que acertasse o seu rosto. Seus olhos arregalados foram motivo do riso de Johnny, que foi correndo em sua direção. Estava pronto para falar quando sua mãe chegou muito animada:
“Eu sabia que esse buquê era seu! Agora quero uma foto dos dois.”
Se aproximou de Johnny falando apenas para que ele escutasse: “Vocês são iguais, gostam de tirar foto de tudo!” Nesses dias que passaram mais juntos, descobriu que fotografia era uma das paixões de Johnny e que ele era incrível naquilo.
Quando viu a mãe de Johnny posicionando o celular para vocês dois, sentiu a mão de Johnny em sua cintura, te puxando para mais perto, além de sentir uma espécie de calorzinho no local. Posaram para a foto, mas não pareciam nada como namorados. Foi quando a mãe de Johnny, bastante da esperta, disse: “Filho, beija a sua namorada!”
Os olhos de Johnny se arregalaram. E agora? Não poderia te obrigar a fazer nada daquilo. Não poderia continuar com aquilo. Ele estava prestes a falar toda a verdade para a mãe, quando sentiu sua mão na nuca dele. Rolou uma pequena troca de olhares e você disse: “Me desculpa.”
Não teve tempo de responder pois seus lábios nos dele o impedia de fazer isso. Seria clichê falar que “parecia que tudo ao redor tinha desaparecido e só vocês estavam ali”, mas era o que realmente estava acontecendo. O carinho que você fazia na nuca de Johnny com a mão que não estava segurando o buquê, era retribuído com o jeito que ele segurava sua cintura. Johnny sabia que estava ferrado, mas não queria pensar nisso naquele momento. Para ele, era como se tudo fosse um sonho, mas ele foi “acordado” no momento que você se separou, apenas olhando o homem à sua frente de olhos fechados. Não pôde deixar de dar um sorrisinho quando ele abriu os olhos e acabou limpando o gloss que tinha ficado nos lábios dele.
Depois de um tempo, vocês decidiram voltar para o hotel e, assim que entraram lá, começou uma chuva muito forte.
“Parece que a gente tava adivinhando que isso ia acontecer.” Disse Johnny. Ele pediu para que você fosse para o quarto para poder ir organizando as coisas que ele iria acertar algumas coisas na recepção. Esse tempo que você ficou sozinha no quarto foi o suficiente para que você pensasse em tudo que aconteceu, do quanto você estava amando estar perto de Johnny, do quanto você se sentiu acolhida pela família dele, do como você ficava nervosa quando tinham que fingir o namoro e o quanto você tinha amado aquele beijo. Mas, será que ele sentia algo por você? Será que ele sentiu algo com aquele beijo?
Algum tempo depois, Johnny voltou ao quarto e a cara dele não era das melhores. “A chuva está ficando mais forte e algumas árvores caíram na estrada, ou seja, vamos ter que passar a noite aqui.”
“Ah, tudo bem então.”
“Você não se importa de a gente dividir o quarto?”
“Claro que não John, está tudo tranquilo. Eu durmo naquele sofazinho e você dorme na cama” Disse apontando para o pequeno sofá no canto do quarto.
“Você ‘tá louca? Eu durmo no sofá e você dorme na cama.”
“Acho que quem ficou louco foi você. Olha pra o seu tamanho e pra o tamanho do sofá.” Tinha razão. O sofá era muito pequeno para que o homem dormisse nele, então você pensou em uma solução simples, mas que te deixava nervosa. “Se você não se importar, a gente pode dividir a cama.” Johnny te olhou como se quisesse dizer “Tem certeza disso?”, você entendeu completamente a expressão dele e disse: “Tá tudo bem, a gente coloca uns travesseiros no meio e perfeito. A cama é enorme.”
Depois de banhos tomados, Johnny estava arrumando a cama, enquanto você penteava os seus cabelos. 
“Se divertiu no casamento?”
“O quê? Muito! Sério Johnny, sua família é muito animada e engraçada. Conversei um tempão com sua mãe e suas tias.”
“Eu percebi. Até dançar com elas você dançou. Ficou mais tempo com elas do que com o seu namorado”
“Qual foi? Você deveria ter me puxado para dançar.”
“Ah é?”
Então, Johnny pegou o celular e escolheu uma música, mas precisamente “More Than Words” do “Extreme” e, de uma maneira muito exagerada, te estendeu a mão, num convite para que vocês dançarem juntos no meio daquele quarto do hotel. Não pôde deixar que um sorrisinho surgisse nos seus lábios, o que foi percebido pelo homem, e segurou a mão dele, aceitando o convite. Dança foi acontecendo e Johnny fazia uns passos exagerados, te levando junto com ele. A cada giro que ele fazia com quem você desse, sua risada aumentava ainda mais. Era incrível como, mesmo em tão pouco tempo, você se sentia leve e feliz ao lado de Johnny, pois ele não fazia nenhum esforço para te fazer sorrir, ele só era…ele. A “dança exagerada” continuou por alguns minutos até que Johnny te pegou no colo e deu um giro, porém acabou tropeçando e caindo na cama, levando você junto. Apesar do susto, vocês dois riram da situação. Mas, os sorrisos foram cessando à medida que perceberam a proximidade dos seus rostos. Já tinham ficado tão próximos, afinal tinham se beijado mais cedo, mas tudo tinha sido parte de um “teatro”, agora vocês estavam sozinhos. As bocas estavam quase se encontrando, quando o celular de Johnny tocou, fazendo com que vocês voltassem para a realidade pela segunda vez naquele dia. Você saiu de cima de Johnny e foi direto para o banheiro, só para poder recuperar o ar. Já o homem foi atender a ligação, que descobriu ser a mãe dele, só perguntando se estava tudo bem.
Quando você saiu do banheiro, Johnny já estava deitado do lado dele na cama, pronto para dormir e você fez o mesmo, desejando que o homem tivesse uma boa noite.
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Por mais que a mente de Johnny tivesse a mil por conta de tudo o que aconteceu durante o dia anterior e por causa dos novos sentimentos em seu coração, o rapaz teve uma ótima noite de sono, só achou que tinha algum peso sobre ele. Por conta dos raios que sol que entravam pelas brechas da cortina, ele foi abrindo os olhos devagar, foi quando percebeu que o “peso” era a sua perna por cima das dele, sua cabeça que usava o braço dele como travesseiro e seus braços que estavam o abraçando como se ele fosse um ursinho de pelúcia gigante. Johnny percebeu que a barreira de travesseiros que vocês tinham feito para dividir a cama, já tinha sido derrubada e agora vocês estavam naquela situação. Não pôde deixar de sorrir quando viu sua carinha toda amassada, dormindo tão serena e tão confortável nos braços dele. Por mais que quisesse ficar ali, tinha que se levantar da cama, tentou fazer isso de uma maneira que não te acordasse, mas não deu certo, seus olhos foram se abrindo.
“Bom dia dorminhoca. Esse travesseiro é confortável né?”
“Bom dia, mais ou menos, só tô achando ele um pouco durinho…” No segundo seguinte, você percebeu que estava agarrada ao homem e deu um pulo da cama. “MEU DEUS JOHNNY, ME DESCULPA! Você deve ter dormido todo torto por minha causa. Que vergonha!” Dizia enquanto passava as mãos no rosto, enquanto Johnny, ainda na cama, só ria do seu “desespero”.
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lovesuhng · 4 months
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FAKE - JOHNNY SUH (PT. 2)
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casal: johnny x fem!leitora
gênero: fluff, fake dating, strangers to friends to lovers
sinopse: Para que os pais parassem de perguntar quando ele iria começar a namorar, Johnny acabou dizendo que tinha uma namorada, o que era mentira, mas bendita hora que o professor pediu para que ele te ajudasse em um projeto da universidade
nota da autora: primeiro, gostaria de dizer que estou muito feliz que tiveram pessoas que realmente pediram pela segunda parte, sério, fico bastante agradecida. segundo, estou pensando se escrevo mais uma ou mais duas partes, vai depender de como eu vou conseguir escrever tudo o que estou pensando 🤭 to com muito medo de vocês não gostarem do resto ou da minha escrita, mas estou escrevendo tudo com muito amor.
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Como vocês tinham poucos dias para o casamento, os encontros de vocês ficaram mais frequentes sendo dentro ou fora da universidade. Johnny te ajudou a finalizar o projeto, que você apresentou de uma maneira impecável, além de estudarem juntos para as provas, cada um para a sua disciplina, mas fazendo companhia um ao outro, nascendo assim uma amizade entre vocês.
Já de férias e na véspera do casamento, foram decididos alguns detalhes finais: o casamento e a festa seriam em uma cidade vizinha, então Johnny pediu para você levar uma roupa confortável para viajar e criaram uma história do relacionamento caso alguém perguntasse (estudavam na mesma universidade, Johnny sempre te via pelos corredores e se apaixonou por você, te chamou para um encontro e estavam namorando há 2 meses).
No sábado de manhã cedo, dia do casamento, Johnny já estava na porta da sua casa, te esperando encostado no carro e deu uma risada quando te viu indo na direção dele cheia de rolinhos na cabeça, segurando o vestido e uma pequena mala.
“Por que você está assim?” Johnny ria enquanto te ajudava a colocar as coisas dentro do carro.
“Para agilizar tudo, ué. A gente iria se atrasar se eu fosse fazer isso no hotel e odeio chegar atrasada nos lugares. E esse não é o jeito de cumprimentar sua ‘namorada’ no sábado de manhã”
“É verdade. Bom dia meu amorzinho.” Disse Johnny colocando as mãos na sua cintura e depois rindo da cara que você tinha feito. Então, você resolveu ser tão melosa quanto ele. Ficou na ponta dos pés e deu um beijinho rápido na bochecha do rapaz, o deixando muito sem reação.
“Bom dia meu chuchu. Agora vamos que a estrada é longa.”
Aquele beijinho, por mais inocente que fosse, mexeu significativamente com Johnny, que demorou um tempo para processar tudo e entrou no carro.
Um pouco mais de duas horas depois, vocês já estavam no hotel e, como vocês voltariam no mesmo dia, Johnny só reservou um quarto apenas para vocês se arrumarem para o casamento. Fizeram o check-in, comeram alguma coisa e começaram os preparativos. Você já tinha tomado um banho, agora estava fazendo a sua maquiagem. Johnny estava tomando banho, mas pouco tempo depois saiu do banheiro, reclamando por não estar conseguindo colocar a gravata.
“Não faço ideia de como colocar isso, acho que vou sem.”
“Calma Johnny, eu já vou te-” Parou de falar quando olhou para o homem os cabelos molhados e bagunçados, os quatro primeiros botões da camisa abertos, dando uma pequena visão do seu peitoral e uma calça perfeitamente ajustada no seu corpo. Mesmo daquele jeito, você achava que Johnny era o homem mais atraente do mundo e não queria nem imaginar como ele iria ficar quando estivesse totalmente pronto. Você se aproximou dele, torcendo para que ele não percebesse o seu rosto corado, começou a fechar os botões da camisa dele e fez o nó perfeito na gravata do homem. Ao contrário de você, que estava muito “concentrada”, Johnny olhava para cada detalhe do seu rosto, como seu cílios eram longos, como seus olhos eram hipnotizantes, como sua boca parecia ser tão macia ao ponto dele querer te beijar ali mesmo, mas ele foi acordado do transe, quando você disse dando dois tapinhas no ombro dele.
“Como você sabe fazer nós em gravata?”
“Tive que usar em uma ocasião e vi uns tutoriais na internet.” Disse sorrindo. “Termina de se arrumar que vou dar uns toques finais na minha maquiagem e colocar o vestido.”
Não demorou muito para Johnny se arrumar, então ele ficou te esperando por um tempo até que escuta um “Johnny, você pode me ajudar?” vindo do banheiro. Ele entra no cômodo, te vê com dificuldades para fechar o zíper do vestido e logo se posiciona atrás de você. Essa foi a sua hora de prender a respiração com a proximidade do homem, que levantava o zíper lentamente. Sentiu seu braço arrepiar quando a respiração dele tocou a sua nuca e quando as mãos dele tocaram a sua cintura. Vocês se encararam olhando pelo espelho e um sorriso surgiu nos seus lábios.
“Então, como estou?”
Johnny, mesmo estando nervoso, tentou falar contigo de uma forma mais descontraída. “Está tão linda que é capaz de a gente passar de um namoro de mentira para um casamento de mentira” Riu do que ele tinha falado, sabia que ele estava tentando te passar confiança. Johnny te virou, para que você olhasse para ele e disse em um tom mais sério, te arrepiando pela segunda vez naquele dia: “Mas, sério, você é a mulher mais linda que já conheci.”
Chegando ao local do casamento, Johnny estendeu a mão para te ajudar a sair do carro, logo você segurou a mão do rapaz, entrelaçando seus dedos com os dele, afinal, tinham que parecer namorado desde o momento que pisassem no local do casamento. Estava começando a ficar nervosa com aquilo, mas quando olhou nos olhos de Johnny, ficou mais tranquila. Como o casamento estava prestes a começar, apenas acenaram para os pais de Johnny, que estavam radiantes com o fato do filho estar “namorando”. O casamento ocorreu da melhor maneira possível. Mark, o primo de Johnny e sua noiva estavam felizes e de longe dava para ver que eles realmente se amavam. O discurso dele fez com que a maioria das pessoas chorassem, incluindo você, o que foi percebido por Johnny que, em um ato impensável, limpou suas lágrimas e segurou a sua mão, fazendo um carinho em seguida. Você acabou se assustando por um segundo, mas depois deu um sorriso discreto.
Após a cerimônia, ocorreu a recepção e lá seria o local onde vocês teriam que realmente atuar como namorados. Foram logo recebidos pelos pais de Johnny. A mãe dele não parava de falar o quanto vocês eram um casal lindo, feitos um para o outro, já o pai disse que estava muito contente por ver que você estava fazendo Johnny muito feliz. Poucos minutos depois, sua “sogra” te levou para conhecer as tias de Johnny, o deixando sozinho com o pai.
“Fico tão feliz por você, filho. Dá pra ver o quanto essa garota te faz feliz.”
“Sério?”
“Claro que sim. Só pelo seu olhar dá para perceber que você está perdidamente apaixonado por ela.”
Johnny não respondeu o pai, não sabia o que dizer. Apenas olhou para onde você estava, conversando alegremente com suas tias, como se fosse parte da família. Seus olhos sumindo enquanto você sorria, sua risada contagiante que o fez sorrir inconscientemente. Você tirou o foco da conversa, olhou na direção do homem dando um sorriso verdadeiro, como se quisesse dizer que estava tudo bem e foi ali que Johnny percebeu que realmente estava se apaixonando pela sua namorada de mentira. 
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