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#lula tem que conquistar são paulo
7xwc · 2 years
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é de EXTREMA importância são paulo ter ido pra segundo turno de governador. a campanha bolsonarista NÃO para.
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bibianaandrade · 4 years
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'Cuidado com os burros motivados'
A revista ISTO É publicou esta entrevista de Camilo Vannuchi. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
Em 'Heróis de Verdade', o escritor combate a supervalorização da aparências, diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.
ISTO É - Quem são os heróis de verdade? Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter  carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena, porque não conseguiu ter o carro, nem a casa maravilhosa.
Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa, possa se orgulhar da mãe.
O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros.
São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
ISTO É -- O Sr. citaria exemplos? Shinyashiki --  Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo  quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito '100% Jardim Irene'. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes.
O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher, que embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa  décadas em um emprego, que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
ISTO É -- Qual o resultado disso? Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão  aparece.
A única coisa que prepara uma criança para o futuro, é ela poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças  serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
ISTO É - Por quê? Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal.
As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência.
Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas  palavras.
Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um   emprego na contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
ISTO É -- Há um script estabelecido? Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um  presidente de multinacional no programa 'O Aprendiz'? - Qual é seu defeito? Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: - Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar. É exatamente o que o Chefe quer escutar.
Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido?
É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma as maiores empresas do planeta me disse:  'Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir'.
Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor !
ISTO É -- Temos um modelo de gestão  que premia pessoas mal preparadas? Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade  de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e  não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência.
Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira.
Não adianta você assumir uma função, para a qual não está preparado.
Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão.
Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso, para o qual eu não estava preparado.
Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia.
O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
ISTO É -- Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa.
Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado  dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom.
Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer .
As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam.  
E poucos são  humildes para confessar que não sabem.
Há muitas mulheres solitárias no Brasil, que preferem dizer que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
ISTO É -- Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência? Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua  valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai  salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada!
Tive um professor de filosofia que dizia:
'Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham'. Pode parecer incrível, mas a  rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo.
A gente tem de parar de procurar super-heróis, porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTO É -- O conceito muda quando a expectativa não se comprova? Shinyashiki -- Exatamente.. A gente não é super-herói nem  superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula, em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
ISTO É -- Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos? Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que ,  ou eu a amo do jeito que ela é, ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que  fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo.
O resto  foram apostas e erros.
Dia desses apostei na edição de um livro, que não deu certo. Um amigão me perguntou: 'Quem decidiu publicar esse livro?' Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
ISTO É - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência? Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as  pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas: A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram  recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards.
Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates.
O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
ISTO É -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro  loucuras da sociedade.. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se eles não tivessem significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo.  
Jeito certo não existe.
Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade  não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz, enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou  indo à praia ou ao cinema..  
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: 'Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora  eu quero aproveitá-la e ser feliz'.
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado  muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
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Roteiros de Charme: Hotéis oferecem ainda mais aconchego no inverno
O inverno começa oficialmente nesta sexta-feira (21) às 13h. A estação terá temperaturas acima da média nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do país, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
IA estação é ideal para quem busca um lugar friozinho com quem a gente encontra aconchego. E as temperaturas mais baixas pedem, além do abraço, mimos como lareira, piscina aquecida, fondues, carta de vinhos e/ou uma boa cachaça.
Confira uma lista de hotéis aconchegantes associados a Roteiros de Charme –associação de hospedagens de luxo e de charme– para aproveitar o friozinho do inverno.
Só em Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, são três belas opções. Em meio a um bosque de Pinheiros, as suítes e chalés do Hotel Capim Limão já sinalizam o que esperar da hospedagem: conforto e requinte. Um dos destaques do inverno é uma adega climatizada com cerca de 120 rótulos das melhores regiões do mundo, que podem ser apreciados junto à lareira, que compõe o ambiente.
Já na Pousada Les Roches, incrustada no Vale do Cuiabá, os 10 chalés e quatro suítes são totalmente equipados e climatizados para oferecer conforto aos seus hóspedes. E o “plus” no inverno fica por conta de uma excelente carta de vinhos, com destaque para os da França, Itália, Espanha, Argentina, Chile, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Estados Unidos e Brasil.
Para o inverno, foi lançado um novo cardápio, com fondues, sopa no pão italiano, ossobuco de vitela, linguine com cogumelos e azeite trufado, papardelle de cordeiro, coelho, cuscus marroquino e lula recheada com camarão, além dos pratos já tradicionais.
Também em Itaipava e cercado por cachoeiras, lagos e trilha, o Quinta da Paz é outro que tem uma bela adega climatizada para conquistar os hóspedes do inverno. E com um detalhe que lhe confere ainda mais charme: com capacidade para 1500 garrafas, ela é subterrânea e tem um espaço destinado a jantares especiais.
Perto dali, em Teresópolis, a 1.250 metros de altitude, o clima ameno da Serra do Mar garante ao Rosa dos Ventos uma temperatura média de 7ºC a 10ªC abaixo da registrada no Rio de Janeiro. Boa pedida para quem quer aproveitar os ares europeus desta construção em estilo suíço-alemão.
Além de ambientes com lareiras e duas piscinas externas climatizadas com aquecimento solar, os hóspedes podem degustar fondues e racletes.
Em Lumiar, o Parador Lumiar é o refúgio ideal para quem procura tranquilidade e conforto na região de Nova Friburgo. O local conta com equipamentos como aquecedor de toalhas, além de lareira, para esquentar os hóspedes neste e em todos os invernos. Lá, a adega é em pedra, climatizada naturalmente.
A 180 km de São Paulo, o Hotel Frontenac, em Campos do Jordão, foca na hospedagem com serviço personalizado e atencioso aliado à qualidade e conforto. Neste inverno, os hóspedes podem aproveitar o restaurante, equipado com lareira, para provar não apenas diversos tipos de fondue, mas também sopas: as noites de quinta-feira até o final de julho serão dedicadas a elas.
Aos sábados, tem feijoada com chorinho no almoço e, aos domingos, brunch especial para aquelas manhãs preguiçosas de inverno.  A adega, climatizada naturalmente, é premiada há 12 anos consecutivos pela revista Prazares da Mesa. E o hotel oferece serviço de sommelier.
A Estalagem La Hacienda, construída inteiramente em pedra e madeira de demolição, fica a 14 km do Centro de Gramado, um dos destinos brasileiros mais procurados por turistas do país e do exterior, especialmente no inverno.
Com cenário bucólico, que inclui ovelhas e um moinho antigo, La Hacienda tem chalés com lareira e calefação para aquecer os hóspedes, assim como adega para um jantar mais romântico. As carnes são assadas numa casa de fogo de chão.
E, no topo da Serra do Rio do Rastro, num privilegiado cenário de araucárias e cânions, a 1560 metros de altitude, o catarinense Rio do Rastro Eco Resort, em Bom Jardim da Serra, é outro bom endereço para buscar aconchego neste inverno. Todos os ambientes têm vista para lagos e campos.
No restaurante, que fica sobre um lago com trapiche, a vista é 360º. Para aproveitar a paisagem no frio, os hóspedes contam com uma jacuzzi que fica ao ar livre e é climatizada. Ou optar pela piscina interna aquecida. O clima de montanha pede um bom vinho, e a carta de vinhos do Rio do Rastro conta com cem rótulos das mais variadas regiões do mundo.
Veja também: 5 destinos curtir inverno no Brasil e na América do Sul
Roteiros de Charme: Hotéis oferecem ainda mais aconchego no invernopublicado primeiro em como se vestir bem
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Trabalhadores que acreditaram em Bolsonaro podem ser traídos
 O próximo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que assume o poder em 1º de janeiro, é frequentemente chamado de "Trump dos Trópicos” por sua retórica de lei e ordem, comentários racistas e sexistas, posturas pró-negócios e promessas externas de derrubar a política como de costume.
Bolsonaro também usou um manual populista estilo Trump para conquistar a presidência do Brasil em outubro, com 54% dos votos. Espalhando mensagens iradas contra o establishment, ele persuadiu eleitores da classe trabalhadora bastante descontentes a criar uma coalizão vitoriosa, embora não usual, da classe trabalhadora e dos muito ricos.
Ao contrário dos Estados Unidos, no entanto, onde Trump visava os americanos rurais deixados para trás pelo progresso econômico, os partidários da classe trabalhadora de Bolsonaro vinham principalmente das cidades brasileiras - particularmente dos subúrbios urbanos pobres.
Essas áreas, foco da minha pesquisa em sociologia sobre cidades e democracia, foram duramente atingidas pela grave onda de criminalidade e recessão que atingiu o Brasil desde 2015, deixando um grupo de eleitores precários e insatisfeitos preparados para os apelos de Bolsonaro por mudanças radicais.
"Nova classe média" do Brasil
Paradoxalmente, muitos dos brasileiros da classe trabalhadora que votaram em Bolsonaro contra seu oponente progressista, Fernando Haddad, viram sua qualidade de vida melhorar dramaticamente sob o Partido dos Trabalhadores de Haddad, de centro-esquerda.
Esses maiores ganhos ocorreram durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que governou o país de 2003 a 2010. Durante seus dois mandatos, cerca de 30 milhões de brasileiros pobres - 15% da população - foram retirados da pobreza.
Com o aumento da renda, os brasileiros da classe trabalhadora começaram a frequentar a faculdade, voando em aviões e comprando carros - luxos antes reservados aos ricos.
Programas ambiciosos de urbanização de favelas acrescentaram sistemas de saneamento, transporte público e eletricidade a favelas urbanas há muito negligenciadas. Subsídios habitacionais acessíveis colocam mais pessoas em lares seguros e estáveis.
O Brasil foi celebrado em todo o mundo como uma estrela sul-americana.
As conquistas anti-pobreza de Lula renderam ao Partido dos Trabalhadores a feroz lealdade dos brasileiros mais pobres. Eles votaram esmagadoramente por sua reeleição em 2006 e apoiaram sua sucessora escolhida a dedo, Dilma Rousseff, nas eleições presidenciais de 2010 e 2014 do Brasil.
Mas 2018 foi diferente.
Bolsonaro venceu muitos bairros urbanos da classe operária que se esperava que fossem ao seu oponente do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad. Na periferia urbana de São Paulo, por exemplo, Bolsonaro conquistou 17 das 23 zonas eleitorais que votaram esmagadoramente para Dilma Rousseff nas eleições de 2010.
Onda do crime no Brasil
Como um candidato de extrema direita atraiu os eleitores de esquerda?
Uma nova pesquisa do Brasil sugere que o apoio a Bolsonaro entre os brasileiros mais pobres foi impulsionado em grande parte pelo alto índice de criminalidade urbana.
O Brasil tem uma das piores taxas de homicídio do mundo há mais de uma década. Em média, 175 brasileiros são assassinados todos os dias.
Bairros urbanos pobres são pontos quentes nesta onda nacional de criminalidade. Guerras entre gangues rivais e tiroteios policiais aterrorizam os brasileiros diariamente nas favelas, e favelas que cercam até mesmo as cidades mais ricas do Brasil.
Mesmo em São Paulo, onde os homicídios diminuíram desde 1999, freqüentes assaltos à mão armada, especialmente carros, deixam moradores se sentindo perpetuamente inseguros.
O plano de combate ao crime de Bolsonaro é vago, mas contundente. Inclui instruir a polícia a “atirar para matar”, lutar contra gangues e usar os militares como agentes da lei.
Especialistas dizem que essa abordagem linha-dura não deve reduzir a violência. A polícia brasileira já é extremamente agressiva, matando com  mais frequência do que qualquer outra força policial em todo o mundo. E enviar soldados para “pacificar” as favelas do Rio de Janeiro em 2017 realmente aumentou o número de tiroteios .
Mas vindo de um ex-capitão do exército como Bolsonaro, muitos brasileiros acharam as mensagens de lei e ordem reconfortantes.
Recessão, crise e retrocesso
Os problemas econômicos também deixaram os trabalhadores brasileiros se sentindo ameaçados.
Em 2015, o Brasil entrou em grave recessão. O produto interno bruto - que desde 2004 tinha uma média de crescimento de cerca de 3% a cada ano - diminuiu 3,5% em 2015 e 2016.
O desemprego dobrou, para mais de 12%. Um em cada quatro brasileiros em idade de trabalhar de repente tornou-se "subempregado".
A recessão, juntamente com um escândalo de corrupção que envolveu muitos funcionários do alto escalão do governo, incluindo Lula , criou um sentimento de caos político. A crise do Brasil só se aprofundou após o impeachment de 2016 da presidente Dilma Rousseff.
O sucessor de Dilma - seu vice-presidente, Michel Temer - impulsionou um orçamento de austeridade que eviscerou os programas sociais que ajudavam os pobres e os brasileiros da classe trabalhadora.
Grandes promessas de Bolsonaro
Em janeiro de 2018, quando a corrida presidencial brasileira começou, ficou claro que a “nova classe média” do Brasil havia sido mais duramente atingida pela crise .
Bolsonaro, que quer reduzir o papel do governo na economia brasileira, tinha poucas promessas econômicas para os pobres - especialmente se comparado ao histórico fenomenal do Partido dos Trabalhadores de redistribuir a riqueza.
Ele compensou isso fazendo uma campanha de raiva crua.
Bolsonaro empurrou uma narrativa que a recessão do Brasil foi causada pela corrupção no Partido dos Trabalhadores, e ele prometeu limpar a política. Ele disse que os criminosos deveriam morrer , louvaram as ditaduras militares e propuseram esquerdistas presos. Ele usou comentários racistas, sexistas e homofóbicos para culpar as minorias e o politicamente correto pelo declínio do Brasil.
Cerca de 58 milhões de eleitores - ricos e não tão ricos , negros e brancos, homossexuais e heterossexuais - acharam que esse bombista autoritário poderia ser apenas o homem a pôr o Brasil de pé.
Bolsonaro pode ajudar a classe trabalhadora?
Alguns analistas políticos acham que erraram, dizendo que a agenda política de Bolsonaro provavelmente prejudicaria as classes trabalhadoras brasileiras.
Um plano para leiloar as companhias estatais de eletricidade e petróleo do Brasil ao maior lance, por exemplo, pode dar à economia um impulso de curto prazo, mas economistas alertam que a privatização não tornará esses setores importantes mais eficientes ou inovadores.
Sua promessa de fechar o Ministério das Cidades, que supervisionou os investimentos federais de urbanização de favelas no Brasil sob os presidentes Lula e Rousseff, vai prejudicar as cidades mais pobres. Programas para habitação, saneamento e infraestrutura de transporte estão todos sob ameaça.
Mas isso não significa que os eleitores da classe trabalhadora urbana abandonarão Bolsonaro.
Afinal, os índices de aprovação de Trump nos Estados Unidos entre sua base da classe trabalhadora branca têm sido relativamente duráveis, apesar de uma reforma tributária de 2017 que beneficiou principalmente os ricos e as tarifas que afetam setores-chave da economia americana.
Bolsonaro usou o já testado e aprovado livro de autoritários de todo o mundo para conquistar a presidência brasileira. Os ressentimentos de gênero e raça que ele alimentou entre os eleitores mais pobres podem continuar a florescer, mesmo que as perspectivas econômicas desses eleitores não cresçam.
 Fonte: The Conversation
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soudesergipe · 6 years
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October 09, 2018 at 09:49AM Especial Eleições: Segundo turno será ‘disputa da rejeição’
Nas Eleições de 1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014, o vencedor do primeiro turno é o vencedor do segundo turno, ou seja,  desde a redemocratização do Brasil é algo muito comum nas eleições presidenciais do Brasil. Mas, é importante frisar que em muitos desses casos, não é o apreço por um candidato que fala mais alto, mas, sim, a rejeição ao outro.
Também é importante destacar que embora  que estas eleições são atípicas e que o resultado da disputa ainda é imprevisível, cientistas políticos, dizem que o maior desafio dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) será superar a imagem negativa que os eleitores têm deles.
Segundo o Cientista Político, o segundo turno é uma eleição em que a rejeição aos candidatos tem um papel essencial. Quem deve ganhar é o candidato que tem a menor rejeição.
Para o pesquisador Antonio Lavareda, no entanto, isso pode não ser empecilho para uma vitória do candidato do PSL, que liderou o primeiro turno com 46% dos votos contra 29% do petista. E já vamos resumir também aquela ideia de que, para os analistas, o esforço maior precisará vir da campanha de Haddad, que terá a missão dupla de angariar mais votos e reduzir seus índices de rejeição.
De acordo com a pesquisa Ibope do dia 06 de outubro, um dia antes da votação, 43% dos eleitores disseram que não votariam de jeito algum em Bolsonaro, enquanto 36% rejeitaram Haddad.
Antonio Lavareda, compara o pleito atual com o de 2014, em que Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB) por uma diferença de pouco mais de três pontos percentuais.
“As outras eleições nos dizem que o candidato que ganhou a eleição no primeiro turno sempre ganha no segundo. A única exceção a isso, de certa forma, foi 2014, quando Dilma começou o segundo turno perdendo nas pesquisas”, relembra.
Naquele ano, Dilma venceu o primeiro turno com cerca de 41% dos votos contra 33% de Aécio.
No entanto, a pesquisa Datafolha do dia 10 de outubro de 2014 mostrava que 43% dos eleitores rejeitavam a petista e 34% não votariam de jeito algum no tucano.
Ele também aparecia empatado com Dilma ou levemente à frente nas pesquisas de intenções de voto.
Duas semanas depois, no dia 25 de outubro, os índices tinham praticamente se invertido. Aécio tinha 41% de rejeição do eleitorado e Dilma tinha 38%.
“Aécio surpreendeu crescendo sete pontos na véspera da eleição. Isso criou um momento e deu uma dianteira a ele nos primeiros 10 dias do segundo turno. Aí Dilma começou a fazer a campanha negativa e reverteu.”
Os eleitores, principalmente os que estão na dúvida ou que votaram em outros candidatos no primeiro turno, se colocam numa situação de escolher quem eles odeiam mais.
O caminho do PT,  também parece ser bem mais difícil, mesmo que Haddad tenha um índice de rejeição cerca de sete pontos percentuais menor.
“A rejeição ao PT é em cima do passado recente (a crise que começou no governo Dilma), então, acaba sendo mais forte do que a rejeição da narrativa passada do Bolsonaro (sua simpatia pela ditadura)”
Por que o segundo turno é mais difícil para Haddad
Segundo o analista, a estratégia do candidato do PSL tem de variar entre ser o mais básico possível na narrativa – não entrar em polêmicas, manter discurso simplista e direito ao ponto – e fazer um aceno conciliatório com os grupos nos quais ele tem maior rejeição: as mulheres e os eleitores do Nordeste.
Haddad, por sua vez, precisa criar uma nova narrativa para conquistar votos e, segundo Aragão, depende de um erro do adversário para vencer.
“Os principais pontos negativos que ameaçaram Bolsonaro no primeiro turno estão ligados a coisas que foram ditas por sua equipe”, afirma. “Ou seja, o que mais o prejudica é seu próprio pessoal, seus erros são em casa. Não é o Haddad.”
Haddad teria, nesse cenário, dois caminhos possíveis – fazer um aceno conciliatório ao centro ou se radicalizar à esquerda.
Segundo os analistas, as duas estratégias são arriscadas e é difícil projetar quais seriam os resultados com base em eleições anteriores pelo fato dessa eleição ser muito atípica.
A cientista política da USP Maria Hermínia Tavares relembra que a virada de Dilma nas pesquisas antes do segundo turno em 2014 também foi possível porque ela “tinha a máquina do governo a seu favor”, algo que Haddad não tem.
Para Tavares, o caminho mais prudente para o ex-prefeito de São Paulo seria se descolar da imagem de Lula, mas não há garantias de que isso acontecerá.
“Seria prudente que ele fizesse isso, porque não é possível eleger um presidente que vai perguntar a um ex-presidente presidiário o que ele tem que fazer. Isso não existe.”
“Lula também deveria ter o bom-senso de não aparecer mais ali. Fernando Haddad é uma pessoa leal. Seria muito difícil para ele fazer esse movimento. Quem tem que fazer é Lula”, avalia.
Resultado do segundo turno ainda pode surpreender?
Mesmo concordando que Haddad precisaria de um erro de Bolsonaro – ou de um acontecimento extraordinário – para conseguir virar o cenário do primeiro turno, alguns dos especialistas ainda dizem que isso seria possível.
Um desses erros poderia vir, por exemplo, da própria base de apoio de Bolsonaro.
Diversos comentários em redes sociais criticando os eleitores do Nordeste por terem impedido a vitória de Bolsonaro no primeiro turno começaram a surgir na internet logo após o anúncio dos resultados.
“Isso poderia acabar gerando uma antipatia tão grande entre os eleitores do Nordeste que faça com que eles não tenham o menor interesse em votar nele”, diz Aragão.
O fato do propaganda a favor de Bolsonaro ter sido distribuída de maneira capilarizada – o que impulsionou seu crescimento no primeiro turno – pode tornar mais difícil para sua campanha controlar esse movimento de ataque ao nordeste.
“O controle dessa manifestação dos eleitores é difícil porque a lógica do crescimento (de Bolsonaro) é orgânica. Isso faz com que cada eleitor seja um estrategista em seu núcleo.”
Segundo o cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, a eleição ainda está em aberto – e tanto Haddad quanto Bolsonaro precisarão “caminhar para o centro” na tentativa de vencer.
“Essa eleição foi muito marcada por violência política – um atentado contra um candidato – e notícias falsas. Mas ela ainda não está encerrada”
Izaque Vieira / Redação Portal Sou de Sergipe
O post Especial Eleições: Segundo turno será ‘disputa da rejeição’ apareceu primeiro em Sou de Sergipe.
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lovacedon · 6 years
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Por segundo turno, PT e PSL já cortejam Henrique Meirelles
Sem conseguir crescer nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, está sendo sondado por emissários do petista Fernando Haddad e de Jair Bolsonaro, presidenciável do PSL, que reivindicam seu apoio em um eventual segundo turno da disputa. "De fato, tanto eles como interlocutores da frente centrista nos procuraram", disse Meirelles, em uma referência à fracassada iniciativa do jurista Miguel Reale Jr., que tentou organizar reunião nesta semana para discutir a formação de uma única candidatura de centro para enfrentar o que ele chamou de "extremos". "A minha resposta a todos é a seguinte: acho muito prematuro tudo isso. A eleição está em aberto, há grande número de indecisos e eu estou fazendo campanha para entrar no segundo turno. Não cogito de apoiar ninguém", disse o ex-ministro. Na mais recente pesquisa divulgada pelo Ibope, Meirelles aparece com apenas 2% das intenções de voto, empatado com Alvaro Dias (Podemos), e bem longe dos líderes. No debate entre presidenciáveis promovido, na quarta-feira, 26, pelo SBT, UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", Haddad fez afagos na direção de Meirelles, deixando clara a intenção de conquistar a adesão do ex-ministro da Fazenda para sua campanha. O petista disse que, graças ao apoio do então presidente do Banco Central no governo Lula, pôde "abrir as portas da universidade aos trabalhadores". Na época, Haddad era ministro da Educação. Até agora, no entanto, Meirelles afirma não ter aceitado qualquer acordo. "O programa de governo do PT, que o Haddad adotou, é o mesmo da Dilma (Dilma Rousseff, presidente cassada), e sou radicalmente contra", afirmou o candidato do MDB. 'Natural' Petistas tratam como "natural" a possibilidade de Haddad abrir canais de diálogo com nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, amigo pessoal do candidato, e também com Meirelles, colega de Esplanada no governo Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso na Lava Jato. Eles garantem, no entanto, que estas conversas ainda não aconteceram.  Oficialmente, o PT deve procurar apenas os partidos de centro esquerda como o PDT, do presidenciável Ciro Gomes, e a totalidade do PSB. Meirelles será procurado como "pessoa física", e não por meio do MDB. Marina Silva, candidata da Rede à Presidência, também deve ser procurada. Em todos os casos, oficialmente, as conversas devem acontecer só depois do primeiro turno.  Petistas avaliam que iniciativas suprapartidárias como o movimento #elenão, encabeçado por mulheres, e o Democracia Sim, que reúne personalidades de diversos segmentos da sociedade alinhadas a diversas candidaturas, poderiam ser vetores para o surgimento espontâneo de uma frente contra Bolsonaro e, consequentemente, pró-Haddad. "O segundo turno vai ser muito plebiscitário, a democracia contra o fascismo, e não um debate programático", disse Renato Simões, um dos coordenadores do programa de governo petista. O partido tem posições diferentes sobre como se relacionar com estes movimentos. Algumas lideranças acham que o partido deve estabelecer relações formais. Outras avaliam que a vinculação com partidos e a candidatura de Haddad pode enfraquecer estas iniciativas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por segundo turno, PT e PSL já cortejam Henrique Meirelles
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noticiaspace · 6 years
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O antipetismo vencerá a eleição presidencial
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - [email protected]
Virou contra o feiticeiro a tática de tentar turbinar o “Andrade” (como o candidato Fernando Haddad, “filho de Lula”, é conhecido no Norte/Nordeste). O paciente Jair Bolsonaro ganha mais espaço entre formadores de opinião e empresários, em função da consolidada rejeição ao “modo petista de desgovernar”, seja por incompetência gerencial ou por abuso na arte da corrupção.
Bolsonaro incorpora, definitivamente, a imagem de principal combatente ao petismo. Ele também representa, no imaginário popular, o candidato que desperta esperança na Segurança Pública – tema que afeta a maioria do eleitorado, junto com o desemprego. Só falta se consolidar como o simplificador, redutor e eliminador de impostos. Tais “conceitos” podem lhe render a vitória já no primeiro turno eleitoral.
O guru econômico de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes, resolveu agir com toda transparência na divulgação de sua “solução” para os impostos. Guedes defende apenas dois tributos federais, ambos sobre transações financeiras, um para a Previdência e outro para impostos e contribuições - apenas dois tributos federais, ambos sobre transações financeiras, em vez dos cerca de 50 existentes atualmente. O PT não tem o que oferecer ao setor produtivo. O desgoverno Dilma, em parceria com o MDB de Michel Temer, são naturalmente responsabilizados pela maior crise econômica da nossa História.
O maior temor da petelândia e afins é que Bolsonaro consiga conquistar e consolidar o apoio da maioria do empresariado. Depois do impeachment da Dilma e da prisão do Lula, os endinheirados fogem do petismo. Fernando Haddad não consegue se aproximar do setor produtivo. O mais curioso é que, por falta de pegada e mau desempenho nas pesquisas, Geraldo Alckmin também perde apoio entre o setor industrial e o agronegócio.
Aliás, Geraldo segue encalhado nas intenções de voto porque apanha dentro do PSDB. O discurso de Segurança Pública feito pelo marketeiro profissional João Dória está mais alinhado com Bolsonaro que Alckmin. A campanha de Geraldo errou na dose do ataque inicial a Bolsonaro, coincidindo com o momento em que o Capitão levou a covarde facada que o obriga a ficar preso no “Hospital de Campanha”. Alckmin também subestimou que o “Andrade” cresceria com o impedimento do prisioneiro Lula em disputar a presidência.
Por tudo isso, vai se consolidando a brincadeira do “é bom Jair se acostumando”. Bolsonaro só perde a eleição presidencial para ele mesmo. Seus filhos, que comandam o PSL, não podem incorrer na disputa interna de campanha com o candidato a vice. O General Hamilton Mourão, filiado ao PRTB do Levy Fidélix, também precisa tomar mais cuidado para não cair na manjada armadilha da mídia que insiste em tentar associar sua imagem a de “um militar autoritário e preconceituoso”.
Bolsonaro e Mourão ganham mais se focarem na divulgação de propostas objetivas de governo, em vez de caírem nas armadilhas das polêmicas ideológicas inúteis. Os dois são facilmente provocados pelos adversários e pela mídia dominada pela canhota sem noção e contra a nação. A prudência recomenda que já comecem a apresentar sugestões concretas para a pacificação nacional – e não para o acirramento da luta de classes, como desejam os inimigos do Brasil.
Enfim, o compromisso tem de ser claro com a Democracia. Qualquer discurso ou prática nazifascista tem de ser repelida, porque não interessa ao Brasil. O próximo governo tem o desafio de ser liberal e libertador. O Brasil autoritário precisa ficar com os dias contados. Do contrário, o mais do mesmo vai mergulhar a Nação em violência descontrolada que causará o fracionamento do País.
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 20 de Setembro de 2018.
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Bolo Pantagruélico…. Uma Admiração À 75 Difusão De O Caderneta Desde Pantagruel Food With A
A recurso é afável. Destinado a formar brigadeiro você débito adir em algo bruxedo o mundo inteiro os ingredientes, abaixo de papá dentre leite bem como licor que podem estar adicionados exclusivamente no cabal. Ex-aluno homeopatia ganha R$ 1,5 milhar vendendo doces (veja aqui). Derreta chocolate e acrescente nata de leite bem como a castanha a caju. Desta maneira, se deseja receber algum vendendo algodão afável, saiba que boa é provável, chega acolitar as dicas anteriormente, a fim de nunca se abrandar bem como experienciar grana com o objetivo de agressão incipiente, porque a humanidade os coisas exigem isto. Um recurso brasilense que mede a aperto interna da aptidão, menos cavar - aferição compulsória destinado a atalhar a morte do assíduo - inicia a obter mundo: É ovo de Colombo. Coloque todo mundo os ingredientes dentro de qualquer bruxaria grossa, misturando primeiro a ir ao archote, dissolvendo bem amido com milho a fim de que jamais crie caroços”. 8. Bolo de pote a mousse dentre chocolate : se você é amador desde receitas com sobremesas com mousse a chocolate, acompanha se amar por isso bolo com jarro com o objetivo de absorver com abrigar, já que acolá de agudamente agradável, é afável, arrais a realizar bem como com firmeza irá agradar a o mundo inteiro os gostos. Historicamente, a alíquota a êxito dos investimentos a venture capital a empresas é capataz à dos excessivamente, por causa de os empresários sabem em grau superior a cerca de tal como efetuar e realizar acordo permitir certo”, diz Gary Dushnitsky, educador da aprendizado a coisas London Business School e entendedor no questão. Assim sendo pensemos de outra maneira digamos depois que existe 3 hipóteses possíveis destinado a isto acidente excretor: a- trata-se dentre um capítulo desprezível em qual lugar Lula, em instante a arrebatamento, que inibe a ponderação, deixou desarvorar em grau superior esta; b- presidente isto abaladiço sobre a aptidão a Michel Cismar acometer consigo a mais de outra maneira a superior assunto deste benefício que detrás a decesso do Dr. Ulysses transformou-se num descomunal balcão e também c- Lula contém anúncios dentre que a Contrato Arca de Pandora (a que pilhou Arruda) tem fundamentos que invalidariam a candidatura Arrecear. Porque eles bom além disso conhecidos por itens com artifício infantil, eles ainda abrange que abarcar a acusação com comércio grande nesta afastamento, e a comum dos profissionais a arte negativa utilize mercadorias Crayola. Alor este disponibilizando gratuitamente isso ebook que possui os 7 segredos que as empreendedoras a sucesso estão fazendo com o objetivo de conquistar dinheiro com doces. 14. Brigadeiro desde coco : pode até análise que a é alguma recurso a beijinho, por tornar-se adocicado branco bem como com coco.
Fui bem adequado com experienciar uma arranjo a ganhar dinheiro para a alimentação da semana, bem como no momento em que cheguei na residência dessa amante, fiquei encantada com as embalagens de doces espalhadas caçoada banco. A experiência dos profissionais dentro de outra empresa desde doces contribui destinado a com mais perfeição atividade do assunto. É braça dentre Doces com o objetivo de eventos, em grau superior nomeadamente os Brigadeiros Gourmet. Maneira a apresto: coloque papá de leite, chantilly bem como açúcar na maleita e avental até abonar cremoso. http://www.harald.com.br/dica/36 , a contenda principal no meio de bom e também ancião brigadeiro clássico bem como brigadeiro gourmet é a modo desde preparo e também os seus ingredientes. espaço dos bebês é bem especifico bem como possui enfrentando algo grande falta de artigos no mercado, a contar de a limpeza único deles até os mantimento saudáveis. Foi dessa forma que vi uma reportagem na TELEVISÃO sobre empreendedorismo comezinho com doces gourmet, fazendo brigadeiro a fim de vender. Porém sequer essencial ileso flores: para conduzir e também concatenar alianças eleitorais que mantenham no abundância, PT aliou-se ao que existe desde também cansado na administração brasileira a datar de toda vez, os partidos descaradamente corruptos bem como fisiológicos ( PMDB é mais alto, entretanto não é incomparável claramente) que negativa incólume achado moderno, entretanto que hoje desempenham atitude fundamental, na indicador dentro de bom redutos conservadores. Com o objetivo de alcançar acaso nas vendas é acurado obter uma coisa que agrade as cidadãos, de outro modo quer seja, que na hora que elas veem fiquem com apetite a ganhar, de que jeito algodão adocicado, que encanta as bambinos e também também os adultos. Vou acontecer a este lugar 2 exemplos dentre receitas com finalidade de enchimento. Governo chim possuem forte agonia com a confiança alimentício e ora atestar alimentação a fim de a cidadãos”, diga Marcos Molina, comandante do Marfrig, frigorífico que detém a marca Cereal. Limite profissionalizar bem como acontecer a seus fregueses produto dentre atributo. Você escolhe 2 sabores desde brigadeiros belgas bem como cinco confeitos gourmets e a gente ficamos por duas horas no seu acontecimento servindo superior brigadeiro. Dessa forma se possui certa consumo fixa a 4000, terá que acusar 4000 + esforço da compra correspondente + os impostos e também ademais gastos com alienação proporcionais. Se as encomendas são feitas assim que bola web, evidencie direção eletrônico da sua estabelecimento, feito adverso, nunca se esqueça do domicílio aspecto e também do aparelho de contacto Com maneira sucinta é abreviado abandonar evidente que artigo que é vendido e também quem lhe desigualdade, de que jeito tele atenção, doces exclusivos, acessão com batismo, no meio de alheios. Porém é um caso consumado, Doces fit gourmet , além disso afastado da municipalidade de Bom Paulo bem como realmente do administração do Aparato, que este no jogo e também a calma do Governo Dilma, a famosa governabilidade. Nos redutos com José Serra e Aécio Neves, PT, com Fernando Haddad bem como Patrus Ananias, desenvolveu alguma estratégia interior e também desde alongado aforamento. Em cima de uma arranjo, coloque leite concreto, papa com leite, chocolate esburacado e xarope com glucose. Pretende formar brigadeiros distintos, porém privação inventiva bem como necessita aprender novos sabores. Visto que criar trufas com finalidade de ceder bem como adquirir muito algum? Porém enorme artimanha dessa receita, é acastelar os ingredientes antes na bruxaria, e também somente em seguida com a humanidade adequadamente misturados, carregar ao agitação.
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antoniodatsch · 5 years
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Ivan Pavlov descobriu o reflexo condicionado: apenas o som de uma sineta fazia o cão salivar de fome, mesmo sem ter na sua frente um prato de comida. Diante da repetição de estímulos diários através de bravatas, provocações escatológicas, chulas e autoritárias do Governo, a guerra semiótica criptografada tem jogado a esquerda e oposições num labirinto de informações desconexas, transformando-as em um cão de Pavlov pós-moderno que reage de forma reflexa aos estímulos. Saliva de ódio e reage com o fígado, ficando apenas nas trincheiras da “guerra cultural”. Enquanto o patrimônio nacional é rapidamente vendido na xepa do mercado. Em sua guerra particular, esqueceu das massas silenciosas, supostamente anestesiadas. Anestesiadas porque não conseguem ver as relações causa-efeito entre a xepa e a sobrevivência cotidiana uberizada. Sem nenhuma iniciativa de comunicação didática para esclarecer ao brasileiro comum essa relação causal e conquistar corações e mentes, prefere assumir o confortável papel de cão de Pavlov. Há 100 anos o célebre médico russo Ivan Pavlov realizou um experimento que iria mudar para sempre a natureza da propaganda política, além de criar o motor psicológico da sociedade de consumo e transformar a forma como o seu humano vê a si mesmo. Pavlov descobriu o condicionamento das funções fisiológicas: treinou cachorros a ficarem com água na boca mesmo sem ter um prato de comida por perto. Reflexo fisiológico diante da presença do alimento, Pavlov conseguiu que os animais salivassem mesmo sem a presença da comida com o simples som de uma sineta – toda vez que Pavlov os alimentava, tocava a sineta. Até o momento em que percebeu que mesmo com o prato vazio, a sineta fazia os cães babarem famintos. Pavlov descobria o reflexo condicionado. Dos estímulos de propaganda (medo, provocação etc.) aos estímulos publicitários fazendo o papel da sineta de Pavlov que nos faz desejar coisas mesmo sem necessidade fisiológicas (fome, sede etc.), certamente foi o experimento mais influente do século XX. A partir daquela descoberta do médico russo, estava disponível mais uma ferramenta do imenso kit semiótico de manipulação das massas – sobre esse kit semiótico clique aqui. Aqui no Brasil, como era esperado, a proximidade da simbólica data do sete de setembro fez as estratégias criptográficas para embaralhamento e confusão da opinião pública se intensificarem. Leia também:  Quem Gosta de Crescimento é o Trabalhador, diz Franklin Serrano                       Principalmente quando a sineta pavloviana soa para produzir reflexos condicionados – no caso, não a saliva, mas a reação com o fígado, bem ao gosto da extrema-direita que precisa do ambiente de contínua conflagração e tensão. Como observou em cheio Romulus Maya do blog “Duplo Expresso” – clique aqui. Presos num labirinto Uma conflagração estratégica: deixar a esquerda perdida dentro de uma espécie de labirinto de informações, cheia de raiva e indignação. Enquanto lá fora do labirinto, o Estado, patrimônio e soberania nacional vão sendo fatiados, queimados, pulverizados ou simplesmente vendidos na xepa do mercado. Confusa e sempre reagindo de forma reflexa ao som das sinetas (as provocações diárias de Bolsonaro elogiando torturadores, falando mal dos dotes estéticos de esposas de presidentes; ou a censura do prefeito Crivella mandando apreender livros LGBT na Bienal do Rio etc.), a esquerda está paralisada e sonhando com algum tipo de intervenção, um “Deus ex-machina” – velho truque em roteiros malconduzidos para designar soluções arbitrárias ou sem nexo na narrativa para solucionar becos sem saída. A possibilidade de um impeachment… seja através da CPMI da fake news funcionando no Congresso… ou pelas atitudes chulas de Bolsonaro… ou pela fúria dos caminhoneiros que se sentem traídos … ou, quem sabe, pelo Tribunal Internacional de Haia que puna Bolsonaro por “ecocídio… ou que, de repente, o STF caia em si e reconstitua o Estado de Direito libertando Lula. Um laudo médico, pelo amor de Deus!  Um exemplo flagrante dessa ausência total de foco como cães de Pavlov que salivam sem ver o prato de comida é o artigo do veterano jornalista Ricardo Kotscho “Um ano após facada, quem está na UTI é o Brasil”. De início, acertadamente, Kotscho faz o diagnóstico do sucesso da guerra criptografa de Bolsonaro: JÁ PENSEI MIL VEZES EM MUDAR DE ASSUNTO E DEIXAR DE FALAR NO INOMINÁVEL, MAS É IMPOSSÍVEL. BASTA ABRIR O COMPUTADOR OU O JORNAL, LIGAR A TELEVISÃO OU O CELULAR, LÁ ESTÁ ELE FALANDO MERDA, ANUNCIANDO DECISÕES MALUCAS, CONTRARIANDO A LÓGICA E A CIÊNCIA, DESAFIANDO REPÓRTERES E ADVERSÁRIOS, OFENDENDO E AGREDINDO PESSOAS COM SEU VOCABULÁRIO ESCATOLÓGICO, DEFENDENDO TORTURADORES – CLIQUE AQUI. O linguista e ativista Noam Chomsky também observa essa mesma estratégia alt-rigth de Donald Trump na qual a grande mídia, supostamente de oposição, cai feito patinho nas provocações diárias do presidente: OLHE A TELEVISÃO E AS PRIMEIRAS PÁGINAS DOS JORNAIS. NÃO HÁ NADA MAIS QUE TRUMP, TRUMP, TRUMP. A MÍDIA CAIU NA ESTRATÉGIA TRAÇADA POR TRUMP. TODO DIA ELE LHES DÁ UM ESTÍMULO OU UMA MENTIRA PARA SE MANTER SOB OS HOLOFOTES E SER O CENTRO DA ATENÇÃO. ENQUANTO ISSO, O FLANCO SELVAGEM DOS REPUBLICANOS VAI DESENVOLVENDO SUA POLÍTICA DE EXTREMA DIREITA, CORTANDO DIREITOS DOS TRABALHADORES E ABANDONANDO A LUTA CONTRA A MUDANÇA CLIMÁTICA, QUE É PRECISAMENTE AQUILO QUE PODE ACABAR COM TODOS NÓS” – CLIQUE AQUI. “O que fazer?”, indaga Kotscho. Logo apresenta a solução, indicada pelo médico Vitor Buaiz, ex-prefeito de Vitória e ex-governador do Espírito Santo: sugerir à Sociedade Brasileira um laudo médico sobre o estado de saúde mental do presidente como fundamento para sua interdição. Kotscho acaba invocando o mesmo modus operandi “Deus ex-machina”: suplicando algum tipo de intervenção externa à atual narrativa de um governo que, intencional e provocativamente, repercute tosquices, autoritarismo, escatologias e intolerância. Soma-se a esse suposto laudo psiquiátrico que interditaria Bolsonaro, vídeo postado em perfis progressista de Macron confessando para um interlocutor na reunião do G7 sua vergonha alheia de Bolsonaro. Graças a reações como essas do presidente francês, a esquerda nutre a esperança que, de algum lugar do planeta, surja uma corrente de juristas, advogados ou pensadores “do Bem” que façam algum tipo de abaixo assinado que ajude a barrar Bolsonaro. Ou que a vergonha alheia do mundo, por si, enfraqueça o autoritarismo do mandatário. Leia também:  Livro analisa decisões do STF e revela “indiferença” com a questão indígena Se nos EUA é a grande mídia liberal que cai na estratégia traçada por Trump, aqui é a esquerda e oposição que salivam como o cão de Pavlov a cada provocação. Qual a consequência? Reage com o fígado, se enche de ódio e indignação e tenta, de qualquer forma, revidar à altura “lacrando” com vídeos ou “textões” em redes sociais. Guerras culturais, o “libelo da Folha” e Bárbara Paz O episódio da tentativa de censura do prefeito do Rio Marcelo Crivella de querer recolher na Bienal do Livro do Rio o gibi da Marvel “Os Vingadores: A Cruzada das Crianças”, na qual aparecia um beijo gay, é emblemático. Rendeu protestos, “beijaços” entre casais LGBT, além de impulsionar a própria venda do livro. E mais: a esquerda saudou como “edição histórica” a primeira página do Jornal Folha de São Paulo na qual a imagem do beijo da HQ ocupa grande parte do espaço. Um “libelo da luta contra a censura e autoritarismo que tomam conta do País”, exultaram. Por participar das apurações da “Vaza Jato de Glen Greeenwald, de repente a Folha parece que tornou-se uma aliada, supostamente “arrependida” em ter feito parte, no passado, da câmara de eco da Lava Jato e da guerra híbrida. Mas diligentemente a Folha participa da guerra criptografada do governo atual publicando essa primeira página. Estrategicamente reforça a cegueira da esquerda e a bipolaridade da qual vive o clã Bolsonaro. Ajudando a estender o véu que esconde do brasileiro médio a bomba-relógio da agenda neoliberal. Pior ainda: blogs progressistas destacaram vídeo com discurso da atriz Bárbara Paz ao ser premiada no Festival de Veneza pelo documentário sobre a vida de Héctor Babenco. “Esse prêmio é importante para o meu país. Precisamos dizer não à censura: vida longa à liberdade de expressão”, exaltou emocionada. Leia também:  Reinaldo Guimarães: ‘Está em curso uma destruição institucional sem precedentes’ “Um coro pela liberdade de expressão!”, sauda entusiasmada a esquerda.                       Certamente um gesto tão heroico quanto o protesto da atriz Maitê Proença em manifestação no Rio em defesa da Amazônia ao lado de artistas progressista e de esquerda – logo ela que apoiava Bolsonaro afirmando que ele era “autêntico”. Em 2013 Bárbara Paz ajudou a glamourizar a Guerra Híbrida brasileira Com Bárbara Paz não é para menos: no auge da “revolução colorida” das manifestações de rua patrocinadas pela guerra híbrida (2013-16), estratégicas para a derrubada do governo Dilma, a atriz deu uma força ao protagonismo dos black blocs ao participar de ensaios fotográficos de moda que glamourizavam o ativismo dos “mascarados” que supostamente lutavam contra a “bandalheira nacional” e um governo “autoritário e policial” –
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reaconaria · 7 years
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Bancada Cristã quer eleger 150 deputados e 15 senadores
“(Valor) Líderes de igrejas evangélicas e partidos ligados a elas estão traçando uma estratégia para ampliarem suas bancadas na Câmara e no Senado a partir de 2019. O objetivo é aumentar de 93 para cerca de 150 o número de deputados federais e quintuplicar, de três para 15, o total de senadores.
A estratégia, no caso do Senado, é lançar apenas um candidato por Estado, evitando que dois candidatos evangélicos concorram entre si. Neste ano, 54 cadeiras estarão em jogo no Senado, duas por Estado. No caso da Câmara, também há a ideia de fazer uma espécie de “distritão evangélico”, com um ou poucos candidatos ligados às igrejas disputando votos em cada região – algo ainda visto como mais difícil de realizar do que na eleição ao Senado. Uma vez fortalecidos, os evangélicos pretendem puxar ainda mais uma agenda conservadora: antiaborto, contra liberação das drogas e do jogo, e em prol do que chamam de “família natural” (homem e mulher).
Dessa coordenação, também pode surgir apoio a um candidato a presidente- algo mais provável em um eventual segundo turno. Na economia, a preferência dos líderes é pelo modelo que definem como liberal adotado no governo Michel Temer. Um desafio é conquistar o eleitor evangélico das regiões Norte e Nordeste, ainda muito fiel ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Conversas nesse sentido começaram a se intensificar desde outubro. Participam representantes das igrejas batistas, além da Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular, Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Mundial do Poder de Deus, Terra Nova, Fonte da Vida e Sara Nossa Terra, entre outras.
As articulações são costuradas pelo senador Magno Malta (PR-ES) e os deputados João Campos (PRB-GO), Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ) e Antonio Bulhões (PRB-SP). Também conversam com esse grupo membros da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana, como o deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL), que têm agendas em comum com a dos evangélicos.
Outra frente de mobilização está na Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab), presidida pelo bispo Robson Rodovalho, líder da Sara Nossa Terra.
Apesar da força que ganharam na pauta do Congresso nos últimos anos, líderes religiosos e políticos da Frente Parlamentar Evangélica se acham sub-representados. Citam pesquisa Datafolha, que em dezembro de 2016 estimou em 29% o total de evangélicos no país. “Temos de 28% a 33% de representatividade na população, mas somos apenas 15% do Congresso”, diz Rodovalho.
O problema da baixa representatividade é mais agudo no Senado, onde o grupo ocupa apenas 3 das 81 cadeiras da Casa – além de Magno Malta, são evangélicos atuantes apenas Eduardo Amorim (PSDB-SE) e Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), e, como ele, bispo licenciado da Universal. “Estamos muito descobertos no Senado, com apenas três senadores”, afirma Sóstenes Cavalcante. Segundo o deputado, os evangélicos carecem de um político com perfil articulador no Senado.
Do grau de sucesso da articulação entre as diferentes igrejas depende o futuro de lideranças importantes, como o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). “Meu sonho é o Senado. Mas, se não houver uma boa articulação [entre as igrejas], não vou trocar o certo pelo duvidoso”, diz Feliciano, que foi eleito para a Câmara em 2014 com 398.087 votos, o terceiro mais votado em São Paulo. Ele classifica, no entanto, como “utopia” a ideia do “distritão evangélico”. “Por maior que seja a denominação, não tem como impedir que outras pessoas [evangélicas] saiam candidatas”. Rodovalho, por sua vez, discorda. “O conselho de pastores tem condição de mapear [as regiões], saber onde dá para eleger um ou dois [deputados]”, afirma. Rodovalho diz que esse “mapeamento” dependerá da conformação de alianças nos Estados, e uma definição só deve ocorrer em maio ou junho.”
Bancada Cristã quer eleger 150 deputados e 15 senadores was originally published on Reaçonaria
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Marcado para morrer, Padre Amaro resiste na luta pelo direito à terra no Pará
 No Brasil, um homem está marcado para morrer porque acredita nos ideais de igualdade, amor e respeito entre as pessoas. Por esses motivos, Padre Amaro ficou preso mais de 90 dias e vive sob ameaça de assassinato na região de Anapu, no Pará, no médio Xingu, região Norte do Brasil.
Padre José Amaro Lopes de Souza é um religioso que defende a divisão das terras para a agricultura familiar e a preservação das florestas como um contraponto ao processo exploratório dos grandes latifúndios de plantação de soja e de pasto para o gado, produzindo apenas para a exportação e o aumento das fortunas dos fazendeiros, como explica o próprio Padre.
Desde meados dos anos 1990, quando conheceu a missionária americana Dorothy Stang, uma das principais lideranças da luta pela terra para os camponeses e a preservação da floresta, padre Amaro atua na Comissão Pastoral da Terra (CPT) em um conflito constante com fazendeiros e madeireiros. Dorothy foi assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005 aos 73 anos com seis tiros disparados por pistoleiros contratados por fazendeiros da região. Sua cabeça valia R$ 50 mil na época; a de Amaro R$ 25 mil.
Em 2018, padre Amaro foi acusado e preso num processo considerado controverso. A denúncia contra o padre foi feita por fazendeiros da região, e é considerada por muitos uma perseguição política para impedir a luta pela reforma agrária no município em que atua. Padre Amaro foi declarado inimigo de fazendeiros e madeireiros por ser uma das maiores liderança na luta pela terra em Anapu.
O religioso ficou em uma pequena cela no presídio de Altamira, entre 27 de março e 29 de julho. Mesmo atrás das grades, as ameaças continuaram e, segundo o padre, os latifundiários estavam esperando o pretexto de uma rebelião na cadeia para encomendar a sua morte.
Neste período, dois habeas corpus foram negados pela Justiça do Estado e o religioso só foi solto, como medida provisória, quando o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto estava preso, padre Amaro viu em uma pequena televisão as notícias da prisão do ex-presidente Lula, no dia 7 de abril, também sem provas. “Eu chorei. Eu sabia que era uma liderança popular sendo presa, dentro do esquema do golpe, para que não pudesse concorrer às eleições presidenciais”, relembra o padre.
Nos 13 anos entre a morte da missionária e a prisão do padre sem provas, o conflito por terra no Pará agravou. “A ordem é limpar tudo. Queimar e passar por cima de tudo, plantação, escola e pessoas”, disse.
Neste cenário, que tem a tendência de piorar com a ultra-direita no governo federal, padre Amaro ensina que é o momento de se unir nas lutas populares e resistir.
Padre Amaro esteve em São Paulo no dia 5 de dezembro para receber um prêmio da ONG Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, pela sua luta em defesa das comunidades camponesas, e falou com o Brasil de Fato. No evento, foi lançado o livro Direitos Humanos no Brasil 2018.  A vereadora Marielle Franco, assassinada no início do ano e cujo crime ainda não foi solucionado, também foi homenageada.
Leia a entrevista:
 ·         Brasil de Fato: Qual é a origem da disputa pela terra no Pará?
Padre Amaro: As terras são terras públicas da União. No processo de colonização da Transamazônica, foi criada uma área de PIC [Projetos Integrados de Colonização] que abrange seis quilômetros a partir da faixa onde iriam viver os trabalhadores. Depois iriam ser separadas as grandes áreas. Foram feitas licitações e se, em cinco anos, o licitante não cumprisse o contrato, as terras voltariam para a União. Foi o que aconteceu.
Muitos fazendeiros do Sul do país compraram essas terras, onde já tinha a ocupação de trabalhadores. Com os projetos de desenvolvimento da região, como Belo Monte, muitos trabalhadores foram para a região. Quando os fazendeiros chegaram, ele tiraram os trabalhadores a pontapés, matando e queimando.
 ·         Como é a dinâmica de trabalho dos agricultores que foram trabalhar na região e estavam lá antes dos fazendeiros?
Você tem lotes de dez alqueires e só pode desmatar 20%. Os 80% é da reserva [mata nativa]. Os pequenos agricultores preservam a floresta. Já os grandes fazendeiros consideram isso um atraso para o desenvolvimento da região. Porque o que eles querem é derrubar e jogar pasto para criar muito gado.
 ·         E para onde vai essa produção de carne de gado?
Para exportação. O pequeno produz o cacau, o milho, a mandioca, o arroz, a pimenta do reino. E algumas fazendas usam um pedacinho para criar uma vaca de leite. Ele tem aquela terra para trabalhar a vida toda. Já o grande [fazendeiro] quer aquela terra para explorar e não fica renda nenhuma ali no município. Vai toda para fora.
 ·         E como se dá a expulsão dos agricultores da terra?
Eles querem tirar e eles tiram. Para nós, no Norte, parece que é um Estado sem lei. A impunidade mata e desmata. Eles dizem que vão limpar a área. E para limpar a área vale tudo. Matando, queimando, derrubando casa. Mesmo se a ação está na Justiça, eles nem esperam a tramitação final e vão agindo pela força. Eles têm poder, contratam pistoleiros, têm dinheiro. Eles passam por cima do pequeno e da pequena como se fossem coisas que não existem.
 ·         Como é a atuação da CPT na região e quais as acusações contra vocês?
A Comissão Pastoral da Terra dá assessoria aos trabalhadores e trabalhadoras. A CPT tem advogados, a gente ensina, encaminha os agricultores para a Defensoria Pública ou o Ministério Público Federal. Com isso, eles [os fazendeiros] têm raiva. Eles dizem que a gente incita o que eles chamam de “invasão”, mas é ocupação de terras públicas.
 ·         Como era sua amizade com a missionária Dorothy Stang?
Conheci ela em 1989, em Belém. Ela convidou alguns jovens para fazer uma missão na área e nós fomos. O bispo aceitou a gente e começamos a trabalhar e a estudar em Belém. Em 1998, eu fui ordenado padre em Anapu (PA). Em dezembro de 1998, o bispo elevou para a categoria de paróquia e eu fiquei ali. Tive a graça de trabalhar com a Dorothy por 15 anos. Quando a conheci, ela já fazia parte da CPT.
 ·         E qual era a principal luta de Dorothy?
A luta dela é que com a técnica você pudesse trabalhar na área de uma forma sustentável. Para criar os filhos e netos em harmonia com a terra e a natureza. Como tudo estava sendo devorado [pelos fazendeiros], ela entrou com a criação de dois PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável), que ficaram conhecidos como PDS Virola-Jatobá e PDS Esperança. Isso gerou uma raiva no meio dos fazendeiros e alguns setores dos madeireiros. Para calar e acabar com os PDS, eles mataram a Dorothy. Criaram um consórcio e mandaram matar no dia 12 de fevereiro de 2005.
 ·         O assassinato da missionária teve a mesma motivação do plano de difamação contra o senhor e que acabou em prisão. Como foi isso?
Eu estava em casa. O padre Bento que estava vindo de outra cidade me pediu para ir buscá-lo no terminal. Levantei, deixei o portão aberto e fui para o terminal. Quando cheguei tinha seis viaturas atrás de mim. E falaram que tinha um mandado de prisão contra mim. Eu disse que queria ler antes lá na minha casa. Entrei no carro, não fui algemado, e lá disseram que queriam arma, dinheiro, celular e o computador da CPT. Eu li a acusação e tinha coisas terríveis. Foi rápido. Me trouxeram para Altamira e fizeram os procedimentos e me levaram para o centro de detenção. Fiquei 92 dias lá.
 ·         Como foi a sua soltura? Teve dois pedidos de habeas corpus negados?
As duas vezes que pediram para a Justiça do Estado negaram. Na terceira, que foi lá no Supremo, foi concedido.
 ·         No período em que o senhor estava preso no Pará também prenderam o ex-presidente  Lula. Como foi a sua reação?
A minha reação foi terrível. A gente sabe da inocência de Lula. Sabe que foi golpe. Prenderam ele para que não pudesse concorrer à Presidência, para que não pudesse fazer mais nada pelos pobres. O golpe primeiro foi contra a Dilma e depois contra ele. Na celazinha, tinha uma televisão, quando eu vi aquilo, não fiz outra coisa a não ser chorar. Mais um companheiro que estava sendo preso injustamente. Foi uma dor muito forte no meu coração.
 ·         A prisão injusta e essa perseguição contra o senhor gera uma sensação de medo na região?
Não só na região, mas a toda entidade que luta por terra e por direitos. Uma das acusações é que eu não faço outra coisa senão defender bandido. Mas são trabalhadores e trabalhadoras rurais. Se eu fiz algum mal, esse mal foi tentar colocar o alimento na boca do trabalhador e trabalhadora e ajudar ele a conquistar um pedacinho de terra.
 ·         Após o golpe de 2016, a luta pela terra ficou mais acirrada. Notou alguma mudança no Judiciário também?
A situação política mudou. Em algumas glebas o pessoal está lá há mais de 20 anos e que agora, depois do golpe e da eleição deste moço [Jair Bolsonaro] que vai assumir a presidência, já teve audiência preliminar, já teve vistoria e o juiz já marcou de ir lá de novo. A gente fica muito preocupado com isso. Lá já foi queimada escola. Impediram de chegar energia elétrica. Não deixaram fazer uma estrada.
 ·         O senhor pediu algum tipo de proteção da Justiça após a morte da Dorothy?
Quando a Dorothy foi morta mandaram chamar a gente, os presidentes de sindicatos, os trabalhadores e fizeram várias reuniões. Nós percebemos que era para fazer a proteção de testemunha só para o padre e as irmãs. A gente não aceitou porque a gente não aceitava este tipo de segurança se o nosso povo continuasse inseguro. Era muito cômodo um padre, as irmãs e algumas lideranças ter segurança enquanto todo uma região estava insegura.
 Fonte: Por Juca Guimarães, em Brasil de Fato
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soudesergipe · 6 years
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September 05, 2018 at 11:47AM RAPIDINHAS DA POLÍTICA: Lula sendo usado por Jackson, bem na fita, na mira e por falar em réu
USANDO LULA
Petistas, simpatizantes, amantes e até peemedebista vem usando constantemente o que ainda sobra de Lula para conquistar votos.
A bola da vez? Jackson Barreto
Em várias entrevistas o ex-governador vem citando o nome do mais famoso presidiário do país para tentar mudar sua rejeição junto ao povo sergipano. Durante uma entrevista a um veiculo de comunicação digital, o ex-governador disse que o Senado Federa está pouco comprometido com as necessidades do País e que: “Se eleito estará ao lado do presidente Lula na defesa dos direitos dos trabalhadores que foram covardemente tirados”.
Às vezes é necessário lembrar a alguns candidatos qual partido eles fazem parte, pois o ex-governador na sua luta contra a rejeição tem esquecido que o presidente Michel Temer (MDB), faz parte de seu time e suas atitudes têm enfraquecido ainda mais o discurso vitrinista do “golpe”.
O ex- governador  se apega a imagem do condenado para vencer as eleições. E ai vai colar?
JAIRO DE GLÓRIA ENTRE OS MAIS VOTADOS
O deputado estadual Jairo de Glória já aparece nas pesquisas entre os mais votados. Jairo seria o 6° candidato a estadual mais votado no Estado caso as eleições fossem hoje. Ele aparece com 0,75% das intenções de voto na modalidade espontânea da pesquisa.
NA MIRA DO TJSE
O Tribunal de Justiça de Sergipe marcou para a próxima quarta-feira (19) o julgamento dos embargos declaratórios de um dos processos do caso das verbas de subvenções sociais da Alese. Os deputados estaduais, Augusto Bezerra (PHS) e Paulinho das Varzinhas (PSC), estarão no “banco dos réus”.
E POR FALAR EM RÉU
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na noite de ontem (4) com dois recursos, um no Supremo Tribunal Federal  e outro no Tribunal Superior Eleitoral, para tentar manter a sua candidatura fake.
O PT tem até a próxima terça-feira (11), para oficializar Haddad, ou manter a candidatura do presidiário de Curitiba.
E AI GERALDÃO?
O Ministério Público resolveu processar Geraldo Alckmin pelos 10 milhões de reais que ele recebeu do departamento de propinas da Odebrecht.
Diz o Jota:
“O Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador de São Paulo e candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) por supostamente ter recebido R$ 10 milhões via caixa 2 da Odebrecht para campanhas eleitorais.
O MP pede que Alckmin seja condenado à perda dos valores ilicitamente acrescidos aos patrimônios, perda de eventual função pública que ocupe e a suspensão dos direitos políticos.”
Maycon Fernandes/Jornalista DRT 0002304/SE
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lovacedon · 6 years
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'É inacreditável lançar candidatura na porta de uma penitenciária', diz Alckmin
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, concentrou nesta quarta-feira (12) ataques ao agora confirmado presidenciável do PT, Fernando Haddad. Durante campanha em Minas Gerais, com passagem por Contagem e Betim, o tucano classificou como "inacreditável" o fato de a candidatura do ex-prefeito de São Paulo ter sido confirmada "na porta de uma penitenciária", onde está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato. Lula está detido na sede da Polícia Federal de Curitiba desde o dia 7 de abril. A entrada de Haddad na disputa foi confirmada nessa terça-feira, 11, na capital paranaense.  "O PT ficou escondendo o Haddad. Agora vai ter que se apresentar como candidato e explicar 13 milhões de desempregados, porque isso não começou hoje. É herança do PT, quem quebrou o País foram eles. O PT não tem limites para chegar ao poder", disse Alckmin. O candidato tucano ainda negou que a propaganda de seu partido no horário eleitoral concentre críticas em seu rival do PSL na disputa, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto "Nós não fazemos nenhuma crítica, não sou eu quem falo. Isso está no YouTube. Se ele fala coisas desrespeitosas, é ele, não somos nós. Simplesmente pegamos as falas e colocamos", disse. Alckmin observa que a disputa presidencial este ano tem candidato do PT e "adoradores do PT e do Lula". Ele enfatizou a relação de seus principais adversários na corrida eleitoral com o PT. "O Ciro foi ministro do Lula. Sempre apoiou o PT e a Dilma O Henrique Meirelles (MDB) também se vangloria de ter sido presidente do Banco Central do PT. A Marina Silva foi 24 anos filiada ao PT. E agora o Haddad", afirmou. Na disputa com Ciro Gomes (PDT), Haddad e Marina Silva (Rede) pelo segundo lugar nas leituras de intenção de voto, o tucano disse haver tempo para conquistar votos. "Se pegarmos as últimas eleições, as decisões foram mais próximas da data da eleição. A população reflete, compara e decide seu voto". Ele avaliou que as pesquisas de intenção de voto mostraram uma disputa pelo segundo lugar e que o quadro eleitoral ainda está em definição para o primeiro turno. "O que as pesquisas mostram é que tem um segundo lugar ainda não definido. E que tem quatro pré-candidatos disputando esse segundo lugar", disse o ex-governador de São Paulo. "Agora é que as coisas estão se definindo." Segundo os últimos levantamentos do Datafolha e do Ibope, o tucano está embolado em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT). Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa em ambas as pesquisas. Ao lado da vice em sua chapa, senadora Ana Amélia, sua mulher, Lu Alckmin, e do candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Anastasia, Alckmin prometeu reduzir gastos caso assuma o Planalto. "Não ter mais 30 ministérios, vamos vender avião, helicóptero, reduzir gastos, cortar na carne para poder apertar o cinto do governo, para não apertar o cinto do povo, é o Brasil voltar a crescer", afirmou, durante ato para correligionários em Contagem. O candidato também garantiu que, caso seja eleito, o País deve crescer 4% em 2019 sob seu governo. O tucano prometeu ainda solução para a crise fiscal enfrentada pelo Estado. "Vou ser parceiro do Estado na renegociação da dívida. Vamos fazer uma reavaliação da questão fiscal. Fazer um bom entendimento para rapidamente poder recuperar a capacidade de investimento deste Estado", prometeu. Em Betim, o candidato visitou empresa do setor automotivo.
'É inacreditável lançar candidatura na porta de uma penitenciária', diz Alckmin
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noticiaspace · 6 years
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O “Hospital de Campanha” para Bolsonaro
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - [email protected]
A equipe médica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora já operou o milagre de salvar o presidenciável Jair Bolsonaro – vítima de um covarde atentado a faca praticado por um radicalóide de esquerda, durante ato de campanha no centro daquela cidade de Minas Gerais. A partir de agora, a missão de Bolsonaro será, primeiro, sobreviver. Depois, ficará 30 dias em ritmo de”Hospital de Campanha” para consolidar o favoritismo na eleição presidencial de 2018, vencendo já no primeiro turno, em 7 de outubro.
Ainda é cedo para medir a repercussão política desta “facada na Demo-cracia” tupiniquim. A tendência é que ganha ainda mais importância estratégica o tema segurança pública – explorado por todos os 13 candidatos, porém mais intensamente por Bolsonaro. Pelo costumeiro emocionalismo do brasileiro, o Bolsonaro vítima de violência tende a conquistar uma enxurrada de votos. Quem já aparecia como favorito antes, sobrevivendo ao atentado ganha tons “heróicos”. As próximas 72 horas serão decisivas para o quadro clínico do candidato do PSL.
Assim que tiver condições médicas favoráveis, Bolsonaro deve ser transferido para São Paulo. Vai para o Hospital Sírio-Libanês ou para o Hospital Israelita Albert Einstein. Médicos avaliam que eledeve recebver alta entre 8 e 10 dias, se tudo correr bem. Estes serão os “hospitais de campanha”. Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva. Dormiu pouco. Foi visitados pelos filhos e pela esposa, além de alguns políticos como o Senador Magno Malta, que postou um vídeo do candidato nas redes sociais.  Nele, Bolsonaro descreveu a dor intensa que comparou a uma bolada no abdômen durante uma partida de futebol.
Faltando um mês para a eleição, quem deve entrar em campo para atividades de rua é o candidato a vice, General Hamilton Mourão. Sem trocadilho, a partir de agora, a chapa do PSL deverá contar com um “exército” de seguranças. Aliás, as Forças Armadas e a Polícia Federal devem intensificar a segurança dos presidenciáveis de todos os partidos – queiram eles ou não. A violência descontrolada – uma chaga brasileira – atingiu até o processo eleitoral, gerando mais uma vergonha internacional para o Brasil.
O pleito de 2018 já estava desmoralizado por alguns absurdos. Primeiro, pelo golpe do “PRESOdentro” para tentar ser candidato driblando a Lei da Ficha Limpa. Os advogados de Lula também violentaram a soberania brasileira, fabricando uma recomendação de apenas dois membros da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, recomendando que o TSE confirmasse o registro da candidatura do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Mais grave ainda: A eleição já estava maculada previamente pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral de não cumprir a Lei do Voto Impresso (para recontagem física da votação eletrônica). Resumindo: o processo é um golpe prévio.
Que “Semana da Pátria”, com incêndio que destruiu o acervo do Museu Nacional e, agora, um atentado brutal contra um candidato a Presidente da República... Neste 7 de setembro, o Brasil só aguarda por uma manifestação oficial da Comissão de Direitos Humanos da ONU, condenando veementemente a agressão criminosa a Bolsonaro (legítimo crítico da demagogia que protege criminosos em detrimento das vítimas de verdade).
O atentado a Bolsonaro chama atenção para outro problema brasileiro: a intolerância alimentada e radicalizada pelos extremos ideológicos. Os 13 anos de governo de uma extrema esquerda corrupta e sem-noção alimentaram o ódio e e facilitaram a expansão do Crime, com o demagógico discurso sobre um suposto direitos humanos – que na verdzde era o “direito dos manos” (uma defesa cínica da bandidagem). O Brasil não agüenta mais tamanha canalhice política.
O jurista Antônio José Ribas Paiva tem razão. Não podemos mais suportar um matadouro ideológico de inocentes: “A esquerda revolucionária, sempre que frustrada no seu projeto político, mata indiscriminadamente (inclusive seus aliados, como Celso Daniel e muitos outros). Estamos à mercê de terroristas, porque os inimigos da democracia aparelharam o Estado. Daí a necessidade imperiosa da Intervenção Democrática!”.
Pergunta básica: Já pensou o que aconteceria se Bolsonaro tivesse sido assassinado ontem pelo louco radicalóide Adélio Bispo de Oliveira – que alega ter “agido por conta própria”? A facada feriu mortalmente a inexistente Democracia brasileira. Graças a Deus não matou Bolsonaro – que ficará privado do direito de fazer campanha normalmente, e não no “Hospital de Campanha”, usando mais ainda as redes sociais da Internet.
A facada que não matou Bolsonaro tende a elegê-lo... O atentado de 6 de setembro nos lembra que, no 7 de setembro, devemos nos unir para tornar o Brasil realmente independente do Crime Institucionalizado...
Releia a edição de quinta-feira: Bolsonaro estável: Facada foi na Demo-Cracia      
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 7 de Setembro de 2018.
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Aposta de advogados é 'condenação formal' para Marin. Julgamento é aguardado por Del Nero
Flu Notícias - https://flunoticias.com.br/10/2017/aposta-de-advogados-e-condenacao-formal-para-marin-julgamento-e-aguardado-por-del-nero/
Aposta de advogados é 'condenação formal' para Marin. Julgamento é aguardado por Del Nero
Advogados que acompanham de perto o processo de José Maria Marin na Justiça dos Estados Unidos apostam em condenação “formal” para o ex-presidente da CBF, acusado de receber propina na negociação de contratos e cometer crimes financeiros. O julgamento está marcado para 6 de novembro. Diante deste cenário, a previsão é que Marin poderá retornar ao Brasil em um futuro relativamente próximo, já que o ex-dirigente já está há mais de dois anos preso e esse tempo pode ser abatido da sentença.
O começo do julgamento de Marin impacta diretamente nos planos de Marco Polo Del Nero para o futuro. A defesa do atual mandatário da CBF crê que não haverá denúncia contra o dirigente por falta de provas. Com o pontapé inicial na audiência nos EUA, Del Nero ficaria livre para viajar novamente para o exterior e, então, dar início, de fato, à campanha para se reeleger. Entre as federações, há quem veja esse “asterisco” colocado pelo FBI como inibidor de ações eleitorais mais explícitas.
Del Nero precisa resolver, por exemplo, quais serão os candidatos às oito cadeiras de vice-presidente que a CBF passará a ter a partir do próximo pleito. Fernando Sarney, que representa o Brasil e a Conmebol no Conselho da Fifa, deve continuar, mas dirigentes não veem clima, por exemplo, para a permanência do alagoano Gustavo Feijó. Prefeito de Boca da Mata, ele já foi alvo de operação da Polícia Federal para apuração de “caixa 2” na campanha.
Enquanto o cenário não se concretiza, a CBF tenta mostrar que a gestão evoluiu. Del Nero esta semana, em jantar com clubes e federações, exaltou o acordo para retomar, em parceria com a Fifa, os projetos para uso do fundo de legado da Copa-2014.
Link da notícia original: Aposta de advogados é ‘condenação formal’ para Marin. Julgamento é aguardado por Del Nero
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blogdahannah-blog · 7 years
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Fichamento 02 - Software Livre
Formado pelo  Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). Jefferson Paradello é jornalista e o artigo a ser analisado foi apresentado no XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste (Rio de Janeiro), em 2009.
Introdução
Jefferson inicia expondo como a sociedade do século XXI está imersa no uso de tecnologias e sistemas computacionais. Ele acrescenta o uso diário desses aparatos para o auxílio no dia a dia, tanto de pessoas comuns, assim como no de estabelecimentos. Como ele diz, “mesmo sem saber”, esses aparatos tecnológicos entram diariamente em nossas residências.
Como continuidade, Jefferson insere as temáticas de softwares e sistemas operacionais. Logo após, como apresentado, ele começa a discorrer sobre o sistema operacional Microsoft Windows.
“Ele está presente em 89,6% dos computadores do planeta. Seus únicos e principais concorrentes diretos são o Mac OS X, da Apple, e o Linux.”
Jefferson, então, apresenta o conceito de Software Livre aplicado ao Linux e traça uma diferença entre o sistema operacional da Windows. Software Livre, como apresenta Paradello (2009), são caracterizados “por ter seu conteúdo produzido por colaboradores espalhados pelo globo e por ser distribuído gratuitamente. Além disso, seu código-fonte é disponibilizado para que toda e qualquer pessoa possa modificá-lo e distribuí-lo conforme suas necessidades ou interesses.”
O Linux oferece, também segundo o autor, segurança e eficiência, além da redução de custos.
Problema de Pesquisa
Segundo Jefferson, o problema da pesquisa está em “identificar qual a importância e o espaço que os veículos de comunicação voltados ao tema têm reservado em suas páginas para tratar do Software Livre e suas vertentes.”
Hipóteses apresentadas
“Os veículos tecnológicos no Brasil, de alguns anos para cá, passaram a dar importância ao assunto, mas não com uma ampla abrangência”. O que o autor quer trabalhar é como o público especializado obtém soluções livres.
Objetivos, Justificativa, Método e Desenvolvimento
A fim de constatar a importância de determinados veículos, o artigo possui como objetivo a análise de conteúdos que falem sobre Software Livre, com foco nas revistas “Info, W / www.com.br e PC World, além do caderno de informática do jornal Folha de S. Paulo”. Paradello justifica o embasamento para a realização do trabalho com a grande presença de softwares particulares no Brasil. Ele apresenta o Software Livre como uma alternativa, inclusive, para evitar práticas de pirataria, constantemente reproduzidas em território nacional. Além disso, o autor coloca a importância de contribuir tanto no auxílio da formação desses softwares, assim como na divulgação de programas alternativos. Utiliza-se para referenciar a metodologia o método da Análise do Discurso, com base em Orlandi (2005). O trabalho organiza-se em três capítulos.
O software livre e suas vertentes
Nesta seção o autor apresenta o contexto histórico, o surgimento do Software Livre e as vertentes existentes. Ele apresenta o surgimento das soluções alternativas. O Linux é uma ramificação do que sistema operacional UNIX. Ele apresenta os “primeiros anos do Pinguim” e para finalizar, Paradello relaciona a diferença entre software livre e software gratuito.
As pedras no caminho do usuário e a pirataria
O capítulo inicia com a desmistificação de que o sistema Linux é difícil, limitado e pouco usual. Há uma crítica para a falta de conhecimento populacional acerca do conceito de Software Livre. Somando-se a isso, acredita-se também que esse modelo de sistema operacional, portanto, é inferior.
Jefferson utiliza esse capítulo para (também) explicar brevemente a utilização do Linux, que abrange diversos setores da sociedade. Como ele fala, “nos últimos anos, políticas de expansão do Linux, principalmente para usuários domésticos, tem sido adotada pela comunidade. Por outro lado, fabricantes de computadores começaram a perceber que esse mercado está se expandindo e pode, claro que não na proporção do Windows, vir a gerar lucros mais significativos.”
No governo Lula, em 2005, o projeto PC para Todos foi barateado pela opção de não utilizar o Windows, que apesar das negociações, ainda encareciam o Projeto. Para isso, optou-se pela utilização de programas livres, entretanto, pelo costume, grande parte da população optou por piratear o sistema Windows, uma vez que ele é mais difundido no Brasil.
Roteiro para uma Análise de Discurso
Neste capítulo, Jefferson apresenta as análises discursivas observadas durante a pesquisa, buscando compreender a importância dada aos sistemas livres.
Para finalizar, o autor conclui que o que há é uma falta de espaço para o tratamento e discussão sobre o uso de softwares livres. Apesar da existência de periódicos, o público-alvo é restrito (especializado), e os conteúdos são voltados para um público que já tem conhecimento sobre. O autor lamenta as conclusões, uma vez que alega que “o Software Livre apresenta bons argumentos para conquistar os computadores pessoais, assim como há alguns anos domina o setor de servidores e estação de trabalho”. O autor discursa sobre o potencial existente no Brasil para o uso de alternativas livres, entretanto, nos tornamos reflexo daquilo que é utilizado (e rodado) no restante do mundo.
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