mark x oc
tw: é mencionado que o Mark fuma
o Mark chama a oc de amor e também de princesinha (só uma vez)
linguagem inapropriada, degradação (putinha, vadia), oral fixation (mark recebendo), sexo sem proteção (não repitam!!), impact play (bem leve), e squirt. [acho que é tudo!]
sinopse: "Espero que ninguém nos pegue aqui, amor." E um breve silêncio se fez presente no banheiro da grande casa.
"Mas sinceramente, até quero que eles nos peguem."
enemies to lovers
5,1k de palavras
𝐤𝐢𝐬𝐬𝐢𝐧𝐠 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐚𝐭𝐡𝐫𝐨𝐨𝐦
Talvez era um pouco de exagero dizer que uma recém adulta de dezanove anos como Soyoung estava passando por tantas coisas em apenas três meses. Se encontrava desesperada e completamente frustada com sua vida. Era para uma menina como ela estar saindo com amigos, se divertindo durante as noites de suas semanas que a deixavam tão cansada.
Eram as mudanças para a casa nova, as adaptações que estava passando com sua família nova também, e obviamente, o pesadelo de crianças, adolescentes e jovens adultos, o estudo. Frequentava o terceiro ano do colégio e mal esperava para se formar e sair logo daquele inferno. Não aguentava mais estudar.
E ter que conviver com sua madrasta e meio irmão era muito estranho. Ela é filha única, então nunca teve alguém a mais que seus pais com ela, não existia uma quarta presença na casa junto com os três.
Para a felicidade de seu pai a garota não deu trabalho, já era grandinha para entender que seus pais não se gostavam mais quando o divórcio entre eles aconteceu. Ela tinha catorze anos, ela ficou meio tristinha no início mas ela sabia que forçar um sentimento inexistente era péssimo, tanto para si mesmo e para a pessoa que recebia essa falsidade. Se ela aceitou isso cinco anos atrás não ia ser agora que iria se rebelar contra seu pai por ter achado alguém que o interessava, aceitou de bom grado que seu pai encontrou alguém que o deixou feliz e o fez se sentir bem. Ela não implicaria por vê-lo assim, na verdade ela não se importava, só queria ver seu pai e sua mãe contentes, estando juntos ou não. A mãe dela sabia da situação pois era o mínimo para a deixar a par da filha. Então não existiam problemas nessa parte.
O único "problema" era Jeno, o tão falado meio irmão.
Ele não era fácil, hora parecia incomodado, hora parecia se dar bem com ela. E outras vezes — na maioria delas — ele parecia odiá-la com todas as forças.
Ela não entendia o porquê, se sentia desconfortável por parecer atrapalhar de algum modo o menino, afinal a casa era dele e de sua mãe. Ela não sabia suas razões de agir como tal mas iria respeitá-lo de qualquer maneira. Talvez era só o tempo que ele precisava para se adaptar com tudo o que rolava em sua casa.
Mas isso nem era o pior. Com o seu curso de "como aprender a conviver com um garoto que parece não gostar muito de você" veio também o de "como suportar os amigos de um garoto que você tem que conviver mesmo parecendo não gostar muito de você" e sério, era cansativo de mais.
No geral não, não era cansativo. Os amigos de Jeno eram quase todos de boa, inclusive, umas semanas depois de chegarem na casa, ele chamou os amigos dele e ela notou como eles eram todos atenciosos e pareciam se sentir confortáveis perto da irmã do amigo, principalmente Jaemin, o garoto era sempre muito educado e doce com ela.
Mas droga, obviamente seu meio irmão tinha que ter aquele amigo que tirava a pobre garota do sério.
Ele era alto, magro, tinha em seus cabelos um tom azul que já estava desbotando ficando claro. Ele tinha olhos marcantes, castanhos e escuros, podia parecer bem comum mas os dele eram diferentes, pareciam ter uma galáxia dentro deles. Quando ele mostrava um de seus raps para os meninos na sala de estar da garota que observava tudo longe, ela reparava o quão única e bonita a voz do canadense era.
Embora com sua aparência encantadora, ele estragava tudo quando abria a boca. Tudo que ela fazia servia para uma provocação sair daqueles lábios bonitos.
Ela não aguentava mais aquele garoto, obviamente não havia reclamado dele para ninguém, a não ser sua melhor amiga, Yeonhee, que ouvia atentamente a amiga detalhando como o mais velho era insuportável ao seu ver.
Mas Soyoung se perguntava às vezes: 'Porque me importo tanto com umas provocações idiotas?' Mas no fundo ela sabia que só estava frustada por Mark Lee falar consigo apenas para fazer isso. Provocar ela.
Não que sentisse algo pelo menino, mas desde que o conheceu, a garota vem pensando como seria se a relação deles não fosse só aquilo.
Mas de qualquer forma, não poderia ficar com ele, pois se seu pai descobrisse ele ficaria totalmente fora de si. Soyoung lembra muito bem da conversa que teve com o pai, ele a avisava que não queria muita aproximação entre eles já que de todos os amigos de Jeno, Mark era o menos certo. "Não vou continuar falando sobre ele pois nem seu amigo ele é. Ele é amigo do Jeno e presumo que você nem goste assim tanto dele." "Ah pai, eu nem gosto de pensar nesse garoto!"
Mas ela sabia, sabia muito bem que quase todos seus pensamentos eram sobre esse garoto. Talvez fossem só os hormônios atacando seu cérebro, ela ignorou totalmente esses pensamentos e girou a cabeça pensando como era ridícula.
"Vou tomar um banho que �� melhor." "Antes disso, a senhorita vai me ajudar."
Soyoung que já estava escolhendo uma roupa — leve pela temperatura — foi interrompida por sua madrasta com uma sacola cheia das novas compras que a mulher havia feito.
"Sra. Lee! Meu Deus que susto você me deu!" Com a mão pousada em seu peito, a menina respirou fundo e a moça mais velha gargalhou da careta da enteada. "Desculpe querida, pode me ajudar a guardar essas compras? E não me chame de Sra. Lee, se não se sentir confortável em me chamar de mãe pode apenas me chamar de Harin."
"Eu a ajudo sim... Harin?"
A mais velha acenou sorrindo fraco. Talvez ela preferisse que a jovem a chamasse de mãe, mas todos sabiam que Soyoung não a chamaria assim tão cedo.
As duas desceram as escadas, Soyoung ajudando a madrasta com a sacola e assim que chegou na cozinha, viu mais quatro das "sacolinhas" (sente a ironia) de compras e suas sombrancelhas se arquearam.
"Exagerei, não?" Ela virou para sua madrasta e viu a moça mais velha já a encarando. Soyoung riu levemente e deu de ombros. "Talvez um pouquinho só."
As duas riram e foram em direção ao balcão onde se encontravam as comidas e outros utensílios para a família.
₊‧.°.⋆NO QUARTO DE JENO₊‧.°.⋆
Jeno estava no celular, rolando em suas mensagens, jogando conversa fora com os meninos, e Mark sentado do seu lado jogando videogame.
Era sábado, não tinha nada pra fazer, então Jeno convidou um de seus melhores amigos para ir até sua casa. Igual o Lee mais novo, Mark também não fazia nada, então porque não ir ver seu amigo, e claro, de brinde, não irritar a irmã dele um pouco?
Mark amava fazer isso, encher o saco de Kim Soyoung era simplesmente seu passatempo favorito.
Ele gostava da garota, mesmo que não parecesse ser recíproco, ele gostava do jeito de marrenta dela. Achava que essas eram as melhores de lidar, as que se faziam de difícil mas que acabavam por cair em sua lábia. Ele queria ela, e iria lutar para algum dia a ter.
Ele era determinado, não ia desistir de jeito algum.
"O que eles disseram?" O canadense abriu a boca depois de uns minutos calado — concentrado de mais em seu jogo para se quer pensar em falar.
"Cada um com uma coisa diferente. Chenle teve almoço familiar relacionado com a empresa, Jaemin saiu com a irmã, Jisung 'tá passeando com os pais, Haechan saiu com mais uma garota por aí e Renjun está doente."
"O Renjun está bem?" Por um momento, Mark pausou seu jogo e olhou para Jeno sério. "Um resfriado só, dor de garganta e fraqueza."
"Puts, coitado, mó foda pegar essas merda'." Logo voltou seu jogo, agora mais calmo.
Mark era um filho da puta quando queria principalmente se fosse para ser assim com Soyoung, ela era uma das exceções. Seus amigos, sua família, até pessoas que acabara de conhecer, sabiam como Mark era um amor de pessoa. Sempre preocupado em ser a pessoa bem educada e gentil que seus pais criaram.
Porém, isso não mudava as pequenas brigas, cigarros e a maconha que Lee se envolvia, sendo as tais razões do Kim mais velho não simpatizar tanto com Mark. Claro que não negava a extrema educação que o Lee tinha com ele, mesmo assim não queria um encrenqueiro com sua filha.
Todavia, Mark não pretendia ser assim com a garota por muito mais tempo. Estava só aguardando o momento certo para mostrar um lado diferente para a garota.
₊‧.°.⋆
Depois de guardarem algumas das compras em seus devidos lugares, Harin aproveitou e pediu ajuda também no almoço que Soyoung aceitou de bom grado.
Haviam já terminado e estava na hora de todos se sentarem na mesa e aproveitar bem a refeição.
"Querida, pode chamar Jeno para mim?"
"Claro."
A Kim já estava pisando fora do cômodo até sentir Harin a segurando pelo braço.
"Hum? Aconteceu algo?"
Harin olhou nos olhos de Soyoung e pensou como perguntar aquilo. Pensou e repensou.
"Soyoung... Você e Jeno... Se dão bem, certo?" Ela pôde ver preocupação nos olhos da mulher.
"Ah... Bem, eu não sei ao certo. Eu não tenho nada contra ele, na verdade, até tento me aproximar mas eu sinto que ele não se sente muito confortável perto de mim, então dou o espaço que ele precisa."
Harin suspirou pensando no que ouviu. "Bem... Podia ser pior, não? Eu tinha medo que não se gostassem nenhum pouco."
"Não se preocupe com isso. Acho que é só dar o espaço dele, quando ele quiser, ele vem falar comigo, eu aguento esperar."
Harin sorriu com as palavras de Soyoung. Assim como queria com Jeno e ela, esperava que Soyoung um dia confiasse mais nela também.
"Eu vou chamá-lo." A madrasta concordou com a cabeça sorrindo e colocando o resto dos talheres na mesa.
Duas batidas puderam ser ouvidas do lado de dentro do quarto, Mark parou seu jogo esperando por quem fosse do outro lado entrar e dizer o que pretendia, Jeno respondeu "entre" fazendo com que um sorriso abrisse na boca do canadense.
E o que estava na boca dela, desaparecesse.
Respirou fundo e disse:
"O almoço está pronto."
A pobre estava quase saindo do quarto foi interrompida pela voz bonita que a perseguia em seus sonhos.
"Nem um oi? Não te deram educação?" "Ter educação com alguém como você? É o sujo falando do mal lavado."
O sorriso de Mark só aumentou ao notar a resposta mais que rápida vinda da garota.
"A comida vai esfriar, não demorem muito."
Ela sorriu exclusivamente para Jeno e fechou a porta descendo para a sala de jantar.
"Vocês sempre acabam brigando quando se falam." Jeno deixou o ar que segurava pelo nariz sair, rindo baixinho do amigo e da meia irmã.
"Ela adora responder para mim, tsk."
E o sorriso permanecia firme e forte no rosto alheio. Ele colocava os braços sobre os joelhos e as mãos juntas perto da cabeça que mexia de um lado para o outro.
"Aí, tá dando em cima da minha irmã, Canadá?" Jeno brincou lembrando de Hyuck que às vezes se lamentava das piadas e falas de Mark.
"Ela nem é sua irmã de verdade."
"Continua sendo irmã. Mas espera aí, 'cê não negou?"
E ele revirou os olhos pelo próprio deslize. "Aish, vamos comer logo, a comida vai esfriar, lembra?" "Humm, ouviu direitinho o que ela disse, né não?"
Ele novamente sorriu e puxou o amigo para descerem.
₊‧.°.⋆
A Kim estava deitada em sua cama olhando para fora da janela, vendo o céu que estava azul, com nuvens branquinhas.
Ela continuou ali por um tempinho até sentir seu celular vibrando sem parar ao seu lado. 'Heehee' apareceu na tela avisando que sua amiga, Yeonhee, estaria lhe ligando. Ela rapidamente atendeu a amiga curiosa por saber o que a mesma queria.
"Soy? Oi amiga, 'tá viva?" "Infelizmente, como você está?"
Yeonhee riu levemente com a resposta da mais nova. "Que horror Soy. Eu estou bem e você? Queria saber se quer sair comigo, humm, shopping talvez? Quero comprar umas roupinhas mas não quero ir sozinha."
"Claro Yeon, não tenho nada para fazer mesmo, e outra, Mark Lee está aqui em casa. Ficar aqui é o que menos quero..."
Depois de mais alguns minutos falando com Yeonhee, Soyoung desligou e foi tomar o banho que queria faz tempo.
Ela se levantou, pegou uma toalha em seu closet e entrou no banheiro, colocou ela em cima do box, prendeu seus cabelos e quando foi ligar o chuveiro, a água não veio.
"Hum? Porquê não está saindo água?"
Ela desligou o chuveiro e tentou novamente, sem sucesso como antes.
Revirando os olhos, ela retirou sua toalha dali e seguiu até sua única opção.
O banheiro reserva.
Digamos que também tinha o banheiro no quarto de Jeno, mas não queria incomodar nem sequer entrar naquele banheiro.
₊‧.°.⋆
"Vou mijar."
"Ah, vai no banheiro reserva, é que eu já tô indo usar o banheiro." Jeno, que já estava em pé — na porta do banheiro — olhou para o amigo ainda sentado.
"Tá tá, já volto." Mark recebeu o sorriso de Jeno antes de o ver entrando no banheiro de seu quarto. Ele abriu a porta e caminhou até o banheiro pequeno que tinha na casa para visitas.
Ele entrou e fez suas necessidades, lavou as mãos e as secou. Ele estava ajeitando o cabelo quando ouviu batidas na porta.
Ele ia responder até ouvir um tropeço e uma reclamação vindo do outro lado.
É ela, pensou.
E resolveu ficar calado.
Como não houve resposta, ela abriu a porta entrando no banheiro, fechou a mesma e notou ele alí, paradinho.
Com os olhos presos nela.
"Você é uma tarada, sabia?"
Ela ficou imóvel, meio desconcertada pelo jeito que ele manteve o olhar sobre ela.
"Quê? Porque eu seria uma tarada?"
"Talvez porque abriu a porta sem nem esperar que eu falasse algo?"
Ela logo revirou seus olhos. "Eu bati na porta e você não respondeu. Pode sair daqui? Quero tomar banho."
Ele então se encostou na parede perto do box e ficou alí, com um sorriso.
"Pode tomar. Eu espero."
E porra, ela ficou sem ar quando ouviu aquilo. O que caralhos ele quis dizer com isso?
"... Q-Quê?!" Na hora que ela notou que ele desgrudando da parede e andando até ela, ela não teve outra reação a não ser recuar e bater com as costas na parede ao lado da porta que a mesma havia fechado.
"O que está fazendo?"
"Você realmente me odeia tanto ou fica fingindo?"
Soyoung estava muito confusa, que papo era aquele? O que estava acontecendo com ele?
"O quê...? Você 'tá com vergonha, Soyoung? Hmm, isso quer dizer que fica fingindo igual eu, huh?"
Fingindo igual ele? Então isso significa que ele não a odiava?
"É porque seu pai fica falando mal de mim para você? Falando que eu sou uma má influência e que não te quer perto de mim? É isso?" Tá, como ele sabia daquilo? Ele ouviu as conversas e avisos? "Você realmente não vai abrir a boca, amor?"
Aquele apelido havia a deixado tão mal, tão confusa. Caramba, como ele tinha coragem de a tratar assim? Como ele conseguia hipnotizá-la com uma simples palavrinha como aquela? Ela abriu a boca, tentou diversas vezes soltar algo dalí, mas nada saía.
E ele? Ele estava sorrindo. Aquele sorriso idiota que fazia Soyoung querer chorar de tão perfeito que era.
A parede gelada a incomodava um pouco, mas não ousou se mexer por um segundo.
O canadense se moveu, chegando cada vez mais perto do rosto da menina desconcertada.
Ele não deixou de a olhar nos olhos um segundo sequer. E vamos concordar, Mark não é nenhum tonto para não notar como ela estava, ele sentia o nervosismo da garota só olhando para ela.
"Você se importaria se eu te beijasse agora mesmo, babe?
Ela soltou um breve gritinho ao sentir a ponta de seu nariz tocando com a do canadense, logo em seguida, colocando sua mão em cima da boca, ela se repreendeu mentalmente por aquilo.
E Mark? Riu com a cena em sua frente.
"Isso parece um sim." Ele já estava se afastando.
E Soyoung podia jurar nunca ter se movido tão rápido em uma aula de educação física como havia feito agora para puxar Mark de volta pra si.
Ele pareceu levemente surpreso pela ação repentina de Soyoung, os seus olhinhos arregalados mostravam isso para ela.
"Eu não... Não me importaria nem um pouco se você me beijasse agora mesmo..."
Os olhos dele ficaram leves, ele estava sério. Mesmo tendo esse jeito idiota e cafajeste, Mark só estava pensando como estava feliz de ter ouvido aquela frase.
Ele pousou um braço por cima da cabeça dela encostando-a mais no mármore frio do cômodo, sua outra mão pousada no queixo da menor, a puxando para mais perto, ficando centímetros de distância da boca carnuda e vermelhinha.
"Espero que ninguém nos pegue aqui, amor." E um breve silêncio se fez presente no banheiro da grande casa, ele parecia pensar um pouco e depois de um tempo um riso rouco e sacana escapou de seus lábios.
"Mas sinceramente, até quero que eles nos peguem." Ele puxou pela última vez o ar des suas narinas e beijou rudemente a garota.
As mãos dele pousaram pela cintura dela, deixando um forte aperto na região. Um grunhido baixo saiu dos lábios da garota que sentiu borboletas no estômago quando o canadense pousou uma das mãos sobre a nuca da mesma e puxou levemente a região sensível.
Mark se preparou mentalmente e se separou dos lábios macios de Soyoung, ele olhou de relance os olhos dela antes de baixar a cabeça e encostar a boca no pescoço dela. Selares suaves mas desesperados ao mesmo tempo eram depositados por Mark, Kim estava começando a se desesperar pela demora do rapaz.
"Você é tão cheirosa, amor." Ele cheirou onde havia deixados os beijos e notou como Soyoung fechou os olhos com força e se arrepiou com isso. "Porra, eu quero tanto te comer agora."
Ele segurou na ponta do queixo da garota fazendo-a ficar cara a cara com ele. "Abra os olhos."
Mas mesmo assim, ela permaneceu com eles bem fechados.
"Soyoung... Abra os olhos, amor."
Merda, como aquilo afetava ela. Na mesma hora, seus olhinhos se abriram, mas ainda assim, ela tentava evitar o olhar penetrante de Mark fitando a parede atrás dele. Mas sem sucesso.
"Boa garota." Ele sorriu com a ação dela.
Tão envergonhada, não tinha nada a ver com ela, sempre respondona e briguenta.
"Você parece tão diferente. Não está me respondendo, porquê?"
A morena se encontrava paralisada. Tentando pensar em uma boa resposta.
"Nem falando está." Ele riu.
Sem pensar mais, Soyoung o olhou agora, e pousou sua mão gentilmente na nuca do canadense e puxou para perto de si, e então, ela se aproximou do mesmo e o beijou novamente. Ela colocou sua outra mão sobre o ombro dele e o puxou mais para si, se fosse possível.
Meu Deus, ela queria aquilo faz tempo, e agora estava alí, beijando Mark Lee.
Suas mãos foram até a barra da camiseta de Mark e adentraram o tecido, sentindo o abdômen não muito definido, depois de um tempinho com elas alí passeando, a camiseta já estava no chão.
Separando os lábios novamente, Soyoung parou e observou o físico do Lee. E ele sorria de canto com o jeito que a Kim o observava.
Mark a empurrou de novo e arrancou a blusa da menor, notando o sutiã preto rendado. Ele não esperou nem um segundo e já estava com a boca na parte exposta dos seios fartos dela.
A cabeça de Soyoung foi levemente para trás, deixando seu peito mais para frente, dando mais liberdade para ele continuar com os selares.
As mãos dele percorreram até ao fecho do material de algodão, sem deixar os seios dela, ele a olhou e passou o dedo ao longo dos três fechinhos. Ela sentiu mais relaxada naquela região, e logo sentiu a mão dele subindo até as alças.
Ela piscou, e já estava compeltamente sem a parte de cima. Pôde sentir seu rosto queimando e quis se esconder dele naquele momento, seus olhos se fecharam e ela respirou fundo.
"Não precisa ter vergonha de mim, amor." Ele tocou nas mechas que estavam cobrindo o rosto dela — por sua cabeça estar baixa — e as levou atrás da orelha da mesma. Ele achou fofo como ela estava envergonhada. "Você é linda de mais."
A palma da mão dele era quentinha, ela sabia porque ele a pousou sobre sua bochecha, e ela se sentiu tão acolhida.
Ela abriu os olhos e viu ele a admirando, como se pedisse permissão. Ela só acenou com a cabeça e Mark, sendo do jeito que é, não perdeu tempo e abocanhou os seios da mais nova.
Ela deu um saltinho com a velocidade que ele teve para fazer aquilo. E puta merda, ele fazia tão bem.
Suas mãos estavam segurando eles fortemente como se sua vida dependesse daquilo, isso quando suas mãos não estavam percorrendo pelo corpo inteiro da garota.
Ela pousou suas mãos na nuca e no ombro dele, insinuando para ele continuar com o bom trabalho. Mas quando ela sentiu uma leve mordida num lugar tão sensível, ela não conseguiu se controlar, mordeu o próprio lábio e a primeira coisa que veio em sua mente para se aliviar foi puxar o cabelo de Mark com toda força que tinha, cravou as unhas no couro cabeludo dele e puxou.
Ele não ousou se separar dos peitos dela, mas a sua boca se abriu e soltou um leve gemido. O primeiro de muitos.
"Mark... Não morde..." Ele então se separou finalmente dos peitos, e ela se desesperou.
Não foi isso que ela pediu.
"O que tá fazendo? Eu disse para não morder, não para parar."
Ele gargalhou. "Não temos muito tempo, e temos mais para fazer, não acha?"
Ele se agachou mais, até a barra do shorts curtíssimo que a menina usava. Ele levou as mãos até o botão que tinha no jeans escuro.
Ela sentiu ele abrindo o shorts com tanta calma que se irritou. Ela estava sedenta, sem paciência para essas brincadeiras.
Retirando o tecido, Mark olhou para a calcinha preta de renda da garota, provavelmente sendo conjunto com o sutiã que estava perdido pelo chão.
E logo, o pequeno pano que tinha entre as pernas dela se encontravam ao lado do sutiã.
Ele puxou as coxas da menina, abrindo-as e vendo como Soyoung precisava de atenção. Ele levou seus dedos até a entrada da menina, ameaçando colocá-los lá dentro, mas logo os tirou dalí e os pousou sobre o clitóris da mesma, fazendo movimentos leves.
Ela prendia os gemidos que queriam sair de sua boca, o que fazia Mark rir pois sabia muito bem que ela queria gemer.
Ele aumentou os movimentos e ela se contorceu. "Porra, você está tão molhada, amor." As costas da garota desencostavam da parede a cada toque. "Porque está se segurando tanto?"
Ela fechou forte seus olhos, sua boca tremia e leves suspiros dela saíam. Mas isso não era suficiente para Mark.
Sem um aviso, ele meteu dois de seus dedos nela, que escorregaram para dentro sem esforço.
E ele sorriu bem aberto quando dessa vez a Kim não conseguiu se controlar e acabou por soltar um belo gemido.
Quando ele viu que as pernas dela começaram a fraquejar ele cessou completamente com o vai e vem.
Ela olhou para ele confusa.
"Vai p'ro chão." Ele disse já arrancando seu cinto fora e seguindo para fazer o mesmo com as calças.
Quando Soyoung viu a mancha que estava por cima da cabecinha do pau de Mark, ela soube o quão excitado ele estava, o pau marcando fortemente a cueca cinza que o mesmo usava.
Ela sentada e com as mãos encostadas no chão observava ele por inteiro como se ele agora fosse uma presa e ela o predador. Sem se importar com o que Mark havia mandado antes, ela fez força nos pulsos e se pôs de joelhos, com aquele pedaço de carne bem na sua frente.
Ela arrancou o tecido sem ao menos dar tempo de Mark pensar e já foi agarrando o pau dele com certo desespero.
"O que está fazendo? Eu disse para você se... Se deitar." Ficou meio sem jeito ao sentir as mãos macias o segurando daquele jeito. Ela ergueu seus olhos até os dele. Sem ditar uma palavra sequer. "Não estava desesperada para que eu te comesse logo?"
"Mudança de planos, amor." E dessa vez, ele que se arrepiou, tanto pelo apelido como pela forma que ela abocanhou o cacete quente e molhado.
A sua língua passava pela extensão inteira dele e logo depois ela o colocava inteiro em sua boca. Ia até o final, fazendo garganta profunda e se engasgando. Mas ela não ligava já que estava totalmente focada no prazer do homem que estava em sua frente.
Ela sabia que nunca se esforçou tanto para chupar um pau como agora.
Chupava com vontade, tirava tudo da boca só para colocar de uma vez novamente, lambia e beijava a extensão, e o que não cabia em sua boca ela ia bombardeando com as mãos, de cima para baixo. De novo e de novo.
Ela se deliciava apenas com a visão de Mark revirando os olhos e xingando entre os gemidos baixos.
Nesse momento ela viu como ele pagava de dar ordem mas ficava bobinho quando tinha alguém com o pau dele na boca.
Ela sentiu Mark ficar mais tenso, indicando que seu orgasmo estava por chegar, e teve o prazer de fazer o mesmo que o garoto fez com ela minutos atrás.
"Caralho! P-porque parou?!" Ele recuperava o seu ar enquanto olhava indignado para ela. Frustrado.
"Vem me comer, Mark. Não aguento mais esperar."
Ela voltou para sua posição de antes, quadril pousado no chão, seus joelhos dobrados, e — agora — cotovelos sobre o chão. Sem vergonha nenhuma, ela abriu suas pernas, deixando o espaço perfeito para que Mark estivesse entre elas.
Ele salivou ao ter a visão da buceta rosinha e molhada aberta daquele jeito para ele. E só ele.
Ele se agachou e segurou na dobrinha dos joelhos dela, levantando-os levemente.
"Não se importa que eu não tenho camisinha?"
"Só me fode logo, Mark Lee!"
Roçou a cabecinha na entrada dela, recebendo um mini rebolado em troca.
Soyoung viu estrelas quando, enfim, se sentiu preenchida pelo caralho que tanto sonhava.
Mark não esperou ela se acostumar, desesperado de mais para conseguir se aguentar mais um segundo sem se mover dentro da buceta apertada. Não que ela reclamasse, estava dando graças a Deus que ele já estivesse socando dentro dela.
"Ah! Porra... Porra Mark!"
Seus braços percorriam os dele, procurando por apoio. Mas ele foi mais rápido prendendo os pulsos dela ao lado de sua cabeça, continuando com o vai e vem gostoso que rolava entre as pernas de ambos.
"Merda, como você é apertada..."
"Mark." Saiu como um gemido sôfrego, ela precisava de mais. Muito mais. "Mark... Mais rápido, por favor!"
O som das estocadas só foram ficando mais altas e mais rápidas. Eles tinham sorte que os pais haviam saído no início dessa brincadeira toda, e que o irmão se encontrava com um fone de ouvido no volume máximo enquanto tinha a cara presa no vídeo game.
"Ahhh, como você é gostosa!" Ele depositou um tapa forte na coxa dela, o que a fez soltar um gemido mais alto ainda.
"Oh Mark! Por favor, me bate mais, vai!" Ela gemia sorrindo como uma tarada faria.
O que ela poderia fazer? É um fetiche seu.
Ele riu anasalado. "Você é uma putinha que precisa de atenção não é? Quer que eu te bata?"
Ela moveu a cabeça para baixo e para cima apressadamente.
As digitais dele poderiam ser deixadas no rosto dela pela força do tapa que ele lhe deu, e ela quase gozou com isso.
"Eu quero te ouvir entendeu, vadia?" "Sim! Sim Mark, eu quero que você me bata!" Ela ditou com dificuldade pelas estocadas rudes e violentas.
E outro tapa fora desferido em seu rosto, agora do outro lado.
"Imagina se o seu papai soubesse que a princesinha dele 'tá dando para o maconheiro briguento que ele tanto fala mal?" Ele riu e ela se arrepiou, não poderia pensar nisso agora, conseguia ver a cara de decepção do pai só de pensar.
"Não..." Ela sussurrou e ele sorriu.
Ele deu mais umas macetadas e ela sentiu que poderia desmaiar a qualquer momento. Sentiu seu corpo todo esquentando.
"Eu... Preciso..." Estava ficando sem forças. Ela estava tão cheia, era para ter gozado nos dedos dele, mas Mark sendo o filho da puta que é, parou bem quando isso iria acontecer.
"Diga meu amor, precisa do quê?" Ele estava beirando a loucura, doido por estar finalmente comendo a buceta que tanto sonhava. Soltou os pulsos dela e levou as mãos até a bunda redondinha, apertando e amassando a carne entre os dedos, estava viciado e queria ouvir ela falando o que tanto precisava. "Diga, Soyoung."
"Eu... Preciso gozar."
Como se fosse possível, ele aumentou a força das estocadas a fazendo revirar os olhos fortemente. "Então goza, amor. Deixa o meu pau todo lambuzado com a sua porra."
Ela sentiu o corpo inteiro se arrepiando e viu branco, chegando a esguichar um pouco com a intensidade do orgasmo delirante que teve.
Mark, diminuindo um pouco, deu mais umas quatro deslizadas nela e se retirou, gozando em sua barriga e peitos.
Soyoung, acabada com a foda que tiveram, só continuou alí mesmo deitada no chão e tentou recuperar a respiração.
Mark nem se levantou também, se deitou ao lado da menina e ficou, também cansado.
"Caralho, porque a gente não fodeu antes?" Ele riu quando ouviu essa frase saindo da garganta dela. "Porque a gente preferiu ficar implicando um com o outro em vez de transar logo."
Os dois riram.
"E agora?" Ele virou, olhando para ela e encontrando-a já encarando seu rosto. Ele pensava no que responder.
"Agora... A gente deixa rolar."
"... Quer rolar nos meus lençóis mais tarde?"
Ele a olhou com os olhos arregalados e com a boca aberta.
"Puta merda, isso saiu tão descontraído. Desde quando virou essa pessoa?" "Sempre fui assim, só não te mostrava." Ela ria alto com a careta do mais velho.
"Aí... Aceito sua proposta." Ele sorriu.
"Ótimo."
No final de tudo, foi deixado para trás uma Yeonhee confusa pelo sumiço da amiga e um Jeno pensativo sobre Mark estar no banheiro a uns quarenta minutos.
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