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#mitos equestres
sweetbabycrystal · 2 years
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Antiguidade: a mulher e o cavalo
É preciso voltar à Antiguidade para entender como a equitação e o status da mulher estão intimamente ligados e fazer da história da "mulher a cavalo" uma entrada interessante para entender a evolução da sociedade...
O nome Amazon leva nos direto para a mitologia grega....
Hipócrates, Aristóteles e outros autores clássicos evocam esta tribo de mulheres guerreiras do norte da África, que queimavam os seios para melhor atirar com um arco .... Mito baseado em uma tradução latina incluindo o dicionário grego de A. Bailly oferece uma versão um pouco diferente do "a" (privativo) “mazos” (seio) ao demonstrar que o prefixo "a" não é apenas negativo, mas "intensivo" tornando a amazona uma mulher não privada de seios, mas com (dois!) seios robustos.. .
Uma sociedade onde a mulher, como os homens, monta, atira com o arco, ocupa a esfera militar... Ou ainda, em certas versões do mito, essas mulheres vivem separadas dos homens, ou os usam como escravos Lysippée, uma das primeiras amazonas, tendo decretado que “os homens deveriam ser obrigados a todas as tarefas domésticas, enquanto as mulheres lutariam e governariam” (Graves 1999: 122)
Em 1540, o aventureiro hispânico Francisco Orellana, escrivão da armada espanhola, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando, portanto, o extenso e misterioso rio que cruzava uma das mais temidas florestas. Segundo A Lenda das Amazonas, ele teria avistado, no pretenso reino das Pedras Verdes, mulheres semelhantes às acima descritas, conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que tinha o sentido de ‘mulheres sem marido’.
Contam os índios que estas guerreiras teriam atacado a esquadra hispânica. Elas eram bem altas, brancas, cabelos compridos dispostos em tranças dobradas no topo da cabeça – descrição feita pelo Frei Gaspar de Carnival, também escrivão da frota.
O confronto entre os espanhóis e as Amazonas foi supostamente uma luta feroz, a qual teve como cenário a foz do rio Nhamundá – localizada na fronteira entre o Pará e o Amazonas. Os europeus foram surpreendidos pelo ataque de inúmeras e belas combatentes desnudas, conduzindo tão somente em suas mãos arcos e flechas. Eles foram assim prontamente derrotados pelas mulheres, pondo-se rapidamente em fuga.
No caminho os espanhóis encontraram um indígena, que lhes contou a história das guerreiras. Segundo o relato do nativo, havia pelo menos setenta tribos de Icamiabas só naquele território. Suas aldeias eram edificadas com pedras, conectadas aos povoados por caminhos que elas cercavam de ponta a ponta, cobrando uma espécie de pedágio dos que atravessavam estas estradas. Elas eram lideradas por uma cunhã virgem, sem contato com o sexo masculino.
Quando, porém, chegava o período de reprodução, as Amazonas capturavam índios de tribos por elas subjugadas. Ao engravidar, sinalizavam seus parceiros e, se nascia um curumim ou menino, elas entregavam a criança aos pais; do contrário, elas ficavam com as meninas e presenteavam o genitor com um talismã verde conhecido como Muiraquitã, similar ao sapo utilizado nos rituais lunares.
Ao ouvirem esta narrativa, os espanhóis, cientes da existência das Amazonas descritas pelos antigos gregos, confundem ambas e batizam o rio onde as encontraram, até então intitulado Mar Dulce, de Rio de Las Amazonas.
Certamente os espanhóis, ao se depararem com selvagens guerreiros de longos cabelos, acreditaram ter encontrado finalmente as tão famosas Amazonas. Deste pequeno equívoco nasceram e permaneceram os nomes do Rio, da Floresta e do maior Estado brasileiro, que abriga o idílico cenário desta miragem hispânica. Embora esta história tenha se desenrolado em terras brasileiras, estas lendas são mais disseminadas em outros países, talvez pela associação com narrativas que envolvem ícones adornados com ouro e prata, o que certamente despertava a cobiça dos europeus.
Esta forma de monte e o seu nome aporta no fundo e apenas a força e a vontade feminina das damas dos nossos
Hoje em dia estamos a par de igualdade com os mesmos na maioria dos países do mundo mas a beleza e elegância desta monte em contraste com as dificuldades que as mulheres tiveram para se emanciparem a cavalo representa por si só e honra os nossos antepassados de poderem usufruir da liberdade de montar e equitar os cavalos tal como os homens, na corte durante os seculos anteriores.
Hoje em dia estamos a par de igualdade com os mesmos na maioria dos países do mundo mas a beleza e elegância desta monte em contraste com as dificuldades que as mulheres tiveram para se emanciparem a cavalo representa por si só e honra os nossos antepassados.
Para aprofundar o mito das amazonas e sua representação na arte.
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~ Uma representação de Thetis, também com as pernas à esquerda.
Dizia-se que a prática de escarranchar prejudicava a função reprodutiva das mulheres, e essa crença persistiu até recentemente. Além disso, o vestido das mulheres dificilmente permitia andar montado.
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hermeneutas · 2 years
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Deuses e seus epítetos - Ares
Finalizando nossa primeira parte de posts acerca dos epítetos dos Deuses, trazemos hoje o poderoso Ares - Deus da guerra, violência, coragem, proteção civil e conflito. Dentre os Olimpianos, Ares é um dos mais injustiçados pela mídia popular atual, sempre posto como vilanesco por sua natureza voraz de deidade guerreira, frequentemente antagonizando a heroica Atena.
Um dos filhos de Zeus e Hera, Ares era principalmente cultuado em tempos de guerra no período clássico, com relativamente poucos templos e santuários. Ele era mais cultuado na região da Trácia, Tesprótia, Lacedemônia (região de Esparta) e Tessália. Representado frequentemente nu ou em ornamentos de batalha, Ares é presente nas artes como um jovem vigoroso ou um homem maduro, acompanhado dos Deuses e filhos que teve com a Deusa Afrodite: Fobos (Medo) e Deimos (Pânico), além da Deusa Éris (Discórdia), além de vários outros daimones (espíritos) relativos a seu domínio.
Famoso por sua potência sanguinolenta e por seu favor àqueles que viviam de batalhas, Ares figura como um Deus de potência inegável com importantes aspectos a serem discutidos aqui.
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Com um domínio bem estabelecido no âmbito da guerra, Ares tem um considerável número de aspectos que representam seu poderio bélico. Seus epítetos de culto que temos acesso são relativamente poucos quando comparados aos poéticos, ou seja, os utilizados como descritores na literatura.
NOMES ALTERNATIVOS
Enyalios - "O guerreiro"/"Beligerante", é utilizado como nome substituo para Ares ao longo da Ilíada. Em um período mais tardio, é visto como uma deidade diferenciada, filho de Ênio (O conflito) e Ares.
EPÍTETOS DE CULTO
Thereitas - "Feroz"/Relativo a "Thero" (a nutriz do Deus). Pausânias relaciona esse epíteto com a brutalidade e truculência característica do Deus. Supõe-se também que seja uma relação à ninfa Thero, que o amamentou.
Stratos - "Guerreiro/da Guerra", epíteto relativo a seu domínio da guerra. Também é um epíteto de Zeus, segundo Estrabão.
Hippios - "Dos cavalos", é um epíteto comum de várias deidades relacionadas ao domínio equestre. Bigas e quadrigas com cavalos eram comuns instrumentos de guerra.
Aphneios - "Abundante", Pausânias nos descreve o mito de origem deste epíteto onde um filho de Ares recém-nascido corria risco de morrer de fome, pois sua mãe havia falecido no parto. Entretanto, o Deus faz o seio dela dar o alimento necessário para o sustento da criança, salvando-o.
Gynaecothoenas - "Deus festejado pelas mulheres", é um epíteto curioso que descreve como as mulheres de Tégea emboscaram o exército inimigo em um ato decisivo contra o rei Carílio da Lacedemônia. As mulheres então celebraram com sacrifícios a Ares, excluindo homens da cerimônia.
EPÍTETOS POÉTICOS
Os epítetos poéticos de Ares o descrevem em aparência, portando suas armas e vestido como um guerreiro. O Deus aparece em mitos homéricos como a Ilíada e em vários outros.
Khalkeos/Khalkokorustes - "Brônzeo/Armado com bronze"
Teikhesiplêtês/Aatos Polemoio - "Destruidor de Cidades"/"Insaciável na Guerra"
Obrimos/Thouros/Dinos - "Poderoso"/"Violento"/"Terrível"
Enkhespalos/Rhinotoros/Oxis - "Armado com a lança/Perfurador da Carne/Afiado"
Polemistes Talaurinos- "Aquele que luta sob o escudo"
Um Deus viril de inegável potência, Ares é descrito nos Hinos Homéricos como pai da Vitória (Nike), salvador de cidades e aliado de Têmis, a Deusa dos costumes sagrados e leis divinas. Seus hinos suplicam que Ele guie o coração dos homens para a paz antes que provem da violenta guerra.
Nos mitos, ele é conhecido também por ser amante da Deusa Afrodite, tendo sido apanhado por Hefesto durante o adultério. Outro mito também conta de como Ele foi julgado pelos Deuses por seu assassinato a um dos filhos de Poseidon, que havia violado uma de suas filhas, Alcipe. Ares era frequentemente cultuado por tribos guerreiras, e as ferozes Amazonas tinham especial devoção a Ele.
Há relativamente pouco ou nada sobre festivais específicos a Ares, mas era comum a feitura de sacrifícios para o Deus antes de uma batalha.
Poderoso e vigoroso, que Ares lhes seja propício ofertando força para vitórias e conselho nas derrotas! Encerremos com seu hino homérico, traduzido por Alexandra Nikaios, fundadora do site politeísta Helenos.
Ares, de força extraordinária, condutor da biga, de elmo dourado, valente de coração, portador do escudo, salvador das cidades, de brônzea armadura, braço forte infatigável, poderoso com a lança. Ó defensor do Olimpo, pai da Vitória bélica, aliado de Têmis, severo governante dos rebeldes, líder dos homens justos, Rei com o cetro da virilidade, que gira sua feroz esfera entre os planetas em seus sétuplos cursos através do éter, no qual seu corcel flamejante sempre te leva acima do firmamento do céu; ouça-me, auxiliar dos homens, doador da destemida juventude! Verta um gentil raio de cima sobre a minha vida, e a força de guerra, que eu possa ser capaz de afugentar a amarga covardia de minha cabeça e de esmagar o doloso engano em minha alma. Retenha também a afiada fúria de meu coração, a qual me provoca a trilhar os caminhos da disputa de pavoroso sangue. Antes, ó abençoado, dê-me coragem para perseverar dentro das inofensivas leis da paz, evitando a contenda e o ódio e o violento espírito maligno da morte.
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azzurracomeme · 4 years
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colonna traiana
bipolarità: https://sites.google.com/view/ilmasosazus-art/la-colonna-traiana?authuser=0
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Fori imperiali
I fori nell’antica Roma, piazze al centro di ogni città, dedicati alla politica, al mercato e luogo in cui avevano sede i principali edifici pubblici, erano quasi sempre l’incrocio fra cardo massimo e decumano massimo. I Fori Imperiali, un complesso di cinque piazze costruite in tempi diversi accomunate dalla posizione adiacente, sono in ordine cronologico di costruzione: Foro di Cesare, Foro di Augusto, Foro della Pace, Foro di Nerva e Foro di Traiano.
La prima di queste piazze, voluta da Giulio Cesare per motivi propagandistici, fu inaugurata nel 46 a.C. La piazza presenta due portici sul lato est e ovest mentre in fondo troneggia il tempio dedicato a Venere Genitrice, periptero octastilo. L'accesso era attraverso scalinate sui fianchi del tempio. Il podio, rivestito in marmo, era preceduto da due fontane. Nell’abside all’interno della cella la statua di culto era un’opera di Arkesilas. Al centro della piazza si ergeva una statua equestre di Cesare.
Il Foro di Augusto era circondato da un muro, ancora oggi visibile, che divideva il foro dal quartiere popolare della Suburra. Il muro è irregolare: segue i condotti fognari e il traffico già preesistenti. Vi si accedeva da due entrate ai lati del tempio: una a due arcate, l’altra a tre fornici. Al muro si appoggiava il Tempio di Marte Ultore, rialzato e con una facciata octastila, di ordine corinzio. Davanti al tempio si apriva una piazza rettangolare fiancheggiata da portici laterali, con colonne di ordine corinzio, il cui fusto era di marmo giallo antico, sormontati da un attico con copie delle cariatidi dell’Eretteo dell’acropoli di Atene alternate a teste di alcuni dei. Ad arricchire l'area vi erano statue ispirate alla storia di Roma, ai membri della gens Giulia, Enea e Romolo. Al centro della piazza doveva esserci una statua di Augusto su una quadriga trionfale.
Il Foro della Pace, grande piazza quadrata sistemata a giardino, era circondato su tre lati da colonnati di marmo africano. Sul rimanente lato si trovava l’aedes Pacis, tempio, con quasi un pronao esastilo. Nella piazza, davanti al tempio, vi era un altare.
Il tempio del foro di Nerva era dedicato a Minerva, il fregio rappresenta dunque il mito di Aracne e altri miti inerenti Minerva.
Il Foro di Traiano è il più ampio fra tutti i Fori Imperiali. È costituito da una piazza rettangolare, chiusa da porticati e dalla Basilica Ulpia. L’attico di quest’ultima era decorato con statue di prigionieri daci in marmo bianco alternate a pannelli con rilievi di cataste di armi. L’interno era diviso in 5 navate, di cui la più ampia era quella centrale, delimitate da colonne di granito. Sui lati corti si aprivano le absidi. Alle spalle della Basilica si aprono due spazi, che le nicchie hanno fatto interpretare come biblioteche. Fra questi il cortile in cui si trova la Colonna Traiana, monumento funerario e celebrativo, ancora quasi intatta.
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La bipolarità dell'arte romana
https://sites.google.com/view/ilmasosazus-art/bipolarit%C3%A0-dellarte-romana?authuser=0
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latinabiz · 3 years
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La mostra di Duillio Cambellotti a Terracina dal 25 luglio
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Mostra Cambellotti E una mostra dal titolo “Duilio Cambellotti al di là del mare” che il Comune di Terracina ospiterà dal 25 luglio al 20 novembre negli ambienti della duecentesca chiesa di San Domenico, una splendida architettura cistercense bombardata durante la seconda guerra mondiale e finalmente restituita alla vita della comunità cittadina da un filologico intervento di restauro. La mostra a cura di Francesco Tetro è organizzata dalla Fondazione Città di Terracina e Archivio dell’Opera di Duilio Cambellotti. Non è casuale la scelta di inaugurare il nuovo spazio culturale con una mostra dedicata a Duilio Cambellotti, artista di vertice nel panorama artistico italiano della prima metà del ‘900, legato al territorio dell’Agro Pontino e, in particolare, alla città di Terracina da un rapporto profondo e di nodale importanza nella sua ricerca, come opportunamente messo in luce dalla rassegna. Le novantatre opere e l’interessante repertorio di fotografie d’epoca messe a disposizione dall’Archivio dell’Opera di Duilio Cambellotti costruiscono una mostra dall’andamento antologico che segue l’attività del poliedrico artista-artigiano dalla fine dell’Ottocento, l’epoca del suo esordio come disegnatore di manifesti teatrali e pubblicitari, alla fine degli anni ’40. Un lungo cammino nel corso del quale la sua torrentizia creatività viene assoggettata alla missione di produrre arte totale per tutti. Cambellotti si esprime nel campo delle arti applicate realizzando mobili, ceramiche e vetrate, è illustratore, incisore, grafico pubblicitario, scultore, scenografo, non pone limiti alle sue incursioni nel campo dell’arte. Sullo sfondo, il costante richiamo a una terra amatissima, la sua inesauribile fonte di ispirazione. Figura del tutto eccentrica nel contesto dell’arte italiana del ‘900, tenacemente impegnato in una ricerca dai modi arcaizzanti ma in realtà d’avanguardia, Duilio Cambellotti è un artista difficile da inquadrare. Francesco Tetro, il curatore della mostra, sceglie di iniziare il racconto della sua carriera dall’incontro che cambierà la sua vita, quello con i paesaggi, la gente, gli animali e la storia del paludoso, malsano, affascinante territorio immediatamente a Sud di Roma, lungo il rettilineo della via Appia. L’artista e il territorio: “Sto rivivendo! Ho rivisto oggi la palude e i neri animali. Ho rivisto il mare; Questo è bastato perché il torpore del mio cervello e delle mie membra scomparisse per incanto. Nuove visioni così appaiono ai miei occhi e potranno, lo spero sinceramente, rimettere in movimento la mia produzione”. È il 1910, nelle lettere inviate da Terracina alla futura moglie Maria Capobianco si legge quanto importante fosse diventata per Cambellotti la frequentazione dell’arcaico mondo contadino in cui, all’inizio del secolo, lo aveva introdotto l’amico Alessandro Marcucci, direttore delle Scuole dell’Agro Romano impegnato nel programma di alfabetizzazione delle arretrate popolazioni rurali locali. Un programma che, oltre a Marcucci, coinvolge anche altri illustri esponenti dell’ambiente socialista umanitario romano: Giovanni Cena e la compagna Sibilla Aleramo, Anna Fraentzel Celli con il marito, il malariologo Angelo Celli, anche Giacomo Balla condivide i loro ideali. Cambellotti, un convinto sostenitore della funzione educatrice dell’arte, si getta a capofitto nell’impresa, contribuendo a realizzare, nella zona compresa tra Cisterna di Latina e Terracina, una fitta rete di scuole ricavate in locali di fortuna concessi da privati, chiese rurali o capanne costruite ex novo da allievi e maestri. Per quelle scuole illustra i sillabari, realizza decorazioni e arredi, suoi persino i crocifissi da appendere alle pareti. Quando è nell’Agro, soggiorna a Terracina, la città che lo incanta per la bellezza delle sue marine con vista sul promontorio del Circeo e sulle Isole Pontine, per la fierezza della sua gente e la ricchezza di una storia millenaria che affonda le sue radici nel mito. Benché la sua arte finalizzata a raggiungere massivamente la parte migliore del pubblico, il popolo si esprima preferibilmente attraverso le arti applicate, la scenografia teatrale, la grafica pubblicitaria e l’illustrazione, la suggestione esercitata dall’ambiente di Terracina gli ispira una produzione particolare, quella delle visioni, il modo in cui chiama certe composizioni fantastiche “Nate per fissare sulla carta cose che non erano dinanzi ai miei occhi ma…sorgevano da dentro di me”. Attento osservatore della natura, Cambellotti riempie di annotazioni e schizzi dal vivo i taccuini che porta sempre con sé. Giunto a casa, quelle idee raccolte en plein air germogliano in narrazioni visionarie che attingono al suo profondo interesse per la mitologia greco-romana. L’allestimento della sala che introduce il visitatore alla mostra si sviluppa proprio attorno a una di quelle visioni, per la precisione la prima di una famosa serie di quattro grandi tempere acquarellate su carta a sviluppo orizzontale, le Allegorie del Circello, esposte nel 1922 alla mostra degli Amatori e Cultori. L’essenziale, elegante composizione eseguita a monocromo mostra il promontorio del Circeo trasformato in una nave dalla prua equina pronta a salpare, mentre, sullo sfondo, le Isole Pontine, assumono le fattezze di chimere dalla testa leonina. Il lavoro per il teatro classico Un artista che produce arte programmaticamente diretta al popolo per promuoverne l’educazione e migliorarne le condizioni di vita non può che apprezzare le opportunità di diffusione dei propri principi offerti dal mezzo teatrale. Esteso ed entusiasta fu infatti l’impegno di Cambellotti nel campo della scenografia e, più in generale, dell’allestimento di spettacoli all’aperto tratti dal repertorio della drammaturgia classica. Una sezione della mostra è interamente dedicata a documentare il contributo offerto dall’artista alla realizzazione di indimenticabili rappresentazioni presso il Teatro greco di Siracusa, il Teatro antico di Taormina e quello di Ostia antica. Nei modellini e nei bozzetti scenografici si evidenzia la sua moderna propensione alla riduzione degli elementi scenici. Cambellotti fa muovere gli attori entro ambienti dalle geometrie essenziali in cui un sapiente uso del colore svolge la funzione di evocare i principi etici sottesi al dramma. La scultura. Anche per motivi economici, Cambellotti produce soprattutto sculture di piccole dimensioni, grandiose, però, nella potenza dell’invenzione iconografica. Ai visitatori della mostra è riservata la sorpresa di una ricostruzione del prototipo dei famosi vasi cambellottiani con gli animali, il Vaso dei cavalli del 1903, semidistrutto nell’incendio della Sezione Arti Decorative dell’Esposizione Internazionale di Milano del 1906. Dalle macerie fumanti Cambellotti trasse due cavallini di bronzo, quel che restava del manufatto. Nell’occasione della mostra, i cavalli superstiti sono stati montati su un vaso di gesso della stessa forma di quello originario, in modo da rivelare la deliziosa idea compositiva dei due animali che sporgono il muso oltre l’orlo del recipiente nell’atto di abbeverarsi. La Cibele del 1910, arcaica dea della fecondità calata nei panni di una stilizzata contadina dell’Agro, è una delle più felici invenzioni di un artista capace di traghettare il mito nella dimensione del quotidiano. Sono anche esposte due versioni di Buttero a cavallo, quella realizzata tra il 1918 e il 1919 e il Magister Equitum del 1924. Monumento equestre più volte e in varie dimensioni realizzato nel corso della sua carriera, il buttero è la risposta antiretorica alle celebrative sculture di eroi a cavallo che popolano le piazze dell’Italia post risorgimentale. Nel progredire degli anni, Cambellotti avvia su questa sua originale tipologia scultorea un processo di semplificazione formale in cui il profondo legame tra cavallo e cavaliere viene sottolineato modellando il gruppo come un’unica creatura, un centauro della Campagna Romana. Dal Simbolismo alle Arti Applicate. Nell’ambiente un tempo occupato dalla sagrestia della chiesa di San Domenico è stata infine ricavata una sorta di Wunderkammer che rende conto della molteplicità di interessi di Duilio Cambellotti. Il suo talento di designer di mobili di minimale eleganza in cui l’apparato decorativo è sacrificato a favore di una approfondita ricerca sulla struttura è testimoniato dal Tavolo dei timoni, modernissima creazione del 1912 in cui il sostegno che regge un semplice piano rotondo è costituito da tre timoni per barca. Tante le ceramiche e le terrecotte che traggono ispirazione da motivi naturalistici: il vaso con il serpente e quello con i porcellini lattonzoli, il vasellame dipinto con motivi di falchi, leopardi e cavalli, un repertorio zoologico completato dai corvi di palude che occupano lo spazio di una vetrata degli anni ’30. In memoria del suo impegno di costruttore di scuole per l’alfabetizzazione delle popolazioni contadine stanziate a sud della capitale, si espongono i suoi abbecedari illustrati e la grande raffigurazione di un olivo multicolore che decorava l’interno di un’aula affacciata su un cortile dominato da un olivo vero, in un gioco di corrispondenze tra arte e natura che è tipico del suo modo di progettare gli ambienti destinati alla vita dell’uomo. Di grande raffinatezza la serie dei bozzetti esecutivi di manifesti pubblicitari, un genere che sente congeniale alla sua vocazione di divulgatore dell’arte: “Preferivo sempre il cartellone al quadro perché diretto al popolo E da questo fu facile passare ad una forma più atta alla diffusione perché moltiplicabile: la silografia”. E infatti nella camera delle meraviglie cambellottiana compaiono alcune bellissime illustrazioni. Chiude la mostra una serie di xilografie del ’47 di eccezionale qualità esposte, accanto alle loro matrici in legno, in un ambiente in cui è ricostruito lo studio dell’artista. I Monumenti ai caduti della Prima e Seconda Guerra Mondiale Appendice ideale del percorso espositivo della mostra è la visita al Monumento ai caduti della I Guerra Mondiale in piazza Garibaldi e al Monumento ai caduti della II Guerra Mondiale in piazza IV Novembre (Borgo Hermada). Commissionati a Cambellotti dal Comune di Terracina all’indomani dei due conflitti mondiali. La mostra sarà ospitata a Terracina presso l' Ex Chiesa di San Domenico Via San Domenico, 15, fino al 30 settembre tutti i giorni dalle 17 alle 24 e dal 1 al 20 novembre dal lunedì al venerdì dalle 16 alle 19 il sabato e la domenica anche dalle 10 alle 13 Info:  +39 06 6789949 - +39 345 0825223 [email protected] Read the full article
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cabanhapons · 5 years
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Bom trabalho do @diegovmaced na doma! Parabéns, tá ficando excelente a potranca! #doma #cabanhapons #cavalocrioulo #quartacolonia #recantodomaestro #valeveneto #caballocriollo #photooftheday #fotododia #instahorse #coronavirus #mask #tobiana #abccc #abqm #rodeio #equine #equestre #equestrian #cheval #caballo #cavalli #cavalo #horse #vaquejada #mito #viral #hashtag #painthorse #lusitano (em Cabanha Pons) https://www.instagram.com/p/B9sYTukFqTv/?igshid=16suxlodh7eq0
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rezieljuniorsanti · 7 years
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: - ))) 💪🏻🥇🌿 Os Jogos Olímpicos antigos foram uma série de competições realizadas entre representantes de várias cidades-estado da Grécia antiga, que caracterizou principalmente eventos atléticos, mas também de combate e corridas de bigas. A origem destes Jogos Olímpicos é envolta em mistério e lendas. Um dos mitos mais populares identifica Hércules e Zeus, seu pai, como os progenitores dos Jogos. Segundo a lenda, foi Hércules que primeiro chamou os Jogos "Olímpicos" e estabeleceu o costume de explorá-los a cada quatro anos. A lenda persiste que, após Hércules ter completado seus doze trabalhos, ele construiu o estádio Olímpico como uma honra a Zeus. Após sua conclusão, ele andou em linha reta 200 passos e chamou essa distância de estádio (em grego: στάδιον, latim: stadium, "palco"), que mais tarde tornou-se uma unidade de distância. Outro mito associa os primeiros Jogos com o antigo conceito grego de trégua olímpica (ἐκεχειρία, ekecheiria). A data mais aceita para o início dos Jogos Olímpicos antigos é 776 a.C., que é baseada em inscrições, encontradas em Olímpia, dos vencedores de uma corrida a pé realizada a cada quatro anos a partir de 776 a.C. Os Jogos Antigos destacaram provas de corrida, pentatlo (que consiste em um evento de saltos, disco e lança-dardo, uma corrida a pé e luta), boxe, luta livre e eventos equestres. As Olimpíadas foram de fundamental importância religiosa, com eventos esportivos ao lado de rituais de sacrifício em honra tanto a Zeus (cuja famosa estátua por Fídias estava em seu templo em Olímpia), quanto a Pélope, o herói divino e rei mítico de Olímpia. Pélope era famoso por sua corrida de bigas com o Rei Enomau de Pisatis. Os vencedores das provas foram admirados e imortalizados em poemas e estátuas. Os Jogos eram realizados a cada quatro anos, e este período, conhecido como uma Olimpíada, foi usado pelos gregos como uma das suas unidades de medição do tempo. Hoje o local preserva um importantíssimo sítio arqueológico tombado pela UNESCO. 🥇🥈🥉... Rsss^^... (em Olymbía, Ilia, Greece)
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