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#o carinha dos tornados chegou
mcntanha · 7 months
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Aquele ali é o MONTANHA? Antes do apelido popularizar, era apenas ERIC MESSINA, filho de ÉOLO do chalé 23. Ele tem VINTE E CINCO ANOS. A tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 15 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, ele é bastante ESPIRITUOSO e também dizem que ele é muito CASMURRO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Para alguém daquele tamanho, o Montanha é uma figura e tanto.
Chegou ao acampamento aos dez anos de idade, acompanhado pelo seu sátiro Gusher. Nasceu no arquipélago das Ilhas Líparas, na Itália, dia 13 de outubro.
É comum você encontrá-lo treinando campistas mais novos na arena, onde ele tende a passar muito tempo instruindo e brincando com os mais novos envolvendo-os em redemoinhos. Tanto que foi por meio deles que o apelido Montanha se tornou mais conhecido que o próprio nome. Ele também é co-lider de Arco e Flecha do time azul.
PODER: é capaz de de gerar ventos com a velocidade de um tornado, permitindo-lhe voar e realizar outras façanhas relacionadas a criação de pequenos redemoinhos e ciclones.
Em parâmetro de personalidade, Eric é um camaleão social. Se adapta facilmente a toda e qualquer companhia. Apesar da aparência imponente, ele tem uma natureza muito afável e adora fazer as pessoas darem risada. Tende a ser muito direto e bem posicionado e odeia quando é enganado ou leva desaforo.
INSPO: Baymax, Frank Zhang, Detona Ralph, Sully (Monstros S.A.) e Kristoff (Frozen).
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ARMA: Eric usa uma kusarigama de ouro imperial – uma foice de 47cm com uma longa corrente presa ao cabo e um peso de bronze celestial na outra extremidade da corrente. Ele também carrega sete pequenas lâminas presas por tiras de couro em seu corpo, cada uma em homenagem as mulheres da sua família. Duas nos braços, duas na cintura, duas nos pés e uma na parte interna da coxa. Ele foi criado em uma grande hospedaria de onde provinha o sustento, regido pelas sete Messinas – sua mãe, três tias, avó e duas irmãs mais velhas – era frequentemente visitada por estrangeiros, logo: ele nunca teve um minuto sozinho desde que saiu do ventre. Giselle, sua mãe é uma devota fiel de Éolo, o deus guardião dos ventos – embora Eric o conheça simplesmente como pai. A matriarca das Messina contou as histórias que conhecia, entoou as cantigas lendárias que narravam os fatos e feitos dos grandes deuses e seus filhos mais conhecidos, além de compartilhar com Eric o que sabia e lembrava sobre o pai dele. E desde que se entende por gente – ou melhor, como semideus – ele conhece a sua verdadeira natureza. Conhecer e acreditar nessa realidade foi crucial para a formação das perspectivas e motivações do semideus. Então, não foi um de grande surpresa que Eric quase tenha derrubado o telhado de casa após tentar assoprar as velas no seu aniversário de nove anos. Ou quando ele acidentalmente provocou um pequeno ciclone na sopa dos fregueses e bagunçou toda a cozinha da hospedaria aos dez. Para todos os efeitos, aqueles eram sinais de puberdade e, consequentemente, da hora dele. Sair da ilha para ir até o acampamento meio-sangue foi um grande marco na sua vida. Ele estava ansioso para encontrar seus iguais, conhece-los e crescer com eles. Se enturmar não foi difícil, Eric sempre foi alguém fácil de se gostar: era respeitador, gentil e obstinado. Resultado da criação de sete grandes mulheres que o moldaram para ser um homem e tanto. Mas, como nem tudo são flores, confusões não lhe faltaram no decorrer dos anos graças a um pequeno empecilho que para alguns, pode ser uma grande virtude, mas que para outros, é a raiz de todos os problemas do Messina: Eric é muito movido pelo seu coração. Seus sentimentos e instintos regem todas as suas escolhas. A reação mais imediata dele, quando irritado ou triste, é canalizar suas emoções sombrias para uma fúria mal contida ou calma assassina. Isso o submete a uma vulnerabilidade emocional facilmente manipulável para qualquer um com más intenções. A tempestuosidade do seu temperamento em nada se comparava com a tempestade que assolou diariamente o acampamento após o chamado do Sr. D. no fatídico jantar que deu digestão coletiva nos semideuses. E testemunhar a declamação de uma profecia foi seu auge como campista. Está particularmente ansioso pelo desenrolar dessa trama, embora esteja a postos para evitar os danos que certamente acarretarão seus colegas e a si mesmo.
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Olha quem chegou!!! A Parte II do pedido sobre ‘eles não conseguirem engravidar’ tá on, papai! Para quem não está entendendo nada, escrevi uma “continuação” para esse imagine, porém preciso fazer algumas considerações antes:
• A segunda parte teve participação de duas leitoras maravilhosas por aqui: @umadirectioner e @mysunrose que simplesmente, em uma conversa que tivemos, comentaram detalhes de como a história seria sem eu SEQUER ter mencionado à elas o que havia pensado (bizzaro)
• E outra: a mesma bizarrice aconteceu com a @nightstars5, que recebeu um pedido semelhante ao meu, e a história, tanto do imagine passado quanto desse, se encaixaram muito bem e tivemos praticamente a mesma ideia quando escrevemos as falas e o contexto em geral. E mais uma vez eu não fazia ideia disso, até porque li o imagine dela depois de ter postado o primeiro aqui e escrito o segundo. Aliás, o pedido que a Night fez é esse aqui, e (de novo) está perfeito! Sério, leiam!
• Conclusão: telepatia realmente existe, viu? KSKSKSKSKSKSK
Enfim, depois dos esclarecimentos - nada muito relevante, admito kk - espero que gostem do enredo e do que a minha imaginação criou a partir do pedido passado. Fico esperando a opinião de vocês na ask :)
Boa leitura ❤️
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- Tenho uma surpresa para você! - o sorriso e animação de Harry ao conversar com o cachorro peludo, que adotaram cerca de dois anos atrás virou um hábito desde que o viu. O animalzinho de fato não era como um filho de verdade, e nem mesmo ocupava o lugar de uma criança na vida do casal. Contudo, não poderiam negar que a chegada do dog na vida deles foi a melhor decisão que haviam tomado até então!
Henry era exatamente igual a um bichinho de pelúcia, uma bolinha de pelo branca e pequenina, que dava vontade de agarrar assim que visse. A raça Bichon Frisé, desconhecida por eles até pesquisarem mais a fundo qual o tipo de cachorro ideal para deixar a casa com mais cara de lar, foi sem dúvida a melhor escolha dentre as tantas que tiveram. Bagunça foi uma coisa que não aconteceu após a adoção, mas amor e carinho tornou-se uma regra a partir do instante que o filhote chegou na casa.
O peludinho é um tanto quanto exigente quando o assunto é atenção e carícias. Elas devem ser feitas no pescoço e bem devagar, para que assim ele feche os olhinhos e curta a mordomia de um carinho gostoso por longos minutos. Ficar sozinho com certeza é o pior pesadelo para o bichano, que acompanha os donos em qualquer cômodo da casa, inclusive no banheiro. E como a intenção de cuidar de um cachorro era construir responsabilidades e enfim formar uma família, o dog foi criado com todos os cuidados e apreço infinito como se fosse uma criança. Afinal eles quiseram, e conseguiram, virar, pelo menos, pais de pets.
- Olha o que o papai comprou para você, cara! - ao balançar uma bolinha nova de borracha usando a mão direita, a afinação da voz, um costume básico quando se depara com uma coisa tão fofa a frente, aconteceu imediatamente. Era humanamente impossível falar de um jeito normal com um animalzinho daquele, então usar o tom fino havia se tornado mania. - Agora você pode brincar um monte com ela e esquecer o meu chinelo, não é? - indagou, como se Henry fosse responder. O rapaz abaixou para então passar as mãos entre os pelos macios e sedosos, acariciando o dog que amava aquele carinho do dono na parte de cima de seu corpinho. - Toma, amigão! Seja feliz! - Styles jogou a bolinha na direção da grama do quintal e viu o cachorro correr atrás do objeto feito louco, permanecendo por ali mesmo, mordendo o novo brinquedinho e esquecendo do mundo.
No segundo seguinte á ação, o moreno escutou o barulho típico do molho de chave e logo virou para a entrada, vendo a maçaneta girar descontroladamente e então finalmente abrir a porta, mostrando a figura linda e amável que ele esperava de braços abertos.
- Papai!! - de imediato, a garotinha de apenas quatro anos de idade correu em direção ao homem, o qual lançou um sorriso de orelha a orelha ao vê-la, abaixando um pouco o tronco para receber o abraço apertado e caloroso - seu preferido diga-se de passagem - com os bracinhos envolta do pescoço dele, com ela já no colo.
- Como você está linda, filha! - Harry havia reparado no penteado diferente do que normalmente usava e extremamente lindo feito no cabelo Black Power que a menina carregava. Os dois coques volumosos na cabecinha dela e as duas trancinhas feitas com mechas da parte da frente do cabelo deixou a criança, que já era linda, ainda mais perfeita.
- Eu fiz a unha também! - entusiasmada com a novidade, a pequena mostrou para o pai a mão, remexendo os dedinhos de forma charmosa. O riso bobo do moreno surgiu assim que viu a cena, e ao segurar a mãozinha dela, reconheceu aquele esmalte amarelo com carinhas felizes em cada dedo, e logo pegou a referência, sorrindo encantado.
- Engraçado.. Parece que eu já vi esse estilo em algum lugar.
- Copiei de você. - ela riu sapeca, com as mãos na boca. - Disse para a moça que queria pintar igualzinho a do meu papai.
- Ótima escolha, Nia! Eu amei!
- Cadê o Henry? Quero mostrar minha unha para ele! - disse toda animada quando o pai a pôs no chão.
- Ele tá lá no quintal, brincando com a bolinha nova que comprei para ele.
- Mas ele gosta do seu chinelo, papai.
- Bom, agora ele vai ter que gostar da bolinha porque eu não gosto de dividir. - com os braços cruzados, Harry imitou a filha ao dar ênfase no pronome, a qual gargalhou com a cena e saiu correndo, conversando com o cachorro com a mesma voz fininha que Styles fazia.
- Não fale essas coisas para ela que pode ser problema quando começar a escola ano que vem. - S/N comentou referindo-se ao fato de dividir, assim que deixou a bolsa no sofá para só depois se aproximar do marido e enfim lhe dar um selinho amoroso.
- Meu Deus.. Já estamos na fase da escola.. - a ficha de que Nia estava crescendo realmente ainda não havia caído. A percepção do tempo para o papais da vez era completamente diferente do tempo do calendário. A impressão que tinham era que foi ontem mesmo quando a notícia de que, após meses de espera, seriam os próximos pais a adotarem uma criança.
Nia, sem sombra de dúvidas, foi um presente abençoado quando Harry e S/N decidiram viajar para África depois das complicações que tiveram para engravidar. Mesmo com todas as baterias de exames, descartando a possibilidade de ser um casal estéril, e o acompanhamento correto com um obstetra todo mês, ainda não sabiam ao certo o motivo pelo qual não conseguiam gerar um bebê juntos. Por isso, a fim de espairecer, o casal deixou Henry com Anne por duas semanas e resolveu se aventurar pelo continente africano, mais precisamente no Quênia.
Lá, fizeram um safari incrível pela savana turística, perderam o fôlego com as paisagens lindas - principalmente do pôr do sol - conheceram uma aldeia de nativos, aprenderam e encantaram-se com a cultura do país e por fim, resolveram conhecer um lar adotivo após o convite feito pelo guia de turismo estadunidense, que ao simpatizar com o casal e escutar a história deles em um jantar no hotel, resolveu ajudá-los a realizar o sonho de terem filhos e assim dar uma família a uma menina muito especial para ele.
A pequena Nia era filha de dois amigos importantes para Dave, o guia, o qual morava no Quênia há quase oito anos. Os pais da menina foram os responsáveis por acolher o norte-americano que veio para África com uma mão na frente e outra atrás, realizando o desejo de morar no continente pelo qual era fascinado, no entanto sem ter se preparado para isso. Por mais que o casal não tivesse muito dinheiro, podia-se dizer que possuía um lindo e caridoso coração e decidiram ajudar Dave, contratando-o como entregador do pequeno quiosque que trabalhavam sozinhos, após irem contra a família e viverem o amor livre e verdadeiro, que antes era proibido.
Niara e Jalil eram jovens, não tinham mais que vinte e dois anos, tinham o sonho de estudar gastronomia e assim montar uma rede de restaurantes voltado para a comida africana mundo à fora. Porém, quando deram o primeiro passo para que o desejo fosse concretizado, os dois foram assassinados após cinco anos batalhando incansavelmente. A noite da morte aconteceu em uma sexta-feira chuvosa, no recém restaurante no centro da cidade quando resistiram ao assalto a mão armada assim que fechavam o estabelecimento, deixando Dave e uma filha de apenas quatro meses de vida no mundo.
Devastado e sem ter como sustentar a si mesmo e mais uma criança, o homem precisou incluir a pobre garotinha em um lar de adoção e prometera que acharia pais tão amáveis e carinhosos como eram Niara e Jalil para cuidarem dela.
E foi aí que Harry e S/N conheceram a futura filha, a qual tinha um ano e dois meses na época. Apaixonaram-se por ela assim que botaram os olhos na menina linda, de olhos castanhos que brilhavam ao sol, muito esperta e que amava o tio Dave, o qual visitava-a duas vezes por semana. O casal londrino ficou tão entusiasmo quando o guia disse que ajudaria como pudesse na questão jurídica e faria de tudo para que a filha de seus grandes amigos fossem aos braços de pessoas certas, já que sentiu um chamado dentro dele dizendo que aquele era o casal perfeito, após dias de conversa.
Demorou um ano e meio para que tivessem a aprovação do governo quanto a adoção e finalmente trouxeram Nia para casa, aos dois aninhos de idade. Dave aceitou acompanhá-los na viagem, até porque tornou-se amigos de S/N e Harry diante da boa vontade, sendo convidado a ser padrinho da garotinha. E hoje, eles criavam uma filha juntos, tendo a família que sempre sonharam e uma casa colorida com as cores do amor.
- Tem noção de que temos uma filha, S/A? E um cachorro? - questionou rindo, ao abraçar a mulher de lado e observar apaixonantemente os amores brincando no jardim.
- Parece que estamos sonhando, né?
- Um sonho maravilhoso. - dessa vez o sorriso veio quando olhou para ela, encostada com a cabeça no peito e os braços em volta do tronco dele. Porém Harry estranhou ao perceber a esposa pálida, ficando evidente o mal estar quando a mesma espremeu os olhos, sentindo uma leve tontura. - Ei, o que foi? Tá tudo bem?
- Não sei.. Acho que minha pressão baixou. - respondeu fraca e ele a sentou no sofá.
- Talvez seja o calor. - realmente fazia um verão quente e incomum em Londres. - Vou pegar uma água para você. - o tempo do moreno buscar um copo d`água foi suficiente para S/N piorar e correr até o banheiro, vomitando todo o almoço, algo que ela quase nunca fazia. - OK, vamos deixar a Nia na minha mãe e eu te levo para o hospital. - Styles surgiu na porta do cômodo, assustado. - Você vomitar não é nada normal.
- Amor..
- Não tem essa de amor, não, S/N. Eu sei que você é teimosa, odeia hospital mas eu vou te levar ao médico nem que seja a força. - a expressão séria, tendo as pontas dos dedos na cintura, além da voz decidida encheu o coração dela de um sentimento gratificantes. Um sorriso diminuto foi tudo o que ela pôde dar. - Você tá branca, mulher! - Harry exclamou, ainda mais apavorado enquanto a moça escutava o surto limpando a boca com água e bochechando o enxaguante bocal. Ao final da ação, um riso frouxo ficou bem aparente nos lábios dela. - Por que você tá rindo?
- Não acho que eu esteja doente.
- Como não?
- Deixa eu terminar! - S/N sabia que haveria uma enxurrada de palavras após a indagação dele, por isso resolveu ser mais rápida e atravessá-lo. - Minha menstruarão tá atrasada há dois dias.
- Ai meu Deus! - as pernas literalmente tremeram.
- Calma! Não vamos criar tanta expectativa. - avisou, fazendo sinal de pausa com as mãos após uma respirada profunda. - Já sofremos muito com isso e dois dias de atraso não é um tempo que possa confirmar uma gravidez.
- Mas sua menstruação nunca atrasa, porra!
- Eu sei. - concordou entre risadas. As várias idas nos consultórios da obstetrícia e todos as orientações que foram seguidas à risca para terem um bebê ensinou muita coisa ao moreno. - Tenho alguns testes aqui no armário do banheiro. Vou fazer e vamos ver no que dá. - Harry respirou fundo e assentiu totalmente nervoso por sentir, desta vez, que a hora era essa.
A angustia de ambos era gigantesca. S/N balançava a perna constantemente ao sentar-se na privada tampada, tentando manter a calma para não se desapontar caso o resultado fosse o mesmo de sempre. Do lado de fora, Styles andava de um lado para o outro, apreensivo e torcendo de segundo em segundo para que dessa vez um milagre acontecesse. Entretanto, quando a mulher abriu a porta com os olhos marejados e encostou-se no batente como sempre fazia quando a resposta aparecia, o moreno perdeu um pouco as esperanças mesmo que a sensação dentro dele fosse diferente.
- E aí? - perguntou aflito e com os olhos arregalados, extremamente impaciente. - Negativo ou positivo? - ela manteve-se muda e colocou as mãos na boca, provavelmente segurando o choro. - Fala, S/N! Pelo amor de Deus! - de forma engraçada e nada proposital, o moreno gesticulou com mãos e braços, mexendo-os para frente, inquieto com a situação. Mas a esposa sequer riu daquilo e foi direto ao encontro do marido, em um abraço forte e que liberou todo o choro preso dentro dela.
- Eu tô grávida! - a fala estava embargada. A voz tomada pelas lágrimas de emoção era tanta que S/N mal conseguia dizer uma única palavra sem ao menos parar de chorar. Apenas despejava a euforia e anos de frustração nos braços daquele que a amava incondicionalmente e sonhou tanto, junto com ela, de terem um bebê.
- Ai, Deus.. - ele fraquejou e a voz saiu falha. - Sério? - Harry afastou-se um pouco do abraço para ver a carinha de S/N, sem perceber que a dele estava pronta para chorar, mostrando um biquinho fofo que entregou sua vulnerabilidade. Quando a mulher assentiu, Styles agarrou o corpo dela em um abraço reconfortante e que exalava alívio. As gotas as quais saiam dos olhos eram de alegria e tranquilidade, por finalmente alcançarem o que tanto almejavam.
- Eu sabia! Eu sabia que esse dia ia chegar.. - ele balbuciou as palavras emocionado, ainda preso ao corpo da mulher.
- Nós vamos ser pais de novo! - S/N praticamente gritou assim que se separou de Harry e agora foi a vez dele colocar as mãos na boca, digerindo a informação. Ela olhava para ele tendo uma mistura de sentimentos dentro de si enquanto ria e chorava. Aos poucos os olhos de Harry foram diminuindo, e mesmo que não pudesse ver a boca por estar sendo tapada pelas mãos em sinal de surpresa, a esposa sabia que o famoso biquinho de choro formava-se mais uma vez. E quando o balde de sensações e sentimentos de fato caiu sobre ele, o moreno deixou as pernas levarem-no para o chão, ficando de joelhos ao sentir o corpo mole e esparramar o choro que o libertou, tendo as mãos escondendo o rosto e a cabeça levemente inclinada para baixo.
- Eu não acredito. - comovida com a notícia e a reação linda do amor de sua vida, ela também abaixou e juntou as cabeças quando abraçou o moreno, mesmo que a face molhada dele ainda estivesse escondida.
- Por que vocês estão chorando? - Nia perguntou um pouco assustada, com Henry ao lado também observando a cena que chamou a atenção dos serezinhos que brincavam no jardim. Os pais instantaneamente sorriram para ela e puxaram para um abraço gostoso e revigorante quando fecharam os olhos.
- Você vai ganhar um irmãozinho, filha!
- Jura? - os olhinhos dela brilharam e a alegria era nítida em sua voz. - Quando?
- Vai demorar um pouquinho. - respondeu Harry, enxugando os olhos cheios d’água com o final da palma da mão. - Mas vai ser maravilhoso! Isso eu posso te garantir.
- É muito legal saber disso, mas não entendi porque estão tristes.
- Não estamos tristes, meu amor. - o moreno rebateu risonho. - E que antes de você chegar, eu e e mamãe queríamos muito ter um bebê juntos. - Nia escutava Harry com atenção, principalmente quando colocou uma das trancinhas dela atrás da orelha. - Era o nosso sonho mas nunca dava certo, e por isso fomos ficando bem tristes. - novamente a emoção agarrou o casal, quando os olhares se encontraram e a lembrança dos momentos difíceis que passaram ao longo dos anos, diante de tantos resultados negativos e sem resposta. - Só que hoje, depois de bastante tempo tentando, a gente conseguiu realizar esse sonho. - disse com a voz trêmula e olhos brilhando pelas lágrimas que caiam devagar pelo rosto, assim como as de S/N, que chorava baixo por finalmente sentir em seu eu interior a sensação de realização em dobro. - E conquistamos tantos outros que nem imaginávamos ter, que foi você e o Henry junto com a gente. - a garotinha sorriu de forma meiga e trouxe os pais para perto em mais um abraço aconchegante e amoroso.
- Ouviu só, Henry? Eu vou ganhar uma irmãzinha!
- Ou irmãozinho. - S/N disse ao sorrir para filha e sentir o cachorrinho esfregando de leve a cabeça em sua barriga quando colocou-o em cima das pernas, como se ele soubesse que o novo membro da família estava ali.
- Não, vai ser uma irmãzinha. Eu tenho certeza!
- Como? - o pai questionou curioso após acalmar-se do choro e fungar depressa.
- Porque um dia eu sonhei que ganhei um presente grandão e dentro dele tinha um neném. E era uma menina. - após a pausa cômica entre uma fala e outra, os pais, boquiabertos, se entreolharam e riram com a confissão telepática da filha, que saiu correndo novamente pela casa, gritando feliz da vida que teria uma irmã, acompanhada do cachorrinho que latia animado, mostrando mais uma vez que a esperança é a última que morre, e ser pego de surpresa deixa tudo mais gostoso.
- Parece que a gente conseguiu! - mais calma e imensamente contente, S/N comentou, entendendo as mãos para o esposo, que esboçou um sorriso valiosíssimo e sincero ao entrelaçar os dedos nos dela, em uma atitude que além do amor, exalava companheirismo e união de duas partes que se doam para tudo dar certo.
- Sim.. A gente conseguiu!
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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lpreinhartbr · 5 years
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Lili Reinhart e Cole Sprouse: Relacionamentos, Riverdale e o que o futuro trará – por David Amsden 
Cole Sprouse e eu estávamos fumando no terraço do prédio em Hollywood onde ele estava então vivendo com Lili Reinhart, sua namorada tanto na vida real como em Riverdale, o seriado teen que re-imagina os personagens dos quadrinhos Archie num universo alternativo de estilo noir. Era uma noite no fim de Maio. O sol estava se pondo, seus raios dourados e rosas que podem fazer Los Angeles parecer mais um palco colossal do que uma cidade de verdade.
 Enquanto que geralmente esses encontros têm, invariavelmente, uma certa produção própria, este pareceu particularmente curioso, uma vez que minha tarefa era fazer o perfil de Sprouse e Reinhart dentro de determinadas condições. Naquele momento, eles não tentavam esconder seu relacionamento romântico – temperando seus perfis no Instagram com mensagens afetuosas um para o outro, e eles posaram juntos para esta capa da W, representando um casal distópico em nome da moda. No entanto, eles não quiseram ser entrevistados juntos, como um casal de verdade. Se isso parece calculado, é porque foi. Mas, com qual objetivo? “Estou muito feliz por estarmos dificultando seu trabalho,” Sprouse diz, rindo, quando abordei o assunto. Mas quando nos encontramos, Sprouse, de 27 anos, agradável e que tem a presunção de um beatnik, explicou a escolha com a mesma diplomacia desprendida que Reinhart mostrou quando eu a encontrei alguns dias antes num café próximo. “Não estamos lutando com a ideia de que as pessoas nos colocam juntos, mas somos muito pareados,” ela me disse, se referindo tanto ao casal celebridade que gerou uma estranha hashtag (#sprousehart) quanto ao casal Betty Cooper e Jughead Jones de Riverdale, ou “Bughead” em linguagem de fã, um dueto vingador que se tornou dominante num seriado que não tem falta de enredos refrescantes. “Estamos reconhecendo que estamos num relacionamento, mas isso é só uma pequena parte de quem somos como pessoas. Nós queremos nossas próprias identidades separadas.” No terraço, Sprouse ofereceu uma pequena postura semelhante de discrição. “Lili é uma pessoa incrivelmente talentosa, que fala por si mesmo e que merece se expressar individualmente de todas as formas,” ele disse. “Isso sozinho é justificação suficiente para eu fazer isso dessa forma. Eu não acho que estamos tecendo duas narrativas diferentes aqui.” 
Se a verdadeira narrativa sendo tecida é a de duas pessoas famosas numa posição estranha – aparecendo juntos em uma revista quando na realidade parecem que estão se separando – a coisa toda tem paralelos com com o que faz Riverdale ser interessante como fenômeno pop de entretenimento e cultura. Uma sinistra mistura de Gossip Girl com Twin Peaks, o show extraí excessivamente o carácter e a sede inextinguível da era do Instagram com uma destreza subtil, tornando ridículo o seu caricato ridículo de fingir que não é ridículo. Dissolvendo as linhas que separam a realidade da fantasia – e adultos de adolescentes – numa delícia viciante que os fãs consomem como se fosse Jingle Jangle – a droga de escolha dos adolescentes no universo fictício. A série parece ter sido feito para ser assistido tanto quanto é comentado, hashtaguizado, meme-tizado, e GIF-tizado nas redes sociais, onde, em 2018, #Riverdale se tornou a 3ª hashtag mais seguida globalmente. Sprouse e Reinhart parecem estar fazendo algo parecido ao me encontrarem individualmente, chamando atenção para o estado da relação deles ao manterem-na tentadoramente obscura, como um post no Instagram que te faz questionar mais sobre quem tirou a foto do que a própria foto (ao mesmo tempo em que te faz sentir um pouco vulgar por sequer se importar). Tal como quando eu assisto Riverdale, um show que eu devoro com o fervor de uma garotinha, eu não tive escolha a não ser ser manipulado numa doce submissão. É difícil me sentir incomodado, mesmo depois de descobrir que o casal sobre o qual eu estava escrevendo um perfil, poderia não mais ser um casal. Romance é um negócio estranho para todos nós, e mais estranho ainda para aqueles que estão no show business. Além disso, pessoalmente, ambos foram pessoas muito simpáticas, autoconscientes de um jeito um tanto sobrenatural, mas não enjoativo. Reinhart chegou no café com a mesma aparência que ela mostra para os seus 19 milhões de seguidores no Instagram, ou seja, como uma jovem de 22 anos, reservada, sem muitas brincadeiras, vinda do Ohio. “Nós deveríamos jogar ácido aqui e então não teríamos que nos preocupar com mais nada,” ela gracejou quando nos sentamos, notando o interior bizarro da cafetaria: salas pretas num estilo catacumba, paredes cobertas com graffiti. Ela não estava toda arrumada, nem maquiada. Comeu um cookie de chocolate no almoço. Falou com carinho sobre seu carro, um velho Hyundai, que ela comprou aos 18 anos e que agora deixa em Vancouver, onde Riverdale grava durante nove meses no ano. “Cole sempre faz piadas sobre o carro,” ela diz, rolando os olhos. Reinhart foi surpreendentemente franca ao discutir como os últimos anos têm sido, basicamente, uma sequência de carinhas de cérebros explodindo. “Apenas três anos atrás eu estava comendo cachorros-quentes de 2 dólares da 7-Eleven todos os dias,” ela diz, explicando que quando fez a audição, ela estava dormindo num colchão de ar na casa de uma amiga. “Eu tinha me candidatado para trabalhar na Urban Outfitters e em um salão de bronzeamento antes de conseguir o papel em Riverdale. Não é como se eu estivesse habituada à essa vida.” Ela tem sido honesta sobre suas lutas com ansiedade social, uma condição que não ficou melhor com o ter se tornado uma sensação nas redes sociais numa nação sem fronteiras habitada principalmente por adolescentes. "Eu não lido com isso super bem," ela diz sobre o escrutínio. "Eu agora sou uma pessoa muito paranóica por causa disso. Eu vejo as pessoas me vendo. Eu olho para os rostos delas para ver se estão olhando pra mim, se sabem quem eu sou. Não é porque eu quero ser reconhecida. Eu estou tentando me preparar. Pode ser assustador quando te abordam inesperadamente." O caminho de Sprouse até Riverdale é totalmente oposto do de Reinhart. Nativo de Los Angeles, ele começou a atuar com 8 meses de idade, e junto com seu irmão gêmeo, Dylan, passou sete anos como estrela mirim da Disney em Hotel Doce Hotel e na sua continuação, Gêmeos a Bordo. Ele fez o que pensou ser uma pausa permanente da indústria quando foi para a Universidade de Nova York (NYU), onde viveu nos dormitórios, estudou arqueologia e antropologia, e começou a experimentar com fotografia. Então, um ano depois de se formar, foi chamado para Riverdale. Ele se tornou novamente muito famoso, mas dessa vez, nos seus próprios termos. "Quando eu era mais jovem, eu estava sempre tentando criar uma semelhança de um lar, de confiança, ou validação, ou algo parecido com isso através do trabalho," ele me disse. "Agora eu estou numa posição onde estou buscando um estilo de vida." Ele falou muito sobre equilibrar vida pessoal e trabalho, e sobre encontrar um sentido não através dos seus 27 milhões de seguidores no Instagram mas através de atividades pessoais, tais como dirigir sua moto Ducati, guardar dinheiro para comprar uma casa e continuar a seguir fotografia como hobby e carreira secundária. Correndo o risco de soar como o estudante de antropologia que foi a não muito tempo atrás, Sprouse falou com um desapego cínico e irônico sobre se adaptar às vertiginosas mudanças que ocorreram na indústria enquanto ele esteve ausente. "Agora as pessoas estão mais preocupadas quantas visualizações e audiências podem conseguir, seguindo uma extrapolação ilusória dos números das redes sociais," ele disse pegando um Marlboro. "É complicado. Reforçar o mito de si mesmo pode ser prejudicial para os atores. Eu acho que destrói o mistério de você como camaleão. Nosso show lucra com isso, mas tenho dúvidas sobre isso." Ele encontrou um jeito de transformar esse conflito na sua própria pegada digital; para além do seu Instagram pessoal, ele tem uma segunda conta, @camera_duels, onde ele fotografa escondido aqueles que tentam fotografá-lo escondido. "Aquilo era só uma piada sobre a cultura de celebridades no geral e também uma forma genuína de terapia," ele disse. "Eu fiquei feliz que as pessoas gostaram" - cerca de 5.5 milhões para ser exato - "Mas acabou fazendo o oposto do que eu esperava. Encorajou as pessoas a querer tirar mais fotos minhas, criando um certo duelo estilo Velho Oeste." Ouvi-los falar sobre a placa de Petri que as vidas deles são, é compreensível que ambos queiram proteger sua conexão de ser lenha para a fogueira dos fãs, assim como me impedir de ver de camarote enquanto ela se desfaz de um jeito agridoce. Apesar de Reinhart ser a menos sociável dos dois, ela diz que foi Sprouse que insistiu desde o início em limites mais rígidos entre suas vidas públicas e privadas. "No começo, eu não queria as coisas em privado," Reinhart diz, referindo-se ao começo do seu relacionamento. "Agora com esse tempo de experiência, eu aprecio a privacidade que temos, que ele me encorajou a ter. Ninguém sabe a quanto tempo namoramos e ninguém vai saber até estarmos prontos para dizer. Ninguém sabe como nos apaixonamos, exceto nós e amigos próximos. É bem especial." Ela considerou, brevemente, quando questionada sobre o potencial dilema logístico de eles se separarem, mas no contexto do seu romance fictício. "Se e quando terminarmos na série, eu não sei," ela diz, pesando. "É estranho estar com um ator. Você lida com merdas com as quais mais ninguém lida." Para Sprouse, que cresceu na indústria, sua abordagem ao relacionamento foi simplesmente uma forma de assegurar que o artificial não iria eclipsar o que era orgânico. "Até você passar por todas as fases e estágios do namoro e você saber que algo é certo para você, eu não acho que é apropriado colocar outras pessoas no meio," ele disse, ao mesmo tempo em que reconhece que o relacionamento deles traz um pouco de picância para Riverdale. "Eu acho que parte do entretenimento que a audiência teve, e ainda tem, é mais ou menos: O que está acontecendo com eles agora? É interessante!" Ele ri para si mesmo, como faz frequentemente. "Mas honestamente, a minha felicidade e a felicidade dela vêm primeiro do que a preocupação com o que as pessoas estão dizendo." Eles estavam no meio do hiatus de Riverdale quando eu os encontrei, falando um mês para voltarem para Vancouver para filmar a quarta temporada, durante a qual muito do burburinho online vai inevitavelmente ser sobre o término deles na vida real enquanto continuam a encenar um casal no ecrã. Eles também estavam lançando a fundação para evitar serem rotulados como #bughead4eva (bugheadprasempre), um hashtag que, sim, realmente existe, mesmo que agora só em memória. Sprouse estava indo filmar um papel secundário em Silk Road, um suspense sobre crime. Reinhart tinha acabado de terminar as filmagens em Hustlers, um filme sobre strippers golpistas estrelando Jennifer Lopez, e estava prestes a filmar um outro projeto, Chemical Hearts, um drama adolescente que ela também produziu para a Amazon. Eles tinham tirado férias no México e estavam aproveitando a tranquilidade de alguns dias em Los Angeles: indo à praia, dirigindo por ai, ficando em casa. "Eu adoraria te dizer que saímos para beber todas as noites com um bando de palhaços, mas nós não somos assim," Sprouse diz, descrevendo tempo livre como algo essencial para atores. Para Reinhart, o breve tempo para recarregar foi crítico, uma vez que o exigente horário da televisão a deixou um tanto cansada. "Eu não vou mentir, eu estou exausta," ela me disse. "Felizmente, eu amo as pessoas com quem trabalho. Não consigo imaginar o quão miserável estaria se os odiasse." Talvez eu estava lendo as entrelinhas - e quem sabe, talvez Reinhart queria que eu o fizesse - mas eu não pude deixar de pensar que ela estava se referindo à uma pessoa em particular. *😉😉*. Tudo bem.
Tradução: BugheadBR (@itsmarscosta)
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imagines-1d-zayn · 6 years
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Imagine - Niall Horan
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Postei e sai correndo! hahaha
Pedido: Será que você poderia fazer um com o Niall onde ela está muito mal com alguma coisa mas não quer falar pra ele (ele está em turnê) mas ele percebe que tem algo errado, questiona, e mesmo assim ela não conta, então ele desconfia e volta mais cedo pra cuidar dela? Obrigada desde já ❤
*
Respirei fundo assim que entrei em casa. Eu estava exausta, cansada, irritada e de saco cheio; com vontade de jogar tudo para o alto.  
Eu não aguentava mais toda aquela pressão, cobrança, e que fiquem comparando tudo que eu faço. Eu estava destruída, estressada e angustiada.
Fui para o meu quarto, peguei roupas limpas e corri tomar um banho quentinho. Deixei que a água morna relaxasse cada músculo do meu corpo, levando embora toda aquela coisa ruim que eu sentia. Tudo que eu queria era relaxar e descansar um pouco. Caso contrário, eu iria surtar.
Um frio percorreu minha espinha quando meu celular começou a tocar sem parar. Contra minha vontade, peguei o aparelho e atendi, não sem antes ver quem era.
- Oi, Niall! – Um alivio me fez respirar fundo, e um pontinha de alegria me fez sorrir por poder falar com ele. Tudo que eu queria era ele aqui e agora.
- Oi, amor! Desculpe não ligar antes, mas eu só tive uma folguinha agora! – eu não o via, mas sabia que ele tinha um sorriso nervoso nos lábios. – Isso aqui tá uma loucura! Você ia pirar nesse festival! – Ele estava tão animado, que eu poderia sorrir só de ouvi ele falar. – O pessoal está te mandando um beijo, e disseram que você tem que vir no próximo.
Eu sentia meu coração bater apertado, uma angústia tomava conta de mim, e eu estava prestes a desabar. Ele sempre foi meu porto seguro. E não tê-lo aqui comigo nesse momento era torturante.  
- Eu tô com saudades. – Mordi meu lábio com força, tentando evitar ficar com a voz embargada.
- Ei, está tudo bem? Acontece alguma coisa? – ele ficou tenso do outro lado da linha.
- Não... – Eu já sentia lágrimas quentes e grossas rolarem pelo meu rosto, e eu só conseguia me concentrar para não soluçar alto.
- Você estava chorando? – Funguei baixinho. – Você está chorando! Por que você está chorando, (S/A)? – Seu jeito afobado de falar mostrava que ele estava preocupado.
- Não! Está tudo bem sim... Foi só um filme que eu estava assistindo. – Respirei fundo e sequei minhas lágrimas. Eu não podia fazer isso com ele.
- Tem certeza?
- Tenho! – Sorri fraquinho, mesmo sabendo que ele não podia me ver. – Mas, me fala mais sobre você! Como está a turnê?
- Ah, você iria amar isso aqui! – ele começou a contar as coisas que estavam acontecendo, e eu fiquei feliz junto com ele. Por alguns minutos apenas eu esqueci do meu trabalho, do meu chefe, de toda aquela cobrança e pressão, e aquela coisa ruim que eu sentia. Por alguns instantes, eu pude sentir a mesma animação e empolgação que ele estava sentindo.
Niall sempre me fazia bem, e, mesmo que de longe, ele conseguia me fazer sorrir e me fazer esquecer tudo de ruim que poderia estar acontecendo.
A segunda-feira chegou e junto com ela o meu desespero também veio. Sem ter muitas escolhas, levantei da cama e, me arrastando, fui para o chuveiro.
O elevador apitou anunciando que havia chego no meu nadar, e, respirando fundo, caminhei lentamente até a minha mesa. O dia foi intenso, corrido, cansativo, e cheio de reuniões. Quando finalmente deu o meu horário, corri para fora daquele prédio enorme e imponente que, nos últimos meses, havia se tornado meu inferno.
Eu amo o que eu faço, amo minha profissão, amo meu trabalho. Mas odeio o modo como as coisas estavam acontecendo. O afastamento do meu chefe trouxe o meu inferno. Trouxeram uma mulher, que mais parecia um carrasco, para ficar no lugar dele e tomar a liderança da empresa. E junto com ela, vieram todas as cobranças, discussões, clima pesado, trabalhos extras. Eu não via a hora em que aqueles 4 meses chegariam ao fim.
- Srta. (S/S), venha até a minha sala. E traga os relatórios que te pedi ontem no final da tarde, que já deveriam estar na minha mesa. – Jenna, a chefe, disse quando passou pela minha mesa. – Temos muito o que tratar.
Eu rezava para que a semana acabasse tão rápido quanto começou.
Fui para casa mais cedo, graças a uma crise de ansiedade horrível que tive no meio da tarde. E, por recomendações, trabalharia de casa no dia seguinte.
Abri a porta de casa quase sem forças, e quase dei um grito quando vi Niall bem na minha frente.
 *
– Niall point of view –
 *
Escutei a porta de entrada ser destrancada e estranhei o horário que ela estava chegando em casa. Quando ela abriu a porta, senti meu coração apertar ao ver o estado que ela está.
Carinha de cansada, abatida, olheiras fundas e escuras. Eu odiava ver a minha menina daquele jeito.
- Niall! – Ela disse num sussurro.
Sorri fraquinho e abri meus braços, que em segundos estavam ao redor dela, num abraço apertado. Pelo movimento que seus ombros faziam, eu sabia que ela estava chorando, e tudo que eu consegui fazer foi a apertar mais contra me corpo; até que ela se acalmasse.
- Me conta, o que aconteceu?! – Sequei seu rosto molhado pelas lágrimas e beijei sua testa.
- Eu tô cansada, eu não aguento mais. – Ela se soltou de mim, e se sentou no sofá. – Aquela mulher chegou para fazer um inferno na vida de todo mundo daquela empresa. Ela pressiona a gente de todos os jeitos possíveis, e só escutamos cobrança o dia todo. Ninguém aguenta mais trabalhar desse jeito.
- E se você tentasse falar com ela? Quer dizer, você é a Gerente Executiva, tem mais voz dentro da empresa. Talvez as chances de ela escutar você são maiores. – Eu fazia um cafuné leve, enquanto escutava ela falar tudo que tinha para desabafar.
- Não adianta. Tudo que ela aceita escutar de qualquer um de nós é um “Sim, senhora” ou “Já fiz o que você me pediu”. Tudo que ela sabe fazer é humilhar qualquer um que tente falar com ela. – Ela bufou.
- Ei, não fica assim! Eu odeio te ver assim... – A puxei para mais um abraço apertado.
- É que é difícil aceitar toda essa situação e tudo que ela faz. Eu não reclamando do meu trabalho; eu amo o que eu faço, eu amo a minha profissão. Mas é difícil trabalhar feliz desse jeito.
- Eu sei! – Sorri fraquinho e acariciei seu rosto dele leve. – Mas ela não ficar pra sempre, né? Não era ela que iria ficar temporária?
- Não! Graças a Deus ela não vai ficar. Ela só está cobrindo a licença que o Peter precisou tirar. O Peter sim é um bom chefe. Ele não é assim. Ele é uma pessoa calma, sabe trabalhar em equipe e sempre esteve aberto para escutar e aceitar tudo que falávamos pra ele.
- Você sempre gostou muito dele, né?! – Ela assentiu. – E quando ele volta?
- Início do mês que vem...
- Então, pensa que essa fase ruim já está acabando! Só mais um pouquinho e ela vai embora; e você vai voltar a ter paz!
- Eu não vejo a hora dessa mulher ir embora! – Ela riu fraquinho. – Mas e você? O que você está fazendo aqui?
- Bom, eu vim cuidar da minha namorada! – a aninhei nos meus braços. – Eu percebi que você não estava bem; e não pense que eu acreditei que era por causa de um filme! – Ela sorriu. – Eu só não entendi porque você não me contou isso tudo antes.
- Eu não queria te preocupar, não era justo com você... Você estava tão feliz e empolgado com a sua turnê, que eu preferi não falar nada.
- A minha felicidade só é completa se você estiver feliz também.
- Obrigada por ter vindo! – Me estiquei para lhe dar um selinho, mas ela emendou com um beijo lento e calmo.
- A minha ideia era te fazer uma surpresa, e te esperar com um jantar bem gostoso. Mas você estragou os meus planos! – Fiz um bico de decepção e ela me deu um selinho demorado. – Porque você não vai tomar um banho, enquanto eu invento alguma coisa pra gente comer?!
Sem precisar falar mais uma vez, ela foi para o nosso quarto e eu fui para a cozinha preparar algo para comermos. Acabei por preparar um macarrão com molho bolonhesa. E, enquanto a água esquentava para cozinhar a massa, fui ver se ela já tinha terminado o banho.
- Está mais calma, mais relaxada?! – distribui alguns beijinhos pelo seu ombro e pescoço e abracei sua cintura. Ela assentiu devagar, com os olhos fechados. –  Que bom! – beijei sua bochecha. – O macarrão já está quase pronto... Eu vou tomar um banho rapidinho e já chego na cozinha pra terminar.
Tomei um banho rápido e vesti uma roupa mais confortável. Quando voltei para a cozinha, ela estava mexendo em uma das panelas.
- A água já estava fervendo, então eu coloquei o macarrão para cozinhar. – Assenti, e caminhei na sua direção. – E o cheiro está ótimo! – ela me olhou sorrindo e eu fiz o mesmo.
A coloquei sentada na bancada ao lado da pia e, acariciando seu rosto, a beijei com a mesma calma e intensidade de antes.
- Você já está com uma carinha bem melhor! – ela sorriu e abraçou meu pescoço, fazendo um carinho na minha nuca.
- Acho que é porque você está aqui, e porque você me faz muito bem! E isso faz toda a diferença!!
- É mesmo!? – ela assentiu sorrindo. – Eu gostei de saber disso! – mordi de leve seu lábio carnudo e avermelhado. – Eu estava pensando em uma coisa, e, depois do que eu escutei, acho que você vai gostar da minha ideia: porque você não vem comigo para Chicago?
- Ir com você? Na sua turnê?
- Sim! Eu consegui vir pra cá porque eu não tinha nada marcado e nenhum show pra hoje, nem amanhã cedo. Mas amanhã de noite eu tenho uma entrevista, e a partir de quinta eu tenho shows. E eu não queria ir e deixar você aqui sozinha... Vamos comigo?
- Niall, a ideia é tentadora! Mas eu tenho que trabalhar. Eu não posso simplesmente viajar, de uma hora para outra.
- Olha, eu sei que você tem uma porrada de horas extras. Por que você não aproveita isso, e vem passar uns dias comigo? Nós saímos amanhã pela hora do almoço, e você pode voltar domingo à tarde. Vai te fazer bem mudar os ares, relaxar um pouco, sair da rotina de “casa-trabalho”. Sem contar que eu vou amar poder ficar uns diazinhos com você! – Beijei a pontinha do seu nariz.
- Bom.... eu posso responder meus e-mails pelo celular. Eu posso levar meu notebook e, caso surja alguma coisa muito urgente, eu posso resolver de lá...
- E então.... Isso quer dizer que você...?
- Isso quer dizer que é impossível negar qualquer coisa com você pedindo desse jeitinho! – Sorri empolgado e lhe dei um beijinho rápido.
- Vamos comer? Você tem uma mala pra arrumar depois do jantar! – ela sorriu e assentiu.
- Estou faminta!
*
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ilovemygirlna · 6 years
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Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, pois agradeço à Deus por mais um ano que você esteja viva. Eu tinha feito um texto ontem, mas preferi refazer pois tu merece. Merece algo melhor! Não digo que vai ser algo perfeito, mas é algo melhor. Vê se pode uma coisa dessas: um neném de 10 anos, com carinha de 5 e jeitinho de 2 está fazendo na verdade 20 anos hoje. Chega até ser sonho, conto de fada, né? Mas não é. Esses últimos 19 anos e alguns meses foram os mais difíceis da sua vida, você não sabia muito bem o que fazer, como fazer, vivia com medo de tudo e todos. Ficava mal quando sentia que não ia dar certo algo que planejava e vivia quebrando a cara por depender emocionalmente das pessoas. Amor, tu é guerreira, sabia?! Guerreira só pelo simples fato de você não ter desistido de si mesma, por mais que inúmeras vezes tu tenha pensado nisso e ter chegado onde chegou hoje. Sem ficar fazendo modéstia, mas para mim é uma honra de te ver em uma nova fase, de te ver nem que seja 1% bem e feliz consigo mesma, por mais que essa porcentagem seja muito pouca ainda, pra quem vivia no zero ir para o 1% é um passo gigantesco. Eu tenho tanto orgulho de você, já te disse isso? Pois eu tenho e muito. Tu é uma das minhas inspirações. Quando eu fico triste com algo, eu penso em você e acabo me fortalecendo novamente. E é algo muito rápido e muito natural, é como se você tivesse aqui fisicamente e me acalmasse em momentos como esse. Você é meu orgulho, por mais que as vezes seja difícil de querer enxergar isso. Orgulho por ver que você tenta melhorar por si a cada dia que passa. Orgulho por ver a mulher que tu tem se tornado. Orgulho também por eu ver que consegui resgatar sua essência de volta, por eu ter conseguido cavar todos os seus momentos ruins e ter tirado peça por peça disso tudo para você recomeçar (igual a música do restart kdkgkdkf). Eu ia continuar esse texto, mas preciso guardar palavras pra nossa data, então a única coisa que eu posso dizer para encerrar é: obrigada por não ter desistido de si mesma. obrigada por você ser quem você é, não só comigo, mas como com os seus amigos. obrigada por dar o seu melhor para cada um, todos os dias. Espero que o seu aniversário seja o melhor da sua vida e espero que esse dia seja o primeiro que vamos comemorar "juntas". Eu te amo muito muito muito, feliz aniversário! 💗
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29do12-blog · 8 years
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Sim, eu tenho medo de te perder...
eu tenho medo de perder aquela que tem tornado os meus dias melhores,que tem sido meu motivo de felicidade em tudo, principalmente nos meus dias monótomos ou nas horas mais improváveis. eu tenho medo de perder aquela a quem gosto de admirar cada detalhe, desde o andar ate tuas expressões apaixonantes enquanto fazemos amor. eu tenho medo de que acha alguém melhor por ai, mesmo que eu tenha certeza que ninguém vai cuidar de você melhor do que eu. minha vida andava meio preto e branco antes de você aparecer, mas você chegou de mansinho, pedindo pra colorir minha vida e eu não consegui me negar a algo tao lindo. só pedi pra que ficasse, porque as cores que você tem dado a minha vida tem sido as cores mais lindas que já pude ver.
mas, mesmo que esse medo gigante exista e habite em mim, eu te falo com todas as letras e ate em maiúsculas que eu TE QUERO! EU QUERO VOCÊ! não importa meus medos, meus receios, não importa as pessoas contra ou o mundo la fora... você me faz esquecer tudo quando me encontro em tua companhia, não ha outro lugar onde eu gostaria de estar se não fosse ao teu lado, então eu volto a repetir, EU QUERO VOCÊ!
eu te quero porque você afasta todos os meus medos quando me ponhe em teus braços me aconchega em teu peito e me fala tudo o que sente ou que acha que devo ouvir pra que eu possa me sentir segura. eu te quero porque você sabe exatamente como me amolecer quando faz aquela carinha de cachorro que acabou de cair da mudança ou quando respira fundo impaciente pedindo em pensamento para que eu te abrace e te traga pro meu peito, pros meus braços. eu poderia passar a noite toda falando porque eu quero você, mas eu vou escolher por finalizar dizendo que: eu te quero, porque você me transborda.
existe momentos ruins na vida? serio? desconheço o que seja ruim desde que você se fez presente em meu dia-a-dia, desde que ganhei aquele bendito sim. desde que você vem se entregando a mim e matando meus medos e meus receios ao poucos. desculpa por minha falhas, minhas crises, mas essa sou apenas te dizendo que to rasgando meu peito esquerdo pra que você entre e bagunce tudo o que levei tempos pra arrumar. só lhe peço que bagunce e fique, porque você não vai encontrar outro lugar mais confortável do que aqui. vamos desafiar a lei de Newton, amor! eu quero e preciso ter teu corpo fundido ao meu, não da mais pra sair por ai andando sem ter você grudada a mim. eu não quero dormir contigo ao meu lado, quero teu corpo sobre o meu ate que a gente possa se tornar uma só.. eu fico tao feliz em saber que tenho sido aquela a quem procura em primeiro lugar pra tudo, seja pra dividir tuas alegrias ou tristezas, porque isso me mostra o quanto você sabe que estou com você pra tudo, a qualquer hora ou lugar. eu sempre vou estar pronta pra receber você, princesa.
sobre o futuro... sabe o que é engraçado? já não consigo imaginar nada sobre ele sem você do meu lado. qualquer plano, qualquer sonho que eu tenha, você ta incluída automaticamente, e eu espero muito que você esteja sempre la comigo, realizando tudo o que pretendo pra nós, tudo o que você também pretende a nós. quem diria que ate a parede de uma hamburgueria se tornaria a parede do nosso futuro quarto? eu nunca fiz isso na vida com ninguém, sonhar tao alto e querer por em pratica como se fosse daqui a um ano... tem sido assim com você, e eu espero com todo meu coração que a gente possa e consiga realizar seja la qual for nossos planos, só precisamos estar juntas. obrigada por me tornar presente em tuas conversas com papai do céu, meu amor. eu sei que essas conversas tem me ajudado muito e nos ajudado. quando você tiver uma outra conversa com ele, diga que eu estou lhe agradecendo por ter mandando você em minha vida, mas que eu ficaria ainda mais agradecida se você pudesse ficar para sempre ao meu lado me fazendo feliz.
"... e caso nada te ajude a passar esse medo veste a roupa que mais estiver com meu cheiro, e vestida com ela quero que se levante e se olhe no espelho e veja o brilho no seu olhar só de pensar em nós, e enquanto você se admira eu estarei sempre a caminho do teu encontro pra te abraçar e te dizer que te quero, e que gosto mais de você do que eu seria capaz de expressar através das palavras para ti."
foi bem nesse trecho que você me fez rir e chorar ao mesmo tempo, amor. eu me sentia estranha, com um medo do mundo la fora quando li esse texto, insegura com nos também, confesso. mas, como sempre... você me desarmou inteira, porque eu estava com tua blusa e eu não conseguia largar ela de forma alguma! uma maneira de ter mais perto quando na verdade você esta longe. eu fico tao feliz que você consegue notar o brilho que você trás ao meu olhar, a minha vida. eu sei que esse brilho não vai embora tao cedo, e eu nem quero que vá. eu quero me apaixonar por você todos os dias um pouco mais assim que sentir teu cheiro ou ver teu sorriso . amor, você me ganha tanto com tao pouca coisa, que se soubesse jogaria ate baixo só pra me ver rindo feito uma boba. eu estarei sempre te esperando vim ao meu encontro, e adivinha? vou estar sempre de braços abertos pra receber a melhor pessoa que já pode entra na minha vida.
PS: amor, nesse exato momento você ta perguntando porque to demorando a responder e eu ja expliquei o motivo, mas você ainda insiste em saber se irei demorar, e eu ate gostaria, mas como vou deixar uma mulher como você esperando?
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caiomsena-blog · 6 years
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Te chamei para sair. Inventei vários programas. Procurei no Palácio das artes a programação. Olhei o circuito alternativo de cinemas aqui em bh. Fui no cliché do CCBB olhar se tinha algo legal pra mim e pra você.  Acabei lhe enviando uma mistureba disso tudo pra gente fazer. Infelimente, esse final de semestre parece estar bem apertado e por isso só poderia depois de quarta-feira. Mas… me fez um contra-convite. Ir te ver cantar no coral.  Pra falar verdade eu fiquei bem feliz, achei engracadinho. Eu gosto dessas tantas coisas que você participa e me mostram um pouquinho do que você é e do que se rodeia.  Você me diz para não atrasar. O seu grupo é o primeiro. Entao o fiz. Ás 17 ja estava sentado no auditório da reitoria. Eu falei desse evento do coral pra tanta gente. Ir te ver se torna um evento para mim mais uma vez. Contei para psicologa, pro grupinho e pra Isadora. Falando nela que quase foi, mas também estava apertada de fim de semestre. Parece que só eu nao estou muito ligando para esse evento que se tornou o fim de semestre.  No grupinho fiquei a esolher que roupa iria. Fui mandando mandando e as meninas me ajudando. É blusa, é roupa, é macacão, é bolsa, é brinco, é câmera. Combinar aquilo tudo foi ansiosamente engraçado. Guarda-roupa, espelho, banheiro. Guarda-roupa, espelho, banheiro. Banheiro, rímel, espelho, guarda.. chave de casa! não posso me atrasar. Chave, elevador, rua. VOLTA. Elevador, chave, pilha perfume, carregador, chave, elevador, demora, escada, espelho da portaria, cabelo, chave, rua. Super nosso, cerveja, água com gás, chiclete. Corre! onibus passando. Perdi, passa outro. Chego na ufmg colocando as pilhas na câmera. Queria tirar uma foto sua sem que soubesse. Para em algum momento te mostrar. Daqui um bom tempo…  Pilha cai. Fone cai. Água cai. O álcool ja tinha caído . Entro e sento. A espera ligo a câmera e fico atento. Tiro uma foto. Regular ISO, exposição, Flash. Colocar a câmera no modo sem barulho pra não atrapalhar ninguém no evento que aquilo tinha se tornado para eles. Talvez pra um ou dois o mesmo evento que o meu: você. Tiro uma foto e percebo que a câmera está no mínimo estranha. Olha só: aquela foto la em cima
Você entra no palco e me desespero mais um pouco. NADA tava preparado. Me concentro entre te ver em todos os detalhes e colocar as pilhas nas posições corretas.  Positivo, Negativo, Positivo, Negativo, Positivo. Eu vou olhando pro palco e tentando coloca-lás. Ela descarrega. Não entendi porque, mas é aquilo de não era pra ser, eu acho. Talvez isso de tirar foto sua era algo bem tia, bem mãe. Não pra mim que sou seu apenas… O casal do lado parece perceber minha aflição. Mal eles sabem que vivo assim. Quase tudo é uma aflição na minha vida. Mas já to acostumado a isso, ou pelo menos, me tentando a acostumar. É…foto sua não deu pra tirar não. Mas acho que vou demorar um pouquinho a esquecer de você fazendo os movimentos junto a galera e as caras e bocas das vozes que o instrutor, aquele cara que fica lá na frente mexendo as mãos fica mandando todo mundo fazer. Bom a sua apresentação acabou. Acho que eu ja poderia ir embora né? Pra falar verdade até pensei mesmo, mas fui ficando e tornando aquele meu evento em muito mais do que você. Mesmo que ainda fosse muito sobre você. Eu tava bem bravo com a minha câmera. Caralho!! não era hora de travar. Depois percebi que você estava lá em cima. Até cheguei a mandar uma mensagem falando onde eu estava e que havia lugar ao meu lado. Mas acabei apagando pois me senti meio esquisito em mandar aquilo. Ao final tive até arrepios com as apresentacoes. E mais uma vez você me mostrando novas formas de artes e novas formas de compreendê-las. Vi duas de suas amigas, bia e uma outra que tem um dos sorrisos mais gostosos que já vi. Bia também é um amor, bracinhos cruzados o tempo todo e uma carinha séria. A mesma que vocês (amigos dela) falam que é de deboche. A gente fica te esperando lá fora. Até que do alto te vemos. Você todo perdido, parecendo procurar alguém ou alguéns. Te grito com uma voz mais grossa do que a minha costuma ser. Fico rindo de mim mesmo. Você sobe as escadas. Enquanto nos 3 refletimos se não seria melhor descermos ao invés de vocé subir. Estava totalmente contra o fluxo de pessoas.  Ao subir encontra uma menina. Brisa se não me engano. Ela te cumprimentou na saída do centro de referência da juventude naquele nosso outro encontro. Assuto porque na despedida acho que voces deram um beijinho. Talvez doidera da minha cabeca. Doeu um pouquinho, mas se faz parte de você tá bem. Descemos e você vem com seu jeitinho pro meu lado. Me abraça e já vai soltando palavras que me deixam feliz de um canto da boca ao outro. Não era nada demais. Algo no estilo de que gostou que fui te ver Decidimos descer todos. As meninas vão a frente para procurar uma amiga de vocês. Você me da a mão. Eu a seguro acho que por pouco tempo por me sentir que está ali comigo mas ao mesmo tempo; bom, você sabe… Decemos e ficamos conversando até que fomos la pra fora onde continuamos a conversar. Foi meio dificil encontrar a amiga de voces. Acaba que você vai com ela e eu desco junto a bia e a menina do sorriso. Você diz pra avisar quando eu chegasse em casa. Não sei se isso se faz pq eu sempre falo o mesmo quando voce vai primeiro ou se é seu de falar isso tambem. Voce nunca avisa que chegou ne mas td bem tambem. Por fim fomos. Eu e as meninas conversando. Alguns momentos fico desconfortável. Quero ser legal com elas, parecer interessante . O q elas vao falar com voce depois. Imagina se me acham chato. No caminho a antonio carlos tinha umas senhorinhas, provavelmente do coral cantando. Rimos do tanto que achamos aquilo Bonitinho. Ao chegar no sinal saio correndo, meu onibus estava passando. Mas dessa vez eu nao perdi ele nao. Mas nao me despedi delas muito direitinho. Pede desculpas por mim.  Falando em despedida te dei um beijinho e me pareceu que voce nao estava esperando. Eu tb nao, queria agir com naturalidade. Sei la. Nao queria te mostrar incomodo com algo que concordei em ser passivel de acontecer. Te ver com outras pessoas. Egoísmo meu te querer so pra mim.  Acho que nisso vou ir sumindo e me perdendo mais e mais. Não me faço bem e daqui pra frente vai ser mais dificil te fazer bem. Sim, to abrindo mão de te conhecer mais e mais. Mas, bom, meus limites pequenos estão a aparecer.
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Relacionamento complicado: quando é hora de parar de insistir?
Ninguém gosta de terminar um relacionamento: esse é um processo bem doloroso. Quando começamos a namorar, imaginamos que vamos casar com a pessoa, que não há amor maior do que entre você e o outro. No entanto, o mundo é cruel e nem tudo é um conto de fadas para o resto da vida. Apesar de muitos casais realmente ficarem juntos para todo o sempre, é raro encontrar pessoas que não tenham um ex-amor. guia da reconquista perfeita
O que parece difícil – e realmente é – é perceber e aceitar quando chegou a hora, o tão temido fim. Tendemos a insistir em relacionamentos complicados porque assim fomos criadas: a mulher nasceu para manter e administrar a vida amorosa do casal. Falhar em algo que parece uma missão de vida a nós denominada é muito frustrante para um grande número de mulheres, e por isso tentamos tanto. Até o último segundo, tentamos.
Mas, mana, vem cá, deixa eu te falar uma coisa. Tem hora que não dá mais. Tem hora que segurar dói mais do que largar. Parece que não, pois imaginar-se sem teu namorado é algo realmente doloroso, mas precisamos parar de tentar cegamente e nos perguntar: é isso que eu quero para o resto da minha vida? E eu falo aqui de relacionamentos saudáveis, daqueles que nascem e evoluem perfeitos, mas que chegam em um momento que você parece não entender mais nada.
O primeiro e principal ponto que você deve parar para se perguntar é: esse relacionamento te faz mal? E, novamente, eu falo de relacionamentos saudáveis. O carinha pode ser um amor, te tratar como uma imperatriz, mas quando as coisas vão mal, não há carinho que salve. Um relacionamento que te deixa a maior parte do tempo triste, que te faz desenvolver ansiedade e até depressão, não é um relacionamento que você deva se matar para manter. E, muitas vezes, você pode estar ansiosa sem ao menos saber o motivo, nem cogita que é teu relacionamento, mas é, e por isso é tão importante parar para fazer uma autoanálise.
Outro ponto que você deve levar em conta é a mudança do outro. As pessoas mudam, eu, você, sua mãe, seu pai, seu namorado, sua melhor amiga. Não somos as mesmas pessoas de três anos atrás, mudamos muitas convicções, crenças, hábitos e rotinas, e tudo isso é ótimo. Mas, quando você começa a analisar e percebe que teu namorado mudou para pior, não é algo bom. E essa mudança pode ser de inúmeras formas: ele pode ter desenvolvido um hábito que te incomoda (como beber muito ou fumar, por exemplo), pode ter se tornado explosivo com você, com a sua família, ou até mesmo com a família dele. Se as mudanças do seu companheiro a incomodam e você já deixou isso claro diversas vezes, é hora de se perguntar se é por essa nova pessoa que você se apaixonou e se é com essa nova pessoa que você quer passar seus dias.
De repente, o teu amor parece não se importar mais tanto assim com você. De uma pessoa que pedia para você avisar quando chegasse tarde da noite depois da aula, ele começa a demonstrar uma falta de preocupação no dia-a-dia, tanto com questões como a tua segurança, como também em relação à tua opinião ou até mesmo os teus problemas. Se você perceber que essa falta não é um desleixo por conta do período em que a outra pessoa vive (às vezes, a outra pessoa também está tão cheia de problemas, que acaba te deixando em segundo plano), também não é um bom sinal. Essa falta de preocupação pode significar uma diminuição de interesse, o que, num relacionamento, não representa algo positivo para o casal.
Agora, penso em alguns pontos que são intimamente relacionados uns com os outros, mas que não devem, de forma alguma, ser ignorados. Primeiramente, o teu sucesso não parece mais ser motivo de felicidade para o teu namorado. Você chega toda animada para contar sobre um novo emprego, um aumento, um curso, uma nota boa, um projeto, e a outra pessoa simplesmente não fica feliz por você. Se isso começa a acontecer com todas as tuas novas conquistas, é um sinal de alerta. Se, juntamente ou não com o ponto anterior, tuas falhas começam a guia da reconquista perfeita funciona pesar muito mais que teus acertos para ele, também é algo que deve ser muito bem analisado. É certo que depois de anos de namoro, a outra pessoa já não é aquele ser humano perfeito, você começa a notar coisas no outro que considera defeitos, mas jogá-los na cara ou destacá-los sempre em detrimento das tuas qualidades não é uma ação que demonstra que o relacionamento vai bem.
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snu-rpbr · 7 years
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[SNU — Boas Vindas]: Hu Feng (@SNU90HF)
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Vamos dar as boas vindas ao professor que tem carinha de neném. Mas não se enganem meninas e meninos, ele é quem dá as notas de vocês. Hu Heng tem vinte e sete anos de idade e saiu da China para vir dar aula para a SNU. Ele atualmente mora no segundo apartamento do primeiro andar. Caso queira conhecer mais de Hu, siga as redes sociais dele.
Nome: Hu Feng Data de Nascimento/Idade: 03/02/1990 - 27 anos. Nacionalidade: Chinês Peso e altura: 1,75 - 68
Curso: Musica. Matéria: Análise, Apreciação e Estética Musical.
Tumblr: snu-feng Twitter: SNU90HF
Personalidade: Não se trata de timidez, ele não possui essa característica em geral, apenas gosta do silêncio, principalmente quando este vem de si próprio. Reservado, não é alguém de muitas palavras, fala apenas o necessário para comunicação, pois não vê realmente sentido algum em conversas dispares e apenas se manifesta quando seus gostos mais profundos são postos em cheque. Na maioria das vezes está sozinho, sendo sua companhia o papel e a caneta já que tem um grande gosto por desenhos e em escrever pequenas histórias sobre quem está a sua volta ou compor poemas e músicas. Por não distrair-se tanto com a fala a consequência de seu silêncio é a observação. Feng deduz muita coisa e acerta a grande maioria delas. Misteriosamente, ele sempre sabe de quase tudo. É extremamente rígido com seus alunos e não vê com bons olhos alguns tipos de comportamento. Não gosta de se lembrar do passado porque isso lhe causou muitos problemas e traumas embora exista a parte boa e se incomoda absurdamente quando alguém insiste no assunto.
Backgroung: Em Pequim, o garoto cresceu longe de toda a luz e riqueza dos bairros que sempre quis conhecer, cresceu longe das belezas da cidade e muito longe de se sentir pertencente a qualquer lugar que não ali, sua casa, vazia. Fora cuidado e educado, frequentando a escola até os dez anos de idade, era uma criança aparentemente querida pelos pais devido a seu silêncio.
Feng sempre foi alguém que praticamente não existia na casa, pois vivia dentro de seu quarto dedicando-se a manter personagens em jogos da internet que considerava a parte mais alegre de seu dia, já que o resto dele se resumia em escola e afazeres domésticos uma vez que os pais trabalhavam o dia todo. Aos dez anos o garoto já sabia cozinhar, lavar, passar, limpar e lavar todos os locais da casa. Fazia o mercado e até mesmo controlava as contas da casa e um detalhe importante era que ambos os pais eram analfabetos funcionais e mesmo com o esforço do garoto para ensiná-los, tudo ia por água abaixo. Dentro desse contexto, demorou dois dias para dar a real falta dos pais e aquilo só aconteceu quando encontrou uma carta sobre a mesa dizendo que haviam ido embora, sem endereços ou maiores explicações. É claro que considerou como uma brincadeira até uma semana se passar. Primeiro vem o desespero, depois a negação e a culpa, mas em seguida, depois de um tempo a única coisa que se pode ter é aceitação e a dor escondida por ter sido abandonado sem motivo algum.
Não recorreu aos vizinhos, não recorreu a ninguém, pois acabaria em um orfanato e aquilo lhe parecia a pior linha do destino.
A casa foi se esvaziando pouco a pouco com sua habilidade de negociação, restando apenas uma cama e um colchão, teria deixado o fogão se tivesse dinheiro para pagar o gás, mas aquele não era o caso e então logo sua habilidade para negócios se tornou uma habilidade para pedir comida ou um trocado que fosse para poder pagar as contas básicas, entretanto logo à energia se foi e com aquela o fornecimento de qualquer coisa e os banhos frios se tornaram um costume até que a reserva de água que andava fazendo desde quando percebeu que aquilo poderia acontecer se esgotou. E daquela forma era impossível de se manter por muito tempo, tudo o que tinha era um teto sobre sua cabeça em uma casa vazia com apenas um colchão. As coisas se tornaram ainda mais incríveis quando percebeu que é fácil para as pessoas darem de comer a alguém com uma estrutura infantil, mas havia chego e a necessidade de um emprego, era dita em cada porta que tentava bater, mesmo que ninguém desse um emprego a alguém que cheirava tão mal e estava tão sujo. Tinha conversado com as professoras e elas o manteriam na escola porque o garoto era extremamente inteligente, mas não podiam ajudá-lo em sua vida pessoal.
Quando tudo é tirado de alguém daquela forma, o que resta é apenas a fé que até então ele não tinha. Apegou-se a sua vontade de ser alguém como uma criança que se apega em um ursinho para dormir e fora ela que o sustentou quando passou a cantar em bares em trocar de comida e algum dinheiro. Depois de um tempo foi chamado para tocar em uma pequena banda e o dinheiro de cada cachê foi o que ajudou com que pouco a pouco o garoto fosse remobiliando a casa, assim como as doações que recebia das senhoras da igreja ou do pagamento após cortar a grama, pintar parede e até mesmo fazer uma faxina qualquer. Foi com uma tristeza absurda que o garoto deixou a banda pequena para ser vocalista de uma banda de pop que dava a ele uma oportunidade maior. Estourou em sua cidade, em seguida em uma localidade maior até que a China toda soubesse quem ele era e até mesmo uma parte da Ásia pra onde viajava para fazer shows algumas vezes. A rotina diária era pesada, tinham uma imensidão de fãs, mas alguns desses fãs não tinham piedade em comentários ruins, principalmente em relação a sua aparência um pouco mais delicada do que do restante dos garotos da banda. Reclamavam de cada nova tentativa da banda de produzir um som novo, de fazer letras que abordassem coisas diferentes, mas o pior de tudo foi definitivamente a falta de privacidade a qual se submeteram. Feng não podia sair com ninguém, até mesmo com os próprios membros da banda separadamente.
 Não podia sequer curtir fotos de coisas que gostava em particular ou comentar na foto dos amigos. Mas mesmo com tudo isso, o fim da banda não veio por suas mãos, mas sim por um problema de um dos membros com violência e que acabou desencadeando uma onda de 'hate' e pesos que os outros membros, inclusive Feng, não precisavam carregar. Chegou a tentar a carreira solo enquanto se ocupava também com outras coisas como sua carreira como profissional da música na educação. Sabia que não tinha mais estrutura para continuar naquele ramo mesmo obtendo sucesso também na carreira solo. 
Decidiu então com 24 anos procurar algo que não o desligasse da música, mas que também não o envolvesse de forma tão intensa e caiu assim em Universidades da China dando aula sobre composições e estrutura de uma música. Foi com 26 que a oportunidade de trabalhar em Seoul apareceu e foi agarrada com sucesso. Era uma tentativa de sair daquele mar sufocante que a fama havia se tornado ao longo dos anos e esperava que naquele local ela terminasse de morrer.
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janesaliance · 7 years
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mortos não vivem filho, essa não é a missão deles.
Era um dia cinza, as pessoas tinham tirado os casacos do armário e o sorriso do rosto. Calum tirou sua câmera, ele gostava de fotografar o sol, mas naquele dia ele se sentia como o tempo, escuro. O moreno tinha somente mais cartucho para duas fotos, mas transmitir o que ele sentia na foto parecia cada vez mais difícil, parecia que faltava algo, de repente alguém. Parecia que existia alguma cor na sua mente que não existia ali naquela avenida as 5 da tarde onde as pessoas andavam, todas muito diferentes, mas nenhum sendo igual a que ele queria. Calum fechou os olhos profundamente tentando visualizar a foto que desejava, em sua mente um parte de olhos azuis praticamente gritaram para ele. -Tira isso da cabeça Calum… - O garoto diz sacudindo a cabeça e abrindo novamente os olhos. Tudo cinza. Em um sinal de derrota Calum deixa a câmera escorregar as mãos e ficar somente pendurada pela corda envolto de seu pescoço. “ mortos não vivem filho, essa não é a missão deles.” Lembrou-se da frase que a mãe dizia sempre que ele não queria levantar da cama… A única coisa que ele não entendi era que se não era a missão dos mortos viver, porque ele estava vivo… flashback “- Mãe por que você ta fazendo isso? - o garoto perguntou com os olhos carregados, prestes a disparar o choro. -Cal… Filho. - mais uma lagrima escorreu pelos olhos da mulher. - Eu estou sendo quem eu sou. Isso não vai mudar a gente. - A mulher lentamente se aproxima do garoto e toca sua mão. - Isso não é sobre eu ser sua mãe… Isso não muda. -NÃO TOCA EM MIM. - O menino já não tão pequeno quanto a mãe gostaria se afasta bruscamente separando-se do toque da mãe. - Eu não quero ver você nunca mais! Eu… Eu tenho ódio do que você se tornou. - Não pode evitar da lagrima escorrer. Seus olhos gritavam raiva e dor. Ele não conseguia entender aquilo, tudo era demais para ele. - Some da minha vida! Some! - Andou alguma passos para trás até sentir que a mão tocou o corrimão da escada, então se virou e correu o máximo que pode até o quarto. Ali se sentiu seguro, ali o que a mãe tinha se tornado não o atingiria. Ninguém saberia de nada ali.” Fim do flashback
Sua mãe foi embora a 7 meses e 20 mensagens não respondidas. A ultima de todas refletia no rosto do garoto que agora a relia pela vigésima vez. “ Pelo meu amor por você, essa é a ultima mensagem que eu te mando. Vou respeitar o seu tempo, e vou te receber de qualquer forma até o meu ultimo dia. Sabe onde me encontrar, beijo de boa noite da mamãe, não esquece do seu remédio pra dormir filho - mensagem recebida a quase 7 meses”. Ler aquela mensagem era como ouvir a voz da mãe novamente é como se ela estivesse ali para conversar com ele. -Mãe… Eu conheci uma garota e ela… - A tela do celular mudou bruscamente e agora a única coisa que tinha era um nome e um som insuportável saindo do celular. Calum rolou os olhos e respirou fundo. - Fala. -Hood seu bosta, estou na porta da merda da sua casa, cade você? Ja te mandei umas quarenta mensagens. -Eu não estou em casa Louis… -É obviou que você não esta que casa, onde você ta?… Não vai me falar que você esta de novo com aquela gente do parto da cdfzinha. -Não Louis… Eu não estou com as pessoas do parto da Ellen, Ellen o nome dela é Ellen não cdf. -Que seja… Vai me falar onde você ta ou não? To precisando de você porra… -Pra que? O que você fez dessa vez? -Nada demais, vai me ajudar ou vai deixar seu melhor amigo na mão? -se fez um breve silencio, onde Calum realmente cogitou dizer sim. - Não… Eu to indo, me espera ai… -Eu sabia que você ai me de…. - Calum não ouviu mais nada, jogou o celular na mochila e foi em direção do seu carro. Dirigiu até sua casa sem vontade, não queria se encontrar com Louis, fazia tempo que tentava evitar o amigo, Calum sempre teve um apresso estranho pela solidão, mas nos últimos meses isso só aumentava. Exceto os momentos em que estava com os amigos, mas quando pensava em amigos hoje, não pensa vai em Louis. -Finalmente você chegou cara. - Louis disse assim que Calum entrou pelo porta de casa. - Onde você tava? -Fala ai o que ta rolando? O que você aprontou dessa vez? - Calum disse desviando a pergunto do amigo. -Eu to sacando que você ta fugindo da minha pergunta… Mas tudo também, o que eu tenho pra hoje é mais urgente. Lembra da Bethanne? -Aquele lider de torcida? -Essa ai mesmo… Ela bebeu muito em uma festa eu também, sabe como é né… - Calum concordou com a cabeça ja sabem o que viria pela frente. - A gente acabou transando, só que ela acabou curtindo muito o papai aqui - Apontou para si mesmo se gabando. - e agora não larga do meu pé. O pior cara, é que ela é amiga da Lex e ela ta querendo contar pra Lex, mano você sabe eu não posso perder a Lex. - Lex era a namorada mais traída que você respeita. Calum nem se lembrava direito a quanto tempo ela e Louis namoravam, a verdade é que ele nem entendia aquele relacionamento, não sabia porque Louis continuava com ela se era por comodismo ou status. status era algo que os dois tinham para dar e vender, família com nome, popularidade no colégio, beleza, dinheiro… E por ai vai, mas Louis sempre traia ela, não que ela não traia ele, Calum tinha perdido a conta de vezes que a garota tentou beijar ele, bêbada. Mas claro, as coisas sempre eram mantidas no secreto, os dois sempre fazendo os apaixonados e pronto, é obvio que Louis não ia deixar isso estourar. -E onde eu entro nessa historia? -Calum cruzou os braços e fez uma leve careta de preocupação. -É que pra Bethanne achar que eu gosto dela, mas não posso ficar com ela, eu falei que você era apaixonado por ela. -Calum ergueu as sobrancelhas desacreditado. -Bethanne? Serio? Se eu falei com ela uma vez na vida foi muito… Fora que ela nem faz meu tipo. -E não fazia mesmo, Bethanne era loira dos cabelos escorridos até a bunda, chorava por tudo e usava um laço no cabelo de uma cor diferente todos os dias, o tipo de garota que Calum curtia não chorava por tudo e muito menos usava laço… -Eu sei, sei… Mas cara é só fingir, sei la… O lance é que ela disse que ia falar com você, pedir pra você deixar a gente namorar, mas talvez se você fazer uma carinha de dor… Talvez ela não fique com pene. - Louis disse como se aquilo tudo fosse normal, qual era o problema dele? A vontade de Calum era de chegar nessa garota e dizer que ele estava so brincado com ela, pra ela desencanar. Mas não foi isso que ele respondeu. -Que sejá… - Rolou os olhos ao ver o sorriso no rosto do amigo. - Mas se essa garota quiser alguma coisa comigo não vai rolar ta? ai você que se vira. -Qual é Calum, uma a mais nunca faz mal. - Louis ri e de uma batidinha o ombro do amigo, o mesmo permaneceu sério, não era realmente obrigado a ouvir aquilo. - Ou você ainda ta de segredinho com a scodelario? E ta muito ocupado pra uma outra garota, se é que eu posso falar outra garoTA. - Louis riu de seu comentário genial. -Cala a boca Louis, esquece essa merda de historia. - O moreno eleva consideravelmente o tom de voz fazendo Louis até se assustar. - Eu ja não to de ajudando aqui? Então fica quieto na sua. - Calum se joga no sofá, e bufa, ja estava cansado das provocações do amigo. -Desculpa, não esta mais aqui quem falou. - Louis ergue as mãos. - Só Toma cuidado viu Calum… Essas suas amizades ai… não sei não. -Esquece minha amizade que eu não fala nada da suas garotas. Ok -Ok, ok, ok não esta mais aqui em falou, denovo. -O garoto disse se jogando no sofá ao lado do amigo. - Que tal colar em um barzinho hoje, faz tempo que a gente não sai. - Louis sugeriu. -Não vai rolar cara. - Calum disse meio sem pensar, a real era que ele não ia fazer nada, mas não esta afim de sair. -ah… qual é cara, a gente não bebe junto faz uns 3 meses. -Que exagero Louis, é só que meu pai quer que eu saia com ele, você sabe meu pai curte que eu vá nesses jantares com ele. - Calum falou a primeira coisa que passou na sua cabeça, e não era mentira, tinha esse jantar na casa de um amigo do pai dele, que o garoto pretendia não ir, mas se era pra se livrar de uma saída pior ele podia acabar indo. -Saquei então… - Louis disse se levantando lentamente. - Então eu vou nesse. -Beleza… - Calum disse acompanhando o amigo com o olhar. - A gente se vê na aula. -Calum volta a pegar o celular. -Ei Calum! So não esquece de tudo que eu ja fiz pra você falou? - Calum escutou a porta fechar. Quis chorar, mas não chorou, quis gritar, mas não gritou, quis ir atrás de uns olhos específica, mas não foi. flashback “ Chovia la fora, mas o garoto parecia não se importar enquanto se mantinha ali parado enfrente a grande porta da casa dos Tomlinson. -Calum? O que você ta fazendo aqui cara? - Louis apareceu na porta, com uma expressão confusa, afinal porque raios o amigo estaria la tarde da noite. -Sei la, eu meio que fugi de casa e vim parar aqui. -Como assim Hood? Entra logo antes que você morra de frio ai fora. - Disse dando espaço para o garoto. —–Horas depois… —— -Você ta me falando que sua mãe largou o seu pai por uma mulher? - Louis disse com as sobrancelhas arqueadas sem acreditar na historia que tinha acabado de ouvir. -É isso cara, isso que você ouvir… Mas Louis você tem que me prometer que nunca vai contar isso para ninguém. - O garoto, agora menos molhando, olhou com piedade ao amigo. -Jamais alguém vai saber disso da minha boca cara. Você lembra né? A gente é cúmplice desde a primeira vez que você me livrou de uma detenção da terceira serie. Não vai ser diferente agora. Favores por favores irmão. - Louis bateu a mão no ombro do amigo com um consolo. Calum sabia que com ele poderia contar.” Fim do flashback.
Medo é como um sala que você tem a chave, mas por opção não sai dela, resolve ficar ali dentro, mesmo sem luz, ou comida, ou ate mesmo água, Prefere morrer ao enfrentar o que tem depois da sala. Calum tinha essa chave do fim da amizade com Louis, ou do reencontro com a mãe, mas estava morto de mais dentro da sala, para conseguir abri-la ele precisaria de alguém para te reviver.
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